MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS
ORGANIZADORES
Damiana Antônia Coelho
Daniela Almeida Rosa
Edson Batista da Silva
Gabrielle Rodrigues Cunha Silva
Hélvio Frank de Oliveira
Joyce de Almeida Borges
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS DE ITAPURANGA
DIRETOR EDUCACIONAL
Valtuir Moreira da Silva
COORDENADORA PEDAGÓGICA
Izabel Olívia de Oliveira
COORDENADOR DE PESQUISA
Edson Batista da Silva
COORDENADOR DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Hélvio Frank de Oliveira
COORDENADORA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Gabrielle Rodrigues Cunha Silva
COORDENADOR DE GEOGRAFIA
Danilo Cardoso Ferreira
COORDENADOR DE HISTÓRIA
Cláudio Tavares Pinheiro
COORDENADORA DE LETRAS (PORTUGUÊS/INGLÊS)
Sandra Jardim de Menezes Ferreira
COORDENADORES DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Daniela Almeida Rosa
Ficha elaborada por Biblioteca – Câmpus de Itapuranga
Rita de Cássia Proença CRB2/863
M294
Manual de normas técnicas. Itapuranga: Universidade
Estadual de Goiás, 2015.
31 f.
1. Documentação. – Normalização. 2. Normas
Técnicas –
Monografias. Trabalhos Científicos. 3. UEG Itapuranga.
CDU: 001.8 (35)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO......................................................................................................
1 PRINCIPAIS GÊNEROS ACADÊMICOS............................................................
1.1 Resenha....................................................................................................................
1.2 Resumo....................................................................................................................
1.3 Resumo expandido ..................................................................................................
1.4 Fichamento..............................................................................................................
1.5 Relatório..................................................................................................................
1.6 Projeto de pesquisa..................................................................................................
1.7 Artigo científico.......................................................................................................
1.8 Trabalho de Curso (ou Monografia)........................................................................
2. ELEMENTOS GRÁFICOS (OBRIGATÓRIOS) ...............................................
2.1 Papel........................................................................................................................
2.2 Margem....................................................................................................................
2.3 Fonte........................................................................................................................
2.4 Espaço......................................................................................................................
2.5 Parágrafo..................................................................................................................
2.6 Numeração das páginas...........................................................................................
3 ESTRUTURA DO TC (OU MONOGRAFIA).......................................................
3.1 Estrutura Externa.....................................................................................................
3.1.1 Capa (obrigatória) ................................................................................................
3.1.2 Elementos pré-textuais..........................................................................................
3.1.2.1 Folha de rosto (obrigatória)...............................................................................
3.1.2.2 Folha de avaliação (obrigatória) e ficha catalográfica ......................................
3.1.2.3 Dedicatória (opcional e pessoal)........................................................................
3.1.2.4 Agradecimento (opcional e pessoal)..................................................................
3.1.2.5 Epígrafe (opcional)............................................................................................
3.1.2.6 Resumo em língua vernácula (obrigatório).......................................................
3.1.2.7 Resumo em língua estrangeira (obrigatório).....................................................
3.1.2.8 Listas (caso o trabalho exija).............................................................................
3.1.2.8.1 Listas de ilustrações (caso o trabalho exija)...................................................
3.1.2.8.2 Listas de abreviaturas (caso o trabalho exija).................................................
3.1.2.9 Sumário (obrigatório)........................................................................................
3.1.3 Elementos textuais................................................................................................
3.1.3.1 Introdução (obrigatória) ....................................................................................
3.1.3.2 Desenvolvimento (obrigatório)..........................................................................
3.1.3.3 Considerações finais (obrigatória).....................................................................
3.1.4 Elementos pós-textuais.........................................................................................
3.1.4.1 Referências (obrigatórias)..................................................................................
3.1.4.2 Anexos e apêndices (caso o trabalho exija) (Ver título 5).................................
4. CITAÇÕES..............................................................................................................
4.1 Citação direta...........................................................................................................
4.2 Citação indireta........................................................................................................
4.3 Citação de citação....................................................................................................
06
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08
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17
17
17
4.4 Citação direta curta..................................................................................................
4.5 Citação direta longa.................................................................................................
4.6 Citação de informações verbais...............................................................................
4.7 Algumas considerações sobre citação.....................................................................
4.8 Chamada por autor-data ou nota de rodapé.............................................................
5 REFERÊNCIAS........................................................................................................
5.1 Referências de livros................................................................................................
5.2 Capítulos de livros ..................................................................................................
5.3 Referências de artigos de periódicos.......................................................................
5.4 Referências de artigos de jornais e revistas.............................................................
5.5 Referências de documentos legislativos..................................................................
5.6 Referências da Bíblia...............................................................................................
5.7 Referências de teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos........................
5.8 Referências de trabalhos publicados em resumos ou anais de congressos..............
5.9 Referências de documentos jurídicos......................................................................
5.10 Referências de imagem em movimento (filmes, fitas de vídeo, DVDs, entre
outros)............................................................................................................................
5.11 Referências de documento sonoro no todo ( discos, CDs, entre outros)...............
5.12 Referências de documento sonoro em parte..........................................................
5.13 Referências de documentos em meio eletrônico (CD-Rom, on line, entre
outros)............................................................................................................................
5.14 Fontes orais............................................................................................................
5.15 Referências de publicação com dados incompletos...............................................
6 ANEXOS E APÊNDICES (OPCIONAIS)............................................................
7 DISPOSIÇÕES GERAIS.........................................................................................
REFERÊNCIAS...........................................................................................................
ANEXOS.......................................................................................................................
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6
APRESENTAÇÃO
Este Manual de Normas Técnicas tem por objetivo nortear o planejamento de produção
escrita de gêneros acadêmicos que culminem na ordem científica de elaboração e apresentação de
trabalhos produzidos ao longo das disciplinas na graduação e na pós-graduação da Universidade
Estadual de Goiás – Câmpus de Itapuranga. Criado em 2002 e revisado a cada ano, trata-se de um
instrumental indispensável para a consulta, independente da área de conhecimento, com vistas a
auxiliar a comunidade universitária no tocante à normalização da apresentação gráfica estrutural dos
gêneros acadêmicos mais comuns de circulação no ensino superior, em conformidade com as normas
determinadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e outras definidas a partir dos
Projetos Pedagógicos dos Cursos.
