8/4/2013
História Política
 Últimos Reis Persas
 Ciro (538-529)
 Cambises (529-522)
 Gaumata – Falso Smirdes (522)
Historia do Cristianismo I
Jean Carlos Zukowski, PhD
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
HISTÓRIA POLÍTICA
 Dario (522-486)
 Xerxes (485-465)
 Artaxerxes (464-424)
 Cinco últimos Reis
 Xenophon – Jornalista GRego
Sistema político Grego e a
conquista de Alexandre
Sistema político Grego e a
conquista de Alexandre
 Cidades estados –
 Grande guerreiros – Aceitaram Cultura grega
 Atenas - Péricles
 Alexandre – Educado por Aristóteles
 Guerra da Peloponesia (404)
 Filipe II (359-336) – Guerras o ano todo –
 Helismo – Isocrates (436-338)
 Educação e não nascimento é o que faz o
subjugou cidades gregas Batalha de
Caeronea (338)
verdadeiro Grego
 Resultado – Difusão cultura grega
 Insistência com Felipe II da Macedônia para lutar
contra os Persas
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Alexandre (356-323)
Influencia de Alexandre
 Religioso – Áquila e Hercules
 Banquete em Opis – diferentes
 Expansão da cultura, ideais, religião e língua




nacionalidades unidas para orar aos Deuses
pela união do império
Início conquistas 334
Derrota final dos persas – batalha de
Gaugamela (331)
Alcança ate a Índia
Morte devido intemperança
Divisão do Império Grego
Grega
 Unificação da moeda. Avanço econômico
 Ênfase em educação – Filosofia como um
estilo de vida
 Idéia de um só povo sem barreiras culturais
Ptolomeus
 Ptolemeu I Sóter, o Salvador Berenice I 305 – 285
 Ptolemeu II Filadelfo, Que ama a irmã Arsínoe I, Arsínoe II
285 – 246
Ptolemeu III Evérgeta I, o Benfeitor Berenice II 246 – 221
Ptolemeu IV Filopator, o Amigo do pai Arsínoe III 221 – 205
Ptolemeu V Epifânio, o Ilustre Cleópatra I 205 - 180
Ptolemeu VI Filometor, o Amigo da mãe Cleópatra II 180 –
145
 Ptolemeu VII Neos Filopator 145
 Ptolemeu VIII Evérgeta II Cleópatra II, Cleópatra III 170 - 116
 Ptolemeu IX Sóter II (1º reinado) Cleópatra IV, Cleópatra V
Selene 116 - 107




Ptolomeus
Cassandro
Lisimaco
Seleucida
Epirus
Cartago
Roma
Colonias Gregas
2
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Ptolomeus
Selucidas



















Ptolemeu X Alexandre I Berenice III 107 - 88
Ptolemeu IX Sóter II (2º reinado) 88 - 80
Ptolemeu XI Alexandre II Berenice III 80
Ptolemeu XII Neos Dionisos Cleópatra V 80 - 51
Cleópatra VII 51 – 47
Ptolemeu XIII 51 - 47
Ptolemeu XIV 47 – 40
Ptolemeu XV César, dito Cesarião (pequeno
César) 44 - 30 Filho de Cleópatra VII i assassinado
por Octávio em 30 a.C..
Antíoco X (95-64 a.C.)
Seleuco VI (96-95 a.C.)
Antíoco VIII (-96 a.C.)
Seleuco V Nicátor (125- a.C.)
Demétrio II Nicátor (129-125 a.C.)
Antíoco VII Sídetes (137-129 a.C.)
Trifon (137 a.C.)
Antíoco VI (138-137 a.C.)
cativeiro de Demétrio II: 138-129 a.C.]
Demétrio II Nicátor (142-138 a.C.)
Antíoco VI (145-142 a.C.)
Selucidas
Roma











 Guerras Púnicas (262-149) 3
Alexandre Balas (150-145 a.C.)
Demétrio I Sóter (162-150 a.C.)
Antíoco V (164-162 a.C.)
Antíoco IV Epífano (175-164 a.C.)
Seleuco IV Filopáter (187-175 a.C.)
Antíoco III Megal (223-187 a.C.)
Seleuco III Sóter (225-223 a.C.)
Seleuco II Calínico (246-225 a.C.)
Antíoco II Teo (262-246 a.C.)
Antíoco I (280-262 a.C.)
Seleuco I Nicator (312-280 a.C.)
 Conquista do leste do mediterrâneo
 Guerras Macedônicas (214-148) 4
 Macedônia se torna uma província
 Síria (63)
 Egito (31)
3
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Republica Romana
Republica Romana
 Cargos Políticos - magistraturas
 Assembléias










Cônsul – Chefe de Estado
Ditador – Governante em tempo de Crise
Pontífice Máximo – Líder Religioso
Censor – Recenseamento e valores morais
Principes senatus – líder do senado
Pretores – Justiça civil
Edis – Obras públicas
Questores – Impostos
Tribunos – Representantes da plebe junto ao senado
Promagistradores – Administradores das províncias –
Procônsules e Propretores
 Senado – Assembléia dos patrícios
 Comitia Curiata – Assembléia legislativa
 Comitia Centuriata - Assembléia da guerra
 Comitia Plebis – Assembléia da plebe
 Comitia Tributa – Assembléia dos tribunos
Republica Romana
Principato
 Curso Honorum
 Guerras civis romanas abalaram as




Questor – 31 anos
Edil – 37
Pretor – 40
Consul – 43
 Outros títulos




Dux – chefe militar
Legato – chefe militar abaixo do Dux
Vicarius – Chefe de uma diocese
Equestres (Cavaleiros)– classe de comerciantes,
banqueiros e outros profissionais liberais que surgiu
no fim da república e dominava o comércio.
instituições políticas da república
 Classes em luta: Patrícios , Cavaleiros e
clientes
 Profissionalização do exercito – 105 a.C.
 1º triunvirato – César, Pompeu e Crasso
 Júlio César assinado quando buscava poder
hereditariedade para o governo, depois de ter
se tornado único governante romano.
4
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Principato
Dominato
 2º triunvirato - Marco António, Otávioe Lépido
 Otávio derrota os dois e é aclamado salvador da
 Depois de Augusto o império passou por altos
República
 Entrega seu poder ao senado que o conclama cônsul
vitalício, imperador e finalmente Augusto.
 Reorganização do estado e economia




Províncias militares e senatoriais
Sistema estatal de cobrança de impostos
Aristocracia baseada na renda anual (não mais os patrícios)
Revitalização de princípios morais e supressão de cultos
místicos
 Indica Tibério como sucessor
e baixos tendo nos séculos 2 e 3 sua maior
crise.
 Diocleciano revitaliza o Império, mas diminui
a autoridade do senado e consolida a
hegemonia militar.
Religião romana
Religião romana




 Ênfase no comunitário e não no individual
Pluralismo
Deveres religiosos ligados a cidadania
Contrato entre eles e os Deuses
Foco não na teologia mas na forma – maneira
própria de adorar
 Aspectos Públicos e privados
 Público – Única religião reconhecida pelo estado e
oficiada pelos magistrados
 Privado – adoração individual, regulamentada pelo
estado, mas não parte do culto público
 Proibição de superstições
 Moral e virtude obrigação do estado
 Não a salvação do indivíduo
 Bem estar do estado
 Religião de caráter civil e político
 Meio de manter o balanço entre as ambições
individuais e o bem estar do estado
 Propósito principal – manter a pax deum
 Senado Guardião do estado e tradições religiosas
 Incorporação de outras divindades ao Panteon
5
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Administração Romana
Administração Romana
Cidades, Províncias e Federados
 Sistema Jurídico
 Lei das Doze Tábuas
 Lex Canuleia (445 a.C., que permitia o casamento - ius
connubii - entre patrícios e plebeus)
 Leges Licinae Sextiae (367 a.C., que restringiam a posse de




