Olá... Eu sou a Kelle Alves, sou geografa de formação... Trabalho com SIG desde 1997 e hoje atuo no departamento de Gestão de Dados da empresa Imagem. Meu proposito a partir de agora, é apresentar a vocês..... 1 Os Desafios em Conversão de Dados Geoespaciais. 2 Nossa agenda abordará 5 itens macros onde eu vou contextualizar e apresentar os 7 desafios na conversão de dados geoespaciais. 3 A comunicação é algo essencial na vida de todos os seres humanos e desde os tempos mais remotos onde o Homem procurou registrar sua passagem pelos lugares e delimitar seus territórios. As gravuras e os símbolos eram usados como forma de comunicação, e com o passar dos anos e séculos, foram convertidas/traduzidas para informações que nos contam sobre seus costumes, medos e sentimentos. Mas para este processo de conversão dos símbolos em informações sobre sua historia, foi preciso pesquisar e realizar analises superando os desafios na conversão destes ‘dados’. Da mesma forma, que o Homem procurou usar símbolos para se comunicar nesta época, ciência cartográfica também criou o que chamamos de convenção cartográfica, que é aceita internacionalmente e criadas pela necessidade de reproduzir com fidelidade em um mapa as características de determinado espaço. Por isso, um mapa geralmente pode ser compreendido independentemente do país em que foi produzido. Vamos saber mais sobre o assunto na palestra da Keilla Ribeiro, hoje as 14 horas. 4 Então, da mesma forma como a comunicação do Homem evoluiu, a tecnologia também evoluiu, e com isso o surgimento do SIG. De uma maneira simples, vou tentar exemplificar esta evolução. Dos símbolos usados em cavernas, o Homem passou a elaborar mapas, cartas e plantas, com isso a criação da Convenção Cartográfica. Na década de 1960, mas precisamente em 1962 no Canadá, surgiram os primeiros SIG s, como parte de um programa do governo para desenvolver um inventário de recursos naturais, que eram excelentes para a época. Ao longo dos anos 1970, foram desenvolvidos recursos de hardware mais acessíveis, o que contribui para o desenvolvimento de sistemas comerciais, como o CAD, que melhorou a produção de desenhos e plantas para engenharia e serviram de base para os primeiros sistemas de cartografia automatizada. Hoje estamos reunidos no maior evento de SIG, discutindo sobre as geotecnologias e nos permitindo entender e compreender que o SIG é uma poderosa ferramenta que nos permite.... 5 Observar o mundo real, analisar são os insumos/as fontes para aquisição (cartas topográficas, imagens de satélites de alta e baixa resolução, temos ainda arquivos vetoriais disponíveis nos sites de órgãos como IBGE, plantas, cartas, mapas, cartogramas e por ai vai....) Permite ainda, refletir sobre qual ou quais os propósitos eu quero atingir e desta forma decidir qual será, ou quais serão as manipulações necessárias... Desta forma, a manipulação dos dados é uma etapa muito importante, pois é dela que vamos ter subsídios para realizarmos as analises e tomarmos as decisões. Tudo isso, considerando as possibilidades oferecidas pelo SIG, seja via ArGis Desktop (Server) ou no ArcGis on line (cloud), por exemplo. E a etapa de manipulação é o foco desta apresentação.... 6 As manipulações podem ser de diversas formas, uma vetorização (usando o ArcScan), correção topológica, geração de mapas temáticos ou cartogramas, analise de sentido de fluxo para rede hidrográfica (calculo de vazão, por exemplo), além desses exemplos ilustrativos, podemos ter georreferenciamento, cadastro de atributos, entre outras. Mas nosso proposito é “discutir” sobre a conversão de dados geoespaciais, sobre os desafios da conversão dos dados vetoriais criados em softwares diversos. 7 A conversão de dados geoespaciais compreende a migração de outros formatos para o formato Geodatabase, a conversão de projeção, a conversão de textos para atributos, validação e correção topológica. O processo de conversão de dados geoespaciais é essencial para a implantação de uma solução SIG em uma empresa, pois se a qualidade dos dados é boa, isso reflete positivamente nas decisões, pois considera não apenas migrar de um formato para outro, mas converter os dados para um modelo de dados previamente preparado de acordo com as necessidades do segmento, do negócio. 