ROMANOS ROMANOS • Autor: Paulo Data: 56 dC Romanos tem sido considerada a epístola mais importante que já foi escrita. Paulo a escreveu aos cristãos em Roma, enquanto estava em Corinto durante sua terceira viagem missionária, por volta de 56-57 d.C (At 20.2-3) AMBIENTE HISTÓRICO • Quando Paulo escreveu Rm, por volta de 56 dC, ele ainda não tinha estado em Roma, mas vinha pregando o evangelho desde sua conversão em 35 dC. Durante os dez anos anteriores, ele tinha fundado igrejas através de todo o mundo mediterrâneo. • Esta epístola é, portanto, uma declaração madura de sua compreensão do evangelho. Em Roma, a igreja havia sido fundada por outros cristãos; e Paulo, através de suas viagens, conheceu muito a respeito dos crentes de lá (16.3-15). Paulo sabia da importância da influência de uma igreja forte em Roma. Ele pretendia fortalecer o trabalho existente naquele lugar, inicialmente por sua epístola e depois visitando-a (1.8-15; 15.14-33) Livro essencial para o estudo da Salvação (Soteriologia) Ele descreveu a condição humana, o sentido do evangelho, o plano de Deus para homens e mulheres, o propósito de Deus para israel e as responsabilidades da vida e do ministério do cristão. Quando? • É mais provável que Paulo tenha escrito Rm enquanto estava em Corinto, em 56 dC, fazendo uma coleta para ajudar os cristãos necessitados de Jerusalém (15.25-28,31; 2Co 8-9). • Quem levou a epístola até Roma foi Febe. Ela “estava servindo” (16.1) a igreja de Cencreia (próxima de Corinto) Conteúdo Paulo esboçou de modo metódico e sistemático o significado fundamental da salvação em Jesus Cristo, os alicerces do Cristianismo. Romanos é um tratado teológico sistemático sobre os temas centrais e um documento missionário que aplica esses temas a questões práticas da igreja em Roma Paulo declarou os meios pelos quais a justiça de Deus foi revelada (1.17) A declaração do tema dos capítulos 1-8 está em 1.16-17 (Hb 2.4) O tema da justiça de Deus se destaca por todo o livro. Os três primeiros capítulos mostram que tanto judeus quantos gentios estão sob o pecado e que a expiação de Cristo vale para ambos. (3.21-31) • O capítulo 4 mosta como as promessas do AT a Abraão e Davi são significativas para ambos, pois Abraão é o Pai espiritual dos gentios e dos judeus que creem. Nos capítulo 5-8 Paulo expõe o significado dessa dádiva da justiça. Quer judeus, quer gentios, os que confiam na obra redentora de Deus em Jesus Cristo tem “Paz com Deus” (5.1) e vivem livre da sua ira. São libertos da pena e do poder do pecado (cap 6), mas na prática, ainda enfrentam as dificuldades próprias da realidade do pecado e do poder da lei (Cap 7) O capítulo 8 descreve gloriosamente a libertação do crente em relação à morte Paulo destaca a prioridade histórica e cronológica dos judeus (1.16; 2.9-10). Ele afirmou a “vantagem” de ser judeus (3.1-2); 9.4-5) e indicou que “visto que Deus é um só”. Ele é Deus de gentios e judeus e todos são redimidos pelo sacrifício de Cristo (3.21-31) Nos capítulos 9-11, Paulo explicou o lugar de Israel novas planos futuros de Deus. Os gentios crentes tinham sido incluídos no plano de Salvação divino, mas Deus descartou os israelitas. Capítulos 12-15 – Trata da retidão na vida e no serviço cristão 15-16 - Conclusão ESBOÇO • Introdução 1.1-17 • Identificação de Paulo 1.1-7 Desejo de Paulo de visitar Roma 1.8-15 Resumo do evangelho 1.18-3.20 • I. Todos pecaram 1.18-3.20 II. Justificação apenas pela fé 3.21-5.21 III. Praticando Justiça na vida Cristã 6.1-8.39 IV. Deus e Israel 9.1-11.36 V. Aplicações práticas 12.1-15.13 VI. A própria situação de Paulo 15.14-33 VII. Recomendações pessoais 16.1-24 VIII. Bênção 16.25-27 CRISTO REVELADO • Rm é a história do plano de redenção de Deus em Cristo: a necessidade dele (1.183.20), a descrição detalhada da obra de Cristo e suas implicações para os cristãos (3.21-11.36) e a aplicação do evangelho à vida cotidiana (12.1-16.27). O ES EM AÇÃO • O ES confere poder na pregação do evangelho e na realização de milagres (15.19), habita em todos que pertencem a Cristo (8.9-11) • Ele também nos torna, progressivamente, mais santo na vida diária, nos dando poder para obedecermos a Deus e superarmos o pecado (2.29; 7.6; 8.2,13; 15.13,16), fornecendo-nos um modelo de santidade a seguir (8.4), nos guiando nele (8.14) e purificando nossa consciência para prestar testemunho verdadeiro (9.1). • O ES derrama o amor de Deus em nosso coração (5.5; 15.30), junto com alegria, paz e esperança através de seu poder (14.17; 15.13). Ele nos permite orar adequadamente (8.26) e a chamar Deus de nosso Pai, concedendo desse modo, uma segurança espiritual interior de que somos filhos de Deus (8.16). Devemos centrar a nossa mente nas coisas do Espírito, se desejamos agradar a Deus (8.5,6). O ES derrama o amor de deus em nosso coração (5.5, 15-30), junto com alegria, paz e esperança atravé de seu poder (14.17, 15.13) Ele nos permite orar adequadamente (8.26) e a chamar Deus de nosso Pai, concedendo desse modo, uma segurançespiritual interior de que somos filhos de Deus (8.16). Devemos centrar a nossa mente nas coisas do ES e desejamos agradar a Deus (8.5,6) • Embora Paulo descreva brevemente os dons espirituais em Rm (12.3-8), ele não faz menção explícita do Es em conexão com esses dons, exceto para referir-se a eles como espirituais em nós é apenas um antegozo de sua futura obra celeste em nós (8.23)