8/4/2013 História Política Últimos Reis Persas Ciro (538-529) Cambises (529-522) Gaumata – Falso Smirdes (522) Historia do Cristianismo I Jean Carlos Zukowski, PhD ANTECEDENTES HISTÓRICOS HISTÓRIA POLÍTICA Dario (522-486) Xerxes (485-465) Artaxerxes (464-424) Cinco últimos Reis Xenophon – Jornalista GRego Sistema político Grego e a conquista de Alexandre Sistema político Grego e a conquista de Alexandre Cidades estados – Grande guerreiros – Aceitaram Cultura grega Atenas - Péricles Alexandre – Educado por Aristóteles Guerra da Peloponesia (404) Filipe II (359-336) – Guerras o ano todo – Helismo – Isocrates (436-338) Educação e não nascimento é o que faz o subjugou cidades gregas Batalha de Caeronea (338) verdadeiro Grego Resultado – Difusão cultura grega Insistência com Felipe II da Macedônia para lutar contra os Persas 1 8/4/2013 Alexandre (356-323) Influencia de Alexandre Religioso – Áquila e Hercules Banquete em Opis – diferentes Expansão da cultura, ideais, religião e língua nacionalidades unidas para orar aos Deuses pela união do império Início conquistas 334 Derrota final dos persas – batalha de Gaugamela (331) Alcança ate a Índia Morte devido intemperança Divisão do Império Grego Grega Unificação da moeda. Avanço econômico Ênfase em educação – Filosofia como um estilo de vida Idéia de um só povo sem barreiras culturais Ptolomeus Ptolemeu I Sóter, o Salvador Berenice I 305 – 285 Ptolemeu II Filadelfo, Que ama a irmã Arsínoe I, Arsínoe II 285 – 246 Ptolemeu III Evérgeta I, o Benfeitor Berenice II 246 – 221 Ptolemeu IV Filopator, o Amigo do pai Arsínoe III 221 – 205 Ptolemeu V Epifânio, o Ilustre Cleópatra I 205 - 180 Ptolemeu VI Filometor, o Amigo da mãe Cleópatra II 180 – 145 Ptolemeu VII Neos Filopator 145 Ptolemeu VIII Evérgeta II Cleópatra II, Cleópatra III 170 - 116 Ptolemeu IX Sóter II (1º reinado) Cleópatra IV, Cleópatra V Selene 116 - 107 Ptolomeus Cassandro Lisimaco Seleucida Epirus Cartago Roma Colonias Gregas 2 8/4/2013 Ptolomeus Selucidas Ptolemeu X Alexandre I Berenice III 107 - 88 Ptolemeu IX Sóter II (2º reinado) 88 - 80 Ptolemeu XI Alexandre II Berenice III 80 Ptolemeu XII Neos Dionisos Cleópatra V 80 - 51 Cleópatra VII 51 – 47 Ptolemeu XIII 51 - 47 Ptolemeu XIV 47 – 40 Ptolemeu XV César, dito Cesarião (pequeno César) 44 - 30 Filho de Cleópatra VII i assassinado por Octávio em 30 a.C.. Antíoco X (95-64 a.C.) Seleuco VI (96-95 a.C.) Antíoco VIII (-96 a.C.) Seleuco V Nicátor (125- a.C.) Demétrio II Nicátor (129-125 a.C.) Antíoco VII Sídetes (137-129 a.C.) Trifon (137 a.C.) Antíoco VI (138-137 a.C.) cativeiro de Demétrio II: 138-129 a.C.] Demétrio II Nicátor (142-138 a.C.) Antíoco VI (145-142 a.C.) Selucidas Roma Guerras Púnicas (262-149) 3 Alexandre Balas (150-145 a.C.) Demétrio I Sóter (162-150 a.C.) Antíoco V (164-162 a.C.) Antíoco IV Epífano (175-164 a.C.) Seleuco IV Filopáter (187-175 a.C.) Antíoco III Megal (223-187 a.C.) Seleuco III Sóter (225-223 a.C.) Seleuco II Calínico (246-225 a.C.) Antíoco II Teo (262-246 a.C.) Antíoco I (280-262 a.C.) Seleuco I Nicator (312-280 a.C.) Conquista do leste do mediterrâneo Guerras Macedônicas (214-148) 4 Macedônia se torna uma província Síria (63) Egito (31) 3 8/4/2013 Republica Romana Republica Romana Cargos Políticos - magistraturas Assembléias Cônsul – Chefe de Estado Ditador – Governante em tempo de Crise Pontífice Máximo – Líder Religioso Censor – Recenseamento e valores morais Principes senatus – líder do senado Pretores – Justiça civil Edis – Obras públicas Questores – Impostos Tribunos – Representantes da plebe junto ao senado Promagistradores – Administradores das províncias – Procônsules e Propretores Senado – Assembléia dos patrícios Comitia Curiata – Assembléia legislativa Comitia Centuriata - Assembléia da guerra Comitia Plebis – Assembléia da plebe Comitia Tributa – Assembléia dos tribunos Republica Romana Principato Curso Honorum Guerras civis romanas abalaram as Questor – 31 anos Edil – 37 Pretor – 40 Consul – 43 Outros títulos Dux – chefe militar Legato – chefe militar abaixo do Dux Vicarius – Chefe de uma diocese Equestres (Cavaleiros)– classe de comerciantes, banqueiros e outros profissionais liberais que surgiu no fim da república e dominava o comércio. instituições políticas da república Classes em luta: Patrícios , Cavaleiros e clientes Profissionalização do exercito – 105 a.C. 1º triunvirato – César, Pompeu e Crasso Júlio César assinado quando buscava poder hereditariedade para o governo, depois de ter se tornado único governante romano. 4 8/4/2013 Principato Dominato 2º triunvirato - Marco António, Otávioe Lépido Otávio derrota os dois e é aclamado salvador da Depois de Augusto o império passou por altos República Entrega seu poder ao senado que o conclama cônsul vitalício, imperador e finalmente Augusto. Reorganização do estado e economia Províncias militares e senatoriais Sistema estatal de cobrança de impostos Aristocracia baseada na renda anual (não mais os patrícios) Revitalização de princípios morais e supressão de cultos místicos Indica Tibério como sucessor e baixos tendo nos séculos 2 e 3 sua maior crise. Diocleciano revitaliza o Império, mas diminui a autoridade do senado e consolida a hegemonia militar. Religião romana Religião romana Ênfase no comunitário e não no individual Pluralismo Deveres religiosos ligados a cidadania Contrato entre eles e os Deuses Foco não na teologia mas na forma – maneira própria de adorar Aspectos Públicos e privados Público – Única religião reconhecida pelo estado e oficiada pelos magistrados Privado – adoração individual, regulamentada pelo estado, mas não parte do culto público Proibição de superstições Moral e virtude obrigação do estado Não a salvação do indivíduo Bem estar do estado Religião de caráter civil e político Meio de manter o balanço entre as ambições individuais e o bem estar do estado Propósito principal – manter a pax deum Senado Guardião do estado e tradições religiosas Incorporação de outras divindades ao Panteon 5 8/4/2013 Administração Romana Administração Romana Cidades, Províncias e Federados Sistema Jurídico Lei das Doze Tábuas Lex Canuleia (445 a.C., que permitia o casamento - ius connubii - entre patrícios e plebeus) Leges Licinae Sextiae (367 a.C., que restringiam a posse de Administração Romana Tributário Cidadãos Romanos não pagavam Publicanos Livres para cobrar taxas até o tempo de Augusto Funcionavam como banqueiros Cobravam taxas da terra e comercio Depois de Augusto tinham que pagar taxa fixa Nas províncias melhor oportunidade de sobretaxar Outras taxas eram cobradas dependendo do terras públicas - ager publicus - e exigiam que um dos cônsules fosse plebeu) Lex Ogulnia (300 a.C., que autorizava os plebeus a ocupar cargos sacerdotais) Lex Hortensia (287 a.C., pela qual as decisões das assembléias plebéias passavam a valer para todo o povo). Lex Aquilia (286 a.C., que regulava a responsabilidade civil) Juristas e sistemas Jurídicos Moedas Aes –Série de moedas introduzidas em 290 aC Denominação Valor Relativo As 12 Uncia Semis 6 Uncia Triens 4 Uncia Quadrans 3 Uncia Sextans 2 Uncia Uncia Unidade Básica imperador Economia 6 8/4/2013 Moedas Moedas Denominação Introdução Metal Valor Denominação Introdução Metal Valor Quadrigatus c. 270 aC Prata 15 asses Aureus 1st Cent. aC Ouro 25 Denarii Quinarius Aureus or Halbaureus Denarius 1st Cent. aC Ouro 12.5 Denarii 217 - 211 aC Prata 16 asses Quinarius 101 BC Prata 8 asses Sestertius Reforma de Augusto 23 aC Reforma de Augusto 23 aC Reforma de Augusto 23 aC Reforma de Augusto 23 aC Reforma de Augusto 23 aC Níquel 