Nós, organizadores, esperamos que este documento formal venha contribuir para a
formação acadêmica e científica dos alunos do Câmpus de Itapuranga e para a feitura e divulgação
de seus trabalhos acadêmicos.
Atenciosamente,
Comissão Organizadora
7
1 PRINCIPAIS GÊNEROS ACADÊMICOS
Os principais gêneros na esfera universitária são: resenha, resumo, resumo expandido,
fichamento, relatório, projeto de pesquisa, artigo científico e trabalho de curso (doravante TC) (ou
monografia). A seguir, será apresentado e discutido cada um desses gêneros acadêmicos:
1.1 Resenha
A resenha consiste em um texto produzido com a finalidade de analisar e comentar uma
obra qualquer (literária, cinematográfica, pictórica, musical, teatral).O resenhista, ou recensor, deve
privilegiar, como ponto de partida para a produção de seu trabalho, os seguintes aspectos:

compreensão de leitura detalhada e crítica da obra;

informações bibliográficas e alguns dados biográficos mais significativos do autor;

produção de um resumo da obra, apresentando as principais ideias de seu autor,
respeitadas suas intenções e impressões;

análise bem fundamentada de, ao menos, um aspecto relevante do texto;

apreciação do aspecto escolhido, ou seja, avaliação crítica em relação a esse aspecto;

escrita argumentativa clara, objetiva, coesa e coerente.
As cinco partes do texto são:
1. Identificação da obra – informações bibliográficas ou outras (nome, autor, editora, ano de
publicação, nº de páginas) e especificidades da obra.
2. Introdução com apresentação da obra (tipo, partes, conhecimento público) e do autor (quem é).
3. Resumo da obra – síntese geral de no máximo um página e meia digitada (= 2 papel de almaço) e
não deve ser resumo por capítulos, mas no global.
4. Análise crítica - não se limita a concordar ou discordar com o texto de referência, mas deve emitir
sua opinião de forma consistente. Para tanto, é aconselhável que o recensor busque aprofundar seus
conhecimentos, pesquisando sobre o autor da obra, relacionando-o com suas outras produções (se
houver) e mostrando suas contribuições no domínio em questão. Cerca de 1 página digitada.
5. Desfecho rápido sobre a validade da leitura – 1 parágrafo.
A resenha deve incorporar o resumo e a avaliação crítica de forma harmônica, ou seja, o
resenhista deve estabelecer um diálogo com a obra resenhada e seu autor.
Os tipos mais conhecidos de resenhas são: a resenha descritiva (científica, técnica) e a
resenha crítica (opinativa). Na primeira, o objetivo centra-se no julgamento das proposições feitas
pelo autor da obra, ou seja, o resenhista deve analisar e comentar a pertinência e a aplicabilidade
daquilo que o autor expõe. Na segunda, o objetivo centra-se no julgamento de valor da obra, ou seja,
na apreciação de seus aspectos estéticos, na qualidade de sua produção e apresentação. Tanto em um
tipo como em outro observamos a existência de análises críticas, variando apenas o viés utilizado
para a sua exposição. Pode haver resenhas de um evento (esportivo, espetáculo, acontecimento,
viagem).
1.2 Resumo
O resumo simples é um gênero que permite ao leitor se situar sobre os aspectos teóricos,
metodológicos de uma pesquisa, incluindo objetivos e alguns resultados. Alguns resumos simples
contém título. No texto de desenvolvimento do resumo, geralmente a envolver entre 200 e 300
palavras, estão presentes as seguintes informações: a) introdução (é opcional e destina a situar o
leitor sobre a área do trabalho e objeto de estudo); b) objetivos; c) metodologia e métodos de
pesquisa; d) contexto (incluir os participantes e todas as circunstâncias necessárias – local, temporal
8
etc. – para o ajuste do trabalho; e) instrumentos de pesquisa utilizados (ao que você recorreu para
fazer o trabalho e coletar os dados?); f) resultados (uma breve e geral síntese, não muito informativa,
que desperte no leitor a curiosidade para ler o trabalho) e, por fim, contribuição do estudo (é
opcional, localiza a importância do trabalho e também pode ser visualizada como introdução em
alguns resumos). Cabe mencionar, ainda, que a menção de autores é opcional e varia conforme lugar
onde se submete um resumo. Após o texto do resumo, aparecem entre três a cinco palavras-chave,
que são termos que sinalizam e dão significado ao trabalho resumido.
1.3 Resumo expandido
O resumo expandido é um texto acadêmico que descreve, de forma sintética, as
principais informações sobre um estudo realizado. Diferencia-se do resumo, justamente por sua
maior proporção em quantidade de informação a respeito de cada um dos elementos estruturais que o
compõem. Sua estrutura, geralmente, contempla:
 Título
 Autor/es e afiliação do/s autor/es
Observação: é opcional a indicação, em nota de rodapé sobre o nome de cada autor, de
informações próprias, tais como e-mail e outras informações acadêmicas relevantes, quando for
o caso.
 Palavras-chave: Inserção de até 5 palavras que melhor descrevem seu trabalho. (também é
opcional)
 Introdução – Apresentação e descrição da visão geral sobre o tema e sua relevância.
Normalmente, nesta subseção, há algumas citações de autores utilizados no embasamento
teórico.
 Objetivos – Indicação dos objetivos específicos do trabalho ou as perguntas de pesquisa.
 Metodologia – Informações sobre como o trabalho foi realizado: procedimentos, estratégias,
participantes, documentos, equipamentos, ambientes etc.
 Resultados e discussão – Discussão dos principais resultados obtidos. Poderão ser utilizadas
tabelas, gráficos e ou outras ilustrações que auxiliem na compreensão do texto.
 Conclusões – Relato final sobre os principais resultados obtidos, relacionando-os aos objetivos
da pesquisa.

Agradecimentos (opcional) – prestação de honras a pessoas ilustres que ajudaram no
desenvolver do trabalho.

Referências – Lista com todas e somente as referências indicadas no texto.
Considerando que o resumo pode variar dependendo das próprias normas criadas pela
instituição, parece consenso que o texto completo do resumo expandido, incluídas as referências,
deve ter entre 3 e 5 laudas de papel A4, com espaçamento 1,5 e fonte Time New Roman, tamanho
12.
