OS NÚMEROS DAS ELEIÇÕES - RESUMO PRIMEIRO TURNO 5.198 urnas eletrônicas foram substituídas no país. 325 seções eleitorais tiveram votação manual. 10,39% dos votos foram nulos e brancos. 17,76% dos eleitores brasileiros não votaram nesta eleição. 10,4 milhões dos votos em São Paulo foram para o candidato do PT ao Senado, Aloizio Mercadante. Ele tornou-se o senador mais votado da história. 1,5 milhão de eleitores votaram no candidato a deputado federal Enéas Carneiro, do Prona, em São Paulo. Foi a maior votação para a Câmara da história do país. 3 ex-senadores que renunciaram no ano passado estão voltando ao Congresso Nacional. Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) conseguiu se eleger senador, Jader Barbalho (PMDB-PA) e José Roberto Arruda (PFL-DF) farão parte da Câmara dos deputados. 12 Estados brasileiros já escolheram os governadores logo no primeiro turno. 40 senadores eleitos nesta eleição farão parte pela primeira vez do Congresso. Apenas 14 conseguiram ser reeleitos. 19 senadores do PMDB e 19 do PFL farão as maiores bancadas no Senado a partir de 2003. O PSDB terá 11 senadores e o PT, 14. 20 minutos por dia. Esse é o tempo de horário eleitoral em bloco para cada candidato à Presidência, além dos sete minutos de inserções diárias. 25,3% dos baianos não foram às urnas neste domingo. Essa é maior taxa de abstenção do país. A menor foi em Santa Catarina: 13% 5 políticos famosos que tentavam voltar para a vida pública foram um fracasso nas urnas de 2002: Paulo Maluf (PPB) e Orestes Quércia (PMDB) em São Paulo, Leonel Brizola (PDT) no Rio de Janeiro, Newton Cardoso (PMDB) em Minas e Fernando Collor (PRTB), em Alagoas. 200 toneladas de lixo eleitoral foram espalhados pelas ruas da cidade de São Paulo. 7 horas foi o tempo que os eleitores de Jacareí e Taubaté (SP) esperaram na fila para votar. SEGUNDO TURNO 7 governadores do PSDB foram eleitos no país. O PT conseguiu eleger três. 3 governadores conseguiram a reeleição no 2º turno: Joaquim Roriz (PMDB-DF), Flamarion Portela (PSLRR) e Geraldo Alckmin (PSDB-SP). 8 partidos governarão as 27 unidades da Federação de 2003 a 2006, contra 10 legendas até este ano. 52,7 milhões de pessoas elegeram Lula presidente. 20,45% de eleitores não compareceram às urnas. No primeiro turno, o índice de abstenção foi de 17,74%. 3.047 votos deram a vitória para Lúcio Alcântara (PSDB) na disputa pelo governo do Ceará. Essa foi a diferença em relação ao segundo lugar, José Airton (PT). EVOLUÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS DISTRIBUIÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS BANCADA DOS ESTADOS COMO FUNCIONA O QUOCIENTE ELEITORAL? Vagas na Câmara - primeiro, descubra o número de cadeiras a que o Estado tem direito na Câmara. Por exemplo, São Paulo tem 70 vagas. Votos válidos - some todos os votos recebidos pelos candidatos a deputado do Estado (17.593.110 votos em São Paulo) e mais todos dados às legendas (2.018.448 no caso paulista). Total: 19.611.558 votos. Quociente eleitoral - divida o número de votos válidos pelo número de vagas: 19.611.558 / 70 = 280.165. O quociente eleitoral de São Paulo foi nesta eleição, portanto, igual a 280.165 votos. Votação do partido ou coligação - o passo seguinte é saber quanto votos cada partido ou coligação teve para deputado federal. Por exemplo, o Prona disputou a eleição deste ano sem se coligar e teve em São Paulo 41.505 votos na legenda e 1.593.343 votos em seus deputados. Total: 