MAKING MODERN LIVING POSSIBLE Os desdobramentos da COP-15 e o impacto de indústrias e governos Case Daltech: eficiência em equipamentos hospitalares • Case Mecalor: parceria sustentável há mais de 20 anos • Danfoss patrocina as Olimpíadas do Conhecimento • MAKING MODERN LIVING POSSIBLE A engenharia pode se harmonizar com o desenvolvimento sustentável? Com a prática do EnVisioneeringTM, sim. A engenharia empregada em refrigeração, ar condicionado e em acionamento de motores elétricos é tão necessária quanto a preservação dos recursos naturais. A Danfoss sabe disso. Nossos engenheiros, em parceria com projetistas e fabricantes, vêm trabalhando na construção de novos produtos para atender as necessidades da vida moderna. Os resultados são soluções integradas baseadas nos pilares do EnVisioneeringTM: engenharia avançada, eficiência no uso de energia e responsabilidade para com o meio ambiente. É o que a Danfoss faz no mundo e no Brasil. EnVisioneeringTM. O jeito de pensar e agir da Danfoss em parceria com os seus clientes. Saiba mais: www.envisioneering.danfoss.com.br íNDICE Os desdobramentos da COP-15 e o papel da indústria.......................4 a 6 Entrevista com o professor José Goldemberg..............................................7 Case Daltech: eficiência em equipamentos hospitalares...............8 e 9 Ano 3 - nº 8 - 2010 Conselho Editorial: NEWTO DA SILVA – gerente de marketing da Danfoss para a América Latina Ronaldo Bartolomei – diretor de vendas da Divisão de Motion Controls da Danfoss do Brasil Produção Editorial: Press à porter gestão de imagem Jornalista Responsável: Claudia reis (MTB 15693) Textos: Juliano Capato, Gustavo Silva e Gustavo Diamantino Case Pavan Zanetti: melhoria de processos produtivos.......................10 Case Mecalor: redução de energia e uso de gás ecológico...............12 e 13 Danfoss participa das Olimpíadas do Conhecimento......................14 a 16 Presidente global da Divisão de RA visita o Brasil...............................17 EDITORIAL A oitava edição da Solutions traz em reportagem de capa a opinião de especialistas em meio Diagramação: IZABEL GROMIK QBTT COMUNICAÇÃO E DESIGN ambiente a respeito dos avanços – ou a falta deles – da COP-15, a Conferência da Organiza- Produção Gráfica: Press à porter gestão de imagem países que tiveram no evento não chegaram ao consenso esperado em relação a metas que Impressão: ATIVA ONLINE EDITORA E SERVIÇOS GRÁFICOS nomista e professor da PUC-RJ Sérgio Besserman Vianna acredita que isso não compromete Impressa em papel couché José Goldemberg, um dos maiores especialistas brasileiros em eficiência energética e professor da Tiragem: 3.000 exemplares Periodicidade: trimestral MARÇO / ABRIL / MAIO ção das Nações Unidas para o clima, realizada em dezembro passado. As autoridades de 193 todos deveriam buscar para reduzir as emissões de CO2. Apesar da falta de progresso, o ecoiniciativas de governos e empresas para reduzir os impactos ambientais. Opinião parecida tem USP, que acredita que as indústrias manterão seus próprios projetos e metas. Confira na íntegra a entrevista concedida por Goldemberg à Solutions na página 7. Esta edição traz três cases de empresas de diferentes ramos de atuação, mas que em comum buscaram as mesmas soluções: eficiência energética, aumento de produtividade e tecnologia de ponta. Veja, a partir da página 8, os estudos de caso da Daltech, especializada em equipamentos hospitalares; Pavan Zanetti, indústria do setor termoplástico; e Mecalor, que desenvolve sistemas de engenharia térmica. Destaque ainda para a matéria sobre as Olimpíadas do Conhecimento, criada e promovida pelo SENAI e considerada a maior competição de educação profissional das Américas, ocorrida em março deste ano. A Danfoss não apenas foi um dos patrocinadores do evento como também contribuiu com treinamentos especiais para alunos do SENAI São Paulo. Esta publicação não expressa necessariamente o aconselhamento técnico ou legal da Danfoss do Brasil. A Danfoss do Brasil também não se responsabiliza pela reprodução ou utilização das informações contidas nesta publicação. Cadastre-se/Fale Conosco: [email protected] Por fim, a Solutions ressalta a presença do presidente mundial da Divisão de Refrigeração e Ar Condicionado da Danfoss A/S, Kjeld Stark, que visitou as instalações da filial brasileira e mostrou um pouco as novas tendências do mercado de refrigeração no mundo. Boa leitura. www.danfoss.com.br Ano 3 - nº 8 - 2010 3 CAPA Os desdobramentos da COP-15 Especialistas acreditam que falta de avanços na Conferência do Clima em Copenhague influencia, mas não compromete iniciativas de governos e empresas para reduzir impactos ambientais U m dia após o encerramento da 15ª ConferênciaQuadro da Organização das Nações Unidas para o clima (COP-15), em 18 de dezembro último em Copenhague, na Dinamarca, uma das definições mais comuns para os resultados do encontro era “fracasso”. As autoridades que estiveram no evento representando 193 países não chegaram ao consenso esperado (e necessário) em relação a uma série de metas que todos deveriam buscar para reduzir as emissões de CO2 e atenuar os conseqüentes impactos ambientais e mudanças climáticas. Apesar do cenário pouco animador, deve-se ressaltar que a adoção de medidas que resultam em menores impactos ambientais por parte de empresas e órgãos governamentais continua progredindo. Segundo especialistas em desenvolvimento sustentável, pode-se considerar essa tendência como irreversível. “Apesar da baixa na compra de créditos de carbono vista após a COP-15, o interesse nesse mercado continuará e é irre- 4 Ano 3 - nº 8 - 2010 versível, pois os programas de