Revista
VALTRA & VOCÊ
Valtra do Brasil | Edição 14 | Ano 5 | Agosto 2015
Desempenho que supera
as expectativas
Empresário rural Jorge Eickhoff, do interior do Rio Grande
do Sul, gostou tanto do desempenho e da tecnologia de
sua colheitadeira BC8800, nova classe VIII da Valtra, que
investiu na BC6800 (classe VI) um mês depois
Produtividade em alta
Nossa Terra
Máquinas da Valtra
impulsionam a rentabilidade
das lavouras de produtores
rurais em Boa Vista do
Cadeado (RS)
O sucesso da integração
lavoura-pecuária no
Mato Grosso
valtraglobal
valtravideos
Pulverizador
bs 3020H
Robustez e alta tecnologia
cuidando da sua lavoura.
CHaSSI FLEX-FRaME
Tração e durabilidade incomparáveis
TECNOLOGIa
Precisão e confiabilidade na aplicação de defensivos
ECONOMIa
Menor consumo de combustível da categoria
valtra.com.br
VALTRA é uma marca mundial da AGCO.
sua
máquina.
de trabalHo.
Sumário Expediente
04 Editorial
Rafael Antonio Costa fala do Plano Safra 2015/2016
e das novidades da Valtra para o período
05 Interatividade
Veja os principais posts de fãs da
Valtra no Facebook
06 Protagonista Rural
Família Eickhoff investiu
nas colheitadeiras
BC8800 e BC6800 para
obter mais rendimento em
sua propriedade no interior
de Joia (RS)
10 Futuro do Agronegócio
Uso de drones na agricultura auxilia no trabalho
dos produtores rurais
15 Tecnologias
Novo design da Linha BT: tratores ainda mais
fortes e eficientes
21 Soluções GSI
Cuidados essenciais para um trabalho seguro em
unidades armazenadoras
22 Gestão do Agronegócio
Conheça cursos de capacitação na área de gestão
do agronegócio
12 Tecnologias
Programa Harvest
Promise visa oferecer
atendimento de pósvenda mais rápido e
eficaz para clientes de
colhedora de cana BE1035
28 Conservação
Uso correto do Diesel B é essencial para a
conservação das máquinas
18 Produtividade em alta
30 Valtra na América
Notícias de distribuidoras Valtra na América do Sul
32 Acontece
Produtor rural Jucelino Casarin aposta
na tecnologia da Valtra para aumentar a
produtividade de suas lavouras em Boa
Vista do Cadeado (RS)
Novidades da Valtra no Brasil
34 Conhecimento
Veja dicas de aplicativos, sites e livros
25 Nossa Terra
Grupo Nelore Grendene,
do MT, atingiu a marca
de 65 sacas de soja e a
lotação de 3,5 animais por
hectare no primeiro ano de
integração lavoura-pecuária
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Brás Cubas – CEP: 08740-300
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Editorial Agosto de 2015
Momento favorável para
a compra de equipamentos
O Plano Agrícola e Pecuário (Plano Safra)
2015/2016, lançado em junho, trouxe boas
notícias, apesar do período delicado que vivemos na economia. Foram liberados R$ 10
bilhões para o investimento em maquinário
agrícola por meio do Moderfrota/PSI Rural,
21% a mais do que a soma disponibilizada
para a safra anterior.
Além disso, o Pronamp (Programa de Apoio
ao Médio Produtor) obteve um incremento expressivo de recursos para a safra 2015/2016,
totalizando R$ 18,9 bilhões, 17% a mais do
que em 2014/2015. Desse total, R$ 13,6 bilhões são destinados para custeio e R$ 5,290
bilhões para investimentos. Portanto, o momento é propício para a aquisição de novos
equipamentos com juros atrativos.
Nesta edição, conheça o trabalho de empresários rurais que utilizam máquinas modernas
da Valtra para crescer no Rio Grande do Sul
e no Mato Grosso. Na nossa reportagem de
capa, Jorge Eickhoff, primeiro agricultor gaúcho a comprar as novas colheitadeiras axiais
BC8800 e BC6800, relata a sua paixão pelo cam-
tinado para as colhedoras de cana da Valtra BE1035. O
po e sua satisfação com os equipamentos da
projeto faz parte da Fuse Technologies, estratégia global
marca em sua propriedade no interior de Joia.
da AGCO que visa ajudar o empresário rural a conectar
Nas próximas páginas, conheça também o lançamento da Valtra na Expointer 2015: a nova linha de
tratores BT. Entre as mudanças está o redesenho
as operações e a gerir o seu negócio. Além disso, saiba
como a utilização de drones no campo acrescenta agilidade e reduz os custos de operação.
do capô, reforçando a identidade global da Valtra
Desejo uma ótima leitura,
e oferecendo melhor qualidade de iluminação, efi-
Rafael Antonio Costa,
caz para os trabalhos noturnos. Leia ainda uma
matéria sobre o programa Harvest Promise, des-
4 Revista Valtra & Você
gerente de marketing do produto - Soluções em
Tecnologia Avançada da AGCO América do Sul
Interatividade Leitor em destaque
Com a palavra, O LEITOR
Escreva para nós e apresente a sua sugestão sobre assuntos que
gostaria de ler nas páginas da revista, seja sobre máquinas, culturas,
tecnologias, entre outros. Compartilhe as suas ideias, as suas
críticas e a sua opinião por meio dos seguintes endereços:
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pela Valtra. Os posts e comentários que tiverem mais
destaque nós publicaremos neste espaço. Estes foram os
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Revista Valtra & Você 5
Protagonista Rural Fazenda em São João Mirim (RS)
A terceira geração dos
Eickhoff na agricultura
Bettina Schünke Güenter
Jorge Eickhoff foi o primeiro agricultor
do Rio Grande do Sul a adquirir as
colheitadeiras Valtra BC8800 e BC6800.
Ele e os filhos Fernando e Rafael se
preparam para colher as próximas safras
em sua propriedade no interior de Joia
6 Revista Valtra & Você
Jorge e os filhos Fernando e Rafael
são os operadores da colheitadeira BC8800
Produzir bons grãos está no ofício da família Eickhoff
há três gerações. O cultivo começou com o avô Marlo
Eickhoff em apenas 2 hectares de terra e um cavalo, na Linha 12 Leste, interior de Ijuí (RS). Hoje a família planta soja,
trigo, milho, aveia branca e preta em 1270 hectares.
O produtor Jorge Eickhoff, filho de Marlon, lembra que, com
apenas 6 anos de idade já operava o trator de seu pai na lavoura. “Eu trabalho no campo desde criança. O meu serviço era pegar o trator e carregar a carretinha com o milho que
A BC8800 é só elogios, é fantástica.
Ela superou nossa expectativa
Jorge Eickhoff
era colhido”, recorda. Nesta época, os Eickhoff já possuíam
Planejando o futuro
60 hectares de terra e também plantavam trigo.
Pensando no futuro de seus herdeiros e preocupa-
Por decisão própria, Jorge, conhecido na região como
do em equipar a lavoura com a mais alta tecnologia,
Chico, largou os estudos para poder auxiliar o pai e a mãe
Jorge adquiriu no início do ano sua primeira colhei-
no campo. “Lembro que meu pai me disse que eu poderia
tadeira Valtra, uma BC8800, nova classe VIII. “A má-
escolher entre continuar os estudos, que ele me daria con-
quina é só elogios, é fantástica. Ela superou nossa
dições, ou ir auxiliá-lo na lavoura. Eu escolhi o campo.” A
expectativa”, declara o produtor.
partir de sua decisão, a lavoura começou a progredir ainda
Aconselhado pela concessionária Razera Agrícola de
mais, expandindo as terras para outras regiões.
Ijuí (RS), acompanhou o lançamento da máquina na
Foi assim que a família chegou na localidade de São João
Expodireto Cotrijal, que ocorreu entre os dias 9 e 13
Mirim, distrito que pertence ao município de Joia (RS), em
de março em Não-Me-Toque (RS). Logo após a feira,
1979. Entre idas e vindas, no ano de 1986, Chico construiu
a máquina que estava em exposição no estande da
uma casa e fixou moradia na fazenda de São João Mirim.
marca foi levada para a fazenda de São João Mirim.
