I Congresso Nacional de Feijão-Caupi
VI Reunião Nacional de Feijão-Caupi
Tecnologias para o Agronegócio
22 a 25 de Maio de 2006
Teresina, Piauí, Brasil
Milton José Cardoso
Eng. Agrôn., D.Sc., Fitotecnia
Embrapa Meio-Norte
Av. Duque de Caxias, 5650
64006-220 Teresina-Piauí
Fone: 86 2251141 Fax: 86 2251142
E-mail: [email protected]
Ecofisiologia e Manejo do Feijão-Caupi:
Clima
Crescimento
Desenvolvimento
 Manejo
Planta – Solo – Água - Clima
O feijão caupi - desenvolve numa ampla faixa ambiental
- latitude 40oN até 30oS – Se adapta em terras altas e
baixas - Oeste da África, Ásia, América Latina e América
do Norte.
Importante cultura- vários países: América Central e do
Sul, particularmente, - regiões secas do Brasil,
Venezuela, Peru, Panamá, El Salvador, Haíti, Equador,
Guyana e Suriname.
Sistema de monocultivo – predominante - áreas
cultivada em consórcio com outras culturas são
frequente - consorte mais utilizado o milho.
Altas temperaturas prejudicam: crescimento e o
desenvolvimento, exercem influência sobre o abortamento
de flores, o vingamento e a retenção final de vagens,
afetando também o componente número de sementes por
vagem.
Podem contribuir para a ocorrência de várias
fitoenfermidades, principalmente aquelas associadas a altas
umidade relativa do ar, condições estas que freqüentemente
ocorrem quando o cultivo é feito em condições de sequeiro.
A planta de feijão caupi é constituída de uma haste
principal da qual partem ramos laterais que emergem das
axilas das folhas da haste principal.
Ramos primários - originam diretamente da haste
principal
Secundários - originam dos primários e assim por diante,
dependendo da morfologia da planta em função do hábito
do tipo de crescimento, que podem ser classificado: tipo
determinado e indeterminado.
Hábito determinado - gemas apical da haste principal e dos
ramos laterais diferenciam-se, quase simultaneamente, em
inflorescência ao entrarem na fase reprodutiva.
À partir do momento em que todas as gemas diferenciam-se
em rácimos, as plantas não produzem mais folhas e nem
flores. O aparecimento das flores dá-se do ápice para a base
da planta. Período de floração é curto e a maturação
uniforme.
Hábito indeterminado - rácimos não originam das gemas
apicais, mas sim de gemas situadas nas axilas das folhas.
Nestes caso, as plantas continuam a produzir folhas e
flores por um período mais longo do que as do tipo
determinado. O aparecimento das flores (abertura) ocorre
da base para o ápice da planta.
Considerando o tipo de crescimento, o número de nós e
comprimento da haste principal, número e comprimento dos
ramos laterais, habilidade para subir ou não em tutores, a
tendência ou não de prostar, as cultivares de feijão caupi
podem ser agrupadas em tipos 1 a 6 (Freire Filho et al.,
1981).
1 – Ereto: ramos principal e laterais curtos com os ramos
laterais formando um ângulo agudo com o ramo principal.
Regionalmente conhecido como “moita”.
2 – Semi-ereto: ramos principal e laterais curtos com os
ramos laterais aproximadamente perpendiculares ao ramos
principal, geralmente não tocam o solo. Regionalmente
conhecido como “meio-corda”.
3 – Semi-enramador volúvel: ramos principal e laterais de tamanho
médio com os ramos laterais inferiores tocando o solo e apresentando
clara tendência para apoiarem-se em suportes verticais. Regionalmente
conhecido como “corda”.
4 – Enramador volúvel: ramos principal e laterais longos com os ramos
laterais inferiores tocando o solo e apresentando clara tendência para
apoiarem-se em suportes verticais. Regionalemnte conhecido como
“corda”
5 – Semi-enramador prostado: ramo principal com entrenós
geralmente curtos e ramos laterais de tamanho médio completamente
estendidos sobre o solo. Regionalmente conhecido como “meio-corda”.
6 – Enramador prostado: ramo principal com entrenós geralmenrte
curtos e ramos laterais longos completamente estendidos sobre o solo.
Regionalmente conhecido como “corda”.
O feijão caupi é uma planta autogáma, é
autopolinizada. A polinização cruzada é menos de 1%
variando com as cultivares e com as condições
climáticas.
A taxa de aborto é alta, normalmente, com
uma queda de 70% a 88% dos botões forais antes da
antese (Blackhurst & Miller, 1980). Dos botões
restantes, aproximadamente, a metade aborta antes
do amadurecimento, sob a influência de certas
condições ambientais, e somente de seis a 16%
produzem frutos (Ojehomon, 1968).
