MARINA SCORSIN
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO
MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA-PARANÁ
GUARAPUAVA
2011
MARINA SCORSIN
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO
MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA-PARANÁ
Trabalho de Conclusão de Curso a ser
apresentado
ao
Departamento
de
Nutrição, da Universidade Estadual do
Centro-Oeste
(UNICENTRO)
como
requisito parcial para obtenção do título de
Bacharel em Nutrição.
Orientadora: Professora Ms. Renata Léia
Demario Vieira
GUARAPUAVA
2011
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO
MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA-PARANÁ
Food waste in a state of the city of school in Guarapuava-Paraná
SCORSIN, Marina 1
VIEIRA, Renata Léia Demario 2
RESUMO
A alimentação saudável, balanceada e nutritiva é um direito de todo brasileiro,
porém muitas famílias não conseguem comprar alimentos adequados e estes
são insuficientes para o consumo diário. Por isso, a alimentação escolar é
importante para o bom desenvolvimento dos alunos. Diante disso, o Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) visa atender as necessidades diárias
dos alunos enquanto estão na escola. A cooperação de nutricionista,
merendeiras e alunos é fundamental para que não haja desperdício da
alimentação escolar. Portanto, este trabalho teve como objetivo avaliar o
desperdício de alimentos relacionando com o parecer dos envolvidos no
planejamento, produção e consumo da alimentação escolar em uma escola
estadual do município de Guarapuava-Paraná. Realizou-se nove dias de
coleta, onde pesou-se as refeições produzidas, as sobras e o resto, obtendo
valores para os cálculos de desperdício. Foram entregues questionários para
alunos, merendeira e nutricionista responsável. Os resultados foram
satisfatórios segundo os questionários. A avaliação de desperdício resultou na
média do percentual de sobras de 14,6% e do índice de resto-ingestão de 7%
ficando estas acima do recomendado pela literatura. Durante os dias da coleta,
156 pessoas poderiam ter sido alimentadas com as sobras. Com esses dados,
verificou-se que o planejamento, produção e consumo da alimentação escolar
foi favorável, porém a produção de refeições é maior que o necessário e é
importante haver treinamentos e campanhas de conscientização para evitar o
desperdício dessas preparações.
Palavras-chave: desperdício de alimentos; alimentação escolar; restoingestão.
ABSTRACT
Healthy eating, balanced and nutritious is a right of all Brazilians, but many
families can not afford adequate food and not sufficient for daily consumption.
Therefore, school feeding is important for proper development of students.
Thus, the National School Feeding Program (PNAE) aims to meet the daily
needs of students while at school. The cooperation of nutritionists, cooks and
students is fundamental that there be no waste of school meals. Therefore, this
study aimed to evaluate the relationship with food waste to the opinion of those
involved in planning, production and consumption of school meals in a state
1
2
Acadêmica do curso de Nutrição da UNICENTRO.
Professora Mestre do Departamento de Nutrição da UNICENTRO.
school in the city of Guarapuava-Paraná. Held nine days of collection, which
weighed up meals produced, and the rest of the remains, obtaining values for
the calculations of waste. Questionnaires were administered to students, lunch
and nutritionist responsible. The results were satisfactory according to the
questionnaires. The evaluation of waste resulted in the average percentage of
14.6% and remains of the debris-intake rate of 7% above the recommended
getting these in the literature. During the days of collection, 156 people could
have been fed with the leftovers. With these data, it was found that the
planning, production and consumption of school meals was favorable, but the
production of meals is higher than necessary and it is important to have training
and awareness campaigns to prevent the waste of these preparations.
Key-words: waste of food, school feeding, rest-intake.
INTRODUÇÃO
O artigo 1º da Emenda Constitucional nº 64, afirma que a alimentação é
um direito social de todos os brasileiros1. O homem precisa de uma
alimentação saudável, nutritiva e equilibrada, mas devido às dificuldades
socioeconômicas a compra de alimentos adequados nem sempre são
possíveis 2.
Nesse sentido, o ambiente escolar é um local propício para o
desenvolvimento de práticas alimentares saudáveis e mudanças de hábitos.
Para muitos jovens, a alimentação escolar é a única refeição da noite. Por isso,
é importante que a refeição oferecida seja equilibrada, adequada as
necessidades energéticas dos alunos, dentro das normas higiênico-sanitárias e
atenda a preferência dos beneficiados para que seja bem aceita e não
desprezada, evitando assim, o desperdício 3,4,5.
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 mostra que as
despesas com alimentação, habitação e transporte representam 61,3% da
despesa total dos brasileiros. Já a educação representa 3%. Nesta pesquisa
avaliou-se a quantidade de alimentos consumidos tendo como resultado que
64,5% das famílias brasileiras relataram que a quantidade de alimentos era
suficiente, mas por outro lado, 35,5% das famílias destacaram que a
quantidade
de
alimento
consumido
era
normalmente
insuficiente
ou
eventualmente insuficiente 6.
Como a alimentação é essencial, em 1955 foi implantado o Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O PNAE é um programa do
Ministério da Educação e tem como objetivo atender as necessidades
nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo
para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento
escolar dos estudantes, bem como promover a formação de hábitos
alimentares
saudáveis.
Funciona
com
recursos
federais,
repassados
mensalmente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
para os estados, municípios e Distrito Federal para garantir a alimentação
escolar de toda a educação básica dos alunos matriculados em escolas
públicas e filantrópicas 7,8.
A partir de 2010, segundo a Resolução/CD/FNDE nº 67/2008, o valor
repassado é de R$ 0,30 por dia para cada aluno matriculado na educação
básica e conforme o Artigo 15 da Resolução/CD/FNDE nº 38/2009 os alunos
que estudam em período parcial, na educação básica, devem ter, no mínimo,
20% das necessidades nutricionais diárias atendidas
9,10
.
Segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais de 2010, seria ideal
que os jovens de até 18 anos já tivessem completado o ensino médio, porém a
frequência escolar é baixa e apenas 14,7% desses jovens somente estudam e
15,6% relataram conciliar trabalho e estudo
11
.
Esses jovens em fase escolar, muitas vezes são trabalhadores que
contribuem para o orçamento familiar e que buscam associar o trabalho diário
com a escolarização no período noturno. Dois problemas são frequentes nesse
período: a evasão escolar e a falta de tempo e dinheiro para uma alimentação
adequada antes de ir à escola. Diante disso, os alunos são culpados pelo
próprio fracasso, seja pela falta de esforço ou pela má alimentação. Por isso, a
alimentação escolar é tão importante para os alunos, tanto para ajudar no
rendimento e melhora das notas, quanto diminuir a evasão escolar 12,13,14.
Para isso, é importante que o nutricionista responsável faça o
planejamento do cardápio da alimentação escolar de acordo com a cultura
alimentar, o perfil epidemiológico da população atendida e a produção agrícola
da região, acompanhando a aquisição, produção e distribuição da alimentação
e promovendo ações educativas sobre alimentação e nutrição nas escolas,
juntamente com a merendeira que, por estar mais próxima dos escolares,
preparando e distribuindo a alimentação escolar, pode contribuir para o
consumo adequado das refeições oferecidas, evitando o desperdício, como
também para a formação de bons e novos hábitos alimentares
10,15
.
