Revista
VALTRA & VOCÊ
Valtra do Brasil | Edição 12 | Ano 5 | Fevereiro 2015
Colheita com alta
produtividade
Valtra inova e lança a colheitadeira BC7800, nova
classe VII da marca. Com sistemas exclusivos,
apresenta maior capacidade produtiva por hectare
Protagonista rural
Produtividade em alta
Irmãos Bardin: sucesso
com a citricultura no
interior de São Paulo
José Ernesto Giacobbo tem
resultados surpreendentes
nas lavouras de milho e
soja no Noroeste do Paraná
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PULVERIZADOR BS3020H
SUA MÁQUINA. DE TRABALHO.
Robustez e alta tecnologia cuidando da sua lavoura.
CHASSI FLEX-FRAME
Tração e durabilidade
incomparáveis
ECONOMIA
Menor consumo de
combustível da categoria
TECNOLOGIA
precisão e confiabilidade
na aplicação de defensivos
sumário // Expediente
4 | EDITORIAL
Alberto Muxfeldt Neto fala das
novidades da Valtra e da revista
para este ano
5 |INTERATIVIDADE
Fãs da Valtra mostram sua paixão
pela marca
10 |FUTURO DO AGRONEGÓCIO
Professor José Paulo Molin fala sobre
o futuro da mecanização
06 PROTAGONISTA
RURAL
Irmãos Bardin produzem
citros de qualidade no
interior de São Paulo
16 |TECNOLOGIAS
Solução completa para o produtor com
o Fuse PSM
18 | PRODUTIVIDADE EM ALTA
José Ernesto Giacobbo tem resultados
surpreendentes em suas lavouras no
Noroeste do Paraná
21 | NOSSA TERRA
Tecnologias de integração lavourapecuária auxiliam produtores a
recuperarem áreas degradadas
13 TECNOLOGIAS
Nova colheitadeira BC7800: a
melhor classe VII do mercado
24 |SOLUÇÕES GSI
Acreaves utiliza equipamentos de
confinamento da GSI
26 |GESTÃO NO CAMPO
Saiba mais sobre o Consórcio Nacional
Valtra, modalidade de negócio que facilita
a compra de equipamentos novos
30 | VALTRA NA AMÉRICA
Notícias de concessionárias Valtra na
América do Sul e Central
28 CONSERVAÇÃO
Ler o manual de instruções
de máquinas e implementos
é fundamental para o bom
uso desses equipamentos
32 |ACONTECE
Feiras, ações e eventos da marca e de
sua rede de concessionárias no Brasil
34 |CONHECIMENTO
Veja dicas de sites, documentário
e livro
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EDITORIAL // Fevereiro de 2015
Eficiência, segurança, conforto
e menor custo operacional
N
este ano, a Valtra completa 55 anos de atuação no Brasil. Evoluímos junto com a agricultura e a pecuária brasileiras. O país é hoje
o maior exportador mundial de soja, açúcar, café, suco de
laranja, carne bovina e frango, deixando para trás a posição de importador líquido de alimentos e os problemas
de desabastecimento que marcaram os anos 1970. Essa
importante mudança só foi possível graças ao desenvolvimento de uma tecnologia agrícola própria, adequada ao
cultivo tropical. Vivemos em um cenário favorável.
Dessa forma, a Valtra busca desenvolver máquinas
eficientes e com menor custo operacional, além de primar pela segurança e o conforto do operador. Como
grande destaque deste início de 2015, lançamos a colheitadeira BC7800, nova classe VII, que traz alta tecnologia embarcada. Essa máquina possui o TriZone,
um novo sistema de processamento desenvolvido para
enfrentar as condições mais difíceis de colheita, entregando mais rentabilidade e possibilitando jornadas
mais longas de trabalho.
Outra novidade é o esforço da AGCO em ajudar o empresário rural a otimizar, coordenar e conectar a produção, oferecendo produtos, serviços e suporte. Estas são as
principais características do projeto Fuse PSM, que vocês
conhecerão nesta edição da Valtra & Você.
Também queremos nos aproximar ainda mais de você,
nosso leitor, para que possamos produzir a revista cada
vez mais com conteúdos que sejam do seu interesse. Participe com sugestões de matérias, comentários e fotos.
Desejo uma excelente leitura e um ótimo ano!
Com relação à revista, para acompanhar a evolução
da nossa empresa, ela também apresenta novidades,
como as novas seções Futuro do Agronegócio, com a
opinião de especialistas do setor; Gestão no Campo,
que traz reportagens que envolvem a boa administração do agronegócio; e Soluções GSI, mostrando tecnologias e clientes da empresa. Além da mudança da
nomenclatura de algumas seções, evidenciando de que
forma as tecnologias da Valtra auxiliam o produtor e o
empresário rural.
4 Revista Valtra & Você
Alberto Muxfeldt Neto
Diretor de manufatura da AGCO –
fábrica de Santa Rosa/RS (Colheitadeiras)
INTERATIVIDADE // Leitor em destaque
Com a palavra, o leitor
Escreva para a nós e apresente a sua sugestão
sobre assuntos que gostaria de ler nas páginas
da revista, seja sobre máquinas, culturas,
tecnologias, entre outros. Compartilhe as suas
CORRESPONDÊNCIA:
Valtra do Brasil
DEPARTAMENTO de Marketing E COMUNICAÇÃo
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espaço. Estes foram os escolhidos dos últimos meses.
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Revista Valtra & Você 5
PROTAGONISTA RURAL // Irmãos Bardin
Eduardo ajuda o tio Donizete na
produção. Agrônomo, o jovem faz
parte da segunda geração da família
que se dedica ao negócio
Laranjas de qualidade
o ano inteiro
O sucesso dos irmãos Bardin com a
citricultura no interior de São Paulo
C
onhecimento, experiência, organização, dedicação e humildade. Quem conversa com os irmãos
Adilson, Antônio, Donizete, Elcio e Paulo Bardin
tem a certeza de que estas características são essenciais para
o sucesso do negócio da família. Cada um responsável por
uma área, eles formam a sociedade Irmãos Bardin, uma das
maiores produtoras de citros do estado de São Paulo.
Donizete, 56 anos, responsável pela produção, revela um
dos grandes diferenciais para obter destaque no mercado: os
períodos de plantio se estendem propositalmente alguns meses a mais do que a época programada nos 2 mil hectares
de terra da família, distribuídos em sete fazendas. “É aí que
se dá a diferença e você obtém o seu ganho. Tem que saber
como produzir para conseguir os rendimentos”, afirma.
Alessandra Pinheiro e Regina Cirne Lima Guedes // Fotos Renan Costantin
Com mais de dez qualidades de citros e 1 milhão de pés,
os Bardin fornecem laranjas o ano inteiro para clientes principalmente de São Paulo, do Rio Grande do Sul e de Minas
Gerais. “Nós nos preocupamos em ter laranjas em diversas
regiões e com muitas variedades, para que tenhamos safra
o ano inteiro. Nós emendamos safras com o objetivo de não
ter entressafras. A ideia é produzir o ano inteiro sem parar”,
diz Eduardo Bardin, 32 anos, filho de Adilson. O jovem,
que é agrônomo e ajuda Donizete na produção, faz parte da
segunda geração da família que se dedica ao negócio.
Tem que saber como produzir
para conseguir os rendimentos
6 Revista Valtra & Você
Tio e sobrinho na fazenda Cercado
Grande, em Estiva Gerbi (SP), que
possui mais de 820 hectares de citros
Com mais de dez qualidades
de citros e 1 milhão de pés,
os Bardin fornecem laranjas o
ano inteiro
para clientes principalmente de São
Paulo, do Rio Grande do Sul e de
Minas Gerais.
História
A história da sociedade dos irmãos Bardin inicia em
1984, em Campinas (SP). A ideia surgiu da antiga profissão
dos irmãos: comerciantes em feiras livres. Com a compra
da primeira propriedade em Mococa (SP), eles plantaram
apenas 48,4 hectares de laranjas. Com o bom desempenho
na primeira colheita, o negócio começou a tomar forma.
A fazenda Cercado Grande, no município de Estiva Gerbi
(SP), foi o segundo investimento, com o plantio inicial de 218
hectares de citros. “Hoje possuímos uma área de mais de 820
hectares nesta fazenda”, ressalta com orgulho Donizete.