Vagens medem, no geral, de 12 a 20 cm de
comprimento - contém de 6 a 21 grãos por vagem, sendo
função da cultivar e das condições ambientais
(Summerfierld, 1980). O período médio da antese à
maturidade dos frutos é de aproximadamente 19 dias,
podendo variar em algumas cultivares de dessesseis a
22 dias (Wien & Ackoh, 1978)
A produtividade de grãos do feijão caupi é função
do número de vagens (NV) por unidade de área, do
número de grãos por vagem (NGV) e do peso de 1.000
grãos (P1.000G em g).
Expressa pela equação: PG (t.ha-1) = NVm2 x NGV x
P1.000G x 10-5 .
Com relação ao crescimento e a luminosidade o feijão
caupi – tipo C3, segue o mecanismo de carboxilação chamado processo redutivo da pentose fosfato (ciclo
de Calvin ou ciclo de Benson-Calvin). Através deste
mecanismo a planta de feijão caupi fixa o C02
atmosférico metabolizando-o em compostos orgânicos
que vão formar a estrutura da planta que é formada em
mais de 90 % por compostos de carbono e em menos
de 10 % por elementos minerais.
Sendo planta C3 - satura-se fotossinteticamente a
intensidades de luz relativamente baixas - em torno de
10.000 e 40.000 lux, enquanto as plantas tipo C4 - milho e
sorgo, só se saturam em níveis de luminosidade três vezes
superiores aos relatados. Monteith (1978), enfatiza que em
condições ótimas de luminosidade e de temperatura para a
fotossíntese as folhas da maioria das plantas do grupo C4
assimilam o C02 mais rapidamente que as folhas do grupo
C3. Para as espécies do grupo C4 os valores médios da taxa
de crescimento máximo são 22,0  3,6 g.m-2.dia-1, e a
eficiência fotossintética média de 2,0 % da radiação solar
total, enquanto para as C3 a taxa é de 13,0  1,6 g.m2.dia-1, e
a taxa fotossintética de 1,4 % (Ferri, 1979).
Fluxo de carboidratos nas diversas partes da planta varia conforme o estádio de desenvolvimento. O posionamento
do comportamento dos drenos durante o crescimento da
planta segue - raízes-hastes-folhas-partes reprodutivas.
Em relação a fonte e dreno de assimilados, existe caso em
que há equilíbrio entre a fonte de assimilado (folha) e os
drenos (vagens e outros). Quando os drenos não são
eficientes,
tornando-se
incapazes
de
receber
fotoassimilados, estes passam a suprir outras partes da
planta. Quando a fonte é incapaz de suprir os drenos,
estes passam a receber fotoassimilados de outras partes.
Quando estas outras fontes não suprem adequadamente
os referidos drenos, ocorrerá, naturalmente, uma redução
no seu crescimento.
O equilíbrio entre fonte e dreno pode ser alterado por
fatores climáticos, o que consequentemente alterará a
produtividade da cultura.
Os fatores que mais influenciam a queda de flores e o
vingamento de vagens com consequência na redução na
produtividade são: temperatura máxima muito elevada,
temperatura mínima muito baixa, stress hídrico, baixa
umidade relativa do ar, nutrição mineral inadequada e
insetos.
Altas temperaturas prejudicam a fotossíntese líquida consequentemente CS e o DS da planta de feijão caupi influência sobre abortamento de flores e sobre o
vingamento e a retenção final de vagens, atuando no
número de sementes por vagem e produtividade de grãos
(Ellis et al., 1994; Craufurd et al., 1996c). Pode contribuir
para a ocorrência de várias fitoenfermidades - aquelas
associadas a altos valores de umidade relativa do ar,
condições que frequentemente ocorrem quando o cultivo é
feito em condições de sequeiro (Bennett et al., 1977; Jallow
et al., 1985; Cardoso et al., 1997).
L=IAF: excessivamente alto – menor disponibilidade de luz
para a planta em virtude do autosombreamento, reduz a
eficiência fotossintética e o RG. L = 3 – planta tem uma
cobertura foliar suficiente para uma máxima interceptação
de luz (Summerfield et ali., 1983).
Fotossintese líquida
mg/dm^2/h
60
50
40
C3
30
20
C4
10
0
0
10
20
30
40
50
Temperatura do ar oC
Figura. Efeito da temperatura sobre a fotossíntese líquida em planta C4 e C3, citado por
Ferri (1979)
No Brasil, não existem limitações térmicas para o CS e DS
do feijão caupi. Condições de sequeiro - principal causa
da variação da produtividade de grãos está associada a
disponibilidade hídrica a cultura. Esta pode ser representada
pelo número de dias de chuva e tem efeito diferenciado,
mormente, em função do tipo de solo, do número de
plantas por área e da radiação solar.
CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA
Sob condições normais de radiação solar - a temperatura
do ar, expressa na forma de unidades térmicas, é o
principal fator que controla a taxa de crescimento
fenológico da cultura (Slack et al., 1994; Yang et al., 1995).
