Revista Trimestral - Ano IX - Nº 26 - Janeiro/Fevereiro/Março 2012
Chegou o Volare 4x4,
o miniônibus que faltava
para trafegar no interior
mais selvagem do Brasil
Perfil
Luis Fernando Verissimo
Esporte
Surf, Windsurf e Kitesurf
Uruguai
O país da
parrilada é
também o país
das praias
Expediente
A revista VolareClub é uma
publicação trimestral da Volare.
Proibida a reprodução sem
autorização prévia e expressa.
Todos os direitos reservados.
• Coordenação Geral:
Marketing Volare
• Edição de Textos:
Heloísa Mezzalira - Mtb 16.596
• Colaboradores:
Fabiano Finco
José Carlos Secco
• Criação e Projeto Gráfico:
Planet House Propaganda
& Marketing
• Fotos:
Fotos do Uruguai: Paquito Masia,
Fernando Ponzio Fraschini
Fotos L. F. Verissimo: Andrew Sykes
Foto Festa da Uva: Luiz Chaves
Fotos: Júlio Soares, Sérgio Dal’Alba,
Banco de Imagens
Planet House Propaganda e
Arquivos do Marketing Volare
• Ilustrações:
Manoel Vargas Neto
• Tiragem:
11.000 exemplares
• Impressão:
Editora São Miguel
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em seu endereço.
Todas as fotos de veículos desta
edição são para efeito ilustrativo, e
as informações referentes podem ser
alteradas sem aviso prévio.
Janeiro • Fevereiro • Março 2012
Editorial
04
Inovação
Volare 4x4, feito para avançar em trechos de máxima dificuldade.
10
Luis Fernando Verissimo
Confira a entrevista do autor da série Comédias da Vida Privada,
Aventuras da Família Brasil, das Cobras e da Velhinha de Taubaté.
14
Alerta
O colunista José Carlos Secco escreve sobre a péssima
e mortal combinação Direção x Drogas.
18
Uruguai
Conheça atrativos de Montevidéu, Punta del Este,
Piriápolis e Colonia del Sacramento.
30
Gastronomia
Aprenda a preparar o Chivito, o sanduba dos uruguaios.
32
Radical
Surf, Windsurf ou Katesurf?
Veja três maneiras diferentes de deslizar sobre a água.
34 Dicas
Conheça melhor o Proconve 7 e o sistema
de pós-tratamento dos gases de escape.
42
Turismo
44
Surpresa
O Festival de Turismo de Gramado reuniu cerca de
2 mil marcas de mais de 30 países, em 360 estandes.
A Volare esteve lá e fez sucesso com sua Limousine.
Nestes 13 anos de existência, a Volare demonstrou que as seis letras podem significar muitas possibilidades.
Além de se transformar em uma nova modalidade no transporte de passageiros, através de um trabalho ético, de
valorização das pessoas, oferecendo respostas rápidas aos clientes, vislumbrando oportunidades e agindo de forma
estratégica, a Volare conquistou a liderança no seu segmento com humildade e muito esforço.
O Volare é o resultado do trabalho de pessoas motivadas, comprometidas e principalmente capacitadas para
desenvolver, produzir e colocar no mercado um produto de qualidade que
procura atender as expectativas de seus clientes.
O Volare simboliza o trabalho de quem teve e tem no seu DNA a capacidade de aprender, a competência
e coragem para inovar, disposição para mudar, e principalmente a humildade para ouvir.
A história do Volare é uma história de sucesso, que nasceu de uma ideia cristalizada em um novo produto que por
sua vez, se transformou em uma nova fábrica, em um novo negócio, gerando emprego, renda, novas opções para o
transporte de pessoas. Um verdadeiro Case de Inovação!
Hoje, o Volare está nas ruas, estradas, nas minas, no campo e nas cidades, com toda a sua força.
O nosso compromisso é de continuar escrevendo esta história, que teve como alicerce a visão
de oferecer ao mercado um produto robusto, ágil e de qualidade.
Para isso, contamos com você, operador de transporte, que, como nós, procura atender as necessidade de seus
clientes, muitas vezes, superando suas próprias expectativas.
A todos vocês, que são parte fundamental da nossa rede de sucesso, um excelente ano de 2012!
Milton Susin
Diretor da Volare
Miniônibus da marca recebe adesivagem especial
para transportar noivos em festa de casamento.
45
Top de marketing
Volare conquistou o prêmio da ADVB na categoria indústria.
Saiba mais em Notícias.
46 Festa da Uva 2012
Celebração revela as origens, o modo de ser e fazer das pessoas
que produzem, entre outras coisas, o seu Volare.
48
Ampliando horizontes
“Se funciona, está obsoleto”. Este foi o tema da palestra
que reuniu gestores, colaboradores e representantes
da rede Volare durante sua Convenção Anual.
Participe!
Se você tem alguma sugestão de pauta
para a revista VolareClub, envie para
[email protected]
www.volare.com.br
SAC 0800 7070078
50
Via Exclusiva
A seção dedicada aos clientes Volare traz cases do estado de
São Paulo, com a Autoviação Ourinhos Assis, do Uruguai, com a
Bardesio, de Santa Catarina, com APAE Tubarão, e da Serra Gaúcha,
com o Fátima Saúde, de Caxias do Sul.
03
Vencendo desafios:
marca inova com Volare 4x4
Ele avança em terrenos íngremes, inclusive aqueles de solo pedregoso, atravessa lamaçais,
supera trechos de baixa aderência, obstáculos e valetas. É o Volare 4x4, feito para levar
estudantes à escola das regiões brasileiras de mais difícil acesso e para dar segurança
àqueles que se aventuram pelos interiores ainda pouco explorados do Brasil.
04
05
Depois do Escolarbus Rural, desenvolvido para atender o
governo federal no programa Caminho da Escola, em vias de
difícil acesso do interior do Brasil, a Volare sai na frente de
novo com um veículo 4x4, capaz de trafegar em vias normais,
mas apto a vencer também aqueles trechos de máxima
dificuldade, onde, muitas vezes, não há sequer uma via aberta,
mas um simples traçado improvisado. O primeiro lote, de 350
unidades, saiu ainda no final de 2011, para o Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Neste ano, eles serão
produzidos não só para o uso escolar, como também para outras
aplicações como o turismo, exploração mineral e obras civis
distantes da estrutura urbana.
No asfalto ou em estradas de terra em boas condições, ele pode trafegar como um veículo
normal, podendo estar com o sistema de roda livre acionado, opção mais econômica e ideal
para condições de tráfego amenas. Sob condições mais severas, como pistas escorregadias por
excesso de chuva ou lama, entra em ação a tração 4x4. E para situações de extrema dificuldade,
como atoleiros, por exemplo, o Volare 4x4 ainda oferece a opção 4x4 reduzida, a qual reduz
a velocidade, porém duplica o torque e dá a força complementar para o veículo vencer as
condições do trecho em que se encontra.
Para alcançar tal desempenho, além da tração nas quatro rodas, o Volare 4x4 tem outras
características especiais: carroceria mais alta que o Escolarbus Rural, maiores ângulos de
entrada e saída, passa-balsa na traseira e para-choque de proteção basculante, em acordo com
as normas do Denatran, proteção especial para radiador, cárter, motor e tanque de combustível,
estepe protegido no bagageiro traseiro, com dispositivo que auxilia o manuseio do pneu, além
de ganchos na dianteira e traseira, que facilitam o reboque e servem de auxílio para todo o
veículo que opera em condições extremas.
Primeiro lote do Volare 4x4 envolveu
350 unidades e foi produzido no final
de 2011 para o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação
06
07
Porta-pacotes
em aço
Um dos primeiros 4x4 do mundo na categoria ônibus, o
mais recente lançamento Volare tem a particularidade de
ter sido especialmente projetado para ser um 4x4 destinado
a transportar pessoas. “Não se trata de veículo adaptado,
mas sim de um veículo que teve seu conjunto carroceria/
chassi pensado e desenhado de dentro para fora, ou seja,
primeiro o layout, com vistas a atender às necessidades dos
passageiros, depois a carroceria para configurar este layout
e, após, a mecânica que dá suporte ao conjunto”, ressalta
Roberto Poloni, gerente de Engenharia da Volare. Diferente
de uma adaptação, este processo de concepção resulta em
um veículo com melhor desempenho e funcionalidade para
os operadores, garantia de acesso, conforto e segurança
para os clientes finais.
