Marketing na Internet História da adaptação do Marketing as novas tecnologias e os diferentes tipos de marketing usado nos meios digitais. Filosofias de Administração de Marketing Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado podendo-se identificar na evolução do marketing as seguintes filosofias para sua administração. 1. Orientação para Produção: A grande questão, para as empresas, era produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam ser comprados. 2. Orientação para Produto: Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente. Filosofias de Administração de Marketing 3. Orientação para Vendas: A orientação para venda significa que o propósito da empresa é satisfazer o desejo do cliente para que ele possa voltar e comprar mais vezes na sua loja ou em qualquer outro comercio que trabalhe.Com isso o cliente fará o marketing da empresa,aumentando os seus clientes. 4. Orientação para o Cliente: A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos. Filosofias de Administração de Marketing 5. Orientação para o Marketing Socialmente Responsável ou Marketing Societal: Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade. Filosofias de Administração de Marketing 6. Orientação para o Marketing Holístico: Nesta abordagem a empresa deve tentar compreender e administrar toda a compĺexidade envolvida na gestão de marketing de uma empresa. Administração é muito mais do que se relata e, páginas antes brancas ou acões de empresariais.Ser um administrador,é na verdade, a essência do bom resultado.Características comuns num caos exterior que a imaginação e a estrategia é fundademental para sua vida pessoal e profissional.Você é apenas fruto de sua imaginação. Década de 1990 Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possivel uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via de comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp, do maketing 1 to 1, da Peppers & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing direto de Bob Stone ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela personalização em massa. Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de marketing societal no qual tornou-se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a estar diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva. Década de 2000 A virada do milênio assistiu a segmentação da televisão a cabo, a popularidade da telefonia celular e a democratização dos meios de comunicação especialmente via Internet. A World Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre webmarketing e comércio eletrônico. Mas mais do que isso, agora o cliente não tinha apenas poder de barganha, tinha também poder de informação. Era de se esperar que isso influenciasse a maneira com a qual os consumidores interagiam com as empresas e entre si. A mídia espontânea, conseguida por esforços de Assessoria de imprensa, Relações Públicas e Marketing Social começam a tomar o espaço da propaganda tradicional. O nascimento do marketing de permissão, de Seth Godin, a conceitualização do marketing boca-a-boca por George Silverman e a explosão do buzzmarketing e do marketing viral por autores como Russell Goldsmith e Mark Hughes. Tipos de Marketing Um novo panorama na era digital. E-mail marketing É a utilização do e-mail como ferramenta de marketing direto. De acordo com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, o principal motivo de acesso à Internet no Brasil é o e-mail. Por isso, o e-mail marketing é bastante importante para as empresas no relacionamento com clientes. Seguindo esses princípios éticos, o e-mail marketing pode ser usado na oferta de produtos e serviços, na promoção de itens adicionais e de interesse específico, bem como em campanhas de fidelização, pesquisas de satisfação, cartões comemorativos e de aniversário. Também é recomendado para envio de informativos periódicos, notícias, artigos e comunicados internos. Na organização de eventos, por exemplo, o marketing por e-mail pode ser aplicado para a distribuição de convites, confirmação de presença e agradecimento de participação. Em comparação com a mala direta, o e-mail marketing ganha na velocidade, praticidade e na economia. Marketing Viral O marketing viral e a publicidade viral referem-se a técnicas de marketing que tentam explorar