BRICS Monitor Os BRICS na Votação do Projeto Europeu de Resolução do Conselho de Segurança Sobre a Síria Novembro de 2011 Núcleo de Política Internacional e Agenda Multilateral BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa BRICS BRICS Monitor Os BRICS na Votação do Projeto Europeu de Resolução do Conselho de Segurança Sobre a Síria Novembro de 2011 Núcleo de Política Internacional e Agenda Multilateral BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa BRICS BRICS POLICY CENTER - BRICS MONITOR Os BRICS na Votação do Projeto Europeu de Resolução do Conselho de Segurança Sobre a Síria Autores: Lucas Perez e Marianna Brito Os BRICS na Votação do Projeto Europeu de Resolução do Conselho de Segurança Sobre a Síria Introdução No dia 04 de outubro de 2011, o Conselho de Segurança (CS) se reuniu para votar um projeto de resolução apresentado por França, Alemanha, Portugal e Reino Unido contra o governo sírio, acusado de promover, nos últimos meses, repressão sistemática e violenta a protestos por abertura política no país. Na votação, contudo, o Conselho não conseguiu aprovar o projeto desses países europeus, uma vez que Rússia e China votaram negativamente à proposta, exercendo, assim, o seu poder de veto enquanto membros permanentes. Além disso, os demais países BRICS, Brasil, Índia e África do Sul, que atualmente participam do CS como membros não-permanentes, se abstiveram na mesma votação1 . Diante disso, torna-se necessário apresentar e contextualizar esses posicionamentos em virtude da sua particularidade e importância. Sua relevância decorre não apenas da ocorrência do duplo veto de China e Rússia em si2, mas também de ele ter ocorrido juntamente com a abstenção dos outros BRICS, evidenciando, assim, a divisão de opiniões entre os membros do CS. Considerando, portanto, o destaque desses acontecimentos para se pensar os BRICS dentro da política internacional, esse Monitor visa apresentar a conjuntura dos eventos relacionados à votação dos BRICS em 04 de outubro de 2011 no CS. Para isso, elabora-se, em primeiro lugar, um breve retrospecto do posicionamento dos países BRICS na questão da Síria, entendida dentro do contexto de movimentos para abertura política ocorridos nos últimos meses no Oriente Médio e no Norte da África. Posteriormente, apresenta-se a conjuntura mais recente, mostrando-se o posicionamento, os argumentos e os pronunciamentos dos representantes dos BRICS nas mais diversas instâncias. Retrospecto do Posicionamento dos BRICS sobre a Síria As discussões no CS com relação ao projeto de resolução sobre a Síria, elaborado pelos europeus membros do órgão, iniciaram-se em 09 de junho de 20113 Nesse dia, em evento da ONU, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, comentou a possibilidade de o Brasil discordar de Estados Unidos e Europa quanto ao projeto elaborado, acompanhando a postura de Índia e África do Sul4. Na ocasião, o Ministro justificou que o posicionamento brasileiro levava em consideração o papel central da Síria na estabilização do Oriente Médio. Por outro lado, China e Rússia, desde então, já se opunham ao projeto, tendo manifestado seu posicionamento em comunicado conjunto, no qual declaravam que nenhuma potência estrangeira deveria interferir nos assuntos internos da região5. Posteriormente a esse comunicado, ainda em junho, o presidente russo afirmou que iria vetar qualquer resolução sobre a Síria no Conselho de Segurança6. 3 BRICS POLICY CENTER - BRICS MONITOR Os BRICS na Votação do Projeto Europeu de Resolução do Conselho de Segurança Sobre a Síria No início de agosto, Brasil e Inglaterra redigiram, no Conselho de Segurança, um documento que condenava o uso da violência tanto de manifestantes quanto do governo na Síria. Brasil, Rússia, Índia e África do Sul demandaram, na ocasião, uma declaração equilibrada que se direcionasse aos dois lados. Com exceção do Líbano, todos os membros do Conselho apoiaram a declaração anglo-brasileira7. Em paralelo às discussões do CS, os países membros do IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), juntamente com a Turquia, passaram a tentar se estabelecer como mediadores entre a comunidade internacional e a Síria. Dessas tentativas, resultou um encontro, em agosto, entre diplomatas dos países mencionados e o presidente sírio, Bashar al Assad, no qual se tentou estabelecer um acordo após duas semanas de negociações. A postura do IBAS demonstra a clara preferência de seus países membros por uma saída alternativa ao uso de sanções proposto por EUA e pelos europeus do CS, tendo o governo