MAKING MODERN LIVING POSSIBLE EnVisioneeringSM SOLUTIONS T E M A S E A S S U N T O S Q U E I M P A C T A M A I N D Ú S T R I A Água O impacto sustentável da gestão hídrica nos negócios A N O 4 / N ° 16 / 2 012 ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERING MAKING MODERN LIVING POSSIBLE A Engenharia permite automatizar o uso de recursos naturais O EnVisioneeringSM o faz de maneira racional e sustentável 60% de economia são conseguidos com a utilização da descarga sanitária automática criada pela Draco Eletrônica, que conta com a confiabilidade de operação das Válvulas Solenoides Danfoss. Conheça mais sobre o conceito EnvisioneeringSM www.danfoss.com.br/envisioneering íNDICE CAPA: Gestão hídrica nos negócios ...................................................................... 4 Danfoss cria área de Electronic Controllers and Services ................................ 9 Case internacional: Budweiser .............................................................................. 11 Estudo de caso: Hospital Israelita Albert Einstein ............................................... 12 Aplicação: Solução para cultivo de cogumelos ................................................... 14 Ano 44 -- nº 16 Ano 14--2012 2011 Conselho Editorial: Estudo de caso: Sabesp .......................................................................................... 16 Produtos Danfoss .................................................................................................... 18 NEWTO DA SILVA – gerente regional de marketing para a divisão de Refrigeração e Ar Condicionado. MARCOS MORI - gerente regional de marketing para a divisão de Power Electronics. THAYS BARTOLOMEI - assistente de branding da Danfoss do Brasil. Produção Editorial: PRESS À PORTER GESTÃO DE IMAGEM. Jornalista Responsável: CLAUDIA REIS (MTB 15693). Diagramação: CASA OITO DESIGN E PROPAGANDA. Produção Gráfica: PRESS À PORTER GESTÃO DE IMAGEM. Impressão: ATIVA ONLINE EDITORA E SERVIÇOS GRÁFICOS. EDITORIAL A água é o líquido que move o planeta. E é exatamente por essa extrema importância que a Solutions decidiu abordar o tema em sua 16ª edição. O uso consciente pela indústria, a preocupação com o desperdício na área de saneamento e as iniciativas de reúso entram em pauta na reportagem especial sobre água. Entre alguns entrevistados que a Solutions ouviu estão o titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e diretor do Centro Internacional de Referência em Reúso de Água (CIRRA), Ivanildo Hespanhol, e o presidente do Sindcon – Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, Giuliano Dragone. A matéria pode ser conferida a partir da página 4. Impressa em papel couché. Tiragem: 3.000 EXEMPLARES. Periodicidade: TRIMESTRAL MARÇO / ABRIL / MAIO Esta publicação não expressa necessariamente o aconselhamento técnico ou legal da Danfoss do Brasil. A Danfoss do Brasil também não se responsabiliza pela reprodução ou utilização das informações contidas nesta publicação. A Danfoss começa o ano com algumas novidades promissoras e uma delas é a criação da área de Electronic Controllers and Services, que substitui a divisão de Food Retail. A nova área agora agrega todos os produtos que já estavam no portfólio da antiga unidade de negócios e acrescentou outros produtos de eletrônica da Danfoss que estavam nos portfólios de outras divisões. A partir de uma entrevista com o diretor de Vendas para América Latina da Danfoss, Joan Ordóñez Duran, a matéria da página 9 traz mais informações sobre o assunto. Dois estudos de caso muito interessantes também fazem parte desta edição da Solutions. Na página 11, o caso do Hospital Israelita Albert Einstein, que economizou uma quantidade significativa de gás natural com o uso da Bomba de Calor da Nautilus, que conta com componentes Danfoss. Já na página 16, a Solutions traz o case da Sabesp de Presidente Prudente, que contabilizou 18% de economia de energia em sua Estação Elevatória com conversores de frequência Danfoss. Boa leitura Cadastre-se/Fale Conosco: [email protected] www.danfoss.com.br Ano 4 - nº 16 - 2012 3 CAPA O impacto sustentável da gestão hídrica nos negócios Cada vez mais empresas e sociedade buscam formas de otimizar o consumo de água para que, em um futuro breve, esse tão importante líquido não venha a faltar. Iniciativas como reúso, inteligência sustentável e componentes mais adaptados à nova realidade fazem a diferença na hora de utilizá-la e na contabilização de resultados pelas empresas Embora pareça um grande clichê, a questão da água e da gestão dos recursos hídricos nas empresas começa a tomar uma proporção nunca antes vista no país. E não é só por causa da criação de novas políticas governamentais e de sustentabilidade pela iniciativa privada que o assunto, volta e meia, ganha a atenção de todos. Também é preciso levar em consideração que, de acordo com pesquisas e levantamentos de dados de instituições de todo o mundo, o líquido está cada vez mais escasso. Se partirmos do princípio que a população mundial e a demanda da indústria cresceram abruptamente nos últimos séculos (hoje já somos mais de sete bilhões de pessoas em todo o mundo), a equação oferta de recurso x consumo passou a ser muito desvantajosa para a primeira vertente. Nem imaginaríamos que, pouco mais de 50 anos depois que Yuri Gagarin, primeiro homem a viajar pelo espaço, viu nosso planeta de cima e disse a célebre frase “a Terra é azul”, referindo-se à enormidade de água, estaríamos aqui discutindo a finitude desse recurso. Porém, a realidade é outra: a água está cada vez mais escassa para o consumo direto. De acordo com pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS), somente 3% da água do planeta é doce e está apta para ser bebida. 