Águia – símbolo do poder norte-americano
TEMA: OS ESTADOS UNIDOS
DA AMÉRICA E A GUERRA CONTRA O
IRAQUE
Trabalho de pesquisa e apresentação: Dejalma Cremonese –
Professor de Ciência Política – DCS da UNIJUÍ.
[email protected]
“ELES PRATICAM UM MASSACRE
E CHAMAM ISSO DE PAZ” –
TÁCITO
(HISTORIADOR ROMANO 54 – 120)
“A PRIMEIRA VÍTIMA DA GUERRA
É A VERDADE” –
HIRAM JOHNSON
(SENADOR AMERICANO DURANTE A I GUERRA)
O QUE OS EUA ALEGAM...
1.
2.
3.
4.
É preciso re-estabelecer a democracia no
Iraque...
A necessidade de libertar o povo iraquiano
da tirania de Saddam Hussein...
A possibilidade de posse de armas de
destruição em massa pelo Iraque...
Supostas ligações com os terroristas...
PAÍSES ENVOLVIDOS
X
EUA
IRAQUE
IRAQUE - DADOS

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






População: 22 milhões
Capital: Bagdá
Principais idiomas: árabe e curdo
Religião: Islã
Expectativa de vida: 66 anos (homens); 68 anos
(mulheres)
Unidade monetária: dinar
Principal produto de exportação: petróleo
Renda per capta anual: US$ 593
PIB: US$ 59 bilhões (2001 est.)
GEOGRAFIA DO ORIENTE MÉDIO
A GEOGRAFIA DO ORIENTE MÉDIO
AS QUATRO REGIÕES DO IRAQUE
O IRAQUE E AS ZONAS DE
EXCLUSÃO AÉREA
ZONA DE EXCLUSÃO AÉREA


O território iraquiano é predominantemente um
deserto, com grandes planícies. Mas no sudeste,
próximo à fronteira com o Irã, há grandes áreas
alagadas. Já na região norte, ao longo das
fronteiras com o Irã e a Turquia, o terreno é
marcado por cadeias de montanhas.
Depois da Guerra do Golfo (1991), zonas de
exclusão aérea foram implantadas pelas forças
aliadas ao norte e ao sul do país com o objetivo
declarado de proteger as minorias curda (norte) e
xiita (sul). Aviões americanos e britânicos
continuam patrulhando regularmente essas áreas,
muitas vezes atacando posições do Exército
POPULAÇÃO
DESENVOLVIMENTO
COMUNICAÇÕES
SALÁRIO
SAÚDE
MORTALIDADE INFANTIL



Em 1989 os índices de mortalidade infantil
era de 38 para cada mil nascidos vivos.
Em 1999 a mortalidade infantil estimada era
de 131 por mil nascidos vivos, um aumento
de 345%.
A estimativa de iraquianos mortos entre
1991 até outubro de 1999 devido às
sanções da ONU é de 1,5 milhão, cerca de
50% eram crianças.
BAGDÁ
BAGDÁ

Com uma população de 4,8 milhão, Bagdá é
a maior cidade iraquiana e continua a
crescer rapidamente. A cidade é também o
centro nervoso do regime, onde estão
localizados os principais ministérios e
várias instalações militares.
RESERVAS DE PETRÓLEO DO
IRAQUE



As reservas de petróleo do Iraque, de 112 bilhões
de barris, são a segunda maior do mundo, ficando
atrás só das da Arábia Saudita.
A falta de investimento e as restrições na
importação de maquinário e tecnologia têm
prejudicado a indústria de petróleo, que também
foi atingida durante a Guerra do Golfo.
O Iraque só pode exportar uma quantidade limitada
de petróleo, sob o programa da ONU de petróleo
por comida.
REGIÕES DISSIDENTES




Os curdos, no norte do Iraque, e a população
muçulmana xiita, no sul, são parcialmente
protegidos pelas zonas de exclusão aérea
estabelecidas pelos Estados Unidos e GrãBretanha, depois da guerra do Golfo, em 1991.
Os curdos têm se oposto ao regime de Saddam
Hussein e sofrido brutal repressão. Saddam
Hussein usou armas químicas contra eles durante
a guerra contra o Irã (1980-1988).
Os dois principais partidos políticos curdos têm
um total de 40 mil soldados.
No sul do Iraque, os xiitas têm se oposto ao atual
regime desde o início dos anos 80, quando
receberam apoio do Irã durante a guerra entre os
dois países. Segundo analistas, o principal grupo
de militantes xiitas têm entre 7 mil e 15 mil
homens.
ALCANCE DOS MÍSSEIS
IRAQUIANOS

Acredita-se que o Iraque tenha um pequeno
número de mísseis do tipo al-Hussein, com
alcance de 400 milhas. Esses mísseis poderiam
atacar Israel, Arábia Saudita, Turquia, Irã e Kuwait.

