FACULDADE DE PARÁ DE MINAS - FAPAM Curso de Adminstração de Empresas Bruno Batista Rodrigues ANÁLISE DE SATISFAÇÃO DE REVENDEDORAS NO SETOR ATACADISTA: UM ESTUDO DA EMPRESA “STICK MODA ÍNTIMA” Pará de Minas 2012 1 Bruno Batista Rodrigues ANÁLISE DA SATISFAÇÃO DAS REVENDEDORAS NO SETOR ATACADISTA DA “STICK MODA ÍNTIMA” Monografia apresentada Coordenação do Administração de à Curso de Empresas da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Administração de Empresas. Orientadora: Márcia Beatriz Amaral Pará de Minas 2012 2 Bruno Batista Rodrigues ANÁLISE DA SATISFAÇÃO DAS REVENDEDORAS NO SETOR ATACADISTA DA “STICK MODA ÍNTIMA” Monografia apresentada Coordenação do Administração de à curso de Empresas da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Administração de Empresas. Orientadora: Márcia Beatriz Amaral Aprovada em de de . _________________________________________________________ Dante Grassi _________________________________________________________ Márcia Beatriz Amaral 3 Dedico este trabalho de conclusão da graduação a principalmente meus pais, irmãos, familiares, e amigos que de muitas formas me incentivaram e ajudaram para que fosse possível a concretização deste trabalho. 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a todas as pessoas do meu convívio que acreditaram e contribuíram, mesmo que indiretamente, para a conclusão deste Curso. Aos meus pais, pelo amor incondicional e pela paciência. Por nunca terem deixado que as dificuldades acabassem com os meus sonhos, serei imensamente grato. Aos meus professores por toda sabedoria passada compartilhados. Agradeço a Deus por ter me dado força nas horas mais difíceis. e conselhos 5 RESUMO A empresa conta com pouco mais de duzentas revendedoras e tem a necessidade de saber como está a satisfação das mesmas para concretizar relações duradouras entre empresa/cliente. A empresa produz um mix de produtos variados, procurando sempre modernizar o seguimento, fazendo lançamentos semanalmente. A pesquisa quantitativa aplicada às revendedoras analisou que no geral a qualidade dos produtos foi designada de forma positiva, no entanto o quesito preço e catálogo de produtos tiveram um resultado negativo que deve ser analisado. Outro ponto analisado foi a relação produtos/concorrência que negativaram em partes os nossos preços e variedade de produtos. O estudo, portanto indicou soluções para sanar esses problemas e solucionar os pontos negativos. Os resultados da pesquisa foram analisados e interpretados, identificando um cenário realista dos produtos e atendimento. A opinião das revendedoras foi avaliado em relação a preço, qualidade, variedade, atendimento, dentre outros. PALAVRAS CHAVES: marketing, satisfação, concorrência e setor atacadista. 6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 07 1.1 Considerações Iniciais ..................................................................................... 07 1.2 Situação Problemática ..................................................................................... 09 1.3 Objetivos .......................................................................................................... 10 1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................ 10 1.3.2 Objetivos Específicos................................................................................. 10 1.4 Justificativa ...................................................................................................... 10 1.5 Caracterização da Organização ....................................................................... 12 2. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................... 13 2.1 Conceituando o Marketing ............................................................................... 13 2.1.1 4P’s, 4 C’s e 4 A’s do Marketing ................................................................ 15 2.2 Analisando o setor atacadista e a Empresa alvo ............................................. 20 2.3 Satisfação Total do Cliente .............................................................................. 22 2.4 A Concorrência ................................................................................................ 29 3. METODOLOGIA.................................................................................................... 33 3.1 Propósito do Projeto......................................................................................... 33 3.2 Delineamento da Pesquisa .............................................................................. 33 3.3 Definição do Público Alvo ................................................................................ 33 3.4 Técnicas de Coleta de Dados .......................................................................... 34 3.5 Técnicas de Análise ......................................................................................... 34 3.6 Roteiro do Questionário para Coleta de Dados ............................................... 34 4. TRATAMENTO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................ 35 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 48 5.1 Conclusão ........................................................................................................ 48 5.2 Sugestões e Recomendações para a Empresa ............................................... 49 5.3 Sugestões e Recomendações para a Empresa ............................................... 50 5.4 Sugestões e Recomendações para a Empresa ............................................... 50 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 51 ANEXO ...................................................................................................................... 53 7 1. INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais Toda Empresa sabe do compromisso que tem de vender e deixar sua marca no mercado competitivo de hoje e que também precisa manter seus clientes fiéis e ainda, atrair mais. Sabem da necessidade de investimentos em qualificação, atendimento, e mix de produtos que ofereçam maior competitividade aos clientes e seus negócios. Para Cobra (2009), satisfazer a necessidade do consumidor significa descobrir não apenas o que ele quer ou deseja para saciar suas necessidades. Pois, a grande maioria das pessoas não sabe exatamente o que querem. Satisfação é o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto (ou resultado) em relação às expectativas da pessoa. (KOTLER, 2007) Segundo o autor, a satisfação do consumidor depois de adquirir um determinado produto ou serviço, depende do desempenho da oferta em relação às suas expectativas. Então, se o desempenho após a prestação do serviço, não for alcançado e nem a sua expectativa de consumo, ele ficará insatisfeito. Os clientes experimentam vários níveis de satisfação ou descontentamento após cada experiência de serviço de acordo com a medida na qual suas expectativas foram atendidas ou ultrapassadas. “A satisfação é um estado emocional, suas reações pós-compra podem envolver raiva, insatisfação, irritação, indiferença ou alegria”. (LOVELOCK, 2005) A satisfação do cliente depende da maneira que o cliente percebeu o produto, às suas expectativas de compra. Os clientes satisfeitos tendem a repetir a compra e a realizarem um boca a boca positivo, da boa experiência que tiveram. A satisfação do cliente está ligada à qualidade, a melhoria dos produtos, serviços e processos de marketing. A qualidade começa com a necessidade do cliente e acaba com a sua satisfação. Para Lovelock (2005), uma empresa deve melhorar os níveis de satisfação do cliente e inicialmente descobrir o quanto seus clientes atuais 8 estão realmente satisfeitos ou insatisfeitos. Uma maneira de medir a satisfação é pedir aos clientes que identifiquem quais fatores são importantes em sua satisfação e depois avaliem o desempenho de um concorrente. O autor sugere a aplicação de uma pesquisa de satisfação para estimar o número de clientes fiéis possuídos por uma dada empresa, assim como quantos clientes estão em risco de desistir e mudar. Depois que uma empresa coletou de seus clientes dados de satisfação, o próximo passo é decidir as estratégias mais adequadas para aumentar os níveis de satisfação. Segundo Lovelock (2005) nos resultados de insatisfação, os clientes esperam que a empresa seja capaz de fornecer um serviço, devese certificar que o produto básico da empresa cumpre os padrões definidos pelo cliente. Nos casos de indiferença ou de clientes meramente satisfeitos, eles estão contentes com o serviço básico, mas gostaria de ter um conjunto de serviços suplementares que tornem o produto mais eficaz. Nesse caso, a empresa deve dispor de processos sensíveis de recuperação quando ocorrer problemas, para que os clientes não migrem para a categoria dos insatisfeitos. Devem-se desenvolver estratégias de recuperação preventiva para corrigir problemas que ocorram durante a entrega do serviço ou produto. Clientes inteiramente satisfeitos acreditam que uma empresa compreende e atende a totalidade de suas preferências, necessidades, expectativas e problemas pessoais. [...] as empresas devem ouvir constantemente os clientes e descobrir novas maneiras de encantá-los (LOVELOCK, 2005). Quanto maior for a satisfação, as informações positivas da empresa pelo cliente, maior será a fidelidade. Os clientes satisfeitos são menos suscetíveis às ofertas dos concorrentes. A reputação e a comunicação verbal são fontes de informação fundamentais para atrair clientes novos (LOVELOCK, 2005). 