REVISTA Valtra do Brasil | Edição 5 | Ano 2 | &VOCÊ Agosto 2012 Eles alimentam o Brasil Com máquinas Valtra adquiridas pelo Programa Mais Alimentos, famílias aumentam produtividade Inovação Série S dá show de tecnologia e facilidade de operação no campo Protagonista Valtra Nonô Pereira, um dos pioneiros do plantio direto no Brasil sumário // Expediente 4 |EDITORIAL As novidades da Valtra contadas pelo diretor comercial, Paulo Beraldi 5 |VALTRA RESPONDE Rogério Zanotto explica as diferenças entre tração lateral e central 8 |POR DENTRO DA VALTRA Marca põe o Pé na Estrada e vai até Sorriso (MT) 10 |COMPROMISSO VALTRA Com o consórcio também é possível se tornar um cliente Valtra 12 |INOVAÇÃO Série S: clientes e técnicos avaliam o desempenho da máquina 16 |CONSERVAÇÃO Concessionária de Unaí em Minas Gerais, se destaca pelo pós-venda diferenciado 18 |COLHEITADEIRA Os primeiros resultados da nova arrozeira BC 4500R 20 |PULVERIZADOR O desempenho do BS 3020H nas lavouras de grãos e de cana 06 PROTAGONISTA VALTRA A história do “tratorista” e pai do plantio direto, Nonô Pereira 23 TRATOR Mais tratores, mais produção, Mais Alimentos 26 NOSSA TERRA A complexa logística dos grãos nas estradas brasileiras 28 |PRESENÇA GLOBAL Série N: um show de tecnologia e produtividade 30 |ACONTECE Santal passa a integrar a gama de produtos Valtra na Agrishow 2012 34 |CONHECIMENTO Curta a Fan Page ValtraGlobal Foto de capa: Renan Costantin Família Mazzonetto: Valderi, Irma, Juliana, Renan, Jovani, Eduardo, Rejane e Edson A Revista Valtra & Você é uma publicação da Valtra do Brasil Ltda. Rua Capitão Francisco de Almeida, 695 – Brás Cubas – CEP: 08740-300 Mogi das Cruzes – SP – Brasil Vice-Presidente Sênior AGCO América do Sul: André Carioba Vice-Presidente de Operações Comerciais AGCO América do Sul: Orlando Silva Diretor de Marketing AGCO América do Sul: Fábio Piltcher Gerente de Marketing e Comunicações AGCO América do Sul: Eduardo Nunes Coordenação Técnica: Cristiane Masina e Nicole Flesch Colaboradores: Aline Faber Hasser, Fabrício Müller, Fernando Petroli, Jalison Cruz, Jones Escobar, Vitor Kaminski, Winston Quintas (AGCO), Andrei Centenaro (concessionária Polisul), Concessionária Coopercitrus, Concessionária Pampa, Maurício Müller (concessionária DHL), Nelson Cadore (concessionária Shark) Fotografias: Alan Tasca – Marketing CNV (Compromisso Valtra), Mercantil Regional de Tratores (Conservação), Nilson Konrad (Compromisso Valtra, Inovação/Implementos, Nossa Terra), Polisul (Colheitadeira), Renan Costantin (Protagonista Valtra, Pulverizador, Trator), Vanderlei Gralak (Por Dentro da Valtra, Inovação/Série S) Redação, Projeto e Design Gráfico: – (51) 3023.4866 – www.stampadesign.com.br Direção-Geral: Eliane Casassola Jornalista Responsável: Bianca Bassani (Reg.Prof. 15069) Reportagem: Andrea Fioravanti (Reg.Prof. 8184) e Roberto Villar Belmonte (Reg.Prof. 7243) Direção de Arte: Thiago Pinheiro Designer: Graziella Morrudo e Francisco Caruso Impressão: Gráfica Pallotti Tiragem: 6.920 mil exemplares | Serviço de Atendimento ao Cliente Valtra: 0800 192 211 | Serviço de atendimento ao leitor: e-mail [email protected] e tel. (11) 4795-2000 | A Redação reserva-se o direito de publicar ou não o material a ela enviado, bem como editá-lo para fins de publicação. Matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da Redação ou da Administração da Valtra. O conteúdo da Revista Valtra & Você pode ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte. EDITORIAL // Agosto de 2012 Do pequeno ao grande agricultor É época de pensar, planejar, investir, prever custos e ganhos. Independentemente do tamanho da propriedade e da frota, o agricultor está a cada dia implantando em sua rotina mais ações que envolvem a organização. A imagem do homem do campo está cada vez mais semelhante a de um empresário, que conduz sua fazenda com dados e números, da mesma forma que um administrador rege uma grande empresa. A Valtra tem acompanhado essa mudança de comportamento, investindo em soluções para o pequeno ao grande agricultor. Recentemente, a AGCO adquiriu parcialmente a Santal Equipamentos, marca voltada ao segmento sucroalcooleiro, em que a Valtra já possui forte presença de mercado. Durante a Agrishow, pela primeira vez, os clientes puderam adquirir colhedoras, plantadoras, carregadoras e transbordos da Santal no estande da Valtra. Destaque, ainda, para a aquisição da empresa GSI Agromarau, hoje a principal fornecedora mundial de secadores, silos e transportadores de grãos e, também, líder na produção de proteína animal. A Valtra está cada vez mais consolidada, também, na vida do pequeno agricultor, auxiliando o desenvolvimento da maior produtora de alimento do Brasil, a agricultura familiar, segundo informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O trator A 750 da marca, desenvolvido especialmente para atender às necessidades do pequeno agricultor, encontra-se entre as máquinas mais vendidas do país. Dentro do programa MDA, foi a segunda máquina mais comercializada em 2011. O sucesso é tanto, que o assunto estampa a capa desta edição da Revista Valtra & Você, apresentando a história de três famílias de diferentes regiões do Brasil que, com o auxílio da Valtra e os incentivos do Mais Alimentos, puderam maximizar o crescimento de sua produtividade. Em outra reportagem, a equipe da revista passou uma semana na cidade de Sorriso (MT) que rendeu ao leitor duas matérias especiais: uma que aborda em detalhes a ação Valtra Pé na Estrada e a outra, que apresenta de forma completa e objetiva os diferenciais dos tratores da Série S. Leia, também, a reportagem exclusiva sobre a logística envolvendo o transporte de grãos no Brasil, com a participação de autoridades do setor e os lançamentos que a marca está apresentando na Expointer, como as novas plantadeiras da linha Fine. Aproveitem a leitura! Paulo Beraldi, diretor comercial da Valtra 4 Revista Valtra & Você VALTRA RESPONDE // Interatividade Qual a diferença entre a tração central e a lateral? Quais as principais vantagens de ambas? A tração dianteira lateral, como o próprio nome diz, fica posicionada lateralmente ao eixo longitudinal do trator, ligando a caixa de câmbio ao diferencial dianteiro, necessitando de componentes extras (caixa complementar) para a transmissão de energia. Já a tração central fica no centro ou no eixo longitudinal do trator e o diferencial dianteiro é acionado diretamente pela caixa de câmbio. O eixo lateral, devido ao seu posicionamento, facilita as manutenções periódicas, já a tração central, por não possuir engrenagens intermediárias, aproveita integralmente a potência disponível, proporciona maior vão livre do solo, menor raio de giro para ambos os lados e permite oscilação do eixo dianteiro, garantindo perfeita adaptação do trator às irregularidades do terreno. Rogério Zanotto Coordenador de Marketing do Produto – Tratores Com a palavra, o leitor A Revista Valtra & Você quer falar sobre as características da sua região, as máquinas do seu interesse e assuntos que você gostaria de ler. Envie comentários, sugestões e críticas à redação, utilizando-se dos seguintes endereços: CORRESPONDÊNCIA: Valtra do Brasil DEPARTAMENTO de Marketing E COMUNICAÇÃo A/c Revista Valtra & Você Rua Capitão Francisco de Almeida, 695 CEP: 08740-300 – Brás Cubas – Mogi das Cruzes/ SÃO PAULO E-MAIL: [email protected] Conheça as páginas oficiais da Valtra: O crédito das fotos da seção Protagonista Valtra, na edição 4 da Revista Valtra e Você, pertence a João José “Tucano” da Silva, fotógrafo responsável por aquelas imagens. valtra.com.br ValtraGlobal @ValtraBrasil ValtraVideos Revista Valtra & Você 5 Protagonista Valtra // Nonô Pereira O solo também tem fome Nonô Pereira, um dos pioneiros do plantio direto no Brasil, segue incentivando a adoção do sistema mundo afora. Na lavoura da família, pai e filho estão satisfeitos com o desempenho da nova BC 6500 HiTech Threshing. Roberto Villar Belmonte, de Palmeira (PR) Manoel Henrique Pereira Jr. e seu pai Nonô Pereira colheram parte da ultima safra de soja com a BC 6500 HiTech Threshing C ontando hoje parece mentira, mas já houve uma época em que a produção de uma tonelada de grãos resultava na perda de dez toneladas de terra. Essa era a situação da Fazenda Agripastos, em Palmeira (PR), nos Campos Gerais, no início dos anos 1970. O impacto da erosão hídrica no solo raso e com mais de 50% de areia era tão grande que a prática da agricultura foi desaconselhada. Ali, diziam os técnicos: só pecuária! Manoel Henrique Pereira, atualmente com 73 anos e conhecido mundo afora como Nonô Pereira, não tinha gado suficiente para transformar a fazenda em estância. Além disso, sabia que teria que continuar adubando a terra fraca para produzir pastagem. Com o preço do boi 6 Revista Valtra & Você praticado na época, as contas não iriam fechar. A única saída era descobrir outra forma de plantar. Foi quando o engenheiro agrônomo Américo Conrado Meinicke (falecido há dois anos) sugeriu a Nonô Pereira que tentasse o plantio direto, e lhe passou a tradução de uma reportagem publicada na Business Week, importante revista de negócios dos Estados Unidos, sobre um sistema agrícola sem aração. Manoel Henrique Pereira buscou mais informações e começou a plantar na palha em 1976. Três anos depois, Nonô Pereira e outros agricultores dos Campos Gerais fundaram o Clube da Minhoca. Ele passou a ser um dos maiores incentivadores do sistema de plantio direto, que define assim: “O plantio direto é a sequência de culturas, repetidas, sempre sobre a palhada da cultura anterior. Quanto mais palha, melhor. Estamos imitando a floresta, que se retroalimenta das folhas e galhos depositados sobre suas raízes.” Quanto mais moído o solo, melhor para plantar, diziam na época. “Quando chovia, a lavoura virava uma praia de tanta areia. Depois da colheita também era costume queimar a sobra. Era uma agricultura altamente destruidora, com um custo enorme. E tinha mais ervas do que cultura. Do manejo químico, passamos para o manejo mecânico. Foi essa a proposta: cultura de cobertura”, recorda Nonô Pereira. No convencional, ele usava de 400 a 500 quilos de fertilizantes por hectare, hoje utiliza de 250 a 300 quilos por hectare. Colhia duas toneladas de soja por hectare, agora produz quase quatro toneladas por hectare. A produtividade do milho era de quatro toneladas por hectare, hoje chega a dez toneladas por hectare. “Reduzimos o impacto ambiental, diminuímos o custo e aumentamos a produção”, festeja Nonô Pereira. Enquanto me explicava as vantagens do sistema plantio direto, perguntei: “Seu Nonô, o senhor é engenheiro agrônomo?”