mudanças climáticas fazem parte do compromisso socioambiental das empresas, principalmente daquelas listadas em índices como Dow Jones Sustainability Index ou ISE, por exemplo”, frisa Eugenio Singer, diretor da EzCarbon Solutions, empresa de consultoria ambiental voltada para o desenvolvimento de soluções corporativas empresariais na área de mudanças climáticas. O economista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Sérgio Besserman Vianna, tem um posicionamento mais direto sobre os resultados do encontro promovido pela ONU. “A maioria dos engajados no processo não alimentava ilusões de que fosse possível um acordo vinculante na COP-15. Esperávamos, contudo, uma declaração política mais forte. O caminho em direção a economia de baixo teor de carbono é irreversível e as indústrias com qualidade na gestão do conhecimento sabem disso e manterão seus projetos. Por outro lado, a permanência das incertezas na pre- cificação das emissões de carbono é um fator que retarda os investimentos nessa direção”, diz ele. Uma das principais demonstrações desse fato pode vir justamente de um dos países que mais apresentou resistências a modificações notáveis propostas durante a COP-15: os EUA. Mesmo não tendo aceito alterações que significariam um importante passo na redução de emissões, até a principal potência mundial mostra progressos consideráveis, a começar pela iniciativa de seu governo federal. “Com relação aos EUA, é sempre bom lembrar a força e o significado prático da aprovação de uma lei naquele país, mesmo em comparação com outras nações desenvolvidas. A provável aprovação no Senado da legislação proposta pelo executivo e já aprovada pela Câmara significará um enorme impulso à descarbonização e aos investimentos sintonizados com esse processo. A adequação do estoque de capital será lenta, mas, na margem, os investimentos já serão inteiramente presididos pela nova precificação”, explica Vianna. ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM Fonte: Caminhos para uma economia de baixa emissão de carbono no Brasil, produzido pela consultoria McKinsey&Company (2009). Além do engajamento de governos em diversos âmbitos para reduzir a liberação de gás carbônico e outros compostos causadores do Efeito Estufa, diversos setores da economia estão envolvidos seriamente nessa mesma iniciativa. Entre eles, destacam-se o financeiro, cimento, siderurgia, mineração, papel e celulose e as empresas internacionais de energia. Singer aponta que a maior parte das empresas dessas áreas já completou seus respectivos inventários e formulou projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), Tecnologia Limpa e Eficiência Energética. Isso ocorre inclusive no Brasil, embora o principal causador pelas emissões de CO2 em território nacional seja a queima de áreas florestais (cerca de 50%) e setores produtivos corresponderem a um percentual muito menor. “Apesar de o Brasil não ser o maior mercado de MDL pela rigidez da autoridade designada, o mercado está bem desenvolvido em toda a sua cadeia. Existem fundos de financiamento de projetos e compra de créditos e temos uma empresa que desenvolveu o Carbono Social, um tipo de crédito voluntário com uma participação significante no mercado internacional”, afirma o diretor da EzCarbon Solutions. Singer também pontua que os projetos de carboneutralização existentes são muito variados e que, no caso da EzCarbon, apresentam forte foco na eficiência energética. Segundo ele, “O mercado está ‘comoditizado’ e é possível comprar no balcão projetos certificados ou voluntários. O Brasil é muito forte no Mercado Voluntário e a EzCarbon tem uma parceria com o maior fornecedor deste tipo de projetos, a Carbono Social”. O especialista também crê que projetos do gênero podem e devem ser utilizados de forma contínua para que haja o fomento da sustentabilidade como um todo, já que são certificados e possuem uma preocupação social bastante forte. Ainda com relação à situação brasileira, Besserman lembra da importante vantagem competitiva que o país tem em relação a outras nações por dispor de matriz energética “limpa” e, principalmente, de que ela deve ser usada corretamente. “Sem os necessários incentivos e planejamento que sinalizem o custo que haverá no futuro para emissões de gases de efeito estufa, a tendência, aos preços atuais, será de sujar nossa matriz, corroendo essa vantagem. Para que as vantagens comparativas do Brasil possam se tornar vantagens www.danfoss.com.br Ano 3 - nº 8 - 2010 5 CAPA competitivas, é preciso muito trabalho e conhecimento. As indústrias brasileiras não serão diferentes das do resto do mundo. Haverá as que apostarão no passado e as que apostarão no futuro e haverá ganhadores e perdedores”, acredita ele. O professor da PUC-RJ também aponta para uma meta possível de redução de emissões que pode evitar danos contínuos ao meio ambiente. “O mínimo aceitável racionalmente, considerados os riscos envolvidos, é infletir a curva de emissões até 2020 e, em seguida, reduzir pela metade as emissões até 2050. Se seremos capazes de tomar essa decisão é outra coisa, mas não há tempo de espera. Todo adiamento significa um custo maior no futuro. A política e sua agenda podem ter suas idas e vindas, mas o clima do planeta não presta atenção e não tem o menor interesse nas dificuldades do jogo de pressões e contrapressões da política humana. O tempo para agir com custos mais baixos já passou e cada dia de demora para o inicio de um processo acelerado de descarbonização significa um custo maior em vidas e em recursos materiais”. De acordo com Besserman, como o uso de combustíveis fósseis e o uso do solo são os principais causadores de