4 asses Níquel 2 asses Denarius 217 - 211 aC Prata 10 asses Victoriatus c. 221 aC Prata 5 asses Sestertius c. 211 aC Prata 2.5 asses Dupondius c 290-280 aC Bronze 2 asses As c. 290-280 aC Bronze Unidade Básica Semis c. 290-280 aC Bronze 1/2 as Quadrans c. 290-280 aC Bronze 1/4 as Sextans c. 290-280 aC Bronze 1/6 as Dupondius As Semis Quadrans Cobre Unidade Básica Níquel 1/2 ass Cobre 1/4 ass Administração Romana Administração Romana Serviço Militar Legiões – Guarda pretoriana – Exercito formado de cidadãos romanos – 25 anos - aposentadoria Cargos Legatus Legiones Dux Tribunus Laticlavius Prefectus Castrorum Tribuni Angusticlavii Centurião Pptio Tesserarius Decurio Decanus Residente na Itália Melhor salário Manter a paz interna 16 anos - aposentadoria Auxilia – Exercito formado de não cidadãos 25 anos para aposentadoria – tornar-se cidadão 7 8/4/2013 Regimentos auxiliares romanos: classe, estrutura e força Classis – Marinha Guerra, defender Unidade Serviço Comanda nte Subcoman dante Nº de subunidades Força das subunida des Força das unidades Ala quinquagenaria Cavalaria praefectus decúrio 16 turmae 30 (32) 480 (512) Ala milliaria Cavalaria praefectus decúrio 24 turmae 30 (32) 720 (768) Cohorsquingená ria Infantaria praefectus centurião 6 centuriae 80 480 Cohors milliaria Infantaria tribunus militum centurião 10 centuriae 80 800 Principales Cohors equitata quinquagenária Mixto: infantaria / cavalaria praefectus centurião (inf) decúrio (cab) 6 centuriae 4 turmae 80 30. 600 (480 inf/120 cab) Immunes – especialistas Cohors equitata milliaria Mixto: infantaria / cavalaria tribunus militum centurião (inf) decúrio (cab)) 10 centuriae 8 turmae 80 30 1,040 (800 inf/240 cab) Número de efetivos romanos (24 - 305 d.C) fronteiras e piratas Organização Centurião Optio Trierarchus – capitães de navios Classes Sociais Classe Alta Corpos militares Tibério 24 d.C Adriano que. 130 d. C. S. Severo 211 d.C. Legiões 125.000 155.000 182.000 auxilia 125.000 218.000 250.000 Guarda Pretoriana ~~5.000 ~10.000 ~10.000 Total de efetivos 255.000 383.000 442.000 Crise do século III que. 270 d.C. Emperador Ordo Senatorius (consulares) Diocleciano 284 - 305 d.C. Ordo Equestre Ordo decuriorum Classe Baixa Escravos casa imperial Homens livres 350.000? 390.000 Escravos 8 8/4/2013 Associações Linha do Tempo - Filosofia Clubes particulares Bombeiros Sociedades Religiosas Renascimento Reforma Período Clássico Sociedades de Poetas VI + VI XIII Modernidade XVII PM XX Filosofia Antiga Escolástica Patrística Medieval Pré-Socrática Epistemologia Séculos VI a.C. – IV a.C. Conceitos de Lei Universal Problema – Natureza Do que a natureza é formada? Origem Primeiro princípio – Arche Natureza (fusis) começo (arche) de todas as coisas Substrato imutável da realidade (ser) Poder ou energia que criou todas as coisas. Controla todos os movimentos Periodicidade da natureza Ciência Fixa, universal, que abrange todo o conhecimento das entidades Opinião (doxa) – contrário a ciência 9 8/4/2013 Escolas Milesiana (VI aC) Eleática (VI-V) Anaxagoras (c. 500-428). Arche: homoeomerias, e Nous. Democritus (c. 460-360). Arche: atomos. Socrates (470-399). Filosofia muda de comoslogia-metafísica para antropologia-ética, Método: Meyeutic. Platão (427-347). Teoria das Idéias. Aristoteles (384-322). Analogia do ser. Hierarquia do ser. Hellenista Filosofia Atomista (V-IV) Protagoras of Adbera (c.480-410). Subjetivismo. “Homem é a medida de todas as coisas, daquelas que são, o que o são, e daquelas que não são, o que não são." Georias of Lenotini (c.485-380). Niilismo Cognitivo . Systematizers (V-IV) Xenophanes of Colophon (c.570-475). Arche: terra. Heraclitus (c. 544-484). Arche: fogo, Logos. Parmenides (c. 540 470. Arche: ser. Empedocles (c. 492-432). Arche: fogo, água, terra, ar. Zeno (c. 504-464). Descobriu o método dialectico. Fundador: Pythagoras of Samos (c. 570-496). Arche: números Sofista (V-IV) Pitagoras (VI-V) Thales of Miletus (c. 624-546). Arche: água. Anaximander (c. 610-545). Arche: apeiron. Anaximenes (c. 585-528). Arche: Pneuma (air). Escolas Éticas na tradição Socratica Cynics Cyrenaics Edonism: maior bem é o prazer. Aristippus deCyrene. Stoicism: Filosofia do destino natural (Moria) Epicureanismo Skepticism-Eclecticism Neoplatonism Principais correntes filosóficas Greco-Romanas Principais correntes filosóficas Greco-Romanas Sofistas intelectuais que usavam retórica para especular e ganhar vantagens. Não preocupados com verdade e justiça, mas poder. Superficiais Relativistas Podiam provar qualquer coisa ser verdade, mesmo dois pólos de uma contradição Epistemológico relativismo. Principais correntes filosóficas Greco-Romanas Platonismo Rejeição do sofistas Conceito de formas refletindo a forma perfeita de Deus, conhecida como razão. Conceito • • • • Universal Imutável Imaterial Atemporal Realidade • • • • Particular Mutável Material Temporal Problemas Ou o conceito não funciona ou ele é a única coisa que funciona Tem uma realidade com as características do conceito? Estabelecer o contato entre eles 10 8/4/2013 Platão - Metafísica Metafísica – Realidade A conceitos que não derivam do concreto – Sócrates – conceito existe na mente Platão – idéias estão fora da mente objetos em particular Ética: bom, justiça, verdade Aestética: beleza Matemática Espécies vivas Idéias são definidas como um tipo de objeto que corresponde ao conhecimento noético O conhecido conhece o conhecido, assim o objeto Se estes não vem do espaço temporal experiência, eles devem vir da idéia de objetos diferentes daqueles que se podem sentir tem que ser medido para que resulte em conhecimento na noção da mente Realidade – não uma realidade mental Entidades – imutáveis, atemporais, não dependem das coisas externas Platão – hierarquia de idéias Platão - metafísica Tipo de conhecimento Faculdade cognitiva Tipos de objetos Tipos de mundos Nous Razão/ciência Noética intuição Idéias Razão discursiva Matemática Forma dos números Céu Mundo das idéias Doxa opinião Crença Real coisas espaço-temporal Conjectura Sombras, imagens, memórias Mundo sensorial Mundo natural – feito pelo demiurgo A alma cósmica – todas as coisas tomadas do mundo das idéias. A alma tem movimento e conhecimento: este é o movimento da imagem da eternidade Sete concêntrico céus Divindades, genes, demônios Alma esta ligada ao corpo Seres viventes Elementos materiais Matéria e espaço 11 8/4/2013 Relação entre ideal e ilusório Criação do mundo Participação Assume como princípio antológico a eterna As coisas participam na realidade das idéias nelas existência : mesmas Leva ao panteísmo Explica mudanças através de um processo similar a reencarnação Do Mundo celeste das idéias Do demiurgo – ser divino menor do que as idéias Matéria – caos dos elementos desordenados. O que nunca é e sempre esta se tornando. Imitação mimesis Espaço – lugar vazio separando o demiurgo e a matéria As coisas imitam as idéias externas As idéias são o paradigma do mundo da ilusão Criação Características da alma Demiurgo criou ordenando a matéria de acordo com o eterno archeotipos Criação é a imagem temporal ou duplicação da eternidade. Epistemologia Conhecer é lembrar Imortalidade da alma e transmigração de almas Alma contempla as idéias Fonte do conhecimento é a alma contemplado. Homem é a alma Imaterial Principio do movimento do corpo Simples e imortal Atividade – pensar nas idéias eternas Invisível Preexiste sua escarnação no corpo Encarnação punição devido pecado Tende a separar-se do corpo Tende ao que é bom Natureza espiritual 12 8/4/2013 Teologia Aristóteles Noção de Deus Contra Platão Muito vaga Três aproximações Demiurgo Idéia de bom (causa de tudo que é bom e justo) Panteísmo: tudo que existe é de alguma maneira divino Não há dois mundos, apenas um: o temporal Idéias (universais) não tem realidade ontológica Realidades ontológicas são substâncias individuais (primeiras substâncias) Metafísica – estuda os primeiros princípios de toda a ciência Princípios do ser Substância e essência Matéria e forma Potência e ação Aristóteles Metafísica Aristóteles: Analogia do Ser Essência Ser pode ser expresso em diferentes Aquilo que distingue o ser de outras coisas Responde a questão: o que é? Corresponde a idéia de Platão Características Imutável É uma noção analógica que aplica a todas as coisas Existe na verdade na primeira substância Também existe nos acidentes das substâncias maneiras 3 maneiras com as palavras Equivócite – mesma palavra, mas com significados diferentes – manga Univócite – duas palavras diferentes com o mesmo significado – menino , piá Analogia – mesma palavra com diferentes nuanças de significados – interessante. 