Revista VALTRA & VOCÊ Valtra do Brasil | Edição 13 | Ano 5 | Abril 2015 Valtra promove revolução na colheita da cana Fabricante que mais conhece o setor sucroenergético no Brasil, a Valtra lança a inovadora colhedora de cana BE1035. Máquina representa nova etapa do agronegócio Protagonista Rural Tecnologias Produtor de Sorriso (MT) aposta na colheitadeira BC8800 para ter mais produtividade Valtra lança a BC6800, nova classe VI que completa a família de colheitadeiras axiais Sumário Expediente 4 Editorial Paulo Beraldi destaca o momento do agronegócio brasileiro e os principais lançamentos da Valtra 5 Interatividade Veja a história vencedora de promoção no Facebook da Valtra 6 Protagonista Rural 14 Tecnologias Moacir Antonio Picinin, de Sorriso (MT), investe em alta tecnologia para aumentar seus rendimentos na soja Novo design da Linha BM traz mais produtividade, segurança e conforto 15 Tecnologias Valtra valida no Brasil distribuidor de sólidos Terragator, um novo conceito em aplicação de fertilizantes e calcário 16 Futuro do Agronegócio Professor Carlos Alessandro Chioderoli aborda como a tecnologia das máquinas pode impactar o uso da água 9 Tecnologias 18 Produtividade em Alta Sérgio Brescansin, produtor de soja e milho de Sorriso (MT), tem portfólio completo da Valtra 21 Soluções GSI Valtra apresenta a BE1035, sua primeira colhedora de cana Integração lavoura-pecuária na fazenda Nove de Julho, em Brasnorte (MT) 22 Gestão no Campo As vantagens de financiar máquinas Valtra 12 Tecnologias 27 Especial Nova colheitadeira axial classe VI da Valtra, a BC6800 tem sistemas inovadores, desempenho superior na categoria e baixo custo operacional Martin H. Richenhagen, CEO da AGCO, fala do aniversário de 25 anos do grupo 28 Conservação AGCO Academy e Senai apresentam a maior carreta de treinamento móvel da América Latina 30 Acontece Feiras, eventos e ações da marca e de sua rede de concessionárias no Brasil 32 Valtra na América Notícias de distribuidoras Valtra na América do Sul 33 Conhecimento 24 Nossa Terra Rota do Café, no Paraná, reúne cultura, história e tradição Veja dicas de aplicativos e livros Rua Capitão Francisco de Almeida, 695 Brás Cubas – CEP: 08740-300 Mogi das Cruzes – SP – Brasil www.valtra.com.br Vice-Presidente Sênior AGCO América do Sul e América do Norte: Robert Crain Vice-Presidente de Marketing, Pós Vendas, Gestão de Produtos e Desenvolvimento de Concessionária AGCO América do Sul: Bernhard Kiep Diretor de Marketing AGCO América do Sul: Alfredo Jobke Gerente de Marketing e Comunicação AGCO América do Sul: Cristiane Masina Atendimento ao Cliente: 0800 192 211 Serviço de atendimento ao leitor: [email protected] (11) 4795-2000 A revista Valtra & Você é uma publicação da Valtra do Brasil produzida pela Stampa Comunicação e impressa em papel Couché Brilho 230g/m² (capa) e Couché Fosco 90g/m² (miolo) Foto de capa: Nilson Konrad Esta revista é impressa em papel com a certificação FSC® (Forest Stewardship Council), que garante o manejo social, ambiental e economicamente responsável da matéria-prima florestal. Coordenação Técnica: Kátia Silva e Nicole Flesch Colaboradores: Alexandre Landgraf, Amanda Vieira, Alfredo Jobke, Bernhard Leisler Kiep, Camila Pereira, Douglas Vincensi, Gabriel de Vargas, Francisco Costa, Lucas Ohara, Ludmila Costa, Marco Gobesso, Mario Mantovani, Michelle De Carvalho, Nicole Marques, Olivia Moreira, Paulo Beraldi, Paulo Marcio Santos, Paulo Vilela, Rafael Antonio Costa, Roberto Mauro Marques, Rossano Paim, Vitor Kaminski, Winston Chester Quintas (AGCO); Larri Herter, Patrícia Huttl, Robson Dias de Almeida e Valdir Machado (Grupo Pampa); Marcos Daniel Hüttmann (Tritec); Carla de Andrade (Acesso Projetos Integrados de Comunicação); Eloísa Rangel (S2Publicom); Fabiana Agnes (Arteria Comunicação); Kátia Mansan (AGCO Finance) Av. Getúlio Vargas, 1151 conj. 1211 Fone: (51) 3023.4866 – 8184.8199 CEP 90150-005 – Porto Alegre/RS www.stampacom.com.br [email protected] Direção de Arte e Editoração: Thiago Pinheiro Imagens: Matheus Cougo Designer Assistente: Gustavo Ferreira e Mel Brendler Direção-Geral: Eliane Casassola Gerente de Redação: Regina Cirne Lima Guedes Reportagem: Andrea Fioravanti Reisdörfer, Andressa Carmona, Bettina Schünke Güenter, Natacha Portal e Regina Cirne Lima Guedes Revisão: Regina Cirne Lima Guedes anúncios: Artéria Comunicação Impressão: Gráfica Pallotti Tiragem: 8.100 exemplares Fotografias: André Velozo, Nilson Konrad, Renan Costantin, banco de imagens Valtra A redação reserva-se o direito de publicar ou não o material a ela enviado, bem como editá-lo para fins de publicação. Matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da redação ou da administração da Valtra. O conteúdo da Revista Valtra & Você pode ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte. Editorial Abril de 2015 Evolução e otimismo O Brasil evoluiu muito no campo e, principalmente, no mercado de máquinas agrícolas. Estamos otimistas com o agronegócio brasileiro. Apesar de vivermos um período delicado para a produção de cana-de-açúcar, a estimativa para este ano é de recuperação. Apenas na região Centro-Sul, a expectativa é de uma safra de 598 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, representando um crescimento de 4% frente aos números da anterior. A projeção animadora decorre do clima chuvoso vivido desde o mês de novembro principalmente nesta região. Com 55 anos de Brasil, a Valtra tem forte presença no mercado sucroalcooleiro do país. E, por conhecer tanto este setor e apostar em sua expansão, lança a BE1035, primeira colhedora de cana da marca. A máquina representa uma nova etapa para o setor, trazendo inovação em tecnologia, suporte, treinamento e monitoramento, para que o produtor tenha mais produtividade com o menor custo operacional. Outra força do agronegócio brasileiro é a produção Além destas máquinas, renovamos o design da linha de grãos. E a tecnologia é a grande responsável pelo média de tratores, modelos BM110 e BM125i, aprimo- país ser o maior produtor do mundo. A estimativa é ter- rando a ergonomia e estética e tornando a manutenção mos novamente uma safra recorde de grãos no perío- mais fácil. Também estamos validando no Brasil o Terra- do 2014/2015. Além disso, a alta do dólar deve elevar gator, distribuidor de sólidos com alto rendimento, qua- os lucros desses produtores. lidade e precisão. Para oferecer mais rentabilidade para eles, a Valtra re- Nesta edição da revista, mostramos o trabalho de empre- nova sua linha de colheitadeiras axiais. Na Agrishow sários rurais no Mato Grosso, que utilizam a tecnologia 2015, em Riberão Preto (SP), trazemos ao mercado a da Valtra e da GSI para aumentar a rentabilidade de suas BC6800, classe VI que supera as expectativas com lavouras, e traçamos um panorama do café no Paraná. sistemas inovadores e maior capacidade de colheita. Recentemente, lançamos as colheitadeiras BC7800 Na Valtra & Você de número 12, apresentamos mudan- (classe VII) e BC8800 (classe VIII), com alta tecnolo- ças no conteúdo editorial da revista. Nesta, trazemos gia embarcada. um novo layout em todas as páginas, acompanhando a modernização da nossa marca. Aproveitem a leitura. Paulo Beraldi Diretor comercial da Valtra 4 Revista Valtra & Você Interatividade Leitor em destaque Com a palavra, O LEITOR Escreva para nós e apresente a sua sugestão sobre assuntos que gostaria de ler nas páginas da revista, seja sobre máquinas, culturas, tecnologias, entre outros. Compartilhe as suas ideias, as suas críticas e a sua opinião por meio dos seguintes endereços: Promoção #MinhahistóriaValtra Moisés (à direita) com o irmão Elton Seccon A Valtra lançou, em dezembro, a promoção #minhahistóriaValtra, convidando seus fãs a contarem suas histórias com a marca. O vencedor foi Moisés Stefanello Seccon, de Cruz Alta (RS), que conta sua história repleta de coragem e determinação. CORRESPONDÊNCIA Valtra do Brasil Departamento de Marketing e Comunicação A/C Revista Valtra & Você Rua Capitão Francisco de Almeida, 695 CEP 08740-300 – Brás Cubas – Mogi das Cruzes (SP) E-MAIL [email protected] “Há 20 anos, eu, meu pai e meus irmãos, que plantávamos aproximadamente 1.600 hectares, perdemos tudo o que tínhamos após uma venda de terra e maquinários malsucedida, recebendo apenas 100 hectares. Praticamente recomeçamos do zero. Por alguns anos, plantamos nessa e em outras pequenas áreas arrendadas. Como não havia possibilidade de crescimento devido