. “Não, sou tratorista!”, respondeu com a simplicidade que lhe caracteriza. Lembra até hoje do primeiro trator importado que comprou, quando tinha 20 anos. E do Valmet, adquirido em 1963. Dentro da Fazenda Agripastos ele mantém um museu com máquinas e implementos antigos. Tem que dar palha para o solo te devolver em produção Nonô Pereira PLANO DE ROTAÇÃO DE CULTURAS 1º ANO Inverno Trigo Verão Soja Leguminosa Verão Milho Aveia Verão Soja Trigo Verão Soja 2º ANO Inverno 3º ANO Inverno 4º ANO Inverno Fonte: Nonô Pereira Na frente do museu, um arado enfeita o jardim. Na varanda, os discos do arado são usados para alimentar passarinhos. Na lavoura, os solos são sem movimento, e sempre cobertos. “Tem que dar palha para o solo te devolver em produção. O solo também tem fome. Palha nele!”, ensina em suas palestras Nonô Pereira, um dos pioneiros do sistema de plantio direto no Brasil. Nonô Pereira mantém um museu de máquinas e implementos em sua propriedade Qualidade da máquina e facilidade de negócio Atualmente Nonô Pereira está afastado das lidas diárias do campo e se dedica, com grande empolgação, a dar palestras pelo Brasil e pelo exterior sobre as vantagens do plantio direto. Quem toca a fazenda é seu filho Manoel Henrique Pereira Jr., 49 anos. Eles têm 1350 hectares próprios e 250 hectares arrendados, 2/3 da área para produção de soja e 1/3 para o milho no verão, metade aveia e metade trigo no inverno. Parte da soja da última safra de verão foi colhida com uma BC 6500 HiTech Threshing recémadquirido. “Foi fundamental na decisão da compra a qualidade da máquina e as facilidades de negócio oferecidas pela AGCO Finance. Fomos muito bem atendidos pela concessionária DHL e pelo banco da fábrica. A máquina atendeu nossas expectativas”, relata Manoel Henrique Pereira Jr. Revista Valtra & Você 7 POR DENTRO DA VALTRA // Pé na Estrada Valtra mantém o pé na estrada A ação Valtra Pé na Estrada chega com portfólio completo de máquinas a Sorriso (MT), depois de rodar 69.870 quilômetros entre as principais regiões agrícolas do Brasil, distância suficiente para dar quase duas voltas completas ao mundo. Roberto Villar Belmonte, de Sorriso (MT) 8 Revista Valtra & Você A ação Valtra Pé na Estrada passou por Sorriso (MT) entre os dias 3 e 5 de julho e apresentou em campo a linha completa de produtos da marca. O evento ocorreu em uma das fazendas do Grupo Daroit, a poucos quilômetros da cidade, em plena colheita da segunda safra de milho, antecipada pela chuva que beneficiou as lavouras da região. Os clientes da concessionária Pampa presentes aos dias de campo com test drive tiveram a oportunidade de experimentar a colheitadeira BC 7500 HiTech Threshing com a nova plataforma de milho PM 516L. A máquina chegava com frequência a uma velocidade de trabalho de cerca de 10 km/h. Na linha de tratores, a grande atração foi o modelo S 353 de 375 cv que a Valtra está trazendo para o Brasil com câmbio AVT (AGCO Variable Transmission). A transmissão inteligente da máquina busca o equilíbrio entre potência e torque, podendo economizar até 16% no uso de combustível, de acordo com a força exercida. Pulverizador BS 3020H em teste no campo Colheitadeira BC 7500 e os tratores S 353 e BT 210 em ação “Este projeto da Valtra é muito importante, pois temos a oportunidade de conhecer as novas tecnologias disponibilizadas pela fábrica”, avalia o produtor rural Elpídio Daroit, 57 anos, proprietário da área onde o evento foi realizado, que ficou encantado com a potência, a facilidade de operação e o conforto do trator S 353. Outro destaque do Valtra Pé na Estrada em Sorriso foi o pulverizador BS 3020H com barra de 28 metros, dividida em sete seções, e 56 bicos com espaçamento de 50 centímetros. O equipamento é capaz de manter a estabilidade durante todo o processo de pulverização, independente das irregularidades do terreno. “É uma oportunidade ímpar receber esse evento e poder apresentar aos nossos clientes o nosso portfólio completo no momento em que o cenário do agronegócio está muito favorável. Esta parceria entre a fábrica e a rede é muito importante”, afirma Larri Herter, 48 anos, gerente comercial da concessionária Pampa. Oito funcionários da fábrica, de diversos setores, estiveram envolvidos nos três dias da ação Valtra Pé na Estrada realizado no início de julho na cidade de Sorriso, que mobilizou ainda 20 funcionários da concessionária Pampa, um representante do Consórcio Nacional Valtra e outro da AGCO Finance, que disponibilizou no local um simulador de propostas, com as condições diferenciadas de financiamento oferecidas pelo banco. “Além de ser muito valorizada pelos nossos clientes, a presença da fábrica no campo mantém nosso pessoal atualizado sobre as reais necessidades do mercado nas principais regiões produtoras do Brasil, inclusive nas fronteiras agrícolas mais distantes”, constata Jones Escobar, 31 anos, coordenador de vendas da Valtra em Mato Grosso e Rondônia. Carreta vira estande “Os clientes ficam maravilhados quando a gente chega”, conta Admilson Antônio Mira, 41 anos, motorista da carreta da Valtra Pé na Estrada. Puxada por um cavalo mecânico de 310 cv de potência, ela se transforma em um estande de 15 metros de comprimento, mais uma sala de vidro que avança para fora da estrutura. Dentro tem som ambiente, três ar-condicionados, sala de vídeo com mesa de reunião, sala de visita, barzinho, banheiro e cozinha. Do primeiro evento realizado em Cândido Rodrigues (SP) no dia 10 de março de 2010 até a chegada em Sorriso, no início de julho de 2012, foram rodados 69.870 quilômetros, distância suficiente para dar quase duas voltas ao mundo, considerando que o perímetro da Terra é de 40.075 quilômetros. Somente em 2011, foram percorridos 33.881 quilômetros com eventos realizados em 97 cidades em 11 estados brasileiros (SC, PR, SP, MG, GO, MS, MT, BA, SE, AL e PE). MÁQUINAS EM CAMPO nA 750/2 (75 cv) 125i Intercooler (125 cv) plataformado n BM 125i Intercooler (125 cv) cabinado com plantadeira Valtra HiTech BP 1106 L de dez linhas n BH 165 (165 cv) cabinado n BT 170 (170 cv) cabinado n BT 210 (215 cv) duplado e cabinado com plantadeira Valtra HiTech BP 1709M de 15 linhas n S 353 (375 cv) com duas plantadeiras Valtra Frontier BP 1307 CF de 13 linhas cada em tandem (26 linhas) com sulcador n Pulverizador BS 3020H com barra de 28 metros n Colheitadeira BC 7500 HiTech Threshing com plataforma de milho PM 516L Revista Valtra & Você 9 n BM COMPROMISSO VALTRA // Consórcio Nacional Valtra Sorteios de prêmios são realizados com frequência Público em uma das assembleias do CNV Frota sempre E demilton Perego é um satisfeito cliente Valtra desde 2004, graças às facilidades oferecidas para aquisição de máquinas por meio de consórcio. Com propriedades em General Carneiro (PR) e Caçador (SC), ele trabalha com reflorestamento em quase 300 hectares de terra e utiliza suas máquinas Valtra para remoção e transporte de madeira. Edemilton recebeu mais de dez máquinas pelo Consórcio Nacional Valtra (CNV), com quase 30 cotas adquiridas. “Eu penso no consórcio como um investimento, eu não pago juros, tenho parcelas reduzidas e um prazo longo”, declara. São três tratores ao ano, em média, no qual Edemilton é contemplado – o que revela um cliente de sorte. Com a aquisição de cotas em campanhas realizadas pelo CNV e em parceria com a concessionária DHL foi premiado por três anos consecutivos em sorteios de assembleias. Ganhou, também, um carro e duas motos no Dia de Negócios, realizado pela DHL na filial de Araucária (PR). Na assembleia do mês de junho, adquiriu um BT 170, que se uniu aos BH 145, BH 165 e BT 190 de sua propriedade. O cliente ressalta o bom relacionamento com a concessionária. “Tenho um suporte muito forte da concessionária, eles não pensam somente em vender, eles prestam um pós-venda ótimo para mim”. Aerton Quaresma da Silva é quem sabe bem disso, o assistente em vendas de consórcio da concessionária DHL afirma que todos os lados envolvidos estão satisfeitos: revenda, cliente, consórcio e fábrica. “Temos um relacionamento totalmente transparente e aberto, tudo que o cliente precisa nós procuramos negociar e ver o que é melhor para ambos”. Quaresma ressalta, ainda, um grande benefício do consórcio para clientes Valtra. “Com o consórcio é possível manter a frota sempre nova, sem a necessidade de um grande investimento”. 