Programa Melhores Práticas para
Excelência Industrial
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Programa Melhores Práticas para Excelência Industrial
Objetivos
Estruturar e consolidar uma rede de instituições e técnicos aptos para divulgar e aplicar o Benchmarking Industrial no
Brasil.
Dispor de tecnologias de análise da gestão empresarial para médias e grandes empresas industriais, de forma a se
medir e comparar práticas e níveis de performance dessas empresas no Brasil e identificar seus pontos fortes e suas
oportunidades de melhoria.
Duração
36 meses
Metas Globais
Credenciar 10 instituições multiplicadoras no Brasil
Capacitar 20 técnicos para aplicar o Benchmarking Industrial em todo o Brasil
Aplicar metodologia em 800 empresas industriais de médio e grande porte
Desenvolver e disponibilizar o Portal Rede Benchmarking
Parceiros
FINEP-MCT (Financiador)
IEL/SC (Execução e Coordenação da Rede)
UFSC (Coordenação Científica)
IEL Nacional (Membro do Conselho Superior)
Movimento Brasil Competitivo (Membro do Conselho Superior)
Instituições Multiplicadoras (Membro do Conselho Superior)
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Motivação
O crescimento de um país possui como grande propulsor o aumento da produtividade de suas empresas. Este aumento
gera bens e serviços a baixos custos, o que resulta na elevação da competitividade nacional e internacional e melhor
posiciona os países no cenário mundial. Muitos dos diferenciais existentes na indústria do Brasil são prejudicados por
processos de planejamento, produção e gerenciamento pouco eficientes e por inexistir uma boa orientação dos
investimentos empresariais. Com estes entraves, o desempenho da indústria brasileira é contido e o crescimento
almejado não é alcançado.
O McKinsey Globo Institute afirma que o primeiro passo para buscar as mudanças, atingir excelência e enfrentar a
globalização com confiança é reconhecer a posição competitiva da empresa em relação à melhor prática mundial. O
Instituto defende que um atraso no início deste processo pode levar a ajustes tão mais dolorosos quanto maior for a
distância da melhor prática. Portanto, é necessário que haja, também no Brasil, estudos específicos a cada setor que
indiquem, comparativamente às práticas de empresas líderes, a posição competitiva das indústrias brasileiras,
respeitadas suas peculiaridades.
Com a disponibilidade de tecnologias para análise da gestão empresarial, o Programa visa otimizar os esforços
empresariais rumo à busca de competitividade e, assim, favorecer sua promoção no mercado internacional, por meio
da priorização dos investimentos de recursos pelas empresas e sua melhor estruturação para o ambiente competitivo
no qual se inserem.
O benchmarking, sob um conceito geral, é uma metodologia utilizada por organizações para aperfeiçoar sua gestão
mediante a realização sistemática de levantamentos, comparações e análises de práticas, processos, produtos e
serviços prestados por outras organizações. O processo de benchmarking gera informações importantes para que as
organizações conheçam diferentes formas de lidar com situações e problemas semelhantes e, desta forma, contribui
para que as mesmas possam aperfeiçoar seus próprios processos de trabalho.
Atualmente diversas empresas do setor privado contratam consultorias especializadas na condução de processos de
benchmarking, que se tornam responsáveis pela coleta, armazenagem e análise de informações sobre as organizações
participantes. Ao realizar um processo de benchmarking uma organização volta sua atenção à forma de atuação de
outras organizações, visando identificar práticas e formas de atuação que possam ser úteis para o aperfeiçoamento de
suas próprias atividades. As informações geradas nos processos de benchmarking favorecem a transferência de
conhecimento previamente acumulado por outras organizações e se constituem em insumos importantes para as
organizações melhorarem sua gestão.
Assim, o benchmarking vem se consolidando como eficiente ferramenta na garantia da excelência competitiva. É
visionária, participativa, foca a qualidade e, sobretudo, se dirige a todos os envolvidos. Sua prática periódica se
configura como um grande processo de aprendizado. Processo, este, capaz de promover o crescimento da produção
industrial nacional, o crescimento econômico, e, se bem orientado, o desenvolvimento sustentável das regiões.