Administração Romana
 Tributário
 Cidadãos Romanos não pagavam
 Publicanos
 Livres para cobrar taxas até o tempo de Augusto
 Funcionavam como banqueiros
 Cobravam taxas da terra e comercio
 Depois de Augusto tinham que pagar taxa fixa
 Nas províncias melhor oportunidade de sobretaxar
 Outras taxas eram cobradas dependendo do
terras públicas - ager publicus - e exigiam que um dos
cônsules fosse plebeu)
Lex Ogulnia (300 a.C., que autorizava os plebeus a ocupar
cargos sacerdotais)
Lex Hortensia (287 a.C., pela qual as decisões das
assembléias plebéias passavam a valer para todo o povo).
Lex Aquilia (286 a.C., que regulava a responsabilidade civil)
Juristas e sistemas Jurídicos
Moedas
Aes –Série de moedas introduzidas em 290 aC
Denominação
Valor Relativo
As
12 Uncia
Semis
6 Uncia
Triens
4 Uncia
Quadrans
3 Uncia
Sextans
2 Uncia
Uncia
Unidade Básica
imperador
 Economia
6
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Moedas
Moedas
Denominação
Introdução
Metal
Valor
Denominação
Introdução
Metal
Valor
Quadrigatus
c. 270 aC
Prata
15 asses
Aureus
1st Cent. aC
Ouro
25 Denarii
Quinarius Aureus or
Halbaureus
Denarius
1st Cent. aC
Ouro
12.5 Denarii
217 - 211 aC
Prata
16 asses
Quinarius
101 BC
Prata
8 asses
Sestertius
Reforma de Augusto
23 aC
Reforma de Augusto
23 aC
Reforma de Augusto
23 aC
Reforma de Augusto
23 aC
Reforma de Augusto
23 aC
Níquel
4 asses
Níquel
2 asses
Denarius
217 - 211 aC
Prata
10 asses
Victoriatus
c. 221 aC
Prata
5 asses
Sestertius
c. 211 aC
Prata
2.5 asses
Dupondius
c 290-280 aC
Bronze
2 asses
As
c. 290-280 aC
Bronze
Unidade Básica
Semis
c. 290-280 aC
Bronze
1/2 as
Quadrans
c. 290-280 aC
Bronze
1/4 as
Sextans
c. 290-280 aC
Bronze
1/6 as
Dupondius
As
Semis
Quadrans
Cobre
Unidade Básica
Níquel
1/2 ass
Cobre
1/4 ass
Administração Romana
Administração Romana
 Serviço Militar
 Legiões –
 Guarda pretoriana –
 Exercito formado de cidadãos romanos –
 25 anos - aposentadoria
 Cargos










Legatus Legiones
Dux
Tribunus Laticlavius
Prefectus Castrorum
Tribuni Angusticlavii
Centurião
Pptio
Tesserarius
Decurio
Decanus
 Residente na Itália
 Melhor salário
 Manter a paz interna
 16 anos - aposentadoria
 Auxilia –
 Exercito formado de não cidadãos
 25 anos para aposentadoria – tornar-se cidadão
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Regimentos auxiliares romanos:
classe, estrutura e força
Classis – Marinha
 Guerra, defender
Unidade
Serviço
Comanda
nte
Subcoman
dante
Nº de
subunidades
Força das
subunida
des
Força das
unidades
Ala
quinquagenaria
Cavalaria
praefectus
decúrio
16 turmae
30 (32)
480 (512)
Ala milliaria
Cavalaria
praefectus
decúrio
24 turmae
30 (32)
720 (768)
Cohorsquingená
ria
Infantaria
praefectus
centurião
6 centuriae
80
480
Cohors milliaria
Infantaria
tribunus
militum
centurião
10 centuriae
80
800
 Principales
Cohors equitata
quinquagenária
Mixto:
infantaria
/
cavalaria
praefectus
centurião
(inf)
decúrio
(cab)
6 centuriae
4 turmae
80
30.
600
(480 inf/120
cab)
 Immunes – especialistas
Cohors equitata
milliaria
Mixto:
infantaria
/
cavalaria
tribunus
militum
centurião
(inf)
decúrio
(cab))
10 centuriae
8 turmae
80
30
1,040
(800 inf/240
cab)
Número de efetivos romanos
(24 - 305 d.C)
fronteiras e piratas
 Organização
 Centurião
 Optio
 Trierarchus – capitães de
navios
Classes Sociais
Classe Alta
Corpos
militares
Tibério
24 d.C
Adriano
que. 130 d.
C.
S. Severo
211 d.C.
Legiões
125.000
155.000
182.000
auxilia
125.000
218.000
250.000
Guarda
Pretoriana
~~5.000
~10.000
~10.000
Total de
efetivos
255.000
383.000
442.000
Crise do
século III
que. 270
d.C.
Emperador
Ordo Senatorius
(consulares)
Diocleciano
284 - 305
d.C.
Ordo Equestre
Ordo decuriorum
Classe Baixa
Escravos casa imperial
Homens livres
350.000?
390.000
Escravos
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Associações
Linha do Tempo - Filosofia
 Clubes particulares
 Bombeiros
 Sociedades Religiosas
Renascimento
Reforma
Período Clássico
 Sociedades de Poetas
VI
+
VI
XIII
Modernidade
XVII
PM
XX
Filosofia Antiga
Escolástica
Patrística
Medieval
Pré-Socrática
Epistemologia
 Séculos VI a.C. – IV a.C.
 Conceitos de Lei Universal
 Problema – Natureza
 Do que a natureza é formada?
 Origem
 Primeiro princípio – Arche
 Natureza (fusis) começo (arche) de todas as coisas
 Substrato imutável da realidade (ser)
 Poder ou energia que criou todas as coisas.
 Controla todos os movimentos
 Periodicidade da natureza
 Ciência
 Fixa, universal, que abrange todo o conhecimento
das entidades
 Opinião (doxa) – contrário a ciência
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Escolas

Milesiana (VI aC)




Eleática (VI-V)







Anaxagoras (c. 500-428). Arche: homoeomerias,
e Nous.
Democritus (c. 460-360). Arche: atomos.

Socrates (470-399). Filosofia muda de
comoslogia-metafísica para antropologia-ética,
Método: Meyeutic.
Platão (427-347). Teoria das Idéias.
Aristoteles (384-322). Analogia do ser. Hierarquia
do ser.
Hellenista Filosofia
Atomista (V-IV)

Protagoras of Adbera (c.480-410). Subjetivismo.
“Homem é a medida de todas as coisas, daquelas
que são, o que o são, e daquelas que não são, o
que não são."
Georias of Lenotini (c.485-380). Niilismo
Cognitivo .
Systematizers (V-IV)

Xenophanes of Colophon (c.570-475). Arche:
terra.
Heraclitus (c. 544-484). Arche: fogo, Logos.
Parmenides (c. 540 470. Arche: ser.
Empedocles (c. 492-432). Arche: fogo, água,
terra, ar.
Zeno (c. 504-464). Descobriu o método
dialectico.



Fundador: Pythagoras of Samos (c. 570-496).
Arche: números

Sofista (V-IV)

Pitagoras (VI-V)



Thales of Miletus (c. 624-546). Arche: água.
Anaximander (c. 610-545). Arche: apeiron.
Anaximenes (c. 585-528). Arche: Pneuma (air).

Escolas Éticas na tradição Socratica


Cynics
Cyrenaics

Edonism: maior bem é o prazer.





Aristippus deCyrene.
Stoicism: Filosofia do destino natural (Moria)
Epicureanismo
Skepticism-Eclecticism
Neoplatonism
Principais correntes
filosóficas Greco-Romanas
Principais correntes
filosóficas Greco-Romanas
 Sofistas
 intelectuais que usavam retórica para especular e
ganhar vantagens.
 Não preocupados com verdade e justiça, mas
poder.
 Superficiais
 Relativistas
 Podiam provar qualquer coisa ser verdade, mesmo
dois pólos de uma contradição
 Epistemológico relativismo.
Principais correntes
filosóficas Greco-Romanas
 Platonismo
 Rejeição do sofistas
 Conceito de formas refletindo a forma perfeita de
Deus, conhecida como razão.
Conceito
•
•
•
•
Universal
Imutável
Imaterial
Atemporal
Realidade
•
•
•
•
Particular
Mutável
Material
Temporal
 Problemas
 Ou o conceito não funciona ou ele é a única coisa
que funciona
 Tem uma realidade com as características do
conceito?
 Estabelecer o contato entre eles
10
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Platão - Metafísica
Metafísica – Realidade
 A conceitos que não derivam do concreto –
 Sócrates – conceito existe na mente
 Platão – idéias estão fora da mente
objetos em particular




Ética: bom, justiça, verdade
Aestética: beleza
Matemática
Espécies vivas
 Idéias são definidas como um tipo de objeto que
corresponde ao conhecimento noético
 O conhecido conhece o conhecido, assim o objeto
 Se estes não vem do espaço temporal
experiência, eles devem vir da idéia de
objetos diferentes daqueles que se podem
sentir
tem que ser medido para que resulte em
conhecimento na noção da mente
 Realidade – não uma realidade mental
 Entidades – imutáveis, atemporais, não
dependem das coisas externas
Platão – hierarquia de idéias
Platão - metafísica
Tipo de
conhecimento
Faculdade
cognitiva
Tipos de objetos
Tipos de mundos
Nous
Razão/ciência
Noética intuição
Idéias
Razão discursiva
Matemática
Forma dos
números
Céu
Mundo das idéias
Doxa
opinião
Crença
Real coisas
espaço-temporal
Conjectura
Sombras,
imagens,
memórias
Mundo sensorial
 Mundo natural – feito pelo demiurgo
 A alma cósmica – todas as coisas tomadas do mundo






das idéias. A alma tem movimento e conhecimento:
este é o movimento da imagem da eternidade
Sete concêntrico céus
Divindades, genes, demônios
Alma esta ligada ao corpo
Seres viventes
Elementos materiais
Matéria e espaço
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8/4/2013
Relação entre ideal e ilusório
Criação do mundo
 Participação
 Assume como princípio antológico a eterna
 As coisas participam na realidade das idéias nelas
existência :
mesmas
 Leva ao panteísmo
 Explica mudanças através de um processo similar
a reencarnação
 Do Mundo celeste das idéias
 Do demiurgo – ser divino menor do que as idéias
 Matéria – caos dos elementos desordenados. O
que nunca é e sempre esta se tornando.
 Imitação mimesis
 Espaço – lugar vazio separando o demiurgo e a
matéria
 As coisas imitam as idéias externas
 As idéias são o paradigma do mundo da ilusão
Criação
Características da alma
 Demiurgo criou ordenando a matéria de







acordo com o eterno archeotipos
 Criação é a imagem temporal ou duplicação
da eternidade.
 Epistemologia
 Conhecer é lembrar
 Imortalidade da alma e transmigração de almas
 Alma contempla as idéias
 Fonte do conhecimento é a alma contemplado.
Homem é a alma
Imaterial
Principio do movimento do corpo
Simples e imortal
Atividade – pensar nas idéias eternas
Invisível
Preexiste sua escarnação no corpo




