DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 29, 30 E 31 DE AGOSTO DE 2015 23 Banco Rodobens S.A CNPJ: 33.603.457/0001-40 Rua Estado de Israel, 975 CEP 04022-002 | São Paulo | SP Telefone 11 2124-8700 | Fax 11 5539-0077 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial, e as Demonstrações dos Resultados, das Mutações do Patrimônio Líquido e da Demonstração de Fluxo de Caixa relativos aos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014 acompanhado do Relatório dos Auditores Independentes. Ouvidoria: Foi implantada a estrutura de ouvidoria nos termos da Resolução 3.477/07 do Conselho Monetário Nacional, assegurando o canal de comunicação entre o Banco e seus clientes. BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO - Em milhares de reais ATIVO Nota 2015 2014 PASSIVO Circulante 1.164.767 787.957 Circulante Disponibilidades 362 336 Depósitos Depósitos a vista Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 1.100 1.112 Depósitos interfinanceiros Aplicações no mercado aberto 1.100 749 Depósitos a prazo Aplicações em depósitos interfinanceiros 363 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 369.419 241.392 Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares Carteira própria 5 369.193 240.621 Instrumentos financeiros derivativos 6 226 771 Relações interfinanceiras Recebimentos e pagamentos a liquidar Relações interfinanceiras 4.624 5.880 Pagamentos e recebimentos a liquidar 8 12 Obrigações por repasses do país – instituições oficiais BNDES Créditos Vinculados - Depósitos no Banco Central 16 75 Finame Correspondentes 4.600 5.793 Operações de crédito 7 761.761 510.014 Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Operações de crédito - setor privado 773.332 522.712 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (11.571) (12.698) Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Operações de arrendamento mercantil 7 592 267 Sociais e estatutárias Arrendamentos a receber - setor privado 47.549 50.542 Fiscais e previdenciárias Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (46.028) (49.621) Diversas Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa (929) (654) Outros créditos 3.872 13.535 Exigível a longo prazo Diversos 8 3.929 13.577 Depósitos Depósitos interfinanceiros Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 7 (57) (42) Depósitos a prazo Outros valores e bens 9 23.037 15.421 Outros valores e bens 13.558 2.613 Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares (Provisões para desvalorizações) (1.168) (482) Despesas antecipadas 10.647 13.290 Obrigações por repasses do país – instituições oficiais BNDES Realizável a longo prazo 821.040 780.678 Finame Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 519 Instrumentos financeiros derivativos 6 519 - Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Operações de crédito 7 730.893 728.458 Operações de crédito - setor privado 748.505 749.250 Outras obrigações Provisão para créditos de liquidação duvidosa (17.612) (20.792) Fiscais e previdenciárias Operações de arrendamento mercantil 7 (2.162) (1.929) Diversas Arrendamentos a receber - setor privado 80.446 96.111 Resultado de exercícios futuros Rendas a apropriar de arrendamento mercantil (80.446) (96.111) Resultado de exercícios futuros Provisão para operações de arrendamento de liquidação duvidosa (2.162) (1.929) Patrimônio líquido Outros créditos 89.352 44.291 Capital - de domiciliados no país Rendas a receber 8 20.601 1.786 Reservas de lucros Diversos 8 68.863 42.678 Ajustes de avaliação patrimonial Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 7 (112) (173) Outros valores e bens 9 2.438 9.858 Despesas antecipadas 2.438 9.858 Permanente 261.987 272.629 Investimentos 95.235 95.425 Participações em coligadas e controladas no país 10 95.234 95.424 Outros investimentos 1 1 Imobilizado 11 604 792 Outras imobilizações de uso 2.002 1.992 Depreciação acumulada (1.398) (1.200) Imobilizado de arrendamento 11 162.957 173.932 Bens arrendados 220.990 214.311 Depreciação acumulada (58.033) (40.379) Intangível 11 3.191 2.480 Ativos intangíveis 5.075 3.706 Amortização acumulada (1.884) (1.226) Total do Ativo 2.247.794 1.841.264 Total do Passivo e Patrimônio Líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Nota 13 14 15 6 16(a) 16(b) 13 14 15 6 16(a) 16(b) 17 18 2015 504.164 10.829 240 1.142 9.447 425.024 425.024 236 236 23.219 2.951 20.268 327 327 44.529 267 7.905 3.545 32.812 1.208.067 172.277 1.714 170.563 370.329 370.329 621.135 44.680 576.455 64 64 44.262 35.671 8.591 740 740 534.823 302.045 232.744 34 2014 506.942 73.685 664 1.011 72.010 377.043 377.043 305 305 22.128 2.735 19.393 293 293 33.488 343 22.498 2.035 8.612 934.512 168.397 33.569 134.828 60.461 60.461 668.877 54.528 614.349 30 30 36.747 27.970 8.777 1.328 1.328 398.482 214.165 184.484 (167) DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Nota 2015 2014 Receitas da intermediação financeira 148.144 123.962 Operações de crédito 93.957 75.082 Operações de arrendamento mercantil 32.085 34.407 Resultado de títulos e valores mobiliários 21.832 12.482 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 259 1.991 Rendas de variações e diferenças de taxas 11 Despesas da intermediação financeira (95.919) (79.466) Operações de captações no mercado (57.122) (33.569) Operações de empréstimos e repasses (8.488) (7.688) Operações de arrendamento mercantil (20.386) (23.693) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7 (e) (9.923) (14.516) Resultado bruto da intermediação financeira 52.225 44.496 Outras receitas (despesas) operacionais 2.512 (3.981) Receita de prestação de serviços 20(a) 10.913 4.679 Despesas de pessoal (5.008) (3.798) Outras despesas administrativas 20(b) (10.571) (9.787) Despesas tributárias (3.802) (3.411) Resultado de participação em coligada e controlada 10 21.851 17.121 Outras receitas operacionais 20(c) 3.812 6.359 Outras despesas operacionais 20(d) (14.683) (15.144) Resultado operacional 54.737 40.515 Resultado não operacional 20(e) 13.541 54 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 68.278 40.569 Imposto de renda e contribuição social 12 (18.031) (5.043) Provisão para imposto de renda (11.803) (4.143) Provisão para contribuição social (7.112) (2.493) Ativo fiscal diferido 884 1.593 Participações no lucro (956) (2.807) Lucro líquido do semestre 49.291 32.719 Juros sobre o capital próprio (9.300) Número de ações (em milhares) 261.135 214.165 Lucro por ação (R$ 1,00) 0,189 0,153 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2015 2014 Atividades operacionais Lucro líquido ajustado 65.961 51.136 Lucro líquido antes do IRPJ e CSLL 67.322 37.762 Ajuste ao lucro líquido: (1.361) 13.374 Resultado de participação em coligadas e controladas (21.851) (17.121) Depreciações e amortizações 14.384 12.841 Insuficiência de depreciação 239 757 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9.923 14.516 Provisão de passivos contingentes 301 214 Provisão para perdas em outros créditos 3.288 Provisão para perdas em outros valores e bens 906 16 Provisão para perdas de bens arrendados de leasing operacional 40 14 Contribuições sociais (Pis e Cofins) diferidas 543 (1.638) Ajuste de provisões de despesas de bens arrendados de leasing operacional 852 238 Resultado de exercícios futuros - diferimento de renda de equalização de taxas (249) (578) Diferimento das despesas de intermediação de negócios 3.921 4.138 Provisão para despesas operacionais e administrativas (116) 2.247.794 1.841.264 Ajuste ao valor de mercado - T.V.M. (1) (23) Resultado na venda de investimento em ações (13.541) Variação de ativos e passivos (81.969) (24.397) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez (8) (Aumento) redução