A definição de per capita assegura o equilíbrio de nutrientes nos
cardápios, ajuda na previsão de compras e requisições e funciona para avaliar
a cobertura da alimentação oferecida. Para isso, devem-se conhecer os hábitos
alimentares dos beneficiados e suas necessidades calóricas
16
.
Muitas vezes, a quantidade diária de gêneros alimentícios necessários
para o preparo da merenda fica sob responsabilidade das merendeiras e essa
determinação se baseia na experiência de cada uma, não havendo um per
capita estabelecido 15.
Um grande desafio é o não desperdício da merenda na escola. Nesse
sentido, é necessário combinar os alimentos escolhidos, a per capita de cada
aluno, o horário em que é servida a refeição e conforme o clima e hábitos
alimentares da região. Por isso o nutricionista tem um papel fundamental na
elaboração dos cardápios 17.
No Brasil observam-se duas situações: a fome e o desperdício, sendo
produzido 140 milhões de toneladas de alimentos por ano, onde 14 milhões de
toneladas viram lixo, batendo recordes mundiais de desperdício
cento da população brasileira (19 milhões de pessoas
18,2,19
. E, 10 por
20
) sofre de fome crônica,
ou seja, não tem a oportunidade ou meios de adquirir alimentos para manter
sua dignidade, pois seus ganhos são esporádicos, permitindo apenas uma
obtenção irregular e insatisfatória de alimentos, sem qualidade e/ou
quantidade21.
O planejamento de cardápios variados, que contenham preparações
nutritivas, equilibradas em nutrientes e adequados aos hábitos alimentares dos
consumidores pode gerar um resultado positivo
15,17
. Segundo Vaz
22
(2006), a
busca por menores percentuais de sobras deve ser constante, admitindo como
aceitável percentual de até 3% ou de 7 a 25g de sobras por pessoa e para
resto-ingestão de 2 a 5% ou de 15 a 45g por pessoa. Já para Mezomo
23
(2002) valores de resto-ingestão inferiores a 10% podem ser considerados
aceitáveis.
A avaliação das sobras e do resto-ingestão são medidas importantes no
controle de distribuição de refeições e desperdício, pois geram custos e se
houver excesso dessas sobras o problema pode estar no porcionamento,
planejamento e inadequação das quantidades preparadas 16,24,18.
Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o
desperdício de alimentos relacionando com o parecer dos envolvidos no
planejamento, na produção e no consumo da alimentação em uma escola
estadual do município de Guarapuava-Paraná.
MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um estudo transversal. O estudo foi realizado em uma
escola estadual da cidade de Guarapuava – Paraná, no período noturno,
durante 9 dias, no mês de junho de 2011. Para avaliar o desperdício de
alimentos utilizou-se a pesagem das preparações do cardápio oferecido na
alimentação escolar (Anexo 1). Concomitante, realizou-se a aplicação de
questionários semi-estruturados com os alunos da escola (Apêndice 1), com as
merendeiras responsáveis pela produção dos alimentos (Apêndice 2) e com a
nutricionista responsável pelo planejamento dos cardápios da escola (Apêndice
3).
A Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) escolar fornece em média
250 refeições no período noturno, sendo este o total de alunos matriculados.
Possui uma merendeira responsável pelo período da noite e a nutricionista
responsável pela alimentação é da Coordenação de Alimentação e Nutrição
Escolar (Secretaria de Estado da Educação do Paraná).
Foram entregues 194 (cento e noventa e quatro) questionários para os
alunos presentes no dia, 1 (um) questionário para a merendeira e 1 (um) para a
nutricionista responsável. Os questionários dos alunos foram recolhidos
durante os dias de coleta, totalizando 31 (trinta e um). Houve um grande
número de questionários que não retornaram (n=159) e outros tiveram que ser
excluídos da amostra (n=4) por não apresentarem o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido (TCLE) assinado pelos responsáveis. O número excessivo
de questionários não devolvidos pode ter sido pelo fato de os alunos estarem
finalizando as provas e iniciando as férias escolares, diante disso, muitos não
retornaram ao colégio.
Os questionários semi-estruturados para os alunos tinham a finalidade
de identificar à aceitação desses frente à alimentação oferecida pela escola.
Buscou-se, também, analisar o planejamento realizado pela nutricionista e a
preparação da alimentação escolar conforme as atribuições das merendeiras.
O questionário dos alunos foi adaptado de Muniz e Carvalho
et al.
26
25
(2007) e Santos
(2008). Já o questionário para a merendeira e a nutricionista foi
elaborado conforme o objetivo do estudo.
Para realização do estudo, o projeto foi submetido e aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa (COMEP) da Universidade Estadual do Centro
Oeste (UNICENTRO) sob o nº 326/2010 (Anexo 2). Todos os participantes do
estudo assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), sendo
que os alunos com idade inferior a 18 anos tiveram o TCLE assinado pelos
responsáveis (Apêndices 4, 5, 6 e 7).
O cardápio proposto é elaborado por nutricionistas do Estado do Paraná.
No período da coleta, o estoque de alimentos estava baixo, não tendo como
preparar refeições diversificadas e seguir corretamente o cardápio. A escola
comprava com o dinheiro repassado pelo Programa Nacional de Alimentação
Escolar – PNAE, alimentos para a preparação das refeições.
Durante a coleta, as preparações foram: sopa de feijão com macarrão,
bebida láctea sabor morango com granola, sagu, quirera com lentilha e carne
de porco*3, macarrão ao molho de carne bovina, virado de feijão, arroz e feijão
com salsicha e sopa de macarrão colorido, legumes e carne.
Para a obtenção dos cálculos de desperdício (percentual de sobras,
peso de sobra por aluno, consumo per capita, número de pessoas que
poderiam ser alimentadas com a sobra do dia e resto-ingestão), foi pesado o
total das preparações, descontando o peso dos recipientes (panelas). Depois
de distribuído, diminuiu-se o peso das sobras para obtenção do total de
alimentos consumidos.
O peso da refeição rejeitada (resto ou rejeito alimentar) foi obtido através
do resto dos alimentos dos pratos descontando o recipiente utilizado. Ossos e
cascas foram separados para não influenciarem nos cálculos. A quantidade de
alunos foi contabilizada através da contagem dos pratos distribuídos.
Para a pesagem utilizou-se uma balança digital (FilizolaTM, modelo CS15, Brasil) com capacidade máxima de 15kg e mínima de 125g. Assim
verificou-se a porcentagem de resto-ingestão citado em Vaz
3
22
(2006) em que
* A preparação quirera com lentilha e carne de porco foi oferecida em dois dias da semana
durante a coleta.
se multiplica o peso do resto por 100 e dividi-se pelo peso da refeição
distribuída.