emissões, incluindo o desmatamento, não é possível encontrar uma solução sem o desenvolvimento de novas tecnologias nem contando apenas com mudanças tecnológicas. O ideal, portanto, é uma combinação dos dois opostos e é também a tendência, uma vez que a transição tecnológica em direção a economia de baixo teor de carbono será uma das mais aceleradas da história econômica, afetará todos os setores produtivos e será ainda mais acentuada pela possibilidade de aproveitamento radical e profundo no modo de produzir e consumir dos recursos subaproveitados da revolução da informática e comunicações das ultimas duas décadas. “As tecnologias que promovam o uso de fontes renováveis de energia, eficiência energética, consumo mais sustentável, sequestro de carbono e mudança na direção de menos emissões no uso do solo estarão em condições de competir nessa nova economia. E, além de mudanças tecnológicas, é preciso potencializar o conhecimento. No Brasil, por exemplo, um dos grandes desafios é construir um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia que possibilite zerar o desmatamento”, conclui. Se a maior parte das emissões de CO2 no Brasil ocorre por conta de desmatamento, queima de áreas verdes e atividades ligadas à pecuária, outros setores no País dão exemplo de sucesso em menores impactos ambientais em comparação com o quadro mundial, como os que são ligados à construção civil, a exemplo de edifícios e cimento. Em números, o impacto ambiental do setor da construção 18% da demanda 50% da demanda 75% dos recursos Geração energética, por eletricidade naturais extraídos milhões de tone- que 1% sendo HVAC representa rante a construção 39% 84% durante o fícios da edificação comerciais nos EUA Fonte: CBCS – Conselho Brasileiro para Construção Sustentável Ano 3 - nº 8 - 2010 da energia utilizada em edi- uso no ciclo de vida 6 80 ladas/ano de resíduos desse to- tal é consumido du- e de ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM CAPA - ENTREVISTA Para José Goldemberg, um dos maiores especialistas do Brasil em eficiência energética Foto: Divulgação e professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, as indústrias manterão seus projetos e metas de redução de emissão de CO2. Confira a entrevista concedida por ele à Revista EnVisioneering Solutions. Solutions – Com a COP-15 tendo um desfecho que não definiu metas de redução de emissão de CO2 , como o senhor acredita que as indústrias reagirão a esse fato? Manterão seus projetos de redução de emissões e adoção de práticas sustentáveis? José Goldemberg - Apesar de não ter definido metas mandatórias de redução de emissões de CO2, o Acordo de Copenhague decidiu que os países enviariam suas metas voluntárias até 31 de janeiro. Isto de fato ocorreu de forma muito satisfatória: 55 países, representando78% das emissões mundiais, as enviaram ao Secretariado da Convenção do Clima. Com isto temos uma nova “arquitetura” da Convenção que supera o Protocolo de Kyoto. Por essa razão acredito que as indústrias manterão seus projetos na nova fase que se inicia. Solutions – Um dos principais opositores nas negociações da COP-15 foram os EUA. No entanto, há indústrias naquele país que optaram por reduzir suas emissões e a indústria automobilística também está produzindo veículos menos poluentes. O senhor acredita que essa tendência deve continuar progredindo naquele país mesmo com a sua discordância em relação às metas de emissão? JG - A oposição à adoção de metas vinculantes veio não só dos Estados Unidos como da China, a meu ver, o principal obstáculo a um acordo abrangente. Acredito que os Estados Unidos continuarão no caminho de reduzir suas emissões e que a lei aprovada na Câmara (Markam-Waxley) acabará sendo aprovada pelo Senado. Sinal claro de que o esforço americano para reduzir as emissões vai continuar é a decisão do Presidente Obama de determinar que os órgãos do governo reduzam suas emissões em 28% até 2020 (abaixo de 2005). Esta decisão é mais exigente que a lei em discussão no Senado. Solutions – De que maneiras especificamente a atividade industrial no Brasil pode contribuir para reduzir as emissões de CO2? O fato de a maior parte da nossa matriz energética ser considerada limpa por não emitir gases nocivos ao meio ambiente coloca o Brasil em posição de vantagem mesmo em relação aos países desenvolvidos? JG - Há muitas atividades industriais no Brasil (particularmente em São Paulo) onde se pode reduzir as emissões: refinarias, industrias siderúrgicas e aumento da geração de energia elétrica com fontes hidroelétricas, abandonando a geração em termelétricas a carvão e óleo. Solutions – O senhor acredita que ainda seja possível para os países definirem uma meta de redução de emissões que possa ser aceita por todos, uma vez que os alertas para a necessidade de se emitir menos estão cada vez mais freqüentes e intensos? Se sim, poderia estimar uma porcentagem que pudesse ser aceita por todos? JG - Não creio que seja possível adotar um instrumento tipo Protocolo de Kyoto para países industrializados e em desenvolvimento impondo metas (e calendários) de redução. Entretanto, se a maioria dos países adotar voluntariamente – como já estão fazendo – metas adequadas, o resultado final será o mesmo. Solutions – Em quanto as emissões devem ser reduzidas em nível global para evitar danos contínuos ao meio ambiente? JG - O que os cientistas acreditam é que seria necessário reduzir as emissões globais em 60% até o ano 2050. Solutions – Quais são as principais causas de emissões de CO2 em nível global e quais tecnologias existem para que podem ajudar a reduzi-las? JG - A principal causa das emissões é o uso de combustíveis