Técnicas de qualidade
A expectativa para a produção deste ano é de aproximadamente 1,5 milhão de caixas de laranja. Para dar conta
desta demanda e garantir a qualidade dos produtos, a família emprega boas práticas nas suas fazendas. “Você tem
que trabalhar com certa porcentagem de renovação dos
pomares, de 5% a 10% por ano, para você não chegar lá na
frente com todos velhos e ter de renovar tudo de uma vez.
Aí você fica sem produção”, destaca Eduardo.
Quanto à preparação do solo, os irmãos Bardin trabalham com toda a parte de fertilidade que é necessária
para produzir uma fruta de qualidade e em boa quantidade. Entre outras, estas aplicações abrangem calagem, na
qual se aplica calcário ao solo para eliminar a acidez, e
as análises de solo e de folha.
A expectativa para a
produção deste ano
é de aproximadamente 1,5 milhão
de caixas de laranja.
Revista Valtra & Você 7
PROTAGONISTA RURAL // Irmãos Bardin
A família utiliza cerca de 40 tratores da Valtra para
o auxílio na pulverização, no manejo da lavoura e na
colheita, que é feita diariamente em todas as fazendas
A irrigação por gotejamento foi uma maneira que os
irmãos encontraram para alavancar o plantio de citros em
regiões com baixos índices de chuvas. As propriedades possuem este sistema desde 1996, mas ele não está em todas as
áreas. “Possuímos fazendas em regiões como a de Avaré
(SP), que tem uma boa quantidade de chuva e não necessita
desta prática. Já a propriedade em Mococa é 90% irrigada”,
complementa o agrônomo.
Confiança na Valtra
Os Bardin são clientes da Valtra desde que iniciaram
a sociedade. A família utiliza aproximadamente 40 tratores da marca para o auxílio na pulverização, no manejo da lavoura e na colheita, que é feita diariamente em
todas as fazendas. Entre as mais usadas estão máquinas
da linha BL, Série A e BM100. Atualmente, os irmãos
adquiriram dois tratores A950 cabinados, pela eficiência
e potência do motor.
Eduardo revela que eles não costumam vender máquinas antigas. “Quando adquirimos novos tratores, vamos
8 Revista Valtra & Você
colocando os mais antigos para fazer os serviços mais leves e os mais novos para fazer os serviços mais pesados.”
De acordo com Donizete, contar com a Valtra, representada pela concessionária Coopercitrus de Mogi Mirim (SP),
é sinônimo de parceria e qualidade. “O mais importante é a
parceria. Nós sempre pensamos que a Valtra é um parceiro
próximo, que dá uma assistência adequada. Porque hoje não
adianta você ter uma boa máquina e não ter uma reposição
de peças rápidas”, elogia. “A Coopercitrus é muito importante para nós. A equipe é prestativa e está sempre disposta
a ajudar. Estamos com ela desde que a empresa se instalou
em Mogi Mirim”, acrescenta Donizete.
Infraestrutura de sucesso
Além das sete fazendas, os irmãos possuem uma packing house (casa de embalagem) localizada em Paulínia
(SP). Nesta estrutura, com aproximadamente 4 mil metros
de extensão, estão concentrados 50 funcionários que trabalham das 7h às 17h, geralmente de segunda-feira a sábado, sob o comando de Paulo Bardin, 49 anos, o irmão mais
Irmãos Adilson e Paulo
na packing house em Paulínia (SP)
novo. “A produção média diária é de 5 a 7 mil caixas. Estas
comportam de 100 a 180 laranjas, dependendo do calibre.
Se estiverem fora do padrão para o mercado, são destinadas
à indústria”, comenta Paulo. A localização da packing house foi pensada estrategicamente para facilitar a logística.
Nos reunimos todos os
domingos para almoçar e
jogar um futebol.
Mas sempre estamos perto para
tomarmos decisões e planejarmos
nosso negócio
Ela fica próxima da Ceasa de Campinas (SP), da capital São
Paulo e de diversas rodovias.
O escritório da empresa também se encontra no mesmo
terreno. Adilson Bardin, 60 anos, o irmão mais velho, é responsável pelo administrativo. Ele relata que, para atender a
demanda de alguns clientes, em especial do estado de São
Paulo – seu mercado mais forte –, a sociedade possui uma
frota com mais de 30 veículos, entre carros e caminhões.
Além da casa de embalagem e do escritório, a área abriga as residências dos cinco irmãos. “Nos reunimos todos
os domingos para almoçar e jogar um futebol. Mas sempre estamos perto para tomarmos decisões e planejarmos
nosso negócio”, finaliza Donizete.
Revista Valtra & Você 9
FUTURO DO AGRONEGÓCIO // Mecanização
“Tudo será
monitorado”
Susiâni Silva
Professor José Paulo Molin afirma
que, no futuro, os produtores rurais
não vão mais plantar instintivamente,
tudo será monitorado. “Eles falarão de
agricultura de precisão de uma forma
natural, incorporada ao cotidiano.”
Cenário comum nos países desenvolvidos, a mecanização agrícola avança rapidamente no Brasil com a viabilização de novas tecnologias para a atuação em diferentes
atividades. Isso traz inúmeras facilidades e benefícios para
os produtores rurais, como aumento da produtividade e diminuição de custos.
A seguir, confira uma entrevista com o professor José
Paulo Molin, da área de Mecânica e Máquinas Agrícolas do
Departamento de Engenharia de Biossistemas da ESALQ –
USP, sobre o futuro da mecanização.
10 Revista Valtra & Você
Como o senhor vê a aplicação de novas tecnologias
no campo?
José Paulo Molin – A mecanização da lavoura trouxe inúmeras
facilidades para os produtores rurais. A automação de máquinas, por
exemplo, trouxe a diminuição de custos para o agricultor, aumento de
produtividade e potencial para alavancar nossa indústria de máquinas
e equipamentos justamente no setor econômico mais competitivo do
país, o agronegócio. Diretamente ligado ao desenvolvimento das novas
tecnologias, temos o aumento do rendimento operacional – mais área
plantada em menos tempo. Os operadores das máquinas estão cada vez
mais livres para gerenciar, pois não precisam mais dirigir. Atualmente,
tanto os grandes agricultores quanto os pequenos têm acesso a muitos
benefícios que tornam a agricultura mais rentável.
Em que culturas a mecanização agrícola está mais
presente?
José Paulo Molin – No Brasil, a mecanização agrícola em grãos – incluo a soja que é a principal commodity no país – começa na primeira
metade do século passado. A mecanização de outras culturas, como a colheita do algodão, é mais recente. Em seu início, o processo de mecanização trouxe grandes consequências, não apenas na economia, mas em toda
a sociedade. Em algumas décadas, o país passou da tração animal para a
máquina, da subsistência para a economia de escala no campo, do feudo
para a agroindústria. Outro exemplo mais recente é a cana-de-açúcar, o
que vem mudando o cenário do plantio desta cultura no país.
Revista Valtra & Você 11
FUTURO DO AGRONEGÓCIO // Mecanização
Qual é a sua opinião sobre o futuro da
mecanização?
José Paulo Molin – As máquinas serão cada vez maiores, mais eficientes e mais globalizadas. Logo teremos
máquinas autônomas para suprir a falta de mão de obra
qualificada. A automação pode e deve avançar pela agropecuária como forma de assegurar o aumento de produção e
produtividade e ainda manter e estimular o crescimento das
indústrias de máquinas e equipamentos agropecuários no
país. Ainda assim, deve-se trabalhar a qualificação da mão
de obra. Acontecerá algo muito semelhante ao que ocorreu
com a colheita da cana. Vai ter gente trabalhando em outros
ramos do negócio. Nesse momento os sistemas automatizados (pilotos automáticos) tomam a cena e adquirem grande
importância no cenário nacional.
Quais mudanças o senhor enxerga no perfil
do produtor rural para o futuro?
José Paulo Molin – Os produtores, de uma forma geral,
estão cada vez mais mecanizados. A tecnologia chegou às
pequenas e às grandes propriedades. E chegou para ficar. No
futuro, o acesso será cada vez mais facilitado. As máquinas
serão cada vez maiores e mais automatizadas, e as tomadas de
decisão, mais estratégicas. Os agricultores terão mais acesso a
dados que facilitarão o trabalho no campo. Não vão mais plantar instintivamente, como ainda acontece hoje no Brasil. Tudo
será monitorado. As pessoas falarão de agricultura de precisão
de uma forma natural, incorporada ao cotidiano.
