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EDITAIS
CURITIBA, QUINTA-FEIRA, 1º DE SETEMBRO DE 2011
[email protected]
BARIGÜI S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS
Avenida Sete de Setembro, 4751 - sobreloja 02 - Curitiba - PR - CNPJ: 00.556.603/0001-74
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Títulos e Valores Mobiliários S.A, Gestora a BRAM Bradesco Asset Management S/A DTVM, Custodiante o Branco
Bradesco S.A. e Administradora a BEM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. O total de cotas emitidas foi
de R$ 101,5 milhões, sendo R$ 70 milhões de seniores e R$ 31,5 milhões em cotas subordinadas. O rating para a
carteira do Fundo, estabelecido pela Standard & Poor’s Ratings Services, foi de “AAA”, a revelar a qualidade dos
créditos cedidos. O lucro do primeiro semestre foi de R$ 1.014 mil, antes da distribuição dos Juros sobre o Capital
Próprio, sendo que estes alcançaram R$ 538 mil. Tal resultado proporcionou uma rentabilidade anualizada de 11,0%
sobre o patrimônio líquido médio. O referido lucro é equivalente a R$ 78 por lote de mil ações. O resultado do período
foi afetado por constituição da “Provisão para Perdas Esperadas” junto ao FIDC indicado no terceiro parágrafo acima,
Senhores Acionistas,
A Administração da Barigui Financeira submete à apreciação de V. Sas. o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras, as Notas Explicativas e o Parecer da KPMG Auditores Associados, referente ao semestre findo em
30/06/2011. Cumprindo o papel de uma Companhia de Crédito, Financiamento e Investimentos, vem operando no
crédito pessoal a servidores públicos e beneficiários do INSS com desconto em folha de pagamento, este o seu
principal produto, empréstimos a pessoas físicas e jurídicas com garantia de imóvel, financiamentos com intermediação
de lojistas, e outras linhas admitidas para o segmento. Merece realce especial a constituição do Fundo de Investimento
em Direitos Creditórios Barigui Crédito Consignado (FIDC), tendo como Coordenadora Líder a HSBC Corretora de
de responsabilidade desta instituição financeira, como cedente dos direitos creditórios, no valor de R$ 4,18 milhões. O
percentual da provisão para perdas no FIDC é de 4,1% versus 0,5% exigido pela Resolução nº 2.682, de 21.12.1999,
do Conselho Monetário Nacional. O provisionamento em questão, doravante, deverá trazer vantagens para a Barigui
Financeira, como nas reversões de valores, frente ao histórico de perdas em níveis bem abaixo do que o provisionado.
Agradecemos a dedicada colaboração de todos que contribuíram para a obtenção dos resultados verificados no referido exercício, em especial ao corpo de funcionários e estamos à disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer
esclarecimentos.
Curitiba (PR), 12 de agosto de 2011.
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
30/06/2011
R$ mil
ATIVO
Circulante
Disponibilidades
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Aplicações em depósitos interfinanceiros
Titulos e valores mobiliarios
Cotas de Fundos de Investimentos
Operações de crédito
Setor privado
Provisão para perdas em créditos
Outros créditos
Diversos
Outros valores e bens
Outros valores e bens
Ativo não circulante
Realizável a longo prazo
Titulos e valores mobiliarios
Cotas de Fundos de Investimentos
Instrumentos Financeiros
Operações de Crédito
Setor privado
Provisão para perdas em créditos
Outros créditos
Diversos
Provisão p/ outros créditos de liquidação duvidosa
Outros valores e bens
Outros valores e bens
Permanente
Investimentos
Participação em Controlada
Outros investimentos
Ações e Cotas
Imobilizado de uso
Outras imobilizações de uso
Depreciações acumuladas
Intangivel
Gastos org. exp. imóveis e desenv. Software
Amortizações acumuladas
31/06/2010
R$ mil
74.184
450
18.205
18.205
12.008
12.008
39.698
42.143
(2.445)
3.381
3.381
442
442
92.890
92.205
27.628
27.548
80
59.644
61.502
(1.858)
2.346
2.425
(79)
2.587
2.587
685
5
Total do ativo
PASSIVO
Circulante
Depósitos
Depósitos Interfinanceiros - Não Ligadas
Depósitos a prazo