à grande procura de terra para arrendamento em Cruz Alta, nossa terra natal, há 11 anos, saímos em busca de novas oportunidades. Chegamos a Dom Pedrito, na fronteira com o Uruguai, região tradicionalmente produtora de arroz, e muitas pessoas não acreditavam no nosso sonho de aqui produzir soja. Diziam que era uma loucura, que esta não era uma região própria para essa cultura. Inclusive, a Campanha era considerada zona de risco para cultivos sem irrigação, como a soja e o milho, pelas instituições financeiras. Na minha opinião, o que faltavam eram a utilização de variedades mais precoces, a antecipação do plantio e a prática do plantio direto. Hoje, eu e meu irmão plantamos aproximadamente 2.000 hectares, sendo que algumas áreas já são próprias. E meus outros irmãos, que vieram para cidades vizinhas à nossa, plantam aproximadamente 2.500 hectares. Começamos com poucos tratores. No mesmo ano em que aqui chegamos, a concessionária Polisul, da Valtra, também se instalou na cidade. Começamos a renovar os nossos maquinários com eles, que sempre foram nossos parceiros. Agora, contamos com uma linha completa de máquinas agrícolas Valtra. O cenário de Dom Pedrito mudou. Aos poucos, outros agricultores também foram apostando na soja. Em 2003, quando chegamos aqui, foram plantados 20.000 hectares de soja no município, segundo dados da Emater. A cada ano, este número vem aumentando, e nesta safra estima-se que tenham sido plantados 75.000 hectares. E, assim, nosso sonho se tornou realidade.” ValtraGlobal Curta a página da ValtraGlobal no Facebook, fique por dentro das novidades da marca e mostre o seu amor pela Valtra. Os posts e comentários que tiverem mais destaque nós publicaremos neste espaço. Estes foram os escolhidos dos últimos meses. Acesse as páginas oficiais da Valtra www.valtra.com.br ValtraVideos ValtraGlobal ValtraBrasil Revista Valtra & Você 5 Protagonista Rural Moacir Antônio Picinin Estabelecido em Sorriso (MT), o produtor de soja Moacir Antônio Picinin trabalha com tratores Valtra e recentemente adquiriu uma colheitadeira BC8800 Amor e dedicação à agricultura Bettina Schünke Güenter // Fotos Renan Costantin Para você colocar as máquinas no campo tudo tem que estar perfeito. Nós temos que colher rápido para ganhar dinheiro. E para isso precisamos de máquinas grandes. A expectativa é usar o equipamento por muitas safras 6 Revista Valtra & Você A cidade de Sorriso, localizada ao norte do Mato Grosso, é conhecida como a Capital Nacional do Agronegócio. Com apenas 30 anos de emancipação, o recente munícipio é considerado o maior produtor de soja do país. Entre os migrantes que desbravaram a região, está o produtor de soja Moacir Antônio Picinin. Natural do Paraná, sua história com a agricultura vem de berço. Seu pai era um homem do campo e Moacir aprendeu desde cedo com ele o que é preciso fazer para a terra produzir bons frutos. Produtor Moacir Picinin posa em frente à sua nova colheitadeira O produtor explica que seu pai chegou ao estado em 1980 com o intuito de explorar a região e procurar novas terras, pois o preço do hectare no Paraná estava cada vez mais caro. “Ele comprou umas terras em 1981. Para chegar até a fazenda tinha de ir quebrando o mato, pois não existia estrada. A primeira safra colhida aqui foi de 1983 para 1984. Ele começou e nós continuamos a história dele por aqui”, diz. Com a família grande – são entre dez irmãos –, quando o pai faleceu, no ano de 1983, um dos irmãos ficou cuidando das lavouras no Mato Grosso, e Moacir, trabalhando nas terras do sul, onde a família plantava soja e trigo. Até que em 1991, com os negócios se expandindo, mudou-se de vez para o Centro-Oeste do país. “Ainda temos as terras no Paraná, minha mãe mora lá e minhas irmãs estão tomando conta.” Atualmente Moacir cultiva soja em sociedade com seu irmão Valdir, em uma área de 4.000 hectares entre fazenda própria e arrendada no distrito de Boa Esperança (a 140 quilômetros de Sorriso). Em uma das fazendas eles possuem também um armazém para guardar os grãos colhidos. Revista Valtra & Você 7 Protagonista Rural Moacir Antônio Picinin Relacionamento com a marca As máquinas da Valtra estão na família desde os anos 60, Segundo Moacir, a família trabalha com a soja porque é quando o pai comprou um Valmet ID60. Antes da mudança uma das oleaginosas que tem renda garantida. “Hoje a soja para o Mato Grosso, a família trabalhava com três equipa- é para tudo, alimentação humana, animal, biodiesel. Ela é mentos da marca; quando em sociedade com os demais ir- a oleaginosa que mais se destaca e que é de fácil comer- mãos, chegaram a ter até 10 máquinas da Valtra. cialização. Plantei arroz no primeiro ano e depois só soja. A soja é o carro-chefe.” Sua mais recente aquisição foi a colheitadeira BC8800. “Eu trabalhava com a colheitadeira BC7500. E com a ótima Agricultura no sangue oportunidade de negócio troquei pela BC8800. Estou muito satisfeito com a troca”, afirma o cliente da concessioná- Formado no curso técnico em mecânica durante o Ensi- ria Pampa de Sorriso. Outros motivos que o levaram a ad- no Médio, Moacir queria mesmo fazer um curso de agro- quirir a nova colheitadeira foram o excelente desempenho pecuária, mas, como as aulas eram durante o dia e ele ti- da máquina lançada em 2014, seu sistema de limpeza, seu nha que ajudar na lavoura, não foi possível. Hoje, um filho motor de 9,8 litros e a plataforma Draper. “Para você colo- é agrônomo, outro está terminando os estudos em agro- car as máquinas no campo tudo tem que estar perfeito. Nós nomia e o terceiro estuda engenharia civil. “Esse que vai temos que colher rápido para ganhar dinheiro. E para isso se formar em agronomia quer ir para a lavoura, mas disse precisamos de máquinas grandes. A expectativa é usar o que primeiro ele tem que se formar e depois trabalhar. O equipamento por muitas safras”, destaca o produtor. Além mais velho já trabalha comigo no escritório e às vezes não da colheitadeira, hoje Moacir tem em suas terras um tra- quer ficar lá para ir ajudar na fazenda. Mas trabalhar no es- tor BT210, outro BH185, um BH180 e um trator Valtra 1880. critório é importante. Ele tem de conhecer todas as etapas Produtividade da produção”, afirma. O trabalho com a agricultura está no sangue da família Pi- Durante a visita da Revista Valtra & Você no mês de mar- cinin. “É sofrido, mas é bom. A gente faz isso por amor. ço, o produtor já estava nos últimos dias da colheita de soja, Na lavoura, se você não fizer isso por amor e não tiver que iniciou no mês de janeiro. A expectativa para este ano é uma raiz forte na agricultura, você não consegue se man- de produzir cerca de 50 sacas por hectare. “Não é fácil, ano ter, porque é uma atividade de risco. Você pode colher passado choveu demais e este ano está seco demais, deu bem ou pode colher mal. Dependendo da lavoura, um dia, muito sol. Cada ano é uma história”, explica. Apesar de a ex- uma hora de chuva pode ser muita coisa para uma safra pectativa ser de 15% a menos do que foi previsto para este inteira”, ressalta Moacir. ano, a safra 2015 vai ser mais positiva em comparação à do ano passado, quando foi de 45 sacas por hectare. 8 Revista Valtra & Você Tecnologias Colhedora de cana BE1035 A Valtra promove uma revolução na colheita da cana. A fa- Apesar do momento delicado, a subida do preço da ga- bricante de máquinas agrícolas que mais conhece o com- solina e o aumento do percentual de etanol anidro na ga- plexo setor sucroenergético no Brasil lança sua primeira solina, de 25% para 27%, são sinais positivos de uma re- colhedora de cana-de-açúcar. A BE1035 foi desenvolvida tomada deste setor tão importante para o país. O Brasil para atender às necessidades dos produtores com a mais não é apenas o maior produtor de cana, mas o primeiro do alta tecnologia, sistemas, processos e atendimento de qua- mundo na produção de açúcar e etanol e está presente no lidade disponíveis no mercado hoje. Esta colhedora tam- mercado externo com o uso do biocombustível como al- bém é um marco na história da AGCO, empresa detentora ternativa energética. Segundo o Ministério da Agricultura, da Valtra, por ser a primeira máquina produzida na fábrica o país é responsável por mais da metade do açúcar co- de Ribeirão Preto (São Paulo). mercializado no mundo. REVOLUÇÃO na colheita da cana Regina Cirne Lima Guedes // Fotos Nilson Konrad Profunda conhecedora do mercado sucroenergético, a Valtra apresenta a BE1035, sua primeira