Encarnação punição devido pecado
Tende a separar-se do corpo
Tende ao que é bom
Natureza espiritual
12
8/4/2013
Teologia
Aristóteles
 Noção de Deus
 Contra Platão
 Muito vaga
 Três aproximações
 Demiurgo
 Idéia de bom (causa de tudo que é bom e justo)
 Panteísmo: tudo que existe é de alguma maneira
divino
 Não há dois mundos, apenas um: o temporal
 Idéias (universais) não tem realidade ontológica
 Realidades ontológicas são substâncias individuais
(primeiras substâncias)
 Metafísica – estuda os primeiros princípios de
toda a ciência
 Princípios do ser
 Substância e essência
 Matéria e forma
 Potência e ação
Aristóteles Metafísica
Aristóteles: Analogia do Ser
 Essência
 Ser pode ser expresso em diferentes
 Aquilo que distingue o ser de outras coisas
 Responde a questão: o que é?
 Corresponde a idéia de Platão
 Características




Imutável
É uma noção analógica que aplica a todas as coisas
Existe na verdade na primeira substância
Também existe nos acidentes das substâncias
maneiras
 3 maneiras com as palavras
 Equivócite – mesma palavra, mas com
significados diferentes – manga
 Univócite – duas palavras diferentes com o
mesmo significado – menino , piá
 Analogia – mesma palavra com diferentes
nuanças de significados – interessante.
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8/4/2013
Aristóteles - Substância
Aristóteles - Acidentes
 Aquilo que é primariamente e é simples (não é alguma coisa)
 Aquilo que permanece através das mudanças
 Características
 Definição




Essência pertence a substância e secundariamente aos acidentes
Existe por si mesma nunca em alguma coisa
Pode receber diferentes acidentes
Não muda
 Tipos
 Primeira substância (ontológica)
 Concretos indivíduos ou entidades
 Divisão
 Simples: Deus (puro ato)
 Composição (matéria e forma
 Modificação da substância
 Não existem em si mesmos
 Tem existência e essência
 Divisão
 Essencial: inseparável(cor)
 Não essencial: separável (cabelo)
 Segundas substâncias (epistemológica)
 Conceitos universais
 Não são sujeitos mas predicado dos sujeitos
Aristóteles – Matéria e Forma
Aristóteles - Monismo




 Alma é a forma e ato do corpo orgânico natural




Primeira substância é composta de matéria e forma
Forma corresponde a “idéia de Platão”
Forma é sinônimo de essência
A realidade não está no topus ouranou, mas na primeira
substância
Forma: tem o princípio ativo
Matéria: é o princípio da individualidade (o que faz o universo da
forma um indivíduo concreto)
Apenas Deus existe como forma pura=ato puro
Movimento – consiste na mudança da forma da primeira
substância (ato) por outra que existe em potência na mesma
substância
 No processo de movimento uma substância desaparece e uma nova vem
a existência.
que tem vida em potencia
 Com esta teoria Aristóteles exclui teorias de
preexistência, transmigração e imortalidade da
alma
 A alma e o corpo são dois princípios que juntos
fazem a substancia do ser humano
 Perto da bíblia. O problema aparece quando
lembramos que seu entendimento é da essência
do ser humano como sendo atemporal.
14
8/4/2013
Epistemologia: intelectualismo
Aristóteles - Teologia
 Natureza de Deus
 Substancia suprema
 Nenhuma noção de criação
 Deus e mundo existem eternamente
Alma
Razão
Corpo
Essência
Abstração:
Razão copia o objeto no sujeito
Matéria
 Natureza
 Ato puro
 Transcendente em relação ao mundo
 Primeira causa do movimento do mundo
Epicurismo
Estoicismo
 Epícuro (341-270 aC)
 Fundador do Jardim onde epicurismo era
 Fundador Zeno de Citium (335-263 aC)
ensinado
 Idéias
 Não existe destino. Tudo ocorre por acaso, puramente
pela interação física das coisas naturais
 Deus, se existe não interfere nas coisas matérias
 Felicidade é a liberdade das ansiedades. Ela é
alcançada evitando responsabilidades públicas e
vivendo uma vida simples.
 Busca pelo prazer é o objetivo final.
 Destino é determinado pelo logos (razão) do
universo, sendo assim natural e aceitável
 Deus é idêntico com o logos, natureza e tem
um intelecto individual
 Alegria é alcançada pela preservação do
estado natural, através da obediência a Deus
(leis da natureza).
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Cinismo
Ceticismo
 Rejeitavam a civilização e pregavam uma vida
 Fundado por Pirro (365-270 aC)
simples
 A única diferença que é importante esta entre
os valores verdadeiros e os falsos; todos os
outros são desprezíveis.
 Diogenes (404-323 aC) – famosos cínico,
conhecido por seu agressivo combate a todas
as normas convencionais e tentativas de
chocar as pessoas ao não comer ou vestir, ou
fazer atos indecentes em público.
 Caracteriza pela ativa recusa em acreditar em
qualquer coisa
 Todos são igualmente bons, então não se
preocupe e siga o curso natural da vida
 Nenhuma certeza final pode ser realmente
alcançada

Neoplatonismo
Neoplatonismo
 Os seres humanos, como almas eternas em
 O neoplatonismo é uma forma de monismo
corpos temporais, entraram em contato com a
matéria e esqueceram suas origens da causa
primeira (a entidade desconhecida através da
razão natural, completamente alto sustentável,
totalmente transcendente e fonte de todas as
coisas).
 Através de treinamento filosófico, treinamento
filosófico e contemplação espiritual, a alma pode
reaver sua unidade perdida com a causa primária
idealista. Plotino ensinou a existência de um
Uno indescritível do qual emanou uma
sequência de seres menores.
 Os filósofos do neoplatonismo tardio,
especialmente Jâmblico, adicionaram
centenas de deuses e seres intermediários
como emanações entre o Uno e a
humanidade. Mas o sistema de Plotino era
muito mais simples em comparação.
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Neoplatonismo
 Os neoplatônicos não acreditavam no mal e negavam que
este pudesse ter uma real existência no mundo. Isto era
mais uma visão otimista do que dizer que tudo era, em
última instância, bom. Era dizer apenas que algumas coisas
eram menos perfeitas que outras.
 O que outros chamavam de mal, os neoplatônicos
chamavam de imperfeição, de "ausência de bem".
Neoplatônicos acreditavam que a perfeição humana e a
felicidade poderiam ser obtidas neste mundo e que alguém
não precisaria esperar uma pós-vida (como na doutrina
cristã). Perfeição e felicidade (uma só e mesma coisa)
poderiam ser adquiridas pela devoção à contemplação
filosófica.
JUDAÍSMO E HELENISMO
Hasmoneus
Hasmoneus
 Família judaica também conhecida como
 164-160 a.c - Judas Macabeu - Lidera a sua família e os
Macabeus.
 Líderes da revolta contra Antioco IV (167 aC)
 160-143 a.c - Jônatas - Governou como sumo sacerdote.
 142-134 a.c - Simão - Governou como sumo sacerdote.
 Proibição prática judaísmo
 Introdução culto Zeus no templo de Jerusalém
 Matatias (linhagem de Hasmon) se exila em Modin e
inicia resistência
 Judas Macabeus (filho de Matatias) assume resitencia
(166 aC)
 164 – Judeus retomam Jerusalem e rededicam o
templo – festa Chanucá.
rebeldes contra o Império Selêucida
 Governa como rei de Judá. Reforça o exército e consegue isenção
de impostos. Pede apoio de Roma contra a Síria, e torna a Judéia
independente da Síria.
 134-104 a.c - João Hicarno I
 Expande o domínio judaico sobre a Idumeia e Samaria. Destruiu o
templo samaritano e sofre oposição dos "hassidim", seita dos
"santos".
 104-103 a.c - Aristóbulo I
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Hasmoneus
Dinastia de Herodes
 103-76 a.c - Alexandre Janeu I
 47 ac - Antipater (Edumeu) apontado como
 Primeiro Hasmoneu a tomar o título de rei, além de sumo
sacerdote. Expande o território de Israel a extensão semelhante
dos dias do rei Davi. Sofre oposição dos fariseus.
procurador da Judéia por Julio Cesar
 37 ac – Herodes filho de Antipater – eleito pelo
Senado Romano rei dos Judeus
 76-66 a.c - Salomé ALexandra
 66-63 a.c - Aristóbulo II
 Deposto pelos romanos que elegem seu irmão Hircano II como
sumo sacerdote em seu lugar.
 63-40 a.c - João Hicarno II –
 Odiado pelos Judeus
 Reconstruiu o templo
 4 aC – morte de Herodes – reino divido entre seus 3
filhos.
 Colocado no governo como sumo sacerdote pelos romanos. Tem
 Arquelaus – Judeia, Edom e Samaria
 Filipe I – Nordeste da Judeia
 Seu filho Agripa I reinou em seu lugar (39-44dC)
 Agripa II – último rei da dinastia de Herodes
 Antipas – Galileia e Pereia
sua orelha cortado por Antigono I filho de Aristóbulo II na luta
pelo poder.
 40-37 a.c - Antígono I - Deposto pelos romanos, que elegem
Herodes, o Grande como rei da Judéia em seu lugar.
Palestina – Situação Política
dias de Jesus
Sociedade e seitas judaicas
 Império Romano Dividido em províncias
 Bandidos – pessoas que perderam suas propriedades




