Secretaria de Energia Matriz Energética do Estado de São Paulo – 2035 Conselho de Orientação de Energia – ARSESP 39ª Reunião SECRETARIA DE ENERGIA São Paulo 28 de abril de 2011 Secretaria de Energia Sumário Conceito Balanço Energético Estruturação da Matriz Modelo Econômico: Fundamentos e Parâmetros de Crescimento do Estado Modelo Tecnológico Modelo de Oferta Informações Energéticas - Histórico Resultados da Demanda Indicadores Econômicos, Energéticos e Ambientais Conclusões e Recomendações Secretaria de Energia Conceito - Definição Balanço Energético Entende-se o Balanço Energético como sendo um relatório estatístico de energia, no qual são consolidados através de uma estrutura cronológica e seqüencial, os dados energéticos de uma região (nacional, estadual, regional), considerando informações de oferta, transformação e consumo de energia, discriminados por fonte e setor, comercializados ao longo de um ano. Matriz Energética Entende-se por Matriz Energética a consolidação das projeções energéticas de uma região (nacional, estadual, regional), a partir de uma modelagem técnico-econômica, na qual são quantificadas e adotadas uma série de premissas e parâmetros para a elaboração de cenários futuros de oferta e demanda energética, dentro de um período pré estabelecido de tempo. Secretaria de Energia Conceito - Metodologia Há duas metodologias usualmente utilizadas, a tendencial, baseada em modelos econométricos, na qual as projeções utilizam regressões obtidas do histórico de informações energéticas, vinculadas a relações entre a variável econômica (PIB) e o consumo total de energia, e a estrutural na qual a abordagem é desagregada e integrada por meio de modelos econômicos, tecnológicos e energéticos para explicitar as inúmeras hipóteses necessárias para se construir os cenários futuros, possibilitando elevado grau de flexibilidade e modelagem. Secretaria de Energia Conceito – Metodologia Aplicada Considerando a dimensão e a complexidade das atividades sócioeconômicas paulista, a Matriz Energética foi concebida utilizando instrumentos analíticos que abordam os sistemas produtivos e energéticos sob uma ótica detalhada, integrada e transparente. De forma simplificada, a abordagem utilizada foi dividida em três principais módulos: • Economia; • Tecnologia e Eficiência; e • Oferta e Autoprodução de Energia. Estes módulos foram permeados pela análise de Políticas Públicas, que afetam o setor de energia, incorporando planos e medidas já aprovadas e em execução. Secretaria de Energia BALANÇO ENERGÉTICO Secretaria de Energia Balanço Energético – Ano Base 2008 Oferta Interna de Energia Mundo Brasil São Paulo Energia Renovável: 12,9% Energia Renovável: 45,9% Energia Renovável: 54,7% Hidráulica + Eletricidade 2.2% Nuclear 5.8% Outras não renováveis 0.7% Biomassa 10.0% Petróleo e derivados 33.2% Gás Natural 10.3% Carvão Mineral 2,3% Gás Natural 7,2% Nuclear 1.5% Petróleo e Derivados 36.5% Lenha + Carvão 1,7% Carvão Mineral 27.0% Lenha + Carvão 11.6% Hidráulica + Eletricidade 14.0% Outras Renováveis 2,5% Petróleo e Derivados 35,7% Hidráulica + Eletricidade 17,9% Produtos da Cana 16.9% Gás Natural 21.1% Fonte: IEA, BEN, BEESP Outras Carvão Renováveis Mineral 3.4% 5.8% Produtos da Cana 32,7% Fonte (2008) Mundo Brasil São Paulo Renovável 12,9% 45,9% 54,7% Secretaria de Energia Balanço Energético Estadual/2009 (tOE) Produção de Energia Suficiência Energética 52,8% 36.855 x 10³ tOE (737.100 bep/d) Outros 4.4% Lenha 2.3% Gás Natural 0.5% Oferta Interna Bruta Oferta Total Energia Hidráulica 19.3% Produtos da Cana 73.6% Gás Natural Hidráulica e 4.5% Eletricidade 13.8% Produtos da Cana 30.1% + 69.754 x 10³ tOE (1.395.080 bep/d) 90.024 x 10³ tOE (1.800.480 bep/d) Outros 4.3% Gás Natural Hidráulica e 5.8% Eletricidade 17.3% Petróleo e Derivados 47.3% Petróleo e Derivados 35.6% Produtos da Cana 38.9% - Importação 53.169 x 10³ tOE (1.063.380 bep/d) Gás Natural 7.2% Eletricidade 9.9% Carvão Mineral 2.5% Outros 0.5% Petróleo e Derivados 79.9% Exportação 20.270 x 10³ tOE (405.400 bep/d) Outros 1.5% Álcool 11.0% Outros 2.4% Derivados do Petróleo 87.5% Secretaria de Energia Balanço Energético Estadual/2009 (10³ tOE) Fontes Usos 38,8% 35,2% Oferta Interna Bruta 69.754 x 10³ tOE 35,9% 1 tOE = 107 kcal = 11,6 MWh 27,3% Secretaria de Energia Consumo Final por Energético em São Paulo 1980 a 2009 100% 7,6% 80% 12,4% 4,8% Outros Derivados da Cana (Etanol e Bagaço) 31,8% 14,1% Eletricidade 60% 18,6% GN 40% 65,9% 6,0% Derivados de Petróleo 20% 38,8% 0% 1980 1990 2000 Outros: Carvão Vapor, Lenha, Outras Primárias, Gás de Coqueria, Coque de Carvão e Carvão Vegetal 