em T.V.M. e instrumentos financeiros derivativos (74.990) (6.670) Ajustes de (Aumento) redução em relações interfinanceiras e interdepartamentais (3.981) (471) Aumento Reserva de Lucros avaliação Lucros (Aumento) redução em operações de crédito 32.127 (25.367) Nota Capital Social de capital Legal Estatutárias patrimonial acumulados Total (Aumento) redução em operações de arrendamento mercantil (1.211) 338 Saldos em 31 de dezembro de 2013 214.165 20.582 155.076 - 389.823 (Aumento) redução em outros créditos (7.756) 288 Distribuição de dividendos 18(c) (14.593) (14.593) (Aumento) redução em outros valores e bens (9.945) 14.511 Distribuição de JCP 18(c) (9.300) (9.300) (Redução) aumento em outras obrigações (1.643) 425 Lucro líquido do semestre 32.719 32.719 Imposto de renda e contribuição social pagos (14.570) (7.442) Destinação para reserva legal 18(b) 1.636 (1.636) Caixa líquido originado (aplicado) em atividades operacionais (16.008) 26.739 Destinação para reservas estatutárias 18(b) 21.783 (21.783) Atividades de investimentos Ajustes de avaliação patrimonial (167) (167) Alienação de investimento em ações 13.921 Aquisição de imobilizado de uso (7) (177) Saldos em 30 de junho de 2014 214.165 22.218 162.266 (167) - 398.482 Alienação de imobilizado de uso 4 Saldos em 31 de dezembro de 2014 255.573 40.910 24.397 159.056 64 - 480.000 Aquisição de intangível (101) (1.048) Aumento de capital 18(a) 46.472 (40.910) 5.562 Aquisição de imobilizado de arrendamento (14.950) (43.289) Lucro líquido do semestre 49.291 49.291 Alienação de imobilizado de arrendamento 9.836 11.897 Destinação para reserva legal 18(b) 2.465 (2.465) Dividendos recebidos ou distribuídos 11.189 9.291 Destinação para reservas estatutárias 18(b) 46.826 (46.826) Caixa líquido originado (aplicado) em atividades de investimentos 19.892 (23.326) Ajustes de avaliação patrimonial (30) (30) Atividades de financiamentos Saldos em 30 de junho de 2015 302.045 26.862 205.882 34 - 534.823 Aumento (redução) em depósitos (33.764) (16.732) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Aumento (redução) em recursos de emissões de títulos 99.893 11.587 Aumento (redução) em obrigações por empréstimos e repasses (77.440) 20.203 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2015 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Juros sobre o capital próprio pagos - (18.530) Integralização de capital em espécie 5.562 (c) Aplicações interfinanceiras de liquidez 1 Contexto operacional (5.749) (3.472) As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos Caixa líquido aplicado em atividades de financiamentos O Banco Rodobens S.A. (“Banco”) é uma Companhia de capital fechado, controlada pela GV Holding (1.865) (59) rendimentos auferidos até a data dos balanços, calculados “pro rata” dia, com base na variação do Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa S.A., holding do Grupo Rodobens que atua nos setores de serviços financeiros, varejo automotivo e Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 3.327 1.144 indexador e na taxa de juros pactuados. imobiliário. Na forma de banco comercial é autorizado a operar com captação de depósito à vista, Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre 1.462 1.085 carteiras de crédito, investimento, financiamento comercial e arrendamento mercantil. Com foco no (d) Títulos e valores mobiliários – Carteira própria (1.865) (59) De acordo com a Circular do BACEN nº 3.068/01, os títulos e valores mobiliários são classificados de Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa segmento de financiamento de veículos, tem como principais produtos o CDC, linhas de repasse do As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. acordo com a intenção da administração em três categorias específicas: programa Finame, Leasing Operacional, Empréstimos para pessoas jurídicas, através de Capital de Giro com garantia real e Desconto de Recebíveis e pessoas físicas com Crédito Pessoal com garantias (i) Negociação: classificam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários adquiridos com o registrados no ativo realizável a longo prazo. propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Por isso, são apresentados no ativo circulante, (j) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) de imóveis e veículos, Consignado para o setor privado e Plano Empresário, caracterizado pelo independentemente do seu prazo de vencimento. São ajustados pelo valor de mercado em contrapartida financiamento de empreendimentos imobiliários a pessoas jurídicas construtoras e incorporadoras, O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações ao resultado do período; com a liberação de recursos em função do cronograma da obra e carência para início das amortizações. legais são efetuados de acordo com a Resolução do CMN nº 3.823/09, que aprovou o Pronunciamento Seu principal canal de distribuição é a rede própria de concessionárias, sendo 31 de caminhões e (ii) Disponíveis para venda: classificam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários que podem Contábil (CPC 25) e a Carta Circular nº 3.429/10, da seguinte forma: ser negociados, porém não são adquiridos com o propósito de serem frequentemente negociados ou ônibus da marca Mercedes Benz e 17 de automóveis das marcas: Toyota, Mercedes Benz e Hyundai. • Ativos contingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que de serem mantidos até o seu vencimento. Os rendimentos intrínsecos (“accrual”) são reconhecidos Com atuação conservadora, a política de concessão de crédito prioriza as operações de varejo, assegurem elevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito na demonstração de resultado e as variações no valor de mercado ainda não realizados em contrapartida caracterizadas por sua baixa concentração de risco e em sua totalidade amparada por garantia real. em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou a conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários; A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração em 28 de agosto de 2015. compensação com outro exigível. (iii) Mantidos até o vencimento: nesta categoria são classificados aqueles títulos e valores mobiliários 1.1 Incorporação da Rodobens Companhia Hipotecária • Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado para os quais o banco tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até seu Conforme deliberado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de setembro de 2014, o na opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda vencimento. São contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos. A Banco incorporou a Rodobens Companhia Hipotecária (“RCH”), a valor contábil, na data-base 30 de de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação reavaliação quanto à classificação dos títulos e valores mobiliários é efetuada por ocasião da elaboração junho de 2014, cujo acervo líquido contábil era de R$ 41.408. A incorporação foi submetida à aprovação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, dos balanços semestrais, levando em conta a intenção e a capacidade financeira, observado os do BACEN, cuja aprovação deu-se em 22 de dezembro de 2014. enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão ou divulgação. Causas procedimentos estabelecidos pela Circular do BACEN nº 3.068/01. O objetivo da incorporação consiste em concentrar a atividade de financiamentos com recursos livres classificadas como perda possível são apenas divulgadas. A classificação, composição e segmentação dos títulos e valores mobiliários estão apresentadas garantidos por imóveis no Banco. A presente incorporação baseia-se em um contexto mais amplo de • Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se às demandas judiciais, na Nota 5. reorganizações societárias para tornar o Banco mais sólido e eficiente, de modo a serem reduzidos onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de tributos e (e) Instrumentos financeiros derivativos custos decorrentes da existência de estruturas societárias e administrativas duplicadas. contribuições. O montante discutido é quantificado, integralmente provisionado e De acordo com a Circular do BACEN nº 3.082/02 e regulamentações posteriores, os instrumentos O acervo líquido, com base em 30 de setembro de 2014, incorporado está sumariado como segue: atualizado mensalmente. financeiros derivativos são classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da Ativo (k) Impairment administração para fins ou não de proteção (“hedge”). Circulante e Realizável a Longo Prazo O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, Por não adotar os critérios de hedge contábil estabelecidos pelo Banco Central do Brasil – BACEN as Disponibilidades 223 operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. operações de instrumentos financeiros derivativos efetuados pelo Banco são contabilizadas pelo valor Aplicações interfinanceiras de liquidez 33.713 Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é de mercado com as valorizações e desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do exercício. Operações de crédito - setor privado 188.743 constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido. Adicionalmente, quando o instrumento financeiro derivativo é contratado em negociação associada Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.501) à operação de captação ou aplicação de recursos, a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste Outros créditos 7.479 Essas provisões são reconhecidas no resultado do período. A instituição efetua periodicamente a a valor de mercado pode ser desconsiderada, conforme previsto na Circular do BACEN nº 3.150/02, Outros valores e bens 982 avaliação dos bens sujeitos aos testes de impairment. desde que observada condições específicas. Permanente 393 (l) Operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos e a provisão para créditos As posições desses instrumentos financeiros têm seus valores referenciais registrados em contas de Passivo de liquidação duvidosa compensação e os valores a receber e a pagar, referentes às operações de swap, são registrados em Circulante e Exigível a Longo Prazo As operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos são classificados de acordo com contas patrimoniais (Nota 6). Recursos de aceites e emissão de títulos (155.507) o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos que se destinam às Instrumentos financeiros derivativos (99) econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e necessidades próprias, a fim de reduzir sua exposição a riscos de mercado, de moeda e de juros. O Outras obrigações (28.133) garantias, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99, do CMN, que requer Banco administra os riscos por meio de políticas de controles, estabelecimento de estratégias Acervo líquido incorporado 44.293 a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis distintos, sendo “AA” (risco mínimo) operacionais, determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições. O Banco A RCH não possuía, na data da incorporação, passivos ou contingências passivas não contabilizados. e “H” (risco máximo) de perda. também efetua operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos que se destinam a clientes, Em função dessa operação e, considerado que nesse semestre findo em 30 de junho de 2015 o Banco As rendas das operações de crédito, arrendamento mercantil e de outros créditos vencidas há mais associadas a operações de captação ou aplicação de recursos. operou já com os ativos e passivos da RCH incorporados, as demonstrações financeiras desse semestre de 59 dias, independentemente do nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando devem ser analisadas neste contexto quando da comparabilidade com as demonstrações financeiras (f) Demais ativos circulante e realizável a longo prazo efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação Demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações do semestre findo em 30 de junho de 2014. por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de monetárias (em base “pro rata” dia) e cambiais incorridos. Quando aplicável, foram constituídas 2 Apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contábeis compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. provisões para ajuste ao valor justo. As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. Brasil e normas do Conselho Monetário Nacional - CMN e demais normas do Banco Central do Brasil (g) Ativo permanente As renegociações de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos que já haviam sido Demonstrado ao custo de aquisição, combinado com os seguintes aspectos: - BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro – COSIF, e com baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível “H”. • Participação em empresas coligadas e controladas, avaliada pelo método de equivalência as diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76 e as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 A provisão para créditos de liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações efetuada patrimonial (Nota 10). e pela Lei nº 11.941/09. pela administração para concluir quanto ao valor necessário para cobrir a carteira de crédito, • Depreciação do imobilizado, pelo método linear, à taxas anuais entre 10% e 20%. As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões arrendamento mercantil e outros créditos de liquidação duvidosa. A composição da referida provisão • Depreciação do imobilizado de arrendamento mercantil financeiro (Nota 7 (f)) é calculada à taxa para perdas com operações de crédito, provisão para contingências, outras provisões e os resultados está apresentada na (nota 7 (d)). anual de 20% e quando aplicável, de forma acelerada e seguindo determinação da Portaria MF efetivos podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas. 140/84 com redução de 30% da vida útil. Consequentemente, a instituição, visando atender ao 3 Caixa e equivalentes de caixa Dentre essas práticas destacam-se as seguintes: O caixa e equivalente de caixa apresentados nas demonstrações dos fluxos de caixa está regime de competência, constituiu no semestre findo em 30 de junho de 2015 insuficiência de (a) Apuração do resultado constituído por: depreciação, no montante de R$ 239 (2014 – insuficiência de depreciação de R$ 757) classificada As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro 2015 2014 na demonstração de resultado no grupo “Operações de arrendamento mercantil”, equivalente ao rata” dia para aquelas de natureza financeira. Disponibilidades 362 336 ajuste efetivo do valor presente dos fluxos da carteira de arrendamento mercantil financeiro, com As receitas de arrendamento mercantil dos tipos financeiro e operacional são registradas quando da Aplicações mercado aberto (Nota 4) 1.100 749 base nas taxas implícitas de retorno de cada operação, conforme Circular do BACEN nº 1.429/89. exigibilidade das contraprestações, conforme determinado pela Portaria MF – 140/84, ajustadas pelo 1.462 1.085 • Depreciação do imobilizado de arrendamento mercantil operacional pelo prazo contratual e valor presente do fluxo futuro das respectivas operações, no caso das operações do tipo financeiro, 4 Aplicações interfinanceiras de liquidez baseada no valor estimado de venda dos bens no final do contrato. conforme determinado pela Circular do BACEN nº 1.429/89. Efetuada em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas no mercado, vigentes nas A taxa de administração referente ao Plano único é reconhecida como receita quando dos recebimentos (h) Passivos circulante e exigível a longo prazo datas das operações, e estão assim representadas: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos (em das parcelas dos clientes. 