10 Revista Valtra & Você Eu penso no consórcio como um investimento, eu não pago juros, tenho parcelas reduzidas e um prazo longo Edemilton Perego, do Paraná, é mais um satisfeito consorciado CNV renovada O consórcio tem sido uma excelente ferramenta para clientes que buscam planejar a compra de máquinas Valtra. É possível participar de assembleias mensais, com sorteios e ofertas de lances fixos e livres, e das Super Assembleias, com a grande quantidade de máquinas que o CNV contempla seus clientes. O mais recente grupo, o 5017, vai entregar cerca de 280 máquinas em menos de dois anos, são tratores, implementos, pulverizadores e colheitadeiras. O grupo oferece quatro Super Assembleias, sendo que uma delas irá contemplar numa única vez 80 máquinas. Acesse o site e acompanhe todas as informações: www.consorciovaltra.com.br Revista Valtra & Você 11 INOVAçÃO // Série S Série S conquista o campo Adenir Picinin e Elpídio Daroit de Sorriso (MT) decidiram aumentar a eficiência do plantio de soja e milho com o novo trator Valtra S 353 de 375 cv Produtores do Mato Grosso comprovam alto desempenho, economia e facilidade de operação dos tratores de alta potência da Série S (325 e 375 cv), que a Valtra traz para o Brasil com a transmissão automática mais moderna disponível no mercado Roberto Villar Belmonte, de Sorriso (MT) Q uanto mais tecnologia embarcada nas máquinas agrícolas, mais conhecimento é necessário para operar os equipamentos com eficiência, é o que geralmente se lê nas revistas especializadas do setor. Muitos equipamentos exigem do operador uma série de configurações e ajustes, muitas vezes em mais de um monitor na cabine. Por isso os produtores que já testaram em campo os novos tratores da Série S da Valtra – S 293 de 325 cv e S 353 de 375 cv – equipados com a transmissão automática AGCO Variable Transmission - AVT e eixo dianteiro com amortecimento hidráulico descem boquiabertos da sua cabine, que tem comandos simplificados e suspensão pneumática. Quando o trator é ligado, já está configurado para trabalhar em modo automático, garantindo alto desempenho em qualquer tipo de operação, com redução no 12 Revista Valtra & Você consumo de combustível. Só é preciso marcar a velocidade de trabalho. A facilidade de operação e o conforto da cabine são impressionantes. “Testei o trator no campo. Pela tecnologia, desempenho, economia, conforto e operação simples que ele oferece, adquiri na concessionária Pampa de Sorriso um S 353 de 375 cv para puxar uma plantadeira de 32 linhas já na próxima safra de verão”, relata Adenir Picinin, 43 anos, da fazenda Águia Dourada, onde produz soja e milho. Elpídio Daroit, 57 anos, também aprovou a Série S, que conheceu em uma feira de tecnologia agrícola na Alemanha e recentemente testou em uma das propriedades do Grupo Daroit, em Sorriso. “Tem alta tecnologia, mas é muito fácil de operar. A transmissão é diferenciada. Proporciona uma economia muito grande”, destaca. Características exclusivas Tração, consumo e praticidade são os diferenciais da Série S. O eixo dianteiro com amortecedor hidráulico gerenciado eletronicamente, capacidade de nove mil quilos e fácil manutenção garante transferência de potência e tração constantes, o que proporciona maior eficiência e redução no custo operacional por área produzida. “Além disso, os tratores da Série S gerenciam a rotação de trabalho, proporcionando o melhor desempenho com o menor gasto de combustível. O consumo é de 37 litros por hora no modelo de 375 cv e entre 30 a 32 litros por hora no trator de 325 cv”, informa Alberto Toledo, 31 anos, coordenador de marketing produto trator da Valtra. Como isso é possível? Diferente das demais soluções disponíveis no mercado, a transmissão Vario, originalmente desenvolvida na Alemanha para os tratores Fendt e incorporada pela AGCO à Série S da Valtra, utiliza um motor hidráulico, gerenciado por computador, o que aumenta a eficiência e evita desgastes por falhas de operação. Tem alta tecnologia, mas é muito fácil de operar. A transmissão é diferenciada. Proporciona uma economia muito grande Elpídio Daroit Transmissão automática do trator S 353 de 375 cv proporciona alto desempenho com consumo de apenas 37 litros por hora Revista Valtra & Você 13 INOVAçÃO // Série S Tecnologia com simplicidade “C om os tratores da Série S, acabou a falha operacional. E, para simplificar ainda mais a operação, as funções mais utilizadas são facilmente acessadas em botões localizados na coluna à direita do operador, sem necessidade de buscar várias telas no painel de controle. Tecnologia com simplicidade é o conceito da Valtra”, ressalta Alberto Toledo, coordenador de marketing produto trator. A tela de monitoramento é simples e de fácil acesso no posto de comando do operador. A poltrona tem aquecedor, resfriador e diversos ajustes ergonômicos. Mas o que mais chama a atenção é a As funções mais utilizadas são facilmente acessadas em botões localizados na coluna à direita do operador TRÊS MODOS DE OPERAÇÃO A transmissão AVT (AGCO Variable Transmission) da Série S, o sistema mais moderno disponível no mercado, tem três modos operacionais. O automático é o que garante maior eficiência e economia. Exige apenas o ajuste da velocidade. O trator faz o resto. É só deixar a máquina trabalhar. O outro é o semiautomático, para trabalhos que exigem rotação fixa, como enfardadoras de grande porte. Há também o manual, onde a velocidade e a rotação são totalmente gerenciadas pelo operador. suspensão pneumática da cabine. Quando o trator passa em uma curva de nível, por exemplo, ela fica nivelada, se a inclinação for de até 5º, proporcionando muito mais conforto em longas jornadas de trabalho. Todas as conexões e sistemas eletrônicos são compatíveis com a norma internacional ISOBUS. Os dois modelos da Série S que a Valtra está trazendo para o Brasil estão aptos para trabalhar com piloto automático. O sistema hidráulico tem capacidade de 12 mil quilos e vazão máxima de 200 litros por minuto, o que permite o trator trabalhar com qualquer tipo de implemento. Tela simples facilita monitoramento dos tratores S 293 (325 cv) e S 353 (375 cv) 14 Revista Valtra & Você Inovação // Implementos Semear no inverno e no verão agora está mais fácil Bianca Bassani, de Cruz Alta (RS) Destaques Multiple BPM 2108L •Cabeçalho com fixadores reguláveis, possibilitando uma ampla gama de espaçamentos. •Fácil acesso a todos os componentes da máquina, simplificando a manutenção. •Plataforma traseira ampla e antiderrapante, que facilita o acesso e abastecimento. •Reservatório com 1148 litros para adubo e 890 litros para semente NOVIDADES NA EXPOINTER A Valtra apresenta, com exclusividade, na Expointer 2012, a semeadora/adubadora ideal para os produtores de arroz do Rio Grande do Sul. A Fine tem como principal característica uma estrutura reforçada, que oferece grande resistência para o trabalho no arroz irrigado. O rodado articulado de atuação instantânea garante contato com o solo e movimento constante nas transmissões, não danificando as taipas. Entre os benefícios acrescidos à nova Fine BP estão: o sistema fusível de proteção no acionamento dos dosadores de adubo e semente, protegendo a transmissão e os reservatórios, plataforma traseira ampla, que proporciona ao operador mais facilidade no abastecimento, sistema de raspadores fazem a limpeza dos discos e compactadores, uso de buchas elaboradas em material polímero, que dão maior vida útil e menos manutenção, e hectarímetro para o controle de área plantada. Durante feira, a Valtra apresenta a enfardadora de fardos retangulares Challenger SB34, trazida para o mercado brasileiro para atender às regiões pecuaristas, produtoras de leite e prestadores de serviço. O modelo combina robustez e alto desempenho, produzindo fardos nas medidas 3X4 e comprimento variado de 30,5 cm a 1,32 metros. Já a enfardadora de fardos redondos Challenger RB452 é uma máquina versátil, de alta durabilidade e de simples operação. Ela pode ser utilizada para silagem, biomassa e outros tipos de capim. T empo bom, solo fértil e máquina nova. Esse cenário dos sonhos de todo produtor rural foi o que a equipe da Revista Valtra & Você encontrou ao chegar na Fazenda São Miguel, em Cruz Alta (RS). Lá estavam Antônio José Rizzardi e Robson Paloschi, sócios e clientes Valtra, admirando a nova semeadora Multiple BPM 2108L, que pode ser usada para culturas de verão e de inverno, com 3 a 10 linhas e 11 a 21 linhas, respectivamente. Nos 2280 hectares, Antônio e Robson plantam soja, milho, aveia, trigo, e ainda, possuem 800 cabeças de gado. Na lida diária, contam com o auxílio exclusivo da Valtra, com dois BM 125, um BH 180 e um A 750. Nesta nova versão, a semeadora já consagrada no portfólio Valtra reuniu uma série de melhorias, como o aumento em mais de 30% da capacidade de carga de semente e adubo, rodado de alta flutuação, que diminui a compactação do solo, e opcionais como, hectarímetro digital, que contabiliza a área plantada, marcador de linha, para uma operação com mais precisão, e rodado de transporte de acionamento mecânico e compensação de peso, que facilita o deslocamento do implemento até a área a ser plantada. “São duas plantadeiras em uma só, com alta capacidade de carga. Isso possibilita que o produtor trabalhe em uma área muito maior e com menos tempo”, explica Rógil Berghahn, especialista de pós-venda Valtra. Revista Valtra & Você 15 CONSERVAÇÃO // Pós-venda Pós-venda da concessionária Mercantil Regional Tratores é destaque em Unaí (MG), principal região produtora de grãos de Minas Gerais Roberto Villar Belmonte Antes de entrar no galpão da oficina, máquinas são lavadas no pátio Oficina com serviço diferenciado Clientes destacam limpeza da oficina da concessionária Valtra, de Unaí (MG) I naugurada em dezembro de 2010, a filial da concessionária Mercantil Regional Tratores de Unaí foi concebida para ser uma referência na principal região produtora de grãos de Minas Gerais. Em um terreno de dez mil metros quadrados, a loja de 2,9 mil metros quadrados tem um centro de treinamento modelo com alojamento para 22 pessoas, quartos com ar-condicionado, e uma oficina tão limpa e organizada que chama atenção dos clientes. 