East Timor Agricultre Network and Virtual Library
Rede agrícola e biblioteca virtual de Timor Leste
Documento:TA057
ESTUDOS SOBRE O CAFÉ DE TIMOR
Author: M.Mayer Gonçalves
Date: 1975
Published by: Estudos sobre o Café de Timor
Summary
STUDIES ON COFFEE FROM TIMOR
Evolution of coffee export during 1947/74 and forecast for 1975/77
Considering the past and present importance of coffee as an export
commodity of Timor, its evolution for the period 1947/1974 is
analysed.
With the information thus obtained a forecast for 1975/77 is presented, establishing variation limits at the 90% probability level; the
results obtained permit to consider that total coffee export may vary
from 4,500/ /5,500 t (+ 250 t), being about 60% Arabica and 40%
Robusta.
Resumo
Considerando-se a grande importância passada e actual do café nas
exportações de Timor, analisa-se a sua evolução de 1947 a 1974.
Com base nessa evolução efectua-se uma previsão para 1975/77,
estabelecendo-se semi-amplitudes de variação com 90% de
probabilidade; os resultados obtidos levam a admitir que a
exportação anual possa variar entre 4.500/ /5.500 t (+ 250 t), sendo
constituída por cerca de 60% de Arábica e 40% de Robusta.
Rezumu
ESTUDU KONA-BA KAFÉ IHA TIMÓR
Evolusaun ba esportasaun kafé iha 1947/74 no nia previzaun ba
1975/77
Análize kona evolusaun ba esportasaun kafé iha 1947 to’o 1974 no
konsidera kafé nu’udar produtu agríkola ne’ebé fó importánsia uluk
no agora.
Bazeia ba evolusaun ida-ne’e efetua antisipasaun ba 1975/1977,
ne’e duni estabelese semi estensaun ho variasaun probabilidade
nian 90 %; no rezultadu ne’ebé hetan permisaun katak esportasaun
anuál bele varia entre 4.500/5.500 t (+250t), ne’ebé konstitui
kurakuran 60 % Arábika nian, 3 40 % Robusta nian.
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Estudo sobre o café de Timor
MISSÃO DE ESTUDOS AGRONÔMICOS DO ULTRAMAR
(Junta de investigações cientificas do ultramar)
ESTUDO SOBRE O CAFÉ DE TIMOR
III - Evolução da exportação de café em
1947/74 e sua previsão para 1975/77
M. Mayer Gonçalves
J. Nunes Mexia
LISBOA, 1976
1
M. Mayer Gonçalves et al.,
1. Introdução
Relativamente à exportação média anual de café do mundo (2) no período de 1970 a
1972, a de Timor não chegou a atingir 0,2% daquele valor. No entanto, da cafeicultura
timorense deriva uma das principais produções do sector primário, a qual, na modesta
economia da região, constitui um factor fundamental pelo seu valor em relação ao conjunto
das exportações; com efeito, desde a segunda metade do século XIX que Timor tem no café
o principal produto de exportação (18), variando em geral o seu valor de 60 a 85% em
relação ao total da mesma e atingindo essa posição relativa, de 1970 a 1972, os valores
respectivos de 89,0, 90,3 e 94,4% (6).
Estes dados demonstram que as exportações de Timor não revelam tendência para
uma aconselhável diversificação; ao contrário do que seria para desejar parece intensificar-se
a posição do café no conjunto das exportações, atingindo um valor relativo muito mais
elevado do que se verifica nas principais regiões produtoras (4), algumas das quais vêm
revelando tendência para diversificarem as suas exportações.
Mantendo-se o café numa situação de primeiro plano, que não deve sofrer alteração
nos próximos anos, continuará portanto a assumir uma primordial importância económicosocial, não apenas para as populações que o produzem mas também como principal e quase
única exportação.
Com origem em 1947, apresenta-se a evolução das exportações e analisa-se o
desenvolvimento das suas tendências; seguidamente, com base nos dados do período de
1952 a 1974, efectua-se uma previsão para o triénio de 1975/77, considerando-se limites de
variação com determinada probabilidade de ocorrência.
A análise e previsão realizadas - embora possam ser afectadas pelos múltiplos
factores que condicionam as exportações, mesmo quando derivadas de culturas perenes
poderão contribuir para as necessárias medidas políticas orientadoras do sector cafeícola,
relacionadas com a comercialização interna, exportação e respectivos mercados, prováveis
receitas a obter e financiamentos a efectuar.
2. Evolução das exportações em 1947/74
No quadro I apresentam-se as exportações anuais de café Arábica, Robusta e Libérica no
período de 1947 a 1974 — obtidas em várias fontes (7, 8, 12, 13, 14, 15, 17, 18) - e consideramse ainda as respectivas percentagens em relação aos totais.
Para o ano de 1954, embora conhecido o total, não foi possível obter as exportações
2
Estudo sobre o café de Timor
parciais na bibliografia disponível ou nos vários organismos consultados; estimaram-se portanto
esses valores, com base nas exportações relativas ao primeiro semestre (18) e nas produções
aproximadas de 1953 a 1955 nos concelhos de Ermera e Liquiçá (16)9 principais regiões
produtoras. Este facto, bem como pequenas variações de alguns dados conforme as fontes
consultadas, não alteram praticamente a evolução das exportações e as previsões delas
decorrentes.
No quadro II referem-se, apenas para o Arábica e Robusta e relativamente ao mesmo
período, as exportações médias anuais por quadriénio, respectivas percentagens em relação ao seu
conjunto e a evolução deste.