Em 2003, ele se mudou para Ijuí e desde então reside na
“A BC8800 foi entregue no final de março e nós já co-
cidade, fazendo o trajeto casa e fazenda praticamente to-
meçamos a colher com ela no mês de abril.” Entre as
dos os dias. Hoje ele divide o gerenciamento dos negócios
inúmeras qualidades da colheitadeira, Jorge destaca
com seus dois filhos, Fernando e Rafael.
Revista Valtra & Você 7
Protagonista Rural Fazenda em São João Mirim (RS)
sua economia de combustível (consome 45 litros de die-
quina para limpeza diária e oferecendo mais capaci-
sel por hora), rendimento e produtividade no campo. “Foi
dade de colheita ao produtor.
uma das aquisições que a gente acertou mesmo.”
O novo equipamento será entregue para a família no
Jorge gostou tanto da BC8800 que adquiriu uma segun-
mês de setembro e a previsão é que a BC6800 já tra-
da colheitadeira da marca, a BC6800, lançada durante
balhe em sua primeira safra no mês de outubro, na co-
a Agrishow 2015. A classe VI da Série 800 de colheita-
lheita da produção do inverno, quando a propriedade
deiras oferece inovação com baixo custo de produção.
é dividida em 500 hectares de trigo, 270 de aveia bran-
Equipada com o sistema de arrefecimento V-Flow, re-
ca, 280 de aveia preta e 120 de milho. Outros 100 hec-
move automaticamente as impurezas e os resíduos da
tares são destinados à pastagem para algumas cabe-
colheita, economizando tempo com as paradas de má-
ças de gado. “Na próxima safra meus dois filhos irão
colher, porque já teremos as duas máquinas no campo. Eu gosto de operar, a primeira safra da BC8800 fui
eu quem colhi. Somos nós três os operadores das co-
Entre as inúmeras qualidades da
BC8800, Jorge destaca a economia
de combustível (consome 45 litros
de diesel por hora), rendimento e
produtividade no campo.
lheitadeiras”, explica o produtor. Pai e filhos também
trabalham com um trator BH205i, comprado em 2009.
Jorge foi o primeiro agricultor do Rio Grande do Sul a
adquirir as novas colheitadeiras BC8800 e BC6800.
Ele relata que trabalhava com equipamentos de outras marcas, mas estava procurando por uma colheitadeira maior para obter mais rendimento e produtividade. “E foi o que aconteceu. Esperamos sair o lançamento da BC8800. Vendi as outras duas que possuía e comprei essa grande da Valtra.”
8 Revista Valtra & Você
A nova colheitadeira da família
foi adquirida na Expodireto Cotrijal de 2015
No momento da compra da BC6800, a intenção era
era criança meu vô vinha trabalhar no campo e eu o
apenas de adquirir uma plataforma Draper de 40 pés,
acompanhava, inclusive dormia aqui na fazenda”, lem-
mas, com o lançamento e a boa proposta de negócio
bra o neto. Rafael, 21 anos e com formação técnica
da nova colheitadeira, o produtor levou o conjunto intei-
em agropecuária, concorda: “É aqui que eu gosto de
ro. As assinaturas no contrato de venda foram realiza-
trabalhar, não me vejo fazendo outra coisa”.
das durante a visita da equipe da Revista Valtra & Você.
As duas máquinas foram compradas com o suporte financeiro da AGCO Finance, o banco de fábrica.
Negócio em família
E o pai acrescenta: “O orgulho do avô é ver os netos seguindo com o trabalho na agricultura, porque foi com muito
sacrifício que nós começamos. Nós pegamos a fase ruim,
hoje eles têm esses maquinários que facilitam o dia a dia.”
Com a finalidade de estruturar a lavoura para os filhos,
o pai trabalha para que tudo fique organizado. “Como
eles vieram trabalhar comigo, e ainda são novos, eu
quero fazer o futuro deles. Tudo o que estamos fazendo
aqui hoje é para eles. As máquinas que estou adquirindo são para eles”, reafirma. O próximo passo é melhorar a sede, construir um novo galpão e reformar a casa.
Trabalhando juntos nos negócios, a ideia de Jorge é deixar a gerência da fazenda com os filhos aos poucos.
Quando completar 50 anos, daqui há dois anos, pretende ser o responsável apenas pela parte financeira.
Fernando, 25 anos, é formado em agronomia e optou
por trabalhar com o pai pelo exemplo que teve do seu
avô. “O gosto pela lavoura vem de berço. Quando eu
O orgulho do avô é ver os netos
seguindo com o trabalho na
agricultura, porque foi com muito
sacrifício que nós começamos.
Nós pegamos a fase ruim, hoje
eles têm esses maquinários que
facilitam o dia a dia.
Jorge Eickhoff
Revista Valtra & Você 9
Futuro do Agronegócio Drones
Agricultura
vista de cima
O uso de drones nas lavouras brasileiras auxilia o trabalho dos produtores rurais por
meio de imagens em alta resolução e softwares de análise
Natacha Portal
A alta tecnologia é uma constante nas lavouras bra-
Outro fator que determina a escolha do modelo é o
sileiras há um bom tempo. Seja por meio da biotec-
tamanho da propriedade. Lúcio esclarece que cada
nologia, da utilização de maquinário avançado ou da
drone carrega um software responsável por analisar
agricultura de precisão, a inovação tem andado de
a imagem captada, facilitando o diagnóstico para
mãos dadas com o campo. E agora alça voo.
o produtor. “Atualmente estamos realizando testes
Inicialmente usados para fins militares, os veículos aéreos não tripulados (Vants), popularmente conhecidos como drones (zangões, na tradução para o português), chegaram às lavouras brasileiras. Com diferentes modelos e tamanhos, os Vants podem ser utilizados para diversas finalidades na agricultura, tendo ligação direta entre a escolha do modelo e a atividade
a ser realizada no campo.
A inclusão dos Vants no trabalho rural acrescenta agilidade e redução de custos de operação, uma vez que o
controle se torna mais fácil com a utilização desses aparelhos. As imagens obtidas pelos drones são melhores
do que as oferecidas via satélite para os produtores, pois
têm alta qualidade, facilitando a análise e diagnóstico.
Segundo Lúcio André de Castro Jorge, coordenador
de pesquisas com drones da Embrapa Instrumentação, alguns critérios devem ser analisados para escolha do aparelho. “É preciso saber o que se quer
monitorar. Se for só coisas visíveis aos olhos, utilizando o drone por cima da plantação, um modelo
mais simples pode dar conta do serviço”, comenta.
Ele explica que a diferença da aplicação de um Vant
para outro está no sensor [câmera] presente no equipamento. “Tem sensor que enxerga o mesmo que o
olho humano e há outros com infravermelho, radar,
entre outros. E isso influi no preço e na escolha.”
10 Revista Valtra & Você
com softwares desenvolvidos pela Embrapa para
análise de área de plantio de cana e doenças na lavoura. Também realizamos testes com ferramentas
que detectam nematoides [vermes] no campo”, comenta. Com base em São Carlos (SP), a Embrapa
Instrumentação executa pesquisas com a utilização
de drones desde 1998, desenvolvendo metodologias
de análises a partir de softwares, visando otimizar a
produção no campo.
Lúcio André de Castro Jorge, coordenador de
pesquisas com drones da Embrapa Instrumentação
Serviço especializado
Com a popularização da tecnologia, empresas oferecem serviços com a utilização de drones para os produtores. Nesse caso,
os agricultores recebem as imagens já analisadas por software,
prontas para diagnóstico.
De acordo com o Rafael Antônio Costa, gerente de marketing do
produto - Soluções em Tecnologia Avançada da AGCO América
do Sul, a tecnologia dos drones está disponível para pequeno,
médio e grande produtor rural, independente da aplicação. “Os
drones e análise de imagens já existiam, o que surgiu foram empresas que começaram a disponibilizar esse serviço específico
no meio agrícola”, observa.
Ele explica que a utilização dos drones simplifica bastante o processo de produção e que o custo-benefício do serviço é positivo para o
produtor. “O agricultor, geralmente, paga por hectare analisado, então é algo bastante viável para todos, pois o preço é proporcional ao
tamanho da propriedade”, acrescenta.
Regulamentação
Para operar um drone, é preciso obter autorização da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) por meio de um Certificado de
Autorização de Voo Experimental (Cave), emitido especificamente
para o número de série do aparelho. Ainda em fase de estudos,
o órgão está trabalhando na elaboração de uma regulamentação
específica para os drones.