O Iraque também teria de 15 a 80 mísseis Scud B e
alguns mísseis al-Samoud, que poderiam ser
usados em ataques ao Kuwait e outros países
vizinhos. Já os mísseis Al-Abbas foram fabricados
mais de dez anos atrás, mas ainda não se sabe se
alcançaram status operacional.
Nenhum desses tipos de mísseis é capaz de lançar
armas químicas ou biológicas, segundo o Instituto
Internacional de Estudos Estratégicos em Londres,
na Grã-Bretanha.
O Iraque não tem o equipamento necessário para
construir mísseis de longo alcance e precisaria de
muitos anos e ajuda estrangeira para fabricá-los.


LOCAIS DE SUPOSTAS
FABRICAÇÃO DE ARMAS
SUPOSTAS FABRICAÇÃO DE
ARMAS

Acredita-se que o Iraque tenha tido, no passado,
grandes programas para fabricação de armas
químicas, nucleares e biológicas. Mas a Guerra do
Golfo, subseqüentes inspeções da ONU, sanções
internacionais e ataques americanos e britânicos
têm prejudicado seriamente o desenvolvimento
desses programas.
 Alguns analistas acreditam que o Iraque tenha um
estoque grande de agentes químicos e biológicos.
Outros sugerem, no entanto, que ainda que esses
agentes existam, eles estão velhos e sem
condições de uso ou de entrega.
 Um relatório recentemente produzido pelo Instituto
Internacional para Estudos Estratégicos concluiu
que o Iraque precisaria de pelo menos uma
década, e ajuda estrangeira, para fabricar uma
bomba
EUA - DADOS





POPULAÇÃO: 280,562,489 (5% da população
mundial).
ECONOMIA - PIB: US$ 10.082 trilhões (2001.)
(Aproximadamente 30% do poder econômico na
riqueza mundial).
GASTOS MILITARES: os EUA gastam
aproximadamente US$ 390 bilhões de dólares, 43%
do total dos US$ 900 bilhões por ano gastos em
todo mundo.
EXPECTATIVA DE VIDA:Total da população: 77,4
anos. Masculino: 74,5. Feminino: 80,2 anos
MORTALIDADE INFANTIL: 6.69 mortos para cada
GEOGRAFIA DA AMÉRICA DO NORTE
O PODER BÉLICO DOS EUA
Soldado americano guarda refinaria de petróleo no
norte do Iraque tomada pelas forças de coalizão
EQUIPAMENTO DO SOLDADO
Kuwait, 17/03/2003 - Foto feita usando lentes de visão
noturna mostra a 16ª Brigada de Assalto do Reino
Unido treinando para tomar posições inimigas
durante à noite
Kuwait, 17/03/2003 - Técnicos trabalham em um avião
de guerra no deck do porta-aviões USS Abraham
Lincoln
Kuwait, 14/03/2003 - Helicóptero H-2 Seasprite
sobrevôa um caça F/A-18 Hornet
Kuwait, 10/03/2003 - O HMS Ark Royal está no Golfo
Pérsico participando de exercícios de guerra
PONTE MÓVEL
Iraque, 06/09/2002 - Porta-aviões USS George
Washington navega no Golfo Pérsico.
Kuwait, 10/03/2003 - Time de atiradores participa de
exercícios no Golfo Pérsico abordo do navio
britânico HMS Ark Royal
B – 1 Reuters
Foto de arquivo de um par de bombardeiros B-1B Lancer.
Também em operação no Iraque
B-2 Spirit da força aérea norte-americana, avião
"invisível" que não é detectado por radar (avião mais caro
do mundo US$ 2,1 bilhões) (mais de R$ 7 bilhões de reais)
B-2 Spirit da força aérea norte-americana, avião
"invisível" que não é detectado por radar (visão lateral)
Aeronave de abastecimento K-10
K-10