Na figura 1 dá-se expressão gráfica aos dados constantes dos quadros 1 e II e
apresentam-se ainda curvas representativas da tendência das exportações, obtidas com base nas
médias anuais por quadriénio; não foram considerados os valores relativos ao Libéria face à
reduzidíssima importância dos mesmos, passando assim a admitir-se como total o conjunto das
exportações de Arábica e Robusta.
Anteriormente a 1947, em função de vários factores com influência directa ou indirecta
na produção, a exportação de café seguiu uma evolução já referida noutro trabalho (10). Apôs
aquela data e para além da natural recuperação das plantações, ainda na segunda metade do
decénio de 1940/49 iniciou--se a cultura restrita do "Híbrido de Timor", caracterizado por
marcada resistência a Hemileia vastatrix e apresentando fenótipo de Arábica a sua difusão em
larga escala paralelamente a expansão da cultura do Robusta começa a verificar-se na década
seguinte através da acção desenvolvida pelas entidades administrativas, intensificando-se mais
tarde e passando a ser acompanhada pelas actividades de fomento e assistência técnica
desenvolvidas pela Brigada de Timor da MEAU, iniciadas em 1962.
Da observação conjunta da figura e quadros referidos, julgamos de salientar os seguintes
aspectos na evolução das exportações de Arábica, Robusta e total:
3
M. Mayer Gonçalves et al.,
QUADRO I
Exportações anuais de café Arábica, Robusta e Libérica e respectivas percentagens em relação aos
totais, no período de 1947 a 1974
Arábica
Anos
(t)
Robusta
(7.)
(t)
Libérica
(')
(t)
Totais
(7.)
Anos
(t)
Arábica
(t)
Robusta
(7.)
(t)
(7.)
Libérica
(t)
Totais
(t)
1947
817,5
91,0
80,6
9,0
0,0
0,0
898,1 1961
812,1
54,2
677,5
45,2
9,0
( %)
0,6
1948
1949
665,5
831,5
78,6
89,1
180,8
100,0
21,3
10,7
0,6
1,9
0,1
0,2
846,9 1962
933,4 1963
1.033,8
1.424,5
55,7
58,3
815,4
1.018,1
43,9
41,6
7,3
2,2
0,4
0,1
1.498,6
1.856,5
2.444,8
1950
1951
1.286,5
495,0
92,1
62,1
109,2
297,1
7,8
37,3
0,1
5,4
0,1
0,6
1.395,8 1964
797,5 1965
1.440,4
1.346,2
60,8
54,0
922,2
1.141,7
38,9
45,8
5,1
5,5
0,3
0,2
2.367,7
2.493,4
1952
1.129,8
82,3
242,6
17,7
0,0
0,0
1.372,4 1966
881,8
59,0
613,7
41,0
0,0
0,0
1.495,5
1953
1954
1.152,4
585,5
83,4
64,2
226,4
321,8
16,4
35,3
2,5
4,0
0,2
0,5
1.381,3 1967
911,3 1968
2.343,9
1.845,4
65,3
63,2
1.246,7
1.069,9
34,7
36,7
0,0
3,9
0,0
0,1
3.590,6
2.919,2
1955
1956
550,2
563,5
60,7
51,5
348,5
522,4
38,5
47,7
7,3
8,7
0,8
0,8
906,0 1969
1.094,6 1970
1.664,7
1.902,6
59,5
49,9
1.131,0
1.904,0
40,4
50,0
0,1
0,1
2.797,5
3.811,5
1957
1958
1959
404,8
1.091,5
1.305,4
30,5
64,7
67,7
910,8
586,9
613,7
68,7
34,8
31,8
10,6
8,2
10,2
0,8
0,5
0,5
1.326,2 1971
1.686,6 1972
1.929,3 1973
3.310,8
3.340,6
3.044,5
67,5
57,2
56,5
1.597,0
2.497,4
2.341,4
32,5
42,7
43,5
1,8
4,9
0,0
5,2
0,0
0,0
0,1
0,0
4.907,8
5,843,2
5.385,9
1960
735,9
59,1
505,9
40,6
4,2
0,3
2.352,5
60,1
1.563,9
39,9
0,0
0,0
3.916,4
1.246,0°1
974
, - Exportações parciais estimadas.
4
Estudo sobre o café de Timor
QUADRO II
Exportações médias anuais de café Arábica e Robusta por quadriénio, respectivas percentagens em relação ao seu conjunto e evolução deste no
período de 1947 a 1974
Arábica
Robusta
Arábica + Robusta
Quadriénios
(t)
(%)
11,6
272,0
24,4
1,112,7
+9,3
109,3
52, 4 292,2
59,8 653,1
47,6
1.244, 7
1,624,9
+11,9
+30,5
122,3
159,6
20197,1
3,277,1
50012,0
+35,2
+49,2
+52,9
215,8
321,9
492,3
88,4
1951/54*
840,7
75,6
1963/66
1967/70
1971/74
1,939,2
3.012,1
Índice
(1947/50=100)
117,7
900,3
652,5
971,8
1.273,2,
Variação
(%)
(%)
1947/50
1955/58
1959/62
(t)
(t)
40,2
42,1
923,9
59,2 1 337,9 40,8
39,9
60,1 1 999,9
57,9
1.018,0
-
100,0
* - Estimadas as exportações de 1954
5
M. Mayer Gonçalves et al.,
6
Estudo sobre o café de Timor
• Inicialmente nota-se uma certa estagnação ou acréscimos pouco seguros nas
exportações totais, de certo modo reflectindo a evolução, respectivamente negativa e positiva,
que se verifica nas exportações médias anuais de Arábica e Robusta por quadriénio; durante
um período, que se prolonga por cerca de 10 anos e que corresponderá, pelo menos em parte, à
recuperação das plantações, as exportações totais variaram aproximadamente entre 800 e
11+00t, verificando-se ainda reduzidos acréscimos de 9,3% (94,7t) na exportação média anual
de 1951/54 face à de 1947/50, e de 11,9% (132,Ot) em 1955/58 relativamente ao quadriénio
antecedente.