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A experiência bem sucedida de aplicação da ferramenta Benchmarking Industrial na Região Sul, sob a coordenação do
IEL/SC, tem possibilitado significativas vantagens competitivas às empresas, a partir da identificação de suas forças e
fraquezas e conseqüente re-direcionamento dos investimentos. Permitiu, também, pela confiabilidade dos indicadores,
sua incorporação aos sistemas de gerenciamento formal destas empresas.
Ressalta-se, ainda, que a metodologia tem subsidiado a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC
na identificação de gargalos de competitividade regionais e setoriais, provendo informações estratégicas para a
elaboração de novos estudos e programas de melhoria da competitividade setorial no Estado de Santa Catarina.
Diante do comprovado sucesso da aplicação do Benchmarking Industrial, a Finep, em parceria com o IEL/SC e a UFSC,
têm uma excelente oportunidade de disseminação deste conhecimento e estruturação de um programa nacionalmente.
Tal programa visa ampliar o número de empresas atendidas, de Estados brasileiros beneficiados e de setores da
economia analisados, construindo uma rede institucional competente, articulada e atuante, bem como gerando uma
base de dados satisfatória para fornecer informações mais consistentes e diversificadas sobre o desempenho das
empresas brasileiras.
Neste sentido, o programa tem um papel estratégico tanto para as empresas como para as instituições parceiras,
formuladoras e gestoras de políticas públicas voltadas à promoção do aumento da competitividade empresarial
brasileira, e figura como mais um facilitador para a consolidação de um crescimento econômico nacional sustentado.
Estratégia do Programa
Para atender seus objetivos, o Programa foi estruturado em duas grandes fases: de estruturação e de consolidação da
rede. A primeira compreende o credenciamento dos técnicos e das unidades regionais para comercialização e
aplicação do Benchmarking Industrial nas suas regiões, além da elaboração das regras de funcionamento da rede e
desenvolvimento das ferramentas e práticas de gestão. A segunda fase prevê a aplicação do Benchmarking Industrial
pelas unidades regionais credenciadas, com custos subsidiados pelo apoio da FINEP (cerca de 50%).
Para desenvolver a estratégia, foram definidas quatro ações, a saber:
Ação 1 Capacitar multiplicadores para aplicação da metodologia de Benchmarking Industrial.
Ação 2 Aplicar a metodologia de Benchmarking Industrial com apoio da FINEP.
Ação 3 Desenvolver sistema de informações para o programa (Portal Nacional de Benchmarking).
Ação 4 Realizar o gerenciamento, avaliação e monitoramento do Programa.
Capacitar multiplicadores para aplicação da metodologia de Benchmarking Industrial.
Esta ação compreende as etapas de seleção e convite (sensibilização) de instituições para a participação no Programa
e seu processo de credenciamento como unidades regionais. Como resultado desta ação, têm-se as unidades
regionais credenciadas e facilitadores (consultores) certificados para a aplicação do Benchmarking Industrial.
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Para obter a certificação, o facilitador precisa passar por um extenso programa de capacitação, incluindo módulos
teóricos e práticos. O módulo prático consiste em acompanhamento de aplicações realizadas por um instrutor e é
finalizado por uma avaliação, onde o facilitador realiza uma aplicação sob a observação do instrutor.
A capacitação e aprovação dos técnicos no Benchmarking Industrial são pré-requisitos do credenciamento das
unidades regionais, o segundo critério é a aprovação do projeto da unidade regional, onde as instituições envolvidas
descrevem como estão organizadas para estruturar o trabalho na região e quais as estratégias e orçamento para atingir
a meta proposta (número de empresas).
Aplicar a metodologia de Benchmarking Industrial com apoio da FINEP.
O apoio da FINEP às unidades regionais nos seus dois primeiros anos foi a estratégia adotada pelo Programa para a
consolidação do Benchmarking Industrial nas regiões. O apoio visa subsidiar 50% dos custos relacionados com a
comercialização e aplicação do serviço nas empresas, permitindo que o mesmo seja oferecido pela metade do valor às
empresas.
A aplicação do Benchmarking Industrial segue um método originário da Inglaterra, desenvolvido pela London Business
School e por um grupo de consultores da IBM. Uma organização chamada Comparison International detém e
comercializa hoje os direitos do uso do método e o acesso ao banco de dados internacional para a comparação. Um
material descritivo sobre o Benchmarking Industrial está em anexo para mais detalhes.