Para análise dos dados do desperdício, fez-se uma análise descritiva
através de médias e desvio padrão utilizando o programa Microsoft Office
Excel®.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a realização deste estudo houve a colaboração dos alunos do
período noturno, nutricionista responsável pela alimentação escolar e
merendeira, que responderam um questionário para verificação da aceitação,
planejamento e confecção da alimentação da escola. Concomitante, realizouse a pesagem das preparações oferecidas durante os dias de coleta para
obtenção dos cálculos de desperdício.
Dos 194 questionários entregues aos alunos, somente 31 voltaram
respondidos. A amostra teve a participação de 58,1% (n=18) do gênero
masculino e 41,9% (n=13) do gênero feminino. As idades médias foram 17,5
anos (± 1,6) e 17,6 anos (± 1,0) para meninos e meninas, respectivamente,
com mínimo de 15 e máximo de 20 anos, sendo a amostra constituída de
alunos da 6ª série do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio do
período noturno.
Com relação ao consumo da alimentação oferecida na escola, 93,5%
(n=29) consomem e 6,5% (n=2) não consomem. A frequência de consumo
variou entre consumir diariamente e até 4 vezes na semana, conforme o
32,3
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
19,4
19,4
12,9
u
re
sp
on
de
nã
o
an
a
4x
/s
em
an
a
3x
/s
em
an
a
6,5
2x
/s
em
1x
/s
em
di
ar
ia
m
an
a
9,7
en
te
% de alunos
Gráfico 1.
Frequência
Gráfico 1 – Frequência de consumo da alimentação escolar de alunos da 6ª
série do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio do período noturno.
Observou-se no presente estudo que a maioria dos estudantes, sendo
32,3% (n=10) consomem diariamente a alimentação oferecida na escola. No
estudo de Teo e colaboradores
27
(2009), verificou-se que 23,2% (n= 159) dos
686 alunos entrevistados, de escolas estaduais e municipais de Chapecó-SC,
consomem diariamente a alimentação. Outros estudos demonstraram que os
alunos consomem, em média, 2 vezes na semana (19%)
28
, 4 vezes na
semana 29 e de 4 a 5 vezes na semana (61,1%) 30.
Quanto à importância da alimentação escolar, obteve-se os seguintes
resultados: 83,9% (n=26) relataram que a alimentação é importante, 9,7%
(n=3) dão importância porque a alimentação da escola é a única refeição da
noite e, 6,4% (n=2) não dão importância.
Semelhante a presente pesquisa, no estudo feito por Muniz e Carvalho
25
(2007) com 240 escolares da quarta série, observou-se uma boa aceitação
da alimentação (82%), assemelhando-se ao estudo de Santos et al.
30
(2010)
onde 95,6% (n=86) dos entrevistados afirmaram consumir a alimentação
escolar. Já Santos et al.
26
(2008) relataram que a aceitação da alimentação
escolar foi de 75,4% (n=49) e a não aceitação de 24,6% (n=16).
Quanto aos motivos de importância da alimentação escolar, 16,1% (n=5)
afirmaram consumir por sentir necessidade e/ou fome, 45,2% (n=14) pelo
sabor agradável e gostoso e 38,7% (n=12) consomem porque é saudável e
nutritivo.
O estudo de Muniz e Carvalho
25
(2007) demonstrou que a maioria dos
alunos consumiam a alimentação porque tinham necessidade/fome (41%), em
segundo porque era saudável e nutritiva (30,9%), em terceiro pelo sabor
agradável (20,8%) e, por fim, por outros motivos (7,3%). Diferente do presente
estudo,
onde
os
alunos
demonstraram
maior
importância
ao
sabor
agradável/gostoso.
Para a satisfação em relação à alimentação utilizou-se uma escala de
ruim a excelente como pode-se observar no Gráfico 2.
70
58,1
% de alunos
60
50
40
30
19,4
20
12,9
9,7
10
0
0
ruim
regular
boa
ótima
excelente
Critérios
Gráfico 2 – Escala de satisfação em relação a alimentação escolar
Resultados semelhantes ao presente estudo foram encontrados no
estudo de Teo e colaboradores
27
(2009) onde 70,8% (n=448) dos alunos
entrevistados relatam a alimentação como boa, 26,9% (n=170) regular e 2,4%
(n=15) ruim. Em outro estudo, 76% (n=455) opinaram estar entre bom e ótimo,
21% (n=125) regular e apenas 3% (n=18) ruim 28.
Em relação às características de quantidade, variedade e temperatura,
observou-se que dos 31 alunos, 74,2% (n=23) ficaram satisfeitos com a
quantidade e 25,8% (n=8) ainda sentem fome. Em relação à variedade, 87,1%
(n=27) responderam que havia diversidade na alimentação e 12,9% (n=4)
afirmaram existir muita repetição das preparações. Em dois dias da coleta, a
preparação quirera com lentilha e carne de porco repetiu. Para a temperatura,
74,2% (n=23) relataram estar adequada.
Como na presente pesquisa, Muniz e Carvalho
25
(2007) relataram que
nas escolas estaduais pesquisadas em João Pessoa-PB, a alimentação escolar
também foi considerada variada (92,9%), adequada ao paladar (85,8% - em
relação à temperatura) e servida em porções que os alunos ficaram satisfeitos
(79,8%).
Na
escola
pesquisada,
constatou-se
que
os alunos tinham a
possibilidade de repetir as preparações até o momento que terminasse ou até o
final do intervalo. Em uma pesquisa realizada em uma escola de Maringá – PR,
os escolares tinham a liberdade de repetir até que a refeição acabasse
31
.
Quanto à repetição, 58,1% (n=18) têm costume de repetir, enquanto
41,9% (n=13) não repetem. Dos entrevistados, 77,4% (n=24) consumiam toda
a alimentação oferecida, 19,4% (n=6) não consumiam totalmente, deixando
restos e 3,2% (n=1) não responderam a pergunta. Diferente ao presente
estudo, Flávio
32
(2006) afirmou que 36% (n=301) dos alunos não costumavam
repetir, enquanto 64% (n=534) repetiam.
Semelhante da presente pesquisa, Santos et al.
26
(2008) relatou que
63% (n=41) dos estudantes não repetiam e 37% (n=24) repetiam a alimentação
ofertado e dos entrevistados 73,8% (n=48) consumiam toda a alimentação
escolar oferecida e 26,2% (n=17) não consumiam e deixavam restos nos
pratos.
Outro estudo, realizado em cinco escolas no município de Guaíba-RS, a
quantidade de comida foi qualificada em quase satisfatória, pois havia
impossibilidade de repetir algumas preparações, e o autor relatou que em uma
das escolas analisadas, os alunos escondiam a comida ofertada para receber
mais uma porção 29.
Sobre o consumo das preparações quando eram ofertados produtos
enlatados (carne, feijão), 71% (n=22) consumiam, 25,8% (n=8) não consumiam
e 3,2% (n=1) não responderam esta questão. As justificativas para o não
consumo foram que as preparações são ruins, que fazem mal à saúde e pelo
fato de ser vegetariano. Já com relação à aceitação dos produtos enlatados,
38,7% (n=12) dizem que aceitam e 61,3% (n=19) não aceitam.