Ficou curioso? Veja o vídeo do Volare 4x4 na internet, no
endereço http://www.marcopolo.com.br/website/2011/
volare/pt/multimidia/videos
Dispositivo
auxilia o
manuseio do
pneu estepe
Poltronas
estofadas
com encosto
alto e cinto
de segurança
de 2 pontos
Veículos
produzidos para
o Caminho da
Escola seguem
padrão de
acessibilidade
com cadeira de
rodas retrátil
Design e
ergonomia
proporcionam
conforto ao
motorista
Farol traseiro auxiliar de longo
alcance ajuda a enxergar em
pistas lamacentas
Passa-balsa e para-choque
traseiro escamoteável
08
Ganchos de
engate para
corda, cabo
ou corrente,
auxiliam em
condições
extremas
Novo modelo da família
Volare foi criado para
atender uma demanda
do governo federal no
transporte escolar
09
Perfil
Não é exagero imaginar que se o escritor Luis Fernando Verissimo
pudesse optar por ficar invisível em determinados momentos, assim o
faria. Evita entrevistas, fotografias, palestras. É um tímido assumido
e avesso a badalações. Porém, seu “discurso” é limitado em aparições
públicas, e não em conteúdo. Verissimo é um dos mais celebrados
escritores nacionais e tornou-se mestre em ironizar o cotidiano
nacional, seja retratando-o em minúcias políticas, sociais ou,
principalmente, comportamentais.
Em meados dos anos 90, já depois de ter consolidado sua carreira
como jornalista e cronista em jornais como Zero Hora, Folha da Manhã
e Jornal do Brasil, Verissimo popularizou-se de vez ao emprestar suas
crônicas para o especial da Rede Globo Comédias da Vida Privada, que
renderam ainda 21 programas com roteiros de Jorge Furtado e direção
de Guel Arraes. Antes disso, assinou os quadrinhos do Analista de Bagé
na revista Playboy e criou outros personagens que se tornaram muito
populares a partir da década de 80, como As Cobras, Ed Mort e As
Aventuras da Família Brasil, essa última publicada até hoje.
Andrew Sykes
Luis Fernando Verissimo:
introvertido e divertido
10
A originalidade e o bom humor de seus textos vêm geralmente
acompanhados ou de seu viés político ou de sua verve intelectual.
Verissimo, um libriano nascido em Porto Alegre em 26 de setembro
de 1936, é filho de Erico Verissimo (1905-1975), o autor de obras
consagradas como O Tempo e o Vento e Olhai os Lírios do Campo,
até hoje considerado por muitos o maior escritor gaúcho. É inegável
que Verissimo herdou do pai o dom da palavra, e deu a ela uma
característica bastante particular, o que lhe rendeu o reconhecimento
de vários críticos literários e prêmios como o Homem de Ideias
do Ano, do Jornal do Brasil, e o Juca Pato, da União Brasileira de
Escritores, como Intelectual do Ano, entre outros tantos.
Na sua timidez, o marido de Lúcia, pai de Fernanda, Mariana e Pedro
e avô de Lucinda assinou dezenas de títulos consagrados entre
crônicas, contos, novelas, romances e quadrinhos. Mas poderia assinar
também, com orgulho (e a sinceridade que lhe é característica), o
título de escritor mais introvertido e divertido do Brasil. Confira, a
seguir, trechos da entrevista concedida à revista VolareClub, na qual o
escritor fala de política, novas tecnologias e humor, é claro.
11
Volare: O senhor é uma unanimidade quando o assunto é bom humor, e
muito da sua obra expõe isso. Tanto a política quanto o jeitinho brasileiro
são fontes de inspiração para os seus textos no que se refere à ironia e ao
bom humor? Volare: As Aventuras da Família Brasil mostram outro talento do
senhor, que é o de retratar minuciosidades do cotidiano de uma
família de classe média através dos quadrinhos. Atualmente, o
senhor acredita que a família brasileira está mais estruturada?
Luis Fernando Verissimo: O Brasil é sempre uma inspiração para o humor,
mesmo quando ele (o humor) acaba sendo um pouco amargo. A política,
principalmente, serve de mote tanto para o humor quanto para a amargura. Verissimo: Minha ideia, com a Família Brasil, era fazer um retrato
da classe média brasileira, com suas aflições, etc. Como outras
famílias, eles também se ocupam e se preocupam com a economia,
a ética, etc.
A crescente mistura no Brasil de direção com farra e drogas
Nas festas e épocas comemorativas, como o carnaval, precisamos fazer a diferença e dar o exemplo para os demais motoristas
As festas de final de ano mal acabaram e já nos preparamos para as comemorações e celebrações do carnaval.
Por outro lado, a mistura de drogas e direção é, lamentavelmente, crescente em todo o Brasil. Apesar de todos os novos
casos, quase diários, que tomamos conhecimento atônitos e inconformados, parece que a sociedade – e já não há quase
diferença entre jovens e velhos ou homens e mulheres – prefere acreditar que isso não passa de uma grande bobagem e que
esses produtos não alteram o reflexo, o raciocínio ou a capacidade de operar máquinas, como um veículo automotor.
Nós que trabalhamos e vivemos o setor automotivo e, principalmente, o segmento de transporte de passageiros, precisamos
ser exemplos e agentes multiplicadores de boas práticas na direção, para que o trânsito seja mais seguro, mais pacífico e
com menos acidentes e mortes. Desde a simples condução, respeitando a legislação e as normas, como a faixa de pedestre e
o ciclista, até não misturando ou permitindo que alguém próximo a nós misture direção com álcool ou qualquer outra droga.
Entre o Natal e o Ano-Novo, presenciei uma verdadeira sucessão de atrocidades, resultado da mistura de álcool, direção e
outras drogas, como a maconha. Nesta época, aproveito as “férias”, onde quer que esteja, para praticar esportes e pedalar ou
correr pelas estradas, avenidas e ruas. Durante todos esses dias, sem exceção, encontrei ou fui abordado por jovens bêbados,
fumando maconha e conduzindo seus veículos. Podia ser antes das 6h, ao meio-dia ou no final da tarde.
A qualquer horário sempre havia mais de uma situação como essa.
Em pleno dia primeiro de janeiro, às 16h, em um posto de gasolina, um motorista (homem aparentando 30 anos)
desceu do seu carro, com a lata de cerveja na mão e foi acompanhar o abastecimento. Creio que ele queria abastecer
a si próprio com combustível de maior teor alcoólico que os 5% da cerveja. Nada aconteceu. Nenhum controle no local,
nenhum guarda próximo, nada. Ele pagou, entrou no carro, saiu e continuou a beber.
Se eu, simples cidadão que circula informalmente, deparo com um número grande de casos, quer seja em São Paulo capital
ou na praia, quer seja no centro de Caxias do Sul, tenho certeza que as autoridades e órgãos fiscalizadores poderiam
“acompanhar” mais de perto e coibir essa prática que está se tornando cada dia mais frequente e normal.
Assim, logo haverá quem ache aceitável como o absurdo da película escurecida no para-brisa
(quantos não as têm em seus carros achando que é permitido porque algum vendedor disse que era).
Para entender o caso, fui me informar e soube que as turmas fumam maconha com o carro em movimento para dispersar
o cheiro e se livrar do produto em uma eventual blitz. Com isso, a cada dia circulam mais e mais carros “perfumados”
pelas nossas cidades, e sempre com a adição do álcool ou de outras drogas.
Precisamos ser rígidos, pois no Brasil todo mês existe uma festa popular ou comemoração.
