Banco de Leite Humano (BLH)
Banco de Leite
Humano
O primeiro Banco de Leite Humano (BLH)
do Brasil foi implantado em outubro de
1943 no então Instituto Nacional de
Puericultura, atualmente Instituto
Fernandes Figueira –IFF
Prof. Franceliane Jobim Benedetti
Dr. Antônio Fernandes Figueira (1863-1928)
2
Rede de Bancos de Leite
Humano (RedBLH)
Banco de Leite Humano
Seu principal objetivo era coletar e distribuir
leite humano com vistas a atender aos casos
considerados especiais.
Com o Incentivo ao aleitamento materno, a partir
de 1985, os Bancos de Leite passaram a
assumir um novo papel, transformando-se em
elementos de promoção, proteção e apoio ao
aleitamento materno.
É uma iniciativa do MS e FIOCRUZ.
Objetivos:
Promover, proteger e apoiar o AM;
Coletar e distribuir LH com qualidade
certificada;
Contribuir para a da mortalidade infantil;
Somar esforços ao Pacto Nacional pela
Redução da Mortalidade Materna e
Neonatal
3
4
5
6
1
Banco de Leite
Banco de Leite
Banco
de Leite Humano: centro especializado, responsável pela
promoção, proteção e apoio ao AM e execução de atividades de
coleta do excedente da produção lática de nutrizes; responsável
pelo processamento e controle de qualidade do LH ordenhado,
posterior distribuição, sob prescrição de médicos ou nutricionistas.
Deve estar obrigatoriamente vinculado a um hospital materno e/ou
infantil. É uma instituição sem fins lucrativos, sendo vedada a
comercialização dos produtos sob sua responsabilidade.
Banco
de Leite de Referência: centro caracterizado por
desempenhar funções comuns aos BLH; por implementar as ações
estratégicas definidas pela política pública para sua área de
abrangência, por treinar, orientar e capacitar recursos humanos,
por desenvolver pesquisas operacionais, por prestar consultoria
técnica e dispor de um laboratório credenciado pelo MS.
Banco de Leite de Empresa: caracterizado pelo seu vínculo
com os serviços de saúde de empresas onde trabalham
mulheres em idade fértil, objetivando a promoção do AM e a
coleta, processamento e distribuição de LH, destinado
prioritariamente ao filho da nutriz funcionária.
Posto de Coleta: unidade destinada à promoção do AM e à
coleta do excedente da produção lática de nutrizes, dispondo
de área física e de todas as condições técnicas necessárias,
podendo ser fixo ou móvel, mas obrigatoriamente vinculado a
um BLH.
7
8
Banco de leite humano
Brasil → BLH: 203
Postos de coleta: 106
RS →
BLH: 8
Fundação Universidade Federal de Rio Grande
Hospital de Caridade de Ijuí
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Hospital Fêmina
Hospital Materno Infantil Presidente Vargas
Hospital São Lucas da PUCRS
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Santa Casa de Caridade de Bagé
Posto de coleta:1
Banco de Leite Humano do Hospital São Lucas da PUCRS
www.redeblh.fiocruz.br/ 9
10
Banco de Leite Humano » Legislação
Portaria nº 322, de 26 de maio de 1988.
Novo regulamento para funcionamento: Resolução RCD nº 171, de 4 de setembro de 2006.
Portaria nº 812 de 17 de outubro de 1999 - "Projeto da Rede Nacional de Bancos de Leite Humano".
Resolução RCD nº, de 21 de fevereiro de 2002 projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
Portaria nº 698. de 09 de abril de 2002 , modificada pela Portaria nº 2193 de 15/09/06 - atuação e funcionamento
dos Bancos de Leite Humano no Brasil.
Resolução RCD nº 31 de 12 de outubro de 1992 e Portaria nº 2051, de 08 de novembro de 2001- A Norma
Brasileira de Comercialização de Alimentos (NBCAL)
Resolução RCD nº 221. de 05 de agosto de 2002 - regulamento técnico sobre chupetas, bicos, mamadeiras e
protetores de mamilo.
Resolução RCD nº 222, de 05 de agosto de 2002 - Comercial de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira
Infância.
Lei 11.265 de 03/01/2006 - NBCAL
Portaria nº 1893 - Dia Nacional de Doação de Leite Humano no Brasil.