12 Revista Valtra & Você
O que a agricultura de precisão representa
para o futuro da agricultura?
José Paulo Molin – O principal objetivo da agricultura
de precisão é maximizar a eficiência na utilização de insumos de forma sempre mais localizada, a partir do mapeamento e aplicação com o uso em máquinas agrícolas
de recursos eletrônicos e de informática, como sensores,
atuadores, computadores de bordo, controladores de pulverização e controladores de adubação.
Como você analisa a questão da conectividade
como um fator de evolução para a agricultura?
José Paulo Molin – Não posso falar em um divisor de
águas na questão do desenvolvimento de tecnologias no campo. Mas, sem dúvida, o GPS nas máquinas, em especial o
piloto automático, foi fundamental para a evolução da agricultura. A conectividade vem na sequência e tem o objetivo
de auxiliar a gestão com mais tecnologia de informação. A
expectativa é de que todas as etapas dos processos agrícolas
estejam cada vez mais interligadas, gerando condições para o
produtor plantar e colher cada vez mais e melhor.
TECNOLOGIAS // Colheitadeira BC7800
Colheitadeira BC7800:
maior capacidade produtiva por hectare
Valtra lança a melhor colheitadeira axial
pertencente à classe VII do mercado
Bettina Schünke Güenter
Destinada aos empresários rurais mais exigentes de médias e grandes propriedades, a
Valtra lança a colheitadeira BC7800, a melhor axial pertencente à classe VII do mercado. A máquina, que será apresentada no Show Rural Coopavel, de 2 a 6 de fevereiro, em
Cascavel (PR), faz parte da família da Série 800 e exibe muitas novidades.
Uma delas é o novo sistema de processamento TriZone, desenvolvido para enfrentar as condições mais difíceis de colheita. Composto por um completo sistema
de trilha e separação, ele contém o maior rotor do mercado (0,80m X 3,56m), exclusivo sistema de côncavos com suspensão e um novo sistema de alimentação. O
TriZone aumenta a capacidade da máquina, entrega mais rentabilidade e oferece
uma qualidade superior de grãos. E tudo isso com economia de combustível, pois a
BC7800 tem a melhor relação litros/toneladas colhidas da categoria.
Revista Valtra & Você 13
TECNOLOGIAS // Colheitadeira BC7800
“São muitos os pontos de destaque dessa máquina. O sistema TriZone proporciona mais capacidade de trilha com
maior qualidade de grãos. Além disso, possui um novo sistema de limpeza multiestágios, que, além de pressurizar as
peneiras, conta com um duto especial direcionando o ar para
uma pré-limpeza, entregando um grão muito mais limpo”,
afirma Gilberto Dutra, coordenador de marketing do produto colheitadeiras. A máquina oferece a maior capacidade de
processamento e rendimento operacional.
Uma aliada no campo
A nova colheitadeira é equipada com o exclusivo
sistema de arrefecimento V-Flow, que distribui melhor
o fluxo de ar sobre os radiadores e remove automaticamente as impurezas e os resíduos da colheita. Essa
ação previne obstruções e mantém o funcionamento da
colheitadeira com a máxima eficácia, sem paradas para
limpeza diária. Gastando menos tempo nesta operação,
a BC7800 oferece mais capacidade de colheita.
O novo sistema de acionamento do rotor, com o motor
seguindo o mesmo alinhamento e inclinação, é projetado para uma transferência direta e eficiente de potência
entre os conjuntos. Além disso, o rotor recebe material
em quase todos os seus 360 graus, reduzindo a obstrução
encontrada em outros modelos e maximizando o fluxo de
material a ser trilhado e separado.
O destaque também fica com o motor AGCO Power de
9,8 litros e 7 cilindros instalado na BC7800. Mesmo quando
demanda por potência máxima, que é de 450 cv, proporciona excelente desempenho com o mínimo de ruído e consumo. O motor possui um avançado sistema de injeção de
combustível, controlado eletronicamente por software, que
garante a potência necessária à máquina.
E, para ter mais agilidade em campo, a nova colheitadeira é equipada com um sistema de descarga com a
maior vazão do mundo: 150 litros por segundo. O seu
tanque de grãos possui capacidade para 12.334 litros.
Diferenciais da BC7800
• Motor AGCO Power de 9,8 litros e 7 cilindros
• Exclusivo sistema de processamento TriZone, composto pelo maior rotor do mercado,
exclusivo sistema de côncavos com suspensão e novo sistema de alimentação
• Novo sistema de acionamento do rotor, no
qual o motor e rotor seguem o mesmo alinhamento e inclinação
• Sistema de limpeza de grãos com fluxo de ar
de dupla saída
• Novo sistema de descarga, com a maior vazão do mundo (150 lts/s)
• Em sua versão 4X4, disponibiliza 24 velocidades de deslocamento
• Exclusivo sistema de arrefecimento V-Flow
com reversão inteligente, que elimina o sistema de tela rotativa e distribui melhor o fluxo
de ar sobre os radiadores. Previne obstruções
reduzindo as manutenções diárias
A cada 15 minutos o sistema de arrefecimento V-Flow se reverte
automaticamente e expele as impurezas evitando possíveis obstruções
14 Revista Valtra & Você
Gilberto Dutra, coordenador de marketing
do produto colheitadeiras
São muitos os pontos de
destaque dessa máquina.
Um deles é o novo sistema de limpeza
multiestágios, que, além de pressurizar
as peneiras, conta com um duto especial
direcionando o ar para uma pré-limpeza,
entregando um grão muito mais limpo.
Jornadas mais longas
Possibilitando jornadas mais longas de trabalho, a BC7800
foi planejada para atender também as colheitas noturnas. As
quatro luzes de alta intensidade no alto da cabine e as duas
luzes de LED junto à plataforma do operador permitem continuar o trabalho quando o sol se põe.
Além disso, para um trabalho confortável do operador, um
banco ergonômico e com suspensão pneumática foi projetado,
assim como um sistema de ar-condicionado digital, mantendo
a temperatura desejada. Ainda na cabine – mais ampla e silenciosa –, todos os controles estão ao alcance do usuário, que tem
maior visibilidade.
“A nova BC7800 apresenta maior capacidade produtiva e
maior rendimento por hectare que sua antecessora. E, mais,
traz todas as novidades presentes na sua irmã maior, a BC8800,
que a Valtra apresentou ao mercado em 2014. Assim, entramos
em definitivo no mercado de colheitadeiras de alta performance e tecnologia com a nova classe VII, a melhor da categoria
fabricada até hoje”, finaliza Gilberto.
Benefícios
• A melhor colheitadeira axial
pertencente à classe VII
• Oferece mais capacidade e mais
produtividade por hectare
• Enfrenta as condições mais
difíceis de colheita
• Proporciona mais capacidade de trilha
com maior qualidade de grãos
• Possibilita jornadas mais longas
de trabalho, inclusive à noite
• Tem a menor relação litros de diesel por
tonelada colhida, gerando economia de
combustível
Ágil, a nova colheitadeira classe VII tem um
sistema de descarga de 150 litros por segundo
Revista Valtra & Você 15
TECNOLOGIAS // Fuse Precision Solutions & Management (Fuse PSM)
Em busca de uma
solução completa
para o produtor rural
Bettina Schünke Güenter
Com o Fuse Precision Solutions & Management, concessionárias oferecerão
serviços para o gerenciamento e aprimoramento da frota Valtra
L
ançada recentemente, a Fuse Technologies é uma
estratégia global da AGCO, detentora da marca Valtra, que fornece ao homem do campo integração e
conectividade com as suas máquinas. O projeto transformou
as práticas atuais da lavoura, fornecendo soluções de ponta
para a agricultura de precisão que levam à redução de custos
de produção, maior eficiência e rentabilidade.