4 Ano 4 - nº 16 - 2012 O restante é salobra (está localizada no mar), está poluído ou localizado em lençóis freáticos muito profundos, o que inviabiliza sua extração via poços artesianos ou captação em aquíferos. Se detalharmos um pouco mais os números e nos focarmos em regiões muito populosas, como a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), as estatísticas mostram-se ainda mais preocupantes. “Há que se destacar que a região é, reconhecidamente, classificada como de escassez de água, na qual a disponibilidade hídrica é de 146 m³/hab por ano, enquanto a ONU preconiza que para ser sustentável nesse aspecto, uma região deve dispor de, ao menos, 1.500 m³/ hab por ano. É uma situação extremamente preocupante, e é nesse ponto que as empresas e indústrias possuem um papel crucial”, relata Ricardo Ferraz, gerente comercial da General Water, concessionária privada de água. ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERING TM Consumo consciente Mas como empresas e consumidores podem se adaptar a essa situação? Priorizando o consumo consciente. ção de sistemas e procedimentos direcionados à gestão da demanda de água e à minimização da geração de efluentes. Se pegarmos o âmbito do consumidor final, veremos que boa parte – principalmente as gerações mais novas – começa a se preocupar com o futuro hídrico do local onde vive. Atitudes simples como banhos rápidos e fechar a torneira ao escovar os dentes já fazem parte do dia a dia dessas pessoas, embora muita gente ainda insista em lavar a calçada e fachadas com mangueiras e deixar a torneira ligada ao sair do ambiente em que está. A Coca-Cola Brasil, gigante mundial do setor de bebidas e que tem na água a principal matéria-prima e questão de sobrevivência do negócio, utiliza hoje 1,95 litros de água para cada litro de bebida produzido, incluindo o litro que vai dentro da embalagem, um dos melhores índices da indústria do mundo. Tudo de acordo com uma política mundial para recursos hídricos baseada em três “Rs”: Reduzir a água usada na produção de bebidas; Reciclá-la; e Repô-la às comunidades e à natureza. Já no setor empresarial, a chamada inteligência sustentável, ou seja, as atitudes ambientalmente responsáveis feitas por cada corporação, tornam-se cada dia mais importantes. E para a indústria, a responsabilidade é ainda maior, pois esse setor da economia consome em média 25% do total da oferta de água limpa do Brasil. Com isso, as saídas mais eficientes encontradas por esses grandes consumidores foram a aposta em novos componentes para otimizar o consumo, e o desenvolvimento de tecnologia de ponta para racionalizar a utilização da água. “A indústria está submetida a dois grandes instrumentos de pressão: primeiro, as imposições resultantes das relações do comércio internacional que exigem, cada vez mais, um comportamento ambiental e higiênico da produção; segundo, os recentes condicionantes legais e econômicos associados à gestão de recursos hídricos, particularmente os relativos à cobrança pelo uso da água”, comenta o titular da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e diretor do Centro Internacional de Referência em Reúso de Água (CIRRA), Ivanildo Hespanhol. Segundo o acadêmico, para adaptar-se a esse novo cenário, a indústria optou por aprimorar os processos e desenvolver sistemas de gestão ambiental para atender às especificações do mercado interno e externo. Outra importante ferramenta foi a implementa- Nos 15 fabricantes de Coca-Cola no Brasil, o projeto Água Limpa trata da qualidade da água que é devolvida à natureza pelos fabricantes e da economia na utilização deste bem cada vez mais escasso no planeta. Atualmente, por exemplo, 14 fabricantes e a sede da empresa, no Rio de Janeiro, utilizam o sistema de captação de água da chuva, inclusive como fonte bruta no processo industrial, o que possibilita a redução em até 12% na média de consumo. Já o Programa Água das Florestas, desenvolvido pelo Instituto Coca-Cola Brasil em 2007, dedica-se à recuperação de bacias hidrográficas com o reflorestamento de suas matas ciliares. Reconhecido pelo Clinton Global Initiative, um dos mais importantes fóruns internacionais para o desenvolvimento sustentável, o projeto também contribui para a neutralização das emissões de carbono, de acordo com as diretrizes da Convenção do Clima do Protocolo de Kyoto. A Coca-Cola Brasil utiliza 1,95 litros de água para cada litro de bebida produzido, incluindo o litro que vai dentro da embalagem, um dos melhores índices da indústria do mundo www.danfoss.com.br Ano 4 - nº 16 - 2012 5 Perdas: vilãs do desperdício Resultado principalmente de tubulações antigas ou projetos mal geridos, as perdas são consideradas as vilãs do sistema brasileiro de água. Justamente por isso é que as principais concessionárias de água do país se mobilizam para implantar, de forma rápida, projetos que consigam minimizar seus impactos e contribuir para que, com isso, a escassez acabe não sendo um problema tão grave. Segundo o engenheiro Giuliano Dragone, presidente do Sindcon – Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, ações implantadas no combate às perdas de água, que no Brasil têm um índice de 40%, vão além de questões técnicas-operacionais, mas contribuem para um modelo de gestão sustentável, reduzindo o consumo de energia, de produtos químicos, e, principalmente, de recursos hídricos. “Hoje, 32 bilhões de m³ de água potável são perdidos em vazamentos em sistemas no mundo, enquanto 16 bilhões de m³ são entregues a clientes sem faturamento. A redução pela metade das perdas nos países em desenvolvimento poderia gerar US$ 2,9 bilhões e atender a 90 milhões de pessoas com saneamento”, relata Dragone. No Brasil, o menor índice de perdas está na rede de distribuição da Sabesp, concessionária pública de água e referência nacional no segmento. Hoje, a empresa atende a 365 municípios do Estado de São Paulo. O indicador, que há três anos estava em 30%, hoje é de 26%. No entanto, a meta é reduzi-lo até o fim da década para 13%. A Sabesp mantém ainda o PURA, que é um conjunto de ações que, depois de implantadas em um cliente, promovem a redução do seu consumo de água sem comprometer o conforto na utilização. As intervenções do Programa são basicamente pesquisa e correção de vazamentos em ramal predial, reservatórios e pontos de consumo, substituição de aparelhos hidrossanitários por aparelhos de baixo consumo de água, campanha educacional e gestão do consumo de água via telemedição. Reúso de água ainda é pouco explorado Com o atual cenário, enfrentamos o seguinte problema: não se consegue aumentar a oferta de água e o controle de perdas ainda não é suficiente para ampliar significativamente a quantidade de água na torneira. Uma das saídas que se mostraram viáveis foi a reutilização do que seria descartado no sistema de esgotos. De que forma? Por meio do reúso. A adoção de práticas de reúso pode resultar em economia de até 50% na conta de água e esgoto, além de outros benefícios econômicos e sociais decorrentes do marketing ambiental da melhor utilização dos recursos naturais Basicamente, a técnica funciona da seguinte maneira: uma empresa vai até a unidade consumidora e instala uma estação coletora de água e uma unidade de tratamento. A água coletada em torneiras e calhas é direcionada ao tratamento com membranas flexíveis, capazes de retirar quase 100% das impurezas e resíduos. Após 6 Ano 4 - nº 16 - 2012 essa primeira fase de tratamento, o líquido recebe todos os compostos químicos para se tornar limpo novamente e é despejado em uma caixa receptora, já pronto para o reúso. É importante ressaltar que a água de reúso é utilizada apenas para descargas, rega de jardim, lavagem de áreas externas como estacionamentos e telhados, espelhos d’água e fontes. Ela é imprópria para ser consumida pelo organismo humano. Para avaliar os benefícios econômicos que podem ser apontados pela prática do reúso, foi feita uma simulação envolvendo 2.311 indústrias paulistas levando em conta a cobrança pelo uso da água e pelo lançamento ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERING TM de efluentes, de acordo com a legislação vigente no Estado de São Paulo. A simulação demonstrou que com a reutilização de 60% de efluentes, há uma redução significativa nos custos associados à cobrança pelo uso da água. “Entretanto, a universalização da prática de reúso de água em todos os setores no Brasil está ainda longe de se concretizar e só ocorrerá através de uma decisão político-institucional e da promulgação de uma estrutura legal realista, que possa ser efetivamente implementada através de comitês de bacias hidrográficas”, comenta o professor Hespanhol. No setor público, a Sabesp é uma das principais fornecedoras de água de reúso do Estado de São Paulo. Já no setor privado, existem companhias especializadas em reúso de água, como a General Water, concessionária independente de água, que usa a tecnologia para oferecer o líquido para grandes consumidores da Região Metropolitana de São Paulo como shoppings, clubes, edifícios comerciais e indústrias. A adoção de práticas de reúso pode resultar em economia de até 50% na conta de água e esgoto, além de outros benefícios econômicos e sociais decorrentes do marketing ambiental da melhor utilização dos recursos naturais. Com isso, a solução do reúso não é apenas ambientalmente correta, mas, também socialmente adequada e economicamente vantajosa. O saneamento precisa ser básico O acesso à rede de saneamento básico ainda não é uma realidade para milhões de brasileiros e acaba comprometendo também o uso correto da água. Principalmente porque ou é necessária uma quantidade grande de água para tratar adequadamente o esgoto, ou, se descartado incorretamente, ele contamina córregos, rios, nascentes e outras fontes de água limpa, que poderiam ser utilizadas para consumo. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que mais de metade da população continua sem acesso à rede coletora de dejetos e oito milhões de pessoas não têm nem banheiro em suas residências. Além do reflexo sobre a saúde pública, situações de esgoto a céu aberto têm impacto ambiental, poluindo rios de regiões metropolitanas e dificultando o tratamento da água. niente do tratamento sairá com um grau de pureza de 99,5%, compatível com a qualidade necessária do líquido para uso industrial. Com o projeto, a expectativa é de que a companhia venda essa água de reúso para o abastecimento do polo petroquímico de Paulínia, gerando receitas adicionais. Outro caso prático do uso de novas tecnologias é o projeto de urbanização de favelas implementado em uma região do subúrbio de Osasco, pela Moleiro Pedroso, empresa especializada na aplicação de sistemas de bombeamento para abastecimento de água, cuja obra pertence ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A partir da utilização de drives, muitos deles fornecidos pela Danfoss do Brasil, está sendo possível fornecer água de boa qualidade a pessoas de baixa renda. Investe-se valor insuficiente em saneamento, o que torna a universalização muito distante. Deveria ser investido 