Lei 11.770- licença maternidade 6 meses
11
12
2
Planejamento físico-funcional de BLH
Planejamento físico-funcional de BLH
As atividades realizadas:
Atividades médico-assistenciais→
ações de promoção, proteção e apoio ao AM
assistência a gestante, puérpera, nutriz e lactente na pratica do AM
controle clínico da doadora
O LH ordenhado pode ser proveniente:
•
de coleta externa- realizado domicilio da doadora,
transportado ao BLH
•
de coleta interna- realizada no próprio BLH
Atividades de tecnologia de alimentos→
Processamento do leite
Controle de qualidade
O BLH e o PCLH devem, seguir as orientações do Programa de Controle
e Prevenção de Infecção e de Eventos Adversos (PCPIEA) dos serviços de
saúde aos quais estão vinculados; dispor de normas e rotinas escritas
para todos os procedimentos realizados; e implantar e implementar as
Boas Práticas de Manipulação do leite humano ordenhado.
13
14
Sala para recepção, registro e triagem de doadoras
Planejamento físico-funcional de BLH
Infraestrutura física
O BLH deve dispor dos seguintes ambientes:
15
16
Área de recepção de coleta externa do banco de leite humano
Sala de preparo da doadora
17
18
3
Sala para coleta do banco de leite humano
Arquivo de doadoras do banco de leite humano
19
Sala para processamento, estocagem e distribuição de leite
20
Laboratório de controle de qualidade do banco de leite humano
21
22
23
24
Sala para lactentes acompanhantes
4
Banco de Leite –
Recursos Humanos
Triagem das doadoras
Primeira Doação
O quadro funcional dos BLH:
Doadora apta= agendar a coleta do leite de acordo com a rota estabelecida por cada
BLH
A doadora deverá receber informações sobre boas práticas de manipulação do LH
ordenhado
Profissionais legalmente habilitados para assumir a responsabilidade das atividades
médico-assistenciais e de tecnologia de alimentos
Equipe: médicos, nutricionistas, enfermeiros, farmacêuticos bioquímicos, engenheiro de
alimentos; técnicos e auxiliares em microbiologia, enfermagem, nutrição e laboratórios
Equipe de apoio: psicólogo, assistente social, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional
A doadora deverá ser acompanhada pelo BLH (semanalmente) → intercorrência que
impossibilite a prática da amamentação ou a doação.
A quantificação dos recursos humanos - dependerá do tamanho e complexidade de
assistência do BLH.
Caberá a nutriz a decisão de interromper a doação do leite no momento que achar
conveniente.
Para a prática das atividades de procedimentos e controle de qualidade, exigem-se os
seguintes cursos:
Processamento e Controle de Qualidade do Leite Humano Ordenhado (RedBLH /MS)
Gestão da Qualidade em BLH (Rede Nacional de Bancos de Leite Humano/MS).
É da responsabilidade do profissional que coordena o BLH a suspensão do recebimento
de leite considerado impróprio para consumo, do ponto de vista do controle de
qualidade.
Doações Subseqüentes
25
26
Triagem das doadoras
O BLH deverá assegurar à nutriz o controle e
acompanhamento do seu lactente durante o
período em que permanecer como doadora.
O acompanhamento do filho da doadora deverá
ser feito por médico ou enfermeira capacitados
para tal função, em intervalos de consultas
mensais.
27
28
29
30
5
31
32
Higiene de visitantes
Higiene de funcionários
Todos os funcionários devem ser orientados quanto às praticas de higiene pessoal e
devem estar paramentados, para assegurar a proteção do LH e atender aos requisitos de
biossegurança.
Todos devem ser orientados quanto às praticas de higiene pessoal.
O acesso de pessoas às áreas de manipulação e ordenha deve ser restrito.
A circulação não estará autorizada nas áreas destinadas à coleta e à
manipulação (processamento) do produto (exceções:ensino ou acadêmico).
O visitante não estará autorizado a participar da coleta do leite (ordenha),
controle da qualidade ou do seu processamento, bem como operar qualquer
maquinário disponível no BLH.
O nº de visitantes e horário para visitas serão determinados pela direção,
observando a não-interferência na rotina diária.
Os funcionários devem ser instruídos:
Todo funcionário que evidencie condição inadequada de higiene pessoal ou vestuário
que possa prejudicar a qualidade do LH deve ser afastado até que tal condição seja
corrigida.
33
34
Ordenha - Técnica
Ordenha
Todo material utilizado para esse procedimento
deverá estar previamente esterilizado.
