FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC FLORIANÓPOLIS Curso Superior em Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação Gabriel Viana Moreira Leonel Machado Rodrigues Júnior Paulo Roberto Silvestre Rafael Rotta PLANO DE GOVERNANÇA DE T.I. NA EMPRESA SOFTPLAN Florianópolis 2014 Gabriel Viana Moreira Leonel Machado Rodrigues Júnior Paulo Roberto Silvestre Rafael Rotta PLANO DE GOVERNANÇA DE T.I. NA EMPRESA SOFTPLAN Trabalho de Conclusão de Último Semestre apresentado a Faculdade de Tecnologia SENAC Florianópolis como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação. Orientador: Flávio Yamanaka Florianópolis 2014 Gabriel Viana Moreira Leonel Machado Rodrigues Júnior Paulo Roberto Silvestre Rafael Rotta PLANO DE GOVERNANÇA DE T.I. NA EMPRESA SOFTPLAN Trabalho de Conclusão de Último Semestre apresentado a Faculdade de Tecnologia SENAC Florianópolis como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação. ______________________________________________________________ Prof. Flávio Iwao Yamanaka - Faculdade de Tecnologia Senac Florianópolis ______________________________________________________________ Prof. Adriano Melo - Faculdade de Tecnologia Senac Florianópolis ______________________________________________________________ Prof.ª Dalva Magro - Faculdade de Tecnologia Senac Florianópolis ______________________________________________________________ Prof.ª Maricelia Morais- Faculdade de Tecnologia Senac Florianópolis ______________________________________________________________ Prof. Luiz Cordiolli - Faculdade de Tecnologia Senac Florianópolis _______________________________________________________________ Prof. Ronaldo Marcial Pasquini - Faculdade de Tecnologia Senac Florianópolis Florianópolis, 2014 Dedicamos este trabalho para todos aqueles que fizeram do nosso sonho real, nossos amigos, orientadores, familiares e colegas de classe, proporcionando forças para que não desistíssemos de ir atrás do que buscamos para nossa vida. Muitos obstáculos foram impostos durante esses últimos anos, mas graças a vocês não fracassamos. AGRADECIMENTOS Agradecemos a empresa Softplan, especialmente ao Sr. Paulo Victor Custódio – Analista de TI e a Sra. Melina Pankush – Analista de RH, por nos receberem e proporcionarem a base informativa para a produção deste trabalho. A esta Faculdade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbramos um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito e ética aqui presentes. Aos professores, orientadores, educadores, amigos, familiares, todos aqueles que contribuíram de forma direta ou indireta e que fizeram parte da nossa formação, o nosso muito obrigado. “O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho.” Abraham Lincoln RESUMO Após a rápida ascensão e evolução da Tecnologia da Informação, as Organizações vem enfrentando um dos maiores desafios do século XXI: alinhar de forma estratégica os objetivos propostos pelo negócio. Essa barreira fica evidenciada pelo fato de que a TI (Tecnologia da Informação) ainda é vista apenas como um setor da empresa que apenas produz despesas, no entanto este conceito já está sendo melhor discutido e alterando os olhares dos processos envolvendo toda as informações presentes que se tornam um diferencial no mercado competitivo. A parte estratégica das empresas formados por Diretores em conjunto com Gestores da TI, perceberam o verdadeiro valor que a informação pode acabar agregando uma estreita relação entre a TI com o modelo de negócio, alinhando as estratégias para tomadas de decisões, criando oportunidade e influenciando em resultados positivos. Em contrapartida, essa composição é entregar valor ao negócio, não por ser implantada ou por mais produtividade, mas sim pelos resultados que podem ser adicionados a médio e longo prazo, pensando que quanto mais ao futuro avançamos mais competitivo o mercado vem se tornando. É pensando nesse nível de competição entre o mercado que enfatizamos o papel da GTI (Governança de Tecnologia da Informação), planejando, executando, monitorando e avaliando todos os resultados obtidos, com a finalidade de tornar a TI uma ferramenta indispensável de forma estratégica dentre as corporações. Por meio de encontros e reuniões efetuados na empresa Softplan, foram produzidas algumas propostas para o desenvolvimento de um Planejamento Estratégico da TI, embasadas em guias de boas práticas (frameworks) e referências bibliográficas de fontes renomadas e confiáveis, que propõe uma ação de aumentar a eficiência da Governança de TI e torna-la um instrumento imprescindível, para proporcionar a satisfação de seus clientes, valorizar seus parceiros e colaboradores e principalmente gerar maiores lucros. Palavra-chave: Mercado competitivo. Valor ao negócio. Planejamento Estratégico. ABSTRACT After the rapid rise and evolution of the Information Technology, Organizations is facing one of the biggest challenges of the twenty-first century: align strategically the objectives proposed by business. This barrier is evidenced by the fact that the IT (Information Technology) is still seen only as a sector of the company that produces only costs, but this concept is already being discussed further and changing the looks of the processes involving all the information provided to become a differentiator in the competitive market. The strategic enterprises formed by Directors together of IT Managers, realized the true value of that information could end up adding a close relationship between IT with the business model, aligning strategies for decision making, creating opportunity and influence in positive results. However, this composition is to deliver value to the business, not because it is located or for more productivity, but the results that can be added in the medium and long term, thinking that the more the future go, the more competitive the market has become. It is thinking at this level of competition among the market, we emphasize the role of IT Governance, planning, executing, monitoring and evaluating all the results obtained, in order to grow it an indispensable tool strategically among corporations. Through meetings and meetings made in Softplan company, were produced some proposals for the development of a Strategic Planning of IT, supported in guides to good practice (frameworks) and references from renowned and reliable sources, which proposes an action to increase efficiency of IT Governance and makes it an essential tool to provide customer satisfaction, enhance its partners and employees and mainly generate greater profits. Keyword: Competitive market. Business value. Strategic Planning. LISTAS DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Organograma.................................................................................................33 Figura 2 - Análise SWOT...............................................................................................35 Figura 3 - Organograma TI.............................................................................................51 Figura 4 – Tabela RACI.................................................................................................64 Quadro 1 - Cenário Econômico .....................................................................................38 Quadro 2 - Cenário Social ............................................................................................38 Quadro 3 - Cenário Tecnológico...................................................................................39 Quadro 4 - Fatores Críticos de Sucesso..........................................................................40 LISTAS DE TABELAS Tabela 1 - Matriz de Governança de TI..........................................................................41 LISTA DE SIGLAS ACATE - Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia ADSL - Asymmetric Digital Subscriber Line (Linha Digital Assimétrica para Assinante) BID - Banco Internacional de Desenvolvimento BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento BRASSCOM - Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação COBIT - Control Objectives for Information and related Technology (Objetivos de Controle para Informações e Tecnologia Relacionada) CPD - Centro de Processamento de Dados DHO - Desenvolvimento Humano e Organizacional DNS – Serviço de Domínio de Nomes ECC - Enterprise Central Component (Componente Central da Empresa) ERP - Enterprise Resources Plannnig (Planejamento de Recursos Empresariais) IAAS - Infrastructure as a Service (Infraestrutura como Serviço) IP – Internet Protocol (Protocolo de Internet) MRP - Material Requirement Plannig (Planejamento das Requisições de Materiais) OOP - Object-Oriented Programming (Programação Orientada a Objeto). PAAS - Platform as a Service (Plataforma como Serviço) PDF - Portable Document Format (Formato Portátil de Documento) PIB – Produto Interno Bruto RAM - Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório) SAAS - Software as a Service (Software como Serviço) SAFF - Solução Integrada para a Administração Física, Financeira e Contábil de Projetos Confinanciados por Organismos Internacionais SAJ - Sistema de Processos Judiciais Digitais SLA - Service Level Agreement (Acordo de Nível de Serviço). SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SIGA - Sistema Integrado de Gerência Automática SIDER - Sistema Integrado a Departamentos de Infraestrutura, Transportes e Obras SIENGE – Sistema de Gestão Profissional da Indústria da Construção SINGE - Software de Gestão para a Indústria da Construção SOLAR - Solução Integrada para a Gestão PúblicaSQL - Structured Query Language (Linguagem de Consulta Estruturada). SWOT - Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) TI – Tecnologia da Informação TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação TCS – Trabalho de Conclusão de Semestre USB – Universal Serial Bus (Unidade de Disco Removível) UNGP – Unidade de Negócio de Gestão Público VOIP- Voz sobre Protocolo de Internet. XML - Extensible Markup Language (Linguagem de Marcação Extensível) Sumário INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 15 1.1 Especificações do problema .................................................................................................. 15 1.2 Objetivos ............................................................................................................................... 16 1.2.1 Objetivo geral ..................................................................................................................... 16 1.2.2 Objetivos específicos.......................................................................................................... 16 1.3 Justificativa ........................................................................................................................... 16 1.4 Metodologia .......................................................................................................................... 17 1.4.1 Caracterização da pesquisa................................................................................................. 18 1.4.2 Técnica de coletas de dados ............................................................................................... 18 1.4.3 Forma e análise dos dados .................................................................................................. 18 2 ESTUDO DO SEGMENTO..................................................................................................... 19 2.1 Conceito do Segmento Estudado........................................................................................... 19 2.2 Histórico do Segmento .......................................................................................................... 20 2.3 Variáveis do Macro Ambiente que Influenciam o Segmento ............................................... 22 2.3.1 Variáveis econômicas ......................................................................................................... 22 2.3.2 Variáveis sociais................................................................................................................. 22 2.3.3 Variáveis políticas/Legais .................................................................................................. 22 2.3.4 Variáveis tecnológicas........................................................................................................ 23 2.4 Nível de Competitividade do Segmento................................................................................ 23 2.5 Oportunidades e Ameaças do Segmento ............................................................................... 26 2.5.1 Oportunidades do segmento ............................................................................................... 26 2.5.2 Ameaças do segmento ........................................................................................................ 27 2.6 Influencia da TIC nos Negócios ............................................................................................ 28 2.7 Tecnologia Disponíveis e Tendências Para o Segmento ....................................................... 28 2.7.1 Tendências para o desenvolvimento de software. .............................................................. 28 2.8 Impacto da Governança de TI nos Negócios......................................................................... 30 3 ESTUDO DA EMPRESA ........................................................................................................ 30 3.1 Análise e Diagnóstico da Empresa ........................................................................................ 33 3.1.1 Planejamento estratégico .................................................................................................... 33 3.1.1.1 Definição do negócio estratégico .................................................................................... 34 3.1.1.2 Visão, missão, princípios e valores. ................................................................................ 35 3.1.1.3 Análise SWOT ................................................................................................................ 35 3.1.1.4 Construção de cenários.................................................................................................... 37 3.1.1.5 Definição dos fatores críticos de sucesso. ....................................................................... 39 3.1.1.6 Matriz de arranjo de governança de TI ........................................................................... 40 3.1.2 Informações ........................................................................................................................ 42 3.1.3 Aplicativos ......................................................................................................................... 44 3.1.4 Infraestrutura ...................................................................................................................... 47 3.1.5 Pessoas ............................................................................................................................... 50 4 PROPOSTAS E/OU RECOMENDAÇÕES ............................................................................ 53 4.1 Objetivos Qualitativos e Quantitativos ................................................................................. 54 4.1.1 Objetivos Qualitativos: ....................................................................................................... 54 4.1.2 Objetivos Quantitativos: ..................................................................................................... 54 4.2 Propostas ............................................................................................................................... 54 4.2.1 Proposta 1 ........................................................................................................................... 54 4.2.2 Proposta 2 ........................................................................................................................... 57 4.2.3 Proposta 3 (Projeto)............................................................................................................ 61 4.2.2.1 Diretrizes de Gerenciamento para Serviços Terceirizados .............................................. 63 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 68 REFERÊNCIA ............................................................................................................................ 70 APÊNDICE A – MATRIZ DE RISCO ....................................................................................... 73 APÊNDICE B – LISTA DE PERGUNTAS ............................................................................... 74 APÊNDICE C – Projeto: Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados .......................... 76 15 INTRODUÇÃO Hoje o ambiente corporativo vive a volatilidade tecnológica causada pelo avanço do conhecimento e desenvolvimento de novos processos, que buscam otimizar as atividades econômicas, políticas e sociais da empresa. Com a visão deste progresso, podemos nos deparar com um novo jeito de executar nossos trabalhos, tarefas, e até mesmo um novo jeito de nos relacionar com tudo a nossa volta. A Governança Corporativa vem se mostrando uma vantagem competitiva no que nos diz respeito a condução que as empresas dão aos seus negócios, e nos dias atuais é cada vez mais comum as empresas optarem pela adoção de estruturas de Governanças capazes de dinamizar as relações e os papeis dentro da corporação, dando prioridade ao desenvolvimento das ações participativas, políticas de transparências e elaboração de códigos de conduta. Sobre esses aspectos a Governança de Tecnologia da Informação implantada dentro da empresa, tem como objetivo melhorias nos processos da organização, a padronização dos processos e serviços de TI e a geração de resultados alinhados às propostas do negócio, sustentando as decisões estratégicas da empresa. As pesquisas apresentadas a seguir, foram realizadas na Softplan, uma empresa do segmento em desenvolvimento de softwares de gestão. Fundada em 1990, a corporação atua de modo de tornar a gestão pública e privada mais transparente, eficiente e ágil com a implantação de ferramentas de gestão. Nos fundamentos das melhores práticas em Gestão da TI, o principal objetivo deste trabalho é analisar, diagnosticar e propor um plano de Governança de TI, através do estudo aprofundado dos processos organizacionais da empresa e do setor de TI, ressaltando os aspectos produtivos e estratégicos, integrando aos objetivos de negócio. Este plano de Governança de TI foi elaborado por meio de um estudo aprofundado do segmento no qual a empresa está inserida em paralelo com seu histórico e algumas descritivas características sobre o negócio, serviços prestados aos clientes, planejamento estratégico, diagnósticos de aspectos importantes sobre os ambientes e por fim as propostas apresentadas ou recomendadas para melhoria, embasadas em pesquisas com base na realidade do mercado e conceitos estudados no plano acadêmico. 