O Carnaval está aí e, com ele, os “motivos” para celebrar e farrear ainda mais.
Nós, atuantes no setor automotivo, precisamos dar e ser exemplos de cidadania e responsabilidade ao volante.
A fiscalização das autoridades deve ser cada vez mais frequente, cada vez mais rigorosa, implacável, sem atenuantes,
diuturna e, acima de tudo, exemplar e educativa/corretiva. O número de infrações por conduzir embriagado aumentou em
todo o Brasil nas festas de final de ano. As mortes em acidentes diminuíram, mas não existe motivo para comemoração, pois
mortes decorrentes deste tipo de infração/conduta não podem ser vistas como fatalidade e sim como pré-concebidas, para
não dizer premeditadas. Elas poderiam simplesmente não existir, são irreparáveis, mesmo como simples dados estatísticos.
O erro é reparável, a infração é, em muitos casos, reparável, a má conduta é reparável.
A morte decorrente deste comportamento permissivo é inaceitável porque poderia ter sido evitada.
Somente com a certeza de que se for pego a punição será dura, rigorosa e sem escapatória, o infrator em potencial mudará
de atitude. Somente sem essa permissividade que há, inclusive nas próprias famílias, é que reduziremos este tipo de infração,
cada vez mais corriqueiro e banalizado.
Volare: O Brasil continua sendo o país da piada pronta? Verissimo: É, mas não muito mais do que o resto do mundo. É um pouco de
faceirice nossa isto de achar que ninguém é mais absurdo do que a gente...
Volare: O senhor é uma pessoa que viaja muito e frequenta
ambientes intelectuais fora do Brasil. No seu ponto de vista, como
os estrangeiros avaliam a atual produção cultural brasileira?
Volare: A economia brasileira tem resistido diante das crises econômicas
europeia e norte-americana. O senhor acredita que o Brasil tenha
encontrado o caminho para o desenvolvimento econômico e social?
Verissimo: A música brasileira continua tendo a presença
internacional que, infelizmente, o livro não tem. Nossas artes
plásticas parecem ser bem consideradas, mas por um público restrito.
Verissimo: Ainda resta muito a fazer, mas pelo menos se começou,
lentamente, a distribuir renda e a tirar gente da miséria absoluta. O
caminho é esse.
Volare: Na internet, tornou-se uma praga textos assinados por
autores como o senhor, mas que na verdade nunca escreveram
aquilo. Como o senhor lida com isso?
Verissimo: Não há muito o que fazer contra essa praga, a não ser
resignar-se. E alguns dos textos atribuídos a mim não são ruins.
Já ouvi muitos elogios imerecidos. Só espero que um desses falsos
Verissimos não acabe difamando alguém com o meu nome.
Volare: Como o senhor avalia o primeiro ano do governo Dilma?
Verissimo: Acho que vai melhorar quando ela puder escolher um ministério
só dela, melhorzinho do que esse.
Volare: Se a Velhinha de Taubaté (um dos personagens mais famosos do
autor, que ele mesmo se encarregou de “matar” em 2005) estivesse viva,
qual o conselho que ela daria para a presidente?
Volare: O senhor já admitiu que preferiria ser músico profissional do
que ser escritor (Verissimo toca sax alto no grupo Jazz 6). Quais os
seus projetos futuros tanto na música quanto na escrita? Verissimo: A Velhinha de Taubaté era um fenômeno porque acreditava
em tudo o que o governo dizia. Acho que seu conselho seria: “continue
acertando, Dilminha”.
Verissimo: O meu futuro na música depende do fôlego, que está
começando a faltar. Vou ter que me contentar com a escrita.
Mas não tenho nada planejado, no momento.
Volare: Qual a sua relação com e-books, tablets e redes sociais?
O senhor se sente na “obrigação” de acompanhar a tecnologia?
Por Fabiano Finco
Verissimo: Uso o computador como máquina de escrever, recorro muito
ao “google” e não saberia mais viver sem o e-mail. Mas meu envolvimento
com a nova tecnologia termina aí.
“Mas eu desconfio que a única
pessoa livre, realmente livre, é a
que não tem medo do ridículo.”
Volare: O senhor costuma visitar escolas pelo país?
Como o senhor avalia a educação do brasileiro? Verissimo: Geralmente aceito convites de escolas, apesar do meu
pânico de falar em público. Acho que em matéria de motivar a garotada
a ler e a criar o interesse pelo livro, a coisa está melhorando bastante,
graças ao trabalho criativo das professoras. “A verdade é que a gente não
faz filhos. Só faz o layout. Eles
mesmos fazem a arte-final.”
Volare: Como o senhor vê essa nova geração de estudantes e de leitores? Verissimo: Está-se lendo, não importa se livros ou tablets ou o que seja.
O importante é que estão lendo. Luis Fernando Verissimo
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Andrew Sykes
José Carlos Secco
Assessor de imprensa da Volare e Marcopolo
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W Fly Limousine
Design, inovação, tecnologia, sofisticação.
Ele tem tudo isso e muito mais.
O top de linha da família Volare tem detalhes de
acabamentos e soluções exclusivas, que aliam a
beleza ao desempenho e à funcionalidade. Os
vidros laterais colados e curvos conferem maior
elegância ao veículo, além de proporcionar maior
conforto térmico e acústico. As lanternas traseiras
com iluminação Full Led iluminam melhor, com
mais segurança e durabilidade. O sistema de saia
modular torna a manutenção mais fácil e rápida. Os
espelhos retrovisores foram projetados para dar mais
visibilidade. Por dentro, o W Fly Limousine continua
dando show, tanto para os motoristas como para os
passageiros. Ambos ganham conforto e privacidade
com a parede de separação com porta deslizante.
Quem conduz um W Fly Limousine, tem também mais
espaço e recursos para dirigir com tranquilidade: o
painel é ergonômico e a direção tem regulagem de
posição. Ergonomia, aliás, é a tônica deste veículo que
oferece poltronas revestidas com visco elástico. E tudo
isso é apenas o básico, pois para os passageiros mais
exigentes, a personalização com itens opcionais e a
customização com detalhes exclusivos não tem limites.
Um luxo feito para clientes especiais, como você.
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17
Paquito Masia
Turismo
Uruguai:
o pequeno
notável
Com 3,3 milhões de habitantes e uma extensão de
pouco mais de 176 mil Km², menor que o estado
brasileiro do Paraná, o Uruguai tem em belezas naturais
e atrativos turísticos o que lhe falta em tamanho. O
segundo menor país da América do Sul é também o país
das estâncias e dos pampas, das reservas ecológicas,
das vinícolas, dos cassinos e da parrilada, das ruelas
e praças arborizadas, dos cafés cheios de charme e
das praias, que somam mais de mil quilômetros de
orla, entre águas doces, dos rios Uruguai e da Prata, e
salgadas, do Oceano Atlântico. E o melhor de tudo é que
para explorar toda essa riqueza natural e cultural não é
preciso percorrer grandes distâncias. Se você ainda tem
férias para tirar neste verão, aproveite para conhecer
este pequeno e notável país. Nossa sugestão inclui a
capital Montevidéu (Montevideo, em castelhano), Punta
del Este, a praia dos chiques e famosos, Piriápolis, para
quem prefere ambientes mais relaxados, e Colonia del
Sacramento, a cidade mais antiga do Uruguai, que é
Patrimônio da Humanidade!
18
Palácio Legislativo, onde
se concentra a câmara de
deputados e senadores
19
Paquito Masia
Paquito Masia
Montevidéu concentra mais da
metade da população do Uruguai e,
como quase toda capital, também
a movimentação do comércio e dos
serviços, das artes e da cultura. A
cidade, principal rota de exportação
de cargas e sede administrativa do
Mercosul, oferece paisagens únicas.
De um lado está o centro histórico
e a Cidade Velha, bairro vizinho
ao porto, onde estão as principais
atrações culturais e artísticas da
cidade. De outro, a cidade moderna,
dos shoppings, dos edifícios
arrojados e das “ramblas”, avenidas
largas que costeiam a orla, onde
os uruguaios caminham, correm,
pedalam e apreciam o pôr-do-sol,
enquanto tomam seu mate.