0,63% do PIB, mas efetivamente investe-se apenas 0,22%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios – Síntese dos Indicadores de 2009. Se o retrato do saneamento básico de uma forma geral no Brasil é ruim, despontam exemplos de investimentos em novas tecnologias e maior eficiência na rede coletora de esgoto. Em Campinas, no interior de São Paulo, a Sanasa está investindo em um projeto pioneiro no Brasil, no qual a água prove- Conjunto habitacional urbanizado em Osasco, Grande São Paulo www.danfoss.com.br Ano 4 - nº 16 - 2012 7 “Os nossos projetos de estações de bombeamento de água tratada para abastecimento público são norteados pela economia de energia. No entanto, com a utilização de um controle adequado da pressão das bombas, estamos contribuindo para evitar o desperdício através do atendimento às demandas com as vazões instantâneas realmente necessárias. Outro ponto é a implementação de aparelhos de medição de vazão e pressão que permitem monitorar à distância a operação da estação, evitando o funcionamento do sistema em situações adversas como, por exemplo, a paralisação da rede de distribuição, operação com pressão excessiva, entre outras”, destaca André Luiz Moleiro, sócio da Moleiro Pedroso. Deveria ser investido 0,63% do PIB em saneamento, mas efetivamente investe-se apenas 0,22%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios – Síntese dos Indicadores de 2009 Enquanto as empresas e indústrias continuam buscando caminhos para maior economia e menor desperdício, a Danfoss continua oferecendo soluções compatíveis com a preocupação ambiental. “Os desenvolvimentos tecnológicos da Danfoss estão todos voltados para Eficiência Energética, visando sempre à redução do consumo de energia. É assim que nos colocamos no mercado, de forma a ajudar a indústria a seguir caminhos de economia de recursos e respeito ao meio ambiente”, finaliza Ronaldo Bartolomei, diretor de vendas da divisão de Power Electronics da Danfoss. PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS Foi aprovado em dezembro de 2011 o novo Plano Nacional de Recursos Hídricos, que terá 22 prioridades para os próximos quatro anos. Essa foi a primeira vez que o plano, lançado em 2006, foi atualizado. O texto, aprovado por unanimidade no Conselho Nacional de Recursos Hídricos, tem o objetivo de fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e a atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (Singreh). O texto visa a estabelecer um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas públicas voltadas à melhoria da oferta de água, em quantidade e qualidade. O Plano ainda considera a água um elemento estruturante para a implementação das políticas setoriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e da inclusão social. Os objetivos específicos são assegurar a melhoria das disponibilidades hídricas, superficiais e subterrâneas, em qualidade e quantidade; a redução dos conflitos reais e potenciais de uso da água, bem como dos eventos hidrológicos críticos; e a percepção da conservação da água como valor socioambiental relevante. 8 Ano 4 - nº 16 - 2012 ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERING TM NOVIDADES NA DANFOSS Danfoss cria área de Electronic Controllers and Services e expande o portfólio já consolidado de Food Retail Parte do portfólio de produtos de Electronic Controllers and Services A Danfoss iniciou 2012 com mudanças estruturais em seus negócios. O novo ano trouxe ainda a área de Electronic Controllers and Services, uma evolução da divisão de Food Retail, já conhecida no mercado. Agora, a área agrega todos os produtos que já estavam no portfólio da antiga unidade de negócios e uniu outros produtos eletrônicos da Danfoss que estavam no portfólio de outras divisões da empresa. www.danfoss.com.br Ano 4 - nº 16 - 2012 9 Segundo o diretor de Vendas para América Latina da Danfoss, Joan Ordóñez Duran, essa mudança foi muito positiva, pois agora todos os produtos de eletrônica foram reunidos em uma mesma área. “Para atender a todos os clientes em potencial, o portfólio de Food Retail não era suficiente. Agora, poderemos explorar negócios em que antes não tínhamos possibilidade de oferecer soluções, como o de ar-condicionado e Bottle Cooler”, relata Ordóñez. No Brasil, tivemos duas novas contratações de profissionais para se relacionar apenas com clientes do tipo OEM, os “Original Equipment Manufacturers” (Fabricantes Originais de Equipamentos), voltados, por exemplo, aos fabricantes de ar condicionado. “Em outros países também contratamos mais pessoas: no México foram mais dois profissionais e outros dois que são responsáveis por Chile e Argentina”, revela Joan Ordóñez. Haverá agora um grupo focado para atender os negócios de supermercados e outro focado no atendimento aos fabricantes de equipamentos. Ótimas perspectivas para 2012 Segundo o engenheiro, as expectativas para este ano são muito boas com a chegada dos novos produtos ao mercado nacional. “Agora temos também alguns produtos mais básicos e podemos estar presentes igualmente em clientes de pequeno e médio porte, ainda dando todo o atendimento característico para os grandes clientes”, explica, destacando as perspectivas de crescimento. surpreendente de pedidos”, comenta o engenheiro. “Já fechamos um contrato com um grande cliente no país para o fornecimento de cerca de 6 mil controladores por ano no Brasil. Internacionalmente, estamos em negociação com grandes empresas como a Pepsi e a Coca-cola”. Com a expansão da gama de produtos, um dos destaques é a plataforma MCX, que possibilita a criação de diversas soluções padronizadas para cada tipo de cenário dos clientes. Outra aposta de Ordóñez é o controlador eletrônico ERC, capaz de ser aplicado em diversos projetos, pois gerencia funções de consumo energético em refrigeradores comerciais. Como seu custo não é alto, o produto deve ter uma ótima receptividade em várias regiões do país. “Com menos de um mês de lançamento, já recebemos uma quantidade Controlador programável MCX CO2: um mercado em crescimento Quanto aos produtos que já eram trabalhados pela Danfoss, o portfólio também continua crescendo. Neste processo, o uso do CO2 como fluido refrigerante tem papel essencial. “Um dos engenheiros que trabalham nesse segmento está em processo de certificação na Dinamarca para se tornar um expert no assunto. Com isso, poderemos trabalhar muito melhor a divulgação de nossa linha para CO2”, comenta Ordóñez. 