Para reforçar ainda mais a promessa do Fuse de otimizar,
coordenar e conectar as operações durante todo o ciclo de produção, a AGCO e as concessionárias Valtra passam a oferecer
16 Revista Valtra & Você
pacotes de serviços e de suporte ao produtor. A proposta do
Fuse Precision Solutions & Management (Fuse PSM) é focada no gerenciamento da frota e propõe-se a promover uma
manutenção mais efetiva, a otimização do uso das máquinas e
garantir a disponibilidade dos equipamentos no campo. “Queremos apoiar nosso cliente para usar sua frota da forma mais
eficiente possível, usando o conhecimento da concessionária
com o apoio da Valtra. Com isso, nosso cliente se torna mais
eficiente, ganhando em rentabilidade”, explica Rafael Antonio
Costa, gerente da área de Soluções em Tecnologia Avançada
(ATS, na sigla em inglês) da AGCO América do Sul.
Projeto
O planejamento do projeto iniciou em 2014. Para este
ano, concessionárias selecionadas irão iniciar os trabalhos
oferecendo pacotes de serviços para grupos de clientes. O
produtor poderá escolher entre diferentes níveis de suporte, desde o básico até o gerenciamento completo da frota,
com relatórios, monitoramento e conselhos para melhorar
o rendimento na próxima safra. A proposta será ofertada
para toda a rede de concessionárias Valtra a partir de 2017.
Evolução do negócio
Os benefícios do Fuse PSM estão em todos os níveis
de atendimento, desde a fábrica, passando pela concessionária, e principalmente para o cliente, que obterá um
ótimo desempenho de suas máquinas durante toda a temporada, receberá assessoria técnica para que tenha menos
tempo parado e conectará as operações em todas as fases
de produção. “É uma estratégia que vem de encontro com
os anseios dos agricultores e que fortalecerá os elos entre
fábrica, revendas e produtores. Essas três partes estarão
coordenadas proporcionando melhor nível operacional de
seus colaboradores, maior disponibilidade da frota, redução de custos e aumentando a confiança na marca”, afirma
Marcelo Bassi, gerente de marketing de produto para tratores, implementos e pulverizadores.
O Fuse Precision Solutions & Management é uma evolução na forma como a Valtra e sua rede de concessionárias irão fazer negócio. “Queremos passar de fornecedores
de máquinas agrícolas para fornecedores de uma solução
completa, composta por máquinas, tecnologias, serviços e
suporte. Passaremos a ser parceiros atuantes nos negócios
de nossos clientes, garantindo a melhor performance e eficiência dos equipamentos no campo”, garante Bernhard
Leisler Kiep, vice-presidente de marketing, pós-vendas,
gestão de produtos e desenvolvimento de concessionárias
da AGCO para a América do Sul. “Esse é um projeto que
envolve uma mudança cultural na forma de trabalho de
nossos concessionários, por isso requer um acompanhamento e apoio muito forte da AGCO”, acrescenta Rafael.
Há mais de oito anos, a concessionária Comper Tratores,
de São Paulo, vem investindo em serviços de pós-venda e
de suporte técnico, por isso foi uma das revendas escolhidas
para participar do projeto experimental do Fuse PSM. Oferecendo monitoramento online da frota, a Comper acompanha o rendimento das máquinas de seus clientes e orienta-os
sobre a forma correta de utilizar os equipamentos. Sobre a
expectativa para a estratégia Fuse PSM, Marcos Comper,
diretor da empresa, comenta: “Oferecer serviços de qualidade é uma tendência irreversível, cada vez mais o agricultor vai ter necessidade de saber como está o uso de suas
máquinas e fazer o acompanhamento. Para nós, concessionários, o Fuse PSM será uma excelente oportunidade de aumentar o relacionamento com o cliente”.
Bernhard Leisler Kiep,
vice-presidente de marketing, pós-vendas, gestão de produtos e
desenvolvimento de concessionárias da AGCO para a América do Sul
Queremos passar de fornecedores de
máquinas agrícolas para fornecedores de
uma solução completa
composta por máquinas, tecnologias, serviços e suporte. Passaremos
a ser parceiros atuantes nos negócios de nossos clientes, garantindo
a melhor performance e eficiência dos equipamentos no campo
Revista Valtra & Você 17
PRODUTIVIDADE EM ALTA // Noroeste do Paraná
José Ernesto Giacobbo
com o seu trator BT190
Resultados surpreendentes
no Noroeste do Paraná
Por Renata Mastromauro // Fotos Ivan Amorin
Produtor rural José Ernesto Giacobbo, de Nova Londrina (PR), trabalha com um
trator BT190 e uma plantadeira HiTech BP1307M em lavouras de soja e milho
C
ansado de depender da monotonia de culturas
na região de Nova Londrina, no Noroeste do
Paraná, o produtor rural José Ernesto Giacobbo
resolveu inovar. Além da mandioca, principal produto da
zona juntamente com a laranja, ele começou a investir em
culturas muito populares no Brasil, mas que – simplesmente por tradição – não existiam por lá: soja e milho. “Quando
disse que iria plantar soja aqui me chamaram de maluco.
Há um preconceito muito forte em relação a essas culturas
aqui na região, ninguém acreditava que daria certo”, diz
José Ernesto. E a intuição do produtor – que, segundo ele
mesmo, não costuma falhar – acertou.
Atualmente, ele mantém 14 contratos de arrendamento
que somam 380 hectares de terra, alguns lotes pequenos e
outros maiores. Há cinco anos, José Ernesto produz soja e
milho em uma área de 148 hectares, que vem dando resultados surpreendentes. Mesmo com a seca e o calor intenso
do verão passado, ele colheu 43 sacas de soja por hectare,
enquanto em outras regiões do Paraná a lavoura foi perdida. E logo na primeira safra de milho, alcançou a marca
de 146 sacas de milho por hectare.
18 Revista Valtra & Você
O pioneirismo de José Ernesto está no sangue. Sua
mãe, Ondina Cureau, trocou o Rio Grande do Sul pela
recém-fundada Nova Londrina em 1952, convidada para
ser professora na cidade. Casou-se com o italiano Giovanni Giacobbo, que havia comprado terras de mata na
cidade para transformar em lavouras de café, e tiveram
cinco filhos, criados cultivando o amor pela terra.
E a fidelidade à Valtra também é coisa de família: Giovanni comprou o primeiro trator da marca em 1975, um
65 ID, que arrancou da terra os primeiros pés de café da
família, dizimados pela geada negra daquele ano. Após o
episódio, conseguiram montar uma leiteria, que foi o único
sustento da família por muito tempo e existe até hoje.
A máquina me trouxe o benefício
de poder experimentar tudo o
que eu quero,
na hora que eu quero, sem depender
dos outros.
Foi necessário muito esforço e dedicação para transformar o menino que tirava leite em um produtor rural
arrojado e superligado em tecnologia. Recém-casado, ele
começou a dar cursos no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (Senar-PR) e, com as economias
que lhe sobravam, pagava um consórcio de um trator
Valtra 885. Em 1986, foi contemplado e, com o trator,
começou a alugar o maquinário, fazendo parcerias com
outros produtores que possuíam os implementos.
A máquina foi sua companheira até 2000, quando trocou-a por um 1380, trator que lhe abriu os caminhos para,
enfim, conseguir arrendar terras e fazer o que sempre quis:
ter sua própria produção. E ele foi crescendo até que, no ano
passado, comprou um trator BT190 com piloto automático,
sendo outra vez pioneiro com uma tecnologia inédita na cidade. Acoplada a ele, uma plantadeira HiTech BP1307M.
Mais rendimento
“Depois da chuva, existe o momento certo para plantar, e é preciso ter uma boa máquina para agilizar o processo nesse momento único. Eu não posso passar um mês
plantando, o ideal é uma semana. Com o novo maquinário, nós conseguimos plantar tudo em apenas cinco
dias, o que melhora consideravelmente o rendimento”,
afirma. E sua esposa, que é professora, começou a operar
o BT190. “Com o piloto automático ela trabalhou dois
dias inteiros na roça se divertindo”, relata José Ernesto.
O piloto automático faz
tudo sozinho,
é só assistir à máquina trabalhar.