colhedora de cana. Máquina estreia a produção na fábrica da AGCO em Ribeirão Preto (SP) Revista Valtra & Você 9 Tecnologias Colhedora de cana BE1035 “A nova colhedora BE1035 é um divisor na história da Valtra no setor canavieiro. A linha completa, após a chegada dos novos produtos, a rede de concessionárias Valtra forte e as novas estratégias de suporte vão com certeza nos colocar em condição de atender às necessidades do setor com ainda mais eficiência. Somos agora uma nova opção que superará as expectativas dos produtores”, afirma Marco Antonio Gobesso, gerente de marketing da AGCO – equipamentos para cana-de-açúcar. Projeto inovador Por acreditar na expansão do setor, a Valtra desenvolveu a BE1035, máquina com projeto inovador que permite a colheita em todo tipo de canavial, com rotação de trabalho de 1.800 rpm. Ela é equipada com o motor AGCO Power 9.8L de 350cv@1850rpm, que fornece respostas à altura das exigências de uma colheita de alta performance com baixos níveis de consumo e maior vida útil, resultado do melhor ajuste da sua relação torque/rpm. Mesmo na potência mais alta, proporciona o máximo de desempenho com o mínimo de ruído e consumo e apresenta uma injeção de alta pressão e um sistema de resfriamento de ar eficaz que ajudam a controlar as emissões de gases. Outro diferencial da colhedora Valtra BE1035 é a caixa principal de 5 saídas, que permite a divisão ideal da potência do motor para todo o sistema hidráulico, bombas e motores. Assim, não ocorrem perdas por sistemas sub ou superdimensionados. A máquina utiliza óleo sintético de alta Somos agora uma nova opção que superará as expectativas dos produtores Marco Antonio Gobesso Gerente de marketing da AGCO – equipamentos para cana-de-açúcar 10 Revista Valtra & Você Carreta de treinamento móvel na Agrishow performance, mantendo a temperatura inferior a 70 graus. Para capacitar a mão de obra de usinas de cana-de- E ainda possui a exclusiva lubrificação forçada através da açúcar e qualificar equipes da Valtra para atuarem nas bomba central, proporcionando redução de paradas e aumento da disponibilidade mecânica. Conforto operacional A cabine da colhedora é confortável, espaçosa, silenciosa e funcional. Ela foi projetada de acordo com as normas ISO partes operacional, mecânica e de manutenção preventiva e corretiva da colhedora de cana, a AGCO Academy e o Senai desenvolveram a maior carreta de treinamento móvel da América Latina. Ela permite desmembrar a colhedora, conhecendo os detalhes técnicos da máquina. A carreta será apresentada na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). Veja mais informações na matéria da página 28. para facilitar a operação através de controles ergonomicamente posicionados, com acionamento da transmissão e direção através de joystick. A parte eletrônica possui telas touch simples que apresentam gráficos modernos. Além disso, o sistema de ar-condicionado é digitalmente ajustado, trazendo mais conforto para as jornadas de trabalho serem mais longas e produtivas. Alta tecnologia embarcada A BE1035 faz parte da Fuse Technologies, estratégia que oferece soluções de ponta para a agricultura de precisão, transformando as propriedades por meio da integração e otimização de recursos. Ela alia suporte e treinamento para concessionárias e prestadores de serviços às tecnologias embarcadas e não embarcadas na máquina. Com base em informações do sistema GPS, a colhedora sai de fábrica com piloto automático, que facilita a colheita e mantém a máquina no traçado exato, evitando falhas ou sobreposições. A BE1035 também possui sensores espalhados pelo interior da cabine para o monitoramento de seu funcionamento. Outro diferencial dela é o AgCommand, sistema de telemetria que permite gerenciar a frota com relatórios de desempenho das máquinas através de comunicação via GPRS. Pós-venda diferenciado Ciente de que o sucesso da operação de colheita mecanizada na cana-de-açúcar não é possível sem uma estrutura de pós-venda eficiente, a Valtra apresenta uma estratégia diferenciada de suporte aos clientes das colhedoras BE1035, com foco no aumento da fidelidade e confiabilidade por meio de serviços dedicados, monitoramento e uso de peças genuínas. A fábrica e a rede de concessionárias Valtra formam uma estrutura capaz de oferecer, além de produtos, peças e serviços, uma asssessoria na gestão das atividades da máquina em busca da melhor condição custo-benefício. Mais produtividade: diferenciais da BE1035 FRENTE INTERCAMBIÁVEL CONJUNTO PICADOR A BE1035 é a única colhedora existente com frentes É composto por dois rolos de quatro lâminas. A saída do rolo intercambiáveis, atendendo a todos os espaçamentos picador com rolo lançador, bandeja guia e defletores laterais existentes, colhendo 1 linha, 2 linhas e combinado. no cesto foi desenvolvida para melhorar o direcionamento e SEGURANÇA minimizar o acúmulo de toletes entre a base do giro e chassi. A colhedora atende às normas de segurança, priorizando o ROLOS ALIMENTADORES bem-estar do operador em todas as funções de colheita e Têm um sistema hidráulico com bomba de engrenagem manutenção. para seu acionamento e mancais de montagem de externa, CORTE DE PONTAS o que facilita a remoção para manutenção. Possui design inovador e tem melhor visibilidade e acesso BAIXOS ÍNDICES DE PERDA para manutenção sem comprometer o desempenho (sendo Alta capacidade, qualidade na matéria prima (baixos índices projetos diferentes para 1 linha e 2 linhas). de perda) e a melhor limpeza da categoria completam a descrição do conjunto industrial da colhedora BE1035. Revista Valtra & Você 11 Tecnologias Colheitadeira BC6800 Colheitadeira BC6800: classe VI que supera as expectativas Bettina Schünke Güenter Nova classe VI completa a família de colheitadeiras axiais da Valtra Com sistemas inovadores, desempenho superior na cate- exclusivos, como o sistema de arrefecimento V-Flow, que goria e baixo custo operacional, a Valtra surpreende e lan- distribui melhor o fluxo de ar sobre os radiadores. Ele dis- ça a colheitadeira axial BC6800, sua nova classe VI. Depois pensa o uso da tela rotativa e remove automaticamente as de trazer ao mercado uma nova geração de colheitadeiras impurezas e os resíduos da colheita, economizando tempo axiais BC8800 e a BC7800, a marca apresenta a mais nova com as paradas de máquina para limpeza diária e oferecen- integrante da família da Série 800 na 22ª Feira Internacional do mais rentabilidade. de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow 2015). A BC6800 superará as expectativas dos produtores de grãos de mé- Outro destaque é o sistema de processamento TriZone, dias e grandes propriedades, que neste ano devem colher que proporciona mais capacidade de trilha com maior qua- uma safra maior que a de 2014. lidade de grãos e extrema economia de combustível. Esse completo e efetivo sistema possui o maior rotor da catego- Semelhante às suas irmãs maiores BC8800 (classe VIII) e ria (0,70m X 3,56m), um sistema de côncavos bi-partidos e BC7800 (classe VII), a nova classe VI traz mais de 25 itens com suspensão e um novo canal alimentador do rotor. 12 Revista Valtra & Você Valtra apresenta nova série de plantadoras adubadoras na Agrishow As novas plantadoras adubadoras da Valtra Série Frontier CFS serão apresentadas na 22ª edição da Agrishow, entre os dias 27 e 1º de maio, em Ribeirão Preto (SP). A nova Série Frontier CFS está dotada de uma caixa central de sementes de 1.450 litros, dosadores de fertilizantes Fertisystem, transmissão de semente via cabo e dosadores de sementes em versões pneumáticas ou mecânicas. As regulagens de fácil acesso e a manutenção simplificada proporcionam maior disponibilidade do produto para o trabalho. As plantadoras Série Frontier CFS estão disponíveis de 11 à 30 linhas, com espaçamentos de 45 cm, 50 cm, 76 cm e 90 cm, abrangendo opcionais e gama de configurações a todas as culturas, condições de solo e regiões. O TriZone foi desenhado para ajudar o produtor a enfrentar as condições mais difíceis de colheita com grande facilidade. A BC6800 é equipada com motor AGCO Power de 8,4 litros e seis cilindros. A potência nominal é de 350 cv, com reserva de 380 cv. Jornadas mais longas e trabalho mais rápido Com capacidade de armazenamento de 10.570 litros, as jornadas de trabalho ficam mais longas e os tempos de paradas menores. Uma vez cheio o tanque, a descarga é feita rapidamente, em menos de 2 minutos. A BC6800 substitui a colheitadeira