2015 2014 base “pro rata” dia) e cambiais incorridos. (b) Caixa e equivalentes de caixa Aplicações mercado aberto (i) 1.100 749 Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, (i) Imposto de renda e contribuição social Depósitos interfinanceiros 363 A provisão para imposto de renda foi calculada pela alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários – livres, cujo vencimento 1.100 1.112 do adicional de 10% sobre o lucro anual excedente a R$ 240. A provisão para contribuição social é das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco (i) As aplicações no mercado aberto são lastreadas por títulos públicos federais e têm prazos de constituída pela alíquota de 15%. Os créditos tributários por adições temporárias foram constituídos insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de vencimento de um dia útil. de acordo com as alíquotas vigentes, considerando as suas perspectivas de recuperação e estão seus compromissos de curto prazo. continua... SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 29, 30 E 31 DE AGOSTO DE 2015 G DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS 24 Banco Rodobens S.A CNPJ: 33.603.457/0001-40 Rua Estado de Israel, 975 CEP 04022-002 | São Paulo | SP Telefone 11 2124-8700 | Fax 11 5539-0077 ...continuação 5 Títulos e valores mobiliários Banco NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2015 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (a.iii) Projeção de realização e valor presente dos créditos tributários Descrição Vencimento Valor de mercado 2015 2014 16.828 1.946 7.243 111.640 174.974 44.379 133.236 208 199 117 111 119 114 20.499 18.326 42.168 37.708 369.193 240.621 369.193 240.621 Valor de Curva 2015 2014 16.828 1.946 7.243 111.640 174.974 44.379 133.236 208 199 117 111 119 114 20.502 18.330 42.173 37.699 369.201 240.616 369.201 240.616 Bradesco (i) Cotas Fundo Multimercado Sem vecto BTG Pactual (i) Cotas Fundo Multimercado Sem vecto Santander (i) Cotas Fundo Multimercado Sem vecto Safra (i) Cotas Fundo Multimercado Sem vecto Safra Letras Financeiras 02/09/2016 BNDES (i) Cotas Fundo Desenvolvimento Social 01/12/2020 BNDES (i) Cotas Fundo Desenvolvimento Social 03/12/2020 BNDES (i) Cotas Fundo Desenvolvimento Social 30/12/2020 Tesouro Nacional Letras Financeiras Tesouro 07/09/2015 Tesouro Nacional Letras Financeiras Tesouro 01/03/2018 Total – Títulos e Valores Mobiliários Títulos para Negociação (i) O Banco Rodobens não é cotista exclusivo desses Fundos. Os títulos públicos são contabilizados pelo custo de aquisição, acrescidos diariamente dos rendimentos incorridos (“curva”) até a data do balanço, ajustados ao valor de mercado, e são atualizados pelas informações divulgadas nos boletins publicados pela ANBIMA. Os títulos privados estão custodiados na CETIP S.A. – Mercados organizados e os títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Não ocorreu reclassificação de títulos entre categorias durante o semestre. 6 Instrumentos financeiros derivativos As operações de swap contratadas em negociação associadas à operação de captação de recursos em CDI e operações de crédito do Plano Empresário em taxa pré-fixadas e taxa referencial (TR), estão registradas pelos valores atualizados, conforme a variação incorrida dos respectivos indexadores (“curva”), e não são avaliadas pelo valor de mercado, cujos saldos estão demonstrados a seguir: Indexadores: CDI x Pré e CDI x Pré + TR 2015 Valor referencial Banco Rodobens Contraparte Diferencial a receber Diferencial a pagar Vencimento 50.000 (56.501) 56.643 141 20/06/2016 101.513 (111.589) 111.916 327 25/07/2016 63.405 (69.418) 69.611 193 25/07/2016 71.376 (73.820) 73.674 (146) 21/12/2015 102.282 (104.964) 104.783 (181) 31/07/2015 93.568 (93.807) 93.865 58 22/02/2016 91.494 (97.885) 97.911 26 10/08/2015 290.108 (292.562) 292.498 (64) 01/08/2016 863.746 (900.546) 900.901 745 (391) Indexadores: CDI x Pré 2014 Valor referencial Banco Rodobens Contraparte Diferencial a receber Diferencial a pagar Vencimento 26.350 (28.628) 28.514 (114) 19/12/2014 47.650 (51.882) 51.702 (180) 27/11/2014 50.000 (50.163) 50.134 (29) 20/06/2016 100.000 (122.004) 122.435 431 28/07/2014 40.067 (44.833) 45.173 340 23/02/2015 264.067 (297.510) 297.958 771 (323) 7 Operações de crédito e arrendamento mercantil (a) Composição e concentração da carteira por operações Descrição Indústria Comércio Rural Habitação Serviços (*) Pessoa física 2015 2014 Empréstimos e títulos descontados 8.628 6.470 21.953 63.259 20.322 120.632 64.676 Financiamentos 46.848 264.800 8.788 108 355.930 325.292 1.001.766 1.172.458 Financiamento Imobiliário 365.448 33.991 399.439 Financ. infraestrutura de desenvolvimento 34.829 Arrend. mercantil financeiro (Nota 7 (f)) 119 Arrend. mercantil operacional (Nota 7 (f)) 18.109 7.056 684 72.848 29.298 127.995 146.331 Outros créditos (Nota 8) 3.779 2.092 462 6.333 2.875 73.585 278.326 9.472 391.288 494.129 409.365 1.656.165 1.421.288 (*) O saldo de serviços é composto, substancialmente, por empresas que atuam no setor de transportes. (b) Composição da carteira de operações por vencimento Vencidas Até 1 De 1 a De 3 a De 6 a De 1 a Acima de a partir Descrição mês 3 meses 6 meses 12 meses 3 anos 3 anos de 15 dias Total Empréstimos e títulos descontados 13.535 7.870 11.049 25.904 45.655 14.828 1.791 120.632 Financiamentos 45.856 80.894 116.127 203.589 439.828 98.809 16.663 1.001.766 Financ. Imobiliário 16.666 29.457 74.994 147.391 123.556 3.339 4.036 399.439 Arrend. mercantil operacional (Nota 7 (f)) 5.341 7.727 12.317 22.164 63.040 16.205 1.201 127.995 Outros créditos (Nota 8) 105 324 511 1.169 3.635 550 39 6.333 Total 2015 81.503 126.272 214.998 400.217 675.714 133.731 23.730 1.656.165 Total 2014 61.080 102.993 146.171 263.606 665.845 165.804 15.789 1.421.288 (c) Concentração do risco de crédito 2015 2014 Descrição Valor % s/ carteira Valor % s/ carteira Principal devedor 14.266 0,86 16.383 1,15 10 maiores devedores 113.000 6,82 96.950 6,82 20 maiores devedores 201.320 12,16 141.358 9,95 50 maiores devedores 384.628 23,22 224.995 15,83 (d) Composição da carteira por nível de risco (d.i) Carteira de crédito e arrendamento mercantil financeiro 2015 2014 Operações Vencidas a partir Provisão Operações Vencidas a partir Provisão Nível de risco Provisão % a Vencer de 15 dias constituída a Vencer de 15 dias constituída AA 0 689.114 344.646 A 0,5 616.121 434 3.083 798.503 416 3.995 B 1 98.979 6.269 1.052 27.890 907 288 C 3 60.680 4.430 1.953 44.915 2.445 1.421 D 10 18.569 2.582 2.115 17.406 1.879 1.929 E 30 6.616 1.467 2.425 6.390 1.253 2.293 F 50 4.297 1.376 2.837 4.616 1.231 2.924 G 70 3.009 1.488 3.148 3.823 1.201 3.517 H 100 8.256 4.483 12.739 11.588 5.848 17.435 1.505.641 22.529 29.352 1.259.777 15.180 33.802 (d.ii) Carteira de arrendamento mercantil operacional 2015 2014 Operações Vencidas a partir Provisão Operações Vencidas a partir Provisão Nível de risco Provisão % a Vencer de 15 dias constituída a Vencer de 15 dias constituída AA 0 36.580 56.299 A 0,5 69.926 34 349 78.609 393 B 1 4.959 113 51 1.610 7 16 C 3 10.714 420 334 5.751 157 177 D 10 1.930 122 205 1.591 73 166 E 30 1.050 93 343 231 17 74 F 50 92 31 62 253 24 138 G 70 477 137 430 556 64 434 H 100 1.066 251 1.317 822 267 1.088 126.794 1.201 3.091 145.722 609 2.486 (e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou as seguintes movimentações: 2015 2014 Saldo no início do semestre 38.356 40.636 Constituição líquida das reversões no semestre 9.923 14.516 Créditos baixados para prejuízo (15.836) (18.864) Saldo no fim do semestre 32.443 36.288 Em 30 de junho 2015, o saldo total de créditos renegociados é de R$ 249.583 (2014 - R$ 32.375), sendo que o montante das operações de crédito renegociadas durante o semestre findo de 30 de junho 2015 foi de R$ 161.394 (2014 - R$ 24.482). Nesse montante inclui substancialmente: (i) operações do plano empresário que totalizou R$ 105.059 de operações renegociadas durante o primeiro semestre de 2015, geradas substancialmente por alterações nos limites de créditos e prorrogações dos contratos, inerentes ao negócio; e (ii) operações de empréstimo para capital de giro renegociadas no primeiro semestre de 2015, que correspondem ao montante de R$ 43.248, geradas substancialmente por alterações de taxas e prorrogações de contratos. No semestre foram recuperados créditos baixados como prejuízo no valor de R$ 3.559 (2014 - R$ 3.687), cujo valor está registrado em “Receita da intermediação financeira – Operações de crédito” no resultado do semestre. (f) Arrendamento mercantil Financeiro 2015 2014 Arrendamentos financeiros a receber 134 Rendas a apropriar de arrendamento financeiro a receber (121) Bens arrendados 6.146 7.032 Depreciação acumulada de bens (6.137) (7.023) Superveniência de depreciação 2.154 2.532 Credores por antecipação de valor residual (Nota 16(b)) (2.163) (2.435) Valor presente dos contratos de arrendamento mercantil financeiro 119 Operacional 2015 2014 Arrendamentos operacionais a receber 127.995 146.331 Rendas a apropriar de arrendamento operacional a receber (126.474) (145.416) Bens arrendados 214.844 207.281 Provisão para perdas de bens (57) (82) Depreciação acumulada de bens (53.994) (35.807) Valor dos contratos de arrendamento mercantil operacional 162.314 172.307 8 Outros créditos Descrição 2015 2014 Créditos tributários (Nota 8 (a.i)) 43.079 37.191 Juros sobre capital próprio a receber (i) 20.601 1.786 Devedores por depósitos em garantia 16.844 1.881 Títulos e créditos a receber (Nota 7 (a)) 6.333 2.875 Impostos e contribuições a compensar 876 8.310 Valor a receber sociedade ligada 4.285 Outros 5.660 1.714 93.393 58.041 Circulante (3.929) (13.577) Realizável a longo prazo 89.464 44.464 (i) Referem-se a valores de juros sobre capital próprio distribuídos pelas investidas (Nota 10) em exercícios anteriores, permanecendo em aberto junto ao Banco em 30 de junho de 2015. (a.i) Composição dos créditos tributários 2015 2014 Créditos tributários - adições temporárias - PCLD 12.978 14.516 Créditos tributários - adições temporárias – diferimento de receitas 295 531 Créditos tributários - adições temporárias – perdas de créditos 23.875 18.530 Créditos tributários - adições temporárias – outras 5.931 3.614 43.079 37.191 (a.ii) Movimentação dos créditos tributários 2015 2014 Saldo no início do semestre 42.195 35.598 Baixas Diferenças temporárias - PCLD (6.334) (7.545) Diferenças temporárias - diferimento de receitas (169) (231) Diferenças temporárias - perdas de créditos (5.125) (4.346) Diferenças temporárias - outros (644) (1.196) Adições Diferenças temporárias - PCLD 3.969 5.806 Diferenças temporárias - diferimento de receitas 69 43 Diferenças temporárias - perdas de créditos 6.335 7.545 Diferenças temporárias - outras 2.783 1.517 Saldo no final do semestre 43.079 37.191 9 10 11 12 ' (a) (b) 13 14 15 (a) 16 (a) Projeção de realização Créditos tributários 2015 2016 2017 2018 2019 Total Adições temporárias 10.376 12.750 6.437 13.374 142 43.079 Em 30 de junho de 2015, o valor presente dos créditos tributários foi calculado com base na taxa CDI de 13,64% a.a e totalizava R$ 33.563 (2014 - CDI de 10,80% a.a. e totalizava R$ 28.423). Outros valores e bens Descrição 2015 2014 Bens não de uso próprio (i) 13.238 2.382 Provisões para desvalorizações (i) (1.168) (482) Bens a arrendar – leasing operacional (ii) 320 232 Intermediação de negócios (iii) 11.239 18.508 Despesas Antecipadas Leasing Operacional 1.133 907 Despesas Antecipadas projeto cartões 1.897 Outras despesas antecipadas 713 1.836 25.475 25.279 Circulante (23.037) (15.421) Realizável a longo prazo 2.438 9.858 (i) Referem-se a bens, veículos e imóveis, obtidos em dação de pagamento e por encerramento dos contratos de arrendamento mercantil. (ii) Considera bens adquiridos para futuros arrendamentos. (iii) Estas despesas correspondem às comissões de intermediação de negócios, que são amortizadas para o resultado de acordo com o prazo de cada contrato. Investimentos As participações societárias em empresas do Grupo Rodobens estão sumariadas como a seguir: Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. 2015 2014 Participação no capital social - % 19,36 19,36 Patrimônio líquido 456.289 463.900 Lucro líquido do semestre 51.710 37.714 Resultado da equivalência patrimonial no semestre 10.013 7.303 Valor do investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial 88.355 89.829 A principal atividade da investida Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. é a administração de grupos de consórcio. Durante o 1º semestre de 2015 foram distribuídos para o Banco o montante de R$ 13.096 (2014 - R$ 4.257) referentes ao resultado do período. Ativos - Adm. Carteira de Valores Mobiliários Ltda. 2015 2014 Participação no capital social - % 99,90 99,90 Patrimônio líquido 6.886 5.600 Lucro líquido do semestre 11.850 9.816 Resultado da equivalência patrimonial no semestre 11.838 9.818 Valor do investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial 6.879 5.594 A principal atividade da Ativos - Adm. de Carteira de Valores Mobiliários Ltda é a administração de carteira de valores mobiliários. Durante o 1º semestre de 2015 foram distribuídos para o Banco o montante de R$ 11.189 (2014 - R$ 9.291) referentes ao resultado do período. Ativo permanente Imobilizado de Imobilizado arrendamento Intangível 2015 Equipamentos Benfeitoria Móveis e processamento em bens utensílios de dados Veículos de terceiros Software Total Semestre findo em 30 de junho de 2015 Saldo inicial 554 123 172.068 2.054 1.398 176.197 Aquisições 4 3 14.950 101 15.058 Baixas (2) (2) (9.836) (9.840) Depreciação e amortização (45) (31) (13.946) (362) (14.384) Supervaniência (insuficiência) de depreciação (239) (239) Impairment (40) (40) Saldo contábil líquido 511 93 162.957 2.054 1.137 166.752 Saldos em 30 de junho de 2015 Custo total 833 1.169 220.990 3.286 1.789 228.067 Depreciação / amortização acumulada (322) (1.076) (58.033) (1.232) (652) (61.315) Saldo contábil líquido 511 93 162.957 2.054 1.137 166.752 Taxas anuais de depreciação / amortização - % 10 20 (i) (i) 20 (i) Taxa de depreciação conforme vida útil dos contratos. Imobilizado de Imobilizado arrendamento Intangível 2014 Equipamentos Benfeitoria Móveis e processamento em bens utensílios de dados Veículos de terceiros Software Total Semestre findo em 30 de junho de 2014 Saldo inicial 495 215 155.834 1.442 213 158.199 Aquisições 154 23 43.289 1.004 44 44.514 Baixas (11.897) (11.897) Depreciação e amortização (37) (58) (12.523) (197) (26) (12.841) Superveniência (insuficiência) de depreciação (757) (757) Impairment (14) (14) Saldo contábil líquido 612 180 173.932 2.249 231 177.204 Saldos em 30 de junho de 2014 Custo total 840 1.152 214.311 3.225 481 220.009 Depreciação / amortização acumulada (228) (972) (40.379) (976) (250) (42.805) Saldo contábil líquido 612 180 173.932 2.249 231 177.204 Taxas anuais de depreciação / amortização - % 10 20 (i) (i) 20 (i) Taxa de depreciação conforme vida útil dos contratos. Demonstrativo da base de cálculo do imposto de renda e contribuição