Durante a maior parte deste período a posição relativa do Arábica é bastante superior à
do Robusta, constituindo a média anual daquele, no conjunto dos dois primeiros quadriénios,
mais de 80% da exportação total.
• A partir de 1956/57 terá começado um segundo período, que se considera até 1966 e
no qual as exportações totais, embora com quebras em 1960 e no ano final referido, manifestam
um aumento apreciável e seguro — reflexo das acções de fomento e expansão da cultura
entretanto iniciadas — que se reflecte nas próprias quebras, pois cada uma delas não chega a
descer ao nível da anterior. O conjunto das exportações de Arábica e Robusta ultrapassa
definitivamente as 1.000t e chega a atingir cerca de 2.500, verificando-se variações positivas de
30,5% (380,2t) e 35,2% (572,2t) na exportação média anual dos dois quadriénios seguintes a
1955/58; em 1963/66, este valor médio é ligeiramente superior ao dobro do verificado em
1947/50. Na parte final do primeiro período, face à situação verificada nos dois quadriénios
iniciais, as posições relativas das duas espécies na exportação total jã se tinham alterado, com
prejuízo do Arábica; durante este segundo período, as exportações médias anuais por
quadriénio situaram-se em valores próximos dos 60 e 40%, respectivamente para o Arábica e
Robusta.
• Com início em 1967 considera-se um terceiro período, no qual se verifica um
crescimento bastante acentuado das exportações totais; com efeito, se foram necessários quatro
quadriénios para que a exportação média anual duplicasse a de 1947/50, apenas dois foram
suficientes para que esse valor médio fosse superior ao dobro do verificado em 1963/66. As
exportações to tais ultrapassaram definitivamente as 2.000t — variando entre cerca de 2.800 e
5.800t — e as quebras observadas em 1968/69 e 1974, como no período prece dente, não
chegam a atingir o nível das anteriores; nos dois quadriénios que constituem este terceiro período,
verificam-se variações positivas de 49,2 % (1.080,Ot) e 52,9% (1.734,9t) na média anual de
exportação que, em 1971/74, atinge 5.012,0t, quantitativo 4,9 vezes superior ao observado em
1947/50 e que ultrapassa largamente a meta de 4.000t, fixada em 1966, como nível médio das
exportações a atingir no final do III Plano de Fomento (5).
7
M. Mayer Gonçalves et al.,
As posições relativas do Arábica e Robusta na exportação total, mantêm-se nos valores
referidos para o segundo período,
• A importância do café Libérica na exportação é nula ou reduzidíssima; o seu maior
quantitativo foi de 10,6t em 1957 e a sua posição relativa no total anual, com um valor máximo
de 0,8% no período de 1955/57, não ultrapassa actualmente 0,1%.
3 - Previsão das exportações para 1975/77
3.1 - Variáveis estudadas e métodos de análise
Atendendo à reduzida importância do café Libérica, foram apenas objecto de estudo as
exportações de Arábica, Robusta e o seu total. Primeiramente, admitindo-se por hipótese que os
factores responsáveis pela evolução das exportações seriam estáveis, considerou-se a possibilidade de estudar as tendências das variáveis, utilizando métodos de regressão, bem como a
identificação de prováveis ciclos através da obtenção dos resíduos aplicando aos mesmos a
técnica das periodicidades ocultas.
No entanto, a análise prévia dos dados mostrou que, naturalmente, os factores
responsáveis pelas exportações evoluíam ao longo do tempo; nestas condições optou-se por uma
técnica de análise do tipo "exponential smooth ing", na qual as observações mais recentes são as
que recebem maior peso. Os cálculos foram efectuados em computador, através de um terminal
de "time-sharing", tendo-se utilizado o programa OETSA4, variante FP (3).Com este programa
ajustaram-se as tendências mas, além de não permitir obter valores ajustados para os cinco
primeiros anos considerados o aspecto de reduzida importância e desprezível ° não dá limites
de confiança para as predições nem fornece expressões analíticas para os valores ajustados,
pois trata-se de uma técnica essencialmente numérica. Para contornar a principal dificuldade
apontada, calcularam-se limites de confiança para os desvios entre os valores reais e os
ajustados; para tal, admitiu-se que os resíduos se distribuem normalmente com valor médio nulo
e que a variância era independente do tempo.
Como as três variáveis foram estudadas independentemente foi possível considerar para
a variável exportação total, não apenas os valores iniciais obtidos segundo o programa e variante
utilizados, mas também: os resultantes da soma dos valores ajustados para as exportações de
Arábica e Robusta; e, aproveitando-se a estimativa inicial e a composta e usando-se uma técnica
do tipo de bissecção, os valores derivados da simples média aritmética dessas duas previsões.