Recursos de aceites e emissão de títulos
Recursos de aceites cambiais
Instrumento financeiro derivativos
Outras obrigações
Cobrança e arrecadação de títulos assemelhados
Sociais e estatutárias
Fiscais e previdenciárias
Diversas
Passivo não circulante
Exigível a longo prazo
Depósitos
Depósitos Interfinanceiros - Não Ligadas
Depósitos a prazo
Recursos de aceites cambiais
Recursos de aceites e emissão de títulos
Instrumentos financeiros derivativos
Outras obrigações
Fiscais e previdenciárias
Diversas
Dividas subordinada elegivel a capital
Patrimônio líquido
Capital social
De Domiciliados no país
Reservas de Capital
Reservas de lucros
Legal
Estatutária
50.330
178
6.411
6.411
41.095
42.859
(1.764)
2.479
2.479
167
167
62.786
62.035
27
27
60.139
60.899
(760)
1.869
1.953
(84)
5
415
862
(447)
265
631
(366)
751
131
83
44
4
299
662
(363)
321
575
(254)
167.074
113.116
30/06/2011
R$ mil
31/06/2010
R$ mil
29.000
14.088
11.039
3.049
9.009
9.009
161
5.742
157
831
741
4.013
119.406
119.406
36.269
13.231
23.038
82.123
82.123
182
832
125
94
613
18.668
23.895
12.777
12.777
13.000
5.668
393
5.275
6.978
6.978
31
4.109
110
472
546
2.981
75.185
75.185
19.307
9.936
9.371
54.778
54.778
83
1.017
329
688
14.036
10.000
13
4.023
297
3.726
Total do passivo
167.074
Saldos em 31 de dezembro de 2010
13.000
14
3.000
Saldos em 30 de junho de 2011
219
Total
R$ mil
3.741
12.487
3.741
2.254
3.000
150
(90)
2.672
14
369
14
425
24
13.000
(14)
(150)
(171)
(748)
(2.672)
4.836
(14)
Mutações do semestre
5.923
(2.900)
(854)
(1.734)
(334)
8
66
1
(53)
5
3.028
(1.018)
(458)
(282)
(278)
(154)
1.856
(307)
10.000
186
33
157
(38)
18
1.419
(310)
(505)
(310)
505
(95)
1.014
(538)
13.000
78
Fluxo de caixa das Atividades Operacionais
Lucro líquido do Período antes do IRPJ e da CSLL
Ajustes para Reconciliação do Lucro Líquido do Período com
a Geração de Caixa das Atividades Operacionais
Reversão / Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
Créditos Baixados como Prejuizo
Depreciações e Amortizações
Participações Estatutária nos Lucros, Pagas no Período
Equivalência Patrimonial
Outros - Atualização de Investimentos
Recuperação de créditos baixados c/ prejuizo
Juros sobre capital próprio
Lucro Líquido do Período Ajustado
(Aumento) Diminuição em Ativos Operacionais
Aplicação Interfinanceiras de Liquidez
Títulos de Valores Mobiliários
Instrumentos Financeiros - Swap
Operação de Crédito
Outros Créditos
Outros Valores e Bens
Aumento (Diminuição) em Passivos Operacionais
Depósito a prazo
Instrumentos Financeiros - Swap
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
Outras Obrigações
Caixa líquido das Atividades Operacionais antes
do Imposto de Renda e Contribuição Social
Imposto de Renda e Contribuição Social pagos
Caixa Líquido das Atividades Operacionais
Fluxo de caixa das Atividades de Investimentos
Investimentos
Compra de ativo Imobilizado
Aplicação no Ativo Diferido
Caixa líquido das atividades de investimento
Redução de Caixa e Equivalente de Caixa
Redução de Caixa e Equivalente de Caixa
Caixa e equivalente de caixa no inicio do período
Caixa e equivalente de caixa no fim do período
113.116
Lucros
Acumulados
R$ mil
(3.000)
3.000
Lucro líquido do semestre
Destinações:
Reversões de Reservas
Constituição de reserva legal
Juros sobre capital próprio (R$ 0,041385 por ação)
Dividendos propostos (R$ 0,002077 por ação)
(5.374)
(3.972)
(88)
(1.314)
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
MÉTODO INDIRETO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
Atualização
Reserva de Lucros
Capital
Aumentdo
de tìtulos
Reserva
Reserva
Reserva
Social
de Capital
Patrimoniais
de Capital
Legal
Estatutária
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
10.000
30/06/2010
R$ mil
11.297
11.101
196
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
Saldos em 31 de junho de 2010
Lucro líquido
Aumento de Capital
Por subscrição realizada
Destinações:
Constituição de reserva legal
Dividendos distribuidos (R$ 0,011 por ação)
Juros sobre capital próprio (R$ 0,057 por ação)
Reservas Estatutárias
30/06/2011
R$ mil
23.557
19.056
339
4.162
(16.467)
(10.253)
2