1.4 Fichamento
Fichamento é um procedimento utilizado na elaboração de fichas de leitura em que
constam informações sobre um texto lido. Conforme consta na ABNT/NBR 6023, trata-se de uma
das fases da pesquisa bibliográfica, cujo objetivo é facilitar o desenvolvimento das atividades
acadêmicas e profissionais. Pode ser utilizado para identificar as obras, conhecer seu conteúdo, fazer
citações, analisar o material, elaborar a crítica e/ou auxiliar e embasar a produção de textos. Os
fichamentos podem ser classificados em três tipos:
9
Fichamento textual - é o que capta a estrutura do texto, percorrendo a sequência do pensamento do
autor e destacando: ideias principais e secundárias; argumentos, justificações, exemplos, fatos etc.,
ligados às ideias principais. Traz, de forma racionalmente visualizável - em itens e de preferência
incluindo esquemas, diagramas ou quadro sinóptico - uma espécie de “radiografia” do texto.
Fichamento temático - reúne elementos relevantes (conceitos, fatos, ideias, informações) do
conteúdo de um tema ou de uma área de estudo, com título e subtítulos destacados. Consiste na
transcrição de trechos de texto estudado ou no seu resumo, ou, ainda, no registro de ideias, segundo a
visão do leitor. As transcrições literais devem vir entre aspas e com indicação completa da fonte
(autor, título da obra, cidade, editora, data, página). As que contêm apenas uma síntese das ideias
dispensam as aspas, mas exigem a indicação completa da fonte. As que trazem simplesmente ideias
pessoais não exigem qualquer indicação.
Fichamento bibliográfico - consiste em resenha ou comentário que dê idéia do que trata a obra,
sempre com indicação completa da fonte. Pode ser feito também a respeito de artigos ou capítulos
isolados, a arquivado segundo o tema ou a área de estudo. O Fichamento bibliográfico completa a
documentação textual e temática e representa um importante auxiliar do trabalho de estudantes e
professores.
1.5 Relatório
Relatório é um documento elaborado com a finalidade de apresentar e descrever
informações relativas a fatos vivenciados, ouvidos ou observados, como também, à execução de
serviços e experiências. O relatório pode ser: técnico-científico, de viagem, de participação em
eventos, de aulas práticas em laboratórios, de estágio, de visita técnica, administrativos, para fins
especiais e progressivos, atendendo às necessidades de cada disciplina dos cursos. Sua estrutura é
composta de capa, folha de rosto, sumário, resumo, texto de desenvolvimento, referências e
anexos/apêndices, quando for o caso. Deve-se indicar, ao final do relatório, a data da conclusão,
seguida da assinatura do responsável pelo relatório.
Em relatório de viagem e de participação em eventos, a introdução deve incluir a data, o
destino, o período de duração e os objetivos da viagem ou de participação no evento. Quando se
tratar de participação em cursos, congressos, seminários e similares, o programa deve ser incluído em
anexo. A conclusão consiste na avaliação crítica da viagem ou do evento.
O texto para o relatório de estágio deve ser compatível com o Projeto de Estágio dos
cursos da UEG – Câmpus de Itapuranga.
1.6 Projeto de pesquisa
É um documento que possui as ideias principais de uma pesquisa a ser realizada. O
planejamento de uma pesquisa que define, com clareza, como a investigação se desenvolverá (etapas
e recursos). A estrutura comum do Projeto de pesquisa é composta de: 1) Introdução (ou
Apresentação); 2) Problemática (incluir uma caracterização da área de estudo); 3) Justificativa; 4)
Objetivo (geral e específicos); 5) Referencial teórico; 6) Procedimentos metodológicos; 7)
Cronograma de execução; 8) Contribuições esperadas 9) Referências; 10) Anexo/Apêndice. Cada um
de seus itens deve aparecer em sequência e sem mudança de folha a cada novo item. Os itens podem
variar conforme a área em que o Projeto de Pesquisa se insere.
O projeto de pesquisa pode ser modificado para atender às novas necessidades, já que
durante sua elaboração o pesquisador pode descobrir novos fatos ou dados. Sua estrutura não é fixa,
ou seja, não há um modelo único de projeto. Dentre as várias opções possíveis, a escolha deve ser
feita levando-se em consideração a natureza do problema, o método pelo qual se realizará o trabalho,
10
tipo de pesquisa e, dentre outros, a visão de mundo do pesquisador. Sendo assim, sua estrutura, quase
sempre, é definida pela instituição que a requisita.
Estrutura
Pré-textuais
Estrutura pré-projeto
Elemento
Elementos textuais
elementos pós-textuais
Capa
Folha de Rosto
1 Introdução
1.1 Delimitação do tema
1.2 Formulação do problema
1.3 Justificativa
2 Referencial Teórico
3 Objetivos
4 Metodologia
5 Contribuição esperadas
6 Cronograma
7 Recursos
8 Referências
Apêndices
Anexos
1.7 Artigo científico
O artigo científico é um trabalho acadêmico, geralmente publicado em periódicos de
diferentes áreas, que apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada de acordo com
o método científico aceito por uma comunidade de pesquisadores. É o gênero mais usado na
academia como meio de produção e divulgação do conhecimento gerado na atividade de pesquisa.
Em geral, estende-se por 10 a 20 páginas (10 mil palavras), incluindo uma ou duas páginas de
referências a outros artigos e livros relevantes para discussão do tópico em questão. São três os tipos
mais comuns de artigos:
 Artigo de revisão teórica: relata uma pesquisa que consiste em um levantamento de toda a
literatura publicada sobre um tema em determinado período de tempo;
 Artigo experimental: relata um experimento montado para fins de testagem de determinadas
hipóteses;
 Artigo empírico: relata uma pesquisa desenvolvida em um ambiente experimental controlado,
mas reportam a observação direta dos fenômenos conforme percebidos pela experiência.
O artigo científico obedece à seguinte estrutura formal: 1) Título; 2) Autor(es) com
afiliações; 3) Resumo (com palavras-chave); 4) Introdução; 5) Revisão da literatura; 6) Metodologia;
7) Resultados e discussões; 8) Considerações finais e 9) Referências.