De acordo com os resultados obtidos determinou-se o valor relativo da diferença entre
os valores reais e ajustados, através da fórmula:
V. Relativo da diferença = V. real - V. ajustado
V. Real
3.2 - Resultados e discussão
No quadro III, para as variáveis exportação de café Arábica e exportação de café
8
Estudo sobre o café de Timor
Robusta, encontram-se os valores ajustados para o período de 1952 a 1977 e os valores relativos
das diferenças, entre os valores reais e ajustados, de 1952 a 1974. Refere-se que nos três
septénios que é possível considerar, com início em 1954, as médias dos módulos dos valores
relativos são 0,556, 0,272 e 0,154 para o Arábica e 0,326, 0,190 e 0,202 para o Robusta; a
redução sucessiva destas médias, embora não totalmente verificada no segundo caso9 traduz o
maior peso dado às observações mais recentes.
QUADRO III
Valores ajustados e valores relativos das
diferenças, entre os valores reais e ajustados,
das exportações de cafés Arábica e Robusta
Arábica
1
Anos
1952
1953
1954
1955
Valores
ajustados
(t)
Robusta
Valores
relativos
10034,7
1.194,0
990,4
1.110,2
0,084
-0,036
-0,692
-1,018
1956 1.023,8
1957
663,2
1958
837,9
1959 1.056,6
1960
961,9
1961
1,148,8
1962
1,146,1
1963
916,0
1964 1.378,3
1965 1.525,2
1966 1.270,1
1967 1.396,1
1968
10875,1
1969
1.676,0
1970
1,943,1
1971
2.051,5
1972
2,335,8
1973
2.984,2
1974
3.130,4
1975
2.650,7
1976
2,922,3
1977
3.046,0
-0,817
-0,638
0,232
0,191
-0,307
-0,415
-0,109
0,357
0,043
-0,133
-0,440
0,404
-0,016
-0,007
-0,021
0,380
0,301
0,020
-0,331
-
Valores
ajustados
(t)
Valores
relativos
444,5
358,8
117,6
394,0
287,3
744,8
695,8
458,3
730,9
607,3
1.048,9
960,1
738,4
1,013,4
924,8
10328,7
10254,6
1.008,6
1.276,8
1.237,2
1.708,7
1.723,8
1.562,3
1.824,7
1.728,4
2.168,3
-0,832
-0,585
0,635
-0,131
0,450
0,182
-0,186
0,253
-0,445
0,104
-0,286
0,057
0,199
0,112
-0,507
-0,066
-0,173
0,108
0,329
0,225
0,316
0,264
0,001
-
9
M. Mayer Gonçalves et al.,
QUADRO IV
Valores ajustados e valores r e l a t i v o s das
diferenças, entre os valores reais e ajustados,
Da exportação total de café
Valores ajustados (t)
Anos
Valores
I + (A + R)
relativos*
Iniciais
(1)
Arábica+Robusta
(A+R)
1952
1953
1954
1.006,9
1.479,2
1.243,1
-0,078
1.200,3
1.323,1
1.552,5
1,108,0
1.376,4
1.215,6
-0,126
-0,221
1955
1956
1957
1.159,9
1.048,0
1.069,3
1.504,2
1.311,1
1.408,0
1.332,1
1.179,6
1.238,7
-0,674
-0,207
1958
1.197,2
1.533,7
1.365,5
0,086
1959
1.457,9
1.514,9
1.486,4
0,211
1960
1961
1.738,7
1,569,3
1.692,8
1.756,1
1.715,8
1.662,7
-0,363
-0,179
1962
1963
1,577,4
1.756,3
2.195,0
1.876,1
1,886,2
1.816,2
-0,187
0,232
1964
1965
1966
1967
1968
1969
2.159,4
2.363,9
2.541,5
2.141,8
2.924,2
3.068,2
2.116,7
2.538,6
2.194,9
2.724,8
3.129,7
2.684,6
2,138,1
2.451,3
2.368,2
2.433,3
3.027,0
2,876,4
0,104
-0,020
-0,468
0,241
-0,074
0,040
1970
3.079,9
3.219,9
3.149,9
0,154
1971
1972
1973
3.574,2
4.417,3
5.387,3
3.288,7
4,044,5
4.708,0
3.431,5
4.230,9
5.047,7
0,330
0,307
0,126
1974
5.735,1
4.692,7
5.213,9
-0,198
1975
1976
1977
5.174,1
5,408,9
5.643,6
4.475,4
4.650,7
5.214,3
4.824,8
5.029,8
5.429,0
—
—
—
:
-0,070
10
Estudo sobre o café de Timor
No quadro IV consideram-se os valores ajustados para a variável exportação total (Arábica +
Robusta) também de 1952 a 1977, apresentando-se as três séries de valores obtidos conforme as
técnicas utilizadas; os valores relativos das diferenças entre os valores reais e ajustados, para o
período de 1952 a 1974, foram apenas calculados para os resultados obtidos pela estimativa
composta, â qual correspondeu o menor desvio padrão, Para os três septénios considerados, como
anteriormente, as medias dos módulos dos valores relativos, 0,262, 0,204 e 0,176 decrescem com
o tempo, traduzindo igualmente o maior peso dado às observações mais recentes. No quadro V e
para as três variáveis no caso da exportação total, conforme as técnicas utilizadas apresentam-se
os desvios padrões dos resíduos e as semi-amplitudes dos intervalos de confiança correspondentes
ao nível de 90% de probabilidade.