8 E alguns itens podem comprometer esse processo de conversão... 9 O 1º ponto de atenção é com relação a falta de analise do dado fonte. Sem uma analise detalhada, para a criação de uma matriz de conversão (DE-PARA) o processo de conversão pode ser comprometido, pois não se tem um modelo de dados definido. Neste exemplo, temos um modelo simplificado de matriz de conversão, onde os layers de entrada estão representados por nºs e a saída com a categoria das feições, no caso, trecho de hidrografia – geometria linear – e massa d´agua – geometria poligonal. 10 O ideal é que se tenha uma normatização (como por exemplo a mapoteca do IBGE), que defini o NÍVEL, COR, ESTILO, PESO e TIPO para cada elemento cartográfico. 11 12 13 14 A falta de padronização na criação de feições, pode gerar uma variedade de escritas que podem dificultar a separação desses layer durante o processo de conversão. 15 A falta de padronização na criação de feições, pode gerar uma variedade de escritas que podem dificultar a separação desses layer durante o processo de conversão. 16 Então, temos aqui um exemplo de arquivos criados sem padronização de layer e um exemplo de como seria o ideal, com padrão definido. 17 Slide 17 O1 Colocar exemplo de layer com número Orlando; 15/09/2012 Criação de textos fragmentados letra a letra para seguir o curso do rio.... Isso dificulta o processo de atributação das informações, pois o ideal era se o texto estivesse continuo... 18 Neste exemplo, vemos como seria a mesma informação no sistema ArcGis. Um único registro com o nome completo do rio; 19 Neste caso, não seria necessário o total de vértice que vimos na figura anterior. 20 Neste caso, não seria necessário o total de vértice que vimos na figura anterior. 21 Outro item que pode onerar tempo na conversão é o excesso de vértices em algumas feições. Para a criação de feições, deve levar em consideração a escala de visualização e a feição que está sendo representada. O excesso de vértice pode ser prejudicial na performance de visualização, ou seja, pode demorar a carregar o dado na tela. Além disso, para suavização das linhas após sua criação/vetorização, pode-se usar a ferramenta Smooth Line. 22 O ideal é que o 1º e o ultimo ponto fossem idênticos. Desta forma, o polígono seria gerado corretamente. 23 Nesta figura observamos a mesma feição representada de maneira poligonal. O que seria o ideal para representar uma lago, lagoa e represa, por exemplo. 24 O item de articulação deve ser considerado como item de “correção” após a criação dos arquivos, desta forma, a conversão dos arquivos já estará com a articulação correta. 25 26 Alguns arquivos vetoriais, principalmente quando desconhecemos a origem ou realizamos download de sites, podem conter quebras nos segmentos, nestes casos, é necessário realizar um processo de unifique os segmentos (merge, por exemplo). 27 Após a unificação das linhas, o que se observa é uma feição continua. 28 No caso de hidrografia, o ideal é que as linhas sejam criadas considerando sempre a nascente. O inverso pode acontecer, mas isso compromete, por exemplo, a realização de calculo de vazão de agua para bacias hidrograficas. Neste exemplo, podemos observar que alguns trechos da hidrografia foram criados da jusante para a nascente. O ideal é que se inverta os segmentos (ferramenta flip). 29 Após a inversão dos trechos, o que se observa é todo o sentido do fluxo na mesma direção. 30 Neste exemplo, a feição de hidrografia de margem dupla, foi criada na geometria linear, em um processo de conversão, para a criação de poligono para esta feição, o recomendado seria realizar o processo de consistencia topologica, caso haja desconectividade, realizar a correção e na sequencia gerar a área do rio, conforme a figura a seguir.... 31 O indicado e correto, pensando na otimização no tempo de conversão, seria criar a feição na geometria poligonal, neste caso, tanto para o rio como para os lagos e lagoas. 32 33 Espera-se que os Desafios da Conversão de Dados Geoespaciais sejam superados e que os itens apresentados sejam pontos de atenção para trabalhos futuros. 34 Agradeço a todos pela atenção, e estarei a disposição até o final do evento para esclarecimentos. 35