13 8/4/2013 Aristóteles - Substância Aristóteles - Acidentes Aquilo que é primariamente e é simples (não é alguma coisa) Aquilo que permanece através das mudanças Características Definição Essência pertence a substância e secundariamente aos acidentes Existe por si mesma nunca em alguma coisa Pode receber diferentes acidentes Não muda Tipos Primeira substância (ontológica) Concretos indivíduos ou entidades Divisão Simples: Deus (puro ato) Composição (matéria e forma Modificação da substância Não existem em si mesmos Tem existência e essência Divisão Essencial: inseparável(cor) Não essencial: separável (cabelo) Segundas substâncias (epistemológica) Conceitos universais Não são sujeitos mas predicado dos sujeitos Aristóteles – Matéria e Forma Aristóteles - Monismo Alma é a forma e ato do corpo orgânico natural Primeira substância é composta de matéria e forma Forma corresponde a “idéia de Platão” Forma é sinônimo de essência A realidade não está no topus ouranou, mas na primeira substância Forma: tem o princípio ativo Matéria: é o princípio da individualidade (o que faz o universo da forma um indivíduo concreto) Apenas Deus existe como forma pura=ato puro Movimento – consiste na mudança da forma da primeira substância (ato) por outra que existe em potência na mesma substância No processo de movimento uma substância desaparece e uma nova vem a existência. que tem vida em potencia Com esta teoria Aristóteles exclui teorias de preexistência, transmigração e imortalidade da alma A alma e o corpo são dois princípios que juntos fazem a substancia do ser humano Perto da bíblia. O problema aparece quando lembramos que seu entendimento é da essência do ser humano como sendo atemporal. 14 8/4/2013 Epistemologia: intelectualismo Aristóteles - Teologia Natureza de Deus Substancia suprema Nenhuma noção de criação Deus e mundo existem eternamente Alma Razão Corpo Essência Abstração: Razão copia o objeto no sujeito Matéria Natureza Ato puro Transcendente em relação ao mundo Primeira causa do movimento do mundo Epicurismo Estoicismo Epícuro (341-270 aC) Fundador do Jardim onde epicurismo era Fundador Zeno de Citium (335-263 aC) ensinado Idéias Não existe destino. Tudo ocorre por acaso, puramente pela interação física das coisas naturais Deus, se existe não interfere nas coisas matérias Felicidade é a liberdade das ansiedades. Ela é alcançada evitando responsabilidades públicas e vivendo uma vida simples. Busca pelo prazer é o objetivo final. Destino é determinado pelo logos (razão) do universo, sendo assim natural e aceitável Deus é idêntico com o logos, natureza e tem um intelecto individual Alegria é alcançada pela preservação do estado natural, através da obediência a Deus (leis da natureza). 15 8/4/2013 Cinismo Ceticismo Rejeitavam a civilização e pregavam uma vida Fundado por Pirro (365-270 aC) simples A única diferença que é importante esta entre os valores verdadeiros e os falsos; todos os outros são desprezíveis. Diogenes (404-323 aC) – famosos cínico, conhecido por seu agressivo combate a todas as normas convencionais e tentativas de chocar as pessoas ao não comer ou vestir, ou fazer atos indecentes em público. Caracteriza pela ativa recusa em acreditar em qualquer coisa Todos são igualmente bons, então não se preocupe e siga o curso natural da vida Nenhuma certeza final pode ser realmente alcançada Neoplatonismo Neoplatonismo Os seres humanos, como almas eternas em O neoplatonismo é uma forma de monismo corpos temporais, entraram em contato com a matéria e esqueceram suas origens da causa primeira (a entidade desconhecida através da razão natural, completamente alto sustentável, totalmente transcendente e fonte de todas as coisas). Através de treinamento filosófico, treinamento filosófico e contemplação espiritual, a alma pode reaver sua unidade perdida com a causa primária idealista. Plotino ensinou a existência de um Uno indescritível do qual emanou uma sequência de seres menores. Os filósofos do neoplatonismo tardio, especialmente Jâmblico, adicionaram centenas de deuses e seres intermediários como emanações entre o Uno e a humanidade. Mas o sistema de Plotino era muito mais simples em comparação. 16 8/4/2013 Neoplatonismo Os neoplatônicos não acreditavam no mal e negavam que este pudesse ter uma real existência no mundo. Isto era mais uma visão otimista do que dizer que tudo era, em última instância, bom. Era dizer apenas que algumas coisas eram menos perfeitas que outras. O que outros chamavam de mal, os neoplatônicos chamavam de imperfeição, de "ausência de bem". Neoplatônicos acreditavam que a perfeição humana e a felicidade poderiam ser obtidas neste mundo e que alguém não precisaria esperar uma pós-vida (como na doutrina cristã). Perfeição e felicidade (uma só e mesma coisa) poderiam ser adquiridas pela devoção à contemplação filosófica. JUDAÍSMO E HELENISMO Hasmoneus Hasmoneus Família judaica também conhecida como 164-160 a.c - Judas Macabeu - Lidera a sua família e os Macabeus. Líderes da revolta contra Antioco IV (167 aC) 160-143 a.c - Jônatas - Governou como sumo sacerdote. 142-134 a.c - Simão - Governou como sumo sacerdote. Proibição prática judaísmo Introdução culto Zeus no templo de Jerusalém Matatias (linhagem de Hasmon) se exila em Modin e inicia resistência Judas Macabeus (filho de Matatias) assume resitencia (166 aC) 164 – Judeus retomam Jerusalem e rededicam o templo – festa Chanucá. rebeldes contra o Império Selêucida Governa como rei de Judá. Reforça o exército e consegue isenção de impostos. Pede apoio de Roma contra a Síria, e torna a Judéia independente da Síria. 134-104 a.c - João Hicarno I Expande o domínio judaico sobre a Idumeia e Samaria. Destruiu o templo samaritano e sofre oposição dos "hassidim", seita dos "santos". 104-103 a.c - Aristóbulo I 17 8/4/2013 Hasmoneus Dinastia de Herodes 103-76 a.c - Alexandre Janeu I 47 ac - Antipater (Edumeu) apontado como Primeiro Hasmoneu a tomar o título de rei, além de sumo sacerdote. Expande o território de Israel a extensão semelhante dos dias do rei Davi. Sofre oposição dos fariseus. procurador da Judéia por Julio Cesar 37 ac – Herodes filho de Antipater – eleito pelo Senado Romano rei dos Judeus 76-66 a.c - Salomé ALexandra 66-63 a.c - Aristóbulo II Deposto pelos romanos que elegem seu irmão Hircano II como sumo sacerdote em seu lugar. 