XI Encontro de Iniciação Científica VII Mostra de Pós-graduação 16 a 21 de outubro de 2006 Ciência e Sociedade MPE0089 UMA REVISÃO SOBRE OBTENÇÃO CATALÍTICA DE XILITOL PELA VIA QUÍMICA *Giovani Brandão Mafra de Carvalho Camila Vieira Bento Boutros Fouad Sarrouh Larissa Canilha [email protected] USP / Lorena Doutorado em Biotecnologia Industrial ORIENTADOR(A) João Batista de Almeida e Silva USP / Lorena Departamento de Biotecnologia O xilitol (C5H12O5), um álcool pentahidroxilado (poliol) de massa molar 152,15 g/mol. A importância econômica e social do xilitol deve-se principalmente a seu potencial como substituto de açúcares convencionais, devido a seu poder adoçante, comparável ao da sacarose e superior ao do sorbitol e manitol. O processo tradicional de obtenção de xilitol é por via química e consiste na hidrogenação de uma solução de xilose de alta pureza, na presença de catalisador Níquel Raney finamente disperso. Este processo é conduzido em reator descontínuo trifásico operando de forma isotérmica e isobárica. A solução de xilose empregada na produção de xilitol por esta via é obtida da hidrólise ácida de materiais lignocelulósicos ricos em xilana. Após esta hidrólise, a solução segue várias etapas de purificação, até a transformação química da xilose em uma mistura de xilitol com outros açúcares e polióis. Após vários ciclos de hidrogenação pode-se observar a desativação do catalisador devido ao colapso da estrutura de poros, lixiviação dos promotores (alumina) e acúmulo dos materiais orgânicos sobre a superfície do catalisador. Estudos empregando tratamento ultra-sônico integrado a hidrogenação catalítica da xilose, têm demonstrado uma notável redução na desativação do catalisador Níquel Raney, o que resulta na estabilidade catalítica do mesmo. Assim, conclui-se que a via tradicional (via química), pode garantir altos rendimentos na produção de xilitol ao empregar o tratamento ultrasônico. Agência financiadora: FAPESP Pág. 937