2009 Secretaria de Energia Consumo Final de Energia por Setor em São Paulo 1980 a 2009 100% 9,9% 6,7% Não Energético 80% Setor Energético 6,5% Residencial 60% 30,5% Transportes 28,3% 74% + 40% 20% 5,2% 5,2% 7,4% Comercial e Público 3,8% 5,7% 1,5% Agropecuário 2,4% Industrial 43,4% 43,5% 0% 1980 1990 2000 2009 Secretaria de Energia Participação % Energéticos no Setor de Transportes São Paulo – 1980 a 2009 100% 5,0% 4,2% Gás Natural Óleo Combustível Querosene 1,7% 2,0% 9,8% 80% 20,6% Gasolina 38,5% 60% 7,5% Etanol 44,2% Óleo Diesel 26,2% 40% 20% 39,2% 0% 1980 1990 2000 2009 Secretaria de Energia Participação % Energéticos no Setor Industrial São Paulo – 1980 a 2009 100% 80% 60% 2,9% 5,0% 2,1% 2,3% 2,6% Outros Óleo Combustível 44,1% 3,1% 3,5% 6,1% 11,8% Gás Natural Lenha 20,0% 3,4% 1,2% 7,2% 40% 1,6% 2,5% Eletricidade 19,0% 45,8% 20% Bagaço de Cana 16,0% 0% 1980 1990 2000 Outros: GLP, Gás de Coqueria, Gás de Refinaria, Carvão Vegetal, Carvão Vapor, Nafta, Querosene e Gás Canalizado 2009 Secretaria de Energia Renovabilidade da Matriz Energética – 1980 a 2009 100% 80% 2,5 2,02 60% Não Renováveis (66,9% 42,9%) 2,0 1,5 Emissões CO2/OIB Total (tCO2/tOE) 1,23 40% Renováveis (33,1% 57,1%) 20% 0% 1,0 0,5 0,0 1980 1990 2000 2009 Secretaria de Energia Dependência de Energia (10³ toe) São Paulo – 1980 a 2009 110.000 75,0% 90.000 70,0% Oferta Interna Bruta 70.000 65,0% Dependência (%) 50.000 60,0% 30.000 55,0% Importação 10.000 50,0% Produção Exportação -10.000 45,0% -30.000 40,0% 1980 1990 2000 2009 Secretaria de Energia MATRIZ ENERGÉTICA 2035 Secretaria de Energia ESTRUTURAÇÃO DA MATRIZ Secretaria de Energia Interdependência dos Temas Macroeconomia: Definem a evolução da economia e dos setores econômicos, que implicam no crescimento do PIB, nível de atividade, nível de investimentos, nível de escolaridade, balança comercial, competitividade, renda per capita, demanda por produção, serviços, transportes e energia. Evolução Tecnológica e Eficiência Energética: Definem a evolução tecnológica nos diversos segmentos de consumo e depende dos cenários econômicos. Ganhos tecnológicos possibilitam produzir mais com menos (eficiência energética) e possuem forte correlação com consumo de energia. Oferta de Energia: Representa assunto estratégico para qualquer país ou nação, seja do ponto de vista do desenvolvimento regional e do aproveitamento sustentável de recursos naturais, seja do ponto de vista da segurança (e dependência) energética. Planos e Políticas Públicas: Delimitam das fronteiras de oferta e demanda, compreendendo metas e prazos para implantação. No tocante a energia implicam em restrições ou incentivos a setores e recursos energéticos, que podem impulsionar ou limitar a expansão dos setores econômicos, da evolução tecnológica e da oferta de energia. Secretaria de Energia Estrutura Conceitual da Matriz Cenários Econômicos para Brasil e São Paulo Planos e Políticas Públicas Cenários de Evolução Tecnológica e Melhoria de Eficiência Cenário Disponibilidade Recursos Energéticos Condicionantes Demanda de Energia Premissas Matriz Energética e de Emissões Oferta de Energia Resultados Secretaria de Energia Planos e Políticas Públicas Cenários de Evolução Tecnológica e Melhoria de Eficiência Seleção das Políticas Públicas Federal, Estadual e Municipal de SP Análise Crítica e avaliação das Políticas selecionadas por temas Políticas analisadas: Consolidação dos Impactos na Demanda (por setor) , na Oferta (por energético) e na Integração aos Cenários Socioeconomia, Transporte, Energia Cenários Econômicos para Brasil e São Paulo Cenário Transportes: PDDT, PITU e PNLT Disponibilidade Meio Ambiente: PEMC, PNMC, ZAE Recursos Energia: PDE 2008-2017, PNE 2030, Descoberta Pré-Sal, CESPEG, Plangás, Energéticos Implantação de Redes Inteligentes (“Smartgrid”) Tecnologia: Energia Solar, Eficiência Energética e Conservação, Lei do Biodiesel Socioeconômico: políticas de inclusão social e distribuição de renda Secretaria de Energia Modelo Macroeconômico Secretaria de Energia Macroeconômico Projeções Econômicas - Metodologia de Análise 1 Modelo Macroeconômico de Equilíbrio Geral para a Economia brasileira – Cenário Base e Cenários PNE 2030 Agregados macroeconômicos para o Estado de São Paulo 2 Lógica de Convergência 3 4 Projeções Setoriais Projeções de variáveis Matriz de Insumo-Produto (MIP) + Correções via séries de tempo sócio-econômicas e demais variáveis Secretaria de Energia Macroeconômico Aspectos Metodológicos: Crescimento Econômico Premissas básicas para determinação do crescimento Ciclos de curto prazo incluídos exogenamente Evolução do diferencial