Desenvolver sistema de informações para o programa (Portal Nacional de Benchmarking).
A “nacionalização” do Benchmarking Industrial exigiu a modernização nos sistemas de informação para
armazenamento e troca de dados e informações.
Em relação aos bancos de dados, reforçou-se a capacidade, consistência e segurança do sistema, além de prever uma
interface web eficiente e segura.
Para troca de dados e informações entre os parceiros do Programa e clientes do Benchmarking Industrial, foi previsto o
desenvolvimento do Portal Rede Benchmarking.
O Portal Rede Benchmarking terá por objetivo compartilhar na internet, recursos avançados para promoção de uma
comunidade virtual de benchmarking. Esta comunidade terá ao seu dispor os seguintes recursos:
Notícias, links e artigos sobre benchmarking e diversas publicações relacionadas à gestão de empresas.
Chat e fórum de discussões, por meio dos quais as instituições integrantes da rede e empresas clientes poderão
estar em contato direto entre si, promovendo uma constante troca de informações e experiências, contribuindo
para melhoria e reciclagem contínua.
Relatórios Industriais, que serão publicados periodicamente com resultados consolidados de diversos setores
industriais e do Programa como um todo.
Download de documentos atualizados do Benchmarking Industrial tais como: manuais para líder e time de
benchmarking, questionários da avaliação, apresentações padrão, etc.
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Indicadores de acompanhamento do Programa, com os quais os interessados poderão acompanhar o número e
perfil de empresas atendidas, o nível de satisfação dos clientes, o número e perfil das instituições multiplicadoras,
etc.
Acesso restrito ao banco de dados do Programa, respeitando-se todas as condições de confidencialidade.
Realizar o gerenciamento, avaliação e monitoramento do Programa.
Além das atividades ligadas à gestão dos recursos previstos nos convênios FINEP, incluindo os relatórios de prestação
de contas comuns a estes convênios, uma característica muito forte deste tipo de Programa é a necessidade de realizar
a gestão da rede de instituições.
O IEL/SC definiu algumas práticas para a gestão da rede de instituições (unidades regionais credenciadas):
Manual de Relacionamento – Foi desenvolvido um documento no qual são descritas todas as regras de relacionamento
entre os parceiros da rede. O Manual está na sua segunda versão e entende-se que deve ser um documento “vivo”, que
terá mudanças no decorrer do Programa.
Indicadores de Desempenho – O acompanhamento do Programa será realizado mensalmente a partir da avaliação de
indicadores de processo e de desempenho. Relatórios de atividades mensais das unidades regionais alimentarão o
cálculo dos indicadores, além de informações advindas da unidade central.
Acompanhamento das Unidades Regionais – A unidade central acompanha mensalmente as atividades das unidades
regionais, por meio de relatórios. O objetivo é analisar o andamento do Programa como um todo, com foco no
potencial de atingimento das metas globais e na garantia da qualidade do serviço.
Visitas de Auditoria - A partir da assinatura dos convênios-filho, com periodicidade semestral, a coordenação do
Programa ou outro representante da unidade central realiza uma visita às unidades regionais, com os seguintes
objetivos:
Verificar que as unidades regionais utilizem na prática as regras definidas no Manual de Relacionamento.
Contribuir com a experiência do IEL/SC na prospecção e aplicação do Benchmarking Industrial nas empresas.
Levantar e disseminar melhores práticas entre as unidades regionais.
Reuniões Periódicas da Rede – Está prevista a realização de reuniões periódicas entre os parceiros regionais do
Programa, utilizando ferramentas de reunião virtual. O objetivo destas reuniões é trocar experiências e discutir
questões importantes para o grupo.
Reuniões de Análise Crítica - Estão previstas reuniões de análise crítica, envolvendo o Conselho Superior do Programa.
A freqüência prevista é anual, porém outras reuniões podem acontecer se houver demanda para tal.
Repasse dos Recursos – A maior parte dos recursos destinadas ao apoio à consolidação das unidades regionais serão
repassadas por meio de convênios específicos, assinados entre o IEL/SC e os parceiros regionais. O repasse das
parcelas fica condicionado à entrega e aprovação dos relatórios técnicos e financeiros de cada unidade regional. Por
sua vez, o IEL/SC presta contas de toda a rede para a FINEP.
