U Universidade Faculdade Católica dede Pelo Tecnologia Senac Pelotas Disciplina de Redes de Computadores Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Unidade Curricular - Redes I Rede de Computadores: Dispositivos Prof. Eduardo Maroñas Monks 2012 Sumário • • • • • • Conceito de Redes Camadas Tipos de Equipamentos Funcionamento Exemplos Referências Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 2 Conceito de Redes de Computadores – Uma rede de computadores é uma coleção de computadores e outros dispositivos, que usam um protocolo em comum para compartilhar recursos entre si através de um meio de transmissão [GAL99]. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 3 Diagrama Simplificado de Rede Host B Software Aplicativo Software Aplicativo Recursos de Rede do Sistema Operacional Recursos de Rede do Sistema Operacional Interface de Rede Interface de Rede Host A Meio Físico de Transmissão Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 4 Modelos: OSI x TCP/IP •Modelo de Referência OSI criado para estabelecer um padrão de compatibilidade e eficiência em redes de computadores. Composto por 7 camadas •Devido a complexidade e a demora no desenvolvimento de aplicações, o modelo adotado de fato acabou sendo o TCP/IP •As camadas têm a função de simplificar o estudo e implantação dos serviços e protocolos de rede Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 5 Camada Física • Trata dos aspectos físicos da transmissão de bits. • Não se preocupa com a correção dos dados • São definidos: – – – – Taxa de transmissão (9600bit/s, 10Mbit/s, etc) Tipo de Transmissão (Banda base, larga) Tipo de codificação (Manchester, modulação) Quantos pinos e qual a função de cada pino dos conectores – Outros procedimentos eletrônicos e mecânicos • Exemplo: – RS-232, X-21, RS-485 , padrão IEEE 802.3 Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 6 Camada de Enlace de Dados • Transformar o canal de comunicação em uma linha livre de erros de transmissão • Controle de erros • Controle de fluxo • Mostra uma ligação ponto a ponto para a camada superior (os bits são passados na mesma ordem de saída). • Disciplina acesso ao meio físico em redes de difusão (broadcast) • Responsável pela delimitação/sincronização de quadros/caracteres = conjunto de bits da mesma mensagem que trafegam juntos pela rede. • Exemplos: – Padrão IEEE 802.3, protocolo PPP Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 7 Camada de Rede • Cria uma independência em relação as tecnologias empregas para transmissão e interconexão entre sistemas • Abstração de rede lógica • Responsável pelo estabelecimento de rotas • Determina como os pacotes acham o caminho até seu destino • Trata dos problemas de congestionamento e de conversão de endereços entre sub-redes diferentes • Exemplos: – Protocolo IP, Protocolo IPX, Padrão X.25 Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 8 Camada de Transporte • Camada fim a fim • Comunicação entre entidades de um mesmo nível nos sistemas finais • Garantir que a informação chega correta ao destino, oferecendo: • Controle de fluxo • Segurança • Transparência • Controle de erro • Exemplos: – Protocolos TCP, UDP, SPX Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 9 Camada de Sessão • Mecanismo de controle de diálogo entre processos dos sistemas finais • Estabelece, mantém e sincroniza a interação entre sistemas de computação Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 10 Camada de Apresentação • Oferece uma independência as aplicações quanto a representação interna de dados • Tratamento da sintaxe e da semântica dos dados transmitidos: • Conversão de formatos de dados (big endian, little endian, ASCII, Unicode) • Mecanismos de compactação de dados • Criptografia Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 11 Camada de Aplicação • Os serviços de aplicação ao usuário • Definição dos protocolos que serão implementados pelo software aplicativo • Exemplo: – – – – Transferência de arquivos (ex: ftp, scp, etc) Correio eletrônico (ex: smtp, pop, imap, etc) WWW, news (ex: http) Compartilhamento de arquivos e recursos (ex: smb, cifs) Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 12 Classificação de Redes • Classificadas de acordo com a abrangência geográfica: – WAN (Wide Area Networks) • Nacional/Internacional – MAN (Metropolitan Area Networks) / WMAN (Wireless MAN) • Centenas