(2.246)
(26)
(3.944)
7.090
(5.689)
(1.072)
(4.221)
(438)
(110)
Receitas da intermediação financeira
Operações de crédito
Renda aplicação interfinanceira de liquidez
Operações de Venda ou Transf. Ativo Financeiro
Despesas da intermediação financeira
Operações de captação no mercado
Resultado com instrumentos financeiros derivativos
Provisão para perdas com créditos
Operações de Venda ou Transf. Ativo Financeiro
Resultado operação Titulos e Valores Mobiliarios
Resultado bruto da intermediação financeira
Outras receitas (despesas) operacionais
Despesas de pessoal
Despesas administrativas
Despesas tributárias
Despesas com depreciação/amortização
Resultado de Participação em Controlada
Reversão de provisões
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
Resultado não operacionais
Resultado antes da tributação sobre o lucro
Imposto de renda e contribuição social
Imposto de renda
Contribuição social
Ativo diferido fiscal
Participações nos lucros
Lucro líquido do semestre
Juros sobre o capital próprio
Número de ações - Em milhares
Lucro líquido por lote de mil ações - R$
(261)
(748)
18.219
1.014
1.014
(449)
(538)
(27)
(538)
(27)
393
5.275
18.668
24
439
449
30/06/2011
30/06/2010
1.419
2.722
3.719
1.932
908
196
96
51
1.314
(1.294)
87
(48)
(8)
71
(22)
538
5.138
(53.752)
(11.794)
(39.609)
2.773
(26.640)
(2.420)
1.892
(1.379)
(2.862)
49.326
18.273
229
29.376
1.448
(27)
(22.423)
(1.605)
(165)
25.304
21.135
114
4.328
(273)
712
(310)
402
1.437
(1.293)
144
126
(200)
(56)
(130)
272
272
178
450
(106)
(19)
(125)
19
19
159
178
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E DE 2010 (em R$ mil, exceto quotas de ações)
1 Contexto operacional
A Sociedade tem por objetivo a realização de financiamentos para aquisição de bens e serviços, financiamento para
capital de giro, bem como todas as demais operações ativas, passivas e acessórias a que estão legalmente autorizadas às
instituições da espécie. Nos últimos exercícios, as operações no segmento de crédito consignado com desconto em folha
de pagamento constituíram-se no principal produto da Financeira.
2 Apresentação e base de elaboração das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis da Barigui S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos foram elaboradas de acordo com as
disposições da Lei das Sociedades por Ações, normas e instruções do Banco Central do Brasil, e estão sendo apresentadas em conformidade com o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF.
3 Principais práticas contábeis
a. Estimativas contábeis
As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Sociedade, para
determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a estas
estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa,
provisão para contingências, valorização a mercado de títulos e valores mobiliários. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.
b. Aplicações interfinanceiras de liquidez
São registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e,
quando aplicável, deduzido de provisão para perdas.
c. Títulos e Valores Mobiliários
Para registro e avaliação dos títulos e valores mobiliários, a Instituição adota os critérios determinados pelas Circulares
3.068/01 e 3.082/02, do Banco Central do Brasil. De acordo com esses critérios, os títulos e valores mobiliários mantidos
pela Instituição estão sendo classificados e avaliados na categoria de títulos disponíveis para venda. Esses títulos são
adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento e são avaliados
pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período, compostos
integralmente por Cotas de Fundo de Investimentos.
d. Operações de crédito
As operações de crédito são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando
em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos relativos a cada uma delas, aos
devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº. 2.682, de 21 de dezembro de
1999, do Conselho Monetário Nacional, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis,
sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo - perda).