16 Revista Valtra & Você “Já reformamos dois tratores na concessionária. Eles são muitos organizados. Nem parece uma oficina”, relata Darley da Costa Vale, administrador da Fazenda Catingueiro, que produz soja, milho, feijão e sorgo na região. “Eles me atendem a qualquer hora, inclusive no fim de semana. Tenho sete tratores Valtra e estou muito satisfeito com a assistência técnica”, destaca o proprietário da área, Jan Luidje Bijsterveld. Lavadora especial limpa peças com jato de água e ar quente Limpeza permanente No pós-venda da Mercantil Regional Tratores trabalham 16 pessoas, quatro no setor de peças, dez na oficina, sendo cinco mecânicos, todos treinados pela fábrica, e duas pessoas responsáveis pela limpeza permanente do local. “O ambiente de trabalho é tão limpo que alguns clientes chegam a comentar que dá até pra sentar no chão”, brinca satisfeito Dinizio Tomaz, gerente de pós-venda da filial. Antes de qualquer máquina entrar no galpão da oficina, passa por uma área de lavagem no pátio da concessionária. No box, ela é desmontada. As peças são limpas com uma lavadora especial que utiliza um jato de água e ar quente até 90ºC. Depois de feito o orçamento, elas são acondicionadas em caixotes, garantindo assim que não peguem poeira ou qualquer outra impureza. Sala fechada “Quando o serviço é feito no sistema hidráulico, na caixa de câmbio ou no motor, os mecânicos trabalham em uma área separada de montagem, com ar condicionado e banheiro. Assim o pessoal não perde a concentração e as peças não pegam sujeira”, relata Dinizio Tomaz. São pequenos detalhes que somados resultam em um serviço diferenciado oferecido pela concessionária Valtra, de Unaí. Eles me atendem a qualquer hora, inclusive no fim de semana Jan Luidje Bijsterveld Dois funcionários fazem a limpeza permanente da oficina Revista Valtra & Você 17 COLHEITADEIRA // BC 4500R Colheitadeira BC 4500R com plataforma de corte rígida Valtra 618 R especialmente desenvolvida para o arroz Ficou mais fácil colher arroz “O Robusta, ágil e funcional, a BC 4500R, nova colheitadeira desenvolvida pela Valtra para as lavouras de arroz irrigado, apresenta uma das melhores relações de custo-benefício do mercado. Roberto Villar Belmonte sistema de controle da plataforma da nova colheitadeira arrozeira da Valtra é o que pessoal mais gostou. Ficou bom de operar. Na última safra, colhi cerca de 300 hectares com ela, 1500 sacos por dia em média. A máquina atendeu nossas expectativas”, avalia João Nilson de Almeida, 54 anos, da Granja Tamanca. Cliente da concessionária Polisul, ele planta em Santa Vitória do Palmar (RS) 1200 hectares de arroz irrigado. A alavanca multi-funções da BC 4500R tem diversos controles integrados para facilitar a operação diária da colheitadeira. Além disso, a máquina tem um sistema exclusivo para regular o espaçamento frontal e traseiro do côncavo em relação ao cilindro de trilha. Ele permite que o operador ajuste a abertura frontal independente da traseira, tornando a operação mais fácil e com menos paradas para ajustes manuais. “Além da facilidade em regular e operar, a BC 4500R corta e limpa muito bem. Fiquei muito satisfeito. É uma máquina excelente”, afirma o produtor rural Paulo Quevedo, 48 anos, que planta cerca 18 Revista Valtra & Você de 2 mil hectares de arroz irrigado em Santa Vitória do Palmar. O sistema de retrilha independente da máquina assegura a completa separação dos grãos e uma maior capacidade de trilha efetiva. Um tubo tipo torre com altura acima dos quatro metros permite que a máquina faça todas as descargas em qualquer posição, em movimento ou estática, o que evita perdas de tempo. Outro ponto importante é que a BC 4500R tem um dos menores pesos da categoria, são 9,3 toneladas. A máquina conta ainda com rodagem dianteira R2 e sistema 4x4 hidrostático especificamente para o arroz. Além da facilidade em regular e operar, a BC 4500R corta e limpa muito bem. Fiquei muito satisfeito. É uma máquina excelente Paulo Quevedo VALTRA EM MOVIMENTO Trabalhando com uma BC 4500, Valter Luiz Batisteli apresentou a menor perda na colheita de soja em Itapejara D´Oeste (PR) Redução de Perdas na Colheita Para apresentar em campo a tecnologia avançada das colheitadeiras BC 4500, BC 4500R, BC 6500 e BC 7500 – foi lançado em 2012 a ação Valtra em Movimento. Uma van equipada com materiais de divulgação percorre desde abril as principais regiões produtoras do país para demonstrar, com apoio de técnicos treinados pela fábrica, o alto desempenho das máquinas em diferentes tipos de lavoura. Já foram realizados test drives para clientes no Maranhão, Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul. Clientes Valtra testam colheitadeiras em campo A simplicidade é uma característica presente também na versão para colheita de grãos da BC 4500. “A regulagem e a manutenção da máquina são simples. E o sistema de cilindro dela é muito bom”, avalia o produtor rural Valter Luiz Batisteli, 38 anos, que planta em Itapejara D´Oeste (PR) 230 hectares de soja, milho, trigo e feijão e ainda presta serviço com a colheitadeira Valtra em mais 50 a 80 hectares por safra. O cliente da concessionária Shark de Pato Branco (PR) ficou em primeiro lugar no seu município no Concurso Regional de Redução de Perdas na Colheita de Soja realizado no sudoeste do Paraná. Ele registrou uma perda de apenas 0,46 sacos por hectare. Revista Valtra & Você 19 PULVERIZADOR // BS 3020H No ciclo da cana podem ser feitas até três aplicações com o pulverizador – eventualmente adubação foliar Melhor eficiência e menor custo por hectare Andrea Fioravanti Reisdörfer, de Bebedouro (SP) O “gigante” amarelo e robusto pode ser avistado de longe enquanto pulveriza a lavoura de cana-de-açúcar da usina Pitangueiras Açúcar e Álcool, localizada no município homônimo a cerca de 20 quilômetros de Bebedouro (SP). Desde dezembro operando na usina que cultiva 13 variedades de cana em 4500 hectares de área própria e em outras 5000 hectares de parceiros, o pulverizador BS 3020H responde por 60% da aplicação de herbicidas e 100% da aplicação dos inseticidas na área própria. Dos 2,1 milhões de toneladas de cana moídas na safra 2010/2011, 75% da produção foi destinada ao açúcar e o restante dividido entre energia elétrica, álcool e levedura seca. 20 Revista Valtra & Você Para operar na produção da cana, o pulverizador é configurado com um rodado específico 18.4-26, ou seja, os pneus são mais largos para garantir a estabilidade em cima do lombo do sulco evitando a máquina pisotear a cultura, explica Ronaldo Machado, coordenador de marketing de produto pulverizadores da AGCO. O chassi flexível em conjunto com o sistema de transmissão hidrostática 4x4 cruzada garantem uma excelente capacidade de tração permitindo operar em diferentes tipos de solo e topografia. Outras características do BS 3020H são a suspensão pneumática, que garante a estabilidade da máquina e conforto ao operador, o vão livre de 1,44 metros na versão cana, que permite operar em estágios mais desenvolvidos da cultura, e o sistema de controle de pulverização com GPS, que garante respostas rápidas às mudanças de velocidade e precisão na aplicação, assegurando a uniformidade e distribuição do defensivo na lavoura. Na Pitangueiras, em média, o pulverizador, operando a uma velocidade de 14 quilômetros por hora, cobre uma área aproximada de 100 hectares. “Considerando algumas variáveis como a área própria e a sistematização, acreditamos que seja possível chegar a 180 hectares ao dia com essa máquina”, avalia José Aprígio, gerente da usina. O tanque com capacidade para três mil litros dá autonomia para pulverizar a lavoura, diminuindo as paradas para reabastecimento. A aplicação de herbicidas e inseticidas é de 200 litros por hectares, em média. Para o gerente da usina, que tem 35 anos de existência, o BS 3020H veio para somar às necessidades do setor. “A alta tecnologia e a eficiência atendem perfeitamente nossas demandas. Na área canavieira a operação precisa ser cada vez mais tecnificada, pois assim conseguimos maior produtividade e baixamos o custo, que é um dos nossos maiores empenhos”. O atendimento e o pós-venda da Coopercitrus, concessionária Valtra de Bebedouro da qual a usina é cliente há mais de 20 anos, foi outro fator que pesou na hora da escolha. “Estão sempre disponíveis e nos dão todo o suporte necessário”. Com dois mil trabalhadores distribuídos entre indústria e lavoura, a Pitangueiras, que atualmente