de quilômetros – LAN (Local Area Networks) / WLAN (Wireless LAN) • Alguns quilômetros – PAN/WPAN (Personal Area Network/Wireless PAN) • Alguns metros Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 13 Classificação de Redes Tipo de Rede Cobertura Meios Taxas Típicas Padrões PAN ou WPAN Alguns metros Canais de RF 2 Mbit/s Bluetooth (IEEE 802.15) LAN ou WLAN Alguns Kms Par trançado, fibra ótica e canais de RF 10 Mbit/s a 10 Gbits/s Ethernet, Token Ring, IEEE 802.11 MAN ou WMAN Centenas de Kms Fibra ótica, Canais de RF 155 Mbit/s a 10Gbit/s ADSL, WiMAX WAN Nacional e Internacional Fibra ótica 64 Kbit/s a Tbit/s PDH, SDH, Sonet, MPLS, Redes Óticas Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 14 Topologia de Rede • Definição: “O layout lógico de uma rede é denominado topologia da rede. Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação entre cada um dos nós (nodos) da rede”. • Tipos: – Ponto-a-ponto – Multiponto • Barramento • Anel • Estrela ou Árvore. – Totalmente Conectada (Full Mesh) Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 15 Ponto-a-Ponto (Peer-to-Peer) • É um tipo de configuração física de enlaces (links) de comunicação de dados, onde existem apenas dois pontos de dispositivos de comunicação em cada uma das extremidades dos enlaces. • Com o uso de cabos coaxiais, todos os computadores estão conectado um a um, sendo que um cabo entra em um computador de um lado e sai de outro através de um conector de rede coaxial. As informações correm a rede toda de sua origem até seu destino, ou seja, ela não vai diretamente de um ponto a outro. • Pode ser utilizada com cabos par trançados entre apenas dois computadores. • A grande desvantgem dessa rede é que, se um cabo se desconectar por algum motivo, a rede toda cai. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 16 Barramento (Bus) • Na topologia em barra pode ser empregada a comunicação com caminhos bidirecionais. Todos os nós são conectados diretamente na barra de transporte, sendo que o sinal gerado por uma estação propaga-se ao longo da barra em todas as direções. • Cada host atende por um endereço na barra de transporte, portanto, quando uma estação conectada no barramento reconhece o endereço de uma mensagem, esta a aceita imediatamente, caso contrário, a despreza. • Tem como característica tipica, a possibilidade de todas as estações escutarem o meio de transmissão simultaneamente. • O princípio de funcionamento é bem simples: - se uma estação deseja transmitir, ela verifica se o meio está ocupado. - se estiver desocupado, a estação inicia sua transmissão. - se apenas aquela estação desejava transmitir, a transmissão ocorre sem problemas. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 17 Anel (Ring) A topologia em anel se assemelha a um círculo utilizando em geral, ligações ponto-a-ponto que opera em um único sentido de transmissão. O sinal circula o anel até chegar ao destino. É uma topologia confiável, mas com grande limitação quanto a sua expansão pelo aumento de “retardo de transmissão” (intervalo de tempo entre inicio e chegada do sinal ao nó Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 18 Estrela (Star) É o arranjo em que um dispositivo concentrador (Hub), serve de ponte entre o servidor e as estações, podendo existir mais de um concentrador, isto é, no ponto de conexão de um Hub, pode-se acrescentar mais um Hub e assim sucessivamente, podendo-se expandir a rede. Quando isto ocorre, dizemos que a rede possuí uma topologia estrela distribuída.” Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 19 Tipos de Equipamentos • Dois tipos básicos: – Equipamentos Passivos: não possuem componentes eletrônicos ativos. • Exemplos: – Cabos; – Conectores; – Antenas. – Equipamentos Ativos: possuem elementos eletrônicos ativos. • Exemplos: – Interfaces de rede; – Comutadores; Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 20 Tipos de Equipamentos: Serviços • Terminais (hosts): – são responsáveis pela interação do usuário com os recursos da rede. Possuem, no mínimo, uma interface de rede e algum software para acesso aos recursos compartilhados. • Servidores (servers) : – são responsáveis por fornecer serviços na rede, tais como e-mail, impressão e firewall. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 21 Equipamentos Passivos Funcionam na camada física do modelo de referência OSI. • Cabos – – – – – Serial; Coaxial; Par Trançado; Fibra Ótica; USB. • Conectores – – – – – V.35 Serial RJ-11 RJ-45 BNC • Patch Panels Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks Cabos UTP categoria 5 de terminação (Patch Cables). Conectores V.35 usados em roteadores com interface síncrona. Patch Panels usados na organização de cabeamento em armário. 22 Equipamentos Passivos • Cabeamento • Importância do cabeamento na estrutura de uma rede • O cabeamento tem o maior ciclo de vida de todosos componentes de uma rede • O custo do cabeamento é a menor parcela do orçamento global de uma rede • O custo de manutenção da rede é menor • O custo de ampliações é menor Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 23 Cabeamento “ O cabeamento é um fator crítico no desempenho de uma rede de computadores. A elevada freqüência de alteração da posição das estações, a inclusão de novas estações, a desativação de estações, tudo isso, com o decorrer do tempo, faz com que a escolha do cabeamento se torne um elemento crucial na definição da qualidade do serviço prestado por uma rede. “ Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 24 Equipamentos Passivos: Exemplo • Cabo par trançado não-blindado UTP (Unshielded Twisted Pair): – Possui 8 fios condutores de cobre, organizados em 4 pares; – Padrão para redes locais do tipo Ethernet (802.3); Conector RJ-45 Cabo Par Trançado • 10BaseT, 100BaseT, 100BaseT4 e Gigabit. – Desempenho baseado em categorias, de 1 a 7 (mais comum categoria 5 e 6); – Usa conectores padrão RJ-45; – Conectorização por pressão (crimpagem) e padronizada como TIA 568A/TIA568B*. * TIA – Telecommunications Industry Association Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 25 Categorias de Cabos UTP • Categoria 1: possui medida 26 AWG, é usado para radio e padronizado pela norma EIA/TIA-568B. • Categoria 2: muito usado antigamente nas redes token ring chegando a velocidade de 4Mbit/s. • Categoria 3: cabo padronizado usado para transmissão de dados que utiliza frequências até 16MHz. É muito usado em redes ethernet de 10 Mbit/s. • Categoria 4: pode ser utilizado para frequências até 20MHz e foi muito usado em redes token ring a uma taxa de 16Mbit/s. • Categoria 5: usado muito em redes fast ethernet. Pode ser usado para frequencias até 100MHz com uma taxa de 100Mbit/s. • Categoria 5e: é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para frequencias até 125MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet. • Categoria 6: definido pela norma ANSI TIA/EIA 568B-2.1 possui bitola 24 AWG e banda passante de até 250 Mhz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a velocidade de 1.000Mbit/s ou maior. • Categoria 7: ainda não existe padrão, mas diversos fabricantes possuem cabos com características superiores a categoria 6. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 26 Processo de Crimpagem • Conectorização da ponteira de um cabo UTP • Feita através de pressão mecânica do alicate com o conector que faz o contato com o cabo • Existem dois padrões de crimpagem definidos pelo EIA/TIA: – 568A – 568B Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 27 Processo de Crimpagem O alicate para fazer a conexão dos fios do cabo UTP com os pinos do conector RJ-45 é o alicate de crimpagem com matriz RJ-45. O alicate dispõe ainda de cortador e desemcapador de cabos UTP. A figura mostra o alicate de crimpagem com o conector RJ45. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 28 Processo de Crimpagem Par1 - azul - branco/azul Par2 - laranja - branco/laranja Par3 - verde - branco/verde Par4 - marrom - branco/marrom Padrão EIA/TIA 568A: branco/verde, verde, branco/laranja, azul, branco/azul, laranja, branco/marrom, marrom. Padrão EIA/TIA 568B: branco/laranja, laranja, branco/verde, azul, branco/azul, verde, branco/marrom, marrom. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 29 Cabo UTP Crossover CROSSOVER Para interligação de dois equipamentos ativos, basta trocar a posição do BV com o BL e o V com o L. Esta é a polaridade EIA/TIA-568B. Na foto ao lado esta a polaridade EIA/TIA-568A Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 30 Outros tipos de cabos • CABO COAXIAL FINO (10Base 2) “Possui um custo maior que o Par Trançado devido a uma malha externa que serve para proteger de indução magnética, que permite uma transmissão em velocidade e alcance maior que o Par Trançado, alcançando 185m de comprimento e 30 nós por segmentos. Em inglês também conhecido como cabo Cheapernet ou cabo Thin.” Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 31 Outros tipos de cabos Cabo Coaxial Fino Conectores BNC As estações se conectam ao cabo coaxial fino através do conector BNC tipo T. Além disso, as estações nas extremidades do cabo devem ter terminadores. Os conectores BNC e o terminador são mostrados nas figuras ao lado. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 32 Outros tipos de cabos – CABO COAXIAL FINO (10Base 2) • Vantagens – A instalação final dos cabos tem um custo baixo – Dispensa hubs e repetidores – Maior imunidade a ruído Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks • Desvantagens – O cabo fica segmentado – Baixa confiabilidade quanto a desligamento e defeitos de conexão – Limitado a 10Mbit/s 33 Outros Tipos de Cabos Fibra Ótica Um sistema de transmissão ótica consiste, basicamente em um LED ou num diodo a laser como elemento transmissor, num filamento de sílica como meio de transmissão e num fotodiodo como elemento receptor. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 34 Outros tipos de cabos • FIBRA ÓPTICA 10Base F A fibra óptica é composta de 3 seções: o núcleo, o revestimento secundário e o revestimento externo. Como o próprio nome já diz, o núcleo é o centro da fibra de vidro. O revestimento secundário envolve o núcleo e ajuda a manter a luz dentro do mesmo. O revestimento externo é um material termo plástico retardante à chama, geralmente poliamida (nylon). Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 35 Interligação dos backbones por meio de fibra ótica Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 36 Projeto de cabeamento estruturado Estruturação baseada no padrão EIA/TIA 568A Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 37 Projeto de cabeamento estruturado Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 38 Projeto de cabeamento estruturado Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 39 Projeto de cabeamento estruturado Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 40 Equipamentos Ativos • Categorizados conforme a camada de atuação no modelo TCP/IP: – Camada física: concentradores (hubs), modems, amplificadores, placas de rede, conversores de mídia (transceivers), – Camada de enlace de dados: comutadores (switches), pontes (bridges) – Camada de rede: roteadores (routers) – Camada de transporte: firewalls – Camada de aplicação: gateways, proxies, firewalls Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks Aplicação Transporte Rede Enlace de Dados Física Modelo TCP/IP 41 Equipamentos Ativos: Camada Física • Tem a função de interagir com o meio físico e o host; • Maior parte das funcionalidade são em hardware para obter melhor desempenho. Interface de rede padrão 100BaseT Conversor interface AUI para fibra ótica. Hub padrão Ethernet 10BaseT Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 42 Placas de Rede As placas de rede tem dois tipos de interfaces, uma com a rede e outra com o barramento do computador. Para interface com a rede, tem-se um ou mais conectores de cabo de rede no painel metálico. As seguintes combinações de conectores são possíveis: BNC com AUI, RJ-45 com AUI, BNC com RJ-45, BNC com RJ-45 e AUI entre outras. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 43 Placas de Rede Barramentos ISA USB PCMCIA PCI Express Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 44 Hubs Ethernet e Switches • Hub – qualquer quadro enviado por um computador em qualquer porta do hub será repassado para as outras portas. Este também é o comportamento de um AP (Acess Point) de redes sem fios. • Switch – possui a capacidade de aprender em qual porta cada computador está conectado e transmite os quadros somente para a porta onde se encontra o computador destinatário. Ele aprende por meio dos endereços físicos (MAC Address) das placas de rede. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 45 Equipamentos Ativos: Camada de Enlace de Dados • Estes equipamentos tem a função principal de interligar diferentes tipos de redes em uma rede lógica única. • Os switches isolam os domínios de colisões em redes Ethernet. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks Switch Ethernet padrão 100BaseT, empilhável com 3 unidades. 