63-40 a.c - João Hicarno II – Odiado pelos Judeus Reconstruiu o templo 4 aC – morte de Herodes – reino divido entre seus 3 filhos. Colocado no governo como sumo sacerdote pelos romanos. Tem Arquelaus – Judeia, Edom e Samaria Filipe I – Nordeste da Judeia Seu filho Agripa I reinou em seu lugar (39-44dC) Agripa II – último rei da dinastia de Herodes Antipas – Galileia e Pereia sua orelha cortado por Antigono I filho de Aristóbulo II na luta pelo poder. 40-37 a.c - Antígono I - Deposto pelos romanos, que elegem Herodes, o Grande como rei da Judéia em seu lugar. Palestina – Situação Política dias de Jesus Sociedade e seitas judaicas Império Romano Dividido em províncias Bandidos – pessoas que perderam suas propriedades pacíficas e turbulentas. Palestina tuburlenta. Reis da dinastia de Herodes eram desprezados por serem considerados puppets nas mãos dos Romanos. Grande Poder político dos sacerdotes e escribas Constante conflito entre Romanos, e judeus pela libertação devido altos impostos Constante aparição de pretendentes a messias ou proclamadores da vinda do messias. devido a altos impostos e organizavam grupos para roubar dos ricos e dar aos pobres Movimentos messiânicos – grupos que lideravam revoltas de libertação da palestina em cumprimento das profecias messiânicas Essenos – grupo monástico que se retiravam da sociedade para uma vida ascética Zelotes – grupo armado contra os romanos Fariseus – pregava a obediência a lei como único meio de reaver a benção de Deus para libertação da opressão 18 8/4/2013 Fariseus Saduceus Acreditavam que a pureza ritual dos sacerdotes deveria se estender a todo o povo Acreditavam em toda a bíblia, ressurreição, punição e recompensa após a morte, dízimo, sábado, jejum, etc Exclusivismo social – pessoas que não aderiam a seita eram consideradas impuras Todo Israelita poderia ser um Fariseu Enfatizavam mais o exterior que o interior Facção judaica que cria apenas na tora Queriam incorporar os helenistas na nação Vida ligada ao templo Desapareceu após destruição do templo Crenças: Não acreditavam na tradição ou interpretação da lei mosaica e na ressurreição dos mortos Prosperidade e recompensa só enquanto viver Não acreditavam na existência de um mundo espiritual feito de anjos e demônios Outros Sinédrio Escribas Suprema corte dos Judeus Copistas da lei que se tornaram mestres devido ao seu conhecimento da lei. Pouco envolvimento político e religioso Rabi Significado: meu supremo, o grande para mim. Membros – fariseus e saduceus (em maior número) Povo apoiavam mais os fariseus Saduceus mais em linha com os Romanos Termo usado em sinal de respeito aos mestres da lei 19 8/4/2013 Essenos Zelotes Rejeição dos fariseus e saduceus Cidade estava corrompida por causa destes Grupo de judeus radicais em oposição à Roma. Principais instigadores contra os romanos na Guerra judaica (anos 6670). Zelotes (hebraico "kanai"; grego "zẽlõtẽs") "ciumento em nome de Deus". Movimento que unia o fervor religioso com o compromisso social. dois grupos Viviam uma vida monástica fora de Jerusalém Dieta estrita e celibato Diferenças Defendiam a guerra santa e libertação através da violência. Tinham um forte preconceito em relação aos pobres. Pobres não tinham condições de seguir a Lei e eram inúteis na luta de libertação. Os saduceus "ritualistas", os fariseus "legalistas" e os zelotes "revolucionários". Diferenças Teológicas Seitas Saduceus Fariseus Essenos Classe social Sacerdotes e aristocracia Povo comum Ambos grupos Figuras de autoridade sacerdotes Discípulos dos sábios Mestre de justiça Atitude em relação ao helenismo A favor seletivos contra Atitudes em relação aos Hasmoneus Oposição em relação ao sacerdócio Oposição em relação a monarquia Completamente contra teologia saduceus fariseus Essenos Liberdade de escolha sim Na maioria dos casos não anjos não sim ? Vida após a morte não ressurreição Sobrevivência espiritual Atitude em relação a bíblia literalista Interpretação acadêmica Exegese inspiracional Atitude em relação a lei Não existe Igual a lei escrita Exegese inspiracional 20 8/4/2013 Judaísmo depois de Herodes Revoltas Judaicas Fariseus - (2º sec. a.C. – 1º sec. d.C.) 66-74 d.C. – guerra entre Judeus e Romanos Precursores dos “rabis” (fundadores do “Judaísmo rabínico”) Seguidores das “tradições dos anciãos” NT: Oponentes de Jesus (Matt 23, Mark 8:11, Luke 12:1) Sumo sacerdotes Membros da Tribo de Levi Líderes do povo Judeu; controlavam o Templo Caiafas: sumo sacerdote tempo de Jesus (Matt 26:3, John 11:49- 53) Procuradores Romanos (esp. Pilatos 26-36 d.C.) Governadores das províncias (e.g. Judeia) jurisdição Militar, civil & criminal Judeus tinham governo próprio, sinédrio Dependiam dos romanos e alguns pontos: e.g. sentença de morte começa na Galileia e Jerusalém. Descrita em Josefo – As Guerras Judaicas 68 d.C. – Romanos tomam controle da maioria da Judéia (General Vespasiano) Morte do Imperador Nero; Pausa na guerra; 3 Imperadores de curta duração 70 d.C. – Jerusalém capturada pelos Romanos – General Tito (Filho de Vespasiano); cidade queimada; Segundo Templo destruído Nascimento Gal 4:4 – Plenitude do tempo Mat 2:1 – Tempo Herodes Morreu em 4 a.C. Luc 2:1 – Cesar Augusto – Senso Senso realizado entre 8 e 5 a.C. JESUS Luc 2:2 – Quirino Governador da Síria Nomeado governador da Síria por Cesar Augusto em 6 a.C. 21 8/4/2013 Títulos Títulos Cristo Filho de Deus Grego Cristos – Hebraico Mashioh – significado O rei prometido da linhagem de Davi ungido De origem divina Messias Filho do Homem O mesmo que a definição acima, mas acrescentando as qualificações de rei e líder militar. Ser divino representante da raça humana Salvador – Senhor Títulos usados para imperadores romanos aplicados a Jesus Aquele que trás a paz, a ordem e a justiça. Morte Evidências da crucificação no ano 31 DC Luc 3:1-3 Lucas 23:44 – “e era próximo da hora sexta e houve 15º ano Tibério Cesar (14 – 37 d.C.) Início ministério João Batista 12-13 d.C. Tibério é feito imperador em igualdade com Cesar Augusto. Muitos começam seu reinado desta data. Seguindo esta cronologia João começa seu ministério em 2627. Jesus batizado em 27. Pilatos – Governador Judéia (26-36 d.C.) Herodes – tetrarca Galileia (4 a.C.- 39 d.C.) Filipe – tetrarca Itureia (morte 34 d.C.) Lisanias – terarca Abilene (? até c. 40 d.C.) Anas e Caifas – sumo sacerdotes Mat 26:57; João 11:49; Atos 4:6. escuridão sobre a terra ate a hora nona” Tinha Lucas observado a escuridão sobrenatural? Sim, a escuridão estava sobre toda a terra Qual era a posição da lua? Os judeus começaram o novo ano na lua nova A páscoa era comemorada no meio do primeiro mês (Lev. 23:5), portanto, lua cheia. Isto significa que não poderia haver eclipse Havia lá testemunhas para este evento raro? Dionysis, o aeropagite e Apollophanes, o sophist Lugar: Alexandria Todos estes nomes são confirmados por Josefo 22 8/4/2013 Testemunhas pagãs da escuridão Testemunhas pagãs da escuridão Descrição da escuridão por filósofos Descrição da escuridão por Flegon Ele viram “a escuridão começar no lado oriente do sol “No tempo de Tibério Cesar, na lua cheia, ocorreu até o ocidente, até tudo estar em eclipse; e então voltando do ocidente para o oriente até a luz retornar por completo” uma eclipse total do sol da sexta até a nona hora.” Ele menciona que nunca havia ocorrido evento Resposta para a escuridão Apollophanes: “Estes, oh bom Dionysius, sao as vicissitudes dos eventos divinos” semelhante a este. Dionysius: “ou a divindade sofre, ou Ele simpatiza com Fonte: Flegon, Olimpíadas, citado por Orígenes em Contra Celso, livro 2; também em Julius Africano (221 d.C.), Cronografia. o sofredor” Fonte: Dionysius, Paul’s convert (Acts 17:34), in a letter to Polycarp as cited Wm. Hales, New Analysis of Cronology...., III, 1830 Testemunhas Judaicas Evidências históricas da crucificação no ano 31 DC Tallus Concilio de Cesareia, 196/198 DC Cronica Alexandrina Maximus Monachus Nicephorus Constantinus Cedrenus Eusebius, History of the Christian Church Epiphanius Senador Aurelius Cassiodorius, Cônsul Romano em torno de 514 AD Fonte: WM. Hales, New Analysis of Chronology...., I, 1830 Ano 52 d.C. Mencionado no livro de Julio Africano “sobre todo o mundo veio a mais terrível escuridão. Muitas rochas se partiram em dois com o terremoto, e em muitos lugares na Judéia e outros distritos casas caíram.” 