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Parceiros Regionais
FUCAPI
UFAM
IEL/CE
IEL/RN
IEL/PE
IEL/PB
IEL/BA
CenPRA
Unicamp
FACTI
Fundação Vanzolini
IPT
TECPAR
ADETEC
IBQP
IEL/PR
IEL/GO
IEL/MG
FCO
CETEC
INT, Coppe
Fundação Coppetec
IEL/SC UFSC
Fund. Fritz
IEL/RS
IGEA CETA
PGQP SENAI/RS
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Benchmarking Industrial
Informações
Data
Benchmarking Industrial
Informações
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INFORMAÇÕES SOBRE O BENCHMARKING INDUSTRIAL
INTRODUÇÃO
Este documento foi elaborado para fornecer informações adicionais sobre o Benchmarking Industrial,
incluindo o processo de aplicação e os gráficos de resultado e comparação. Na última seção encontrase um exemplo das questões utilizadas para levantamento dos dados da empresa.
POR QUE APLICAR O BENCHMARKING INDUSTRIAL?
Em um ambiente empresarial competitivo é essencial para as empresas melhorarem seus resultados
(ou performance) para que possam sobreviver e continuar crescendo. Mas quais são os resultados
obtidos pelas empresas? Como esses resultados são comparados com a concorrência? Muitas
empresas acreditam conhecer as respostas, mas o único caminho para realmente saber se uma
empresa é considerada Classe Mundial ou encontra-se acima ou abaixo da média do seu setor é
através da comparação ou benchmarking.
O Benchmarking Industrial auxilia a definir o nível de performance atual de uma empresa. Através dele
é possível entender como as práticas implementadas e a cultura da empresa influenciam na satisfação
dos seus clientes e nos seus resultados como um todo.
A aplicação do Benchmarking Industrial torna-se uma importante ferramenta estratégica, a partir do
momento em que possibilita a comparação da empresa com seus concorrentes identificando tanto as
áreas com oportunidades de melhoria, quanto as áreas nas quais a empresa se destaca.
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O QUE O BENCHMARKING INDUSTRIAL PODE FAZER POR UMA EMPRESA?
O Benchmarking Industrial analisa o desempenho de uma empresa através da análise das seguintes
áreas:
Figura 1
Caso a empresa não desenvolva seus produtos, as seções Desenvolvimento de Novos Produtos e
Gestão da Inovação não são analisadas.
COMO FUNCIONA A APLICAÇÃO DO BENCHMARKING INDUSTRIAL?
Etapa 1
A empresa recebe dois manuais contendo explicações do processo de aplicação do Benchmarking
Industrial e um questionário para ser respondido por um time, composto por até 8 pessoas de
diferentes níveis e funções, chamado time de benchmarking da empresa. Cada membro do time
responderá o questionário individualmente e consensará as notas em uma reunião. Esta etapa dura de
3 a 4 horas.
Etapa 2
Esta etapa tem a duração de 2 dias. No primeiro dia, o facilitador credenciado para aplicar o
Benchmarking Industrial visita a empresa e realiza uma reunião de consenso da pontuação do
questionário junto com o time de benchmarking. No segundo dia, o facilitador processa os dados e
apresenta os resultados para a empresa.
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Etapa 3
Esta é uma etapa na qual a empresa tem o auxílio de um facilitador na elaboração de um plano de
ação nas áreas onde houve oportunidades de melhoria.
RESULTADOS DO BENCHMARKING INDUSTRIAL
O resultado final do Benchmarking Industrial é apresentado e discutido na empresa com o time
gerencial. São apresentados os pontos fortes da empresa e as principais oportunidades de melhoria,
além da distância a ser percorrida pela empresa para atingir o padrão dos líderes mundiais do setor.
Os resultados finais, mediante relatório e explanações, são apresentados à empresa de forma clara e
concisa, utilizando gráficos e tabelas, permitindo uma melhor visualização e compreensão dos
mesmos. Seguem abaixo as informações contidas no relatório, entregue à empresa.
A Figura 2 mostra um exemplo da área de Qualidade Total e seus respectivos indicadores, permitindo
uma visualização dos pontos da empresa em relação às líderes mundiais.