Na campanha maciça contra as forças de
Saddam, os aviões dos EUA vão contar com o
apoio da aeronave de reabastecimento KC-10,
que garantirá agilidade às operações e
permitirá que Washinton mantenha
bombardeios contínuos das defesas
iraquianas.
HELICÓPTERO APACHE
APACHE

Uma das armas de última geração dos EUA, o
helicóptero Apache está equipado com 16
mísseis. Os mísseis têm uma lâmina de cobre
que derrete internamente no momento do
disparo, ejetando-os de forma fundida para
atravessar a carcaça de um tanque e
destruindo tudo internamente.
Mísseis Patriot
Mísseis Patriot

temidos mísseis Patriot equipam porta-aviões
e também podem ser lançados por terra. Os
EUA tem lançadores espalhados pelo deserto
do Oriente Médio. Além de arma de ataque, os
Patriot também são usados para interceptar
mísseis inimigos, como os Scud de Saddam.
Reuters
Membros da tripulação do porta-aviões USS Enterprise
preparam mísseis para mais um ataque. (Na guerra contra
o Afeganistão)
Reuters
Foto de arquivo de bombardeiro da força aérea dos EUA,
B-52 Stratofortress, carregando mísseis cruise em suas
asas
B52 (visão lateral)
B 52 (frontal)
Quando criado, em 1955, o B-52 era o principal avião da
frota americana para lançamento de bombas atômicas.
Mas foi lançando bombas convencionais que o B-52
ganhou fama mundo afora, e até hoje realiza a tarefa.
Na Guerra do Golfo, por exemplo, foi responsável por 40%
dos bombardeios contra alvos iraquianos.
O bombardeiro tem 48,5 metros de comprimento. Suas
asas somam 56,4 metros e abrigam os oito motores,
divididos em quatro pares, sob as asas.
A velocidade máxima é de 1.014 km/h. Apesar de não
muito rápido, o B-52 tem a vantagem de poder voar até
12.870 km sem a necessidade de se reabastecer.
O modelo pode carregar até 4.536 quilos de bombas e
mísseis e atinge altitude máxima de 15.240m.
Sua tripulação é formada por seis pessoas.
Os Estados Unidos têm 44 aviões B-52 preparados para
atacar a qualquer momento.
Apesar da idade, o modelo deve continuar em serviço
por mais 40 anos.
Foto de arquivo de um míssil Tomahawk, similar aos
usado na guerra do Golfo em 1991, Iugoslávia em 1999,
Afeganistão (80 mísseis) em 2002 e agora no Iraque. Voa
880 Km/h a uma altura que varia de 30 a cem metros;
Peso 1,5 mil Kg; comprimento 5,56 m. Cada um custa US$
1,4 milhões (R$ 4,8 milhões)
Mais uma foto de arquivo de um míssil Tomahawk.
Predator e bomba de microondas
PREDATOR

Um exemplo da contribuição da tecnologia de ponta
para a guerra é o avião não-pilotado Predator, da CIA
(agência secreta americana). O avião-espião pilotado
por controle remoto, além de lançar mísseis Hellfire,
recolhe informações cruciais para os planos de guerra
americanos. Além do Predator, o Pentágono pretende
utilizar uma bomba jamais usada em combate: a de
microondas. Ela explode no ar, liberando vibrações de
energia
F117 – Nighthawk (falcão noturno)
Cruzadores porta-mísseis
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
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

Estes navios, com tripulação superior a 350 pessoas, têm um
papel fundamental por servir de bases flutuantes para o
lançamento de mísseis contra alvos em terra, mar ou ar.
Os Estados Unidos têm 27 navios desse tipo ativos, da classe
Ticonderoga.
A maioria dos cruzadores leva reservas de mísseis Tomahawk, de
longo alcance.
Eles também são usados para lançar mísseis terra-ar e torpedos
contra submarinos, além de levar a bordo dois helicópteros de
combate.
Os navios classe Ticonderoga são equipados com o sistema de
defesa antiaérea tipo AEGIS, que pode identificar alvos a até 321
km de distância.