redes sociais pré-existentes para produzir aumentos exponenciais em conhecimento de marca, com processos similares a extensão de uma epidemia. A definição de marketing viral foi cunhada originalmente para descrever a prática de varios serviços livres de email de adicionar sua publicidade ao email que sai de seus usuarios. O que se assume é que se tal anuncio alcança um usuario "susceptivel", esse usuario "será infectado" (ou seja, se ativará uma conta) e pode então seguir infectando a outros usuários susceptiveis. O marketing viral se utiliza para descrever algumas classes de campanhas de marketing baseadas na internet, incluindo o uso de web logs, de sites aparentemente amadores para criar o rumor de um novo produto ou serviço. Esta técnica muitas vezes está patrocinada por uma marca, que busca construir conhecimento de um produto ou serviço. Os anúncios virais tomam muitas vezes a forma de divertidos videoclips ou jogos Flash interativos, imagens, e inclusive textos. Mobile marketing Mobile marketing é o termo usado para campanhas de marketing para dispositivos móveis. Por ex, campanhas entregues em telefones celulares, palms, etc. Uma ferramenta que se enquadra: Interactive.Uma comunicação que atinge diretamente o seu recptor através de varias formas, dentre elas: SMS, MMS, internet(WAP); Em estágios mais avançados por conexões Bluetooth. Buzz Marketing "Trata-se de uma das novas estratégias de marketing que encoraja indivíduos da sociedade a repassar uma mensagem de marketing para outros, criando potencial para o crescimento exponencial tanto na exposição como na influência da mensagem. Como os vírus reais, tais estratégias aproveitam o fenômeno da rápida multiplicação para levar uma mensagem a milhares e até milhões de pessoas" - Artur D. Little. O principal modelo de aplicação do buzz mkt utilizado atualmente baseia-se na idéia de encontrar alvos programados para o produto/serviço que se quer criar o buzz. O objetivo do buzz marketing é gerar uma sólida notoriedade dentro de um segmento, sem gastar enormes quantias de dinheiro em publicidade em massa, estando sempre dentro dos padrões da ética nos negócios. Marketing de Emboscada Marketing de emboscada é uma estratégia que consiste em tirar proveito publicitário invadindo um evento ou espaço de um veículo de comunicação sem amparo contratual com os detentores do direito. O clássico sinal de “número 1” que os jogadores brasileiros faziam nas comemorações de gols na Copa de 94 (em homenagem à Brahma) e os estudantes que tatuaram o símbolo da Reebook em suas testas na Maratona de Boston em 2003. Em ambos os casos, as empresas citadas pegaram carona em eventos cujos direitos foram comprados – a custos elevadíssimos – por seus concorrentes: a Kaiser, a Antarctica e a Adidas. Marketing de Guerrilha Por princípio, as ferramentas de Marketing de Guerrilha são utilizadas por empresas menores com o objetivo de combater grandes concorrentes ou simplesmente sobreviverem. O Marketing de Guerrilha, como descrito por Jay Conrad Levinson no seu popular livro Guerrilla Marketing de 1982, utiliza-se de maneiras não convencionais para executar suas atividades de marketing e com orçamentos “apertados”. Levinson diz que pequenas empresas empreendedoras são diferentes de empresas grandes. Por causa da falta de recursos dos pequenos negócios, estes precisam utilizar diferentes tipos de estratégias de marketing e táticas. Porém, na atual sociedade saturada de comunicação, grandes empresas começam a utilizar o Marketing de Guerrilha em seu mix de martketing para atingirem os corações e mentes de seus públicos-alvo e trazerem atitude para suas marcas. Webmarketing O web marketing é o nome dado ao conjunto de instrumentos e 'modus operandi' que realça a presença ou a existência de uma empresa, profissional, pessoa, ou mesmo uma idéia em uma área pré definida ou em toda rede mundial de computadores interligados com a utilização da internet. É fundamental a divulgação de sites nos buscadores, razão que, somente cerca de 20% a 25% de tudo que existe na WEB é publicada nos buscadores, e são responsáveis pela maioria de acessos aos sites. Para isso, os profissionais da WEB cadastram seus sites em diversos tipos de Buscadores, entre elas, Site de Busca, Guia Local e Guia de Busca Local. Marketing