Prática da Qualidade Total
Empresa X
Líderes
Mundiais do setor
Diferença
OC9
Orientação para o cliente
4,0
4,5
-0,5
Q1
Visão da qualidade
4,0
4,4
-0,4
OC7
Uso sistemático de Benchmarking
4,0
4,1
-0,1
Q2
Modelos e Procedimentos da Qualidade
4,0
3,6
0,4
OC10 Ferramentas p/ resolução de problemas
5,0
4,3
0,7
OC5
5,0
3,4
1,6
86,7
81,0
5,7
Envolvimento dos empregados
Média (%)
Figura 2
O gráfico de dispersão Prática (ferramentas implantadas) versus Performance (resultados obtidos)
posiciona a empresa em estudo frente às empresas mundiais de seu setor. A posição de uma empresa
é definida pelas respostas às questões dos indicadores do questionário, a partir das quais são
calculados os índices gerais de prática e performance. A Figura 3 apresenta o posicionamento da
empresa frente à amostra de empresas do seu setor industrial que estão no banco de dados mundial.
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Figura 3
A apresentação conta ainda com outros gráficos e tabelas, que buscam na teoria, respostas práticas
junto ao resultado obtido, analisando cada área separadamente para que a empresa possa otimizar
seus esforços de melhoria.
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BENEFÍCIOS
O objetivo do Benchmarking Industrial é realçar os pontos fortes e fracos da empresa, identificando os
fatores cruciais para a competitividade e priorizando as áreas que deverão ser melhoradas. Já que os
recursos são limitados, recomenda-se centrar os esforços em tirar proveito dos pontos fortes, ou seja,
onde a empresa já atingiu um padrão de excelência. A real oportunidade de melhoria está nos pontos
fracos, ou seja, onde a empresa se encontra mais distante dos líderes do seu setor e onde é
necessário concentrar os investimentos.
Quando utilizado nas várias unidades operacionais de uma mesma empresa, o Benchmarking torna-se
uma poderosa ferramenta para disseminação de melhores práticas e comparação de desempenho.
Isto permite o compartilhamento de informações, experiências de sucesso e competências internas
entre diversas unidades.
Os principais benefícios do Benchmarking Industrial são:
Identificação de oportunidades de melhoria na empresa.
Avaliação da relação prática-performance.
Estímulo à integração entre áreas da empresa.
Motivação da equipe pelo uso do enfoque participativo.
Fornecimento de subsídios para o estabelecimento de metas factíveis.
Auxílio na elaboração de um plano de ação.
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EMPRESAS QUE JÁ APLICARAM NO BRASIL
Altenburg Indústria Têxtil Ltda.
Amanco (antiga Akros Indústria de Plásticos Ltda.)
Artecola Indústrias Químicas Ltda.
Baumgarten Gráfica Ltda - Divisão Carton
Bematech Ind. e Com. de Equipamentos Elet. Ltda.
Botica Comercial Farmacêutica Ltda. - O Boticário
Bovenau - Metal Técnica Ltda.
Büettner S/A
Bunge Alimentos S/A
Carone - Cadeiras de Roda do Nordeste
Cemec - Construções Eletromecânicas S/A
Ciquine Companhia Petroquímica S/A
Círculo - Indústria de Linhas Leopoldo Schmalz S/A
Ciser – Cia. Industrial H. Carlos Schneider
Colcci - Menegotti Industrial Ltda.
Colorminas Colorífico e Mineração S/A
Copene Petroquímica do Nordeste S/A
Cremer S/A
De Lucca Revestimentos Cerâmicos Ltda.
Delphi Automotive Systems do Brasil Ltda.
DHB Componentes Automotivos S/A
Docol Metais Sanitários Ltda.
Douat Cia. Têxtil
Dudalina S/A
Durametal S/A
Electro Aço Altona S/A
Embraco - Empresa Brasileira de Compressores S/A
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Hering S/A
Intelbras S/A
Irmãos Fischer S/A
Itagres Revestimentos Cerâmicos S/A
Jofund - Indústria de Fundição Ltda.
Heffting - Grupo Moldurarte
Karsten S/A
Kyly Indústria Têxtil Ltda.
Lancaster Beneficiamentos Têxteis Ltda.
Mannesmann S/A
Marisol S/A
Metalúrgica Riosulense S/A
Minusa Tratorpeças Ltda.