23 8/4/2013 Concílio de Jerusalém e Modelo Eclesiástico IGREJA APOSTÓLICA Mar. 3:14-15 – Escolha dos 12 Luc 6:13 – nomeados Apóstolos Atos 6:2-4 – Diáconos Atos 14:23; Tito 1:5 – escolha de Anciãos Igreja de Jerusalém – modelo liderança eclesiástica “A organização da igreja de Jerusalém era para servir de modelo para a organização das igrejas em todos os lugares onde a mensagem da verdade deveria alcançar conversos ao evangelho.” AA, 91. Concílio de Jerusalém e Modelo Eclesiástico Concílio de Jerusalém e Modelo Eclesiástico Dons Espirituais – não substitui liderança já Relação entre Apóstolo e ancião estabelecida, mas trabalha em harmonia com ela. NT – Ancião e pastor (bispo) mesma coisa. Tito 1:5, 7; I Tim 3:1-2. Palavra Pastor representa função – “cuida de, pastoreia” – Atos 20:17, 28 Qualificações para Ancião/pastor – I Tim 3:2-7 Princípio liderança masculina representando a Cristo a cabeça. Efe 5:22-30. Apóstolo – cuidado do rebanho de Deus numa geografia ampla Ancião – cuidado rebanho de Deus geografia local. Escolha do substituto de Judas Atos 1:20 – ênfase no ofício, “episcopos.” mesma palavra usada para pastor/ancião. Concílio de Jerusalém Atos 15:2, 6 Liderança espiritual da igreja Decisões espirituais e doutrinárias tomadas pelos apóstolos e pastores anciãos Escolha de anciãos para pastorear as igrejas. Atos 20:28-30 Ministério Tito e Timóteo – exemplo de pastores atuais – ensinar e treinar igrejas locais e anciãos. Tito 1:9. 24 8/4/2013 Perseguição Cristianismo Perseguição Cristianismo Judaísmo X Cristianismo Revolta dos Judeus contra o Império Romano Cristianismo começa como uma seita judaica Cristianismo e Judaísmo tem muitas coisas em comum VT Estilo de adoração Batismo Mesmo visão de Deus, homem e mundo Sábado Visão escatológica similar Judeus perseguem cristão na palestina (Herodes – Judeus – personas non gratas Queda de Jerusalém Cristãos não querem ser confundidos com Judeus Paulo) e depois em todo território Romano Perseguição Cristianismo Perseguição Cristianismo Academia judaica de Jamnia (c. 90) Resultado da ruptura entre Judeus e Cristãos Reorganiza Judaísmo seguindo a escola Farisaica Aumento da perseguição ao cristianismo Compõe uma bendição contra hereges (cristão instigado por Judeus (cristianismo não era uma religião lícita) Tentativa por parte dos cristãos de afastarem-se de praticas judaicas são incluídos como hereges) Cristãos são expulsos das sinagogas Selado a ruptura entre Cristãos e Judeus Ênfase no mais no NT (canon ainda em formação) que VT Eliminação de cerimônias com conotação judaica. Início da mudança do sábado para o domingo 25 8/4/2013 Perseguição Cristianismo Perseguição Cristianismo Opiniões populares contra Cristãos Visão governamental Ira por vida casta e pregação contra idolatria Não lealdade ao imperador Recusa adorar o imperador Ameaça a unidade do império Exclusivismo – única religião verdadeira Seita secreta Acusados de muitas barbaridades: beber sangue Grupo que proclamava ter seu próprio rei crianças, imoralidade, etc. Suspeitos de deslealdade proselitismo acusados de ameaçar a paz do império Causadores de desastres naturais Perseguição Cristianismo Perseguição Cristianismo Primeiro: Nero (64 d.C.) Domiciano (81-96) Primeiro imperador a perseguir cristãos Acusa os cristãos de terem colocado fogo em Roma Perseguição questionado por acadêmicos Referência histórica – Tertuliano e Eusébio Demanda honra divina ao imperador Grande perseguição aos cristãos em Roma (64-65) Período em que João é enviado a Pátimos Segundo a tradição Paulo e Pedro são executados Referência a perseguição contra ateus e judeus na por Nero Ásia menor Ateus identificados como cristãos 26 8/4/2013 Perseguição Cristianismo Perseguição Cristianismo Trajano (98-117) Adriano (117-138) Carta entre Plínio e Trajano – evidência clara de perseguição Nenhuma política clara de como fazer as acusações Cristãos acusados por não adorarem o imperador Não levar cristãos a julgamento sem uma acusação formal Teor da política romana até o ano 100 Revolta dos Judeus Destruição de Jerusalém e expulsão dos Judeus Cristãos perseguidos junto aos Judeus Mesmo sistema de Plínio Cristianismo religião ilegal Ondas de perseguição esporádicas Resposta do Cristianismo à Perseguição Inácio Mártires e apologistas Bispo de Antioquia (Síria) Possivelmente discípulo de João Martirizado em Roma em 115 d.C. tempo imperador Mártires Pessoas dispostas a morrer por sua fé Tornam-se heróis do cristianismo Alguns se oferecem as autoridades para morrer como mártires. Trajano Escreveu 7 cartas durante sua viajem a Roma – Éfeso, Magnésia, Trales, Roma, Filadélfia, Esmirna e à Policarpo. Árduo defensor de que cada congregação necessita um bispo para manter a ordem e correta doutrina e prevenir divisões Lutou contra o docetismo (crença que Cristo foi um ser espiritual e apenas aparecia ser homem) Enfatizava a eucaristia porque ela estressava a realidade da humanidade de Cristo 27 8/4/2013 Inácio Conceito de autoridade na igreja primitiva – Inácio Imperador Trajano visitou Antioquia e ouviu Sucessão de bispos de Deus através de Cristo sobre os cristão e desejou ver Inácio Trajano: “aqui está você, terrível demônio, enganador dos homens!” Inácio: “não um espírito mau, mas eu tenho Jesus Cristo em meu coração.” Trajano: “Jesus Cristo dentro de Você? Você quer dizer aquele que foi crucificado por Póncio Pilatos?” Inácio: “Sim, Ele foi crucificado por meus pecados.” O imperador imediatamente sentenciou-o a ser transferido para Roma e ser lançado as feras. nas igrejas Um único apostólico sucessor em cada igreja (o bispo) Ênfase numa tradição linear passada e confiada aos bispos Mudança modelo bíblico – igreja de Jerusalém Apologistas Literatura Primeiro Século Pessoas que procuravam defender o cristianismo 1ª Epístola de Clemente aos Coríntios [c. 96]: contra as acusações de ateísmo, canibalismo, imoralidade, etc. Pessoas que tentavam mostrar às autoridades que o cristianismo não era contrario ao império, mas sim uma filosofia maior e mais antiga que a grega Mudança no estilo literário do primeiro século 1º século – temática 2º século – apologética 3º século – exegética carta escrita em nome da comunidade Cristã Romana buscando levar cristãos que tinham se rebelado contra a autoridade da igreja a serem submissos e obedientes. 2ª Epístola de Clemente aos Coríntios [c. 150]: Sermão que advoga a divindade de Cristo, a ressurreição dos mortos, e prega santidade a Deus. Na batalha contra os caminhos do mundo, o cristão tem de buscar força em Cristo. Epístola de Barnabé [c. 130]: condena os Cristãos Judeus que advogavam a observação da lei Mosaica. Argumenta que Cristo providenciou salvação e o homem não está mais sob a obrigação de guardar a lei. Faz uma comparação entre vida santa e pecadora. 