Águia – símbolo do poder norte-americano TEMA: OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA E A GUERRA CONTRA O IRAQUE Trabalho de pesquisa e apresentação: Dejalma Cremonese – Professor de Ciência Política – DCS da UNIJUÍ. [email protected] “ELES PRATICAM UM MASSACRE E CHAMAM ISSO DE PAZ” – TÁCITO (HISTORIADOR ROMANO 54 – 120) “A PRIMEIRA VÍTIMA DA GUERRA É A VERDADE” – HIRAM JOHNSON (SENADOR AMERICANO DURANTE A I GUERRA) O QUE OS EUA ALEGAM... 1. 2. 3. 4. É preciso re-estabelecer a democracia no Iraque... A necessidade de libertar o povo iraquiano da tirania de Saddam Hussein... A possibilidade de posse de armas de destruição em massa pelo Iraque... Supostas ligações com os terroristas... PAÍSES ENVOLVIDOS X EUA IRAQUE IRAQUE - DADOS População: 22 milhões Capital: Bagdá Principais idiomas: árabe e curdo Religião: Islã Expectativa de vida: 66 anos (homens); 68 anos (mulheres) Unidade monetária: dinar Principal produto de exportação: petróleo Renda per capta anual: US$ 593 PIB: US$ 59 bilhões (2001 est.) GEOGRAFIA DO ORIENTE MÉDIO A GEOGRAFIA DO ORIENTE MÉDIO AS QUATRO REGIÕES DO IRAQUE O IRAQUE E AS ZONAS DE EXCLUSÃO AÉREA ZONA DE EXCLUSÃO AÉREA O território iraquiano é predominantemente um deserto, com grandes planícies. Mas no sudeste, próximo à fronteira com o Irã, há grandes áreas alagadas. Já na região norte, ao longo das fronteiras com o Irã e a Turquia, o terreno é marcado por cadeias de montanhas. Depois da Guerra do Golfo (1991), zonas de exclusão aérea foram implantadas pelas forças aliadas ao norte e ao sul do país com o objetivo declarado de proteger as minorias curda (norte) e xiita (sul). Aviões americanos e britânicos continuam patrulhando regularmente essas áreas, muitas vezes atacando posições do Exército POPULAÇÃO DESENVOLVIMENTO COMUNICAÇÕES SALÁRIO SAÚDE MORTALIDADE INFANTIL Em 1989 os índices de mortalidade infantil era de 38 para cada mil nascidos vivos. Em 1999 a mortalidade infantil estimada era de 131 por mil nascidos vivos, um aumento de 345%. A estimativa de iraquianos mortos entre 1991 até outubro de 1999 devido às sanções da ONU é de 1,5 milhão, cerca de 50% eram crianças. BAGDÁ BAGDÁ Com uma população de 4,8 milhão, Bagdá é a maior cidade iraquiana e continua a crescer rapidamente. A cidade é também o centro nervoso do regime, onde estão localizados os principais ministérios e várias instalações militares. RESERVAS DE PETRÓLEO DO IRAQUE As reservas de petróleo do Iraque, de 112 bilhões de barris, são a segunda maior do mundo, ficando atrás só das da Arábia Saudita. A falta de investimento e as restrições na importação de maquinário e tecnologia têm prejudicado a indústria de petróleo, que também foi atingida durante a Guerra do Golfo. O Iraque só pode exportar uma quantidade limitada de petróleo, sob o programa da ONU de petróleo por comida. REGIÕES DISSIDENTES Os curdos, no norte do Iraque, e a população muçulmana xiita, no sul, são parcialmente protegidos pelas zonas de exclusão aérea estabelecidas pelos Estados Unidos e GrãBretanha, depois da guerra do Golfo, em 1991. Os curdos têm se oposto ao regime de Saddam Hussein e sofrido brutal repressão. Saddam Hussein usou armas químicas contra eles durante a guerra contra o Irã (1980-1988). Os dois principais partidos políticos curdos têm um total de 40 mil soldados. No sul do Iraque, os xiitas têm se oposto ao atual regime desde o início dos anos 80, quando receberam apoio do Irã durante a guerra entre os dois países. Segundo analistas, o principal grupo de militantes