9 1.2 Situação Problemática Em um mercado competitivo, com concorrência acirrada, conhecer o que os clientes de uma empresa pensam a respeito dela pode constituir-se em um diferencial. Uma empresa é capaz de fornecer valor superior, quando satisfaz as necessidades do cliente melhor do que seus concorrentes. A informação sobre a satisfação dos clientes mostra-se importante no ambiente competitivo, pois, é a partir dela que qualquer organização pode descobrir suas falhas e corrigi-las, para criar na mente desses clientes, um posicionamento sobre a empresa que contribua para diferenciá-la em relação aos seus concorrentes. Essa abordagem parece facilitar a inferência de que a gestão da informação acerca dos seus clientes contribuirá para que a empresa possa estabelecer relacionamentos duradouros com esses clientes e identificar o que realmente eles desejam e necessitam. Dessa maneira, poderá satisfazê-los e, por conseguinte, estarão praticando a orientação voltada para o mercado. A gestão da informação sobre a satisfação dos clientes passa, então, a constituir um diferencial, porquanto contribui para a conquista de clientes, alvo perseguido pelas organizações que acreditam que manter clientes antigos é mais barato do que conquistar novos. Assim, o problema da pesquisa é: Como está o nível de satisfação das revendedoras atacadistas do segmento de Moda Íntima, especificamente, a “Stick Moda Íntima”? Justifica-se tal problematização pelo fato de serem elas a mola propulsora que direciona a empresa ao sucesso. 10 1.3 Objetivos 1.3.1 Objetivo Geral • Analisar e identificar o grau de satisfação das revendedoras de produtos “Stick moda íntima”. 1.3.2 Objetivos Específicos • Identificar o grau de satisfação das revendedoras com relação aos produtos e serviços da empresa; • Propor melhorias quanto ao nível de satisfação em relação aos produtos e serviços a partir da pesquisa aplicada; • Apresentar sugestões e recomendações de melhorias para a empresa em estudo. 1.4 Justificativa Com o mercado cada vez mais competitivo e concorrido, as empresas buscam a melhor maneira de satisfazer cada vez mais seus clientes na hora da sua compra, vinda desde o início da venda até a finalização, oferecendo um produto de alta qualidade.Este assunto traz grandes importâncias para as empresas que estão no mercado, pois, qualquer que seja sua divulgação vai estar gerando custos, e com isso deve-se atingir cada vez mais o público alvo, ganhando sua confiança. O desenvolvimento deste trabalho traz para os donos da empresa, seus colaboradores e principalmente para os leitores da pesquisa, a necessidade de alimentar cada vez mais expectativas, desenvolvendo campanhas, a fim de que se tornem importantes, e que tragam sempre bons resultados, de maneira que atraiam os clientes já existentes e também novos clientes, por que clientes 11 satisfeitos sempre recomendam os mesmos serviços. É como coloca Chiavenato (2007): “Não importa apenas saber quem é o cliente, mas como ele é: quais são as suas características, seus hábitos de compra, suas preferências, suas expectativas etc” [...] (CHIAVENTO, 2007, p.209) Chiavenato (2007) coloca com muita razão que os clientes são capazes de impulsionar ou derrubar um negócio afinal é ele quem compra os produtos/serviços oferecidos pela empresa por isso, é ele quem determina direta ou indiretamente se o negócio será bem-sucedido ou não. Por essa razão, o cliente deve ser encarado como o principal patrimônio da empresa. Usando as palavras de Kotler (2007), a satisfação do cliente está relacionada com o sentimento na realização da compra o que pode resultar num cliente encantado e altamente satisfeito. Se o desempenho do produto ficar abaixo de suas expectativas, ele fica insatisfeito. Se o desempenho ficar à altura de suas expectativas, fica satisfeito. Se o desempenho exceder as expectativas, fica extremamente satisfeito ou encantado. Desde um simples atendimento, como a obtenção de informações sobre o produto ou o serviço, o preço, o prazo há que se desenvolver um diferencial; pensar em como melhorar seus serviços e produtos e atingir seus objetivos. Torna-se imprescindível neste trabalho apresentação dos princípios e conceitos de marketing para o atacado e a sua relação com a realidade empresarial. O Marketing surge como uma ferramenta eficaz que irá ajudar a empresa a se posicionar no mercado, atraindo novos parceiros, clientes, abrindo novos mercados e produtos. Por ser tão importante, terá lugar de destaque na pesquisa que realizo como estudante de Administração de Empresas. Ao término da mesma, quero mostrar que cada vez mais, o Marketing vem se tornando a “menina dos olhos” de qualquer empresa e é o meu desejo para o futuro de sucesso do ramo em que atuo. O sucesso da Empresa é sinônimo de vínculo empregatício, crescimento pessoal e profissional. 12 1.5 Caracterização da Organização A empresa alvo desta pesquisa é uma empresa familiar, criada em 05 de janeiro de 1992, no ramo atacadista de lingerie. Esta empresa faz parte de um empreendimento da empresária Anísia Pinto Batista Rodrigues e do empresário Cristiano Rodrigues que há 20 anos começaram seu primeiro negócio no ramo atacadista, comercializando lingeries, o qual hoje possui 4 lojas. A empresa conta com um quadro no total de 30 funcionários diretos, todos estes qualificados e prontos para o mercado consumidor. Analisando a tendência do mercado e as necessidades que vem aparecendo, a empresa procura se desenvolver cada vez mais, buscando sempre os melhores produtos e qualidade para estar atendendo os desejos de seus clientes, adquirindo ali mesmo os seus fidelizadores. A STICK MODA ÍNTIMA desenvolve lingeries ricas em criatividade, qualidade e muito bom gosto. Além da tradição e experiência de mercado, a STICK tem constante interesse em estudos e análise de tendências, novos tecidos, acabamentos e tecnologias, com o objetivo de desenvolver produtos de alto nível, que levem conforto e a satisfação a seus clientes. Com uma equipe especializada e matéria-prima qualificada, a STICK oferece o que há de mais moderno e sofisticado. Usando microfibras, micromodal, cotton, suplex, rendas, fitas, elásticos, brilhos, bordados e aplicações; tudo muito bem sincronizado. A empresa produz um mix de produtos variados, procurando sempre modernizar o seguimento, vem fazendo lançamentos semanalmente para que as revendedoras STICK estejam sempre atualizadas e prontas a satisfazer a imaginação dos seus clientes. 13 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Conceituando o Marketing Marketing é o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de idéias, produtos e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais. (MCDONALD, 2004) Para Kotler e Keller (2007) “Marketing é um processo social por meio do qual, pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros”. Churchill (2000) define marketing como “[...] processo de planejar a concepção, o preço, a promoção e a distribuição de bens e serviços para criar trocas que satisfaçam aos objetivos individuais e organizacionais”. De acordo com Dualib & Simonsen (2000), Marketing é a interação e a integração de todos os fatores operacionais da empresa e todas as suas atividades funcionais, orientadas para a satisfação do consumidor e de seus produtos, ideias ou serviços, com objetivos de tornar ótimos os seus lucros em longo prazo e prover condições de sobreviver. Ainda em Kotler (2007), o marketing é um instrumento eficaz e constante para que as empresas possam utilizar suas ferramentas de forma consciente e direcionada. Desta forma podem se adequar às novas tendências mundiais de mercado e de grande concorrência. Segundo Las Casas (2007) Marketing pode ser definido como a área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivos da organização ou indivíduo e considerando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que estas relações causam no bem estar da sociedade. . 14 O Marketing é uma atividade de comercialização que teve a sua base no conceito de troca. No inicio não havia concentração de mercado. As pessoas moravam longe uma das outras o que dificultava o comercio. Mas a partir do momento em que estas começaram a se organizar e a viver em cidades o comércio cresceu e se desenvolveu. Surgiram novas formas de pagamento diferenciadas, intermediários e outras inovações. Estava formada a estrutura do Marketing. (LAS CASSAS, 2007, p.3) Para Kotler (2007) Marketing é um processo social do qual as pessoas e os grupos de pessoas obtêm aquilo que necessitam e que desejam com a criação, ofertas e livre negociação de produtos e serviços de valor com outras. O mercado busca suprir a demanda de produtos e serviços que todas as pessoas procuram. Quando o cliente adquire um determinado produto, ele se refere a um processo de marketing, pois este produto atende seus desejos e necessidades. Este autor coloca que devido a grande concorrência e constantes mudanças no cenário econômico atual é indispensável para as empresas que desejam se destacar diante das concorrentes diretas ou indiretas, pensar em como melhorar seus serviços e produtos (KOTLER, 2007). É importante destacar que o Marketing é considerado uma peça fundamental nos resultados atingidos da empresa, conquistando mercados e consumidores, e as grandes empresas que possuem departamentos de marketing devem contar com profissionais especializados, treinados e atualizados sobre as ferramentas mais modernas de marketing. E para as empresas pequenas ou ainda em fase de consolidação no mercado que não possuem departamento treinado para isso, o marketing pode ser uma excelente opção para definir estratégias gerais, rever conceitos e ampliar as possibilidades de sucesso da empresa. Muitas vezes, entre outros problemas gerenciais, a falta de gestão em marketing pode estar impedindo ou adiando o sucesso da empresa. Segundo Kotler (2007), para que uma empresa adote uma orientação para o mercado, a eficiência operacional também é importante. Isto implica avaliar o modo como as estratégias de marketing são comunicadas e implementadas em todos os níveis da empresa. Além disso, para se avaliar a eficiência operacional, é preciso saber se a gerência tem utilizado efetivamente os recursos de marketing disponíveis e se as comunicações escritas 15 destinadas ao mercado têm qualidade e são adequadas ao público da empresa, tanto interno quanto externo. Desta forma fica mais fácil conquistar clientes, atingir seus objetivos a curto e longo prazo e melhorar seu relacionamento com seu cliente-alvo. Um de seus instrumentos são os 4P’s que trabalhados em conjunto podem recuperar uma empresa, melhorar suas vendas, enfim, direcionar seu foco a um caminho de sucesso, bons desempenhos e resultados satisfatórios. 