1.1 Especificações do problema A Softplan é uma das maiores empresas de desenvolvimento de softwares de gestão do Brasil. 16 Verificar como a TI está estruturada na empresa Softplan, tendo como base a análise dos processos, no intuito de alinhar as estratégias de negócios e Tecnologia da Informação propondo melhorias através de um plano de Governança de TI. 1.2 Objetivos 1.2.1 Objetivo geral Desenvolver um estudo sobre Governança de TI da empresa Softplan e as influencias exercidas sobre o negócio e seu planejamento estratégico e com isso propor soluções de melhorias. 1.2.2 Objetivos específicos Estudar o segmento do desenvolvimento de software de gestão da empresa. Analisar a projeção da empresa e as influências da TIC no negócio. Levantar os impactos negativos e positivos da TI na empresa. Estudar a viabilidade e aplicabilidade de frameworks no setor de TI. Realizar um diagnóstico da área de TI Apresentar propostas com soluções para melhorias na área de TI. 1.3 Justificativa A Governança de Tecnologia da Informação se resume em um alinhamento estratégico entre o setor da informação ao negócio da empresa, assim podemos analisar que hoje o setor da TI não cumpre só um papel operacional na empresa, mas também acaba agregando um valor a estrutura de uma corporação, auxiliando na tomada de decisões e no planejamento estratégico. Segundo Weill (2006, p.14) a importância da Governança de TI em uma empresa é a harmonização sobre o as decisões tomadas pela administração e a utilização da TI como uma ferramenta com comportamentos e objetivos voltado para os negócios. Com este propósito a tecnologia da informação vem ganhando cada vem mais importância e se tornando indispensável dentre as equipes de alta gerência, assim são desafiadas cada vez mais a controla-las e geri-las para garantir que ela gere valor a empresas. Uma empresa sem uma Governança de TI corre riscos e fica exposta sobre todos os processos que envolvem as informação que podem ser determinantes para se manter no mercado prejudicando assim sua vida útil entre o setor econômico do seu segmento. 17 E por esse motivo que a Governança de TI irá prover como fonte de estudo com objetivo de contribuir para que os processos da empresa em questão passe por transformações positivas, proporcionando uma organização com fundamentos que possa, garantir confiabilidade e integridade de suas informações de forma sincronizadas aos objetivos e metas do negócio. 1.4 Metodologia Quando foram iniciados os trabalhos de pesquisa na empresa, a equipe definiu as formas de coleta de informações, segundo Matias-Pereira (2007) o método de pesquisa cientifica é um conjunto de processos utilizados de forma regular almejando um objetivo material ou conceitual, passível de ser repetido assim compreendendo as informações necessárias. Para Franceschini (2012, pg. 03) o que caracteriza uma pesquisa como o ato é: “procurar, indagar, investigar ou, ainda, revelar algum conhecimento que se presume existir ou de que se necessita, como ferramenta para o crescimento ou para o desenvolvimento da vida. A pesquisa é também uma revelação quando se consegue produzir alguma informação até então desconhecida ou que estava parcialmente oculta". O cenário da organização estudado foi fonte direta da busca das informações e o pesquisador é considerado um elemento indispensável neste processo para analisar os dados indutivamente. A pesquisa realizada teve a finalidade mutua e com este propósito verificamos que a mesma se caracterizou como exploratória. Conforme Moresi (2003), está análise é realizada em uma área da empresa, que existe pouco conhecimento acumulado e sistematizado, desta forma por sua natureza de sondagem, não prevê hipóteses, pode-se surgir variáveis durante ou ao final da pesquisa. Nesta pesquisa, foram utilizados procedimentos para coleta de dados, aplicadas mediante entrevista in loco, questionários por meio de comunicação via internet, e diálogos por via telefone para garantir o levantamento e análise dos dados. Estas mediações aconteceram perante equipe do TCS e equipe interna da empresa em questão. Assim o levantamento das informações impactaram de forma positiva, com o uso de múltiplas métodos de coletas de dados, garantindo o afunilamento necessário para que o estudo e a inserção do caso em seu contexto, seja bem como para conferir maior credibilidade aos resultados finais, afirma GIL (2010). 18 1.4.1 Caracterização da pesquisa Foi realizado um estudo de caso, este é um tipo de pesquisa que apresenta como objeto uma unidade que se possa analisar de forma mais profunda, visando assim um exame detalhado de um ambiente, um local, uma situação qualquer, determinado objeto, de um sujeito ou de uma situação. Pode então, ser conceituado como um modo de colher informação específica e detalhada, frequentemente de natureza pessoal e envolvendo o pesquisador sobre o comportamento de um indivíduo ou grupo de indivíduos, em uma determinada situação e durante um determinado período de tempo, considerando os objetivos, está pesquisa é explicativa, que procura buscar e registrar fatos, deixando da forma mais compreensível e clara o seu entendimento. Esta investigação tem como principal objetivo explicar e justificar os motivos, visando esclarecer quais os fatores que contribuem de alguma forma para ocorrer determinado fenômeno, explica Vergara (2011). Afirma Fonseca (2002), que um estudo de caso pode provir de acordo com um ponto de vista interpretativo, que busca compreender como é o mundo do ponto de vista dos participantes, que tem em vista somente apresentar um olhar completo e coeso do objeto de estudo de acordo com o diagnóstico do investigador. 1.4.2 Técnica de coletas de dados Para desenvolvimento do trabalho acadêmico foi realizado procedimentos de visitas in loco e questionários por intermédio de e-mails, com questões pontuais sobre aplicações, informações necessárias para o funcionamento do negócio, infraestrutura e pessoas. Essas visitas e questionários foram recepcionados e respondidos pela coordenadora da unidade UNGP – Unidade de Negócio de Gestão Público e um analista de TI que fará uma intermediação entre o Gestor de TI que irá propor as respostas as mesmas. A importância destas visitas acompanhadas dos questionários é analisar o funcionamento do negócio como um todo, como quadro de funcionários e infraestrutura, coletando o maior número de informações possíveis para ser analisado. 1.4.3 Forma e análise dos dados O processo de análise das informações aconteceu à partir da extração das informações do ambiente estudado. As informações coletadas a partir das entrevistas e questionários elaborados formaram resultado para análise e diagnóstico de eventuais problemas envolvendo processos ou serviços automatizados. Após identificados fatores relevantes que pode-se causar impactos negativos, ou de fraquezas envolvendo os 19 recursos da TI, foi desenvolvido um estudo das análise com diagnóstico, para elaborar propostas de melhorias baseadas nas práticas da Governança de TI. 2 ESTUDO DO SEGMENTO 2.1 Conceito do Segmento Estudado Conforme indica o portal PORTAL LOGWEB (2013), o segmento de desenvolvimento de software de gestão está em forte ascensão, e as expectativas vem se ampliando, de forma significativa, ao longo das últimas décadas. É possível afirmar que são vários os programas de computador existentes para auxiliar o gerenciamento de uma empresa, independente do seu tamanho, físico ou produtivo. A maior diversidade encontrada no setor de softwares fica por conta do conhecido como ERP - Enterprise Resources Plannnig (ERP - Planejamento de Recursos Empresariais). Segundo SEBRAE (2014) - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas os ERP's tem uma definição de integração de softwares que proporcionam um gerenciamento completo da empresa, facilitando a visão e integração áreas mesmo sendo estas áreas distintas, contribuindo para uma maior sinergia entre setores internos como finanças, recursos humanos, compras e vendas. No geral, esta ferramenta desejada entre as empresas para geri-las trata de uma plataforma de softwares capas de unir os departamentos que por sua vez possibilita a automação das informações de negócio. Por sua vez, Turban (2010, pg. 59) afirma que “a definição de um sistema de informação como um sistema que coleta, processa, armazena, analisa e dissemina dados e informação para um propósito especifico” Segundo o PORTAL LOGWEB (2013), o ERP começou a se destacar na década de 90, sua inserção no mercado foi devido as empresas aumentar suas produções e lançar novos produtos e serviços no mercado. Números de 2007, levantamento feito por pesquisa pela Consultoria IDC, sistemas de gestão integrados ou o ERP está incorporado em 55% das empresas no Brasil, e o que mostra na maioria dessas empresas é que seu principal fator em adotar esse sistema é prover o aumento da produção e diminuição de arquivos em papel, uma completa falta de uso onde esse sistema pode trazer muito mais benefícios em outros setores da empresa afirma um especialista em Miguel Rui durante entrevista cedida a página PORTAL LOGWEB (2013). O Portal ainda destaca que em 2013 mesmo com o desaquecimento das industrias e o mau desempenho da economia nacional, o segmento do setor ERP obteve 20 crescimento atingindo as metas para o período. Dentre os fatores que impulsionam esse crescimento independentemente do restante da economia do país que proporciona a percepção das empresas como uma mudança cultura que favorece com resultados positivos. Como fonte de entrevista ao Jornal A Notícia, citado no PORTAL LOGWEB (2013), o entrevistado diretor Fabrício Oliveira da empresa Trust informou que as empresas de médio e pequeno porte tiveram a iniciativa de buscar uma modernização tecnológica, adequando os processos visando diminuição dos custos e melhor otimização da receita. As empresas destes segmento se veem bastante otimistas, devido aos trabalhos constantes sobre a evolução e a criação da tecnologia de novas aplicações do software, uma continuação do ERP fez com que fosse criado e está sendo desenvolvido o ECC – Enterprise Central Component (Componente Central da Empresa), um software de gestão em Cloud Computing (Computação nas Nuvens), que de acordo com o mercado a tendência da usabilidade e mobilidade segue para acessos a equipamentos com plataforma Mobile e WEB, PORTAL LOGWEB (2013). Desta forma conforme afirma a página da internet citada a cima, algumas desenvolvedoras de softwares entendem que o ERP é uma ferramenta indispensável para as empresas, no entanto nem todas elas percebem o alto custo de aquisição e implantação para usufruir dessa tecnologia, neste ponto algumas desenvolvedoras estão se tornando mais maleáveis quanto ao preço, estão procurando parcelas em maior número de prestações, aumentando sua receita e atingindo um público de pequenas empresas que antes se via distante da realidade das demais. 2.2 Histórico do Segmento Para uma compreensão mais profunda sobre o histórico do software de gestão, é importante ressaltar em primeiro lugar o surgimento da Gestão Empresarial. Em função dos estudos iniciais da gestão e que se permite viver em uma era de projeções e por vislumbrar o mais variado conjunto de oportunidades. SEBARE (2014) conta que em meados do século XX começaram os estudos sobre processos organizacionais, tanto tático quanto operacional, por alguns administradores que desenvolveram técnicas para melhorar o funcionamento de uma determinada empresa, entre eles estão Frederick Taylor e Henry Fayol. 21 Em continuidade com o fato histórico SEBRAE (2014) explica que o termo gestão, é a prática ou o processo de administração que determina instituição, empresa, entidade, com ação de gerir. Aglomerando procedimentos de administração utilizados durante um determinado período com um grupo de pessoas controlando recursos para alcançar um objetivo, Ao fim dos anos 50 a gestão corporativa iniciou a implantação de alguns conceitos modernos de controle tecnológico, baseados em mainframes, máquinas gigantescas que eram usadas para processamento de dados e realizavam os primeiros sistemas de controle de estoque e das finanças. SEBRAE (2014) Na década de 70 houve uma maior expansão econômica e mais disseminada, criando então o MRP – Material Requirement Plannig (Planejamento das Requisições de Materiais). Este sistema surgiu na forma de um conjunto de pacotes que “conversavam” entre si, possibilitando um planejamento entre os insumos e a administração em diversas etapas dos processos produtivos. SEBRAE (2014) Com toda essa evolução, na década de 80, os computadores já eram ligados a redes e a servidores, muito mais baratos e fáceis de manipular do que os antigos mainframes, e então o ERP foi concedido como sucessor do antes conhecido MRP, além de receber como herança as funcionalidades de planejamento de insumos e da administração, recebeu um pacote de gerenciamento de produção e logística, e gerenciamento de manufatura, entre pessoas e equipamentos. SEBRAE (2014) No Brasil existe registros de que o primeiro sistema totalmente informatizado nasceu em 1974, por Ernesto Haberkorn, fundador da Microsiga hoje conhecida como Totvs, que hoje é a sexta no ranking quando se trata em desenvolvimento de softwares de gestão no Brasil. Haberkorn conta que programava desde a década de 60 e que por sua vez notava a ociosidade dos equipamentos em determinados momentos, desde então começou a trabalhar no desenvolvimento do software de gestão conhecido como SIGA – Sistema Integrado de Gerência Automática, sistema que leva até hoje como troféu de pioneiro no país. SEBRAE (2014) Criada em 1º de Abril de 1986 a ACATE – Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia, com objetivo do desenvolvimento da tecnologia no estado, consolidou uma sede para que houvesse um incentivo entre empreendedores no setor de desenvolvimento de softwares, hardwares e serviços destinado a área. ACATE (2014). 22 2.3 Variáveis do Macro Ambiente que Influenciam o Segmento O macro ambiente é composto por variáveis que nada mais são que forças externas à organização e que por ela não são controladas. Essas forças externas são altamente mutáveis e podem trazer tanto ameaças e riscos aos negócios como também novas oportunidades. Dentre essas variáveis tem-se as de cunho político que se referem às influências do governo no ambiente organizacional, as tecnológicas, que obrigam as organizações a se atualizarem constantemente para não se tornarem obsoletas ante a concorrência, as sociais que definem o gosto do cliente e faz com que a empresa tenha que adequar seus produtos de forma a melhor atendê-los, as econômicas, que principalmente tratam do poder aquisitivo dos clientes e quanto podem pagar pelos produtos e serviços e as legais que tratam das leis trabalhistas, tributárias e comerciais de cada mercado de atuação da empresa. É vital à organização o monitoramento e a análise mercadológica para melhor adaptar-se a essas mudanças de forma a atender e aumentar sua clientela, adequar-se à legislação vigente e acompanhar o surgimento de novas tecnologias. Segundo Lupetti (2007 p.34), “A análise [das variáveis do macro ambiente] auxilia a identificação dos riscos e das oportunidades [..] que possam influenciar na capacidade de a organização atingir seus objetivos.” Por se tratar de empresas de desenvolvimento de software de gestão que podem atender o âmbito Internacional, estão as variáveis elencadas da seguinte forma 2.3.1 Variáveis econômicas Os mercados dependem tanto do poder de compra como dos consumidores. Este ambiente consiste em fatores que afetam o poder de compra e os hábitos de gasto do consumidor. São algumas variáveis econômicas o crescimento do PIB – Produto Interno Bruto, a taxa de inflação, o balanço comercial, entre outras. LUPETI (2007) 2.3.2 Variáveis sociais São constituídas de instituições e outras forças que afetam os valores básicos, as percepções, as preferências e os comportamentos da sociedade. São algumas variáveis sociais a estrutura socioeconômica, a estrutura sindical, a estrutura política, entre outras. LUPETI (2007) 2.3.3 Variáveis políticas/Legais As decisões de marketing são seriamente afetadas pelo desenvolvimento do ambiente político. Este ambiente é constituído de leis, agências governamentais e 23 grupos de pressão que influenciam e limitam várias organizações e indivíduos em uma dada sociedade. São algumas variáveis políticas/legais o regime de governo, as políticas de relações externas, a legislação trabalhista, a legislação comercial, entre outras. LUPETI (2007) 2.3.4 Variáveis tecnológicas É talvez a força mais significativa que atualmente molda o destino do mercado. A pesquisa e o desenvolvimento são de suma importância para a empresa. São algumas variáveis tecnológicas a proteção de patentes, o ritmo de mudanças tecnológicas, entre outras. 