A oferta de verduras, legumes e frutas na alimentação escolar também
foi questionada e os resultados encontram-se no Gráfico 3.
90
83,9
80
64,5
% de oferta
70
60
50
Sim
40
29
30
20
Não
9,7
10
0
Verduras e Legumes
Frutas
Alimentos ofertados
Gráfico 3 – Oferta de verduras, legumes e frutas na alimentação escolar
Quanto ao consumo de verduras e legumes, 64,5% (n=20) consumiam,
25,8% (n=8) não consumiam e 9,7% (n=3) não responderam e para o consumo
de frutas, 48,4% (n=15) consumiam, 16,1% (n=5) não consumiam e 35,5%
(n=11) não responderam.
Na alimentação da escola pesquisada, os alunos relataram que são
ofertados verduras, legumes e frutas, porém nos dias da coleta somente em
um dia houve a oferta de fruta (laranja). Parecido com o presente estudo, Teo e
colaboradores
27
(2009) afirmam que a oferta de verduras e legumes nas
escolas pesquisadas de Chapecó-SC é baixa (42,8%), ocorrendo o mesmo
com as frutas (28,6%) e Oliveira e Luz
33
(2009) relataram pouca aceitação
desses alimentos pelos alunos de uma escola pública do Rio de Janeiro-RJ. No
estudo com os funcionários de uma rede de restaurantes de alimentação
saudável de São Paulo, o autor afirmou alto consumo de doces e baixo
consumo de frutas, verduras e legumes
34
. Esses autores destacaram a
necessidade de novas estratégias de promoção da saúde, a fim de informar a
importância desses alimentos com incentivo do consumo para uma melhor
qualidade de vida.
Em relação à disponibilidade de frutas para venda na cantina da escola,
87,1% (n=27) afirmaram não ter a venda e 12,9% (n=4) não responderam.
Percebe-se que a Lei nº 14.423/2004
35
não está sendo cumprida, onde
decreta que as cantinas escolares do Estado do Paraná ofertem dois tipos de
frutas sazonais para venda aos alunos.
O questionário desenvolvido para a nutricionista continha questões
referentes ao planejamento dos cardápios para a alimentação escolar.
Segundo as respostas, a nutricionista responsável relatou que a quantidade per
capita é calculada pelas nutricionistas da Coordenação de Alimentação e
Nutrição Escolar (Secretaria de Estado da Educação do Paraná) e não é
adequada a idade dos alunos, porém afirmou que a quantidade de alimentos
ofertados na alimentação atende uma parte das necessidades diárias dos
alunos.
Ao entrevistar a merendeira, esta relatou que segue a per capita
estabelecida pelas nutricionistas do Estado e que às vezes muda o cardápio
por não ter todos os ingredientes disponíveis para o seguimento correto do
cardápio estabelecido pela Coordenação da Alimentação Escolar.
Segundo a nutricionista, o planejamento dos cardápios é mensal e a
compra de alimentos se dá por processo licitatório para gêneros alimentícios
não perecíveis e Chamada Pública para alimentos advindos da agricultura
familiar, os quais são para suprir as necessidades da alimentação escolar
estadual durante o ano letivo. A escola também recebe recursos para compra
direta de alimentos a fim de complementar a alimentação escolar e comprar
gêneros perecíveis, se esta não for atendida pela agricultura familiar. A entrega
dos gêneros não perecíveis é feita em média cinco vezes durante o ano e os
da agricultura familiar são entregues toda semana. Esses alimentos são
guardados em depósitos específicos para alimentação escolar e as
merendeiras são orientadas a seguir o método PEPS (primeiro que
entra/primeiro que sai).
Sobre o desperdício no pré-preparo, no preparo e na distribuição da
alimentação escolar, tanto a nutricionista quanto a merendeira relataram não
haver desperdício, pois afirmaram que os ingredientes são utilizados ao
máximo e que a quantidade preparada é suficiente para atender todos os
alunos.
A
merendeira
afirmou
participar
de
oficinas
e
cursos
de
aperfeiçoamento profissional, destacando a participação em cursos sobre
aproveitamento integral de alimentos, porém sente necessidade de aprender
novas receitas para enriquecer a alimentação escolar.
No estudo realizado em João Pessoa-PB com as merendeiras de 89
escolas municipais, os autores relataram que se elas não receberem
treinamento específico, os padrões nutricionais não serão adequados e citou
que a quantidade necessária de alimentos para preparação das refeições fica
sob a responsabilidade da merendeira contando com sua experiência, assim
não havendo um per capita estabelecido. Nesta mesma pesquisa, as
merendeiras relataram capacitação insuficiente e treinamentos, porém, quando
houve foram abordados assuntos sobre higiene pessoal e noções de prépreparo de alimentos 15.
Ao serem indagadas sobre o destino das sobras limpas (alimentos
preparados e não distribuídos), a nutricionista respondeu que são descartadas
em lixo orgânico, porém a merendeira relatou que são guardadas em potes
com tampas sob refrigeração e utilizadas no outro dia.
Os resultados dos cálculos de desperdício e do resto-ingestão de todos
os dias da coleta encontram-se na Tabela 1.
Tabela 1 – Resultados dos cálculos de desperdício e resto-ingestão
Preparações
Sopa de
feijão com
macarrão
Bebida
láctea de
morando
com granola
Sagu
Quirera com
lentilha e
carne de
porco*
Macarrão ao
molho de
carne bovina
Virado de
feijão
Quirera com
lentilha e
carne de
porco**
Arroz e
feijão com
salsicha
Sopa de
macarrão
colorido,
legumes e
carne
Peso
total
(kg)
% de
sobras
(%)
Peso
sobras/aluno
(g)
Consumo
per capita
(g)
Índice de
restoingestão
(%)
26,4
21,1
6,6
28,7
1,8
30,6
1,2
2,3
27,8
7,1
22,2
10,5
4,9
23,7
10,0
37,1
5,4
4,4
32,9
8,0
33,8
3
3,7
30,9
9,1
23,7
20,5
6,6
21,4
10,2
35,5
1,7
2,5
36,0
5,2
29,9
14,7
6,7
33,9
5,1
24,9
53,5
17,2
28,5
6,9
29,3 (± 4,7)
7,0 (± 2,7)
29,4
14,6 (±
6,1 (± 4,5)
(±5,4)
16,5)
*O clima estava quente. **O clima estava frio.
Média
Com relação aos cálculos presentes na Tabela 1, observou-se que a
média de resto-ingestão durante os 9 (nove) dias foi de 7% (± 2,7%), ficando
acima do recomendado por Vaz 22 (2006), onde o ideal seria de 2 a 5%. Porém,
este valor está dentro do normal para Mezomo
23
(2002), que considera
aceitável até 10%. Já o percentual de sobras, teve a média de 14,6% (±
16,5%), estando superior ao recomendado pela literatura, sendo o valor ideal
inferior a 3%
22
. Nota-se também, que a quantidade média de sobra por aluno
foi de 6,1g (± 4,5g) e o consumo per capita resultou em média 29,3g (± 4,7g).