As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são
reconhecidas como receita, quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem
nessa classificação até o seu recebimento ou no máximo por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão
existente e controladas, por cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações
de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são
classificadas como nível “H”.
e. Provisão para créditos de liquidação duvidosa
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída tendo por base as normas e instruções do Banco Central do
Brasil, consubstanciada na Resolução nº. 2682, de 21 de dezembro de 1999, e em montante julgado suficiente para
absorver eventuais perdas na realização de créditos.
f. Investimentos
f.1. Avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial
30/06/2011
30/06/2010
Barigui Promotora de Crédito Imobiliário Ltda. (*)
Número de quota de Capital
50.000
Valor do Patrimônio Líquido
84
Informação dobre o Investimento na Empresa
Número de Quotas Possuídas
49.500
Percentual de Participação
99,00%
Valores Contábeis do Investimento
Saldo no Início do Exercício
75
Resultado da Avaliação
8
Saldo no Final do Período
83
(*) Empresa não Auditada por Auditores Independentes.
Em fevereiro de 2011 foi vendida em sua totalidade os investimentos na Barigui Promotora de Crédito Imobiliário Ltda.
Passando a não constar mais nos Investimentos da Barigui CFI.
g. Imobilizado de uso
Está demonstrado ao custo de aquisição, deduzido de depreciação acumulada, sendo calculada pelo método linear, observando-se as seguintes taxas anuais:
Sistema de comunicação
10% a.a.
Sistema de transporte
20% a.a.
Descrição
2010
Adições
Baixas
2011
Instalações / Móveis e Equip. de Uso
170
42
0
212
Sist. Comun./ Proc. de Dados/ Segurança
395
169
2
562
Veículos
97
64
73
88
(-) Depreciação Acumulada
(363)
(105)
(21)
(447)
Total
299
170
54
415
h. Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Instituição ou
exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no
decorrer de um período estimado de benefício econômico, os quais estão demonstrados pelo custo de aquisição, ajustado
por amortizações acumuladas, com taxas estabelecidas em função da vida útil do bem, como segue:
Organização e expansão
20% a.a.
Aquisições e desenvolvimento de software
20% a.a.
A seguir, demonstramos a movimentação do Ativo intangível no semestre de 2011:
Descrição
2010
Adições
Baixas
2011
Organização e expansão
26
26
Aquisições e desenv. software
549
56
605
(-) Amortização Acumulada
(254)
(112)
(366)
Total
321
(56)
265
i. Atualização monetária de direitos e obrigações
Os direitos e as obrigações, legal ou contratualmente sujeitos à variação cambial ou de índices, são atualizadas até a data
do balanço. As contrapartidas dessas atualizações são refletidas no resultado do semestre.
j. Apuração do resultado
As receitas e despesas são escrituradas pelo regime de competência, observado o critério “pro rata” dia.
k. Imposto de renda e contribuição social
A provisão para imposto de renda foi calculada à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, mais adicional de 10% sobre o
lucro tributável excedente de R$ 240 no semestre, e a contribuição social à alíquota de 15% sobre o lucro antes do imposto
de renda, ajustado na forma da legislação vigente.
l. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de
acordo com os critérios definidos na Deliberação nº. 489 de 3 de outubro de 2005, da Comissão de Valores Mobiliários –
CVM e Interpretação Técnica IBRACON nº. 02/2006, de 30 de novembro de 2006 – NPC 22, obedecendo aos seguintes
critérios:
·Contingências ativas: não são reconhecidas nas demonstrações contábeis, exceto quando da existência de evidências
que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos.
·Contingências passivas: são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores
jurídicos internos e externos e da Administração, for considerado praticamente certo e/ou provável o risco de perda de uma
ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As contingências classificadas como perdas possíveis
são apenas divulgadas em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão
tampouco divulgação.
·Obrigações legais, fiscais e previdenciárias: referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade
e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente.
4 Aplicações interfinanceiras de liquidez
Em 30 de junho de 2011, estavam representadas por aplicação em depósitos interfinanceiros, com vencimentos até
setembro de 2011.
5 Títulos e valores mobiliários
Estão compostos por aplicações em Fundos de Investimentos em Renda Fixa, tendo como base Títulos Federais, administrados por instituições financeiras de primeira linha, no importe de R$ 12 milhões, e por cotas subordinadas Mezanino e
Júnior referentes ao Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Barigui Crédito Consignado, administrado pela BEM
DTVM Ltda (integrante do Grupo Bradesco), no importe de R$27.547. A remuneração das citadas cotas se expressam por
135% do CDI para as Mezanino e referentemente às Júnior corresponde à parcela do lucro apurado no respectivo fundo,
após a alocação dos rendimentos estabelecidos no regulamento às cotas seniores e subordinadas Mezanino, e, ainda, a
apropriação das demais despesas inerentes ao fundo.
