GUIA DO PROFESSOR - MARÉS, ONDAS, MATEMÁTICA – - COLÉGIO MÓBILE - 1 – Introdução: Um contexto significativo: ondas e marés Partimos do princípio de que há uma série de grandes temas sobre os quais podemos identificar aplicações de conteúdos matemáticos. Esses temas formam o contexto de trabalho onde serão desenvolvidos tais conteúdos. O contexto nesse caso, considerado significativo, permite que diferentes significados conceituais sejam aproximados uns dos outros de maneira que possam ser visualizados caminhos para a condução do trabalho sobre a malha conceitual. A escolha de um contexto de trabalho passa pela avaliação quanto à pertinência do tema em relação a dois aspectos principais, que denominaremos aqui de significatividade social e significativade conceitual. Vamos detalhar como entendemos cada um desses aspectos. A significatividade social diz repeito à possibilidade de que as idéias englobadas pelo tema estejam incorporadas, de alguma forma, às práticas sociais dos sujeitos. Um determinado tema pode estar próximo da vivência de determinado grupo, de determinada região geográfica, e, dessa forma, revestir-se de significatividade, e, ao mesmo tempo, não evidenciar qualquer proximidade com outros grupos sociais. Assim, na escolha do tema, para que ele possua significatividade social, torna-se importante refletir sobre as proto-relações estabelecidas entre a cultura do grupo e as idéias, os objetos, os conceitos, que podem ser ligados ao tema. Visto dessa forma, quanto maior for a universalidade do tema, maior também será sua significatividade. Denominamos significatividade conceitual à propriedade que um tema pode possuir de agregar a maior quantidade possível de conteúdos matemáticos. O trabalho escolar deve, por princípio, transcorrer com base no desenvolvimento de conteúdos. Para construir seu conhecimento matemático, no nível que for, um aluno necessita dominar conteúdos. Sendo assim, parece fundamental que o contexto de trabalho, no qual será desenhado um caminho conceitual, um percurso temático, permita que nele sejam detectadas aplicações, de toda natureza, de inúmeros conteúdos matemáticos. A escolha pelo tema Ondas e Marés, que fundamenta a produção e a aplicação do Objeto Virtual de Aprendizagem, passou pela avaliação de que esse tema é significativo tanto socialmente quanto conceitualmente. Devemos apontar os motivos dessa conclusão. Julgamos ser possível afirmar que não há ser humano capaz de ficar indiferente à observação do mar. Se para uns, o mar é motivo de inspiração para a realização de passeios imaginários, para poesias, contos, telas, e todo tipo de manifistação artística, evidenciando a admiração pela beleza do ambiente marinho, para outros, o mar é mais do que isso: é a fonte no qual buscam elementos para sua subsistência. Existe também quem sinta medo do mar, de seus mistérios, da fúria que às vezes o acompanha. Medo, nesses casos, não está, de forma alguma, relacionado à indiferença. Vários fenômenos observados no ambiente marinho podem ser, e de fato o são, analisados com base em modelos matemáticos. Podemos enunciar, dentre outros, a formação e a propagação de ondas, as correntes marinhas, a dispersão de poluentes em emissários submarinos, e o subir e descer das marés. Na análise desses casos deparamos com vários tipos de funções – lineares, polinomiais, trigonométricas etc. Assim, escolhemos o mar e as marés como contexto de trabalho por avaliarmos que ele é significativo sob os dois aspectos apontados anteriormente, social e conceitual. 2. Objetivos de Aprendizagem São estes os principais objetivos previstos para a aplicação do objeto de aprendizagem Marés, Ondas, Matemática: 1. Identificar a existência e as características de alguns fenômenos naturais periódicos. 