A forma mais conveniente de expressar-se a acumulação
de unidades térmicas - graus dias de desenvolvimento
(Baskervile & Emin, 1968) - calculado a partir de valores
diários de temperatura máxima e mínima (Snyder, 1985),
utilizando-se um valor apropriado para a temperatura
base. Desde que a temperatura base seja inferior à
temperatura mínima observada, o cálculo dos graus dias
de desenvolvimento (GDD) é efetuado através da seguinte
expressão (Snyder, 1985):
GDD= (TmAX + Tmin)/2 - Tbase
Em que:
Tmax = temperatura diária máxima (°C)
Tmin = temperatura diária mínima (°C)
Tbase = temperatura base (°C)
Fisiologicamente, a temperatura base - aquela
abaixo da qual o crescimento e desenvolvimento da cultura
é paralisado. A sua determinação é extremamente
dificultada devido a possibilidade de cada fase fisiológica
apresentar uma temperatura base distinta, variando
inclusive entre anos ou estações de cultivo (Yang et al.,
1995). Para a cultura de feijão caupi, a temperatura base
para todo o ciclo de desenvolvimento oscila em torno de 11
°C (Yang et al., 1995).
TABELA 1. Caracterização térmica de variedades de feijão caupi em
regime de sequeiro (S) e irrigado (I). Teresina, Parnaíba, PI,
1998.
Cultivar
Fases
EM
IF
Vita 7
IFV
FP
MF
EM
IF
BR 14
IFV
FP
MF
EM
IF
BR 17
IFV
FP
MF
Média
Tmed Teresina
Tmed Parnaíba
S
I
S
I
28,8
28,1
28,0
28,0
28,1
29,9
30,4
30,4
30,4
30,6
28,4
28,3
28,3
28,3
28,4
29,3
29,5
29,5
29,6
29,6
28,8
28,0
28,0
29,9
30,4
30,5
28,4
28,3
28,3
29,3
29,5
29,6
28,0
28,1
30,4
30,6
28,3
28,4
29,6
29,6
28,8
28,0
28,0
28,0
28,1
29,9
30,4
30,5
30,5
30,7
28,4
28,3
28,3
28,3
28,4
29,3
29,5
29,6
29,6
29,6
28,2
30,4
28,3
29,5
GDD Teresina
GDD Parnaíba
I
S
I
71,2
732,4
75,5
835,1
893,6
1.011,
2
1.452,
5
75,5
854,3
934,0
69,6
728,2
777,5
865,7
1.199,
8
69,6
777,5
847,3
73,2
778,6
815,7
930,8
1.262,
1
73,2
797,4
854,6
782,7
883,8
1.197,
1
71,2
1.011,
2
1.492,
7
75,5
919,4
1.252,
0
69,6
912,0
1.321,
1
73,2
765,3
816,1
916,6
1.250,
0
893,6
972,3
1.071,
6
1.532,
811,8
865,7
919,4
1.269,
9
834,7
893,1
985,3
1.378,
2
S
71,2
700,1
748,7
833,4
1.160,
6
9
Tmed - temperatura média (°C); GDD - graus dias de desenvolvimento (°C)
O feijão-caupi pode ser cultivado em quase todos os
tipos de solos, merece destaque - Latossolos
Amarelos, Latossolos Vermelho-Amarelos, Argissolos
Vermelho-Amarelos e Neossolos Flúvicos. De um
modo geral, desenvolve-se em solos com regular
teor de matéria orgânica, soltos, leves e profundos,
arejados e dotados de média a alta fertilidade.
Entretanto, outros solos como Latossolos e
Neossolos Quartzarenicos com baixa fertilidade
podem ser utilizados, mediante aplicações de
fertilizantes químicos e/ou orgânicos.
Observações técnicas adicionais - fertilidade
•Em áreas recém-desmatadas ou em solos de textura arenosa
e com baixos níveis de matéria orgânica (menos de 10g.kg-1)
recomenda-se utilizar uma adubação de cobertura, com
nitrogênio na dosagem de 20 kg de N.ha-1, em cobertura, aos
15 dias após a fase de emergência das plantas.
•Caso seja necessário adubação nitrogenada, recomenda-se
usar as combinações sulfato de amônio e superfosfato triplo ou
uréia e superfosfato simples para garantir o suprimento de
enxofre às plantas.
•Em solos com reconhecida deficiência em micronutrientes
(molibdênio e zinco), recomenda-se aplicar no sulco de plantio,
3 kg de zinco/ha e realizar o tratamento das sementes,
utilizando-se 20 gramas de molibdênio para 20 kg de semente.
•Repetir a análise química do solo após o terceiro cultivo
consecutivo, para ajustar a recomendação de adubação.
Época de semeadura
A melhor época para as variedades de ciclo médio (70 a 80
dias) é a partir da metade do período chuvoso de cada região.
Para as variedades de ciclo precoce, (55 a 60 dias), o ideal é
plantar uns dois meses antes de terminar o período chuvoso.
Com isto evita-se que a colheita seja feita em períodos com
probabilidade maior de ocorrer chuvas.
