Gestão da Inovação: uma análise da utilização de ferramentas pelas empresas Autores: Paula Salomão Martins Universidade de São Paulo [email protected] Luiz Henrique Dias Alves Universidade Federal de Juiz de Fora [email protected] Guilherme Ary Plonski Universidade de São Paulo [email protected] SUMÁRIO É difícil encontrar argumentos contra a visão de que a inovação tende a ser cada vez mais importante nos próximos anos. No meio empresarial, ela não pode ser vista apenas como uma oportunidade latente de criação de um novo negócio ou de crescimento, mas sim como uma maneira de redefinir a indústria. Contudo, toda vez que se trata do tema, seja a inovação de produto, de processo ou mesmo de uma prática gerencial, depara-se com uma dificuldade de desenvolvimento e implementação. Nesse sentido, no Brasil, pouco se tem feito ainda com relação ao amplo desenvolvimento da inovação e de sua gestão. Percebe-se, contudo, que a adoção de práticas para gerir o processo inovativo pode contribuir para a transformação de ideais em valor social e econômico. Visto isso, o trabalho visa discorrer a respeito da inovação e de sua gestão em empresas, apresentando um estudo quantitativo e qualitativo sobre a aplicação e utilização de ferramentas de gestão no processo de inovação. O trabalho teve duração de nove meses e contou com as etapas de revisão bibliográfica, elaboração e aplicação do questionário (survey), análise dos dados e obtenção dos resultados. O objetivo final da pesquisa é contribuir para o desenvolvimento de estudos futuros relacionados ao tema e à sua aplicação no Brasil. Ao todo foram estudadas vinte e sete empresas, que possuem reconhecido desempenho inovador no país, e trinta e três ferramentas de gestão da inovação, reconhecidas na literatura como as mais difundidas. Assim, o trabalho permitiu identificar, dentre as práticas de inovação e gestão descritas na literatura, quais são mais utilizadas nas empresas, bem como suas principais formas de abordagem, vantagens percebidas e dificuldades. Através da análise dos aspectos gerais relacionados à inovação foi possível verificar alguns padrões de comportamento, como com relação ao tipo e foco da inovação, às vantagens percebidas e à sua forma de acompanhamento e mensuração de valor. Além disso, entre as ferramentas de gestão da inovação descritas e estudadas, foi possível identificar quais as que realmente representam potencial relevância na estruturação da gestão do processo de inovação nas empresas, bem como aquelas que são mais desconhecidas ou menos utilizadas. Palavras-chave: Inovação. Gestão da Inovação. Ferramentas de Gestão. ABSTRACT It is difficult to find arguments against the view that innovation tends to be increasingly important in coming years. In Brazil, however, little has been done yet in relation to the broad development of innovation and its management. It is clear, though, that the adoption of practices to manage the innovation process can contribute to the transformation of ideas into social and economic value. Based on this, this paper aims to talk about innovation and its management in companies, providing a quantitative and qualitative study on the implementation and use of management tools in the innovation process. The work had a duration of nine months and included literature review, development and implementation of the questionnaire (survey), data analysis and results. The ultimate goal of this research is to contribute to the development of future studies related to the topic and its application in Brazil. 1 INTRODUÇÃO E OBJETIVOS O Brasil está inserido em um contexto de pouco êxito no seu desenvolvimento inovador, quando comparado aos países desenvolvidos e outros países do BRICS, como a China (Global Innovation Index, 2011). Conforme Tidd, Bessant e Pavitt (2008) um grande problema no Brasil é que são poucas as empresas que se deram conta da importância da organização, deliberada e formalmente gerenciada, do processo de inovação. Para o meio empresarial, entretanto, a inovação não pode ser vista apenas como uma oportunidade de iniciar um negócio, crescer em um negócio existente ou mesmo sobreviver, mas, uma maneira de definir os rumos da indústria, do negócio ou mesmo da comunidade onde a organização ou entidade está inserida (DAVILA; EPSTEIN; SHELTON, 2007), sendo difícil encontrar argumentos contra a visão de que a inovação tende a ser cada vez mais importante nos próximos anos. Contudo, toda vez que se trata do tema, seja a inovação de produto, de processo ou mesmo de uma prática gerencial, depara-se com uma dificuldade de desenvolvimento e implementação. Conforme Tidd, Bessant e Pavitt (2008) ainda existem diversos questionamentos se é ou não possível gerenciar o que é um processo complexo e cheio de incertezas, como a inovação. Entretanto, segundo os mesmos autores, “apesar da natureza aparente incerta e aleatória do processo de inovação, é possível encontrar um padrão básico de sucesso”. 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O problema principal em estudo é: como a utilização de práticas adequadas a cada etapa do processo de desenvolvimento de uma ideia inovadora pode contribuir para o desenvolvimento do processo de inovação, visando aumentar seu potencial de geração de valor (social e econômico). Assim, para abordar inicialmente essa questão, o artigo objetiva conhecer as práticas de gestão da inovação, apresentando um estudo quantitativo e qualitativo sobre como essas estão inseridas no contexto de desenvolvimento da inovação e são aplicadas nas empresas no Brasil. As limitações do trabalho estão relacionadas à falta de abertura para a pesquisa por parte de pessoas, entidades ou empresas para tratarem sobre o tema Inovação e exporem seus processos, devido ao receio e à atmosfera de sigilo que ainda envolve o assunto no país. Apesar disso, espera-se que os resultados apresentados possam auxiliar no estudo, disseminação e desenvolvimento de ferramentas e metodologias de gestão da inovação que contribuam para o aumento das iniciativas inovadoras de sucesso no Brasil. 