INICIAÇÃO CIENTIFICA FORÇA MOTORA: ASPECTOS NEUROMUSCULARES, FISIOLÓGICOS E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ADILSON DE FREITAS MOREIRA Orientador. Prof. Ms. Tiago Volpi Braz. Co- orientador. Prof. Ms. Gustavo Celestino Martins INTRODUÇÃO A capacidade motora força ocupa uma posição de extrema importância à margem do movimento da aptidão física, devido a funcionalidade que a mesma proporciona para os indivíduos, como executar funções cotidianas, práticas corporais, estabilização postural, enfoque no “Se movimentar”7 na Educação Física Escolar (BETTI; ZULIANI, 2002), bem como, permite aos seres humanos condições básicas de movimentos motores, sobretudo, na infância e adolescência (FINI, 2008). Torna-se importante destacar que os jovens utilizam a capacidade força para melhorar o desempenho em um esporte ou uma atividade favorita, Os indivíduos de meia idade necessitam de exercícios para fortalecimento abdominal e estabilização articular para prevenir ou minimizar dores lombares, impedindo esse problema que atormentam milhões de pessoas. Os idosos empregam as atividades de força para reter a densidade óssea, evitando a osteoporose, permanecendo ativos e independentes, capazes de realizarem as atividades essenciais cotidianas (BOMPA 2002). Outro aspecto importante é que a capacidade muscular ajuda a manutenção do tônus muscular, aumentando a demanda energética e conseqüentemente o aumento do gasto calórico, atuando diretamente na conservação da saúde dos indivíduos nas diversas 7 O “Se Movimentar” como a expressão individual e/ou grupal no âmbito de uma cultura de movimento; é a relação que o sujeito estabelece com essa cultura a partir de seu repertório (informações/ conhecimentos, movimentos, condutas etc.), de sua história de vida, de suas vinculações socioculturais e de seus desejos. Ora, a educação escolarizada visa a aumentar o repertório dos alunos, influir em suas vidas, mobilizar seus desejos e potencialidades, possibilitando a tomada de consciência de suas vinculações socioculturais (FINI, 2008). ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 fases do desenvolvimento humano, o que justifica o entendimento dos conceitos relacionados a esta capacidade motora, como aspectos fisiológicos, neuromusculares, suas manifestações na cultura esportiva e formas ou metodologias de avaliação no contexto da Educação Física (BOMPA 2002). Além disto, a cultura corporal8 dos indivíduos nas práticas da Educação Física, especialmente na docência do Licenciado da respectiva área, exige conhecimentos oriundos de um eixo temático que permita conhecimento das práticas de treinamento e fisiologia do exercício. Em Fini (2008), verifica-se que tal eixo relaciona-se ao Corpo, Saúde e Beleza, tendo como conteúdo: as doenças relacionadas ao sedentarismo (hipertensão, diabetes, obesidade etc.), e de outro lado, o insistente chamamento para determinados padrões de beleza corporal, em associação com produtos e práticas alimentares e de exercício físico, colocam os jovens na “linha de frente” dos cuidados com o corpo e a saúde. Tal fato exige que o profissional de Educação Física obtenha conhecimentos relacionados a este eixo temático, sobretudo no Ensino Médio, tendo como objetivo a atualização e relevância de tais aspectos para a sociedade (BETTI, 2002). Ainda, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), os conteúdos a serem trabalhados na Educação Física Escolar são apresentados segundo sua categoria (ou dimensão) conceitual (fatos, conceitos e princípios), procedimental (ligados ao fazer) e atitudinal (normas, valores e atitudes) 9. Assim, a utilização do referencial teórico apresentado neste trabalho atuaria neste sentido, contribuindo com a possibilidade de ministração de aulas voltadas ao conteúdo conceitual de uma capacidade física, que neste caso, é a força motora. 8 Por cultura de movimento entende-se o conjunto de significados/sentidos, símbolos e códigos que se produzem e re-produzem dinamicamente nos jogos, esportes, danças e atividades rítmicas, lutas, ginásticas etc., os quais influenciam, delimitam, dinamizam e/ou constrangem o Se Movimentar dos sujeitos, base de nosso diálogo expressivo com o mundo e com os outros. 9 Os conteúdos conceituais e procedimentais mantêm uma grande proximidade, na medida em que o objeto central da cultura corporal de movimento gira em torno do fazer, do compreender e do sentir com o corpo. Incluem-se nessas categorias os próprios processos de aprendizagem, organização e avaliação. Os conteúdos atitudinais apresentam-se como objetos de ensino e aprendizagem, e apontam para a necessidade de o aluno vivenciá-los de modo concreto no cotidiano escolar, buscando minimizar a construção de valores e atitudes por meio do currículo oculto (BRASIL, 1998). ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 OBJETIVO GERAL O presente estudo busca conhecer aspectos neuromusculares e fisiológicos da força motora, tida como capacidade essencial para o desenvolvimento dos indivíduos, bem como suas metodologias de avaliação no contexto esportivo e da Educação Física Escolar, oportunizando o trabalho dos conteúdos voltados a dimensão conceitual na docência da respectiva disciplina. OBJETIVOS ESPECÍFICOS De maneira específica, o presente estudo objetiva: • Entender os aspectos neuromusculares da força motora; • Conhecer os aspectos fisiológicos da força motora; • Apresentar as diferentes manifestações e subdivisões da força motora; • Destacar procedimentos, metodologias e testes aplicados no processo de avaliação da força motora. JUSTIFICATIVA O conhecimento de força muscular abrange aspectos fisiológicos e neuromusculares que são de total importância para poder aplicar testes e avaliações de força motora. Além disto, a literatura sobre a temática apresenta diferentes formas de classificação da força motora. Evidentemente, torna-se importante considerar tais aspectos para os profissionais da área, sobretudo sobre o eixo dos conteúdos voltados a dimensão conceitual da Educação Física Escolar, motivo que justifica a proposta adotada no presente estudo. Ao mesmo tempo, pode-se dizer que a força é parte integrante do processo de treinamento para qualquer modalidade esportiva, bem como, há necessidade de relacionála aos eixos temáticos oriundos da Educação Física Escolar. ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 METODOLOGIA O presente estudo trata-se de uma pesquisa analítica de revisão de literatura, já que envolve o estudo e a avaliação, em profundidade, das informações disponíveis na tentativa de explicar fenômenos complexos e a avaliação crítica de pesquisas recorrentes sobre determinado tópico (THOMAS; NELSON, SILVERMAN, 2007). Os instrumentos da pesquisa foram livros, teses e dissertações, web sites correspondentes a temática do estudo. Os livros foram consultados na Biblioteca da Faculdade Euclides da Cunha de São José do Rio Pardo. Os artigos foram obtidos através dos portais Scientific Eletronic library online (SCIELO) e Google Acadêmico. As teses e dissertações foram consultadas nos acervos da biblioteca da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Educação Física – Campinas/SP. CAPÍTULO I – FORÇA MOTORA O vigor máximo que um músculo ou um grupo muscular pode gerar é determinado força. Com base na literatura Knutthen (et all, 1987); Manso (et all, 1996); Barbanti (1997, 2002); Manso (2002); Badillo (et all, 2002); PLATONOV (et all, 2003) apud Nunes (p.19, 2004). Define-se força como a capacidade do sistema neuromuscular de gerar tensão, em uma velocidade específica, para superar, suportar ou atenuar uma dada resistência externa. Contudo, a capacidade de força não pode ser reduzida apenas às propriedades contrativas dos músculos, pois a manifestação direta dos esforços musculares é assegurada pela interação de diferentes sistemas funcionais do organismo. (muscular, vegetativo, hormonal e mobilização das qualidades psíquicas). Barbanti (1979) define força muscular como a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos que determinam a força em algum movimento particular. ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 Para Guedes (1997) força é a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, superando, sustentando ou cedendo à mesma. Zatsiorsky (1999) sugere que a força é a medida instantânea da interação entre dois corpos. 1.1 Quais os tipos de força motora? Devido a essas várias definições de força muscular, Weineck (1999) define força quanto às suas manifestações em força máxima, força explosiva e força de resistência. 1.1.1Força máxima Para Weineck (1999); Platonov & Bulatova (1998) força máxima é a maior força que o sistema neuromuscular pode realizar através de uma contração máxima voluntária, ocorrendo ou não movimento articular, ou seja, a maior tensão possível que o sistema neuromuscular pode desenvolver mediante uma contração máxima voluntária. Contra uma sobrecarga mais elevada possível (MANSO; VALDIVIELSO; CABALLERO, 1996; WIALOFF; HELGERUD; HOFF, 1998; MANSO, 2002;PLATONOV; BULATOVA, 2003; apud, NUNES, 20, 2004, BARBANTI, 1979 apud NUNES, p.20, 2004). Independente de sua massa corporal, sem limite de tempo e com apenas um movimento. Essa força pode se manifestar tanto no regime estático como dinâmico de trabalho muscular (BARBANTI, 1979 apud, p.20, 2004). Nunes (2004) mostra que dentre os fatores que podem determinar as possibilidades de gerar a força máxima, destacam-se os seguintes: a) Volume muscular; b) Composição das fibras; c) Coordenação intramuscular; d) Motivação, convém destacar, que somente foram comentados os fatores biológicos. ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 A demonstração de força máxima depende de três fatores principais: potencial muscular, uso do potencial muscular e técnica. Sendo assim, o potencial muscular é a soma de forças de todos os músculos que colaboram com o desempenho em um movimento (BARBANTI 1979). De acordo com Kuznetsov (1975) e Baroga (1978), o potencial de desempenhar força é 2,5 a 3 vezes mais alto que os desempenhos contemporâneos de levantamento de peso. Portanto, baseado nesses argumentos, um atleta deve ser capaz de levantar até 800 quilogramas, o que obviamente é um desempenho muito maior que os atuais. 1.1.2 Força Explosiva Força explosiva é definida como a força produzida na unidade de tempo (ZATSIORSKY, 1999; BADILLO & AYESTÄRAN, 2001). Sendo assim, se destaca em três momentos: força explosiva tônica, força explosiva balística e força rápida. A força explosiva tônica é a tensão gerada rapidamente contra as resistências altas. Essas tensões aparecem rapidamente e aumentam gradualmente até o final do ocorrido. O segundo momento, força explosiva balística, se refere à tensão desenvolvida rapidamente contra uma resistência relativamente pequena e num movimento balístico. Já a força rápida, é igual aos tipos anteriores, pois requerem uma grande velocidade inicial e de trabalho, porém as resistências contra a qual atuam, são mínimas (inferiores a 20% de 1AVM), como por exemplo golpes de boxe e tênis (MANSO; VALDIVIELSO; CABALLERO, 1996; MANSO, 2002 apud NUNES, 20, 2004). Os fatores que determinam as possibilidades de gerar a força explosiva são as seguintes: a) Capacidade contrátil. b) Capacidade de sincronização e recrutamento das fibras. 1.1.3 Força de Resistência ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 Força de resistência é a capacidade de o sistema neuromuscular sustentar níveis de força moderado por intervalos de tempo prolongado (WEINECK, 1999; PLATONOV & BULATOVA, 1998; GUEDES, 1997). 1.2 Manifestações da força A expressão de esforços musculares é a condição necessária para a realização de qualquer ação ou gesto motor, embora o caráter de manifestação da força possa ser muito diferente. Assim, levando-se em conta que o músculo quase nunca se contrai de forma pura, pode-se chegar a distinguir as seguintes manifestações da força: ativa e reativa. Barbanti (1979) considera que a manifestação ativa, como o efeito da força produzida por um “ciclo simples” de trabalho muscular aquele do encurtamento da parte contrátil, ou seja, gera uma tensão por meio de contração voluntária. Assim, pode ser detectada em diferentes modalidades da força em função da sua magnitude e velocidade de execução, tais como: força máxima e força explosiva (NUNES, 2004). A manifestação reativa acontece quando o músculo gera uma tensão como reação de uma força externa que modifica ou altera sua própria estrutura (MANSO; VADIVIELSO; CABALLERO, 1996 apud NUNES, 21, 2004). Já para Barbanti (2002), a manifestação reativa é o efeito da força produzida por um “ciclo duplo” de trabalho muscular. Essa manifestação se caracteriza por ser produzida a partir do ciclo de alongamento e encurtamento (CAE). Manifestação reativa distingui-se em duas modalidades de força: a força explosiva elástica e a força explosiva elástica reflexa. É importante esclarecer que ambas se manifestam separadamente dentro de uma prática desportiva. A força explosiva elástica acontece quando a fase excêntrica não se executa a alta velocidade. Durante a ação de frear se estira fortemente a musculatura agonista do movimento na qual previamente se encurta a musculatura antagonista, atuando como molas elásticas que transferem a energia acumulada na fase positiva do movimento. Nesta ação, o sistema dos músculos tendinosos armazena energia cinética gerada no amortecimento, para depois liberar na fase concêntrica em forma de energia mecânica (NUNES, 2004). ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 Portanto, essa modalidade da força, além da capacidade contrátil e da capacidade de sincronização e de recrutamento instantâneo, tem o efeito do componente elástico (BARBANTI, 2002). Para que se manifeste a força elástica reflexa é necessário um alongamento prévio na contração muscular em uma amplitude limitada, e a velocidade de execução inicial é muito elevada (BARBANTI, 2002). Essas ações são as duas condições essenciais que favorecem o recrutamento, por estimulação ao reflexo miostático, de um maior número de unidades motoras que permitem o desenvolvimento de uma grande tensão em curto período de tempo. Esta é a manifestação mais rápida de força (NUNES, 2004). 