Essa tecnologia, ainda vista por alguns como luxo, permite a ele dar conta de todo o trabalho com poucas máquinas e
um pessoal reduzido. Junto com produtor rural trabalham o
funcionário Luciano e o filho Bruno, que, aos 17 anos, cuidou
sozinho de todo o plantio de soja, mesmo nunca tendo operado uma máquina. “É fácil de operar. Quando entrei pela
primeira vez e vi esse monte de botão, achei que fosse difícil,
mas é muito fácil. O piloto automático faz tudo sozinho, é só
assistir à máquina trabalhar. Eu fico ouvindo música, mexendo no celular, dá até para dormir”, brinca o filho. Neste ano,
Bruno irá ingressar na faculdade de agronomia e pretende
continuar ajudando o pai quando necessário.
“Eu não fui em busca só do benefício da máquina, mas
principalmente do conforto. Arrumar gente para trabalhar
está cada vez mais difícil, e essas máquinas modernas possibilitam qualquer pessoa que seja inteligente a operar. A
tecnologia vem para somar”, ressalta José Ernesto. Ele conta, também, que o trator ajudou a resolver um problema de
bursite no seu ombro, adquirido pela força que fazia para
manobrar máquinas. “O piloto facilita muito a manobra da
máquina. Nas linhas menores, fica muito mais fácil.”
José Ernesto e o filho Bruno
Revista Valtra & Você 19
PRODUTIVIDADE EM ALTA // Noroeste do Paraná
José Roberto da Silva, mais conhecido como Beto, vendedor da concessionária Comercial Agrícola, de Paranavaí, diz que José Ernesto é formador
de opinião. “As pessoas tinham dúvida em relação ao investimento que ele
havia feito, mas hoje muitos reconhecem que foi uma grande inovação. Outros já estão plantando soja e milho por causa dele, e acredito que em breve
mais produtores comprarão equipamentos com piloto automático aqui.”
Quebra de paradigmas
José Ernesto declara que depende do BT190 para tudo. “A máquina me
trouxe o benefício de poder experimentar tudo o que eu quero, na hora que
eu quero, sem depender dos outros.” Ele relata ainda que a maioria dos
donos de propriedades rurais arrenda áreas para cana-de-açúcar, “porque
é o caminho mais fácil”. “Já fui um grande prestador de serviço, hoje eu
prefiro cuidar do que é meu. E me considero corajoso, porque quebrar
paradigmas é difícil”, conclui.
“Embaixador” da Valtra
A 50 quilômetros de Nova Londrina, no município de Guairaçá (PR), outra família é fã da Valtra. Em 2003, quando Antônio Gomes Salles, o seu
Toninho, comprou seu primeiro trator da marca,
um 985, gostou tanto da máquina que virou praticamente um “embaixador” da Valtra na região.
“Temos uma amizade muito grande com o pessoal
da concessionária. Gosto muito dos tratores, então
indico para todo o mundo”, diz seu Toninho.
Seu Toninho e os filhos
Edmar e Ronaldo
“Ele ia comigo de porta em porta me apresentando aos produtores rurais. Quando comecei aqui na
região, outras marcas dominavam o mercado de tratores, mas nós conseguimos reverter o cenário: hoje
tem muito mais Valtra do que qualquer outra marca
na região”, destaca José Roberto da Silva, mais conhecido como Beto, vendedor da concessionária Comercial Agrícola, de Paranavaí. “Todas as máquinas
que vendi na região foi com a colaboração dele, eu
não teria tido esse êxito se ele não estivesse ao meu
lado. Todo o sucesso da marca Valtra nos municípios
de Guairaçá e Mandiocaba, além do trabalho da concessionária Comercial Agrícola, eu devo a ele.”
Há 22 anos a família chegou à região para arrendar terras. Hoje, seu Toninho e os filhos, Edmar
e Ronaldo, cultivam 164 hectares de mandioca. Em
2012, o 985 da família foi trocado por um BM125i
cabinado com ar-condicionado, que agregou mais
conforto ao serviço. “Trabalho o dia inteiro e não
me canso, parece que estou em um escritório. O
serviço rende muito mais agora”, conta Edmar.
E o comprador do 985 teve sorte. Antes de
vendê-la, todo mês, Edmar polia a máquina e,
uma vez por ano, desmontava tudo para limpar
as peças. “O trator da Valtra dá muito pouca manutenção. Em nove anos, as únicas coisas que
a gente trocou foram o terminal da direção e a
bateria”, diz. “Eu até tentei comprar o 985 de
volta, mas ele não quis vender de jeito nenhum.”
20 Revista Valtra & Você
NOSSA TERRA // Pecuária
Sinergia para
produzir mais
Pelo sistema de integração lavoura-pecuária, o produtor concilia a
pecuária bovina e a produção de grãos na mesma área de terra
C
onforme dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil conta
com aproximadamente 100 milhões de hectares de terras destinadas a pastagens. Contudo, muitas
dessas áreas se encontram em situação de degradação e,
para recuperá-las, produtores estão lançando mão de tecnologias de integração lavoura-pecuária.
O sistema é semelhante ao de rotação de culturas. Dessa
forma, o agricultor concilia a pecuária bovina e a lavoura de
grãos na mesma área de terra. A rotação de culturas é feita
por técnicas de plantio direto, que reduzem o risco dos sistemas tradicionais de produção nas propriedades.
Com o auxílio da mecanização no trato dos animais e também na produção agrícola, produtores tornam o agronegócio
sustentável do ponto de vista econômico e ambiental. Segundo
estudos da Embrapa, na utilização em pastos, as plantas forrageiras tropicais não competem com culturas como o milho,
sorgo e arroz. No final de um ciclo, é possível colher os grãos
e há uma grande evolução da qualidade do pasto. “Há uma
sinergia, pois os pastos ficam cada vez melhores e há cada vez
mais qualidade na produção de grãos sem a necessidade de aumentar insumos, inclusive reduzindo custos”, explica Evandro
Vettorello, controller da Agropecuária Maragogipe.
O investimento em outra atividade não significa deixar a
pecuária de corte de lado. Pelo contrário. Os criadores recorrem às lavouras exatamente para dar suporte ao processo de
intensificação da principal atividade econômica explorada nas
propriedades, que tem como ponto forte o cruzamento industrial de bovinos, lastreado por um programa de nutrição que se
inicia no período de aleitamento dos bezerros e se encerra com
a terminação dos animais em confinamento.
Agropecuária Maragogipe,
em Itaquiraí (MS)
Revista Valtra & Você 21
NOSSA TERRA // Pecuária
Resultados imediatos
Localizada em Itaquiraí (MS), a Agropecuária Maragogipe coleciona prêmios em concursos que avaliam a
criação de bovinos. Conforme Evandro, as etapas fundamentais para se chegar a resultados competitivos é a seleção genética consolidada e estratégias de manejo. Ele ressalta os benefícios da Integração Lavoura Pecuária (ILP) e
do uso do creep-feeding desde a fase de aleitamento.
Técnica inovadora na pecuária brasileira, o creepfeeding se baseia na suplementação de bezerros, utilizada para acelerar o ganho de peso até o desmame,
visando à produção de novilhos superprecoces.
Nestes sistemas, a mecanização agrícola tem papel
fundamental no aspecto tecnológico e consequentemente
pode levar ao setor um aumento na demanda, pois mais
áreas a serem cultivadas pedem mais tecnologia de produção. Com cinco propriedades rurais, quatro em MS e uma
no RS e mais de cem funcionários, a diretoria da Maragogipe escolheu trabalhar com máquinas Valtra por sua qua-
lidade e robustez. Atualmente, utilizam tratores BH185 e
BT170 e plantadeiras de 13 linhas.
“A carne brasileira está mudando sua imagem no
exterior, passando de commodity para um produto de
qualidade superior. Com o crescimento da demanda
interna e a possibilidade de aberturas de mercados
externos, a grande variedade de sistemas de produção nos coloca como um fornecedor que pode atender
qualquer mercado do mundo tanto em carnes especiais
quanto cortes de menor valor”, salienta.
Economia e rentabilidade
para o produtor
Com a utilização da mecanização agrícola e de novas
práticas no manejo do gado, a Fazenda Novo Horizonte,
localizada em Montes Claros (GO) também está alcançando altos níveis de produtividade. Segundo o administrador
e proprietário, Carlos Henrique Ribeiro do Prado, desde o
início das atividades, na década de 70, a criação de gado
nos 1,8 mil hectares é intensificada com maquinários Valtra.