2 METODOLOGIA A importância metodológica de um trabalho pode ser justificada pela necessidade de embasamento científico adequado, pela busca da melhor abordagem para endereçar as questões da pesquisa (MIGUEL, 2010). O método de pesquisa empregado para realização do trabalho foi o Survey. Assim, para que fosse possível obter os resultados almejados, foram elaborados e aplicados questionários de pesquisa em organizações diversas. Na primeira etapa da pesquisa, foi realizada uma revisão a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros, artigos científicos e publicações periódicas, jornais, dissertações e teses, sobre os temas: Inovação, Gestão da Inovação e Ferramentas de Gestão da Inovação. Esta revisão serviu para elucidar as investigações, análises e conclusões sobre o tema “Inovação”. Na segunda etapa, foram realizados os procedimentos para elaboração e aplicação de questionários, de forma a facilitar a coleta e análise das informações. Assim, os mesmos foram aplicados em Empresas de forma a identificar como é realizada a gestão da inovação nesses locais, quais ferramentas são conhecidas e utilizadas, e avaliar possíveis impactos da utilização dessas ferramentas no processo de inovação. Feito isso, foram compilados os dados e realizadas as análises para que fosse possível alcançar os resultados da pesquisa. 3 INOVAÇÃO 3.1 INOVAÇÃO NAS EMPRESAS 3.1.1 Classificações das Empresas Inovadoras A condição de inovadora de uma empresa pode ser definida de várias formas. A definição básica de uma empresa inovadora é a empresa que implementou ao menos uma inovação, ou seja, que tenha implantado com sucesso produtos ou processos tecnologicamente novos ou aperfeiçoados, ou combinações de produtos e processos, durante determinado período de análise. (MANUAL DE OSLO, 1997). Genericamente, empresa inovadora pode ser entendida como aquela que busca criar produtos, processos e serviços para se diferenciar da concorrência, atender melhor seus clientes, aumentar seu valor e gerar maiores margens de lucro (Consultoria A. T Kearney e Época Negócios, 2011). De acordo com Martínez e Albornoz (1998), empresas de alta tecnologia são unidades de negócios produtoras de bens e serviços, cuja competitividade depende do projeto, desenvolvimento e produção de novos produtos ou processos inovadores, através da aplicação sistemática e intensiva de conhecimentos científicos e tecnológicos. 3.1.2 A inovação no ambiente empresarial Segundo Tidd, Bessant e Pavitt (2008), a inovação é um processo essencial, preocupado em renovar o que a empresa oferece e as formas como seus produtos e serviços são desenvolvidos, produzidos e vendidos. Com isso, o importante é que a organização tenha um direcionamento estratégico baseado em ações organizacionais que, levando em conta o que se tem (conhecimento disponível dentro da empresa) e os sinais que a mesma recebe do ambiente (informações externas), faça com que a mesma investigue, continuamente, caminhos diferentes e alternativos aos já existentes no mercado, ou seja, que crie alternativas inovadoras. Pesquisas mostram que as empresas inovadoras – aquelas capazes de melhorar seus processos e entregar ao mercado produtos/serviços novos – tendem a superar seus concorrentes em termos de fatia de mercado, rentabilidade, crescimento ou capitalização de mercado (TIDD, 2000), produtividade e eficiência (MANUAL DE OSLO, 1997). Outras sugerem que há uma forte correlação entre o desenvolvimento mercadológico e a inserção de novos produtos no mercado (TIDD, 2000 e SOUDER, 1994). Nesse contexto, é imprescindível não somente lançar novos produtos e desenvolver novos processos, mas fazê-lo mais rapidamente que o concorrente (STALK, 1990 e ROSENAU, 1996). Assim, a decisão empresarial não deve estar centrada em inovar ou não, mas em como fazê-lo com êxito. Para tanto, o desenvolvimento de um sistema de gestão da inovação nas organizações que vise o aumento de sua competitividade, levando em conta fatores como tamanho da empresa, complexidade tecnológica e incerteza de cenário, é fundamental no processo de inovação dentro das organizações. Entretanto, segundo Tidd, Bessant e Pavitt (2008) “o sucesso da inovação nem é sempre garantido, inovar não é fácil”. Para a maioria das empresas, a inovação é um “sucesso parcial com problemas”. Além disso, independente das condições tecnológicas, sociais ou mercadológicas relacionadas à empresa, a chave para se criar e manter a vantagem competitiva tende a pertencer àquelas organizações que inovam continuamente, uma vez que o sucesso de uma inovação não é permanente e seus retornos diminuem a medida que outros competidores a imitam. Assim, a inovação pode aumentar a competitividade de uma empresa, mas exige o desenvolvimento, por parte da mesma, de um conjunto de habilidades e de conhecimentos gerenciais diferente daquele empregado em outras formas de gestão empresarial. Pesquisas recentes (LITTLE, 2004) confirmam que, embora muitos administradores reconheçam a importância da inovação, a maioria está insatisfeita com o gerenciamento da mesma em sua organização. Segundo Tidd, Bessant e Pavitt (2008), dentro das empresas, um grande desafio parece consistir em desenvolver formas de gestão da inovação não apenas fases de estabilidade, mas também sob condições de alta incerteza e velocidade de mudança. Além disso, como cada companhia tem uma combinação exclusiva de estratégia de inovação, organização, processos, cultura, indicadores de desempenho e recompensas, os produtos da inovação de cada uma delas serão igualmente diferentes. E, mesmo que os “ingredientes básicos” para a inovação sejam semelhantes, cada empresa cria seu próprio tipo de inovação mediante o acréscimo de “toques especiais” (por exemplo, cultura, conhecimento especifico, recompensas diferenciadas) (DAVILA; EPSTEIN; SHELTON, 2007). Assim, os elementos da inovação – liderança, estratégia, processos, recursos, indicadores de desempenho, mensuração e incentivos, estrutura e cultura organizacional – têm um grande efeito sobre a extensão e a qualidade da inovação que uma organização realiza. Sendo assim, desenvolver um sistema de gestão que englobe esses fatores é imprescindível para o sucesso das iniciativas inovadoras na empresas. 