1º jatos do leite coletado deverão ser desprezados
= eliminar possíveis microrganismos patogênicos
Novas coletas para completar o volume de leite no
frasco (copo de vidro previamente submerso em
água fervente por 15min e resfriado). O leite
recém coletado deverá ser colocado sobre aquele
que se encontra no congelador.
35
Fazer anti-sepsia das mãos com água e sabão.
Fazer massagem circular da base da mama em direção ao mamilo.
Estimular suavemente os mamilos estirando-os ou rodando-os entre
os dedos.
Colocar o polegar sobre a mama, onde termina a aréola e os outros
dedos abaixo, na borda da aréola.
Comprimir a aréola e mama subjacente contra as costelas, através dos
dedos polegar e indicador.
Extrair o leite e desprezar os primeiros jatos de cada lado.
Repetir o movimento de forma rítmica, rodando a posição dos dedos
ao redor da aréola para esvaziar todas as áreas.
Alternar as mamas a cada 5min ou quando diminuir o fluxo de leite.
Repetir a massagem e o ciclo tantas vezes se fizerem necessárias.
A quantidade de leite que se obtém em cada extração pode variar,
sem que isso represente alguma alteração na fisiologia da lactação.
Depois da ordenha, passar um pouco do leite nos mamilos.
36
6
Pré-estocagem do Leite Humano Ordenhado
Cru
Rotulagem do Leite Humano Ordenhado
Os frascos com LH ordenhado cru e pasteurizado devem ser obrigatoriamente rotulados,
contendo informações que permitam a obtenção da história pregressa do leite, viabilizando assim
a rastreabilidade, sempre que necessário
Todos os recipientes ou frascos que forem encaminhados ao BLH contendo o produto para
doação devem possuir um rótulo que contenha, no mínimo, as seguintes informações:
Os rótulos devem ser afixados de tal maneira que sua substituição por outros rótulos somente
seja possível no momento da lavagem do frasco para novo uso.
Será da competência do Banco de Leite o fornecimento de embalagens e rótulos para as coletas
Todo produto coletado e processado deve conter identificadores que possibilitem caracterizá-lo
e rastreá-lo.
A rotulagem do frasco deve conter as seguintes descrições: classificação quanto ao tipo de leite;
nº de identificação da doadora; validade do produto; localizador (etiqueta)
Nome da doadora
Data (dia/mês/ano) da primeira coleta
Imediatamente após a ordenha, o produto deve ser
submetido a um resfriamento rápido,
O leite humano ordenhado cru poderá ser estocado em
refrigerador por um período máximo de 12 horas, a uma
temperatura de até 5°C.
O leite humano ordenhado cru poderá ser estocado em
congelador ou freezer por um período máximo de 15 dias,
a uma temperatura de –3°C ou menor.
37
38
Transporte do Leite Humano Ordenhado
Temperatura
O leite humano ordenhado deve ser obrigatoriamente transportado sob cadeia de frio (não deverá
ultrapassar 6h)
Considerar as seguintes temperaturas limítrofes em seu interior:
a) produto refrigerado – máx. de 5°C;
b) produto congelado – máx. de -1°C.
Utilizar gelo reciclável, em caso de transporte de LH ordenhado refrigerado poderá ser utilizado gelo
comum.
Embalagem
Embalagens isotérmicas, constituídas de material liso, resistente, impermeável, de fácil sanitização, sendo
utilizadas apenas para essa finalidade.
Para garantir as
temperaturas limítrofes,
é obrigatória a utilização
de gelo reciclável na
proporção de 3 litros
para cada litro de leite.
Veículo
O veículo para transporte deve apresentar condições higiênico-sanitárias adequadas.
A rota destinada para transporte do LH ordenhado deve ser exclusiva para tal fim.
Não se recomenda o transporte de outros produtos com o LH no mesmo veículo.
39
40
Recepção do LHO cru em BLH
No momento da recepção do produto pelo Banco de Leite, deve-se verificar:
1.
O profissional deve utilizar avental, máscara, gorro e luvas de procedimento.
2.
Verificar e registrar a temperatura das caixas, ainda fechadas, de transporte do LH
ordenhado cru.
3.
Abrir a caixa, retirar o frasco e observar:
Embalagem: conformidade da embalagem, condições de higiene, integridade,
vedação e identificação/rótulo.
LHOC: cor e ausência de sujidades
Desprezar as embalagens não-conformes após degelo e desprezar o leite na pia
(esgoto).