2. Reconhecer as principais características da geração e propagação de ondas: freqüência, período, amplitude e velocidade. 3. Avaliar a possibilidade de que fenômenos naturais periódicos venham a ser modelados por funções trigonométricas. 4. Analisar as causas e associar o movimento de subida e descida da maré em determinado lugar à posição relativa entre Sol, Lua e Terra 3. Pré-requisitos É esperado que os alunos dominem a construção e a interpretação de gráficos cartesianos. 4. Duração da atividade Para a aplicação do Objeto, propriamente dito, é previsto um tempo de duas aulas de 50 minutos. No entanto, toda a atividade de estudo dos conceitos envolvidos no Objeto exigirá dos alunos o envolvimento com outras rotinas de trabalho, virtuais ou não, conforme será descrito na seqüência deste guia. A necessidade de outras rotinas de trabalho justifica-se devido à extensão e importância do corpo de conteúdos envolvidos no Objeto, que envolve, principalmente, o estudo das funções trigonométricas seno e cosseno, as características da propagação das ondas e as causas da formação das marés. 5. Possível seqüência de aplicação do Objeto Sugerimos que o Objeto Virtual componha um percurso temático com várias atividades, conforme relataremos em seguida. Nesse processo, os conteúdos matemáticos envolvidos serão: 1. Circunferência trigonométrica 2. Senos e cossenos na circunferência trigonométrica 3. Função seno e função cosseno – gráficos 4. Equações e inequações trigonométricas com seno e cosseno As atividades que comporão o percurso, além do Objeto de Aprendizagem, são: : • Atividade 1 o Todo dia ela faz tudo sempre igual • Atividade 2 o As sombras longas • Atividade 3 o Usando o software Grafhmática • Atividade 4 o Modelando o subir e descer das marés • Atividade 5 o Interagindo com o Objeto Virtual de Aprendizagem Apresentamos a seguir o detalhamento dessas atividades, acrescidas de algum comentário. Atividade 1 – O desenvolvimento das atividades em sala de aula parte da caracterização da periodicidade de determinados fenômenos naturais. Assim, vamos convidar os alunos a refletirem sobre o movimento relativo entre Terra e Sol e a formação de sombras, a partir de narrativas, na situação descrita no texto seguinte. Todo dia ela faz tudo sempre igual (Chico Buarque) Você já parou para pensar em quantas coisas faz hoje que são parecidas às que fez ontem, e anteontem, e que não serão diferentes das que fará amanhã ou depois de amanhã? São muitas, não são? Nesse aspecto somos semelhantes à natureza. Todo dia o sol nasce e depois se põe; todo mês a Lua fica cheia, mingua e depois cresce novamente; todo ano temos o verão, outono, inverno e, por fim, a primavera. Em Belém, no Pará, chove quase todo dia; no sertão, quase nunca. A maré enche e esvazia duas vezes por dia em toda praia de mar do Brasil e do mundo. Como se vê, há muitos fenômenos naturais que se repetem quase sempre nas mesmas condições. São fenômenos periódicos. Faz bastante tempo que os homens começaram a entender a periodicidade da natureza e a criar instrumentos para acompanhá-la. Assim surgiram os primeiros calendários. No começo uma simples estaca enfiada no chão ajudava a perceber a regularidade do movimento aparente do Sol. O comprimento da sombra projetada no chão pela estaca varia de acordo com a inclinação do movimento aparente do Sol. No verão, o Sol passa mais “a pino”, enquanto no inverno passa “mais baixo”. Assim, o comprimento da sombra é menor no verão e maior no inverno. Se acompanharmos a variação do comprimento da sombra da estaca durante um ano, e sempre no mesmo horário, começando pelo inicio do verão, veremos que ele vai de um valor mínimo a um valor máximo, e depois retorna ao mínimo inicial. Essa “monotonia” do movimento relativo Terra-Sol foi, talvez, a primeira periodicidade percebida pelo homem. Hoje, percebemos muitas outras, e as estudamos. A Matemática é uma das ciências que nos ajuda a compreender a periodicidade dos fenômenos naturais. Como podemos mostrar a variação do tamanho da sombra de uma estaca? Uma das possibilidades é desenhar um gráfico. Discuta com seus colegas como produzir esse gráfico, use sua imaginação para projetar o tempo passando rapidamente, e desenhe esse gráfico para um intervalo de tempo de dois anos. Atividade 2 – Dando continuidade à atividade 1, os alunos poderão agora refletir sobre outra situação envolvendo o movimento relativo Terra-Sol, descrita no texto seguinte. As sombras longas O movimento aparente do Sol, como sabemos é periódico. Todo dia ele surge no horizonte, a Leste, e desloca-se até o horizonte do outro extremo, a Oeste. Devido à inclinação do eixo de rotação da Terra, de cerca de 23°, o Sol não é visto à mesma altura no céu de qualquer lugar. Perto da linha do Equador o Sol passa mais “à pino”, enquanto nas regiões próximo dos pólos o Sol passa bem perto da linha do horizonte. Imagine a sombra de uma pessoa projetada no chão e imagine a alteração no comprimento dessa sombra dependendo da região do planeta em que essa pessoa estiver. Estando na linha do Equador, a sombra dessa pessoa, ao meio dia, terá comprimento quase nulo. Por outro lado, se a pessoa estiver perto do pólo Norte, terá, não apenas ao meio dia, uma sombra de grande comprimento, uma sombra longa. Os desenhos (I), (II) e (III) nos dão uma idéia de como a sombra da estaca cresce à medida que o ângulo de inclinação do Sol diminui. Já o desenho (IV), mostra uma situação limite, em que o Sol está tão baixo que o comprimento da sombra, de tão grande, é impossível de ser medido. (I) ( III ) ( II ) ( III ) No dia seguinte, ao nascer do Sol, o comprimento da sombra muda de lado, partindo de um valor incomensurável e diminuindo com a passagem das horas. Converse com seus colegas de grupo e resolvam como representar em um gráfico a variação do comprimento da sombra de um objeto, colocado, por exemplo, em Manaus, em relação à passagem das horas de um dia. Atividade 3 – Nesta etapa os alunos interagirão com o software Grapfmática, desenhando gráficos questionados sobre de as funções trigonométricas propriedades e e regularidades sendo que observavam nos gráficos desenhados pelo software. Esta atividade pode ser composta das 3 fichas de acompanhamento apresentadas a seguir. FICHA NÚMERO 1 Gráficos do tipo y = A.senx 1. Desenhe, com o graphmática, em um mesmo sistema de eixos os gráficos: ( I ) y = senx ( II ) y = 2 senx ( III ) y = 3 senx Pronto? Agora faça no papel um esboço do que o computador desenhou para você. 2. Apague da tela os gráficos ( II ) e ( III ) e desenhe mais dois gráficos: ( IV ) y = 5 senx ( V ) y = - 3 senx Qual é a alteração produzida no gráfico de y = senx quando multiplicamos toda a função por um valor constante A? a) Sem usar o graphmática, desenhe no sistema de eixos seguinte os gráficos: ( VI ) y = 4 senx ( VII ) y = - 2 senx 3. Observando todos os gráficos desenhados até agora, responda: a) Qual é o domínio de uma função do tipo y = Asenx? b) Qual é a imagem de uma função do tipo y = Asenx? c) Qual é o período d e uma função do tipo y = Asenx? Gráficos do tipo Y = A.cosx Repita os exercícios 1, 2 e 3 que você fez anteriormente, trocando seno por cosseno. Não se esqueça de identificar cada gráfico com a equação correspondente. 