UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTÁBEIS
Curso de Ciências Contábeis
Estrutura e análise
das D.C.
Parte I - Estrutura
Prof. Mestre. João Rafael Alberton
Casca - 2015
Professor

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João Rafael Alberton
Graduado em Ciências Contábeis – UPF
CRC-RS 52.334
Especialista em Engenharia de Produção - UPF
Mestre em Ciências Contábeis
Consultor da EGM Consultoria Contábil
[email protected]
[email protected]
www.egmconsultoriacontabil.com.br
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Processo de avaliação




Primeira prova escrita - peso 3
Segunda prova escrita – peso 4
Trabalho – peso 3
Prova de recuperação somente para alunos que não
efetuarem uma das avaliações
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Revisão de
Conceitos Contábeis
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O que é contabilidade?

Sistema de Informação e Avaliação destinado a prover
seus usuários com demonstrações e análises de natureza
econômica, financeira, física e de produtividade (também
social), com relação ao patrimônio da entidade, objeto de
contabilização (CVM/IBRACON).
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Objetivos da contabilidade?

Fornecer informações estruturadas de natureza econômica,
financeira e, subsidiariamente física, de produtividade e
social aos usuários internos e externos à Entidade, objeto
da Contabilidade.
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Informação Contábil

A informação contábil precisa atender primariamente a dois
pressupostos básicos, para que tenha validade integral no
processo de gestão administrativa:


Sua necessidade como informação;
Seu planejamento e controle
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Finalidades da informação contábil?



A informação contábil precisa atender primariamente a dois
pressupostos básicos, para que tenha validade integral no
processo de gestão administrativa:
Sua necessidade como informação;
Seu planejamento e controle
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Necessidade da informação
Estrutura Conceitual da Contabilidade



Objetivo da elaboração das Demonstrações Contábeis
Entidade que reporta a informação
Estrutura conceitual
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Características Qualitativas da
informação contábil

FUNDAMENTAIS



Relevância
Representação Fidedigna
MELHORIA




Comparabilidade
Verificabilidade
Tempestividade
Compreensibilidade
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Princípios de Contabilidade







ENTIDADE
CONTINUIDADE
OPORTUNIDADE
REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
PRUDÊNCIA
COMPETÊNCIA
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA (EXCLUÍDO)
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TÉCNICAS
CONTÁBEIS
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Demonstração


É o processo de prestação de informações úteis, oportunas
e adequadas, conforme as necessidades específicas dos
usuários.
De acordo com a legislação (Lei 6.404/76- 11.638/07 e
11.941/09) as demonstrações contábeis obrigatórias são:
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Demonstrações Contábeis






Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Exercício;
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (que
pode ser substituída pela Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido); e
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Demonstração do Valor Adicionado
Como complemento e parte integrante das demonstrações
há as Notas Explicativas.
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Conceito e importância das
Demonstrações Contábeis

Demonstrações contábeis são a exposição resumida e
ordenada de dados colhidos e organizados pela
Contabilidade. Objetiva dar aos usuários que se utilizam da
Contabilidade os principais fatos registrados pela
Contabilidade em determinado período.
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Conceito Demonstrações
Contábeis

As demonstrações contábeis, também conhecidas como
demonstrações financeiras (...) são utilizadas pelos
administradores para prestar contas sobre os aspectos
públicos da responsabilidade da empresa perante
acionistas, credores, governos e comunidade em geral.
(BRAGA, 1999:70).
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Objetivos das Demonstrações
Contábeis


Fornecer informações sobre a posição patrimonial e
financeira, o desempenho e as mudanças na posição
financeira da entidade, que sejam úteis a um grande
número de usuários em suas avaliações e tomadas de
decisão econômica.(...)
Demonstrações contábeis também objetivam apresentar os
resultados da atuação da Administração na gestão da
entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto
aos recursos que lhe foram confiados.
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Obrigatoriedade das
Demonstrações Contábeis

O Código Civil dispõe que:

Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são
obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado
ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros,
em correspondência com a documentação respectiva, e a
levantar anualmente o balanço patrimonial e o
resultado econômico.
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Exercício social