Valtra BC6500. Com design surpreendente e um projeto inovador, as novas colheitadeiras axiais Valtra Série 800 estão equipadas com as mais avançadas tecnologias disponíveis em colheita. Com isso, possui a melhor relação litros/toneladas colhidas entre todas as axiais representantes de suas respectivas categorias. A colheitadeira BC6800 conta uma cabine confortável, espaçosa e com maior visibilidade. Seu assento é de suspensão pneumática, os retrovisores com acionamentos elétricos, possui ar-condicionado digital, além de um monitoramento completo das funções da máquina e coluna de direção ajustável em 3 posições. A nova classe VI oferece versatilidade no tamanho das plataformas. Estão disponíveis plataforma Draper de 30 pés ou 30 pés de caracol. Revista Valtra & Você 13 Tecnologias Linha BM Mais produtividade, segurança e conforto na LINHA BM Valtra modifica tratores BM110 e BM125i para atender com mais eficiência às necessidades do produtor rural Natacha Portal // Foto André Velozo Cada vez mais exigente, o produtor rural procura soluções Um novo radiador de alumínio também foi adicionado para que atendam às necessidades de suas propriedades, bus- garantir maior eficiência na troca de calor e, consequente- cando maior ganho na produtividade, facilidade na manu- mente, melhorar os resultados em regiões com alta tempe- tenção, ergonomia e estética. Pensando nisso, a Valtra fez ratura ambiente. Em relação à parte elétrica, novos chico- modificações nos tratores BM110 e BM125i da linha média. tes asseguram isolamento e proteção dos terminais contra As alterações são similares às realizadas recentemente nas umidade e qualquer tipo de intempérie. linhas leve e pesada da marca, juntando esforços dos setores de compras, engenharia, marketing do produto, ma- Auto-Guide 3000 nufatura e qualidade. Além disso, os tratores contam com o Auto-Guide 3000, As mudanças iniciam com o novo capô com Design Global sistema de direcionamento automático. A partir de um GPS Valtra, que facilita o acesso para manutenção do motor, com instalado na máquina, o sistema permite que a mesma te- melhor qualidade na iluminação para os trabalhos noturnos. nha uma alta precisão integrada, proporcionando conforto Um novo modelo de escapamento lateral também foi imple- e segurança ao operador e ganho de produtividade. mentado, beneficiando a visão de campo do operador. "Estas atualizações serão percebidas no campo pelo proOutra novidade é o sistema hidráulico redimensionado para dutor rural como um avanço tecnológico que vem ao en- uma vazão de 57.5L/min@2300rpm, proporcionando um contro de suas necessidades para obter um produto mo- ganho de 11% em comparação ao modelo anterior. O siste- derno, robusto, confiável e que oferecerá uma ótima dispo- ma vem com uma válvula limitadora integrada, melhorando nibilidade para trabalhar em todas as condições de uso que o desempenho nas diversas operações de trabalho. Novos os tratores da linha média, BM110 e BM125i, podem pro- circuitos hidráulicos foram instalados para ajudar a melho- porcionar”, afirma Mario Mantovani, gerente de engenharia rar a refrigeração do sistema hidráulico e de transmissão. de produto – tratores da Valtra. 14 Revista Valtra & Você Tecnologias Terragator Terragator 8300 - Distribuidor de fertilizantes e calcário Valtra valida no Brasil distribuidor de sólidos com alto rendimento, qualidade e precisão Referência no mercado mundial agrícola, o Terragator é um aplicador de alta performance desenvolvido para clientes que procuram maior rendimento com qualidade e precisão na distribuição de fertilizantes sólidos. Ele possui pneus de alta flutuação, que buscam minimizar a compactação do solo em maiores velocidades nas aplicações de fertilizantes e calcário em pré-plantio. Duas unidades de distribuidores Terragator estão sendo trazidas pela Valtra para o Brasil. Engenheiros e técnicos da marca farão testes de validação em grandes lavouras de algodão, soja e milho no Mato Grosso e no Oeste da Bahia. Esses equipamentos também estão aptos para fazer a distribuição à taxa variável. A Valtra também valida, desde o início de 2014, os distribuidores de fertilizantes Challenger modelo RG1300 no país. São máquinas robustas que carregam tecnologia de ponta para atender os mais exigentes produtores rurais do Brasil. Detalhes técnicos • Potência do motor: 365 hp • Reserva de potência (Power boost): 393 hp • Transmissão: CVT • Chassi: tubular de aço altamente resistente • Rodado: 1000/50R25 • Caixa de fertilizante: em aço inox revestido com tinta capacidade: 8,5m³ ou 9,4m³ • Distribuição: dois discos com acionamento hidráulico individual • Largura de trabalho: até 30 metros para fertilizantes e 18 m para calcário • Telemetria AgCommand • Piloto Automático • Taxa Variável Em 2015 serão testados equipamentos Terragator, que trazem um novo conceito para o Brasil em aplicação de fertilizantes e calcário Revista Valtra & Você 15 Adam Borkowski / Fotolia Futuro do Agronegócio Uso eficiente da água Mecanização das lavouras pode otimizar uso da água Andrea Fioravanti Reisdörfer Aliar o uso eficiente das áreas agrícolas à agricultura de precisão é uma forma de melhorar o aproveitamento dos recursos naturais O crescimento das lavouras mecanizadas cos. Até que ponto a tecnologia embarcada no Brasil traz uma série de impactos po- nas máquinas é capaz de auxiliar no manejo sitivos nos resultados e, especialmente, e conservação do solo e desta forma con- na qualidade do que é cultivado e colhido. tribuir para a utilização racional da água nas Mas, além de otimizar a produção, a utiliza- lavouras? A Revista Valtra & Você conver- ção da agricultura de precisão, que a cada sou com Carlos Alessandro Chioderoli, pro- ano apresenta inovações tecnológicas, re- fessor, doutor em agronomia e pesquisador flete em um aspecto que preocupa a todos, da Universidade Federal do Ceará, para co- especialmente o segmento do agronegócio: nhecer melhor essa questão tão recorrente o uso eficiente e racional dos recursos hídri- nos meios urbano e rural. As vantagens são diversas, mas, no cenário atual, o Sistema Plantio Direto prioriza o aproveitamento eficiente da água, principalmente em função da exploração de maior volume de solo pelo sistema radicular das culturas, consequência da estruturação física e também química proporcionada pelo sistema 16 Revista Valtra & Você De que forma a tecnologia presente nas máquinas agrícolas pode auxiliar no manejo e na conservação do solo? Carlos Alessandro Chioderoli – O uso e o manejo do solo É possível observar que deve existir controle eficiente do uso e ocupação de áreas agrícolas produtivas. Esse gerenciamento é realizado por meio de ferramentas tecnológicas, tais como a agricultura de precisão devem ser priorizados na produção da maioria das commodities para que se tenha sinergismo com a disponibilidade tecnológica presente no mercado. A estruturação para que em função dos microrrelevos formados pela palhada. Tec- as respostas sejam positivas se baseia principalmente no nologias como Integração Lavoura-Pecuária são ferramen- planejamento agrícola inicial, com estudo sistemático das tas que auxiliarão no manejo sustentável e estável do Sis- áreas de produção, solo, clima, disponibilidade hídrica e tema Plantio Direto, principalmente pelo aumento do apor- sistematização de áreas. A tecnologia embarcada nas má- te de palha exigido para a manutenção da estabilidade do quinas servirá como ferramenta de interferência no controle sistema. As vantagens são diversas, mas, no cenário atual, eficiente dos equipamentos, com a redução dos processos o Sistema Plantio Direto prioriza o aproveitamento eficiente mecanizados inseridos dentro de cada sistema de preparo da água, principalmente em função da exploração de maior do solo, permitindo menor perda de solo por erosão, assim volume de solo pelo sistema radicular das culturas, conse- como a redução sustentável do gasto energético. quência da estruturação física e também química proporcionada pelo sistema. Quais as técnicas mais indicadas e viáveis de plantio que podem impactar positivamente e resultar na otimização do uso da água nas lavouras? Carlos Alessandro Chioderoli – A recomendação de plan- Como a tecnologia e o uso eficiente das máquinas e equipamentos agrícolas podem contribuir efetivamente para o melhor aproveitamento dos recursos naturais? tio é dependente de fatores inerentes à cultura, solo, cli- Carlos Alessandro