xiitas têm entre 7 mil e 15 mil homens. ALCANCE DOS MÍSSEIS IRAQUIANOS Acredita-se que o Iraque tenha um pequeno número de mísseis do tipo al-Hussein, com alcance de 400 milhas. Esses mísseis poderiam atacar Israel, Arábia Saudita, Turquia, Irã e Kuwait. O Iraque também teria de 15 a 80 mísseis Scud B e alguns mísseis al-Samoud, que poderiam ser usados em ataques ao Kuwait e outros países vizinhos. Já os mísseis Al-Abbas foram fabricados mais de dez anos atrás, mas ainda não se sabe se alcançaram status operacional. Nenhum desses tipos de mísseis é capaz de lançar armas químicas ou biológicas, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos em Londres, na Grã-Bretanha. O Iraque não tem o equipamento necessário para construir mísseis de longo alcance e precisaria de muitos anos e ajuda estrangeira para fabricá-los. LOCAIS DE SUPOSTAS FABRICAÇÃO DE ARMAS SUPOSTAS FABRICAÇÃO DE ARMAS Acredita-se que o Iraque tenha tido, no passado, grandes programas para fabricação de armas químicas, nucleares e biológicas. Mas a Guerra do Golfo, subseqüentes inspeções da ONU, sanções internacionais e ataques americanos e britânicos têm prejudicado seriamente o desenvolvimento desses programas. Alguns analistas acreditam que o Iraque tenha um estoque grande de agentes químicos e biológicos. Outros sugerem, no entanto, que ainda que esses agentes existam, eles estão velhos e sem condições de uso ou de entrega. Um relatório recentemente produzido pelo Instituto Internacional para Estudos Estratégicos concluiu que o Iraque precisaria de pelo menos uma década, e ajuda estrangeira, para fabricar uma bomba EUA - DADOS POPULAÇÃO: 280,562,489 (5% da população mundial). ECONOMIA - PIB: US$ 10.082 trilhões (2001.) (Aproximadamente 30% do poder econômico na riqueza mundial). GASTOS MILITARES: os EUA gastam aproximadamente US$ 390 bilhões de dólares, 43% do total dos US$ 900 bilhões por ano gastos em todo mundo. EXPECTATIVA DE VIDA:Total da população: 77,4 anos. Masculino: 74,5. Feminino: 80,2 anos MORTALIDADE INFANTIL: 6.69 mortos para cada GEOGRAFIA DA AMÉRICA DO NORTE O PODER BÉLICO DOS EUA Soldado americano guarda refinaria de petróleo no norte do Iraque tomada pelas forças de coalizão EQUIPAMENTO DO SOLDADO Kuwait, 17/03/2003 - Foto feita usando lentes de visão noturna mostra a 16ª Brigada de Assalto do Reino Unido treinando para tomar posições inimigas durante à noite Kuwait, 17/03/2003 - Técnicos trabalham em um avião de guerra no deck do porta-aviões USS Abraham Lincoln Kuwait, 14/03/2003 - Helicóptero H-2 Seasprite sobrevôa um caça F/A-18 Hornet Kuwait, 10/03/2003 - O HMS Ark Royal está no Golfo Pérsico participando de exercícios de guerra PONTE MÓVEL Iraque, 06/09/2002 - Porta-aviões USS George Washington navega no Golfo Pérsico. Kuwait, 10/03/2003 - Time de atiradores participa de exercícios no Golfo Pérsico abordo do navio britânico HMS Ark Royal B – 1 Reuters Foto de arquivo de um par de bombardeiros B-1B Lancer. Também em operação no Iraque B-2 Spirit da força aérea norte-americana, avião "invisível" que não é detectado por radar (avião mais caro do mundo US$ 2,1 bilhões) (mais de R$ 7 bilhões de reais) B-2 Spirit da força aérea norte-americana, avião "invisível" que não é detectado por radar (visão lateral) Aeronave de abastecimento K-10 K-10 Na campanha maciça contra as forças de Saddam, os aviões dos EUA vão contar com o apoio da aeronave de reabastecimento KC-10, que garantirá agilidade às operações e permitirá que Washinton mantenha bombardeios contínuos