Durante os dias de coleta, o total de pessoas que poderiam ser
alimentadas com a sobra foi de aproximadamente 156 pessoas, com média de
17,3 pessoas/dia (± 8,9 pessoas/dia).
Em dois dias de coleta foi servido a preparação quirera com lentilha e
carne de porco. Em um destes dias a temperatura ambiente encontrava-se
elevada e no outro dia o clima estava frio. Observou-se que no dia frio os
percentuais de sobra e de resto-ingestão foram menores, pelo fato de ser uma
preparação quente pode ter mais aceitação nesses dias.
Resultados semelhantes ao presente estudo, foram observado no
estudo feito por Augustini et al.
36
(2008), onde avaliou-se o índice de resto-
ingestão e as sobras de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) de
uma empresa metalúrgica que oferecia cerca de 4800 refeições por dia entre
almoço, jantar e ceia, os valores médios de sobras foram de 9,04% no almoço,
7,91% no jantar e 28,53% na ceia, ficando acima do recomendado pela
literatura que é 3%
22
. As médias de resto-ingestão resultaram em 5,83%,
6,87% e 6,64%, para almoço, jantar e ceia, respectivamente, também estando
inadequadas. Durante os 14 dias de coleta, 11442 pessoas poderiam ser
alimentadas com as sobras.
Outro estudo realizado numa empresa de Pelotas-RS onde no almoço
serviam-se cerca de 260 refeições, em 5 dias de coleta, a UAN produziu uma
média de 261,24kg/dia de comida. O autor afirmou que o índice de restoingestão encontrou-se abaixo de 10% durante todos os dias analisados,
semelhante a presente pesquisa e, que o percentual de sobras variou de
18,55% a 25,82%. Nesse período, poderiam ser alimentadas 308 pessoas
37
.
Resultados análogos ao presente estudo encontram-se em Moura et al.
38
(2009), que em sete dias de coleta em um colégio de Guarapuava-PR,
encontrou 10,41% de sobras e 11,17% de restos alimentares. Com as sobras e
os restos dos dias de coleta, em média, 28±9 pessoas poderiam ser
alimentadas. Semelhante a presente pesquisa, numa avaliação do desperdício
em quatro escolas situadas no Grande Porto, obteve-se média de 7% de
sobras e 31% de restos. Nesta mesma pesquisa, foram produzidos cerca de
56kg/dia de alimentos, com desperdício per capita de 0,08kg/dia em média 39.
Na pesquisa feita na UAN de uma empresa siderúrgica de Curitiba-PR,
os autores avaliaram durante o almoço, jantar e ceia, o consumo per capita dos
trabalhadores, onde encontraram a média de 65g per capita no almoço, 52g
per capita no jantar e 48g per capita na ceia 40. Marques et al.
41
(2008) avaliou
a frequência de sobras limpas em oito UANs, durante vinte e um dias nos
horários de almoço, jantar e ceia, obtendo a média de 76,2%, 66,6% e 90,5%
respectivamente. Estes valores encontram-se mais elevados do que o
encontrando neste estudo e acima do recomendado pela literatura.
Assemelhando
ao
presente
estudo
com
valores
elevados
de
desperdício, em cinco dias de coleta em uma UAN de Santa Maria-RS, a média
de restos do bufê quente atingiu 16,3kg/dia
42
e em estudo realizado em um
Restaurante Universitário de Fortaleza-CE encontrou-se a média de índice de
resto ingestão de 8,39% em catorze dias de coleta
43
.
Relacionado os resultados do presente estudo, observou-se que o
planejamento, produção e consumo da alimentação escolar pela nutricionista,
merendeira e alunos, respectivamente, é favorável. Porém, o índice de
desperdício é elevado, pois a quantidade total de preparações é alta com
percentual de sobras maior que o percentual de resto-ingestão.
CONCLUSÃO
A alimentação escolar é importante para os alunos, principalmente para
os que fazem dela sua única refeição noturna. Por isso, notou-se que a
nutricionista aliada a merendeira são fundamentais para o planejamento e
produção de refeições adequadas para suprir uma parte das necessidades
diárias desses estudantes, formar bons hábitos alimentares e evitar o
desperdício.
Com base nos questionários respondidos observou-se boa aceitação da
alimentação escolar por parte dos alunos, tendo elevada frequência de
consumo diária e classificada como boa, importante, saborosa, variada e
adequada ao paladar. O questionário da nutricionista e da merendeira mostrou
que estas estão executando suas obrigações corretamente, tanto no
planejamento quanto na preparação da alimentação escolar.
Mesmo assim, a avaliação do desperdício apresentou índices superiores
às recomendadas pela literatura. Diante disso, um profissional nutricionista,
pode melhorar a qualidade na produção de refeições, reduzir a utilização de
alimentos enlatados e concentrados através de produtos da agricultura familiar,
treinar a merendeira e conscientizar os alunos para diminuição do desperdício.
REFERÊNCIAS
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alimentação como direito social. Presidência da República. Casa Civil.
Subchefia para Assuntos Jurídicos. Brasília, 04 fev. 2010a.
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escolar: análise da convivência do Programa de Alimentação Escolar e
das cantinas. Segur Alim Nutric, Campinas 2006; 13 (1): 85-94.
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alimentação, sob o ponto de vista do aluno concluinte do ensino
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Familiares 2008-2009: Despesas, Rendimentos e Condições de Vida.
Rio de Janeiro (RJ); 2010.
7. Ministério da Educação (BR). Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação – FNDE. Alimentação Escolar, 2009a. Disponível em:
http://www.fnde.gov.br/index.php (18 jul. 2011)
8. Tribunal de Contas da União (BR). Cartilha para conselheiros do
Programa Nacional de Alimentação Escolar. 3. ed. Brasília: TCU, 6ª
Secretaria do Controle Externo, 2005. 49p.
9. Brasil. Ministério da Educação. Resolução/CD/FNDE nº 67, de janeiro de
2010. Altera o valor per capita para oferta da alimentação escolar do
Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, 28 dez. 2009b.
10. Brasil. Resolução/CD/FNDE nº 38, de 19 agosto de 2008. Dispõe sobre
o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica
no Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, 16 jul. 2009c.
11. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (BR). Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria de Pesquisas.
Coordenação de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores
Sociais. Síntese de Indicadores Sociais: Uma análise das Condições de
Vida da População Brasileira. Rio de Janeiro (RJ); 2010c.
12. Queiroz EMO. Trabalho diurno/Escolarização noturna: o cotidiano do
jovem trabalhador. [dissertação (mestrado)] Goiânia: Universidade
Católica de Goiás; 2001.
13. Riffel SM, Malacarne V. Evasão escolar no ensino médio: o caso do
colégio estadual Santo Agostinho no município de Palotina – PR.