Chioderoli – É possível observar que ma, fertilidade e finalidade produtiva. No entanto, o Sis- deve existir controle eficiente do uso e ocupação de áreas tema Plantio Direto representa a técnica conservacionista agrícolas produtivas. Esse gerenciamento é realizado por mais viável para o manejo do solo e da água. Inserido nes- meio de ferramentas tecnológicas, tais como a agricultu- se sistema está o processo de semeadura direta, que prio- ra de precisão, que, com auxílio de tecnologias embar- riza o preparo do solo somente na fileira, com menor mobi- cadas nas máquinas e implementos agrícolas, proporcio- lização, maior manutenção da palhada na superfície, redu- nam melhor aproveitamento dos recursos naturais, princi- ção da evaporação da água, menor erosão laminar e maior palmente de insumos, tais como sementes, fertilizantes e armazenamento de água no solo, principalmente pela re- combustíveis, além de facilitar, agilizar e tornar mais con- dução da velocidade de escorrimento superficial da água fortável a atividade no campo. Portanto, o entendimento dinâmico dos sistemas mecanizados, configurados de forma pontual e responsável, reflete no uso eficiente dos recursos naturais, principalmente pela disponibilidade de água, que Jag CZ / Fotolia é hoje cada dia mais escassa. Revista Valtra & Você 17 Produtividade em Alta Centro-Oeste Máquinas ao trabalho no Centro-Oeste Bettina Schünke Güenter // Fotos Renan Costantin Produtor de soja e de milho conta com portfólio completo da Valtra em suas fazendas no Mato Grosso Desbravador do Centro-Oeste brasileiro, o pai de Sér- Cliente Valtra, comprou sua primeira máquina em 1986, gio Brescansin chegou à região de Sorriso (MT), que na quando ainda era Valmet. “Comecei com tratores pe- época ainda não era cidade, no ano de 1978 e adqui- quenos e fui migrando para máquinas de categorias riu terras para iniciar sua lavoura. Natural de Santa Ca- maiores. Hoje eu sou frotista Valtra.” Com três fazendas tarina, Sérgio mudou-se para o Mato Grosso dois anos localizadas em Sorriso e região, para ajudar no trabalho depois, em 1980, e por lá também plantou suas raízes. do campo ele conta com o apoio de 11 máquinas Valtra: são seis colheitadeiras classe VII, um trator BT210, um Após o falecimento do patriarca, Sérgio e os sete irmãos trator BH180, dois pulverizadores BS3020H e uma plan- dividiram as terras herdadas. Atualmente Sérgio inves- tadeira HiTech BP 1508. te na cultura de soja e de milho. São 3.500 hectares de soja e 3.000 hectares de milho, em terras próprias e arrendadas. “Também tenho dois postos de gasolina e uma transportadora”, completa o empresário. Sérgio Brescansin investe na cultura de soja e de milho Comecei com tratores pequenos e fui migrando para máquinas de categorias maiores. Hoje eu sou frotista Valtra 18 Revista Valtra & Você A tecnologia como aliada Máquinas agrícolas fazem parte da realidade recente de Sérgio. Quando trabalhava com seu pai e irmãos, ainda na cidade de São Miguel do Oeste (SC), a colheita era feita com a enxada. “Era uma lavoura pequena, então o trabalho era braçal mesmo. A gente plantava 20 hectares e colhia todo o milho na mão, levava dias e dias para colher tudo. Era tudo por etapa. Na época, era pouca gente que tinha a oportunidade de ter máquinas para auxiliar no trabalho. Era outra realidade.” As máquinas agrícolas foram adquiridas nos últimos anos. As duas primeiras colheitadeiras foram compradas em 2011 em função do aumento de trabalho; a última BC7500, em 2014. Os pulverizadores, um em 2013 e o outro em 2014. “Conheci a Valtra no campo, com equipamento de conhecidos em outras propriedades. As máquinas têm me favorecido muito no trabalho, estou satisfeito com os equipamentos que possuo”, disse o produtor, que também trabalha com duas plataformas Draper e quatro caracol. Cliente da concessionária Pampa de Sorriso, ele se mostra feliz com o atendimento: “Eles são muito bons de negócio”. Para o empresário, a tecnologia revolucionou a agricultura. “Quem não gosta de tecnologia? Hoje não tem como viver sem ela, tudo o que você vai fazer depende de alguma maneira dela. Na agricultura é igual. Hoje não dá para ficar sem os equipamentos, não se planta nem se colhe sem as máquinas.” Empresári pulverizad o com um de seus ores BS30 20H Revista Valtra & Você 19 Produtividade em Alta Centro-Oeste Sérgio ao lado de operadores Para ajudar no trabalho do campo conto com o apoio de 11 máquinas Valtra: são seis colheitadeiras classe VII, um trator BT210, um trator BH180, dois pulverizadores BS3020H e uma plantadeira HiTech BP Expectativa Na expectativa para a safra deste ano, ele estima produzir, em média, 60 sacas por hectare. “Em comparação com o ano passado, este ano vai ser melhor. Em 2014 fechei a safra com 52 sacas por hectare. Neste ano quero fazer oito sacas a mais.” Sobre as seis colheitadeiras que possui, elas atendem as três propriedades e são suficientes para colher o que produz. “Durante a safra, em média, cada uma colhe cerca de 3.000 sacas por dia”, disse. Casado e com dois filhos, de 13 e 11 anos, Sérgio conta que gosta muito de morar no Mato Grosso e que seus filhos já demonstram a paixão pela agricultura. “Tanto que o meu menino nem gosta de morar na cidade, quer morar na fazenda. Vai gostar de seguir o que o pai faz.” 20 Revista Valtra & Você Quem não gosta de tecnologia? Hoje não tem como viver sem ela, tudo o que você vai fazer depende de alguma maneira dela. Na agricultura é igual. Hoje não dá para ficar sem os equipamentos, não se planta e nem se colhe sem as máquinas Soluções GSI Fazenda Nove de Julho Produtos GSI na integração lavoura-pecuária Natacha Portal // Fotos Genilson Dall Agnol Modelo de integração de cultivos realizado na fazenda Nove de Julho, em Brasnorte (MT), alia pecuária à produção de grãos A ideia inicial do até então pecuarista Aldo Rezende Tel- Aldo cultiva soja, milho, feno e semente para pastagem. O les era encontrar uma maneira de revitalizar o solo e me- ciclo funciona da seguinte maneira: após a colheita da soja lhorar a pastagem das, na contagem atual, 15 mil cabeças vem o plantio de milho, aliado ao capim para o gado; reali- de gado nelore que mantêm na fazenda Nove de Julho, no zada a colheita do milho, o gado entra no terreno para pas- município de Brasnorte, noroeste do Mato Grosso (MT). A tagem. As últimas etapas são, depois da retirada dos bois, experiência não só deu certo como virou exemplo para ou- preparar a área para fazer feno de capim e posteriormente tros fazendeiros da região e hoje o pecuarista-agricultor já colher as sementes de capim. “Nossa atividade é pioneira está na terceira safra de soja, com 1.100 hectares, contan- na região, assim como os produtos da GSI. De Tangará da do com o auxílio de silos e secadores GSI. Serra [cidade a mais de 300 km de distância de Brasnorte] para cá não havia nenhum secador GSI e depois que ad- Pecuarista há mais de 40 anos, Aldo viu na integração dos quirimos nossos produtos já há outras propriedades com cultivos a melhor forma de aproveitar o terreno durante o equipamentos GSI também”, declarou Aldo. ano inteiro e garantir rentabilidade. Para iniciar na atividade agrícola, o fazendeiro apostou na tecnologia avança- Anualmente, as porteiras da fazenda Nove de Julho, na da dos produtos GSI. “Escolhemos os produtos da GSI MT-170, são abertas para a realização de um dia de cam- por saber que são desenvolvidos com tecnologia supe- po. Segundo Aldo, em 2014, mais de 700 pessoas visita- rior”, afirmou. Aldo possui três silos de 75 mil sacos e ou- ram a fazenda e puderam ver de perto o exemplo de su- tros dois silos pulmão de 10 mil sacos, além de um seca- cesso da integração de cultivos. “Eu falo que sou pecua- dor de 75 toneladas/horas. rista-agricultor. Nós temos certa liderança na região e realizamos um trabalho bastante diferente. Enquanto a maioria arranca tudo, nós mantemos as cercas e boa parte das árvores”, acrescentou. Aldo Telles e o filho Fernando Rezende Telles Revista Valtra & Você 21 Gestão no Campo Linhas de crédito Linhas de crédito impulsionam desenvolvimento no campo Regina Cirne Lima Guedes O financiamento agrícola permite ao agricultor planejar e realizar os investimentos necessários em sua atividade e organizar o seu fluxo de caixa No campo, o investimento em tecnologia é fundamental para o aumento da produtividade das lavouras. E, para viabilizar a aquisição de equipamentos modernos e com alto