2.4 Nível de Competitividade do Segmento De acordo com dados do SEBRAE (2014), o mercado de desenvolvimento de softwares no Brasil é explorado por 8.520 empresas das quais 94% se classificam como micro e pequenas empresas. Segundo dados do Brasil: TIBPO Book, editado em 2011 pela BRASSCOM Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, o Brasil tem o sétimo maior mercado interno de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do mundo. Estima-se que, da mesma forma que o país deve saltar da sétima para a quinta economia durante essa década, pode haver uma evolução de sétimo para quarto maior mercado interno de TIC. Há, ainda, a concorrência direta com outros pequenos negócios de desenvolvimento, manutenção e gestão de software, pois são as empresas que prestam o mesmo serviço e dispõem de boa infraestrutura, parceria com grandes fornecedores e capilaridade. Segundo LUPETI (2007), devido ao alto nível concorrenciais é possível elencar as empresas da seguinte forma. Módulo de Gestão Pública: Ambisig; Ascendi Group; Avansys; BDS Sistemas; Betha; Biovita; Brazhuman; BW Sistemas; 24 Cast Informática; CDS; CIGA: Consórcio de Informática na Gestão Pública Municipal; Coesma; CPM Braxis; CTE: Centro de Tecnologia de Edificações; Data Easy; Developer Group; Eicon; Empro: Empresa Municipal de Processamento de Dados; Engebras; Esri Portugual; Facilit Tecnologia; First Decision; Five Acts; Fivecom; GCT: Gerenciamento e Controle de Trânsito; Govbr; Grupo Giagp; Grupo NT; Ikhon Tecnologia; Integra; IPM; 8itech; KOPP; Link Data; Metrotex; M.I Montreal; NT Consult; NDC; Neomind Nexp CS Informática; Oxxy; Politec / Grupo Indra; 25 Procenge; Prodata; Prodepa; Prodesp; Search Tecnologia; Sindata; Siteware; Soft Nordeste; Softplan; STL; TOTVS; Trana Tecnologia; Tribunal de Contas do Paraná; UFRN - Superintendência de Informática; Módulo da Indústria da construção: CRTI; Globaltec; Masterfocus; Mega Construções; MXM Sistemas; Pini; Poliview; Siecon; Softplan; Teclógica; TOTVS; Módulo de Justiça: Bauhaus; Betha; Cia Integrativa; Conam; Eddydata; Eicon; Fiorilli; 26 Fundunesp; Govbr; Qualidata; Softplan; CNJ: Conselho Nacional de Justiça; 2.5 Oportunidades e Ameaças do Segmento Com o grande crescimento das empresas de TI pelo mundo, a concorrência aumenta cada vez mais, fazendo com que as empresas sejam obrigadas a prestarem grande atenção às oportunidades e ameaças que o segmento apresenta. Para obter as informações necessárias para que as empresas estejam bem informadas com relação ao mercado, visando aproveitar as oportunidades que apareçam no segmento e também estarem cientes das possíveis ameaças à empresa, existem técnicas e ferramentas para que isso seja possível. Como principais técnicas e ferramentas pode-se citar a análise SWOT - Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) e a pesquisa de mercado. PMBOK (2013) Segundo o PMBOK (2013) a análise SWOT consiste na identificação das forças e fraquezas da empresa, com ênfase na área de negócio em geral, em seguida a análise identifica as oportunidades resultantes das forças da empresa, assim como as ameaças decorrentes das fraquezas. Isabela Motta Gomes (2005) diz que a pesquisa de mercado é o processo de obtenção de informação valiosas para que seja entendida a necessidade e o desejo do público alvo. 2.5.1 Oportunidades do segmento Inovação – A inovação é um ponto crucial na área de TI em geral. Os clientes estão sempre buscando adquirir softwares que o façam se destacar no mercado em geral. A empresa que estiver sempre em busca e gerando inovação, com certeza sobressairá à empresa que não estiver. Conscientização do empreendedor da necessidade de um sistema de gestão – Com o alto nível de concorrência no mercado em geral, os empreendedores se veem obrigados a buscarem sempre um método que resulte em destaque no mercado, e com isso vem a necessidade da rápida tomada de decisões estratégicas, fazendo com que haja espaço para que a 27 TI entre e se firme nesse objetivo. Hoje as médias e grandes empresas já possuem e reconhecem a necessidade de um software de gestão, apenas pequenos empreendedores não veem a necessidade de subsidio da TI em suas decisões, fazendo assim com que haja uma oportunidade da empresa de desenvolvimento de software de gestão focar em cima das pequenas empresas. Controle de gastos, desperdício – Toda empresa que visa cada vez mais aumentar seus lucros e também manter uma boa imagem perante ao desenvolvimento sustentável, deve sempre estar prezando pela sustentabilidade, controlando os gastos e evitando o desperdício. Necessidade das empresas de transparência fiscal – Com a nova lei 12.741/2012 sancionada pelo governo, as empresas são obrigadas a ilustrarem os impostos que o cliente paga ao comprar um produto, sendo assim, cria-se uma oportunidade em focar na criação de softwares que possuem a função de emissão de notas fiscais já com os cálculos necessários efetuados. Alto nível de segurança – Nos dias atuais, o cliente exige um software seguro, que supra a necessidade de manter as informações disponíveis apenas para quem eles determinam. 2.5.2 Ameaças do segmento Grande concorrência – Hoje, uma empresa de desenvolvimento de software de gestão necessita de muito diferencial para que haja um destacamento no mercado, pois há um grande número de empresas com o mesmo objetivo e público alvo. Monopólio das grandes empresas – No mercado atual, a concentração de grandes clientes está em posse de poucas empresas do segmento, fazendo com que a briga ocorra na obtenção dos pequenos e médios cliente. Entrada do governo no segmento – O Governo Federal está cada vez mais planejando e desenvolvendo seus softwares próprios, fazendo com que haja uma considerável preocupação nas empresas que desenvolvem softwares de gestão para órgãos públicos. 28 2.6 Influencia da TIC nos Negócios Segundo Ramos (2008), denominamos de Tecnologia de Informação e Comunicação o conjunto de procedimentos, métodos e equipamentos com fins de processamento de informação e comunicação. Hoje a utilização da TIC nos negócios é imprescindível para que a empresa prospere. Como exemplo disso temos a evolução da forma de desenvolvimento de softwares, comparado à antigamente, onde os softwares dependiam de trabalho manual de pessoas que ficavam ligando e desligando cabos e tomadas, eram grandes e de difícil mobilidade, o acesso era restrito e muito lento para exercer sua função, hoje tivemos um enorme avanço, onde os softwares são compostos por linguagens de programação especificas armazenadas em memorias eletrônicas, com execução realizada por um ou mais processadores, o software pode ser levado de um local a outro com facilidade, é acessível de diversas formas, e muito mais ágil que antigamente. Esse grande avanço se deve à Revolução do Hardware, foi onde aumentou-se a capacidade de armazenamento e capacidade de processamento de dados. Somado a tudo isso está também a necessidade de sustentabilidade, onde a TIC foi personagem principal para que, hoje, as empresas possam dar tanto foco à isso, como por exemplo temos a digitalização da burocracia, consequentemente diminuindo a utilização do papel. A TIC agilizou os processos de forma que as equipes possam dividir suas tarefas e ao concluí-las, apenas é necessário apertar alguns botões que a etapa seguinte será iniciada pelo responsável consequente. Tivemos grandes avanços também na parte estrutural e gerencial das empresas, porém com a facilidade de obtenção de informações que a TIC possibilita a empresa ter, ocorreu uma certa burocratização dos processos, fazendo com que haja um tempo maior para processamento de relatórios, procedimento e rotinas. Pelo lado positivo, agora é mais fácil tomar decisões, consequência da fácil obtenção de relatórios. 2.7 Tecnologia Disponíveis e Tendências Para o Segmento 2.7.1 Tendências para o desenvolvimento de software. Cloud Computing ou computação nas nuvens: É a ideia de armazenar e utilizarmos nossos arquivos, em qualquer lugar e independente de plataforma e as mais variadas aplicações por meio da internet com a mesma facilidade de tê-las instaladas em nossos próprios computadores. Hoje em dia é costume armazenar arquivos e dados em computadores pessoais (desktops, notebooks, mídias e etc.) podendo assim ter dificuldades no manuseio ou na 29 mobilidade podendo assim ocorrer problemas no transporte, possíveis acidentes (podendo nem sempre estar disponível quando desejado). Como no ambiente corporativo sempre é necessário agilidade e praticidade para obter recursos ou informações, com isso entra o cloud computing, com ele os seus dados estarão sempre disponíveis rapidamente com segurança não importando onde esteja, desde que possua acesso a internet. A Cloud computing possui vários tipos de serviço que são: SaaS - Software as a Service (Software como Serviço): O usuário pode usar um serviço de hospedagem na nuvem, como por exemplo, Google apps, Dropbox, Flickr, entre outros. PaaS - Platform as a Service (Plataforma como Serviço): O usuário pode utilizar um conjunto de serviços e softwares para o desenvolvimento e hospedagem das suas aplicações, como por exemplo, Google app engine, Cloud foundry, Amazon web services, entre outros. IaaS - Infrastructure as a Service (Infraestrutura como Serviço): O usuário recebe uma infraestrutura computacional em uma ambiente virtualizado onde possui acesso ao sistema operacional para configurar a sua estrutura de serviços como desejar, exemplo o WebbyNode. Nuvem privada: O usuário configura a sua infraestrutura de hardware, software e serviços dentro da sua própria empresa. NoSQL É outra tendência na área de desenvolvimento de software a solução NoSQL Not Only SQL – (Não Somente SQL), que são soluções focadas em dividir o fluxo de recuperação, inclusão e alteração de dados e a performance, não usam tabelas fixas e não suportam operações de junções. O NoSQL tem como objetivo resolver problemas de tratamento de grandes volumes de dados, mas ele não veio para substituir os bancos de dados e sim ser usado para determinadas soluções, com isso melhorando a performance e trabalhando em conjunto com o SQL - Structured Query Language (Linguagem de Consulta Estruturada). Uma grande vantagem do NoSQL é por ser mais fácil de começar com um banco de dados. Usuário não tem que aprender SQL e definir o esquema de banco de dados antes de começar a usá-lo. Normalmente, as instruções SQL são trocadas por 30 funções ou até mesmo por algum tipo de OOP - Object-Oriented Programming (Programação Orientada a Objeto). 2.8 Impacto da Governança de TI nos Negócios A governança de TI e, mais especificamente, suas regras, são definidas com a finalidade de operacionalizar a função da TI na organização de forma mais eficiente e eficaz. A maioria dessas regras é resultado do senso comum, da padronização, da experiência e de melhores práticas (frameworks) aceitas pelo mercado. "A Governança de TI é o modelo como as decisões são tomadas e responsabilidades direcionadas para encorajar um comportamento desejável no uso de TI (WEILL, ROSS, 2004)". Uma governança de TI efetiva ajuda a garantir que a TI suporte os objetivos de negócios, otimiza os investimentos em TI e apropriadamente os riscos e as oportunidades relacionados a TI. Para uma boa implantação da governança de TI é a utilização de frameworks, como por exemplo, o COBIT - Control Objectives for Information and related Technology (Objetivos de Controle para Informações e Tecnologia Relacionada) que segundo ele: "A governança de TI é de responsabilidade dos executivos e da alta direção, consistindo em aspectos de liderança, estrutura organizacional e processos que garantam que a área de TI da organização suporte e aprimore os objetivos e as estratégias da organização." O COBIT mostra todos os fundamentos que devem ser feito dentro das normas e padronizações e atingir os requisitos de qualidade e segurança da informação. Segundo Weill e Ross (2006, p. 8), a governança de TI pode ser definida como “a especificação dos direitos decisórios e do framework de responsabilidades para estimular comportamentos desejáveis na utilização da TI”. Uma importante e comum preocupação da Governança de TI é a ligação entre a TI e os objetivos atuais e futuros da organização e a ligação entre a TI e os objetivos atuais e futuros da organização. 3 ESTUDO DA EMPRESA a) Nome Softplan b) Histórico A Softplan é uma das maiores empresas do Brasil no desenvolvimento de softwares de gestão. Atualmente suas soluções estão presentes em todos os estados brasileiros, em países da América Latina e nos Estados Unidos, fazendo a diferença na 31 vida das pessoas. Desde 1990, a companhia atua de modo a tornar a gestão pública e privada no Brasil mais transparente, eficiente e ágil com o uso de tecnologias modernas e inovadoras. Ao longo desses anos, a Softplan se especializou no desenvolvimento e na implantação de softwares de gestão para os segmentos de Justiça, Infraestrutura e Obras, Gestão Pública, Projetos Confinanciados por Organismos Internacionais e Indústria da Construção. 1990 Lançamento do SINGE - Software de Gestão para a Indústria da Construção , o primeiro software da Softplan. 1992 Lançamento do SIDER - Sistema Integrado a Departamentos de Infraestrutura, Transportes e Obras , um dos principais produtos da Softplan, para atender ao DERSC. 1993 A Softplan é contratada pelo TJSC, dando início à Unidade de Justiça. 1994 Criação do SAFF - Solução Integrada para a Administração Física, Financeira e Contábil de Projetos Confinanciados por Organismos Internacionais. 2002 Inauguração da nova sede da Softplan no ParqTec Alfa, em Florianópolis. 2011 Elaboração do primeiro planejamento estratégico da Softplan, com a visão “20 anos em 5”. 2013 A Softplan alcança sua visão com dois anos de antecedência, dobrando seu faturamento em apenas três anos. c) Endereço Rod. José Carlos Daux, Km01, Nº 10 - ParqTec Alfa - João Paulo Florianópolis/SC d) Abrangência geográfica de atuação América Latina e Estados Unidos e) Produtos/serviços SIDER: Software de gestão de infraestrutura de transportes, garantindo a transparência dos investimentos públicos. SAFF: Solução para administração física, financeira e contábil de programas confinanciados por organismos internacionais – foi desenvolvido para atender às necessidades de administração e informatização de órgãos e entidades que requerem financiamentos junto a financiamentos junto a organismos internacionais (BID - Banco 32 Internacional de Desenvolvimento / BIRD - Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento), auxiliando na gestão e no sucesso de programas sociais que visam o desenvolvimento sustentável. SOLAR - Solução Integrada para a Gestão Pública que garante agilidade na gestão de instituições e órgãos, proporcionando a integração entre departamentos, eliminando trabalhos repetitivos e promovendo a governança eletrônica. SIENGE – Sistema de Gestão Profissional da Indústria da Construção. Líder no segmento o SIENGE possui mais de 2000 clientes em todo o Brasil. Desenvolvido especialmente para as empresas da indústria da construção, o sistema funciona totalmente em ambiente web e oferece o que há de mais moderno em tecnologia. SAJ - Sistema de Processos Judiciais Digitais: menos burocracia e papel, mais agilidade e justiça. Líder no segmento de tribunais, esta é a solução mais especializada do mercado. O Sistema de Automação da Justiça é a referência nacional de informatização e o principal colaborador para a implantação do processo digital na Justiça brasileira. Presente em nove estados do pais, atende tribunais de Justiça, Ministério Público e Procuradorias. f) Porte e quantidade de funcionários A Softplan é uma empresa de grande porte com um quadro atual de 1550 colaboradores. g) Organograma. 33 FIGURA 1 - Organograma FONTE: Softplan (2014) 3.1 Análise e Diagnóstico da Empresa 3.1.1 Planejamento estratégico O Planejamento Estratégico é o processo de análise sobre a organização em seus mais variados ângulos, direcionando suas ações por meios concretos utilizando instrumentos para atingir crescimento e lucro na corporação. De acordo com Oliveira (2004), o conceito básico de estratégia se relaciona com a ligação da empresa junto ao seu ambiente, que nesta situação, a empresa procura definir e operacionalizar as estratégias que irão maximizar os melhores resultados da interação estabelecida, assim, em uma organização as estratégias estão diretamente relacionadas aos recursos físicos, financeiros e humanos, tendo em vista a diminuição dos problemas e o aumento das oportunidades. 