de escolaridade Evolução da carga tributária livre de investimentos do governo Velocidade de convergência Previsões demográficas Secretaria de Energia Macroeconômico Cenários Macroeconômicos Cenários Econômicos A construção de cenários econômicos para a Matriz 2035 parte de considerações sobre as principais tendências para a economia internacional que delineiam, a grosso modo, as macro-tendências para a economia brasileira. O grau de convergência entre a economia brasileira e as economias desenvolvidas define as diferenças entre os cenários macroeconômicos possíveis, a depender das ações e das opções de política de desenvolvimento que o país vier a adotar. Definidos os cenários nacionais, a mesma lógica de convergência se aplica às projeções da economia paulista. Os cenários macroeconômicos estaduais são então desagregados para os setores primário, secundário e terciário da economia paulista. Economia Internacional Crescimento da economia mundial - cenário PIB mundial - participação dos emergentes 8 80 7 70 2035 ≈ 60% 6 60 5 3,7% a.a. 3 2 2014 = 50% 50 % % 4 40 30 1 20 0 10 -1 0 -2 1951 1961 1971 1981 1991 2001 2011 2021 2031 2041 1951 1961 1971 1981 1991 2001 2011 2021 2031 2041 Secretaria de Energia Macroeconômico Premissas Macroeconômicos – Cenário Base Economia Brasileira São Paulo: Convergência dos demais estados: 35 anos Equilíbrio: 0,8 Crescimento potencial do PIB 15 5 Economia do Estado de São Paulo Crescimento potencial do PIB 3,8% a.a. 8 6 0 4 2 -5 % % 10 0 Brasil: Convergência para EUA: 50 anos Equilíbrio: 0,8 -2 -4 -6 3,1% a.a. Secretaria de Energia Macroeconômico Modelo de Regionalização dos Cenários do Plano Nacional de Energia - PNE 2030 (EPE) para São Paulo Simulação utilizando as mesmas premissas macroeconômicas adotadas nos três cenários EPE Cenários para a economia Paulista compatíveis com o cenário Nacional A partir das simulações utilizando as premissas macroeconômicas dos cenários EPE, foram obtidos três cenários regionalizados para o Estado de São Paulo correspondentes aos cenários 1, 2 e 3 da EPE. Secretaria de Energia Macroeconômico Cenários Econômicos Cenário Premissas Macroeconômicas Mundial Brasil São Paulo BASE Perspectivas favoráveis de longo prazo para a economia brasileira, com crescimento acima do ritmo mundial, porém aquém do obtido caso ocorressem reformas institucionais necessárias (ex. tributária). Taxa de crescimento média muito maior que a observada no período 1980-2005. 3,7% 3,8% 3,1% PNE 2030 Cenário 1 Cenário otimista, que pressupõe manutenção das tendências de integração internacional e o avanço das medidas que permitirão acelerar o processo de convergência da economia brasileira para os padrões dos países desenvolvidos. 3,8% 5,1% 4,0% PNE 2030 Cenário 2 Cenário menos favorável para a economia mundial. Crescimento da economia brasileira igual ou pouco acima da média mundial. 3,0% 3,2 a 4,1% 2,6% PNE 2030 Cenário 3 Cenário pessimista, no qual a economia mundial apresenta pouco avanço e, até mesmo retrocesso, com taxas de crescimento semelhantes às existentes hoje nos países desenvolvidos, sendo que o Brasil mantém a participação na economia mundial. 2,2% 2,2% 1,1% Diferenciais: Investimentos exógenos do pré-sal Evolução do preço do barril de petróleo – de 87 a 120 U$S/bbl Consideração de custo adicional de capital devido a Política de Mudanças Climáticas – preço de sobre investimento (base IEA – Agência Internacional de Energia) Secretaria de Energia Macroeconômico Diferenciais Considerados Premissa: Exploração do Pré-Sal (exógeno) Hipóteses: Fase de investimento (2011-2014): US$ 125 bilhões, gerando impactos diretos e indiretos; ramp-up contínuo de produção entre 2012 e 2021, com estimativa de produção total de 2 MM barris /dia no estado Premissa: Preço do barril de petróleo (relação com consumo de etanol) Hipótese: cenários de evolução do preço do barril, variando de US$ 87 a 120, de acordo com cenários macroeconômicos e IEA. Premissa: Redução de emissões de gases de efeito estufa (PNMC e PEMC) Necessidade de aumento nos investimentos – públicos e privados – ao longo de toda a economia Parâmetro: Estudo recente IEA, que apresenta estimativa de um aumento no custo incremental do capital para atingir cenário de redução. Hipótese: capital utilizado na redução da poluição é considerado “não produtivo”, ou seja, não gera valor, apenas reduz as emissões de GEE. (“investimento pode não ser perdido” substituição torna eficiente os processos) Perdas entre 2011 e 2035, em média, de 0,65% do PIB ao ano (nível) (valores IEA). Secretaria de Energia 2 - Macroeconômico Modelo Macroeconômico – São Paulo Resultados Variável PIB real (crescimento anual) Consumo – Governo (crescimento anual) Consumo – Famílias (crescimento anual) Investimentos (crescimento anual) Ano Base 2005 2020 2035 2005 2020 2035 2005 2020 2035 2005 2020 2035 3,5% 3,3% 2,9% 2,7% 3,2% 2,9% 4,8% 2,9% 2,6% 4,0% 3,8% 3,0% Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 PNE 2030 PNE 2030 PNE 2030 3,5% 4,8% 3,8% 2,7% 4,8% 3,8% 4,8% 4,4% 3,2% 4,0% 5,6% 3,7% 3,5% 2,7% 2,3% 2,7% 2,6% 2,2% 4,8% 2,8% 2,2% 4,0% 2,9% 2,3% 3,5% 1,6% 1,2% 2,7% 1,5% 1,2% 4,8% 2,1% 1,4% 4,0% 1,5% 1,3% A partir dos cenários macroeconômicos e da premissa da convergência de renda, é obtida a evolução dos componentes macroeconômicos estaduais. Secretaria de Energia 2 - Macroeconômico Economia de São Paulo – Participação no PIB Brasileiro Participação de São Paulo no PIB Nacional (%) 37.3% 37% 34% 31% 28% 25% 22% 19% 16% 13% 10% 33.9% 29.2% Secretaria de Energia 3 - Setorial Mudança do Perfil Setorial do Estado de São Paulo Participação setorial na produção estadual - projeção 60% 52% 50% 49% 50% 46% 51% 49% 49% 40% 30% 20% 10% 2% 2% 1% 1% 0% 2005 2015 Agricultura 2025 Serviços Indústria Indústrias tradicionais retraem participação em SP (Exemplo: têxtil) 2035 48% Secretaria de Energia 3 - Setorial Projeções Setoriais - Cenário Base Projeções Setoriais - Mudança de Perfil da Economia Paulista – Taxa de Crescimento Anual, Período 2005-2035 Setores Base EPE 1 EPE 2 EPE 3 Indústria 3,11% 4,18% 2,59% 1,79% Cerâmica Cimento Siderurgia Ferroligas Outras indústrias (*) Mineração/pelotização Demais indústrias (**) Papel e celulose Alimentos e bebidas Química Ferro gusa Não ferrosos e outros da metalurgia Têxtil 4,20% 4,02% 3,89% 3,89% 3,65% 3,56% 3,34% 3,22% 2,88% 2,86% 2,12% 0,79% -0,20% 5,48% 5,18% 4,94% 5,05% 4,93% 4,58% 4,39% 4,29% 3,88% 3,96% 3,23% 1,93% 0,80% 3,52% 3,48% 3,28% 3,27% 3,04% 3,06% 2,83% 2,66% 2,45% 2,32% 1,51% 0,16% -0,70% 2,49% 2,62% 2,47% 2,37% 2,04% 2,32% 2,06% 1,83% 1,73% 1,49% 0,64% -0,75% -1,47% Agricultura Serviços 1,65% 3,69% 2,68% 4,75% 1,17% 3,28% 0,39% 2,51% *Automobilística, eletroeletrônica, informática e vidro **Todos os demais setores da economia Setor Serviços cresce mais que a Indústria Secretaria de Energia Modelagem Econômica Conclusões, Recomendações , Constatações e Limitações Prós: Modelo estrutural e consistente para horizonte de médio (10 anos) e longo prazo (30 anos) Discussão e interação com a SEFAZ (Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo) e SEPLAN (Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo) Modelo permite flexibilidade nas hipóteses e premissas Diferencial inclui pré-sal, preço petróleo e custo ambiental de forma exógena Utilizado por outras áreas de governo (GT-SP PEMC) Pontos a aperfeiçoar: Atualização dos coeficientes técnicos da Matriz Insumo-Produto (MIP) Modelo sem aplicação para curto prazo Ações de Governo: Desenvolvimento de modelo econômico para o planejamento integrado dos Planos das Secretarias Estaduais Inclusão de planos e diretrizes de Governo Secretaria de Energia MÓDULO TECNOLÓGICO E DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Secretaria de Energia Tecnológico Modelagem Tecnológica e de Eficiência Energética Metodologia O modelo utilizado para cenarização da evolução tecnológica e de eficiência energética nos setores de consumo de energia do Estado considera a desagregação por: 1. setores de consumo: Residencial, Agropecuário, Comercial e Público, Energético, Transportes e Indústria 2. segmentos: Urbano e rural, alta e baixa renda; aéreo, hidroviário, ferroviário e rodovíário; alimentos e bebidas, química, cerâmica, cimento, têxtil, papel e celulose, ferro-gusa e aço, ferro-ligas, não ferrosos, mineração e pelotização, e outras indústrias; 3. formas de utilização final da energia, segundo segmentos e setores: Formas de utilização final: Força Motriz, Condicionamento Ambiental, Conservação de Alimentos, Calor de Processo, Aquecimento Direto, Refrigeração, Iluminação,Eletroquímica e Outros Usos; 4. energéticos consumidos: Bagaço de Cana, Gás Natural, Eletricidade, Óleo Diesel, Etanol, Carvão, Óleo Combustível, Lenha, GLP, Nafta, Coque de Petróleo, etc... uso concorrencial e substituição de energéticos nos segmentos de consumo; 5. hipóteses de evolução tecnológica e ganhos de eficiência por meio de: equipamentos (substituição e penetração de equipamentos); usos finais de energia (utilização de energéticos mais eficientes, ambiental, energética e economicamente); modificação de processos produtivos, hábitos de consumo, posse de equipamentos, etc... Secretaria de Energia Tecnológico