4. ( igual ao exercício 1) 5. (Igual ao exercício 2) a) b) 6. ( Igual ao 3) a) b) c) 7. Os gráficos das funções y = senx e y = cosx têm semelhanças e diferenças. Aponte uma semelhança e uma diferença Semelhança: .......................................................................................... Diferença: .............................................................................................. FICHA NÚMERO 2 Gráficos do tipo y = Asen(Bx) ou y = Acos(Bx) 8. Usando o graphmática desenhe em um único sistema de eixos os gráficos: ( I ) y = senx ( VIII ) y = sen 2x ( IX ) y = sen4x Faça um esboço desses 3 gráficos no sistema de eixos seguinte: 9. Você deve ter percebido diferença entre as formas “senoidais” dos 3 gráficos que você acabou de desenhar. Explique a diferença. 10. Ainda usando o graphmatica desenhe em um único sistema de eixos: ( I ) y = senx ( X ) y = sen x 2 ( XI ) y = sen Faça os esboços desses gráficos no sistema de eixos: 11. Ainda no graphmática, desenhe os gráficos e depois faça os esboços: ( XII ) y = cosx ( XIII ) y = cos2x ( XIV) y = cos x 2 x 4 12. Agora sem o graphmática. Desenhe no sistema de eixos seguinte os gráficos: ( I ) y = senx ( XV ) y = 3 sen4x ( XVI ) y = - 2 sen x 2 13. Em funções do tipo y = A.senBx ou do tipo y = A.cosBx, qual é: a) O domínio? ................................................................................... b) A imagem? ................................................................................... c) O período? .................................................................................. 14. Responda: a) Qual é o domínio da função y = - 4 sen4x? .............................. b) Qual é a imagem da função y = 5 sen x ? ............................... 5 c) Quais são os períodos das funções dos itens a e b aí de cima? ............................. ............................. 15. Sem usar o graphmática e faça o esboço do gráfico da função y = 5 sen3x FICHA NÚMERO 3 Gráficos do tipo y = D + AsenBx 16. Desenho com o Graphmatica e também no papel os gráficos: ( I ) y = senx (XVII) y = 2 + senx ( XVIII) y = -1 + senx 17. Repita o exercício anterior trocando seno por cosseno 18. Qual é o período e qual é a imagem de uma função do tipo y = D + senx ou cosx? 19. Sem computador! Faça o esboço de um período do gráfico da função y = 1 + 2 senx y = D + 20. Desenhe na tela do computador e também no papel os gráficos: ( I ) y = senx ( XIX) y = -1 + sen2x 21. O gráfico desenhado a seguir representa uma função do tipo y = AsenBx. Determine a equação dessa função. 3 1 0 2π 4π -1 Resposta: .................................. Atividade 4 - Completado e avaliado o trabalho com as fichas da atividade 3, os alunos poderão agora pesquisar, em algum site de busca, os valores das tábuas de marés de alguma região da costa brasileira 1 . Nessa etapa, escolhida determinada região, os alunos anotarão os valores das marés altas de dois meses consecutivos, transportarão os dados para uma planilha eletrônica e desenharão, com a ajuda de uma planilha eletrônica, como o Excel, por exemplo, os gráficos relacionando os dias de observação às alturas das marés altas. De posse dos gráficos, os alunos receberão a incumbência de determinar a equação que se ajusta aos gráficos. Vale frisar que, nessa etapa, será necessário realizar algumas simplificações para que os gráficos possam, de fato, serem associados à funções do tipo y = Asen(Bx). Apresentamos a seguir o resultado de alguns desses trabalhos, produzidos por alunos de 2º ano de Ensino Médio. 