Eles também contam com tecnologia para neutralizar
sonares e radares e contra-atacar ofensivas com
mísseis e torpedos.
Acredita-se que os cruzadores possam ser usados
para defender ataques simultâneos de navios,
submarinos aviões e mísseis, durante várias horas.
Cruzador porta-míssil (classe Ticonderonga)
Tripulação: 350
Velocidade: 30 nós (26,6 km/h)
Comprimento: 172,8 m
Largura: 16,8 m
Peso: 9,59 mil toneladas +
Reuters
Foto da Marinha dos EUA mostra o USS John Paul Jones
a frente de um grupo de navios de guerra no sudoeste
asiático
Reuters
Os porta-aviões americanos USS Enterprise (acima) e
USS Carl Vinson encontram-se no mar da Arábia
Atualmente há seis porta-aviões
mobilizados para o conflito na guerra do
Golfo II:
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
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
USS Abraham Lincoln
USS Kitty Hawk
USS Constellation
USS theodore Roosevelt
USS Harry Truman
HMS Ark Royal (britânico)
Reuters
Bombardeiro americano B-1, usado em ataque ao
Afeganistão, decola de base área na Turquia
Iraque, 21/03/2003 - O A-10 pode voar sobre o campo de batalha a uma
altitude inferior a 300 metros, e com visibilidade limitada a menos de
1,5 quilômetro. Uma blindagem de titânio protege a cabina do piloto, os
comandos de vôo, os tanques de combustível e os sistemas
hidráulicos.
MOAB - A MÃE DE TODAS AS BOMBAS

MOAB: Sigla em inglês de Massive Ordnance
Air Blast (Bomba de Explosão Massiva) ou de
Mother of All Bombs (mãe de todas as
bombas). Guiada por GPS, destrói tudo pela
frente num raio de até 500 metros. A força do
impacto é tão grande que provoca abalos
sísmicos
BLU-82 – (Daisy cutter) “CORTADORA DE
MARGARIDAS”

BLU-82: Precursora da MOAB, A BLU-82
(Bomb Live Unit) foi usada na Guerra do
Afeganistão. Sua explosão, fruto de uma
mistura química, destruía tudo que
estivesse num raio de até 300 metros e
desintegrava a vegetação. Por isso, foi
apelidada de “cortadora de margaridas”
(9,5 toneladas).
MÍSSEL JDAM (Sigla em inglês de Joint Direct
Attack Munition (Munição Conjunta de Ataque
Direto) – na asa de um caça F16

JDAM: Sigla em inglês de Joint Direct Attack
Munition (Munição Conjunta de Ataque Direto) é
uma adaptação que a fabricante Boeing fez às
antigas bombas de ferro usadas até então. De novo
elas possuem uma antena receptora dos sinais do
GPS (Global Positioning System), um computador
de bordo com software específico para decodificar
as informações do satélite, um gerador que
alimenta os mecanismos eletrônicos e mecânicos,
e um sistema que garante não apenas a
estabilidade do míssil durante o percurso como a
correção de sua rota. As JDAMs ganharam ainda
um reforço externo.
JDAM: Para lançar as JDAMs são usados caças
F-16,

JDAM: Para lançar as JDAMs são usados caças F16, conectados em tempo integral com o GPS.
Antes de disparar, o piloto recorre a ele e também
a uma rede de dados alimentada por satélites
espiões (KH-11 e Lacrosse) e aeronaves que
rastreiam a área de combate sem ser detectadas
por radares inimigos (U-2, J-STARTS, Predator e
Global Hawk). Chegam também informações das
equipes em solo. Depois de traçar as coordenadas,
o piloto as transmite para o computador do míssil.
Só então, aperta o gatilho.
MÍSSEL JDAM – nas asa de um caça F16

JDAM: Cerca de 30 segundos após o disparo, a
antena da JDAM passa a captar os sinais do GPS.
Caso haja alguma correção de trajeto, o
computador ajusta as coordenadas
automaticamente por meio de um sistema
mecânico na cauda do projétil. Não é à toa que
para lançá-las, os pilotos podem ficar até 24 km
longe do alvo. Tampouco precisam sobrevoar a
área para checar se o tiro foi certeiro. O único
problema é que os sinais de GPS são muito fracos
e fáceis de ser interceptados. Ou seja: pode haver
erros. Mas ainda que a antena da bomba perca o
sinal do GPS, a margem de erro seria de apenas 30
BOMBAS JSOW (Joint Standoff Weapon,
Armamento de Apoio Combinado)