Enquanto isso, para estarem de acordo com as normas atuais,
drones utilizados para qualquer fim, que não seja esportivo ou de
lazer, devem ter autorização para voo do Departamento de Controle
do Espaço Aéreo (Decea), órgão vinculado à Força Aérea Brasileira
(FAB), mesmo procedimento para aeronaves tripuladas. Além disso, é
necessária a autorização da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) para o uso das frequências de controle do drone.
Veja cinco usos de
drones na agricultura
3. Acompanhamento da safra
O drone sobrevoa o campo, com frequência determinada
pelo produtor, para saber se a lavoura está se
desenvolvendo da maneira esperada com análise
cronológica das imagens captadas.
1. Análise da plantação
4. Pulverização
Nesse caso, o drone pode detectar pragas e doenças,
falhas no plantio, excesso de irrigação, entre outros.
Aliado a softwares que analisam as imagens.
Há protótipos, ainda em desenvolvimento, com capacidade
para embarcar até 18 litros de químicos. A aplicação feita
pelo drone pode ser mais eficiente devido à proximidade da
plantação.
2. Demarcação de plantio
Com as imagens feitas pelo drone, o produtor pode avaliar
quais as áreas são mais indicadas para a semeadura.
5. Telemetria
As propriedades podem ser medidas a partir das imagens de
alta resolução dos drones.
Revista Valtra & Você 11
Tecnologias Soluções Fuse Technologies
Bettina Schünke Güenter
Soluções eficientes para
uma colheita produtiva
Programa Harvest Promise visa prestar um atendimento de pós-venda mais eficaz,
disponibilizando peças necessárias para o funcionamento de forma mais rápida
Mais do que oferecer máquinas agrícolas e tecno-
mais eficaz, disponibilizando peças necessárias para
logia de ponta para auxiliar o homem do campo a
o funcionamento da máquina de forma mais rápida.
produzir melhor, a AGCO, multinacional detentora da
marca Valtra, se empenha em estar presente em todas as etapas de produção. A empresa quer ser uma
parceira de trabalho e por isso proporciona diversas
soluções para potencializar a produtividade na lavoura e garantir que a máquina esteja sempre disponível.
“O produtor vai receber um nível de suporte superior
ao que ele estava acostumado a ter. Nós queremos fazer a diferença no dia a dia dele, oferecendo um serviço proativo e eficiente para que no final da safra ele
consiga obter uma redução de custo e maior eficiência
da máquina, além de perceber a fábrica e a conces-
Dentro da estratégia Fuse Technologies, lançada em
sionária parceira de seu negócio”, diz Rafael Antonio
2014 com o objetivo de ajudar o produtor a conectar
Costa, gerente de marketing da área de Soluções em
as operações e a gerir o seu negócio, a AGCO traz ao
Tecnologia Avançada (em inglês, sigla ATS) da AGCO
mercado o programa Harvest Promise. Desenvolvi-
América do Sul. O programa é uma estratégia global
da inicialmente para clientes da colhedora de cana-de
do grupo e a edição brasileira foi baseada no projeto
-açúcar BE1035 dos estados de São Paulo e Paraná,
desenvolvido na Alemanha, mas aprimorada e com a
a iniciativa visa prestar um atendimento de pós-venda
incorporação de novas ferramentas.
12 Revista Valtra & Você
Equipe da AGCO na
Sala de Monitoramento
Garantia de colheita
tos da Valtra. “A ideia é mostrar para a concessioná-
Para receber a assistência, o produtor opta por fazer a
sabilidade e depois queremos passar para os conces-
adesão ao programa no momento da compra do equipamento. Sem nenhum custo extra, ele fica responsável apenas por autorizar o monitoramento da máquina
pelo AgCommand, sistema de telemetria da AGCO e
ria como isso pode ser feito. Assumimos essa responsionários”, declara Rafael. Para saber mais detalhes do
programa, veja o regulamento na concessionária.
que na BE1035 já vem incluído de série. “Vamos utilizar
Suporte em todos os momentos
essas informações para saber, em tempo real, qual o
Outra solução oferecida para os produtores proprietários
registro da máquina e realizar ações preventivas, como
da colhedora BE1035 é a Sala de Monitoramento. Ela con-
envio de peças, abordagem sobre vencimento dos kits
siste em um ambiente de trabalho onde está reunido um
de manutenção ou então avaliar se realmente é uma
grupo multitarefa da Valtra, que controla diariamente e em
peça crítica a razão de a máquina estar parada”, justi-
tempo real o desempenho dos equipamentos no campo.
fica Fabiana Araujo, gerente de peças dos equipamen-
O objetivo é acompanhar a utilização das máquinas, vi-
tos de cana-de-açúcar da AGCO América do Sul.
sando maximizar sua disponibilidade, além de oferecer um
Em fase inicial, a iniciativa é realizada em uma parce-
suporte de qualidade, com ações para melhorar a perfor-
ria do grupo com as concessionárias, mas a proposta,
mance da colhedora e obter a satisfação do cliente.
em longo prazo, é de que a revenda assuma o Harvest
A equipe é liderada pelo setor de serviços da marca e
Promise e que ele seja estendido a outros equipamen-
conta com o apoio de profissionais da área de peças
Revista Valtra & Você 13
Tecnologias Soluções Fuse Technologies
de reposição, engenharia, qualidade e ATS. “O grupo tem o
foco total no atendimento ao cliente dentro do menor tempo
O grupo tem o foco total no
atendimento ao cliente dentro do
menor tempo possível, garantindo
assim máxima disponibilidade do
produto para o sucesso da atividade
Marcos Ferrari, diretor da AGCO Service
para a América do Sul
possível, garantindo assim máxima disponibilidade do produto para o sucesso da atividade”, relata Marcos Ferrari, diretor da AGCO Service para a América do Sul. Os profissionais trabalham de forma conjunta e com autonomia para as
tomadas de decisões, a fim de evitar máquinas paradas no
campo. "A informação chega rapidamente até nós e quase que instantaneamente conseguimos encontrar uma solução na Sala de Monitoramento. Estamos inovando na área
de serviço. É um novo formato de atendimento”, completa.
Essa sala apresenta ainda uma novidade: a atuação conjunta
com o Fuse Technologies, que realiza o gerenciamento online das máquinas via AgCommand. “Isso traz a possibilidade
de não só nos anteciparmos a possíveis problemas como,
em alguns casos, até evitá-los. Além de orientar o produtor
quanto ao uso correto da máquina”, confirma Rafael.
AGCO lança aplicativo
Go-Task™
Com inovação em seu DNA, a AGCO lança no
próximo ano o aplicativo Go-Task™, ferramenta
que permite a transferência sem fio de dados
diretamente da máquina agrícola para um
dispositivo com sistema operacional iOS.
Com suporte de programas do Farm
Management Information Software – FMIS
(software de informação de gerenciamento
agrícola) –, o Go-Task pode ser usado em
qualquer máquina Valtra equipada com os
terminais C1000, C2100, C3000 da AGCO. Para
utilizá-lo, o produtor precisa de um dispositivo
sem fio USB compatível (dongle USB), uma
assinatura no servidor de troca de dados da
AGCO e ter instalado o aplicativo Go-Task, que
está disponível gratuitamente na AppStore.
O aplicativo móvel é mais um produto da
agricultura de precisão do Fuse Technologies.
A solução vai permitir que os agricultores
tomem as melhores decisões no menor
tempo, reduzindo o esforço necessário
de mover e gerenciar os dados em cada
operação. A ferramenta será apresentada
na Expointer e estará disponível para uso do
produtor a partir do ano que vem.
14 Revista Valtra & Você
Benefícios
●P
ermite a transferência de dados sem fio entre a
máquina e os programas FMIS.
●E
limina o risco da perda ou da transferência
incompleta de dados.
●P
ermite melhores e rápidas decisões operacionais, o
que gera eficiência e produtividade.
● Os dados são enviados pelo servidor da AGCO
diretamente para o software FMIS, garantindo o controle
total sobre quem tem permissão para visualizá-los.
●O
Go-Task pode ser usado em aparelhos iPod, iPhone
e iPad com iOS 7.0 ou em versões posteriores.