opera com 80% dos seus serviços mecanizados, é proprietária de uma frota de 16 tratores Valtra dos modelos BH e BT 190, ambos da linha pesada. A máquina, que também pode ser utilizada no cultivo de grãos, especificamente para a lavoura de cana oferece a possibilidade de instalar pingentes – hastes que permitem que o herbicida chegue à base da cana garantindo maior eficiência na pulverização. “Conseguimos realizar um trabalho melhor porque direcionamos o jato para o local certo”, explica Luiz Alfredo, supervisor de serviços da usina. Com a utilização dos pingentes a aplicação pode ser feita em cana com até 1,40 de altura. Antes do BS 3020H, explica o supervisor, no caso da lavoura ser afetada pela cigarrinha, problema comum que pode prejudicar a plantação de cana, era necessário recorrer à pulverização aérea. “O pulverizador facilita muito porque você mesmo pode fazer o serviço. O BS 3020H substituiu a aplicação aérea, um serviço terceirizado que antes necessitávamos contratar porque era a única alternativa para a lavoura de cana nesse estágio”, resume. Além de substituir o avião, foi constatado que o rendimento operacional e a eficiência da aplicação são superiores no combate de insetos e ervas daninhas que prejudicam a lavoura. “Com o pingente dirigido conseguimos uma eficiência muito maior com apenas uma aplicação”, reitera. Outro diferencial do pulverizador Valtra é a possibilidade de regular as bitolas dos rodados para se adequar ao espaçamento do plantio. As barras de pulverização possuem 25 metros de largura para aplicação na lavoura. O pulverizador facilita muito porque você mesmo pode fazer o serviço Luiz Alfredo Fabiano, operador, ao lado de Luiz Alfredo, supervisor de serviços da Usina Pitangueiras José Aprígio, gerente da Usina Pitangueiras Revista Valtra & Você 21 PULVERIZADOR // BS 3020H As mudanças operacionais na rotina da Pitangueiras, a partir do uso do pulverizador, também são evidenciadas por José Aprígio. “Com essa tecnologia estamos aumentando nossa produtividade. O BS 3020H veio para ajudar no rendimento e na produção do sistema canavieiro. Antes tínhamos quatro tratores com quatro pulverizadores montados que substituímos pelo BS 3020H. Conquistamos melhor produtividade com menor custo”, avalia o gerente da Usina que prevê um incremento de 5% na produção do próximo ano. “O pulverizador BS 3020H veio para completar o portfólio de equipamentos diferenciados e robustos da marca Valtra voltados ao segmento sucroalcooleiro”, resume Ronaldo Machado. O BS 3020H veio para ajudar no rendimento e na produção do sistema canavieiro José Aprígio Na lavoura de grãos superioridade do rendimento impressiona “É uma máquina fantástica”. Assim o engenheiro agrônomo e profissional do campo Aquelino Dalla Líbera, cliente da concessionária Mazzarollo de Veranópolis (RS), define o pulverizador Valtra na utilização da lavoura de grãos. Desde dezembro com a máquina, que na configuração para grãos possui 28 metros de barras de pulverização o produtor cultiva cevada, trigo e aveia no inverno, e, no verão, milho, feijão e soja, em uma área de 1200 hectares nos municípios de André da Rocha e Muitos Capões, ambas no Rio Grande do Sul. “Com o BS 3020H nós pulverizamos no momento certo e com uma eficiência incrível”. Claudio Alberto Suzin, gerente das lavouras de Aquelino, complementa a informação. Segundo ele, com o BS 3020H em uma jornada de 10 horas, é possível cobrir uma área de 300 hectares. Acrescenta ainda que, entre as safras de verão e inverno, são feitas em média de quatro a seis aplicações, entre dessecação, fungicida e inseticida. Para Claudio, o controle automático de altura, o sistema de tração e a bomba de recarga, com duas polegadas e meia e que consegue uma sucção a mais de seis metros de desnível, foram determinantes na hora de escolherem a máquina da Valtra. “O controle automático de altura dá uma diferença de, no mínimo, cinco a oito quilômetros por hora, garantindo uma aplicação uniforme e resultando, no período de um ano, num grande ganho de 22 Revista Valtra & Você Chassi flex-frame e controle automático de altura foram determinantes na hora da escolha rendimento”. Para o profissional que atua há 21 anos na lavoura, o chassi Flex-frame do pulverizador é outro diferencial apontado. “Eu recomendo, pois considero esse chassi ideal para as lavouras aqui do sul. A tração funciona melhor, a máquina não patina e tem capacidade para se adequar a todas as irregularidades do terreno”. Com o pulverizador mecânico em um dia inteiro de trabalho conseguiam cobrir no máximo 30 hectares, relata Aquelino. O piloto automático, o controle da altura de pulverização e o GPS, são alguns itens destacados pelo produtor ao avaliar a configuração da máquina. “Conhecemos o ciclo da planta e o clima, sabemos os dias de eficiência para fazer a pulverização no momento adequado, garantindo assim melhor aproveitamento”, finaliza. TRATOR // Mais Alimentos Mais tratores, mais produção, Mais Alimentos A realidade do Brasil agrário mostra que existem 4,3 milhões de propriedades voltadas à agricultura familiar, o que representa 84,4% das unidades de produção do país, segundo dados do IBGE no Censo Agropecuário 2006. Esse nicho ocupa uma área de 80,2 milhões de hectares e em 2008 passou a ser atendida com incentivos do governo para aquisição de máquinas e implementos agrícolas, por meio do Programa Mais Alimentos. A Valtra também procurou, nos últimos anos, voltar-se com mais eficiência para esse público, criando em 2009 uma nova geração de tratores, a Série A, com máquinas de 50 a 95 cv, robustas, econômicas, confortáveis em sua operação e de grande capacidade de produção. “Para nós da Valtra é um orgulho poder atender a esse segmento, pois estamos ajudando a mecanizar o que antes era trabalho braçal, estamos ajudando a aumentar a produção, a renda de muitas famílias e, acima de tudo, realizar sonhos”, afirma Luiz Cambuhy, gerente de vendas da Valtra. Para contar histórias desse numeroso grupo de produtores que a Valtra está auxiliando a incrementar a produtividade, a Revista Valtra & Você buscou três casos em diferentes pontos do país, mas que têm em comum a dedicação à terra e o núcleo familiar como principal mão de obra. Andrea Fioravanti Reisdörfer e Bianca Bassani Os seis mosqueteiros de Frederico A família Mazzonetto não possui nenhum membro famoso, com exceção do pai, conhecido como o melhor “churrasqueiro” da região. São três casais simples e muito trabalhadores, que tocam uma propriedade de 150 hectares em Frederico Westphalen (RS). A história se assemelha a dos jovens mosqueteiros que lutaram corajosamente por justiça, honra e defesa da coroa, no romance francês que está na história da literatura mundial. Nesse caso, D’Artagnan, o grande protagonista, cede seu personagem a Valderi Mazzonetto, um agricultor natural de Faxinal do Soturno (RS), que chegou à Frederico com 12 hectares de terra e uma casa velha de madeira, e com muita luta e um grande auxílio do Programa Mais Alimentos da Valtra, hoje se considera um produtor de sucesso. Família Mazzonetto junto ao seu A 750 Juliana, Jovani, Rejane, Edson, Irma e Valderi formam a família Mazzonetto ao lado dos pequenos Renan, 2 anos, e Eduardo, 5 anos. Clientes Valtra atendidos pela concessionária Volkweis, fazem parte do grande grupo da agricultura familiar brasileira, que se caracteriza pela diversificada produção e geração de renda rápida, devido à multicultura. Em 150 hectares, cultivam soja, trigo, milho, fumo, feijão, possuem vacas leiteiras, criação de galinha, porco, pombo, e ainda, muita verdura espalhada pelas hortas. Numa área marcada pelo relevo acidentado, vegetação preservada e belos açudes. Revista Valtra & Você 23 TRATOR // Mais Alimentos Trabalham com um trator A 750 desde 2010, para pulverizar e plantar, e agora possuem uma colheitadeira nova, a BC 4500. O mais importante detalhe é que os Mazzonetto puderam adquirir as máquinas com as condições oferecidas pelo governo aos pequenos produtores rurais. “Se não fosse o Mais Alimentos a gente não tinha o que tem hoje”, ressalta Valderi. Na região de Frederico, localizada ao Norte do Rio Grande do Sul, as propriedades familiares predominam. “O Mais Alimentos caiu como uma luva para nós, triplicou o nosso volume de vendas e impulsionou o crescimento da nossa região”, explica Paulo Volkweis, diretor da concessionária. Quando chegou em Frederico, a família Mazzonetto não possuía máquinas, o trabalho era feito no braço e com bois. “Aqui nós chegamos com nada, era tudo braçal, colhemos até 600 sacas de soja, tudo no braço”, relembra a matriarca Irma. Os irmãos Edson e Jovani, que tocam a lavoura ao lado do pai, olham com alegria a colheitadeira que vem chegando e quase não passa na pequena estradinha da propriedade. É a satisfação de terem conseguido comprar, entre os três, uma máquina daquele porte e pensar que antes precisavam pedir máquinas emprestadas para dar conta da colheita. “O que tinha que fazer duas passadas com a outra, agora vamos fazer uma só, ganhamos em tempo”, explica Edson. Sem falar no desconforto e riscos que corriam ao pilotar a antiga máquina. A preocupada mãe é quem sabe disso: “Tu acha que eles não sofriam pra colher com aquela máquina antiga? A gente via eles passando calor, sofrendo com pó nos olhos, nos braços. Agora vai mudar bastante”. A família Mazzonetto orgulha-se, também, do companheiro trator