1.3 Aspectos fisiológicos da força motora. Para Barbanti (1979), a força de um músculo está em relação direta com a área de sua secção transversal, portanto quanto maior a sua secção transversal maior será a capacidade do músculo para mover uma determinada carga. Segundo Nöcker (1964) 1 cm² de músculo pode levantar 6 a 10 Kg, sem considerar o estado de treinamento. Hollmann e Hettinger (1989) estudaram profundamente as características fisiológicas de força em suas divisões e apresentaram, a seguir, os fatores de que depende a força: Força Máxima: tamanho do corte transversal das fibras em ação; número de fibras musculares ativadas; estrutura do músculo; coordenação neuromuscular e fatores psíquicos (motivação). Força Rápida: tamanho do corte transversal; número de fibras musculares ativadas; estrutura do músculo; velocidade de contração da musculatura; coordenação neuromuscular. Além do mais, são importantes outros fatores para o desempenho da força rápida, isto é, o prévio alongamento muscular (um músculo alongado se contrai com maior velocidade); as realidades biomecânicas (ótimo aproveitamento das alavancas corporais); as condições ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 psíquicas (descanso, ânimo, apresentação); a força relativa (força real despendida pelo peso corporal); o aquecimento (melhora o metabolismo muscular e eleva sua velocidade contrátil). Resistência de Força: tamanho do corte transversal das fibras musculares; número de fibras musculares ativadas; estruturado músculo; capilarização localizada e reservas alcalinas. O uso do potencial muscular refere-se à capacidade de empregar muitas fibras musculares simultaneamente, tanto as centrais quanto as periféricas. A capacidade de melhorar o potencial muscular é substancialmente facilitada pelo uso de exercícios específicos de ambas as características, ou seja, vencendo ou opondo-se à gravidade. Alem disso, exercícios que os atletas executam em um nível superior àquele de uma competição, com um alto volume de trabalho, e uso sábio das contrações isométricas combinadas com as contrações dinâmicas são efetivos. Um músculo que tem o potencial, em laboratório, de levantar 100 quilogramas é fisiologicamente limitado a 30% de seu potencial (BAROGA, 1978) ou 30 quilogramas. Como anteriormente sugerido, de um potencial hipotético de 800 quilogramas um levantador de peso pode erguer uma carga de cerca de 240 quilogramas. O treinamento específico, que objetiva a melhoria no uso do potencial muscular, usa técnica como intermediária e pode melhorar a capacidade dos atletas de levantar até 80% de seu potencial máximo. Como resultado, levantadores de peso devem ser capazes de levantar 640 quilogramas, e saltadores de altura devem obter 2,60 a 2,70 metros. A possibilidade de atingir tais desempenhos baseia-se na capacidade de envolver fibras musculares centrais e periféricas simultaneamente na atividade (KUZNETSOV, 1975). A principal causa do incremento da massa muscular é o aumento do diâmetro das fibras musculares. Sobre a composição de fibras pode-se colocar que as fibras rápidas se caracterizam geralmente, por apresentar uma maior seção transversa, uma maior capacidade anaeróbia e é um receptor de uma freqüência de impulso mais elevada, o que permite desenvolver maiores tensões que as fibras lentas. (NUNES, 2004). ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 Manso, 2002 apud Nunes (p.20, 2004) relata que a magnitude da força varia em função do número de unidades motoras solicitadas e, da freqüência e sincronização dos impulsos que inervam essas unidades motoras. 1.4 Aspectos neuromusculares da força motora Zatzyorski (1968) considera que a magnitude de força é uma função de três fatores: coordenação intermuscular, coordenação intramuscular e a força com a qual o músculo reage a um impulso nervoso. Mecanismos inibidores do sistema neuromuscular, como os órgãos tendinosos de Golgi, podem ser necessários para impedir que os músculos exerçam mais força do que os ossos e o tecido conjuntivo podem suportar. Esse controle é chamado de inibição autogênica. Durante feitos de força sobre – humana, freqüentemente ocorrem danos importantes nessas estruturas, sugerindo que os mecanismos inibidores de proteção foram sobrepujados. Quando a tensão sobre estruturas internas do tecido conjuntivo e sobre os tendões musculares ultrapassa o limiar dos órgãos tendinosos de Golgi neles localizados, os motoneurônios que inervam o músculo são inibidos. Esse reflexo é denominado inibição autogênica. Tanto a formação reticular do tronco cerebral quanto o córtex cerebral também podem iniciar e propagar impulsos inibidores ( WILMORE; COSTILL, 2001). Um componente neural importante explica pelo menos parcialmente o ganho de força resultante ao treinamento de força. Enoka (2000) apresentou um argumento convincente de que o ganho de força pode ser obtido sem alterações estruturais do músculo, mas não sem adaptações neurais. Assim, a força é uma propriedade do sistema neuromuscular, sendo que o recrutamento de unidades