Tecnologias Novo design Linha BT
Tratores da Linha BT
ainda mais fortes e eficientes
Acompanhando a evolução
do mercado, a consagrada
linha de tratores pesados
ganha o design global
da Valtra e novas
funcionalidades
Acompanhando a evolução do mercado, a Valtra apresenta o novo design dos
tratores da Linha BT. As máquinas receberam mudanças para potencializar o desempenho dos produtores rurais. Entre elas está o novo capô. Com design moderno, a transformação reforça a identidade global da Valtra, além de oferecer
melhor qualidade de iluminação, eficaz para os trabalhos noturnos. Os equipamentos poderão ser vistos pela primeira vez na Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários – Expointer 2015, que
ocorre entre os dias 29 de agosto e 6 de setembro na cidade de Esteio (RS).
Os modelos BT150, BT170 e BT190 possuem um tanque de combustível,
com capacidade para 300 litros e compatível com a autonomia da potência deles. O acréscimo de um tanque adicional é opcional para esses mo-
16 Revista Valtra & Você
delos. Já no BT210, o equipamento vem de fábrica
Outro destaque apontado por Winston é o sistema hi-
com dois tanques. O escapamento dos tratores tam-
dráulico, que possui novas válvulas de controle remoto,
bém está diferente, alinhado ao design do novo capô
com opções de três ou quatro válvulas, e novo layout de
e com tubo mais elevado, o que facilita a limpeza na
montagem, o que facilita a regulagem da vazão das fatias
parte inferior da cabine e, principalmente, minimiza o
e da função motor kit do interior do posto de operação.
acúmulo de resíduos.
Com vazão de 70 l/min na válvula prioritária e de até 120
l/min nas demais, apresenta alto desempenho em qual-
Segmento canavieiro
Com novo eixo dianteiro, o sistema de direcionamento
automático do trator, com GPS de alta precisão, conta com sensores embutidos no eixo, trazendo mais
confiabilidade ao trabalho. “Com o novo eixo é possível atingir bitolas de 3 metros, adequadas para o segmento canavieiro”, explica Winston Quintas, supervisor de marketing do produto trator da Valtra. O suporte traseiro vem preparado para receber tomada ISO
Bus (padronização eletrônica para que qualquer implemento funcione ao ser conectado ao trator), engate de freio pneumático e outros acessórios.
quer tipo de operação. A válvula de levante lateral facilita a manutenção e evita desmontagens desnecessárias.
“Com esse lançamento estamos padronizando a identidade de design global da Valtra, assim como fizemos
com a linha BM. Também crescemos na especificação
do sistema hidráulico, com mais performance e agilidade para o trabalho. Além de oferecer outras particularidades que irão simplificar e atender as exigências
dos nossos clientes”, declara o supervisor.
Características consagradas
Os tratores da linha pesada da Valtra continuam com
as qualidades e características já conhecidas e admiradas pelos produtores, nas versões BT150 (150 cv),
BT170 (170 cv), BT190 (190 cv) e BT210 (215 cv). Com
exclusiva transmissão HiSix com PowerShift, possui 24
velocidades à frente e 24 velocidades à ré, que permite programar o trator para cada tipo de operação. Sua
Com esse lançamento estamos
padronizando a identidade de design
global da Valtra, assim como fizemos
com a linha BM. Também crescemos
na especificação do sistema
hidráulico, com mais performance
e agilidade para o trabalho. Além de
oferecer outras particularidades
que irão simplificar e atender as
exigências dos nossos clientes
cabine confortável tem baixo nível de ruído e permite ao operador uma excelente visibilidade do trabalho.
Diferenciais
• Novo capô, com design moderno, proporcionando
qualidade na iluminação
• O escapamento, com tubo mais elevado, facilita a
limpeza e minimiza o acúmulo de resíduos
• Os modelos BT150, BT170 e BT190 vêm com um
tanque de combustível com capacidade para 300 litros.
O BT210 possui dois tanques
• Com novo eixo dianteiro, o sistema de direcionamento
automático do trator conta com sensores embutidos,
sendo possível atingir bitolas de 3 metros
• Sistema hidráulico com opções de três ou quatro
válvulas de controle remoto e novo layout de
montagem, o que facilita a regulagem da vazão das
fatias e da função motor kit
• O suporte traseiro é preparado para receber tomada
ISO Bus, engate de freio pneumático e outros
acessórios
Revista Valtra & Você 17
Produtividade em alta Jucelino e Bráulio Casarin
De carroças puxadas a boi
para máquinas
potentes e eficientes
Bettina Schünke Güenter // Fotos Fagner Almeida
Produtor rural Jucelino Casarin aposta na
tecnologia dos equipamentos Valtra para aumentar
a produtividade de suas lavouras de soja, milho,
aveia e trigo no interior do Rio Grande do Sul
18 Revista Valtra & Você
Jucelino Casarin adquiriu
seu oitavo equipamento Valtra
A agricultura faz parte do dia a dia do produtor Jucelino Casarin desde os 7 anos de idade, mas o trabalho com máquinas agrícolas é uma realidade recente em sua vida. Para aumentar o rendimento de sua lavoura em Boa Vista do Cadeado
(RS), ele adquiriu novas máquinas da Valtra nos últimos anos.
Plantando soja, milho, aveia preta, aveia branca e trigo,
Jucelino trabalha com o filho Bráulio Casarin há pouco
mais de dois anos, quando desfez uma sociedade com os
irmãos e passou a cuidar da própria terra, uma propriedade de 800 hectares. Bráulio tem 27 anos e é engenheiro agrônomo. Após três anos trabalhando em outra cidade, voltou para ajudar o pai nas terras da família. “Desde
criança eu aprendi a gostar de trabalhar no campo e até
hoje eu gosto do que faço. Não saberia fazer outra coisa a
não ser cuidar da lavoura, colher e plantar”, diz.
No início do mês de julho, durante a visita da revista Valtra & Você, os produtores haviam terminado de plantar
350 hectares de trigo e 350 hectares de aveia, o restante
das terras virou pasto para 65 cabeças de gado. Em outubro, eles esperam iniciar o plantio da soja.
As plantadeiras são excelentes, trabalham muito
bem. A distribuição de semente e adubo é ótima,
possibilita fácil acesso para as regulagens. Elas
não dão manutenção de rolamentos e peças,
fazemos uma revisão entre safras e plantamos
até o final sem se preocupar com manutenção
Bráulio Casarin
Os agricultores possuem portfólio completo da marca.
Uma semeadora Valtra modelo BPM2911 foi a mais recente aquisição. O implemento será utilizado em culturas de inverno.
Além da nova semeadora, os produtores têm mais três
plantadeiras Valtra: uma BP1508L e duas plantadoras
BP804L, unidas por um tandem. “As plantadeiras são
excelentes, trabalham muito bem. A distribuição de semente e adubo é ótima, possibilita fácil acesso para as
regulagens. Elas não dão manutenção de rolamentos e
peças, fazemos uma revisão entre safras e plantamos
até o final sem se preocupar com manutenção", destaca Bráulio. Com as três plantadeiras atuais, eles conseguem plantar cerca de 80 hectares por dia, andando em
uma velocidade tranquila, sem correria.
“Seu trabalho é bem superior, além de ter
um custo de manutenção mais baixo”
Pai e filho também utilizam um pulverizador BS3020H,
comprado em 2013. Em seu terceiro ano de trabalho, o
grande destaque da máquina é o seu custo-benefício.
“No momento em que adquirimos o equipamento, ele
era o mais barato em relação às outras marcas. Além
de ter um custo de manutenção mais baixo”, justifica o
engenheiro. Outros benefícios do BS3020H são a simplicidade, a facilidade de manuseio e o conforto da cabine. “Esses fatores são primordiais.”
A colheita de soja deste ano foi feita com a ajuda de
uma colheitadeira BC6500 com plataforma Draper, que
trabalhou até o final de abril. A família fechou com média superior a 60 sacas por hectare. A máquina foi adquirida no final de 2014.
Os Casarin possuem ainda dois tratores Valtra, um
BH165 e um BH185, este último cabinado, duplo e adquirido em 2013. Eles destacam nos tratores a econo-
Pai e filho trabalham com
três plantadeiras da marca
Revista Valtra & Você 19
Produtividade em alta Jucelino e Bráulio Casarin
mia de diesel. “São muito econômicos, não se tem relato de outras marcas que chegam perto da mesma economia”, garante o filho. Todas as máquinas da marca foram adquiridas por meio do financiamento AGCO Finance, o banco de fábrica, e a família ainda tem três cotas
do Consórcio Nacional Valtra.