LEI 6.404/76
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a
data do término será fixada no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos
de alteração estatutária o exercício social poderá ter
duração diversa.
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Lei 11.638/07






Art. 176: “Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará
elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras:
I - balanço Patrimonial;
II- demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III- demonstração do resultado do exercício;
IV- demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor
adicionado.”
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Lei 11.638/07

§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data
do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de
reais) não será obrigada à elaboração e publicação da
demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei
nº 11.638,de 2007)
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CVM

No caso das Sociedades Anônimas além da obrigatoriedade
de seguimento à Lei 6.404, devem ser seguidos os atos
normativos e deliberações da Comissão de Valores
Mobiliários, entidade autárquica em regime especial,
vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem dentre suas
atribuições disciplinar e fiscalizar o mercado de ações e
títulos mobiliários, que pode, a qualquer tempo expedir
normas aplicáveis sobre (Lei 6.385 de 1976, atualizada):
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CVM





a natureza das informações que devam divulgar e a
periodicidade da divulgação;
relatório da administração e demonstrações
financeiras;
a compra de ações emitidas pela própria companhia e a
alienação das ações em tesouraria;
padrões de contabilidade, relatórios e pareceres de
auditores independentes;
Dentre outras...
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Requisitos básicos de
apresentação das Demonstrações Contábeis


As Demonstrações Contábeis devem atender alguns
requisitos básicos de apresentação (NBC T1) e Deliberação
CVM 488/2005.
A apresentação de demonstrações contábeis de forma
adequada exige:
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Requisitos básicos de
apresentação das Demonstrações Contábeis




Seleção e aplicação de práticas contábeis adotadas no
Brasil;
Divulgação
de
informações
materiais
confiáveis,
comparáveis e compreensíveis;
Divulgações adicionais suficientes, possibilitando a
compreensibilidade por parte dos usuários;
Preservar a essência sobre a forma
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Requisitos básicos de
apresentação das Demonstrações Contábeis






Demonstrações contábeis devem ser preparadas com base
no pressuposto da continuidade de suas operações;
Adoção do Regime de Competência;
Uniformidade de apresentação;
Observância da materialidade e agregação;
Informações comparativas;
Freqüência na apresentação (pelo menos uma vez ao ano).
Todavia, por exigência de órgãos reguladores, pode ser
requerida a apresentação para períodos menores.
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Demonstrações Financeiras
Demonstrações Contábeis Básicas


Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstrações Contábeis Complementares
n
n
n
n
n
Demonstração
Demonstração
Demonstração
Demonstração
Demonstração
dos lucros e prejuízos acumulados
dos fluxos de caixa
do valor adicionado
das mutações do patrimônio líquido
das origens e aplicações de recursos
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Balanço
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Conceito


O Balanço Patrimonial é um demonstrativo que, em dado
momento, apresenta de forma sintética e ordenada as
contas patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza
dos bens, direitos ou obrigações que representam.
É um resumo que apresenta dentro da ordenação os saldos
finais das contas do sistema patrimonial em uma
determinada data.
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Importância do Balanço

A importância do Balanço Patrimonial está no fato de este
dispor o conjunto de investimentos e as fontes de
financiamentos de uma entidade, em um dado momento
de forma sintética, possibilitando, aos usuários, conhecer a
situação patrimonial e a realização da análise de suas
mutações e configurações.
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Apresentação do Balanço Patrimonial

O Balanço é apresentado na forma de “Seções
sobrepostas” ou “Seções Contíguas”. Na primeira forma, o
Balanço é apresentado com o Ativo na parte superior e o
Passivo e PL na parte inferior. Na segunda, o Ativo é
colocado no lado esquerdo e o Passivo e PL no lado direito.
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Nova Estrutura do BP
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Estrutura do BP
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Elementos Patrimoniais
11.638/07
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Elementos Patrimoniais
11.638/07
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Elementos Patrimoniais
11.941/09
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Elementos Patrimoniais
11.941/09
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Elementos Patrimoniais
6.604/76
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Elementos Patrimoniais
6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais
6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais
6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais
6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais
6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais
6.604/76
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Elementos Patrimoniais
6.604/76
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Elementos Patrimoniais
6.604/76
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DR
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O que é?

