“O PAPEL DOS PAIS DIANTE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE QUE APRESENTAM DIFICULDADES EMOCIONAIS” A estrutura familiar é fundamental no desenvolvimento ou na manutenção de transtornos afetivos de crianças e adolescentes. Os relacionamentos problemáticos na infância e adolescência contribuem para a aquisição de certos padrões de comportamento que aumentam a probabilidade do desenvolvimento de transtornos afetivos, devido a modelos insatisfatórios de relacionamentos. Paciente identificado – Terapia Familiar Pesquisas demonstram que os transtornos afetivos estão intrinsecamente ligados à qualidade do suporte que a família oferece ao indivíduo. O suporte é aqui definido como : •Provisão de informação •Carinho, apoio e atenção ( relacionamento empático ) •Suporte emocional ( preparação emocional ) •Auxílio para lidar com situações de frustração •Limites claros e bem estabelecidos •Diagnóstico rápido dos distúrbios emocionais Dificuldades na aprendizagem O ambiente da criança, Determina o impacto da dificuldade. Bases biológicas As condições em casa e na escola, podem fazer a diferença entre uma leve deficiência e um problema incapacitante. Embora as DA sejam consideradas permanentes, elas podem ser drasticamente melhoradas fazendose mudanças em casa e no programa escolar da criança. Fatores Biológicos: Lesão cerebral- A maioria das criança com DA não tem histórico de LC. Acidentes; hemorragias cerebrais; doenças como meningite e encefalite e hipoglicemia na 1ª infância. Exposição pré-natal a drogas- associadas a atrasos cognitivos, déficits da atenção, hiperatividade e problemas de memória. Incidência maior em prematuros. Transtornos convulsivos. Alteração no desenvolvimento cerebral: Hemisfério esquerdo- dificuldade no processamento da linguagem (leitura, escrita e fala- tarefas que envolvem lógica e análise). Hemisfério direito- dificuldades com o senso de tempo, consciência corporal, orientação espacial, percepção e memória visual. Ficam presos a detalhes, não conseguem ver o todo da situação. Problemas com projetos de pesquisa, redação de textos coerentes e raciocínio matemático superior. Lobos frontais- dificuldade com controle dos impulsos, coordenação muscular e de articulação, organização e manutenção da atenção. Precisam de mais tempo compreender as atividades e executá-las. Em alguns casos , o problema não é com a anatomia do cérebro, e sim que partes do cérebro amadurecem de forma mais lenta que o normal. Hereditariedade: Atualmente os resultados são significativos. TDAH e Dislexia (deficiência no processamento da linguagem que acarreta problemas de leitura) Desequilíbrios químicos: Problemas com os neurotransmissores. Dificuldades com atenção, distração e impulsividade. O aluno começa a apresentar também problemas interpessoais. Medicamentos funcional, mas só com intervenções educacionais e comportamentais. Crianças que recebem apoio familiar e acompanhamento, aprendem a buscar recursos para vencer suas dificuldades. Ao contrário, as que não foram estimuladas, não possuem auto-confiança, vão demonstrando pouco interesse em aprender, são menos persistentes quando encontram problemas e antecipam fracassos. Problemas no ambiente doméstico: •Nutrição e Sono- Concentração e absorção de informações; •Falta de acompanhamento, orientação e encorajamento; •Ambiente familiar emocionalmente instável (morte, problemas conjugais e financeiros) Problemas no ambiente Escolar Importância do diagnóstico das dificuldades da aprendizagem: Quanto mais tempo uma dificuldade de apdz permanece sem reconhecimento, mais provável é que os problemas de um aluno comecem a aumentar. A vivência da dificuldade na aprendizagem começa a destruir a motivação e a auto-confiança. Sintomas: Desempenho inconsistente- (desenvolvimento cerebral desigual) problemas para completar testes e tarefas no tempo determinado, necessitando que as instruções sejam repetidas ou reformuladas, dificuldade para explicar o que sabem. Perda do interesse pela apdz: se o problema já vem se arrastando no EF, o estudante pode se tornar desanimado e desinteressado no EM, quando enfrentam desafios para organizar e recordar quantidades maiores de informação. Se o problema não for diagnosticado e o estudante não receber a ajuda oportuna, o desinteresse progride para a franca evitação. Realizam tarefas com pressa, as deixam incompletas ou afirmam que fizeram na Escola; queixam-se cronicamente de fadiga, dores estomacais e outras aflições, pedindo para não irem à Escola (não estão fingindo, o stress causado pela dificuldade é muito grande). Queixam-se da Escola ou recusam-se em falar, reclamam que o trabalho é muito difícil e de tédio. Comportamento ou problemas emocionais: A frustração e a ansiedade com o trabalho escolar, combinadas com a falta dolorosa de sucesso nos relacionamentos sociais podem ter um impacto poderoso sobre o estado emocional de um estudante. Comportamentos que aparecem associados ao problema de apdz e que devem ser abordados por uma avaliação psicológica e educacional •Raiva ou hostilidade excessiva; •Ansiedade (pode não estar claramente relacionada a Escola); •Depressão: Isolamento, sentimento de tristeza, pessimismo sobre o futuro, perda do interesse por atividades que anteriormente ofereciam prazer; mudança no apetite e sono; sentimento de culpa e indignidade; fadiga e perda de energia; inquietação ou irritabilidade incapacidade de concentrar-se ou tomar decisões. (se 5 ou mais desses sintomas, perdurarem por mais de duas semanas, procurar ajuda profissional. •Comportamento escapista; •Comportamento de busca de emoções; •Declínio na confiança e na auto-estima.