Estrutura de Desenvolvimento Tecnologia e Eficiência Energética Setores Segmentos - Residencial - Urbano e Rural -Alta e Baixa renda - Transporte Áereo, Ferroviário, Hidroviário e Rodoviário - Carga, Passageiro - Metrô, Trens Metropolitanos, Carga - Individual e Coletivo - Cabotagem e Fluvial - Comercial - Público - Industrial - Energético - Não Energético - Agropecuário Usos Finais Energéticos Aquecimento de Água, Conservação de Alimentos, Condicionamento Ambiental, Iluminação, Usos Específicos Bagaço de Cana, Gás Natural, Etanol, Eletricidade, Biodiesel, Lixívia, Carvão Vegetal, Coque de Carvão, Carvão Metalúrgico, Óleo Diesel, Óleo Combustível, Gasolina, Querosene, GLP, Nafta, Coque de Petróleo, Gás de Refinaria, Solar, Lenha, Não Energéticos, Outras Primárias, Outras Secundárias Uso Térmico e Uso Elétrico -Alimentos e Bebidas, Química, Cerâmica, Cimento, Têxtil, Papel e Celulose, Ferro-Gusa e Aço, Ferro-Ligas, Não Ferrosos, Mineração e Pelotização e Outras Indústrias Calor de Processo, Aquecimento Direto, Força Motriz, Refrigeração, Iluminação, Eletroquímica e Outros usos Cana de Açúcar, Soja, Café, Milho, Outros Máquinas e Implementos Agrícolas e Outros Equipamentos Secretaria de Energia Tecnológico Cenários Tecnológicos e de Eficiência do Consumo de Energia em São Paulo Média dos Ganhos de Eficiência Energética (%) por cenário no horizonte de estudo 12 10.9 10 8.7 7.7 8 6 4 Otimista BASE BASE Tendencial 4.4 Base EPE Pessimista 2 0 Cenário 1 PNE 2030 (Otimista) Cenário BASE (Tendencial) Cenário 2 PNE 2030 (Base EPE) Cenário 3 PNE 2030 (Pessimista) Secretaria de Energia Tecnológico Cenários Tecnológicos e de Eficiência Energética Ganhos de Eficiência Energética considerados no horizonte de estudo (%) 14 12 10 8 6 4 2 0 TOTAL Cenário 1 PNE 2030 Cenário BASE Cenário 2 - Base EPE Cenário 3 PNE 2030 10.9 8.7 7.7 4.4 Agropecuário 10.1 6 4.6 2 Comercial/ Público 8 5.8 4.7 3.3 Transporte s 13.1 12.1 12 5.9 Industrial Residencial 10.7 7.9 6 4.2 8 4.1 3.9 3.4 Secretaria de Energia Tecnológico Modelagem Tecnológica Conclusões, Recomendações , Constatações e Limitações Prós: Modelo estrutural, considerando desagregação por subsetor, uso final e energético Análise de modelo conceitual de transporte e indústria (representam acima de 70% do consumo de energia) Discussão e interação nas hipóteses e premissas adotadas com as Secretaria Estaduais da Agricultura e Abastecimento, Transportes, Transportes Metropolitanos, SPTrans e Meio Ambiente Diferencial: análise para as condições e processos brasileiros, não utilizando índices técnicos e intensidades energéticas diretamente de fontes internacionais Setor residencial tratado de forma estrutural, considerando o acoplamento entre a renda, a posse de equipamentos e mudanças de hábitos de consumo Pontos a aperfeiçoar: Necessidade de pesquisa básica de usos e hábitos de consumo (falta de Base de Dados) Transportes: melhorar a interação com a Anfavea para a elaboração de estudos específicos Indústria: intensificar a interação com as associações e retomar os trabalhos analíticos de uso e conservação de energia na indústria (IPT) Secretaria de Energia Tecnológico Modelagem Tecnológica Conclusões, Recomendações , Constatações e Limitações Ações de Governo: Criar condições vinculadas a um plano de monitoramento e verificação para que as metas de eficiência energética e aperfeiçoamento dos processos tecnológicos sejam alcançados, por meio de investimentos diferenciados (p.ex. Parcerias Público-Privadas PPP), benefícios e incentivos fiscais, condições especiais de financiamento, capacitação de equipe técnica, facilidade na criação e atuação de empresas especializadas (ESCOS) Buscar a integração de planos e programas de eficiência energética no âmbito estadual Buscar integração, parcerias e convênios com Centros de Pesquisa e de Excelência Estimular implantação de racionalização de usos energéticos e de gestão de demanda Induzir e fomentar a criação de projetos-piloto de tecnologia de ponta (ex: Redes Inteligentes – “Smartgrid”, veículos híbridos e elétricos, microgeração renovável – solar, eólica e hidro) Atuar de forma institucional junto ao Governo Federal, que tem a competência legal e regulatória sobre energia, para realizar ajustes e aperfeiçoamentos no modelo visando viabilizar o desenvolvimento de planos e políticas de interesse do Estado Secretaria de Energia MÓDULO DE OFERTA E AUTO-PRODUÇÃO Secretaria de Energia Oferta Cenários de Disponibilidade de Energéticos Foram consideradas as potencialidades energéticas do Estado: Biomassa expansão da área de cana em pastagens, até o limite do