O centro histórico é sempre um bom
começo para uma visita.
A Sarandí é a principal rua do
centro, só para pedestres. Por ali,
você vai encontrar muitas livrarias,
cafés, bares, restaurantes e casas
noturnas. Da Plaza Independencia,
você avista o majestoso Palácio
Salvo, que já foi sede do governo,
de um lado, e a Puerta della
Ciudadela, que dava acesso à
cidade na época colonial, quando
Montevidéu era cercada por uma
muralha, do outro.
Paquito Masia
A capital, Montevidéu
Contraste entre o velho e o novo: Palácio Salvo, antigo Palácio
do Governo, e atual sede da Presidência da República.
Plaza Independencia, tendo ao fundo o mais famoso prédio
de Montevidéu, o Palácio Salvo, construído em 1928 e, por
décadas, o ponto mais alto da América do Sul. À frente, o
monumento ao herói nacional general José Gervasio Artigas.
Prédio da Antel, companhia telefônica uruguaia situada
na zona do porto, junto a teatro, praça, museu, mirante
panorâmico e outros espaços culturais.
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Fernando Ponzio Fraschini
1
2
3
4
Fernando Ponzio Fraschini
Paquito Masia
1: Teatro Solis, inaugurado em 1856,
colocou Montevidéu no circuito das óperas
2: Volare contracena com o monumento La
Carreta, no Parque Battle, em Montevidéu
3: A fronteira Brasil e Uruguai ao sul do estado
do Rio Grande do Sul se estende por 985 km
4: A orla de Montevidéu tem mais de 30 Km,
com pequenas praias e uma larga avenida,
conhecida como La Rambla
Paquito Masia
Do outro lado da Puerta, fica a
Cidade Velha, que ocupa uma área
de aproximadamente 1 Km² e pode
ser facilmente percorrida a pé. Aos
sábados, o bairro é palco de uma feira
de antiguidades na Plaza Constitución,
uma das principais praças da cidade.
Depois de curtir a feira, onde também
é possível encontrar malhas de
lã e artesanato regional, apreciar
apresentações livres de música e
dança, aproveite para conhecer a
Igreja Matriz, construída em 1799, e
outros atrativos da Cidade Velha. O
bairro abriga vários museus, que, além
de guardar documentos, fotos e obras
históricas, são eles mesmos parte
importante do patrimônio nacional.
Entre estes estão o Museu Histórico
Nacional, um conjunto de cinco casas
seculares, o Cabildo, uma construção
colonial onde aconteciam reuniões
políticas decisivas e que hoje é sede do
Museu e Arquivo Histórico Municipal.
Merece destaque ainda o Teatro Solis,
inaugurado em 1856, com seu café e
suas exposições de arte no subsolo,
e o Mercado Del Puerto, construído
em 1868. Neste antigo mercado,
hoje, convivem lojas, restaurantes,
ambulantes, artistas, artesões e um
público bastante eclético, que vai ali
para fazer compras, passear, encontrar
amigos e, principalmente, comer. O
local é famoso pela oferta de comida
típica, e ali se encontra desde uma
autêntica empanada até a tradicional
parrilada, o churrasco da região do
Prata, feito de carnes nobres e víceras
do boi, na grelha e bem perto do fogo,
via de regra, servido com chimichurre,
um molho feito com ervas, pimenta e
azeite. Para acompanhar, nada melhor
do que cervejas e vinhos uruguaios,
que são excelentes e muito apreciados
também no Brasil.
23
Paquito Masia
Estas e outras delícias da gastronomia uruguaia
também podem ser apreciadas nas praias, que se
estendem por 30 km de orla, da praia Ramirez,
vizinha à área central, a Carrasco, no extremo
leste. Carrasco é um dos bairros residenciais
mais belos de Montevidéu, com grande oferta
gastronômica e importante vida noturna. Entre
elas, está Pocitos, a praia preferida dos jovens,
tanto para o dia, pelos seus campeonatos de
futebol, voleibol e esportes náuticos, como para a
noite, pois Pocitos, como Carrasco, oferece ótimos
cafés e restaurantes.
Pocitos, uma das praias mais procuradas de Montevidéu.
Além da praia, o bairro, que está a 15 minutos do centro,
concentra cafés e restaurantes da moda.
24
25
Fernando Ponzio Fraschini
Paquito Masia
Punta del Este está entre os balneários preferidos dos ricos e famosos
Piriápolis
Punta del Este
Distante cerca de 200 Km da fronteira com o
Brasil e a 130 Km de Montevidéu, está Punta
del Este, o balneário mais famoso do Uruguai,
conhecido internacionalmente como uma
praia de gente bonita, que gosta de agito
e badalação. A península tem várias praias,
de rio e de mar, sendo que os veranistas
costumam frequentá-las seguindo a posição
do sol, ou seja, as de mar pela manhã e as
de rio à tarde. Entre as primeiras, de águas
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Volare é protagonista nos
roteiros de Punta del Leste
mais profundas e agitadas tão ao agrado dos surfistas,
se destacam O Emir, Ingleses e a Brava, famosa pelo
monumento La Mano, do chileno Mario Irarrazabald.
É a mais lotada delas, sendo muito frequentada por
brasileiros. Já, as praias de água doce, como a Praia
Mansa e La Pastora, são mais calmas e propícias ao
banho. Em Imarangatu, na Mansa, jet-ski, snorkeling,
iatismo e pescaria em família são práticas comuns.
Ainda na costa da Mansa, em Punta Ballenas, fica
Solanas, outra preferida dos brasileiros.
Mas as praias não são a única atração de Punta.
O balneário é mais conhecido pelas suas casas
luxuosas, a intensidade da sua vida noturna, a
badalação nos cassinos, no comércio, nas largas
avenidas. Um dos pontos mais movimentados da
cidade é a avenida “Gorlero”, repleta de lojas chiques
e caras, restaurantes, cinemas e inúmeras opções
de entretenimento. A Rambla Artigas, avenida com
calçadão que circunda toda península, também reúne
bares e restaurantes de luxo, em especial, na região do
porto, e uma feira de artesanato, na praça de mesmo
nome, que também é bastante frequentada.
Adiante 30 km de Punta del Este, está
Piriápolis, tão bela quanto, mas bem
mais descontraída e tranquila. Suas praias
marítimas se estendem por 25 Km. São
de águas calmas e transparentes, de
areias brancas e resguardadas dos ventos
oceânicos pelos morros que as cercam. A
mais frequentada é a Beira-Mar, na área
central, mas vale visitar também San
Francisco, Praia Hermosa, porto natural
para os barcos de pesca artesanal, e Praia
Grande, de águas um pouco mais agitadas.
27
Paquito Masia
Colonia del Sacramento
Paquito Masia
Ruas estreitas de pedra iluminadas por antigos lampiões,
casas de pedra cobertas com telhas de barro e decoradas
com azulejos portugueses, casas de tijolos mais ao estilo
espanhol, ruínas e antigos prédios públicos atualmente
transformados em museus e cafés. Esse é o ambiente que
você vai encontrar em Colonia del Sacramento, a cidade
uruguaia que é mais antiga que o próprio país, tem pouco
mais de 20 mil habitantes e, desde 1995, é tombada pela
Unesco como patrimônio histórico da humanidade.
A cidade foi fundada em 1680, por portugueses. Área
estratégica para a expansão dos negócios da região
do Rio da Prata, foi alvo de disputas entre Espanha e
Portugal por mais de um século, fato que influenciou sua
arquitetura, hábitos, costumes e tradições. Após muitas
indas e vindas, Colonia del Sacramento voltou à posse de
Portugal em 1817, quando D. João VI incorporou toda a
região do atual Uruguai aos domínios de Portugal, que
já controlava a área que hoje se constitui no território
brasileiro. Com a independência do Brasil, em 1822,
Colonia del Sacramento e toda a “Província Cisplatina”,
como ficou conhecida a região quando anexada ao Brasil,
passou a lutar por sua independência, conquistada,
finalmente, em 1828, com a constituição da República
Oriental do Uruguai.