brasileiro deixado claro que o apoio a sanções não era uma possibilidade e que uma articulação que garantisse a preservação dos direitos humanos e cumprisse com as reformas exigidas pela população era preferível8. Contudo, o posicionamento dos países BRICS sobre a Síria não esteve restrito, na ONU, ao âmbito do CS. No dia 23 de agosto de 2011, foi feita uma votação, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, que resultou na criação de uma comissão de direitos humanos para investigar os abusos cometidos na Síria. Rússia e China votaram contra a criação dessa comissão, alegando que o projeto era unilateral e politizado, e defenderam a necessidade de promoção de um diálogo. A Índia se absteve, alegando que apenas quando os mecanismos de resolução interna de conflitos estivessem exauridos a intervenção externa deveria ser feita9. No dia 26 de agosto, após boicote feito por Rússia e China à reunião do CS sobre a Síria ocorrida na semana anterior, a Rússia apresentou um projeto de resolução alternativo ao dos europeus , no qual não constava a aplicação de sanções. O projeto russo pedia, ainda, que houvesse diálogo político entre o governo sírio e a oposição10. Apesar dos posicionamentos individuais dos países BRICS sobre a questão da Síria ao longo dos meses, ainda não se havia observado declarações que tivessem explicitado a articulação de posicionamento dos BRICS. Contudo, no início de setembro, percebe-se um indício mais explícito dessa articulação sobre uma posição conjunta dos BRICS, quando o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, em encontro com o Ministro de Relações Exteriores brasileiro, declara que os BRICS são a favor da manutenção da integridade síria e que concordam que a ONU não deve permitir que a Síria se torne uma nova Líbia11. Conjuntura Recente: A Votação dos BRICS no CS Após ter sido considerado o retrospecto dos últimos meses sobre o posicionamento dos BRICS sobre a questão na Síria, esse tópico discorre sobre os acontecimentos diretamente ligados ao posicionamento dos cinco países na votação recente de projeto de resolução do CS. Em 04 de outubro de 2011, o CS se reuniu a fim de votar o projeto europeu de resolu- 4 BRICS POLICY CENTER - BRICS MONITOR Os BRICS na Votação do Projeto Europeu de Resolução do Conselho de Segurança Sobre a Síria ção contra o regime sírio. Expressando preocupações com relação à deterioração da situação dos direitos humanos dos civis no conflito sírio, a proposta europeia previa diversas ações, caso aprovada. Dentre elas,: a “forte” condenação às violações “graves, continuadas e sistemáticas” dos direitos humanos, bem como ao uso da força de autoridades do governo sírio contra civis; a exigência do fim da violência e de que todas as partes no conflito rejeitassem “a violência e o extremismo”; exigências ao governo sírio para o fim da violação dos direitos humanos e do uso da força contra civis e para a permissão do exercício dos direitos humanos e de todas as liberdades fundamentais, incluindo os direitos de expressão.O projeto ainda pedia por um processo político pacífico e inclusivo na Síria, além de expressar a intenção de revisar a situação, verificando a implementação das medidas pelo governo sírio em 30 dias. Nessa revisão futura, o projeto previa considerarmedidas baseadas no Artigo 41 da Carta da ONU12, componente do Capítulo VII e que trata sobre sanções13. Na votação, China e Rússia vetaram o projeto europeu de resolução e os demais países BRICS, juntamente com o Líbano, se abstiveram., Os países BRICS demonstraram, individualmente, suas preocupações com a deterioração da situação política e humanitária na Síria, enfatizando a necessidade do fim da violência por todas as partes do conflito e defendendo um processo de abertura política de caráter inclusivo e de diálogo no país do Oriente Médio, com a finalidade de garantir a resolução pacífica da questão. Apesar de defenderem a necessidade de uma solução para o conflito na Síria, os BRICS não concordaram com o projeto europeu, elaborando críticas que expressam alguns pontos de aproximação14. O representante russo, Vitaly Churkin afirmou que a questão em pauta no CS não era sobre a aceitabilidade de um texto, mas sobre um conflito de posicionamentos políticos dentro do organismo. Em seguida, avaliou que a proposta apresentada pela Rússia juntamente com a China enfatizava e defendia o respeito aos princípios da soberania e da não-intervenção e a unidade do povo sírio, além de reforçar o convite a um diálogo imparcial pela busca da paz. Na declaração ao Conselho, o