Zoneamento Agroecológico (expansão para 6,3 milhões ha plantados em 2035) adoção de tecnologias avançadas e substituição de equipamentos (gaseificação do bagaço e palha (3,1 GWmédios em 2035), biodigestão da vinhaça (213 MWmédios em 2035) e etanol celulósico, que responderá por 6,15% do etanol produzido em 2035) utilização de folhas, pontas e etanol celulósico na cogeração (6,2 GWmédios em 2035) Petróleo e Gás Natural (Pré-Sal) descobertas do pré-sal na Bacia de Santos (oferta de 55,4 MMm³/d em 2035) indução da cogeração nos setores industrial, comercial e público (potencial de 11,89 MMm³/d em 2035, correspondendo a 1.895 MW) implantação de térmicas no cenário tendencial totalizando 2.548 MW em 2035, as quais podem ser complementadas com a disponibilidade líquida de gás do Estado em cerca de 3.000 MW; Potencial Hidrelétrico Remanescente utilização dos potencias remanescentes identificados no Estado (acréscimo de 1.109 MW até 2035 - 83 aproveitamentos) Eólica Resíduos Sólidos Urbanos Resíduos Florestais, Biogás de Aterro e Biodiesel Secretaria de Energia Oferta Oferta de Energia do Setor Sucroalcooleiro Premissas e Resultados da Evolução Tecnológica da Cogeração Composição das Diferentes Fontes e Tecnologias na Oferta Total de Bioeletricidade do Setor Sucroalcooleiro – Cenário Base Evolução da Utilização do Bagaço em Diferentes Tecnologias – Cenário Base Modernização Gaseificação Etanol celulósico Aumento de pressão para 90/100 bar Tecnologia de baixa pressão (22 bar) Aumento de pressão para 65 bar Secretaria de Energia Oferta Disponibilidade Total de Energia Elétrica Oferta de Energia Elétrica (MWmédios) 18.000 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2010 2035 Bioeletricidade - Cana 2.565 17.232 Hidráulica 7.674 8.344 Termelétricas a GN 768 2.548 * Cogeração a Gás Natural 279 1.895 Resíduos Florestais 591 1.431 Eólica 0 457 Resíduos Sólidos Urbanos 0 391 62 157 Biogás de Aterro * Pode ser acrescido de 3.000 MW com a utilização da disponibilidade líquida de gás do Estado Secretaria de Energia Oferta Plano de Oferta de Suprimento Conclusões, Recomendações , Constatações e Limitações Prós: Modelagem dos potencias recursos energéticos internos do Estado, com ênfase: biomassa e gás natural Manutenção da renovabilidade da matriz energética estadual, com leve queda em relação aos indicadores atuais Aproveitamento dos recursos energéticos por meio do processo de cogeração de alta eficiência, de forma distribuída no consumo, com potencial de aplicação nos setores industrial e de serviços Consideração de novos energéticos (RSU, Eólica, etanol de 2ª geração, gaseificação do bagaço, etc.) Com a exploração das reservas da Bacia de Santos, o Estado de São Paulo deve se tornar autosuficiente em energia em 2020 Pontos-Críticos: Redução da confiabilidade de suprimento de energia elétrica no estado – aumento da dependência da importação de grandes blocos de energia de outros estados e risco de não concretização dos projetos internos (restrições ambientais) Secretaria de Energia Oferta Plano de Oferta de Suprimento Conclusões, Recomendações , Constatações e Limitações Pontos-Críticos (continuação): Vulnerabilidade: crescente dependência energética do bagaço-de-cana, vinculada a indústria sucroalcooleira Indefinição da implantação de centrais nucleares no Estado Falta da garantia de suprimento e política de preços para o gás natural Ausência de um plano de licitação para blocos de Exploração e Produção de Petróleo e Gás no Estado Ações de Governo: Desenvolvimento de planejamento para implantação de usinas termelétricas, contemplando o Zoneamento Econômico-Energético-Ambiental, com priorização para utilização de gás natural Incentivos para utilização do gás natural para fins energéticos Secretaria de Energia Informações Energéticas Resultados da Matriz 2035 Secretaria de Energia Resultados - Matriz Consumo de Energia (10³ toe) - 2005 a 2035 Secretaria de Energia Demanda Energética por Fonte São Paulo – 2005 a 2035 – Cenário Base Resultados Secretaria de Energia Demanda Energética por Setor São Paulo – 2005 a 2035 – Cenário Base Resultados Secretaria de Energia Resultados Balanço Oferta-Demanda São Paulo – 2005 a 2035 – Cenário Base (mil toe) Secretaria de Energia Resultados - Matriz Indicadores Econômicos, Energéticos e Ambientais Cenário Base Secretaria de Energia Emissão de CO2 São Paulo – 2005 a 2035 – Cenário Base Resultados Secretaria de Energia Resultados - Matriz Evolução do PIB per Capita – São Paulo e Brasil São Paulo: Evolução do PIB per Capita - 1986 a 2035 50,000 PIB per Capita (R$/hab) 45,000 São Paulo 40,000 35,000 30,000 