GESTÃO DE TI UM ESTUDO DE CASO Hermes do Amaral Pacheco [email protected] www.icomnet.com.br AGENDA Introdução Governança de TI Modelo COBIT O caso SEFAZ - SP INTRODUÇÃO A informação e a Tecnologia da Informação como fatores críticos para as organizações – – – – – Diferencial competitivo Potencialmente vulneráveis Consumidoras de capital Capacidade de propiciar mudanças radicais Geradoras de expectativas INTRODUÇÃO Qual a importância da área de TI para as organizações? (Acadys e Standish Group, 2001) – – – – Departamentos pouco realizadores Poucas organizações são capazes de avaliar os retornos da área Alto grau de insucesso dos projetos Valor da informação subestimado GOVERNANÇA DE TI - ABORDAGEM É um componente da Governança Corporativa Está focada em: – – – – – Considerar os valores das pessoas ao definir estratégias; Direcionar os processos que implementam a estratégia; Assegurar que os processos produzam resultados mensuráveis; Informar os resultados e desafios; Assegurar que os resultados sejam proveitosos. GOVERNANÇA DE TI - DEFINIÇÃO O IT Governance Institute define Governança de TI como: Uma estrutura de relacionamentos e processos para orientar e controlar as empresas na busca de seus objetivos, adicionando valor e balanceando riscos e retornos da Tecnologia da Informação e seus processos. GOVERNANÇA DE TI - OBJETIVOS Dirigir e controlar TI enfatizando: – – – – – O potencial de TI para alavancar e influenciar ativos intangíveis; O alinhamento entre as estratégias de TI e do negócio; A revisão e aprovação dos investimentos em TI; A garantia de transparência para os riscos associados a TI; A medição de performance da TI COBIT – O que é (Control Objectives for Information and Related Technology) COBIT é um modelo de gestão de TI proposto pelo IT Governance Institute, patrocinado pela ISACAF (Information Systems Audit and Control Association Foundations), baseado em código de melhores práticas. Primeira edição – 1996 Segunda Edição – 1998 Terceira edição (atual) - 2000 O Modelo COBIT Apresenta as atividades de TI de forma estruturada e gerenciável; É focado em processos e objetivos de negócio; É dirigido para usuários, gestores, responsáveis pelos processos de negócio e auditores. COBIT – domínios dos processos OBJETIVOS DE NEGÓCIO GOVERNANÇA DE TI 34 Processos Aproximadamente 314 Objetivos de controle COBIT INFORMAÇÃO MONITORAMENTO Efetividade Eficiência Confidencialidade Integridade Disponibilidade Conformidade Confiabilidade PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO RECURSOS DE TI ENTREGA E SUPORTE Pessoas Infra-estrutura Tecnologia Dados e sistemas AQUISIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO Fonte: IT Governance Institute IMPLEMENTAÇÃO DO COBIT Documentação – – – – Implementação – – Mapeamento dos processos de negócio Definição de políticas Identificação dos objetivos de controle Definição de diretrizes Divulgação Conscientização Gestão dos processos – – – – Benchmarks das práticas de controle de TI (Modelo de Maturidade – CMM) Fatores Críticos de Sucesso Indicadores de Objetivos Indicadores de Performance MODELO DE MATURIDADE São utilizados para controlar os processos de TI, fornecendo um método para quantificar o nível de maturidade dos processos. Pode variar de não existentes (0) a otimizados (5), permitindo mapear o estágio de cada um dos 34 processos de uma organização e compará-las com o mercado, considerando: – – – – Qual o estágio atual da organização Qual o estágio corrente da indústria Qual o status dos padrões internacionais Onde a organização quer chegar. MATURIDADE DOS PROCESSOS DE NEGÓCIO Não existe Inicial Repetitivo Definido Gerenciado Otimizado 0 1 2 3 4 5 Legenda Estágio atual da empresa Status dos padrões Internacionais 0 Não existe –não existe qualquer processo de Gestão; 1 Inicial –processos ad hoc e desorganizados; 2 Repetitivo –os processos seguem um padrão regular; 3 Definido –os processos são documentados e comunicados; Estágio corrente da indústria Estratégia da empresa 4 Gerenciado –Os processos são monitorados e medidos; 5 Otimizado –As melhores práticas são seguidas e automatizadas. FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO Define as ações de gerenciamento mais importantes para obter controle dos processos de TI. Define o que precisa ser feito nos níveis estratégico, tático e operacional. INDICADORES DE OBJETIVOS Define medidas ou grandezas que devem ser obtidas para atender os requisitos do negócio, geralmente expressas na forma de critérios como: – – – A disponibilidade da informação necessária para suportar as necessidades do negócio; Os riscos da perda de integridade e confidencialidade da informação; A relação custo-eficiencia dos processos e operações; INDICADORES DE PERFORMANCE Define medidas para determinar quão bem os processos de TI são executados; Permite identificar se objetivos serão ou não alcançados; São bons indicadores de potencialidades, boas práticas e habilidades. O CASO SEFAZ - SP PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DA SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO 1995-2003 CARACTERIZANDO A SEFAZ/SP 9.000 funcionários 1.000.000 de Contribuinte do ICMS 13.000.000 de veículos DADOS DO PROJETO Abrangência estadual Sede 16 Unidades Regionais 150 Postos de atendimento Recursos de infra-estrutura Mais de 28.000 pontos de rede Mais de 600 roteadores e 50 switches de grande porte 155 conexões WAN Mais de 60 servidores Risc Mais de 5600 estações ligadas à rede DADOS DO PROBLEMA Falta de conhecimento das novas tecnologias Dependência de poucos fornecedores Profissionais com perfil inadequado Infra-estrutura inadequada Sistemas antiquados Estrutura inadequada para a gestão de TI Resistência à mudanças Diferentes visões de tecnologia ALGUMAS METAS DO PROJETO Reduzir a quase zero a necessidade do contribuinte ir a um posto de atendimento criando o Posto Fiscal Eletrônico Aumentar a eficiência da Fiscalização Dar total transparência às contas do Estado através do site da Secretaria da Fazenda Criar a Bolsa Eletrônica de Compras Permitir a comunicação rápida e eficiente entre os funcionários IDENTIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES Soluções de Gestão – – Criação de dispositivos legais Desenvolvimento do Plano de Gestão de TI PGTI (1999) Soluções de Tecnologia – – – Infra-estrutura Serviços Sistemas de informação PGTI - ABRANGÊNCIA VISÃO INSTITUCIONAL – – POLÍTICAS DE GESTÃO – – – – Estrutura Organizacional de TI Relacionamentos internos Gestão única Capacitação do pessoal interno POLÍTICAS DE TECNOLOGIA – – – Sede, Regionais e Postos Fiscais Relacionamento com a IntraGov Atualização tecnológica Desenvolvimento de sistemas Padronização POLÍTICA DE GESTÃO DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO – – Visão Institucional Estrutura Organizacional de Gestão de SI extrapola os limites do DTI PGTI - OBJETIVOS Criar uma estrutura para a administração dos recursos (pessoas, infra-estrutura, tecnologia, dados e sistemas) de TI no âmbito da Secretaria da Fazenda, SP; Alocar responsabilidades para os diferentes agentes do sistema de TI; Estabelecer regras para a gestão unificada de TI; Estabelecer padrões de relacionamentos com outras unidades internas, parceiros e fornecedores; Estabelecer padrões de tecnologia; ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CTI GS CAT CAF CECI CGA FAZESP DTI Administração de Sistemas Operações e Infra-estrutura Internet e Intranet Controle EXEMPLOS DE SISTEMAS DESENVOLVIDOS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Legislação “Linkada” DECA AIIM GIA Eletrônica Cálculo de Débito do ICMS Guias de Procedimentos Conta Fiscal IPVA Licenciamento eletrônico ITCMD Serviços ao Contabilista Serviços à Procuradoria Fiscal SIAFEM SIGEO SIAFISICO SIAFACIL BEC GDOC SIAP ADEQUAÇÃO AO MODELO COBIT Padronização das políticas – uma para cada processo de TI. Focalização em processos ao invés de atividades. Avaliação das diretrizes estabelecidas no PGTI em função dos objetivos de controle definidos pelo COBIT. PGTI vesus COBIT 95 diretrizes de TI + 20 diretrizes de segurança da informação 314 objetivos de controle relacionados aos 34 processos de TI EXEMPLO DE UMA POLÍTICA PO1 – Planejamento estratégico Para atender os objetivos específicos da Secretaria da Fazenda e obter um balanceamento ótimo entre oportunidades oferecidas pela Tecnologia da Informação e os requisitos do negócio deve ser desenvolvido um processo de planejamento estratégico de longo prazo com revisões periódicas. O planejamento de longo prazo deve ser traduzido em planos operacionais, estabelecendo metas claras e concretas de curto prazo, tendo em consideração: – – – – – – A definição dos objetivos do negócio e as necessidades de TI; Inventário das soluções de tecnologia e da infra-estrutura atuais; Acompanhamento das evoluções tecnológicas; As mudanças organizacionais; Estudos de oportunidade; e A avaliação dos sistemas atuais. A quem se aplica: – Pessoas – Aplicações – Tecnologia – Instalações – Dados MODELO DE IMPLEMENTAÇÃO POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Ações Corretivas Avaliação de Risco Análise do Ambiente Diagnóstico Gerenciamento de Risco Metodologia Definição da Estratégia de Normatização Manual de Segurança Gerenciamento de Novas Soluções Política de Segurança da Informação Monitoração e Controle Conscientização Definição das Diretrizes Novas Soluções de TI Controle de Mudanças Mecanismos de Gerenciamento Conscientização Revisão da Política de Segurança Análise de Risco Controles da Implementação Ferramentas Diretrizes de Segurança da Informação Implementação Operacional Procedimentos Solução Técnica LICÕES APRENDIDAS O acesso ao centro de decisões da Instituição é indispensável para o setor de TI; É necessário desenvolver competência interna em áreas estratégicas; Evitar aquisição de grandes pacotes de tecnologia; Avaliar as relações com os fornecedores (Ex.:Companhias de Processamento de Dados) Gestão unificada de TI CONTATO www.icomnet.com.br [email protected]