representante enfatizou o agradecimento da Rússia ao apoio dos demais países BRICS à proposta sino-russa. O diplomata russo justificou o veto ao projeto de resolução europeu, criticando a “filosofia da confrontação” parcial direcionada ao governo de Damasco contida na proposta em votação. Além disso, Vitaly Churkin julgou como “inaceitável” a “ameaça ultimato de sanções contra as autoridades sírias” existente no projeto da Europa, afirmando que essa postura confrontativa vai de encontro à busca por solução pacífica de conflitos. Segundo o representante russo, a inadmissibilidade de intervenções militares externas, defendida pela Rússia, também não foi contemplada no projeto em votação. Sobre esse tema, Churkin ainda elaborou uma crítica à intervenção da OTAN na Líbia, explicitando e enfatizando as consequências negativas dessa ação, como um aumento do conflito no país africano. Por fim, o representante buscou deixar claro o fato de a Rússia não ser um defensor do regime de Assad, enfatizandoa proposta russa e chinesa por uma solução pacífica da questão15. O representante chinês, Li Baodong, por sua vez, afirmou que o veto chinês ocorreu, como apresentado na justificativa russa, pelo fato de a resolução proposta não defender de forma tão evidente, como no projeto chinês e 5 BRICS POLICY CENTER - BRICS MONITOR Os BRICS na Votação do Projeto Europeu de Resolução do Conselho de Segurança Sobre a Síria russo, a soberania e a integridade territorial da Síria. Segundo ele, qualquer ação a ser tomada em nome da paz e da segurança deve contemplar a defesa do princípio da não-intervenção presente na Carta da ONU. O diplomata ainda criticou, em consonância com o posicionamento russo, a possibilidade da implementação futura de sanções ao governo sírio contida no projeto europeu, porque, para a China, tais medidas restritivas podem exacerbar a crise síria16. sentante indiano no CS, Hardeep Singh Puri, a Índia não votou de forma favorável ao projeto europeu de resolução por considerar que tal proposta não acomodava a preocupação da Índia com a ameaça de sanções, não condenava a violência perpetrada pela oposição na Síria e não colocava qualquer responsabilidade à oposição de renunciar à violência e de se engajar no diálogo com as autoridades sírias para a condução de processo político pacífico19. Assim, percebe-se, na justificativa indiana, convergência com a crítica russa e chinesa à possibilidade de adoção de sanções, assim como com o que a Rússia identifica como a parcialidade da resolução colocada em votação. Diferentemente de Rússia e China, o Brasil, em sua justificativa de voto, não apresentou uma crítica direta ao conteúdo do projeto de resolução, mas sim ao processo de negociação do Conselho de Segurança. Em seu discurso, a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti lamentou a ausência de maiores e mais longos esforços nas discussões dentro do CS para a aprovação de uma resolução mais cautelosa e que representasse uma única voz do órgão. Segundo ela, se mais tempo pudesse ter sido utilizado para as discussões, as diferenças poderiam ter sido superadas17. Segundo reportagem da Agência Estado, a opção pela abstenção nessa resolução teria partido da própria presidente Dilma Rousseff, o que seria contrária a um voto favorável que poderia ter sido adotado pelo Itamaraty. Ainda de acordo com a reportagem, a decisão teria sido tomada pela presidente para manter uma paridade com o posicionamento dos demais países BRICS, considerando que as informações sobre os vetos chinês e russo e as abstenções indiana e sul-africana já teriam sido obtidas18. O representante da África do Sul justificou a abstenção do país criticando a possibilidade de imposição de medidas punitivas à Síria, assim como o fez China, Rússia e Índia. De acordo com a declaração do diplomata, a África do Sul se coloca preocupada com a imposição de tais ações, por considerar que elas podem ser um “prelúdio para outras ações” e avalia, dessa forma, que o Conselho não deve fazer parte de uma agenda secreta de mudança de regime. Além disso, a abstenção foi justificada pela ausência de uma linguagem, no projeto europeu, que expressasse oposição a uma intervenção militar na Síria. Portanto, a África do Sul compartilha, na declaração de seu representante, a necessidade de uma solução que preserve a unidade, soberania e integridade territorial da Síria20, adotando posicionamento muito similar ao da Rússia e da China. A Índia, diferentemente do Brasil, justificou a sua abstenção, assim como a China e a Rússia, a partir de