desempenho, as linhas de crédito são um suporte e uma forma de planejamento à disposição do produtor rural. “O financiamento agrícola permite ao agricultor planejar e realizar os investimentos necessários em sua atividade e organizar o seu fluxo de caixa, programando os vencimentos de acordo com a sua safra”, afirma Simone Scherer, gerente comercial da AGCO Finance. Os requisitos básicos para conseguir um financiamento são: ser produ- AGCO Finance possui uma equipe especializada, que tem como meta o atendimento qualificado às concessionárias e aos produtores tor rural, o investimento estar de acordo com a sua atividade e estar em dia com suas obrigações junto ao governo, órgãos ambientais, credores e fornecedores. Conhecedor do mercado agrícola, o banco está focado nas necessidades dos clientes Valtra, com uma equipe especializada, que tem como meta o atendimento qualificado às concessionárias e aos produtores. “Entre as vantagens em utilizar os financiamentos através da AGCO Finance, podemos destacar agilidade na avaliação de crédito do banco, a comodidade de encaminhamento de documentação e não exigência de reciprocidades”, destaca Simone, que completa: “O cliente pode preservar seu capital de giro e linhas de crédito em outros bancos, mantendo seu limite para outros investimentos”. Seguros para o agronegócio A AGCO Finance também oferece seguros para o agronegócio, trazendo a garantia e a tranquilidade para o agricultor, que transfere o risco do equipamento para a seguradora. O banco trabalha com a modalidade Penhor Rural – Seguro de Equipamentos (aprovada pela SUSEP e exigida pelo BNDES). Ela cobre qualquer acidente 22 Revista Valtra & Você de causa externa, roubos, colisões, danos elétricos, tombamentos, inundações e raios. “Por termos uma parceria de longa data com a rede de concessionárias Valtra, garantimos o mais rápido e simples atendimento no caso de sinistros parciais ou totais”, explica Jairo Brandeburski, coordenador de seguros do banco. Entre as vantagens em utilizar os financiamentos através da AGCO Finance, podemos destacar agilidade na avaliação de crédito do banco, a comodidade de encaminhamento de documentação e não exigência de reciprocidades Ela ressalta que o banco trabalha com taxas atrativas para a compra de produtos agrícolas e oferece linhas subsidiadas pelo governo com taxas entre 5,5% ao ano e 9,5% ao ano, além do CDC, que possibilita a aquisição de equipamentos importados, com alta tecnologia. Processo rápido “O processo para obtenção de crédito é rápido. O cliente precisa apenas estar atento às documentações exigidas pelo BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. O processo é realizado na própria concessionária, com toda a comodidade, sem a necessidade de deslocamento até uma agência bancária", aponta a gerente. Reestruturações Em 2014, a AGCO Finance desenvolveu diversas ações Segundo Simone Scherer, o banco trabalha com taxas atrativas para a compra de produtos agrícolas e oferece linhas subsidiadas pelo governo com taxas entre 5,5% ao ano e 9,5% ao ano, além do CDC, que possibilita a aquisição de equipamentos importados, com alta tecnologia internas que visam facilitar e agilizar os processos de financiamento. “A partir das reestruturações realizadas, os clientes serão beneficiados com um retorno de crédito mais eficaz. Também estamos trabalhando em linhas de crédito pré-aprovadas pela AGCO Finance”, diz Simone. Ela conta ainda que a parte de cobrança também será mais fácil à medida que aconselharão, com antecedência, os clientes sobre as melhores datas de pagamento para que possam se preparar e ter um melhor fluxo de caixa. “Já a rede de concessionárias Valtra encontrará uma equipe mais forte, proativa e bem preparada." Principais documentos Veja os principais documentos exigidos pelo BNDES para contratação do financiamento: • RG e CPF. • Comprovante de residência – validade 12 meses. • Certidão Negativa de Débitos relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União (CND) – validade de 6 meses (consulta feita pela instituição financeira). • Última declaração de Imposto de Renda, com protocolo de entrega, se informado no cadastro. •Certidão Negativa de Débito – CND INSS ou, Declaração de INSS (modelo BNDES) quando se tratar de pessoa física. Consulte check-list completo com a sua concessionária. Revista Valtra & Você 23 Nossa Terra Rota do café Rota do Café cultura, história e tradição no Norte do Paraná Andrea Fioravanti Reisdörfer Nove municípios integram o roteiro que resgata a identidade da região e oferece aos visitantes a oportunidade única de participar da rotina de uma fazenda de café desde a colheita até a degustação Dizer que as raízes históricas do Brasil se entrelaçam às Ac ervo Mu seu His tór ico de Lo nd rin a raízes dos cafezais não é um exagero. Os livros de história estão aí para nos contar o que significa essa cultura para o país, desde a chegada das primeiras mudas ainda no século XVIII até os dias de hoje, quando lidera a produção mundial do grão, seguido por Vietnã e Colômbia. Em 2014, foram 45,3 milhões de sacas de 60 kg, o que representa 32% da produção mundial, segundo dados da Conab. Muitas destas raízes estão no Paraná, mais especificamente no Norte do estado. Há cinco anos uma iniciativa do Sebrae identificou e resgatou o potencial econômico e cultural desta região e, em parceria com fazendas produtoras, museu e empresas, criou a Rota do Café. Nove municípios integram o roteiro que resgata a identidade da região e oferece aos visitantes a oportunidade única de participar da rotina de uma fazenda de café desde a colheita até a degustação. Além de aguçar os sentidos e tra o Foto de 1954 mos manejo a Bule do café na Fazend ser uma ótima opção de lazer, essa experiência proporciona aos visitantes uma espécie de viagem no tempo, pois as fazendas preservam a arquitetura e mantêm instalações e a forma manual de manejo do café. 24 Revista Valtra & Você Se bra e PR Lo nd rin a His tór ico de Ac ervo Mu seu Em 1954 e hoje: a derriça do café é feita manualmen te É o caso da Fazenda Palmeira, localizada no município verizadores e plantadeiras da marca também estão pre- de Santa Mariana e que desde 1942 pertence à famí- sentes nas lavouras de soja, milho e trigo da família, que lia de Norbert e Cornélia Gamerschlag. Embora tenham é cliente da concessionária DHL de Londrina. apostado na diversificação, da área de mil hectares – 170 estão destinados ao cultivo do café e o restante di- Norbert e Cornélia empregam 30 funcionários, sendo vidido entre soja, milho, trigo e pecuária, o café conti- que na época de colheita do café, que inicia em final nua sendo o carro-chefe em faturamento e geração de de abril e se estende até agosto, o número de funcio- emprego. Ao todo são 950 mil pés que rendem, em mé- nários praticamente dobra. “Passamos por tempos di- dia, 4.000 sacas de café beneficiado por ano. “Estamos fíceis, por isso diversificamos nossa propriedade. Mas reestruturando a propriedade e nossa expectativa é al- mantemos o café porque temos uma estrutura comple- cançar os 7.000 pés, quando todas as lavouras estive- ta e pelo papel social e econômico que representa para rem adultas”, relata Cornélia. a região através da geração de empregos. O resultado hoje é rentabilidade aliada à sustentabilidade”, pondera Com 80% da produção destinada ao mercado exter- Cornélia. Cerca de 20% da área da Fazenda Palmeira é no, a proprietária da fazenda Palmeira explica que as de matas nativa e ciliares preservadas e habitadas por duas primeiras colheitas do café tipo Arábica, que in- uma fauna variada, que inclui onças, sucuris, jacarés e clui variedades como a Catuaí, Tupi e Obatã, são feitas piranhas. “As onças costumam nos visitar, mas nunca manualmente. Apostar em cultivares diferentes faz com tivemos nenhum problema, já que elas têm seu habitat que se tenha um escalonamento na colheita, fator deter- mantido”, brinca Cornélia. minante para a qualidade dos grãos. “Fazemos um calendário que permite que cada variedade seja colhida no Se bra e PR ponto certo, que é o ponto de maturação cereja”, explica. Os grãos retirados manualmente ficam sob um pano sem tocar o solo, o que evita a contaminação por fungos, sujeiras e outras impurezas que podem comprometer a qualidade. “Os grãos são descascados e processados no mesmo dia, o que garante ainda mais qualidade e sabor”, complementa. O resultado, identificado por especialistas no assunto, é