Disponível
em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1996-8.pdf
(18 jul. 2011)
14. Junior PRB. Os desafios do ensino noturno: o paradoxo conteúdo e
evasão. Revista Eletrônica do Curso de História – Revista Eletrônica do
Laboratório de Ensino e Pesquisa. Universidade Tuiuti do Paraná. n. 2.,
ANO Disponível em: http://www.utp.br/lep/N2/artigos/os_desafios.pdf (18
jul. 2011)
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João Pessoa – PB, Brasil: as merendeiras em foco. Interface, Botucatu
dez. 2008; 12 (27).
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Nutrição. São Paulo: Atheneu; 2000.
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Porto Velho, Rondônia. Saber Científico, Porto Velho 2008; 1 (2): 100111.
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por estudantes de uma escola municipal de Pelotas – RS. In: XIX CIC,
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aceitabilidade. Revista Saúde e Pesquisa. 2010; 3 (1): 71-77.
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ensino fundamental das escolas municipais de Lavras, MG. 2006. 293p.
[Tese (Doutorado em Ciência dos Alimentos)] Lavras: Universidade
Federal de Lavras; 2006.
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escolar por adolescentes: estudo de caso de uma escola pública da
zona oeste do município do Rio de Janeiro. In: VII Encontro Nacional de
Pesquisa em Educação em Ciências; nov. 2009; Florianópolis.
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Paulo. Rev Nutrição em Pauta 2011; 19 (107): 50-53.
35. Brasil. Lei nº14.423, de 02 de junho de 2004. Dispõe que os serviços de
lanches nas unidades educacionais públicas e privadas que atendam a
educação básica, localizadas no Estado deverão obedecer a padrões de
qualidade nutricional e de vida, indispensáveis à saúde dos alunos, 03
jun. 2004.
36. Augustini VCM et al. Avaliação do índice de resto-ingesta e sobras em
Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) de uma Empresa Metalúrgica
na cidade de Piracicaba/SP. Rev Simbio-Logias 2008; 1 (1).
37. Rosa EMK et al. Avaliação do desperdício de alimentos através do
índice de resto-ingesta e quantificação de sobras em uma Unidade de
Alimentação e Nutrição (UAN) de uma Empresa da cidade de
Pelotas/RS. In: XVII Congresso de Iniciação Cientifica e X Encontro de
Pós-Graduação. Conhecimento Sem Fronteiras; 2008 nov. 11-14.
Pelotas: Universidade Federal de Pelotas; 2008.
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de Alimentação e Nutrição (UAN) do Colégio Agrícola de Guarapuava
(PR). Revista Salus, Guarapuava (PR) 2009; 3 (1).
39. Campos V et al. Estudo dos desperdícios alimentares em meio escolar.
Rev Nutrição em pauta 2011; 19 (109): 60-64.
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Alimentação e Nutrição (UAN) de uma Empresa Siderúrgica na Região
Metropolitana de Curitiba/PR. In: III Semana Acadêmica do Curso de
Nutrição da Unicentro; 2009 jun. 23-26. Guarapuava (PR): Universidade
Estadual do Centro-Oeste; 2009.
41. Marques et al. Controle de sobra limpa no processo de produção de
refeições em restaurantes. Hig. Aliment 2008; 22 (160): 20-24.
42. Saurim e Basso. Avaliação do desperdício de alimentos de bufê em
restaurante comercial em Santa Maria, RS. Disc. Scientia. Série:
Ciências da Saúde, Santa Maria 2008; 9 (1): 115-120.
43. Ricarte et al. Avaliação do desperdício de alimentos em uma Unidade de
Alimentação e Nutrição institucional em Fortaleza-CE. Saber científico,
Porto Velho 2008; 1 (1): 158-175.
ANEXOS E APÊNDICES
Anexo 1: Fórmulas utilizadas para cálculos de desperdício e restoingestão segundo Vaz (2006)
 Percentual de sobras
% de sobras = sobras prontas após servir as refeições x 100 / peso da refeição
distribuída
 Quantidade média de sobra por aluno
Peso da sobra por aluno = peso das sobras / quantidade de alunos
 Consumo per capita
Consumo per capita por refeição = peso da refeição distribuída / quantidade de
alunos
 Número de pessoas que poderiam ser alimentadas com a sobra do
dia
Número de pessoas que poderiam ser alimentadas = sobra do dia / consumo
per capita por refeição.
 Percentual de resto-ingestão
% de resto-ingestão = peso do resto x 100 / peso da refeição distribuída
Anexo 2: Ofício de Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da
UNICENTRO
Apêndice 1: Questionário para verificar a aceitação dos alunos em relação
à alimentação escolar
QUESTIONÁRIO DE ACEITAÇÃO
(alunos)
1. Você consome a alimentação escolar?
( ) sim
( ) não
2. Qual a frequência de consumo?
( ) diariamente
( ) uma vez por semana
( ) duas vezes por semana
( ) três vezes por semana
( ) quatro vezes por semana
3. Para você a alimentação escolar oferecida é importante?
( ) sim
( ) não
( ) sim, porque a alimentação da escola é a minha única refeição da noite.
4. Qual a importância da alimentação escolar para você?
( ) necessidade/fome
( ) sabor agradável, gostoso
( ) saudável, nutritivo
5. O que você acha da comida que a escola oferece?
( ) ruim
( ) regular
( ) boa
( ) ótima
( ) excelente
6. A quantidade de comida servida é?
( ) boa, fico satisfeito
( ) exagerada
( ) pouca, ainda fico com fome
7. Você costuma repetir/comer outra vez, no mesmo dia, a refeição oferecida?
( ) sim
( ) não
8. Quando você repete, você come tudo?
( ) sim
( ) não
9. As preparações oferecidas são variadas?
( ) sim, sempre tem comidas diferentes
( ) não, quase todo dia é a mesma preparação
10. A temperatura da alimentação escolar é?
( ) adequada
( ) quente
( ) fria
11. Você costuma consumir a refeição quando esta tem produtos enlatados (carne, feijão)?
( ) sim
( ) não. Porque? _____________________________________________________
12. Você gosta das refeições com produtos industrializados (sopas prontas, carnes enlatadas)?
( ) sim
( ) não
13. Na alimentação escolar são servidas verduras e legumes?
( ) sim
( ) não
Se sim, você consome? ( ) sim ( ) não
14. As frutas estão presentes na alimentação escolar?
( ) sim
( ) não
Se sim, você consome? ( ) sim ( ) não
15. Se a resposta for não, responda: As frutas estão disponíveis para venda na cantina da
escola?
( ) sim
( ) não
Apêndice 2: Questionário para verificar a produção da alimentação
escolar pela merendeira
QUESTIONÁRIO
(merendeira)
1. Você segue a per capita estabelecida pelo responsável pela elaboração do cardápio?
( ) sim
( ) não
2. Você segue o cardápio proposto?
( ) sim
( ) não
( ) às vezes mudo, porque não tem os ingredientes
3. Você acha que no pré-preparo e no preparo há muito desperdício?
( ) sim
( ) não. Porque? _____________________________________________________
4. Você tem necessidade de novas receitas, novas preparações?
( ) sim
( ) não
5. Você participa de oficinas/cursos de aperfeiçoamento profissional periodicamente?
( ) sim
( ) não
6. Você já participou de cursos sobre aproveitamento integral de alimentos?
( ) sim
( ) não
7. Você acha a quantidade de alimentos preparados suficiente para atender todos os
alunos na hora do lanche?