fósseis e há 2 soluções para o problema: substituílas por fontes renováveis e melhorar a eficiência com que combustíveis fósseis são usados. www.danfoss.com.br Ano 3 - nº 8 - 2010 7 APLICAÇÃO Parceria saudável Foto: Banco de Imagens Daltech, empresa especializada em equipamentos hospitalares, aposta em componentes Danfoss para incrementar sua visibilidade no mercado e expandir o fornecimento de produtos para clínicas A s áreas relacionadas à saúde têm experimentado um expressivo crescimento nos últimos anos. Consultórios médicos, hospitais e clínicas especializadas começaram a abrir suas portas não apenas nos grandes centros, mas também em locais mais afastados das capitais, fazendo chegar à população que antes não tinha condições de ser atendida adequadamente um serviço de qualidade e tecnologia de ponta. Mas além de bons profissionais, rede de atendimento com grande capilaridade, especialidades médicas e estrutura adaptada, estes centros médicos precisam de equipamentos 8 Ano 3 - nº 8 - 2010 capazes de garantir a saúde e o bemestar de seus pacientes. É exatamente neste momento que entram em ação as Centrais de Ar Medicinal e Vácuo Clínico Daltech, responsáveis pelo correto funcionamento das bombas de respiração e de sucção, essenciais à vida do paciente. Especializada em fornecimento dos materiais para as empresas dos ramos médico e odontológico, a Daltech, indústria localizada em Osasco, na Grande São Paulo, aproveita o bom momento do mercado para ampliar suas vendas e, com isso, expandir a visibilidade de sua marca. Por isso a companhia – especializada há mais de 25 anos no tratamento de ar comprimido e purificação de ar – apostou na compra de componentes fabricados pela Danfoss do Brasil. “Nosso objetivo era obter um produto adequado para nossas necessidades, com melhor custobenefício, garantia de uma marca sólida no Brasil, bom suporte de pós-venda e rede de distribuição em todo território nacional”, relata o proprietário da Daltech, Dalson Júnior. De acordo com o executivo, nesta área de atuação, é de suma importância ter em sua carteira materiais de alta qualidade e eficiência, pois, além de lidar com equipamentos ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM delicados, a empresa também precisa ser confiável. “A confiabilidade faz parte de nosso dia a dia na área medicinal. Ela exige muita qualidade e durabilidade”, complementa Dalson. A aplicação é completada com pressostatos e válvulas sole- O engenheiro de vendas da Danfoss do Brasil, Márcio Fernando Sato, afirma que nos produtos Daltech são aplicados: o vacuostato RT 121 na Central de Vácuo Clínico e as válvulas solenóides nos secadores por adsorção e compressores 100% isentos de óleo. “Eles são essenciais para o perfeito funcionamento do sistema da Daltech. Se uma válvula solenóide não operar adequadamente, por exemplo, o equipamento inteiro para, o que causa grande prejuízo para a empresa e graves riscos à saúde do usuário final. Por isso é que desenvolvemos todos os nossos componentes com o que há de mais moderno no mundo em tecnologia e qualidade”, conta Sato. Danfoss foi a durabilidade. “Como o produto é mais A experiência com a Daltech descortina novas possibilidades de aplicações para os componentes Danfoss, que já são utilizados com grande sucesso nos segmentos de distribuição, construção, engenharia e alimentação. A maior vantagem destes sistemas, fabricados 100% em solo brasileiro, é o fato de eles priorizarem o conceito EnVisioneering, desenvolvido pela Danfoss com foco em eficiência energética, engenharia de ponta, respeito ao Meio Ambiente e desenvolvimento sustentável. nóides para garantir funcionamento ininterrupto 24 horas. Uma das diferenças sentidas pela Daltech, conforme seu proprietário, após a instalação dos componentes durável, exige menos manutenção e proporciona mais economia”, complementa Dalson Júnior, ressaltando, ainda que, o bom desempenho abrirá novas oportunidades de negócios. “O mercado que atuamos está cada vez mais exigente e a Danfoss agrega qualidade”. Alguns dos pilares com os quais a Daltech se posiciona no mercado são: o pioneirismo na fabricação e comercialização exclusiva de compressores 100% isentos de óleo, além de todos os componentes de uma Central de Ar Medicinal Comprimido (compressores, filtros, secadores, reservatórios, painel eletrônico), o que garante a plena integração, operação e manutenção do sistema; qualidade na produção e instalação de centrais de ar medicinal comprimido e de vácuo clínico, atendendo as exigências das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ABNT e entidades internacionais; tradição e diversidade de portfólio. A empresa possui hoje uma das mais completas linhas de compressores de ar medicinais e odonto-médicos do País, com potências variáveis entre 1 e 90 HP, bem como configurações para equipamentos sobre base, reservató- Aplicação rios, gabinete acústico e módulo geradores. Ao desenvolver uma planta, a empresa leva em consideração o uso de compressores e sistemas de vácuo 100% isentos do uso de óleo, separadores de condensado, secadores por refrigeração e adsorção, filtragem, pós-resfriador e reservatórios. Além de ecológicos, a tecnologia Daltech elimina o uso de filtros de óleo, evitando a perda de capacidade do compressor, economizando energia. Foto: Divulgação A Daltech fornece todo o ar comprimido para o funcionamento dos sistemas de um complexo hospitalar, incluindo UTIs, Centros Cirúrgicos, Quartos, Enfermarias, Salas de Inalação, entre muitos outros. A companhia possui um portfólio com mais de 300 Centrais de Ar é Vácuo instaladas nos principais hospitais brasileiros. Eficiência nos equipamentos