social nos semestres findos em 30 de junho 2015 2014 Imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Contribuição social Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações 68.278 68.278 40.569 40.569 Participação no lucro (956) (956) (2.807) (2.807) Juros sobre o capital próprio recebidos 2.101 2.101 Juros sobre o capital próprio pagos (9.300) (9.300) Resultado de participações em coligadas e controladas (21.851) (21.851) (17.121) (17.121) Diferenças permanentes (100) (270) (804) (804) Diferenças temporárias (5.002) (5.002) 272 272 Insuficiência de depreciação - ajuste a valor presente 238 757 Base de cálculo 40.607 40.199 13.667 12.910 Imposto de renda à alíquota de 15% 6.091 2.050 Imposto de renda à alíquota de 10% 4.049 1.355 Incentivo Fiscal (PAT) (80) Contribuição social à alíquota de 15% 6.030 1.937 Passivo fiscal diferido - diferimento de despesas de intermediação de negócios (980) (588) (1.004) (603) Ajuste econômico depreciação - Lei 11.638 2.919 1.752 2.078 1.247 Passivo fiscal diferido - superveniência / (insuficiência) de depreciação (60) (189) Passivo fiscal diferido - outros (136) (82) (147) (88) Total da despesa de IRPJ/CSLL 11.803 7.112 4.143 2.493 Movimento do ativo fiscal diferido (552) (332) (996) (597) Total da despesa de IRPJ/CSLL 11.251 6.780 3.147 1.896 Lei nº 12.973/14 – Conversão da MP nº 627/13 Em 14 de maio de 2014, a Medida Provisória nº 627/13 foi convertida na Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta MP, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; e (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. A referida lei não tem efeitos contábeis relevantes nas demonstrações financeiras do Banco Rodobens. Medida provisória nº 675/15 A Medida Provisória nº 675, de 21 de maio de 2015, elevou a alíquota da Contribuição Social de 15% para 20% com vigência a partir de 1º de setembro de 2015. A medida provisória ainda não foi convertida em lei e, portanto, está sujeita a alterações. Não foi reconhecido qualquer efeito pela referida elevação da alíquota sobre créditos tributários em 30 de junho de 2015. Depósitos As captações em depósitos à vista, a prazo e os depósitos interfinanceiros são negociados a taxas usuais de mercado. Seus vencimentos estão assim distribuídos: 2015 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Total Depósitos à vista 240 240 Depósitos interfinanceiros 1.142 1.714 2.856 Depósitos a prazo 2.989 6.458 96.847 73.716 180.010 3.229 7.600 98.561 73.716 183.106 2014 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Total Depósitos à vista 664 664 Depósitos interfinanceiros 1.011 33.063 506 34.580 Depósitos a prazo 3.076 68.934 24.316 110.512 206.838 3.740 69.945 57.379 111.018 242.082 Recursos de aceites e emissão de títulos Os recursos de aceites e emissão de títulos são negociados a juros de mercado e tem a seguinte distribuição por prazos de vencimentos: 2015 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos Total Letras de créditos imobiliários 193.026 175.330 46.323 414.679 Letras financeiras 56.668 324.006 380.674 193.026 231.998 370.329 795.353 2014 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos Total Letras de créditos imobiliários 1.781 4.359 10.305 16.445 Letras financeiras 122.435 248.468 50.156 421.059 124.216 252.827 60.461 437.504 Obrigações por empréstimos e repasses Repasses do país – instituições oficiais Referem-se a repasses de recursos para operações de Finame e têm vencimentos até julho de 2019 com incidência de encargos financeiros definidos nas políticas operacionais do sistema do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. 2015 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Total Finame 1.112 19.156 429.287 147.168 596.723 Finame Procaminhoneiro 515 2.436 33.217 11.463 47.631 1.627 21.592 462.504 158.631 644.354 2014 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Total Finame 1.196 18.172 176.743 437.606 633.717 Finame Leasing 7 18 25 Finame Procaminhoneiro 171 2.564 20.938 33.590 57.263 1.374 20.754 197.681 471.196 691.005 Outras obrigações Fiscais e previdenciárias Descrição 2015 2014 Impostos e contribuições a recolher 3.218 2.035 Provisão para impostos e contribuições diferidos (a.i) 35.671 27.970 Provisão para riscos fiscais 328 39.216 30.005 Circulante (3.545) (2.035) Exigível a longo prazo 35.671 27.970 continua... DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS G SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 29, 30 E 31 DE AGOSTO DE 2015 25 Banco Rodobens S.A CNPJ: 33.603.457/0001-40 Rua Estado de Israel, 975 CEP 04022-002 | São Paulo | SP Telefone 11 2124-8700 | Fax 11 5539-0077 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2015 - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma ...continuação (a.i) Provisão para impostos e contribuições diferidos Descrição Diferenças temporárias: PIS e COFINS Ajuste econômico de depreciação Ajuste a valor de mercado Diferenças temporárias: IRPJ e CSLL Diferimento de despesas de intermediação de negócios Ajuste econômico depreciação - Lei 11.638 Ajuste a valor de mercado Pis e Cofins s/ ajuste econômico de depreciação e MtM Superveniência (insuficiência) de depreciação Outros Descrição Diferenças temporárias: PIS e COFINS Ajuste econômico de depreciação Ajuste a valor de mercado Diferenças temporárias: IRPJ e CSLL Diferimento de despesas de intermediação de negócios Ajuste econômico depreciação - Lei 11.638 Ajuste a valor de mercado Pis e Cofins s/ ajuste econômico de depreciação e MtM Superveniência (insuficiência) de depreciação (b) 17 18 (a) (b) (c) 19 (a) (b) 31/12/2014 Adições Baixas 30/06/2015 2.761 6 718 - (175) - 3.304 6 6.226 23.754 51 (1.106) 599 12 32.303 31/12/2013 370 6.179 70 7.337 Adições (1.938) (1.508) (288) (60) (3.969) Baixas 4.658 28.425 51 (1.324) 539 12 35.671 30/06/2014 1.754 6 759 - (373) - 2.140 6 9.193 859 (2.466) 7.586 15.085 6.531 (3.206) 18.410 51 51 (701) 149 (304) (856) 822 (189) 633 26.210 8.298 (6.538) 27.970 (i) Provisão para o imposto de renda e contribuições sociais diferidos, calculados sobre as diferenças temporárias decorrentes de resultados ainda não tributáveis, e que serão exigidas pela legislação tributária conforme a realização futura. Diversas Descrição 2015 2014 Obrigações do Plano único (i) 18.781 Provisão para pagamento a efetuar 11.003 10.725 Credores por antecipação de valor residual (Nota 7(f)) 2.163 2.435 Provisão para passivos contingentes (ii) 1.432 554 Obrigações operação de crédito a liberar 5.501 3.112 Outros 2.522 563 41.403 17.389 Circulante (32.812) (8.612) Exigível a longo prazo 8.591 8.777 (i) Corresponde aos valores do Plano único relativos aos clientes que se encontram na fase ainda não contemplados com cartas de crédito. As operações referentes ao Plano único foram originadas na RCH incorporada ao Banco (Nota 1.1). (ii) O Banco possui em aberto 761 (2014 – 601) processos de natureza tributária, cível, administrativa e trabalhista. Com base na avaliação de seus consultores jurídicos 152 (2014 – 150) estão classificados como perdas possíveis, no montante de R$ 3.656 (2014 – R$ 2.294) os quais não estão provisionados, e 69 (2014 – 67) classificados como perdas prováveis, para os quais foi constituída provisão no valor de R$ 1.432 (2014 – R$ 554). Resultado de exercícios futuros Refere-se a rendas antecipadas de equalização de taxas de operações de crédito, cuja apropriação ocorre na fluência dos respectivos prazos contratuais. Patrimônio líquido Capital social O capital social é representado por 261.135.157 (2014 – 214.165.000) ações nominativas sem valor nominal. Foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de setembro de 2014 a incorporação da empresa Rodobens Companhia Hipotecária, com