A nossa luta, das mulheres, por um
EMPODERAMENTO
mundo melhor,
de mais justo e igualitário
é milenar. de
Muitas mulheres antes de
nós trilharam um caminho
árduo,sofreram com torturas, foram
estupradas nas guerras, queimadas
vivas em fogueiras e fábricas.
mulheres
mulheres
&
&
Sonhavam com um mundo de
REFORMA
igualdade
entre homens e
política
mulheres.
política
A nossa luta, das mulheres,
por um mundo melhor, mais
justo e igualitário é milenar.
Muitasdemulheres antes de
nós trilharam um caminho
mulheres
árduo,sofreram com
torturas, foram estupradas
nas guerras, queimadas
vivas em fogueiras e
fábricas.
&
Sonhavam política
com um mundo de
igualdade entre homens e
mulheres.
A nossa geração teve a
capacidade de trazer o
pensar, o querer, o
sonhar
de e o realizar para
a esfera da POLÍTICA!
mulheres
Realizamos as
Conferências Mundiais
de Mulheres.
&
política
I Conferência Mundial da
Mulher (1975) México
Tema: IGUALDADE E
de
PAZ. A partir desta
mulheres
conferência
a ONU declara
os anos de 1976 a 1985
como a “DÉCADA DA
MULHER”.
&
política
II Conferência Mundial da
Mulher (1980) Copenhagen
Avaliou os avanços da
décadadeda mulher e inseriu
três
sub-temas nas
mulheres
discussões: educação,
saúde e trabalho.
&
III Conferência Mundial
da Mulher (1985)
Quênia
deIGUALDADE,
Tema:
DESENVOLVIMENTO E
mulheres
PAZ; e traça
“Estratégias para o
Progresso da Mulher”.
&
IV Conferência Mundial da
A nossa luta,
das mulheres,
por um
Mulher (1995)
Beijing
- China
mundo melhor,
de mais justo e igualitário
é milenar. Muitas mulheres antes de
Destacou
os direitos
sexuais
e
nós trilharam
um caminho
árduo,sofreram com torturas, foram
estupradas nas guerras, queimadas
Discriminação
como
vivas Racial
em fogueiras
e fábricas.
mulheres
reprodutivos e incluiu a
&
obstáculo para a igualdade e
eqüidade entre as mulheres.
Sonhavam com um mundo de
igualdade entre homens e
política
mulheres.
Na Conferência de Beijing
A nossa
luta, das
mulheres,
ficou muito
claro
que
é por um
mundo melhor,
de mais justo e igualitário
impossível
umMuitas
pleno
é milenar.
mulheres antes de
mulheres
nós trilharam
um caminho
desenvolvimento
sem
a
árduo,sofreram com torturas, foram
participação
danas
mulher.
Foi
estupradas
guerras, queimadas
em fogueiras e fábricas.
declarado evivas
reafirmado
que
&
Sonhavam com um mundo de
“os direitos
das
mulheres
igualdade entre homens e
são direitosmulheres.
humanos”.
IV Conferência Mundial da
dentro
desta
concepção
que
Mulher
(1995)
Beijing - China
Eé
A nossa luta, das mulheres, por um
o movimento
feminista
o
mundo
melhor,
mais
justo eeigualitário
de
Destacou
os direitos
sexuais
é milenar. Muitas mulheres antes de
emulheres
reprodutivos
e incluiu a
movimento
denós
mulheres
trilharam um caminho
Discriminação
Racial
como
árduo,sofreram
torturas,
foram
brasileiras
passa acom
se
articular
obstáculo
para
a igualdade
estupradas
nas
guerras,
queimadase
politicamente
vivas ementre
fogueiras
e fábricas.
eqüidade
as mulheres.
com as instâncias
decisórias de poder.
&
Sonhavam com um mundo de
igualdade entre homens e
política
mulheres.
No Brasil, nós mulheres não
conseguimos alcançar a
representatividade política
necessária para erradicar as
desigualdades de gênero e
raça/etnia tão latentes na
sociedade brasileira.
As mulheres vivem sob o
domínio de uma cultura
patriarcal; onde o espaço
político sempre foi
ocupado pelos homens.
Nós mulheres temos
avançado na luta contra
esta cultura política, mas o
caminho ainda é longo.
Somos metade da
A nossa luta, das mulheres, por um
humanidade
edemãe
da outra
mundo melhor,
mais justo
e igualitário
metade.é milenar. Muitas mulheres antes de
mulheres
nós trilharam um caminho
árduo,sofreram com torturas, foram
Brasil
somos
MAIORIA
estupradas
nasaguerras,
queimadas
vivas em fogueiras e fábricas.
No
da população, do eleitorado,
nas universidades, mas
quando
se
trata
de
poder,
Sonhavam com um mundo de
somos
a grande
MINORIA.
igualdade
entre
homens e
&
política
mulheres.