10 Ano 4 - nº 16 - 2012 O uso deste refrigerante natural está em claro crescimento no país. Em 2010, foi construído apenas um supermercado com refrigeração por CO2 no Brasil. Em 2011, foram quatro, e a expectativa para 2012 é que esse número chegue a 14. “Continuamos mais fortes do que nunca atendendo aos clientes supermercadistas e ao longo do ano virão fortes investimentos em tecnologia para refrigerantes alternativos”, conclui o engenheiro. ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERING TM CASE INTERNACIONAL Budweiser experimenta os benefícios do bloco de válvulas ICF da Danfoss A aplicação da estação de válvulas diminuiu significativamente o tempo de manufatura do projeto da empresa em sua fábrica de Ziyang, na China Como primeira unidade de produção da Budweiser na região sudoeste, a fábrica de Ziyang, na província chinesa de Sichuan, reflete o significado estratégico do mercado interno chinês para o Grupo Budweiser. Para manter o ritmo do plano de comissionamento, o período de construção da área de fermentação do sistema de refrigeração não pode durar mais do que quatro meses. Neste projeto, a solução ICF, da Danfoss, mostrou quão eficiente é o seu efeito. Em comparação ao projeto tradicional dos componentes de válvulas industriais, o bloco de válvulas ICF reduz significativamente a quantidade de soldas e, como há a necessidade de desmontá-lo durante a soldagem, poupa-se muito tempo nesse processo. O tratamento de superfície dado à ICF a torna adequada para o ambiente próximo ao tanque de cerveja, onde há variação do nível de umidade e temperatura do ar devido à formação constante de gelo. Segundo os dados calculados, os 178 blocos de válvulas ICF Danfoss ajudaram a fábrica de Ziyang da Budweiser a obter mais de 50% de economia nos custos das instalações de válvulas e mais de 30% de economia com custos de manutenção e operação das mesmas. Além da instalação da ICF na área de fermentação, uma série de controles de refrigeração industrial da Danfoss também foram instalados nos sistemas de desoxidação, armazenamento de cerveja, e controle de água gelada. Com base na tecnologia avançada e produção confiável, a Danfoss está ajudando o cliente a obter economia de energia significante neste projeto. Os mais de 15.000 blocos de válvulas ICF instalados no mundo inteiro ajudam os clientes a economizar espaço para a instalação e tempo de manutenção - aumentando assim a eficiência geral do trabalho. O bloco ICF é projetado e testado para suportar uma máxima pressão de trabalho de até 52 bar (750 psi) em uma faixa de temperatura de -60°C a +120°C, o que o torna adequado para a operação com o refrigerante natural CO2 e outros futuros refrigerantes de alta pressão. O gerente de vendas regional da Danfoss, Anning Zhang, afirma: “O bloco de válvulas ICF requer um espaço mínimo em comparação às estações de válvulas tradicionais, e é exatamente por isso que a fábrica da Budweiser em Ziyang, na China, optou por ele”. www.danfoss.com.br Ano 4 - nº 16 - 2012 11 ESTUDO DE CASO Com componentes Danfoss, Nautilus cria bomba de calor para aquecimento de água no Hospital Israelita Albert Einstein Banco de imagens O sistema garantiu grande economia à instituição de saúde, que atualmente realiza o aquecimento de água do sistema de calefação de uma das alas do hospital por meio das bombas de calor Um hospital utiliza quantidades inimagináveis de água em seu dia a dia. Mais do que isso, um centro hospitalar também necessita de muita água aquecida para abastecer quartos e leitos. A fim de diminuir os custos do aquecimento de todo esse volume de água, a Nautilus, empresa com mais de 25 anos de mercado e uma das pioneiras na fabricação de bombas de calor, teve a tarefa de desenvolver em conjunto com a Engenharia do Hospital uma alternativa de aquecimento de água para o sistema de calefação de uma das alas do Hospital Israelita Albert Einstein - localizado no Morumbi, zona Sul de São Paulo. 