a versão da totalidade do patrimônio líquido avaliado em 30 de junho de 2014, destinado ao aumento de capital no valor de R$ 41.408 em nome da G.V. Holding S.A. A incorporação foi aprovada pelo BACEN em 22 de dezembro de 2014. Em 26 de dezembro de 2014, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o aumento do capital social no valor de R$ 46.472, sendo R$ 20.910 integralizados por meio de créditos de juros sobre o capital próprio e R$ 20.000 integralizados com parte dos lucros do exercício de 2013, ambos na proporção das respectivas ações de cada acionista, e R$ 5.562 integralizados em moeda corrente em 14 de janeiro de 2015. O aumento de capital social foi aprovado pelo BACEN em 25 de fevereiro de 2015. Reservas de lucros O saldo de reservas de lucros em 30 de junho de 2015 e de 2014 é formado pelas reservas legal e estatutária. A reserva legal é composta pela destinação de 5% do lucro líquido auferido em cada exercício, até que a mesma atinja a 20% do capital. Esta reserva totalizou o montante de R$ 26.862 (2014 - R$ 22.218) e tem como finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. A reserva estatutária tem por finalidade garantir meios financeiros para o desenvolvimento da sociedade e garantir recursos para pagamentos de dividendos podendo atingir o saldo máximo de até 95% do capital social. Em 30 de junho de 2015 a reserva estatutária totalizou o montante de R$ 205.882 (2014 – R$ 162.266). Dividendos e juros sobre o capital próprio Aos acionistas estão assegurados dividendos mínimos de 25% do lucro líquido anual ajustado de acordo com a legislação societária, sujeito à aprovação de Assembleia Geral de Acionistas. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de junho de 2014 foi aprovada a destinação de juros sobre o capital no montante de R$ 9.300, calculado sobre a TJLP do primeiro semestre de 2014. O saldo no montante de R$ 7.905, líquido de imposto de renda retido na fonte, foi integralizado ao capital social em deliberação de 26 de dezembro de 2014. Transações entre partes relacionadas Saldos e operações Os valores abaixo referem-se a transações do Banco com empresas controladas ou ligadas ocorridas no exercício. As taxas utilizadas pelo Banco nas operações envolvendo partes relacionadas são taxas usuais de mercado nas datas das transações. Ativos Rodobens Administradora Rodobens Rodobens Portobens BrQualy CNF Negócios Carteiras Valores Companhia Administradora Administradora Administradora Administradora Imobiliários Mobiliários Ltda Hipotecária Consórcios Ltda (i) Consórcios Consórcios Consórcios S.A. Outros (ii) Saldos ativos 30 de junho de 2015 19 151 30 de junho de 2014 536 1 90 Saldos passivos 30 de junho de 2015 5.163 32.412 1.839 28.988 31.600 20.642 61.638 30 de junho de 2014 4.111 31.042 34.118 2.151 40.697 30.880 37.232 54.224 Receitas e despesas Primeiro semestre de 2015 Resultado de títulos e valores mobiliários (187) (1.817) (105) (1.813) (1.851) (1.956) (3.592) Equalização de taxas 173 Intermediação de negócios (1.322) Outras receitas (despesas) administrativas (2.365) 50 2 26 Primeiro semestre de 2014 Resultado de títulos e valores mobiliários (136) (2.121) (1.905) (131) (1.945) (1.513) (1.797) (2.505) Equalização de taxas 107 Intermediação de negócios (2.034) Outras receitas (despesas) administrativas (2.022) 6 5 10 (i) Os saldos com a Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. referem-se a depósitos a prazo e rateio de despesas administrativas advindas do Centro de serviços compartilhados. (ii) As transações com outras entidades relacionadas referem-se a depósitos a prazo e intermediação de negócios. Remuneração do pessoal-chave da Administração Entende-se como pessoal-chave da administração a diretoria executiva do Banco Rodobens. Abaixo estão apresentados os montantes de remuneração dos semestres findos em 30 de junho: 2015 2014 Remuneração fixa - honorários da diretoria 365 451 Remuneração variável - participação nos resultados 130 100 O Banco Rodobens não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração. A DIRETORIA 20 Outras informações (a) Receita de prestação de serviços A receita de prestação de serviços é composta basicamente por tarifas bancárias, com destaque para contratação de operações do Plano empresário, que totalizaram R$ 7.633 (2014 – R$ 3.136), e administração do Plano único no valor de R$ 2.078 (2014 – zero, pois são operações da RCH, incorporada pelo Banco (Nota 1.1)). (b) Outras despesas administrativas 2015 2014 Despesas compartilhadas (i) 6.866 6.641 Serviços de informática 1.333 1.174 Serviços técnicos especializados 333 207 Depreciação e amortização 440 335 Aluguéis 142 139 Serviços de terceiros 760 460 Viagens 219 119 Outras 478 712 10.571 9.787 (i) Refere-se, substancialmente, aos repasses de despesas do centro de serviços compartilhados, que mantém as atividades administrativas do Grupo Rodobens. (c) Outras receitas operacionais 2015 2014 Reversão de provisões operacionais 1.145 2.106 Reversão de perdas com outros valores e bens 240 2.266 Reversão passivos contingentes 382 39 Equalização de taxas de operação de crédito 421 578 Lucro com cessão de crédito sem coobrigação 43 104 Atualização de impostos a compensar 127 273 Recuperação de encargos e despesas 499 584 Dividendos e bonificações 296 Serviços de cobrança 466 296 Outras receitas 192 113 3.812 6.359 (d) Outras despesas operacionais 2015 2014 Despesas com intermedição de negócios (i) 5.272 6.362 Serviços de terceiros 399 490 Gastos com bens não de uso próprio (ii) 1.482 3.754 Provisões para passivos contingentes 683 253 Provisões para perdas com outros valores e bens (iii) 4.431 1.559 Administração de frota de leasing 523 633 Serviços de cobrança 765 935 Outras despesas 1.129 1.158 14.683 15.144 (i) A despesa com intermediação de negócios refere-se a remuneração dos correspondentes pela contratação das operações de crédito e arrendamento mercantil. (ii) Refere-se aos gastos irrecuperáveis para retomada, guarda e venda de bens não de uso próprio. (iii) Referem-se à provisão para perdas de gastos com contencioso e provisão para perdas no valor recuperável de bens não de uso próprio. (e) Resultado não operacional Em 2015, o Banco negociou ações da CETIP S.A. - Mercados Organizados classificadas como investimento na RCH, incorporada no segundo semestre de 2014 (Nota 1.1), com resultado líquido de R$ 13.541, classificado como “resultado não operacional”. O valor foi integralmente recebido no ato da negociação. 21 Limite operacional – Acordo da Basileia O Banco Central do Brasil, através das Resoluções nº 4.192/13 e 4.278/13, estabeleceu a metodologia para a apuração do Patrimônio de Referência, e através da Resolução nº 4.193/13 dispôs sobre a apuração dos requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência para os ativos ponderados pelo Risco (RWA). De acordo com a nova metodologia de cálculo, o índice de Basileia para 30 de junho de 2015 com base no conglomerado prudencial é 27,10% e 22,65% (2014 - 15,79%) considerando individualmente o Banco, conforme demonstrado abaixo: Banco Rodobens S.A. 2015 2014 Patrimônio de Referência (PR) 533.855 398.482 Patrimônio de Referência Mínimo Requerido RWA e Rban 259.242 341.827 Margem sobre Patrimônio de Referência 274.613 56.655 Índice da Basileia III 22,65% 15,79% Conglomerado Prudencial (i) 2015 Patrimônio de Referência (PR) 895.481 Patrimônio de Referência Mínimo Requerido RWA e Rban 413.382 Margem sobre Patrimônio de Referência 482.099 Índice da Basileia III 27,10% (i) Demonstrações financeiras consolidadas, composta pelo Banco e assemelhadas. A partir de janeiro de 2015, conforme Resolução nº 4.278/13, este passa a ser o consolidado base de apuração do Índice Basileia. 