2.1.1 4P’s, 4 C’s e 4 A’s do Marketing O composto mercadológico foi formulado primeiramente por Jerome McCarthy em seu livro Basic Marketing (1960) e trata do conjunto de pontos de interesse para os quais as organizações devem estar atentas se desejam perseguir seus objetivos de marketing. O composto é dividido em quatro secções: Produto, Preço, distribuição e promoção (WIKIPÉDIA, 2011, acesso em: 1jul. 2011). De acordo com Kotler (2007), utilizando-se dos 4P’s do Marketing as empresas podem reverter situações de risco e através de ações corretivas se necessário podem investir em pessoal, treinamento e capacitação, infraestrutura para alcançar o objetivo primordial que é o lucro. 16 Figura 01 – Mix de Marketing Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_mix De acordo com Kotler (2007), “produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer a um desejo ou necessidade”. Por sua vez, Las Casas (2007) definem produto como “um bem ou serviço ou uma idéia que um consumidor adquire através de uma troca de marketing para satisfazer uma necessidade ou um desejo.” Hoje, a exigência dos clientes em relação à qualidade aumentou muito, e as empresas que não conseguirem manter um padrão de qualidade em sua produção perdem competitividade frente à concorrência. O sucesso de uma organização pode ser influenciado por vários fatores, e a superação das expectativas dos clientes em relação a produtos e serviços pode ser um item de grande valor em um mercado competitivo. A variável “preço” é de grande importância, na concepção de Parente (2000): “De todas as variáveis do marketing mix, a decisão preço é aquela que mais rapidamente afeta a competitividade, o volume de vendas, as margens e a lucratividade das empresas”. Kotler (2007) reforça ainda mais a importância do preço numa organização quando afirma que “o preço é o único elemento do composto de marketing que produz receita; os outros elementos geram custos”. A empresa pode estabelecer o preço de seus produtos, ao se basear em três objetivos principais: objetivo de vendas, objetivo de imagem de preço e objetivo de lucro. Geralmente, as empresas estabelecem seus preços visando a maximizar seus lucros, obter retorno sobre investimento, margem sobre venda ou manter o status quo. 17 O mix de marketing ou composto promocional deve ser usado não só para atrair os clientes para a loja mas também para motivá-los à compra. Entretanto, é necessário que o consumidor saiba com antecedência da existência da organização, quais são os produtos que ela oferece e seus respectivos preços, a qualidade dos produtos e outras informações que são necessárias para sensibilizar o cliente. Parente (2000) cita as mais relevantes vantagens dos principais meios de divulgação: • Propaganda: atração de grande audiência; baixo custo por leitor, telespectador ou ouvinte; numerosas alternativas de mídia; padronização do conteúdo da mensagem, tempo e duração do anúncio; na mídia impressa, o leitor pode analisar o anúncio com maior atenção; o contexto editorial ajuda o anúncio; e ocorre a redução dos custos operacionais no varejo, pois o ouvinte fica sabendo dos produtos antes da compra. • Promoção: geralmente, é um apelo visual que capta a atenção do cliente; os temas e ferramentas podem ser distintos; o consumidor deve receber algo de valor, como um cupom ou mercadoria gratuita; ajuda a incrementar o tráfego e mantém a lealdade do varejista; aumenta as compras por impulso e clientes podem divertir-se, principalmente com demonstrações e degustações. • Publicidade: sem custo para o varejista; alta credibilidade para o consumidor; ajuda a criar uma imagem favorável de longo prazo; audiência massificada; e uma fonte objetiva desperta muita atenção dos consumidores. O composto promocional deve ser informativo e persuasivo (tentando convencer os consumidores sobre a superioridade dos produtos ou serviços), como também pode simplesmente reforçar a comunicação empresa-cliente. Esses objetivos podem ser de curto prazo quando visam a aumentar o desempenho de vendas ou de longo prazo, mais voltado para promover a loja institucionalmente. Com relação ao ponto de vendas, a tomada de decisão envolverá dispêndios fixos que muitas vezes são elevados, além de demandarem tempo, recursos e esforços no caso de uma reversão na escolha de uma localização mal sucedida. 18 Parente (2000) aponta três alternativas de tipos de localização: centro comercial não planejado, centro comercial planejado e loja isolada. Os centros comerciais não planejados são pontos que tiveram sua evolução espontânea por algum motivo, como por exemplo proximidade do mercado consumidor, e que não foi programado. Já os centros comerciais planejados foram anteriormente projetados com um objetivo, como oferecimento de produtos específicos e variados. As lojas isoladas ou Free Standing, não possuem outras lojas vizinhas para aumentar sua atratividade, podendo estar em avenidas ou outros pontos de grandes fluxos de pessoas, ou por outro motivo estratégico. O Mix de Marketing são formas de influências sobre os canais de comercialização e dos consumidores finais, que correspondem aos 4 C’s do cliente. Consumidor, Custo, Conveniência, Comunicação. Os 4C´s trazem uma abordagem mais moderna e com foco em quem realmente interessa, os clientes. Os 4C´s são: cliente, custo, conveniência e comunicação. O “C” cliente se contrapõe ao “P” produto. A empresa que valoriza mais o produto e não o cliente comete um erro chamado “miopia de marketing”. Deve-se pensar no produto como solução da necessidade do cliente (FRANCO JR, 2005). O “C” custo além de abranger o preço do produto ou serviço leva em conta outros valores que afetam a decisão do consumidor como o tempo gasto para encontrar o produto, o desgaste psicológico no atendimento do estabelecimento, localização da assistência técnica, etc (FRANCO JR, 2005). Hoje o cliente quer Conveniência, quer facilidades. Seu produto deverá ser fácil de encontrar, seu atendimento deverá ser diferenciado, os atendentes devem saber explanar muito bem a respeito do produto e suas particularidades (FRANCO JR, 2005). O tempo para adquirir o produto deve ser rápido, ele não quer esperar muito tempo para ser atendido, quando tiver que esperar, irá querer um sofá confortável, um cafezinho quente. Em relação à entrega do produto, o cliente deseja recebê-lo na data e horário que lhe convém, nem sempre a entrega rápida é o que ele deseja. Por fim, a boa Comunicação é fundamental. O cliente gosta de ver o produto que ele compra sendo divulgado, sendo anunciado e, aqui, coloca-se a 19 Internet como ferramenta que leva ao sucesso das vendas (FRANCO JR, 2005). Outro instrumento muito utilizado também é um forte aliado das organizações são os 4A’s do marketing que estão claramente interligados e ajudam a entender esta cadeia de fatores que se utilizados de maneira consciente e acertada compõem outro fator de sucesso. De acordo com o artigo de Munhoz, Marketing Mix - 4 P's, C's, A's (publicado em 01/04/2008 in www. htmlstaff.org.) os 4 A’s do marketing são: estes: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação. A Análise consiste basicamente em buscar e processar as informações importantes e úteis ao processo decisório da empresa, permitindo a identificação de oportunidades, ameaças, mudanças e tendências do mercado. A Adaptação visa ao ajuste das características e à oferta de produtos e serviços às forças vigentes no mercado para que o produto seja voltado às necessidades e aos desejos dos clientes. A ativação ocorre após reavaliação dos produtos com base nas informações obtidas via pesquisa de marketing (análise) e reformulação da linha de produtos para adequá-la melhor às mudanças do mercado (adaptação). Nesta etapa, os meios de comunicação da empresa também serão reavaliados e, se necessário, reestruturados para que o produto chegue de forma adequada ao consumidor em potencial e, por meio da comunicação, seja visto como atraente. A área de vendas, assim como a de produto, publicidade e distribuição ou logística são as grandes responsáveis pela ativação do produto. A Avaliação é exercida por meio da auditoria de marketing: um exame periódico, formal e imparcial de todas as operações de marketing, a partir dos objetivos e padrões de desempenho da empresa, e que abrange todos os processos e métodos, bem como pessoas e estruturas envolvidas na implantação das diretrizes de marketing. Com tantos instrumentos dentro do Marketing o vendedor/revendedor se dedica à produção, distribuição e promoção em massa de um produto para todos os compradores, porém, sabe-se que os compradores de determinado segmento possuem preferências e necessidades diferenciados e que, um fator que traz riscos ao sucesso de empreendimentos deste tipo é o fato de que hoje há muitas facilidades e meios para se comprar determinado produto: shopping 20 centers, lojas especializadas, lojas de departamentos, catálogos por correio, redes de compras em domicílio e lojas virtuais na Internet. O tempo todo clientes são bombardeados com mensagens divulgadas por um numero crescente de meios: canais de televisão abertos ou fechados, rádio, redes de computadores on-line, internet, serviços por telefone como fax e telemarketing, revistas segmentadas e outros meios impressos. (KOTLER, 2007) Conforme o autor, uma vez que a empresa tenha identificado as oportunidades do seu segmento de mercado ela deve avaliar os vários segmentos e decidir quantos e quais deles ter como alvo. Nos segmentos avaliados, ela deve observar os indicadores de atratividade do segmento e os seus objetivos e recursos. Escolhendo qual segmento, vários segmentos, um produto específico, um mercado específico ou um mercado total. (KOTLER 2007) 2.2 Analisando o setor atacadista e a Empresa alvo Atacados são empresas que têm como principal função de prover atividades atacadistas, ou seja, vender para varejistas e outros mercadores e/ou para usuários comerciais, industriais e institucionais. Ele não vende em grandes quantidades para o consumidor final. (BORGES,2011) Segundo Kotler, (2007), o atacado inclui todas as atividades envolvidas na venda de bens ou serviços para aqueles que compram para revenda ou uso industrial. De acordo com Borges (1995), a função engloba a compra e/ou entrega de bens e serviços, e sua subseqüente revenda para