( ) sim
( ) não
8. Você acha que há desperdício das preparações (prontas, que vão para distribuição)?
( ) sim
( ) não
9. O que é feito com a sobra limpa (aquela que não foi para distribuição/que ficou nas
panelas)?
Se a resposta for “descartadas” continue respondendo.
( ) descartadas
( ) congeladas e utilizadas no outro dia
( ) guardadas em potes com tampas sob refrigeração e utilizadas no outro dia
( ) guardadas em potes sem tampas sob refrigeração e utilizadas no outro dia
10. De que forma é descartada?
Se a resposta for “doado” continue respondendo.
( ) lixo orgânico
( ) enterrado
( ) doado
( ) outros ____________________________
(
(
(
(
11. Para quem foi doado?
) instituições sociais
) pessoas carentes
) para você
) outros ____________________________
Apêndice 3: Questionário para verificar o planejamento da alimentação
escolar pela nutricionista responsável
QUESTIONÁRIO
(nutricionista)
1. A quantidade per capita é calculada por quem?
____________________________________________________________________________
2. A quantidade per capita é adequada conforme a idade dos alunos?
( ) sim
( ) não
3. A quantidade de alimentos ofertados no merenda é suficiente para atender uma parte
das necessidades diárias dos alunos conforme a per capita?
( ) sim
( ) não
4. O planejamento dos cardápios é feito com que frequência?
( ) diariamente
( ) semanalmente
( ) quinzenalmente
( ) mensalmente
5. A compra dos alimentos é feita por quem?____________________________
6. Com que frequência é feita a compra dos alimentos perecíveis?
( ) diariamente
( ) semanalmente
( ) quinzenalmente
( ) mensalmente
7. Com que frequência é feita a compra dos alimentos não perecíveis?
( ) diariamente
( ) semanalmente
( ) quinzenalmente
( ) mensalmente
8. Os alimentos são armazenados em lugar específico?
( ) sim
( ) não
9. Onde?_________________________________________________________
10. É utilizado o método PEPS (produto que entra/produto que sai)?
( ) sim
( ) não
11. O desperdício de alimentos (preparados e não preparados) é grande?
( ) sim
( ) não
12. O que é feito com a sobra limpa (aquela que não foi para distribuição/que ficou nas
panelas)?
Se a resposta for “descartadas” continue respondendo.
( ) descartadas
( ) congeladas e utilizadas no outro dia
( ) guardadas em potes com tampas sob refrigeração e utilizadas no outro dia
( ) guardadas em potes sem tampas sob refrigeração e utilizadas no outro dia
13. De que forma é descartada?
Se a resposta for “doado” continue respondendo.
( ) lixo orgânico
( ) enterrado
( ) doado
( ) outros ____________________________
14. Para quem foi doado?
( ) instituições sociais
( ) pessoas carentes
( ) para você
( ) outros ____________________________
Apêndice 4: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para alunos
menores de 18 anos
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Dados de identificação
Título do Projeto: Desperdício de alimentos na alimentação escolar em uma Escola
Estadual do Munícipio de Guarapuava-Paraná.
Pesquisador Responsável: Renata Léia Demário Vieira
Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável: Universidade Estadual do
Centro-Oeste/UNICENTRO
Telefones para contato: (42) 9964-2226 (Renata). Sendo que os horários é toda quartafeira das 8:00 às 12:00 horas.
Nome do voluntário: _____________________________________R.G.:_______________
Prezado responsável, o seu (sua) filho (a) está sendo convidado (a) a participar do projeto
de pesquisa Desperdício de alimentos na alimentação escolar em uma Escola Estadual do
Munícipio de Guarapuava-Paraná, de responsabilidade da pesquisadora Renata Léia
Demário Vieira.
- Este trabalho tem como objetivo verificar o desperdício de alimentos na
alimentação escolar em uma escola estadual do município de Guarapuava/PR.
- O procedimento de coleta de dados será da seguinte forma: seu (sua) filho (a)
terá que preencher um questionário com o intuito de avaliar a aceitação do seu
(sua) filho (a) e demais alunos em relação aos alimentos oferecidos no lanche
da escola que ele frequenta. Esse questionário não trará nenhum risco à saúde
do seu (sua) filho (a).
- Mesmo não tendo benefícios diretos em participar, indiretamente você estará
contribuindo para a compreensão do fenômeno estudado e para a produção de
conhecimento científico.
- Entretanto, caso você tenha alguma dúvida, poderá ter acesso direto a todo
tipo de informação a qualquer momento do estudo, entrando em contato com a
pesquisadora ou com a orientadora deste trabalho.
- A participação nesse estudo é voluntária, ou seja, você e nem seu (sua) filho
(a) receberão nenhum valor em dinheiro como gratificação. Se você
(responsável) decidir que seu (sua) filho (a) não participará ou optar em desistir
em qualquer momento da pesquisa terá a absoluta liberdade de fazê-lo.
- Na publicação dos resultados desta pesquisa, o nome e identificação do seu
(sua) filho (a) serão mantidos em sigilo. Serão omitidas todas as informações
que permitam identificá-lo.
Eu,................................................................, RG............................., responsável pelo(a)
aluno(a) .................................................................................................... li o texto acima e
compreendi a natureza e o objetivo do estudo do qual meu (minha) filho (a) foi convidado
(a) a participar. A explicação que recebi menciona que não haverá riscos para meu
(minha) filho (a). Eu entendi que sou livre para interromper a participação do meu (minha)
filho (a) no estudo a qualquer momento sem justificar minha decisão. Eu concordo
voluntariamente que meu (minha) filho (a) participe deste estudo, sem recebimento de
nenhuma gratificação.
Guarapuava, _____/ _____ / 2011
___________________________
Nome e assinatura do responsável legal
____________________________
Renata Leia Demário Vieira
Professora Pesquisadora
Apêndice 5: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para alunos
maiores de 18 anos
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Dados de identificação
Título do Projeto: Desperdício de alimentos na alimentação escolar em uma Escola
Estadual do Munícipio de Guarapuava-Paraná.
Pesquisador Responsável: Renata Léia Demário Vieira
Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável: Universidade Estadual do
Centro-Oeste/UNICENTRO
Telefones para contato: (42) 9964-2226 (Renata). Sendo que os horários é toda
quarta-feira das 8:00 às 12:00 horas.
Nome do voluntário: _________________________________R.G.:_______________
Você está sendo convidado (a) a participar do projeto de pesquisa Desperdício de
alimentos na alimentação escolar em uma Escola Estadual do Munícipio de
Guarapuava-Paraná, de responsabilidade da pesquisadora Renata Léia Demário
Vieira.