34 3.1.1.1 Definição do negócio estratégico Segundo Maximiano (2005) afirma que o pensamento da estratégia de negócio trabalha com a ideia de missão, com isto a organização norteia e define quais produtos e serviços pretendem fornecer, para quais mercados e quais clientes. Já para Bateman (2000) o primeiro passo para definir o planejamento estratégico de uma empresa é a determinação da visão, que o mesmo define sobre a razão da existência de uma organização. Para Oliveira (2004) o executivo da empresa pode definir ou escolher a estratégia que melhor atenda os objetivos estabelecidos, buscando escolhas que poderá nortear o seu desenvolvimento por um período de tempo a longo prazo, assim de acordo com a situação essas estratégias podem estar voltadas à sobrevivência, manutenção, crescimento ou desenvolvimento, que pode variar de acordo com a sua postura de negócio. A Empresa Softplan pode ser considerada uma empresa com Estratégia de Manutenção, que de acordo com Oliveira (2004), a empresa além de identificar um ambientes de ameaças, ela possui uma vasta área de pontos fortes, como disponibilidade de recursos humanos, financeiros e tecnológicos, possibilitando ao executivo um ciclo de manutenção que possui três formas de apresentação: Estratégia de estabilidade: é um estado de equilíbrio ameaçado, ou seja, quando existe um desequilíbrio que pode desorganizar ou incomodar o financeiro provocado pela relação entre a capacidade produtiva e o poder de colocar seus serviços ou produtos no mercado. Estratégia de nicho: a empresa diante da necessidade do mercado escolhe um nicho, e através do uso adequado e hábil de seus recursos diferenciados e específicos torna seus produtos ou serviços distintos, proporcionando competitividade para a satisfação dessas necessidade. Deste modo a empresa fica dedicada a um único produto/serviço, ou um único mercado, única tecnologia ou negócio, sem maiores interesses de desviar seus recursos para outros segmentos. Estratégia de especialização: neste caso, a empresa procura um perfil de negócio sobre a conquista ou liderança do mercado, através de esforços e da concentração em poucas atividades em relação ao mercado versus o produto, fazendo sua principal vantagem sua especialização, tirando 35 vantagem das concorrentes como por exemplo fazendo uso da tecnologia aprimorada. Assim sobre argumento de diferentes autores podemos diagnosticar que a definição da empresa em questão Softplan é: “Soluções especializadas em processos de gestão automatizados” 3.1.1.2 Visão, missão, princípios e valores. Missão: Fazer a diferença na vida das organizações e das pessoas com as quais estas se relacionam provendo soluções especializadas de processos de gestão. Visão: 20/20 – Buscando a excelência em tudo o que fazemos. Princípios: Satisfazer os clientes através de produtos e serviços de tecnologia da informação; Valorizar e Capacitar constantemente os colaboradores; Utilizar adequadamente Tecnologia como Diferencial Competitivo; Cumprir os requisitos regulamentados buscando a Melhoria Continua do sistema de gestão de qualidade. Valores: Sustentabilidade, Inovação, Confiança, Valorização de Pessoas e Relações Duradouras. 3.1.1.3 Análise SWOT A Análise SWOT é uma sigla derivada de palavras de origem inglesa que significa: Strengths (Forças) Weaknesses (Fraquezas) Opportunities (Oportunidades) Threats (Ameaças) Fatores Externos Fattores Internos Figura 2 - Análise SWOT Fatores Positivos Fatores Negativos Forças Fraquezas Strenghts Weakness Oportunidade Ameaças Opportinities Threats Fonte: Elaborado pelos Autores (2014) 36 “Essa técnica examina o projeto do ponto de vista de suas forças e fraquezas, oportunidades e ameaças (SWOT), a fim de aumentar a abrangência dos riscos identificados, incluindo os riscos gerados internamente. A técnica começa com a identificação das forças e fraquezas da organização, enfatizando a organização do projeto, ou a área de negócio em geral. Em seguida, a análise SWOT identifica as oportunidades do projeto resultantes das forças da organização, assim como as ameaças decorrentes das fraquezas. Essa análise também examina o grau com que as forças da organização compensam as ameaças e as oportunidades que podem superar as fraquezas” (PMBOK,2013.pg.326) Strengths (forças) – a empresa tem o domínio (controle) em relação as vantagens internas quanto às empresas concorrentes, como por exemplo a qualidade do produto/serviço oferecido ao cliente, solidez financeira. Weaknesses (fraquezas) - a empresa tem o domínio (controle) em relação as desvantagens internas quanto às empresas concorrentes, como por exemplo custo elevado da produção, imagem negativa, pouco marketing, instalações desadequadas. Opportunities (oportunidades) – a empresa não possui qualquer tipo de controle quanto as ações ou aspectos externos positivos que podem potencializar a vantagem competitiva da empresa, como por exemplo a mudanças nos gostos dos clientes ou a falência de uma empresa concorrente. Threats (ameaças) - a empresa não possui qualquer tipo de controle quanto as ações ou aspectos externos negativos que podem colocar em risco ou desvantagem competitiva da empresa, como por exemplo novos concorrentes do segmento, falta de mão de obra para cargos fundamentais. Sobre esse embasamento foi mapeado o seguinte cenário de acordo com análise SWOT alinhado com a empresa Softplan: a) Oportunidade Multinacional do segmento tecnológico se instalar na região gerando relação de parceria mútua. Criação de uma Lei de âmbito nacional ou estadual que obrigue as Industrias a implantar softwares de gestão. Abertura de licitações para sistemas de gestão para órgãos públicos Investimento do Governo para construção de obras Públicas 37 Aumento da capacitação dos profissionais da área de TI b) Ameaça Multinacional do segmento tecnológico se instalar na região gerando desligamento de funcionários devido a melhores salários, benefícios e status. Entidades governamentais investir na criação e aplicação dos próprios softwares de gestão. Instalação de uma empresa concorrente que ofereça os mesmos serviços sobre softwares de gestão mais baratos Crise energética com probabilidade de apagões Nova linguagem de programação mais eficiente c) Pontos fortes Empresa com produto e serviços consolidados no mercado Pouca rotatividade de colaboradores Serviços certificados Colaboradores qualificados para desenvolver atividades nos diversos setores da empresa Treinamento de atualização dos colaboradores Incentivo ao estudos e aperfeiçoamento em cursos, graduações e certificações. Divisão de lucros entre todos os colaboradores da empresa durante duas vezes ao ano. d) Fraquezas Pouco exploração do software de gestão em países que utilizam mesmo idioma dos produzidos e vendidos. Contratos de serviços de terceiros prolongado por muito tempo Mobilidade urbana das casas dos colaboradores até a Localização da Empresa. 3.1.1.4 Construção de cenários De acordo com Cavalcanti (2007) os cenários é uma construção de histórias baseado em uma ou várias suposições do que pode vir a acontecer em um futuro de médio a longo prazo. O planejamento dessa construção deve ser construído com o propósito de prever o futuro, seguindo tendências do mercado ou do negócio, sempre com a intuição da busca por diferentes forças que podem alterar o futuro da empresa positivamente. 38 A autora salienta que essa ferramenta tem a proposta de organizar o ambiente organizacional permitindo a possibilidade de maior agilidade e desempenho com êxitos futuros plausíveis nas tomadas de decisões envolvendo estrategicamente os negócios. Segundo Poter (1989) um cenário é baseado em um conjunto de suposições factíveis sobre cada uma das variáveis de cenário derivadas dos fatores causais. Em relação aos conceitos apresentados, deriva-se três variáveis no macro ambiente que derivam esta análise de cenários sobre a empresa Softplan. Os cenário apontam para três probabilidades de acontecimentos, a pessimista, realista e otimista, cada uma delas prevendo uma situação como tendência de mercado ou do negócio sobre de fato o cenário construído. A variável Econômica foi construída para propor os impactos que a corporação pode encontrar se ao confrontar com a autonomia das empresas produzir seus próprios softwares de gestão. Quadro 1 – Cenário Econômico Tendência Cenário Construído ECONÔMICO Produção de software próprio Pessimista Realista Maioria dos clientes investem na Alguns clientes adotam a produção do próprio software de produção do próprio software gestão Investimento em novas áreas de Abolição do software de gestão Gestão Otimista Relação custo benefício desfavorável ao investimento de software próprio para o cliente Softplan mantém atratividade na relação custo x benefício FONTE: Fonte: Elaborado pelos Autores (2014) Para variável Social a construção do cenário tem a proposta de indicar a dificuldade e o impacto da mobilidade enfrentada pelos colaboradores da empresa até a localização geográfica do respectivo posto de trabalho, que neste case a Sede da Empresa Softplan. Quadro 2 – Cenário Social SOCIAL Mobilidade dos colaboradores até a localização da empresa Pessimista Realista Tendência Cenário Construído A empresa não tem conscientização Ações de concientizações para o para deslocamento deslocamento Colaboradores procurando emprego mais próximo de casa Colaboradores apoiam a conscientização sobre o deslocamento Otimista Transporte gratuito a todos os colaboradores até a empresa Subsidiar aluguéis, aos colaboradores, em imóveis mais próximos da empresa FONTE: Fonte: Elaborado pelos Autores (2014) Na variável Tecnológica a equipe produziu um cenário que proporciona a empresa um planejamento de médio a longo prazo quanto a invenção de uma linguagem 39 de programação mais eficiente que a utilizada no momento em seus produtos que é a linguagem JAVA. Quadro 3 – Cenário Tecnológico Tendência Cenário Construído TECNOLÓGICO Nova linguagem de programação Pessimista Realista Linguagem incompatível com a Linguagem com boa utilizada compatibilidade para migração Reescrever todos os softwares com Capacitação das pessoas com a a nova linguagem nova linguagem Otimista Linguagem plenamente compatível para migração Facilidade de manipular nova linguagem sem treinamento FONTE: Fonte: Elaborado pelos Autores (2014) 3.1.1.5 Definição dos fatores críticos de sucesso. Segundo Nunes (2008), fatores críticos de sucesso são os pontos chave que definem neste case o que podem trazer sucesso de um objetivo definido de acordo com planejamento de uma determinada organização. Desta forma assim que encontrados, estes fatores são estudados e neles são tomadas decisões como condições a serem cumpridas para que se tenha sucesso na área. “Os Fatores Críticos de Sucesso são as variáveis que mais valor proporciona aos clientes e que melhor diferenciam os concorrentes num determinado sector de atividade. Constituem, por isso, os elementos que determinam o maior ou menor sucesso das empresas no mercado. A identificação dos fatores críticos de sucesso torna-se desta forma fundamental num processo de planeamento estratégico pois irão ser estes que determinam ou maior ou menor grau de cumprimentos dos objetivos estabelecidos. Sempre que uma empresa apresente com ponto forte um determinado fator crítico de sucesso, diz que essa empresa apresenta uma vantagem competitiva.” (NUNES, S/pg. 2008) Sobre o conhecimento do conceito, o quadro a baixo demonstra os impactos causados diante do levantamento dos cinco principais fatores críticos de sucesso que se ressaltam a Empresa Softplan. 40 Quadro 4 – Fatores Críticos de Sucesso Disponibilidade das Informações Segurança do Software de gestão Software de Gestão Intuitivo Suporte ao Cliente Upgrade dos Softwares de Gestão O Software desenvolvido tem como requisito de qualidade disponibilizar a qualquer momento as informações ao cliente. A empresa trabalha com conceitos e normativas de segurança que não permitem a invasão ou o vazamento das informações contidas durante o armazenamento e manipulação dos softwares a pessoas não autorizidas, já que os dados neles contidos são confidenciais. Para manter os clientes interessados a empresa procura desenvolver softwares com interface amigável e de fácil navegação. Este serviço que são vistos como diferencial é suporte ao cliente. A assistência é prestada remotamente e em casos complexos a empresa desloca equipe para soluções in loco. Para garantir que os clientes permaneçam fiéis aos produtos e a marca, a empresa sempre procura melhorar seus produtos e tornálos mais eficazes. FONTE: Elaborado pelos Autores (2014) 3.1.1.6 Matriz de arranjo de governança de TI De acordo com Weill e Ross (2006), a Matriz de Arranjos de Governança de TI é a grade que irá definir, sempre focando a TI corporativa, quais as decisões que devem ser adotadas e quem deverá decidir essas determinações. A parte da matriz que diz quais decisões deverão ser tomadas estão dívidas em: Princípios de TI – é a parte que define o objetivo da TI dentro da empresa; Arquitetura de TI – são as decisões voltadas para a parte de requisitos de integração e padronização; Infraestrutura de TI - determinações dos serviços compartilhados e do suporte; Necessidade de aplicações – determina quem aponta a necessidade comercial de aplicações de TI que serão compradas ou desenvolvidas dentro da empresa; Investimentos e priorização de TI – decisões referentes a quais iniciativas deverão ser financiadas e quanto gastar. Para classificar quem deverá tomar as decisões, existem seis tipos de arquétipos que Weill e Ross (2006) definem da seguinte forma: 41 Monarquia de negócio – A diretoria é quem toma as decisões; Monarquia de TI – Os especialistas em TI determinam decisões; Feudalismo – É dado autonomia para as unidades de negócio, cada uma toma as decisões referente às suas unidades. Federalismo – A decisão é tomada em conjunto entre o centro corporativo e as unidades de negócio, independente do envolvimento da equipe de TI; Duopólio – A determinações são feitas em conjunto entre a equipe de TI e outro grupo interessado; Anarquia – Não há definição de quem toma as decisões, são tomadas decisões individualmente. Com base nas informações adquiridas sobre e empresa SOFTPLAN, pode-se formar a matriz de governança de TI com as seguintes conclusões com relações aos conceitos supracitados: Tabela 1 - Matriz de Governança de TI DECISÃO Princípios de T.I Arquitetura Infraestrutura Aplicação ao Investimentos de T.I de T.I Negócio de T.I X ARQUÉTIPO Monarquia de Negócio X Monarquia de T.I Feudalismo Federalismo Duopólio X X X Anarquia Fonte: Elaborado pelos Autores (2014) Os princípios de TI (objetivo da TI dentro da empresa) são definidos em conjunto à diretoria e ao gestor de TI, ou seja, para decisões referentes à que papel a TI tem dentro da empresa é utilizado o arquétipo duopólio; A arquitetura de TI é definida pela gerencia da TI, porém é antes analisado todas as unidades de negócio para definir quais são as demandas necessárias para o planejamento. Para decisões referentes a 42 arquitetura de TI, as decisões são tomadas também em duopólio, porém entre o gestor de TI e os gerentes das unidades de negócio; A infraestrutura de TI é decidida pelo gestor de TI, é ele quem toma as decisões necessárias para aplicar todo o planejamento feito dentro da arquitetura de TI, com isso, a infraestrutura de TI é decidida pelo arquétipo monarquia de TI. A necessidade de aplicações de negócios possuem formas de tomar as decisões semelhantes à arquitetura de TI, a unidade de negócio especifica para a equipe de TI a sua demanda, e a partir disso a TI entra em ação para que seja levantado toda a parte técnica e financeira. Assim como em arquitetura de TI, o arquétipo da decisão é duopólio. O investimento e priorização de TI é feito em conjunto à diretoria, o equipe de TI faz toda a parte de análise técnica e financeira, e todas essas informações são repassadas para à diretoria para que seja dada a palavra final que fará com que o orçamento seja aceito ou não, sendo assim, as decisões são tomadas pelo arquétipo monarquia. 3.1.2 Informações Para compreender o funcionamento estratégico da empresa e seu efeito sobre o negócio, foi elaborado um levantamento de quais são as principais informações necessárias que atuam como tomada de decisões. Essas informações foram divididas pelos principais setores da empresa que envolvem o nível de hierarquia tático, fornecendo assim um apoio de decisões dos negócios para o nível estratégico da empresa. a) Administração/Financeiro b) Infraestrutura de TI O Setor de Infraestrutura de T.I é o setor que mantém e garante a entrega dedicada das informações à empresa com plena disponibilidade, confidencialidade e restrição, para que todo planejamento dos negócios seja cumprido. A principal responsabilidade da T.I na Empresa Softplan é manter todo trafego de informações circulando, tanto na rede interna quanto na rede externa. Por este motivo as informações mais importantes são: Consumo do link de internet; Velocidade de navegação com a internet; 43 Qual o número de pessoas conectados à rede de internet; Qual os endereços da internet estas pessoas estão acessando; Devido ao número crescente de informações que circulam na rede, em paralelo existe um aumento significativo ao espaço disponível para armazenar os arquivos e documentos nos servidores, sobre esse aspecto uma informação de suma importância é o tamanho do espaço disponível para garantir que as informações importantes possam vir a ser guardadas com segurança. Outra informação importante que a T.I mantém sempre atualizado é o inventario dos equipamentos e softwares, assim existe um controle rigoroso sobre quem tem a posse do determinado equipamento e a documentação dos seriais e códigos de instalações já que todos os sistemas operacionais e pacotes de ferramentas estão sobre licenças pagas. A T.I trabalha com informações envolvendo o plano de segurança, assim é possível diagnosticar pontos vulneráveis e se trabalhar sobre esses, permitindo cada vez menos as ocorrências que envolvem equipamentos infectados. c) Desenvolvimento Humano e Organizacional O Setor DHO – Desenvolvimento Humano e Organizacional, assim como é conhecido na corporação, tem a finalidade de trabalhar como Recursos Humanos, para garantir que a empresa tenha resultados positivos o setor trabalha com as seguintes informações: Banco de talentos Treinamentos para manter os colaboradores atualizados Controle de horas Folhas de pagamentos Planos de carreiras Férias Atestados Benefícios d) Marketing e) Pesquisas e Desenvolvimento f) Qualidade e Processos 44 3.1.3 Aplicativos Os softwares aplicativos são utilizados para auxiliar os usuários no desempenho de tarefas especificas, diferente dos softwares operativos que servem apenas para o funcionamento dos computadores. A Softpan faz uso dos seguintes softwares aplicativos, divididos pelos setores: a) De uso geral: Microsoft Office: O Microsoft Office é uma suíte de aplicativos para escritório que contém programas como processador de texto, planilha de cálculo, banco de dados, apresentação gráfica e gerenciador de tarefas, de e-mails e contatos. Todos os computadores que possuem o Microsoft Office instalados possuem a devida licença de uso. LibreOffice: O LibreOffice é uma suíte de aplicações de escritório destinada tanto à utilização pessoal quanto profissional. Ela é compatível com as principais suítes de escritório do mercado. Oferece todas as funções esperadas de uma suíte profissional: editor de textos, planilha, editor de apresentações, editor de desenhos e banco de dados. E muito mais: exportação