Bráulio e Jucelino possuem uma
propriedade de 800 hectares em
Boa Vista do Cadeado (RS)
Os tratores BH165 e BH185 são muito
econômicos, não se tem relato de
outras marcas que chegam perto da
mesma economia
Bráulio Casarin
Lembrança de família
Junto com o pai e mais quatro irmãos, quando criança Jucelino plantava milho, amendoim e trigo em uma pequena
propriedade localizada na cidade de Bozano (RS), distante
a pouco mais de 50 km de Boa Vista do Cadeado. “Na época plantávamos amendoim para ajudar na renda da família”, recorda ele. Com poucos recursos, todo o serviço era
feito com a ajuda da enxada e por carroças puxadas a boi.
O produtor lembra ainda hoje da primeira máquina agrícola comprada por seu pai, um trator Valmet 360. A
aquisição, no ano de 1963, se deu devido à abertura de
novas terras na região. A máquina foi muito importante
para o início do trabalho com a soja, que começou na
safra de 1966/1967. Em Boa Vista do Cadeado, a família
começou a plantar no ano de 1975. “Na minha infância,
quando eu enxergava um trator eu pensava assim: ‘Quando que eu vou dirigir um desses?’. A gente nem imaginava
a tecnologia que teria hoje”, analisa ele. Na época, a máquina foi financiada pelo Ministério da Agricultura.
Assistência da Valtra
Bráulio comenta que ele e o pai optaram por equipamentos da
Valtra pela tecnologia utilizada e pela assistência e pós-venda
da concessionária Razera Agrícola de Cruz Alta (RS). “Eles estão sempre presentes. O trabalho não fica parado por não ter
assistência ou por não ter peça, eles dão um jeito”, relata. Por
enquanto, a família não tem intenção de comprar novas máquinas. “Estamos bem equipados, mas tudo depende da necessidade e da condição de negócio”, acrescenta Jucelino.
Jucelino comprou um trator
idêntico ao que seu pai tinha
O primeiro trator
20 Revista Valtra & Você
A lembrança do primeiro trator ainda é muito presente
na memória de Jucelino, tanto que ele comprou, há três
anos, um idêntico ao que seu pai tinha, um Valmet 360,
inclusive do mesmo ano. “Na época, nessa região, não
existia nenhum Valmet. Não se tinha muitas opções, não
é que nem hoje que se você quer comprar uma máquina
tem muitos produtos.” Ele diz que ainda consegue operar
com o Valmet. “Construir uma cerca ou coisa assim,
serviços leves e que não demandem um deslocamento
muito longo com ele”, comenta entre risos.
Soluções GSI Unidades armazenadoras
Um trabalho seguro
nas unidades armazenadoras
Cumprir as Normas Regulamentadoras, disponibilizar os Equipamentos de Proteção Individual e fazer
uma análise dos riscos são etapas essenciais para realizar qualquer atividade com segurança
Após a colheita, o tratamento dos grãos passa por uma sequência de processos até chegar às unidades armazenadoras. As
operações de recebimento, limpeza, secagem, armazenamento
e expedição dos cereais exigem cuidados especiais, pois envolvem riscos à saúde e à integridade física do trabalhador.
Os silos são construções indispensáveis para o armazenamento da produção e influem diretamente na qualidade dos
grãos. Entretanto, por sua dimensão e complexidade, possuem características de espaço confinado e podem ser fontes de graves acidentes de trabalho. O trabalhador deve prestar atenção para duas Normas Regulamentadoras (NRs), expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego: a NR-33, que
trata da segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados, e a NR-35, de trabalho em altura.
Monica Brugnera, técnica de segurança do trabalho da GSI
Brasil, orienta que a melhor maneira de se precaver de um acidente é fazer uma análise do risco. “Verificar qual a melhor forma de realizar a atividade, ter os equipamentos de segurança adequados e se certificar dos pontos de ancoragem são a
melhor forma de executar qualquer trabalho com segurança.”
Riscos e cuidados
Os acidentes mais comuns em ambiente confinados são asfixia por gases e soterramento, quando a camada de grãos
enterra o trabalhador. A fim de evitar esses e outros tipos
de acidentes, o empregador deverá, primeiramente, buscar
treinamentos com profissionais qualificados e que tenham
conhecimento técnico sobre as NRs.
Também é importante que o empregador libere o acesso ao
espaço confinado somente após o preenchimento da Permissão de Entrada e Trabalho (PET), onde estão descritos os
passos que o operador terá de seguir.
O trabalhador nunca deve entrar sozinho no silo. No mínimo,
dois: enquanto um trabalha, outro observa. O operador que
vai descer deverá usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como cinto de segurança e linha de vida.
Com atuação na produção de silos para armazenagem, secadores e transportadores de grãos, a GSI Brasil fabrica seus
equipamentos de acordo com as NRs, garantindo aos clientes produtos com as proteções necessárias para a tranquilidade do produtor e com maior segurança para o operador.
Revista Valtra & Você 21
Gestão no Campo Capacitação
Capacitar para
o sucesso
Natacha Portal
Divulgação
Programas desenvolvidos pelo Senar
atendem produtores rurais de todo o país
Investir em capacitação na área de gestão do
agronegócio é agregar valor ao empreendimento com o
profissionalismo exigido pelo mercado atual
Com o agronegócio sustentando a economia nacional, só no primeiro trimestre deste ano o setor registrou crescimento de 4,7% (conforme dados do IBGE),
investir no segmento é mais do que um bom negócio.
Seguindo a tendência atual, investir significa tratar com
profissionalismo o empreendimento, e, pensando nisso,
A gama de cursos voltados para o setor cresce de
acordo com a demanda. Desde cursos técnicos à
MBA em gestão do agronegócio, os empresários do
meio rural têm a oportunidade de atualizar seus conhecimentos, agregando valor ao seu negócio e desenvolvendo sua atuação em diversas áreas.
cada vez mais produtores têm buscado por cursos de
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar)
capacitação na área de gestão do agronegócio.
dispõe de programas específicos para a capacitação
em gestão no campo. Recém-lançado, o Técnico em
22 Revista Valtra & Você
Arquivo Pes soal
Agronegócio/rede e-Tec Brasil é o novo curso desenvolvido pela instituição, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), e está na segunda turma. Inteiramente gratuita, a capacitação tem duração de
dois anos e suas aulas divididas em 80% a distância
e 20% presencial. O curso forma profissionais habilitados em processos de gestão e de comercialização do agronegócio nos diferentes segmentos e cadeias produtivas da agricultura.
Karolynne e o pai Benedito
na propriedade da família Curvo,
em
Nossa Senhora do Livrament
o (MT)
Integrante da primeira turma, iniciada em fevereiro
deste ano, Walace dos Reis, de 17 anos, é filho de
produtor rural. Ele cursa agronomia na Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e aposta no agronegócio como um mercado promissor. “Decidi fazer
o curso técnico por ele incluir a parte de gestão de
uma empresa ligada à produção agrícola, aumentando assim meu campo de trabalho como engenheiro
agrônomo. Vou terminar o técnico e a graduação no
Durante o curso aprendemos a fazer
um plano de negócio e agora sabemos
como investir, temos o controle dos
gastos com insumos, por exemplo,
e entendemos que não estávamos
aproveitando a propriedade de um modo
geral, nossa atividade era muito pequena
em proporção à fazenda
mesmo período. Penso em trabalhar na área da produção, ser responsável por uma propriedade rural.”
Negócio Certo Rural
Outro programa desenvolvido pelo Senar é o Negócio
Certo Rural (NCR), voltado para pequenos produtores
e suas famílias. Com 46 horas de duração, conta com
duas horas de consultoria em sala e mais quatro horas na propriedade. No curso, os produtores aprendem a desenvolver e administrar melhor a propriedade por meio de ferramentas simples de gestão.
ideia de vender a propriedade, atualmente de 555 hec-
Aos 22 anos, Karolynne Curvo participou do NCR
tares e com criação de gado de leite e corte, pois dizia
acompanhada do pai, o produtor Benedito Curvo, de
que “o negócio não estava dando retorno”.