- Este trabalho tem como objetivo verificar o desperdício de alimentos na
alimentação escolar em uma escola estadual do município de
Guarapuava/PR.
- O procedimento de coleta de dados será da seguinte forma: você terá que
preencher um questionário com o intuito de avaliar a sua aceitação e dos
demais alunos em relação aos alimentos oferecidos no lanche da escola
que você frequenta. Esse questionário não trará nenhum risco à sua saúde.
- Mesmo não tendo benefícios diretos em participar, indiretamente você
estará contribuindo para a compreensão do fenômeno estudado e para a
produção de conhecimento científico.
- Entretanto, caso você tenha alguma dúvida, poderá ter acesso direto a todo
tipo de informação a qualquer momento do estudo, entrando em contato
com a pesquisadora ou com a orientadora deste trabalho.
- A participação nesse estudo é voluntária, ou seja, você não receberá
nenhum valor em dinheiro como gratificação. Se você decidir não
participar ou optar em desistir em qualquer momento da pesquisa terá a
absoluta liberdade de fazê-lo.
- Na publicação dos resultados desta pesquisa, seu nome e identificação
serão mantidos em sigilo. Serão omitidas todas as informações que
permitam identificá-lo (a).
Eu,............................................................................................................................. li
o texto acima e compreendi a natureza e o objetivo do estudo do qual fui convidada a
participar. A explicação que recebi menciona que não haverá riscos para mim. Eu
entendi que sou livre para interromper minha participação no estudo a qualquer
momento sem justificar minha decisão. Eu concordo voluntariamente em participar
deste estudo, sem recebimento de nenhuma gratificação.
Guarapuava, _____/ _____ / 2011
___________________________
Nome e assinatura do responsável legal
____________________________
Renata Leia Demário Vieira
Professora Pesquisadora
Apêndice 6: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para
merendeira
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Dados de identificação
Título do Projeto: Desperdício de alimentos na alimentação escolar em uma Escola
Estadual do Munícipio de Guarapuava-Paraná.
Pesquisador Responsável: Renata Léia Demário Vieira
Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável: Universidade Estadual do
Centro-Oeste/UNICENTRO
Telefones para contato: (42) 9964-2226 (Renata). Sendo que os horários é toda
quarta-feira das 8:00 às 12:00 horas.
Nome do voluntário: _________________________________R.G.:_______________
O Senhor (a) está sendo convidado (a) a participar do projeto de pesquisa Desperdício
de alimentos na alimentação escolar em uma escola estadual do Munícipio de
Guarapuava-Paraná, de responsabilidade da pesquisadora Renata Léia Demário
Vieira.
Este trabalho tem como objetivo verificar o desperdício de alimentos na
alimentação escolar em uma escola estadual do município de
Guarapuava/PR.
- O procedimento de coleta de dados será da seguinte forma: você terá que
preencher um questionário com intuito de analisar o planejamento e
preparação dos cardápios da alimentação escolar. Esse questionário não
trará nenhum risco à sua saúde.
- Mesmo não tendo benefícios diretos em participar, indiretamente você
estará contribuindo para a compreensão do fenômeno estudado e para a
produção de conhecimento científico.
- Entretanto, caso você tenha alguma dúvida, poderá ter acesso direto a todo
tipo de informação a qualquer momento do estudo, entrando em contato
com a pesquisadora ou com a orientadora deste trabalho.
- Sua participação nesse estudo é voluntária, ou seja, você não receberá
nenhum valor em dinheiro como gratificação. Se você decidir não
participar ou optar em desistir em qualquer momento da pesquisa terá a
absoluta liberdade de fazê-lo.
- Na publicação dos resultados desta pesquisa, seu nome e identificação
serão mantidos em sigilo. Serão omitidas todas as informações que
permitam identificá-lo (a).
Eu,............................................................................................................................. li
o texto acima e compreendi a natureza e o objetivo do estudo do qual fui convidada a
participar. A explicação que recebi menciona que não haverá riscos para mim. Eu
entendi que sou livre para interromper minha participação no estudo a qualquer
momento sem justificar minha decisão. Eu concordo voluntariamente em participar
deste estudo, sem recebimento de nenhuma gratificação.
Guarapuava, _____/ _____ / 2011
-
___________________________
Nome e assinatura do responsável legal
____________________________
Renata Leia Demário Vieira
Professora Pesquisadora
Apêndice 7: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para
nutricionista
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Dados de identificação
Título do Projeto: Desperdício de alimentos na alimentação escolar em uma Escola
Estadual do Munícipio de Guarapuava-Paraná.
Pesquisador Responsável: Renata Léia Demário Vieira
Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável: Universidade Estadual do
Centro-Oeste/UNICENTRO
Telefones para contato: (42) 9964-2226 (Renata). Sendo que os horários é toda
quarta-feira das 8:00 às 12:00 horas.
Nome do voluntário: _________________________________R.G.:_______________
Prezado (a) Nutricionista ou responsável pela elaboração do cardápio, você está
sendo convidado (a) a participar do projeto de pesquisa Desperdício de alimentos na
alimentação escolar em uma escola estadual do Munícipio de Guarapuava-Paraná, de
responsabilidade da pesquisadora Renata Léia Demário Vieira.
Este trabalho tem como objetivo verificar o desperdício de alimentos na
alimentação escolar em uma escola estadual do município de
Guarapuava/PR.
- O procedimento de coleta de dados será da seguinte forma: você terá que
preencher um questionário com intuito de analisar o planejamento e
preparação dos cardápios da alimentação escolar. Esse questionário não
trará nenhum risco à sua saúde.
- Mesmo não tendo benefícios diretos em participar, indiretamente você
estará contribuindo para a compreensão do fenômeno estudado e para a
produção de conhecimento científico.
- Entretanto, caso você tenha alguma dúvida, poderá ter acesso direto a todo
tipo de informação a qualquer momento do estudo, entrando em contato
com a pesquisadora ou com a orientadora deste trabalho.
- Sua participação nesse estudo é voluntária, ou seja, você não receberá
nenhum valor em dinheiro como gratificação. Se você decidir não
participar ou optar em desistir em qualquer momento da pesquisa terá a
absoluta liberdade de fazê-lo.
- Na publicação dos resultados desta pesquisa, seu nome e identificação
serão mantidos em sigilo. Serão omitidas todas as informações que
permitam identificá-lo (a).
Eu,............................................................................................................................. li
o texto acima e compreendi a natureza e o objetivo do estudo do qual fui convidada a
participar. A explicação que recebi menciona que não haverá riscos para mim. Eu
entendi que sou livre para interromper minha participação no estudo a qualquer
momento sem justificar minha decisão. Eu concordo voluntariamente em participar
deste estudo, sem recebimento de nenhuma gratificação.
Guarapuava, _____/ _____ / 2011
-
___________________________
Nome e assinatura do responsável legal
____________________________
Renata Leia Demário Vieira
Professora Pesquisadora
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marina scorsin desperdício de alimentos em uma escola estadual