BRASIL
Senadores (as)
88%
12%
Homens: 71
Mulheres: 10
TOTAL: 81
Homens
Mulheres
BRASIL
Deputados (as) Federais
91%
9%
Homens
Mulheres
Homens: 468
Mulheres: 45
TOTAL: 513
BRASIL
Deputados (as) Estaduais
87%
13%
Homens: 813
Mulheres: 123
TOTAL: 936
Homens
Mulheres
BRASIL
Municípios
93%
7%
Governados por Homens
Governados por Mulheres
Governados por Homens: 5.115
Governados por Mulheres: 385
TOTAL: 5.500
BRASIL
Vereadores (as)
87%
13%
Homens
Mulheres
Homens: 45.252
Mulheres: 6.556
TOTAL: 51.808
SANTA CATARINA
Deputados (as)
93%
7%
Homens
Mulheres
SANTA CATARINA
Vereadores (as)
89%
11%
Homens
Mulheres
SANTA CATARINA
Prefeitos (as)
97%
3%
Homens
Mulheres
E pela primeira vez na história
temos uma SENADORA.
A política sempre foi um
espaço masculino, construído
historicamente pelos homens
e para os homens. A nós
mulheres cabe o compromisso
de mudar este cenário.
Nenhum opressor ou
dominante sai
espontaneamente da sua
condição hegemônica.
A grande tarefa, o desafio
intransferível para a conquista
da plena cidadania pelas
mulheres, é o enfrentamento
ao MACHISMO, ao
PATRIARCADO e a
subordinação de papéis.
É fundamental colocarmos as
nossas lutas na agenda
política de nosso Estado.
Construir por exemplo um
ORÇAMENTO MULHER.
SANTA CATARINA
Prefeitos (as)
Construir uma consciência
93%
coletiva da importância da
participação da mulher na
POLÍTICA. Precisamos eleger
mais mulheres nos sindicatos,
nos conselhos, mais prefeitas,
7%
Homens
mais vereadoras, mais
Mulheres
deputadas, mais senadoras,
mais secretárias de Estado,
governadoras e presidente.
SANTA CATARINA
Prefeitos (as)
A grande maioria dos
93%
problemas que vivemos, de
invisibilidade dos governantes
para com as nossas lutas
(saúde, educação, trabalho,
violência,...) é devida a nossa
7%
Homens
ausência na POLÍTICA.
Mulheres
SANTA CATARINA
Prefeitos (as)
Defendemos o Financiamento
93%
Público das Campanhas, para
acabarmos com o abuso de
poder econômico nos
processos eleitorais. Que
parte dos recursos do Fundo
7%
Homens
Partidário sejam utilizados
Mulheres
pelos partidos para formação
política das mulheres.
SANTA CATARINA
Prefeitos (as)
Que o Pacto Nacional de
93%
Política para Mulheres
assinado pelo Governo do
Estado nesta Conferência se
transforme em Políticas
Públicas para as mulheres
7%
Homens
catarinenses. VAMOS
Mulheres
COBRAR!
Como já disse: a nossa luta
vem de longe. Quero neste
momento, fazer uma
homenagem a algumas
dessas mulheres, que mesmo
sem saber se poderia ser feito,
fizeram a DIFERENÇA. Que
elas nos inspirem nesta
Conferência, e na nossa
caminhada.
MULHERES
DE
LUTA
LEILA DINIZ (1956-1972):
Símbolo da liberdade feminina
nos anos 60
CORA
CORALINA
(1889-1995):
Poetisa e
doceira de
Goiás, cujo
talento foi
descoberto
quando
tinha mais
de 70 anos
CHIQUINHA GONZAGA
(1847-1935):
Abolicionista, compositora e
pioneira da música popular
ANITA GARIBALDI
(1821-1849):
Considerada
heroína no Brasil
pela participação
na luta republicana
e, na Itália, por
engajar-se na
campanha de
emancipação
daquele país
ANA NÉRI (1814-1880):
Heroína da Guerra do Paraguai,
também precursora da
enfermagem no Brasil
ALZIRA SORIANO
(1897-1963):
Primeira mulher
eleita prefeita
na América Latina,
para governar o
município de
Lages, no Estado
do Rio Grande
do Norte, em 1928
ADA ROGATO (1920-1986):
Pára-quedista e primeira
mulher aviadora a viajar
as três Américas em um vôo
solitário no ano de 1951
BIBI FERREIRA
(1924-):
Lenda do teatro e
da música no
Brasil, iniciou num
período em que as
mulheres que
atuavam nesse
meio eram
severamente
discriminadas
BERTHA LUTZ
(1894-1976):
Uma das
principais
líderes na luta
pelos direitos
das mulheres
no Brasil,
inclusive na
conquista
ao voto
BIDU SAYÃO (1906-1999)
Cantora carioca que conquistou
fama internacional em 1920
CACILDA
BECKER
(1921-1969):
Atriz e
empresária
teatral,
defensora da
liberdade de
expressão
durante o
governo militar
CAROLINA MARIA
DE JESUS
(1914-1977)
Escritora favelada
que bateu