No Nordeste brasileiro em virtude de ocorrer com frequência
precipitações irregulares, faz com que a agricultura de
sequeiro seja considerada como de alto risco, o qual pode ser
reduzido através do plantio escalonado e do sistema
policultivar.
Agricultura irrigada é feita, principalmente, no período póschuva ou em qualquer época do ano, desde que não exista
outros fatores climáticos que possam limitar. Deve-se levar
em considerações o ciclo da variedade procurando aquelas
precoces e produtivas e plantar em épocas de uma maneira
tal que o florecimento não conincida com os períodos de altas
temperaturas.
O consumo de água do feijão-caupi pode variar de 300 a 450
mm/ciclo, dependendo da cultivar, do solo e das condições
climáticas locais. O consumo hídrico diário raramente excede
3,0 mm, quando a planta está na fase inicial de
desenvolvimento.
Condições edafoclimáticas de Teresina, Lima (1989)
encontrou para a variedade BR 10-Piauí - 2,1 mm.dia-1.
Durante o período compreendido entre o pleno crescimento,
florescimento e enchimento de vagens seu consumo pode se
elevar para 5,0 a 5,5 mm diários (Bezerra & Freire Filho,
1989). Nos Tabuleiros Costeiros (Parnaíba,PI), Andrade et al.
(1993) obtiveram uma evapotranspiração de 5 mm.dia-1 no
início do ciclo até atingir um pico de 9 mm/dia aos 32 dias
após o plantio, quando a cultura alcançou pleno
desenvolvimento vegetativo. Observaram que o maior valor
de coeficiente de cultivo (Kc = 1,16) ocorreu em torno dos 42
DAP, coincidindo com o período de florescimento. O consumo
de água em todo o ciclo - 380 mm, correspondendo a 6,3
mm/dia. Cardoso et al. (1998), nas mesmas condições, com
uma lâmina de 338,84 mm durante todo o ciclo da cultivar BR
17-Gurguéia, obtiveram - 6,8 mm.dia-1.
MÉTODO DE PREPARO DO SOLO
Principais pontos para escolha do método de preparo do solo:
Grau de compactação do solo
Volume dos restos culturais e de invasoras
Fertilidade do perfil do solo comumente explorado pelas raízes
Os métodos em áreas já cultivadas podem ser classificados em:
Convencional, reduzido e plantio direto
Preparo convencional do solo
O mais utilizado no Brasil utiliza equipamentos de disco (arados
ou grades) – atuam muito bem na maioria dos solos. Últimos anos
– arados de aiveca – alternativa – tornam o leito da semeadura
mais adequado que o arado de disco.
Aração – eliminar camadas superficiais compactadas – favorecer
arajamento e infiltração de água – favorecer o desenvolvimento
sistema radicular. Devem ser regulados para operar a uma
profundidade de 25 a 35 cm (Kluthcouski et al., 1988).
Convencionalmente – uma aração – duas gradagens, uma logo
após a aração e outra imediatamente antes da semeadura ( além de
facilitar a semeadura, auxilia no controle de plantas daninhas).
Preparo reduzido
Conhecido como cultivo mínimo. Objetivo reduzir as perdas de solo e
água através de uma sequência de operações. Permite a utilização de
outros equipamentos como o arado escarificador – promove um bom
contgrole da erasão, pois deixa na superfície do solo um bom volume
de restos culturais. Vantagens do melhor rendimento por área e da
economia de aproximadamente 30 % de combustível em comparação
ao arado (Hoogmoed & Derpsch, 1985)
Plantio direto
Consiste na semeação sem o preparo prévio do solo. O solo é
preparado na região onde se coloca a semente. Principais
objetivos:
a) Redução do custo de produção; b) Melhoria da produtividade e
da qualidade, preservando e recuperando recursos naturais; c)
atendimento ao mercado com produtos agrícolas obtidos em
condições de menor impacto ambiental; d) redução do uso de
máquinas, com menor consumo de energia fóssil; e) recuperação
da estrutura do solo, reduzindo ao mesmo tempo a perda de solo
pela erosão, mantendo a fertilidade e economizando o gasto com
fertilizante.
Plantio direto (continuação)
Implantação: a) Análise química e física do solo, para correção
da acidez e dos níveis de fertilidade do solo, principalmente de
fósforo. b) Adequação dos equipamentos e do tráfego na área
c) nivelamento do terreno para facilitar o plantio e, sobretudo,
a colheita mecanizada; d) avaliação do grau de compactação do
solo e, caso exista, eliminá-la. e) erradicação de ervas
daninhas de difícil controle. f) produção e retorno de material
orgânico e celulósico g) proteção superficial do solo por meio da
rotação planejada de culturas.
MÉTODOS DE SEMEADURA
O feijão caupi é plantado em todo o Brasil, podendose encontrar os mais variados métodos, desde o mais
rudimentar até a motomecanização com plantadeiras
adubadeiras.
Semeadura manual
Semeadura à tração animal
Semeadura motomecanizada
Densidade de semeadura
Uma das causas da baixa produtividade de grãos do feijão
caupi - escassez ou excesso do número de plantas por área.