usuários organizacionais, varejo, e/ou outros atacadistas, mas não vendas em volume significante para o consumidor final. Mais importante do que definir o setor atacadista é o empreendedor ter consciência de que precisam tomar decisões quanto aos mercados-alvo, ao sortimento de produtos e serviços, ao preço, à promoção e também à localização. Os atacadistas mais bem sucedidos são aqueles que adaptam seus serviços para atender as necessidades dos fornecedores e dos clientes- 21 alvo, reconhecendo que estes existem para agregar valor ao canal. (CORRÊA, 2004) Assim, a principal característica dos atacadistas é suas transações comerciais serem efetuadas no âmbito empresarial, pois eles compram e vendem produtos dos quais assumem a posse (CORRÊA, 2004), os riscos e possuem autoridade na definição de preços. Todavia, existem vários tipos e formatos de atacadistas que podem desempenhar total ou parcialmente estas funções. A empresa “Stick Moda Íntima” atua como atacadista de lingeries ricas em criatividade, qualidade e muito bom gosto. Além da tradição e experiência de mercado, a STICK tem constante interesse em estudos e análise de tendências, novos tecidos, acabamentos e tecnologias, com o objetivo de desenvolver produtos de alto nível, que levem conforto e a satisfação a seus clientes. É numa escala de classificação, chamada atacadista de serviços completos e desempenha praticamente todas as funções inerentes ao atacado. Eles compram e estocam as mercadorias, fracionam e entregam no armazém/loja do cliente, concedem crédito e serviços especiais, além de manter equipe de vendas que periodicamente visita os clientes. (CORRÊA, 2004) A empresa envolve todo o processo de planejamento das necessidades de localização e seleção de fornecedores, aquisição de mercadorias por meio de negociações de preço e condições de pagamento, bem como o acompanhamento do processo junto ao fornecedor escolhido e recebimento, inspeção, armazenagem e manuseio das mercadorias para controlar e garantir o funcionamento do processo dentro das especificações (TINOCO, 2006). Assim, os acordos de prazo e tipo de entrega (loja-a-loja, ou em centro de distribuição) volume e preço, estão firmados em contratos comerciais padronizados. A preocupação com o nível de qualidade dos produtos é constante e prioritária. Os donos do empreendimento tratam de selecionar fornecedores qualificados uma vez que não querem nem podem colocar em risco a imagem e a credibilidade da Empresa. Para Tinoco (2006), uma eficiente medição de desempenho permite: controlar as atividades operacionais da empresa; alimentar os sistemas de 22 incentivo dos funcionários; controlar o planejamento; criar, implantar e conduzir estratégias competitivas; identificar problemas que necessitem intervenção dos gestores; verificar se a missão da empresa está sendo atingida. Analisando a tendência do mercado e as necessidades que vem aparecendo, a empresa procura se desenvolver cada vez mais, buscando sempre os melhores produtos e qualidade para estar atendendo os desejos de seus clientes, adquirindo ali mesmo os seus fidelizadores. 2.3 Satisfação Total do Cliente Uma das condições iniciais para compreender a satisfação dos clientes é tentar entender as suas necessidades. Se não se podem compreender as necessidades do cliente e de seus níveis de satisfação, não se poderá ser capaz de tomar as decisões comumente exigidas para iniciar as mudanças e melhorias em qualquer organização. Como afirma Levitt (2009), “uma iniciativa de qualidade que não esteja intrinsecamente ligada à satisfação do cliente está condenada ao fracasso”. Quem decide o sucesso é o cliente e a recompensa final do sucesso são os ganhos. Muitos empresários simplificam excessivamente o conceito de satisfação do cliente. Há uma tendência em visualizar o cliente médio como o que quer somente uma ou algumas poucas coisas. Isso parece lógico, a partir de duas perspectivas: a primeira é que cada empresário pode ter numerosos clientes e que cada um desses clientes, em determinado momento, tem um nível único de satisfação individual. A segunda é que cada um desses níveis de satisfação do cliente muda com o tempo. A satisfação do cliente, então, é um objetivo complexo, que muda constantemente. Portanto, todo processo destinado a determinar a satisfação do cliente deve poder detectar tanto essa complexidade quanto o ritmo da mudança. O propósito de melhorar a qualidade do atendimento aos clientes e consumidores, conforme defende Las Casas (2009), sempre requer o aumento 23 da sensibilidade dos empregados com relação às expectativas, desejos, necessidades e anseios dessas pessoas, o que pode ser conseguido por meio de programas de desenvolvimento profissional oferecidos aos empregados; a utilização de indicadores de desempenho relacionados com o mercado, tais como o nível de empenho individual no sentido de se obter a máxima satisfação dos clientes, também aparenta ter um efeito significativo sobre a orientação para o mercado, conforme verifica McDonald (2004); ao relacionar a compensação dos serviços prestados pelos empregados diretamente com os índices de satisfação dos clientes ou ao recompensar os empregados que contribuíram pessoalmente para o crescimento significativo na orientação para o mercado da organização, a administração pode usar o sistema de recompensas e incentivos para direcionar o comportamento individual no sentido da orientação para o mercado (MCDONALD, 2004). Campanhas promocionais e de divulgação têm retorno surpreendentes (financeiramente), assim como, estrategicamente (estatísticas) sobre a necessidade e expectativa dos clientes. Somente ações coordenadas (estratégicas e práticas) é que levarão a empresa ao sucesso. O discurso deve ser transformado em prática, tanto no mercado como, internamente, na empresa se o objetivo for potencializar e aumentar a venda de seus produtos. Em artigo divulgado no site da Revista Fator (www.revistafator.com.br), muitas empresas têm investido em seus principais revendedores através da capacitação da liderança e da equipe no planejamento, execução e controle de ações fundamentais para a prosperidade do negócio. Ou seja: conquistar novos clientes e fidelizá-los e satisfazer a todos requer um bom relacionamento entre revendedor e o consumidor final. Foi-se o tempo em que o consumidor procurava preço e qualidade apenas. Hoje, o consumidor se preocupa muito mais com o modo em que ocorre a transação comercial. Segundo Kotler e Keller (2007, p.142) a busca pela satisfação depende muito mais do relacionamento que o cliente tem com o fornecedor. Muitas vezes deixamos de comprar determinado produto que está bem mais em conta num determinado estabelecimento para comprar em outro, mais caro, mas que ao adentramos, somos bem recebidos, tratados com muita cordialidade. Isto influencia muito o fechamento da compra, afinal, quem não gosta de ser bem recebido e bem tratado? 24 A satisfação do cliente segue um padrão lógico. Para compreendê-lo, pode-se contar com o modelo das etapas de satisfação do ser humano, desenvolvido por Maslow. (1943) Maslow (1943) acreditava que as necessidades deviam satisfazer-se segundo seqüência fixa, que começava com as necessidades fisiológicas e terminava com as necessidades de auto-realização. Além disso, essas necessidades tinham que satisfazer-se cumulativamente. Então, se a motivação atual de uma pessoa é a satisfação de uma necessidade superior, como a de estima, por exemplo, as necessidades inferiores, como as fisiológicas, as de segurança e a de participação, já deveriam ter sido satisfeitas. Entretanto, se uma necessidade inferior como a de segurança deixa subitamente de estar satisfeita, haverá uma mudança de comportamento. Obter a estima já não será uma motivação. O comportamento e a motivação do indivíduo buscarão satisfazer a necessidade não satisfeita de sentir-se seguro. Uma vez que o indivíduo se sinta novamente seguro, sua motivação então se concentrará em satisfazer a necessidade imediatamente superior. Uma vez satisfeita, a necessidade operativa será novamente a de conseguir obter a seguinte na hierarquia. Boa parte do modelo de Maslow (1943) permite predizer o êxito ou o fracasso das iniciativas de mudança cultural contemporâneas. Como os indivíduos, os clientes têm hierarquias de necessidades análogas. Torna-se crítico, para uma iniciativa de qualidade bem-sucedida, compreender a hierarquia de satisfação do cliente e conhecer suas necessidades atuais e seu nível de satisfação. Isto se converte, então, no marco para a avaliação e a ação. As necessidades humanas inferiores são fisiológicas: comida, descanso, etc. A necessidade análoga do cliente é que funcionem os produtos ou serviços essenciais. A necessidade seguinte é a segurança: estabilidade, proteção, confiabilidade, ausência de ansiedades etc. A analogia com o cliente é a necessidade de obter o conjunto de serviços básicos associados com o produto principal (por exemplo, a entrega de produtos a tempo e sem danos). Em uma atividade dedicada aos serviços, os equivalentes à segurança são a facilidade de acesso, horas de operação apropriadas ou o acesso localizado ao serviço. Tanto no campo dos produtos quanto no dos serviços, 25 existe a necessidade de que o faturamento seja preciso e confiável. Em uma atividade muito sensível ao preço, como é o caso das atividades do setor de produtos industriais, a confiança de que o preço do provedor seja competitivo é uma necessidade de segurança. As garantias contemplam essas necessidades, oferecendo uma “rede de segurança” que respalda o compromisso da confiabilidade. A terceira necessidade humana (MASLOW, 1943) é a necessidade social ou participação na sociedade; equivale à necessidade do cliente de contar com uma relação aberta, acessível, interpessoal, humana e bilateral. Os empregados dos provedores têm que escutar os empregados do cliente e comunicar-se com eles para compreender suas expectativas únicas ou para solucionar seus problemas. A quarta necessidade na hierarquia de Maslow (1943) é a estima: a necessidade humana de alcançar o reconhecimento, ou de ter prestígio, reputação favorável ou experiência. Na atividade comercial, os fornecedores dão ao