das defesas iraquianas. HELICÓPTERO APACHE APACHE Uma das armas de última geração dos EUA, o helicóptero Apache está equipado com 16 mísseis. Os mísseis têm uma lâmina de cobre que derrete internamente no momento do disparo, ejetando-os de forma fundida para atravessar a carcaça de um tanque e destruindo tudo internamente. Mísseis Patriot Mísseis Patriot temidos mísseis Patriot equipam porta-aviões e também podem ser lançados por terra. Os EUA tem lançadores espalhados pelo deserto do Oriente Médio. Além de arma de ataque, os Patriot também são usados para interceptar mísseis inimigos, como os Scud de Saddam. Reuters Membros da tripulação do porta-aviões USS Enterprise preparam mísseis para mais um ataque. (Na guerra contra o Afeganistão) Reuters Foto de arquivo de bombardeiro da força aérea dos EUA, B-52 Stratofortress, carregando mísseis cruise em suas asas B52 (visão lateral) B 52 (frontal) Quando criado, em 1955, o B-52 era o principal avião da frota americana para lançamento de bombas atômicas. Mas foi lançando bombas convencionais que o B-52 ganhou fama mundo afora, e até hoje realiza a tarefa. Na Guerra do Golfo, por exemplo, foi responsável por 40% dos bombardeios contra alvos iraquianos. O bombardeiro tem 48,5 metros de comprimento. Suas asas somam 56,4 metros e abrigam os oito motores, divididos em quatro pares, sob as asas. A velocidade máxima é de 1.014 km/h. Apesar de não muito rápido, o B-52 tem a vantagem de poder voar até 12.870 km sem a necessidade de se reabastecer. O modelo pode carregar até 4.536 quilos de bombas e mísseis e atinge altitude máxima de 15.240m. Sua tripulação é formada por seis pessoas. Os Estados Unidos têm 44 aviões B-52 preparados para atacar a qualquer momento. Apesar da idade, o modelo deve continuar em serviço por mais 40 anos. Foto de arquivo de um míssil Tomahawk, similar aos usado na guerra do Golfo em 1991, Iugoslávia em 1999, Afeganistão (80 mísseis) em 2002 e agora no Iraque. Voa 880 Km/h a uma altura que varia de 30 a cem metros; Peso 1,5 mil Kg; comprimento 5,56 m. Cada um custa US$ 1,4 milhões (R$ 4,8 milhões) Mais uma foto de arquivo de um míssil Tomahawk. Predator e bomba de microondas PREDATOR Um exemplo da contribuição da tecnologia de ponta para a guerra é o avião não-pilotado Predator, da CIA (agência secreta americana). O avião-espião pilotado por controle remoto, além de lançar mísseis Hellfire, recolhe informações cruciais para os planos de guerra americanos. Além do Predator, o Pentágono pretende utilizar uma bomba jamais usada em combate: a de microondas. Ela explode no ar, liberando vibrações de energia F117 – Nighthawk (falcão noturno) Cruzadores porta-mísseis Estes navios, com tripulação superior a 350 pessoas, têm um papel fundamental por servir de bases flutuantes para o lançamento de mísseis contra alvos em terra, mar ou ar. Os Estados Unidos têm 27 navios desse tipo ativos, da classe Ticonderoga. A maioria dos cruzadores leva reservas de mísseis Tomahawk, de longo alcance. Eles também são usados para lançar mísseis terra-ar e torpedos contra submarinos, além de levar a bordo dois helicópteros de combate. Os navios classe Ticonderoga são equipados com o sistema de defesa antiaérea tipo AEGIS, que pode identificar alvos a até 321 km de distância. Eles também contam com tecnologia para neutralizar sonares e radares e contra-atacar ofensivas com mísseis e torpedos. Acredita-se que os cruzadores possam ser usados para defender ataques simultâneos de navios, submarinos aviões e mísseis, durante