12 Ano 4 - nº 16 - 2012 ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERING TM Na primeira visita da Nautilus ao hospital, foi identificado que o aquecimento de água era feito por gás natural, cujo sistema se mostrava ineficiente e de custo elevado, uma vez que exigia constante manutenção. Outro problema era a temperatura da água, já que, quando a demanda aumentava, o sistema de aquecimento de água por gás natural não era capaz de fornecer água a 45°C, como desejado pelo hospital, chegando apenas a aproximadamente 40°C. “Os aquecedores de passagem previamente instalados não são projetados para o funcionamento contínuo dia após dia. Assim, começamos a pensar em alternativas mais vantajosas para o cliente”, diz Eng. Sinderval Tarzia, gerente de engenharia da Nautilus. O hospital teve redução de 40% nos custos de aquecimento de água desse sistema A partir dessa premissa, a Nautilus deu início à busca de soluções que pudessem satisfazer o hospital. A primeira alternativa sugerida foi a da instalação de um conjunto (bateria) de bombas de calor ar-água, da sua linha Fasterm, para realizar o aquecimento da água. Essa opção geraria ótimos resultados ao cliente, como economia de custo e tempo curto de payback (12 meses), porém havia um obstáculo: como esse tipo de bomba de calor precisa ser instalada a céu aberto, o Hospital Israelita Albert Einstein não disporia do espaço necessário que esse conjunto de máquinas ocuparia. Pesquisando novas alternativas e em conversa com o departamento de Engenharia e Manutenção do Hospital, a Nautilus desenvolveu uma bomba de calor água-água, modelo FT350-AA da linha Fasterm. No caso do hospital, esse equipamento trabalha juntamente com um chiller já existente, retirando o calor de água que está direcionada à torre de refrigeração e permite que o líquido seja resfriado e retorne ao sistema de ar condicionado do hospital. “Essa solução já estava sendo adotada no Hospital em outro sistema e foi uma sugestão passada para a Nautilus com o intuito de desenvolver um equipamento nacional que atendesse às expectativas de utilização de sistemas regenerativos a fim de otimizá-los e ganhar maior eficiência”, relata Gustavo de A. dos Santos do Departamento de Engenharia do Hospital Israelita Albert Einstein. uma máquina desse tipo. Para a montagem do equipamento buscamos fornecedores de confiança, como a Danfoss”, relata Tarzia. Na bomba de calor Fasterm modelo FT350-AA instalada no hospital, dois produtos Danfoss ganharam destaque: os compressores Scroll Performer e a válvula de expansão eletrônica ETS. “Foi escolhido o uso do compressor Scroll da família Performer, pois assim conseguiríamos uma maior potência sem a necessidade do uso de outras famílias de compressores, além de garantir uma extensa vida útil”, explica Carlos Sussumu, representante comercial da Danfoss. Já a válvula de expansão eletrônica foi selecionada, pois oferece como principais vantagens um desempenho otimizado do evaporador e a economia de energia proporcionada pelo ajuste adaptado da injeção de refrigerante. “Outro benefício da ETS é a regulagem do superaquecimento para o menor valor possível ao mesmo tempo em que a temperatura média é controlada pela função de termostato”, completa. Em abril de 2011, o primeiro equipamento ficou pronto e foi instalado no hospital. Segundo o Eng. Tarzia, os resultados superaram as expectativas. “O hospital teve redução de 40% nos custos de aquecimento de água desse sistema”, revela. Após o sucesso da primeira máquina instalada, outras três foram solicitadas à Nautilus. “A grande vantagem é que, com esse tipo de equipamento da Nautilus, o Hospital Israelita Albert Einstein consegue hoje suprir toda a necessidade de água quente do sistema de calefação de dois dos seus cinco prédios, utilizando as bombas de calor Fasterm da Nautilus. Com isso, o antigo sistema de aquecimento através de Gás Natural não foi desativado; ele permanece lá instalado como apoio (backup) para suprir eventuais emergências, transformando-se em uma ferramenta adicional para um hospital tão importante quanto o Albert Einstein”, finaliza o Eng. Tarzia. “Essa era uma nova aplicação que ainda não havíamos identificado no país. Foi a nossa primeira experiência com a bomba de calor água-água e nosso primeiro protótipo para www.danfoss.com.br Ano 4 - nº 16 - 2012 13 APLICAÇÃO Danfoss cria solução inovadora para cultivo de cogumelos Compressor VSH de velocidade variável é identificado como o componente ideal para um projeto perfeito de estufa para o cultivo desse tipo de alimento Rico em proteínas, sais minerais, ferro, vitaminas B1 e B2, cálcio, fibras e outros elementos essenciais à saúde, os cogumelos comestíveis vêm conquistando seu espaço na mesa do brasileiro, aumentando consideravelmente sua demanda. Porém, seu cultivo não é uma tarefa fácil, pois conta com desafios como o cuidadoso controle de temperatura para gerenciar o crescimento correto desse alimento durante as diferentes fases. Afinal, a partir de temperaturas mais altas ou mais baixas é possível acelerar ou desacelerar o crescimento dos cogumelos. Com essas particularidades, algumas considerações foram feitas para a escolha da unidade de refrigeração mais adequada a esse tipo de aplicação, como do controle total de temperatura e um alto nível de capacidade de modulação. Tais exigências deixaram claro que a melhor opção seria o uso de compressores de velocidade variável da Danfoss para chegar à solução ideal. O modelo escolhido para o desafio foi o VSH, que apresenta controle aprimorado de temperatura estável e de economia de energia, além de ampla capacidade de adaptabilidade. Com isso, a Danfoss buscou para essa tarefa as soluções mais eficientes, que permitem o controle preciso da temperatura para enfrentar os desafios do cultivo de cogumelos. O Compressor VSH possui ainda a tecnologia Scroll para proporcionar melhor desempenho em velocidade variável: (capacidades de 11TR a 23TR) de 40kW a 80kW; e 30Hz a 90 Hz (taxa de Velocidade 3). A princípio, foi necessário considerar algumas especificidades do cultivo. O controle de temperatura nas estufas e as características do sistema de refrigeração são pontos-chave para o cultivo perfeito. É preciso buscar um projeto capaz de controlar e manter a temperatura no nível desejado, com 100% de ar fresco e ambiente compatível com temperaturas variáveis de acordo com a necessidade do produtor. É ele, o produtor, a pessoa