cliente o prestígio e a estatura quando assinam unilateralmente recursos destinados a compreender e antecipar as forças de mudança que afetam o cliente e desenvolver novos produtos e/ou serviços. O fornecedor toma a iniciativa e aceita o risco de apresentar idéias e soluções que os próprios clientes não houvessem até mesmo considerado possíveis ou valiosas. O nível mais alto na escala de Maslow (1943) é a realização pessoal. O indivíduo que se sente realizado tem a convicção interna de excelência e domínio no que faz. A relação com o cliente realizado chega a um estado de excelência que, amiúde, é considerada uma verdadeira sociedade entre ambos. O cliente converteu o fornecedor em um participante completo e abriu mão de uma conduta específica e de longo prazo com que realiza sua atividade. É o domínio sobre a atividade do cliente que move essa relação. Herrington (1999) estabelece uma hierarquia de necessidades de satisfação do cliente, equivalente à hierarquia de necessidades de Maslow (1943). Para ele: (1) necessidades fisiológicas correspondem aos produtos essenciais que funcionem; 26 (2) necessidades de segurança, aos serviços básicos confiáveis, relacionados com os produtos e serviços essenciais; (3) necessidades de participação, à interação humana que facilite a seleção e o uso dos produtos existentes; (4) necessidades de estima, às novas soluções comerciais desenvolvidas pelo fornecedor; e (5) necessidades de auto-realização, à associação que o cliente faz entre o produto esperado e o recebido. A satisfação dos clientes está diretamente relacionada à hierarquia de suas necessidades, conforme evidências verificadas em estudos realizados pela Eastman Chemical Company, citadas por Herrington (1999). Nesses estudos, foi pedido aos clientes que indicassem quais eram suas necessidades mais importantes. Eles indicaram o seguinte ranking de necessidades, por ordem decrescente: qualidade do produto; uniformidade do produto; integridade do fornecedor; entrega correta; política de preços; capacidade para escutar; flexibilidade do fornecedor; continuidade; tempo de resposta à política de preços; segurança do produto; práticas de frete; práticas de crédito; reclamações/créditos; relações pessoais; conhecimento do produto; capacitação; entrada do pedido; serviço técnico; supervisão do produto; e informação do fornecedor. A hierarquia de atributos valorizados pelos consumidores da Eastman Chemical Company parece atrelar a qualidade à satisfação. Assim, pressupõese que, se a empresa atender a todos os atributos, ou à maioria deles, respeitando obviamente sua hierarquia, tenderá a ter clientes mais satisfeitos. Pode-se utilizar a hierarquia de satisfação do cliente como critério de prova para os profissionais que o atendem. Uma vez que cada cliente tem uma prioridade específica de necessidades de informação e um nível de satisfação particular em determinado tempo (HERRINGTON, 1999). Este autor propôs uma nova hierarquia, relacionada às necessidades de informação: (1) necessidades fisiológicas: informações sobre produtos e serviços essenciais que funcionem; (2) necessidades de segurança: informações sobre serviços básicos confiáveis, relacionados com os produtos e serviços essenciais; 27 (3) necessidades de participação: informações sobre a interação humana que facilite a seleção e o uso dos produtos e serviços existentes; (4) necessidades de estima: informações sobre novas soluções comerciais desenvolvidas pelo fornecedor; (5) necessidades de auto-realização: informações sobre a associação que o cliente faz entre o produto esperado e o recebido, proporcionadas pela informação. No que diz respeito às necessidades de informações sobre produtos e serviços que funcionem, que se encontrem disponíveis convenientemente, que sejam entregues a tempo e sem danos e que sejam faturados corretamente, não se necessita muita sofisticação na investigação de mercado. De acordo com Herrington (1999), quando o cliente percebe que todas as suas necessidades anteriores foram satisfeitas, a associação é conseguida. É provável que determinada pessoa ou fornecedor seja a única fonte de informação que vá ao encontro das expectativas contidas nos planos comerciais do cliente e que possa participar do crescimento e prosperidade desse cliente. Essa pessoa ou fornecedor terá atendido todas as necessidades da hierarquia de necessidades do cliente e, como conseqüência, atingido sua satisfação. Se ela continuar nesse rumo, sua vantagem competitiva e seu futuro estarão assegurados. Lembra Herrington (1999) que o cliente, em linhas gerais, quer tudo. Mas o que ele quer, agora, depende de quais sejam as necessidades que se está satisfazendo. Para satisfazê-las, é preciso obter informações a respeito dos requisitos que ele valoriza, o que atrela tais necessidades às necessidades de informação anteriormente descritas. Ao satisfazê-las de modo seqüencial e acumulado, finalmente poder-se-á dar tudo ao cliente e assim ele se converterá em um sócio de dentro da empresa, em lugar de um demandante de fora. Rossi & Slongo (1998) baseiam-se em Boulding et al. (1993) para lembrar que a satisfação do cliente possui dois conceitos essenciais, que são a satisfação específica em uma transação e a satisfação acumulada. Segundo Rossi & Slongo (1998, p. 105): Os pesquisadores de marketing e do consumidor concordam no que tange à satisfação como medida individual, transação-específica ou como avaliação de uma experiência particular com certo produto ou 28 serviço. Nesse caso, a visão de satisfação como algo transaçãoespecífica é útil para os encontros particulares e de curto prazo com um produto ou serviço. Não se observa tal convergência, no entanto, quando a discussão recai sobre a questão de quem vem primeiro, ou, mais propriamente, qual é o antecedente: a qualidade percebida do serviço ou a satisfação transação específica? (ROSSI & SLONGO, 1998, p. 5) Boulding et al. (1993), de modo similar, também distingue dois conceitos essenciais relativos à satisfação do cliente: a satisfação específica em uma transação e a satisfação acumulada ou cumulativa. Os pesquisadores de marketing e do consumidor, de acordo com Rossi & Slongo (1998), concordam quanto à satisfação como medida individual, transação específica ou como avaliação de uma experiência particular com certo produto ou serviço. Quando, porém, a discussão recai sobre quem vem primeiro, se a qualidade percebida do serviço ou a satisfação transação específica, percebe-se que não há convergência entre os pontos de vista dos especialistas. Para Rossi & Slongo (1998, p. 106), “sob um ponto de vista mais aplicado ou gerencial, a satisfação acumulada é mais atraente, porque fornece uma indicação clara (e fundamental) da performance atual e de longo prazo de uma empresa ou mercado”. A satisfação do cliente, conforme Tanur & Jordan (1996), refere-se a até que ponto os consumidores estão felizes com os produtos e serviços oferecidos por uma organização. Obter altos índices de satisfação dos clientes é importante para qualquer empresa, porquanto os clientes satisfeitos tendem a se tornar leais ao longo do tempo e a realizar compras com uma freqüência maior, além de usar uma gama maior dos serviços da empresa. Segundo Tanur & Jordan (1996), a empresa deve cuidar da satisfação de seus clientes por pelo menos duas razões: melhorar o design de seus produtos, a natureza de seus serviços e a sua qualidade, bem como assegurar a repetição de compras e a renovação de contratos. A primeira razão sugere que alguém deseja olhar o usuário como consumidor, enquanto a segunda sugere olhar o consumidor como aquele que toma as decisões de compra. Para as compras domiciliares ou em pequenas empresas descentralizadas, o usuário e o tomador de decisões são freqüentemente a mesma pessoa ou, pelo menos, estão próximos um do outro o suficiente para que o segundo saiba o que o primeiro pensa sobre o produto ou serviço. Entretanto, reforçam Tanur & 29 Jordan (1996), quanto maior a conta do consumidor, provavelmente o usuário e o tomador de decisões sejam indivíduos ou grupos de indivíduos distintos. Da mesma forma que é crítico estar em sintonia com a totalidade dos objetivos da organização, também é crítico estar ligado com as informações referentes às expectativas e requisitos dos clientes e ao valor que eles encontram nos produtos e serviços que lhes são oferecidos. A maioria dos profissionais está preocupada em expandir suas atividades e em atender melhor os seus clientes e consumidores. Manter uma base de clientes ou usuários fiéis é a melhor e mais fácil maneira de fazer com que o negócio cresça. Desde que as empresas descobriram que é aproximadamente cinco vezes mais caro adquirir um novo cliente do que manter os atuais (KOTLER, 2007), tem se tornado mais custo-efetivas ao crescerem desenvolvendo os produtos e serviços atuais no sentido de tornar os seus clientes fiéis comprometidos com a empresa. Para continuar mantendo a lealdade do consumidor, os profissionais em geral devem monitorar os níveis de satisfação e as percepções de valor de seus clientes. (KOTLER, 2007) Estratégias para desenvolver novos negócios podem sempre ser equilibradas por estratégias para manter os negócios existentes e assegurar a satisfação dos atuais clientes. Uma vez que o desempenho da empresa afeta a satisfação dos clientes, conforme comprovaram diversos estudos, entre os quais o de Halstead, Hartman e Schmidt (1994), medir a satisfação dos clientes parece ser outra maneira de se avaliar o desempenho da empresa sob a ótica de seu mercado. (KOTLER, 2007) 2.4 A Concorrência Segundo Bogmann (2000), uma empresa consegue destacar-se na concorrência trabalhando basicamente em dois sentidos: tendo uma marca forte que crie lealdade dos consumidores e envolvendo os clientes pelos serviços que oferece. De acordo com Bogmann (2000) “a competição é cada vez maior, e os custos para atrair novos clientes sobem cada vez mais. Nesses mercados 30 poderia custar até cinco vezes mais atrair um novo cliente do que custa manter um cliente atual satisfeito”. Para Levitt (1990, p. 20) uma empresa deve criar e manter clientes, que recebem grandes quantidades de opções para ajudá-los a resolver