revisão
Fisioterapia no tratamento da
incontinência urinária feminina
Physical therapy in the treatment of female urinary incontinence
Marcela Souza Berquó1
Marília Oliveira Ribeiro2
Rita Goreti Amaral3
Palavras-chave
Fisioterapia
Incontinência urinária
Assoalho pélvico
Exercício
Estimulação elétrica
Keywords
Physical therapy
Urinary incontinence
Pelvic floor
Exercise
Electrical stimulation
Resumo
A incontinência urinária (IU) consiste em um problema de saúde pública
comum entre as mulheres em qualquer período da vida e em todas as faixas etárias, cujo risco aumenta com a
idade, podendo determinar uma série de consequências físicas, econômicas, psicológicas, emocionais, sexuais e
sociais que poderão interferir de forma negativa em sua qualidade de vida. Os tipos de IU que mais acometem
as mulheres são a IU de esforço (IUE), a bexiga hiperativa idiopática (BH) e a IU mista (IUM). Existem diversas
formas de tratamento para a IU; o tratamento conservador fisioterapêutico tem sido considerado uma opção
relevante nos últimos tempos. Este estudo tem por objetivo analisar a atuação da fisioterapia no tratamento da IU
feminina. Baseou-se no levantamento de referências bibliográficas nacionais e internacionais. Concluiu-se que a
atuação da fisioterapia é importante para o tratamento da IU, principalmente nos casos leves e moderados, pois
proporciona a melhora e/ou a cura dos sintomas provocados pela IU e a melhora da qualidade de vida dessas
mulheres. Além disso, consiste em um tratamento com menos reações adversas, não oneroso em relação aos
tratamentos cirúrgico e medicamentoso, menos invasivo e de baixo custo em comparação a outras formas de
tratamento.
Abstract
The urinary incontinence (UI) is a common public health problem among
women, which can occur in any life period, any age group, with increase in the risk due to ageing, and possibility
of determining physical, economical, psycological, emotional, sexual and social consequences that can interfere
negativelly in their life quality. The most commom kinds of UI in women are: stress urinary incontinence (SUI),
idiopatic overactive bladder (OAB) and mixed urinary incontinence (MI). There are different treatments for UI; but
the conservative physiotherapeutic treatment has been considered as a relevant option. The objective of this study
was to analyse the actuation of physical therapy in the treatment of urinary incontinence in women. The study
was based on a gathering of national and international references. As conclusion, we can say that the actuation
of physical therapy is important in the treatment for urinary incontinence mainly in mild and moderate cases, for
it provides improvement and/or healing of the symptoms provoked by UI and improves women’s quality of life.
Besides, it is a less invasive treatment, with less side effects, and cheaper than other kinds of treatment.
Fisioterapeuta do Hospital Materno Infantil de Goiânia; aluna de mestrado do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) – Goiânia (GO), Brasil
Doutora; preceptora e supervisora geral da Residência em Ginecologia do Hospital Materno Infantil de Goiânia – Goiânia (GO), Brasil
3
Doutora; citopatologista; orientadora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da UFG – Goiânia (GO),
Brasil
1
2
Berquó MS, Ribeiro MO, Amaral RG
Introdução
Segundo a Sociedade Internacional de Continência (ICS), a
incontinência urinária (IU) consiste em perda involuntária de
urina pela uretra, que acarreta um problema social e higiênico, podendo ser objetivamente demonstrada. Trata-se de um
problema de saúde pública encontrado em qualquer período
da vida e em todas as faixas etárias, cujo risco aumenta com a
idade, podendo determinar uma série de consequências físicas,
econômicas, psicológicas e sociais que podem interferir na
qualidade de vida das mulheres de forma negativa, levando-as
a uma mudança de comportamento.1,2
A prevalência da IU na população inglesa é de aproximadamente 6%. Essa taxa varia de acordo com a idade e o sexo, o que
totaliza 17 milhões de pessoas sofrendo desse mal. No Brasil,
não foram encontrados estudos de grande escala sobre a prevalência e a incidência da IU, no entanto, calcula-se que existam
mais de 13 milhões de mulheres com diferentes tipos e formas
da doença.2 Em Belo Horizonte, entre pacientes internadas em
asilos e hospitais e com idade média de 72,2 anos, a prevalência
de IU é de 48,2%.3
De acordo com a ICS, os tipos de IU mais prevalentes
na mulher são a incontinência urinária de esforço (IUE), a
bexiga hiperativa idiopática (BH) e a incontinência urinária
mista (IUM).4
Na IUE ocorre perda de urina aos esforços, por exemplo,
ao tossir, espirrar, pular, deambular, mudar de decúbito e rir
intensamente. É o tipo mais comum de IU em mulheres, e sua
prevalência pode variar de 15 a 56%, dependendo da população
estudada e do critério empregado para o diagnóstico.5,6
A BH é caracterizada por urgência miccional, acompanhada
muitas vezes de polaciúria, noctúria e algumas vezes de urgeincontinência. Ocorrem contrações involuntárias não inibidas
do músculo detrusor durante a fase de enchimento vesical que
provocam a sensação de urgência miccional, desencadeando
abertura do esfíncter uretral e resultando em perda urinária com
baixo volume vesical.7,8,5
A IUM é caracterizada pela combinação dos sintomas da
IUE associada à bexiga hiperativa.7,5,6
Os sintomas da IU são diversos, e é necessária uma investigação clínica completa para se estabelecer o diagnóstico.