Na presença de camada de gelo aderida à embalagem, deve-se remover rapidamente
sob água corrente, sem molhar a tampa, e secar com compressa estéril.
Friccionar álcool a 70% em toda a embalagem.
Estocar as embalagens no freezer
41
42
7
Seleção e Classificação do
Leite Humano Ordenhado Cru
Seleção e Classificação do
Leite Humano Ordenhado Cru
Verificação do off-flavor: instrumento na detecção de não conformidades no LH
ordenhado, sobretudo as que decorrem do crescimento de microrganismos.
Verificação de sujidades: determinar prováveis alterações que caracterizem o LH
ordenhado como impróprio para consumo.
São considerados exemplos de sujidades: pêlos, cabelo, restos de outros alimentos,
fragmento de unha, insetos, pedaços de papel, vidro etc.
SELEÇÃO
Embalagem: deve estar em conformidade com os padrões estabelecidos
Verificação da cor: produtos aceitáveis- esbranquiçado ao amarelo mais intenso,
podendo passar pelo esverdeado e azulado.
43
44
Seleção e Classificação do
Leite Humano Ordenhado Cru
Seleção e Classificação do
Leite Humano Ordenhado Cru
Determinação da acidez Dornic: Em decorrência de sua própria composição,
o LH apresenta uma acidez que pode ser classificada como original e
desenvolvida. A original resulta da presença de seus constituintes, e a
desenvolvida decorre do ácido lático, produzido a partir do crescimento
bacteriano.
Considera-se normal para a acidez do LH qualquer valor situado na faixa de 1
a 8°D, inclusive.
CLASSIFICAÇÃO
Período de lactação
Acidez Dornic
Crematócrito: A determinação do crematócrito, serve como parâmetro classificatório ao
fornecer o aporte calórico-energético do produto. Resultados: Teor de Creme, de
Gordura e o Conteúdo Energético Total
45
46
Degelo do
Leite Humano Ordenhado Cru
47
Seguir- “Higiene, Conduta e Biossegurança”.
Degelo em banho-maria
Degelo em microondas
•Colocar água e regular a temperatura do
banho-maria a 40°C.
•Preparar o banho de gelo (máx. de 5°C) e
controlar a temperatura da água.
•Colocar no banho-maria as embalagens de
mesmo tamanho, formato e volume.
•Verificar se o nível da água está acima do
nível do leite.
•Acompanhar o degelo agitando os frascos a
cada 5min até o final do processo.
•Retirar as embalagens do banho-maria e
colocar imediatamente no banho de gelo
•Deixar as tampas dos frascos com folga
de ¼ de volta.
•Colocar no forno de microondas os
frascos de mesmo tamanho, formato e
volume.
•Programar o forno de microondas de
acordo com a curva de degelo.
•Acompanhar atentamente o degelo até o
final do processo.
•Retirar as embalagens do microondas,
fechar as tampas e colocar imediatamente
no banho de gelo.
Degelo e aquecimento do leite em domicílio
48
8
Reenvase do Leite Humano
Ordenhado
Pasteurização do
Leite Humano Ordenhado
Realizado com técnica microbiológica, sobre superfície de material liso,
lavável e impermeável, resistente aos processos de limpeza e desinfecção
- Campo de chama (bico de Bunsen ou de Mecker)
- Cabine de segurança biológica de fluxo horizontal (capela de fluxo laminar),
ligada com antecedência mínima de 30min e permaneça em operação
ininterruptamente durante todo o reenvase
Tratamento térmico aplicável ao LH que adota como
referência a inativação térmica do microrganismo
mais termorresistente, a Coxiella burnetti.
A pasteurização, conduzida a 62,5°C por 30 min,
não visa à esterilização do LH ordenhado
Garanta a inativação de 100% dos microrganismos
patogênicos passiveis de estar presentes quer por
contaminação primária ou secundária, além de
99,99% da microbiota saprófita ou normal.
Todo produto coletado pelo BLH deve ser
obrigatoriamente pasteurizado, de acordo com a
definição de pasteurização
Exceção: doação exclusiva da mãe para o próprio
filho
49
50
Teste Simplificado para Detecção de
Coliformes Totais
Congelamento do Leite Humano Ordenhado
Processado
Congelamento = imediatamente após a etapa de
resfriamento rápido, que se segue à pasteurização.