seus problemas; “eles não compram coisas: mas soluções para problemas”. O autor ainda afirma que quando uma empresa possui um cliente, ela possui um bem e o cliente precisa saber o que a empresa tem feito para ele e administrar esse relacionamento. É preciso encontrar os pontos fortes e fracos da empresa, corrigir os erros e reforçar os pontos positivos. Baseando-se na realidade de mercado e na posição da empresa em relação à concorrência, estabelecem-se os objetivos de marketing a serem alcançados. Metas financeiras também precisam ser estabelecidas, pois, um plano de fidelização de clientes pode levar anos para chegar ao ponto de equilíbrio trazendo assim resultado para empresa. Para garantir o sucesso da ação é imprescindível estabelecer metas e objetivos realizáveis, mesmo que ambiciosos. Vencer a concorrência depende muitas vezes da capacidade que a empresa tem de trabalhar a questão da lealdade. A lealdade do cliente é uma tarefa muito difícil, nos tempos atuais. Segundo Rapp; Collins (2004, p. 15-18), existem diferentes tipos de clientes leais: a) Lealdade a loja: o consumidor sabe, em loja encontra o produto que lhe agrada e, encontrado esse produto novamente na mesma loja, a fidelidade é reforçada, isso aumenta a probabilidade de ele querer repetir a compra no mesmo local, esse tipo de fidelidade se relaciona com o desejo do consumidor de reduzir riscos na hora da compra, pois tem um histórico de sucesso. b) Lealdade à marca: ser leal nesse sentido significa buscar uma marca específica. É redutor de riscos para detergentes, xampus, comida enlatada, pois o cliente já consumiu e sebe o que irá encontrar. É muito utilizada para produtos de alto risco percebido. (RAPP, COLLINS, 2004) Devido à globalização e o aumento da concorrência, o consumidor acaba tendo a sua disposição uma variedade enorme de tudo. Com isso a fidelidade à marca está agonizando, já que os consumidores estão dispostos a experimentar novas marcas. (MACKENNA, 1996) Para Rapp; Collins (2004) as marcas não desaparecerão, mas é preciso que as empresas se esforcem para encontrar maneiras de acrescentar valor ao 31 produto ou serviço, sem acrescentar custo à produção, cortar possíveis desperdícios de propaganda e promoção e melhorar substancialmente a comunicação com os principais clientes em potencial e clientes atuais. É preciso estabelecer relações sólidas com os clientes para envolvê-los, mantendo-se assim a fidelidade. Essa relação é estabelecida através de um contínuo processo de comunicação, que inclui todos os contatos entre empresas e clientes: cartas, visitas pessoais, malas diretas, telemarketing etc., criando assim experiências de relações positivas e o diálogo completado por feedback, mecanismo usado para a empresa ouvir o cliente, que vai desde centrais de atendimento com sistema de discagem direta gratuita, painéis de consumidores, caixa de sugestões, pesquisas no pós venda etc. A empresa precisa armazenar as informações sobre contatos e feedbacks em bancos de dados, deixando-os acessíveis, essas informações também podem ser agrupadas e especialmente tratadas, para criar ações de comunicação direcionadas para os clientes. Portanto, dois pontos são fundamentais para obter seu envolvimento: os serviços e a expectativa do cliente. A melhor forma de envolvimento sem dúvida é o serviço. O produto é só uma parte do que a empresa está vendendo e a fidelização não ocorre somente por sua causa. Vencer a concorrência significa conquistar espaço neste setor. É preciso chegar onde o cliente está. Clientes geram um faturamento seguro e o orçamento de compras, despesas e investimentos no negócio depende disso. Propaganda maior deve ocorrer sobre o ponto de venda e as oportunidades que lá existem. Cabe aos distribuidores e seus vendedores, saber argumentar, em prol dos seus produtos e isso pode ser feito através de reuniões periódicas com seus fornecedores e funcionários, demonstrando produtos, ressaltando as características técnicas e composição de cada um. Na oportunidade ocorrerá maior interação entre vendedores, representantes e demais funcionários, objetivando a harmonia de relacionamentos e descoberta de novas oportunidades de negócios. O “bom serviço geralmente é aquele que tem uma boa qualidade, ou seja, que agrega valor para o consumidor” (LAS CASAS, 2007, p. 242). Nesta perspectiva, Fitzsimmons e Fitzsimmons (2005, p. 146) relatam que a avaliação de qualidade de serviço “surge ao longo do processo de prestação de serviço” 32 e que “a satisfação do cliente com a qualidade do serviço pode ser definida pela comparação da percepção de serviço prestado com as expectativas do serviço”. Para eles, as “expectativas derivam de várias fontes, entre elas a propaganda boca a boca, necessidades pessoais e experiências anteriores”. Fitzsimmons e Fitzsimmons (2005, p. 146) identificaram cinco pontos que os clientes mais relevam quanto à avaliação da qualidade dos serviços que recebem, pontos também que levam ao destaque frente aos concorrentes: confiabilidade que é a capacidade de prestar o serviço prometido com confiança e exatidão; a responsabilidade que é a disposição para auxiliar os clientes e oferecer o serviço prontamente; a segurança que está relacionada ao conhecimento e a cortesia dos funcionários, bem como sua capacidade de transmitir confiança e confidencialidade; a empatia que é a demonstração de interesse e atenção personalizada, incluindo nesta a acessibilidade, sensibilidade e esforço para atender as necessidades do cliente; os aspectos tangíveis relacionados à aparência das instalações físicas, equipamentos, pessoal e materiais de comunicação. Para que o cliente se sinta satisfeito com a prestação do serviço, é necessário pelo menos que se confirme as expectativas que o cliente tem. Se o serviço oferece mais do que se espera, o cliente perceberá como sendo excepcional, o que irá diferenciá-los da concorrência. Para mensurar a qualidade de um serviço, os clientes levam em consideração alguns fatores que são intitulados como tangibilidade, confiança, responsabilidade, autoconfiança e empatia Estes fatores servem de base para desenvolver programas com a finalidade de mensurar a qualidade em serviços (LAS CASAS, 2007). Assim, a concorrência no mercado da moda tem sido baseada na diferenciação da produção (preço-qualidade-criatividade), onde o estilo e o design desenvolvidos para os produtos são os elementos de diferenciação no mercado que, juntamente com uma gestão eficiente da marca, corroboram para o sucesso da mercadoria no mercado, sintetizando e encerrando em si todas as ações do marketing. 33 3. METODOLOGIA 3.1 Propósito do Projeto Quer-se através da pesquisa e pela análise dos questionários respondidos pelas revendedoras da “Stick Moda Íntima”, analisar e identificar o nível de satisfação junto à empresa e conseqüentemente, os fatores que levam a insatisfação de nossos clientes na hora da compra. 3.2 Delineamento da Pesquisa O presente trabalho é uma pesquisa descritiva que, como o próprio nome já diz, procura descrever situações de mercado a partir de dados primários, obtidos originalmente por meio de entrevistas e questionários relacionando e confirmando as hipóteses levantadas na definição do problema (BEUREN et al., 2008) que, nesta pesquisa, tem como foco as necessidades do consumidor e a avaliação da opinião das revendedoras sobre os mesmos; motivos, preferências e influências na decisão de compra. 3.3 Definição do Público Alvo A pesquisa foi aplicada em 50 revendedoras da “Stick Moda Íntima” (10 clientes não responderam ao questionário, ou seja, o total da amostra analisada foi de quarenta revendedoras), localizada na Avenida JK, 1207, loja 53 – SHOPPING JK, Bairro Bom Pastor, Divinópolis – MG – CEP: 35500-155. Esta é uma das três lojas filiais, sendo que a Indústria localiza-se à Rua Lourenço José, 121, Bairro Coração de Jesus em Pará de Minas – MG - CEP: 35660-098. 34 3.4 Técnicas de Coleta de Dados O método escolhido para esta pesquisa foi a quantitativa. Este tipo de pesquisa é uma subdivisão da pesquisa descritiva e busca uma análise quantitativa das relações de consumo (BEUREN et al., 2008), daí a necessidade de esses estudos serem realizados a partir da elaboração de amostras da população. Os resultados da pesquisa serão analisados e interpretados buscando identificar as motivações de consumo em um aspecto realista. Espera-se ser possível conhecer a opinião das revendedoras sobre os produtos/serviços, seus hábitos de compra e consumo assim como avaliar o uso e detectar sugestões para novos produtos, entre outras situações de consumo que podem ser adotadas pela “Stick Moda Íntima”. O questionário aplicado permitiu que os participantes se expressem bem à vontade, buscando captar as sensações apresentadas pelos mesmos quanto ao objeto do estudo. 3.5 Técnicas de Análise As técnicas de análise foram métodos estatísticos simples (porém muito importantes) e analisados por meio de gráficos e tabelas do Excel. 3.6 Questionário para Coleta de Dados O roteiro que segue em anexo foi desenvolvido para atingir os objetivos propostos na pesquisa qualitativa. Através destes pontos em avaliação foi possível perceber qual a real situação em que se encontra o estabelecimento em estudo, no que se refere ao grau de satisfação de nossos clientes. As questões que constam no questionário serão anexadas ao término do trabalho da forma que foram repassadas para as revendedoras. 35 4. TRATAMENTO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Foram distribuídos às revendedoras da “Stick Moda Íntima” cinqüenta questionários. Destes, conforme o gráfico 1, 80% foram respondidos ou seja apenas quarenta questionários foram respondidos. Os 20% que retornaram sem respostas se deve a um fator puramente cultural. 