Essa investigação consiste em história clínica (início dos
sintomas, duração, gravidade, condições associadas e descrição do impacto na qualidade de vida da mulher), exame
físico (análise da mucosa vaginal, de sinais de dermatite
amoniacal, de atrofia pelo hipoestrogenismo, avaliação da
força de contração voluntária do assoalho pélvico, do tônus
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do esfíncter retal, da sensibilidade do períneo e dos reflexos sacrais, além de eventuais distopias genitais), diário
miccional, teste do cotonete, teste do peso do absorvente
(pad-test), teste de enchimento vesical, estudo urodinâmico
e ultrassonografia.9
Seguindo o diagnóstico estabelecido, o tratamento da IU pode
ser cirúrgico ou conservador. O tratamento cirúrgico envolve
procedimentos invasivos que podem ocasionar complicações,
são de alto custo e podem ser contraindicados em alguns casos
ou, às vezes, rejeitados pelas próprias pacientes. Os índices de
cura podem variar de 80 a 98% imediatamente após a cirurgia,
mas há a possibilidade de recidivas em torno de 30% dentro
de um período de cinco anos, sendo que o principal motivo
pode ser a fraqueza da fáscia endopélvica, além de um trânsito
transobturatório e retropúbico.5
Existem diversas possibilidades para o tratamento conservador da IU, dentre esses estão o tratamento medicamentoso
e a fisioterapia. O tratamento medicamentoso está indicado
para a bexiga hiperativa e, em particular, quando os sintomas iniciarem com o hipoestrogenismo do climatério.8 Na
IU, o tratamento medicamentoso visa ao relaxamento da
musculatura detrusora por meio do uso de anticolinérgicos,
antiespasmódicos (como a oxibutinina) e antidepressivos
tricíclicos.8 O medicamento é uma das opções de tratamento para a incontinência urinária de urgência ou mista, mas
muitas vezes associa-se a efeitos colaterais, com incidência
que varia de 2 a 66%, o que leva ao abandono do tratamento
em grande parte dos casos.8
Diante disso, atualmente, vem crescendo o interesse pelo
tratamento conservador fisioterapêutico.
Atuação da fisioterapia
Por volta dos anos 1950, Arnold Kegel, médico ginecologista,
foi o primeiro a introduzir o treinamento da musculatura do
assoalho pélvico feminino para tratar a incontinência urinária.
Nesse período, muitos fisioterapeutas do Reino Unido estiveram empenhados no tratamento da IU, usando os exercícios
para o assoalho pélvico (cinesioterapia) e a eletroestimulação
vaginal.4 Um estudo relatou um índice de cura de 84% e
uma melhora não só na continência urinária, mas também no
prazer sexual.5
Em 1992, a Sociedade Internacional de Continência (ICS)
validou cientificamente as técnicas de reabilitação do assoalho
pélvico para tratamento de distúrbios perineais e, como consequência, o reconhecimento e a valorização desses métodos foram
crescendo cada vez mais.1
Fisioterapia no tratamento da incontinência urinária feminina
Assim, dependendo do tipo e da severidade da IU, o tratamento fisioterapêutico tem sido recomendado como uma
forma de abordagem inicial, podendo ser utilizado de forma
individual ou em combinação à cirurgia na forma de terapia
adjuvante e pré-operatório, em casos em que não houve sucesso no tratamento cirúrgico, e combinado ao tratamento
medicamentoso.10,6
A fisioterapia proporciona à mulher com IU a melhora e/ou a
cura do grande desconforto sintomático, é um tratamento menos
invasivo e pouco oneroso em relação ao tratamento cirúrgico.
