O Crash de 29
A prosperidade dos EUA nos anos 20
Prosperidade económica reflexo de :
Crescimento de indústrias
como a do automóvel…
Desenvolvimento da agricultura
com a mecanização.
aplicação de novos métodos de
produção e dos progressos técnicos
aumento da produção
A prosperidade dos EUA nos anos 20
 O crescimento económico provocou um
excesso de optimismo.
 Na Bolsa de Nova Iorque, as acções eram
vendidas a preços cada vez mais altos,
todos arriscavam investir na bolsa.
 Muitas pessoas pediam empréstimos para
investir. Quantas mais pessoas investiam
mais as acções subiam.
Cada indivíduo aumenta a sua fortuna sem medo do
futuro, sem inveja do vizinho. Todos atingiram a mesma
meta. […] Ricos e pobres jogavam na bolsa. […] Todas
as manhãs os americanos abriam o jornal e cada um
deles estava um pouco mais rico do que na véspera.
Na realidade, desde 1920 que o sistema estava num
equilíbrio instável. A prosperidade não era construída
sobre alicerces reais mas sobre frágeis esperanças.
Cada um tinha comprado muito acima das suas
possibilidades. Em Nova Iorque deitavam-se abaixo
edifícios ainda novos para construir outros mais altos e
mais caros. Os empresários pediam dinheiro emprestado
para a construção.
A. Maurois, Chantiers Américans (adaptado)
O Ciclo vicioso
SuperProdução
Acumulação
de stocks
Perda de
Poder de Compra
Crise da
Superprodução
Desemprego
Deflação
Falências/
Despedimentos
Descida dos preços
O Crash
A quinta-feira de 24 de Outubro é o primeiro dia que a
história se identifica com o pânico de 1929. (…) Nesse dia,
12.894.650 acções mudaram de dono, muitas delas a preços
que destruíram os sonhos e as esperanças dos que as
possuíam. […] Cerca das onze horas, o mercado tinha
degenerado numa confusão doida e desenfreada para
vender [..]. Às onze e meia era verdadeiramente o pânico.
[…] Ajuntamentos formaram-se em volta das sucursais das
firmas dos correctores na cidade e por todo o país […] Os
suicídios sucediam-se e onze especuladores bem
conhecidos tinham já morrido.
J. K. Galraith, A crise económica de 1929 (adaptado)
A quinta-feira negra
24 Outubro 1929
 Todos procuraram vender as suas acções
 12 milhões de títulos sem comprador
 Dá-se o Crash da Bolsa
O Crash aliado à Superprodução
Deflação
Acumulação
de Stocks
Falência de Bancos
Desemprego
Crise
Menor consumo
Falência de Empresas
O Crash de 29
Parte 2
"Onde quer que se lute
para que a gente com fome
possa comer... eu estarei
presente.
Onde quer que a polícia
esteja a bater num tipo,
eu estarei presente.
Estarei onde quer que se
vejam criaturas a gritar
de raiva... e estarei onde
as crianças sorriam porque
têm fome mas saibam que a
ceia não tarda. E quando a
nossa gente comer aquilo
que plantar e morar nas
casas
que
construir...
então também eu estarei
presente", garante Tom. “
Excerto de “As Vinhas da Ira” – John Steinbeck
Consequências Sociais
A crise atingiu todas as classes sociais:
 As classes médias viram-se afectadas pela multiplicação
das falências no comércio, no artesanato e na indústria.
 A burguesia foi afectada por numerosas bancarrotas.
 Os camponeses ficaram arruinados e os operários no
desemprego.
Hoovervilles
No início da década de 30, os Estados Unidos viviam
um período de miséria generalizada. Muitas famílias […]
recorriam ao lixo para arranjar comida. Muita gente sem
trabalho, incapaz de pagar as hipotecas ou as rendas da
casa, construía abrigos na rua, dando origem a bairros
de lata que apareciam à sombra dos arranha-céus. A
estes bairros pobres chamavam depreciativamente,
Hoovervilles, responsabilizando o presidente Hoover
(1929-1933) pela situação de miséria em que se
encontravam.
História 9, Texto Editora (adaptado)
Crise de Superprodução
Outubro
de 1929
Grande Depressão
Crescimento da produção nos EUA
Crash
Falência de Bancos e Empresas
Acumulação de Stocks
da Bolsa de
Nova Iorque
Ruína das classes médias
Desemprego
Baixa de Preços
Quebra nos Lucros
Queda do
valor das
acções
Diminuição da Procura
Retirada dos Capitais americanos no estrangeiro
Mundialização da Crise
Mundialização da Crise
 Retirada dos capitais americanos
investidos na Europa
• Bancos e Empresas europeias entram em falência
 Contração do Comércio Internacional
• Limitação das importações
(Manual, p. 86)
(Manual, p. 89)
A nossa grande obrigação, a primeira, é fazer voltar o
povo ao trabalho. (...) Isto pode realizar-se, em parte,
por contratos directos do Governo, agindo como em
caso de guerra, mas também realizando, através desses
contratos, os trabalhos necessários para estimular e
reorganizar o uso dos nossos recursos naturais.
Paralelamente a esta acção temos de reconhecer que
os
nossos
industriais
estão
superlotados
e,
empreendendo uma nova repartição à escala nacional,
esforçamo-nos por fazer utilizar melhor a terra por
aqueles que são aptos para isso.
Discurso do presidente Roosevelt na sua tomada de
posse, 4 de Março de 1933
1. Qual era a principal preocupação do Presidente Roosevelt?
As Respostas à Crise
New Deal
(Presidente EUA Franklin Roosevelt)
 Concessões de subsídios às empresas em
dfificuldade
 Realização de obras públicas
 Limitação de 40h de trabalho por semana
(Manual, p 88)
As Respostas à Crise
Inglaterra
 O Estado intervém na economia
 Apoio às industrias
 Medidas Proteccionistas
(Manual, p 89)
As Respostas à Crise
França
 Coligação de partidos de Esquerda ganham
as eleições (1936)




Aumentos salariais
Semana de 40 horas de trabalho
15 dias de férias pagas
Nacionalização de empresas (armamento e
caminhos de ferro)
Crise de Superprodução
Outubro
de 1929
Grande Depressão
Crescimento da produção nos EUA
Crash
Falência de Bancos e Empresas
Acumulação de Stocks
da Bolsa de
Nova Iorque
Ruína das classes médias
Desemprego
Baixa de Preços
Quebra nos Lucros
Queda do
valor das
acções
Diminuição da Procura
Retirada dos Capitais americanos no estrangeiro
Mundialização da Crise
Respostas à Crise
Em Inglaterra
Nos Estados Unidos
Em França
•Apoio às empresas industriais
•Protecção aos produtos
británicos
•Criação de novos empregos
•Melhoria do poder de compra
dos trabalhadores
•Governo de Frente Popular
•Nacionalização de empresas
•Concessão de direitos aos
trabalhadores
Investimentos do Estado
Obras públicas
Reanimação das
indústrias de
construção
Compra de bens de consumo
Aumento geral da
produção industrial
Caderno Actividades,
p. 64
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