Cirurgia Parendodôntica Profa. Cristina Braga Xavier “ApicectomiA é A cirurgia dos mil detAlhes!” Ries-centeno, 1957 Modalidades Cirúrgicas Curetagem periapical Apicectomia Apicectomia com retrobturação Retroinstrumentação com obturação retrógrada Seleção dos Casos; Seqüência Cirúrgica; Acompanhamento Pós-Operatório. Indicações Sustar processos de reabsorção apical; Perfurações radiculares; Obstruções mecânicas intra-canal; Fragmentos de instrumentos no terço apical; Sobre-obturação do conduto; Quando não responde à terapia endodôntica convencional; Economia de tempo; Fraturas no terço apical; Deltas e dilacerações apicais; Presença de cistos. Contra-indicações Gerais Contra-indicações a qualquer ato cirúrgico; Locais Processo infeccioso agudo; Perda óssea extensa; Oclusão traumática; Ápice inacessível; Reabsorção apical muito extensa; Proximidade com acidentes anatômicos. Pré-operatório Exame clínico Oportunidade de obturação do conduto radicular Avaliação da oclusão Medicação pré-operatória Exame radiográfico Processo periapical Raiz Periodonto Qualidade da endodontia Modalidades Cirúrgicas Curetagem periapical Apicectomia Obturação retrógrada Modalidades Cirúrgicas Curetagem periapical Apicectomia Obturação retrógrada Modalidades Cirúrgicas Curetagem periapical Apicectomia Obturação retrógrada Resultado Biológico Desejado Fechamento do ápice; Reinserção do ligamento periodontal; Regeneração do osso alveolar. Técnica Cirurgica Anti-sepsia Anestesia Incisão Incisões Neumann Novak-Peter Partsch Wassmund Ochsenbein-Luebke Incisão de Partsch Incisão de Neumann Incisão de Novak-Peter Incisão de Wassmund Incisão de Ochsenbein-Luebke Curetagem Periapical Apicectomia Apicectomia Tradicionalmente realizada em bisel de 30o ou 45o; Vantagens: Facilidade de visualização do extremo apical; Acesso direto ao forame; Desvantagens: Aumento do número de túbulos dentinários seccionados e expostos (aumenta chance de microinfiltração apical); Requer maior profundidade da cavidade retrógrada. Apicectomia – Tendência Atual Tendência atual - ressecção apical em 90o com o longo eixo dentário; Vantagens: Redução da microinfiltração apical; Remoção de menor quantidade de tecido dentário; Desvantagem: Dificuldade de acesso e visualização do conduto radicular. Apicectomia com retrobturação Cavidade retrógrada Preparo com Ultra-som RICHMAN (1957) Primeiros relatos do US em cirurgia parendodôntica; BERTRAND, FESTAL & BARAILLY (1973) Primeiro preparo de retro-cavidades com US; GORMAN, STEIMAN & GARTNER (1998) Produção comercial de retro-pontas específicas para cirurgias a partir da década de 90 do século XX; Ultra-som Vantagens do preparo: acesso direto à raiz; menor remoção de tecidos ósseo e dentário; paredes cavitárias paralelas ao canal radicular; realização de apicectomia em 90o; facilidade de irrigação; menor quantidade de smear layer e detritos; menos chance de provocar perfurações radiculares. Materiais Retrobturadores Materiais Retrobturadores Características ideais Adesão às paredes cavitárias; Selamento do sistema de canais radiculares; Atóxico; Bem tolerado pelos tecidos periapicais (biocompatível); Proporcionar reparo; Fácil manipulação e inserção na cavidade; Não ser corrosivo ou eletroquimicamente ativo; Não manchar os tecidos; Não ser reabsorvível ou afetado pela umidade; Visível radiograficamente. Materiais retrobturadores Amálgama de prata; Guta-percha; Cimentos de óxido de zinco eugenol; IRM; SuperEBA; Cimentos de ionômero de vidro; Cimentos endodônticos; Agregado Trióxido Mineral (MTA). Pós-operatório Imediato Medicação Recomendações gerais Controle do edema Mediato Acompanhamento clínico Acompanhamento radiográfico 1 mês 3 meses 6 meses anual Considerações Finais