1 O site do Instituto Climatempo, www.climatempo.com.br/, apresenta medidas de altura de marés de vários portos brasileiros. Vale ressaltar que a construção dos gráficos, além de ser acompanhada pela obtenção das equações das funções, o que se traduz em uma autêntica vivência de modelagem matemática, deve ser acompanhada também por uma discussão sobre as causas das marés e das variações observadas nos gráficos. Dessa forma, os alunos poderão pesquisar sobre a influência da gravidade da Lua e do Sol na formação das marés e avaliar a relação entre as fases da Lua e as cristas e os vales observados na onda de maré representada nos gráficos. Atividade 5 – Como última etapa do trabalho os alunos interagirão com o Objeto de Aprendizagem Marés, Ondas, Matemática Divididos em duplas, os alunos “navegarão” pelo objeto virtual contextualizado sobre a propagação de ondas e a periodicidade das marés. Durante esse processo, tomarão contato com os seguintes conceitos relativos às ondas: 1. Amplitude 2. Velocidade de propagação 3. Período 4. Freqüência Variando amplitude e freqüência de ondas geradas pelo sistema, os alunos poderão perceber, intuitivamente, a relação entre o comportamento da onda e os valores desses parâmetros. Será possível, também, comparar o gráfico das funções y = senx e y = cosx com as ondas geradas pelo sistema. Poderão ser discutidas as causas principais da produção das marés: influência da gravidade do Sol e da gravidade da Lua. Durante esse trabalho de interação com o Objeto Virtual, os alunos preencherão um roteiro de acompanhamento de atividade que associa uma ficha de trabalho a cada novo grupo de conceitos que lhes era apresentado pelo Objeto Virtual. Essas fichas e as correspondentes telas do Objeto Virtual são apresentadas a seguir. Telas de Introdução Tela “Caranguejo” Nesta simulação, um objeto flutua na superfície da água e, ao sabor das ondas, sobe e desce em determinada freqüência. O caranguejo abre e fecha sua garra em uma freqüência ajustada pelo usuário, com o objetivo de pegar o objeto que flutua. INTERVENÇÕES – 1 – CARANGUEJO 1. Qual é a freqüência como que o caranguejo abre e fecha sua garra? 2. Qual é a freqüência da onda gerada? 3. Descreva as condições que devem ser obedecidas pelas freqüências da onda e da garra, e também pela amplitude da onda, para que o caranguejo consiga pegar a pipoca. 4. Qual é o movimento executado pela pipoca devido à passagem da onda? 5. Suponha que o caranguejo pudesse pegar a pipoca com qualquer uma de suas duas garras. Suponha também que as garras abrem e fecham em freqüências diferentes. Nessas condições, estipule valores para as freqüências das garras e da onda para que uma das garras abra e feche 4 vezes sem pegar a pipoca, enquanto a outra garra pegue a pipoca na 3ª vez que fechar. Tela “Seno na circunferência trigonométrica” Esta simulação apresenta um ponto girando sobre a circunferência e a correspondente projeção sobre o eixo vertical. O usuário pode parar o movimento no ponto que desejar a fim de avaliar o valor do seno do arco fixado. INTERVENÇÕES – 2 – SENO NA CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA 1. Complete as tabelas com os valores do seno dos arcos que dividem os quadrantes e com o sinal do seno em cada quadrante Arco(rad) π 0 3π 2 π 2 2π Seno Quadrante 1º 2º 3º 4º Sinal do Seno 2. Repita o procedimento para o cosseno. Arco(rad) π 0 3π 2 π 2 2π Cosseno Quadrante 1º 2º 3º 4º Sinal do Cosseno 3. Acompanhando o movimento do ponto sobre a circunferência, avalie, em cada quadrante, se aumentando a medido do arco aumenta, em correspondência, o valor do seno. Se isso ocorrer, diremos que o seno é crescente no quadrante. Em caso contrário, o seno é decrescente no quadrante. Complete a tabela: Quadrante 1º 2º 3º 4º Seno:crescente ou decrescente? 4. Repita o procedimento para o cosseno Quadrante 1º 2º 3º 4º Cosseno: crescente ou decrescente? 