A 750 com dois anos de uso. Com mais de mil horas de uso, a máquina da família Mazzonetto roda na lavoura inclinada sem nenhum problema e com precisão nas aplicações. “Em dois anos, o único trabalho que o A 750 nos deu é ter que colocar combustível”, brinca Valderi, o D’Artagnan de Frederico. Na vida real daquela propriedade, assim como na fixação, o lema é o mesmo “um por todos, e todos por um”. A 750 desloca-se com facilidade em terrenos inclinados A versatilidade do A 750 Cristiano Sotocorno, 34 anos, não se importou em rodar os 300 quilômetros que separam Nova Brasilândia do Oeste (RO) e a concessionária Pampa, na cidade de Vilhena (RO), para comprar o seu trator Valtra A 750 – que está entre os mais vendidos do Brasil nos últimos anos. Mesmo tendo outras opções mais próximas ele seguiu a risca a orientação experiente do pai, Enio Sotocorno, 62 anos: “Só quero trator se for o ‘amarelo’”. Cristiano, ao lado do pai e de outros dois funcionários, administra a propriedade São Pedro dedicada à pecuária, uma das principais atividades econômicas de Rondônia, que também vem se firmando na cultura de grãos e da piscicultura. Desde junho de 2010 com o A 750 ele relata uma mudança significativa na sua rotina de trabalho na terra, que define como bruta. “Gradeamos, nivelamos e perfuramos o solo, espalhamos sementes, fazemos os buracos da cerca. Enfim, toda a atividade é realizada com o trator que considero perfeito para uma propriedade desse 24 Revista Valtra & Você porte”. A mecânica, a facilidade de operar, o baixo consumo de combustível e o fato de a concessionária ir até a propriedade para fazer as revisões são itens valorizados pelo produtor. “Estamos com todas as revisões em dia. Pelo menos com dez dias de antecedência a Pampa programa conosco e com outros clientes da região a vinda dos técnicos. Assim não precisamos deslocar a máquina da propriedade e conseguimos reduzir os custos de manutenção”. Cristiano se declara satisfeito com a marca e destaca que a abertura da Pampa, em abril de 2011 em Vilhena, trouxe novas possibilidades para a atividade agropecuária. “Nossa região é de mato, com a entrada da Pampa tivemos acesso a máquinas e tecnologias que estão nos possibilitando um melhor aproveitamento da terra”, avalia. Conhecedores do potencial econômico de Rondônia, a concessionária prepara a abertura de uma nova filial até o final do ano na cidade de Ariquemes. Enquanto a concessionária organiza a abertura em pontos considerados estratégicos para ficar mais próxima dos clientes, Cristiano começa a planejar o plantio de milho nas suas terras. “Depois que conseguirmos estocar o pasto, vamos iniciar o plantio de milho para fazer silagem e alimentar o gado. Com isso vamos acelerar o abate do animal em até seis meses”, planeja o produtor. Super-redutor: opcional otimiza a extração da forragem de cana Há 80 anos o Sítio São José, propriedade de 60 hectares localizada no município de Saltinho, próximo à Piracicaba (SP), pertence à família de Paulo Sérgio Torina. Na terra, onde as histórias de vida e a atividade agrícola são transmitidas de geração para geração, o produtor investe na pecuária e no cultivo da cana-de-açúcar. “Parte da cana que produzimos serve para alimentar as 200 cabeças de gado que temos na propriedade. O restante vendemos para a Usina Santa Helena”, explica o produtor de 40 anos. Desde o final de 2010, Paulo Sérgio conta com um grande “aliado” na sua rotina de trabalho. Adquirido na Shark de Piracicaba e financiado por meio do Programa Mais Alimentos, o trator A 750, veio para otimizar o manejo da pecuária e a atividade de extração da forragem da cana na propriedade. “É uma máquina muito eficiente, gasta pouco combustível, é ágil nas manobras e fácil de operar”, resume. O produtor destaca que o creeper, um dos opcionais do trator que permite diminuir a velocidade mesmo com a rotação elevada, foi um dos diferenciais que pesaram na hora da escolha. “Com o super-redutor consigo manter a máquina mais lenta, o que torna o corte da cana muito mais eficiente”, avalia. Paulo Sérgio possui outros dois tratores na propriedade, que toca com a ajuda de um funcionário – um Valtra 985, ano 1997, e um modelo Valmet 148, 1990. “Estou muito satisfeito com a Valtra. A reposição de peças é fácil, o atendimento da concessionária é excelente, faço sempre todas as revisões necessárias e, quando necessito de algo, encontro a pronta entrega. Meus tratores estão em perfeito estado”, avalia orgulhoso o produtor, cliente da Shark há mais de 20 anos. A família de Paulo Sérgio está entre as 55 mil que já foram atendidas pelo Programa Mais Alimentos desde sua implantação em 2008. Os dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), até junho de 2012, revelam ainda que já foram investidos mais de R$ 9 bilhões em 180 mil projetos. “Senão fosse dessa forma, com prazo de 10 anos para pagamento e juros baixos, não teria condições de adquirir uma máquina como essa. É uma ferramenta muito positiva”. Paulo utiliza o A 750 na pecuária e no cultivo de cana-de-açúcar A Valtra é reconhecida no mercado pelos seus tratores de alta potência, especialmente por ter sido pioneira nesse segmento e ter grande aceitação na cana-de-açúcar e na atividade florestal. o início de suas atividades no país se deu com tratores de 60 cv e a marca sempre possuiu máquinas da linha leve em seu portfólio. O Programa Mais Alimentos, além de impulsionar a Valtra a desenvolver linhas exclusivas para os pequenos produtores, também, é responsável hoje por um grande volume em seus negócios. No total, a Valtra possui 13 produtos cadastrados no MDA, entre colheitadeira, trator e implemento. Revista Valtra & Você 25 NOSSA TERRA // Logística de grãos no Brasil Grãos na estrada Andrea Fioravanti Reisdörfer Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, em fase de implantação, terá o objetivo de qualificar a prestação dos serviços relacionados à armazenagem de grãos e fibras O Brasil estima colher em 2012, 165,92 milhões de toneladas, número 1,9% superior ao obtido em 2010/2011, representando um crescimento de 3,12 milhões de toneladas. A expectativa de safra consta no levantamento de agosto realizado pela Conab. Para chegar aos mais variados e longínquos destinos, as cargas de grãos inevitavelmente passam por estradas em algum momento do processo. No Brasil, 60% das cargas transportadas pelo país utilizam o modal rodoviário, de acordo com dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). 26 Revista Valtra & Você Com lavouras cada vez mais mecanizadas, gerenciadas por profissionais do campo atentos às novidades do segmento de máquinas com o objetivo principal de aumentar a produtividade de suas terras, surge uma questão pertinente: quanto dos grãos colhidos se perde até chegar ao destino final? Oficialmente a quantidade perdida durante o transporte não é conhecida, mas estima-se que o mercado agrícola aceite um percentual de 0,25% de quebra entre a origem e a entrega dos produtos. Essa ocorrência é registrada em todas as etapas da cadeia produtiva e vem sendo minimizada com pesquisa, tecnologia e adequação dos equipamentos envolvidos, especialmente o maquinário agrícola e os compartimentos de carga dos caminhões graneleiros. A informação é de Carlos Alberto Nunes Batista, coordenador de Serviços de Infraestrutura, Logística e Aviação Agrícola da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que, também, destaca que mediante o aperfeiçoamento dos processos de movimentação – incluindo nesse pacote a melhoria das rodovias, das estruturas de armazenagem e dos terminais de embarque nos portos – as ocorrências dessa natureza tendem a se estabilizar em níveis mínimos. É o que indica uma pesquisa realizada entre janeiro de 1999 e dezembro de 2008, pelo professor Pedro Antonio Semprebom, do Centro Universitário Filadélfia de Londrina (Unifil) que apontou um índice de perda de 0,15%. Para o professor é possível mudar a mentalidade baixando esta tolerância – referindo-se ao índice de 0,25% – para que os envolvidos no processo tenham mais cuidado com o material transportado. O autor da pesquisa avalia que, de modo geral, 100% do transporte realizado no Brasil em algum momento passam pelo modal rodoviário, mas entende que isso não é um entrave para o crescimento econômico do país. “Este modal sempre nos serviu muito bem, mas é claro que o sonho de qualquer profissional de logística é ter à sua disposição uma intermodalidade eficiente”. Em um país essencialmente rodoviário um fator fica evidente: a necessidade de construir e melhorar a malha rodoviária que, além de servir a maior parte do transporte de cargas, responde por 90% do transporte de passageiros. A CNT divulgou no final do ano passado o resultado da 15a edição da pesquisa que analisou aspectos como pavimento, sinalização e geometria da totalidade da malha federal pavimentada, das principais rodovias estaduais e das concessionadas. O estudo avaliou 92.747 quilômetros de rodovias. Desse total, 57,4% apresentam algum tipo de deficiência, 26,9% estão em situação crítica e em 88,3% dos trechos pesquisados há a predominância de pista simples de mão dupla. MATRIZ DO TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL Rodoviário 61,1% Ferroviário 20,7% Aquaviário 13,6% Dutoviário 4,2% Aéreo 0,4% Fonte (ANTT) Além de melhorar as condições das rodovias outras medidas podem ser adotadas para minimizar as perdas. Uma