Wilson Brochmann, proprietário
da Agropecuária Maragogipe
22 Revista Valtra & Você
Stanciuc/Fotolia
Hoje, utilizam tratores 785, BM100, BM110 e BM125 e
quatro motores estacionários que funcionam como moto-bombas na irrigação. “Minha formação acadêmica é na
medicina. Mas herdei a propriedade e os conhecimentos
na agropecuária de meu pai. Atualmente, concilio as duas
atividades com muita paixão”, conta.
Prado explica que a opção pelos equipamentos
da marca se dá em função da facilidade de operação, manutenção e reposição de peças. “Utilizamos
maquinário em todas as atividades da fazenda: na
pecuária, agricultura e irrigação. Quando meu pai
começou, o trabalho no campo era muito mais rudimentar. Hoje a agropecuária é uma atividade industrial, que como tantas outras necessita de alta
produtividade. Para isso, o uso de máquinas e o treinamento de pessoal é indiscutível”, afirma.
Atualmente, a Fazenda Novo Horizonte utiliza milho e silagem próprios na alimentação das 2 mil cabeças de gado Nelore e Angus. Além disso, investe no
plantio de soja, milho, feijão e sorgo. Para o pecuarista,
está comprovado: a rotação das atividades proporciona
aumento da produtividade de carne, pois os animais
têm ganho de peso mesmo em períodos de seca. “A
integração é um caminho sustentável e rentável para o
nosso negócio. A pecuária necessita do apoio da agricultura para se tornar ainda mais rentável”, diz.
Para ele, vivemos atualmente no Brasil um momento de euforia com o aumento da valorização da
carne e dos custos de produção. “Este é um momento muito perigoso que exige um planejamento muito
bem-feito. Sem dúvida, tecnologias como a ILP trabalhada com estratégias de venda garantirão ótimos
resultados aos produtores”, comemora.
Revista Valtra & Você 23
SOLUÇÕES GSI // Avicultura e suinocultura
Produtos de qualidade no confinamento das aves
são essenciais para o desempenho da granja
GSI Brasil presente
na avicultura e suinocultura do Acre
Qualidade do produto e eficiência na produção são fatores
essenciais para as empresas da região do Alto Acre
Para ter maior produtividade e rendimento em
suas granjas e o melhor desempenho do potencial
genético dos frangos, a Acreaves conta com o auxílio de equipamentos de confinamento da GSI
Brasil como comedouros, bebedouros, silos para
armazenamento de ração e distribuição de ração
automatizada. A GSI Brasil, empresa do Grupo
AGCO, é líder mundial na produção de sistemas
de armazenagem, secadores e transportadores de
grãos e de equipamentos para confinamento de
aves, suínos e pecuária leiteira.
24 Revista Valtra & Você
Fundada em 2009, a Acreaves produz frango de
corte. Com 90 granjas localizadas na região do Alto
Acre, ela abrange os municípios de Brasiléia, Xapuri e
Epitaciolândia. A empresa surgiu de uma iniciativa do
Governo do Estado do Acre em parceria com a iniciativa privada e produtores rurais da região. Segundo Luiz
Fernando Benites Portolez, sócio e diretor de fomento
da Acreaves, o Estado entrou com apoio em infraestrutura de edificações, terraplanagem de granjas para
os produtores, acessos de vias rurais para logística; o
integrado, com as granjas e a mão de obra para produção; e a iniciativa privada, com os equipamentos das
indústrias, custeio da atividade e gestão do complexo.
Satisfeito com os produtos da GSI, Luiz Fernando
conheceu o portfólio da marca pelo gerente regional
de vendas André Rigo. “Nós optamos por instalar
produtos GSI pela qualidade e principalmente pelo
pós-venda, que nos atende sempre em tempo e a contento”, diz o dirigente. Ele explica que ter produtos
de qualidade na criação de aves é fundamental para a
eficiência produtiva, o que, consequentemente, reduz
o custo por quilo produzido e melhora a competitividade da empresa no mercado.
Em média, em cada granja da Acreaves são criados
cerca de 10.000 frangos, sendo abatidos 15 mil aves
por dia. “A avicultura mudou o cenário das cidades
do Alto Acre. A Acreaves é a empresa que mais gera
empregos diretos nas cidades, além de ter desenvolvido uma nova realidade no campo, pois a demanda por
grãos tem feito com que a produção agrícola da região,
que praticamente era de subsistência, se tornasse de
média e grande escala, implementando tecnologia e se
tornando de alta produtividade”, destaca o diretor.
GSI na suinocultura
Em razão do consumo da carne suína no mercado
local e nos países vizinhos Bolívia e Peru, além da
demanda de matéria-prima de suínos para abastecer
a fábrica de embutidos da Acreaves, a empresa investe, desde 2012, em um frigorífico de leitões na
região do Alto Acre, a Dom Porquito. E a GSI Brasil
também está presente por lá.
Conforme Luiz Fernando, que ocupa ainda o cargo
de diretor de produção da Dom Porquito, os equipamentos da Unidade de Produção de Leitões (UPL) e das
granjas dos produtores são todos da GSI Brasil e essenciais para manter a qualidade da carne fornecida ao consumidor. “Garantia no armazenamento, manutenção das
características do alimento, eficiência no arraçoamento
dos animais são fundamentais para produzirmos um
produto confiável. Assim temos uma carne de qualidade
e com baixo teor de gordura, característica exigida pelo
consumidor de carne suína”, acrescenta.
Atualmente, a Dom Porquito conta com uma UPL e
1.300 matrizes. O abate é terceirizado em uma planta
frigorifica de bovinos adaptada para suínos, com abate
diário de 40 animais. “A planta frigorifica própria está
em fase de construção, com previsão de início do abate para março de 2015, abatendo 135 animais por dia e
com o planejamento de expansão até final de 2016, com
estimativa de ampliação da UPL e integração para abate
diário de 250 animais”, projeta Luiz Fernando.
Os equipamentos da Unidade de Produção de Leitões
da Dom Porquito são 100% GSI
Revista Valtra & Você 25
GESTÃO NO CAMPO // Consórcio Nacional Valtra
Planejando a compra
de sua máquina Valtra
Bettina Schünke Güenter
Conheça mais sobre o Consórcio
Nacional Valtra, modalidade de
negócio na qual você pode adquirir um
equipamento novo de forma planejada
C
omprar uma máquina agrícola nova para potencializar a produção é o desejo de qualquer produtor rural. Para aqueles que podem planejar a troca de
produtos Valtra, existe uma modalidade de negócio que não pesa no orçamento. O Consórcio Nacional Valtra (CNV) é uma maneira de acesso ao consumo
baseada na união de pessoas físicas ou jurídicas, em grupo fechado, para formar
uma poupança conjunta destinada à compra de bens ou serviços. “Quando se fala
de consórcio, estamos falando de planejamento, e nosso agricultor sabe muito bem
o que é isso. Pois, além de ser um grande investimento, a poupança programada é
uma ação que planeja com antecedência a compra de um Valtra, fazendo com que
diminuam os riscos nos negócios e que o produtor não dependa das incertezas de
mercado, desde que seja feita a lição de casa, ou seja, o planejamento para aquisição
da máquina”, esclarece Robson Moraes, gerente nacional do CNV.
26 Revista Valtra & Você
Equipe do CNV, coordenadores de
fábrica e vendedores no estande da
Valtra na Agrishow 2014
O consórcio exige um baixo
investimento mensal ao cliente,
de maneira a não descapitalizá-lo, e ainda dar a
grande chance de ter seu tão sonhado Valtra pagando
um pouco por mês.
As contribuições pagas mensalmente destinam-se a contemplar os integrantes do grupo com crédito para a compra de equipamentos com a
garantia de entrega pela fábrica. As contemplações por sorteio acontecem
todos os meses em assembleias realizadas pela extração da Loteria Federal e com ofertas de lances dos participantes.
Os benefícios desse tipo de negócio para o setor são inúmeros. No
consórcio não existem juros, e os valores e as formas de pagamento são
adequados às necessidades do agricultor. Devido a suas baixas taxas e
altos prazos, é uma das melhores maneiras de se adquirir um bem a longo prazo e é uma poupança confiável e programada, não havendo saques
e interrupções. Além disso, outros atrativos dos grupos de consórcio
são a possibilidade de lance financiado de até 20% do crédito, parcelas
na ordem inversa valem como lance, e, sendo contemplado, o produtor
rural pode ainda se capitalizar com a venda de seu usado.