3.1.3 A importância da inovação nas organizações O mercado empresarial está cada vez mais competitivo. Os concorrentes estão bem preparados e os clientes são cada vez mais exigentes. Dentro desse contexto, a inovação aparece como uma ferramenta para obtenção de vantagens competitivas (DESCHAMPS; NAYAK, 1996). Segundo estudos realizados pela Royal Dutch/Shell, a expectativa de vida média das grandes empresas é de quarenta a cinquenta anos, porém, a competitividade do mercado restringe esse cenário, como pode ser constatado através de análises da revista Fortune, que listou as 500 maiores empresas em 1970, mas, treze anos depois, foi constatado que um terço havia desaparecido, foram compradas, fundiram com outras ou faliram (GEUS, 1998, p. xv). De acordo com Peter Drucker (1988), “inovação é o esforço para criar mudanças objetivamente focadas no potencial econômico ou social de um empreendimento”. Assim, a inovação é fundamental para o crescimento num ambiente competitivo. Segundo Davila, Epstein e Shelton (2007), “sem ela a empresa fica estagnada, os concorrentes assumem a liderança e a empresa acaba morrendo”. Assim, a inovação aparece também como órgão fundamental para consolidar a sobrevivência e sustentabilidade empresarial. “Durante muitos anos, empresas e unidades de negócios estiveram envolvidas em exaustivos esforços destinados a fazer melhor aquilo que já vinham fazendo. Six Sigma, Total Quality e outras técnicas foram o foco de muitas organizações. O resultado não se traduziu em mudanças significativas, a não ser pelo aumento da aplicação dos ativos disponíveis, os quais o máximo que conseguem é criar valor real para os modelos de negócios e tecnologias já disponíveis” (DAVILA; EPSTEIN; SHELTON, 2007, p.63). Entretanto, no longo prazo, o único fator realmente capaz de garantir o futuro de qualquer empresa é a sua capacidade de inovar melhor, mais rápido e por mais tempo que os concorrentes. De acordo com os mesmos autores, a inovação é um ingrediente indispensável para o sucesso sustentado, visto que ela protege os ativos tangíveis e intangíveis contra a erosão do mercado, e, como parte fundamental do negócio, deve ser gerida, não se tratando de um elemento conveniente nem de surgimento espontâneo. Ela não se trata apenas de uma oportunidade de crescer e sobreviver, mas, também, de influenciar decisivamente os rumos do setor em que a organização que se insere. Porém, uma vez que nem todas as inovações recompensam a empresa da mesma forma e nem sempre proporcionam um crescimento sustentado. Para dar sustentação ao crescimento, a oportunidade detectada precisa ser seguida por uma interminável corrente de inovações sucessivas, desde as incrementais até as radicais. Para Davila, Epstein e Shelton (2007): “A inovação é o elemento-chave para a concretização do crescimento agressivo das receitas, e igualmente para aumentar os percentuais dos lucros. (...) muitas companhias recorrem à inovação a fim de produzir crescimento quando as abordagens mais convencionais vão se esgotando. (...) A inovação pode ter como resultado o crescimento das receitas, uma base mais sólida de rendimentos, melhores relações com os clientes, funcionários mais motivados, desempenho melhor das parcerias e vantagem competitiva incrementada” (DAVILA; EPSTEIN; SHELTON, 2007, p.26, grifo da autora). 3.1.4 A gestão da inovação nas organizações A gestão da inovação é fundamental para acompanhar iniciativas inovadoras nas empresas (TIDD; BESSANT; PAVITT, 2008 e CUNHA et al., 2007). De acordo com pesquisas realizadas por Tidd, Bessant e Pavitt (2008), a inovação eficaz está estritamente associada à forma com que a empresa escolhe e gerencia seus projetos, coordena o fluxo de diferentes funções, contacta novos clientes, entre outros. O desenvolvimento de um conjunto de rotinas integradas está diretamente associado à gestão eficaz da inovação e pode resultar em habilidade competitiva diferenciada – a capacidade de introduzir novos produtos mais rapidamente que a concorrência, por exemplo, ou de utilizar melhor novos processos tecnológicos. Outro ponto apontado pelas pesquisas é que a inovação necessita ser gerenciada de forma integrada; não basta gerenciar ou desenvolver habilidades em apenas algumas áreas específicas. De acordo com Tidd, Bessant e Pavitt (2008), genericamente, a empresa deve gerenciar quatro fases visando a concretização de seu processo de inovação: 1) esquadrinhar e pesquisar seus cenários, interno e externo, para identificar e processar sinais potenciais de inovação; 2) selecionar, estrategicamente, dentre esse conjunto de gatilhos potenciais para inovação, aquelas coisas que a organização mobilizará recursos para alcançar; 3) fornecer recursos para opção – produzir recursos de conhecimento necessários para explorá-la (sejam criados por meio de P&D ou adquiridos através de transferência de tecnologia); 4) implementar a inovação, amadurecendo-a desde a simples ideia, através de vários estágios de desenvolvimento, ate o produto final; e 5) refletir (numa fase opcional) sobre as anteriores e revisar experiências de fracasso e sucesso. Nesse contexto, segundo os autores, a gestão da inovação nas organizações consiste em “aprender a encontrar a solução mais apropriada para o problema de gerenciar o processo de maneira eficaz, e fazê-lo pelos meios mais indicados, dadas as circunstâncias em que a empresa se encontra”. Entretanto, eles ressaltam que é improvável que se encontre “uma melhor forma” genérica de gerenciar a inovação, já que as empresas diferem em termos de oportunidades tecnológicas e mercadológicas, e os fatores específicos de cada empresa reduzem as opções gerenciais. Ao encontro dessa ideia, Davila, Epstein e Shelton (2007) afirmam que não existe “mágica”, “fórmula secreta” ou estrutura para a inovação que funcione em todas as organizações. Mesmo assim, uma pesquisa realizada pelos autores demonstrou que existem maneiras claras pelas quais as empresas podem melhorar os resultados da inovação, criando valor e progredindo. Entretanto, os autores ponderam que essa execução da inovação é algo muito mais difícil que outras atividades de gestão, como a produção ou o controle financeiro. Contudo, muitas meias-verdades e mitos em torno da inovação fazem com que ela pareça mais complicada do que realmente é. Nesse sentido, Davila, Epstein e Shelton (2007) concluem que administrar o modelo de inovação e definir a estratégia são fundamentais para o sucesso da empresa a curto e longo prazos; contudo, conservar os elementos benéficos da cultura predominante na empresa e mudar os desagregadores constitui a chave para o sucesso a longo prazo. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 EMPRESAS Para a realização da pesquisa foram coletadas informações de vinte e sete empresas, como pode ser visto a seguir, sendo que algumas não autorizaram a publicação de seus nomes: Altave, Amsted Maxion, Antares Acoplamentos, ArcelorMittal, Br Opportunities, byMK (Fashion.me), Disk Caçamba (Itapeva, SP), Empresa X (setor aeroespacial), Empresa Y (setor de consultoria, P&D e inovação, com foco ambiental), Empresa Z (setor de tecnologia médica), Empresa W (setor de tecnologia da informação), GE, Gerdau, Instituto Inovação, Kawá Indústria e Comércio Ltda., Marssetti Moagem de Minérios Ltda., Master Alimentos Ltda., Monity, MRS Logística S/A, Nanoita Ltda., Orbisat Indústria e Aerolevantamento S.A., Pragmatis Consultoria, Prática Produtos S.A., Rodoviário Camilo dos Santos, SiliconReef, U&M Mineração e Construção S.A., e Usiminas Mecânica. Algumas respostas podem apresentar a soma das porcentagens superior a 100%, uma vez que, em algumas perguntas, podem ser selecionadas mais de uma alternativa. 4.1.1 3.1.1 Abordagem AbordagemGeral Geralda daInovação I novaçãona na Empresa Empresa As seguir apresentam Astabelas tabelasa abaixo apresentam os os resultados resultados obtidos obtidos nas nasprimeiras primeirasquestões questõesdodo questionário aplicado empresas. Taisna questões importantes elucidar questionário aplicadoGeral às empresas. Tais questões sãosão importantes parapara elucidar temastemas gerais 3.1.1 Abordagem da I novação Empresa 3.1.1 Abordagem Geral da I novação na Empresa gerais da inovação nas organizações. da inovação nas organizações. As tabelas abaixo apresentam os resultados obtidos nas primeiras questões do As tabelas abaixo apresentam os resultados obtidos nas primeiras questões do Tabela 1 - Tipos de inovação desenvolvidos nasdesenvolvidos empresas questionário aplicado às empresas. Tais questões são importantes para elucidar temas gerais Tabela 1 - TiposTais de inovação nas empresas questionário aplicado às empresas. questões são importantes para elucidar temas gerais da inovação nas organizações. da inovação nas organizações. Tipo de I novação Núm. Porcent. Produtos/Serviços 16 59% Tabela 1 - Tipos de inovação desenvolvidos nas empresas Tabela 1 - Tipos de inovação desenvolvidos nas empresas Processos 19 70% Tipo dede I novação Núm. 48% Porcent. Modelo negócio 13 Tipo de I novação Núm. Porcent. Produtos/Serviços 59% Outro: Tecnológica 216 7% Produtos/Serviços 16 59% Processos 19 70% Processos 19 70% Modelo de negócio 13 48% Tabela 2 - Foco da inovação nas empresas ModeloTecnológica de negócio 13 48% Outro: 2 7% Outro:da Tecnológica 2Núm. 7% Tabela 2I -novação Foco da inovação nas empresas Foco Porcent. Inovação Radical 7 26% Tabela 2 - Foco da inovação nas empresas Foco daIncremental Inovação Núm.20 Porcent. Tabela 2 - Foco da inovação nas empresas Inovação 74% Foco da I novação Núm. Porcent. Inovação Radical 7 26% Foco da I novação Núm. Porcent. Inovação Radical 7 26% Tabela 3 - Número de projetos inovadores em andamento nas empresas Inovação Incremental 20 7 74%26% Inovação Radical Inovação Incremental 20 74% Inovação de Incremental 20 Número projetosem andamento Núm. 74% Porcent. Tabela de projetos inovadores andamento nas empresas Nenhum3 - NúmeroTabela 0% 3 - Número de projetosem inovadores em andamento nas empresas 0 Tabela 3 - Número de projetos inovadores em andamento nas empresas 17 Entre 1 e 5 63% Número de projetosem andamento Núm. 7% Porcent. Entre 5 e 10 2 Número de projetosem andamento Núm. Porcent. Nenhum 0% Entre 10 e 20 40 15% Nenhum 0 0% Entre 20 1 e e550 63% 017 0% Entre 1 e 5 17 63% Entre 5 e 10 2 7% Acima de 50 1 4% Entre 5 e 10 2 7% Entrepossuo 10 e 20essa informação 15% Não 34 11% Entre 10 e 20 4 15% Entre 20 e 50 0 0% Entre 20 e 50 0 0% Acima de 50 1 4% Tabela 4 - Número de patentes depositadas pelas empresas Acima de 50 1 4% Não possuo essa informação 3 11% Não possuo informação 3Núm. 11% Número de essa patentesdepositadas Porcent. Nenhuma Tabela 4 -depositadas Número de patentes depositadas pelas empresas Tabela 4 - Número de patentes pelas depositadas empresas pelas Tabela 4 - Número de patentes empresas Entre 1 e 5 Número Entre 5 e de 10 patentesdepositadas Número de patentesdepositadas Nenhuma Entre 10 e 20 Nenhuma Entre 20 1e5 Entre 1 ee550 Entre 5 e 10 Acima 50 Entre 5de e 10 Entrepossuo 10 e 20 Não Entre 10 e 20essa informação Entre 20 e 50 Entre 20 e 50 Acima de 50 Acima de 50 Não possuo essa informação 3.1.2 Ferramentas de Gestão da I novação Não possuo essa informação 9 6 1Núm. Núm. 9 92 066 1 11 822 0 0 1 1 8 8 33% 22% Porcent. 4% Porcent. 