5. Observe o sistema de eixos coordenados representado abaixo, e assinale a) no eixo horizontal a posição dos números reais 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Estabeleça uma escala. b) os números reais π 2 , π, 3π e 2π , respeitando a escala estabelecida anteriormente 2 c) no eixo vertical os valores -1 e +1, respeitando a mesma escala d) os pontos (x, y) nos quais x corresponde aos números reais que são medidas de arcos que dividem os quadrantes, e y é o valor do seno correspondente. e) Unindo os pontos assinalados é possível desenhar o gráfico de y = senx. Discuta com os colegas sobre a melhor maneira de unir esses pontos e obter o gráfico Tela “O gráfico do seno” Nesta tela, o movimento de um ponto sobre a circunferência é acompanhado da construção do gráfico que mostra a variação do comprimento da projeção obtida no eixo vertical. INTERVENÇÕES – 3 – O GRÁFICO DO SENO 1. Observando o movimento do ponto sobre a circunferência e lembrando do gráfico que você desenhou na folha anterior, desenhe agora o gráfico da função y = senx no intervalo [0, 4π] 2. O gráfico que está sendo desenhado na tela do computador não é idêntico ao que você desenhou. Descreva a diferença entre eles. 3. Converse com seus colegas para avaliar a forma do gráfico da função y = cosx. Em seguida, faça um esboço desse gráfico. Tela “Seno x Tempo” Nesta tela o usuário pode variar a velocidade com que o ponto gira em torno da circunferência e observar, simultaneamente, a construção do gráfico que relaciona a variação do seno com o tempo. INTERVENÇÕES – 4 – SENO X TEMPO 1. Descreva as alterações sofridas pelo gráfico à medida que é aumentada a velocidade do ponto girando sobre a circunferência. 2. Período é o intervalo de tempo correspondente a uma volta do ponto em torno da circunferência. Desenhe no sistema de eixos o gráfico da variação do seno em função do tempo para o caso de um período de 3 segundos e tempo de observação igual a 9 segundos. 3. Faça um esboço do gráfico da variação do cosseno em função do tempo, para um período de 2 segundos e 6 segundos de observação. Tela “Marés: solar e lunar” Tela mostrando uma das simulações previstas. Nesse caso, o sistema mostra ao usuário o formato das curvas de marés se apenas houvesse a influência do Sol ou da Lua. O usuário deverá imaginar a composição das duas curvas e prever um momento em que será possível observar, no gráfico, a ocorrência das marés mais baixas possíveis durante o intervalo de um mês. Na seqüência, o sistema analisa a resposta do usuário, emitindo feedback sob a forma de uma simulação da altura da maré no dia previsto. INTERVENÇÕES – 5 – MARÉS: SOLAR E LUNAR 1. Complete: a) o período de rotação da Terra em torno de seu eixo é igual a ............. b) o período de rotação da Lua em torno da Terra é igual a .................... 2. Suponha que as marés fossem causadas apenas pela atração gravitacional do Sol sobre a Terra. Nesse caso, desenhe o gráfico de observação da altura da maré em uma praia, durante dois dias de observação. Comece com a observação de uma maré alta. 3. Suponha que as marés fossem causadas apenas pela atração gravitacional da Lua sobre a Terra. Nesse caso, desenhe o gráfico de observação da altura da maré em uma praia, durante dois dias de observação. Comece com a observação de uma maré alta. 4. Justifique matematicamente o motivo pelo qual o período de uma maré lunar é igual a 12,4 horas, e não, simplesmente, igual a 12 horas, como é o caso da maré solar. 5. Desenhe dois gráficos no mesmo sistema de eixos: ( I ) Gráfico da maré solar em um intervalo de 3 dias ( II ) Gráfico da maré lunar em um intervalo de 3 dias Para isso, suponha a) que em t = 0, as duas marés sejam as mais altas possíveis. b) Que a amplitude da onda da maré lunar seja o dobro da amplitude da onda da maré solar 6. Avaliação As várias atividades, de 1 a 5, que compõem o módulo no qual o Objeto Virtual representa o mais importante papel, poderão ser utilizadas pelo professor para avaliar a aprendizagem dos alunos.