QUADRO V
Desvios padrões e semi-amplitudes dos valores ajustados para as exportações de Arábica,
Robusta e total
Total
Designação
Arábica
Robusta
Inicial
(1)
Arábica+
+Robusta
(A + R)
I+ (A+R)
2
Desvio padrão
(t)
494,3
299,5
742,1
659,8
672,8
Semi-amplitude
(t)
1,025,8
621,5
1 540,0
1 369,1
1 396,0
Na figura 2 dá-se expressão gráfica aos resultados obtidos apresentando-se, para as
exportações de Arábica, Robusta e total, a evolução dos valores reais de 1947 a 1974 e dos
valores ajustados de 1952 a 1977; para a exportação total consideraram-se apenas os resultados
correspondentes a estimativa composta, resultante da soma dos valores ajustados para o Arábica
e Robusta.
11
M. Mayer Gonçalves et al.,
Fig. 2. Exportações anuais de café Arábica, Robusta e
total
12
Estudo sobre o café de Timor
13
M. Mayer Gonçalves et al.,
Este trabalho foi realizado inicialmente em 1974 (11), tendo sido depois actualizado após
serem conhecidas as exportações desse ano, Por causas não perfeitamente conhecidas, entre as
quais, como ë natural se inclui o próprio processo de descolonização afectando directa ou
indirectamente o fenómeno as exportações de Arábica e Robusta reduziram-se acentuadamente
em 1974 e, ao serem incluídas nos cálculos, conduziram a previsões com semi-amplitudes de
variação bastante mais elevadas no caso do Robusta e da exportação total.
No quadro VI indicam-se as percentagens das semi-amplitudes, relativamente as médias
anuais por triénio das exportações reais e ajustadas, obtidas antes e após a actualização.
QUADRO VI
Valores relativos das semi-amplitudes, face as
exportações médias anuais reais e ajustadas
Valores relativos das semi-amplitudes (%)
Triénios
Arábica
Valores
reais
Total*
Robusta
Valores
ajustados
1971/73
33,1
40,4
1974/76
—
29,9
1972/74
35,2
36,4
1975/77
—
35,7
Valores
reais
5,9
Valores
ajustados
Valores
reais
Valores
ajustados
7,0
15,0
17,4
5,1
—
13,8
29,1
37,3
27,1
30,5
—
32,6
—
28,6
—
- Anteriormente a menor semi-amplitude resultou da técnica da bissecção.
No estudo inicial, para além do elevado ou reduzido valor relativo das semi-amplitudes de
variação correspondentes ás exportações reais ou ajustadas de Arábica e Robusta, não podiam
deixar de considerar-se aceitáveis os valores obtidos para a exportação total; na actualização
verificou--se, excluindo o Arábica anteriormente com uma semi-amplitude já bastante alta a
elevação acentuada dos semi-amplitudes correspondentes ao Robusta e ao conjunto das duas
espécies, conduzindo a valores relativos que julgamos pouco aceitáveis para uma previsão das
exportações ou, pelo menos, da exportação total.
As alterações verificadas traduzem, logicamente, o carácter errático da evolução anual das
exportações, perfeitamente confirmado pelos valores de 1974.
Nestas condições entendemos de considerar que, naturalmente, resultados mais aceitáveis
e aproximados da realidade serão possíveis, conjugando--se os elementos constantes deste
14
Estudo sobre o café de Timor
trabalho anualmente actualizados com previsões da produção de Arábica e Robusta, a serem
efectuadas em Outubro/Novembro; estas previsões terão por base a determinação prévia de
correlações que julgamos existirem com coeficientes positivos elevados (9) entre as produções
de algumas regiões ou empresas e a produção total de Timor. Dados correspondentes a cerca de
10 anos, englobando os manifestos das empresas agrícolas e os relativos às transacções nos
mercados rurais, permitirão calcular essas correlações; contudo, pelo menos no segundo caso,
torna-se necessário eliminar falhas ou erros directamente comprovados (9), bem como, corrigir
os quantitativos registados do excesso de humidade com que o cafétransaccionado e do facto de
o ser em pergaminho.
4 - Conclusões
Tendo-se analisado as exportações de café de Timor entre 1947 e 1974, julga-se de
considerar relativamente à evolução nesse período e à previsão para 1975/77:
a) Após uma certa estagnação ou aumentos pouco firmes das exportações totais nos
primeiros 10 anos do período estudado, verificou-se um crescimento apreciável e seguro
que, acentuando-se bastante a partir de 1966, determinou que a exportação média anual
do último quadriénio, 1971/74,ultrapassasse as 5.000t, valor cerca de 5 vezes mais
elevado que o verificado no primeiro, 1947/50.
b) Embora nos dois primeiros quadriénios a importância do Arábica fosse bastante mais
acentuada, a sua exportação passou a constituir depois cerca de 60% do total, valor
médio que se mantém, pertencendo ao Robusta os restantes 40%, face ã reduzidíssima ou
nula importância do Libérica,
c) O método de análise utilizado para a previsão das exportações permitiu ajustar, para o
triénio 1975/77, os valores que a seguir se referem, definindo-se ainda os limites de
variação dos mesmos, ao nível de 90% de probabilidade
Exportação de café Arábica, com uma semi-amplitude de variação de 1°025,8t:
1975 ---------------------------------------------------------20650,7t
1976 ------------------------------------------------ 2.922,3t
1977 ------------------------------------------------ 3.046,Ot
Exportação de café Robusta, com uma semi-amplitude de variação de 621,5t:
1975 -------------------------------------------------------------- 1,824,7t
1976 ------------------------------------------------- 1.728,4t
1977 ---------------------------------------------------------20168,3t
15
M. Mayer Gonçalves et al.,
Exportação de café Arábica e Robusta, com uma semi-amplitude de variação de
l.369,lt:
1975 --------------------------------------------------------- 4.475,4t
1976 --------------------------------------------------------- 4.650,7t
1977 --------------------------------------------------------- 5.214,3t
d) Concluindo, julgamos de admitir que, em condições normais, a exportação anual de café
de Timor possa variar entre 4.500 e 5,500t (± 250t) de 1975 a 1977, sendo constituída por
cerca de 60% de Arábica e 40% de Robusta. Contudo, face ao carácter errático das
exportações, resultados mais aceitáveis e seguros poderão ser obtidos, conjugando-se a
actualização deste estudo com possíveis previsões anuais sobre a produção cafeícola de
Arábica e Robusta.