um café com baixa acidez e notas de sabor cítrico e amendoado. A partir da terceira colheita, a operação na lavoura conta com dois tratores Valtra da Série A Fruteiro. Tratores da linha pesada, pul- Lavouras de café no Norte do Paraná Revista Valtra & Você 25 Se br ae PR Nossa Terra Rota do café Brasil é o mai or produtor e expor tador de café A importância da Rota do Café A Fazenda Palmeira recebe em média dois grupos de Aos 82 anos, Victor Suplicy Rainer Harbach, um dos pro- visitantes por mês, formados por famílias, estudantes, prietários da Fazenda Monte Bello, localizada em Ribei- produtores, terceira idade e muitos estrangeiros. Apro- rão Claro, também preserva as instalações e equipamen- ximar o urbano do rural e proporcionar os encontros que tos usados na produção que foi iniciada em suas terras permitem conhecer e resgatar a história e a cultura ca- por seus antepassados, em 1915. Atualmente a área de feeira é para Cornélia um dos principais benefícios que 123 hectares é dividida entre o café, a macadâmia e a li- a Rota do Café traz para a região. “Nosso papel é inserir chia. Os visitantes podem fazer trilhas que resgatam uma o turista no dia a dia da fazenda, para que acompanhe a época rica para o setor cafeeiro e ver de perto a colhei- colheita e todo o processo e, ao final, possa degustar e ta e a secagem do café, ambas feitas de forma manual. apreciar um bom café.” Para a fazendeira, com essa ini- “Mantemos a cultura e as antigas instalações como for- ciativa, é possível proporcionar um conhecimento sobre ma de preservar a história”, resume. o produto e aperfeiçoar o paladar do visitante, que terá outra percepção na hora de adquirir o produto. “A rota Além das fazendas, a rota inclui o Museu Histórico de é fundamental para fomentar o mercado brasileiro, pois Londrina, localizado na Estação Ferroviária da cidade, que as pessoas saem daqui com um novo conceito e conhe- já foi considerada a capital mundial do café. Pousadas, cedores de técnicas que certamente aplicarão na hora cafeterias, restaurantes, agroindústrias e a lista completa de buscar um café de qualidade nas prateleiras.” das cidades e atrações que integram o roteiro podem ser No rbe rt Ga me rsc hla g Se bra e PR acessadas no site www.rotadocafe.tur.br. hlag é Cornélia Gamersc proprietária da Fa 26 Revista Valtra & Você zenda Palmeira Especial AGCO 25 anos AGCO celebra 25 deanos história “Muito mais do que uma fabricante, a AGCO é um centro de conhecimento ajudando a definir como produzir no futuro que se aproxima”, afirma o CEO da AGCO, Martin H. Richenhagen Em 2015, o Grupo AGCO, detentor da marca Valtra, completa 25 anos de história. A empresa foi fundada em junho de 1990, quando a Allis Chalmers e a Deutz foram compradas. Durante este período, a AGCO, baseada na experiência de marcas consolidadas no mercado, vem fornecendo soluções inovadoras em equipamentos para produtores rurais, com o objetivo de superar os desafios inerentes a uma indústria que está sempre mudando. Há sete milhões de pessoas vivendo no mundo hoje, sendo que aproximadamente um milhão delas sofre com a fome todos os dias. “Prover alimento para a humanidade já representa um desafio enorme hoje. E esse desafio só vai aumentar, principalmente devido ao crescimento populacional, à mudança nas dietas [maior consumo de proteínas], à exaustão dos recursos e à falta de terra fértil. A produtividade global das plantações precisará aumentar para suprir as crescentes necessidades”, analisa o CEO da AGCO, Martin H. Richenhagen. De acordo com ele, por oferecer uma linha completa de tratores, colheitadeiras, pulverizadores, implementos, soluções em armazenamento de grãos, entre outros equipamentos e peças, a AGCO é a única empresa no mundo dedicada aos equipamentos agrícolas na Fortune 500 – ranking anual elaborado pela Revista Fortune com as 500 maiores empresas americanas. “Muito mais do que uma fabricante, a AGCO é um centro de conhecimento ajudando a definir como produzir no futuro que se aproxima”, declara. Valtra: produtos inovadores Segundo Richenhagen, a Valtra vem conduzindo a mecanização da agricultura no Brasil com produtos inovadores. “A marca, que está no Brasil há mais de 50 anos, conquistou uma posição importante no mercado e construiu uma sólida rede de concessionárias na América do Sul.” Para os próximos anos, o CEO afirma que a Valtra seguirá oferecendo uma linha completa de equipamentos agrícolas com inovação. Além da estratégia Fuse Technologies, a marca desenvolverá as mais avançadas soluções tecnológicas para garantir que todas as máquinas estejam sempre funcionando, na hora certa e no lugar certo, durante toda a safra. “O Brasil é um mercado muito importante para a estratégia de crescimento mundial da AGCO”, ressalta Richenhagen. A empresa produz equipamentos em 6 fábricas no Brasil e os produtos são exportados não apenas para mercados da América do Sul e Central, mas para a África. “A AGCO vai continuar fazendo investimentos significativos focados no aumento da produtividade nas nossas fábricas e oferecendo soluções de alta tecnologia que auxiliam os produtores locais a melhorarem sua eficiência e produtividade”, completa. A marca conquistou uma posição importante no mercado e construiu uma sólida rede de concessionárias na América do Sul Revista Valtra & Você 27 Conservação Treinamento móvel Maior carreta de treinamento móvel da América Latina será lançada na Agrishow Andrea Fioravanti Reisdörfer Os objetivos são capacitar a mão de obra e qualificar equipes para atuarem nas partes operacional, mecânica e de manutenção preventiva e corretiva da colhedora de cana da Valtra A maior carreta de treinamento móvel da América Lati- participantes, no máximo 15 por turma, estudarem indi- na, que permite desmembrar totalmente uma colhedora vidualmente todos os sistemas. “A máquina é desmem- de cana-de-açúcar, será apresentada pela AGCO Aca- brada e os principais sistemas divididos e conectados a demy (responsável pela geração de conteúdo e organi- uma cabine de onde são acionados os componentes, o zação dos cursos de capacitação, abordando conteú- que permite ao aluno conhecer os detalhes técnicos, re- dos para as áreas de vendas, setor de peças e servi- gulagem e ajustes necessários para que a colhedora es- ços da AGCO) e Senai durante a Agrishow, que acon- teja em excelentes condições para tirar o máximo de de- tece de 27 de abril a 1° de maio em Ribeirão Preto (SP). sempenho na colheita da cana”, explica Alexandre Land- Com área de 180 m², as duas carretas conjugadas dis- graf, gerente da AGCO Academy. O aluno pode execu- ponibilizam dois laboratórios, salas de aula e kits didá- tar todas as operações, tais como dar a partida, ligar e ticos. Os kits são os sistemas da colhedora que, colo- desligar componentes e acionar todos os sistemas elé- cados separadamente sob um cavalete, permitem aos tricos e hidráulicos. 28 Revista Valtra & Você Os objetivos desse serviço, explica Landgraf, são capacitar a mão de obra e qualificar equipes para atuarem nas partes operacional, mecânica e de manutenção preventiva e corretiva. “Essa é a principal filosofia, queremos atender uma demanda, especialmente das usinas de cana-de-açúcar, que necessitam de pessoal com conhecimentos funcionais e que estejam aptos a identificarem eventuais falhas, realizarem a manutenção adequada e usarem corretamente a máquina, ou seja, desenvolverem um trabalho consciente para explorar ao máximo o potencial operacional e deixá-la sempre disponível para o trabalho.” Robustas, com alta tecnologia embarcada e configuradas para operar em situações adversas e de desgastes intrínsecos à lavoura da cana, o que inclui jornadas de 24 horas, as colhedoras demandam uma atenção especial. Por isso, esclarece o gerente, a preocupação em qualificar a mão de obra para que a máquina esteja sempre em perfeitas condições de uso e operando em sua capacidade total. “Nosso objetivo é oferecer ao mercado um treina- Os cursos terão carga horária variável e de, no mínimo, 40 horas. Não há pré-requisitos para inscrever-se, e a formação contempla desde a inicialização até a profissionalização. O treinamento será ministrado por um grupo de instrutores do Senai, e o agendamento deverá ser feito junto ao Departamento de Atendimento às Empresas da instituição. CURSOS OFERECIDOS » Iniciação profissional Auxiliar de Mecânico de Climatização de Máquinas Agrícolas » Qualificação profissional Eletricista