O sentimento íntimo
que temos da
existência de Deus não
é fruto da educação,
nem resultado de
idéias adquiridas.
A prova disso é que
esse sentimento é
universal e o
encontramos mesmo
entre selvagens.
Esse sentimento
instintivo a respeito da
existência de um ser
superior nos afirma
que Deus existe.
Foi isso que Dana
aprendeu com seu filho.
Quando ela mesma era
criança, não conseguia
entender algumas
coisas que lhe
ensinavam.
Por exemplo,
perguntava, se os anjos
ficavam tocando música
no céu, como é que as
nuvens conseguiam
sustentar os pianos?
Ou então, como é que
Jesus poderia ajudar
alguém ficando preso a
uma cruz com pregos
enfiados em suas
mãos?
Porque não
encontrasse as
respostas adequadas,
ela abandonou a
religião e passou a não
acreditar em Deus.
Casou, tornou-se mãe
e nunca a questão
religiosa foi tratada
em seu lar.
Agora, sozinha com
seu filho de 4 anos, ela
estava ansiosa por
notícias de seu marido.
Ele partira para o
Iraque, convocado
pelo exército.
Ela temia que ele não
voltasse.
Estranhamente, o
pequeno Luke falava
calmamente com seu
pai ao telefone.
Certa noite em frente
à TV, ela ouviu a
entrevista de um
soldado que estava de
licença para se casar.
Ele dizia ter medo de
voltar para o Iraque,
porque aquilo tudo
era muito perigoso.
Pelo canto do olho,
Dana viu que Luke,
sentado também em
frente à TV juntou os
dedinhos e baixou a
cabeça por uns
segundos.
“O que é que você está
fazendo, filho?”
Ele não quis contar.
Mas, depois de alguns
minutos, repetiu o
gesto. Ela insistiu:
“Filho, você não
precisa me contar se
não quiser. Mas se
quiser, estou
ouvindo.”
O menino cravou nela os
olhos límpidos e falou
baixinho: Estou rezando
pelo papai.
Ela ficou desconcertada. A
forma como criara seu
filho o fazia sentir
vergonha por rezar por
seu pai, na sua própria
casa.
Como a semente da fé fora
parar no coração de seu
filho ela desejava saber.
Por isso, perguntou
quando ele começara a
acreditar em Deus.
“Eu não sei”, foi a resposta
do garoto.
“Sempre soube que ele
existia.”
A jovem mãe se deu conta
que a fé havia encontrado
um caminho até o coração
de seu filho.
Uma fé incondicional.
O garoto orava e guardava
a certeza que Deus traria
seu pai de volta.
E o trouxe. Contudo,
se algo houvesse
acontecido a ele,
Luke saberia que seu
pai estaria esperando
por ele, em algum
lugar, além desta
vida.
Uma fé que o faz ter
absoluta certeza que
tudo é possível. E
que, ao fim de sua
vida, ele vai se juntar
a seus heróis e entes
queridos, mamãe,
papai, avós e até o
seu boneco de
brinquedo.
As preces de Luke se
estendem ao infinito
e além. Ele tem
certeza da existência
de Deus, um Pai que
o ama e se importa
com ele, com seus
amores.
Seus brinquedos, com
o seu mundo.
Quem tem fé, olha para a vida
com lentes especiais. Quando
caminha ao longo de um rio, não
vê apenas a água correndo pelas
pedras.
A paisagem o enche de êxtase.
Enxerga um reino de esperança
além deste mundo, enquanto os
demais vêem apenas um regato
murmurando.
Quem tem fé, contempla as
estrelas com a certeza de que
um dia todos chegaremos lá.
Não importa quanto demore, o
quanto custe.
Um dia, perfeitos, viveremos nas
estrelas mais brilhantes,
celestes mundos criados por
Deus para a morada dos seus
filhos
Texto: autor desconhecido
Musica: imortality
Formatação: Ana Delia
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CRENÇA EM DEUS