Alternativa inviável para fonte fria (temperaturas
inferiores a –35°C)
Freezers comumente disponíveis no mercado
(temperatura de estocagem em torno de –16°C)
O produto fluido só deverá ser levado ao freezer
após ser devidamente resfriado a uma temperatura
de 5°C ou menos
Sempre que possível, utilizar um equipamento para
congelamento e outro para estocagem
Quando não se dispõe de equipamentos, reservar a
1ª prateleira apenas para congelamento
Caldo bile verde brilhante – BGBL
Considera-se para resultado positivo final, aqueles
frascos em que houve a formação de gás no teste
confirmatório
A presença de coliforme em amostra de leite
pasteurizado caracteriza o produto como
impróprio para consumo
Os resultados serão expressos como ausência e
presença de coliformes totais
O LH pasteurizado deve estar estocado, sob congelamento, a uma temperatura inferior a
51
–10°C por até 6 meses.
52
Distribuição do
Leite Humano Ordenhado
Somente poderão ser distribuídos pelos BLH aqueles
produtos que tenham sido submetidos ao correto
processamento e controle adequado da qualidade.
Todo LH ordenhado deve ser obrigatoriamente
identificado
O transporte do LH até a unidade onde ele será
utilizado deverá ser feito em caixas isotérmicas, com
manutenção da cadeia de frio
Distribuição do
Leite Humano Ordenhado
Não se autoriza a utilização de aditivos no
preparo do LH a ser distribuído pelo BLH
53
Qualidade do LH ordenhado– característica do produto e necessidades do
receptor
Leite exclusivo= leite da própria mãe sempre se mostra o mais indicado.
Leite de baixo aporte energético= ricos em imunobiológicos e substâncias
antioxidantes
Leite de elevado aporte energético= indicado em situações nas quais a
preocupação maior é o ganho de peso.
Leite de baixa acidez Dornic= melhor qualidade microbiológica, a acidez
Dornic permite inferir sobre maior biodisponbilidade do cálcio (quanto mais
baixa a acidez, mais biodisponível o Ca no LH ordenhado)
54
9
Administração do Leite Humano
Distribuição do
Leite Humano Ordenhado
Ordenhado
A distribuição do leite pasteurizado a um receptor fica
condicionada a:
a) Inscrição do receptor no BLH, mediante cadastro que contemple:
1. identificação do receptor e de sua mãe;
2. número do prontuário do receptor e da mãe;
3. parto: data e idade gestacional;
4. prescrição médica ou de nutricionista.
b) Prescrição ou solicitação do médico ou do nutricionista, contendo
diagnóstico do receptor, aporte energético e volume de cada
mamada, além do número e do horário das mamadas prescritas.
Administração: seguir o volume, a via e a frequência estabelecidos na
prescrição médica ou do nutricionista.
O profissional responsável pela administração deve realizar a lavagem das
mãos e observar “Higiene e Conduta”
Administração via oral
Administração por sonda ou gavagem
55
56
57
58
Exercício
Concurso Prefeitura de Arapongas, 2010
Os Bancos de Leite Humano são centros especializados na promoção, proteção e apoio ao
aleitamento materno, execução de atividades de coleta, processamento e controle de qualidade.
Em relação às medidas adotadas nas atividades de coleta, armazenamento e utilização do leite
humano, analise as proposições abaixo:
I - O leite humano ordenhado (cru e/ou pasteurizado) deve ser transportado sob cadeia de frio,
e o tempo de transporte não deve ultrapassar seis horas.
II - O leite humano ordenhado cru ou congelado no domicílio deve ser transportado para o
Banco de leite humano no prazo máximo de 20 dias após a sua obtenção.
III - O tempo necessário para degelo do leite humano ordenhado varia de acordo com o volume,
o tipo de embalagem e o equipamento utilizado. O degelo pode ser feito em banho-maria ou forno
de microondas, respeitando as variáveis de volume e tempo, de forma a garantir que não se
exceda a temperatura de 15ºC no leite.
IV - A ordenha deverá ser realizada em ambientes que apresentem condições higiênicosanitárias satisfatórias, isentos de fatores de risco que levem à ocorrência de não-conformidades
no leite humano ordenhado.
É correto o que está contido em:
a) IV apenas
b) I e IV apenas
c) I, II, III e IV
d) II, III e IV apenas
59
Resposta: B
60
10
61
11
Download

banco de leite [Modo de Compatibilidade]