4.1 Total de Questionários 50 40 30 Distribuidos 20 Respondidos Não Respondidos 10 0 Nº de Questionários Gráfico 1: Total de Questionários Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 4.2 Perfil do Revendedor – Sexo e Faixa etária 30 25 20 Masculino 15 Feminino 10 5 0 Sexo Gráfico 2: Classificação dos Revendedores por Sexo Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 36 A maior parte dos revendedores pertence ao sexo feminino e a maioria tem de 31 a 40 anos. 16 14 Menos de 20 anos 12 20 a 30 anos 10 de 31 a 40 anos 8 De 41 a 50 anos 6 De 51 a 60 anos 4 Mais de 60 anos 2 0 Idade Gráfico 3: Classificação dos Revendedores por Idade Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 4.3 Tempo de Representação dos Produtos STICK 14 Entre 1 e 6 meses 12 de 6 meses a 1 ano 10 8 De 1 a 2 anos 6 4 De 2 a 5 anos 2 0 Nº de Questionários Mais de 5 anos Gráfico 4: Tempo de Representação Fonte: Elaborada pelo autor (2012) Em relação ao tempo em que os revendedores estão na Empresa revendendo seus produtos conforme o gráfico acima tem-se: 20% são clientes da empresa há mais de 5 anos, 35% são clientes entre 2 e 5 anos, 25% são clientes da empresa entre 1 e 2 anos, 12,5% entre 6 meses e 1 ano e 7,5% são clientes a menos de 6 meses. Conforme nos apresenta o gráfico, a Empresa nos últimos anos tem conquistado muitos revendedores; destaca-se também que muitos são fiéis à empresa. 37 4.4 Por que revender os Produtos STICK? Quando indagados sobre os motivos que levaram os clientes a serem revendedores dos produtos STICK, responderam da seguinte forma: 50% vêem a possibilidade de aumentar a renda familiar, 27,5%já trabalhavam com revenda de outros produtos e resolveram diversificar seus produtos. 10% dos revendedores responderam que com a revenda dos produtos Stick, conseguem custear os próprios estudos e 12,5% revendem por Hobby. Conclui-se pelas respostas que, na verdade, todas as respostas convergem para a questão do aumento da renda que propicia todas as demais condições citadas. 20 15 Aumentar a renda 10 Aumentar o mix de produtos Por Hobby 5 0 Por que revender Produtos STICK Custear os estudos Gráfico 5: Motivos para a revenda dos produtos STICK Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 38 Mediante a pergunta: “Como conheceu a Empresa?” 55% responderam que se interessou quando estava passando na porta da loja. 25% disseram que um conhecido (a) indicou a marca e 20% visitou o site, conforme o gráfico abaixo. 25 20 15 passando na porta da Loja 10 Por indicação de amigos Pelo site 5 0 Como conheceu a Empresa? Gráfico 6: Como conheceu a Empresa Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 39 Oito questões compõem a sessão “Perfil dos Produtos”. Quanto ao grau de satisfação em relação ao lançamento de novos produtos verificou-se que nenhuma revendedora classificou como ruim ou péssimo porém, apenas metade delas (es) classificaram como ótimo.37,5% disseram que está bom e e 12,5% classificaram como razoáveis os lançamentos. A Empresa precisa investir em mais lançamentos que acompanhem e se adequem às necessidades dos consumidores de maneira rápida e em larga escala. 20 15 Ótimo 10 Bom Razoável 5 0 Lançamento de produtos Gráfico 7: Lançamento de Produtos Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 40 Em relação aos produtos que a empresa oferece, percebem-se na análise das respostas que qualidade, conforto e modelagem são três itens que se completam e que um não sobrevive sem o outro. Nos quarenta questionários distribuídos, embora cada item tivesse sido colocado em questões individuais, todos foram respondidos de forma semelhante. No gráfico abaixo, 90% das revendedoras classificaram os produtos como sendo de ótima qualidade, da mesma forma classificaram também o conforto e a modelagem. Entretanto, 10% classificaram os itens como bons. 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Ótimo Bom Razoável Qualidade, Conforto e Modelagem dos Produtos Gráfico 8: Qualidade, Conforto e Modelagem dos Produtos Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 41 Em relação aos preços aplicados nos produtos, 75% das revendedoras classificaram-nos como bons.12,5% como razoáveis e 12,5% como ótimos. A Empresa possui a visão estratégica de oferecer produtos e serviços aos clientes com ótima qualidade e preço competitivo. Esta combinação só é possível devido a estrutura eficiente e enxuta da empresa, resultado de um constante processo de aprimoramento das atividades nela realizadas. 30 25 20 Ótimo 15 Bom Razoável 10 5 0 Preços Gráfico 9: Preços dos Produtos Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 42 A questão 11 foi sobre a variedade dos produtos. Perguntou-se qual era o grau de satisfação das revendedoras (es). Constatou-se que a questão seguinte que versava sobre o grau de satisfação quanto ao catálogo de produtos teve as mesmas respostas em 100% dos questionários respondidos. Todas as revendedoras (es) marcaram que no item variedade e catálogo de produtos o grau de satisfação é bom, o que se encontra demonstrado em um único gráfico. Essas respostas vão de encontro com o que foi perguntado e respondido na questão 6 sobre o lançamento de novos produtos. Entretanto deve-se estar atento sobre o fato de que os novos produtos precisam atender a uma necessidade (demonstrada ou não) ou satisfazer um desejo (também demonstrado ou não) dos clientes. Fazer um produto que não tem essa premissa em mente é, com certeza, um atalho para a perda de tempo e dinheiro. 100 80 Ótimo 60 Bom 40 Razoável 20 0 Gráfico 10: Variedade e Catálogo de Produtos Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 43 Na questão treze foi perguntado: Qual o seu grau de satisfação em relação às embalagens dos produtos? 75% responderam “ótimo”, 15% bom e 10% razoável, o que demonstra a preocupação da Empresa em levar comodidade ao cliente. 30 25 20 Ótimo Bom 15 Razoável 10 5 0 Gráfico 11: Embalagens dos Produtos Fonte: Elaborada pelo autor (2012) Nas questões específicas sobre a loja, perguntou-se: Qual o seu grau de satisfação em relação ao atendimento realizado pelas vendedoras da loja? 60% afirmaram que são prontamente atendidos o que demonstra um ponto positivo para a empresa mesmo levando em consideração uma minoria que discorda desse fato em algum ponto. 40% afirmaram que o grau de satisfação é bom. Realmente, toda e qualquer Empresa está sujeita a falhas e, que às vezes elas ocorrem, mas, todos estão de certa forma, satisfeitos com a Empresa neste quesito. 25 20 Ótimo 15 Bom 10 Razoável 5 0 Gráfico 12: Qualidade no Atendimento Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 44 Em relação ao atendimento realizado pelas vendedoras da loja por telefone, a Empresa pesquisada faz o possível para manter um bom relacionamento com seus clientes através dos atendentes da loja, através de seus revendedores e, principalmente por telefone. 70% das revendedoras disseram que o grau de satisfação neste serviço é ótimo, 20% acham que o serviço é bom e 10% responderam que o atendimento por telefone é um serviço razoável. Contudo, fica a sugestão de mais e melhor qualificação de seus colaboradores para satisfazer cada vez mais seus revendedores. Afinal, o bom relacionamento que a Empresa mantém com seus clientes induz a alcançar bons resultados e melhora seu desempenho econômico. Quando ocorrem eventuais problemas na Empresa com os clientes como: demora de entrega dos produtos, perda de qualidade dos produtos, etc. estes são resolvidos de forma muito natural e conjunta entre clientes, Empresa e fornecedores, tudo sendo possível graças a excelente comunicação por telefone. Mais uma vez o relacionamento facilita o atendimento aos anseios dos clientes e revendedores. 30 25 20 15 10 Ótimo Bom Razoável 5 0 Gráfico 13: Qualidade no Atendimento por telefone Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 45 A questão 16 versa sobre o grau de satisfação das revendedoras em relação ao conforto da loja. Percebe-se pelos dados coletados na pesquisa que a Empresa possui com a maioria de suas revendedoras uma relação de fidelidade, ou seja, esses revendedores fiéis que convivem todos os dias nas lojas merecem receber todo conforto que puder ser ofertado pela Empresa. Nota-se a importância deste item quando observa-se que 80% dos respondentes acham que a Empresa oferece esse conforto aos revendedores. 80% deles estão satisfeitos e consideram ótimo em termos de conforto, 10% marcaram “Bom” e outros 10% “razoável”. 35 30 25 Ótimo 20 Bom 15 Razoável 10 5 0 Gráfico 14: Conforto na Loja Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 46 Em relação ao item “Concorrência” foram feitas duas perguntas. A questão 17 quis saber a opinião dos revendedores sobre os produtos da STICK em relação aos produtos dos concorrentes. 75% dos revendedores julgaram os produtos da Empresa como sendo de nível superior aos produtos concorrentes. 25% consideram os produtos de nível equiparado aos demais concorrentes e nenhum questionário respondido apresentou resposta colocando os produtos da Empresa como inferiores, afinal, ninguém gostaria de representar uma empresa que produz peças de qualidade inferior aos demais, principalmente neste ramo. 30 25 20 15 Nível Superior Nível Equiparado Nível Inferior 10 5 0 Gráfico 15: Qualidade do produto em relação à concorrência Fonte: Elaborada pelo autor (2012) 47 A última pergunta feita foi a seguinte: O que a STICK poderia melhorar nos seus produtos em relação aos produtos de seus concorrentes? Qualidade Conforto e Modelagem foram pouco citadas até porque em outra parte do questionário já haviam expressado uma opinião bem positiva sobre esses itens. Cada um deles obteve 5% das respostas. 20% responderam que a Empresa deveria ter maior variedade em peças e investir em novos modelos, voltados mais para o dia a dia. Esse “investimento” em novas peças foi inclusive, escrito ao lado da resposta marcada por metade dos revendedores que responderam tal questão. 60% dos respondentes marcaram o preço como sendo a mais importante modificação em relação aos produtos oferecidos pela concorrência. 25 20 15 Conforto Qualidade Modelagem 10 Variedade Preço 5 0 Gráfico 15: Qualidade do produto em relação à concorrência Fonte: Elaborada pelo autor (2012) Contudo as indústrias têxteis do vestuário trabalham através de metas, a principal delas é a qualidade nos produtos, tendo sempre o cliente em primeiro lugar. 