Merece destaque o fato de o último valor supra configurar o liquido apurado nas cotas de nossa titularidade no FIDC antes
citado, após uma dedução de R$4.180 de provisão para Perdas Esperadas. Contudo, a referida provisão situou-se acima
do histórico de perdas apuradas nas modalidades de direitos creditórios cedidos, o que muito provavelmente implicará
reversões beneficiando esta instituição financeira. A provisão para perdas no FDIC é de 4,1% versus 0,5% exigido pela
Resolução nº 2.682 de 21.12.1999 do Conselho Monetário Nacional.
6 Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa
A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é a seguinte:
Saldo da provisão no início do período
Complemento (Reversão de provisão)
Saldos no final do período
30/06/2011
30/06/2010
2.524
1.779
4.303
2.688
(164)
2.524
30/06/2010
30/06/2011
Setor
Situação
Atraso
(Em dias)
A
Normal
A vencer e em atraso de 1 a 14
B
Normal
Vencido
Normal
Vencido
Normal
Vencido
Normal
Vencido
Normal
Vencido
Normal
Vencido
Normal
Vencido
Nível
C
D
E
F
G
H
de 15 a 30
de 31 a 60
de 61 a 90
de 91 a 120
de 121 a 150
de 151 a 180
Acima de 181
% de
Provisão
0,50%
1,00%
1,00%
3,00%
3,00%
10,00%
10,00%
30,00%
30,00%
50,00%
50,00%
70,00%
70,00%
100,00%
100,00%
Total
Comércio
R$ mil
Serviços
R$ mil
Industria
R$ mil
3.201
2.973
772
54
613
21
209
711
285
15
9
3.300
4.791
2
774
Pessoa
Física
R$ mil
Total
R$ mil
Valor da
Provisão
R$ mil
Valor da
Provisão
R$ mil
81.033
125
2.980
16
3.899
233
1738
201
1.141
5
629
87.979
125
3.647
16
4.129
233
2.449
201
1.426
5
629
440
1
36
1
124
23
245
60
428
3
314
580
13
2.187
94.780
Curto Prazo
Longo Prazo
595
13
2.198
103.645
42.143
61.502
417
13
2.198
4.303
2.445
1.858
468
17
34
12
38
9
56
28
205
9
174
8
150
12
1.304
2.524
1.764
760
7Outros créditos – diversos
O saldo das contas “diversos” está composto pelos seguintes valores:
14 Outras despesas administrativas
30/06/2011
30/06/2010
Despesas de comunicação
112
53
Circulante
Despesas de aluguéis
61
54
Adiantamentos contratuais
294
Despesas de processamento de dados
246
172
Títulos e Créditos a Receber (a)
1.265
282
Despesas de publicação
4
6
Valores a receber de sociedades ligadas
28
28
Despesas serviço sistema financeiro
115
96
Créditos tributários
299
269
Despesas com serviços terceirizados
2.580
463
Outros Créditos Diversos (b)
1.495
1.900
Despesa com serviços técnicos especializados
278
268
Total
3.381
2.479
Despesa com viagem no país
18
24
Realizável á longo prazo
Despesas judiciais e cartório
251
78
Adiantamentos contratuais
199
Despesas com consultas –SPC/Serasa
117
Créditos tributários
1.249
476
Outras despesas
439
520
Títulos e Créditos a Receber (a)
898
1.147
Total
4.221
1.734
Provisão Para Outros Créditos Liq. Duvidosa
(79)
(84)
15 Imposto de renda e contribuição social (corrente e diferido)
Outros Créditos Diversos (b)
79
330
a. Composição da conta de despesas com imposto de renda e contribuição social:
Total
2.346
1.869
30/06/2011
30/06/2010
(a) Os valores inscritos em “Títulos e Créditos a Receber”, tanto no Circulante como no Realizável ao Longo Prazo, Impostos diferidos
representam saldos programados das cessões de créditos a receber junto a banco comercial parceiro.
Constituição/reversão no semestre s/ baixa de adições temporárias
505
(278)
(b) Os saldos inscritos em “Devedores diversos”, nos grupamentos do Circulante e Realizável a Longo Prazo, são repre- Impostos correntes
sentados substancialmente por contratos pagos que estão pendentes de efetivação.