pacíficas e turbulentas. Palestina tuburlenta.
Reis da dinastia de Herodes eram desprezados
por serem considerados puppets nas mãos dos
Romanos.
Grande Poder político dos sacerdotes e escribas
Constante conflito entre Romanos, e judeus pela
libertação devido altos impostos
Constante aparição de pretendentes a messias
ou proclamadores da vinda do messias.




devido a altos impostos e organizavam grupos para
roubar dos ricos e dar aos pobres
Movimentos messiânicos – grupos que lideravam
revoltas de libertação da palestina em cumprimento
das profecias messiânicas
Essenos – grupo monástico que se retiravam da
sociedade para uma vida ascética
Zelotes – grupo armado contra os romanos
Fariseus – pregava a obediência a lei como único
meio de reaver a benção de Deus para libertação da
opressão
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Fariseus
Saduceus
 Acreditavam que a pureza ritual dos









sacerdotes deveria se estender a todo o povo
Acreditavam em toda a bíblia, ressurreição,
punição e recompensa após a morte, dízimo,
sábado, jejum, etc
Exclusivismo social – pessoas que não
aderiam a seita eram consideradas impuras
Todo Israelita poderia ser um Fariseu
Enfatizavam mais o exterior que o interior
Facção judaica que cria apenas na tora
Queriam incorporar os helenistas na nação
Vida ligada ao templo
Desapareceu após destruição do templo
Crenças:
 Não acreditavam na tradição ou interpretação da
lei mosaica e na ressurreição dos mortos
 Prosperidade e recompensa só enquanto viver
 Não acreditavam na existência de um mundo
espiritual feito de anjos e demônios
Outros
Sinédrio
 Escribas
 Suprema corte dos Judeus
 Copistas da lei que se tornaram mestres devido ao
seu conhecimento da lei.
 Pouco envolvimento político e religioso
 Rabi
 Significado: meu supremo, o grande para mim.
 Membros – fariseus e saduceus (em maior
número)
 Povo apoiavam mais os fariseus
 Saduceus mais em linha com os Romanos
 Termo usado em sinal de respeito aos mestres da
lei
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Essenos
Zelotes
 Rejeição dos fariseus e saduceus

 Cidade estava corrompida por causa destes

Grupo de judeus radicais em oposição à Roma.
Principais instigadores contra os romanos na Guerra judaica (anos 6670).
Zelotes (hebraico "kanai"; grego "zẽlõtẽs") "ciumento em nome de
Deus".
 Movimento que unia o fervor religioso com o compromisso social.

dois grupos
 Viviam uma vida monástica fora de Jerusalém
 Dieta estrita e celibato
Diferenças

Defendiam a guerra santa e libertação através da violência.

Tinham um forte preconceito em relação aos pobres. Pobres não tinham
condições de seguir a Lei e eram inúteis na luta de libertação.

Os saduceus "ritualistas", os fariseus "legalistas" e os zelotes
"revolucionários".
Diferenças Teológicas
Seitas
Saduceus
Fariseus
Essenos
Classe social
Sacerdotes e
aristocracia
Povo comum
Ambos grupos
Figuras de
autoridade
sacerdotes
Discípulos dos
sábios
Mestre de justiça
Atitude em
relação ao
helenismo
A favor
seletivos
contra
Atitudes em
relação aos
Hasmoneus
Oposição em
relação ao
sacerdócio
Oposição em
relação a
monarquia
Completamente
contra
teologia
saduceus
fariseus
Essenos
Liberdade de
escolha
sim
Na maioria dos
casos
não
anjos
não
sim
?
Vida após a morte
não
ressurreição
Sobrevivência
espiritual
Atitude em
relação a bíblia
literalista
Interpretação
acadêmica
Exegese
inspiracional
Atitude em
relação a lei
Não existe
Igual a lei escrita
Exegese
inspiracional
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Judaísmo depois de Herodes
Revoltas Judaicas
 Fariseus - (2º sec. a.C. – 1º sec. d.C.)
 66-74 d.C. – guerra entre Judeus e Romanos
 Precursores dos “rabis” (fundadores do “Judaísmo rabínico”)
 Seguidores das “tradições dos anciãos”
 NT: Oponentes de Jesus (Matt 23, Mark 8:11, Luke 12:1)
 Sumo sacerdotes
 Membros da Tribo de Levi
 Líderes do povo Judeu; controlavam o Templo
 Caiafas: sumo sacerdote tempo de Jesus (Matt 26:3, John 11:49-
53)
 Procuradores Romanos (esp. Pilatos 26-36 d.C.)




Governadores das províncias (e.g. Judeia)
jurisdição Militar, civil & criminal
Judeus tinham governo próprio, sinédrio
Dependiam dos romanos e alguns pontos: e.g. sentença de morte
começa na Galileia e Jerusalém.
 Descrita em Josefo – As Guerras Judaicas
 68 d.C. – Romanos tomam controle da
maioria da Judéia (General Vespasiano)
 Morte do Imperador Nero; Pausa na guerra; 3
Imperadores de curta duração
 70 d.C. – Jerusalém capturada pelos Romanos
– General Tito (Filho de Vespasiano); cidade
queimada; Segundo Templo destruído
Nascimento
 Gal 4:4 – Plenitude do tempo
 Mat 2:1 – Tempo Herodes
 Morreu em 4 a.C.
 Luc 2:1 – Cesar Augusto – Senso
 Senso realizado entre 8 e 5 a.C.
JESUS
 Luc 2:2 – Quirino Governador da Síria
 Nomeado governador da Síria por Cesar Augusto
em 6 a.C.
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Títulos
Títulos
 Cristo
 Filho de Deus
 Grego Cristos – Hebraico Mashioh – significado
 O rei prometido da linhagem de Davi
ungido
 De origem divina
 Messias
 Filho do Homem
 O mesmo que a definição acima, mas
acrescentando as qualificações de rei e líder
militar.
 Ser divino representante da raça humana
 Salvador – Senhor
 Títulos usados para imperadores romanos
aplicados a Jesus
 Aquele que trás a paz, a ordem e a justiça.
Morte
Evidências da crucificação
no ano 31 DC
 Luc 3:1-3
 Lucas 23:44 – “e era próximo da hora sexta e houve
 15º ano Tibério Cesar (14 – 37 d.C.)
 Início ministério João Batista
 12-13 d.C. Tibério é feito imperador em igualdade com Cesar
Augusto. Muitos começam seu reinado desta data.
 Seguindo esta cronologia João começa seu ministério em 2627. Jesus batizado em 27.
 Pilatos – Governador Judéia (26-36 d.C.)
 Herodes – tetrarca Galileia (4 a.C.- 39 d.C.)
 Filipe – tetrarca Itureia (morte 34 d.C.)
 Lisanias – terarca Abilene (? até c. 40 d.C.)
 Anas e Caifas – sumo sacerdotes
 Mat 26:57; João 11:49; Atos 4:6.
escuridão sobre a terra ate a hora nona”
 Tinha Lucas observado a escuridão sobrenatural?
 Sim, a escuridão estava sobre toda a terra
 Qual era a posição da lua?
 Os judeus começaram o novo ano na lua nova
 A páscoa era comemorada no meio do primeiro mês (Lev.
23:5), portanto, lua cheia. Isto significa que não poderia
haver eclipse
 Havia lá testemunhas para este evento raro?
 Dionysis, o aeropagite e Apollophanes, o sophist
 Lugar: Alexandria
 Todos estes nomes são confirmados por Josefo
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Testemunhas pagãs da
escuridão
Testemunhas pagãs da
escuridão
 Descrição da escuridão por filósofos
 Descrição da escuridão por Flegon
 Ele viram “a escuridão começar no lado oriente do sol
 “No tempo de Tibério Cesar, na lua cheia, ocorreu
até o ocidente, até tudo estar em eclipse; e então
voltando do ocidente para o oriente até a luz retornar
por completo”
uma eclipse total do sol da sexta até a nona hora.”
 Ele menciona que nunca havia ocorrido evento
 Resposta para a escuridão
 Apollophanes: “Estes, oh bom Dionysius, sao as
vicissitudes dos eventos divinos”
semelhante a este.