1.634.848. Esse total dividido pelo quociente eleitoral paulista (280.165) resulta no seguinte cálculo: 1.634.848 / 280.165 = 5,84. O Prona, portanto, tem direito a 5,84 vagas na Câmara dos Deputados pelo Estado de São Paulo. Arredondamento e distribuição das sobras - como se observa, a conta nunca é exata. É impossível conferir 5,84 vagas na Câmara para um determinado partido. A Justiça eleitoral então acumula todas as sobras (de números quebrados) e as redistribui a partir dos partidos ou coligações mais votados. Por essa razão, o Prona de Enéas ficou com 6 vagas na Câmara Federal. DEPUTADOS FEDERAIS - ELEITOS RIO GRANDE DO SUL = 31 DEPUTADOS Eleitos no de votos % de votos Padilha (PMDB) 190.392 3,20 Júlio Redecker (PPB) 188.188 3,17 José O.Germano (PPB) 176.568 2,97 Yeda Crusius (PSDB) 170.735 2,87 Maria do Rosário (PT) 143.882 2,42 Nardes (PPB) 137.558 2,31 Luis Carlos Heinze (PPB) 132.395 2,23 Pimenta (PT) 128.495 2,16 Beto Albuquerque (PSB) 126.346 2,13 Pompeo de Mattos (PDT) 112.828 1,90 Eleitos no de votos % de votos Mendes Ribeiro (PMDB) 112.787 1,90 Tarciso Zimmermann (PT) 107.226 1,80 Paulo Gouvea (PL) 103.951 1,75 Turra (PPB) 100.527 1,69 Luciana Genro (PT) 99.618 1,68 Sartori (PMDB) 98.901 1,66 Perondi (PMDB) 96.815 1,63 Collares (PDT) 91.850 1,55 Proença (PPS) 87.693 1,48 Erico Ribeiro (PPB) 87.297 1,47 Adão Pretto (PT) 86.949 1,46 Eleitos no de votos % de votos Cézar Schirmer (PMDB) 86.645 1,46 Enio Bacci (PDT) 84.238 1,42 Henrique Fontana (PT) 79.478 1,34 Orlando Desconsi (PT) 77.329 1,30 Edir Oliveira (PTB) 75.003 1,26 Ary Vanazzi (PT) 73.248 1,23 Onyx Lorenzoni (PFL) 62.159 1,05 Kelly Moraes (PTB) 61.637 1,04 Nelson Marchezan Jr. (PSDB) 61.068 1,03 Pastor Reinaldo (PTB) 43.716 0,74 SENADO SENADO A eleição para o Senado tem uma particularidade: o plenário é renovado alternadamente, por um e dois terços. Isso quer dizer que, em uma eleição, cada Estado elege apenas um senador, e no pleito seguinte, são colocadas duas vagas em disputa. O objetivo é evitar a ruptura dos trabalhos, mantendo a unidade da instituição. Isso só é possível porque, diferentemente de outros cargos do legislativo, os senadores têm mandato de oito anos. DISTRIBUIÇÃO DAS CADEIRAS ELEIÇÕES PARA O SENADO SENADO - ELEITOS EM 2002 Eleitos no de votos % de votos Aloizio Mercadante Oliva (PT-SP) 10.477.659 29,86% Ana Júlia de Vasconcelos (PT-PA) 1.097.061 23,17% Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) 2.995.559 30,59% Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) 317.849 21,82% Arthur V. do Carmo R. Neto (PSDB-AM) 608.762 29,41% Augusto Affonso Botelho Neto (PDT-RR) 77.635 25,28% César Augusto Rabello Borges (PFL-BA) 2.731.596 27,90% Cristovam Buarque (PT-DF) 668.648 30,03% Delcidio Amaral Gomez (PT-MS) 496.718 25,85% Demostenes Lazaro Torres (PFL-GO) 1.239.352 26,74% Duciomar Gomes da Costa (PSD-PA) 1.041.516 21,99% Edison Lobão (PFL-MA) 1.106.151 27,21% Eduardo B. de Azeredo (PSDB-MG) 4.157.734 25,91% Efraim de Araújo Morais (PFL-PB) 594.191 20,53% SENADO - ELEITOS EM 2002 Eleitos no de votos % de votos Fátima Cleide Rodrigues da Silva (PT-RO 233.365 19,93% Flávio José Arns (PT-PR) 1.995.601 21,61% Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) 714.363 29,41% Geraldo Gurgel de Mesquita Jr (PSB-AC) 104.993 21,52% Gerson Camata (PMDB-ES) 811.745 27,56% Hélio Calixto da Costa (PMDB-MG) 3.569.391 22,24% Heraclito de Sousa Forte (PFL-PI) 671.076 27,03% Ideli Salvatti (PT-SC) 