recorde de
vendagem
com o livro
Quarto de Despejo,
em 1960
CARMEM DOLORES
(1852-1910):
Escritora e jornalista
que atuava na grande
imprensa na virada
do Século 20
defendendo a
educação para as
mulheres e o direito
ao ingresso no
mercado de trabalho
CLARICE
LISPECTOR
(1925-1977):
Escritora
consagrada e
dona do maior número
de obras traduzidas,
a maioria tratando de
questões relacionadas
à mulher e os seus
aspectos psicológicos
CECÍLIA
MEIRELES
(1901-1964)
Uma das maiores
poetisas da língua
portuguesa
CARMEM
PORTINHO
(1903-)
Pioneira da
engenharia,
introduziu o
conceito da
moradia popular
no Brasil
CARLOTA
PEREIRA
QUEIRÓS
(1892-1982)
Médica e primeira
deputada federal
da América Latina,
eleita por
São Paulo
EULÁLIA LOBO
(1924-)
Primeira doutora
em História no país,
em 1968 foi
atingida pelo
AI-5 e afastada da
Universidade Federal
Fluminense, à qual
retornou na anistia,
em 1979
HELONEIDA
STUDART
(1932-)
Política, escritora
e feminista,
co-responsável
pelo retorno das
idéias feministas
no Brasil no
final do Século 20
JOSEFINA ALVARES
DE AZEVEDO
(1851-1903)
Jornalista e feminista,
do final do
Século 19.
Escreveu os livros
Voto Feminino e
Mulher Moderna,
em 1890
JÚLIA LOPES DE ALMEIDA
(1862-1934)
Escritora e feminista, integrou
a Federação Brasileira pelo
Progresso Feminino
LÉLIA GONZÁLEZ (1935-1994)
Antropóloga e feminista,
foi co-fundadora do Movimento
Negro Unificado nos anos 70
LÉA CAMPOS (1945-)
Primeira mulher juíza
de futebol do mundo
MARIA QUITÉRIA
(1792-1853)
Heroína da
independência do
Brasil, que se passou
por homem para lutar
pela causa. Descoberta,
foi mantida nas tropas
com um saiote
acrescentado à farda.
Foi condecorada por
bravura.
MARGARIDA ALVES
(1933-1983)
Líder sindicalista
da Paraíba, defendeu
os direitos dos colonos e foi
fundadora de uma escola rural.
Morreu assassinada em 1983,
depois de declarar que lutava
contra a exploração e a fome.
NISE DA SILVEIRA
(1905-1999)
Médica psiquiatra,
é uma das maiores
referências no
tratamento da esquizofrenia.
Ficou presa durante 16 meses em
1935 por ser comunista.
Criou a Terapêutica Ocupacional,
hoje reconhecida
e aplicada mundialmente.
OLGA BENÁRIO
(1908-1942)
Militante comunista,
entregue aos
nazistas para ser
morta, num ato
de brutalidade
do governo Vargas, quando
estava grávida do brasileiro e
líder do partido,
Luis Carlos Prestes
As lutas das mulheres
em busca da paz,
da igualdade e da
justiça social e
trabalhista
também tiveram
grandes mártires
como a revolucionária
polonesa ROSA DE LUXEMBURGO
(1870-1919), assassinada por
militares contra o comunismo.
O sacrifício de valentes
que enfrentaram as
convenções em busca
de dignidade para
as mulheres e toda
sociedade não
acabaram com
situações como a dos
muçulmanos, que ainda
dominam a população
feminina com BURCAS,
em pleno Século 21.
Com nossa união conquistamos
o direito de falar e denunciar,
respeito pelo nosso trabalho
e pela nossa dignidade humana...
Nossa capacidade nos alçou a
posições importantes, nas quais
priorizamos a paz e a solidariedade
numa harmonia compartilhada
por mulheres em sociedades
de diferentes continentes...
Assim que
temos mulheres
em posições de
destaque como
MICHELE BACHELET
Primeira mulher eleita presidente
do CHILE, em janeiro de 2006
TARJA HALONEN
Social-democrata
reeleita em
janeiro
de 2006 para a
presidência da
FINLÂNDIA
ELLEN JOHNSON SIRLEAF
Primeira mulher chefe de Estado
eleita na ÁFRICA, empossada
em janeiro de 2006
MARY
MCALEESE
Presidente
da IRLANDA,
reeleita
em 2004,
sendo o
oitavo
mandato
feminino.
ANGELA MERKEL
Eleita pelo
Parlamento
em 2005,
é a primeira
mulher a
assumir a
chefia
do governo
na ALEMANHA
Em Santa Catarina
temos: 9 prefeitas,
304 vereadoras,
1 deputada federal,
1 senadora e
3 deputadas estaduais, que se
honram de suas antecessoras,
entre elas Antonieta de Barros,
primeira negra a assumir um
mandato popular no Brasil
Nossa
luta
continua...
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