58 anos. Pai e filha comandam a Fazenda Lagoa, em
“Durante o curso aprendemos a fazer um plano de ne-
Nossa Senhora do Livramento (MT). Antes do cur-
gócio e agora sabemos como investir, temos o contro-
so, concluído em março deste ano, Benedito tinha a
le dos gastos com insumos, por exemplo, e entendemos
que não estávamos aproveitando a propriedade de um
modo geral, nossa atividade era muito pequena em proporção à fazenda”, comenta a filha. Ela cursa economia
Turma do programa Negócio
realizado em Bonito (MS) Certo Rural
na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e reDiv ulg açã o
vela o interesse em investir em outra atividade na fazenda, a piscicultura.
Para os empresários do agronegócio, já graduados, que
buscam formação continuada e atualização na área, há cursos de MBA (Master Business Administration) em gestão do
agronegócio. Instituições como a Universidade Federal do
Paraná (UFPR), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Fundação Getulio Vargas (FGV), Escola Superior de
Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq), entre outras, disponibilizam a pós-graduação específica para o segmento.
Revista Valtra & Você 23
Tia go Fra nc isc
o
Gestão no Campo Capacitação
Olhar macroeconômico
Segundo Gisele Spricigo, mestre em desenvolvimento rural pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o MBA em
gestão do agronegócio fornece ao aluno ferramentas para administrar estrategicamente negócios dentro da área, desenvolvendo o olhar macroeconômico a respeito do empreendimento
e auxiliando na conduta do dia a dia, mas com visão de futuro.
“A profissionalização do meio rural é um caminho sem volta, ainda mais em um ambiente globalizado em que se tem muita com-
Turma do programa Com Lice
no Noroeste do Rio Grande donça Vou À Luta
Sul
petitividade entre países e negócios”, comenta. Gisele foi coordenadora do MBA em agronegócio da Unisinos, edição 2010/2011,
realizado in company para capacitação de profissionais da Associação Rio-grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
Engenheiro agrônomo da Emater e ex-aluno do MBA em agronegócio da universidade gaúcha, Célio Colle afirma que a capacitação é necessária a qualquer profissional que queira se
atualizar. “Estou há bastante tempo no mercado e procurava uma atualização. O MBA tem foco na prática, mas carrega uma boa parte teórica e, principalmente, promove a troca de experiência entre os técnicos e os próprios professores. Aprendemos a aplicar no nosso universo rural toda a carga teórica repassada pela academia”, declara.
Voltado exclusivamente para mulheres do
campo, o curso Com Licença Vou À Luta,
oferecido pelo Senar, apresenta noções
de gestão e conteúdo específico de
desenvolvimento humano, visando transformar
a participação feminina em fator decisivo para o
sucesso da empresa rural, seja como chefe de
família ou em parceria com o marido.
Não há limite de idade para participar do curso.
De pequenas a médias produtoras, filhas,
esposas ou empresárias independentes, todas
têm acesso ao programa. Segundo Juliana Krupp,
instrutora do Senar/RS, o curso é procurado por
mulheres gaúchas, em média, entre 25 e 50 anos,
oriundas da agricultura familiar e que, por muitas
vezes, têm conhecimento, mas não conseguem
ajudar na rotina da propriedade.
“O curso tem por objetivo fazer com que o
trabalho dessas mulheres seja reconhecido,
desenvolvendo nelas o empreendedorismo,
despertando competências e trabalhando a parte
da gestão rural através da gestão financeira,
da realização de um plano de negócios e
conhecimentos de legislação”, explica. O
programa termina com um módulo de liderança
para que as participantes apliquem na prática o
que aprenderam. “O curso faz diferença na vida
de quem participa”, acrescenta Juliana.
Tiago Francisco
A profissionalização do meio rural é
um caminho sem volta, ainda mais
em um ambiente globalizado em
que se tem muita competitividade
entre países e negócios
Liderança feminina
O Com Licença Vou À Luta
é oferecido desde 2012 no RS
24 Revista Valtra & Você
Nossa terra Integração lavoura-pecuária
eral da BT210
a, diretor-g
Ilson Corrêndene, junto ao trator
Nelore Gre
pecuária, o
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de 65 sacas
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Em seu prim endene, do Mato Gross tare
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grupo Nelor
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lotação d
de soja e a
Bettina Schünke Güenter // Fotos Renan Costantin
Os ótimos resultados
da união da soja com o gado
A integração entre a lavoura e a pecuária está
que aqui não se produzia nada, eu nunca me con-
se tornando uma prática cada vez mais frequente
formei com isso. Olhando a topografia da fazenda,
entre os produtores do país. Além de ser um mé-
a qualidade do solo, o período de chuva e o clima”,
todo sustentável, a prática gera economia e traz
justifica. Trabalhando há 32 anos no grupo, para
mais rentabilidade para o campo.
introduzir o projeto, Ilson se mudou de São Paulo
Em Cáceres (MT), a 200 km da capital Cuiabá, a
pecuária é a principal atividade econômica do município, que possui um dos maiores rebanhos de
gado bovino do Brasil. Para alavancar ainda mais a
produtividade das terras, desde 2014 o grupo Nelore Grendene aposta no revezamento entre a pecuária e o cultivo de soja na Fazenda Ressaca e comemora os resultados colhidos dessa integração.
para o Mato Grosso em 2013. Com uma área total
de 37 mil hectares, nesta primeira safra a soja foi
plantada em 1100 hectares da fazenda, mas o objetivo é expandir mil a cada ano até chegar a 7000
hectares de lavoura. “Começamos com 1000 para
podermos formar uma equipe, adquirir maquinário,
treinar os funcionários e até mesmo para aprender
a mexer com a soja, pois para o grupo é um trabalho novo”, explica Ilson. A soja começou a ser culti-
Implantar a lavoura em Cáceres foi um desafio que
vada em outubro de 2014. Simultaneamente, a em-
Ilson Corrêa, diretor-geral da Nelore Grendene,
presa plantou 180 hectares de milho para silagem
propôs para a empresa. “Por mais que falassem
na alimentação dos animais.
Revista Valtra & Você 25
Nossa terra Integração lavoura-pecuária
Colheita além das expectativas
lizadas todas as etapas, cria, recria e a engorde de bovi-
Superando todas as expectativas, a Fazenda Res-
além de possuir um plantel de 30 mil cabeças de gado
saca colheu 65 sacas de soja por hectare, 13 sacas
a mais que a média estadual, que, de acordo com o
Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), será de aproximadamente 52,4 sacas por
hectare. A estimativa da Nelore Grendene era produzir 45 sacas por hectare no primeiro ano, para empatar com as despesas da integração. “Não pensávamos
em ganhar dinheiro com a soja, mas vimos que estamos completamente errados”, comemora Ilson, que
antes mesmo de terminar a colheita já havia comercializado 50% do grão para indústrias do Mato Grosso. Percebendo que a soja é uma realidade no município, a equipe da fazenda trabalha agora na preparação
nos. O grupo vende uma média de 1300 touros por ano,
Nelore de corte para abate em frigoríficos. “A integração
com a lavoura nasceu porque junto com ela estamos puxando a pecuária. Antes de colhermos a soja, nós plantamos, via aérea, a braquiária ruziziensis. Terminamos
de colher e a braquiária já tinha nascido, então soltamos
o gado em cima dela após 40 dias", explica o diretor do
grupo, que é formado em administração.
Ele esclarece que, quando começar o período de chuva, em outubro, o gado será retirado e a terra estará
em condições ideais para fazer o plantio direto novamente. “A gente não está fazendo nada de novo, só
estamos copiando o que deu certo por aí. A novidade
da expansão dos 1000 hectares para a próxima safra,
é fazer nessa região.”
que deve iniciar o plantio a partir do mês de outubro.
