IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 1 3. Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos (Aula Teórica 3 – apresentação adaptada do sítio de [Preece et al 2002]) • O conhecimento produzido pela psicologia é relevante na construção de sistemas interactivos. • A seguir: é importante também entender os utilizadores individuais nos seus ambientes sociais. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 2 Porque é importante entender os utilizadores? • A interacção com a tecnologia é um processo cognitivo • É preciso levar em linha de conta os processos cognitivos envolvidos e as limitações cognitivas dos utilizadores • Fica-se a saber o que pode e não pode ser esperado dos utilizadores • Pode-se identificar e explicar a natureza e causas dos problemas que os utilizadores encontram • Podem desenvolver-se teorias, ferramentas de modelação, linhas normativas e métodos para projectar melhores sistemas interactivos João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 3 Modelos Mentais e Modelos Conceptuais • A forma como as pessoas pensam, prestam atenção, aprendem, memorizam, percebem, decidem, planeiam, lêem, falam e escutam – a psicologia estuda os Modelos Mentais – influencia o desenvolvimento de Modelos Conceptuais para interacção. (...) João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 4 O que se passa na nossa mente? Pensar, aprender, lembrar … Planear, pintar, escrever, compor, … Entender os outros, falar com eles, manipular … Decidir, resolver problemas, ter ideias, sonhar, … João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 5 Modelos Mentais e Modelos Conceptuais • Deseja-se, por exemplo: – – – – – – Tornar o trabalho mais produtivo, eficiente e seguro. Melhorar a aprendizagem. Disponibilizar entretenimento agradável e excitante. Melhorar a comunicação e o entendimento. Apoiar novas formas de criatividade e de expressão. Controlar a execução das actividades. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 6 Exemplo • Acesso a informação sobre Actas … • SiFEUP Legislação Actas • Ordem cronológica inversa • Qual o modelo mental de quem pesquisa? João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 7 Atenção • Seleccionar objectos nos quais nos concentramos num instante no tempo. • A atenção focada e dividida permite sermos selectivos na escolha, mas limita-nos quando tentamos focar a atenção em vários objectos. • A informação na interface deve estar estruturada para capturar a atenção do utilizador, por exemplo, utilizando fronteiras visuais (janelas), cor, som, etc. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 8 Mas cuidado … Aplicação de cores pouco adequada a uma interface de trabalho mas eventualmente própria para jogos de vídeo (exemplos referidos em [Tufte 1990], p.88 e [Tufte 1990], p.90). João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 9 Implicações da Atenção • Salientar a informação importante. • Utilizar técnicas, como cor, ordem, espaçamento e animação, para salientar determinada informação. • Evitar uma interface com informação em excesso (ver www.google.com vs. www.sapo.pt)? • Evitar utilizar muitas funcionalidades só porque o software o permite. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 10 Percepção Visual • A velocidade de reconhecimento depende da organização do espaço e não só da densidade de ocupação. • Escolher ícones adequados (ver exemplos no livro). João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 11 O que é mais fácil de ler e porquê? Isto é fácil de ler! Isto é fácil de ler! Isto é fácil de ler! Isto é fácil de ler! Isto é fácil de ler! João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 12 Combinações de cor Coordenação de Cores: original de Yumi Takahashi e Ikuyo Shibukawa, Color Coordination, Tokyo 1985, p.114-115 (cf. [Tufte 1990], p.33). João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 13 O que é a memória? • Envolve codificar e lembrar conhecimento actuando em conformidade. • Não nos lembramos de tudo – há filtragem e processamento. • O contexto afecta a nossa memória. • Reconhecer é mais fácil do que recordar (interfaces gráficas vs. linha de comandos) • Somos melhores a recordar imagens do que palavras. Lembramo-nos da cara da pessoa, mas não do seu nome! João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 14 Tipos de Memória • Como se localiza no sistema de arquivo de um sistema operativo um ficheiro utilizado e guardado há bastante tempo (texto, música, imagem, ...)? – Lembrança imediata («recall-directed»): o utilizador é capaz de se lembrar do seu nome (incluindo o caminho em termos de directorias). – Reconhecimento dirigido («recognition-directed»): o utilizador é capaz de identificar o ficheiro se o vir (terá de percorrer várias directorias, analisando os seus conteúdos). João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 15 O problema clássico ‘7±2’ • É a teoria de George Miller de quanta informação as pessoas conseguem memorizar. • A capacidade de memória imediata é muito limitada. • Muitos projectistas pensam que esta teoria é muito importante no projecto de interacção! Será? João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 16 O que muitos projectistas fazem... • Apresentam apenas 7 opções num menu. • Mostram apenas 7 ícones numa barra de ferramentas. • Não têm mais do que 7 items numa lista. • ... Isto está errado? Porquê?? João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 17 Porque... • É uma aplicação errada da teoria. • Os utilizadores podem «varrer» as listas e items dos menus até encontrarem o que pretendem. • Não é necessário recordar da memória tendo só visualizado ou ouvido as opções. • Por vezes, um número pequeno de items é uma melhor solução. • Mas isto depende, evidentemente, da tarefa e do espaço disponível no ecrã. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 18 Implicações da Memória • Não sobrecarregue a memória do cliente com instruções complicadas. • Desenhe interfaces que recorram a reconhecimento e não a lembrança. • Proporcione diversas formas de o utilizador codificar a informação para se recordar onde a guardou – cores, ícones, data e tempo, etc. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 19 Gestão de ficheiros • Facilitar estratégias existentes de uso da memória e tentar ajudar os utilizadores sempre que estes fiquem «empancados». • Ajudar os utilizadores a codificar os ficheiros de uma forma mais «rica», por exemplo, utilizando cor, imagens, texto flexível, marcas temporais, etc. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos Antes 20 Scopeware - Vision Fonte: www.scopeware.com João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 21 Sistema para Pesquisa de Actas de Reuniões na Internet • Considere uma instituição que produz actas de reuniões de vários tipos e que deseja disponibilizar a sua consulta pela Internet. Considere por exemplo o caso da Faculdade de Engenharia e das actas dos seus órgãos de gestão (Assembleia de Representantes, Comissão Executiva, Conselho Directivo, Comissão Coordenadora, Conselho Científico, Conselho Pedagógico, Conselhos dos Departamentos, e várias comissões específicas existentes no âmbito de cada um destes órgãos – ver [SiFEUP 2003]) ou de uma empresa de Informática e das actas das reuniões de gestão dos seus vários projectos, internas ou externas com participação de clientes ou parceiros. • Analise o método proposto por Larry Constantine ([Constantine et al 2003]) e considere a sua utilização na elaboração da resposta que apresentar. • [Constantine et al 2003] Larry L. Constantine, Helmut Windl, James Noble, Lucy A. D. Lockwood: From Abstraction to Realization in User Interface Designs: Abstract Prototypes Based on Canonical Abstract Components, Working Paper, 14 pp., www.forUse.com, 2003-07-05. [SiFEUP 2003] www.fe.up.pt Ver opção de «Legislação» e «Actas». • João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 22 Lendo, Falando e Escutando • Há muitas diferenças e particularidades cognitivas em cada um dos modos de interacção. • A utilização dos modos deve ser feita com cuidado, investigando as suas potencialidades e limitações. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 23 Desenho de menus «falados» • Manter muito limitado o número de menus falados – é difícil para as pessoas seguir mais do que 3 ou 4 opções. • As vozes sintetizadas são difíceis de entender por isso exagere-se na intonação (?). • Ofereça opções de acesso a operadores reais ou de acesso a um endereço Internet ou de correio electrónico. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 24 Engenheiros e Clientes • Até que ponto é que um utilizador está interessado em saber como é que funciona internamente um sistema? – Por exemplo: até que ponto é desejável saber como funciona um rato e teclado sem fios? • Que fazer quando se faz uma instalação adicional que não funciona? • Até que ponto saber o modelo de funcionamento interno ajuda o utilizador? João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 25 (A metáfora do Iceberg) O que os Utilizadores vêem (10%) Pistas («cues»), «feedback», estética, … Visual Como os Utilizadores trabalham (30%) Com o que os Utilizadores trabalham (60%) Técnicas de Interacção Modelo de Objectos Mapeamentos do teclado e dos botões do rato, organização de menus, … Objectos para efectuar tarefas, suas propriedades, comportamentos, associações, … João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 26 Modelos Mentais • Os utilizadores ficam a conhecer o funcionamento de determinado sistema pela aprendizagem e uso do mesmo. • O conhecimento é vulgarmente descrito como um modelo mental. – Como utilizar o sistema (o que fazer a seguir). – O que fazer com um sistema diferente ou com situações inesperadas (como o sistema funciona). • As pessoas fazem inferências sobre o modo de desempenhar determinada tarefa - suportado por modelos mentais. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 27 Modelos Mentais • Craik (1943) descreveu os modelos mentais como construções internas do mundo exterior que permitem fazer inferências. • Envolvem processos conscientes e inconscientes nos quais se recorre a imagens e analogias. • Há modelos profundos e superficiais (como conduzir um automóvel e o seu modo de funcionamento). João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 28 Leitura • De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, nao ipomtra a odrem plea qaul as lrteas de uma plravaa etaso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. • O rseto pdoe ser uma ttaol csãofnuo que vcoe pdoe anida ler sem gnderas pobrlmeas. Itso é poqrue nós nao lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Cosiruo não? João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 29 Raciocínios do dia-a-dia e os modelos mentais • Ao chegar a casa numa noite fria de Inverno como procede para a casa aquecer o mais rapidamente possível? Coloca o termóstato no máximo ou para a temperatura desejada? • Para cozinhar uma pizza aquece o forno até 180ºC e depois coloca-a dentro do forno, ou programa o forno para uma temperatura superior com o intuito de aquecer o forno mais depressa? João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 30 Aquecer a casa ou o forno controlados por