 Dionysius: “ou a divindade sofre, ou Ele simpatiza com
Fonte: Flegon, Olimpíadas, citado por Orígenes em Contra Celso, livro 2; também em
Julius Africano (221 d.C.), Cronografia.
o sofredor”

Fonte: Dionysius, Paul’s convert (Acts 17:34), in a letter to Polycarp as cited Wm. Hales, New
Analysis of Cronology...., III, 1830
Testemunhas Judaicas
Evidências históricas da
crucificação no ano 31 DC
 Tallus








Concilio de Cesareia, 196/198 DC
Cronica Alexandrina
Maximus Monachus
Nicephorus Constantinus
Cedrenus
Eusebius, History of the Christian Church
Epiphanius
Senador Aurelius Cassiodorius, Cônsul Romano
em torno de 514 AD

Fonte: WM. Hales, New Analysis of Chronology...., I, 1830
 Ano 52 d.C.
 Mencionado no livro de Julio Africano
 “sobre todo o mundo veio a mais terrível
escuridão. Muitas rochas se partiram em dois com
o terremoto, e em muitos lugares na Judéia e
outros distritos casas caíram.”
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Concílio de Jerusalém e Modelo
Eclesiástico





IGREJA APOSTÓLICA
Mar. 3:14-15 – Escolha dos 12
Luc 6:13 – nomeados Apóstolos
Atos 6:2-4 – Diáconos
Atos 14:23; Tito 1:5 – escolha de Anciãos
Igreja de Jerusalém – modelo liderança
eclesiástica
 “A organização da igreja de Jerusalém era para
servir de modelo para a organização das igrejas
em todos os lugares onde a mensagem da
verdade deveria alcançar conversos ao
evangelho.” AA, 91.
Concílio de Jerusalém e Modelo
Eclesiástico
Concílio de Jerusalém e Modelo
Eclesiástico
 Dons Espirituais – não substitui liderança já
 Relação entre Apóstolo e ancião
estabelecida, mas trabalha em harmonia com
ela.
 NT – Ancião e pastor (bispo) mesma coisa. Tito
1:5, 7; I Tim 3:1-2.
 Palavra Pastor representa função – “cuida de,
pastoreia” – Atos 20:17, 28
 Qualificações para Ancião/pastor – I Tim 3:2-7
 Princípio liderança masculina representando a Cristo a
cabeça. Efe 5:22-30.
 Apóstolo – cuidado do rebanho de Deus numa geografia
ampla
 Ancião – cuidado rebanho de Deus geografia local.
 Escolha do substituto de Judas
 Atos 1:20 – ênfase no ofício, “episcopos.” mesma palavra usada
para pastor/ancião.
 Concílio de Jerusalém Atos 15:2, 6
 Liderança espiritual da igreja
 Decisões espirituais e doutrinárias tomadas pelos apóstolos e
pastores anciãos
 Escolha de anciãos para pastorear as igrejas. Atos 20:28-30
 Ministério Tito e Timóteo – exemplo de pastores atuais –
ensinar e treinar igrejas locais e anciãos. Tito 1:9.
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8/4/2013
Perseguição Cristianismo
Perseguição Cristianismo
 Judaísmo X Cristianismo
 Revolta dos Judeus contra o Império Romano
 Cristianismo começa como uma seita judaica
 Cristianismo e Judaísmo tem muitas coisas em comum
 VT
 Estilo de adoração
 Batismo
 Mesmo visão de Deus, homem e mundo
 Sábado
 Visão escatológica similar
 Judeus perseguem cristão na palestina (Herodes –
 Judeus – personas non gratas
 Queda de Jerusalém
 Cristãos não querem ser confundidos com
Judeus
Paulo) e depois em todo território Romano
Perseguição Cristianismo
Perseguição Cristianismo
 Academia judaica de Jamnia (c. 90)
 Resultado da ruptura entre Judeus e Cristãos
 Reorganiza Judaísmo seguindo a escola Farisaica
 Aumento da perseguição ao cristianismo
 Compõe uma bendição contra hereges (cristão
instigado por Judeus (cristianismo não era uma
religião lícita)
 Tentativa por parte dos cristãos de afastarem-se
de praticas judaicas
são incluídos como hereges)
 Cristãos são expulsos das sinagogas
 Selado a ruptura entre Cristãos e Judeus
 Ênfase no mais no NT (canon ainda em formação)
que VT
 Eliminação de cerimônias com conotação judaica.
 Início da mudança do sábado para o domingo
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Perseguição Cristianismo
Perseguição Cristianismo
 Opiniões populares contra Cristãos
 Visão governamental
 Ira por vida casta e pregação contra idolatria
 Não lealdade ao imperador
 Recusa adorar o imperador
 Ameaça a unidade do império
 Exclusivismo – única religião verdadeira
 Seita secreta
 Acusados de muitas barbaridades: beber sangue
 Grupo que proclamava ter seu próprio rei
crianças, imoralidade, etc.
 Suspeitos de deslealdade
 proselitismo
 acusados de ameaçar a paz do império
 Causadores de desastres naturais
Perseguição Cristianismo
Perseguição Cristianismo
 Primeiro: Nero (64 d.C.)
 Domiciano (81-96)
 Primeiro imperador a perseguir cristãos
 Acusa os cristãos de terem colocado fogo em
Roma
 Perseguição questionado por acadêmicos
 Referência histórica – Tertuliano e Eusébio
 Demanda honra divina ao imperador
 Grande perseguição aos cristãos em Roma (64-65)
 Período em que João é enviado a Pátimos
 Segundo a tradição Paulo e Pedro são executados
 Referência a perseguição contra ateus e judeus na
por Nero
Ásia menor
 Ateus identificados como cristãos
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Perseguição Cristianismo
Perseguição Cristianismo
 Trajano (98-117)
 Adriano (117-138)
 Carta entre Plínio e Trajano – evidência clara de




perseguição
Nenhuma política clara de como fazer as
acusações
Cristãos acusados por não adorarem o imperador
Não levar cristãos a julgamento sem uma
acusação formal
Teor da política romana até o ano 100
 Revolta dos Judeus
 Destruição de Jerusalém e expulsão dos
Judeus
 Cristãos perseguidos junto aos Judeus
 Mesmo sistema de Plínio
 Cristianismo religião ilegal
 Ondas de perseguição esporádicas
Resposta do Cristianismo à
Perseguição
Inácio
 Mártires e apologistas
 Bispo de Antioquia (Síria)
 Possivelmente discípulo de João
 Martirizado em Roma em 115 d.C. tempo imperador
 Mártires
 Pessoas dispostas a morrer por sua fé
 Tornam-se heróis do cristianismo
 Alguns se oferecem as autoridades para morrer
como mártires.
Trajano
 Escreveu 7 cartas durante sua viajem a Roma – Éfeso,
Magnésia, Trales, Roma, Filadélfia, Esmirna e à Policarpo.
 Árduo defensor de que cada congregação necessita um
bispo para manter a ordem e correta doutrina e prevenir
divisões
 Lutou contra o docetismo (crença que Cristo foi um ser
espiritual e apenas aparecia ser homem)
 Enfatizava a eucaristia porque ela estressava a realidade da
humanidade de Cristo
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Inácio
Conceito de autoridade na
igreja primitiva – Inácio
 Imperador Trajano visitou Antioquia e ouviu
 Sucessão de bispos de Deus através de Cristo
sobre os cristão e desejou ver Inácio
 Trajano: “aqui está você, terrível demônio, enganador
dos homens!”
 Inácio: “não um espírito mau, mas eu tenho Jesus
Cristo em meu coração.”
 Trajano: “Jesus Cristo dentro de Você? Você quer dizer
aquele que foi crucificado por Póncio Pilatos?”
 Inácio: “Sim, Ele foi crucificado por meus pecados.”
 O imperador imediatamente sentenciou-o a ser
transferido para Roma e ser lançado as feras.
nas igrejas
 Um único apostólico sucessor em cada igreja
(o bispo)
 Ênfase numa tradição linear passada e
confiada aos bispos
 Mudança modelo bíblico – igreja de
Jerusalém
Apologistas
Literatura Primeiro Século
 Pessoas que procuravam defender o cristianismo
 1ª Epístola de Clemente aos Coríntios [c. 96]:
contra as acusações de ateísmo, canibalismo,
imoralidade, etc.
 Pessoas que tentavam mostrar às autoridades
que o cristianismo não era contrario ao império,
mas sim uma filosofia maior e mais antiga que a
grega
 Mudança no estilo literário do primeiro século
 1º século – temática
 2º século – apologética
 3º século – exegética
 carta escrita em nome da comunidade Cristã Romana buscando
levar cristãos que tinham se rebelado contra a autoridade da
igreja a serem submissos e obedientes.
 2ª Epístola de Clemente aos Coríntios [c. 150]:
 Sermão que advoga a divindade de Cristo, a ressurreição dos
mortos, e prega santidade a Deus.
 Na batalha contra os caminhos do mundo, o cristão tem de
buscar força em Cristo.
 Epístola de Barnabé [c. 130]:
 condena os Cristãos Judeus que advogavam a observação da lei
Mosaica.
 Argumenta que Cristo providenciou salvação e o homem não
está mais sob a obrigação de guardar a lei.
 Faz uma comparação entre vida santa e pecadora.
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Literatura Primeiro Século
Policarpo (c. 70-c. 160)
 Didaque – (ensinamento dos 12 apóstolos)