28 8/4/2013 Literatura Primeiro Século Policarpo (c. 70-c. 160) Didaque – (ensinamento dos 12 apóstolos) [possivelmente do 3 século]: consiste de várias partes – instrução ética “dois caminhos” regras para liturgia e conduta da liderança seção apocalíptica. O pastor de Hermas [c.150]: escrita por Hermas, que acredita-se ser o irmão de Pios, Bispo de Roma. Documento apocalíptico seguindo o modelo do Apocalipse. Fala sobre disciplina e purificação da igreja. Epístola de Policarpo aos Filipenses Discípulo de João Bispo de Esmirna Martirizado em Esmirna Carta aos Filipenses – única preservada História de seu martírio preservada – possivelmente escrita por um membro de Esmirna Queimado vivo por recusar adorar a Cesar e negar a Cristo Policarpo Apologistas Carta aos Filipenses Epístola de Diógenes Usou muito do NT Não havia ainda um Canon do NT oficial Bem próximo dos ensinamentos bíblicos Lutou contra Marcion sobre docetismo e gnosticismo Contemporâneo e amigo de Inácio Encontrou-se com ele em sua viajem a Roma Carta anônima escrita a Diógenes Convida o leitor a considerar a superioridade do cristianismo sobre judaísmo e paganismo Enfatiza a graça como meio de salvação O Otávio Autor Minucius Felix Diálogo entre Cristão (Otávio) e pagão (Cecílio) Pagan faz perguntas contra a intelectualidade do cristão, este rebate ponto a ponto Mostra como todos argumentos pagãos são velhos e já foram refutados. Cecílio converte-se ao cristianismo 29 8/4/2013 Justino o mártir Clemente de Alexandria Apologias escritas por Justino Alexandria grande centro cultural cristão, judeu e grego Primeiro a declarar abertamente que o cristianismo deveria Helenista convertido ao cristianismo 1ª apologia - Diálogo com Trifo um Judeu 2ª apologia – Defende cristianismo de ataques pagãos. Uso de pressuposições helenísticas para defender verdades bíblicas usar ambas: escritura e filosofia. “se alguém necessita alimento, ordenhe a ovelha. Teça a lã se necessite de vestuário. Da mesma maneira deixe-me beneficiar dos frutos da erudição grega.” “O VT é nosso. É parte do canon cristão, mas a filosofia grega é também nossa.” A filosofia foi para os Gregos um aia para levá-los a Cristo, assim como a lei o foi para o Judeus. Ela é de grande valor em levar pessoas a verdade. Os ensinos de Cristo são superiores, mas a filosofia mesmo misturado com erro é de grande valor para o entendimento do cristianismo. Tertuliano (c. 160- c. 220) Tertuliano Jurista romano de Cartago Oposição ao helenismo Contra sincretismo Contra contextualização Problema: “O que tem a ver Atenas com Jerusalém? A academia com a igreja? Os hereges com o cristianismo? Nossa instrução vem dos portais de Salomão que declara que o Senhor deve ser buscado com simplicidade de coração. Fora com aqueles que produzem Estóica, Platônica e Dialética cristão. Nós não precisamos da curiosidade depois que temos o cristianismo, nem de questionamentos depois que temos o evangelho. Porque temos fé não precisamos de coisa alguma, nós cremos. Porque primeiro cremos no que existe e em nada mais devemos acreditar.” Tertuliano não era contra a filosofia em si Contra intelectualismo Filosofia tinha parte da verdade, mas não era completa O evangelho é completo. Verdade não pela razão mas pela fé. Entretanto Tertuliano tinha a mesma visão de Deus, homem e mundo dos filósofos Primeiro a defender a trindade com uma linguagem nicênica 30 8/4/2013 Tertuliano Irineu (c. 130 – c. 200) Conflito entre razão e fé Conflito entre cultura e fé Clemente: cristianismo continuidade da Bispo de Lion cultura – evolução do pensamento. Revelação progressiva da verdade de Deus Tertuliano: completa separação entre cultura e fé. Não necessidade da razão para entender coisas espirituais. Reflexão: Qual a relação entre o mundo e a igreja? Cristo e a cultura? Escolhido bispo em lugar de Pontius Irineu (c. 130 – c. 200) Crescimento do Cristianismo Perseguição tempo de Marco Aurelio. Morte 50 pessoas incluindo Bispo de Lion Pontius. Discípulo de Policarpo Luta contra heresias e paganismo Literatura: apologia e exegese Primeiro exegeta Idéias defendidas por Irineu Sucessão apostólica Doutrina de Cristo – recapitulação Doutrina da escritura Principais livros Contra Heresias Demonstração da pregação evengélica Igrejas em 100 d.C. 31 8/4/2013 Crescimento do Cristianismo Crescimento do Cristianismo Igrejas em 200 d.C Igrejas em 300 d.C Ebionitas Insistiam em observar quase toda lei judaica, incluindo circuncisão Não aceitavam o nascimento virginal Não aceitavam Paulo com apóstolo, mas SEITAS E HERESIAS aceitavam Tiago como o 12º apóstolo Veneravam Pedro Aceitavam apenas o evangelho de Mateus Guardavam o sábado Tinham seu próprio evangelho, “Evangelho dos Ebionitas” (livro de Mateus sem os primeiros capítulos 32 8/4/2013 Nazarenos Maior controvérsia - Páscoa Atos 24:5 – referencia aos Nazarenos Cristãos Judeus pensavam que a Páscoa Aceitavam Jesus como o messias, mas negavam sua divindade e pré encarnação Os ensinos de Jesus eram superiores aos do AT Guardavam o sábado Aceitavam Paulo deveria ser observada de acordo com o calendário ritual Gentios acreditavam que deveria ser estabelecido um dia fixo com maior significado para eles Concílio de Cesareia decidiu ligar a festa da Páscoa com a festa de Ishtar Judeus não foram convidados para este concílio, quando souberam dele reclamaram. Mandeans Gnosticismo Livro sagrado: Ginza Raba Segundo alguns já era um problema na igreja Coleção de livros do VT e NT Adão – primeiro mensageiro de redenção Jesus outro, mas João Batista maior que Jesus 36 de Jejum para purificação Celebração do Dia de ouro – batismo de Jesus por João Água importante para purificação Ênfase no batismo – uma vez por ano Casamento na água Água símbolo de vida Líder religioso – banho 3 vezes antes de oficiar qualquer rito primitiva – I Tim 6:20 Surgimento: ninguém sabe – teorias 1. Simão mago 2. Helenização – Adolfo von Harnack 3. Antes do Cristianismo – Hans Jonas (Judeu) 4. Seita Mística dos Mandeans – Rudolf Bultman 5. Do judaismo – Robert Grant 6. Evidencias só no 2º séc. – Carl Smith II 33 8/4/2013 Gnosticismo Montanismo Crenças Montanus – crente de Éfeso do 2º séc. Matéria é má. Espírito é divino Salvação- descobrir o conhecimento secreto Jesus Cristo menor que Deus. Mensageiro de Deus. Apenas parecia ser divino. Mensageiro do conhecimento secreto de Deus Sem encarnação Salvação não depende de Jesus Pecado aconteceu na criação da matéria Diferentes níveis de Deus-Demiurgos Ogdoad, dyads, yahwe, pheu, sige, sofia (gerou yahwe que criou a matéria) O conhecimento secreto passado por Jesus oralmente traz salvação aos seus discípulos e a luz da divindade desceu aos homens e retornará depois da morte. Objetivo purificar a igreja Muito judaísmo e filosofia grega Preparação para segunda vinda Celibato e vegetarianismo Nova dispensação do espírito Dom de línguas e profecias Predisse a 2ª vinda para breve na Frígia Montanismo Marcion Duas profetisas juntaram-se a Montanus Um reformador Igreja precisa definir o que realmente é a Prisa e Maximilia Seus ensinos transcendiam a dos apóstolos Não precisavam das escrituras mais Criam ter uma nova revelação Grande divisão na igreja Tinha muitos seguidores Movimento definhou depois Cristo não voltou como predito verdadeira escritura VT não é mais necessário Nova dispensação da graça Igreja está corrompida e necessita purificação Tipo de gnosticismo Jesus não é o Yahweh do VT Desenvolveu sua própria igreja depois de excomungado 34 8/4/2013 Marcion Canon Muratoriano Desenvolveu um novo canon - critérios Encontrado no séc 18 Provavelmente escrito no 3º séc. Descoberto na Itália por um sacerdote chamado