1.054.304 18,81% João Alberto Rodrigues Capiberibe (PSB-AP) 98.153 22,41% João Batista de Jesus Ribeiro (PFL-TO) 289.781 29,24% João Bosco Papaléo Paes (PTB-AP) 124.417 28,40% Jonas Pinheiro da Silva (PFL-MT) 612.082 27,64% José Agripino Maia (PFL-RN) 594.912 24,50% José Almeida Lima (PSB-SE) 301.277 20,68% SENADO - ELEITOS EM 2002 Eleitos no de votos % de votos Ramez Tebet (PMDB-MS) 734.012 38,19% Romero Jucá Filho (PSDB-RR) 94.679 30,83% Romeu Tuma (PFL-SP) 7.269.241 20,72% José Jefferson Carpinteiro Peres (PDT-AM) 543.158 26,24% José Renan V. Calheiros (PMDB-AL) 815.136 42,27% José Targino Maranhão (PMDB-PB) 831.083 28,72% Leomar de Melo Quintanilha (PFL-TO) 309.002 31,18% Leonel Arcangelo Pavan (PSB-SC) 973.401 17,37% Lúcia Vânia Abrão Costa (PSDB-GO) 1.057.358 22,81% Magno Pereira Malta (PL-ES) 867.434 29,45% Mão Santa (Francisco de A. Souza) (PMDB-PI)664.600 26,77% Marcelo Bezerra Crivella (PL-RJ) 3.243.289 21,57% Marco Antônio de Oliveira Maciel (PFL-PE) 1.799.895 28,93% Maria O.Marina Silva de Souza (PT-AC) 157.588 32,29% SENADO - ELEITOS EM 2002 Eleitos no de votos % de votos Osmar Fernandes Dias (PDT-PR) 2.776.250 30,06% Patrícia Lúcia S. F. Gomes (PPS-CE) 1.864.404 30,67% Paulo Octávio Alves Pereira (PFL-DF) 542.923 24,38% Paulo Renato Paim (PT-RS) 2.102.772 19,07% Roseana Sarney Murad (PFL-MA) 1.314.524 32,33% Sérgio de Oliveira Cabral (PMDB-RJ) 4.187.286 27,85% Sérgio Pedro Zambiasi (PTB-RS) 2.901.987 26,32% Serys Marly Slhessarenko (PT-MT) 574.563 25,94% Severino Sérgio Estelita Guerra (PSDB-PE) 1.675.779 26,93% Tasso Ribeiro Jereissati (PSDB-CE) 1.915.781 31,52% Teotonio Brandão Vilela Filho (PSDB-AL) 762.675 39,55% Valdir Raupp de Matos (PMDB-RO) 210.413 17,97% Câmara aprova aumento salarial de 50% a deputados e senadores A Câmara dos Deputados aprovou o aumento salarial de deputados e senadores de R$ 8.280 mil para R$ 12.720 mil - pouco mais de 50%. A votação foi simbólica e o projeto foi aprovado em um minuto e 28 segundos. Os deputados e os senadores têm direito a 15 salários por ano, incluindo o 13º salário e as ajudas de custo pagas no início e no final da sessão legislativa. Eles também recebem mais duas ajudas de custo em cada convocação extraordinária, em janeiro ou julho, podendo chegar a 19 salários por ano. De dezembro deste ano a fevereiro do próximo ano, os congressistas vão receber R$ 62,9 mil em salários _o salário de dezembro, a ajuda de custo de dezembro, o 13º salário, o salário de janeiro, o salário de fevereiro e a ajuda de custo de fevereiro_, se não houver convocação extraordinária. Nesse casso, os vencimentos nos três meses irão a R$ 88,3 mil. O principal articulador do aumento foi o 1º secretário da Câmara, Severino Cavalcanti (PPBPE). Ele chegou a defender o aumento dos salários dos congressistas para R$ 17 mil _igual ao salário dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal)_, mas acabou se fixando no vencimento básico dos ministros, sem as vantagens pessoais. Verbas extras Além do salário, deputados e senadores têm direito a apartamento funcional e a verbas extras para contratar funcionários e cobrir despesas relativas ao exercício do mandato, como passagens aéreas, correspondência, conta telefônica e impressos. Os deputados têm verba de R$ 25 mil para contratar até 18 funcionários, em Brasília ou no Estado de origem. Os senadores contam com 20 funcionários a um custo médio de R$ 100 mil por mês. São 11 funcionários efetivos, com