A escassez pode ser ocasionada por falhas que ocorrem na
linha de semeadura, podendo ser consequência da má
regulagem da plantadeira, sementes de baixo vigor, danos
causados por insetos ou doenças que matam as plantas, ou
ainda devido a semeadura efetuada com pouca umidade no
solo.
A densidade ótima de semeadura - definida como o
número de plantas, capaz de explorar de maneira mais
eficiente e completa uma determinada área do solo. Para
determinadas condições de solo, clima, variedade e tratos
culturais, há um número ideal de plantas por unidade de área
para se alcançar a mais alta produção.
Após atingida a densidade ótima com aumentos contínuos do
número de plantas por unidade de área, as produtividades de
grãos serão decrescente. Isto se verifica sob qualquer
condição de manejo a que a cultura estiver submetida
(Cardoso et al., 1993). Trabalhos tem demonstrado que a
maior produção de grãos normalmente é obtida com uma
densidade de plantio em torno de 50 a 60 mil plantas por
hectare para variedades de porte ramador e de 70 a 90 mil
plantas para as variedades de porte moita (Brasil, 1967, Paiva
& Albuquerque, 1970; Cardoso et al., 1997a; Cardoso et al.,
1997b).
Trabalhos têm mostrado que, tanto para regimes irrigado
como de sequeiro, não foram observados efeitos (P<0,05)
para a interação variedade x densidade de plantas em
relação aos componentes de produção e a produtividade de
grãos (Tabela 1), mostrando que o desempenho das
variedades independe das densidades (Cardoso et al.,
1997a; Cardoso et al., 1997b). As maiores produtividades de
grãos foram observadas em regime irrigado.
Os componentes de produção que mais contribuem para
diferenciar variedades em relação a produtividade de grãos são
número de vagens por planta e o peso de cem grãos (Torres
Filho et al., 1980; Herbet & Baygerman, 1983; Cardoso et al.,
1993; Cardoso et al., 1997). No geral, o componente número de
vagens por planta e a produção por planta diminuem com o
aumento da densidade (Figs. 2, 3 e 4 ).
ESPAÇAMENTO ENTRE FILEIRAS
O número de plantas por área é função do espaçamento
entre linhas de plantio e densidade de plantas na linha. O
espaçamento de 0,80 a 1,00 m entre linhas em variedades
de porte ramador é bastante utilizado. Para as variedades de
porte moita o espaçamento mais indicado é o de 0,60 m. No
geral a densidade de sementes na linha de plantio é de seis
a oito sementes.
Plantando-se desta maneira haverá um melhor
aproveitamento da energia solar interceptada pelas plantas,
principalmente, nas regiões que apresentam grande
intensidade luminosa.
Núm ero de vagem por planta (NVP) e
Produção de grãos por planta (PGP) (g)
90
P GP = -0,4571x + 78,667
R 2 = 0,98
80
70
60
50
40
30
NVP = -0,3429x + 41,333
R 2 = 0,97
20
10
0
0
5
10
15
20
Núm ero de plantas por m ^2
Figura. Número de vagens por planta (NVP) e produção de grãos por planta (PGP)
de feijão caupi, var. BR 17-Gurguéia, porte ramador, sob irrigação, em função da
densidade de plantas.
Núm ero de vagens por planta (NVP) e
Produção de grãos por planta (PGP) (g)
60
50
P GP = -3,7829x + 63,933
R 2 = 0,99
40
30
20
NVP = -2,1829x + 35,6
R 2 = 0,99
10
0
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Núm ero de plantas por m ^2
Figura. Número de vagens por planta (NVP) e produção de grãos por planta (PGP) de
feijão caupi, var. Vita 7, porte moita, sob irrigação, em função da densidade de
plantas.
Produção de grãos por planta (g)
30
P M = -0,0143x2 - 0,1157x + 25,7
R 2 = 0,86
25
20
15
10
5
0
0
5
10
15
20
Núm ero de plantas por m ^2
Figura . Produção de grãos por planta de feijão caupi de portes moita e ramador,
sob irrigação em diferentes densidades de plantas.
Produtividade de grãos (kg/ha)
3000
yphb = -3,4649x 2 + 68,888x + 2042
R2 = 0,83
2500
2000
ythe = -3,6516x 2 + 78,467x + 955,51
R2 = 0,89
1500
1000
500
0
0
5
10
15
20
núm ero de plantas/m ^2
Figura . Produtividade de grãos de feijão caupi relacionada ao número de plantas por área.
Produtividade de grãos (kg/ha)
2500
2000
1500
ythe = -3,2035x 2 + 68,892x + 946,6
R2 = 0,99
1000
500
0
0
5
10
15
20
Núm ero de plantas/m ^2
Figura . Produtividade de grãos de feijão caupi relacionada ao número de plantas por área.