instalados em hospitais e clínicas www.danfoss.com.br Ano 3 - nº 8 - 2010 9 APLICAÇÃO Produção de plástico eficiente Pavan Zanetti, indústria metalúrgica sediada em Americana (SP), disponibiliza máquinas com componentes Danfoss que melhoram processos produtivos do mercado termoplástico F Foi o que fez a Pavan Zanetti, indústria de Americana (SP) que fornece máquinas para o mercado termoplástico. A empresa optou por adotar para a sua linha de injetoras de plástico duas soluções Danfoss, os conversores de frequência VLT® AutomationDrive FC301 e os transmissores de pressão MBS3000. “Já usávamos produtos Danfoss em outra linha de máquinas que fabricamos. Nesse caso específico, fizemos modificações para melhorar o desempenho e economizar energia justamente para aumentar a produção e reduzir o consumo energético”, explica Renato Spina, técnico eletrônico da Pavan Zanetti. Foto: Divulgação undamental para a vida moderna, o plástico é produzido em larga escala para várias finalidades, desde uso doméstico como em garrafas pet, por exemplo, a aplicações industriais para fabricação de peças para setores automotivos, entre outros. Por isso, é natural em um segmento tão ativo a busca por melhores resultados no processo produtivo e novas tecnologias para alcançar esses objetivos. Componentes Danfoss ajudam a melhorar processos produtivos do mercado termoplástico 10 Ano 3 - nº 8 - 2010 A função dos componentes Danfoss nessa linha de injetoras é variar a velocidade de funcionamento da bomba, que comanda toda a parte hidráulica da máquina. Sem isso, esse componente funciona permanentemente em sua velocidade máxima, mesmo quando é necessário um baixo fluxo de óleo. Com o uso de drives que controlam a atividade de acordo com as condições necessárias para cada mo- mento, é possível que o consumo energético seja eficiente, resultando em uma economia de energia média estimada em cerca de 30% dependendo do ciclo, além de permitir o aumento da vida útil da máquina. Spina afirma que são os clientes da Pavan Zanetti que optam por utilizar ou não essa solução. Os resultados das máquinas que usam componentes Danfoss é bastante positivo. “Hoje, temos 11 clientes que usam máquinas com esses equipamentos e mostraram que gostaram muito do rendimento dessa nova solução que desenvolvemos com a Danfoss. Outros clientes nossos também estão bastante interessados”. Miguel Rocha, engenheiro de vendas da Danfoss do Brasil, define os principais benefícios destacados pelos clientes finais. “A economia de energia significativa e a melhora do desempenho superaram as expectativas das indústrias que escolheram máquinas com os componentes Danfoss. Além desses benefícios, a aplicação do VLT® FC301 e do MBS 3000 permitem que a variação de velocidade de funcionamento da bomba da injetora de plástico reduza o tempo de ciclo de produção e o aquecimento do óleo hidráulico”, explica ele. ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM MAKING MODERN LIVING POSSIBLE Você acredita que a tecnologia do frio está pronta para não provocar o aquecimento global? Com a prática do EnVisioneeringTM, sim. A engenharia empregada em refrigeração, ar condicionado e em acionamento de motores elétricos é tão necessária quanto a preservação dos recursos naturais. A Danfoss sabe disso. Nossos engenheiros, em parceria com projetistas e fabricantes, vêm trabalhando na construção de novos produtos para atender as necessidades da vida moderna. Os resultados são soluções integradas baseadas nos pilares do EnVisioneeringTM: engenharia avançada, eficiência no uso de energia e responsabilidade para com o meio ambiente. É o que a Danfoss faz no mundo e no Brasil. EnVisioneeringTM. O jeito de pensar e agir da Danfoss em parceria com os seus clientes. Saiba mais: www.envisioneering.danfoss.com.br www.danfoss.com.br Ano 2 - nº 7 - 2009 11 APLICAÇÃO EnVisioneering™ amplamente usado Parceria entre Mecalor Soluções em Engenharia Térmica e Danfoss proporciona a diversos clientes das áreas de negócios de chiller e água gelada aplicações para usufruir do conceito em suas operações D esde que desenvolveu o conceito EnVisioneering™, que reúne os pilares de engenharia de ponta (Engineering), eficiência energética (Energy Efficiency) e respeito ao meio ambiente (Environment), a Danfoss sempre procura propagar esses valores de todas as formas possíveis. Uma delas é por meio de parceria com seus clientes ao fornecer a eles componentes para que suas operações possam progredir tecnologicamente e, ao mesmo tempo, reduzam custos e impactos ambientais. E um dos parceiros da empresa que ilustra muito bem essa situação é a Mecalor Soluções em Engenharia Térmica, que utiliza seus produtos há mais de 20 anos. Recentemente, a Mecalor aplicou em uma mesma solução Compressores Scroll Performer para fluido refrigerante R410A, Válvulas de Expansão Eletrônica e Controladores e Conversores de Frequência fabricados pela Danfoss. No entanto, a parceria entre as duas companhias é bem mais abrangente. “Basicamente, todos os equipamentos Mecalor possuem algum componente Danfoss, desde chillers para o mercado de injeção, entre outros, a Unidades de Ar Seco para aumento de capacidade de produção para o mercado de injeção, Unidades de Ar Frio para aumento da capacidade de produção para o mercado de extrusão de balão e DryCoolers para resfriamento de água industrial”, afirma Willian Bassoli, Coordenador de Projetos da Mecalor. Em relação ao equipamento da Mecalor que usa Compressores Scroll, válvulas de expansão eletrônica e conversores de frequência da Danfoss, o objetivo com o uso desses componentes era justamente reduzir os impactos 12 Ano 3 - nº 8 - 2010 ambientais com um