11
1.8 Trabalho de Curso (ou Monografia)
Trabalho de Curso (doravante TC) – ou Monografia – é a exposição clara e sucinta de um
problema ou assunto específico, investigado cientificamente. Um trabalho científico pode ser
designado como TC/monografia quando é apresentado como requisito parcial para a conclusão de
curso ou para obtenção de título de especialista em cursos de Especialização Lato Sensu. A estrutura
formal do TC, de acordo com as Normas Técnicas da ABNT: NBR 10.520 / 2002 (Apresentação e
Citações em Documentos); NBR 14.724 / 2005 (Apresentação de Trabalhos Acadêmicos); NBR
6023 / 2002 (Elaboração de Referências); NBR 6024 / 2003 (Numeração Progressiva das Seções de
um Documento Escrito); NBR 6027 / 2003 (Sumário); NBR 6028 / 2003 (Resumos), ambas sobre
informação e documentação aplicáveis; NBR 14.724/2005 e normas internas do Câmpus de
Itapuranga é composta de:
I – capa;
II – Lombada (opcional);
III – folha de rosto;
IV – errata (opcional);
V – folha de aprovação fornecida pela coordenação do TC;
VI – dedicatória (opcional);
VII – agradecimentos (opcional);
VIII – epígrafe (opcional);
IX – resumo da língua vernácula;
X – resumo da língua estrangeira (opcional);
XI – lista de ilustrações (opcional);
XII – lista de tabelas (opcional);
XIII – lista de abreviaturas e siglas (opcional);
XIV – lista de símbolos (opcional);
XV – sumário;
XVI – introdução;
IX – desenvolvimento,
X – considerações finais (ou conclusões);
XI – referências;
XII – anexos e apêndices (quando for o caso);
2 ELEMENTOS GRÁFICOS (OBRIGATÓRIOS)
2.1 Papel
Papel de formato A4 (29,7 mm X 21,0 mm).
12
2.2 Margem
Superior:
3,0 cm
Inferior:
2,0 cm
Direita:
2,0 cm
Esquerda:
3,0 cm
2.3 Fonte
O texto deve ser apresentado com fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, estilo
normal para o corpo do texto e tamanho 12, estilo negrito, MAIÚSCULO e centralizado para os
TÍTULOS. Nos subtítulos, o tamanho permanece 12, justificados, não negritados, sendo apenas a
primeira letra maiúscula, exceto nos casos previstos pela gramática da língua portuguesa, como
nomes próprios, por exemplo, evitar deixar o subtítulo em uma página e o texto em outra. Entretanto,
citações separadas do corpo do texto devem ser apresentadas em fonte tamanho 10.
2.4 Espaço
Entrelinhas no texto: 1,5.
Nas citações (longas) e Resumo, devem ser utilizadas espaços de entrelinhas simples:
(1,0).
Deve-se utilizar 01 (um) espaço de entrelinhas 1,5, entre o título e o texto e entre a
citação direta longa e o texto.
2.5 Parágrafo
O parágrafo deve ser iniciado na marca 2 da régua do computador.
2.6 Numeração das páginas
Deve-se proceder a contagem das páginas a partir da folha de rosto. Entretanto, a
exibição dos números ocorre a partir da introdução, na posição superior e com alinhamento à direita.
As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas, as demais sim. (ABNT,
NBR, 14724, tópico 5.3).
3 ESTRUTURA DO TC (OU MONOGRAFIA)
3.1. Estrutura Externa
3.1.1. Capa (obrigatória)
A capa deve conter a seguinte ordem: nome da instituição, nome do autor, título, a
indicação e natureza acadêmica, local e a data. Com exceção do título, cuja fonte será tamanho 14 e
negritada, todas as outras informações da capa deverão ser digitadas em fonte tamanho 12.
13
3.1.2 Elementos pré-textuais
3.1.2.1 Folha de rosto (obrigatória)
A folha de rosto deve conter, nesta ordem, os seguintes elementos: o nome do autor,
título, destinação do trabalho (grau, área, instituição e unidade de ensino, curso), orientador, local e
data. (Modelo na página 22).
3.1.2.2 Folha de avaliação (obrigatória) e ficha catalográfica.
Contém elementos essenciais à identificação do trabalho e da banca examinadora
(modelo no final deste manual). A ficha catalográfica trata-se do registro do trabalho do aluno, é sua
identidade. Ela será feita após a apresentação para a banca e correção pela bibliotecária da UnU.
Com normas da biblioteca.
3.1.2.3 Dedicatória (Opcional e pessoal)
3.1.2.4 Agradecimento (opcional e pessoal)
3.1.2.5 Epígrafe (opcional)
É a inscrição de um trecho em prosa ou composição poética que, de certa forma,
embasou a construção do trabalho, seguida da indicação de autoria, conforme normas para citação.
Inclusive, podem também ser colocadas epígrafes nas páginas de abertura dos capítulos do TC. Não
usar aspas, fonte tamanho 10, alinhamento à direita.
3.1.2.6 Resumo em língua vernácula (obrigatório)
Consiste na síntese dos pontos relevantes do TC tais como: breve introdução com o
status do tema, metodologia, resultados e conclusões, redigido em parágrafo único, com frases claras
e objetivas, e não uma simples enumeração de tópicos. O resumo deve ser redigido pelo próprio
autor, na terceira pessoa do singular, com verbo na voz ativa, mínimo 150 e máximo 500 palavras,
com espaçamento simples e sem parágrafo na primeira linha.
Logo após o resumo, depois de um espaço (um enter - ↵) também simples, devem ser
inseridas as palavras-chave do trabalho, representativas do conteúdo do documento, separadas entre
si por ponto, com letras iniciais maiúsculas, poderão ser colocadas entre três e cinco palavras-chave.
3.1.2.7 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
Nos TCs elaborados pelos acadêmicos do curso de Licenciatura Plena em Letras
(Português/Inglês), o resumo em língua estrangeira deve ser apresentado na língua inglesa (abstract).
Para os demais cursos, o resumo em língua estrangeira poderá ser apresentado em inglês ou
espanhol, também seguido de suas palavras-chave, respeitando os mesmos critérios do resumo em
Língua Portuguesa.