várias horas. Cruzador porta-míssil (classe Ticonderonga) Tripulação: 350 Velocidade: 30 nós (26,6 km/h) Comprimento: 172,8 m Largura: 16,8 m Peso: 9,59 mil toneladas + Reuters Foto da Marinha dos EUA mostra o USS John Paul Jones a frente de um grupo de navios de guerra no sudoeste asiático Reuters Os porta-aviões americanos USS Enterprise (acima) e USS Carl Vinson encontram-se no mar da Arábia Atualmente há seis porta-aviões mobilizados para o conflito na guerra do Golfo II: USS Abraham Lincoln USS Kitty Hawk USS Constellation USS theodore Roosevelt USS Harry Truman HMS Ark Royal (britânico) Reuters Bombardeiro americano B-1, usado em ataque ao Afeganistão, decola de base área na Turquia Iraque, 21/03/2003 - O A-10 pode voar sobre o campo de batalha a uma altitude inferior a 300 metros, e com visibilidade limitada a menos de 1,5 quilômetro. Uma blindagem de titânio protege a cabina do piloto, os comandos de vôo, os tanques de combustível e os sistemas hidráulicos. MOAB - A MÃE DE TODAS AS BOMBAS MOAB: Sigla em inglês de Massive Ordnance Air Blast (Bomba de Explosão Massiva) ou de Mother of All Bombs (mãe de todas as bombas). Guiada por GPS, destrói tudo pela frente num raio de até 500 metros. A força do impacto é tão grande que provoca abalos sísmicos BLU-82 – (Daisy cutter) “CORTADORA DE MARGARIDAS” BLU-82: Precursora da MOAB, A BLU-82 (Bomb Live Unit) foi usada na Guerra do Afeganistão. Sua explosão, fruto de uma mistura química, destruía tudo que estivesse num raio de até 300 metros e desintegrava a vegetação. Por isso, foi apelidada de “cortadora de margaridas” (9,5 toneladas). MÍSSEL JDAM (Sigla em inglês de Joint Direct Attack Munition (Munição Conjunta de Ataque Direto) – na asa de um caça F16 JDAM: Sigla em inglês de Joint Direct Attack Munition (Munição Conjunta de Ataque Direto) é uma adaptação que a fabricante Boeing fez às antigas bombas de ferro usadas até então. De novo elas possuem uma antena receptora dos sinais do GPS (Global Positioning System), um computador de bordo com software específico para decodificar as informações do satélite, um gerador que alimenta os mecanismos eletrônicos e mecânicos, e um sistema que garante não apenas a estabilidade do míssil durante o percurso como a correção de sua rota. As JDAMs ganharam ainda um reforço externo. JDAM: Para lançar as JDAMs são usados caças F-16, JDAM: Para lançar as JDAMs são usados caças F16, conectados em tempo integral com o GPS. Antes de disparar, o piloto recorre a ele e também a uma rede de dados alimentada por satélites espiões (KH-11 e Lacrosse) e aeronaves que rastreiam a área de combate sem ser detectadas por radares inimigos (U-2, J-STARTS, Predator e Global Hawk). Chegam também informações das equipes em solo. Depois de traçar as coordenadas, o piloto as transmite para o computador do míssil. Só então, aperta o gatilho. MÍSSEL JDAM – nas asa de um caça F16 JDAM: Cerca de 30 segundos após o disparo, a antena da JDAM passa a captar os sinais do GPS. Caso haja alguma correção de trajeto, o computador ajusta as coordenadas automaticamente por meio de um sistema mecânico na cauda do projétil. Não é à toa que para lançá-las, os pilotos podem ficar até 24 km longe do alvo. Tampouco precisam sobrevoar a área para checar se o tiro foi certeiro. O único problema é que os sinais de GPS são muito fracos e fáceis de ser interceptados. Ou seja: pode haver erros. Mas ainda que a antena da bomba perca o sinal do GPS, a margem de erro seria de apenas 30 BOMBAS JSOW (Joint Standoff