Multibrás S/A
Nansen S/A Instrumentos de Precisão
Nutrimental
Olsen Indústria de Equipamentos Odontomédicos Ltda.
Oxford S/A
Petrobrás - Petróleo Brasileiro S/A
Petroflex Indústria e Comércio S/A
Pk Cables do Brasil Ltda.
Plasc Plásticos Santa Catarina Ltda.
Portobello S/A
Rhoden Artefatos de Madeira Ltda.
Rigesa Celulose, papel e Embalagens Ltda.
Rudolph Usinados de Precisão Ltda.
Sanny Confecções Femininas S/A
Seara Alimentos S/A
Sulfabril S/A
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Termotécnica Ltda.
Tigre S/A Tubos e Conexões
Tuper S/A
Tupy S/A
Usiminas Mecânica S/A
Volvo Trucks Ltda.
WEG Indústrias S/A
Wiest S/A
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DEPOIMENTOS DE CLIENTES
“Participar de um Estudo de Benchmarking, adaptado para as condições da Industria Brasileira e
conduzido de forma tão profissional pelo pessoal do Instituto Euvaldo Lodi, além de grande satisfação
para nós da Repar, foi uma forma de nos avaliarmos comparativamente com outras industrias
objetivando a melhoria contínua de nossos processos.”
James Hahnemann - Gerente REPAR - PETROBRAS
“O benchmarking mede a posição da empresa em relação aos líderes mundiais, deixando claros os
pontos a ser melhorados. Depende então de cada empresa usar esta valiosa informação, obtida em
somente dois dias de trabalho, para focar seus esforços na busca de competitividade. O próximo
passo depende da vontade daqueles que gerenciam, e da capacidade de motivar os colaboradores
para a mudança.”
Vicente Donini - Presidente MARISOL S/A
“O Benchmarking Industrial é importante na busca da atualização e manutenção da competitividade da
Bunge no mercado. Ele é mais uma ferramenta na estratégia do crescimento rápido e sustentável, que
passou a orientar algumas de nossas ações de melhorias a partir de 2002.”
Sergio Roberto Waldrich - Presidente da BUNGE BRASIL
“O Benchmarking Industrial proporciona uma excelente relação custo-benefício, comparando tanto as
práticas implementadas na empresa quanto os resultados obtidos por essas práticas, fornecendo
subsídio para tomada de decisões estratégicas na busca pela competitividade.”
César Olsen - Presidente OLSEN Equipamentos Odontomédicos
“O Benchmarking Industrial realizado pelo IEL/SC é um procedimento simples que possibilita verificar
de uma forma abrangente, como estão as práticas realizadas pela nossa empresa em relação aos
padrões mundiais reconhecidos pela excelência na gestão e performance. Os resultados são obtidos
de forma rápida e identificam facilmente os pontos prioritários de oportunidades de melhorias.”
Israel Henrique S. Feferman - Diretor O BOTICÁRIO
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EXEMPLOS DO QUESTIONÁRIO
Para cada questão há uma nota explicativa fornecendo mais detalhes. Cada questão pede um
posicionamento da empresa numa escala entre 1 e 5, em relação aos indicadores medidos. As
questões descrevem as situações típicas das pontuações 1, 3 e 5. Quando houver diferenças na
empresa, ou seja, quando algumas áreas estiverem mais avançadas que outras, é melhor estabelecer
uma posição média. Quando a empresa estiver numa situação intermediária entre duas situações
descritas, pontue 2 ou 4. Abaixo estão apresentados indicadores de algumas áreas avaliadas pelo
Benchmarking Industrial.
Organização e Cultura
Visão
Onde a companhia pretende posicionar-se no futuro? Delineie as forças motrizes desta visão. Ex.:
qualidade, custo, serviço ao cliente, etc. Quais são os parâmetros de medida do sucesso da empresa?
Quais são os objetivos futuros estabelecidos pela empresa? Os parâmetros de medida selecionados
demonstram a pontuação atingível? Há qualquer ligação clara entre as medidas atuais e futuras?