3.1.2.8 Listas (caso o trabalho exija).
3.1.2.8.1 Listas de ilustrações (caso o trabalho exija):
São ilustrações
os
desenhos,
fotografias,
quadros,
gráficos,
plantas, mapas,
14
organogramas, esquemas, fluxograma e outros. Devem ser relacionada em listas próprias, uma para
cada tipo de ilustração, anterior ao sumário.
Os quadros se diferenciam das tabelas apenas por conter informações textuais, portanto,
podendo estes ser fechados na lateral.
Para as demais ilustrações, observar o seguinte:
a) palavra Figura aparece na parte inferior, em negrito, seguida de seu número de ordem
de ocorrência no texto em algarismos arábicos e do respectivo título e/ou legenda explicativa,
antecedidos por um travessão;
b) se o material reproduzido fizer parte de outro documento, será necessária a prévia
autorização do autor, a indicação do autor e indicação precisa da fonte, que deverá constar das
referências, no final do trabalho;
c) as ilustrações devem respeitar as margens adotadas para o texto, não as ultrapassando;
d) se necessário, podem ser utilizados outros formatos de papel, desde que dobrados
resultem no formato proposto para as monografias: A4 (21 cm x 29,7 cm);
e) os dados das figuras ou tabelas não devem ser repetidos no texto;
f) as legendas, quando necessárias, devem ser breves e claras, sendo colocadas abaixo da
figura, no sentido horizontal.
Exemplo:
50
45
40
35
30
25
AF 1
AF 2
com fisioterapia
AF 1
AF 2
sem fisioterapia
Gráfico 1 - Aspecto físico com e sem fisioterapia
As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente enquanto que os quadros
contêm informações textuais agrupadas em colunas. A utilização de tabelas no texto do trabalho
segue as Normas de Apresentação Tabular do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao serem mencionadas no texto, as tabelas e quadros devem ser indicadas de forma
abreviada.
As tabelas têm como característica principal a apresentação de dados numéricos e não
são fechadas nas laterais.
Os quadros apresentam informações textuais e podem ser fechados nas laterais.
Apresentam numeração sequencial única para todo o trabalho. O título, escrito sem negrito, deve
deixar claro o conteúdo, ficando posicionado acima da borda superior, precedido da palavra Tabela
15
ou Quadro e seu número de ordem em negrito, em algarismos arábicos.
Os dados são separados por fio horizontal para facilitar a leitura das linhas, ocultando-se
os fios verticais para separar as colunas. Porém, quando necessários para facilitar a visualização, não
devem ser ocultados.
As tabelas são alinhadas rentes às margens laterais, mas, se forem estreitas, devem ser
centralizadas. Caso as tabelas sejam grandes, pode-se reduzi-las até um tamanho que preserve a
legibilidade.
Se a tabela for cópia de algum documento, informar a origem na borda inferior externa à
tabela. Basta escrever a palavra Fonte: em negrito, seguida de dois-pontos (:), e apresentar a
informação da fonte consultada, utilizando-se o sobrenome do autor, a data e a página.
Tabela 1 – Produtos de maior consumo em populações ribeirinhas
Fonte
Valor
Percentual
Significância
Café
45,75
11,22
3,2ns
Combustível
185,30
45,54
6,9s
Feijão
68,50
16,80
3,9ns
Arroz
48,00
11,77
3.3ns
Roupa
60,23
14,77
3,7ns
Origem
Usos
Fonte: Dados da pesquisa.
Quadro1– Fontes de energia e adubo
Fonte
Bagaço cana
Cana-de-açúcar
Produção de energia
elétrica e aquecimento
das caldeiras
Vinhaça
Cana-de-açúcar
Adubação do canavial
Bagaço laranja
Laranja prensada para
Alimentação bovina
fabricação de suco
Continua …
… continuação
Torta filtro
Cana-de-açúcar
Adubação do canavial
Torta de algodão
Caroço de algodão para
Alimentação bovina
extração de óleo
Esterco bovino
Fonte: ARAÚJO, 2005, p.
Fezes bovinas
Adubação geral
16
3.1.2.8.2 Listas de abreviaturas (caso o trabalho exija):
Relação em lista das abreviaturas ou siglas com seus respectivos significados.
3.1.2.9 Sumário (obrigatório)
É a numeração das páginas na ordem em que aparecem no texto. OS TÍTULOS
aparecem com letra maiúscula e negritados e os subtítulos mantém somente a primeira letra
maiúscula e/ou as demais exigidas pela Língua Portuguesa e não negritado.
3.1.3 Elementos textuais
3.1.3.1 Introdução (obrigatória)
De modo geral, na introdução o autor apresenta:
a) O tema, ou seja, o assunto objeto de estudo, bem como, a finalidade e os objetivos do
trabalho;
b) As justificativas que levaram a escolha do tema, o método e a metodologia sob os
quais o assunto foi abordado;
c) Os principais resultados da investigação.
3.1.3.2 Desenvolvimento (obrigatório)
É a parte principal e mais extensa do trabalho, visa expor o assunto e demonstrar as
principais ideias. O autor faz a exposição acerca do tema, a discussão teórica, a avaliação dos
resultados da investigação, e pode elaborar uma comparação com trabalhos que abordam o mesmo
tema. Não existe padrão único para a estrutura do desenvolvimento, o qual depende, essencialmente,
da natureza da pesquisa, da lógica e do bom senso do autor.
3.1.3.3 Considerações finais (obrigatória)
Após discutir e interpretar os resultados, deve-se apresentar, de forma lógica, clara e
concisa, as conclusões e descobertas que devem ser baseadas apenas nos “fatos” comprovados e
discutidos durante a pesquisa.
3.1.4 Elementos pós-textuais:
3.1.4.1 Referências (obrigatórias)
A lista de referências deve conter somente os autores e documentos citados no trabalho,
dentro das normas estabelecidas no item 4 – Referências. Da introdução até as referências as
impressões podem ser no verso e anverso.
3.1.4.2 Anexos e apêndices (caso o trabalho exija) (Ver título 5).
4 CITAÇÕES
A citação é a menção de uma informação colhida de outra fonte, como esclarecimento ao
assunto em discussão, ou reforço à ideia do autor.
17
Importante não esquecer: todas as citações devem ser ressalvadas com a indicação das
fontes consultadas.