Rendimento de grãos (kg/ha)
1660
26,5
1640
26
RG= -2,95x + 1785,8
R 2 = 0,9841
1620
25,5
P GP = -0,1x + 31
R 2 = 0,9904
1600
25
24,5
1580
24
1560
23,5
23
1540
22,5
1520
22
1500
0
20
40
60
80
21,5
100
Espaçam ento entre filerias (m )
Figura . - Rendimento de grãos (RG) e produção de grãos por planta (PGP) de feijãocaupi, cv. Rouxinol, relacionado a espaçamentos entre fileiras.
Figura . - Produção de grãos por planta e número de vagens por planta de feijãocaupi, cv. Rouxinol, relacionado ao número de plantas m-2.
1750
Rendimento de grãos (kg/ha)
1700
1650
1600
1550
y = -3,625x 2 + 56,2x + 1452
R2 = 0,94
1500
1450
1400
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Núm ero de plantas por m ^2
Figura . -Rendimento grãos de feijão-caupi, cv. Rouxinol, relacionado ao número de
plantas m-2.
1800
Produtividade de grãos - PG (kg/ha)
1600
1400
1200
1000
PG =- 0,2388x 2 + 27,775x + 752
R2 =0,9889
800
600
400
200
0
0
20
40
60
80
100
120
Níveis de P205 (kg/ha)
Figura 1. Rendimento de grãos de feijão-caupi, cultivar BRS
Guaribas em função das doses de fósforo. Teresina, 2005.
100
80
70
2
Núemro de vagens/m
2
NVm = -0,011x + 1,3727x + 45,964
2
R = 0,9998
2
(NVm 2)
90
60
50
40
30
20
10
0
0
20
40
60
80
100
120
Níveis de P2O5 (kg/ha)
Figura 2. Número de vagem m-2 de feijão-caupi,
cv. BRS Guaribas, em função dos níveis de fósforo.
Teresina, 2005
Tabela 1. Função de resposta ajustada para os termos significativos obtidos para o feijãocaupi, cv. Tracuateua sob irrigação. Teresina, PI, 2004 .
Variável
PGHA
Equação
R2
Y
2
Y= 3649,2272 – 6438,0500 X + 4757,5313 X – 10,7210 Z 0,35 1.666
2
X
0,90
Z
4
EUA
Y= 9,3570 – 16,5079 X + 12,1988 X – 0,02275 Z
0,35
4,27
0,90
4
NVP
Y= 23,0094 – 2,5404 X – 1,2082 Z
0,80
16,9
0,50
4
PGP
Y= -0,5469 – 4,1826 X + 180,1016/Z
0,90 42,4
0,50
4
-1
-1
-1
PGHA=Y: produtividade de grãos (kg ha ), EUA=Y: eficiência de uso da água (kg ha mm ), NVP=Y:
número de vagem por planta e PGP=Y: Produção de grãos por planta. X: espaçamento entre fileiras
2
(m), Z: número de plantas de feijão-caupi por m .
Tabela 1. Função de resposta ajustada para os termos significativos obtidos para o milho e o feijãocaupi em sistema associados sob irrigação. Teresina, PI, 2004.
2
Variável
Equação
R
Y
X
Z
-1 2
PEP
Y= 4533,8614 + 38,7188X – 35,0871Z – 2,526 x 10 Z
0,66 8.850
80
69
-1 2
PED
Y= 2349,3603 + 26,3188X – 26,1784Z – 1,789 x 10 Z
0,66 5.415
80
73
-1 2
PVV
Y= 854,2626 – 6,5988X + 27,3409Z – 1,399 x 10 Z
0,55 2.058
20
98
-2 2
PGV
Y= 427,2232 – 3,3200X = 16,5579Z – 8,372 x 10 Z
0,52 1.180
20
99
-3
-2
NV P
Y= 11,1835 – 1,25 x 10 X – 5,559 x 10 Z
0,80 9,49
20
30
-2
-3
NEP
Y= 1,7085 – 1,403 x 10 X + 1,1324 x 10 Z
0,76 1,57
20
120
-1
PEP:Produtividade de espiga verde empalhada (kg ha ), PED: produtividade de espiga verde despalhada
-1
-1
-1
((kg ha ), PVV: produtividade de vagem verde (kg ha ), PGV: produtividade de grãos verdes (kg ha ), NVP:
número de vagem verde por planta e NEP: número de espiga verde por planta.
Tabela 1. Função de resposta ajustada para os termos significativos obtidos para o milho e o
feijão-caupi em sistema associados sob irrigação. Teresina, PI, 2004.