O CNV dispõe de vários grupos de consórcio, com duração de até 120
meses. Para quem adquire uma cota de consórcio, Moraes recomenda ficar atento ao calendário das assembleias, trabalhar as ofertas de lances e
estar sempre adimplente para não deixar de participar das assembleias.
“O consórcio exige um baixo investimento mensal ao cliente, de maneira
a não descapitalizá-lo, e ainda dar a grande chance de ter seu tão sonhado
Valtra pagando um pouco por mês.” Com o Consórcio Nacional Valtra é
possível adquirir toda a linha de produtos Valtra, como tratores, colheitadeiras, pulverizadores, implementos agrícolas e geradores.
Diego Lima, vendedor da concessionária Polisul; Giovani
Henrique Moreira Fagundes Filho, cliente Valtra; Nivea de
Bona, gerente da revenda; e João Togni, representante do CNV
João Togni, representante do CNV; Fabiano Nicola, vendedor
da concessionária Razera; Elizeu Zarpellon, cliente Valtra;
e Cristiane Stangherlin, assistente do CNV
Segurança e transparência
Com o objetivo de comercializar suas
máquinas de uma forma inteligente e
condizente com a realidade do agricultor
brasileiro, a Valtra iniciou suas atividades
com o sistema de consórcio em 1983, em
parcerias com administradoras de consórcio
independentes. Em setembro de 2005, a
empresa criou sua própria administradora de
consórcio, com sede em Itu, interior de São
Paulo. Com instalações modernas, sistemas
de gestão de última geração e profissionais
altamente treinados e qualificados, o Consórcio
Nacional Valtra permite a seus consorciados
uma forma segura, confiável e transparente na
aquisição e renovação de sua frota.
Revista Valtra & Você 27
CONSERVAÇÃO // Manual de instruções
Está em suas mãos
Pontos importantes e orientações sobre a manutenção preventiva e
armazenamento de plantadeiras estão presentes no manual de instruções.
Por isso, não despreze este aliado
Considerando que as janelas de plantio estão cada vez mais apertadas,
qualquer tempo dedicado para reparos em máquinas agrícolas, durante
um dia próprio para o trabalho, significa deixar de plantar. Prejuízo na
certa. Contudo, uma medida simples e eficaz de evitar contratempos e
paradas não programadas para reparos é a leitura atenta do manual de
instruções aliada a manutenções preventivas da sua plantadeira.
Muitas vezes, erros básicos cometidos pelo produtor rural poderiam
ser evitados com a leitura desse material. Apesar da ansiedade para fazer uso do novo implemento e de alguns manuais serem longos, não ler
as orientações do fabricante pode obrigar o agricultor a levar o produto
até a assistência técnica pouco após a compra.
Para amenizar esse risco, a Valtra fornece um folheto anexo ao manual com um roteiro básico e rápido ensinando os primeiros passos para
o agricultor logo desfrutar da plantadeira. Mas, segundo Luís Nogueira,
especialista em pós-venda da marca, esse atalho não substitui a leitura do
manual. “Recursos avançados e cuidados no uso do produto exigem uma
leitura mais atenta e cuidadosa. Por isso, nunca despreze o manual de
instrução e tenha-o sempre à mão para uma eventual consulta”, adverte.
Confira, a seguir, algumas dicas de armazenamento e manutenção preventiva de plantadeira.
28 Revista Valtra & Você
Susiâni Silva
Luís Nogueira, especialista em
pós-venda da Valtra
Nunca despreze o
manual de instrução
e tenha-o sempre à mão para
uma eventual consulta
Armazenagem e lubrificação
O armazenamento de seu implemento é um ponto importante para a vida útil dos sistemas e para um bom desempenho
de seus componentes. Os fertilizantes e os locais úmidos são
os principais inimigos na conservação. Certas precauções na
estocagem podem contribuir para minimizar os efeitos da corrosão. Por isso, Luís recomenda que, após o final do plantio,
os reservatórios de fertilizantes e sementes sejam mantidos totalmente limpos. “Lave toda a plantadeira com ducha de água.
Remova os discos alveolados de semente e verifique o estado
das caixas dosadoras da semente, gatilhos e condutores”, salienta. Também é importante que o seu implemento seja conservado em local fechado e livre do mau tempo, dessa forma
você poderá tirar o máximo proveito de seu investimento.
Manutenção preventiva
“Na etapa do plantio e nas demais épocas do calendário
agrícola, o produtor tem que enfrentar uma série de variáveis
tanto climáticas quanto de solo. Contra essas adversidades não
há o que fazer. O agricultor não tem controle sobre o clima
ou sobre a topografia do terreno”, pondera Alexandre Mauch,
gerente de suporte técnico da Valtra.
Por isso, conforme ele, é de extrema importância a manutenção preventiva. “Às vezes, um simples parafuso que não foi reapertado pode causar sérios aborrecimentos, chegando mesmo
a interromper o trabalho da máquina”, ressalta. Feita no período de entressafra – aproveitando que nessa época geralmente a
mão de obra nas propriedades fica um tanto ociosa –, é possível
fazer os reparos necessários com calma. Outra vantagem: ao
programar com antecipação a compra dos componentes para a
revisão, o produtor rural encontra muitas vezes promoções de
peças na sua concessionária, reduzindo o custo de manutenção.
Alexandre Mauch, gerente de
suporte técnico da Valtra
Às vezes, um simples parafuso
que não foi reapertado
pode causar sérios aborrecimentos, chegando
mesmo a interromper o trabalho da máquina
Tire o máximo proveito de sua plantadeira
• Após cada dia de trabalho, examine todos os pontos de fixação do seu implemento.
• Verifique o estado das peças e troque-as sempre que apresentarem algum desgaste ou quebra.
• Se as peças não forem logo substituídas, poderão comprometer a sua plantadeira.
• Fertilizantes e locais úmidos são os principais inimigos na conservação.
• Lave todo o implemento com ducha de água.
• Verifique o estado das caixas dosadoras da semente, gatilhos e condutores.
• Conserve a sua plantadeira em local fechado.
• Retire a pressão de todas as molas.
• Retire a rosca do distribuidor de adubo para limpeza correta.
• Lubrifique todos os pontos indicados com inibidores de ferrugem.
Revista Valtra & Você 29
VALTRA NA AMÉRICA // Concessionárias
Trac 21 opera em
novas instalações na Bolívia
Para atender melhor o cliente
boliviano, a concessionária Trac
21 opera em uma nova matriz, localizada na avenida Cristo Redentor, em Santa Cruz de La Sierra.
Distribuidora da Valtra há 17 anos
no país, a Trac 21 só revende produtos da marca.
Motor Ibérico promove
Dias de Campo na República Dominicana
A concessionária Motor Ibérico promoveu, em agosto, três Dias de Campo
na República Dominicana. Foram demonstrados os modelos A850, A990 e
BM125i para produtores que cultivam arroz. O primeiro evento ocorreu em Guaraguao Mao, o segundo, em La Ceibita, e
o terceiro, em San Juan de la Maguana.
“Nosso mercado é extremamente
competitivo, e eventos como estes são
importantes para que os clientes tenham
a oportunidade de conhecer melhor a parte técnica das máquinas e também suas
vantagens através de demonstrações de
campo. Além disso, buscamos fortalecer
a relação entre concessionário e cliente,
assim como a mensagem de união e for-
30 Revista Valtra & Você
ça entre Motor Ibérico e a marca Valtra
que temos há muitos anos”, afirma Luis
Fondeur, gerente de vendas agrícolas
da concessionária e do grupo Antillana
Comercial. “O objetivo da realização do
Dia de Campo é apresentar aos clientes
os diferentes modelos de tratores e sua
performance no campo dominicano”,
acrescenta Marcelo Gonçalez, coordenador comercial de exportação da Valtra.
Autocarga Lara inaugura
nova matriz na Venezuela
A Autocarga Lara, concessionária Valtra na Venezuela, inaugurou sua nova matriz localizada no
quilômetro 17 da via Barquisimeto-Quíbor, no estado de Lara. A loja tem 5.600 metros quadrados,
sendo que 1.384 são para oficina, 710 para área de
peças e 640 para exibição interna. Hoje 49 colaboradores trabalham na Autocarga Lara.