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OC 1
Visão de Futuro
2
3
4
5
Nota
Obter o máximo volume
São pontos chaves a ênfase
Liderança na qualidade e
de produção; empresa
no serviço ao cliente,
serviços: produção adaptada às
dirigida centralmente pela
participação dos
necessidades dos clientes;
alta direção; redução de
empregados, qualidade e
tempo de produção menor que o
custos é a meta chave
redução dos tempos
tempo de entrega. O foco é
processamento dos pedidos,
entregar para o cliente sem
produção e entrega dos
fazer estoque
produtos
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Tempos de Ciclos de Produção
Tempo de ciclo total da empresa (do pedido à entrega)
Tempo decorrido desde a entrega do pedido do cliente ao representante da empresa, até todo o pedido
ser entregue ao cliente. Estoques de matérias-primas e produtos acabados podem ajudar numa entrega
rápida, que melhora sua pontuação, mas empresas de classe mundial têm um tempo de resposta rápido,
sem grandes volumes de capital concentrado nas matérias- primas em produção e estoques. Qual o
desempenho da empresa para este item comparado com seu setor industrial?
1
TC 1 Tempo de ciclo
total da
empresa (do
pedido à
entrega)
2
3
4
5
Difícil predizer datas de
Redução do ciclo total;
Entrega do produto mais
entrega
estoques de produtos
rápido que a concorrência,
acabados ainda são
sem manter estoque de
necessários
produto acabado
Nota
Qualidade
Custos de garantia
Devem ser consideradas todas as formas de compensação, incluindo os custos de indenização,
descontos e multas (ex. entrega atrasada). Não focar somente nos artigos com defeitos ou fora da
especificação. Novamente realce os mecanismos e medidas usadas para registrar estes custos.
1
Q5
Custos de
garantia
2
3
4
5
Mais de 3% do custo das
Cerca de 1% do custo das
Menos de 0,1% do custo das
mercadorias vendidas
mercadorias vendidas
mercadorias vendidas
Nota
14
Fábrica e Equipamento
Layout do equipamento
Qual é a disposição física do equipamento? Quando não for possível uma disposição celular, foi
utilizado tecnologia de grupo, para minimizar o transporte entre etapas de produção? Desafie a
flexibilidade real da fábrica e disposição dos equipamentos instalados. O layout prejudica a
capacidade de reação da empresa às exigências do cliente ou às flutuações do mercado? O
mesmo equipamento pode ser usado para processar diferentes produtos ou famílias de produtos?
Numa indústria de processo contínuo, foque na área de acabamento ou beneficiamento.
1
FE 1
Layout do
equipamento
2
Layout inibe a capacidade
de responder a variações de
demanda
3
4
O layout não é nem ideal
nem um inibidor maior
5
Nota
O layout é um facilitador de
resposta rápida e agilidade. Se
houvesse a possibilidade de
reprojetar, o layout escolhido
seria o mesmo, sem correções
Avaliação de Desempenho na Empresa
Medidas de desempenho
Cada vez mais, organizações estão desenvolvendo relatórios de performance que vão além de
financeiro, vendas e de produção. Quão amplo é o conjunto de indicadores que a organização
usa? São usadas abordagens como o Balanced Scorecard e/ou auto-avaliação por intermédio de
modelos como o PNQ ou Baldrige?
1
AD 8
Medidas de
desempenho
Comparando custos e
resultados com metas
previamente estabelecidas
2
3
Comparando custos e
medidas não financeiras de
resultados do processo.
4
5
Nota
Usando conjunto de índices de
medida (ex: Balanced
Scorecard, satisfação de cliente,
participação no mercado, moral
dos empregados, além de
medidas financeiras).
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Processo de Desenvolvimento de Novos Produtos
Simultaneidade no processo de engenharia
O processo de desenvolvendo de produtos acontece de forma paralela com a produção? Para
uma pontuação alta, é necessário demonstrar o trabalho integrado de todas as funções dentro
da empresa. Não somente entre projeto e/ou desenvolvimento e manufatura, mas envolvendo
também marketing, projeto, produção, teste, etc.
1
OE 1
Simultaneidade
no processo de
engenharia
A maioria das atividades são
seqüenciais, medição por
departamento ao invés de
projeto
2
3
Simultaneidade de
atividades dentro
engenharia
4
5
Nota
Total colaboração ao longo do
ciclo de vida do produto, sistema
de gerenciamento de projetos
16
Download

Benchmarking Industrial - Movimento Brasil Competitivo