motoras é muito importante no ganho de força. Além do aumento do recrutamento de unidades motoras ou da redução da inibição neurológica, outros fatores neurais poderiam contribuir para o ganho de força com o treinamento especifico. Um deles é designado co-ativação dos músculos agonistas e antagonistas (os músculos agonistas são os motores primários e os músculos antagonistas atuam para impedir os agonistas). Utilizando a ação concêntrica do antebraço como ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 exemplo, o músculo bíceps braquial é o agonista primário e o tríceps braquial é o antagonista. Se ambos contraírem com a mesma força, não ocorrerá movimento. Portanto, para maximizar a força de um agonista é necessário minimizar a magnitude da co-ativação. A redução da co – ativação poderia explicar parte do ganho de força atribuído aos fatores neurais, mas a sua contribuição provavelmente é pequena ( WILMORE; COSTILL, 2001). CAPITULO 2 – PROCEDIMENTOS E TIPOS DE TESTES DE AVALIAÇÃO DA FORÇA Para que se execute testes de força e potência, é considerável especificar alguns itens que são de total importância para a aplicação dos mesmos como i), Planejamento, ii) segurança, iii) aquecimento, iv) familiarização e v) especificidade dos testes. Neste sentido, sugere-se como referencial da dimensão conceitual na Educação Física Escolar, o estudo de Brown e Weir (2003), sendo descrito na sequência, suas principais orientações em relação aos procedimentos e tipos de testes para avalição da força motora. 2.1.1 Planejamento Antes de se iniciar qualquer teste, devemos traçar um plano minucioso contendo o tipo de informação a ser adquirida, por exemplo: No teste isocinético, uma pessoa pode escolher por registrar o pico de torque, a potência média ou de pico, ou um trabalho executado por um grupo muscular específico. O avaliador deve determinar o porquê e do quê está executando o teste e qual informação especifica é de interesse, isso antes de iniciar a avaliação. O praticante também deve estar consciente das técnicas de redução de dados que existe para reter informações que são de mera irrelevância, assim podemos dizer que se houver um bom entendimento sobre as limitações do teste antes da interpretação do mesmo, é possível minimizar o máximo de conclusões errôneas. 2.1.2 Segurança Para preceder uma bateria de testes são necessários alguns quesitos de segurança, que inclui, mas não se limita a inspecionar os equipamentos para certificar-se de que não ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 há componentes quebrados ou desgastados, iluminação e temperatura do ambiente adequada, remoção de todos os riscos nas proximidades do local de execução dos mesmos, formalizar procedimentos de emergência onde todo o pessoal do teste deve estar familiarizado e certificado em primeiros socorros. São simples medidas de segurança como estas citadas que ajudará a assegurar a proteção dos examinadores e dos examinados. 2.1.3 Aquecimento Embora existam poucas informações referentes a aquecimento e redução de riscos de lesões associadas ao mesmo, fisiologicamente podemos dizer que o aumento da temperatura muscular, associado a um aumento da elasticidade muscular, diminui as lesões relacionadas ao teste. Para que aconteça um bom aquecimento, deve-se trabalhar de maneira geral e específica. O geral deve conter atividades leves, como o ciclismo de braços ou pernas, de baixa resistência, focando na elevação da temperatura muscular. Já as atividades específicas incluem, alongamento estático do músculo que será submetido ao teste. 2.1.4 Familiarização Muitos indivíduos que executarão o teste de força e potência podem ter muito pouca ou nenhuma convivência e experiência com o mesmo. Mesmo que o teste apresente ser confiável, os indivíduos que participarão pela primeira vez poderão ter seus resultados a baixo do esperado e só apresentarão melhoras em testes subseqüentes devido à familiarização e conforto durante o mesmo. 2.1.5 Especificidade Encontra-se bem estabelecido que muitos aspectos da força motora caminham junto com altos níveis de especificidade, como por exemplo, no mercado hoje se projeta instrumentos para testarem e exercitarem os músculos de cadeia cinética aberta, ou seja, só serão examinados os músculos isolados da articulação o que levará ao examinador conclusões específicas daquela única articulação. ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 Podem ocorrer situações onde os resultados e conclusões sejam diferentes como no caso dos testes de articulações múltiplas. Similarmente podem se correlacionar mal dados sobre força derivados de um tipo de contração com os de outro tipo, justamente devemos ter em mente que o teste tem que ser o mais específico possível, para o motivo no qual as informações serão aplicadas. 