refrigerante ecológico (R410A), que não danifica a camada de ozônio. Além disso, buscou-se reduzir o consumo de energia com o uso de conversores de frequência, que variam a rotação dos ventiladores do sistema de condensação e fazendo com que operem de acordo com a necessidade do sistema, evitando desperdícios e consumindo energia elétrica de maneira mais eficiente. Bassoli considera que essa solução foi desenvolvida conjuntamente pela Mecalor e pela Danfoss. “Somos muito exigentes com nossos equipamentos e isso é transmitido aos nossos fornecedores. Como temos um índice muito baixo de quebra, investigamos caso a caso em nosso programa conhecido como ‘Defeito Zero’, o que nos faz questionar os nossos próprios processos produtivos e também nossos fornecedores em relação às causas dos problemas. O resultado é que temos hoje uma qualidade de produto indiscutível perante os nossos clientes”. Segundo o coordenador de projetos da Mecalor, a empresa optou por utilizar produtos Danfoss por conta da relação custo x benefício tanto para si própria quanto para seus clientes, uma vez que considera a qualidade dos componentes da multinacional dinamarquesa conhecida mundialmente. Ele acredita que seus clientes não veem apenas a solução desenvolvida pela Mecalor e Danfoss, mas sim um produto de qualidade e ótimo atendimento pós-venda sempre que preciso. Ele especifica os motivos para uso das válvulas de expansão eletrônica e conversores de frequência Danfoss em suas soluções. “Começamos a utilizar válvulas de expansão eletrônica em sistemas com compressores em TANDEM ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM Chiller da Mecalor com componentes Danfoss: parceria entre as empresas existe há mais de 20 anos porque o processo exige uma rápida resposta da válvula de expansão devido à mudança brusca de capacidade. Hoje, é padrão qualquer equipamento Mecalor com sistema de compressores em TANDEM utilizar válvulas de expansão eletrônica Danfoss. Além disso, iniciamos no final do ano passando uma parceria com a divisão de conversores e padronizamos a linha com os inversores Danfoss para os nossos DryCoolers e sistemas de controle de condensação. Com relação ao inversor de freqüência Danfoss, é o único capaz de controlar por meio do controle PID duas variáveis distintas sem o uso de controladores externos”. Bassoli lembra, ainda, do comprometimento da Mecalor com as questões da sustentabilidade e preservação ambiental. “Já fabricamos dois equipamentos com o R-410A e entendemos que esse fluido será a tendência do futuro. No entanto, o Brasil ainda não possui técnicos preparados para prestar serviços de manutenção para esses equipamentos e esse refrigerante não se encontra em todas as cidades do Brasil e nem todos os fornecedores de compressores dispõem dele em estoque. Estamos apostando nesta tendência Gustavo Vieira Asquino, Engenheiro de Vendas da Danfoss do Brasil, confirma que o mercado de refrigeração está mesmo atento a essas questões, bem como o uso de novas tecnologias para se conseguir melhores resultados operacionais e de menor impacto ambiental. “A Aplicação de Compressor e Conversor de Freqüência que resulta em redução do consumo de energia está muito bem vista em vários setores do ramo de Refrigeração, como o de secagem de ar. Já com relação ao fluido refrigerante R410A, ele possui algumas particularidades químicas que os difere dos fluidos convencionais como o R22, R404 ou R134A. Os componentes de refrigeração desenvolvidos para uso específico do R410A são mais caros e ainda uma novidade no Brasil, mas já estão em uso em países da Europa há algum tempo. Mesmo assim, existem empresas aqui com uma preocupação em relação ao Meio Ambiente e já estão adequando seus projetos para utilizar o R410A. Sem dúvida, a Mecalor é uma delas”, conclui. Foto: Divulgação Foto: Divulgação para 2010 e gostaríamos de entrar 2011 com o R-410A padrão de linha, pois já sabemos quais são os ganhos técnicos e ambientais”, comenta. No destaque, Conversor VLT® HVAC Drive e Compressores Scroll Performer instalados no equipamento www.danfoss.com.br Ano 3 - nº 8 - 2010 13 CONHECIMENTO Estreia olímpica da Danfoss do Brasil Foto: Divulgação Programa de treinamento da empresa ajuda na preparação de aluno do SENAI de São Paulo classificado na etapa paulista das Olimpíadas do Conhecimento para participar da Worldskills-Americas 2010, no Rio Danfoss desenvolveu treinamento especial para competidores paulistas da área de refrigeração, que participaram da seletiva de São Paulo E ntre 10 e 14 de março, a cidade do Rio de Janeiro abrigou a VI edição da Olimpíada do Conhecimento – Etapa Nacional e a primeira WorldSkills Americas. As duas competições de educação profissional foram realizadas, paralelamente, no Riocentro. Criada e promovida pelo SENAI, a Olimpíada do Conhecimento é a maior e mais importante competição do gênero no País. Durante o torneio, os melhores estudantes dos departamentos regionais da entidade 14 Ano 3 - nº 8 - 2010 são desafiados a mostrar as habilidades profissionais adquiridas nos cursos de qualificação oferecidos pela instituição. Por se tratar do mais importante evento de educação profissional do país, realizado por um parceiro estratégico, a Danfoss do Brasil, subsidiária da fabricante dinamarquesa de componentes eletrônicos e mecânicos, ampliou sua participação nas diferentes fases da Olimpíada do Conhecimento. Além de aporte financeiro para a etapa nacional, a empresa desenvolveu ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM treinamento especial para os competidores paulistas da área de refrigeração, que participaram da seletiva de São Paulo, realizada em outubro do ano