[possivelmente do 3 século]:
 consiste de várias partes –
 instrução ética “dois caminhos”
 regras para liturgia e conduta da liderança
 seção apocalíptica.
 O pastor de Hermas [c.150]:
 escrita por Hermas, que acredita-se ser o irmão de Pios,
Bispo de Roma.
 Documento apocalíptico seguindo o modelo do Apocalipse.
 Fala sobre disciplina e purificação da igreja.
 Epístola de Policarpo aos Filipenses
Discípulo de João
Bispo de Esmirna
Martirizado em Esmirna
Carta aos Filipenses – única preservada
História de seu martírio preservada –
possivelmente escrita por um membro de
Esmirna
 Queimado vivo por recusar adorar a Cesar e
negar a Cristo
Policarpo
Apologistas
 Carta aos Filipenses
 Epístola de Diógenes
 Usou muito do NT
 Não havia ainda um Canon do NT oficial
 Bem próximo dos ensinamentos bíblicos
 Lutou contra Marcion sobre docetismo e
gnosticismo
 Contemporâneo e amigo de Inácio
 Encontrou-se com ele em sua viajem a Roma
 Carta anônima escrita a Diógenes
 Convida o leitor a considerar a superioridade do
cristianismo sobre judaísmo e paganismo
 Enfatiza a graça como meio de salvação
 O Otávio
 Autor Minucius Felix
 Diálogo entre Cristão (Otávio) e pagão (Cecílio)
 Pagan faz perguntas contra a intelectualidade do cristão,
este rebate ponto a ponto
 Mostra como todos argumentos pagãos são velhos e já
foram refutados.
 Cecílio converte-se ao cristianismo
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Justino o mártir
Clemente de Alexandria
 Apologias escritas por Justino
 Alexandria grande centro cultural cristão, judeu e grego
 Primeiro a declarar abertamente que o cristianismo deveria
 Helenista convertido ao cristianismo
 1ª apologia - Diálogo com Trifo um Judeu
 2ª apologia – Defende cristianismo de
ataques pagãos.
 Uso de pressuposições helenísticas para
defender verdades bíblicas
usar ambas: escritura e filosofia.
 “se alguém necessita alimento, ordenhe a ovelha. Teça a lã se
necessite de vestuário. Da mesma maneira deixe-me beneficiar
dos frutos da erudição grega.”
 “O VT é nosso. É parte do canon cristão, mas a filosofia grega é
também nossa.”
 A filosofia foi para os Gregos um aia para levá-los a Cristo,
assim como a lei o foi para o Judeus. Ela é de grande valor
em levar pessoas a verdade.
 Os ensinos de Cristo são superiores, mas a filosofia mesmo
misturado com erro é de grande valor para o entendimento
do cristianismo.
Tertuliano (c. 160- c. 220)
Tertuliano
 Jurista romano de Cartago
 Oposição ao helenismo
 Contra sincretismo
 Contra contextualização
 Problema:
 “O que tem a ver Atenas com Jerusalém? A academia
com a igreja? Os hereges com o cristianismo? Nossa
instrução vem dos portais de Salomão que declara que
o Senhor deve ser buscado com simplicidade de
coração. Fora com aqueles que produzem Estóica,
Platônica e Dialética cristão. Nós não precisamos da
curiosidade depois que temos o cristianismo, nem de
questionamentos depois que temos o evangelho.
Porque temos fé não precisamos de coisa alguma, nós
cremos. Porque primeiro cremos no que existe e em
nada mais devemos acreditar.”




Tertuliano não era contra a filosofia em si
Contra intelectualismo
Filosofia tinha parte da verdade, mas não era completa
O evangelho é completo. Verdade não pela razão mas pela
fé.
 Entretanto Tertuliano tinha a mesma visão de Deus,
homem e mundo dos filósofos
 Primeiro a defender a trindade com uma linguagem
nicênica
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Tertuliano
Irineu (c. 130 – c. 200)
 Conflito entre razão e fé
 Conflito entre cultura e fé
 Clemente: cristianismo continuidade da
 Bispo de Lion
cultura – evolução do pensamento. Revelação
progressiva da verdade de Deus
 Tertuliano: completa separação entre cultura
e fé. Não necessidade da razão para entender
coisas espirituais.
 Reflexão: Qual a relação entre o mundo e a
igreja? Cristo e a cultura?
 Escolhido bispo em lugar de Pontius
Irineu (c. 130 – c. 200)
Crescimento do Cristianismo
 Perseguição tempo de Marco Aurelio. Morte
50 pessoas incluindo Bispo de Lion Pontius.
 Discípulo de Policarpo
 Luta contra heresias e paganismo
 Literatura: apologia e exegese
 Primeiro exegeta
 Idéias defendidas por Irineu
 Sucessão apostólica
 Doutrina de Cristo – recapitulação
 Doutrina da escritura
 Principais livros
 Contra Heresias
 Demonstração da pregação evengélica
Igrejas em 100 d.C.
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8/4/2013
Crescimento do Cristianismo
Crescimento do Cristianismo
Igrejas em 200 d.C
Igrejas em 300 d.C
Ebionitas
 Insistiam em observar quase toda lei judaica,
incluindo circuncisão
 Não aceitavam o nascimento virginal
 Não aceitavam Paulo com apóstolo, mas
SEITAS E HERESIAS




aceitavam Tiago como o 12º apóstolo
Veneravam Pedro
Aceitavam apenas o evangelho de Mateus
Guardavam o sábado
Tinham seu próprio evangelho, “Evangelho dos
Ebionitas” (livro de Mateus sem os primeiros
capítulos
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Nazarenos
Maior controvérsia - Páscoa
 Atos 24:5 – referencia aos Nazarenos
 Cristãos Judeus pensavam que a Páscoa
 Aceitavam Jesus como o messias, mas
negavam sua divindade e pré encarnação
 Os ensinos de Jesus eram superiores aos do
AT
 Guardavam o sábado
 Aceitavam Paulo
deveria ser observada de acordo com o
calendário ritual
 Gentios acreditavam que deveria ser
estabelecido um dia fixo com maior
significado para eles
 Concílio de Cesareia decidiu ligar a festa da
Páscoa com a festa de Ishtar
 Judeus não foram convidados para este
concílio, quando souberam dele reclamaram.
Mandeans
Gnosticismo
 Livro sagrado: Ginza Raba
 Segundo alguns já era um problema na igreja










Coleção de livros do VT e NT
Adão – primeiro mensageiro de redenção
Jesus outro, mas João Batista maior que Jesus
36 de Jejum para purificação
Celebração do Dia de ouro – batismo de Jesus por João
Água importante para purificação
Ênfase no batismo – uma vez por ano
Casamento na água
Água símbolo de vida
Líder religioso – banho 3 vezes antes de oficiar
qualquer rito
primitiva – I Tim 6:20
 Surgimento: ninguém sabe – teorias
1.
Simão mago
2. Helenização – Adolfo von Harnack
3.
Antes do Cristianismo – Hans Jonas (Judeu)
4. Seita Mística dos Mandeans – Rudolf Bultman
5. Do judaismo – Robert Grant
6. Evidencias só no 2º séc. – Carl Smith II
33
8/4/2013
Gnosticismo
Montanismo
 Crenças
 Montanus – crente de Éfeso do 2º séc.









Matéria é má.
Espírito é divino
Salvação- descobrir o conhecimento secreto
Jesus Cristo menor que Deus. Mensageiro de Deus. Apenas
parecia ser divino. Mensageiro do conhecimento secreto de Deus
Sem encarnação
Salvação não depende de Jesus
Pecado aconteceu na criação da matéria
Diferentes níveis de Deus-Demiurgos
 Ogdoad, dyads, yahwe, pheu, sige, sofia (gerou yahwe que criou a
matéria)
O conhecimento secreto passado por Jesus oralmente traz
salvação aos seus discípulos e a luz da divindade desceu aos
homens e retornará depois da morte.
 Objetivo purificar a igreja
 Muito judaísmo e filosofia grega
 Preparação para segunda vinda
 Celibato e vegetarianismo
 Nova dispensação do espírito
 Dom de línguas e profecias
 Predisse a 2ª vinda para breve na Frígia
Montanismo
Marcion
 Duas profetisas juntaram-se a Montanus
 Um reformador
 Igreja precisa definir o que realmente é a
 Prisa e Maximilia






