Mitigação em estabelecimentos de saúde Dr. Ciro R. Ugarte Assessor regional Preparativos para Emergências e Socorro em Desastres O ESTABELECIMENTO DE SAÚDE O planejamento, o desenho e a construção, assim como a manutenção de hospitais em zonas de RISCO, exigem uma ampla gama de aspectos de segurança, por parte dos diferentes profissionais envolvidos nos mesmos, devido à importância que ditas construções têm no dia-a-dia da vida de uma cidade e, em maior medida, à importância que adquirem em um evento com a finalidade de atendimento das vítimas. TR 4 - 2 ÁREAS CRÍTICAS Serviços de emergências Salas cirúrgicas Laboratório clínico Radiologia Unidade de cuidados intensivos H O S P I T A L Abastecimento de água, eletricidade, gases, etc. TR 4 - 3 COMPONENTES FUNCIONAIS (Administrativo - Organizativos) Este conceito refere-se à distribuição e relação entre os espaços arquitetônicos e os serviços médicos e de apoio no interior dos hospitais, assim como os processos administrativos (contratações, aquisições, rotinas de manutenção, etc.) e as relações de dependência física e funcional entre as diferentes áreas de um hospital. TR 4 - 4 COMPONENTES NÃO ESTRUTURAIS Elementos arquitetônicos Instalações básicas Equipamento e mobiliário TR 4 - 5 COMPONENTES ESTRUTURAIS Os componentes estruturais fazem referência às partes de um edifício que o mantêm em pé. Isto inclui alicerces, colunas, muros portantes, vigas e diafragmas (entendendo-se estes como os pisos e tetos desenhados para transmitir as forças horizontais, como as de sismos ou ventos, através das vigas e colunas em direção aos alicerces). TR 4 - 6 ESTUDOS DE VULNERABILIDADE Os estudos de vulnerabilidade procuram determinar a suscetibilidade a danos os diferentes componentes descritos anteriormente apresentam frente a ocorrência de um desastre. É necessário tomar as medidas necessárias para proteger estes elementos. TR 4 - 7 Um hospital é um complexo sistema que requer, de forma permanente, abastecimento de eletricidade, água potável, serviços de eliminação de detritos líquidos e sólidos, de comunicação, produtos farmacêuticos,, insumos médico-cirúrgicos, gases, químicos, combustíveis, etc. H O S P I T A L TR 4 - 8 ESTUDOS DE VULNERABILIDADE O Comitê Hospitalar de Gestão do Risco tem a responsabilidade de realizar estudos de vulnerabilidade, identificar e implementar medidas de mitigação, seguindo uma metodologia previamente estabelecida e um cronograma de trabalho. Deve determinar os aspectos funcional, não estrutural e estrutural, assim como as condições próprias da instituição a tornam débil frente a uma ameaça de ordem natural ou gerada pelo homem. TR 4 - 9 FUNCIONAIS SINALIZAÇÃO ACESSOS RELAÇÃO ENTRE SERVIÇOS (UCI – SALAS Qx.) CAPACITAÇÃO DO PESSOAL (EXERCÍCIOS PRÉVIOS) PLANOS HOSPITALARES DISPONIBILIDADE DE INSUMOS E ELEMENTOS. TR 4 -10 NÃO ESTRUTURAIS CAPACIDADE DE AUTONOMIA DE SERVIÇOS BÁSICOS (ÁGUA, ELETRICIDADE, VAPOR, OXIGÊNIO) PRATELEIRA (ARQUIVO, FARMÁCIA, LABORATÓRIO) EQUIPAMENTOS E SUA LOCALIZAÇÃO PORTAS E JANELAS TETO SISTEMA CONTRA INCÊNDIO TR 4 -11 ESTRUTURAIS COLUNA CURTA TETOS (FURACÕES) JUNTAS DE DILATAÇÃO (TERREMOTOS) PISOS DÉBEIS FENDAS FILTRAÇÕES EM COLUNAS ASSENTAMENTOS AMPLIAÇÕES E MODIFICAÇÕES (NÃO FAÇA MOFICAÇÕES NA ESTRUTURA SEM CONSULTAR) REFORMAS TR 4 -12