Funções de 2º grau ou funções quadráticas Uma função é do 2º grau quando é definida por uma expressão y = ax2 + bx + c, sendo a, b e c números reais e a ≠ 0. do tipo Gráfico da função quadrática no plano cartesiano Já vimos que o gráfico de uma função polinomial de 1º grau, no plano cartesiano, é uma reta. Veremos, nos exemplos a seguir, qual figura que representa o gráfico de uma função polinomial de 2º grau ou função quadrática. Exemplo 1: Vamos construir, no plano cartesiano, o gráfico da função y = x2 – 4. Vamos atribuir alguns valores reais arbitrários para x e construir a tabela para determinar os pares ordenados (x, y) x –3 –2 0 2 3 y 5 0 –4 0 5 (x, y) (– 3, 5) (– 2, 0) (0, –4) (2, 0) (3, 5) Vamos localizar esses pontos no plano cartesiano. O conjunto de todos os pontos (x, y), com x real e y = x2 – 4, é o gráfico da função, representado por uma curva chamada parábola. O ponto V, que você observa na figura, chama-se vértice da parábola. Exemplo 2: Vamos construir, no plano cartesiano, o gráfico da função y = –x2 + 4x. Inicialmente, vamos construir a tabela para determinar alguns pontos (x, y): x y 0 0 1 3 2 4 3 3 4 0 Localizando esses pontos no plano cartesiano temos: Finalmente, observando o gráfico da função 𝑦 = 𝑥 2 + 2𝑥 − 3, vemos que V (–1,–4). O vértice tem uma função importante na parábola, pois é através desse ponto, que fazemos as escolhas acertadas das demais coordenadas que irão compor a parábola . Como construir o gráfico de uma função quadrática no plano cartesiano A construção do gráfico de uma função quadrática no plano cartesiano não é tão simples como construir a reta, que é o gráfico da função de 1º grau. Na construção de uma parábola, é conveniente seguir um roteiro para se obter de forma clara e precisa o gráfico desejado. Veja o roteiro: Zeros da função polinomial do 2º grau Dada a função definida por 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, os valores reais de x para os quais se tem y = 0 ( ou 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 ) são denominados zeros da função quadrática. Algebricamente, os zeros da função quadrática são obtidos quando resolvemos a equação de 2º grau 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0. O discriminante (∆) da equação é, também o discriminante da função: Se ∆ > 0, a função 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 tem dois zeros reais diferentes Se ∆ < 0, a função 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 não tem dois zeros reais Se ∆ = 0, a função 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 tem um único zero real Geometricamente, os zeros da função correspondem aos valores de x nos pontos de intersecção da parábola com o eixo x, pois nesses pontos tem-se y = 0. Então : Se ∆ > 0, a parábola corta o eixo x em dois pontos. Se ∆ < 0, a parábola não corta o eixo x . Se ∆ = 0, a parábola toca o eixo x em apenas um ponto. Estudando a concavidade da parábola Analisando os exemplos anteriores veremos que: Quando a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima Quando a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo Ponto de mínimo ou ponto de máximo Resumindo