A Demonstração do Resultado é a apresentação de forma
resumida de todas as operações realizadas pela empresa
durante o exercício social, computando-se as receitas e
despesas segundo o regime de Competência e apurando o
resultado líquido do período.
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Qual seu principal objetivo?

Relatar o lucro ou prejuízo apurado pela empresa
em determinado exercício social. Sua forma de
apresentação é dedutiva e comparativa com o
exercício anterior.
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Apresentação da DR

Segundo a Lei 6.404/76 – Art. 187
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
(-) CPV/CSV
(=) RCM/LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
VENDAS
ADMINISTRATIVAS
FINANCEIRAS
(+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERAC.
RESULTADOS DE PARTIC. SOCIEDADES
OUTRAS
(=) RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO
(+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS
(=) RESULTADO ANTES DO IR/CS
(-) PROVISÃO IR E CS
(+/-) DEMAIS AJUSTES
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DAS
PARTICIPAÇÕES
(-) PARTIC. CONTRIBUIÇÕES
LUCRO/PREJUÍZO EXERCÍCIO E SEU
MONTANTE POR AÇÃO
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Como apurar a receita líquida?


Receita Líquida:
Deduzir da Receita Bruta os
impostos sobre vendas (pertencentes ao governo).
Deduzir as devoluções (vendas canceladas) e os
abatimentos (descontos).
Impostos mais comuns:

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados - FEDERAL

ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ESTADUAL

ISS – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - MUNICIPAL

IUM – Imposto Único sobre Minerais - FEDERAL

PIS – Programa de Integração Social - FEDERAL

COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - FEDERAL
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Como apurar o lucro bruto?


Diferença entre a venda e o custo
É o valor destinado à remuneração das despesas de
venda, administrativas e financeiras, bem como à
remuneração do governo (IR) e dos proprietários da
empresa (LL).
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O que compõe o CPV/CMV
ou CSP?


Inventário periódico ou permanente
Método de custeio por Absorção
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Como apurar o Lucro Operacional?

Diferença entre o Lucro Bruto e as Despesas
Operacionais





Vendas
Administrativas
Financeiras
Variações monetárias (dívidas)
Outras despesas e receitas operacionais

PARTICIPAÇÃO EM OUTRAS SOCIEDADES
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Outras despesas e receitas

Referem-se as que não estão relacionadas com a
operação da empresa.

VENDAS DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO
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Lucro antes do IR/CS

Diferença entre o Resultado Operacional e Outras
Despesas e Receitas.
Lucro após o IR/CS

Lucro antes do IR/CS e provisão para IR/CS.
 Denomina-se provisão devido ao fato do cálculo do
imposto ser através do livro LALUR.
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Lucro Líquido

Sobra pertencente aos proprietários após as deduções
previstas em estatuto.



Debêntures:
Empregados e administradores
Doações
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Lucro Líquido por ação


Divide-se o Lucro Líquido pelo total de ações
Deve ser evidenciado no final da DRE
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DLPA
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DLPA




Lei 6.404/76 - Art. 186 - A demonstração de lucros ou
prejuízos acumulados discriminará:
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios
anteriores e a correção monetária do saldo inicial;
II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
III - as transferências para reservas, os dividendos, a
parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim
do período.
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DLPA



Os lucros podem apresentar duas destinações principais:
Distribuição direta – são as parcelas do lucro que
passam diretamente aos sócios/acionistas, sob a forma de
dividendos ou juros sobre o capital próprio.
Distribuição indireta – são parcelas do lucro que
permanecem retidas na empresa (reinvestimento dos
recursos na continuidade dos negócios). A retenção dos
lucros é feita sob a forma de aumento de capital, absorção
de prejuízos anteriores ou pela constituição das reservas
de lucros.
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DMPL
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DMPL



Lei 6.404/76 - Art. 186
§ 2º - A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital
social e poderá ser incluída na demonstração das mutações
do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela
companhia.
* Deliberação 488/05 CVM.
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DOAR
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DOAR
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR


Mais ampla que a DFC pois não apresenta somente a
movimentação de caixa mas apresenta toda a mutação de
posição financeira da empresa (CCL).
*Substituída pela DFC.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Apresentação da DOAR