Weapon, Armamento de Apoio Combinado) JSOW: Para evitar as falhas de comunicação das bombas inteligentes com os satélites, os fabricantes estão trabalhando em mísseis ainda mais inteligentes. A Raytheon, por exemplo, desenvolveu a JSOW (Joint Standoff Weapon, Armamento de Apoio Combinado), uma série de planadores explosivos que saem das pranchetas com GPS de série operando em sete canais de freqüência, cinco a mais que as JDAM. A JSOW poderá ser atirada a 72 km do alvo e custará algo em torno de US$ 220 mil, dez vezes mais que a JDAM. MÍSSEL JASSM: Ainda em fase de teste, é o mais sofisticado míssil usado por caças JASSM: Ainda em fase de teste, é o mais sofisticado míssil usado por caças. Para lançá-lo, o governo americano encomendou aviões F-22 (Raptors), que só entram em operação em 2006. O JASSM (sigla em inglês de Joint Air-to-Surface Standoff Missile, Míssil Ar-Superfície de Apoio Combinado) poderá ser lançado a uma distância de 321 km do alvo. Projetado com sistema de navegação por GPS, radares e sensores, corrigirá sua própria rota a partir de informações fornecidas por esses equipamentos. O piloto será quase um entregador de pizza, vai apenas apertar o gatilho. RAZÕES PARA A GUERRA NO PLANO: 1. ECONÔMICO 2. POLÍTICO 3. GEOPOLÍTICO 4. COMBATE AO TERRORISMO A. ECONÔMICO 1º CRISE ECONÔMICA DOS EUA Do apogeu (pós- II Guerra Mundial -1945) até o desaquecimento (década de 90). Crescimento pífio do PIB nos últimos anos (2,7%); Dívida externa: 7 trilhões de dólares (mais de 60% do PIB; Déficit na balança comercial (435 bilhões de dólares) Desemprego (6%); Inflação 2,8 (2001); 2º MUDANÇA NO PADRÃO “DÓLAR” PARA O “EURO” O Iraque já converteu sua moeda em novembro de 2000. O Irã e a Venezuela (membros da OPEP) são simpáticos à idéia; EUA- ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA Desvalorização do dólar frente ao euro (15% em 2002); 3º DÉFICIT ENERGÉTICO (NÃO HÁ PETRÓLEO SUFICIENTE) Dados informam que no ano de 2020, os Estados Unidos serão dependentes de petróleo. A previsão é que os EUA vão precisar importar cerca de 70% do petróleo que consomem. A razão do ataque de Bush ao Iraque está ligado às reservas de petróleo existente naquele país (2º maior reserva do mundo 112 bilhões de barris); O Iraque: teria potencial de extrair 8 milhões de barris diários de petróleo mediante estrutura necessária, produz apenas 2,3 milhões de barris. Os EUA é, atualmente, o primeiro país comprador de petróleo do Iraque com 846 mil barris ao dia NÚMEROS DO PETRÓLEO NO MUNDO 4º RE-AQUECER A ECONOMIA COM A INDÚSTRIA BÉLICA; Industrias bélicas (privadas). A Guerra como um laboratório para a criação de novas armas... B. POLÍTICO 1º O GOVERNO BUSH Republicanos: herança militarista; A política de contravenção de Bush Últimas eleições manipuladas (fraudulentas); A política Bush parecida com a política Reagan (“império do mal”, “Nova Ordem Mundial”); Bush: o “visionário”, “predestinado” tem uma missão: “salvar” a humanidade do mal (maniqueísmo); Bush: de um governo desacreditado e fraco reabilitou-se após 11 de setembro – hoje trabalha para a re-eleição; 2º ENFRAQUECIMENTO DA ONU Decisão unilateral do presidente Bush de atacar o Iraque sem o aval do Conselho de Segurança da ONU; Descrédito da ONU (Só serviu quando defendeu os interesses dos EUA – Guerra Fria; Não assinatura do Tratado Kiotto; Não comprometimento com a recém criada Corte Penal Internacional; O fracasso da diplomacia. O Iraque foi atacado sem nenhuma razão evidente; Os EUA não querem apenas o desarmamento