para PDF - Portable Document Format (Formato Portátil de Documento), editor de fórmulas científicas, extensões, etc. O LibreOffice é um software livre, não necessitando portando de licença para uso. Cisco WebEx: O Cisco Webex é um aplicativo online utilizado para reunião online, web conferência e vídeo conferência. Esse aplicativo é devidamente licenciado pela Softplan e não necessita que os clientes da empresa possuam licença para seu uso, quando da necessidade de uma vídeo conferencia, a área técnica apenas envia o link por e-mail para os clientes e através do próprio navegador, sem a necessidade de um software especifico, a vídeo conferencia é efetuada. Microsoft Outlook: O Microsoft Outlook além das funções de e-mail, é um calendário completo, o usuário pode agendar seus compromissos diários, semanais e mensais. É também um rico gerenciador de contatos, onde além de cadastrar o nome e e-mail dos contatos, todas as informações relevantes sobre os mesmos, como endereço, telefones, 45 Ramo de atividade, detalhes sobre emprego, Apelido, etc. Oferece também um Gerenciador de tarefas, para organizar em forma de lista, todos os detalhes sobre determinada atividade a ser realizada. Conta ainda com um campo de anotações, onde ele simula aqueles post-its, papeis amarelos pequenos autoadesivos. Por ser um software aplicativo de licença proprietária, na Softplan o Microsoft Outlook é devidamente licenciado. Mozilla Thunderbird: O Mozilla Thunderbird é um cliente de emails e notícias. Acessa também arquivos XML - Extensible Markup Language (Linguagem de Marcação Extensível), Feeds (Atom e RSS), bloqueia imagens, tem filtro anti-spam embutido e um mecanismo que previne golpes por meio das mensagens. Por ser uma aplicação gratuita, não se faz necessário o uso de licença. O uso de um leitor de e-mail na máquina local do usuário pode apresentar como ponto vulnerável, devido a sincronia de uma conta pessoal vinculada ao sistema caso o usuário tenha conhecimento dos procedimentos de configurações da conta de e-mail neste cenário. b) Administração/Financeiro: c) Infraestrutura de TI: Oracle: É um sistema gerenciador de Bancos de Dados da empresa Oracle Corporation, se utiliza da linguagem PL/SQL utilizada no processamento de transações, é um Software proprietário sendo portanto licenciado pela Softplan. mySQL: O MySQL é um sistema de gerenciamento de banco de dados, tido como um dos mais utilizados atualmente, suas principais características são a portabilidade com as plataformas atuais (funciona em praticamente todas as plataformas atuais), compatibilidade com as principais linguagens e os principais drivers, alta estabilidade, ótimo desempenho e fácil manuseio. O mySQL é um software livre, não sendo necessário seu licenciamento. Zabbix: O Zabbix é um software que monitora diversos parâmetros de uma rede como a integridade e desempenho dos servidores. Oferece 46 excelentes relatórios e visualização de dados de recursos com base nos dados armazenados, e usa um mecanismo de notificação flexível que permite aos usuários configurar e-mail com alertas para qualquer evento, o que permite uma reação rápida para os problemas do servidor. O Zabbix é distribuído gratuitamente o que faz desnecessário o uso de licença. d) Desenvolvimento Humano e Organizacional: Sistemas Sênior: A Senior é um sistema que desenvolve uma das mais completas soluções para gestão de pessoas do mercado, disponibiliza produtos e serviços integrados para gestão empresarial, gestão de acesso e segurança e um pacote completo de implantação, consultoria e suporte em TI. O departamento de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Softpan utiliza dos Sistemas da Sênior, focados na gestão de pessoas, são eles o sistema Administração de pessoal, o sistema Treinamento e Desenvolvimento, o sistema Pesquisas e o sistema Benefícios, Administração de pessoas: Atende a todas as rotinas de departamento pessoal, como admissão, férias, rescisão, emissão de documentos, controle de impostos e cálculos de folha de pagamento, gerencia e realiza com eficiência processos trabalhistas e sindicais da empresa. Atualizado de acordo com a legislação vigente, mantém registro de informações uma vez cadastradas e, assim, confere precisão à consulta de dados, além de executar automaticamente os processos solicitados pelo usuário. Dessa forma, permite que os profissionais de RH executem com rapidez procedimentos operacionais. De fácil utilização, permite que as empresas realizem parametrizações de acordo com as suas necessidades. Treinamento e Desenvolvimento: Com o Treinamento e Desenvolvimento, a partir da descrição dos cargos, as competências individuais dos profissionais são administradas, indicando ações de capacitação a serem desenvolvidas. Além disso, define calendário e orçamento de treinamentos, avalia sua eficácia e realiza rotinas de locação de salas e agendamento de datas com instrutores. Pesquisas: O Pesquisas é a solução para o levantamento de informações relacionadas à empresa, pois possibilita monitorar questões como clima 47 organizacional, nível de satisfação dos clientes e desempenho de lideranças. Por meio dele, pode-se elaborar questionários personalizados, com perguntas descritivas, de múltipla escolha ou mesmo ligadas à imagem, permitindo que sejam aplicados com facilidade, via web, tanto de forma anônima como coletiva. Além disso, pode ser utilizado como ferramenta para gerenciar eleições de comissões internas e para realizar entrevista de desligamento, tabulando informações estratégicas e de suporte gerencial confiáveis. Benefícios: Facilita a gestão dos benefícios cedidos pela empresa aos colaboradores e dependentes. Ao manter o registro de informações uma vez cadastradas, como valores para plano de saúde, vale refeição e auxílio-creche, por exemplo, o sistema garante a precisão dos dados, além de executar automaticamente os processos solicitados pelo usuário. Integrado ao Administração de Pessoal, controla a política de subsídio adotada pela empresa e integra os valores diretamente na folha de pagamento. Os sistemas da sênior são todos Softwares proprietários, sendo portanto devidamente licenciados pela Softplan. e) Marketing: f) Pesquisas e Desenvolvimento: g) Qualidade e Processos: 3.1.4 Infraestrutura Para um melhor entendimento, a infraestrutura foi dividida em Hardware, Rede, Sistemas Operacionais, Bancos de dados e Segurança Hardware: A Softplan busca cada vez mais a padronização no que diz respeito aos hardwares, assim entende-se que fica menos complicado tramites referentes a contratos de SLA. Com essa visão a corporação firmou vários contratos de parceria para colocar em prática esses atributos. O CPD - Centro de Processamento de Dados, é fornecido pelos fabricantes IBM e Dell, os vinte e cinco servidores físicos, os quarenta e seis Switches, três Servidores Storage e oito Servidores Blade. Em paralelo a estes equipamentos são disponibilizados mais quatrocentos e oitenta servidores virtuais para suportar a demanda dos serviços. 48 Para uso de equipamentos aos colaboradores a empresa divide os fornecedores entre Lenovo, Samsung, Apple e HP. Dentre esses quatro fornecedores a Softplan divide mil e duzentos Desktops e Notebooks. A Infraestrutura de TI, aponta máquinas (Desktops) mais parrudas para o desenvolvimento e produção de softwares, a maioria delas com Processador i7, entre 4 Giga Bytes e 8 Giga Bytes de Memória RAM - Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório) e Hard Disck entre 500 Giga Bytes a 1TeraBytes, acompanhado com Monitores de 17 a 21 Polegadas. Notebooks ou IMAC que apresentam um designer mais sofisticados a empresa disponibiliza para diretoria e representantes comerciais. Para uso nos demais serviços e setores da empresa, a mesma disponibiliza entre notebooks e desktops equipamentos com configurações diversificadas com um mínimo de Processadores i3, com 2Gigabyte de memória RAM acompanhados com Hard Disck de 300 Giga Bytes. Durante o levantamento dos equipamentos de Hardware foi diagnosticado que as portas USB – Universal Serial Bus (Unidade de Disco Removível) dos mesmos não possuem qualquer restrição quanto ao seu uso. Os documentos impressos em papel oficio A4, são impressas em multifuncionais da fabricante HP, nelas existem a possibilidade de digitalização, Scanner, Cópia, algumas dependem de cartuchos e outras de toner, ambas a maioria com impressos em colorido, porém por economia as máquinas dos usuários estão configurados para impressos em Tons Pretos em modo econômico. As impressoras estão ligada em rede IPv4. Rede: Existem cerca de 1800 pontos ativos entre computadores e notebooks em 46 switchs na empresa. Todos os terminais de usuários utilizam IP’s – Internet Protocol (Protocolo de Internet) fixos. Existem 10 access point distribuídos pelos andares da empresa. A empresa utiliza duas redes de acesso wireless, uma para visitantes o qual é fornecida uma senha temporária para acesso e ao realizar a autenticação se conecta em uma rede isolada com acesso apenas a internet. A outra rede, esta corporativa, permite o acesso apenas para usuário com login da empresa e com liberação para acesso. 49 O Link de Internet é fornecido pelas empresas: GVT, Embratel e Linha Livre. As velocidades oferecidas são 100 Mbps - Mega Bits por Segundo para ADSL Asymmetric Digital Subscriber Line (Linha Digital Assimétrica para Assinante) e 20 Mbps para Link dedicados. A tecnologia de cabeamento utilizada para a internet é de fibra e cabo. Possuem balanceamento de trafego (redundância), caso ocorra a queda de alguns dos links, os demais assumem o trafego do link indisponível. O cabeamento na sede atual da empresa não possui certificação, porém está sendo projetado para haja certificação CAT 5e e CAT 6 na nova sede da Softplan. Os roteadores utilizados são gerenciáveis, da marca Mikrotik, para monitorar e gerenciar rotas das redes internas e externas. A subrede da Softplan utiliza mascaramento /16, ou seja, por padrão a rede suporta até 65534 pontos ativos. A telefonia funciona a partir de par trançado (RJ-45) e atualmente é utilizada uma central PABX, porém está sendo realizado a migração gradativa para o sistema VOIP- Voz sobre Protocolo de Internet. O sistema VOIP foi implantado pela própria equipe de infraestrutura de TI da Softplan. Sistemas Operacionais: Os sistemas operacionais utilizados nos desktops e notebooks são Windows XP, 7, 8 e 8.1, Ubuntu e Debian. Os sistemas operacionais dos servidores utilizados pela empresa são Windows Server (2003, 2008 e 2012), RedHat Server, CentOS e Debian. Todos os sistemas operacionais estão corretamente licenciados. Bancos de Dados: Os bancos de dados utilizados são os da Oracle, DB2 e SQL. Atualmente esses bancos de dados contam com aproximadamente 200 TB para armazenamento. A empresa possui redundância dos servidores essenciais para empresa, como email, DNS – Serviço de Domínio de Nomes e VOIP. Segurança: As restrições de pastas são realizadas por grupos de segurança no active directory, onde estes grupos divididos conforme as unidades de negócio e nível de sigilo das informações contidas nas pastas. O acesso é liberado sob demanda para cada tipo de grupo de usuários, os quais possuem contas no nosso banco de usuário (Active directory), e possuem liberações ou restrições conforme o cargo ou função que ele estabelece na organização. 50 O CPD conta com controle de acesso via biometria, com acesso restrito apenas a equipe de TI, câmeras de monitoramento e monitoramento de acesso fora do horário de expediente via SMS. O Antivírus utilizado é o Bitdefender, é utilizado um console central gerenciável, onde é possível realizar o monitoramento de todas as estações da rede, além de poder definir regras de detecção e varredura. O sistema Bitdefender apresenta algumas falhas em relação a comunicação entre a gerencia do sistema e os terminais dos usuários, essas falhas são causadas devidas problemas de atualizações de sistemas operacionais que causam falta de comunicação entre os dois pontos, desta maneira o antivírus não compreende ou não possui a autonomia de se atualizar por conta própria, o mesmo acontece para os servidores, porém as medidas para resolução do problema é mais aguda e imediata assim que identificado. Esta vulnerabilidade pode causar uma janela para ataques de cracker/racker por meio de links maliciosos ou ataques massivos sobre os servidores e maquinas dos usuários. Atualmente o conceito de B.Y.O.D. (bring your own device, ou traga seu próprio dispositivo em tradução livre) está restrito apenas a alguns profissionais que tem a necessidade de ter sua ferramenta de trabalho sempre acessível, como gestores, coordenadores, gerentes e diretores. Ao receber os equipamentos (notebooks, celulares, etc), o colaborador assina um termo de responsabilidade sobre os equipamentos que estarão sob sua posse. 3.1.5 Pessoas Segundo o COBIT 4.1 (2007), gerenciar os recursos humanos de TI é: “Adquirir, manter e motivar uma força de trabalho competente para criar e entregar serviços de TI para o negócio. Isso é alcançado seguindo práticas definidas e acordadas de recrutamento, treinamento, avaliação de desempenho, promoção e desligamento. Esse processo é crítico porque as pessoas são ativos importantes e a governança e o ambiente de controle de dados são altamente dependentes da motivação e da competência dessas pessoas.” A equipe da TI corporativa da Softplan é composta pelo seguinte organograma: 51 Figura 3 - Organograma TI FONTE: Softplan (2014) Gerência – responsável pelas decisões de suma importância, como por exemplo planejar, comandar, organizar, controlar e coordenar. Nível 1 – responsável pelas atividades relacionadas à apoio ao usuário, manutenção de hardware e software, gerenciamento de desktops, telefonia, controle de acesso, cabeamento e elétrica. Nível 2 – responsável pelas atividades relacionadas à manutenção de servidores e virtualizações, central telefônica, rede, monitoramento, links, segurança de TI e compras de TI. De acordo com o COBIT 4.1 (2007) PO7.1, o Recrutamento e Retenção de Pessoal corresponde a um conjunto de técnicas e métodos destinados a atrair candidatos capazes de ocupar determinados cargos ou desenvolver determinadas tarefas na organização. O recrutamento pode fazer-se no interior da organização que é o recrutamento interno ou no exterior da organização que é o recrutamento externo. Após o recrutamento entra a seleção que é a fase que se segue ao recrutamento e corresponde à escolha das pessoas conforme as necessidades da organização e as aspirações das próprias pessoas. Pode dizer-se que a seleção corresponde à comparação entre os perfis dos candidatos e as exigências do cargo ou função. A empresa possui os dois tipos de recrutamento o interno que é a divulgação de vagas somente para o pessoal que trabalha nela, no meu ver é como uma promoção, como por exemplo, o candidato digamos do suporte passa para supervisão e também possui o recrutamento externo que é a 52 divulgação de vagas ao público, no site da empresa possui um lugar onde qualquer pessoa pode se cadastrar e descrever seu currículo. O COBIT 4.1 (2007) PO7.2 define Competências Pessoais como: “Verificar regularmente se o pessoal tem as competências necessárias para exercer suas funções com base na formação, no trei- namento e/ou na experiência. Definir os requisitos centrais de competência em TI e verificar se estão sendo mantidos através de programas de qualificação e certificação onde apropriado”. Na empresa são realizados treinamentos com os colaboradores da equipe de Infraestrutura regulamente e está sendo elaborado um manual com todas as políticas de segurança e demais políticas da empresa, com o objetivo de que que todos os colaboradores possam acessar essa informações facilmente quando desejarem. Segundo o COBIT 4.1 (2007) PO7.4, o Treinamento do Pessoal consiste em “prover ao pessoal de TI treinamento apropriado para manter conhecimento, especializações, habilidades, conscientização sobre controles internos e segurança no nível exigido para atingir os objetivos organizacionais”. A empresa possui treinamento especifico para cada setor e também disponibiliza uma base de conhecimento bastante ampla com a maioria dos processos utilizados na empresa para pesquisa e esclarecimento de dúvidas sobre o funcionamento do setor. As informações disponibilizadas na web, dependendo do nível de sigilo, é previamente solicitado a autenticação do usuário. De acordo com o COBIT 4.1 (2007) PO7.5, Dependência de Indivíduos tem o objetivo de: "Minimizar a exposição à dependência crítica de pessoas chave através de captação do conhecimento (documentação), compartilhamento de conhecimento, planejamento da sucessão e desenvolvimento de possíveis substitutos para o papel e a função determinados." A empresa possui várias documentações de auxílio a base de conhecimento, onde os funcionários podem acessar esse material do seu respectivo setor e também possui a intranet para comunicação, informações e comunicados. Existe um processo de documentação de processos, como ele é feito. Todas as informações referente a empresa devem ser documentadas nas ferramentas padrão de documentação, seja ela na base de conhecimento web (Wiki) ou via TFS (Team Foundation Server) que é a plataforma de colaboração para gerenciar com eficiência projetos de desenvolvimento de software em todo o ciclo de vida de TI. 53 Quanto ao PO7.7, Avaliação de Desempenho Profissional, o COBIT 4.1 (2007) define como “Exigir periodicamente a realização de avaliação dos objetivos individuais derivados dos objetivos da organização, padrões estabelecidos e responsabilidades específicas do cargo. Os funcionários devem receber orientação de desempenho e conduta sempre que apropriado”. Após o exercício da função para a qual o funcionário foi selecionado, torna-se necessária a avaliação do desempenho. A avaliação de desempenho do comportamento do indivíduo na função que ocupa, suportada na análise objetiva do seu comportamento e comunicação ao mesmo do resultado da avaliação. A atividade da avaliação tem como objetivo: Observação do comportamento; Medição do comportamento; Comunicação do resultado de forma que motive o trabalhador. Segundo o manual COBIT 4.1 (2007), o PO7.8 Mudança e Desligamento de Cargo é: "Deliberar ações expedientes conforme mudanças de cargo, especialmente no caso de desligamentos. A transferência de conhecimento precisa ser providenciada, as responsabilidades redistribuídas e os direitos de acesso eliminados, para que os riscos sejam minimizados e seja assegurada a continuidade da função." Ao desligar um colaborador da empresa, todas as informações são copiadas e armazenadas por um período de 30 dias. Após esse período não havendo mais necessidade as informações são apagadas. As principais informações de importância que precisam ser armazenadas são os e-mails e a cópia do perfil do usuário da máquina local. Ao anteceder o processo de Backup (cópia) dos arquivos do colaborador não é realizado um filtro, para identificar e impedir cópia de arquivos irrelevantes para empresa, que impacta um melhor aproveitamento de espaço no servidor de Backups. 