delas está em fase de implementação no país. É o Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, processo coordenado pelo Ministério da Agricultura, que terá o objetivo de qualificar a prestação dos serviços relacionados à armazenagem de grãos e fibras. Segundo Carlos Alberto, a Conab, em parceria com o CNPq e centros de pesquisa das universidades, está iniciando estudos para identificar as perdas na pós-colheita de grãos, subsidiando a formulação de propostas para o aperfeiçoamento dos processos que registram desperdícios. Investimentos em renovação de frotas, unidades de pesagem melhor aferidas, diminuir o transit time e intermodalidade são outras medidas que, em conjunto, podem fazer com que parte das cargas não seja perdida no caminho. Para se obter um ganho significativo em relação às perdas durante o processo de transporte da produção agrícola, o professor Semprebom afirma que “deve-se envolver toda a cadeia, desde o produtor até os portos, provocando uma revolução nos conceitos empregados há décadas e usualmente aceitos pelo mercado, assim poderemos diminuir o chamado “custo Brasil”. Revista Valtra & Você 27 Presença Global // Série N Versatilidade e eficiência Bianca Bassani Uma máquina consagrada na Austrália, Nova Zelândia e países da Europa por ser altamente versátil, inteligente e eficiente. Essa é a Série N, que apresenta a Transmissão Continuamente Varíavel, desenvolvida pela equipe de engenharia de Valtra, com quatro opções de conduções adequadas ao tipo de atividade realizada. Destaque também para um novo conceito de potência: menos cilindros e mais produtividade. Menos é mais Com o mesmo volume de cilindrada, o motor AGCO POWER da Série N consegue atingir níveis considerados elevados de potência e torque. O modelo mais potente da série, o N 163, por exemplo, produz até 700 Nm de torque e 171 cavalos de potência. “Essa potência, até hoje, só poderia ser obtida por um motor de mais de seis litros de cilindrada, seis cilindros e ainda equipado com turbo-compressor”, afirma Jak Torretta Júnior, diretor de produto AGCO América do Sul. O motor da Série N, já reconhecido por sua confiabilidade e resistência, agora trabalha em sua capacidade ideal e da forma mais econômica possível. Isso é obtido por meio das tecnologias aplicadas pela AGCO POWER, como sistema de injeção, sistemas de redução de poluentes, até materiais de altíssima resistência. E o que o cliente ganha com isso? Jak Torretta é quem responde: “menor número de peças móveis, gastos com manutenção e possibilidade de falhas, aproveitamento otimizado do combustível utilizado (maior economia, em torno de 5 a 10% menos consumo que a geração anterior de motores), entre outras vantagens”. 28 Revista Valtra & Você Culturas especializadas Modernidade sem igual A Transmissão Continuamente Variável, disponível nos tratores da Série N, é o que há de mais moderno no mundo das máquinas agrícolas. São quatro faixas de condução disponíveis, todas com opção de baixa velocidade e menor consumo de combustível. “Eficiência ideal entre motor e transmissão”, resume Winston Chester Quintas, supervisor de marketing do produto tratores. No modelo Direct, presente na Série N, é possível selecionar o modo mais eficiente e econômico de acordo com o que o operador necessita. Pode ser usado em trabalhos pesados, com velocidade baixa no plantio ou colheita diferenciada. Trabalho de campo Destinado à lida diária no campo, possibilita facilidade no controle de diferentes operações. Trabalhos rápidos Ideal para trabalhos que necessitem agilidade, como o transporte em campo, por exemplo. Rodoviário Modo destinado ao uso rodoviário e onde for necessária maior velocidade. Indicado, também, para cargas pesadas. Revista Valtra & Você 29 Divulgação acontece // Feiras & eventos Santal veio complementar a gama de produtos Valtra para o setor sucroalcooleiro Série S foi um dos destaques da feira Agrishow 2012: bons resultados e início da comercialização Santal Andrea Fioravanti Reisdörfer A entrada da Série S no segmento de tratores super pesados, com mais de 300 cv de potência, e o início da comercialização dos produtos Santal – desde janeiro integrante do grupo AGCO – foram alguns dos fatores determinantes para o resultado positivo da Valtra na Agrishow, realizada em maio de 2012. Em uma semana da maior feira do agronegócio brasileiro a marca registrou um aumento entre 8% e 10% nas intenções de negócios. “Embora tenhamos tido uma excelente feira no ano passado esta foi uma das nossas melhores participações na Agrishow, tivemos um público muito qualificado”, observou Paulo Beraldi, diretor comercial da Valtra. O início da comercialização dos produtos da Santal pelas concessionárias Valtra, tais como a colhedora S5010, que tem o kit de mudas como opcional específico para a colheita, a carregadora de cana-de-açúcar CMP Master Santal, líder mundial na categoria, os 30 Revista Valtra & Você transbordos, representados na área de exposição pelo modelo VT 10 e as plantadeiras, foi enaltecido por Beraldi. “A companhia só tem a ganhar com a Santal, uma empresa com tradição no setor sucroalcooleiro, que vai agregar para a liderança da marca junto ao segmento”. O gerente de marketing e produtos da Santal também avaliou os resultados dessa primeira exposição conjunta. “Foi uma Agrishow marcante para a Santal, pois foi a primeira vez que nos apresentamos juntamente com a marca AGCO e percebemos a grande aceitação do mercado e o fortalecimento da nossa área comercial”, avaliou Marco Antonio Gobesso. Outra atração do estande foi o ANTS, conceito de máquina agrícola do futuro, trazido da Finlândia e apresentado pela primeira vez no Brasil. Mais de 700 pessoas passaram pelos simuladores que permitiu a interação com um game que dava a ideia de como serão os trabalhos da máquina na lavoura daqui a 50 anos. Polisul inaugura nova loja em Santa Rosa determinantes na escolha. “Nosso objetivo é trazer toda a linha Valtra para a região, impulsionando ainda mais o desenvolvimento do agronegócio”, resumiu. Outra iniciativa da empresa, que há 12 anos é sucesso na matriz em Pelotas, foi levar para as filiais de Dom Pedrito, no dia 28 de junho, e Camaquã, no dia 6 de julho o Dia de Negócios. Os eventos aconteceram pela primeira vez nas cidades e ofereceram aos clientes, fornecedores e colaboradores da cidade e região, a oportunidade de conhecer detalhes das novidades Valtra. Quem participou das ações também pode adquirir equipamentos com preços e prazos especiais. “Os resultados comerciais para a Polisul são imediatos, mas também vêm em longo prazo porque o cliente passa a enxergar ainda mais as concessionárias como lugares de confiança onde ele sempre é bem-vindo”, avaliou Jalison. Divulgação A Polisul Agrícola inaugurou no dia 12 de julho em Santa Rosa, a quarta concessionária da empresa. O novo e amplo espaço, com 1450 m2 de área, oferece aos produtores da cidade e região uma ampla gama de produtos e serviços. “Até o final do ano, a Valtra espera ampliar sua participação no mercado de tratores de 21% para 23% no estado. Em colheitadeiras, a expectativa é chegar a dezembro com a fatia de 10% do segmento gaúcho e, sem dúvida, a abertura da nova concessionária Polisul contribuirá para que consigamos estes resultados”, afirmou o coordenador comercial da marca Jalison Cruz. Nívio de Bona, diretor da Polisul, explica que escolheram Santa Rosa por ser polo regional e por estar melhor posicionada geograficamente na região de atuação. A disponibilidade de mão de obra qualificada e também o fato de a AGCO ter uma unidade fabril na cidade também foram Além da inauguração da nova loja, a concessionária também realizou o Dia de Negócios pela primeira vez nas filiais de Dom Pedrito e Camaquã Presença forte no mercado venezuelano Um trabalho forte, focado e respeitoso em relação às particularidades locais vem garantindo à Valtra cerca de 50% de participação no mercado venezuelano. Presente no país desde o final de 2011, a distribuição da marca vem sendo realizada pela Auto Carga, empresa pertencente ao Grupo ElTunal um dos principais do segmento alimentício e de distribuição de veículos e caminhões do país. “No primeiro momento focamos no envio de tratores com potências de 75 cv a 180 cv, mas já estamos nos preparando para introduzir todo o portfólio de colheitadeiras, pulverizador, enfardadoras e implementos Valtra”, destaca Roberto Mauro Marques. O gerente de exportação AGCO América do Sul acrescenta que a rede de distribuição própria nos principais pontos do país está sendo reestruturada com o objetivo de oferecer toda a estrutura de vendas, suporte técnico e peças. “Uma nova matriz de quatro mil metros quadrados está sendo construída em uma área de 11 mil metros quadrados nos padrões da nossa identidade visual exclusiva”. O projeto já está em andamento e tem prazo de um ano para conclusão. Revista Valtra & Você 31 Valtra apresenta linha completa na Expofred 2012 A linha completa da Valtra, com destaque para o pulverizador BS 3020H e a colheitadeira BC 4500, essa última disponível ao profissional do campo por meio do Programa Mais Alimentos, puderam ser conhecidas de perto pelos mais de 130 mil visitantes que passaram pela Expofred 2012. Realizada no final de abril em Frederico Westphalen (RS) e considerada a maior exposição do norte do estado, a feira teve a participação de 300 expositores e atingiu a marca de