48 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 Conclusão Após análise geral da pesquisa constatou-se que existem pontos fracos e pontos fortes em relação a opinião das revendedoras. No que diz respeito ao grau de satisfação em relação ao lançamento de produtos obtivemos uma parcela de insatisfação e esse quadro deve ser mudado. Alguns pontos que foram bem classificados na pesquisa: modelagem, qualidade e conforto, Quanto ao assunto preço, deve-se aprofundar mais para que a satisfação das revendedoras aumente em relação a isso. Outro motivo para essa preocupação é que comparado com os preços de nossos concorrentes elas citaram que deveria haver melhorias. Em questão também foi citado que a empresa deve melhorar a variedade em relação aos seus concorrentes. Outro ponto citado foi em relação ao catálogo de produtos que não contém todos os produtos fabricados pela empresa e deixa a desejar nesse ponto. A administração precisa incentivar ainda mais as práticas da qualidade, pois é um ponto positivo da empresa que gera diferencial. Recompensas pelo cumprimento de novas metas, etc. Os tomadores de decisões devem se aproximar ainda mais dos revendedores e proporcionar um canal direto de reclamações e sugestões com os principais clientes. Em relação ao treinamento dos funcionários precisa-se que eles façam um trabalho de conscientização com as revendedoras repassando as informações fornecidas pelos clientes de maneira informal. Outra necessidade é conscientizar as revendedoras que nossos produtos têm um valor agregado maior, porém nossa qualidade e design são de grande relevância. Para isso, é preciso criar mecanismos de participação dos funcionários de forma a contribuir nas melhorias e desenvolver um programa de reconhecimento em todos os setores da empresa. Isso pode levar, inclusive, a atuação, por parte dos 49 atendentes e demais funcionários, de maneira mais crítica na análise das reclamações e aumento na dinâmica de resposta aos clientes. Deve-se criar um departamento de reclamações e sugestões para alcançar melhorias através de análises freqüentes em forma de relatório. Tentar buscar também diminuir o tempo do Feedback aos revendedores, através de melhor definição das prioridades. Faz-se urgente a busca de melhores resultados e, é imprescindível neste ramo, neste setor, nesta empresa, a divulgação dos resultados em reuniões periódicas através de confraternização entre os colaboradores; avaliação freqüente de alguns resultados, principalmente aqueles relacionados à satisfação dos clientes. Finalizando, é preciso disponibilizar diversos canais formais e informais para envio de reclamações e sugestões dos clientes além dos que são usados no atendimento aos clientes. Não basta apenas dizer que é preciso buscar uma melhoria no relacionamento revendedora-empresa; é preciso implantar ações de melhorias baseadas nos melhores concorrentes. 5.2 Sugestões e Recomendações para a Empresa Após a análise dos dados coletados e das teorias levantadas ficam a seguir algumas propostas cujo objetivo trata da melhoria da Empresa em relação à equipe de trabalho que nela se encontra, facilitando, assim, o que deve ser realizado para reter os talentos da mesma e melhorar os pontos negativos que foram analisados na pesquisa, fidelizando cada vez mais as revendedoras: • Oferecer treinamentos para os funcionários fazendo uma política de conscientização junto as revendedoras em relação ao preço e valor agregado dos produtos. Outra questão que deve ser relevante é o treinamento na hora do atendimento na loja e o telemarketing. • Aumentar a variedade dos produtos, fazendo ainda mais lançamentos. • Fazer uma campanha para conscientização das revendedoras em relação aos preços dos produtos indicando as variadas qualidades e valor agregado. • Aumentar o catálogo de produtos para que a venda seja facilitada e se torne mais organizada. 50 • Fazer constantes pesquisas no mercado para acompanhar e verificar a concorrência no que tange a qualidade, preços e tendências. 5.3 Limitações da Pesquisa • A pesquisa foi feita em uma única loja, pesquisando apenas os clientes dessa loja específica. • Amostra pequena em relação ao volume de revendedoras. A empresa conta com mais de duzentas revendedoras e apenas quarenta foram pesquisadas. 5.4 Pesquisa Futuras • Continuar com constantes pesquisas para verificar o nível de satisfação das revendedoras. • Pesquisar outros itens que não foram citados nessa pesquisa assim como: custos, marketing, motivação dos funcionários dentre outros. • Fazer uma pesquisa completa em todas as lojas que abranjam as mais de duzentas revendedoras. 51 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEUREN, Ilse Maria. Gerenciamento da Informação: um recurso estratégico no processo de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 2008. BOGMANN, Itzhak M. Marketing de relacionamento: estratégias de fidelização e suas implicações financeiras. São Paulo: Nobel, 2000. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, prática Chiavenato. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. processo e CHURCHILL, Gilbert A. Marketing: Criando Valor Para o Cliente. – São Paulo: Saraiva, 2000. COBRA, Marcos. Administração do marketing no Brasil. 3. ed. São Paulo: Elsevier, 2009. CORRÊA, Henrique L. Administração da produção e operação: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2004. DUALIB, Roberto e SIMONSEN, Harry. Criatividade & Marketing. São Paulo: Makron Books, 2000. FITZSIMMONS, J. A.; FITZSIMMONS, M. J. Administração de Serviços: operações, estratégia e tecnologia da informação, 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 564 p., 2005 HARRINGTON, H. J. Gerenciamento Total da Melhoria Contínua. Makron Books, São Paulo, 1999. KELLER, Kevin Lane, MACHADO, Marcos. Gestão estratégica de marcas. São Paulo: Pearson Education Prentice Hall, 2006. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 750 p., 2007. LEVITT, Theodore. A imaginação de marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1990. LOVELOCK, C., WRIGHT, L. Serviços marketing e gestão. São Paulo: Saraiva, 2005. MCDONALD, Malcolm. Planos de marketing: Planejamento e gestão estratégica: como criar e implementar. Tradução Arlete Simille. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 52 MCKENNA, Christopher D. Agents of adhocracy: management consultants and the reorganization of the executive branch, 1947-1949. Business and Economy History, v. 25, n. 1, p. 101-111, Fall 1996. PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo: Atlas, 2000. RAPP, Stan; COLLINS, Thomas L. A 5° Geração do Marketing: maximarketing II, Os vencedores. São Paulo: Makron Books, 1994. ROCHA, Telma; VELOSO, André. A Hora da Recompensa. São Paulo: Cobra, 1999. ROSSI, Carlos Alberto Vargas; SLONGO, Luiz Antônio. Pesquisa de satisfação de clientes: o estado-da-arte e proposição de um método brasileiro. RAC, v. 2, nº 1,Jan./Abr. 1998. p. 101-125. TANUR, Judith M.; JORDAN, Brigitte. Measuring Customer Satisfaction: More on Corporate Surveys as Practice. Paper Prepared for Presentation at the Annual Conference of the American Association for Public Opinion Research, May 17, 1996. TINOCO, M. A. Proposta de modelos de satisfação dos consumidores de serviços. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós Graduação de Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 53 ANEXO QUESTIONÁRIO DE PESQUISA – ANÁLISE E SATISFAÇÃO DOS CLIENTES NO SETOR ATACADISTA DA STICK MODA ÍNTIMA Aluno: Bruno Batista Rodrigues Prezado Cliente: A aplicação deste questionário tem a finalidade de compor um trabalho acadêmico de conclusão de curso de Administração de Empresas da Faculdade de Pará de Minas. A pesquisa não deve ser identificada, basta apenas responder as questões seguintes. Para as questões abaixo, marque um X na resposta que representa a situação. Favor marcar apenas uma resposta. 54 PERFIL DO REVENDEDOR 1- Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 2- Idade: ( ( ( ( ( ( ) Menos de 20 anos ) 20 a 30 anos ) De 31 a 40 anos ) De 41 a 50 anos ) De 51 a 60 anos ) Mais de 60 anos 3- Há quanto tempo você é revendedor(a) STICK? ( ( ( ( ( ) Entre 1 mês até 6 meses ) Mais de 6 meses até 1 ano ) Mais de 1 ano até 2 anos ) Mais de 2 anos até 5 anos ) Mais de 5 anos. 4- Porque você é revendedor(a) STICK? ( ( ( ( ( ) Revendo para aumentar minha renda ) Revendo por hobby ) Revendo para pagar os estudos ) Revendo outros produtos e resolvi revender lingerie ) Outro motivo. 5- Como conheceu a Empresa? ( ( ( ( ( ) Passando na porta da loja ) Um conhecido (a) me indicou a marca ) Conheci através do site ) Recebi um panfleto na rua ) Comprei os produtos de uma revendedora PERFIL DOS PRODUTOS 6- Qual o seu grau de satisfação em relação ao lançamento de novos produtos? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo 7- Qual o seu grau de satisfação em relação à qualidade dos produtos? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo 55 8- Qual o seu grau de satisfação em relação ao conforto dos produtos? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo 9- Qual o seu grau de satisfação em relação à modelagem dos produtos? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo 10- Qual o seu grau de satisfação em relação aos preços aplicados nos produtos? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo 11- Qual o seu grau de satisfação em relação à variedade dos produtos? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo 12- Qual o seu grau de satisfação em relação ao catálogo dos produtos? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo 13- Qual o seu grau de satisfação em relação às embalagens dos produtos? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo 56 SOBRE A LOJA 14- Qual o seu grau de satisfação em relação ao atendimento realizado pelas vendedoras da loja? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo 15- Qual o seu grau de satisfação em relação ao atendimento realizado por telefone? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo 16- Qual o seu grau de satisfação em relação ao conforto da loja? ( ( ( ( ( ) Ótimo ) Bom ) Razoável ) Ruim ) Péssimo A CONCORRÊNCIA 17-O que você acha dos produtos da STICK em relação aos produtos dos concorrentes? ( ) Nível superior ( ) Nível equiparado ( ) Nível inferior 18- O que a STICK poderia melhorar nos seus produtos em relação aos produtos de seus concorrentes? ( ( ( ( ( ) Qualidade ) Conforto ) Modelagem ) Preço ) Variedade