JSOW: Para evitar as falhas de comunicação das
bombas inteligentes com os satélites, os
fabricantes estão trabalhando em mísseis ainda
mais inteligentes. A Raytheon, por exemplo,
desenvolveu a JSOW (Joint Standoff Weapon,
Armamento de Apoio Combinado), uma série de
planadores explosivos que saem das pranchetas
com GPS de série operando em sete canais de
freqüência, cinco a mais que as JDAM. A JSOW
poderá ser atirada a 72 km do alvo e custará algo
em torno de US$ 220 mil, dez vezes mais que a
JDAM.
MÍSSEL JASSM: Ainda em fase de teste, é o mais
sofisticado míssil usado por caças

JASSM: Ainda em fase de teste, é o mais
sofisticado míssil usado por caças. Para lançá-lo, o
governo americano encomendou aviões F-22
(Raptors), que só entram em operação em 2006. O
JASSM (sigla em inglês de Joint Air-to-Surface
Standoff Missile, Míssil Ar-Superfície de Apoio
Combinado) poderá ser lançado a uma distância de
321 km do alvo. Projetado com sistema de
navegação por GPS, radares e sensores, corrigirá
sua própria rota a partir de informações fornecidas
por esses equipamentos. O piloto será quase um
entregador de pizza, vai apenas apertar o gatilho.
RAZÕES PARA A GUERRA
NO PLANO:
1. ECONÔMICO
2. POLÍTICO
3. GEOPOLÍTICO
4. COMBATE AO TERRORISMO
A. ECONÔMICO
1º CRISE ECONÔMICA DOS EUA
 Do apogeu (pós- II Guerra Mundial -1945) até o
desaquecimento (década de 90).
 Crescimento pífio do PIB nos últimos anos (2,7%);
 Dívida externa: 7 trilhões de dólares (mais de 60% do
PIB;
 Déficit na balança comercial (435 bilhões de dólares)
 Desemprego (6%);
 Inflação 2,8 (2001);
2º MUDANÇA NO PADRÃO “DÓLAR” PARA O
“EURO”
 O Iraque já converteu sua moeda em novembro de
2000. O Irã e a Venezuela (membros da OPEP) são
simpáticos à idéia;
EUA- ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA
Desvalorização do dólar frente ao euro (15% em
2002);
3º DÉFICIT ENERGÉTICO (NÃO HÁ PETRÓLEO
SUFICIENTE)





Dados informam que no ano de 2020, os Estados
Unidos serão dependentes de petróleo. A previsão
é que os EUA vão precisar importar cerca de 70%
do petróleo que consomem.
A razão do ataque de Bush ao Iraque está ligado às
reservas de petróleo existente naquele país (2º
maior reserva do mundo 112 bilhões de barris);
O Iraque: teria potencial de extrair 8 milhões de
barris diários de petróleo mediante estrutura
necessária, produz apenas 2,3 milhões de barris.
Os EUA é, atualmente, o primeiro país comprador
de petróleo do Iraque com 846 mil barris ao dia
NÚMEROS DO PETRÓLEO NO MUNDO
4º RE-AQUECER A ECONOMIA COM A
INDÚSTRIA BÉLICA;

Industrias bélicas (privadas). A Guerra como
um laboratório para a criação de novas
armas...
B. POLÍTICO
1º O GOVERNO BUSH
 Republicanos: herança militarista;
 A política de contravenção de Bush




Últimas eleições manipuladas (fraudulentas);
A política Bush parecida com a política Reagan
(“império do mal”, “Nova Ordem Mundial”);
Bush: o “visionário”, “predestinado” tem uma missão:
“salvar” a humanidade do mal (maniqueísmo);
Bush: de um governo desacreditado e fraco
reabilitou-se após 11 de setembro – hoje trabalha
para a re-eleição;
2º ENFRAQUECIMENTO DA ONU
 Decisão unilateral do presidente Bush de atacar o
Iraque sem o aval do Conselho de Segurança da ONU;
 Descrédito da ONU (Só serviu quando defendeu os
interesses dos EUA – Guerra Fria;







Não assinatura do Tratado Kiotto;
Não comprometimento com a recém criada Corte
Penal Internacional;
O fracasso da diplomacia. O Iraque foi atacado
sem nenhuma razão evidente;
Os EUA não querem apenas o desarmamento do
Iraque mas a mudança do regime político;
Coalizão? Tropas anglo-americanas: EUA e
Inglaterra. Fraco apoio da Espanha, Itália,
Austrália, Japão
Nova esfera de Poder: do unilateralismo para o
multilateralismo: Novas forças – China;
Só existe um unilateralismo das armas;
C. GEOPOLÍTICO