Na Calle de los Suspiros estão as casas mais antigas
da cidade. Na Plaza Mayor, a poucas quadras, o Farol
de Colonia, as ruínas de San Francisco, a Iglesia
Matriz, que começou a ser erguida em 1680, e os
principais museus locais. Ao longo das margens do rio,
há mais referências sobre o período colonial: antigas
fortificações que fizeram parte da muralha defensiva
da cidade. Já, o Puerto de Yates, na margem oposta
ao bairro histórico, é uma construção atual, que
também merece uma visita, pois oferece uma excelente
vista do rio e dos barcos que ali atracam. Colonia del
Sacramento fica a 177 km de Montevidéu.
Colonia del Sacramento: o
visual e o clima das ruas
centrais ainda guardam
muito do século XVIII
28
29
Gastronomia
Chivito: experimente o sanduba mais popular do Uruguai
Modo de fazer
• Tempere as fatias de carne com sal e cozinhe-as em uma grelha bem
quente, previamente untada com azeite de oliva.
No país da parrilada e do churrasco, o fast food ganha o toque particular de fatias de carne grelhada.
• Na mesma grelha, frite o bacon e as lascas de presunto.
Ele lembra o velho, bom e reforçado X-tudo: leva carne, ovos, presunto, bacon, queijo, alface, tomate,
maionese, além de alguns outros ingredientes opcionais, tudo acomodado em um pão cortado ao meio.
O detalhe, que faz toda a diferença e confere ao chivito o status de uma especialidade da gastronomia
uruguaia, é que, no lugar do bife de carne moída, ele leva fatias de carne grelhada e, nas versões mais
sofisticadas, o presunto cozido é substituído pelo famoso Jamón, presunto cru espanhol obtido a partir
das patas traseiras do porco, muito apreciado na alta gastronomia. No Uruguai, o chivito está em todas
as esquinas, do buteco mais simples às casas mais sofisticadas, na versão mais básica ou com variações,
servido como lanche ou no prato, sozinho ou acompanhado por salada mista, salada russa ou batatas
fritas. Mas, se você está longe dos pampas uruguaios e quiser experimentar este sanduíche típico, pode
prepará-lo em casa, seguindo a receita abaixo. Na hora de saboreá-lo, abra uma boa cerveja uruguaia,
bem gelada, e sinta-se como se estivesse lá!
• Quando a carne estiver cozida, empilhe os recheios. Com o auxílio
de uma espátula, monte a base com as lâminas de carne. Sobre esta
base, acrescente fatias do ovo cozido, do bacon e do presunto fritos,
e, por último, as fatias de queijo mussarela. Se você usar ingredientes
adicionais, acrescente-os ao recheio antes do queijo mussarela.
• À parte, corte o pão de hambúrguer ao meio, e unte as metades com
maionese. Cubra uma delas com folhas de alface e rodelas de tomate.
• Com o auxilio da espátula, transfira o recheio empilhado na grelha
para o pão que já recebeu a alface e o tomate, e feche o sanduíche com
a outra metade do pão.
Ingredientes
• 2 bifes de filé mignon cortados
em lâminas bem fininhas
• 2 pães de hambúrguer
• Folhas de alface
• Rodelas de tomate
• Fatias de presunto cru ou cozido
• Fatias de queijo mussarela
• 8 fatias de bacon
• 2 ovos cozidos
• Maionese
• Sal
• Azeite de oliva
Ingredientes opcionais
Se você quiser, pode personalizar o
seu chivito, acrescentando ao recheio:
azeitonas verdes, champignons, milho,
ervilha, rodelas de cebola frita ou
pimentões assados.
Custo da Receita
Valor: R$ 19,00
Rendimento: 2 porções
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31
Esporte
Surf, Windsurf e Kitesurf:
voando nas águas
Acompanhar o movimento da onda, dar piruetas no ar ou simplesmente
deslizar sobre a água: seja qual for a modalidade, a motivação dos
praticantes do surf e suas variantes é a mesma: emoção e liberdade.
Há quem diga que o surf começou a ser praticado há mais de 450
anos, por pescadores peruanos da ilha de Uros, que deslizavam
sobre as ondas em uma espécie de canoa de junco. Outros atribuem
sua origem aos povos polinésios. Polêmicas à parte, o fato é que a
popularização do surf se deu a partir do atleta havaiano Duke Paoa
Kahanamoku, considerado o pai do surf moderno. Ele conquistou
uma medalha de ouro na prova de natação das Olimpíadas de 1912,
realizadas em Estocolmo, e aproveitou este momento de glória para
divulgar o surf, esporte que aprendera em sua terra Natal, onde
várias gerações de seus antepassados já o praticavam. Na década
de 50, o esporte difundiu-se também na costa oeste dos Estados
Unidos e, durante os anos 70 e 80, espalhou-se pelo resto do mundo,
enquadrando-se na categoria dos esportes profissionais.
No Brasil, os primeiros registros são da década de 30, quando os
paulistas da praia de Santos Osmar Gonçalves, João Roberto e Júlio
Putz confeccionaram uma prancha, seguindo instruções de uma revista
americana. Os primeiros campeonatos oficiais aconteceram na década
de 60, no Rio de Janeiro, e, em 1988, o esporte foi reconhecido pelo
Conselho Nacional de Desportos. Atualmente, os maiores surfistas
do Brasil e do mundo disputam, anualmente, o Circuito Mundial
de Surf, organizado pela Associação dos Surfistas Profissionais,
que regulamenta e traça as diretrizes do esporte. Amantes do surf,
profissionais e amadores estão por toda a parte, onde houver mar
e os ventos forem favoráveis. O esporte se tornou tão popular que,
associado a outros, inspirou novas modalidades, como o Windsurf e o
Kitesurf, uma mistura de surf com vela e voo livre, praticados com a
força do vento em águas onde onda não é fundamental.
32
Windsurf
O windsurf combina surf e
vela, e pode ser praticado
até mesmo em lagoas, e
com pouco vento. O grande
desafio do esporte é conciliar
o movimento da vela, que
é impulsionada pelo vento,
com a direção da prancha,
dada pela movimentação do
corpo. O esporte se subdivide
em diversas categorias, que incluem velejo com e sem ondas, com
obstáculos, com manobras, entre outras. Na Freestyle, a categoria das
manobras ousadas, o movimento mais arriscado é o looping, onde o
praticante usa as ondas como trampolim para se lançar, junto com a
vela e a prancha, dar uma cambalhota de 360 graus sobre si mesmo, e
voltar à água na mesma posição da qual partiu.
Kitesurf
Se o Windsurf combina surf
e vela, o Kitesurf tem uma
pitada de surf e outra de voo
livre. O atleta desliza sobre
a água em uma prancha,
puxado pelo kite, que, bem
controlado, impulsiona o
atleta sobre a água como se
fosse um motor. A prancha
pode ser a de surf ou a de
wakeboard, pouco menor,
mas com alças que a prendem nos pés do praticante. O kite, também
chamado de pipa ou parapente, tem um formato de asa em arco, é
feito com o mesmo tecido usado em paraquedas, e tem uma estrutura
inflável, que lhe dá rigidez e permite que flutue.
Praticantes mais experientes, além de velejar planando sobre a água,
dão saltos no ar, sem precisar de ondas ou lancha, como se tivessem
um motor que torna tudo mais radical. Mas tentar essas manobras sem
a orientação de um instrutor experiente, pode ser arriscado, dada a
potência da pipa.
Trata-se de um esporte novíssimo, que pode ser praticado em lagos,
represas e no mar, com ventos fracos e fortes, e que vem ganhando
terreno no Brasil e no mundo.