Seus ensinos transcendiam a dos apóstolos
Não precisavam das escrituras mais
Criam ter uma nova revelação
Grande divisão na igreja
Tinha muitos seguidores
Movimento definhou depois Cristo não voltou
como predito






verdadeira escritura
VT não é mais necessário
Nova dispensação da graça
Igreja está corrompida e necessita purificação
Tipo de gnosticismo
Jesus não é o Yahweh do VT
Desenvolveu sua própria igreja depois de
excomungado
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Marcion
Canon Muratoriano
 Desenvolveu um novo canon - critérios
 Encontrado no séc 18
 Provavelmente escrito no 3º séc.
 Descoberto na Itália por um sacerdote chamado
 Canon deve demonstrar o amor de Deus
 Evangelho só o de Lucas e Cartas de Paulo (exceto
Pastorais) todavia editadas, incluindo carta a
Laodiceia e Alexandria.
 Mateus, Hebreus e João não foram inspirados
 Nega o conflito entre Deus e o maligno, mas
apresenta um sistema dualista
 Nega a encarnação de Cristo e Sua segunda vinda
Muratori
 Similar ao de Marcion, mas inclui todos os
evangelhos, atos, apocalipse de Pedro e a
maioria das cartas Paulinas: Corintios, Efesios,
Filipenses, Colossensses, Gálatas, I e II Tess,
Romanos, Filemon, I e II Tim, Judas, I, II e III João
e Apocalipse.
Monarquianismo
Monarquianismo
 Dois tipos
 Dinâmico
 Modal e Dinâmico
 Modal
 Atribuído a Sabelios
 Deus aparece em diferentes modos; as vezes
como pai, ou filho, ou Espírito
 Patripasssionismo discute como o Pai morreu na
cruz se Ele é o Pai, o filho ao mesmo tempo.
 Sabelios argumenta que Jesus não é da mesma
essência de Deus
 Paulo de Samosata
 Acreditava que Jesus nasceu completamente
humano e depois o Logos entrou nele.
 Alguns chamam adopcionismo
 Arius
 Concorda com Samosata dizendo que Deus não foi
criado, mas Jesus era o único gerado filho de Deus
 Problema: significado e aplicação bíblica da palavra
gerado
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Orígenes
Orígenes
 Sintetiza a filosofia grega e o cristianismo
 Nunca foi canonizado, mas foi excomungado 200
 Pai da crítica textual






anos depois de sua morte
Ensinou que a alma existe antes de ser colocada no
corpo
Apokatastasis – todos serão salvos, incluindo
Satanás
Escreveu muitas obras
Castrou-se seguindo seu entendimento do NT
Seu pai foi morto como mártir pelos Romanos
Morreu como mártir também
 Método de interpretar a bíblia – 3 níveis de
interpretação
 Corporal ou literal
 Moral ou psicológico
 Intelectual ou espiritual
 Foco da escritura teose ou divino
 Fonte de seu sistema de interpretação Pro. 22:20
 Problemas com a ira de Deus
Cipriano
Cipriano
 Nasceu em Cartago e tornou-se cristão aos 46
 Sem a igreja como mãe ninguém tem Deus




anos
Base teológica para eclesiologia Católica
Padroniza o papel do bispo e torna sua
função essencial para a igreja e salvação
Contribui para a hierarquia da autoridade
eclesiástica
Enfatiza que todos tem que ser obedientes ao
bispo
como pai
 Chama a igreja da indispensável arca de
salvação
 Atos salvíficos: batismo e eucaristia
 Advoga o batismo adulto e infantil (herdeiros
do pecado de Adão)
 Batismo regenera a pessoa
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Cipriano
Maniqueísmo
 Se a pessoa falha quando perseguida, ela
 Fundador: Mani
 Fonte: sincretismo de Hinduísmo, dualismo
deve passar por passos para obter perdão
 Desenvolvimento do sistema católico de
penitências
 Salvação dada por Cristo, mas vem através do
bispo
 Problema da capitulação
 Como aceitar pessoas que apostataram e
desejam voltar
Persa, Cristianismo, Budismo
 Cosmologia:
 Dualismo entre luz e trevas, bom e mal
 Eterno conflito entre luz e trevas
 Tempo é dividido em 3 períodos: passado,
presente e futuro
 Grande batalha entre luz e trevas no passado
resultando na criação
Maniqueísmo
Maniqueísmo
 Criação
 Comunidade
 Deus da luz deu a luz o primeiro homem
 O príncipe das trevas interfere na criação adquire alguma
luz, e Deus faz com que ele libere esta luz onde é formado
os planetas, sois, estrelas, universo e até mesmo a matéria
 Eva tem relação com satanás e da a luz a Caim e Abel –
linhagem das trevas
 Filhos de Adão Sete, filho da Luz – linhagem da luz
 Deus envia mensageiros com o conhecimento da salvação
 Noé, Abraão, Zoroaster, Buda, Jesus, Mani que era maior que
Jesus e a encarnação do ES. O último e maior mensageiro da
luz
 Ouvintes eleitos: rigorosos no asceticismo
 Os ouvintes: não conhecedores das mensagens
secretas de Mani. Classe inferior
 Influência no Catolicismo introduzida por
Agostinho
 Visão negativa de Eva: responsável pela entrada
pecado no mundo e paixão do sexo
 Maria é virgem perpetuamente e resgata Eva
 Maria restaura o pecado de Eva
 Visão negativa do casamento e sexo
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Perseguição
Donatismo
 Adriano (117-138) breve perseguição dos cristãos devido a revolta
 Edito de Milão
 Benefícios aos Bispos por Constantino
 História
Judaíca
 Marcos Aurelio (161-180) Grande defensor da filosofia e direitos
individuais, mas ao mesmo tempo promoveu perseguição em
nome do benefício de todos.
 Décio (249-252) fez da repressão ao cristianismo a chave de seu
governo. Torturou e matou Orígenes
 Valério (243-260) inicialmente foi tolerante com cristãos, mas
depois executou e baniu todos os bispos (incluindo Cipriano)
 Diocleciano (303-313) grande perseguição aos cristãos
 1º edito (Fev 303) confiscar propriedades, queimar livros cristãos e
tortura.
 2º edito (Julho 303) prisão todos os bispos e sacerdotes
 3º edito (Nov 303) líderes podiam ser libertos se adorassem os deuses
 4º edito (304) todos deviam oferecer sacrifício ou seriam mortos
 Eleição Cecílio bispo Cartago
 Ordenado por Felix – traditor
 Eleição Majorinus apoio de Secundus bispo de
Tigisis
 Donatus substitui Majorinus
 Concílio em Roma (313)
 Concílio em Arles (314)
Arianismo
Credo Niceno
 Arius X Alexandre
 "Cremos em um só Deus, Pai todo poderoso,
 Bispo Osio de Córdoba
 Concílio de Nicéia
 Formula proposta por Eusébio
 Credo Niceno
Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; E
em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho de Deus,
gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância
(ousia) do Pai, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus
verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não
criado, consubstancial (Homoousios) do Pai, por
quem todas as coisas foram feitas no céu e na
terra, o qual por causa de nós homens e por
causa de nossa salvação desceu, se encarnou e
se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro
dia, subiu aos céus e virá para julgar os vivos e os
mortos; E no Espírito Santo.
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Credo Niceno
Credo NicenoConstantinopolitano
 “Mas quantos àqueles que dizem: 'existiu
 Creio em um só Deus,
Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra, de todas as coisas
visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor,
Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus,
gerado do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, Luz da luz, verdadeiro
Deus de verdadeiro Deus, gerado, não
feito, da mesma substância do Pai.
quando não era' e 'antes que nascesse não
era' e 'foi feito do nada', ou àqueles que
afirmam que o Filho de Deus é uma hipóstase
ou substância diferente, ou foi criado, ou é
sujeito à alteração e mudança, a estes a Igreja
Católica anatematiza".
Credo NicenoConstantinopolitano
Credo NicenoConstantinopolitano
 Por Ele todas as coisas foram feitas.