As citações dividem-se em quatro tipos:
4.1 Citação direta
É a transcrição literal de um texto ou parte dele, conservando-se grafia, pontuação e o uso
de maiúsculas. Caso a citação advenha de um texto em outra língua e foi traduzida pelo autor, devese colocar a expressão “tradução nossa” após a chamada da citação. É necessário indicar a página do
livro onde se encontra o trecho transcrito (após a citação ou em nota de rodapé).
Exemplos:
“[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo
como manifestação de passado colonial” (CANDIDO, 1993, p. 12).
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e
identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).
Para enfatizar determinado trecho da citação, deve-se usar a expressão grifo nosso logo
entre parênteses, ou grifo do autor, caso destaque já faça parte da obra:
“para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer físicos quer morais, misérias, verdadeiras
ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).
4.2 Citação indireta
Acontece quando se utiliza um texto original para extrair a citação. As passagens do texto
podem ser reproduzidas literalmente ou podem ser interpretadas, resumidas ou traduzidas
(condensadas). Não é necessário indicar a página da citação.
Exemplo de chamada por autor-data:
(DUDLEY, 1984). Observe que quando o autor aparece fora dos parênteses, ele é grafado com letras
minúsculas.
Exemplo:
Fenellon (1996) vê os trabalhadores como sujeitos sociais agindo no seu dia ...
4.3 Citação de citação
Quando não utilizamos o texto original, mas lançamos mão de uma citação feita em uma
outra obra. A citação pode ser reproduzida literalmente ou pode ser interpretada, resumida, traduzida
(condensada). Devemos evitar esse tipo de citação, salvo quando não temos condições de ter acesso
ao documento original.
18
Exemplos:
Thompson (1994) citado por Fenellon (1996) nos informa que o trabalhador sempre foi
institucionalizado ...
Thompson (1994) apud Fenellon (1996) nos informa que o trabalhador sempre foi institucionalizado
...
4.4 Citação direta curta
As citações diretas de até três linhas devem ser inseridas no parágrafo entre aspas, sem
alterar a fonte.
Sobre essa abordagem Souto escreve que “para que não tenha lugar a produção de degenerados,
quer físicos quer morais, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade.” (1916, p. 46).
4.5 Citação direta longa
Para citações diretas longas (com quatro ou mais linhas), reserva-se parágrafo próprio
com recuo (número 4 da régua no visor) em relação à margem esquerda. A fonte deverá ser 10, o
espaço das entrelinhas deverá ser simples e 01 (um) espaço de entrelinha tamanho (1,5) antes e
depois da citação.
... Sobre essa abordagem Souto escreve que
para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer físicos quer morais,
misérias, verdadeiras ameaças à sociedade. Devem estar em conexão com os maiores
pensadores de nosso tempo e ainda elevar a estima de todos os pesquisadores de
nosso tempo (1916, p. 46).
Então, o autor com esse pensamento ...
4.6 Citação de informações verbais
Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,
comunicações, entre outros), indicar, entre parênteses, a expressa – informação verbal, mencionandose os dados disponíveis, em nota de rodapé.
Exemplo: O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação
verbal)1.
1 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia
Genética, em Londres, em outubro de 2001.
4.7 Algumas considerações sobre citação
As omissões em citações podem ser feitas pelo uso de reticências, entre colchetes [...].
As incorreções e incoerências em citações devem ser indicadas no texto com a expressão
[sic] entre colchetes, ao lado da ocorrência.
19
Para indicar ênfase em citação demonstrando espanto, admiração ou perplexidade devese usar o ponto de exclamação entre colchetes [!] ao lado da ocorrência.
Para indicar dúvida em citação devemos usar o ponto de interrogação entre colchetes [?],
ao lado da ocorrência.
O sistema de chamadas de citações obedece geralmente às regras abaixo.
4.8 Chamada por autor-data ou nota de rodapé
A nota de rodapé deve ser para informar a citação de trabalhos não publicados e em fase
de elaboração, bem como, as pesquisas orais e sua gravação em fitas. Ou mesmo para informar uma
citação de um livro, quando não o fizer entre parênteses.
O aluno deve optar pela nota de rodapé ou pela chamada por autor-data, como forma de
dar um padrão ao trabalho.
Exemplo de nota de rodapé:
As genealogias destas pessoas foram traçadas com base em Kiihl1 ...
________________
1
KIIHL, R.A.S. (EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa da Soja, Londrina). Comunicação
pessoal, 1985.
Se for utilizada a nota de rodapé para os livros e o mesmo for citado várias vezes, este
deve-se proceder da seguinte maneira:
________________
1
SOUZA, J.C, op. cit. p. 18.
5 REFERÊNCIAS
Conjunto de indicações precisas e minuciosas que permitem a identificação de
publicações no todo ou em parte. Não devem constar da lista de referências fontes não citadas no
texto. A listagem deve ser em ordem alfabética e o alinhamento das referências é feito apenas do
lado esquerdo da página. As referências são digitadas com espaço simples e separadas uma da outra
com um espaço. O título da obra consultada deve ser itálico. Para não repetir o nome dos autores na
referência, utilize um traço sublinear, equivalente a 6 espaços ______ seguido de um ponto-final.
Caso outros livros sejam consultados e não citados dentro do texto, poderão constar de uma “lista de
obras consultadas” em separado, seguindo as mesmas especificações das referências, citadas a seguir.
As referências são alinhadas à esquerda.
5.1 Referências de livros
AUTORIA. Titulo. Edição. Local: Editora, Data.
Exemplos:
a) Um autor:
SILVEIRA, I. C. da . O pulmão na prática médica. Rio de Janeiro: Publ. Médicas, 1993.
20
b) Dois ou três autores:
BARROS, A. J. P. de; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 12 ed.
Rio de Janeiro: Vozes, 1990.
c) Mais de três autores:
SÁ, E. S. et al. Manual de normatização de trabalhos técnicos, científicos e culturais. Petrópolis:
Vozes, 1994.
5.2 Capítulos de livros
O título da parte deve ser transcrito sem destaque. A referenciação do documento em que
se encontra a parte citada segue as normas de livros, precedida da palavra In, seguida de dois pontos.
AUTORIA DA PARTE DA OBRA. Título da parte. In: AUTORIA DA OBRA. Titulo da obra.
Local: Editora, ano. Página inicial-final da parte.
Exemplo:
HORTA, J. S. B. Planejamento educacional. In: MENDES, D. T. (Org.). Filosofia da Educação
Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. p. 195-239.