25,000 Brasil 20,000 15,000 10,000 1985 1990 1995 2000 2005 2010 Ano 2015 2020 2025 2030 2035 Apesar de São Paulo crescer a taxas menores que o Brasil, o PIB per capita cresce numa taxa superior a do Brasil. Secretaria de Energia Resultados - Matriz Oferta Interna Bruta por PIB – São Paulo Comparação do PIB x Oferta Interna Bruta de Energia (OIB) Estado de São Paulo - Período 1985 a 2035 - Cenário Base 200,000 180,000 160,000 y = 448.75x - 9080.5 R² = 0.9023 OIB (10³ toe) 140,000 120,000 y = 295.76x + 12759 R² = 0.9743 100,000 80,000 60,000 1985 a 2005: 10% de crescimento do PIB 13,5% de crescimento da OIB 2005 a 2035: 10% de crescimento do PIB 7,8% de crescimento da OIB (Crescimento com menor intensidade energética) 40,000 20,000 0 100 150 200 250 300 PIB (1985 = 100) 350 400 450 500 Secretaria de Energia Resultados - Matriz Oferta Interna Bruta per Capita por PIB per Capita – Comparativo São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008) OIB per Capita x PIB per Capita 8.00 EUA OIB per Capita (toe/hab) 7.00 6.00 5.00 SP 2035 SP 2030 4.00 3.00 SP 2008 SP 2020 BR 2030 BR 2020 BR 2008 2.00 1.00 0.00 0 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000 60,000 PIB per Capita (US$ 2000/hab) São Paulo apresenta tendência de deixar o bloco de países em desenvolvimento. Previsão de Oferta Interna Bruta per capita (indicador de bem- estar/qualidade de vida da população) para o Brasil em 2030 estará um pouco acima daquela de São Paulo em 2008. Secretaria de Energia Resultados - Matriz Oferta Interna Bruta por PIB por PIB per Capita – Comparativo São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008) OIB por PIB x PIB per Capita 1.4 OIB por PIB (toe/US$) 1.2 1.0 0.8 0.6 SP 2008 SP 2030 SP 2020 SP 2035 0.4 BR 2008 0.2 EUA BR 2020 BR 2030 0.0 0 10,000 20,000 30,000 40,000 PIB per Capita (US$ 2000/hab) 50,000 60,000 A Oferta Interna Bruta por PIB diminui ao longo do tempo indicando uma diminuição da intensidade energética , em função de eficiência energética e inovação tecnológica. Para o mesmo PIB em 2035 São Paulo gastará um montante de energia ligeiramente inferior ao Brasil, indicando uma maior taxa de redução da intensidade energética Secretaria de Energia Resultados - Matriz Emissão de CO2 per Capita por PIB per Capita – Comparativo São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008) CO2 per Capita x PIB per Capita 20 CO2 per Capita (tCO2/US$) 18 EUA 16 14 12 10 8 6 4 BR 2020 BR 2030 SP 2035 2 BR 2008 SP 2030 SP 2008 SP 2020 0 0 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000 60,000 PIB per Capita (US$ 2000/hab) PIB e Oferta Interna Bruta são calculados com padronização entre países considerados e São Paulo e Brasil. O Cálculo de emissões deve ser considerado indicativo visto que os procedimentos de cálculo por meio do IPCC (Intergovernamental Panel of Climate Change) são diferentes. A tendência de São Paulo é de uma taxa de evolução de emissão per capita menor que a do Brasil. Secretaria de Energia Resultados - Matriz Emissão de CO2 por Oferta Interna Bruta por PIB per Capita – Comparativo São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008) CO2 por OIB x PIB per Capita CO2 por OIB (tCO2/toe) 4.0 3.5 3.0 BR 2030 2.5 EUA 2.0 BR 2020 1.5 SP 2008 1.0 SP 2035 SP 2020 SP 2030 0.5 0.0 0 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000 60,000 PIB per Capita (US$ 2000/hab) PIB e Oferta Interna Bruta são calculados com padronização entre países considerados e São Paulo e Brasil. O Cálculo de emissões deve ser considerado indicativo visto que os procedimentos de cálculo por meio do IPCC (Intergovernamental Panel of Climate Change) são diferentes. A tendência de São Paulo é de uma redução e estabilização da emissão de CO2 por energia consumida, enquanto que para o Brasil o viés é de alta. Secretaria de Energia Resultados - Matriz Emissão de CO2 por PIB por PIB per Capita – Comparativo São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008) CO2 por PIB (kgCO2/10³ US$) CO2 por PIB x PIB per Capita 2.0 1.8 1.6 1.4 1.2 1.0 0.8 BR 2030 BR 2020 0.6 EUA 0.4 SP 2035 SP 2008 0.2 SP 2020 SP 2030 0.0 0 10,000 20,000 30,000 40,000 PIB per Capita (US$ 2000/hab) 50,000 60,000 PIB e Oferta Interna Bruta são calculados com padronização entre países considerados e São Paulo e Brasil. O Cálculo de emissões deve ser considerado indicativo visto que os procedimentos de cálculo por meio do IPCC (Intergovernamental Panel of Climate Change) são diferentes. As tendências de São Paulo e Brasil são de emissão decrescente por unidade de PIB. Secretaria de Energia Resultados - Matriz Quadro Comparativo