33
Dicas
Proconve 7:
Volare 2012 incorpora sistema para
pós-tratamento dos gases de escape
O SCR (Seletive Catalitic Reduction), ou Redução Catalítica Seletiva, neutraliza gases provenientes da queima
do diesel antes que estes sejam lançados à atmosfera, atendendo, dessa forma, aos novos limites impostos pelo
Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, o Proconve 7, para os veículos a diesel fabricados
a partir do dia 1 de janeiro. O novo sistema funciona em conjunto com uma nova motorização (veja ilustração ao
lado), que dispõe de maior potência e torque, o qual, por sua vez, necessita de um novo diesel, com menor teor de
enxofre, além do Arla 32, um reagente a base de ureia, para alimentar o SCR na conversão dos gases de escapamento.
O SCR está instalado embaixo do chassi, e consiste em um sistema onde atuam vários componentes. A neutralização
e a reciclagem de emissão de partículas dos gases poluentes do escape ocorre no conversor catalítico/filtro de
partículas (Unidade Combinada), a parte do sistema que recebe o Arla 32, convertendo o Óxido de Nitrogênio em
vapor d’água e nitrogênio. O Arla 32, por sua vez, chega ao conversor por meio do controlador de fluido de escape,
que aspira o fluido disponível em reservatório próprio, situado ao lado do tanque de combustível, conduzindo-o
à unidade dosadora e, dali, em porção adequada ao teor dos gases, ao conversor. Já, o controlador de fluido de
escape é um módulo inteligente, que comanda a unidade dosadora de fluido e monitora as condições ambientes, a
partir de informações recebidas por sensores. Este módulo tem uma função no SCR semelhante àquela do módulo do
motor, comunicando-se com este em caso de eventuais falhas no sistema. Além do sensor de Óxido de Nitrogênio, o
SCR também tem sensores que detectam a temperatura das emissões na entrada e na saída do catalisador.
34
Sistema para neutralização
e reciclagem de emissão
de partículas dos gases
poluentes do escape está
instalado junto ao chassi.
Volare 2012:
motor e painel também
mudam com Proconve 7
A incorporação de um sistema
para tratar as emissões lançadas
à atmosfera veio junto com novos
motores e mudanças significativas
no painel, que, agora, conta com
indicadores do SCR (Sistema de
Redução Catalítica Seletiva). Confira!
Novos motores
Modelo
Motor até 2011 – Euro 3
Motor a partir de 2012 – Euro 5
V5
MWM Sprint 4.08
Cummins ISF 3-8
V6
MWM Sprint 4.08
Cummins ISF 3-8
V8
MWM 4.10
Cummins ISF 3-8
W8
MWM 4.12 TCE
MWM MaxxForce 4.8
W9
MWM 4.12 TCE
MWM MaxxForce 4.8
DW9
OM 904 LA
MBB BlueTec
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Entenda melhor o Proconve e as razões do SCR
O Proconve - Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores, que acaba de entrar
na fase 7, foi criado em 1986, pela resolução nº 18 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, Conama,
a fim de conter a contaminação do ar atmosférico. As emissões veiculares contêm substâncias nocivas
que, lançadas à atmosfera sem qualquer controle, podem causar sérios danos à saúde humana. O
programa, criado com base na experiência de países europeus, estabeleceu um cronograma de redução
gradual da emissão dessas substâncias poluentes, para veículos leves e pesados. Foram definidos
limites e prazos, para que a indústria pudesse desenvolver veículos com tecnologias e sistemas que
otimizassem o funcionamento dos motores, aperfeiçoando a queima do combustível, bem como
combustíveis mais limpos. No quadro a seguir, você confere os marcos da evolução do Proconve
referentes aos veículos a diesel, sua equivalência com as fases do programa europeu, bem como os
limites que cada fase impôs à emissão das substâncias poluentes mais significativas.
LIMITES DO PROCONVE PARA VEÍCULOS DIESEL (g/kW.h)
O OBDII, do inglês On-Board Diagnostic, ou computador de bordo,
como também é conhecido, tem diversas telas com diferentes
indicadores, e monitora mais de 200 possibilidades de falhas
Painel Volare 2012
O painel dos veículos Volare 2012 ganharam um novo cluster, onde indicadores tradicionais, como o relógio
de velocidade e outros, ganharam a companhia de novos indicadores, referentes ao sistema de pós-tratamento
do gás de escapamento. Estes indicadores refletem a realidade monitorada pelo computador de bordo, uma
novidade dos veículos P7, que registra e acompanha permanentemente mais de 200 possibilidades de falhas.
O computador de bordo atua quando algo está errado, alertando o motorista por meio de luzes indicadoras
no painel. Ocorrendo uma falha grave, devido ao uso de um produto inadequado no tanque do ARLA 32 ou da
contaminação pelo uso de diesel diferente do S50, o computador de bordo pode cortar o torque do motor.
Quando a chave de partida é ligada na posição ‘’1’’,
a lâmpada permanece acesa aproximadamente 03
segundos, devendo apagar-se logo em seguida.
Quando aparecer acesa fora destes segundos iniciais,
esta luz indica a existência de falhas no veículo;
mostra que está elevando o índice de poluentes
emitidos pelo motor.
Nox
36
TECNOLOGIA
CO
HC
NOx
MP
P-1
-
1989
-
14,00*
3,50*
18,00*
-*
P-2
-
1993
Combustão
11,20
2,45
14,40
0,60*
P-3
I
1994
Turbo
4,90
1,23
9,00
0,40
P-4
II
2000
Intercooler
4,00
1,10
7,00
0,15
P-5
III
2005
Injeção Eletrônica
2,1
0,66
5,00
0,10
P-6**
IV
2009
-
1,5
0,46
3,5
0,02
P-7
V
2012
Pós-tratamento
1,5
0,46
2,0
0,02
* Emissão Gasosa (fase I) e MP (fase II) não foram exigidos legalmente.
** Adiado conforme acordo judicial.
Tecnologia dos
Motores Diesel
Falha Sistema de Emissões e Reserva de Ureia tem
indicadores exclusivos, que aparecem respectativamente
no lado esquerdo e direito do painel
PROCONVE P2 (EURO 0)
100
PROCONVE P5 (EURO 1)
PROCONVE P3 (EURO 2)
75
Emissões (%)
Ganhos em emissões
com o Proconve P7
Reserva de Ureia:
Quando a chave de partida é ligada na posição ‘’1’’,
a lâmpada permanece acesa aproximadamente 03
segundos, devendo apagar-se logo em seguida.
Quando aparecer acesa fora destes segundos iniciais,
esta luz indica que o nível de ureia no reservatório
está abaixo de 12% do volume total.
ANO
CO – Monóxido de carbono (resultante da queima parcial do combustível)
HC – Hidrocarbonetos (resultante de combustível não queimado ou inadequado)
NOx – Óxidos de nitrogênio (resultante da temperatura elevada de combustão)
MP – Material particulado (resultante do teor de enxofre, outras características
do combustível e processo de combustão)
Falha Sistema Emissões:
Nox
EURO
PROCONVE P5 (EURO 3)
PROCONVE P7 (EURO 5)
50
25
0
NOx
MP
37
A evolução dos motores: do Proconve 1 ao Proconve 7
A tecnologia aplicada aos veículos e combustíveis evoluiu bastante do início do Proconve aos dias de hoje. O
primeiro passo para a redução do lançamento de gases poluentes à atmosfera foi a introdução de um sistema
de injeção direta do diesel na câmara de combustão. Posteriormente, foi a vez do sistema de turboalimentação,
ou turbo como é conhecido, que trouxe consigo uma substancial melhoria no rendimento do motor, com
elevação da potência e, principalmente, do torque, e menor consumo de combustível. Por volta do ano 2000,
quase simultaneamente ao turbo, chegaram os motores equipados com intercooler, melhorando ainda mais a
performance do motor, mediante o resfriamento do ar de admissão, que proporcionou uma mistura mais rica
em oxigênio e, por consequência, uma queima mais completa do diesel. Em 2005, os motores passaram a ser
gerenciados eletronicamente, tecnologia que cortou as emissões, praticamente, pela metade, exigindo, em
contrapartida, uma limitação no torque e potência final do motor. O Proconve 7 e a tecnologia de pós-tratamento
SCR sinalizam um novo salto na qualidade do ar. Para se ter uma ideia, um veículo com Euro 5 emite 1,8 a 3% dos
poluentes comparado com outros veículos produzidos antes de 1990.