Estrutura Básica:
I - ORIGENS DOS RECURSOS
II - APLICAÇÕES DOS RECURSOS
III - AUMENTO OU REDUÇÃO DO CCL
IV - SALDO INICIAL E FINAL DO CCL
E VARIAÇÃO
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DOAR





Descrições das Origens
São representadas pelos aumentos no CCL, as mais
comuns são:
a) das próprias operações;
b) dos acionistas;
c) de terceiros.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR





Origens
I - as Origens dos recursos são agrupadas em:
a) lucro líquido do exercício, acrescido de depreciação,
amortização ou exaustão e ajustado pela variação nos
resultados dos exercícios futuros;
b) realização do capital social e aumento da reserva de
capital;
c) de terceiros (aumento do ELP, redução do RLP).
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR





Descrições das Aplicações
São representadas pelas diminuições no CCL, as mais
comuns são:
a) ingressos no ativo permanente;
b) pagamentos de empréstimos a longo prazo;
c) remuneração dos acionistas.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR

Aplicações

II- as aplicações são agrupadas em:




a) dividendos distribuídos;
b) aquisição de ativo imobilizado;
c) aumento do RLP, Investimentos e Diferido;
d) redução do passivo exigível a longo prazo.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DOAR




Origens e Aplicações que não afetam o CCL mas
aparecem na demonstração
a) ingressos no ativo permanente pagáveis a longo prazo;
b) integralização de Capital em bens de permanente;
c) venda de ativo permanente recebível a longo prazo.
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DFC
CPC 3
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DFC
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DFC


Lei 6.404/76
Art. 176 § 6o A companhia fechada com patrimônio
líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00
(dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e
publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
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DFC

Modelo Direto


Modelo Indireto


Movimentação do caixa e equivalente de caixa
Com base no lucro ou prejuízo do exercício
Três tipos de fluxos



Atividades Operacionais
Atividades de Financiamentos
Atividades de Investimentos
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DFC - Denominações






Caixa: numerários em espécie e depósitos bancários
disponíveis
Equivalentes de caixa: aplicações financeiras de curto
prazo e alta liquidez
Fluxos de caixa: entradas e saídas de caixa
Atividades Operacionais: principais atividades geradoras
de receitas
Atividades Investimento: aquisição e venda de ativos
de longo prazo
Atividades de Financiamento: mudanças no capital
próprio e endividamento da entidade
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC - Exemplo
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC - Exemplo
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC Direto - Exemplo
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC Direto - Exemplo
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DFC Indireto - Exemplo
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DVA
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Estrutura da DVA
+ Receitas
Insumos (custos e despesas)
Retenções
= Valor Adicionado Líquido Gerado pela Empresa
+ Valor Adicionado Recebido em Transferência
= Valor Adicionado a Distribuir
Distribuição do Valor Adicionado
Valor por Stakeholder
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+ Receitas
1.1 Vendas de mercadoria, produtos e serviços


Faturamento Bruto (atividade principal)
Outras Receitas Operacionais (venda de sucatas, materiais
recicláveis, etc.)
1.2 Provisão para devedores duvidosos

+ ou -, dependendo da despesa ou da recuperação
1.3 Resultados não-operacionais

Venda de ativos imobilizados
Todas informações do DRE
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- Insumos Adquiridos de Terceiros
2.1 Materiais consumidos

Materiais consumidos na produção menos materiais que compõe os
itens de estoque, mais os impostos sobre estes materiais quando
creditados.
2.2 Outros custos de produtos e serviços vendidos

Gastos gerais de fabricação ou da prestação de serviços menos a
depreciação, mais impostos creditados.
2.3 Energia, serviços de terceiros e outras despesas Operacionais

Despesas, adquiridas de outras empresas, menos depreciação, mais
impostos creditados.
2.4 Perda na realização de ativos

Ajustes de estoques e investimentos a valor de mercado
Todas informações do DRE, exceto os impostos sobre as compras,
que precisam ser analisados caso a caso, mês a mês.
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- Retenções
3.1 Depreciação, amortização e exaustão