Domínio estratégico da região do golfo;

As reservas mundiais de petróleo - 1 trilhão de
barris (dados da AIE Agência Internacional de
Petróleo);
A região do Golfo apresenta as maiores reservas
petrolíferas do mundo;
Arábia Saudita, Iraque, Emirados Árabes, Kuwait,
Irã (detém 65% das reservas de petróleo do
mundo) + Líbia, norte da África, islâmico (68%);
Aumentar as bases militares na região;
Imposição da capacidade hegemônica dos EUA –
não toleram qualquer contraposição tanto
econômica quanto militar;




D. COMBATE AO TERRORISMO
Depois de 11 de setembro – legitimidade dos EUA
atacar em qualquer parte do mundo
 Ameaças iminentes aos EUA:
Radicalismo islâmico: Al Qaeda
Comunismo norte-coreano
Fascismo de Saddam Hussein
 É preciso destruir o “eixo do mal”: Iraque, Irã,
Coréia do Norte, Afeganistão...

POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA





Maior hostilidade mundial contra os EUA
Crescente mobilização mundial contra a guerra
Boicote aos produtos norte-americanos
Com o ataque ao Iraque o mundo ficará mais
perigoso. A guerra dos EUA contra Iraque, pode gerar
uma contra ofensiva de grupos fundamentalistas
como a Al Qaeda de Bin Laden podem levantar-se e
cometer atos suicidas contra os norte-americanos em
qualquer parte do mundo;
O incremento da miséria e do número de mortes no
Iraque.
A GUERRA CONTRA O IRAQUE: A
GEOGRAFIA (ORIENTE MÉDIO)
FOTO DE SATÉLITE DA REGIÃO DO GOLFO
PODER DE FOGO
NÚMERO DE BAIXAS O Pentágono prevê a morte de 10 mil
civis na Guerra contra o Iraque. Mas o responsável pela comissão de
direitos humanos da ONU entregou recente relatório ao Governo Bush,
prevendo a morte de 350 mil civis (50% de crianças), um milhão de
desalojados, e dois milhões tenderiam a migrar para outros países.
BASES MILITARES DO IRAQUE



O Exército iraquiano é organizado em cinco corpos. O
Iraque tem cerca de 375 mil soldados e 2 mil tanques,
mas grande parte do equipamento é velha e está em
péssimas condições. A Guarda Republicana é
considerada o grupo mais efetivo do país.
O Iraque tem várias bases aéreas, mas, assim como o
Exército, a Força Aérea também está obsoleta.
O exército iraquiano usa o precário e ultrapassado fuzil
AK 47 de fabricação russa. Sua criação é de 1947.
BASES NORTE-AMERICANAS NO GOLFO
NÚMERO DE SOLDADOS DA COALIZÃO
ENVOLVIDOS NA GUERRA



O total de soldados que estão no golfo é de 280 mil.
Os EUA têm 255 mil soldados perto do Iraque, diz
Pentágono. 149 mil estão no Kuait e 20 mil se
encontram na Europa, prontos para intervir no Iraque.
Nos Emirados, de onde partirá a maior ofensiva
terrestre contra Bagdá, também estão 25 mil soldados
britânicos. Cerca de 10 mil soldados estão na Arábia
Saudita, 8 mil no Qatar, 5 mil no Bahrein e 5 mil na
Turquia.
Outros 15 mil homens estão no Afeganistão e em
outros países vizinhos da Ásia Central, mas não vão
participar da guerra contra o Iraque.
PODER BÉLICO E HUMANO DAS FORÇAS DE
COALIZÃO
ESTIMATIVA DE GASTOS COM A GUERRA
MAIS DE US$ 100 BILHÕES
Iraque, 22/03/2003 - Trajetória de míssil
Tomahawk brilha sobre arma de 50 mm que
aponta para o céu do norte iraquiano
Kuwait, 17/03/2003 - Tanques dos EUA treinam
em meio a uma nuvem de areia no deserto
Explosão em Bagdá após ataque aéreo
norte-americano desta sexta-feira
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Águia – símbolo do poder norte-americano