de Colhedora de Cana = 160hs Mecânico de Máquinas Agrícolas = 180hs » Aperfeiçoamento profissional Eletro-hidráulica de Colhedora de Cana = 100hs » Especialização profissional mento diferenciado que prepare com conhecimentos es- Mecânico de Injeção Eletrônica Diesel = 80hs pecíficos e que deixe o participante em condições de fa- Alimentação elétrica da Escola Móvel = 220 V Trifásico + Terra + Neutro - Potência 40 KVA (cada carreta) zer toda a manutenção da máquina, que saiba identificar e dar uma resposta rápida na manutenção”, finaliza. Manutenção e conhecimentos funcionais dos sistemas das colhedoras de cana estão entre os módulos do treinamento Revista Valtra & Você 29 Acontece Ações e eventos do período Bons resultados e perspectivas de negócios na Expodireto Cotrijal A Valtra encerrou a sua participação na Expodireto colheitadeira de grãos classe VII, a BC7800. Além da Cotrijal satisfeita com a venda de máquinas e com perspectiva de uma supersafra de grãos e do câmbio boas perspectivas de negócios. A feira realizada valorizado, que está favorecendo o produtor rural, em Não-Me-Toque (RS) registrou público de 230,1 outro motivo decisivo para a efetivação de negócios mil pessoas, vindas dos cinco continentes. Um dos durante a feira foi o Moderfrota ter mantido as taxas grandes destaques do estande da Valtra foi a nova de juros até junho. Destaques da Valtra no Show Rural Coopavel A Valtra se destacou no Show Rural Coopavel 2015, realizado em Cascavel (PR), com os lançamentos da colheitadeira BC7800, classe VII com maior potência, mais tecnologia e com o melhor desempenho em litros por tonelada colhida, e da enfardadora Challenger 2270, que, em condições ideais, chega a produzir mais de 60 fardos por hora. Os tratores da Série A Geração II, voltados para a agricultura familiar, também tiveram grande procura. O agronegócio paranaense é um dos principais responsáveis pela produção nacional de commodities como soja, milho, trigo e feijão. Segundo o Índice de Competitividade da Agropecuária, lançado pela CNA, o estado é um dos que mais se destacam no país. 30 Revista Valtra & Você Grupo Regional Tratores Valtra entrega colheitadeiras BC8800 O Grupo Regional Tratores Valtra promoveu um evento para fortalecer o relacionamento entre clientes, concessionária e fábrica. Na ocasião, foram entregues as novas colheitadeiras Valtra BC8800 aos produtores Antério Mânica e Celso Mânica, que foram os primeiros do Brasil a adquirirem a máquina. Com design surpreendente e projeto inovador, as novas colheitadeiras axiais Valtra Série 800 estão equipadas com a mais alta tecnologia disponível em colheita no momento. Paixão por tratores Fã de máquinas agrícolas, Lorenzo Sachett completou das máquinas. Ele até já sabe o caminho até a Tritec três anos em uma festa com decoração da Valtra nas [concessionária Valtra em Lajeado]. Quando nos dependências do Clube Sete de Setembro, em Lajeado aproximamos, ele já diz: ‘Olha mãe, tratores, são muito (RS). A mãe dele, a consultora e projetista de móveis lindos, né?’.” Amanda conta que Lorenzo guarda moedas Amanda Hermes, relata que, mesmo morando na área em uma garrafa pet e diz que com elas irá comprar um urbana de Lajeado, Lorenzo sempre mostrou muito trator quando crescer. Na festa de aniversário, a Tritec interesse por tratores. “Quando ele vê uma máquina, é presenteou o menino com uma miniatura do trator Valtra só alegria. Não sabemos se essa paixão vem pelo fato A850, camiseta do Consórcio Nacional Valtra e o trator de dos avós dele morarem no interior ou pela imponência pelúcia Valtrinho, entre outras lembranças. Revista Valtra & Você 31 Valtra na América Distribuidoras Distribuidora Rieder participa de feira no Paraguai A distribuidora Rieder, representante da Valtra no Paraguai, participou da Feira Copronar Naranjal – Alto Paraná no fim de fevereiro. Em seu estande, expôs sua linha completa de tratores, pulverizadores, colheitadeiras e implementos, com destaque para o lançamento dos novos tratores da Série S (S293 e S353), projetados para proporcionar alta produtividade em grandes áreas. A Rieder, distribuidora Valtra desde 1984, foi a única a oferecer tratores para test-drive na feira. Primeira exposição do ano, a Corponar é realizada em Naranjal, cidade situada na principal zona produtora de soja e milho do país. Trac21 presente na Feira Nacional do Arroz na Bolívia Em mais uma edição, a distribuidora Trac21 marcou presença na Feira Nacional do Arroz, realizada no início de março no município de San Juan de Yapacaní, a 124 km de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia). As máquinas mais buscadas no estande foram os tratores da linha média e pesada, especialmente com rodado arrozeiro. Coagra S.A. participa da 42ª edição da Expo Sach no Chile A Coagra S.A., distribuidora da Valtra no Chile, participou da 42ª edição da Expo Sach, ocorrida em fevereiro na comuna de Ancud, na província de Chiloé. Em seu estande, a Coagra S.A. lançou o trator A990 Série II cabinado, que oferece uma maior eficiência no campo, com mais segurança e conforto ao operador. Segundo Hernán Barria, gerente regional da distribuidora, o modelo era muito esperado pelos produtores da região. Organizada pela Sociedade de Agricultores de Chiloé, a Expo Sach teve apoio do Ministério da Agricultura e contou com um grande público presente nos três dias de evento. Valtra lança os tratores A850 e A990 cabinados no Uruguai A Valtra lançou os tratores A850 e A990 cabinados na Feira ExpoActiva, realizada na região de Palmitas, no Uruguai. No estande da Compañia Uruguaya de Motores S.A., distribuidora da Valtra no país, também tiveram destaque os novos tratores BH180 e BH210i cabinados, além do pulverizador BS3020H, dos tratores BT210 e BM110 e do implemento BDF1300. A Feira ExpoActiva é organizada anualmente pela Associação Rural de Soriano em março. Estiveram presentes o diretor de vendas exportação da AGCO América do Sul, Duilio de La Corte, o gerente de exportação da Valtra, Roberto Mauro, e o coordenador comercial Paulo Marcio. 32 Revista Valtra & Você Conhecimento Livros e sites AGCO Parts Books to Go O aplicativo para dispositivos móveis AGCO Parts Books to Go™ permite que produtores rurais e concessionárias encontrem peças de equipamentos da Valtra em qualquer hora e lugar. Inicialmente lançada para iOS, a ferramenta agora está disponível para a plataforma Android e ganhou funcionalidades. A nova versão inclui recurso de catálogo interativo com capacidade de zoom, rotação e destaques; listas de peças; buscas semelhantes às do Google; cesta de compras; capacidades offline; e suporte em diversos idiomas. Digilab O Digilab, desenvolvido pela Basf, ajuda o produtor a descobrir qual praga está atingindo uma plantação. Com uma lente acoplada ao tablet, o programa amplia em até 100 vezes as imagens de plantas doentes, que podem ser comparadas com as de um banco de dados. Se as fotos não bastarem para descobrir a doença, perguntas podem ser enviadas para técnicos da Basf, com as lentes. Para saber mais informações acesse www.basf.com.br Livro “O legado de Darwin e a pesquisa agropecuária” De autoria de pesquisadores da área de ecologia da Embrapa e da Universidade de Brasília (UNB), o livro relaciona o pensamento evolutivo às tecnologias utilizadas atualmente na agricultura brasileira. Pode-se dizer que a sustentabilidade da produção agrícola tem bases também no conhecimento evolutivo, considerando que muitos desafios e problemas dessa atividade intensiva podem ser compreendidos e solucionados sob sua ótica. Além disso, descreve as aplicações do conhecimento evolutivo na agricultura, apresentando ao leitor tecnologias desenvolvidas pela pesquisa agropecuária para o aumento da produtividade, para o controle biológico de pragas e para a conservação de recursos genéticos. Participe da seção Conhecimento da revista Valtra & Você. Envie suas sugestões de sites, livros, filmes, blogs e perfis em redes sociais que tratem sobre o mundo do agronegócio para o e-mail: [email protected] Revista Valtra & Você 33 C M Y CM MY CY CMY K Planejar é o melhor caminho TODA A LINHA de produtos Valtra Tratores, colheitadeiras, pulverizadores e implementos disponíveis para consórcio. Até 120 MESES SEM JUROS Longo prazo com segurança e economia. 302 MÁQUINAS contempladas nos primeiros 28 meses* Mais chances de você retirar seu Valtra em menos tempo. 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