de Indicadores São Paulo, Brasil e Demais Países (137 - Base: 2008) Região/País Brazil - 2008 (IEA) Brazil - 2020 São Paulo 2008 Chile Brazil - 2030 Mexico São Paulo 2020 São Paulo 2030 Portugal São Paulo 2035 Korea Spain United States PIB per Capita (mil US$ 2000/hab) OIB per capita (toe/hab) OIB/PIB (toe/10³ US$ 2000) CO2/OIB (tCO2/toe) CO2 per capita (tCO2/hab) CO2/PIB (kgCO2/US$ 2000) 4.447,67 4.710,59 5.203,60 6.242,84 6.734,59 7.218,35 7.530,47 10.451,59 11.436,91 12.266,28 15.445,59 16.250,27 38.558,73 1,29 1,32 1,65 1,88 1,71 1,69 2,25 2,74 2,27 3,04 4,67 3,04 7,50 0,29 0,28 0,32 0,30 0,25 0,23 0,30 0,26 0,20 0,25 0,30 0,19 0,19 1,47 2,32 0,96 2,32 2,37 2,26 0,86 0,87 2,17 0,88 2,21 2,29 2,45 1,90 3,06 1,58 4,35 4,06 3,83 1,93 2,39 4,94 2,67 10,31 6,97 18,38 0,43 0,65 0,30 0,70 0,60 0,53 0,26 0,23 0,43 0,22 0,67 0,43 0,48 1.A previsão indica que o estado de São Paulo deve evoluir no PIB per capita alcançando em 2020 os valores do México de 2008 e em 2030/2035 os valores de Portugal de 2008. 2.O estado apresenta valores de intensidade energética(OIB/PIB) atuais(2008) próximo ao Chile e evolui em taxa decrescente, na direção dos países desenvolvidos, indicando melhor aproveitamento da energia por valor produzido. 3.Os indicadores de mudança climática, tCO2 por OIB; por PIB ou per capita, são significativamente inferiores ao dos países desenvolvidos, indicando menores contribuições na emissão. Secretaria de Energia Análise Crítica Análise Secretaria de Energia Matriz Energética do Estado de São Paulo SWOT (Strong, Weakness, Opportunity e Threat) Pontos Fortes Consolida metodologia que considera modelos econômico e tecnológico de forma estrutural,analítica e integrada, possibilitando ampla gama de flexibilidade de cenários, premissas e hipóteses Determinação das necessidades energéticas para atender o crescimento econômico previsto para o estado Integração com planejamento, planos, programas e políticas setoriais existentes do Estado Disponibilidade ao estado de ferramenta de planejamento Oportunidades Instrumento de planejamento energético do Estado Renovabilidade e atualização dos cenários, hipóteses e premissas Capacitação para atualizar matriz estadual e executar matrizes semelhantes para outras regiões A área de energia tem método e capacitação para propor planejamento energético no Estado, iniciando pela implantação do Conselho Estadual de Política Energética - CEPE para discussão e utilização como instrumento da matriz energética do Estado. Pontos Fracos Falta de informações estruturadas e sistematizadas (em todos os setores), o qual exigiu premissas e estimativas Não foram estimados os investimentos necessários para viabilização da oferta de energia Falta da resposta/incentivo ao setor privado (cogeração do bagaço e gás) na expansão Não competência do estado para elaborar planejamento energético regional Ameaças Indefinição da utilização da matriz energética como instrumento de planejamento Dificuldade de manter um processo e uma estrutura perene da função de planejamento Secretaria de Energia Planejamento Energético do Estado de São Paulo SWOT (Strong, Weakness, Opportunity e Threat) Pontos Fortes Maior Mercado Consumidor do Brasil e altamente diversificado em setores industrial e serviços Alta Renovabilidade da Matriz Segundo maior produtor mundial de etanol Infraestrutura energética robusta Competitividade do etanol no estado Indicadores socioeconômicos, energéticos e ambientais favoráveis (PIB per capita, Intensidade Energética e Emissões específicas) Efeitos sinérgicos e cumulativos Oportunidades Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural no PréSal, indicando independência energética São Paulo pode exercer sua posição com base no peso específico de seu mercado consumidor Investimentos em Tecnologias de Eficiência Energética e Ambiental (Baixo Carbono) Implantação de projetos pilotos de processos e sistemas inovadores (redes inteligentes – “smartgrid”, frotas experimentais com combustível renovável, plataformas logísticas, etc.) COPA 2014 como motivação para aplicação de práticas sustentáveis e tecnologias de ponta Pontos Fracos Matriz de transporte baseada no modal rodoviário e no óleo diesel Aumento da dependência de energia elétrica Elevada dependência energética do bagaço de cana Ameaças Segurança e confiabilidade Eletro-energética Parte do território tem graves restrições ambientais, dificultando as soluções energéticas Falta de acoplamento de desenvolvimento econômico-energético e ambiental do estado Não consecução dos planos de transporte, eficiência energética e de expansão da oferta