salários entre R$ 3.500 e R$ 8.000, e mais nove em cargos comissionados, com salários de até R$ 5.800. No Senado, a verba de correspondência varia de R$ 4.000 no Amapá a R$ 60 mil em São Paulo. O gasto com telefone no gabinete dos senadores é ilimitado. Cada senador tem direito ainda a um carro (Tempra ou Vectra), com 25 litros de gasolina por dia, e uma cota anual de R$ 8.800 na gráfica do Senado. Os deputados têm uma verba de R$ 3.800 para correspondência e telefone e mais R$ 7.000 mensais para cobrir despesas como aluguel de escritório nos Estados, aluguel de carro ou avião, combustível, hotel, refeições e divulgação. FONTE: LÚCIO VAZ da Folha de S.Paulo, em Brasília POR OUTRO LADO... Estudo aponta que 54 milhões vivem com até meio salário mínimo (Folha Online) O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje um estudo sobre desenvolvimento, população e pobreza no Brasil que aponta que 54 milhões de pessoas vivem no país em estado de pobreza, com rendimento inferior a meio salário mínimo (R$ 100). A população brasileira é de cerca de 170 milhões de pessoas. Do total de 54 milhões, o estudo calcula em 49 milhões a quantidade de brasileiros que vivem com até meio salário mínimo (cujo valor é R$ 200) e em 5 milhões as pessoas que não têm nenhuma renda. A região mais miserável do país é o Nordeste, onde a proporção de pessoas que vive com até um salário mínimo é de quase 51%. A mais rica é o Sudeste, onde essa proporção é de 18%. Dos 54 milhões de miseráveis, 77,1% se declararam de cor negra ou parda e o restante, brancos. Nas casas com menos de meio salário mínimo per capita em que o responsável é uma mulher, 64% delas se dizem pardas ou negras. Nas famílias com rendimento superior a dois salários mínimos per capita comandadas por mulheres, apenas 22,1% delas são negras ou pardas. O estudo mediu também condições de saneamento básico e educação como fatores de desenvolvimento. No primeiro quesito, apenas 31,6% da população que vive com meio salário mínimo consegue viver em casas atendidas por saneamento básico. Na região Nordeste, pessoas de renda mais alta não necessariamente gozam da estrutura. Entre as que ganham mais de dois salários mínimos, 23% não têm condições adequadas de saneamento. No que se refere à educação, 92% dos brasileiros de 15 a 19 anos das famílias mais pobres terminam o primeiro ano do ensino fundamental, mas só metade eles completa o quinto ano. Queda de fecundidade No relatório mundial, a ONU analisa as medidas mais urgentes para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, decididos em 1994, na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), que visam a redução das desigualdades. (FONTE: IBGE) ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA: Número de cadeiras Para definir o número de cadeiras na Assembléia, usa-se como base a quantidade de deputados federais. A regra é um pouco complexa: Estados com até 12 deputados no Congresso podem ter o triplo de deputados estaduais. Quem tem bancadas maiores segue a mesma regra até chegar a 36 cadeiras na Assembléia, daí para a frente cada deputado federal vale um estadual. Assembléia Legislativa - Rio Grande do Sul - 55 eleitos PT – 13 RAUL PONT ELVINO BOHN GASS FLAVIO KOUTZI ZULKE IVAR PAVAN FREI SÉRGIO MARCON ADAO VILLAVERDE LUIS FERNANDO SCHMIDT PROFESSOR EDSON PORTILHO ESTILAC XAVIER SÉRGIO STASINSKI FABIANO PEREIRA PPB (PP) 10 VILSON COVATTI FIXINHA FREDERICO ANTUNES ADOLFO BRITO JAIR SOARES