4 PROPOSTAS E/OU RECOMENDAÇÕES Após a análise sobre a empresa Softplan, na fase de diagnóstico, investigando os quatro recursos envolvendo a TI que são: Pessoas, Informações, Infraestrutura e Aplicativos, por intermédio de ferramentas, foram elaboradas três propostas de recomendação que visão melhorar alguns processos da organização, alinhando estrategicamente a TI ao negócio da empresa. 54 As propostas de melhorias recomendadas seguem uma ferramenta de boas práticas de processos envolvendo Governança de TI. As propostas recomendadas são: 1. Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados. 2. Plano de Melhoria da Segurança da Informação; 3. Plano de Gerenciamento de Mudanças; Sendo que a proposta de melhoria recomendada, que foi definida para desenvolvimento de um projeto seguindo o Guia PMBOK, foi Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados. 4.1 Objetivos Qualitativos e Quantitativos 4.1.1 Objetivos Qualitativos: Aperfeiçoar o plano de segurança da informação da organização; Desenvolver um plano de gerenciamento de mudanças; Produzir um plano de gerenciamento, monitoramento e avaliação dos fornecedores de serviços terceirizados. 4.1.2 Objetivos Quantitativos: Controlar e gerenciar 100% das portas USB dos computadores da organização que funcionarão na nova sede; Diminuir em 90% os riscos de roubo de informações por colaboradores agindo de má fé ao utilizarem seus smartphones; Diminuir em 30% o impacto negativo quando da ocorrência de mudanças de emergência de processos, infraestrutura e serviços; Gerenciar, monitorar e avaliar 100% dos serviços prestados à organização por empresas terceirizadas. 4.2 Propostas 4.2.1 Proposta 1 Plano de Melhoria da Segurança da Informação Apesar de possuir Softwares que manipulam e armazenam informações sigilosas que demandam um plano de segurança da informação bem estruturado, ao analisarmos os fatores críticos de sucesso (ver Quadro 4, Fatores Críticos de Sucesso) e a matriz de riscos (ver Apêndice A), foram identificadas falhas de segurança que podem oferecer alto risco ao negócio da Softplan e aos seus clientes, e que se solucionadas sustentam a segurança do software de gestão como um fator crítico de sucesso da empresa. 55 Foi verificado que as portas USB’s de todas as máquinas da Softplan não possuem controle de acesso, permitindo que vírus possam se disseminar na rede por meio de dispositivos removíveis conectados em qualquer das máquinas, bem como o roubo de informações sigilosas por um colaborador de má fé. Outro fator verificado é que o uso de smartphones pelos colaboradores permite que fotos possam ser tiradas das telas que possuem informações sigilosas de clientes que possam trazer prejuízos à corporação e aos respectivos clientes. No COBIT, a parte relacionada à segurança de sistemas é a DS5, que define como de importância vital à organização a implementação e manutenção de um Plano de Segurança da Informação. “Para manter a integridade da informação e proteger os ativos de TI, é necessário implementar um processo de gestão de segurança. Esse processo inclui o estabelecimento e a manutenção de papéis, responsabilidades, políticas, padrões e procedimentos de segurança de TI. A gestão de segurança inclui o monitoramento, o teste periódico e a implementação de ações corretivas das deficiências ou dos incidentes de segurança. A gestão eficaz de segurança protege todos os ativos de TI e minimiza o impacto sobre os negócios de vulnerabilidades e incidentes de segurança”. (COBIT, 2007, p. 119). Através do COBIT podemos visualizar o que deve ser feito para elaborar um plano de segurança da informação eficaz e podemos também definir os objetivos de TI, de negócio e os critérios de informação por eles atendidos, ao usar o apêndice I do mesmo. Objetivos de TI: Responsabilizar e proteger todos os ativos de TI (14). Assegurar que informações confidenciais e críticas são protegidas daqueles que não deveriam ter acesso às mesmas (19). Assegurar que informações automatizadas de negócios e trocas de informações podem ser confiáveis (20). Manter a integridade da informação e da infraestrutura de processamento (26). Objetivos de negócio: Gerenciar os riscos de negócios relacionados à TI (2). 56 O alinhamento desses objetivos atende primeiramente aos critérios de confidencialidade, integridade e disponibilidade, atendendo posteriormente aos critérios de eficácia, confiabilidade e conformidade. Após a definição do que deve ser feito, devemos definir como pôr em prática, ou seja como implantar um plano eficaz de segurança da informação. Para tal usaremos como base a ISO 27002 que no item 12.5.4 trata sobre a prevenção de vazamentos de informações. A ISO 27002 -12.5.4 Vazamentos de informações afirma que “convém que oportunidades para vazamento de informações sejam prevenidas.” (ISO 27002, 2005, pag. 95). Com base nesse framework foram elencados quatro pontos chave de como proceder para evitar vazamentos de informações, o que resultaria num plano de segurança da informação mais eficaz à Softplan, são eles: A varredura do envio de mídia e comunicações para verificar a presença de informação oculta; A utilização de sistemas e software reconhecidos como de alta integridade; O monitoramento regular das atividades do pessoal e do sistema, quando permitido pela legislação ou regulamento vigente; O monitoramento do uso de recursos de sistemas de computação. Para implementarmos de fato esta proposta com base nesse dois frameworks devem ser tomadas as seguintes ações: 1 Como definido pela ISO 27002, para monitorar as atividades do pessoal e dos recursos do sistema, em relação ao controle das portas USB deverá ser feita a aquisição de um software específico, que permite a um administrador obter acesso em tempo real às informações transmitidas pelas mídias removíveis e, se necessário, fazer o bloqueio remoto da mesma. Existem no mercado softwares destinados à esse controle que possuem licença livre, porém para a instalação desse software em todos os computadores, notebooks e servidores da corporação serão necessários cinco analistas de TI nível 1 sob a supervisão do gestor de TI, que precisarão de 30 minutos para instalação do mesmo em cada uma das 1300 máquinas, tendo por base a remuneração dos mesmos de R$ 8,00 por hora e que eles trabalham 8 horas por dia, eles levarão 16 dias para terminar a instalação dos softwares a um custo de R$ 1024,00 por analista, a hora do Gestor de TI custa R$ 49,00, ou seja ao termino da instalação o custo de sua 57 alocação seria de R$ 6272,00. O custo à organização da instalação do software será de R$ 12416,00 correspondente às 128 horas dos seis funcionários. A data de início da instalação do Software será Janeiro de 2015, para que o mesmo esteja pronto para uso na ocasião da inauguração da nova sede da empresa em fevereiro do mesmo ano. 2 Com relação às fotos tiradas das telas pelos smartphones dos colaboradores, será usado uma política de controle de uso, que é bastante utilizada em outras organizações do mesmo segmento que a Softplan e que lidam como o mesmo tipo de informações sigilosas. O plano consiste de algo simples, antes de adentrar em sua estação de trabalho, os colaboradores dos setores de Testes, Desenvolvimento e Suporte, deverão deixar seu smartphone em um armário, podendo retira-lo somente em horários de intervalo. O colaborador que for flagrado usando seu smartphone em horário de trabalho receberá uma advertência e se reincidente poderá ser suspenso e até desligado da corporação. Essa medida será utilizada somente nesses setores, uma vez que os funcionários desses setores necessitam manipular informações sigilosas relacionadas aos clientes, informações essas que necessitam de alto nível de confidencialidade. Para entrar em vigor serão necessários dois analistas de recursos humanos do D.H.O. que ministrarão duas palestras com duração de uma hora cada para apresentar a medida aos colaboradores. Será necessário também a aquisição e instalação de um armário com chave e espaço suficiente para os smartphones dos 400 funcionários desses três setores. O custo da locação do auditório para acomodar os colaboradores para as palestras será de R$ 270,00. Os analistas de recursos humanos tem o custo de R$ 15,00 por hora, o que custaria ao total para as duas palestras R$ 30,00 cada. Os armários para comportar os smartphones será do mesmo modelo dos armários de caixa postal, sendo que cada armário possui 84 espaços, serão necessários 5 armários a um custo unitário de R$ 4890,00, sendo o custo total dos armários R$ 24.450,00. O custo total dessa etapa do plano será de R$ 24.770. A data de início das palestras e instalação dos armários será Janeiro de 2015, para que o plano possa ser colocado em prática desde a inauguração da nova sede em fevereiro do mesmo ano. 4.2.2 Proposta 2 Plano de Gerenciamento de Mudanças De acordo com Análise SWOT foi identificado como uma fraqueza a mudança da sede para um novo local construído em outro bairro. No trabalho foi identificado somente problemas no deslocamento dos colaboradores, verificando o Processo AI6 Cobit 4.1, podemos aplicar um Plano de Gerenciamento de Mudanças, que visa 58 gerenciar as mudanças de processos, infraestrutura e serviços. Como a Softplan possuí clientes alocados em seus servidores, isso no momento ato da mudança, pode causar indisponibilidade de serviços. Causando quebra de contratos SLA com cliente, afetando diretamente ao Negócio, além, a proposta também prevê mudanças de infraestrutura, processos e serviços, tudo poderá ser redefinido ao novo ambiente de trabalho. O processo AI6 Gerenciar Mudanças descritas no framework Cobit 4.1 é: "Todas as mudanças, incluindo manutenções e correções de emergência, relacionadas com a infraestrutura e as aplicações no ambiente de produção são formalmente gerenciadas de maneira controlada. As mudanças (incluindo procedimentos, processos, parâmetros de sistemas e de serviço) devem ser registradas, avaliadas e autorizadas antes da implementação e revisadas em seguida, tendo como base os resultados efetivos e planejados. Isso assegura a mitigação de riscos de impactos negativos na estabilidade ou na integridade do ambiente de produção." (COBIT, 2007, pg 95.). A Proposta tem como foco controlar os impactos de todas as mudanças na infraestrutura, nas aplicações e soluções técnicas, reduzindo os erros de configurações e especificações. É medido pela quantidade de erros e críticas de impactos incompletas, quando alcançado define e realiza a comunicação dos processos de mudanças e relatórios de mudanças, ou seja, com a implantação a empresa terá total controle sobre os impactos das mudanças e a comunicação de todos os processos de mudança mais rápida e eficaz reduzindo erros da parte de infraestrutura, como por exemplo, no banco de dados, computadores, servidores e cabeamento, na parte de software como nas configurações, programas, aplicativos, na parte de soluções técnicas que terá todas as informações necessárias devido ao controle de mudanças. Com essa otimização dos processos de mudanças sempre atualizados e revisados, também irá impactar nos colaboradores que estarão cientes das mudanças mais rapidamente, podendo se planejar até a efetuação das mudanças. Com o controle de mudanças é possível realizar um plano de ação contra os problemas detectados e os possíveis problemas que podem ocorrer. Segundo PMBOK existem três tipos diferentes de ações que são: Ação corretiva, é a mudança que em bom português brasileiro tem o objetivo de “trazer o projeto de volta aos trilhos”, isto é, realinhar o desempenho futuro do projeto ao desempenho planejado. Ação preventiva, é a mudança com o foco no tratamento de um risco, ou seja, na redução da probabilidade ou do impacto negativo de um risco. 59 Reparo de defeito, é a mudança com o foco de reparar um defeito em algum produto do projeto ou substituí-lo. Existem cinco pontos de controles essenciais para o controle e implantação bem sucedida que irão contribuir com todas as ações da empresa futuras. Controle AI6.1 Padrões e Procedimentos de Mudança que padroniza todas as solicitações de mudanças em aplicações, processos, parâmetros de serviço. Controle AI6.2 Avaliação de Impacto, Priorização e Autorização que categoriza e avalia todas as mudanças e assegura todas as mudanças priorizadas e autorizadas Controle AI6.3 Mudanças de Emergência que define solicitações e testes de mudanças emergências que não estão no processo de mudança estabelecido. Controle AI6.4 Acompanhamento de Status e Relatórios de Mudanças ele que garante que as mudanças autorizadas sejam implementadas e estabelece um sistema de acompanhamento onde verifica todos os status de cada mudança, como por exemplo, aprovada e rejeitada. Controle AI6.5 Finalização da Mudança e Documentação que atualiza todas as alterações assim que concluídas. A proposta tem como objetivos gerenciar todas as mudanças que possam causar impacto no negócio, garantir a utilização de métodos e procedimentos padrões, para o manuseio rápido e eficiente de todas as mudanças, facilitar a implantação de mudanças aprovadas, de forma eficiente e dentro de um risco aceitável para o negócio. Dentro de uma organização existem três tipos de classificação de mudança: a normal, a padrão e a emergencial. Mudança Padrão é a mudança em um serviço ou infraestrutura que é préautorizada pelo Gerenciamento de Mudanças e acaba virando rotina, já sendo criado um script de procedimento para execução. Mudança Normal é quando existe a necessidade de implantação de uma mudança por qualquer pessoa, processo ou serviço, porém não existe um script de execução e não se encontra classificada como Mudança Padrão. Este tipo de mudança precisa ser autorizada e planejada antes de sua execução. Mudança Emergencial é a mudança que precisa ser implantada rapidamente para resolver falhas na infraestrutura, como por exemplo: incidentes. Neste tipo de 60 mudança nem sempre será possível realizar todos os testes necessários, ela deverá ser apresentada para o Comitê Consultivo de Mudanças Emergenciais. Após a classificação da mudança ela será medida com aprovação ou não, com isso pode se obter melhorias nas solicitações e melhor filtragem nas solicitações que não estejam alinhadas com o negócio e isso antes de chegar à gerencia de mudança. Depois desse processo é feito a priorização, a gerencia de mudança confirma ou altera a prioridade de cada mudança com base em critérios bem definidos. A prioridade pode ser definida como imediata, alta, média ou baixa. Com todos os dados em mãos é criado o cronograma de mudanças, nele são especificados dias, prazos, horários, períodos em que ocorrerão as mudanças dentro de um período mínimo de três a seis meses. Com as mudanças priorizadas ela vai para avaliação do comitê de mudanças onde são feitas reuniões tanto presenciais quanto por meios eletrônicos, nessas reuniões são discutidas as mudanças, planos de contingência, revisões, melhorias nos processos e dimensionamento de tempo e avaliação do cronograma de mudança. Somente após todos esses processos é que se inicia a construção de testes e implantações das mudanças aprovadas. Os testes têm como foco o desempenho, a segurança, a confiabilidade, a disponibilidade, a portabilidade e a revisão das mudanças. Caso ocorra erros ou identificações de pontos negativos é necessário que seja documentado e retornado ao comitê de mudanças para que sejam tomadas as medidas necessárias. Para trabalhar nessas solicitações é criado um comitê consultivo de mudanças, que é formado de acordo com as mudanças que são discutidas, é composto pelo gerente do projeto, o gerente de mudança, gestor de TI e apoio da alta direção. A proposta poderá ser implantada na nova sede da Softplan em Florianópolis ao norte da ilha no Sapiens Parque, tendo inicio em Maio de 2015. Com a implantação da proposta, os benefícios específicos de um sistema de Gerenciamento de Mudança são: Melhor alinhamento dos serviços de TI com os requisitos do negócio; Visibilidade e comunicações de mudanças aumentadas; Estimativa de risco melhorada; O impacto reduzido de mudanças na qualidade dos serviços e nos SLAs; Estimativa melhor do custo das mudanças propostas antes de ser contraído; Menos desistências nas mudanças; Mudanças urgentes ou desistir de mudanças errôneas; 61 4.2.3 Proposta 3 (Projeto) Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados Foi identificado durante a fase de diagnóstico da empresa Softplan, como um dos pontos fracos da Análise SWOT, os serviços terceirizados, prolongados por períodos acima de 3 anos. Desta forma entende-se que a empresa pode sofrer sérias consequências caso o mercado externo oscile com variações de cotações de moedas estrangeiras, já que alguns serviços como Banco de Dados Oracle que é usado na organização, é cotado em dólar. Já para outros serviços ligados diretamente a TI como Links de Internet e contratos de serviços de alguns equipamentos como Hardwares, a preocupação é quanto a entrega dos respectivos serviços de acordo com contratos SLA Service Level Agreement (Acordo de Nível de Serviço) com plena efetividade para continuidade das atividades rotineiras da organização. Como serviços terceirizados que podem afetar o funcionamento da TI na empresa em segundo plano, classifica-se serviço de Manutenção dos Condicionadores de Ar e a Infraestrutura de para raios, se por alguma eventualidade houver uma parada de funcionamento de ambos esses serviços, pode-se trazer prejuízos como a queima de equipamentos e indisponibilidade das informações que circulam internamente e externa na organização. Com o objetivo de melhorar a organização, alinhando a TI estrategicamente ao negócio da empresa, recomenda-se a implantação de um Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados. Este planejamento está definido no Framework COBIT com domínio DS2, que é um Guia de Governança de TI, que o objetivo é controlar a TI para atender todas as expectativas que envolvem o negócio. O COBIT na versão 4.1, descreve como Gerenciamento de Serviços Terceirizados, envolve à necessidade que a empresa deve assegurar para que os serviços prestados através dos fornecedores, satisfaçam os requisitos do negócio, buscando um processo mais efetivo da gestão sobre estes serviços. Segundo Magalhães (2007) um processo efetivo para um bom Gerenciamento do Nível de Serviço possui quatro objetivos principais: Melhorar a qualidade da percepção dos usuários e clientes sobre os serviços de TI Reduzir a indisponibilidade dos serviços de TI Manter o foco na estratégia do Negócio Garantir o alinhamento entre negócio e a TI da empresa. 