22 Gerenciamento de riscos e capital (a) Risco de crédito O Banco implantou a sua estrutura de gerenciamento de risco de crédito em consonância com a Resolução CMN nº 3.721/09 e utiliza-se do Sistema de gerenciamento de risco de crédito (SGRC) e do conjunto de políticas e normativos internos que visam administrar e mitigar a exposição do Banco, por meio de metodologia avalizada pela alta administração. O gerenciamento do risco de crédito está sob a responsabilidade da área de Riscos e controles internos, área segregada das unidades de negociação, de concessão de crédito e da administração de recursos, com autonomia para medição, análise, controle e reporte dos riscos. (b) Risco operacional O Banco implantou a estrutura de gerenciamento de risco operacional, em conformidade com a Resolução CMN nº 3.380/06. A estrutura de gerenciamento de risco tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e mitigar os riscos associados aos processos do negócio, com apoio do Sistema de gerenciamento de risco operacional (SGRO) e do conjunto de políticas e normativos internos, visando administrar e mitigar a exposição do Banco por meio da efetividade do controle das atividades dos processos com maior potencial de risco. (c) Risco de mercado O Banco implantou a sua estrutura de gerenciamento de risco de mercado em consonância com a Resolução CMN nº 3.464/07. A estrutura de gerenciamento de risco de mercado está integrada à área de Riscos e controles internos e tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos, com apoio do sistema de risco de mercado e do conjunto de políticas que visam administrar e mitigar a exposição do Banco, por meio de metodologia avalizada pela alta administração. A definição de funções segregadas entre a área tomadora de risco e a área de gerenciamento de risco tem por finalidade a autonomia para realização da medição, análise, controle e reporte dos riscos. (d) Risco de liquidez O Banco implantou a sua estrutura de gerenciamento de risco de liquidez em consonância com a Resolução CMN nº 4.090/12. A estrutura de gerenciamento de risco de liquidez compatível com a natureza das operações e complexidade dos produtos está integrada à área de Riscos e controles internos e tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos, com apoio do Sistema operacional e do conjunto de políticas que visam administrar e mitigar a exposição do Banco. O Banco emprega uma política conservadora na administração do risco de liquidez, observando os diferentes impactos em moedas e cenários macroeconômicos e de “estresse” que possam alterar sua disponibilidade de recursos junto ao mercado financeiro. A gestão de risco de liquidez é pauta recorrente do Comitê de gestão, onde são discutidos eventuais descasamentos entre pagamentos e recebimentos a fim de manter a liquidez do Banco dentro dos parâmetros definidos pela alta administração. (e) Gerenciamento de capital O Banco Rodobens adotou uma estrutura de gerenciamento de capital em conformidade com a Resolução CMN nº 3.988/11 e compatível com a sua estratégia de atuação, a natureza de suas operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e a dimensão da exposição a riscos. O gerenciamento de capital está alinhado aos objetivos estratégicos do Banco, abrangendo as áreas envolvidas na identificação e avaliação dos riscos relevantes às suas operações e com o estabelecimento de mecanismos para o monitoramento do capital, visando a sua adequação às exigências de capital regulatório, bem como a cobertura necessária de capital em face aos riscos a que a Instituição está exposta. Outras informações sobre gerenciamento de riscos no site: www.bancorodobens.com.br Contador - ÉLCIO PERPÉTUO MARQUES MENDONÇA - CRC1SP251.696/O-6 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANO XXX 31/AGO/2015 APOIO: CENOFISCO contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto quanto ao assunto descrito no parágrafo “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Rodobens S.A. em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ênfase Conforme mencionado na Nota 1.1, em 22 de dezembro de 2014, o Banco Central do Brasil aprovou a incorporação da Rodobens Companhia Hipotecária pelo Banco Rodobens S.A. Dessa forma, as demonstrações financeiras do Banco em 30 de junho de 2015 devem ser analisadas nesse contexto para fins comparativos com as do semestre findo em 30 de junho de 2014. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Ribeirão Preto, 29 de agosto de 2015 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” Maurício Cardoso de Moraes Contador CRC PR035795/O-1 “T” SP TRANSFERÊNCIA ENTRE EMPRESAS APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PERMITE SACAR O FGTS EMPREGADA DOMÉSTICA POSSUI ESTABILIDADE APÓS RETORNO DAS FÉRIAS? Qual a base legal para a transferência de funcionários Funcionário que se aposenta por invalidez, como fica sua situNão há tal estabilidade prevista na L.C.150/15 (Lei dos domésticos). para empresas com CNPJs diferentes, não são filiais, mas ação na empresa, poderá sacar o FGTS? Saiba mais acessando a Contudo é necessário checar junto ao sindicato da categoria para apenas os sócios são os mesmos? Saiba mais acessando a íntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao]. íntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao]. certificação da existência de garantia de empregado pós-férias, vez O PERÍODO DE EXPERIÊNCIA COMEÇA A CONTAR A PARTIR AUXÍLIO DOENÇA NA CIRURGIA PLÁSTICA que Emenda Constitucional garantiu poder aos sindicatos. DO DIA SEGUINTE DA ADMISSÃO? O período de contratação experimental tem início a partir Cirurgia por estética teria direito a auxilio doença? A empresa AGENDA FISCAL® SETEMBRO/ 15 do primeiro dia de trabalho, ou seja, data em que o colabo- deve abonar o afastamento? Saiba mais acessando a íntegra do Acesse a íntegra no site: [www.agenda-fiscal.com.br]. rador foi admitido, conforme alínea “c” do § 2° do art. 443 e conteúdo no site: [www.empresario.com.br/legislacao]. parágrafo único do art. 445 da CLT. RESCISÃO APÓS EXAME DEMISSIONAL DESCONTO DE USO DA PROPRIEDADE Empregador rural quer descontar do funcionário, um tipo de Empresa pode solicitar ao funcionário que faça o exame médico estadia, porque o funcionário tem animais no terreno da propriedade, o empregador pode efetuar este desconto em folha? demissional em um dia e fazer sua dispensa no dia seguinte? Sistemas Integrados Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao]. Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao]. de Gestão Empresarial Candinho Assessoria Contábil Fundador : José )HGHUDomRGH SERAFIM 6HUYLoRVGR(VWDGR Abrantes GH6mR3DXOR www.orcose.com.br www.candinho.com.br www.fesesp.org.br www.glandata.com.br +Ë)(1±WRGRVRVGLUHLWRVUHVHUYDGRV dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva O Banco registra as operações e elabora as suas informações contábeis com observância às práticas contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento mercantil como provisão para superveniência (ou insuficiência) de depreciação, classificada no ativo permanente (Nota 2). Essas práticas não requerem a reclassificação das operações, que permanecem registradas de acordo com a disposição da Lei nº 6.099/74, para as rubricas de ativos circulante, realizável a longo prazo e rendas/despesas de operações de arrendamento mercantil, mas propiciam a apresentação do resultado e do patrimônio líquido em conformidade com as práticas FDSLWDOIHY www.agenda-empresario.com.br Aos Administradores e Acionistas Banco Rodobens S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco Rodobens S.A. (“Banco” ou “Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito SOLUÇÕES PARA SUA EMPRESA