passado. volvimento de cursos técnicos e de aperfeiçoamento e especialização em refrigeração comercial. As aulas são oferecidas em unidades do SENAI e, desde outubro de 2009, também na sede da emdá grande presa, em Osasco (SP). Foto: Divulgação Um dos participantes desse processo “A Danfoss foi o aluno João Manoel Delcidio Car- importância para a valho, classificado para defender o es- formação de talentos e Para aprimorar os conhecimentos téctado na modalidade Mecânica de Re- novos técnicos”. nicos na área, o competidor João MaNewto da Silva frigeração, durante a Nacional. “Foi noel Delcidio Carvalho, medalha de a primeira vez que fizemos uma ação ouro na fase estadual, participou, juncomo essa, que procurou incentivar os participantamente com os ganhadores da prata e de bronze, e do tes da Olimpíada e, assim, pudemos colaborar com instrutor do SENAI Leandro Wagner, do treinamento o evento de uma outra forma além de patrociná-lo”, realizado pela Danfoss, no mês de fevereiro. explica Newto da Silva, gerente de marketing da DiO curso que contou com a participação especial dos visão de RA da Danfoss para a América Latina. alunos do SENAI-SP que venceram a fase estadual Parceira da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves desda Olimpíada do Conhecimento, é o mesmo oferecide 27 de setembro de 2001, a Danfoss cede para vários do normalmente para as demais turmas deste sistema departamentos regionais equipamentos para o deseneducacional. Isso mostra que o intuito da Danfoss é O curso prioriza muito mais a prática, ensinando o uso correto e consciente dos componentes de refrigeração www.danfoss.com.br Ano 3 - nº 8 - 2010 15 Foto: Divulgação CONHECIMENTO Somente em 2009 e considerando o estado de São Paulo, foram treinados 400 alunos nessa modalidade de curso sempre contribuir para que as unidades parceiras possam garantir a seus alunos a melhor qualificação possível para o mercado de trabalho no setor de refrigeração, uma vez que os participantes da Olimpíada do Conhecimento estão entre os melhores técnicos para essa área de atuação. “O curso tem por objetivo ensinar aos participantes o uso consciente de componentes de refrigeração numa visão mais holística, levando-os a pensar e ter consciência do que estão fazendo e não apenas seguir tabelas ou regras sem questionar . Também por isso sempre mantemos os cursos atualizados com novas técnicas e soluções para reforçar a qualificação dos participantes”, explica o gerente de marketing da Divisão de Refrigeração da Danfoss do Brasil. Vale destacar, também, que o treinamento oferecido pela Danfoss é bastante acessível para diversos inteEm ressados, uma vez que ele pode ser frequentado por qualquer pessoa que esteja trabalhando no setor, como técnicos, engenheiros, mecânicos, vendedores, funcionários da Danfoss, instrutores, etc. Cada turma comporta, em média, 16 alunos, o treinamento é gratuito e o pré-requisito para participar é apenas ter conhecimentos básicos em refrigeração. E os números comprovam que a iniciativa tem tido muito sucesso. Em 2009, apenas no estado de São Paulo foram treinados 400 alunos nessa modalidade de curso e a fila de espera para frequentá-lo possui 750 nomes. Nas demais unidades parceiras distribuídas pelo Brasil somadas, 160 alunos passaram pelo treinamento e 240 candidatos aguardam por uma vaga. “Mais do que fabricante e exportadora de soluções de refrigeração para vários países no mundo todo, a Danfoss também dá grande importância para a formação de talentos e novos técnicos, até porque investimento em pesquisa e tecnologia é fundamental para a empresa ser o que é hoje nesse mercado. Isso faz parte da política corporativa que a nossa sede na Dinamarca transmite para todas as suas unidades e aqui no Brasil não seria diferente. Portanto, sabendo que o SENAI é um dos principais centros de formação e capacitação de técnicos para o setor, esse status e o posicionamento da Danfoss a respeito desse tema explicam não apenas a parceria, mas também o incentivo aos participantes da Olimpíada do Conhecimento”, conclui Newto. 2009, apenas no estado de São Paulo foram treinados 400 alunos nessa modalidade de curso e a fila de espera para frequentá-lo possui 750 nomes. Nas demais unidades parceiras distribuídas pelo Brasil somadas, 160 alunos passaram pelo treinamento e 240 candidatos aguardam por uma vaga. 16 Ano 3 - nº 8 - 2010 ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM TENDÊNCIA Visita ilustre Danfoss do Brasil recebe presidente global da Divisão de RA, Kjeld Stark, que aproveitou para conversar com os colaboradores da filial brasileira, visitar clientes e expor as novas tendências mundiais do setor de refrigeração N o fim de fevereiro último, o presidente mundial da Divisão de Refrigeração e Ar Condicionado da Danfoss A/S, Kjeld Stark, esteve no Brasil para ministrar uma palestra com colaboradores da filial da empresa no país e expor novas tendências e percepções da multinacional sobre o mercado de refrigeração no mundo. Stark também visitou alguns clientes da Danfoss do Brasil antes do retorno à Dinamarca. Foto: Divulgação À revista Solutions EnVisioneering®, o presidente global da Divisão de RA da Danfoss disse que, hoje, percebe que os negócios e as demandas por soluções de refrigeração estão crescendo em diversos países. “Esse crescimento acontece em diversas nações por diferentes motivos. Na Índia, Kjeld Stark falou para todos os colaboradores da Danfoss do Brasil 1/3 dos alimentos produzidos são desperdiçados com componentes que ajudem a aproveitar melhor a enerpor problemas em armazenamento e conservação. Já na Dinamarca, há casos de pessoas que querem ter uma megia