62 Com o Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados definido, é possível tornar transparente às responsabilidades e expectativas nos acordos sobre a terceirização, revisando e monitoramento de acordo com a conformidade e efetividade, gerindo com eficácia os serviços terceirizados minimizando os riscos de negócio interligados aos fornecedores que não cumprem seu papel acordado em contatos. O controle para atender o Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados devem satisfazer os seguintes requisitos para atender o negócio em parceria mutua com a TI: Fornecer serviços terceirizados satisfatórios e transparentes do ponto de vista de benefícios, custos e riscos. Segundo COBIT 4.1, o foco para Gerenciar os Serviços Terceirizados está relacionado em conjunto paralelo nas responsabilidades dos prestadores de serviços terceirizados, qualificando e monitorando com efetividade a entrega dos serviços para garantir que os mesmos sejam entregues da forma que foi assegurado, assim cumprindo os acordos via contratos. Conforme o Guia de Governança de TI, o Gerenciamento de Serviços Terceirizados é alcançado quando a empresa: Identifica e categoriza os relativos prestadores de serviços; Identifica e reduz os riscos interligados aos fornecedores; Monitora e cria métricas para o desempenho dos serviços prestados pelos fornecedores. O COBIT 4.1, ainda defini as estratégias a ser aplicadas para medir a aceitação dos serviços prestados: Levantamento total de reclamação dos usuários devido ao funcionamento dos serviços contratados; Levantamento do percentual de grandes fornecedores que conseguem atingir claramente aos requisitos e níveis de serviços especificados conforme contrato; Levantamento do percentual de grandes fornecedores sujeitos ao monitoramento. Segundo COBIT 4.1, indicado no Domínio DS2, os objetivos de controle detalhados que o Gerenciamento de Serviços Terceirizados deve-se atingir para garantir resultados eficazes do processo proposto. 63 DS2.1 Identificação do Relacionamento com Todos Fornecedores. Este requisito procura identificar todos os serviços terceirizados, criar uma lista de categorias conforme a importância, a criticidade e o tipo. Nesta fase existe a importância rigorosa de manter uma documentação formal, envolvendo o relacionamento técnicos e organizacionais considerando diretrizes e responsabilidades, metas, o produto esperado e as regularidades dos representantes desses fornecedores. DS2.2 Gestão do Relacionamento com Fornecedores Nesta fase, o objetivo é criar uma formalidade do processo de gestão do relacionamento com cada um dos fornecedores. Um acordo deve estabelecer uma ligação de relacionamento entre os clientes e os negócios dos fornecedores, para garantir com qualidade e com base na confiabilidade os acordos de nível de serviço. DS2.3 Gerenciamento de Riscos do Fornecedor Nesta etapa, o COBIT 4.1 propõe, identificar e mitigar todos os riscos relacionados a prestação efetiva dos serviços dos fornecedores de maneira continua, eficiente e segura, desta forma garantindo a conformidade em relação ao negócio de acordo com regulamentações e condições legais. O Gerenciamento de Riscos deve considerar: 1. Acordo de Confidencialidade; 2. Condições gerais e garantias dos contratos; 3. Viabilidade continua do fornecedor; 4. Requisitos de segurança; 5. Fornecedores alternativos; 6. Penalidades; 7. Gratificações. DS2.4 Monitoramento de Desempenho do Fornecedor Na última etapa, que o COBIT 4.1 refere-se em estabelecer um monitoramento dos serviços prestados, de modo que o fornecedor cumpra e atenda todos os requisitos contratuais do negócio, obedecendo os acordos firmados em contrato e principalmente que seu desempenho seja compatível e competitivo em relação a outros prestadores e condições de mercado. 4.2.2.1 Diretrizes de Gerenciamento para Serviços Terceirizados Conforme Figura 4, a Tabela RACI indica as responsabilidades ligadas as atividades que cada integrante envolvido deve se prestar para o alcance do objetivo do plano proposto. 64 FIGURA 4 – Tabela RACI FONTE: COBIT 4.1 (2007) Para colocação em pratica do Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados, Magalhaes (2007) indica o seguinte processo: 1- O Processo deve ter como início o reconhecimento dos objetivos do negócio, priorizando todas as ações da equipe de Gerenciamento do Nível de Serviço, definindo os serviços ligados diretamente a TI, assim criando a escolhas dos indicadores para o monitoramento do desempenho dos serviços de TI. Neste primeiro processo do plano, para reconhecer os objetivos do negócio, a ITIL indica 3 características: Características Básicas: são exigências mínimas ou descontentamento que não for cumpridas, neste caso não causando a satisfação do cliente e usuários, esse pré-requisito serve para definir se o produto ou serviço é uma opção válida para o seu processo de escolha. Características Lineares: são características que causam satisfação no cliente apenas se o desempenho for elevado, e descontentamento caso for desempenho baixo. Características de Excitação: é a característica que só aumenta a satisfação do cliente sobre o serviço entregue. 2- Após reconhecido os objetivos do negócio, segue a busca pela seleção dos indicadores que serão utilizados para monitorar os níveis de serviços, após passa-se 65 pela realização da coleta de dados para apurar e validação das análises para então tomar conhecimento dos resultados obtidos. Os indicadores de desempenho tem a função de absorver as informações do Plano de Gerenciamento de Serviços para que no futuro possam ser analisados. Desta forma Magalhaes indica a o método GQM - Goal/Question/Metrics (Objetivo/Pergunta/Indicadores) Goal – Objetivos a serem alcançados. Ex: Alta qualidade, baixo custo de desenvolvimento, atendimento da demanda do usuário. Question – Questões a serem endereçadas. Ex: o que significa a alta qualidade? Alta performance? Alta modularização? Quais as características mínimas para considerar que o serviço tem alta performance e modularização? O que significa baixo custo? Compreende os custos de especificações, testes? Metrics – Indicadores para auxiliar a responder as questões endereçadas. Ex: Tempo total de atendimentos. Medidas, como tamanho espaço e velocidade dos serviços ou produtos. 3- Com os resultados dos indicadores realiza-se uma análise dos processos para avaliar a estabilidade ou não do desempenho. Os processos instáveis primeiramente devem ser conduzidos para se tornar estável, visando melhoria do seu desempenho. Para os processos estáveis a análise visa melhoria do seu desempenho, podendo ser ações ou medidas à serem implementadas ou ações de manutenção. Para avaliação do nível dos serviços que são entregues, o Autor indica a Norma ISSO 8.402 (1994) que define a qualidade como uma característica de uma entidade que confere a capacidade das satisfações implícitas e explicitas, que são: Conformidade aos requisitos; Conformidade às especificações; Adequação ao uso. 4- Após estabelecido o plano de ação, é colocado em pratica a implementação e validação dos resultados, procurando desenvolver um plano de melhoria continua, nesta etapa sempre buscando um novo objetivo que esteja alinhado ao negócio. Para melhoria do processo, a equipe deve estar continuamente envolvida, com a consciência de que não importa o nível de desenvolvimento do processo sempre existe a uma estratégia para melhorias. 66 As estratégias de melhoria continua seguem quatro atividades fundamentais: 1- Medida de melhorias do desempenho: criar uma medida de desempenho como prérequisito para melhoria 2- Prioridades de melhorias: a equipe responsável pelo gerenciamento do Plano do Nível de Serviços deve definir as prioridades em relação as melhorias, considerando quais as preferências dos seus clientes ou usuários em relação às concorrentes. 3- Estratégia de melhoria: a equipe envolvida deve considerar estratégias particulares para executar estratégias de melhoria, o autor aponta dois métodos: Melhoria revolucionário: baseado na inovação e presume-se como o principal veículo para melhoria, como uma mudança bastante considerável na forma de trabalho. Melhoria continua: adota melhorias de desempenho que presume menores mudanças, de forma incremental. Magalhaes (2007) indica como método proposto o Método IVAN – Intenção, Valoração, Avaliação e Negociação. Para Implementação do Plano de Gerenciamento de Nível de Serviços o autor orienta o seguinte roteiro: 1- Estabelecer os Objetivos; 2- Documentar o serviço de TI, estabelecendo os envolvidos; 3- Elaborar um modelo analítico; 4- Definir os indicadores de desempenho necessários para atingir os objetivos; 5- Coletar dados necessários; 6- Realizar a análise e identificação dos gargalos; 7- Implementar as ações de melhorias; 8- Validar os resultados obtidos em relação aos objetivos fixados. De acordo com Magalhaes (2007), é recomendado uma ferramenta que possibilite a automatização do processo, devido ao elevado volume de dados manipulados e da exigência para dispor de uma postura proativa. A escolha desta ferramenta fica a critério de cada organização, porém como recomendação é possível buscar estas ferramentas pela Empresa Pink Elephant, que podem ser obtidas pela consulta ao documento PinkVerify Service Level Management, disponível em: 67 http://www.pinkelephant.com/NR/rdonlyres/76889d15-B44A-4716-A0DFFBFADD5FC198/309/PVSLMv21.pdf. Conforme o planejamento estratégico para execução do Gerenciamento de Serviços Terceirizados, define-se que o gerenciamento para execução e implantação do plano, indica autonomia de responsabilidade para tomada de decisões, o Gestor do Projeto em Parceria com Gerente de TI, distribuindo tarefas conforme competência à Analista de Negócio, Analista de TI, Analista de RH e Documentador. O local para implantação do Projeto do Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados será na Matriz da Empresa Softplan, localizado nas novas instalações ao norte da Ilha de Florianópolis, com data de início prevista para o mês de Fevereiro de 2015 até 15 de Julho de 2015. Os custos que envolvem o processo de implantação do Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados são: O Gerente de Projetos terá como gasto de tempo 300 horas trabalhadas, atingindo um custo total para implantação e execução do projeto R$ 20.440,00. O Gerente de TI terá como gasto de tempo 250 horas trabalhadas, atingindo um custo total para implantação e execução do projeto R$ 11.235,00. O Analista de Negócio terá como gasto de tempo 440 horas trabalhadas, atingindo um custo para implantação e execução do projeto R$ 8.400,00. O Analista de TI terá como gasto de tempo 200 horas trabalhadas, atingindo um custo para implantação e execução do projeto R$ 3.000,00 O Analista de RH terá como gasto de tempo 220 horas trabalhadas, atingindo um custo para implantação e execução do projeto R$ 6.600,00. Para o Documentador, o tempo gasto será de 40 horas trabalhadas, atingindo um custo para execução do projeto de R$ 600,00. O Projeto, conforme proposta recomendada, terá um custo total de R$ 43.907,00 68 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Hoje é possível destacar a Governança de TI como uma ferramenta tangível, com uma importância relevante ao planejamento estratégico prestando apoios aos negócios da empresa, assim como para a Softplan. Isto se deve porque ao intermediar os serviços de TI, agregando valores positivos ao negócio, a empresa consegue atingir seus objetivos, melhorando seus atendimentos através de processos, que retornam em forma de informações resultando em lucratividade para a organização. Através do Trabalho de Conclusão de Semestre, conforme estudo aplicado da análise e diagnostico da empresa Softplan, pode-se concluir que, ao implantar Governança de TI em uma organização, requer em primeiro fator o conhecimento total por parte da administração dos objetivos voltados paro o negócio. Esses objetivos já devem estar traçados na Visão, Missão, Princípios e Valores e principalmente conheça seus pontos fortes, fracos e conheça o mercado em que está inserida. Conhecendo aonde a empresa pretende chegar e o que alcançar, a implantação de Governança de TI apresenta a importância dos principais frameworks utilizados na área da TI: COBIT, ITIL e a ISSO 27.000, que são manuais de boas práticas que agregam valor as organizações, trazendo melhorias na produtividade por meio do gerenciamentos dos processos dos serviços internos, fazendo com que a empresa receba destaque e reconhecimento no mercado. Desta forma o que a Governança tem para mostrar de maior importância, é que a TI, alinhada com os frameworks, o setor não passa a ser uma parte isolada da empresa, e sim um elemento primordial que vai servir como apoio à tomada de decisões se alinhado ao negócio da organização. O trabalho acadêmico desenvolvido, trouxe vitalidade profissional, e oportunizou a equipe, a chance de colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, fator importante que ampliou a visão estratégica, e fez da equipe, conhecer profundamente todas as diversidades e desafios, encontradas na profissão de Gestor (a) em Tecnologia da Informação. A análise e diagnóstico realizado na empresa Softplan, mostrou como resultado que a TI está alinhada ao negócio, porém ainda intuitiva, com poucos processos definidos em relação ao gerenciamento da informação como apoio ao negócio. Pela importância das propostas recomendadas neste estudo, o principal objetivo é ampliar a visão da diretoria da empresa, indicando e demonstrando que a TI, merece um 69 planejamento mais efetivo, e que se trabalhado dentro dos padrões propostos nos frameworks, a empresa possa desenvolver um crescimento organizacional e financeiro. Conclui-se que a partir do estudo realizado na empresa Softplan, que a implantação, estruturação e execução das atividades, assim como dos elementos que suportam os processos, não depende somente da implantação de novas tecnologias, mas da forma como tudo é alinhado e gerenciado na organização entre a TI e o negócio. 70 REFERÊNCIA ACATE. Histórico. 2014. Disponível em: <https://www.acate.com.br/historico/>Acesso em: 04 set. 2014. BARROS, Fábio. Mercado de software nacional vai crescer.2012. Disponível em: <http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=32006&sid= 5#.VAehQUs5mzx/>Acesso em: 25 ago. 2014. CAVALCANTI, Marly. 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MAGALHAES, Ivan Luizio. Gerenciamento de Serviços de TI na Prática. Uma abordagem com base na Itil. 1. Ed. São Paulo: Editora Novatec, 2007. MORESI, E. Metodologia de pesquisa. Universidade Católica de Brasília, 2003. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. NASCIMENTO, Jean. NoSQL – você realmente sabe do que estamos falando. 2010. Disponível em: <http://imasters.com.br/artigo/17043/banco-de-dados/nosql-vocerealmente-abe-do-que-estamos-falando/>Acesso em: 01 set. 2014. NETO, Jorge Sukarie. Desafios do mercado brasileiro de softwares. 2014. Disponível em: <http://corporate.canaltech.com.br/coluna/mercado/Desafios-domercado-brasileiro-de-software-e-servicos-em-2014/>Acesso em: 30 ago. 2014. NUNES, Paulo. Conceito de Fatores Críticos de Sucesso. 2008. Disponível em: <http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/factorescriticosdesucesso.htm>. Acesso: 31 de out. 2014. 71 PMI. 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Illinois: Governance Institute, 2007. 73 APÊNDICE A – MATRIZ DE RISCO Matriz de Risco de Segurança - Softplan Ameaça Probabilidade da Ocorrência (Ameaça) Vulnerabilidade Portas USB's liberadas Alta 8 Número Ativo Valor do Ativo 1 Servidor BD 4 Usuarios Alta 2 Terminal Usuario 2 Usuarios Alta Portas USB's liberadas Alta 6 Média Acesso a rede externa liberada nos intervalos dos colaboradores Baixo 5 Facilidade de Risco Exploração Calculado (Vulnerabilidade) 3 Servidor BD 4 Hackers Cracker 4 Servidor de E-mail 3 Hackers Cracker Baixo Acesso ao E-mail pessoal em hrarios de folga dos colaboradores Média 4 5 Servidor de E-mail 3 Hackers Cracker Média Uso de um software de leitura de e-mail LOCAL com multiplas contas Média 5 6 Terminal Usuario 2 Usuarios Média Captura de imagens por meio de smartphones Média 4 Baixo Ataque de crackers / software desatualizado Baixo 4 7 Servidor BD 4 Hackers Cracker 8 Terminal Usuario 2 Hackers Cracker Média Ataque de crackers por links maliciosos / antivirus desatualizado Baixo 3 9 Terminal Usuario 2 Hackers Cracker Média Ataque de crackers por links maliciosos / usuário mau informado Baixo 3 10 Servidor de Backup 4 Hackers Cracker Média Cópia de arquivos sem anteceder a uma varredura de segurança Alta 7 11 Terminal Usuario 2 Antivirus Desatualizado Alta Falha na comunicação entre o sistema gerenciador do antivirus e e os terminais Medio 5 12 Servidor BD 4 Antivirus Desatualizado Média Falha na comunicação entre o sistema gerenciador do antivirus e e os terminais Baixo 5 13 Servidor E-mail 3 Antivirudos Desatualizado Média Falha na comunicação entre o sistema gerenciador do antivirus e e os terminais Baixo 4 74 APÊNDICE B – LISTA DE PERGUNTAS Perguntas genéricas que foram direcionadas aos Setores de Administração e Financeiro, Marketing, Infraestrutura de T.I, Desenvolvimento Humano e Organizacional, Qualidade e Processos e Pesquisa e Desenvolvimento. 