– Literatura – UFSJ –
Obra: “Antes do Baile Verde”
(Lygia Fagundes Telles)
18 CONTOS
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Literatura CONTEMPORÂNEA
Linha: INTIMISTA
Penetração psicológica:
Delinear conflitos do homem
na sociedade contemporânea
Ficção: INTROSPECTIVA
Narrativas: POLISSÊMICAS
Uso do:
Discurso indireto-livre
Monólogo interior
Fluxo de consciência
A COR VERDE
“Eu jogo na palavra, luta sem
parceiros e sem testemunhas,
uma luta dura. Perdi? Mas
amanhã a gente ganha – dizia o
meu pai apalpando os bolsos
esvaziados. Apalpo os bolsos
transbordantes de palavras.(...)
Eu, que jogo na palavra, sempre
preferi o verde, ele está em toda a
minha ficção. É a cor da
esperança, que aprendi com meu
pai.(...) Eu gosto da cor verde, é a
única que amadurece, não?
(Lygia Fagundes Telles)
Verde: jogo de oposições,
instaura a ambiguidade das
narrativas.
Apenas no conto
“NATAL NA BARCA”, a cor
verde está associada a
esperança.
PERSONAGENS:
insatisfeitas, amarguradas,
angustiadas, em conflito,
recheadas de ambiguidades.
Amor, remorso, medo, inveja,
rejeição, egoísmo, ódio, desejo
-------desequilíbrio e frustração
Conto:
A CEIA
O término de uma união
amorosa de 15 anos.
Espaço do restaurante:
decadente, tal como a relação
entre os protagonistas.
Jardim também decadente.
Brotam no texto a velhice e as
carências de Alice.
Tom melancólico e decadente.
ISQUEIRO:
luz que reverbera a velhice de
Alice em contraste com a
jovialidade de Olívia.
Senha para o fim da relação.
“Última ceia”
– a traição de Judas –
Fala final do garçom:
a imagem das mulheres na
sociedade patriarcal,
valorizadas pela aparência.
NARRADOR DE 1ª PESSOA
EU ERA MUDO E SÓ (Manuel)
NATAL NA BARCA (narradora sem nome)
O JARDIM SELVAGEM (a menina Ducha)
O MOÇO DO SAXOFONE (um motorista de
caminhão)
HELGA
(Paulo Silva filho
que se
transforma no germânico Paul Karsten)
APENAS UM SAXOFONE (sem nome)
VERDE LAGARTO AMARELO (Rodolfo)
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