Canon deve demonstrar o amor de Deus Evangelho só o de Lucas e Cartas de Paulo (exceto Pastorais) todavia editadas, incluindo carta a Laodiceia e Alexandria. Mateus, Hebreus e João não foram inspirados Nega o conflito entre Deus e o maligno, mas apresenta um sistema dualista Nega a encarnação de Cristo e Sua segunda vinda Muratori Similar ao de Marcion, mas inclui todos os evangelhos, atos, apocalipse de Pedro e a maioria das cartas Paulinas: Corintios, Efesios, Filipenses, Colossensses, Gálatas, I e II Tess, Romanos, Filemon, I e II Tim, Judas, I, II e III João e Apocalipse. Monarquianismo Monarquianismo Dois tipos Dinâmico Modal e Dinâmico Modal Atribuído a Sabelios Deus aparece em diferentes modos; as vezes como pai, ou filho, ou Espírito Patripasssionismo discute como o Pai morreu na cruz se Ele é o Pai, o filho ao mesmo tempo. Sabelios argumenta que Jesus não é da mesma essência de Deus Paulo de Samosata Acreditava que Jesus nasceu completamente humano e depois o Logos entrou nele. Alguns chamam adopcionismo Arius Concorda com Samosata dizendo que Deus não foi criado, mas Jesus era o único gerado filho de Deus Problema: significado e aplicação bíblica da palavra gerado 35 8/4/2013 Orígenes Orígenes Sintetiza a filosofia grega e o cristianismo Nunca foi canonizado, mas foi excomungado 200 Pai da crítica textual anos depois de sua morte Ensinou que a alma existe antes de ser colocada no corpo Apokatastasis – todos serão salvos, incluindo Satanás Escreveu muitas obras Castrou-se seguindo seu entendimento do NT Seu pai foi morto como mártir pelos Romanos Morreu como mártir também Método de interpretar a bíblia – 3 níveis de interpretação Corporal ou literal Moral ou psicológico Intelectual ou espiritual Foco da escritura teose ou divino Fonte de seu sistema de interpretação Pro. 22:20 Problemas com a ira de Deus Cipriano Cipriano Nasceu em Cartago e tornou-se cristão aos 46 Sem a igreja como mãe ninguém tem Deus anos Base teológica para eclesiologia Católica Padroniza o papel do bispo e torna sua função essencial para a igreja e salvação Contribui para a hierarquia da autoridade eclesiástica Enfatiza que todos tem que ser obedientes ao bispo como pai Chama a igreja da indispensável arca de salvação Atos salvíficos: batismo e eucaristia Advoga o batismo adulto e infantil (herdeiros do pecado de Adão) Batismo regenera a pessoa 36 8/4/2013 Cipriano Maniqueísmo Se a pessoa falha quando perseguida, ela Fundador: Mani Fonte: sincretismo de Hinduísmo, dualismo deve passar por passos para obter perdão Desenvolvimento do sistema católico de penitências Salvação dada por Cristo, mas vem através do bispo Problema da capitulação Como aceitar pessoas que apostataram e desejam voltar Persa, Cristianismo, Budismo Cosmologia: Dualismo entre luz e trevas, bom e mal Eterno conflito entre luz e trevas Tempo é dividido em 3 períodos: passado, presente e futuro Grande batalha entre luz e trevas no passado resultando na criação Maniqueísmo Maniqueísmo Criação Comunidade Deus da luz deu a luz o primeiro homem O príncipe das trevas interfere na criação adquire alguma luz, e Deus faz com que ele libere esta luz onde é formado os planetas, sois, estrelas, universo e até mesmo a matéria Eva tem relação com satanás e da a luz a Caim e Abel – linhagem das trevas Filhos de Adão Sete, filho da Luz – linhagem da luz Deus envia mensageiros com o conhecimento da salvação Noé, Abraão, Zoroaster, Buda, Jesus, Mani que era maior que Jesus e a encarnação do ES. O último e maior mensageiro da luz Ouvintes eleitos: rigorosos no asceticismo Os ouvintes: não conhecedores das mensagens secretas de Mani. Classe inferior Influência no Catolicismo introduzida por Agostinho Visão negativa de Eva: responsável pela entrada pecado no mundo e paixão do sexo Maria é virgem perpetuamente e resgata Eva Maria restaura o pecado de Eva Visão negativa do casamento e sexo 37 8/4/2013 Perseguição Donatismo Adriano (117-138) breve perseguição dos cristãos devido a revolta Edito de Milão Benefícios aos Bispos por Constantino História Judaíca Marcos Aurelio (161-180) Grande defensor da filosofia e direitos individuais, mas ao mesmo tempo promoveu perseguição em nome do benefício de todos. Décio (249-252) fez da repressão ao cristianismo a chave de seu governo. Torturou e matou Orígenes Valério (243-260) inicialmente foi tolerante com cristãos, mas depois executou e baniu todos os bispos (incluindo Cipriano) Diocleciano (303-313) grande perseguição aos cristãos 1º edito (Fev 303) confiscar propriedades, queimar livros cristãos e tortura. 2º edito (Julho 303) prisão todos os bispos e sacerdotes 3º edito (Nov 303) líderes podiam ser libertos se adorassem os deuses 4º edito (304) todos deviam oferecer sacrifício ou seriam mortos Eleição Cecílio bispo Cartago Ordenado por Felix – traditor Eleição Majorinus apoio de Secundus bispo de Tigisis Donatus substitui Majorinus Concílio em Roma (313) Concílio em Arles (314) Arianismo Credo Niceno Arius X Alexandre "Cremos em um só Deus, Pai todo poderoso, Bispo Osio de Córdoba Concílio de Nicéia Formula proposta por Eusébio Credo Niceno Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância (ousia) do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial (Homoousios) do Pai, por quem todas as coisas foram feitas no céu e na terra, o qual por causa de nós homens e por causa de nossa salvação desceu, se encarnou e se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e virá para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo. 38 8/4/2013 Credo Niceno Credo NicenoConstantinopolitano “Mas quantos àqueles que dizem: 'existiu Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, da mesma substância do Pai. quando não era' e 'antes que nascesse não era' e 'foi feito do nada', ou àqueles que afirmam que o Filho de Deus é uma hipóstase ou substância diferente, ou foi criado, ou é sujeito à alteração e mudança, a estes a Igreja Católica anatematiza". Credo NicenoConstantinopolitano Credo NicenoConstantinopolitano Por Ele todas as coisas foram feitas. E, por nós, homens, e para a nossa salvação, desceu dos céus: Se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou dos mortos ao terceiro dia, conforme as Escrituras; E subiu aos céus, onde está assentado à direita de Deus Pai. Donde há de vir, em glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai (e do Filho); e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele falou pelos profetas. Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Confesso um só batismo para remissão dos pecados. Espero a ressurreição dos mortos; E a vida do mundo vindouro. Amém. 39 8/4/2013 Pelagio Pelagio Grande pregador Natureza humana é boa Doutrina da salvação e pecado Seres humanos podem resistir o pecado Deus não pede nada impossível Adão criado mortal e pecaria mesmo se nunca pecasse Pecado de Adão afetou apenas ele Pessoas podem ser salvas se forem obedientes mesmo não conhecendo o evangelho Batismo infantil não redime pecados facilmente Seres humanos nascem como Adão antes do pecado, só que em um ambiente pecaminoso Graça facilita santificação mas não é necessária Graça é iluminação e instrução Graça é dada de acordo com o mérito Agostinho Agostinho Pai pagão, mãe Católica Pecado original Começou com filosofia, tornou-se Nós não somos apenas afetados pelo pecado, somos Maniqueista e finalmente Católico Conhecido como Doctor gratia Prolifero escritor Livros mais importantes Adão antes do pecado Posso pecare Posso non pecare Livre Adão depois da queda Non posso non pecare Non posso non more Impossível fazer o bem sem graça Cidade de Deus Confissões – base dos estudos em psicologia completamente sem possibilidade de fazer o bem 40 8/4/2013 Agostinho Agostinho Eclesiologia Santa Igreja verdadeira seguintes características: Una, santa, católica e apostólica Una Unidade de fé, fundada pelo ES ao qual mantém a igreja unida Por causa desta união devemos manter hereges fora da igreja Quanto a organização Unidade doutrinária Pureza de vida Hereges ensinam a igreja paciência, sabedoria e amor aos inimigos A igreja é unicamente santa pela comunhão com Cristo A igreja está sendo santificada através de Jesus e o ES A igreja será somente pura e santa no céu Sempre haverá joio e trigo. Parábola ensina como lidar com pessoas 3 tipos de pessoas na igreja Verdadeiros devotos Um pé na igreja outro fora Cristãos nominais A igreja é um “corpus permixtum”(um corpo misto) Agostinho Agostinho Católica Igreja católica é dividida entre: Significa universal Ele usava a letra minúscula Apostólica Conciliaristas (concílio é a maior autoridade) Papistas (papa é a maior autoridade) A igreja é apostólica se tem as doutrinas e escritos Agostinho era conciliarista A igreja tem que ser capaz de traçar sua origem de Reformadores e Católicos seguem Agostinho apostólicos igreja nos apóstolos Roma é a igreja mais importante Sucessão apostólica de bispos Decisões do corpo da igreja é tomada em concílios Infalibilidade só declarada em 1870 Igreja começou no céu (platonismo) IASD igreja começou no Edem 41 8/4/2013 Constantino e o Cristianismo Clima favorável para o ascender do papado Continuação das mesmas políticas religiosas Fatores do 4 e 5 séculos do império romano. Aumento do poder político e econômico dos bispos. 1. Localização: O prestigio da cidade de Roma 2. Política de Constantino: favorecimento dos Uso dos bispos como fonte de legitimação política Liberdade para discussões teológicas Relação igreja estado Católicos 3. Recusa da influência imperial no oeste A capital é movida para Constantinópolis (330 dc) Roma invadida(410 dc) 4. O prestigio A superioridade intelectual da igreja romana Clemente de Roma (c. 91-101) “se alguem desobedecer o que foi dito por Ele [Jesus] para nós, que ele entenda que sua transgressão não é pequena.” Irineu – (c. 202) O DESENVOLVIMENTO DO PAPADO “a igreja universal, que são os crentes em todos os lugares, devem estar em harmonia com a igreja de Roma, por causa de sua grande superioridade” 42 8/4/2013 Firmilian (morte c. 269) – bispo de Cesareia Júlio (337-352) e Atanasio reclamou a Cipriano que o bispo de Roma reclamava obediência por ser sua Sé o trono de Pedro, a sucessora de Pedro, que fundou a igreja cristão diretamente de Jesus. Concilio de Nicéia – Canon 6 Concílio de Sárdica (347) O bispado de Alexandria tem a preeminência como o de Roma tem no leste. Damasio I (366-384) 1 – Sé Apostólica Autoridade da igreja de Roma não é baseada em concílios e sinodos, mas na ordem dado por Jesus a Pedro, em Mat. 16:18. Ele deu a base teologica para a doutrina da superioridade ecclesiástica de Roma Jeronimo chama Damasio o trono de Pedro, e este deve ser consultado nas questões doutrinarias. Bispos que pensão ter sido tratados injustamente podem apelar a Roma. A igreja de Roma é identificada como a cabeça, o Trono de Pedro. Liberius (352-366) Visto como grande defensor da ortodoxia. Disputa com Basil (restituição de Eustatios) Concílio de Constantinopla Bispo de Constantinopla terá a supremacia depois do bispo de Roma Siricius (384-399) Primeiro a usar o termo papa e decretos papais como maneira de determinar ortodoxia sem a reunião de um concilio. Tornou a autoridade papal igual as dos concílios 43 8/4/2013 Inocente I (402-416) introduziu o conceito de supremacia de Jurisdição. Autoridade de Roma, baseada na sucessão apostólica Nenhuma decisão, mesmo consular, deveria ser tomada sem primeiro consultar Roma. Expandiu a influência política de Roma (saque de Roma –Alarico) Zosimus (417-18) – reafirma a autoridade Roma, baseado na autoridade de Pedro e successão apostólica. Bonifácio (418-22) Canons de Niceia – caso com bispo da Africa Ninguem deve discutir as decisões de Roma. Celestino I (422-32) Roma tem autoridade universal, devido a successão apostólica Agostinho diz que usou o poder militar para confirmar suas decisões religiosas Leão I (440-461) O grande papa do quinto século Formulador da teologia da autoridade papal Todos apóstolos receberam autoridade de Pedro - este de Cristo Pedro o príncipe da igreja universal Roma única representante de Pedro – cidade real – trono de Pedro Roma é a Sé Apostólica. Todas suas ordens devem ser cumpridas Controvérsia concílio de Éfeso 449 Sé Romana tem que ratificar decisões de Concílios Átila Gelásio (492-496) Teoria das duas espadas Civil Religioso Domínio Bárbaro Vantagens Desvantagens 44 8/4/2013 Suporte político ao papado Clóvis I, Rei dos Francos Liderando personalidades Imperador Constantino o grande (306-337) Editos imperiais favorecendo os papas Clóvis I, o rei dos francos (481-511) Imperador Justiniano (527-565) Imperador Focas (602-610) Pepino (III) (714-768) Carlos Magno, rei dos francos (768-814) e imperador romano (800-814) Evento que marca o surgimento do novo sistema Catolicismo Romano França se torna a filha mais velha do papado A lista dos 10 reinos sob a cooperação papal Papel: Herói e rei do catolicismo romano Grande vitória do Catolicismo Clóvis vence os Arianos Visigodos em 507-508 ac. A batalha foi no vale da morte Batismo de Clovis – 508 Nova relação igreja estado. Resultado: O inicio da igreja católica como igreja-estado em união com a Europa – o santo império romano O suporte da França foi o fundamento para o sucesso do papado. 45 8/4/2013 Justiniano Visão política: restaurar o império Romano Política religiosa: unidade de fé pela trindade Deus é o supremo legislador Método: união pela imposição legislativa Código Justiniano Liderança religiosa: papado Não conformistas – perseguidos 46 8/4/2013 Justiniano Justiniano Catolicismo: religião oficial Papado – lei 533 e 538 – Título de Cabeça da Eliminação senado Fidelidade do povo de Roma ao papado Papado ponto de ligação para poder imperial no igreja Todos outros movimentos – considerados ilegais Perseguição ao paganismo Eliminação de hereges – Derrota de oponentes ao Catolicismo: Vândalos (534) e Ostrogodos (538) ocidente Lei de 554 Nascimento das aspirações políticas do papado Auto consciência do papado – tem que lutar por suas próprias forças – Marca o início da luta papal por independência política Focas 602-610 Pepino (III), Rei Franco Suporte ao papa na luta contra Seu pai salva o Catolicismo da ameaça Constantinopla Titulo de Bispo universal Reafirma o decreto de Justiniano (533) Doa o Panteon ao papado É honrado pelo papa com um pilar no Forum Islâmica na batalha de Tours (732) Pepino salva Roma dos Lombardos Faz do papa um governador temporal Papado e coroação de Pepino Doação de Constantino Territórios conquistados dados ao papado Estabelecimento dos estados papais (755) 47 8/4/2013 Carlos Magno Objetivo político: tornar-se sucessor dos césares Objetivos religiosos: Implementar a visão Agostiniana do livro Acidade de Deus Estabelecer uma teocracia cristã: a unidade do poder secular com o religioso – um Deus, um imperador, um papa Coroado imperador pelo papa (800) Uso dos decretos de Isidoro para afirmar a supremacia papal O poder espiritual do papa é superior ao do príncipe Bispos são subordinados ao papa Nenhuma ação geral da igreja pode ser tomada sem a aprovação do papa 48