Equivalência de Emissões
ATÉ 1993
1994-1999
1998-2005
2004-2008
1 VEÍCULO
2,1 VEÍCULOS
5,5 VEÍCULOS
8,3 VEÍCULOS
PROCONVE 2
PROCONVE 3
PROCONVE 4
PROCONVE 5
EURO 0
EURO 1
EURO 2
EURO 3
55 VEÍCULOS - EURO 5
De 1989 a 1994: Proconve 1, Proconve 2 e Proconve 3
Em 2000: Proconve 4
Em 2005: Proconve 5
Em 2009: Proconve 6
Em 2012: Proconve 7
38
39
O que você precisa saber sobre a
nova tecnologia
• O sistema SCR só funciona em conjunto, ou seja, com o fluido a base de ureia,
também conhecido como Arla 32, mas que também pode ganhar outros nomes
no mercado, e o diesel S50, de baixo teor de enxofre, ambos disponíveis nos
principais postos de combustíveis. O uso de diesel com alto teor de enxofre o S500 ou o 1800, que ainda estão disponíveis no mercado, danifica tanto o
catalisador quanto o sistema de injeção eletrônica do veículo, com risco de total
comprometimento dos mesmos.
• Além do diesel S-50, a Petrobras se comprometeu a garantir a oferta do Arla 32
em todos os seus postos. Use somente diesel e solução de ureia homologados.
• Passada a fase do S-50, a Petrobras se dedicará ao diesel S-10, que terá de ser
oferecido a partir de 2013. Já o S-1800 deixará de ser vendido a partir de 2014.
Restarão o S-500, o S-50 e o S-10.
• O consumo de Arla 32 varia conforme o teor de enxofre do diesel utilizado e a
tecnologia da motorização do veículo. Na média, a proporção de consumo do Arla
fica entre 4 e 8% da quantidade do diesel.
• Mais potentes e com maior torque, os novos motores Volare consomem menos
combustível considerando o consumo específico, ou seja a quantidade em
diesel por cada cavalo de força a cada hora de funcionamento do motor.
• O diesel S-50 também pode ser usado por veículos com tecnologias mais
antigas, pois testes realizados no transporte urbano mostraram que não há
qualquer problema técnico. Ao contrário: comprovou-se redução média de 11%
nas emissões de particulados.
40
• O ARLA 32 é o nome comercial mais difundido da solução a 32,5% de água e ureia.
É uma solução incolor, não tóxica, inflamável e corrosiva, portanto deve-se tomar
cuidado durante o manuseio. A solução de ureia também pode ter outros nomes
comerciais como por exemplo, AdBlue e AUS 32.
• Para viagens mais longas, em rodovias desconhecidas, é recomendado levar ARLA 32
em recipiente adequado como reserva.
• A validade do fluido varia em função da temperatura de armazenamento.
Exposições prolongadas a temperaturas acima de 55°C prejudicarão a solução de
ARLA 32 e provocarão sua evaporação, de modo que é recomendável evitar sua
exposição direta ao sol. A 35°C, o fluido tem uma vida média de 12 meses. Sob
temperaturas negativas, mas especificamente a partir de -11°C, começa a congelar.
Se tiver de armazená-lo, portanto, faça-o a temperatura inferior aos 30ºC, mas
nunca abaixo dos 11ºC negativos.
• Atente para não encher demasiadamente o tanque de ARLA 32. Respeite a marca
indicativa ou encha somente até o gargalo.
• O ARLA 32 só é injetado quando a temperatura no escape atingir os 200ºC.
• O enxofre do combustível é oxidado durante a combustão, produzindo dióxido
de enxofre e trióxido de enxofre, os quais, na presença de água, se convertem
em ácido sulfúrico, um dos processos químicos que resultam em chuva ácida. O
desenvolvimento de combustíveis com baixo teor de enxofre facilita o controle das
emissões poluentes, mas estes combustíveis também reduzem a lubrificação do
combustível, o que implica na adição de aditivos no combustível, para ajudar na
lubrificação dos motores.
• Todo o sistema de escapamento dos veículos Volare 2012 são feitos em aço inox,
para evitar a corrosão pela passagem da ureia.
• O SCR tem componentes inteligentes de autodiagnóstico - sensores e módulo
da bomba, que não são reprogramáveis e não têm reparo. Tenha cuidado com sua
manutenção, e nunca use água sob pressão para lavá-lo.
• Não remova a unidade sensora do tanque.
41
Notícias
Volare Limousine
se destaca no Festival de
Turismo de Gramado
Com a aproximação da Copa de 2014, o modelo top da família Volare
foi alvo de muitas atenções, sobretudo das agências do turismo receptivo.
O interesse pelo Volare Limousine partiu tanto do público visitante
como dos expositores do Festival de Turismo de Gramado, o Festuris, que
reuniu cerca de 2 mil marcas de mais de 30 países, 360 estandes e 13 mil
visitantes, a grande maioria composta por profissionais do setor turístico.
Além de expor o Volare Limousine, a marca se fez presente no evento com
material de divulgação e adesivos da campanha “Ande mais de Volare”.
E saiu do mesmo com vendas finalizadas e vários clientes em potencial.
O evento, realizado de 19 a 20 de novembro de 2011, no Serra Park,
em Gramado, RS, é uma das mais importantes feiras de negócios do
setor. Os expositores, este ano, foram distribuídos em diversas áreas e
salões temáticos: ecoturismo e turismo de aventura, turismo e saúde,
turismo rural, místico, religioso e esotérico, cultural, GLS, internacional
e institucional. Paralelamente à feira, palestrantes de renome abordaram
temas de interesse do segmento. A secretária nacional de políticas para o
turismo, Ana Isabel Mesquita de Oliveira, abriu a série, mostrando números
da economia do turismo. Segundo ela, a expansão do mercado corporativo
e da classe C brasileira, nos últimos anos, provocou um crescimento de
18,67% no turismo doméstico. “Existem 205 milhões de brasileiros que não
viajam e precisam ser captados, pois o País está trabalhando para lhes dar
condições de lazer, e viajar está em primeiro plano”.
42
Flagrante no estande
Volare: Horácio Mendes,
gerente comercial da
Webbusiness, Salomão
Bursztejn e João
Medeiros, representantes
da Veigra, e Moris Litvak,
diretor da Webbusiness
43
Notícias
Volare é Top
Volare,
em versão romântica
Que a família de veículos Volare inclui uma grande variedade de modelos e
configurações, servindo aos mais variados usos, já é fato conhecido de todos. Mas ter
um Volare como carro de noivos era algo inimaginável, até o dia 17 de setembro do
ano passado, quando aconteceu o casamento de Angela e Fernando Vieira, em Venâncio
Aires, RS. O Volare da empresa Vieira Tur, da família de Fernando, aguardou os noivos em
frente à Igreja Católica, “vestido” a rigor, com imagens gigantes do casal estampadas na
carroceria, para levá-los até o local da festa. A ideia partiu da noiva, que quis fazer uma
surpresa para o futuro marido, grande apreciador dos miniônibus Volare.
A marca agradece a homenagem indireta, com os votos de muito sucesso na vida
matrimonial e o compromisso de continuar honrando o apreço da família Vieira.
de Marketing da ADVB
A marca conquistou o prêmio da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil de 2011, na categoria
indústria, com o case VOLARE - Consolidando a liderança em miniônibus com um modelo de negócio único nas Américas.
O case destaca o sucesso alcançado pela marca com a implantação de
sua Rede Exclusiva de concessionárias, que possibilitou crescimento
ainda maior das vendas em todo o País. Apenas nos 10 primeiros
meses de 2011, a fabricante ampliou os seus negócios em cerca de
24%, tendo fechado o ano com mais de 5.000 miniônibus produzidos.