Adicionados os valores dos impostos que dão direito a créditos
sobre depreciação. Ex.: PIS/COFINS sobre depreciação de
prédios
Informações do DRE mais as informações dos créditos de
impostos mensais.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
= Valor Adicionado Líquido Gerado
pela Empresa

Corresponde ao Valor Adicionado que a empresa gerou por
suas próprias atividades, não considerando ainda o que ela
recebeu de terceiros, como transferência de valor adicionado.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
+ Valor Adicionado Recebido em
Transferência





Resultado da Equivalência Patrimonial
Dividendos recebidos por investimentos avaliados ao método
de custo
Receitas financeiras
Receitas de aluguéis quando a atividade fim da empresa não
for esta
Receitas por royalties
Informações do DRE.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
= Valor Adicionado a Distribuir

Corresponde ao total do Valor Adicionado da empresa,
considerando o valor gerado pelas atividades da empresa e o
valor recebido por transferência de outras empresas.
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
Distribuição do Valor Adicionado

Empregados


Governo


Tributos gerados pela empresa deduzidos dos impostos créditos:
INSS, IR, CSLL, PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISSQN, IPTU, IOF, CPMF,
Taxas e Contribuições
Financiadores


Salários, férias, 13º, horas extras, comissões, prêmios, participação
nos resultados, FGTS
Corresponde aos juros pagos, os aluguéis e leasing
Acionistas

Juros s/capital próprio e dividendos
Valor Retido
Informações do DRE mais as informações dos créditos de impostos
mensais.

Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
DRE
R$
Receita Bruta
5.000.000
(-) Impostos
(500.000)
Receita Líquida
4.500.000
(-) CMV
(2.500.000)
(=) Lucro Bruto
2.000.000
(-) Despesas Operacionais
Salários
200.000
Encargos
160.000
Serv 3ºs
400.000
Desp Fin
140.000
Deprec
100.000
(=) Resultado Operacional
(+) Result Equiv Patrim
(=) LAIR
DVA
R$
Receita Bruta
5.000.000
(-) Insumos de 3ºs
CMV
2.500.000
Serv 3ºs
400.000
(2.900.000)
(=) Valor Adic Bruto
(+) VA Receb Transf
2.100.000
100.000
Result Equiv Patrim
(-) Retenções
(100.000)
Depreciação
(=) Valor Adic a Distribuir
2.100.000
(1.000.000)
1.000.000
100.000
1.100.000
Distribuição do Valor Adicionado
Colaboradores
200.000
10%
Governo
960.000
46%
(-) IR
(300.000)
Financiadores
140.000
7%
(=) Lucro Líquido
800.000
Acionistas
200.000
10%
(-) Dividendos
(200.000)
Retenções
600.000
29%
(=) Lucro Retido
600.000
Total
Prof. João Rafael Alberton – Disciplina: Estrutura e análise das D.C.
2.100.000
100%
DRE
Informação Extra DRE: Impostos s/Compras R$ 250.000
R$
Receita Bruta
5.000.000
(-) Impostos
(500.000)
Receita Líquida
4.500.000
(-) CMV
(2.500.000)
(=) Lucro Bruto
2.000.000
(-) Despesas Operacionais
Salários
200.000
Encargos
160.000
Serv 3ºs
400.000
Desp Fin
140.000
Deprec
100.000
(=) Resultado Operacional
(+) Result Equiv Patrim
(=) LAIR
DVA
R$
Receita Bruta
5.000.000
(-) Insumos de 3ºs
CMV
2.750.000
Serv 3ºs
400.000
(3.150.000)
(=) Valor Adic Bruto
(+) VA Receb Transf
1.850.000
100.000
Result Equiv Patrim
(-) Retenções
(100.000)
Depreciação
(=) Valor Adic a Distribuir
1.850.000
(1.000.000)
1.000.000
100.000
1.100.000
Distribuição do Valor Adicionado
Colaboradores
200.000
11%
Governo
710.000
38%
(-) IR
(300.000)
Financiadores
140.000
8%
(=) Lucro Líquido
800.000
Acionistas
200.000
11%
(-) Dividendos
(200.000)
Retenções
600.000
32%
(=) Lucro Retido
600.000
Total
1.850.000
100%
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