Político Marketing político Para alguns autores é o segmento específico dentro da Comunicação mercadológica voltada para o ambiente político que visa estreitar a relação de expectativa de um determinado grupo de pessoas em relação às questões que envolvem seu cotidiano e a materialização da mesma em um candidato a um cargo público no período pós ou pré eleitoral através de suas propostas e projetos. Com as novas leis que proibem o uso das tradicionais estratégias eleitorais, a Internet ganhou um papel principalmente na atividade do marketing político. Database Marketing É uma ferramenta do marketing que se utiliza das tecnologias da informática para a segmentação de grupos de consumidores através da análise do seu perfil e do desenvolvimento de ações dirigidas, permitindo a melhor exploração do público e a descoberta de novos nichos de mercado. Muito mais que um cadastro, é capaz de gerar/proporcionar interatividade e aproximação. Considerado a grande alavanca do marketing direto, o Database considera as diferenças dos clientes para o desenvolvimentode estratégias que otimizem este processo. Deste modo, desenvolve a coleta, manutenção e análise detalhada das informações de determinado públicoalvo otimizando e direcionando o desenvolvimento de planejamentos a fim de satisfazer expectativas do públicoalvo, quer seja indivíduos ou organizações. Marketing Social O marketing social surgiu como uma evolução da orientação para o cliente nas empresas. Elas começaram a agregar a questão da responsabilidade social como um dos aspectos fundamentais na sua gestão. Esta abordagem é impulsionada pela tomada de consciência por parte do consumidor do impacto que o consumo pode gerar na sociedade quando considera apenas uma visão de curto prazo. Poluição, desperdício de recursos e condições sub-humanas da mão de obra nas empresas passaram a influenciar o consumidor no processo de decisão de compra de um produto. Marketing de Relacionamento Marketing de relacionamento refere-se ao trabalho de marketing voltado para o relacionamento com clientes e fornecedores. Depois da adaptação da internet, o conceito de relacionamento comercial mudou e com isso esse tipo de marketing hoje é amplamente usado nas empresas através de CRMs, Intranets e Extranets. Programa de Relacionamento Mamãe e Bebê Cuidando de quem Cuida, da Natura. O site traz informações para gestantes e mamães, consultoras ou consumidoras da Natura. As principais novidades são ferramentas de interação e diversão, como wallpapers, e-cards, convites eletrônicos para chás-debebê, canal aberto para perguntas e respostas, com intervenção de especialistas, e enquetes. O lançamento foi realizado para 1,2 mil promotoras de vendas no último Encontro Anual da Natura, em Atibaia. A divulgação está acontecendo por meio de banners no próprio site da Natura e por e-mails enviados para os 140 mil participantes cadastrados. Marketing Infantil Marketing infantil é um termo usado para se referir ao marketing de produtos e serviços voltados ao público infantil. Apesar de quase sempre a criança depender dos pais para financiar suas compras, dependendo de sua faixa etária, ela pode assumir diferentes papéis de compra. A criança pode ser abordada também como público futuro de determinado produto ou serviço. Esse tipo de marketing foi redefinido com a geração “M” que trouxe para a sua vivência o uso diário do computador e consequentemente das mídias digitais. Marketing Multinível Também conhecido como Marketing em Rede, ocorre quando os próprios consumidores indicam outros consumidores, ganhando algo por isso. Surgiu na década de 1940, com o químico americano chamado Carl Rhenborg. Ele não estava satisfeito com o sistema de distribuição atual, onde o distribuidor ganhava somente aquilo que vendia. Então ele pensou no conceito de rede, ou seja, quem nunca indicou um restaurante ou uma lanchonete, mas o que o restaurante ou a lanchonete lhe pagaram por isso? Nada. Exatamente aí que estava o erro segundo Rhenborg. Então resolveu criar um sistema diferente, um sistema de bonificação onde o revendedor ganharia um percentual sobre o que outros distribuidores que ele trouxe para a companhia vendessem. Amway, Herbalife, Tahitian Noni, Nu Skin, Forever Living, Telextreme Marketing Invisivel Formas eficientes de