um termóstato • Muitas pessoas concebem modelos mentais errados (Kempton, 1996). • Porquê? – «Mais é mais» é um princípio generalizado a muitos contextos (acelerador, fogão a gás, torneira, volume do rádio, etc.) e é aplicado inconscientemente em novos contextos. – O termóstato baseia-se no princípio do interruptor ligado/desligado. • O mesmo se aplica para compreender o funcionamento dos dispositivos interactivos e computadores (fracos, incompletos, facilmente confundidos e baseados em analogias inapropriadas (Norman, 1983)). João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 31 Cognição Externa • Explica como interagimos com representações externas (e.g. mapas, notas, diagramas, etc.). • Quais são os benefícios cognitivos e os processos envolvidos. • Como é que eles estendem a nossa cognição. • Que representações podemos desenvolver para ajudar mais os utilizadores? João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 32 Mapas Evolução do exército Napoleónico na campanha Russa: gráfico original de C. J. Minard (1781-1870), representado em E. J. Marey, La Méthode Graphique, Paris 1885, p.73 (cf. [Tufte 1983], p.41). João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 33 Problemas dos Sentidos João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 34 Exteriorizar para diminuir sobrecarga na memória • Diários, lembretes, calendários, notas, listas de compras: lembram-nos do que precisamos fazer. • Post-its, pilhas e marcas nas mensagens de correio electrónico – indicam a prioridade do que precisamos fazer. • Representações externas: – Lembram-nos que precisamos fazer algo. – Lembram-nos o que fazer. – Lembram-nos quando fazer algo. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 35 «Descarga computacional» • Ocorre quando se associa uma ferramenta a uma representação externa para executar um cálculo (por exemplo: papel e lápis). • Tente calcular as duas somas seguintes (a) mentalmente, (b) num papel e (c) com uma calculadora. – 234 × 456 = ? – CCXXXIV × CDLVI = ? • Qual é mais fácil e porquê? Ambas são somas idênticas. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 36 Implicações no Projecto • Disponibilizar representações externas na interface que reduzam a sobrecarga da memória e facilitem a «descarga computacional». Permite ter a noção da informação e tomar decisões rápidas. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 37 Modelos Mentais e Projecto de Sistemas • A noção dos modelos mentais tem sido utilizada como base para modelos conceptuais. • Presume-se que se se consegue compreender como as pessoas criam modelos mentais então pode-se ajudá-las a criar melhores modelos mentais das funcionalidades dos sistemas. • Por exemplo, um princípio de projecto é tentar conceber sistemas transparentes por forma a que as pessoas os compreendam e saibam imediatamente o que fazer. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 38 Modelos Teóricos • O modelo do processador humano de informação [Card et al 1983] – Card, S. K, Moran, T.P., Newell, A (1983): The Psychology of Human-Computer Interaction. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates. • O modelo GOMS: «goals, operators, methods, selection rules». • O Modelo de Interacção de Norman: Golfos de Execução e Avaliação. • Princípios e Heurísticas da Interacção Homem-Máquina (Nielsen, Norman, Constantine & Lockwood, Shneiderman, ...) – Estes modelos permitem prever o desempenho das pessoas perante objectivos, de uma forma quantificada. – Por exemplo, o GOMS foi utilizado para comparar vários processadores de texto relativamente à forma com permitiam aos utilizadores resolver determinadas tarefas de edição. João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 39 O Processador Humano de Informação Long-term Memory Estímulo Working Memory Visual image store Estádio 1 Codificação Estádio 2 Comparação Estádio 3 Selecção da Resposta Estádio 4 Execução Auditory image store Perceptual processor Cognitive processor Motor processor Resposta João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 40 Sumário • • • • • • • • Atenção é... Influencia o projecto... Memória é... E há dois tipos: ... Implica... Os modelos mentais são... É importante exteriorizar porque... A «descarga computacional» facilita a vida ao utilizador porque... João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 41 O que ficou na cabeça • No final deste capítulo devem saber: • A forma como as pessoas pensam, prestam atenção, aprendem, memorizam, percebem, decidem, planeiam, lêem, falam e escutam, influencia o desenvolvimento de modelos conceptuais para interacção e influencia o desenho da interacção. • Referência: Capítulo 3 [Preece et al 2002] João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003 IPC (2003/04) :: Entender o Utilizador – Modelos Cognitivos 42 Exercícios Práticos 1º Estudar as formas como os bancos protegem o acesso aos seus serviços, e os processos de memorização que exigem dos clientes: Acesso ao serviço de banca telefónica (o utilizador contacta um centro de serviço, onde tipicamente tem uma gravação; uma dos opções permite contactar um operador que recorre a um protocolo de segurança para identificar o cliente do banco. Acesso ao serviço de banca na Internet. 2º Definir uma interface telefónica para acesso à FEUP através do seu número geral (22-508 1400). Este serviços deve permitir através de um menu falado redireccionar a chamada para a unidade da FEUP desejada (incluindo serviços centrais, departamentos e licenciaturas, e eventualmente AEFEUP, empresas privadas a operar na FEUP, etc.) João Falcão e Cunha, Miguel B. Gonçalves © 2003