46 Domínios de Colisão Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 47 Hub • • • Associado ao emprego de cabeamento estruturado com cabos UTP São essencialmente repetidores Funcionamento: – – – – Um sinal que chega em uma porta é retransmitido para as demais porta Define um único domínio de broadcast Opera no nível físico Sempre que dois ou mais nós transmitirem ao mesmo tempo haverá colisão – Projeto com hubs multinível une os diferentes domínios em um só – Não permite interconexão de equipamentos que operam com diferentes velocidades (e.g. 10baseT, 100baseT) • Limitação do alcance geográfico da rede e de número de nós – As tecnologias (10baseT, 100baseT, etc) tem restrições: – Número máximo de nós em um domínio de colisão – Distância máxima entre nós dentro de um domínio de colisão – Número de máximo de hubs em um projeto multinível Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 48 Switches • É uma bridge multiporta de alto desempenho – Define diferentes domínios de colisão – Define um único domínio de difusão (broadcast) • Permite que dispositivos sejam conectados diretamente a uma porta • Não executam protocolo de acesso ao meio • Permite conexão full-duplex • Ethernet é basicamente uma tecnologia halfduplex Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 49 Switches • Técnicas para efetuar o redirecionamento • Store and forward – Recebe quadro completamente antes de redirecioná-lo para saída – Introduz um atraso de armazenamento ( L/R; L=tamanho do quadro, R=taxa de transmissão) • Cut-through switching – Redireciona o quadro a seu destino (porta de saída) a medida que vai sendo recebido (porta de entrada) – Fast-forward: redireciona após ter recebido o end. MAC do destino – Fragment free: redireciona após ter recebido 64 bytes Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 50 Switches • Store and forward – Vantagens • Verifica o CRC do quadro antes de repassá-lo descarta se houver erros • Adaptação de velocidades diferentes entre portas – Desvantagem: • Latência (e.g: 0,12 ms para FastEthernet) • Cut-through – Vantagens: • Baixa latência (latência (≈1/20 do tempo de um switch store-and-forward) – Desvantagem: • Propagar pacotes com erros Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 51 Wireless • Dispositivos Access Point Cabo Pigtail Placa de Rede Access Point Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 52 Wireless • Instalação de AP Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 53 Wireless • Antenas 24dbi Outdoor Grid Antenna 12dbi Outdoor Omni Directional Antenna 14dbi Outdoor Sector Antenna (90°) Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 54 Wireless • Exemplo de rede wireless Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 55 Wireless • Exemplo de rede wireless Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 56 Equipamentos Ativos: Camada Transporte e Aplicação • Nestas camadas, são encontrados equipamentos que fornecem serviços de mais alto nível. • Os firewalls podem trabalhar nas camadas de rede, transporte e aplicação do modelo TCP/IP. • Os proxies e servidores em geral (email, web, ftp) trabalham na camada de aplicação. Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 57 Distribuição do Componentes Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 58 Disposição de dispositivos em camadas •Núcleo (Core layer) •provê o transporte entre localidades remotas dentro da rede •Distribuição (Distribution layer) • provê a conectividade baseada em políticas de acesso •Acesso (Access layer) •provê para os usuários ou grupos de usuários acesso a rede Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 59 Exemplo: Localização dos Equipamentos Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 60 Exemplo de Rede Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 61 Exemplo de Rede Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 62 Referências • [GAL99] GALLO, M; HANCOCK, W. Networking Explained. Digital Press, 1999. • NEWTON, Harry. Newton´s Telecom Dictionary. CMP Books, 2002. • SOARES, L.F.G; LEMOS, Guido; COLCHER, Sérgio. Redes de Computadores – Das LANs, MANs, WANs às Redes ATM. Editora Campus, 1995. • TRUELOVE, James. LAN Wiring. McGraw-Hill, 1997. • TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Editora Campus, 2003. • Site da RNP. Disponível em http://www.rnp.br/ • Site da CAIDA. Disponível em http://www.caida.org/ Disciplina de Redes de Computadores – Prof. Eduardo Monks 63