1 – Quais as principais informações que o setor vê como importantes para a empresa? 2 – Como essas informações são coletadas? 3 – Como as informações são manuseadas? 4 - Como as informações são armazenadas? 5 – Como as informações são trafegadas? 6 – Como estas informações são descartadas? 7 – Quais os principais aplicativos para gerir as informações (Aplicações, Programas e Sistemas) Perguntas direcionadas somente ao Setor de Infraestrutura de T.I 1 - Qual Pacotes de ferramentas de edição de textos, planilhas, vídeo conferencia, emails e apresentações utilizadas e se possuem alguma licença? 2 - Quem são os principais fornecedores de Hardware (marcas)? 3 - Qual a configuração dos Desktops e Notebooks. 4 - Quantos servidores físicos e virtualizados a TI disponibiliza para o funcionamento da empresa 5 - Qual o espaço de armazenamento dos servidores. 6 - Qual topologia de rede interna (envolvendo as 3 unidades de negócio) 7 - Quem são os fornecedores de links de internet, qual velocidade, qual a tecnologia (fibra, radio, cabo...). E se alguma delas serve como redundância? 8 - O cabeamento interno (rede) possui algum tipo de certificação estruturado? 9 - Existe algum sistema para monitoramento da rede interna e externa, qual? 10 - Quantos pontos de redes estão ativos saindo do switch? 11 - Os terminais dos usuários possuem IPs, fixos ou DHCP? 12 - Qual o número de pontos wireless? 13 - Qual a máscara de rede usada? 13 - A telefonia funciona a partir de par trançado (RJ45), (PABX, VOIP)? 14 - Se o sistema de telefonia for VOIP, quem é a empresa contratante? 15 - Quais os Sistemas Operacionais Server existentes, se possuem licença? 16 - Quais os Sistemas Operacionais usados nos Desktops e Notebook? 75 17 - Qual o Banco de Dado utilizados? E qual o espaço de armazenamento? (incluindo RAID) 18 – Como é tradado aos colaboradores sobre a política de segurança da informação? 19 – A empresa possui um plano de treinamento aos colaboradores para condutas de bom uso ao patrimônio de T.I? 20 – Os usuários possuem domínios para logar suas contas individuais e assim a T.I garantir restrições e acessos a pastas e documentos e informações da internet? 21 - Qual antivírus utilizado pela empresa? Etapa dois do questionário sobre o Setor de Infraestrutura de T.I, agora somente sobre Segurança da informação. 1 - A empresa possui colaboradores que centralizam informações, e não disponibilizam essas informações ou processos com terceiros ou em documentos? Existe um processo de documentação de processos, como ele é feito? 2 - O centro de processamento de dados existe algum controle de acesso físico? EX: Biometria, porta com chave, câmeras de vigilância... 3 - Existe redundância de servidores? (E-mail, FTP, DNS, VOIP...) 4 - A empresa trabalha com o conceito BYOD? (Se a empresa concede equipamento para o colaborador para uso profissional e pessoal) a empresa adota esse sistema como é feito o controle do equipamento e o controle de acessos. Ex: tablets, celulares, notebooks... 5 - Como funciona o procedimento de acesso remoto aos servidores ou a documentos nele armazenados, em caso de surgir uma necessidade externa? Como é feito essa solicitação para acesso? Ex: nível hierárquico, empresa terceirizada, algum consultor... 6 - Como é feito o controle de acesso aos acess point? Os links destes equipamentos possuem uma política de segurança mais rigorosa? 7 - O empresa possui algum sistema que controla o histórico de incidentes? Ex: ataques de “hackers”. E existe alguma vulnerabilidade, podendo ela ser humana, software, infraestrutura, mídias ou logicas? 8 - Como é feito descarte das informações? Ex: colaborador demitido. 76 APÊNDICE C – Projeto: Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados 1 DECLARAÇÃO DO ESCOPO DO PROJETO 1.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Nome do Projeto: Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados Gerente do Projeto: C. Custo: 1.2 PRINCIPAIS DEFINIÇÕES Objetivos do projeto Elaborar e implantar o plano de gerenciamento de serviços terceirizados visando a gestão eficaz para que os riscos sejam minimizados em relação aos fornecedores que não arcam com suas demandas. Escopo do produto Plano de gerenciamento de serviços terceirizados com as responsabilidades, os papéis e as expectativas que englobam os acordos de terceirizações. Focando, também, na monitoração e revisão do andamento dos acordos, para que estejam efetivos e conformes. Requisitos do projeto Os requisitos necessários para a realização do projeto são: Aprovação da diretoria; Infraestrutura disponível para equipe do projeto; Equipe de desenvolvimento do projeto; Conhecimento do já existente processo de serviços terceirizados da empresa; Elaboração da proposta. Levantamento de custos. 77 Limites do projeto A manutenção do plano de gerenciamento de serviços terceirizados não será está contida no escopo do projeto. Fica de responsabilidade da empresa a realização da manutenção do Plano ao longo do tempo. Entregas do projeto Ao decorrer do projeto serão apresentadas as seguintes entregas: Descrição das atividades; Responsabilidades, papeis e expectativas que compõem o acordo de serviços terceirizados; Métodos de monitoramento e revisão dos acordos terceirizados. Critérios de aceitação de produtos Para que o projeto seja aceito pela diretoria, ele deve conter: Plano de gerenciamento de serviços terceirizados focado na empresa Certificação da equipe de TI referente ao COBIT 4.1 – DS2 Aprovação da diretoria. Organização do projeto A organização do projeto é composta pelo: Gestor do Projeto; Gerente de TI; Documentador; Analista de Negócio COBIT; Analista de RH; Analista de TI. Identificação de Riscos Iniciais Ao início da elaboração do escopo, foram identificados os riscos abaixo: Falta de informações necessárias para análise do plano de gerenciamento de serviços terceirizados da empresa; Tempo escasso; 78 Mudança de foco do projeto; Alterações do projeto; Indisponibilidade ou indisposição dos membros do projeto. 2 PRINCIPAIS FASES, ENTREGAS, PRAZOS E CUSTOS DO PROJETO Fase Entrega Gerenciamento do Projeto Documento referente ao Plano de Gerenciamento do Projeto 02/02/2015 Documento referente ao Plano de Gerenciamento de serviços terceirizados 26/02/2015 Documento assinado de aceite do projeto 04/05/2015 Implantação do plano de gerenciamento de serviços terceirizados 13/05/2015 Processos de fechamento do projeto 29/06/2015 Planejamento do gerenciamento de serviços terceirizados Análise e Aprovação do Projeto Execução da Solução Encerramento Prazo 25/02/2015 01/05/2015 12/05/2015 26/06/2015 13/07/2015 Custo R$9.792,00 R$14.315,00 R$600,00 R$9.240,00 R$9.960,00 Total R$: R$43.907,00 Total Dias: 161 Dias REGISTRO DE ALTERAÇÕES Data Autor: Modificado por Aprovação: Descrição da mudança Versão: Data: ___/___/______ 79 3 ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO 3.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Nome do Projeto: Plano de Gerente do Projeto: Gerenciamento de Serviços Terceirizados Versão: 01 3.2 ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO 1. Projeto 1.1. Gerenciamento do projeto 1.1.1. Plano de gerenciamento de projetos 1.1.1.1. Escopo 1.1.1.1.1. Declaração de escopo 1.1.1.1.2. EAP 1.1.1.1.3. Dicionário da EAP 1.1.1.2. Cronograma 1.1.1.3. Orçamento 1.1.1.4. Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos 1.1.1.5. Matriz de responsabilidades 1.1.1.6. Plano de Gerenciamento de Riscos 1.1.1.7. Plano de Gerenciamento da Qualidade 1.1.1.8. Plano de Gerenciamento das comunicações 1.1.1.9. Plano de Gerenciamento das Aquisições 2.1 Planejamento do Gerenciamento de Serviços Terceirizados 2.1.1 Identificação do Relacionamento com Todos os Fornecedores 2.1.2 Gestão do Relacionamento com Fornecedores 2.1.3 Gerenciamento de Riscos do Fornecedor 2.1.4 Monitoramento de Desempenho do Fornecedor 3.1 Análise e Aprovação do Projeto 3.1.1 Análise da Direção Data 80 3.1.2 Análise do gerente de TI 3.1.3 Análise do setor Financeiro 3.1.4 Aprovação para execução do projeto 4.1 Execução da Solução 4.1.1 Divulgação do Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados 4.1.2 Treinamento da equipe de TI referente ao Plano 4.1.3 Certificação da aptidão da equipe de TI referente ao COBIT 4.1 - DS2 5.1 Encerramento 5.1.1 Relatório de desempenho Geral 5.1.2 Aprovação da solução implantada 5.1.3 Encerramento dos contratos do projeto 5.1.4 Lições aprendidas 5.1.5 Fechamento da execução do projeto Aprovação Florianópolis, 04 de dezembro de 2014 _________________________________ ASSINATURA DO GERENTE DO PROJETO REGISTRO DE ALTERAÇÕES Data Autor: Modificado por Aprovação: Descrição da mudança Versão: Data: ___/___/______ 81 4 LISTA DE ATIVIDADES 4.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Nome do Projeto: Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados Gerente do Projeto: C. Custo: 4.2 LISTA DE ATIVIDADES Código Atividade Descrição GP1 Gerenciamento do projeto PGST1 Planejamento do Gerenciamento de Serviços Terceirizados Restrições Premissas Responsável Elaboração do plano de gerenciamento do projeto objetivando a entrega do escopo do projeto. Elaboração da proposta Gestor do projeto Elaboração do plano de gerenciamento de serviços terceirizados, contendo as responsabilidades, os papéis e as expectativas que englobam os acordos de terceirizações, juntamente focando no monitoramento e revisão dos acordos. Conhecimento do já existente processo de serviços terceirizados da empresa Gerente de TI 82 AAP1 Análise e Aprovação do Projeto Análise das partes interessadas do projeto, seguido da aprovação ou não do projeto. Documentos necessários para análise das partes interessadas Gestor do projeto ES1 Execução da Solução Implantação do projeto na empresa, onde a equipe de TI será devidamente capacitada. Aprovação do projeto pela diretoria Gerente de TI E1 Encerramento Aprovação da solução implantada. Geração dos relatórios de desempenho e encerramento dos contratos. Aprovação da solução implantada Gestor do projeto REGISTRO DE ALTERAÇÕES Data Autor: Modificado por Descrição da mudança Aprovação: Versão: Data: ___/___/______ 83 5 CRONOGRAMA Nome do Projeto: Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados 5.1 CRONOGRAMA DO PROJETO (GANT) Gerente do Projeto: C. Custo: 84 REGISTRO DE ALTERAÇÕES Data Autor: Modificado por Descrição da mudança Aprovação: Versão: Data: ___/___/______ 85 6 ORÇAMENTO DO PROJETO 1) Etapas / Fases 1 2) Recurso e descrição 3) Quantidade 4) Unidade 5) Valor unitário (R$) 6) Total do recurso (R$) 144h R$ 68,00 R$15.000,00 FASE 1 - GERENCIAMENTO DO PROJETO Gestor do Projeto 1 R$9.792,00 TOTAL FASE 1 2 FASE 2 - PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS Gerente de TI 1 150h R$49,00 R$7.315,00 Analista de TI nível 3 1 200h R$15,00 R$3.000,00 Analista de Negócio - COBIT 1 200h R$20,00 R$4.000,00 R$14.315,00 TOTAL FASE 2 3 ENTREGA 3 – ANÁLISE E APROVAÇÃO DO PROJETO Documentador 1 40h R$15,00 R$600,00 R$600,00 TOTAL ENTREGA 3 4 7) Total da fase (R$) ENTREGA 4 – EXECUÇÃO DA SOLUÇÃO Analista de Negócio - COBIT 1 264h R$20,00 R$5.280,00 86 Analista de RH 1 264h R$15,00 R$3.960,00 R$9.240,00 TOTAL ENTREGA 4 5 ENTREGA 5 - ENCERRAMENTO Documentador 1 40h R$15,00 R$600,00 Gestor do Projeto 1 80h R$68,00 R$5.440,00 Gerente de TI 1 80h R$49,00 R$3.920,00 TOTAL ENTREGA 5 R$9.960,00 TOTAL DO PROJETO R$43.907,00 87 7 PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Nome do Projeto: Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados Gerente do Projeto: C. Custo: 7.1 MÉTRICAS DE QUALIDADE Objetivos de qualidade Planejar o Gerenciamento de Serviços Terceirizados Certificação da aptidão da equipe de TI referente ao Indicadores Meta Checklist (para cada objetivo pelo menos um indicador) (mensurável) (como a meta será cumprida) Possuir com clareza o planejamento para gerenciamento dos serviços terceirizados da empresa Possuir as responsabilidades, os papéis e as expectativas que englobam os acordos de terceirizações, assim como os métodos de revisão e monitoramente dos acordos. Com o conhecimento do já existente processo de serviços terceirizados da empresa, atrelado à aplicação do conhecimento do Analista de Negócio – COBIT. Gerente de TI / Rendimento acima de 8 na prova Será realizado treinamento de Analista de Negócio – COBIT / Definir e documentar o processo de Responsável Analista de Negócio – COBIT / Analista de TI nível 3 88 COBIT 4.1 - DS2 gestão de fornecedores aplicada após o treinamento Monitorar a entrega de serviços de fornecedores Rendimento acima de 8 na prova aplicada após o treinamento Identificar, avaliar criticamente e mitigar riscos de fornecimento Rendimento acima de 8 na prova aplicada após o treinamento capacitação da equipe de TI referente ao COBIT 4.1 – DS2, e em seguida será aplicada a prova para avaliar o desempenho dos participantes do treinamento. Analista de RH. REGISTRO DE ALTERAÇÕES Data Autor: Modificado por Descrição da mudança Aprovação: Versão: Data: ___/___/______ 89 8 ORGANOGRAMA DO PROJETO IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Nome do Projeto: Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados Gerente do Projeto: C. Custo: 8.1 ORGANOGRAMA DO PROJETO GESTOR DO PROJETO GERENTE DE TI ANALISTA DE TI NÍVEL 3 ANALISTA DE NEGÓCIO COBIT DOCUMENTADOR ANALISTA DE RH REGISTRO DE ALTERAÇÕES Data Autor: Modificado por Aprovação: Descrição da mudança Versão: Data: ___/___/______ 90 9 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Nome do Projeto: Gerente do Projeto: C. Custo: 10.02.01.01 9.1 MATRIZ RESPONSABILIDADES – GRÁFICO RACI Atividade Gestor do Projeto Gerente de TI Analista de Negócio COBIT Analista de TI Nível 3 Analista de RH Documentador Realizar o Plano de Gerenciamento do Projeto R C S S S S Realizar o Planejamento do Gerenciamento dos Serviços Terceirizados A R C C S S Realizar a documentação para análise e aprovação da Diretoria A C C C S R Implementar a solução A A R S R S Realizar relatório de R C C C C C 91 desempenho geral Aprovação da solução implantada R I I I I I Fechamento da execução do projeto R C S S C S LEGENDA: R = Responsável; A = Reportar-se; C = Consultoria; I = Informar; S = Sem função na atividade REGISTRO DE ALTERAÇÕES Data Autor: Modificado por Descrição da mudança Aprovação: Versão: Data: ___/___/______ 92 10 PLANEJAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO PROJETO IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Nome do Projeto: Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados Gerente do Projeto: C. Custo: 10.1 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES Veículo de comunicação Público-alvo Conteúdo Frequência Forma Responsável E-mail Todas as partes interessadas Comunicação para formalizações Durante todo o projeto, quando houver necessidade Formal Gestor do Projeto Sistema web de gerenciamento de projeto Gestor do Projeto, Gerente de TI, Analista de TI, Documentador e Analista de Negócio – COBIT Comunicar atividades do projeto Durante todo o projeto, quando houver necessidade Formal Gestor do Projeto 93 Reunião Todas as partes interessadas Alinhamento sobre andamento do projeto e pendências. Quinzenalmente Formal Gestor do Projeto REGISTRO DE ALTERAÇÕES Data Autor: Modificado por Descrição da mudança Aprovação: Versão: Data: ___/___/______ 94 11 PLANEJAMENTO DE RISCOS DO PROJETO IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Nome do Projeto: Plano de Gerenciamento de Serviços Terceirizados Gerente do Projeto: C. Custo: 11.1 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Identificação do Risco Prob. de Ocorrência (P) Impacto Gravidade Plano de Contingência (I) (P x I) (Plano A e Plano B) Gatilho Responsável Plano de gerenciamento do projeto não está de acordo com a proposta Baixa Alto Alta Mitigação Gestor de Projetos Falta do conhecimento necessário do processo de gerenciamento de serviços Média Alto Alta Mitigação Gerente de TI Orçamento 95 terceirizados já existente na empresa Desaprovação Baixa do projeto pela Diretoria Alto Alta Aceitação Gestor de Projetos Atraso na execução da solução Média Médio Média Aceitação Gestor de Projetos Desempenho abaixo da média prevista para a certificação da aptidão da equipe de TI referente ao COBIT 4.1 – DS2 Média Alto Média Mitigação Gerente de TI Relatório de desempenho geral incompleto Baixa Baixo Baixa Mitigação Gestor de Projetos 96 REGISTRO DE ALTERAÇÕES Data Autor: Modificado por Descrição da mudança Aprovação: Versão: Data: ___/___/______ 97 12 PLANO DE GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES 12.1 CONTRATOS Identificação No Objeto Data Início 1 Gerente de Projetos 01/02/2015 15/06/2015 R$20.440,00 Gestor de Projetos 2 Gestor de TI 02/03/2015 15/06/2015 R$11.235,00 Gestor de Projetos 3 Analista de Negócio - COBIT 02/03/2015 24/05/2015 R$8.400,00 Gestor de Projetos 4 Analista de TI nível 3 02/03/2015 24/05/2015 R$3.000,00 Gerente de TI 5 Analista de RH 24/04/2015 24/05/2015 R$3.300,00 Gerente de TI 6 Documentador 17/04/2015 15/06/2015 R$1.200,00 Gestor de Projetos Data Final Valor Responsável REGISTRO DE ALTERAÇÕES Data Autor: Modificado por Aprovação: Descrição da mudança Versão: Data: ___/___/______ 98