Imposto de renda corrente
(505)
(458)
8 Outros valores e bens
Contribuição social corrente
(310)
(282)
O saldo da conta “outros valores e bens” está composto pelos seguintes valores, classificados contabilmente como despe- Total
(815)
(740)
sas antecipadas e imóveis recebidos e referentes à realização de garantias em operações de empréstimos.
Total imposto de renda e contribuição social – correntes e diferidos
(310)
(1.018)
30/06/2011
30/06/2010
b.No semestre findo em 30 de junho de 2011 os créditos tributários apresentaram a seguinte movimentação:
Circulante
Descrição
Saldo Inicial Constituição
Reversão
Saldo final
Bens não de uso próprio
24
Imposto de renda
Seguros
2
3
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
386
525
911
Comissões
203
164
Provisão para contingências
43
(20)
23
Corretagens
62
Outras Provisões
28
(4)
24
Estruturação FIDC
151
Créditos Tributários de IRPJ
457
525
(24)
958
Total
442
167
Contribuição social
Realizável a longo prazo
30/06/2011
Provisão para crédito de liquidação duvidosa
259
302
561
Bens não de uso próprio
1.069
Provisão para contingências
12
2
14
Comissões
721
Outras Provisões
17
(2)
15
Corretagens
209
Créditos Tributários de CSLL
288
304
(2)
590
Estruturação FIDC
588
Total de Créditos tributários de CSLL e IRPJ
745
829
(26)
1.548
Total
2.587
Considerando as expectativas de resultados futuros determinados com base em premissas que incorporam, entre outros
9 Recursos de aceites e emissão de títulos
fatores, o nível de operações, o atual cenário econômico e as expectativas futuras de taxas de juros, a Administração
Estão representados por letras cambiais de emissão da Financeira, indexadas pelo CDI-CETIP, com percentuais compa- acredita que os créditos tributários registrados em 30 de junho de 2011 tenham sua realização futura da seguinte forma:
tíveis com o mercado, tendo vencimentos em até cinco anos.
2011
2012
2013
2014
Total
10 Outras obrigações – diversas
Créditos Tributários de imposto de renda
Diferenças temporárias
112
206
284
356
958
30/06/2011
30/06/2010
Valor presente
105
173
211
234
723
Circulante
Créditos Tributários de contribuição social
Valores a Pagar Soc. Ligadas
91
675
Diferenças temporárias
69
127
175
219
590
Despesas de pessoal
198
163
Valor presente
65
106
130
144
445
Outras despesas administrativas
455
329
Para fins de determinação do valor presente da realização futura estimada de créditos tributários em cada ano, foi
Credores diversos-Pais
3.262
1.695
adotada a taxa anual de 12,70%.
Provisão para contingências
119
16 Transações entre partes relacionadas
Outros
7
30/06/2011
30/06/2010
Total
4.013
2.981
Descrição
Direitos Obrigações Despesas Direitos Obrigações Despesas
Exigível a longo prazo
Outras Obrigações – Credores Diversos
688
Recursos de aceites e emissão de títulos
72.981
4.328
47.587
2.085
Provisão para contingências
94
outros
5
91
91
28
675
511
Total
94
688
O saldo em “Credores Diversos – País” desdobra-se nos valores de: a) R$ 627, refere-se às parcelas de operações de As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições normais de mercado.
crédito recebidas até o final de junho de 2011 e que não foram processadas as suas baixas da carteira de operações de 17 Instrumentos financeiros e derivativos
crédito no aguardo da necessária conciliação. Tais baixas ocorrem regularmente no início do mês subseqüente.b) R$ Em 30 de junho de 2011, a carteira de instrumentos financeiros derivativos é formada integralmente por contratos de
2.608, refere-se a valores recebidos de carteira cedida a repassar para instituições financeiras e para o FIDC Fundo de “Swaps” como demonstrado a seguir:
Valores a receber (a pagar)
Investimentos em Direitos Creditórios Barigui Crédito Consignado, e c) R$ 27, abriga valores de contratos na modalidade
Valor de
de CDC efetivados no final de junho de 2011, cujos repasses aos lojistas ocorrem no início do mês subsequente.
Referência
Valor de
11 Outras obrigações – dívidas subordinadas
contábil
mercado Até 1 ano
De 1 a 5 Valor anos
Consoante autorização do Banco Central do Brasil, de 16.06.2011, foi considerada elegível como capital de nível II, na
categoria de dívida subordinada (Res. 3.444/2007), a venda de Letra Financeira efetuada a terceiro, no importe de R$ 600, Posição ativa
Mercado interfinanceiro taxa pós (CDI)
6.836
7.931
com prazo de 7 (sete) anos.