NOTA: Se, como já referimos, o processo de descolonização pode ter afectado a normal exportação de café de
Timor em 1974, os acontecimentos verificados a partir de Agosto de 1975 alteram as previsões realizadas.
Apesar destas se afastarem naturalmente da realidade, julga-se de manter e divulgar o presente estudo, em
virtude do conjunto de elementos que nele se reúnem
16
Estudo sobre o café de Timor
Bibliografia
1. ANÓNIMO - O café de Timor, primeiro produto na exportação da Província. Bol. men.
infor. Junta Expor. Café, Lisboa, n9 6, 1957, p. 2 (mi meog.).
2.
- Coffee. In: Plantation crops. A review of production, trade, consumption,
stocks and prices relating to coffee, cocoa, tea, sugar, spices, tobacco and
rubber. London, Commonwealth Secret., 1973, p. 7-45.
3.
- GETSA$. A hands-on user's guide. New-York, General Electric Comp.
(Time-sharing service) 1969, pp. 31 (fotoc.),
4.
- Part du café dans les exportations totales des pays producteurs. Le café,
Paris, n9 273, 1973, p.22.
5.
- III Plano de Fomento. 1968-1973, Anteprojecto do programa
___________________________________________________________ p
rovincial. Dili, Comis. Técn. Plan. Integ. Económica, 1966, pp.227
(mimeog.).
6,
- 111 Plano de Fomento. Relatório de execução em 1972.
Ultram
ar. Lisboa, Sec. Técn. Pres. Conselho, 1974, pp. 354.
7. CASTRO, R. Mendia - Exportação de café de Timor em 1974. Brig. Timor MEAU, Dili,
Oficio n9 20, 1975 (dados fornecidos pela Rep. Prov. Serv. Estatística).
8. GONÇALVES, M. Mayer - Exportação de café de Timor em 1954 e de 1958 a19680
(Dados obtidos na Rep. Prov. Ser. Estatística, Dili, 1969).
9.
- Produção cafeícola de Timor e sua distribuição de 1962 a 1971.
(Elementos coligidos pelo autor).
10. GONÇALVES, M. Mayer; RODRIGUES, Marcelino L. & DAEHNHARDT, E. - Estudos
sobre o café de Timor. I - A Hemileia vastatrix B. & Br. no território e o
melhoramento da cafeicultura face à doença. Comun., Miss. Est. agron.
Ultramar, Lisboa, n9 86, 1976, p03-29 (offset).
11. GONÇALVES, M. Mayer & MEXIA, J. Nunes - Exportação de café de Timor. Evo lução em 1946/73 e previsão para 1974/76. MEAUS, Míss. Est. agron.
Ultramar, Lisboa, n9 762, 1974, pp. 20 (dact.).
17
M. Mayer Gonçalves et al.,
12. PAQUETE, B. Coelho - Exportação de café de Timor em 1971/72. Brig. Timor MEAU,
Dili, Oficio n9 153, 1973 (dados fornecidos pela Rep.Prov. Serv. Estatística).
13, - Exportação de café de Timor em 1955 e 1956.Brig. Timor MEAU, Dili, Oficio n9
175, 1973 (dados fornecidos pela Rep. Prov. Serv. Alfândegas).
14.
- Exportação de café de Timor em 1957. Brig. Timor MEAU, Dili, Oficio n9
189, 1973 (dados fornecidos pela Rep.Prov. Serv. Alfândegas).
15.
- Exportação de café de Timor em 1973. Brig. Timor MEAU, Dili, Oficio
n9 4, 1974 (dados fornecidos pela Rep. Prov. Serv. Economia).
16. RICARDO, L. Franco - Circunscrição da Ermera. Relatório anual. Ermera, Adm.
Circunscrição, 1959, pp. 89 (dact.).
17. RODRIGUES, Marcelino L. - Exportação de café de Timor em 1969 e 1970.Brig. Timor
MEAU, Dili, Oficio n9 185, 1971 (dados fornecidos pela Rep. Prov. Serv.
Estatística).
18. SILVA, H. Lains - Timor e a cultura do café. Mem.-Sér. Agron. Trop., Jun ta Invest.
Ultramar, Lisboa, n9 1, 1956, pp. 196.
18
Estudo sobre o café de Timor
COMUNICAÇÕES DA MISSÃO DE ESTUDOS AGRONÓMICOS DO ULTRAMAR
Nº. 1. Organização da Missão de Estudos Agronómicos do Ultramar por Hélia T. Cidade
Nº.2. Industrialização da castanha de caju em Moçambique por H. Lains e Silva
Nº.3. Normas norte-americanas para importação de amêndoa de caju por A. Baião Esteves
Nº.4. Carta dos solos do Posto Agrícola do Pessubé (Guiné). (Estudo preliminar) por J. Faustino
Fernandes
Nº.5. Carta dos solos da Fazenda Experimental de Fã (Guiné). (Estudo preliminar) por J.