críticas ao conteúdo da proposta em consideração. Segundo o repre- Nos dias seguintes à votação do projeto europeu de resolução, ocorreram outros pronunciamentos de representantes de alguns dos países BRICS, que reforçavam seus posiciona- 6 BRICS POLICY CENTER - BRICS MONITOR Os BRICS na Votação do Projeto Europeu de Resolução do Conselho de Segurança Sobre a Síria mentos na reunião do dia 04. No caso da Rússia, por exemplo, o governo reforçou a postura de buscar impedir a repetição de um cenário similar ao da Líbia, tendo o presidente Dmitri Medmedev reafirmado a preocupação russa com um contexto similar ao país africano21. Ocorreu, ainda, uma crítica do Ministro de Relações Exteriores do Brasil ao uso da força no contexto das revoltas no Oriente Médio e no Norte da África22. Por parte dos demais BRICS, foram apenas emitidas declarações de explicação de voto. Como resposta ao resultado da votação, diversos governos ocidentais se pronunciaram, criticando o veto da China e da Rússia ao projeto de resolução. Representantes de França, Grã-Bretanha e EUA23 se pronunciaram contra a ação sino-russa, como foi o caso da Secretária de Estado Americana, Hillary Clinton24, que afirmou que Rússia e China teriam ficado do “lado errado da história”. Como se percebe, a crítica se voltou mais à Rússia e à China do que aos BRICS. Considerações Finais: Conclusões e Possibilidades Após ter sido contextualizada a questão do posicionamento dos países BRICS na votação do projeto de resolução europeu contra a Síria, podemos chegar a algumas conclusões e vislumbrar algumas possibilidades de reflexão acerca da temática. Em primeiro lugar, uma vez que a existência do veto duplo de China e Rússia juntamente com a abstenção dos demais países BRICS evidencia uma divisão dentro do CS, podemos considerar algumas possíveis implicações disso para o para os BRICS membros permanentes e para os BRICS não-permanentes. Com relação aos primeiros, é possível se questionar se e em que medida poderá ocorrer algum tipo de distanciamento e uma maior tensão desses países com relação ao restante da sociedade internacional. Sobre os BRICS não-permanentes que se abstiveram, é possível que se questione se e em que medida um posicionamento cada vez mais reticente com relação à Europa e aos EUA poderá levar a algum tipo de comprometimento na busca de Brasil, Índia e África do Sul por seus assentos permanentes dentro do Conselho. Diante do que foi apresentado, também se pode vislumbrar algumas questões relacionadas mais diretamente ao conteúdo do posicionamento dos BRICS na votação. É possível perceber a coerência nos seus posicionamentos na questão, considerando a proximidade entre os argumentos proferidos anterior, durante e posteriormente à votação do projeto europeu. Os casos da Rússia e do Brasil suscitam alguns questionamentos. Quanto à Rússia, cabe lembrar que, com freqüência, o país se posicionou contra intervenções estrangeiras na Síria e que foi responsável pela elaboração do projeto alternativo ao da UE. Além disso, em sua argumentação sobre o veto, o representante russo, em comparação com a dos demais países, reuniu, em seu discurso, todos os argumentos que foram “utilizados” pelos demais BRICS. Cabe, assim, questionar se a Rússia pode ter tido um papel de relativa liderança dentro do movimento de oposição ao projeto europeu. No caso do Brasil, como já foi dito, a decisão de unir-se aos outros BRICS, no sentido de coordenar votos, partiu da presidente Dilma Rousseff, que, contrariando o Itamaraty, que já havia decidido apoiar o projeto europeu, insis- 7 BRICS POLICY CENTER - BRICS MONITOR Os BRICS na Votação do Projeto Europeu de Resolução do Conselho de Segurança Sobre a Síria tiu em alinhar-se.. Esse fato pode indicar o motivo da ausência de uma justificativa mais direcionada ao conteúdo da proposta europeia, dado que a diplomacia já teria, segundo a reportagem, concordado com o projeto em votação. Além disso, a ação da presidente pode ser um indicativo para se pensar se o Brasil busca, cada vez mais, um posicionamento coerente com os demais BRICS, o que, dessa forma, daria indícios de um aumento da importância conferida ao agrupamento BRICS e da relevância de seu aspecto político pelo Brasil, em especial, pela própria presidente. Não se deve negligenciar nessa análise, contudo, as relações bilaterais históricas existentes entre os países do BRICS e a Síria. Por mais que se possa identificar alguma posição comum em construção entre os BRICS, é necessário levar em conta que seus posicionamentos podem estar vinculados com