Assim, na forma da regulamentação própria, tal aplicação conta com bloqueio junto à CETIP, e vedado o resgate antecipa- Posição passiva
Correção Índice de preços (IPCA)
6.836
8.259
(146)
(182)
(328)
do sem autorização do Bacen.
Posição ativa
12 Ativos e passivos contingentes, obrigações legais, fiscais e previdenciárias
Mercado interfinanceiro taxa pós (CDI)
10.000
10.944
a. Ativos contingentes
No semestre findo em 30 de junho de 2011, não foram reconhecidos ativos contingentes e não existem processos classi- Posição passiva
Taxa de juros pré-fixada
10.000
10.944
(14)
(14)
ficados como prováveis de realização.
Posição ativa
b. Passivos contingentes
Correção índice de preços(IPCA)
2.900
3.404
b.1. Ações cíveis e trabalhistas
Os valores das contingências são provisionados considerando o histórico de perda por natureza e as análises individuais Posição passiva
2.900
3.324
80
80
dos processos realizadas pelo assessores jurídicos internos e externos, que classificam os processos, por potencial de Mercado interfinanceiro taxa pós (CDI)
perda, em praticamente certo, provável, possível e remoto, sendo indicados os valores máximos e mínimos de risco de 18Política de utilização, objetivos e estratégias dos instrumentos financeiros derivativos
perda. Para os processos classificados com risco de perda praticamente certo e/ou provável a Instituição efetua provisão Os contratos de derivativos estão representados por operações de swap, envolvendo outras instituições financeiras, os
quais estão registrados na CETIP. Esses contratos são utilizados para adequar esta captação a parte da carteira de
de 100% dos saldos do risco de perda dos processos.
empréstimos corrigida pelo mesmo indexador.
c.Provisão constituída e as respectivas movimentações no período
No semestre findo em 30 de junho de 2011, a Instituição possuía provisões para ações cíveis no montante de R$ 94 ( R$ 19 Adesão ao refis
119 em 2010), registradas na rubrica “provisão para passivos contingentes”, conforme movimentação demonstrada abai- A Lei nº. 10.684, de 30 de maio de 2003, instituiu o PAES - Parcelamento Especial dos Débitos junto à Secretaria da
Receita Federal do Brasil, destinado à quitação de débitos junto à Secretaria da Receita Federal, à Procuradoria Geral da
xo:
Fazenda Nacional e ao Instituto Nacional de Seguro Social – INSS. Em 30 de julho de 2003, a Instituição protocolou seu
30/06/2011
30/06/2010
pedido de adesão ao PAES referente às contribuições sociais sobre o lucro líquido – CSLL, dos anos base de 1996 a
Cíveis
Trabalhistas
Cíveis
Trabalhistas
1999, as quais a Sociedade vinha questionando judicialmente a legalidade de seus recolhimentos.
R$ mil
R$ mil
R$ mil
R$ mil
A partir de novembro de 2009 a instituição mudou seu parcelamento de PAES e aderiu REFIS IV, que trata a Lei nº
Saldo no início do exercício
119
130
11.941 de 27 de maio de 2009. Como conseqüência, o débito total da Sociedade com o REFIS IV é de R$ 261 em 30
Constituição
44
14
de Junho de 2011, registrado como obrigações fiscais e previdenciárias, no passivo circulante e no exigível a longo
Reversão
(43)
(1)
prazo, nos montantes de R$ 136 e R$ 125, respectivamente.
Pagamentos
(26)
(24)
De acordo com o disposto no Art. 1º da Lei nº. 11.941, a Instituição optou em parcelar o referido débito em 43
Saldo no final do exercício
94
119
(quarenta e três) parcelas mensais, as quais serão acrescidas da taxa de juros do Sistema Especial de Liquidação e
d.Passivos contingentes classificados como perdas possíveis
Os passivos contingentes classificados como risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente e estão repre- Custódia - SELIC. A Sociedade iniciou em 30 de novembro de 2009 o pagamento das prestações do parcelamento,
cujo pagamento total no semestre findo em 30 de Junho de 2011 foi de R$ 54.
sentados, em 30 de junho de 2011, por processos de natureza cível no montante de R$ 162.