se atingir um público específico e expor a visão da empresa de uma forma não-comercial e pertinente para o públicoalvo. Possibilita um profundo trabalho de construção de marca. On-line: monitoramento e interação em fóruns e comunidades on-line Off-line: interação casual e fluida com o público-alvo. Ideal para degustação de novos produtos. Caso: Amyr Klink O navegador brasileiro fez um documentário de 4 capítulos sobre sua última aventura que foi televisionado pelo canal National Geographic. Duas semanas antes do lançamento do programa, a Espalhe criou uma ação para divulgar o lançamento. Em um envelope de revelação de fotografia, colocou 5 fotos feitas por Amyr Klink na viagem com anotações a mão e, do lado externo deste envelope, escreveu-se também o nome do aventureiro e um número de telefone. Foram feitos um total de 5 mil envelopes que foram “esquecidos” em diferentes pontos da cidade de São Paulo, como cafeterias, universidades, táxis, shopping centers etc. Quem achava o telefone não resistia e ligava para o número com a intenção de devolver as fotos esquecidas de Amyr Klink, que, no Brasil, é uma espécie de herói. A ligação caia na caixa postal com a mensagem – na voz de Amyr – dizendo que ele não estava em casa por que finalizava o documentário da National Geographic que estrearia no dia 7 de março. Outros tipos Ambush Marketing - Uma equipe de atores se mistura e interage nos ambientes onde o seu público alvo está. Teatro de rua - Por meio de ações de corpo-a-corpo, shows relâmpagos, instalações e passeatas. PR Stunt - fatos inusitados que falam diretamente com o público-alvo, no corpo a corpo, e potencializa estes fatos na mídia por meio de assessoria de imprensa. A campanha intitulada de "Real Curves", em português foi chamada de "Real Beleza". Inovadora, foi muito celebrada nos anos de 2004 e 2005, não somente pela direção de arte ou produção milionária. A campanha é referência pela autenticidade e pela exploração com perfeição do termo publicitário "PR Stunt", voltada para a promoção da auto-estima das mulheres. A campanha ainda permanece em 2006 e 2007. Outros tipos Arte Urbana - Sem o pudor publicitário de buscar somente mídias sofisticadas ou caras, usando formas básicas de comunicação, como sampling, adesivos, cartazes, galhardetes e grafites. Captura a atenção do seu consumidor nas ruas. Evento/Patrocínio – Second Life Telemarketing via VOIP Marketing Esportivo – desde a roupa, relógio, bone que o atleta usa, até o seu carro, companhia, fornecedores e amigos. Carro de F1 da Redbull pelas ruas de Sampa e o Winning Eleven “Fura secretária” – técnicas para diblar as secretárias que nao entregam as encomendas para os chefes. Links Site AntiSPAM do CGI.BR Site da Associação Brasileira de Marketing Direto http://www.imasters.com.br/artigo/5200/webmarketing/marketing_viral_na_web/ Carro de F-1 pelas ruas de São Paulo. Red Bull. http://www.abemd.org.br/ http://www.mercadoetico.art.br/ http://www.coxacreme.com.br/ http://webinsider.uol.com.br/ http://www.abemd.org.br/ http://mktpt.blogspot.com/ http://www.imasters.com.br/secao/webmarketing/ http://www.marketing.com.br/ Blog Marketing Infantil Midiativa Conar - Novas Normas Éticas Criança & Consumo Portal do Marketing ABMN - Associação Brasileira de Marketing & Negócios ADVB - Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil AMPRO - Associação de Marketing Promocional Harvard Business Review em Português BiMarketing http://www.espalhe.inf.br http://marketingdeguerrilha.wordpress.com/tag/pr-stunt/ http://internativa.com.br/ Livros RABELO, Arnaldo Alves; SILVA, Fernando José da . Desenvolvimento de Produtos Infantis a partir da Segmentação do Mercado. Assentamentos humanos, Marília, v. 7, n. 1, p. 81-91, 2005. GRACIOSO, Francisco. Marketing, uma Experiência Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1971. KOTLER, Philip e ARMSTRONG, Gary. Introdução de Marketing. São Paulo: LTC, 1999. KOTLER, Philip e KELLER, Kevin. Administração de Marketing 12a Edição. São Paulo: Prentice Hall, 2006. - É um clássico sobre a gestão de marketing e um dos livros de maior sucesso na área. RICHERS, Raimar. O que é marketing. São Paulo: Brasiliense, 1986. - O autor participou da equipe que introduziu formalmente o conceito de marketing no Brasil (em 1954 na FGV São Paulo).