33% 7% 33% 22% 0% 22% 4% 4% 4% 7% 30% 7% 0% 0% 4% 4% 30% 30% As tabelas abaixo apresentam os resultados obtidos nas questões relativas à utilização 4.1.2 Ferramentas de Gestão 3.1.2 Ferramentas de daInovação novação de ferramentas ou sistemas de da gestão da inovação (GI) pelas empresas. Tais questões são 3.1.2 Ferramentas de Gestão Gestão da II novação importantes para verificar se as práticasosdifundidas naobtidos literatura realmente utilizadas pelas As tabelas a seguir apresentam os resultados obtidos nas questões relativas à As abaixo apresentam resultados nas são questões relativas utilização As tabelas tabelas abaixo apresentam os resultados obtidos nas questões relativas àà utilização organizações e se as mesmas geram algum tipo de vantagem na condução dos processos de utilização de ferramentas ou de sistemas de gestão da (GI) inovação (GI) pelas Tais empresas. Taissão de ferramentas ou sistemas gestão da inovação pelas empresas. questões de ferramentas ourealização sistemas de gestão da inovação (GI) pelas empresas. Tais questões são inovação (PI) e na das etapas do mesmo. questões são importantes para verificar as práticasnadifundidas na literatura realmente importantes se as as práticassedifundidas difundidas literatura são são realmentesão utilizadas pelas importantes para para verificar verificar se práticas na literatura realmente utilizadas pelas utilizadas pelas organizações e se as mesmas geram algum tipo de vantagem na condução organizações e se as mesmas geram algum tipo de vantagem na condução dos processos de As porcentagens apresentadas nas Tabelas 6 a 10 estão relativas ao número de organizações e se as mesmas geram algum tipo de vantagem na condução dos processos de dos processos de inovação (PI) e na realização das etapas do mesmo. inovação ee na realização das etapas do do mesmo. respostas “sim” apresentadas na Tabela 5, mesmo. e as apresentadas na Tabela 11 estão relativas ao inovação (PI) (PI) na realização das etapas número As de respostas “não” apresentadas na Tabela 5. 66a a1010estão As porcentagens apresentadas nas nasTabelas Tabelas estãorelativas relativasaoao aonúmero númerodede de Asporcentagens porcentagensapresentadas apresentadas nas Tabelas 6 a 10 estão relativas número respostas Tabela nana Tabela estão relativas aoao respostas “sim” apresentadas na Tabela5,de 5,eferramentas asapresentadas apresentadas na Tabela1111 11 estão relativas ao Tabela 5na - Utilização de GI pelas empresas respostas“sim” “sim”apresentadas apresentadas na Tabela 5, eeasas apresentadas Tabela estão relativas número de respostas “não” apresentadas na Tabela número de respostas “não” apresentadas na Tabela 5. número de respostas “não” apresentadas na Tabela 5. Resposta à pergunta Núm. Porcent. Sim Não Resposta à pergunta Resposta à pergunta Sim Sim Não Não Tabela 5 - Utilização de ferramentas de GI pelas empresas Tabela 5 - Utilização de ferramentas de GI pelas empresas 12 15 Núm. Núm. 12 12 15 15 44% 56% Porcent. Porcent. 44% 44% 56% 56% Tabela 5 - Utilização de ferramentas de GI pelas empresas Resposta à pergunta Sim Não Núm. Porcent. 12 44% 15 56% Tabela 6 - Ferramentas/sistemas nas empresas Tabela 6 - utilizados Ferramentas/sistemas utilizados nas empresas Ferramenta 1 utilizados2nas empresas 3 4 5 Tabela 6 - Ferramentas/sistemas Análise de Mercado 0 0% 1 8% 2 17% 7 58% 2 17% Ferramenta Análise de Patentes 1 18% 3 2 25% 4 3 33% 2 4 17% 2 5 17% Análise de Mercado 0 0% 1 8% 2 17% 7 58% 2 Valor 7 58% 3 25% 1 17% 8% Análise de Patentes 10 8% 3 25% 43 33% e gestão de risco 0% 25% 25 17% 42% 21 17% 8% Análise de Valor 0 0% 15 8% 10 8% Auditorias Tecnológicas 42% 74 58% 33% 3 25% 0% Análise e gestão de risco 0 0% 32 25% 5 42% 12 8% Avaliação de Projetos 17% 3 25% 17% Auditorias 0 0% 51 42% 43 33% Avaliação eTecnológicas Gestão Ambiental 8% 25% 36 25% 50% 02 0% 17% Avaliação de Projetos 0 0% 24 17% 54 42% Benchmarking 33% 3 25% 33% 21 17% 8% Avaliação e Gestão Ambiental 0 0% 1 8% 32 25% Criatividade 17% 64 50% 33% 25 17% 42% Benchmarking 0 0% 43 33% Gestão da Qualidade 25% 32 25% 17% 42 33% 17% 15 8% 42% Criatividade 0 0% 14 8% 51 42% Gestão de Desenvolvimento de Produtos 33% 23 17% 25% 4 33% 8% Gestão da 03 0% 21 17% 50 42% de Qualidade Interfaces 25% 37 25% 58% 21 17% 8% 8% 0% Gestão de Desenvolvimento de Produtos 0 0% 43 33% Mudanças 25% 34 25% 33% 42 33% 17% 13 8% 25% Gestão de Interfaces 30 25% 70 58% 14 8% Pessoas 0% 0% 33% 12 8% 17% 06 0% 50% Gestão de Mudanças 0 0% 32 25% Projetos 17% 42 33% 17% 25 17% 42% 3 25% Gestão de Pessoas 01 0% 04 0% 60 50% Propriedade Industrial e Intelectual 8% 33% 45 33% 42% 2 17% 0% Gestão de Projetos 0 0% 21 17% 2 17% 5 42% 34 25% Recursos Financeiros 8% 33% Gestão de Industrial e Intelectual 10 8% 41 33% 5 42% 26 17% do Propriedade Conhecimento 0% 8% 50% 0 0% Gestão de 0 0% 12 8% do Recursos Portfólio Financeiros 17% 23 17% 25% 56 42% 50% 41 33% 8% Gestão do Conhecimento 0 0% 1 8% 5 42% 6 50% e Trabalho de Equipe 0 0% 2 17% 5 42% 05 0% 42% Gestão do Portfólio 01 0% 2 17% 34 25% Indicadores de Inovação 8% 33% 65 50% 42% 10 8% 0% Gestão e Trabalho Equipe 01 0% 04 0% 54 42% Melhoria Contínuade (KAIZEN) 8% 33% 20 17% 0% 33% 53 42% 25% Indicadores Inovação 13 8% 52 42% Octógono e de Radar da Inovação 25% 27 17% 58% 40 33% 0% 17% 0 0% Melhoria Contínua (KAIZEN) 10 8% 40 33% 03 0% Planejamento Estratégico 0% 0% 25% 43 33% 25% 36 25% 50% Octógono e Radar(LEAN) da Inovação 32 25% 2 17% 03 0% Produção Enxuta 17% 74 58% 33% 01 0% 8% 25% Planejamento Estratégicoe Recompensas 0 0% 02 0% Programa de Incentivos 17% 34 25% 33% 32 25% 17% 64 50% 33% Produção Enxuta (LEAN) 20 17% 42 33% Prospecção Tecnológica 0% 17% 13 8% 25% 24 17% 33% 3 25% Programa de Incentivos e Recompensas 03 0% 21 17% 41 33% Prototipagem 25% 26 17% 50% 41 33% 8% 8% 8% Prospecção 04 0% 43 33% Stage-gate eTecnológica Innovation Gates 33% 24 17% 33% 31 25% 8% 25% 30 25% 0% Prototipagem 31 25% 62 50% 15 8% Trabalho em Rede 8% 17% 13 8% 25% 1 8% 42% Stage-gate e Innovation Gates de Valor 410 33% 10 8% 30 25% 02 0% Outras: TRM, EVTE e Análise 83% 40 33% 0% 0% 0% 17% Trabalho em Rede 1 8% 2 17% 3 25% 1 8% 5 42% 1) Não conheço; 2) Não é utilizada.; 3) Utiliza pouco; 4) Utiliza regularmente; 5) Utiliza como ferramenta base. Outras: TRM, EVTE e Análise de Valor 10 83% 0 0% 0 0% 0 0% 2 17% 1) Não conheço; 2) Não é utilizada.; Utiliza pouco; 4) Utiliza 5) Utiliza comode ferramenta Tabela 7 - Fases do PI em que as3)ferramentas utilizadas têm regularmente; o maior potencial de geração benefíciosbase. Tabela 7 - Fases do PI em que as ferramentas utilizadas têm o maior potencial de geração deFasesdo benefícios processo dedo inovação Núm. Porcent. Tabela 7 - Fases PI em