E, por nós,
homens, e para a nossa salvação, desceu dos
céus: Se encarnou pelo Espírito Santo, no
seio da Virgem Maria, e se fez homem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio
Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou
dos mortos ao terceiro dia, conforme as
Escrituras; E subiu aos céus, onde está
assentado à direita de Deus Pai. Donde há de
vir, em glória, para julgar os vivos e os mortos;
e o Seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor e fonte de
vida, que procede do Pai (e do Filho); e
com o Pai e o Filho é adorado e glorificado:
Ele falou pelos profetas. Creio na Igreja
Una, Santa, Católica e Apostólica. Confesso
um só batismo para remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos; E a vida do
mundo vindouro. Amém.
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Pelagio
Pelagio
 Grande pregador
 Natureza humana é boa
 Doutrina da salvação e pecado
 Seres humanos podem resistir o pecado
 Deus não pede nada impossível
 Adão criado mortal e pecaria mesmo se nunca
pecasse
 Pecado de Adão afetou apenas ele
 Pessoas podem ser salvas se forem obedientes
mesmo não conhecendo o evangelho
 Batismo infantil não redime pecados
facilmente
 Seres humanos nascem como Adão antes do
pecado, só que em um ambiente pecaminoso
 Graça facilita santificação mas não é necessária
 Graça é iluminação e instrução
 Graça é dada de acordo com o mérito
Agostinho
Agostinho
 Pai pagão, mãe Católica
 Pecado original
 Começou com filosofia, tornou-se
 Nós não somos apenas afetados pelo pecado, somos
Maniqueista e finalmente Católico
 Conhecido como Doctor gratia
 Prolifero escritor
 Livros mais importantes
 Adão antes do pecado
 Posso pecare
 Posso non pecare
 Livre
 Adão depois da queda
 Non posso non pecare
 Non posso non more
 Impossível fazer o bem sem graça
 Cidade de Deus
 Confissões – base dos estudos em psicologia
completamente sem possibilidade de fazer o bem
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8/4/2013
Agostinho
Agostinho
 Eclesiologia
 Santa
 Igreja verdadeira seguintes características: Una, santa,
católica e apostólica
 Una
 Unidade de fé, fundada pelo ES ao qual mantém a igreja
unida
 Por causa desta união devemos manter hereges fora da
igreja
 Quanto a organização
 Unidade doutrinária
 Pureza de vida
 Hereges ensinam a igreja paciência, sabedoria e amor
aos inimigos
 A igreja é unicamente santa pela comunhão com
Cristo
 A igreja está sendo santificada através de Jesus e o ES
 A igreja será somente pura e santa no céu
 Sempre haverá joio e trigo. Parábola ensina como lidar
com pessoas
 3 tipos de pessoas na igreja
 Verdadeiros devotos
 Um pé na igreja outro fora
 Cristãos nominais
 A igreja é um “corpus permixtum”(um corpo misto)
Agostinho
Agostinho
 Católica
 Igreja católica é dividida entre:
 Significa universal
 Ele usava a letra minúscula
 Apostólica
 Conciliaristas (concílio é a maior autoridade)
 Papistas (papa é a maior autoridade)
 A igreja é apostólica se tem as doutrinas e escritos
 Agostinho era conciliarista
 A igreja tem que ser capaz de traçar sua origem de
 Reformadores e Católicos seguem Agostinho
apostólicos




igreja nos apóstolos
Roma é a igreja mais importante
Sucessão apostólica de bispos
Decisões do corpo da igreja é tomada em concílios
Infalibilidade só declarada em 1870
 Igreja começou no céu (platonismo)
 IASD igreja começou no Edem
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8/4/2013
Constantino e o Cristianismo
Clima favorável para o ascender
do papado
 Continuação das mesmas políticas religiosas
Fatores do 4 e 5 séculos
do império romano.
 Aumento do poder político e econômico dos
bispos.
 1. Localização: O prestigio da cidade de Roma
 2. Política de Constantino: favorecimento dos
 Uso dos bispos como fonte de legitimação política
 Liberdade para discussões teológicas
 Relação igreja estado
Católicos
 3. Recusa da influência imperial no oeste
 A capital é movida para Constantinópolis (330 dc)
 Roma invadida(410 dc)
 4. O prestigio
 A superioridade intelectual da igreja romana
 Clemente de Roma (c. 91-101)
 “se alguem desobedecer o que foi dito por Ele
[Jesus] para nós, que ele entenda que sua
transgressão não é pequena.”
 Irineu – (c. 202)
O DESENVOLVIMENTO DO PAPADO
 “a igreja universal, que são os crentes em todos os
lugares, devem estar em harmonia com a igreja de
Roma, por causa de sua grande superioridade”
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8/4/2013
 Firmilian (morte c. 269) – bispo de Cesareia
 Júlio (337-352) e Atanasio
reclamou a Cipriano que o bispo de Roma
reclamava obediência por ser sua Sé o trono
de Pedro, a sucessora de Pedro, que fundou a
igreja cristão diretamente de Jesus.
 Concilio de Nicéia – Canon 6
 Concílio de Sárdica (347)
 O bispado de Alexandria tem a preeminência
como o de Roma tem no leste.
 Damasio I (366-384)
 1 – Sé Apostólica
 Autoridade da igreja de Roma não é baseada em
concílios e sinodos, mas na ordem dado por Jesus
a Pedro, em Mat. 16:18.
 Ele deu a base teologica para a doutrina da
superioridade ecclesiástica de Roma
 Jeronimo chama Damasio o trono de Pedro, e este
deve ser consultado nas questões doutrinarias.
 Bispos que pensão ter sido tratados injustamente
podem apelar a Roma. A igreja de Roma é
identificada como a cabeça, o Trono de Pedro.
 Liberius (352-366)
 Visto como grande defensor da ortodoxia.
 Disputa com Basil (restituição de Eustatios)
 Concílio de Constantinopla
 Bispo de Constantinopla terá a supremacia depois
do bispo de Roma
 Siricius (384-399)
 Primeiro a usar o termo papa e decretos papais
como maneira de determinar ortodoxia sem a
reunião de um concilio.
 Tornou a autoridade papal igual as dos concílios
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8/4/2013
 Inocente I (402-416)
 introduziu o conceito de supremacia de
Jurisdição.
 Autoridade de Roma, baseada na sucessão
apostólica
 Nenhuma decisão, mesmo consular, deveria ser
tomada sem primeiro consultar Roma.
 Expandiu a influência política de Roma (saque de
Roma –Alarico)
 Zosimus (417-18) –
 reafirma a autoridade Roma, baseado na autoridade
de Pedro e successão apostólica.
 Bonifácio (418-22)
 Canons de Niceia – caso com bispo da Africa
 Ninguem deve discutir as decisões de Roma.
 Celestino I (422-32)
 Roma tem autoridade universal, devido a successão
apostólica
 Agostinho diz que usou o poder militar para confirmar
suas decisões religiosas
 Leão I (440-461)
 O grande papa do quinto século
 Formulador da teologia da autoridade papal
 Todos apóstolos receberam autoridade de Pedro - este
de Cristo
 Pedro o príncipe da igreja universal
 Roma única representante de Pedro – cidade real – trono
de Pedro
 Roma é a Sé Apostólica. Todas suas ordens devem ser
cumpridas
 Controvérsia concílio de Éfeso 449
 Sé Romana tem que ratificar decisões de Concílios
 Átila
 Gelásio (492-496)
 Teoria das duas espadas
 Civil
 Religioso
 Domínio Bárbaro
 Vantagens
 Desvantagens
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8/4/2013
Suporte político ao papado
Clóvis I, Rei dos Francos
Liderando personalidades
Imperador Constantino o grande (306-337)
Editos imperiais favorecendo os papas
Clóvis I, o rei dos francos (481-511)
Imperador Justiniano (527-565)
Imperador Focas (602-610)
Pepino (III) (714-768)
Carlos Magno, rei dos francos (768-814) e
imperador romano (800-814)
Evento que marca o surgimento do novo sistema
Catolicismo Romano
 França se torna a filha mais velha do papado







 A lista dos 10 reinos sob a cooperação papal
 Papel: Herói e rei do catolicismo romano
 Grande vitória do Catolicismo
 Clóvis vence os Arianos Visigodos em 507-508 ac. A batalha foi no
vale da morte
 Batismo de Clovis – 508
 Nova relação igreja estado.
 Resultado:
 O inicio da igreja católica como igreja-estado em união com a
Europa – o santo império romano
 O suporte da França foi o fundamento para o sucesso do papado.
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8/4/2013
Justiniano
 Visão política: restaurar o império Romano
 Política religiosa: unidade de fé pela trindade
 Deus é o supremo legislador
 Método: união pela imposição legislativa
 Código Justiniano
 Liderança religiosa: papado
 Não conformistas – perseguidos
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8/4/2013
Justiniano
Justiniano
 Catolicismo: religião oficial
 Papado – lei 533 e 538 – Título de Cabeça da
 Eliminação senado
 Fidelidade do povo de Roma ao papado
 Papado ponto de ligação para poder imperial no
igreja
 Todos outros movimentos – considerados
ilegais
 Perseguição ao paganismo
 Eliminação de hereges –
 Derrota de oponentes ao Catolicismo:
Vândalos (534) e Ostrogodos (538)
ocidente
 Lei de 554
 Nascimento das aspirações políticas do papado
 Auto consciência do papado – tem que lutar por
suas próprias forças –
 Marca o início da luta papal por independência
política
Focas 602-610
Pepino (III), Rei Franco
 Suporte ao papa na luta contra
 Seu pai salva o Catolicismo da ameaça




Constantinopla
Titulo de Bispo universal
Reafirma o decreto de Justiniano (533)
Doa o Panteon ao papado
É honrado pelo papa com um pilar no Forum
Islâmica na batalha de Tours (732)
 Pepino salva Roma dos Lombardos
 Faz do papa um governador temporal
 Papado e coroação de Pepino
 Doação de Constantino
 Territórios conquistados dados ao papado
 Estabelecimento dos estados papais (755)
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Carlos Magno
 Objetivo político: tornar-se sucessor dos césares
 Objetivos religiosos:
 Implementar a visão Agostiniana do livro Acidade de Deus
 Estabelecer uma teocracia cristã: a unidade do poder
secular com o religioso – um Deus, um imperador, um papa
 Coroado imperador pelo papa (800)
 Uso dos decretos de Isidoro para afirmar a
supremacia papal
 O poder espiritual do papa é superior ao do príncipe
 Bispos são subordinados ao papa
 Nenhuma ação geral da igreja pode ser tomada sem a
aprovação do papa
48
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Antecedentes Históricos História Política