5.3 Referências de artigos de periódicos
AUTORIA DO ARTIGO, Título do artigo. Título do Periódico, local de publicação, número do
volume, número do fascículo, página inicial-final do artigo, data.
Exemplo:
MOURA, A. S. de. Direito de habitação às classes de baixa renda.Ciência & Trópico, Recife, v. 11,
p. 71-78, jan./jun. 1983.
5.4 Referências de artigos de jornais ou revistas
AUTORIA DO ARTIGO. Título do artigo. Título do jornal, Local de publicação, data (dia, mês,
ano), número ou título do caderno, seção, suplemento, etc., página(s) do artigo referenciado, número
de ordem da(s) coluna(s).
Exemplo:
MIRANDA, R. Anões que fazem gigantes. Gazeta do Povo, Curitiba, 03 jun. 1990.
Exemplo:
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999.
Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
5.5 Referências de documentos legislativos
Leis e decretos
21
NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Título e número da lei ou decreto, data. Dados da
publicação que divulgou o documento.
Exemplo:
BRASIL. Decreto – lei n. 2.423, de 07 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de
gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos na Administração Federal
direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009. 08 de abr. 1988. Seção 1, pt.1.
5.6 Referências da Bíblia
Exemplo:
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução: Centro Bíblico Católico. 34. Ed. Ver. São Paulo:
Ave Maria, 1982.
5.7 Referências de teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos
Esquema – AUTOR. Título: subtítulo. Ano de depósito. Número de
folhas ou volumes. Tipo do documento (grau e área) – Instituição,
local, ano de defesa.
Exemplo:
SOUSA, Andréia Aparecida Moreira de. Geografia e Literatura: apresentação de Goiânia em
fragmentos de viver é devagar de Brasigóis Felício. 120 f. Dissertação (Mestrado em Geografia).
Instituto de Estudos Sócio-Ambientais, Universidade Federal de Goiás. Goiânia. 2008.
5.8 Referências de trabalhos publicados em resumos ou anais de congressos
Esquema – AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO,
numeração do evento (se houver) e ponto, ano, local (cidade) de
realização do evento. Título do documento... (anais, resumos). Cidade:
Editora, ano de publicação. Páginas inicial-final.
Exemplo:
FIGUEIREDO, F. J. Q. de. A correção com os pares como atividade motivadora da aprendizagem.
In: Seminário de línguas estrangeiras, 4., 2002, Goiânia. Anais... Goiânia: UFG, 2002. p. 34-49.
5.9 Referências de documentos jurídicos
Esquema – JURISDIÇÃO (país, estado ou cidade). Título (especificação da legislação,
número e data). Indicação da publicação oficial. Notas relativas ou outros dados
necessários para identificar o documento. No caso de Constituições e suas emendas,
entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do
ano de promulgação, entre parênteses.
22
Exemplos:
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado, 1988.
SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação
e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-22, 1998.
5.10 Referências de imagem em movimento (filmes, fitas de vídeo, DVDs, entre outros)
Esquema – TÍTULO, subtítulo (quando houver). Créditos (diretor,
produtor, realizador, roteirista e outros). Local: produtora, data.
Especificação do suporte em unidades físicas (duração). Os elementos
complementares são: sistema de reprodução, indicadores de som e cor
e outras informações consideradas para a referência.
Exemplos:
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria
Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. (30 min), CD
CENTRAL DO BRASIL. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre
e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernnada Montenegro; Marília Pera; Vinicius de Oliveira; e outros.
Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal;
Riofilme; MACT Productions, 1988. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm.
5.11 Referências de documento sonoro no todo (discos, CDs, entre outros)
Esquema – COMPOSITOR(ES) OU INTÉRPRETE(S). Título. Local: Gravadora, data.
Especificação do suporte em unidades físicas (duração). Quando necessário, ao final da
referência, acrescentam-se notas relativas a outros dados.
Exemplos:
VENTURINI, F. Cidade veloz. São Paulo: Chorus/Som Livre, 1990. 1 CD (44 min).
BOCELLI, A. Romanza. São Paulo: Polygram, 1996. Long play (60 min), estereo.
5.12 Referências de documento sonoro em parte
Esquema – COMPOSITOR(ES). Título. Intérprete da parte (ou faixa da gravação). In:
referência do documento sonoro no todo. No final da referência, deve-se informar a
faixa ou outra forma de individualizar a parte referenciada.
Exemplos:
23
COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. [S.l.]: EmiOdeon Brasil, p1977. 1 CD. Faixa 7.
GINO, A. Toque macio. Intérprete: Alcione. In: ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA
Victor, p1977, 1 disco sonoro. Lado A, faixa 1.
5.13 Referências de documentos em meio eletrônico (CD-Rom, on line, entre outros)
As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos anteriormente
exemplificados, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico.
Exemplos:
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André
Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Produzido por Videolar
Multimídia.
GUNCHO, M. R. A educação a distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1
CD-ROM.
Quando se tratar de textos consultados online, deve-se observar o esquema referente a cada
tipo de texto (livro, artigo etc.) e acrescentar os seguintes itens: Disponível em: <endereço
eletrônico>. Acesso em: data de acesso.
AUTORIA. Título. Fonte (se for publicado). Disponível em: < endereço eletrônico> Acesso em: data
(dia, mês, ano).
Exemplo:
MOURA, G. A. C. de M. Citação de referências e documentos eletrônicos. Disponível em: < http:
// www.elogica.com.br/users/gmoura/refere.html> Acesso em: 09 out. 1996.
5.14 Fontes orais
No caso de entrevistas, após as Referências, deve-se colocar “Fontes Orais”, em que
aparecerão o nome completo dos entrevistados em ordem alfabética, uma biografia sucinta, local,
data e duração da entrevista.
5.15 Referências de publicação com dados incompletos
Na falta de um elemento a ser citado, e tendo certeza deste dado, ele pode ser colocado
entre colchetes. Pode-se utilizar também uma data aproximada.
[1998 ou 1999] – um ano ou outro.
[1993?] - data provável.
[1973] – data certa, não indicada no documento.
[ca. 1962] - data aproximada.
[1950-] - década certa.
24
[1950-?] - década provável.
[18--] - século certo.