Z
X
Y
R2
Equação
Variável
-1
120
80
0,98 5529
Y= 154,1250 + 99,1841X – 4,262 X 10 X + 1,3963 Z
RGM
2
-1
120
25
0,51 814
Y= 339,500 + 8,2175X – 1,1719 x 10 X + 2,7525Z
RGFC
-4 2
-1
-2
30
20
13
0,8
Y= 18,8533 – 3,4995 x 10 X - 2,156 x 10 Z + 9,137 x 10 Z
NVP
-4
2
-4
-2
30
20
0,93 1,33
Y= 1,6734 – 1,918 x 10 X + 1,375 x 10 X – 3,856 x 10 Z
NEP
-2
2
-3
-1
120
80
Y= 1,1615 + 2,5227 x 10 X – 1,279 x 10 X + 9,762 x 10 Z 0,96 14,35
EUA
2
-2
120
80
0,84 7738
Y= 7289,6266 – 73090,9108/X + 9,8563 Z + 1,24 x 10 Z
PROEM
-1
-1
RGM=Y:rendimento de grãos de milho (kg ha ), RGFC=Y: rendimento de grãos de feijão-caupi (kg ha ),
NVP=Y: número de vagem por planta, NEP=Y: número de espiga por planta, EUA=Y: eficiência de uso da água
(kg ha-1 mm-1), PROEM=Y:produção equivalente a milho, X: população de milho (mil plantas ha -1), Z:
população de feijão-caupi (mil plantas ha-1) e R2: coeficiente de determinação.
Produtividade de grãos (kg/ha)
3000
yphb = -0,0506x 2 + 6,9x + 2190,5
R2 = 0,99
2500
2000
ythe = -0,0383x 2 + 4,5667x + 1210,5
R2 = 0,77
1500
1000
ygua = -0,084x 2 + 14,267x + 502
R2 = 0,99
500
0
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Níveis de P205 (kg/ha)
Figura . Produtividade de grãos de feijão caupi relacionada a adubação fosfatada
Produtividade de grãos verdes e secos de variedades de
feijão-caupi
Razão de área equivalente
1,35
1,3
1,25
y = -0,0083x2 + 0,088x + 1,0985
R 2 = 0,9868
1,2
1,15
1,1
0
2
4
6
8
10
Densidade de plantas por m ^2
Razão de área equivalente relacionado a densidade de
Plantas de feijão-caupi
12
800
R2 = 0,99
12
600
10
500
8
400
y = -1,1632x + 14,028
6
R2 = 0,92
300
4
200
A
100
2
0
0
0
2
4
6
8
Número de plantas por m^2
10
12
1,60
2
y = -0,0106x
+ 0,1128x + 1,075
R2 = 0,94
700
1,40
600
1,20
2
y = -10,01x
+ 98,48x + 454,35
R2 = 0,99
500
1,00
400
0,80
B
300
0,60
200
0,40
100
0,20
0
0,00
0
2
4
6
8
10
12
Número de plantas por m^2
Figura 1: produtividade de grãos verde, número de vagens por
planta (A) e razão de área equivalente (B) em função do número
de plantas de feijão-caupi por metro quadrado.Parnaíba, 2000.
Razão de área equivalente
700
Produtividade de grãos verdes kg/ha
14
y = -10,01x2 + 98,48x + 454,35
Número de vagens por planta
Produtividades de grãos verdes
kg/ha
800
Produtividade de grãos kg/ha
2550
2500
y = 2,0356x + 2243,6
R 2 = 0,99
2450
2400
2350
2300
2250
2200
0
50
100
150
Doses de P205 kg/ha
Produtividade de grãos secos de feijão-caupi moita relacionado a
doses de fósforo
Produtividade de grãos
kg/ha
2550
2500
2450
2400
y = -0,0558x2 + 7,2978x + 2273,4
R 2 = 0,99
2350
2300
2250
2200
0
50
100
150
Doses de P205 kg/ha
Produtividade de grãos secos de feijão-caupi ramador relacionado a
doses de fósforo
TABELA 2. Médias de produtividade de grãos e componentes de produção de
feijão
caupi ramador e moita, em diferentes densidade de plantas, sob
regimes
de sequeiro e irrigado. Teresina, 1997.
Se
Quei
ro
Ir
Ri
ga
do
NVP
CV
NGV
PCG
PG
NVP
CV
NGV
PCG
PG
10,1
16,8
14,0
11,5
1184
195
18,0
16,0
13,5
2175
Rama
8,6
20,2
13,6
15,7
1160
148
21,1
14,6
18,5
1966
9,6
17,8
12,2
12,9
994
183
19,3
16,5
15,8
2304
Média
9,4
18,3
13,3
13,4
1113
175
19,5
15,7
15,9
2149
BR 12
14,8
11,9
11,9
10,4
1305
163
13,8
13,3
12,4
2172
Moita
Vita 7
8,8
14,2
11,3
11,8
1051
172
15,8
13,7
13,9
2576
IT82D
8,7
17,5
12,7
13,6
1089
149
18,3
14,4
16,0
2450
Média
10,8
14,5
12,0
11,9
1148
161
16,0
13,8
14,1
2389
NVP = número de vagem por planta, CV = comprimento de vagem (cm), NGV = número de grãos por vagem,
-1
PCG = peso de cem grãos (g) e PG = Produtividade de grãos (kg.ha ).
Porte
Var.
BR 7
BR 10
BR 14
Plantas daninhas
Em uma lavoura de feijão-caupi podem aparecer plantas
estranhas à espécie explorada - plantas daninhas, ervas
daninhas ou mato.