20 Patrimônio líquido exigido (acordo da basiléia)
e. Órgãos reguladores
Não existem em curso processos administrativos instaurados por parte de órgãos reguladores, portanto, não havendo O Patrimônio de Referência está em acordo e suficiente, com os ditames da Resolução CMN nº 3.444, de 28.02.2007
e Resolução CMN nº 3.490, de 29.08.2007, sendo que em 30/06/2011 o índice Basiléia fechou em 14,3%.
impactos dessa ordem no resultado da Instituição.
21 Estrutura de gerenciamento de riscos
13 Patrimônio líquido
A Barigui S/A Crédito, Financiamento e Investimentos conta com um Comitê de Gerenciamento de Risco, composto
Capital social
O Capital Social subscrito e integralizado está dividido por 13.000.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, pelos membros de sua Diretoria e presidido pelo Diretor Presidente. O assunto tem merecido a maior atenção daquele Colegiado, por sua relevância, envolvendo os riscos operacional, de mercado e de crédito, na forma da regulamenpertencentes a acionistas domiciliados no País.
Os Juros sobre o capital próprio registrados no Patrimônio Líquido são calculados com base nos critérios definidos pela tação baixada pelo Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil. O Manual de Procedimentos Internos,
Legislação Fiscal em vigor. O registro contábil obedece às diretrizes contábeis do Banco Central do Brasil (BACEN), sendo em seus diversos módulos, onde estão descritas todas as rotinas dos negócios praticados na entidade, contempla
o montante da despesa incorrida reclassificado, para efeito de elaboração e publicação da Demonstração de Resultado, tópico específico sobre a matéria em questão, e tem sido alvo de atualizações, mantendo-se, dessa forma, a participara a rubrica de Lucros Acumulados, consoante Art. 3º da Circular BACEN Nº 2.739, de 19 de fevereiro de 1997. No pação dos diversos setores internos da Financeira no controle e gerenciamento dos riscos, a partir da base das
operações cursadas.
primeiro semestre de 2011 foi destacado o montante de R$ 538 a este título.
No semestre findo em 30 de junho de 2011 foram recuperados R$ 309 referente a créditos anteriormente baixados para
prejuízo.
Foi transferido ao Fundo o total de créditos consignados de R$ 101.500, montante de grande representatividade frente ao
volume geral antes existente. Como consequência e até que novas operações venham, de forma paulatina, recompor a
carteira da Financeira, créditos de menor qualidade que permaneceram elevaram temporariamente, o percentual das
provisões para devedores duvidosos em comparação com nosso histórico.
O somatório da carteira de operações de crédito e o valor da respectiva provisão para créditos de liquidação duvidosa em
30 de junho de 2011, estão segregados de acordo com as normas vigentes e assim representados:
30/06/2011
30/06/2010
DIRETORIA
IVO LUIZ ROVEDA
Diretor Presidente
FELIX ARCHANJO BORDIN
Diretor Adjunto
RODRIGO OLIVEIRA DE ARAUJO PINHEIRO
Diretor Adjunto
ENIO FORNEA JÚNIOR
Diretor Superintendente
ANTÔNIO BORDIN NETO
Diretor Adjunto
STELA MARIS MASIERO
Contadora CRC/PR 036.309/O-6
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Administradores e Acionistas Barigui S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos - Curitiba - PR
Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Barigui S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do
patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras: A
Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil – BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos
auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas
requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de
obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a
execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados
nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação
dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Instituição. Uma auditoria
inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas
pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa
opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira da Barigui S.A. – Crédito, Financiamento e Investimentos, em 30 de junho de 2011, o
desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. Parágrafo de outros assuntos: Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior. Em 4 de abril de 2011 a BDO Auditores Independentes, entidade legal estabelecida no Brasil e que detinha por contrato o uso da marca internacional BDO, passou a
integrar a rede KPMG de sociedades profissionais de prestação de serviços com a nova denominação social de KPMG
Auditores Associados. Os valores correspondentes ao semestre findados em 30 de junho de 2010, apresentados para
fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado
de 16 de julho de 2010, que não conteve nenhuma modificação. Curitiba, 12 de agosto de 2011
KPMG Auditores Associados (nova denominação social da BDO Auditores Independentes)
CRC 2SP013439/O-5-S-PR
Marcello Palamartchuk
Contador CRC 1PR049038/O-9
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