R$ 15 milhões em produtos comercializados nos cinco dias de evento. A Volkweis, concessionária Valtra para a região, também expôs em seus três estandes os modelos de tratores da Série A 550, A 750, que aliam alto desempenho no campo e baixo custo operacional, e as semeadoras BP 603L e BP 704L, ambas inclusas no Mais Alimentos. Uma inovação apresentada pela concessionária para este tipo de evento foi a Promoção Expofred 2012, ação semelhante à “Valtra e você nas mídias sociais”. Quem visitou o estande escolhia uma placa e foi fotografado. As fotos foram postadas no facebook e a mais curtida foi premiada. A Volkweis, desde sua fundação em 1974, participou de todas as edições da Expofred. Benhur Dalle Valle acontece // Feiras & eventos Promoção Expofred movimentou o estande e cativou os visitantes Feacoop: portfólio completo para cana reúne os produtos Santal A XIII edição da Feacoop, tradicional evento da Coopercitrus realizado em agosto em Bebedouro (SP) e voltado ao segmento de insumos e máquinas, registrou um crescimento de 20% em relação à edição anterior. “Especificamente na divisão de máquinas Valtra houve um crescimento de 35% em um comparativo com o ano passado”, informa Fernando Degobbi, gerente de marketing de máquinas agrícolas da Coopercitrus. Há mais de três décadas, os produtores de cana-de-açúcar do nordeste paulista contam com o suporte da Valtra, em parceria com a Coopercitrus, fornecendo equipamentos para as principais etapas do processo produtivo. Nesta edição da feira foi apresentado pela primeira vez o portfólio agregando os produtos Santal, com máquinas para todo o ciclo da cana. O destaque foi a colhedora de cana S5010 com sistema rodante de esteiras que proporciona melhor distribuição de carga oferecendo a menor compactação do solo e baixos danos às soqueiras. A colhedora e os transbordos Santal foram bem comercializadas durante a feira que registrou nesse ano a presença de 10 mil cooperados. Também entre as novidades Valtra apresentadas destaque para o trator S293 da Série S e o ANTS, que pode ser conhecido de perto pelo público por meio de simuladores expostos no estande. “A Feacoop se realizou em um momento favorável do agronegócio brasileiro. Os recentes anúncios de diminuição de juros e de novos investimentos no setor, aliados aos bons preços das commodities, a 32 Revista Valtra & Você Feacoop apresentou crescimento de 20% em relação ao ano anterior renovação dos canaviais e ampliação do nosso portfólio com a comercialização da marca Santal, nos deixam muito otimistas”, afirmou o diretor comercial da Valtra Paulo Beraldi. As linhas de tratores BT, com exclusiva transmissão HiSix com PowerShift, e a BH, de alto rendimento operacional e baixo consumo de combustível assim como a enfardadora Challenger LB34B, com aporte tecnológico avançado em enfardamento de biomassa, e o pulverizador BS 3020H com mecânica inovadora capaz de manter a estabilidade durante o trabalho independente das irregularidades do terreno também estiveram no portfólio Valtra exposto na Feacoop. Consórcio Valtra na Feacoop A ação de vendas realizada pelo Consórcio Nacional Valtra (CNV) durante a Feacoop, que premiou clientes com camarote para a Festa do Peão de Barretos, resultou na venda de 64 cotas, destaca Robson Moraes. O gerente nacional de vendas ressalta ainda a realização da Super Assembleia no dia 4 de outubro na filial da Coopercitrus em Uberlândia (MG). “Na ocasião faremos a entrega de 55 tratores”. O CNV atende, em até 120 meses, todo o portfólio de máquinas e implementos da marca incluindo os novos produtos da linha Santal. VALTRA RECEBE PRÊMIO VISÃO AGRO PAULISTA 2012 O reconhecimento à marca pelo setor sucroalcooleiro rendeu à Valtra o Prêmio Visão Agro Paulista 2012. Realizado em junho, a 6ª edição homenageou a Valtra na categoria Destaque – Tratores de Pneus. A escolha é fruto de pesquisa feita junto aos representantes de usinas e refinarias do estado de São Paulo. “Receber esse prêmio é uma grande conquista e confirma a boa aceitação e a forte presença que a Valtra possui no setor sucroalcooleiro”, destacou o diretor comercial, Paulo Beraldi, na cerimônia de entrega. A iniciativa partiu da Revista Visão da Agroindústria em 2003 e é realizada pela AR Empreendimentos – Marketing e Eventos com a supervisão do GEGIS (Grupo de Estudos em Gestão Industrial do Setor Sucroalcooleiro). Na ocasião a concessionária Valtra Coopercitrus também foi homenageada na categoria “Revenda de Tratores”, pelo 2º ano consecutivo. SÉRIE S É DESTAQUE EM IMPORTANTES FEIRAS DO PAÍS Os modelos de tratores de alta potência da Série S foram o principal destaque Valtra em importantes feiras de agronegócio realizadas recentemente no país. Na 5ª edição do Bahia Farm Show, promovida em maio na cidade de Luis Eduardo Magalhães (BA), a Valtra consolidou o seu pioneirismo tecnológico com a exposição do ANTS e dos tratores de alta potência. “A Série S herdou a expertise e design global da Valtra aliados a tecnologia AGCO com itens avançados que refletem as tecnologias do conceito ANTS, máquina agrícola do futuro exposta na Bahia Farm Show”, destaca o diretor comercial da Valtra Paulo Beraldi. A crescente mecanização e a disponibilidade de implementos com características cada vez mais exigentes aumentaram a demanda por máquinas potentes, especialmente na Bahia. O diretor destacou ainda, que com a entrada da Série S a marca quer ampliar a participação no segmento de máquinas pesadas no estado. As tradicionais linhas de tratores pesados BH e BT, a Série A e a linha média BM, líder absoluta no segmento, também estiveram expostos. Completaram o portfólio as colheitadeiras e plataformas, além de toda a linha de implementos. Em cinco dias a feira contabilizou R$ 595 milhões em negócios e registrou a presença de quase 60 mil visitantes. Na Agrobrasília 2012, reconhecida como uma das grandes vitrines do agronegócio mundial, a Valtra reuniu o portfólio completo de soluções e inovações para a lavoura. A região Centro-oeste é a maior produtora de grãos do país e responde por cerca de 40% da produção nacional, segundo dados do IBGE. Atenta às oportunidades geradas por esse mercado, a Valtra, líder no mercado goiano de tratores agrícolas, com 37% de participação nesse segmento no estado, levou toda sua linha de máquinas e implementos, incluindo a nova linha de tratores acima de 300 cv. Atualmente a linha pesada representa cerca de 40% do mercado de tratores Valtra e, a partir da ampliação das faixas de potência, a marca espera superar este percentual. Líder no mercado goiano de tratores agrícolas a Valtra também esteve presente, em abril, na Tecnoshow Comigo, realizada em Rio Verde (GO). A Série S, apresentada pela primeira vez aos produtores goianos, a linha de implementos, colheitadeiras e tecnologias para a agricultura de precisão complementaram o portfólio exposto pela marca. Bahia Farm Show recebeu os tratores de alta potência e o conceito ANTS da Valtra Revista Valtra & Você 33 CONHECIMENTO // Livros & sites DESTAQUE Facebook Valtra Global A Fan Page da ValtraBrasil no Facebook agora é ValtraGlobal. O sucesso da página brasileira da marca foi tão grande, que irá agregar conteúdo da Valtra publicado por diversas partes do mundo. Serão publicações em inglês, espanhol, português e outras línguas, com novidades em produtos, notícias e curiosidades. A página já tem mais de seis mil fãs e continua crescendo a cada dia, sem perder a interatividade característica desde a sua criação. Curta a página da Valtra você também em www.facebook.com/ValtraGlobal. Participe! SITES Site AGCO Rental já está no ar Quer saber mais desta modalidade de negócio? Então acesse o site www.agcorental.com.br e fique por dentro de mais essa oportunidade de negócio que a AGCO oferece. Lá você vai encontrar informações sobre os produtos disponíveis para aluguel, as vantagens, os benefícios, como e onde alugar. Há, ainda, uma página com dúvidas frequentes, onde o usuário poderá solucionar questionamentos de forma simples e direta. O site disponibiliza um link para o site da Valtra e traz, ainda, notícias dos diferentes setores de negócios, das concessionárias que aderiram ao AGCO Rental e das perspectivas do mercado de locação de máquinas. Acesse o site, conheça o AGCO Rental. LIVRO Notícias Agrícolas Plantio direto no Sul do Brasil Um dos portais mais acessados da área, o Notícias Agrícolas, é um guia completo de informações ao homem do campo. São análises, cotações das principais commodities, previsão do tempo, vídeos, artigos e, ainda, uma seção Fala Produtor, destinada à troca de mensagens entre os usuários. Confira em www.noticiasagricolas.com.br O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) lança, em parceria com a FAO, entidade das Nações Unidas para agricultura e alimentação, a obra Plantio direto no Sul do Brasil. O livro enfoca as dificuldades iniciais na área de mecanização agrícola e os avanços tecnológicos das lavouras na região sul do país. Para fazer o resgate histórico, os autores entrevistaram 66 protagonistas da implantação e desenvolvimento do plantio direto na região. Foram ouvidos pesquisadores, técnicos, produtores e representantes de indústrias e empresas revendedoras de máquinas agrícolas. Autores: Augusto Guilherme de Araújo, Ruy Casão Junior e Rafael Fuentes Llanillo Mais informações: www.iapar.br 34 Revista Valtra & Você AGUARDANDO OS NOVOS ANÚNCIOS