FARRET VALDIR ANDRES MARCO PEIXOTO JERÔNIMO PEDRO WESTPHALEN PMDB 9 JOÃO OSÓRIO ZÁCHIA ELMAR SCHNEIDER ALCEU MOREIRA ALEXANDRE POSTAL JANIR BRANCO JAIR FOSCARINI MARCIO BIOLCHI NELSON HARTER PDT - 7 VIEIRA DA CUNHA GIOVANI CHERINI FLORIZA KALIL SEHBE PAULO AZEREDO JOÃO LUIZ VARGAS ADROALDO LOUREIRO PTB 6 PIETROSKI EDEMAR VARGAS OSMAR SEVERO ABÍLIO SANTOS MANOEL MARIA LARA PPS - 3 CEZAR BUSATTO BERNARDO DE SOUZA BERFRAN ROSADO PSDB - 3 PROFESSOR RUY PAULETTI SANCHOTENE FELICE PAULO BRUM PSB - 2 SERGIO PERES HEITOR SCHUCH PFL - 1 MARLON SANTOS PC do B -1 JUSSARA CONY Fonte: TSE ASSEMBLÉIA DO RS COMPOSIÇÃO ATUAL GOVERNOS ESTADUAIS ESTADOS - ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE - PRIMEIRO TURNO ESTADOS - ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE - SEGUNDO TURNO MINISTROS – GOVERNO LULA Agricultura Roberto Rodrigues, 60, presidente da Abag (Associação Brasileira de Agribusiness). Assistência Social Benedita da Silva, governadora do Rio de Janeiro de abril a dezembro de 2002. Casa Civil José Dirceu, deputado federal reeleito pelo PT-SP e principal articulador político no partido. Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, 61, cientista político e vice-presidente do PSB. Comunicações Miro Teixeira, deputado federal pelo PDT-RJ Cultura Gilberto Gil, 60, cantor e compositor, que participou da campanha presidencial de Lula em 1989. Defesa José Viegas Filho, embaixador do Brasil na Rússia. Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan, presidente do Conselho da Sadia Desenvolvimento Agrário Miguel Rossetto, vicegovernador do Rio Grande do Sul pelo PT Educação Cristovam Buarque, governador do Distrito Federal de 1995 a 1998 Esporte Agnelo Queiroz, deputado federal pelo PC do B-DF Fazenda Antonio Palocci, coordenador da equipe de transição Integração Nacional Ciro Gomes, candidato derrotado à Presidência pelo PPS Justiça Márcio Thomaz Bastos, advogado criminalista Meio Ambiente Marina Silva, senadora reeleita pelo Acre Minas e Energia Dilma Rousseff, ex-secretária de Olívio Dutra no governo do Rio Grande do Sul Ministério das Cidades Olívio Dutra, ex-prefeito de Porto Alegre e governador do Rio Grande do Sul Planejamento, Orçamento e Gestão Guido Mantega, assessor econômico de Lula Previdência Ricardo Berzoini, deputado federal reeleito pelo PT de São Paulo Saúde Humberto Costa, candidato do PT derrotado ao governo de PE, coordena área de políticas sociais da equipe de transição. Segurança Alimentar José Graziano Filho, coordenador do projeto Fome Zero Relações Exteriores Celso Amorim, atual embaixador no Reino Unido Trabalho e Emprego Jaques Wagner, deputado federal reeleito pelo PT-BA Transportes Anderson Adauto, deputado federal eleito pelo PL-MG Turismo Walfrido Mares Guia, deputado federal pelo PTB-MG e coordenador da campanha presidencial de Ciro Gomes (PPS) Secretaria-Geral da Presidência Luiz Dulci, secretário-geral do PT Secretaria de Comunicação Luiz Gushiken, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social Tarso Genro, exprefeito petista em Porto Alegre por duas vezes (entre 1993 e 1996, e entre 2000 e 2001) Secretaria de Direitos da Mulher Emilia Fernandes, senadora pelo PT-RS, que não se reelegeu Secretaria de Estado dos Direitos Humanos Nilmário Miranda, deputado federal e candidato do PT derrotado ao governo de Minas Gerais Advocacia-Geral da União Álvaro Ribeiro da Costa, ex-sub-procurador-geral da República Porta-voz André