2.2 Teste isométrico Contrações isométricas são aquelas que não ocorrem movimentos e o tamanho do músculo se mantém constante. As contrações isométricas resultam em mínimas mudanças de tamanho da fibra muscular e no alongamento dos componentes elásticos do músculo (BROWN; WEIR, 2003). O teste isométrico muitas vezes aparece como teste estático o que também é correto, existem muitas vantagens quanto ao teste isométrico de força uma delas é que com equipamento próprio ele se torna rápido e de fácil execução, como trabalhar com grandes grupos de indivíduos. Vários instrumentos são usados para medir a força isométrica, como o tensiômetro de cabo, aferidores de tensão, e dinamômetros isocinéticos (com velocidade ajustada em zero). O teste apresenta uma desvantagem de que os valores da força registrados são específicos dos pontos da zona de movimento nos quais a contração isométrica ocorreu, contudo, ocorre uma relação negativa entre os escores de força em uma posição e em outras posições, vale ressaltar que a maioria das atividades físicas são dinâmicas, tem-se discutido se as medidas de força estática proporcionam dados de força específicos para as atividades do interesse. A literatura apresenta resultados que geram conflitos sobre se o teste isométrico prediz a performance dinâmica. O teste isométrico de força mostra informações que predizem as lesões ocupacionais associadas a tarefas de levantamento dinâmico, e resultados conflitantes a respeito das relações estáticas versus dinâmicas, podem ser um reflexo do ângulo da articulação usado durante o teste isométrico. Vários fatores são considerados junto ao teste isométrico como o ângulo da articulação ao se executar o teste, o intervalo de descanso entre as repetições consecutivas, ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 o número de repetições executadas, a duração da contração e o intervalo de tempo sobre o qual a força ou o torque é calculado (BROWN; WEIR, 2003). 2.2.1 Ângulo da articulação Assim como os testes isométricos são de grande importância para definir a força em posições especificas, justamente os testes em ângulos de articulação combinado com essas posições são justificados, porém se não existe preferência de ângulo da articulação, deve ser usado outro critério para selecionar o ângulo da mesma. 2.2.2 Duração das contrações Sale (1991) apud Brown; Weir (2003), apresenta que contrações isométricas de cinco segundos são longas o suficiente para permitir o desenvolvimento do pico de força, pois os indivíduos podem manter a força máxima por menor ou igual a 1 segundo. Caldwell et all (1974) apud Brown; Weir (2003), recomendaram que o tempo da contração fosse quatro segundos, sendo que um segundo de período de transição de repouso para a força máxima. Já para Chaffin (1975) apud Brown; Weir (2003), recomendou uma duração de contrações de quatro a seis segundos. 2.2.3 Intervalos de descanso Alguns autores propõem varias opções a respeito de intervalo de descanso, Sale (1991) apud Brown; Weir (2003) sugere que um minuto de descanso seja dado entre as tentativas, Caldwell et all (1974) apud Brown; Weir (2003) recomendou um intervalo de descanso de dois minutos, Chaffin (1975) apud Brown; Weir (2003) recomendou dois minutos de descanso entre as tentativas se um grande numero de tentativas for executado, mas que os intervalos de descanso podem ser tão pequenos como trinta segundos se apenas poucas tentativas forem executadas. ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 2.2.4 Procedimentos isométricos padronizados O teste envolve contrações com tempo de duração de quatro a cinco segundos com um período de transição de um segundo no inicio da contração, entre as contrações é necessário pelo menos um minuto de descanso, para cada músculo testado em cada posição, três contrações devem ser executadas, se necessário, o examinador pode pedir mais contrações, se houver condições a força/torque registrada deve ser amostrada por computador e medida durante o tempo dentro de cada contração (BROWN; WEIR, 2003). 2.3 Teste isotônico É quando um objeto de massa fixada é levantado contra a gravidade, como máquinas ou pesos livres. O termo isotônico tem significado de constante tensão (SALE, 1991 apud BROWN; WEIR, 2003). Brown; Weir, (2003) Dizem que o termo usado seria tecnicamente incorreto, pois a força usada para levantar um peso muda durante a extensão do movimento. Outras colocações como isoinercial, DCER (resistência externa dinâmica constante), podem ser aplicados para que não haja um mal entendido, já que o termo isotônico se torna impreciso dependendo da situação colocada. Como já citado o teste isotônico é executado em máquinas que contém inúmeros pesos ajustáveis para resistência, ou usando pesos livres. O Máximo de peso que pode ser levantado em apenas uma repetição é conhecido como uma