O investimento tem a finalidade principal de aumentar
Os resultados positivos dessa integração não são vi-
a taxa nutricional do solo e garantir melhor desenvolvi-
síveis apenas na agricultura, mas, principalmente, na
pecuária. O carro-chefe da empresa é a criação de
touros da raça Nelore e na Fazenda Ressaca são rea-
mento da pastagem e, consequentemente, proporcionar uma alimentação mais adequada ao rebanho, conseguindo uma taxa de lotação três vezes maior. Neste
primeiro ano de integração, a lotação das terras pas-
Por mais que falassem que aqui não se
produzia nada, eu nunca me conformei com
isso. Olhando a topografia da fazenda, a
qualidade do solo, o período de chuva e o clima
Ilson Corrêa
26 Revista Valtra & Você
sou de um para 3,5 animais por hectare. A equipe
trabalha sob a meta de atingir a lotação de cinco ca-
fazenda e próximos da área de soja. “É uma questão de
beças por hectare no período de cinco safras.
conscientização. Nós temos uma obrigação e um compro-
Preocupação ambiental
Mesmo a Fazenda Ressaca não estando dentro do bioma
O impacto ambiental da plantação da soja na região é
pantanal, existe uma preocupação muito grande com o Pan-
uma preocupação constante na Fazenda Ressaca. Localizada às margens do Rio Paraguai, cujos afluentes
percorrem o Pantanal mato-grossense, o grupo Nelore Grendene contratou uma empresa para monitorar todos os córregos e nascentes que passam pela
misso com as novas gerações. É uma filosofia da diretoria.”
tanal e o projeto da integração lavoura-pecuária em Cáceres
só foi aprovado com o compromisso da preservação ambiental. Contando com o trabalho de um engenheiro florestal, o
entorno da lavoura de soja será repovoado com árvores nativas da região. As primeiras 4000 mudas foram plantadas.
A gente não está fazendo nada
de novo, só está copiando o que
deu certo por aí. A novidade
é fazer a integração lavourapecuária nessa região.
Ilson Corrêa
Presença da Valtra
Equipamentos da Valtra estão presentes no trabalho da
Fazenda Ressaca. São quatro máquinas: um trator BM
110, dois tratores BT210, um pulverizador BS3020H, além
de vários implementos da marca. Como a atividade com
a soja está aumentando, a compra de um trator da linha
pesada, um S353, e de mais um pulverizador já foi aprovada
pelo financiamento da AGCO Finance, o banco parceiro da
Valtra. O grupo também está analisando a possibilidade de
adquirir uma colheitadeira BC8800, nova classe VIII, para
a próxima safra. “A Valtra saiu na frente pela assistência
que a Pampa oferece na região. A gente está no dia a dia
da fazenda, acompanhando o crescimento e a evolução
do grupo”, assegura Valdir Machado de Souza, gerente
comercial da concessionária Pampa de Cáceres.
Revista Valtra & Você 27
Conservação Diesel B
Cuidados com a estocagem
e a utilização do Diesel B
Qualquer descuido na armazenagem do combustível pode ocasionar
problemas na máquina, além da perda da garantia do produto
Bettina Schünke Güenter
Para uma máquina agrícola apresentar melhor resulta-
Utilizar um combustível de qualidade nos equipamentos
do no campo, o produtor precisa ficar atento a diversos
resulta em benefícios como manter a potência disponível
fatores, entre eles a estocagem e a utilização do Die-
do motor, preservar a vida útil dos elementos, economi-
sel B. O combustível usado em todos os equipamentos
zar combustível, inibir a corrosão do sistema de injeção de
Valtra é uma mistura de óleo diesel mineral com bio-
combustível e reduzir o desgaste das peças.
diesel. Qualquer equívoco em sua armazenagem pode
causar uma saturação precoce dos elementos filtrantes, além de comprometer o funcionamento do sistema
de injeção, afetando o desempenho da máquina e gerando desgaste prematuro dos componentes.
Helio Amoretti, gerente de garantia da AGCO, explica que, para não perder a garantia do produto, o agricultor precisa ler as orientações e informações contidas no manual do operador da máquina e observar a
entrega técnica realizada pela concessionária. “Especificamente falando sobre o diesel, é de suma importância observar os cuidados com o manuseio, estocagem, utilização e manutenção do combustível para
que a garantia seja preservada”, ressalta.
28 Revista Valtra & Você
Cuidados com o Diesel B
Apesar de não ser possível determinar um prazo de validade para o combustível, é desaconselhável armazená-lo por períodos superiores a três meses
sem giro de estoque. Os tanques de armazenagem devem estar limpos, secos e protegidos de luz e de temperaturas extremas. “A drenagem periódica dos tanques para retirar a água de contaminação também é imprescindível. Busca-se com isso evitar a oxidação do combustível ou a incorporação
de contaminantes”, diz André Rocha, supervisor de pós-vendas para motores AGCO Power.
A presença de ar no tanque também pode favorecer a oxidação do combustível.
Como medida preventiva, André orienta que é importante manter os tanques no limite
máximo permitido, reduzindo a quantidade de ar em contato com o diesel. Além disso, a renovação do conteúdo dos tanques de estocagem reduz a presença de combustível envelhecido.
Outro ponto importante é durante o transporte do Diesel B, quando se deve assegurar que o combustível não entre em contato com certos materiais, como cobre, chumbo, titânio, zinco, bronze e latão. É preciso também evitar a contaminação
oriunda de agentes externos, como poeira e outros elementos, que podem afetar o
desempenho da máquina.
Aditivos
A Valtra recomenda o uso de aditivos no tanque de armazenamento da fazenda e no tanque da máquina para garantir a proteção do diesel. O Diesel Pro é
um eficaz aditivo multifuncional com propriedades de estabilizar o combustível, além de possuir um eficiente detergente, capaz de limpar o sistema de injeção dos motores. E o Diesel Guard é um competente agente de combate à
contaminação microbiana e de preservação dos reservatórios de combustível.
A dosagem do aditivo Diesel Pro é de 500 ml para cada 1000 litros de combustível
(uma proporção de 0,05% entre aditivo e combustível). Já a dosagem do biocida
para combustível Diesel Guard pode variar de acordo com a necessidade do tratamento a ser realizado, sendo dividida entre dose de choque, com dosagem recomendada de 1 litro do produto para cada 1000 litros de combustível (0,1%), e dose
de manutenção, com dosagem de 300 ml (0,03%) do produto. Ambos aditivos estão disponíveis na AGCO Parts.
Orientações para a conservação do Diesel B
- Adquirir o combustível de fonte confiável.
- Não reaproveitar tambores de defensivos agrícolas ou de produtos químicos
para armazenar o óleo diesel, mesmo que aparentemente limpos.
- Nunca deixar tambores expostos ao clima.
- Lembrar-se de fechar o bocal de enchimento dos tanques.
- Tambores e tanques de armazenamento devem ser montados com inclinação
que permita o assentamento de água e impurezas.
- Combustível deve permanecer um período mínimo para descanso e sedimentação.
Revista Valtra & Você 29
Valtra na América Distribuidoras
Rieder promove o lançamento
dos tratores Série S em Santa Rita
A distribuidora Rieder, representante da Valtra no Paraguai,
promoveu um evento de lançamento dos tratores da Série
S na filial da cidade de Santa Rita, no departamento de Alto
Paraná. Estiveram presentes 150 convidados, diretores da
Rieder, da Valtra e jornalistas. Os convidados participaram
de um concurso de perguntas sobre os modelos S293 e
S353, ganhando prêmios, além de brindes. Eles também
puderam conhecer toda a gama de produtos da Valtra.
Tratores são destaque da Valtra
em feira na República Dominicana
O trator A990 foi o destaque do estande da
distribuidora Motor Iberico, representante da
Valtra na República Dominicana, na feira agrícola e
ecoturística Expo Constanza 2015. O evento, que
ocorreu de 17 a 21 de junho, em Constanza, cidade
na província de La Vega, tem o objetivo de fortalecer
e impulsionar o desenvolvimento desses setores das
comunidades da província. Além do modelo A990,
a Motor Iberico mostrou os tratores A850 e BM125i
para os cerca de 400 visitantes do estande.
Derco lança nova geração do
trator A990 na Feira AgroExpo 2015
A Derco lançou a nova geração do trator A990
na Feira AgroExpo 2015, realizada entre os dias
9 e 20 de julho em Bogotá, capital colombiana.
A distribuidora da Valtra na Colômbia também
apresentou os modelos BM125i e BH180,
que são os mais vendidos no país, em seu
estande. A AgroExpo 2015 ocorre a cada dois
anos e caracteriza-se pela exibição de gado,
biotecnologia, máquinas, implementos e outros
produtos para o agronegócio.
30 Revista Valtra & Você
Encontros de distribuidores Valtra
da América do Sul e Central
Reunião anual em Mogi das Cruzes
A Valtra realizou, no início de julho, na fábrica de Mogi das
Cruzes (SP), a reunião anual com distribuidores Valtra da
América do Sul e Central para alinhar a estratégia de vendas
para o segundo semestre deste ano. O encontro reuniu 18
representantes do Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru,
Venezuela, Equador, Colômbia, República Dominicana e
Costa Rica. Foram apresentados o portfólio de produtos e as
ações planejadas das áreas de marketing, serviços, peças,
treinamento e desenvolvimento da rede.