responsável por usar o ambiente das estufas a seu favor. Quando aumentar a temperatura para 16°C, por exemplo, ele poderá acelerar o crescimento dos cogumelos. Ao diminuir para 5°C, estará desacelerando o crescimento. Compressor VSH 14 Ano 4 - nº 16 - 2012 ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERING TM Diferenciais Os compressores de velocidade variável apresentam algumas diferenças em relação aos compressores comuns. - Conjunto do scroll mais reforçado. - Circulação de óleo em alta velocidade minimizada através da separação dos fluxos de óleo e gás com um tubo de retorno para o óleo. - Injeção de óleo em função da velocidade, otimizando a lubrificação. - Bomba de óleo motorredutora para assegurar a lubrificação das partes móveis em baixas velocidades. - Filtro de óleo que controla o risco de detritos no sistema de injeção de óleo e canais de lubrificação. - Sistema de injeção de óleo patenteado que garante a lubrificação ideal em todas as velocidades. A tecnologia adotada na produção dos compressores de velocidade variável da Danfoss são as mais modernas do mercado. Os produtos Danfoss possuem parâmetros pré-programados, interface fácil de usar, monitoramento atual / fase, proteção contra ciclagem, filtro EMC, correção do fator de potência, gestão do retorno de óleo, aquecimento do cárter, proteção contra rotação reversa, controle de temperatura de descarga, controlador de compressores em cascata e comunicação Modbus. À medida que a carga térmica do sistema varia, o compressor VSH ajusta automaticamente a capacidade de refrigeração, alterando sua velocidade. Quando trabalha em velocidades mais altas, possui uma maior capacidade de resfriamento, assim como em velocidades mais baixas, essa capacidade é reduzida. Essa característica coloca o VSH em melhor posição quando comparado a um compressor on-off tradicional, pois este vai parar e iniciar nas mudanças de carga com menor suavidade e controle de temperatura. Economia de Energia Os compressores VSH de velocidade variável são mais suscetíveis a operar a maior parte do tempo em condições de carga parcial. Com isso, há uma maior economia de energia em comparação aos tradicionais compressores fixos. A redução do número de paradas do compressor também aumenta a vida útil do produto. Além disso, o VSH fornece ainda o resfriamento em condições adversas de funcionamento e alarme externo quando identifica a operação em condições inadequadas. São todas essas características que mostram o porquê de agora os produtores de cogumelo poderem contar com uma nova solução para seus negócios. O compressor VSH é capaz de potencializar a produção e reduzir o consumo, deixando o cultivo muito mais rentável e sustentável. www.danfoss.com.br Ano 4 - nº 16 - 2012 15 ESTUDO DE CASO Conversores Danfoss proporcionam 18% de economia de energia em Estação Elevatória da Sabesp Além do ganho em eficiência energética, com as soluções Danfoss, a operação de Presidente Prudente reduziu 800m³/h a perda de água bruta Com o objetivo de eliminar a perda de água nos sistemas de captação e na Estação Elevatória de Água Bruta (EEAB) e também de reduzir o consumo de energia elétrica na unidade Presidente Prudente, interior do Estado de São Paulo, a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) contatou a Danfoss. As soluções, que começaram a operar em outubro, já proporcionaram uma melhoria significativa para um período tão curto: o consumo de energia elétrica já foi reduzido em 18%. “Quando visitei a unidade pela primeira vez, o sistema de captação de água era feito por três Soft Starters sem controle de demanda. Também existiam perdas elétricas e de recur- sos hídricos”, relata Felipe Galera, engenheiro de Vendas e Aplicação da Danfoss, apontando o sistema de captação do manancial superficial Rio do Peixe, o mais importante para o abastecimento do município. A partir dessa primeira análise, a Danfoss criou uma nova solução para a Sabesp, a fim de satisfazer os objetivos do cliente. “Escolhemos a Danfoss, pois seus Conversores de Frequência contêm recursos especiais dedicados, que otimizam a aplicação em campo. Além disso, a empresa tem um excelente atendimento de pós-venda, o que facilita a aplicação dos produtos adquiridos”, revela Mauricio Norberto, encarregado da Manutenção da Sabesp, de Presidente Prudente. Unidade da Sabesp localizada em Presidente Prudente, interior de São Paulo 16 Ano 4 - nº 16 - 2012 ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERING TM Soluções Na captação de água, a Danfoss substituiu um dos três Soft Starters pelo Conversor de Frequência VLT® AQUA Drive de 100CV/440V. No novo componente, foi ativada a função de controle em cascata, o que criou um controle de demanda segundo o nível da água que está sendo operado, fazendo com que as bombas auxiliares fossem ativadas apenas quando necessário. “De imediato, diminuímos para zero as perdas de recursos hídricos e já proporcionamos economia energética ao cliente”, completa Galera. Na Estação Elevatória de Água Bruta, também não existia controle de nível no bombeamento para a Estação de Tratamento de Água (ETA). As bombas tinham suas partidas por Soft Starter. “Ali, substituímos um dos três grupos de Soft Starters pelo conversor VLT® AQUA Drive de 700CV/440V e programamos um controle PID de nível para o bombeamento da água ao ETA. Com isso, geramos controle, precisão e uma grande economia energética”, comemora o engenheiro da Danfoss. Motores Inversor de frequência Resultados A economia de energia após a instalação do VLT® AQUA Drive impressionou tanto os profissionais da Danfoss quanto os da