que as ferramentas utilizadas têm o maior potencial de geração de benefícios Geração de Ideias 9 75% Fasesdo de inovação Núm. Porcent. Seleção deprocesso Alternativas 5 42% Geração de Ideias 96 75% Priorização de Alternativas 50% Seleção de Alternativas 510 42% Planejamento e Projeto 83% Priorização Alternativas 68 50% Execução e de Implementação 67% Planejamento e Projeto 10 83% Controle 6 50% Execução e Implementação 84 67% Aprendizagem 33% Controle 6 50% Aprendizagem 4 33% Tabela 8 - Nível de atenção dedicado, pelas empresas, a cada fase (1 – Mínima atenção a 5 – Máxima atenção) Fasesdo inovação 1 3 atenção a 54– Máxima atenção) 5 Tabela 8processo - Nível dedeatenção dedicado, pelas empresas, a cada2fase (1 – Mínima Geração de Ideias 0 0% 0 0% 4 33% 2 17% 6 50% Fasesdo de inovação 3 4 5 Seleção deprocesso Alternativas 1 18% 0 20% 5 42% 4 33% 2 17% Geração de Ideias 01 0% 01 0% 45 33% 2 17% 63 50% Priorização de Alternativas 8% 8% 42% 25% Seleção de Alternativas 10 8% 01 0% 51 42% 46 33% 24 17% Planejamento e Projeto 0% 8% 8% 50% 33% Priorização Alternativas 10 8% 1 8% 51 42% 26 17% 34 25% Execução e de Implementação 0% 8% 50% 33% Planejamento e Projeto 0 0% 12 8% 8% 62 50% 4 33% Controle 17% 14 33% 17% Execução e Implementação 01 0% 1 8% 12 8% 67 50% 41 33% Aprendizagem 8% 17% 58% 8% Controle 0 0% 2 17% 4 33% 2 17% 4 33% Aprendizagem 1 8% 1 8% 2 17% 7 58% 1 8% Seleção de Alternativas Priorização de Alternativas Planejamento e Projeto Execução e Implementação Controle Aprendizagem 5 6 10 8 6 4 42% 50% 83% 67% 50% 33% Tabela deatenção atenção dedicado, pelas empresas, a (1 cada fase atenção a 5 – Máxima atenção) Tabela88-- Nível Nível de dedicado, pelas empresas, a cada fase – Mínima Fasesdo processo de inovação Geração de Ideias Seleção de Alternativas Priorização de Alternativas Planejamento e Projeto Execução e Implementação Controle Aprendizagem 1 2 3 0 0% 0 0% 4 33% 1 8% 0 0% 5 42% 1 8% 1 8% 5 42% 0 0% 1 8% 1 8% 0 0% 1 8% 1 8% 0 0% 2 17% 4 33% 1 8% 1 8% 2 17% 1) Mínima atenção até 5) Máxima atenção 2 4 2 6 6 2 7 4 17% 33% 17% 50% 50% 17% 58% 6 2 3 4 4 4 1 5 50% 17% 25% 33% 33% 33% 8% Tabela 9 - Vantagens através da de utilização de ferramentas Tabela 9 - Vantagens obtidas atravésobtidas da utilização ferramentas de GI de GI Vantagensobtidascom a utilização de ferramentas Núm. Tabela 9 - Vantagens obtidas através da utilização de ferramentas de GI Melhoria na estruturação das etapas do processo de inovação 6 Estímulo à criatividade ea à geração de de ideias 7 Vantagensobtidascom utilização ferramentas Tabela 9 - Vantagens obtidas através da utilização de ferramentas de GI Núm. Estímulo ao trabalho em equipe e à cooperação Melhoria na estruturação das etapas do processo de inovação 68 Vantagensobtidascom a utilização de ferramentas Núm. Melhoria compartilhamento e armazenamento de conhecimento Estímulo ànocriatividade e à geração de ideias 79 proteção ao conhecimento desenvolvido Melhoria na estruturação das etapas do processo de inovação Estímulo ao trabalho em equipe e à cooperação 862 Melhoria no acompanhamento do andamento do processo de inovação Estímulo à criatividade e à geração de ideias Melhoria no compartilhamento e armazenamento de conhecimento 976 Melhoria na comunicação e atendimento aos stakerolders (interessados no processo) Estímulo ao trabalho em equipe e à cooperação Melhoria na proteção ao conhecimento desenvolvido 287 acompanhamento das mudanças externas (mercado, concorrentes e ciência) Melhoria no compartilhamento e armazenamento de conhecimento Melhoria no acompanhamento do andamento do processo de inovação 696 no desempenho financeiro do desenvolvido processo de inovação Melhoria ao conhecimento Melhoria na na proteção comunicação e atendimento aos stakerolders (interessados no processo) 726 Redução riscos associados do à inovação Melhoria no andamento do processo de inovação Melhoria dos no acompanhamento acompanhamento das mudanças externas (mercado, concorrentes e ciência) 66 Aumento da qualidade dos produtos/serviços desenvolvidos Melhoria na comunicação e atendimento aos stakerolders (interessados no processo) Melhoria no desempenho financeiro do processo de inovação 6710 contínua de processos e produtos/serviços Melhoria no acompanhamento das mudanças externas (mercado, concorrentes e ciência) Redução dos riscos associados à inovação 667 Garantia do cumprimento de etapas e requisitos do processo de inovação Melhoria no desempenho financeiro do processo de inovação 63 Aumento da qualidade dos produtos/serviços desenvolvidos 10 impactos ambientais do processo de inovação Redução dos riscos associados à inovação Melhoria contínua de processos e produtos/serviços 763 Aumento da cumprimento qualidade dosde produtos/serviços desenvolvidos Garantia do etapas e requisitos do processo de inovação 310 Melhoria contínua de processos e produtos/serviços Tabela 10 - Dificuldades e/oude desvantagens Redução dos impactos ambientais do processo inovação na utilização de ferramentas de GI37 Garantia do cumprimento de etapas e requisitos do processo de inovação 3 Dificuldadese desvantagensda utilização dede ferramentas Núm. Tabela - Dificuldades e/ou desvantagens na utilização de ferramentas de GI Redução10dos impactos ambientais do processo inovação 10 - Dificuldades e/ou desvantagens na utilização de ferramentas de GI33 DesconhecimentoTabela das ferramentas Falta de capacitação do pessoal para utilização ferramentas 8 Dificuldadese desvantagensda utilização dedas ferramentas Tabela 10 - Dificuldades e/ou desvantagens na utilização de ferramentas de GINúm. Complexidade da ferramenta Desconhecimento das ferramentas 30 Dificuldadese desvantagensda utilização de ferramentas Adaptação da ferramenta ao ambiente e cultura organizacional 7 Falta de capacitação do pessoal para utilização das ferramentas 8Núm. Burocratização gerada pela utilização da ferramenta Desconhecimento das ferramentas Complexidade da ferramenta 039 Aumento dos do processo de inovação pela implantação da ferramenta Falta de capacitação pessoal para utilização das