Capacitação na Argentina
Gerentes de peças das distribuidoras Valtra da América do
Sul e Central participaram de um curso específico para a
área no campus da Universidade Austral de Argentina, em
Rosário. Com o objetivo de desenvolver a rede, a capacitação
em Gestão da Unidade de Negócios de Peças foi promovida
pela AGCO em parceria com a universidade. O curso foi criado
especialmente para as distribuidoras.
Unimaq participa da maior feira de
tecnologia do agronegócio peruano
A distribuidora Unimaq participou da Tecnoagro, considerada
a maior feira de tecnologia do agronegócio peruano. Realizado
em Lima (capital) no início de julho, o evento atrai produtores
rurais de todas as regiões. A Unimaq, que representa a Valtra
no Peru, expôs na feira os tratores A990, BM110, BM125i,
BT210, além de implementos. A distribuidora possui sede em
Lima e filiais nas cidades de Piura, Trujillo, Ilo, Cajamarca,
Lambayeque, Huancayo, Cusco e Arequipa.
Trac21 presente na Expoagro
del Este, na Bolívia
Nos dias 12 e 13 de junho, a Trac21, distribuidora Valtra na Bolívia,
participou da III Expoagro del Este, realizada na localidade de
San Julián. A Trac21 apresentou máquinas e peças com preços
atrativos destinadas principalmente aos agricultores da região de
Santa Cruz de la Sierra, zona em crescente crescimento, onde a
maioria cultiva soja, milho, sorgo e feijão.
Revista Valtra & Você 31
Acontece Ações e eventos do período
Pampa leva clientes para conhecerem a AGCO nos Estados Unidos
Anualmente, a concessionária Pampa leva seus
clientes para conhecerem as instalações da AGCO nos
Estados Unidos. A iniciativa tem como foco reforçar
o relacionamento da concessionária com os seus
clientes e, principalmente, mostrar a influência da
AGCO no mundo. Na edição deste ano, participaram
22 produtores de soja e de milho, que conheceram as
instalações do parque industrial da multinacional em
Jackson e a fábrica em Heston. Também visitaram um
concessionário Challenger e dois grandes produtores de
grãos dos Estados Unidos que utilizam equipamentos
da marca. O grupo mostrou interesse nos processos
de logística das máquinas, na colheita, transporte e
armazenagem de grãos.
GSI inaugura
nova planta em Passo Fundo
A GSI expande sua fabricação de sistemas de
armazenagem de grãos com a inauguração de
uma nova planta em Passo Fundo (RS), com
aproximadamente 30 mil m² de área total. Na unidade
serão produzidos elevadores, transportadores e
secadores de grãos, além da montagem, embalagem
e expedição de equipamentos. A princípio, a nova
área deve aumentar em 30% a produção, ampliando a
presença da marca no mercado nacional. Inicialmente
com 60 colaboradores diretos, a meta é que o número
de vagas cresça 50% até o fim do ano. Somando as
duas plantas, Marau e Passo Fundo, atualmente a GSI
dispõe de 473 colaboradores. Na foto, Piero Abbondi,
diretor-geral da GSI para a América do Sul.
32 Revista Valtra & Você
Portas + Abertas realizará
50 eventos em 2015
Desde o começo do ano, a Valtra tem realizado o
“Portas + Abertas”, ação voltada para a divulgação
do portfólio completo de máquinas e implementos
da marca, atraindo mais de 3340 pessoas para
as concessionárias da rede. Até o fim de 2015, a
intenção é realizar 50 edições do evento em todas
as regiões do Brasil. Em junho, foi a vez da Aliança
Agrícola promover a ação, marcando a inauguração
da nova loja em Lavras (MG), com mais de 100
participantes. Já a concessionária Imperatriz
começou no mês de julho a série de “Portas +
Abertas” realizada nas regiões Norte e Nordeste do
país. Até setembro os encontros acontecerão nos
estados de Santa Catarina, Tocantins, Maranhão,
Pernambuco, Sergipe e São Paulo.
Valtra ganha prêmio
Trator do Ano Brasil 2015
com o Challenger MT775E
O trator de esteira Challenger MT775E, comercializado
pela Valtra no Brasil, venceu o Prêmio Trator do ano 2015
da Agrishow, na categoria “Design do Ano”. O diferencial
Challenger MT775E é o Sistema Mobil-Trac, tecnologia
patenteada, que foi desenvolvida para tirar o máximo de
rendimento do trator e reduzir a compactação do solo.
Com este sistema, o índice de patinagem é reduzido em
10% devido à grande área de contato das esteiras com
o solo, proporcionando excelente aderência e gerando
um desempenho superior comparado ao de máquinas do
mesmo porte com pneus. Na foto, Jak Torretta, diretor de
produtos da AGCO para América do Sul, recebe o prêmio.
Entrega simbólica das primeiras
colheitadeiras BC8800
no Mato Grosso
A Valtra e a concessionária Pampa realizaram
um jantar especial para a entrega simbólica das
colheitadeiras BC8800 para os primeiros clientes no
Mato Grosso. O evento ocorreu em um restaurante
na cidade de Sorriso e contou com a presença
dos clientes Valcir Belusso, Marcos Esteves da
Rocha, Alexandre Pizzolato e Valcir Picinin, além de
representantes da concessionária e da área comercial
da Valtra. Durante o jantar, os clientes ganharam
presentes personalizados e conheceram os demais
produtos que compõem o portfólio da marca.
Valtra recebe Prêmio
Visão Agro Sudeste
A Valtra ganhou o título de melhor marca da
categoria “Tratores de Pneus” na 7ª edição
do Prêmio Visão Agro Sudeste, realizada em
Piracicaba (SP), no dia 16 de julho. A Valtra
foi eleita uma das empresas que mais se
destacaram em áreas de transformação e
produção no setor sucroenergético na região.
Criada em 2007, a premiação homenageia
anualmente empresas de toda cadeia
agroenergética que têm ações importantes para
o setor. Jalison Cruz, coordenador comercial da
Valtra, recebeu o prêmio.
Revista Valtra & Você 33
Conhecimento Livros, sites e aplicativos
Livro Formação e
Conservação dos Solos
No livro Formação e Conservação dos Solos, que está na segunda edição,
o autor Igo F. Lepsch mostra que a importância dos solos vai além de
possibilitar o sustento por meio dos campos de cultivo e pastagens. Os
solos comportam florestas, integram a biodiversidade e acolhem a água das
chuvas, que depois emerge nas nascentes e mananciais. Neles também
são assentadas as residências e estradas e depositados resíduos urbanos.
Curso online de políticas públicas
para agricultura familiar
O Instituto Amazônia, em parceria com a Educoop, oferece o curso online gratuito sobre
políticas públicas para agricultura familiar. A capacitação, que aborda as principais
políticas públicas de comercialização da agricultura familiar, possui carga horária de 20
horas. Mais informações no site do instituto:
www.institutoamazonia.org.br.
Aplicativo Suplementa Certo
O aplicativo Suplementa Certo, desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte
em parceria com a Faculdade de Computação da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul (UFMS), auxilia o pecuarista na avaliação do custobenefício de alternativas de suplementação do rebanho no período da seca.
O produtor deve cadastrar o lote de animais a suplementar, os produtos
e solicitar a comparação. O aplicativo está disponível para download
gratuitamente na loja virtual Google Play.
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da Revista Valtra & Você.
Envie suas sugestões de sites, livros, filmes, blogs e
perfis em redes sociais que tratem sobre o mundo do
agronegócio para o e-mail:
[email protected]
34 Revista Valtra & Você
valtraglobal
valtravideos
novos bm 125i
E bm 110
Design com tecnologia
na medida certa.
Capô COM NOVO DESIGN
NOVO SIStEMa hIDráulICO
NOVO ESCapaMENtO latEral
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Agora basculante: oferece fácil
manutenção
Oferece melhor visibilidade
valtra.com.br
VALTRA é uma marca mundial da AGCO.
Com maior agilidade em manobras
e operações
De alumínio: maior vida útil
sua
máquina.
dE trabalho.
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