Faustino Fernandes
Nº.6. Anteprojecto de uma instalação de extracção de óleo de purgue ira em
Cabo Verde por A. Baião Esteves
Nº.7. Rapport de 1'activité du boursier de 1'Organisation Européenne de Coopération
g
conomique por Albano Pereira Jr.
Nº.8. Anteprojecto do estabelecimento em Cabo Verde de uma indústria de descasque de
castanha de caju e de extracção do liquido da casca por A. Baião Esteves
Nº.9. Carta parcial dos solos do vale do rio Geba (Guiné). (Representação preliminar) por J.
Faustino Fernandes
Nº.10. Visita aos palmares da província de Angola com vista ao melhoramento da Elaeis
guineensis Jacq. na Guiné Portuguesa por J. Martins Santareno
Nº 11. Determinações físicas nos solos
1 - Determinação pelo método de Kohlrausch da condutibilidade eléctrica especifica
do extracto de saturação dum solo
2 - Determinação de um índice de agregação por ascensão capilar por A. Antunes da
Silva, M. Pereira Gomes e M. Luísa da Franca
Nº 12. Carta dos solos da área adjacente ao Canal de Candeapar (Goa). (Estudo preliminar) por
J. Sacadura Garcia
Nº 13. Carta dos solos de Goa (Índia). (Esboço) por J. Sacadura Garcia
19
M. Mayer Gonçalves et al.,
Nº 14. Viveiros e plantação de eucaliptos em Angola por F. António Soares
Nº 15. Asperción foliar de urea en plantas jovens de cacao por A. da Silva Cardoso
Nº 16. Aspects technologiques du café et du cacao (Rapport du stage à 1'IFCC, France, du 24
Avril au 22 Juin comme boursier 1'OECE) por A. Baião Esteves
Nº 17. Bibliografia das publicações existentes na Missão de Estudos Agronómicos do Ultramar
(Agosto 1961) por Hélia T. Cidade
Nº 18. A Conferência Europeia de Microscopia Electrónica (Delft, 28 de Agosto a 3 de
Setembro de 1960) e o X Congresso Internacional de Biologia Celular (Paris, 4 a 9 de
Setembro de 1960) por Miguel Mota
Nº 19. Relatório das visitas a laboratórios de Genética e Melhoramento por Miguel Mota
Nº 20. Esboço de uma norma de comercialização do ananás de Cabo Verde por A. Baião Esteves
Nº 21. Programa de melhoramento da Elaeis guineensis Jacq. na Guiné Portuguesa. 1. Primeiros
elementos para o estudo da produtividade de um palmar plantado e escolha provisória
dos genitores por J. Martins Santareno
Nº 22. Carta dos solos da Guiné (Folha Bafatá). (Relatório preliminar) por J. Faustino Fernandes
Nº 23. Carta dos solos do Vale de São Francisco (Ilha de São Tiago, Cabo Verde). (I e II partes Estudo preliminar) por F. Xavier de Faria e Danilo A. Bizarro
Nº 24. Instalação "Tonellí" para descasque de caju (1. Exame preliminar) por A. Baião Esteves
Nº 25. Fomento da mandioca por A. Lage Raposo
Nº 26. Colheita, preservação e expedição de insectos por A. Coutinho Saraiva
Nº 27. Contribuição para o estudo do fósforo em solos da Estação Regional de Amboim por J. da
Silva Valadares
Nº 28. Bibliografia de Café 1960 por Hélia T. Cidade
Nº 29. Algumas características da castanha de caju moçambicana por A. Baião Esteves
20
Estudo sobre o café de Timor
Nº 30. Um aspecto da análise estatística de experiências de campo e seus princípios para
análise de um ensaio com Trifolium repens infestado por vegetação espontânea por M.
Iracema Barreto (no prelo)
Nº31. Os solos de Fulacunda (Guiné Portuguesa) por Domingos B. Mariano
Nº 32. Bibliografia das publicações entradas na Missão de Estudos Agronómicos do Ultramar
(de 31 de Agosto a 31 de Dezembro de 1961) por Hélia T. Cidade
Nº 33. Teor de impurezas de café cru comercial por A. Baião Esteves
Nº 34. Caracterização morfológica dos solos da área do Canal de Parodá (Goa) por J. Sacadura
Garcia
Nº 35. Problemas de entomologia agrícola do arquipélago de Cabo Verde por A. Coutinho
Saraiva
Nº 36. Bibliografia de Café 1961
Nº37. The inheritance of, and relationships among growth characters of young cacao
seedlings por J. Crespo Ascenso
Nº 38. Bibliografia das publicações existentes na Missão de Estudos Agronómicos do
Ultramar (1962) por Hélia T. Cidade
Nº 39. Primeiro Colóquio Internacional sobre a Química dos Cafés Crus Torrados e seus
derivados por A. Baião Esteves
Nº 40. Programa de industrialização integral da castanha de caju de Moçambique por H.
Lains e Silva (no prelo)
Nº 41. Castanha de caju de Angola (Nota preliminar) por A. Baião Esteves N9 42.