[18--?] - século provável.
[s.d.] - sem data.
[s.l.] - sem local (sine loco).
[s.n.] - sem nome de editor (sine nomine).
Vejamos estes exemplos fictícios:
LOPES, J. A. Tecnologia em sala de aula: dos primórdios à atualidade. [S.n.t].
PEREIRA, F. A educação no Brasil. 4. ed. [S.l.]: Ed. Júpiter, 1971.
PAIVA, M. Doces goianos. Goiânia: [s.n.], 1994.
SOUZA, R. Rendas de bilro. Florianópolis: Ed. da Ilha, [s.d.].
MARTINS, D. O professor nos dias de hoje. São Paulo: Ed. Mesquita, [1967].
Conforme consta na NBR 6023, em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo
título. O termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993.
64p.
6 ANEXOS E APÊNDICES (OPCIONAIS)
São os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação,
comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos, entre outros. São identificados por letras
maiúsculas, consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplos:
ANEXO A – Cópia do documento de emancipação do município...
ANEXO B – Representação gráfica de contagem de células...
7 DISPOSIÇÕES GERAIS
1. Caso seja necessária a inclusão de uma errata, essa deve ser colocada após a folha de
rosto e estar disposta da seguinte maneira:
ERRATA
Folha
Linha
Onde se lê
Leia-se
32
3
publiação
publicação
2. A violação dos direitos autorais, caracterizada pelos plágios ou outra forma de
apropriação indébita de publicações, sem menção dos autores, é considerada crime, conforme Lei
9.610 de 1998, artigo 184 do Código Penal. Sendo assim, os trabalhos de curso nos quais forem
25
comprovados o plágio devem ser recolhidos antes de irem para a banca de defesa e lhes será
solicitado que sejam realizadas as adequações. Caso as adequações não forem possíveis de serem
realizadas, o acadêmico será reprovado com registro do ocorrido em ata, contendo assinatura do
orientador e da banca, se houver. Nesse caso, o trabalho e a ata serão arquivados.
3. Os casos omissos neste manual serão resolvidos pela comissão de elaboração ou
mesmo consultando as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT disponíveis.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei número 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT comentadas para trabalhos científicos. Curitiba:
Juruá, 2003.
26
ANEXOS – MODELOS
Modelo de capa
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS ITAPURANGA
JOÃO ANTONIO DA SILVA
REINVENTANDO OS CONTOS INFANTIS
ITAPURANGA
DATA
27
Modelo de folha de rosto
JOÃO ANTONIO DA SILVA
REINVENTANDO OS CONTOS INFANTIS
Trabalho
apresentado
como
requisito parcial à conclusão do
Curso de Licenciatura Plena em
Letras da Universidade Estadual de
Goiás, Câmpus Itapuranga com
orientação da professora Mestre
Maria José da Silva.
ITAPURANGA
DATA
28
Modelo de Folha de Avaliação
JOÃO ANTONIO DA SILVA
REINVENTANDO OS CONTOS INFANTIS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como
requisito parcial à conclusão do Curso de Licenciatura
Plena em Letras da Universidade Estadual de Goiás,
Câmpus Itapuranga. Este TC foi aprovado em
___/___/___, pela banca examinadora constituída pelos
professores:
___________________________________
Profa. Me. Márcia Carmo de Oliveira
(Orientadora – Câmpus Itapuranga)
__________________________________
Prof. Dr. Jonas Pereira Braga
(Câmpus Itapuranga)
____________________________________
Profa. Esp. Maria dos Santos Lima
(Câmpus Anapólis)
29
Modelo de Ficha Catalográfica para TC (12 cm / 7,5 cm) (feita pela bibliotecária após a
apresentação e correção do trabalho monográfico.
Souza, Maria Francisca de.
Crise mundial e economia Anapolina/ Maria Francisca
De Souza de; Carvalho, Afonso de. – 2009.
110 f.
Orientador: Prof. Me João Afonso de Carvalho
TC (Graduação), Universidade Estadual de Goiás, Câmpus
Itapuranga de Ciências Sociais Econômicas e
Humanas,
2015.
1.
Ciências Sociais. 2. Economia. 3. Economia
Anapolina
- Goiás (Estado). 1. Carvalho, Afonso de. II. Título.
Obs: A ficha catalográfica é o registro do seu trabalho e será adicionada ao trabalho após a feitura de
todas as sugestões dadas pela banca. A ficha deverá ser requerida junto à biblioteca da Unidade, que,
por sua vez, terá até cinco (05) dias para expedi-la, após o pedido formalmente realizado.
30
Modelo de capa do CD para a biblioteca:
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS ITAPURANGA
NOME DOS ACADÊMICOS
TÍTULO DA MONOGRAFIA
Orientador(a) _____________________________
Acadêmicos(as) ___________________________
___________________________
ITAPURANGA
DATA
Modelo, disponível em http://www.prg.ueg.br/bibliotecas.php (NORMAS PARA DEPÓSITO DE
MONOGRAFIAS:
31
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
Unidade Universitária de ____________________________
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA DISPONIBILIZAÇÃO DE MONOGRAFIAS
ELETRÔNICAS NO BANCO DE MONOGRAFIAS DA UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE
ITAPURANGA
Eu_____________________, portador do RG n° ___________ Org. Exp. _____________, inscrito
no
CPF
sob
nº
________________,
domiciliado
no
logradouro
de
nome
_______________________, na cidade de __________________, estado de _________________.
Na qualidade de titular dos direitos de autor que recaem sobre a minha monografia de conclusão de
curso, intitulada __________________________________________ defendida em ____/___/___,
junto a banca examinadora do curso com fundamento nas disposições da lei nº 9.610 de 19 de
fevereiro de 1998, autorizo ou não a disponibilizar gratuitamente a obra citada, sem ressarcimento
de direitos autorais, para fins de leitura, impressão e/ou downloading pela internet, a título de
divulgação da produção científica gerada pela Universidade Estadual de Goiás / UnU de
______________________, a partir desta data.
autorizo
não autorizo
total
resumo
Assim, autorizo ou não a liberação total/resumo de meu trabalho, estando ciente que o
conteúdo disponibilizado é de minha inteira responsabilidade.
Anápolis, ___ de _________________ de _________.
Assinatura do autor
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1 – Descaso do Poder Público