ferramentas Adaptação da custos ferramenta ao ambiente e culturagerado organizacional 708 Outra: Falta de percepção de valor pela liderança Complexidade da ferramenta Burocratização gerada pela utilização da ferramenta 901 Adaptação da ferramenta ao ambiente e cultura organizacional Aumento dos custos do processo de inovação gerado pela implantação da ferramenta 07 Burocratização gerada pela utilização da ferramenta Tabela 11 Porque da não utilização de ferramentas de GI Outra: Falta de percepção de valor pela liderança 19 Aumento dos custos do processo de inovação gerado pela implantação da ferramenta 0 Justificativas a não de utilização deliderança ferramentas Núm. Outra: Falta depara percepção valor pela 1 Tabela 11 - Porque da não utilização de ferramentas de GI Desconhecimento das ferramentas 9 Desconhecimento dos benefícios gerados pela utilização das ferramentas 4 Tabela 11 Porque da não utilização de ferramentas de GI Justificativaspara a não utilização ferramentas Núm. Tabela 11 de - Porque da não utilização de ferramentas de GI Falta de capacitação do pessoal para utilização das ferramentas Desconhecimento das ferramentas 91 Justificativas para a não utilização de ferramentas Complexidade da ferramenta 0 Desconhecimento dos benefícios gerados pela utilização das ferramentas 4Núm. Adaptação da ferramenta ao ambiente e cultura organizacional Desconhecimento dasdoferramentas Falta de capacitação pessoal para utilização das ferramentas 139 Burocratização gerada pela utilização da ferramenta Desconhecimento dos benefícios gerados pela utilização das ferramentas Complexidade da ferramenta 04 Aumento dos custos processo de inovação gerado pela implantação da ferramenta Falta de capacitação do pessoal para utilização das ferramentas Adaptação da ferramenta ao ambiente e cultura organizacional 31 Não é percebida, na empresa, a necessidade de implantação de ferramentas Complexidade da ferramenta Burocratização gerada pela utilização da ferramenta 404 As ferramentas não se aplicam ao setor de atuação da empresa Adaptação da ferramenta ao ambiente e cultura organizacional Aumento dos custos do processo de inovação gerado pela implantação da ferramenta 132 As ferramentas não são adequadas ao setor de atuação da empresa Burocratização gerada pela utilização da ferramenta Não é percebida, na empresa, a necessidade de implantação de ferramentas 414 Aumento dos custos doaplicam processo inovação gerado implantação da ferramenta As ferramentas não se aode setor de atuação dapela empresa 21 Não é percebida,não na são empresa, a necessidade deatuação implantação de ferramentas As ferramentas adequadas ao setor de da empresa 14 4 DI SCUSSÃO As ferramentas não se aplicam ao setor de atuação da empresa 2 As ferramentas não são adequadas ao setor de atuação da empresa 1 Porcent. 50% 58% Porcent. 67% 50% Porcent. 75% 58% 17% 50% 67% 50% 58% 75% 58% 67% 17% 50% 75% 50% 50% 17% 58% 50% 50% 83% 58% 50% 58% 50% 50% 25% 50% 83% 25% 50% 58% 83% 25% 58% 25% 25% Porcent. 25% 25% 67% Porcent. 0% 25% Porcent. 58% 67% 75% 25% 0% 0% 67% 58% 8% 0% 75% 58% 0% 75% 8% 0% Porcent. 8% 60% 27% Porcent. 7% 60% Porcent. 0% 27% 20% 60% 7% 27% 0% 7% 20% 27% 0% 27% 13% 20% 7% 7% 27% 27% 7% 13% 27% 7% 13% 7% As tabelas acima (Tabela 1 à Tabela 11) apresentam os resultados agregados das 4 DI SCUSSÃO pesquisas realizadas com as empresas. Com base nelas, é possível tirar algumas conclusões importantes podem servir de base o direcionamento de estudos futuros.agregados das As que tabelas acima (Tabela 1 para à Tabela 11) apresentam os resultados 4 DI SCUSSÃO pesquisasCom realizadas com empresas. Com base nelas, é possível tirar algumas conclusões relação ao astipo de 1inovação nasosempresas, inovação em As tabelas acima (Tabela à Tabeladesenvolvido, 11) apresentam resultadosa agregados das importantes que podem servir de base para o direcionamento de estudos futuros. processos representa a maioria (70% das respostas). Tais respostas estão alinhadas com o foco pesquisas realizadas com as empresas. Com base nelas, é possível tirar algumas conclusões da inovação, pois nas empresas têm voltado para inovação incremental. Na análise Com relação ao tipode74% de desenvolvido, nas empresas, a inovação em importantes que podem servir baseinovação parafoco o direcionamento de estudos futuros. da quantidade de projetos inovadores em respostas). andamento,Tais nas respostas empresasestão 63% alinhadas tem entre com um eocinco processos representa a maioria (70% das foco Com relação ao tipo de inovação desenvolvido, nas empresas, a inovação em projetos, sendo possuem pelofoco menos um para projeto. Com incremental. relação ao número de da inovação, poisque nastodas empresas 74% têm voltado inovação Na análise 5 DISCUSSÃO As tabelas acima (Tabela 1 à Tabela 11) apresentam os resultados agregados das pesquisas realizadas com as empresas. Com base nelas, é possível tirar algumas conclusões importantes que podem servir de base para o direcionamento de estudos futuros. Com relação ao tipo de inovação desenvolvido nas empresas, a inovação em processos representa a maioria (70% das respostas). Tais respostas estão alinhadas com o foco da inovação, pois 74% têm foco voltado para inovação incremental. Na análise da quantidade de projetos inovadores em andamento, 63% tem entre um e cinco projetos, sendo que todas possuem pelo menos um projeto. Com relação ao número de patentes, a maior parte das empresas (33%) não possui patente, 37% possui pelo menos uma e os 30% restantes não detém essa informação. Na segunda parte do questionário, na qual estão localizadas as questões sobre a utilização de ferramentas de gestão da inovação, é possível perceber que a porcentagem de empresas que utilizam ferramentas para gerir seu processo de inovação é relativamente baixa (44%). Com relação à utilização de ferramentas de gestão pelas empresas é possível fazer algumas considerações. As ferramentas mais utilizadas como base dos sistemas de inovação das empresas são: Planejamento estratégico (50%), Gestão de pessoas (50%), Gestão