do Iraque mas a mudança do regime político; Coalizão? Tropas anglo-americanas: EUA e Inglaterra. Fraco apoio da Espanha, Itália, Austrália, Japão Nova esfera de Poder: do unilateralismo para o multilateralismo: Novas forças – China; Só existe um unilateralismo das armas; C. GEOPOLÍTICO Domínio estratégico da região do golfo; As reservas mundiais de petróleo - 1 trilhão de barris (dados da AIE Agência Internacional de Petróleo); A região do Golfo apresenta as maiores reservas petrolíferas do mundo; Arábia Saudita, Iraque, Emirados Árabes, Kuwait, Irã (detém 65% das reservas de petróleo do mundo) + Líbia, norte da África, islâmico (68%); Aumentar as bases militares na região; Imposição da capacidade hegemônica dos EUA – não toleram qualquer contraposição tanto econômica quanto militar; D. COMBATE AO TERRORISMO Depois de 11 de setembro – legitimidade dos EUA atacar em qualquer parte do mundo Ameaças iminentes aos EUA: Radicalismo islâmico: Al Qaeda Comunismo norte-coreano Fascismo de Saddam Hussein É preciso destruir o “eixo do mal”: Iraque, Irã, Coréia do Norte, Afeganistão... POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA Maior hostilidade mundial contra os EUA Crescente mobilização mundial contra a guerra Boicote aos produtos norte-americanos Com o ataque ao Iraque o mundo ficará mais perigoso. A guerra dos EUA contra Iraque, pode gerar uma contra ofensiva de grupos fundamentalistas como a Al Qaeda de Bin Laden podem levantar-se e cometer atos suicidas contra os norte-americanos em qualquer parte do mundo; O incremento da miséria e do número de mortes no Iraque. A GUERRA CONTRA O IRAQUE: A GEOGRAFIA (ORIENTE MÉDIO) FOTO DE SATÉLITE DA REGIÃO DO GOLFO PODER DE FOGO NÚMERO DE BAIXAS O Pentágono prevê a morte de 10 mil civis na Guerra contra o Iraque. Mas o responsável pela comissão de direitos humanos da ONU entregou recente relatório ao Governo Bush, prevendo a morte de 350 mil civis (50% de crianças), um milhão de desalojados, e dois milhões tenderiam a migrar para outros países. BASES MILITARES DO IRAQUE O Exército iraquiano é organizado em cinco corpos. O Iraque tem cerca de 375 mil soldados e 2 mil tanques, mas grande parte do equipamento é velha e está em péssimas condições. A Guarda Republicana é considerada o grupo mais efetivo do país. O Iraque tem várias bases aéreas, mas, assim como o Exército, a Força Aérea também está obsoleta. O exército iraquiano usa o precário e ultrapassado fuzil AK 47 de fabricação russa. Sua criação é de 1947. BASES NORTE-AMERICANAS NO GOLFO NÚMERO DE SOLDADOS DA COALIZÃO ENVOLVIDOS NA GUERRA O total de soldados que estão no golfo é de 280 mil. Os EUA têm 255 mil soldados perto do Iraque, diz Pentágono. 149 mil estão no Kuait e 20 mil se encontram na Europa, prontos para intervir no Iraque. Nos Emirados, de onde partirá a maior ofensiva terrestre contra Bagdá, também estão 25 mil soldados britânicos. Cerca de 10 mil soldados estão na Arábia Saudita, 8 mil no Qatar, 5 mil no Bahrein e 5 mil na Turquia. Outros 15 mil homens estão no Afeganistão e em outros países vizinhos da Ásia Central, mas não vão participar da guerra contra o Iraque. PODER BÉLICO E HUMANO DAS FORÇAS DE COALIZÃO ESTIMATIVA DE GASTOS COM A GUERRA MAIS DE US$ 100 BILHÕES Iraque, 22/03/2003 - Trajetória de míssil Tomahawk brilha sobre arma de 50 mm que aponta para o céu do norte iraquiano Kuwait, 17/03/2003 - Tanques dos EUA treinam em meio a uma nuvem de areia no deserto Explosão em Bagdá após ataque aéreo norte-americano desta sexta-feira