esses relacionamentos bilaterais. Nesse sentido, cabe mencionar como exemplo a antiga relação entre Síria e Rússia, que se dá desde a época da União Soviética, e engloba o apoio sírio às questões relativas ao norte do Cáucaso e a venda de armamentos25. Todas as questões aqui levantadas ainda não parecem ter uma resposta definitiva, uma vez que, por mais se possa constatar um posicionamento similar e coerente entre os BRICS na questão da Síria até agora, não é possível afirmar que ele foi coordenado ou articulado. Referências 1 http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE79 30O520111004?pageNumber=1&virtualBrandChan nel=0 2 Esse foi o primeiro duplo veto de China e Rússia desde julho de 2008, quando os dois países vetaram uma proposta de resolução para sanções ao regime do Zimbábue (Vide: http://www.guardian.co.uk/world/2011/ oct/05/russia-china-veto-syria-resolution) 3 http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/ selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/ correio-brasiliense/2011/06/10/brasil-resiste-a-condenar-a-siria 4 http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/ selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/ correio-brasiliense/2011/06/10/brasil-resiste-a-condenar-a-siria 5 http://www.lemonde.fr/asie-pacifique/article/2011/06/16/moscou-et-pekin-contre-toute-ingerence-dans-le-monde-arabe_1537114_3216.html 6 http://www1.folha.uol.com.br/mundo/932229-presidente-russo-diz-que-vetara-resolucao-da-onu-sobre-a-siria.shtml 7 http://www1.folha.uol.com.br/mundo/953844-conselho-de-seguranca-da-onu-chega-a-acordo-de-condenacao-a-siria.shtml; http://www.un.org/ News/Press/docs//2011/sc10352.doc.htm 8 http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/ selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/ agencia-brasil/2011/08/10/brasil-india-africa-do-sul-e-turquia-tentam-acordo 9 http://www.ohchr.org/EN/NewsEvents/Pages/DisplayNews.aspx?NewsID=11326&LangID=E 8 BRICS POLICY CENTER - BRICS MONITOR Os BRICS na Votação do Projeto Europeu de Resolução do Conselho de Segurança Sobre a Síria 10 http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hlmHJM_Yi3wsWkQ2RK7KPhpvqWWA? docId=CNG.9fe0221008727577314d9c8827393eae. d1 11 http://www.diariodarussia.com.br/internacional/noticias/2011/09/08/russia- defende -integridade-da-siria/; http://portuguese.ruvr. ru/2011/09/04/55643910.html; http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5gcA1te5w1r8xzHY492ob-hIuNg7w?docId=CNG.7dc4ebf 6be3205278acd22014806c806.201 12 Artigo 41 - O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas que, sem envolver o emprego de forças armadas, deverão ser tomadas para tornar efetivas suas decisões e poderá convidar os Membros das Nações Unidas a aplicarem tais medidas. Estas poderão incluir a interrupção completa ou parcial das relações econômicas, dos meios de comunicação ferroviários, marítimos, aéreos , postais, telegráficos, radiofônicos, ou de outra qualquer espécie e o rompimento das relações diplomáticas. (Carta da ONU – disponível em: http://unicrio.org.br/img/CartadaONU_VersoInternet.pdf ) 18 http://www.estadao.com.br/noticias/ nacional,dilma-irrita-itamaraty-com-abstencao-na-onu,781254,0.htm 19 http://www.mea.gov.in/mystart. php?id=290018347 20 http://www.un.org/News/Press/docs//2011/ sc10403.doc.htm 21 http://en.rian.ru/world/20111005/167406348. html; http://www.diariodarussia.com.br/internacional/ noticias/2011/10/06/russia-confirma-que-veto-a-intervencao-na-siria-foi-previamente-comunicado/ 22 http://oglobo.globo.com/mundo/ mat/2011/10/05/brasil-viu-polarizacao-na-onu-sobre-siria-ao-se-abster-em-votacao-925520171.asp 23 http://www.guardian.co.uk/world/2011/ oct/05/russia-china-veto-syria-resolution; http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas_noticias/2011/10/111005_russia_china_siria_rn.shtml http://daccess-dds-ny.un.org/doc/UNDOC/GEN/ N11/531/31/PDF/N1153131.pdf?OpenElement http://noticias.terra.com.br/mundo/ noticias/0,,OI5395862-EI17594,00-EUA+paises+que +vetaram+sancoes+a+Siria+devem+se+responsabi lizar.html 14 http://www.un.org/News/Press/docs//2011/ sc10403.doc.htm 24 http://en.rian.ru/world/20111006/167427841. html 15http://www.mid.ru/bdomp/brp_4.nsf/e78a 48070f128a7b43256999005bcbb3/9fd3c42bc7cfdd dac3257920004214bd!OpenDocument 25 http://www.theatlanticwire.com/global/2011/05/why-russia-keeping-un-condemning-syria/37615/ 13 Projeto de resolução disponível, em inglês, em: 16 http://www.un.org/News/Press/docs//2011/ sc10403.doc.htm 17 http://www.un.org/News/Press/docs//2011/ sc10403.doc.htm 9