repetição máxima (1-RM) sendo a medida mais usada da força isotônica. Outras medidas como 3-RM, 5-RM, 10-RM, podem ser trabalhadas considerando que seus escores estejam correlacionados com 1-RM, também podem ser afetadas pela fadiga muscular e não é uma medida da força muscular em si. O teste traz vantagens como alguns equipamentos tem grande disponibilidade ou relativamente baratos no caso dos pesos livres. Também tem sido geralmente relatado como confiável (BROWN; WEIR, 2003). O teste isotônico de 1-RM usa um procedimento de tentativa ou erro no qual o individuo levanta pesos mais pesados progressivamente o que faz com que exceda sua ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 habilidade, tentativas seqüentes são executadas com um peso mais baixo até que o levantamento de sucesso mais pesado seja determinado. O teste trabalha múltiplas tentativas envolvidas o que pode ser confundido pela fadiga e alguns fatores necessitam de considerações para aperfeiçoar a performance de 1RM, incluindo a escolha correta de um peso inicial, intervalos de descanso entre as tentativas, trabalhar com o feedback em relação ao peso a ser levantado e critérios para um levantamento aceitável. Não existem padrões estabelecidos para essas decisões e poucos dados são disponibilizados na tentativa de ajudar na discriminação entre as opções (BROWN; WEIR, 2003). 2.3.1 Procedimentos isotônicos padronizados Se o individuo já conhece o teste e tem experiência com exercícios isotônicos, seria interessante deixar o mesmo estimar seu máximo, a partir desse ponto os percentuais desejados de 1-RM estimada podem ser calculados. Se o individuo sabe o numero máximo de repetições que pode executar com um determinado peso, a 1-RM pode ser predita usando as equações da sessão subseqüente intitulada Equações de predição do banco de supino. Deve ser executado um aquecimento de aproximadamente 5 minutos com atividades leves trabalhando os músculos a serem testados, seguidamente exercícios de alongamento estático da musculatura envolvida, após o aquecimento geral, que se execute uma série especifica de aquecimento de oito repetições a 50% de 1-RM estimada, seguindo por outra série de três repetições a 70% de 1-RM estimada. Os levantamentos a seguir são repetições únicas com pesos progressivamente mais pesados até a fadiga. O intervalo de descanso entre as séries não deve ser menor que um nem maior que cinco minutos, o numero ótimo de repetições únicas varia de três a cinco (BROWN; WEIR, 2003). ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 2.4 Teste isocinético É definido como um teste de velocidade constante com combinações entre a velocidade mecanicamente imposta e o movimento do individuo, o teste apresentou ter uma confiabilidade alta, porém existem fatores que necessitam serem controlados ou explicados na intenção de gerar dados válidos e confiáveis incluindo fatores como a escolha da variável medida, próprio posicionamento e estabilização e procedimentos de redução de dados (BROWN; WEIR, 2003). 2.5 TESTES DE CAMPO Salto vertical É o principal teste para avaliar a potência muscular nas pernas, contém uma variedade de procedimentos e tipos de relatados em diferentes estudos, existem dois testes principais o agachamento com salto e o salto contra o movimento. No agachamento com salto o individuo se abaixa numa posição de agachamento e após uma breve pausa, salta para cima o mais rápido e alto possível, nenhum movimento para baixo é permitido antes de saltar para cima (BROWN; WEIR, 2003). O salto contra o movimento a pessoa começa em uma posição de agachamento e sem pausa salta para cima o mais alto possível em relação à posição mais funda do agachamento. Os dois tipos podem ser executados com ou sem o uso de movimento de braço (BROWN; WEIR, 2003). ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 Figura 1. Demonstração do SV. Salto horizontal Com os pés paralelos no ponto de partida, o avaliado deve saltar no sentido horizontal com impulsão simultânea das pernas, objetivando atingir o ponto mais distante da fita métrica. Mede-se o calcanhar que se posicionar mais próximo do ponto de partida, permite-se a movimentação dos braços e troncos (BROWN; WEIR, 2003). Figura 2. demonstração salto H. ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 Equação de predição do banco de supino Para se determinar a força isotônica é usado o padrão de 1-RM, porém para apontar esses valores em grandes grupos de indivíduos gasta-se muito tempo (BROWN; WEIR, 2003). Chapman et all, (1998); apud Brown; Weir, (2003) percebeu que quando testando 98 jogadores de futebol americano para 1-RM no banco de supino, foram necessários três examinadores em seis horas de teste e cinco estações foram utilizadas, citou-se que o teste de 1-RM pode expor os examinados a elevados riscos de lesões. Por isso o uso do teste de série única no qual o valor de 1-RM é predito com base no numero de repetições executadas com uma carga submáxima tem sido aplicado. O efeito do mesmo pode diminuir o tempo envolvido nos testes com grande numero de indivíduos (BROWN; WEIR, 2003). Figura 3. Demonstração equação predição B. supino Teste anaeróbio de Wingate Este teste foi desenvolvido para medir a potência anaeróbia dos membros do corpo. É exaustivo e pode ser usado com uma população acostumada ao exercício vigoroso árduo. A informação resultante é uma medida indireta da habilidade dos membros de um individuo em produzir altos níveis de potência, os resultados podem ser divididos em seis ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 períodos iguais de cinco segundos onde o pico de potência, em watts é a mais alta produção de potência durante qualquer período e a potência média é a média de todos os seis períodos. O percentual de fadiga é a diferença entre o pico de potência e os menores valores da mesma no período dos cinco segundos (BROWN; WEIR, 2003). Teste de corrida em escada de Margaria É um teste curto de potência explosiva e requer uma subida de escadas, subindo de dois em dois degraus. Ele pode não ter uma boa funcionalidade com uma população jovem de baixa estatura (BROWN; WEIR, 2003). CONSIDERAÇÕES FINAIS Por fim o estudo nos proporcionou um bom aprofundamento de força motora e seus aspectos mostrando que a mesma é muito complexa e com funcionalidade essencial para um bom programa de treinamento ou para até mesmo ser usada no âmbito escolar, pois na escola também podemos trabalhar com a temática já que a maioria das aulas práticas se trabalha força e nada impede que o professor de educação física possa abordar esse tema dentro da sala de aula também, respeitando a dimensão conceitual dos conteúdos da Educação Física Escolar. Na escola muitas vezes a educação física é vista pelos alunos como a prática de exercícios e atividades esportivas, sobretudo na dimensão procedimental (ou seja, o que fazer). Entretanto, vislumbrar possibilidades da dimensão conceitual é de suma importância, pois poderá despertar diversas visões sobre o tema, bem como, criar condições dos alunos formarem a atitude crítica e reflexiva sobre a temática abordada. O aluno passará a entender no plano conceitual como realmente é aplicada a força, os benefícios que ela traz, suas diferentes manifestações e formas de avaliação. Assim, a força motora é uma capacidade muito importante, nós nos movemos, executamos tarefas diárias, praticamos esportes, muitas vezes à desafiamos, enfim essa ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 força motora está presente no nosso dia-dia, no decorrer de nossa vida. A educação física nos proporciona o desenvolvimento dos aspectos citados, como, provavelmente, o profissional poder desenvolver programas de treinamento, testes de força e possa acompanhar o desenvolvimento da mesma. Foi destacado que a capacidade motora força apresenta algumas manifestações, como ativa e reativa e seus tipos sendo força máxima, explosiva e de resistência juntamente com seus aspectos fisiológicos e neuromusculares o que demonstra que a capacidade foi citada em todas as situações em que se manifesta. Além disto, citou-se alguns fatores quanto aos testes de força onde se percebe que há sim a possibilidade de ser trabalhado de forma correta tanto para o desporto quanto na escola, bem como, alguns procedimentos e tipos de testes foram abordados para uma melhor visão sobre como testar e qual teste aplicar. Por fim, considera-se importante a representação da dimensão conceitual (no caso deste trabalho, aspectos da dimensão conceitual da capacidade física força) dos conteúdos da Escola, sobretudo para Educação Física Escolar, tida como campo de interesse do licenciado na área. Entretanto, destaca-se a pouca abordagem destas dimensões de conteúdo para os profissionais da área, que muitas vezes, condicionam a visão fragmentada entre o bacharel e o licenciado na área, sobretudo no que concerne a aplicação de conceitos, fatos, atitudes e procedimentos, dos quais são válidos para ambas as vertentes. REFERÊNCIAS 1. BADILLO, J. J. G; AYESTÁRAN, G. E. Fundamentos do treinamento de força: aplicação ao alto rendimento. 2ed. Porto Alegre, Artmed, 2001. 2. BARBANTI, V. S. Teoria e prática do treinamento desportivo. São Paulo, Edusp, 1979. 3. BAROGA, L. Tendine contemporane in metodologia dezvoltarii fortei. ISSN 1980-4024 Revista LOGOS São José do Rio Pardo , n.20 ----p. julho 2012 4. BETTI, M.; ZULIANI, L.R. Educação Física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, Ano 1, Número 1, 2002. 5. BOMPA, T. O. Periodização, teoria e metodologia de treinamento. São Paulo, Phorte, 2002. 6. BRASIL. 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