e trabalho em equipe (42%), Criatividade (42%), Gestão da qualidade (42%) e Trabalho em rede (42%). Além dessas, as ferramentas de Gestão de recursos financeiros e de Análise de mercado também tem importância significativa. É importante constatar que, com exceção das ferramentas ligadas à criatividade, todas as outras não são práticas exclusivas de gestão da inovação. Além disso, as ferramentas mais desconhecidas são o Stage-gate e Innovation Gate (33%) e as menos utilizadas são a Gestão de interfaces (58%), o Octógono e o Radar de Inovação (58%) e a Prototipagem (50%). A Figura 1 apresenta uma visão consolidada das ferramentas mais e menos utilizadas e conhecidas. Planejamento estratégico Gestão de pessoas Gestão e trabalho em equipe Criatividade Gestão da qualidade Trabalho em rede Stage-gate e Innovation Gate Gestão de interfaces Octógono e o Radar de Inovação Prototipagem Figura 1 - Ferramentas de Gestão da Inovação mais e menos utilizadas pelas Empresas Ainda com relação às ferramentas de gestão, as fases do processo em que essas práticas têm o maior potencial de geração de benefícios, segundo as empresas, são o planejamento e projeto (83%), a geração de ideias (75%) e a execução e implementação (67%). A fase menos selecionada foi a de aprendizagem (33%). Tais resultados estão, em parte, alinhados com o nível de atenção dedicado a cada etapa, sendo que as etapas que recebem maior atenção são: geração de ideias, planejamento e projeto, e execução e implementação, sendo que a que recebe menor atenção é a etapa de controle. Dentre os principais benefícios gerados pela utilização de ferramentas, apontados pelas empresas, é possível destacar o aumento da qualidade dos produtos/serviços desenvolvidos (83%), a melhoria do compartilhamento e armazenamento de conhecimento (75%) e o estímulo ao trabalho em equipe e à cooperação (67%). Nesse sentido, são apontadas como principais dificuldades e desvantagens a burocratização gerada (75%), a falta de capacitação do pessoal para utilização da ferramenta (67%) e a adaptação da mesma ao ambiente e cultura organizacional (58%). Nessa questão, é importante ressaltar que a complexidade da ferramenta e o aumento dos custos gerados pela sua utilização não foram selecionadas por nenhuma empresa. Quanto ao questionamento sobre o motivo da não utilização de ferramentas, 60% das respostas de empresas estão relacionadas ao desconhecimento das ferramentas, sendo que nenhuma empresa respondeu que é devido à complexidade da ferramenta. 6 CONCLUSÕES O trabalho permitiu identificar, dentre as práticas de inovação e gestão descritas na literatura, quais são mais utilizadas nas empresas, bem como suas principais formas de abordagem, vantagens percebidas e dificuldades. Entretanto, não foi possível concluir o quanto a utilização dessas práticas contribui para o sucesso do desenvolvimento da inovação nas empresas. Através da análise dos aspectos gerais relacionados à inovação foi possível verificar alguns padrões de comportamento, como com relação ao tipo e foco da inovação, às vantagens percebidas e à sua forma de acompanhamento e mensuração de valor. Além disso, entre as ferramentas de gestão da inovação descritas e estudadas, foi possível identificar quais as que realmente representam potencial relevância na estruturação da gestão do processo de inovação nas empresas, bem como aquelas que são mais desconhecidas ou menos utilizadas. Ainda com relação às ferramentas utilizadas, pode-se notar que as usadas com maior frequência nas empresas são ferramentas que, de alguma forma, estão ligadas a processos convencionais de gestão, evidenciando uma possível integração do processo de inovação ao processo de gestão da organização como um todo. Com isso, seria interessante que as empresas, tanto as que não utilizam ferramentas para gerir seu processo de inovação, quanto as que utilizam, buscassem conhecer melhor as ferramentas desenvolvidas especificamente para auxiliar a gestão do processo de inovação, assim como deve haver uma melhor divulgação dessas ferramentas e de seus benefícios. Igualmente, as etapas apontadas como aquelas nas quais essas práticas podem gerar maior benefício, não englobam, em sua maioria, as etapas de seleção e priorização de alternativas, controle e aprendizagem, o que vai ao encontro também de falhas presentes nos sistemas de gestão globais. Com relação ao desenvolvimento do trabalho como um todo, os resultados obtidos foram considerados satisfatórios, porém a dificuldade de acesso a informações e de estabelecimento de contato com pessoas chave dentro das organizações foram os maiores dificultadores, tanto para o delineamento do trabalho, quanto para a coleta de respostas e obtenção dos resultados. 6.1 RECOMENDAÇÕES Com a obtenção dos resultados da pesquisa, foi possível identificar uma série de lacunas de conhecimento, relacionadas à inexistência de publicações específicas que analisem a efetividade da aplicação e importância de práticas relacionadas à inovação. Além disso, seria relevante estudar com mais profundidade a utilização de ferramentas específicas de gestão da inovação para verificar se seus benefícios são conhecidos e se elas apresentam algum dificultador que impede sua maior disseminação no ambiente empresarial. Nesse sentido, também é interessante investigar melhor quais ferramentas contribuem para a etapa de aprendizagem do processo de inovação, uma vez que essa etapa é vista como importante para o processo, mas as empresas não veem a utilização de ferramentas como uma estratégia vantajosa nessa etapa. 7 REFERÊNCIAS CUNHA, N. C. V.; MOLINA-PALMA, M. A.; SANTOS, S. A. As Práticas Gerenciais Promovendo a Capacidade de Inovação: Estudo de Múltiplos Casos. In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO, 14, 2007, Bauru. Anais... Bauru: UNESP, 2007. DAVILA, Tony; EPSTEIN, Marc J.; SHELTON, Robert. As Regras da Inovação. São Paulo: Ed. Artmed, 2007. DESCHAMPS, J. P.; NAYAK, P. R. Produtos irresistíveis. São Paulo: Makron, 1996. 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