O período crítico de competição das plantas daninhas com o
feijão-caupi - 35 dias após a emergência.
A estratégia adequada de manejo deve estar associada à
eficiência técnica e econômica do método considerado com o
momento de maior suscetibilidade das plantas daninhas.
Na definição do método deve-se levar em conta o tamanho e o
relevo da área a ser controlada; as condições climáticas
prevalecentes no período; a disponibilidade de equipamentos e
mão-de-obra; a qualidade da água; os custos e as espécies
daninhas predominantes. Na maioria dos casos, a fusão de
métodos de controle proporciona melhores resultados.
Controle preventivo
Prevenir a introdução, o estabelecimento e/ou a disseminação
de determinadas espécies de plantas daninhas em áreas não
infestadas.
Tem importância extrema quando o campo é destinado à
produção de sementes.
Para evitar a contaminação de uma área, certos cuidados são
necessários. Entre eles destacam-se:a) utilizar sementes e
adubos de natureza orgânica (estrume, restos de cultura ou
composto) livres de propágulos de plantas daninhas
proibidas; b) realizar limpeza completa de máquinas e
implementos antes de iniciar as práticas agrícolas; c)
promover permanentemente o controle dessas plantas
daninhas próximo a canais de irrigação e margens de
carreadores.
Controle cultural
Aproveitamento das características agronômicas da cultura comercial
com objetivo de levar vantagem sobre as PD.
O monocultivo, como a utilização contínua de um mesmo princípio
ativo (herbicida), em uma mesma área, facilitam o estabelecimento de
certas PD tolerantes aos herbicidas, promovendo um efeito negativo
adicional sobre a cultura.
Uma prática para amenizar os efeitos da monocultura - rotação
cultural - previne o surgimento de altas populações de espécies de PD
mais competitivas.
Variação do espaç. entre linhas, ou da DP na linha - contribui para a
diminuição da competição das PD sobre a cultura. A combinação E x
DP visa, principalmente, proporcionar adequada cobertura do solo para
diminuir a comp. de PD com a cultura.
Atrasar o plantio após o preparo do solo favorece o DS das PD. Ideal é
que a última gradagem seja feita imediatamente antes da SE, pois
facilita o controle das PD já germinadas favorecendo o estabelec. mais
rápido da cultura.
Controle mecânico
Utilização de práticas de controle de plantas daninhas pelo efeito
físico-mecânico, como a capina manual e o cultivo mecânico.
A utilização de enxadas e, principalmente, os cultivadores a tração
animal - métodos mais comuns de controle de plantas daninhas
em feijão-caupi. São comuns em muitas lavouras, mormente, no
caso dos pequenos produtores que não possuem meios mais
eficientes. Ressalta-se que a tração animal não controla as plantas
daninhas na linha do plantio comercial, e só pode ser utilizada,
com eficiência, em sistemas de plantio em linha ou em covas bem
alinhadas.
Controle químico
Recomendado para grandes áreas, quando justificado, ou em
áreas com mão-de-obra escassa. De um modo geral, antes da
aplicação, deve-se observar as recomendações do rótulo
de cada produto seguindo a orientação técnica. São
utilizados os herbicidas que podem ser classificados em
pré-plantio incorporado (PPI), pré-emergente (PRE) e pósemergente (POS). O produtor deve levar em conta que esse
método de controle de plantas daninhas é um complemento de
outras práticas de manejo - deve ser utilizado com o intuito
maior de reduzir do que de eliminar as necessidades dos
métodos de controle manual ou mecânico das plantas daninhas.
O importante para uma boa produtividade de grãos de
feijão-caupi - controle das plantas daninhas seja feito na época
certa, pois quanto mais tempo a lavoura ficar infestada mais
perdas poderão ocorrer por ocasião da colheita.
ANDRADE JÚNIOR, A.S. de; SANTOS, A.A. dos;
ATHAYDE SOBRINHO, C.; BASTOS, E.A.; MELO, F. de
B.; VIANA, F.M.P.; FREIRE FILHO, F.R.; CARNEIRO, J.
da S.; ROCHAS, M. de M.; CARDOSO, M.J.; SILVA,
P.H.S. da; RIBEIRO, V.Q. Cultivo do feijão-caupi
(Vigna uguiculata (L.) Walp.). Teresina, PI: Embrapa
Meio-Norte, 2002. 108. (Embrapa Meio-Norte.
Sistema de Produção: 2)
CARDOSO, M.J.; MELO F. de B.; LIMA, M. G. de.
Ecofisiologia e manejo de plantio. In: FREIRE
FILHO, F. R.; LIMA, J. A. de A.; RIBEIRO, V.Q. (edit.).
Feijão-caupi: Avanços Tecnológicos. Brasília, DF:
Embrapa Inovasões Tecnológicas, p. 213.230, 2005.
Download

Minicurso Ecofisiologia e Manejo-1 - Embrapa Meio