Singer, jornalista Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência Ricardo Kotscho, jornalista e assessor de imprensa de Lula Corregedoria-Geral da União Waldir Pires, deputado federal (PT-BA) Banco Central Henrique Meirelles, exdiretor do BankBoston e deputado federal eleito pelo PSDB-GO Jorge Amando Félix, general do Exército SECRETARIADO – GOVERNO RIGOTTO Agricultura - Odacir Klein (PMDB) Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – Kalil Sehbe Neto (PDT) Comunicação - Ibsen Pinheiro (PMDB) Cultura – Roque Jacoby (PSDB) Defensoria Pública Geral do Estado– Luiz Alfredo Schütz Desenvolvimento e Assuntos Internacionais – Luiz Roberto Ponte (PMDB) Educação – José Fortunati (PDT) Habitação e Desenvolvimento – Alceu Moreira da Silva (PMDB) Meio Ambiente – José Alberto Wenzel (PSDB) Minas, Energia e Comunicações – Valdir Andres (PPB) Planejamento – João Carlos Brum Torres (PMDB) Sanemanto e Obras Públicas – Frederico Antunes (PPB) Segurança – José Otávio Germano (PPB) Trabalho e Assistência Social – Edir Oliveira (PTB) Transportes - Jair Foscarini (PMDB) Turismo, Esporte e Lazer – Luis Augusto Lara (PTB) Defensoria Pública Geral do Estado - Luiz Alfredo Schütz Gabinete da Reforma Agrária e Cooperativismo – Vulmar Leite Gabinete de Combate às Desigualdades Regionais – José Hugo Ramos Procuradoria-Geral do Estado – Helena Maria Silva Coelho FIM DA HEGEMONIA Norte e Nordeste deixam de ter maior representação no governo federal. Somadas, as regiões Sul e Sudeste ficaram com 72% do primeiro escalão. Dos 36 ministérios e secretarias de Lula, 11 serão ocupados por paulistas, cinco por gaúchos, quatro por mineiros, outras quatro por fluminenses e duas por catarinenses. Definitivamente, será o governo do café com chimarrão. PT 1980: origens, doutrinas, programas Trabalhadores, metalúrgicos, funcionários públicos, intelectuais Luta contra a burguesia, o capital, o mercado Favorável à Reforma Agrária Luta pelos direitos dos trabalhadores Lula fundador e figura carismática do partido De líder metalúrgico – parlamentar - Presidente Assustou o mercado Participação nas eleições de 1989, 1994, 1998 até a vitória em 2002 Especulação Mudança no discurso: da esquerda para o centro/direita? Queda da bolsa Aliança com setores tradicionais da política: foi às nuvens PMDB, PTB, PL Sonho da revolução/ruptura Ruptura com as instituições internacionais: FMI. Eleições 2002: Lula candidato Aliança com a mídia conservadora nacional financeira de valores Risco Brasil Lula compromete-se Com o FMI; cumprirá os contratos Lula “ligth”, lulinha “paz e amor” Vitória esmagadora nas eleições 61,27% dos votos = 52.793.364 GOVERNO LULA 2003-2006 Cumprimento dos contratos Lula Paz e amor Corte no orçamento 4,25% do PIB - 25 bilhões foram retidos dos gastos orçamentários do governo p e redirecionados para pagar juros veio para ficar Pagamento em dia das dívidas: Reforma do Estado a toque de caixa – sem discussão com a sociedade civil Aumento do desemprego: 5 maiores regiões metropolitanas do país 474 novos desempregados (2,6 milhões) Lula está devendo mais 1,04 milhões de empregos “silêncio e apagamento” dos Movimentos sociais 10 bilhões por mês Autonomia do Banco Central Manutenção da taxa de juros em 26,5% Reforma Agrária e Reforma da Educação – não estão sendo implementadas Reformas compensatórias: desvirtuar as reformas estruturais Tensões com os “radicais” Continuidade do modelo político econômico anterior