Sabesp. “Antes de instalar o conversor de 700CV, o valor da conta de energia elétrica era de R$ 248.444,61, após a instalação do conversor, a conta foi para R$ 210.699,76. Houve um resultado satisfatório na ordem de 18%, com redução no primeiro mês de R$ 37.744,85”, revela Norberto, da Sabesp. “Com esta aplicação, economizamos em perda de água bruta na ordem de 800m³/h, além da redução de energia elétrica”. “O mais interessante foi que, quando o conversor de 700CV entrou em operação, após um teste de duas horas, a companhia de energia elétrica entrou em contato questionando sobre as modificações que a Sabesp estaria efetuando no sistema do Rio do Peixe, visto que a amperagem medida na média tensão havia reduzido na faixa de 20%. Informei à companhia que estávamos testando um equipamento novo da Danfoss e que a queda da corrente iria permanecer nesse patamar”, conta Norberto. “Deixamos o cliente satisfeito e comprovamos que soluções como essa podem gerar economia de energia e recursos que chegam a surpreender”, finaliza Galera. www.danfoss.com.br Ano 4 - nº 16 - 2012 17 PRODUTOS Lançamentos Danfoss DANFOSS VALVE SELECTOR Com o objetivo de ajudar instaladores e vendedores a selecionar a combinação perfeita entre bobina, válvula e plugue a partir de informações e exigências do sistema em que serão aplicados, a Danfoss lança a ferramenta Valve Selector. Na página da ferramenta, é possível definir o meio (água, vapor, ar ou óleo), sistema, função, tamanho da conexão e tensão da bobina para a aplicação que necessitará dos componentes Danfoss. A partir dessas informações, a ferramenta encontra, no extenso portfólio da Danfoss, a melhor válvula, bobina e plug para serem usados no caso pesquisado. Para facilitar ainda mais o uso da nova ferramenta, ela também pode ser acessada no mesmo endereço por meio de dispositivos móveis, redirecionando automaticamente o usuário à versão móvel da ferramenta: www.valveselector.danfoss.com NOVA FAMÍLIA DE VÁLVULAS PARA VAPOR Tendo chegado ao mercado no início do ano, a nova linha de vapor consiste em duas válvulas: a EV215B e a EV225B. Os corpos das válvulas, em latão resistente à dezincificação, com um disco de polímero flutuante e assento em aço inoxidável, são extremamente resilientes. O que confere real versatilidade a esta linha é o fato de que acoplando-se uma das três diferentes bobinas – projetadas para operar com temperaturas de até 140°C, 160°C ou 185°C - as válvulas se adaptam e atendem a inúmeras aplicações. A EV225B, resistente a resíduos, é ideal para o aquecimento de água em máquinas de lavar roupas e louças. A resistência a altas pressões da EV215B é perfeita para aplicações de injeção de vapor, como, por exemplo, em ferros de passar roupas e secadoras. Ambas as válvulas também são adequadas para autoclaves e esterilizadores a vapor e sistemas de pequeno porte. VLT® AQUA DRIVE FC200 O VLT®AQUA Drive FC200 é indicado para aplicações de saneamento e tratamento de efluentes. Com uma grande e poderosa variedade de recursos incorporados e opcionais, o VLT® AQUA Drive FC200 oferece a melhor relação custo-benefício, sendo a solução ideal para as bombas e turbinas dos mais modernos sistemas de distribuição de água. Com ele, é possível alcançar maior proteção de bomba seca, reduzindo os custos de manutenção, pois o conversor de frequência avalia constantemente a condição da bomba com base nas medições internas de frequência/potência, além de possuir um controlador em cascata incorporado que controla até três bombas com uma bomba principal fixa. O VLT® AQUA Drive FC200 pode ser fornecido opcionalmente com a funcionalidade de Parada Segura (Safe Stop) em conformidade com a categoria 3 de instalações para as normas EN 954-1. Esta configuração evita que o drive parta indevidamente. EFIT 550 O EFIT 550 é um termostato de padrão único. Através de seus recursos inteligentes, ele é capaz de decidir por si próprio quando deverá acionar o sistema de aquecimento. Dessa forma, configure-o para ter 22ºC às 7 horas da manhã, e independentemente das condições climáticas de cada dia, ele sempre saberá o momento exato para ligar e fornecer o conforto desejado, com o menor consumo de energia possível. 18 Ano 4 - nº 16 - 2012 ENGINEERING + ENERGY EFFICIENCY + ENVIRONMENT = ENVISIONEERING TM ASSINE Solutions Solicite hoje por e-mail [email protected] Hoje, a tecnologia se defronta com maiores exigências ambientais, energéticas e de aplicações, que estão colocando pressão na forma pela qual produtos e sistemas são concebidos e produzidos. Por sua vez a engenharia está sendo solicitada para desenvolver novos conceitos, tecnologias e soluções, geralmente fornecidos por equipes que trabalham de forma colaborativa através de diversas disciplinas e limites geográficos. EnVisioneering Solutions monitora as últimas inovações e fornece notícias atualizadas da indústria. Receba gratuitamente a revista EnVisioneering Solutions, enviando seu nome e endereço completos e telefone para: [email protected] Calendário de Eventos - 2012 BRASIL EXTERIOR Fispal Tecnologia Refriamérica Data: De 12 a 15 de junho de 2012 Data: De 21 a 22 de junho de 2012 Local: São Paulo - SP Local: Medellin - Colômbia Fenasan TecnoFidta Data: De 06 a 08 de agosto de 2012 Data: 18 a 21 de setembro de 2012 Local: São Paulo - SP Local: Buenos Aires - Argentina Rio Oil & Gas AHR Expo México Data: De 17 a 20 de setembro de 2012 Data: De 25 a 27 de setembro de 2012 Local: Rio de Janeiro - RJ Local: Monterrey - México Entre no site e conheça nossas novidades: www.danfoss.com.br Danfoss Do Brasil Caixa Postal 27537-9 Cep 02511-970 São Paulo - SP