Entretanto, seu sucesso depende da motivação, assiduidade,
perseverança, empenho da equipe multiprofissional envolvida
e principalmente da paciente.11
Os objetivos da intervenção fisioterapêutica são informar,
educar ou reeducar, melhorar a percepção da musculatura do
assoalho pélvico (MAP), melhorar a força de contração das fibras
musculares da MAP e estimular bons hábitos de vida, como a
prática de atividade física. Tudo isso pode ajudar a fortalecer
os músculos necessários para manter a continência urinária
e a organizar a ação do sistema nervoso autônomo simpático
e parassimpático nas contrações involuntárias do músculo
detrusor.3,6 Acredita-se que a fisioterapia tem apresentado
resultados expressivos para a melhora dos sintomas da IU em
até 85% dos casos.6
A reeducação da musculatura do assoalho pélvico é fundamental no programa que busca a prevenção, melhora ou mesmo a
cura da IU e a melhora da função sexual. Os melhores resultados
do tratamento fisioterapêutico da IU são obtidos nos casos com
comprometimento leve ou moderado. Para isso, é necessária a
escolha adequada de diferentes técnicas, como a cinesioterapia
da MAP e a eletroestimulação vaginal.4,10,12-14,5,15
A cinesioterapia da musculatura do assoalho pélvico (MAP)
é o único método que não possui contra-indicações, não tem
efeitos colaterais, pode ser realizado individualmente ou em
grupo e é considerado um tratamento eficaz para a melhora
ou a cura de muitos casos, mantendo os seus efeitos por mais
de cinco anos.5,12,16 Pode ser realizada em diferentes posições,
como deitada em decúbito dorsal com os membros inferiores
(MMII) estendidos e fletidos, sentada e em pé. Com a evolução,
pode-se associar a cinesioterapia a movimentos resistidos, por
exemplo, com uma bola.
A cinesioterapia da musculatura do assoalho pélvico objetiva
exercitar os músculos perineais para o tratamento da hipotonia
do assoalho pélvico, pois a melhora da força, do tônus e da função
dessa musculatura favorecerá uma contração consciente e efetiva
nos momentos de transmissão da pressão para a uretra diante
do aumento da pressão intra-abdominal, evitando-se as perdas
urinárias, o que proporcionará um reforço para o mecanismo
de continência.6
A maioria das mulheres é incapaz de realizar uma contração
somente pela simples instrução verbal, por isso é importante e
necessário o acompanhamento de um fisioterapeuta especialista.
A informação e a conscientização da MAP representam uma fase
essencial na reeducação.12 A contração correta mostra-se muito
eficaz no tratamento da IU, pois determina melhora no controle
esfincteriano, no aumento do recrutamento das fibras musculares tipo I e II e no estímulo da funcionalidade inconsciente de
contração simultânea do diafragma pélvico, o que aumenta o
suporte das estruturas pélvicas e abdominais e previne futuras
distopias genitais.12,15
Em estudo que envolveu a cinesioterapia como tratamento
clínico da IU, observou-se a redução dos episódios de IU de 56
a 95%, sendo que os melhores resultados foram observados nas
mulheres que tiveram boa motivação para persistir, realizando
diariamente a cinesioterapia pélvica.3
Outro estudo objetivou comprovar a eficácia da cinesioterapia
na restauração da musculatura perineal de mulheres, sem distinção de faixa etária, com IUE. Concluiu-se que a cinesioterapia é
eficaz na recuperação do tônus muscular. Apesar de os resultados
indicarem ganho satisfatório de tônus muscular, diminuição ou
até a ausência de perda de urina, um tempo maior de treinamento
poderia demonstrar maior eficácia.17,18 Alguns estudos sugerem
que a cinesioterapia da MAP melhora em torno cerca de 60 a
90% dos casos de mulheres com IUE.3,19
A eletroestimulação vaginal é outra técnica fisioterapêutica
que utiliza eletrodos vaginais (Figura 1). A estimulação vaginal,
dependendo do tipo de frequência de corrente utilizada, inibe
o músculo detrusor, diminui o número de micções e aumenta a
capacidade vesical. Pode também determinar o aumento da força
de contração do músculo elevador do ânus e do comprimento
Figura 1 - Aparelho de eletroestimulação vaginal; ao lado
esquerdo, eletrodo vaginal.
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funcional da uretra, resultando em uma melhora da transmissão
pressórica intra-abdominal.8,14
Está indicada no tratamento da IUE, da BH e da IUM, com
respostas bastante promissoras.7 Os efeitos colaterais descritos
com a eletroestimulação vaginal são raros, com destaque para
dor, irritação vaginal e infecção urinária.15
Diversos estudos afirmam que a eletroestimulação vaginal é
uma terapêutica efetiva para o tratamento da IU.4,18-20 Para alguns
autores, utilizado de forma isolada, esse tratamento não mostrou
resultados satisfatórios. No entanto, quando associado à cinesioterapia, pode ter mais eficácia, produzindo melhora substancial ou
até mesmo cura nas mulheres com IUE, BH e da IUM.21,22,19
Considerações finais
Diante da presente revisão da literatura, conclui-se que a
atuação fisioterapêutica é importante e eficaz no tratamento da
IU, principalmente nas formas leves e moderadas, pois proporciona a melhora e/ou a cura dos sintomas provocados pela IU e
a melhora da qualidade de vida das mulheres portadoras dessa
enfermidade. Além disso, trata-se de um tratamento com menos
reações adversas, menos invasivo e de baixo custo.
No entanto, para o sucesso desse tratamento, as mulheres
devem ter assiduidade, dedicação, perseverança e, após alta fisioterapêutica, dar continuidade às orientações domiciliares.
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