Conforme a direção da concessionária, a relação empresa-produtor rural transcende a questão
comercial, estabelecendo laços de confiança no
assessoramento do bom uso e aplicação dos equipamentos adquiridos. “Nosso compromisso como
empresa com o homem do campo, ligado à filosofia da nossa organização, é marcado pela busca
para ampliar o portfólio de produtos para atender
a demanda. E não apenas de equipamentos e ferramentas, mas queremos proporcionar a transferência conhecimento a produtores e operadores através de programas de formação e treinamentos no
âmbito de acordos previamente estabelecidos com
universidades reconhecidas na região”, destaca
Ramón Romero, gerente-geral da Autocarga Lara.
500 tratores comercializados em 2014
Em 2014, o modelo de trator mais vendido
foi o BH180, com 200 unidades, seguido pelo
BM125 (150 unidades), BM110 (50), A990 (50)
e A850 (50), totalizando 500 máquinas faturadas pela concessionária. A Valtra possui 22%
do mercado venezuelano.
Primeiros tratores Série S
são enviados ao Paraguai
Além do Brasil, os primeiros tratores da
Série S na América Latina chegaram ao Paraguai no fim de 2014. Os modelos S293 e S353
serão vendidos pela concessionária Rieder, que
promoverá demonstrações de campo para os
clientes conhecerem as máquinas de alta potência da Valtra. Em dezembro, especialistas
da marca ministraram um treinamento para
vendedores e técnicos que dão suporte a vendas
da Rieder. A concessionária possui matriz em
Assunção e sucursais em Ciudad del Este, Santa
Rita, Encarnación, Katueté e Loma Plata.
Revista Valtra & Você 31
ACONTECE // Ações e eventos do período
Concessionária Pampa apresenta
a colheitadeira BC8800
A concessionária Pampa realizou dois eventos de apresentação da colheitadeira BC8800 em 2014. O primeiro
ocorreu no fim de outubro na cidade de Sorriso (MT). A
equipe comercial da concessionária mostrou a máquina
inovadora para um grupo seleto de clientes, salientando
os benefícios da tecnologia embarcada. O segundo evento
aconteceu em novembro no município de Campo Novo
do Parecis (MT).
Shark investe
na qualificação dos serviços
A Shark está inovando o perfil de trabalho com ênfase na área de serviços para
garantir a satisfação dos clientes. Nos últimos dois anos, a concessionária investiu
aproximadamente R$ 15 milhões em novas instalações e reformas de adequação,
sendo R$ 11 milhões na Shark Tratores e R$ 4 milhões na Shark Distribuidora.
Além disso, a empresa tem estimulado a capacitação de seus colaboradores, com
mais de 200 profissionais participando dos cursos na AGCO Academy em 2014.
A Shark proporciona também cursos aos clientes usuários, com treinamentos direcionados aos operadores de máquinas em grandes frotistas.
Visando o bem-estar de seus colaboradores, implantou um novo sistema para aperfeiçoar a gestão organizacional, instituiu o programa de melhoria do ambiente de trabalho (5S) e adquiriu equipamentos inovadores e modernos. Investe continuamente na
segurança de seus trabalhadores, exigindo rigorosamente o uso de equipamentos de segurança (EPI). A Shark também vem enfatizando a conscientização de seus colaboradores em relação ao meio ambiente com treinamentos sobre o tema, na adequação das instalações para que as mesmas atendam à legislação ambiental do uso e reuso correto da
água; como também descarte de materiais, embalagens contaminadas e armazenagem.
Com mais de 54 anos de história, a Shark possui 23 lojas autorizadas da marca Valtra
presentes nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Sucesso no Portas + Abertas
da Dresch Tratorvale
A concessionária Dresch Tratorvale, em Rio do Sul (SC), obteve
sucesso no evento Portas + Abertas, promovido em 18 de novembro do
último ano. Foram vendidas cotas do consórcio Valtra, peças e lubrificantes e protocolados pedidos de máquinas e implementos. Na oportunidade, a especialista Leliani Valéria de Souza ministrou uma palestra com ênfase no agronegócio. Durante o dia, os clientes puderam
desfrutar de café da manhã, almoço e mesa de frios à tarde, além de
transporte. O evento “Portas Mais Abertas” visa apresentar aos produtores rurais todo o portfólio da marca e oferece condições especiais de
compra. Os interessados também têm acesso a uma consultoria personalizada sobre as soluções mais indicadas para cada tipo de produção.
32 Revista Valtra & Você
Cultura e entretenimento
com projeto Viagem ao Improviso
Patrocinado pela Valtra, através da Lei de Incentivo à Cultura
– Lei Rouanet, o projeto Viagem ao Improviso levou o espetáculo
“Forasteiros” por mais de 15 cidades dos estados de MG, SP, PR
e RS em 2014. Esta apresentação, gratuita e ao ar livre, foi criada
com o objetivo de proporcionar cultura e diversão aos moradores
de pequenas cidades brasileiras. Além do teatro, o projeto ofereceu jogos didáticos em escolas públicas dos municípios com o
tema “sustentabilidade no campo”.
Valtra conquista
Prêmio Gerdau Melhores da Terra
O trator Valtra A750F, da Série A Fruteiro, foi o
vencedor do Prêmio Gerdau Melhores da Terra na categoria “Novidade Expointer Agricultura Familiar”
em 2014. Bernhard Kiep, vice-presidente de marketing, pós-vendas, gestão de produtos e desenvolvimento de concessionárias da AGCO para a América do
Sul, recebeu a distinção na cerimônia realizada em setembro na Gerdau Riograndense, em Sapucaia do Sul
(RS). A máquina recebeu o reconhecimento por oferecer mais eficiência em trabalhos pesados e baixo custo
operacional. “A Série A Fruteiro chegou para mudar
o conceito de tratores estreitos do mercado. Estas máquinas oferecem plataforma totalmente plana e alavancas laterais, que aumentam o conforto e facilidade
na operação”, declara Winston Quintas, supervisor de
marketing de produto tratores da Valtra.
Valtra e Santal recebem
12º Prêmio Visão Agro 2014
A Valtra e a Santal receberam o 12º Prêmio Visão Agro 2014. A Valtra ganhou na
categoria “Tratores de Pneu” e Marco Gobesso, gerente de marketing e produto Santal, representou a marca no evento, que aconteceu dia 18 de novembro, em Ribeirão Preto
(SP). Já a Santal venceu na categoria “Plantadora de Cana” e quem representou a marca
foi Ruy Cunha, diretor de operações.
Revista Valtra & Você 33
CONHECIMENTO // Livros e Sites
Embrapa
O portal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) é voltado para o agronegócio, oferecendo
pesquisas e dados científicos sobre o tema. Nele, é possível
encontrar também notícias a respeito de diversos cultivos
do país, se informar sobre novos produtos em teste e ter
acesso aos manuais que o site oferece.
www.embrapa.br
Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação
O site da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação
possui informações e relatórios atualizados sobre a técnica.
Informativos, artigos e notícias também fazem parte do portal.
www.febrapdp.org.br
Agronegócios – Gestão e Inovação
Brasil Orgânico
Agronegócios – Gestão e Inovação é um livro que
apresenta alguns dos temas mais importantes para o
agronegócio. A obra traz conceitos e métodos de análise
que se originam nas áreas de gestão e economia.
O documentário Brasil Orgânico (2013), dirigido por
Kátia Klock e Lícia Brancher e produzido por Mauricio
Venturi, mostra ao público a cadeia de alimentos
orgânicos desde o produtor até o consumidor. O longa
faz uma viagem ao país, apresentando os ecossistemas,
paisagens e pessoas que têm na produção orgânica
uma forte convicção de vida.
Autores: Luis Fernando Soares Zuin
e Timóteo Ramos Queiroz
Editora: Saraiva
Valor: R$ 103,50
www.bit.ly/brasil-organico
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sobre o mundo do agronegócio para o e-mail:
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9% de economia de combustível
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Com design mais arrojado,
de fácil manuseio
TRANSMISSÃO SINCRONIZADA
Facilidade na troca de
marchas e baixo nível de ruído
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Colheita com alta produtividade