NIQUELÂNDIA 2º Encontro de Hip-Hop gospel será realizado no sábado Esperando repetir o sucesso alcançado no ano passado, o rapper Jardel Alves da Silva, mais conhecido como Mc Mano Niq, comandará, no próximo sábado (3), às 20 horas, na Feira Coberta, o 2º Niquelândia Rap, voltado ao público gospel. O ingresso será um quilo de alimento não-perecível. Cerca de 2 mil pessoas são esperadas para as apresentações dos grupos Família JD (Goiânia); Calibre 23 (Brasilia); Impacto 3.20 (Niquelândia) comandado por Mano Niq; além do DJ Jamaika (Brasília); Segundo o organizador, os rappers vão expressar sua devoção por Deus através de músicas religiosas inspiradas no movimento cultural surgido originalmente na Jamaica, que mistura a tradição africana do canto falado e a animação dos bailes dos guetos do país caribenho. Haverá seguranças no local e não será permitida a entrada no recinto do evento com qualquer tipo de bebida alcóolica. “É um evento de evangelização, em que estaremos novamente com ‘gás total’ para ganhar pessoas para Jesus. Existem algumas igrejas que ainda não aceitam essa inovação que estamos propondo. Porém, nós não mudamos de profissão depois que nos convertemos, mas passamos a trabalhar de forma diferente. Antes de eu ser evangélico, eu era um rapper que fazia apologia às algazarras, às drogas e à prostituição. Agora, canto rap para Deus, com letras diferentes, para levar adiante o nome de Jesus”, explicou Mano Niq. Segundo ele, os alimentos arrecadados serão doados para a Casa de Apoio do Projeto Ágape, que é coordenada pelo pastor e conselheiro tutelar Adilson Francisco Nascimento, da Igreja Evangelho Quadrangular de Niquelândia. HISTÓRIA - O Hip Hop, em sua forma original, foi levado às comunidades afro-americanas localizadas no subúrbios negros e latinos de Nova Iorque, nos Estados Unidos. nos Estados Unidos, no final da década de 60. Em guetos como Bronx, Queens e Brooklyn havia muita pobreza, violência, racismo, tráfico, além de carências de infra-estrutura e de educação, entre outros. A rua, portanto, era o único espaço de lazer encontrado pelos jovens. Porém, imperava à época um sistema de gangues, que se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial. (Euclides Oliveira – Niquelândia)