Bibliografia de Café 1962 por Hélia T. Cidade e N. Nunes Pereira
Nº. 43. A economicidade da criação de suínos em Macau. (Nota preliminar) por E. da
Conceição e Sousa
Nº 44. As cultivares de bananeira de São Tomé. (Discussão do problema e bases para a sua
solução) por J. Crespo As censo
Nº 45. Colectânea da principal legislação reguladora dos serviços administrativos da Missão
de Estudos Agronómicos do Ultramar (Ensaio) por H. Corte Real e J. Domingues da
Cruz
Nº 46. Utilização do óleo de purgue ira como combustível (Nota preliminar) por
21
M. Mayer Gonçalves et al.,
Nº 47. Cabo Verde - Guiné - São Tomé e Príncipe - Macau – Timor Programas de
Desenvolvimento Agrícola 1965-1975 por H. Lains e Silva
Nº 48. Bibliografia de Café 1963 por Hélia T. Cidade e N. Nunes Pereira N9 49. Relatório
Anual das Brigadas Territoriais 1964
Nº.50. Relatório Anual dos Grupos de Trabalho Especializados 1964
N9 51. Bibliografia de Café 1964 por Hélia T. Cidade e N. Nunes Pereira
Nº.52. Revisão das "Coordenadas do Fomento Agrário e Pecuária e do Revegetacionamento da
Província de Macau" (Programa de Trabalho para 1963--1964) por H. Lains e Silva
Nº.53. Bibliografia de Café 1965
Nº.53.A. Coffee Bibliography. 1965
Nº. 54. Alguns trabalhos realizados pelo Grupo de Trabalho de Transformação, Tecnologia e
Conservação dos Produtos Agrícolas. I, II, III por A. Baião Esteves e J. Mendes Ferrão
Nº. 55. Concentrados proteicos vegetais por J. Santos Oliveira
Nº. 56. Reuniões Técnicas da MEAU por Domingos B. Mariano, Carl F. Schmidt e A. da Silva
Cardoso
Nº.57. Carta dos solos dos vales de São Domingos e do Gaspar por F. Xavier de Faria
Nº.58. Contribuição para o estudo de rícinos de Timor por J. Santos Oliveira
Nº.59. Subsídios para a caracterização tecnológica do amendoim e do algodão de Timor por J.
Santos Oliveira
Nº.60. Bibliografia de Café 1966
Nº. 61. Subsidio para o estudo da flora económica da Guiné Portuguesa por J. Santos Oliveira
Nº.62. Fertilidade dos Solos da ilha de São Tomé - Esboço de uma carta de pontos por A. da
Silva Cardoso
Nº. 63. Estudo da fertilidade dos solos de São Tomé por A. da Silva Cardoso
Nº.64. Contribuição para a regulamentação dos cafés portugueses por L. A. Branco Ferreira; H.
Damas Vilar e M. Cecília Aguiar
Nº.65. Relataria Anual dos Grupos de Trabalho Especializados e Brigadas Territoriais 1965
22
Estudo sobre o café de Timor
Nº.66. Relatório Anual dos Grupos de Trabalho Especializados e Brigadas Territoriais 1966
Nº.67. Relatório Anual dos Grupos de Trabalho Especializados e Brigadas Territoriais 1967
Nº.68. Carta dos solos da Estação Agrária de São Tomé e Príncipe por Domingos B. Mariano
Nº.69. Carta de solos da Ribeira Seca por N. Quintino Rogado N 9 7 0 .
Bibliografia de Café 1967,
N º . 7 1 . Fertilidade dos solos da ilha de Santiago - Cabo Verde. Esboço de uma carta de pontos
por A. da Silva Cardoso
Nº.72. Bibliografia de Café - 1968 por F. Almeida Ribeiro
N º . 7 3 . Estudos sobre a fertilidade dos solos de Timor. I - Aluviões do Vale
da Ribeira de Lacló. II - Ensaios de adubação em vasos. III - Ensaio de adubação em
arrozal (primeiros resultados) por A. da Silva Cardoso; E. Conceição Sousa; Danilo A.
Bizarro e M. Violante Braga
Nº.74.Tubulação de calculo envolvidos em alguns métodos usados em análise de terras por
M. Pereira Gomes
Nº.75. Contribuição para um "Conspectos" da entomofauna Timorense por M. Leonor Veiga
Nº.76. Carta dos solos da Baixa de Manatuto. Timor Português. (Parte não sujeita ao regadio)
por M. Mayer Gonçalves
N º . 7 7 . Coffee Bibliography 1969-1970 por F. Almeida Ribeiro
Nº. 78. Coffee Bibliography 1971 por F. Almeida Ribeiro
N º . 7 9 . Estudos sobre a fertilidade dos solos de Cabo Verde. Ilha de Santiago I - Ensaios de
adubação em vasos por M. Mayer Gonçalves; A. P. Silva Cardoso & M. Violante
Braga
Nº.80. Esboço duma caracterização agro-climática da Província de Timor por Edgar C. Sousa
Nº.81. Economia no uso e as necessidades de água de rega - Vale de São Domingos e do
Gaspar da ilha de Santiago - Cabo Verde por F. Xavier de Faria
23
M. Mayer Gonçalves et al.,
Nº.82.Estudos sobre a fertilidade dos solos de Cabo Verde. Ilha de Santiago. II - Ensaio
preliminar de adubação em bananal em aluviossolo da ribeira de Santa Cruz por A.P. Silva
Cardoso; M. Mayer Gonçalves & C. Oliveira e Silva.
Nº.83.Considerações sobre os teores totais de micro elementos em perfis de solos de S. Tomé
por Má. da Conceição Cabral Silva
Nº.84 Melhoramento da cultura do arroz em Timor. Introdução e selecção de variedades e
primeiros ensaios de adubação por M. Mayer Gonçalves; A.P. Silva Cardoso; Nheu Sui
Siong e Mu Si Min
Nº.85. Fertilidade dos solos de Timor. Esboço de uma carta de pontos por A.P. Silva Cardoso.
M. Mayer Gonçalves & Ernst Daehnhardt
24
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