4 Maio 2008 GERAL REAGE HOJE, PARA NÃO SOFRERES NA “PELE” AMANHÃ! DIA 5 DE JUNHO, 15H NO MARQUÊS DE POMBAL EM LISBOA do chamado “Livro Branco das Relações Laborais”, curiosamente desenvolvido por uma Comissão nomeada pelo Governo. O actual Código do Trabalho tem 5 anos. A sua concepção não foi pacífica e requereu muitos ajustes. Nasceu com sintomas graves de falta de Direitos. COM A REVISÃO DO CÓDIGO GOVERNO QUER: Tendo em conta que os sintomas iniciais se tornaram numa doença grave e generalizada no país, havia que administrar os devidos antibióticos (Direitos para quem trabalha). O actual Governo adoptou o menino, prometendo alterar o seu estado de saúde para melhor. Porém, juntou-se a um dos seus progenitores – o patronato – e pretende agora acabar-lhe, não com a doença mas com a saúde, legitimando os seus efeitos nefastos como única forma de fazer face às eternas crises para quem trabalha e à criação de mais Oásis financeiros para os Administradores e Grande Patronato. As medidas e alterações previstas para o novo Código do Trabalho, têm como base o relatório FACILITAR OS DESPEDIMENTOS, através da figura da “inaptidão”, ou seja, por uma subjectiva e duvidosa “falta de capacidade profissional”. Assim, passaria a ser fácil aos patrões justificarem o despedimento, agravado ainda por outras medidas, tais como, o embaratecimento do mesmo e possibilidade da não reintegração do trabalhador, independentemente de se provar em Tribunal a ilicitude do despedimento. LEGITIMAR A PRECARIEDADE através, mais uma vez, do não reconhecimento de que para um posto de trabalho efectivo, deve ser celebrado um contrato directo e permanente com a empresa que detém o serviço. Pelo contrário, impõe-se a imperatividade das normas do Código, afastando inclusivamente a possibilidade de negociação para integração dos precários nos quadros via Contratação Colectiva. Não são, igualmente, criados mecanismos para punir severamente a falsa necessidade de subcontratação com o constante recurso ao artigo 129º, o que faz com que as pessoas não trabalhem directamente para quem delas precisa e vejam reduzidos em cerca de 50% o ordenado que realmente deveriam auferir, visto que os restantes 50% são destinados aos lucros das ETT’s e Outsourcings. violado a lei. Contudo - talvez por ser o maior empregador com trabalhadores nestas condições - prefere legitimar o “Recibo Verde” e todos os malefícios que ele significa (uma elevada carga fiscal para o trabalhador e ausência total de protecção social em situação de desemprego ou doença). LEGALIZAR OS “FALSOS RECIBOS VERDES”, através da ridícula taxa de 5% “Adaptabilidade” não negociada, acrescida ainda ao “banco de horas” que pode ser acumulado e usado quando e como a entidade patronal quiser. para o patronato, mascarando-se assim o verdadeiro problema. O “Recibo Verde”, deveria ser apenas solicitado a profissionais liberais, cuja actividade é independente de qualquer entidade patronal. O Estado deveria criar mecanismos através da ACT (antiga IGT), para punir todas as entidades que admitissem pessoas a “falsos recibos verdes”, obrigando as mesmas a celebrar um contrato sem termo com os seus trabalhadores pelo facto de terem TORNAR IMPOSSÍVEL A CONCILIAÇÃO DA VIDA PESSOAL COM A VIDA PROFISSIONAL, através do mecanismo da CONDICIONAR A CONTRATAÇÃO COLECTIVA, através do encurtamento do prazo de caducidade já previsto no actual Código do Trabalho. Caso as partes não entrem em acordo a entidade patronal tem mais esta benesse. PRÉ-AVISO DE GREVE Tendo em conta a gravidade da situação laboral e social que atravessamos, torna-se imprescindível uma tomada de posição por parte de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Para que seja possível a todos e todas que queiram, participar na Grande Manifestação que se prevê para o dia 5 de Junho em Lisboa, o SINTTAV decidiu meter Pré-aviso de Greve em todas as empresas onde tem associados. SEMEAR IDEIAS, PARA GERAR CONSCIÊNCIAS, É DEVER SINDICAL SINTTAV, O SINDICATO QUE TE DEFENDE. SINDICALIZA-TE NO SINTTAV. Consulte a nossa página em www.sinttav.org