consumida, como os drives”, explica Stark. lhor condição de climatização e refrigeração em espaços O executivo acredita, ainda, que esse é um dos principais dicomo adegas de vinhos, por exemplo”, comenta ele. ferenciais da divisão de RA da Danfoss. “Uma das maiores Para ele, apesar de o aumento de demanda por refrigeração ‘belezas’ que vejo em nossa atuação no setor de refrigeração ser positivo para os negócios da Danfoss, o crescimento é que combinamos uso de mecânica, eletrônica e química no desse mercado pode apresentar como um entrave a necesdesenvolvimento de nossos produtos. Esse é um novo considade de um maior consumo de energia para que os sisteceito para o mercado de refrigeração, diferente do tradiciomas funcionem. Por conta disso, solucionar essa questão nal que associa apenas a mecânica à refrigeração”, ressalta. por meio do aumento de eficiência energética é outra oporStark também frisou uma característica que coloca a Dantunidade de negócios que a empresa busca aproveitar. “Em foss como uma companhia globalizada. “Os nossos três termos de impactos ambientais, é preferível utilizarmos ao principais mercados no mundo hoje são Estados Unidos, máximo o potencial das matrizes energéticas que os países Alemanha e China. Somos uma das poucas empresas muljá possuem do que recorrer a novas fontes de energia, por tinacionais que possuem seus três maiores mercados em mais sustentáveis que sejam, como a eólica. Por isso, bustrês continentes diferentes”, conclui. camos sempre combinar o uso de soluções de refrigeração www.danfoss.com.br Ano 3 - nº 8 - 2010 17 PRODUTOS Válvulas ICF A válvula modular ICF é de fácil aplicação para instaladores de sistemas de refrigeração industrial. Além disso, opera em sistemas em que a confiabilidade e a segurança de alta pressão é essencial, como aplicações de processamento de alimentos, resfriamento de processos, câmaras frias e outras aplicações que devem funcionar com eficiência e controle preciso de temperatura ao mesmo tempo em que devem ser evitados vazamentos de refrigerantes perigosos. A válvula ICF é flexível e tem dimensões reduzidas, contribuindo para economia de espaço necessário para as instalações, suporta até seis módulos com configuração customizada e é ideal para linhas de líquido de expansão direta e recirculados, injeção para resfriamento de óleo e sistemas de gás quente para degelo. A função modular permite que sejam montados componentes no corpo da válvula ICF como válvulas de fechamento, filtros, válvulas solenóides, válvulas de retenção e válvulas de expansão manual ou motorizada – tudo isso em um único componente. Condensadores de microcanal Bastante utilizado na indústria automobilística nos sistemas de ar condicionado de veículos, os novos trocadores de microcanal realizam trocas de calor com alta eficiência e são recomendados também para aplicações como condensadores, além de serem mais leves e terem dimensões mais compactas. Permitem ainda uma redução significativa da carga de refrigerante no condensador sem perda de capacidade frigorífica. Filtro Ativo VLT® O Filtro Ativo VLT® é um lançamento da Danfoss que tem como objetivos reduzir distorções harmônicas indesajadas e a energia reativa nas redes de alimentação, além de balancear as correntes entre fases. Para tanto, o sistema age como uma fonte de baixa impedância para correntes harmônicas indesejáveis, impedindo a injeção de corrente para o balanceamento de fases e armazenando energia com capacidade controlada. Um filtro ativo pode ser considerado como uma fonte de correntes harmônicas negativas controláveis, atuando nas tensões de rede de 380 V e 440 V, e nas frequências de 50 Hz e 60 Hz. Possui dois modos de compensação de harmônicas (Total e Seletiva) e pode ser programado para compensar prioritariamente as harmônicas ou o fator de potência. 18 Ano 3 - nº 8 - 2010 ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERINGTM MAKING MODERN LIVING POSSIBLE Você tem parceiros com energia, tecnologia e consciência para crescer com você? Com a prática do EnVisioneeringTM, sim. A engenharia empregada em refrigeração, ar condicionado e em acionamento de motores elétricos é tão necessária quanto a preservação dos recursos naturais. A Danfoss sabe disso. Nossos engenheiros, em parceria com projetistas e fabricantes, vêm trabalhando na construção de novos produtos para atender as necessidades da vida moderna. Os resultados são soluções integradas baseadas nos pilares do EnVisioneeringTM: engenharia avançada, eficiência no uso de energia e responsabilidade para com o meio ambiente. É o que a Danfoss faz no mundo e no Brasil. EnVisioneeringTM. O jeito de pensar e agir da Danfoss em parceria com os seus clientes. Saiba mais: www.envisioneering.danfoss.com.br Calendário de Eventos - 2010 China Refrigeration Expo TecnoFidta 2010 Data: 7 a 9 de abril Local: Beijing - China Data: 21 a 24 de setembro Local: Buenos Aires - Argentina ARBS 2010 Feria Internacional de Bogotá 2010 Data: 12 a 14 de abril Local: Sydney - Australia Data: 4 a 8 de Outubro Local: Bogotá - Colômbia Iran Oil 2010 ChillVenta 2010 Data: 22 a 14 de abril Local: Teheran - Iran Data: 13 a 15 de outubro Local: Nüremberg - Germany RefriCaribe RSES Annual Conference & HVACR Technology Expo Data: 5 a 8 de Maio Local: Cartagena - Colômbia ASHRAE Annual Conference Data: 26 a 30 de junho Local: Atlanta – USA Refriaméricas 2010 Data: 15 e 16 de Julho Local: Bogotá - Colômbia Entre no site e conheça os cases de sucesso: www.danfoss.com.br Danfoss Do Brasil Caixa Postal 27537-9 Cep 02511- 970 São Paulo - SP Data: 27 a 31 de outubro Local: Portland Heavy Equipment Show Data: 16 a 19 de novembro Local: Oregon - USA