Hoje, a Volare já possui 81 concessionárias operando no modelo
Rede Exclusiva, com lojas na Argentina, e para 2012 projeta
atingir 110 lojas, tanto no Brasil quanto em outros países, como
Uruguai, Chile, Equador, Colômbia, Venezuela,
Peru, México, Panamá, Nicarágua, República
Dominicana e Bahamas. Recentemente,
superou os 40.000 veículos comercializados, e
a participação da marca no mercado brasileiro
fechou o ano de 2011 em torno de 58%.
A marca é líder isolada em sua área de atuação.
“Para continuar a crescer e atingir
objetivos ambiciosos de mercado, a Volare precisa ser cada
vez mais orientada para o mercado. Isso significa detectar as
oportunidades para atuar em novos segmentos, reorganizar os
nichos prioritários, treinar a força de vendas intensamente, e
desenvolver produtos adequados às necessidades específicas de
cada nicho”, explica Milton Susin, diretor-geral da Volare.
“A Volare é vista no mercado como uma fabricante inovadora.
Buscamos sempre incorporar novas tecnologias e processos aos
nossos produtos. Fomos os primeiros a produzir
um veículo específico para o transporte
escolar, o Escolarbus, miniônibus com acesso
sem fio à internet e até veículo blindado.
Agora, acabamos de desenvolver o primeiro
miniônibus com tração 4x4 do Brasil para
atendimento ao Programa Caminho da Escola,
da FNDE e do Governo Federal”, salienta.
Milton Susin recebe troféu das mãos de Vera Spolidoro
Sobre a premiação
O top de marketing da ADVB/RS é a maior e
mais significativa premiação do marketing da
região Sul. O prêmio consagra as empresas que
se destacaram em seus segmentos, através
da utilização de estratégias e ferramentas de
marketing para a divulgação de seus produtos
e serviços. Instituído no ano 1982, é o selo de
qualidade do marketing empresarial gaúcho,
conferindo diferencial competitivo de mercado
aos vencedores. No evento, também é entregue
o troféu Personalidade de Marketing e Vendas. O
título, instituído pela ADVB em 1970, reconhece
o trabalho de personalidades que se destacaram
junto à comunidade empresarial e em especial
à sociedade gaúcha. A premiação das empresas
agraciadas aconteceu no dia 24 de novembro,
no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre.
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45
Luiz Chaves
Notícias
Festa da Uva 2012: Caxias do Sul celebra suas origens
E a Volare recepciona amigos e clientes neste evento que começou com uma exposição de uvas, em 1931,
e hoje reflete a memória e a identidade do município onde são fabricados os veículos da marca.
Corsos alegóricos noturnos, atrações culturais
urbanas e rurais, exposição permanente das uvas e da
diversificada indústria local, paisagens deslumbrantes,
gastronomia farta, muita uva e um pouco da história
da Serra Gaúcha, no Sul do Brasil. Este é o apelo
da Festa Nacional da Uva, que, em sua 29º edição,
reafirma, mais uma vez, o propósito deste povo alegre e
trabalhador de celebrar suas origens com todo o Brasil.
A Festa acontece em Caxias do Sul, no Rio Grande do
Sul, de 16 de fevereiro a 4 de março, e tem como tema
Uva, cor, ação: A safra da vida na magia das cores.
A técnica do cultivo da fruta que dá nome à festa
chegou na Serra Gaúcha com os imigrantes italianos,
seus poucos pertences e o sonho que tinham de fazer a
vida na América. Quando chegaram no Brasil, em 1875,
para colonizar as terras da encosta superior da região
nordeste do estado do Rio Grande do Sul, muitos
trouxeram na bagagem não só o saber fazer, como
as próprias mudas das videiras cultivadas na Europa.
Eles venceram a mata, construíram suas próprias
casas e cultivaram a terra que aqui, ao contrário da
Itália, um dia seria deles. As mudas trazidas de longe
não resistiram à alternância de temperatura, e então
eles descobriram a uva Isabel, que lhes dava fartas
colheitas e, transformada em vinho, foi a base para
o desenvolvimento do comércio e da indústria do
município e da região, hoje um dos maiores polos
metal-mecânico do Brasil e da América Latina.
“As pessoas, as vezes, pensam que estamos
celebrando apenas a colheita da uva, mas, na
verdade, estamos celebrando a colheita de tudo
aquilo que somos e que fizemos. O cacho de uva
distribuído na festa não é um simples cacho de uva,
mas uma representação simbólica da nossa história,
da nossa coragem, da nossa emoção, do nosso
trabalho, da graça das nossas embaixatrizes, da
nossa alegria”, enfatiza a pesquisadora e etnógrafa
caxiense Cleodes Piazza Julio Ribeiro.
A primeira festa, em 1931, foi basicamente uma
exposição de uvas, com o intuito de diversificar os
vinhedos, com espécies adequadas à vinificação, já
que a Isabel, que ainda hoje rende destaque
ao município pela qualidade do seu suco, não
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sustentava a produção de vinhos finos, caminho
natural da evolução do setor vitivinícola caxiense e
da Serra Gaúcha como um todo. Nos anos seguintes,
um desfile de alegorias sobre rodas, puxadas por
juntas de bois ou cavalos, e a eleição da primeira
rainha incrementaram a festa com elementos que
ela mantém até hoje. Em 1934, o evento já recebia
visitantes de outros estados, mas foi só em 50, após
várias interrupções e acontecimentos econômicos
e políticos importantes, que ela consolidou sua
dimensão nacional.
Esse período da ascensão do fascismo e da Segunda
Guerra Mundial e da política nacionalista de Getúlio
Vargas, no Brasil, foi um período difícil para as
famílias dos imigrantes italianos e alemães. “Eles
foram proibidos de falar sua língua de origem.
Mas para eles, que recomeçaram a vida no Brasil
isolados em colônias distantes umas das outras,
falar italiano não era uma questão política, e sim
de sobrevivência, mesmo porque não havia escolas
e professores disponíveis que lhes ensinassem o
português”, explica a professora. “Criou-se um
grande muro de silêncio nessa região, com delações
e casos de prisões por desobediência. Mas o mais
difícil de tudo isso foi o fato dos imigrantes e seus
descendentes terem sido tomados como traidores da
pátria”, diz a pesquisadora.
Na sua avaliação, a festa de 1950, quando se
celebrava também os 75 anos da imigração, foi
também o momento de um velado “acerto de
contas”. A festa foi grandiosa, envolveu vários
municípios e, pela primeira vez, a região da Serra
recebia a visita de um Presidente da República.
“O presidente Eurico Gaspar Dutra cortou a
fita inaugural e ouviu, em silêncio, o bispo D.
José Barea lembrar a todos os presentes que os
imigrantes haviam enviado seus próprios filhos
para lutar contra o fascismo na Itália e não eram
traidores da pátria”. Em 1954, o próprio Getúlio
Vargas, de volta à Presidência desde 1951, veio
prestigiar a Festa Nacional da Uva, que, desde
então, incorporou a visita presidencial como parte
de seus rituais.
Visita da presidente Dilma Rousseff foi confirmada durante
encontro com as soberanas ao Palácio do Planalto, em dezembro
População protagoniza o corso alegórico
Cerca de 1.500 caxienses participam do corso alegórico da Festa da Uva 2012 como figurantes. O corso
segue o tema da festa - Uva, cor, ação: a safra da vida na magia das cores, que é uma homenagem à edição
de 1972, quando a televisão brasileira escolheu a Festa da Uva para fazer a sua primeira transmissão em
cores. Os figurantes, adereços e carros seguem 4 blocos temáticos: colher, plantar, transformar e celebrar.
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Notícias
Kit Peças
Desconto de 15%
Equipe e Rede Volare encaram o
para a compra de qualquer item
de iluminação da linha Fly
Desafio das Novas Atitudes
Ampliar horizontes. Este foi o norte da Convenção Anual da marca, realizada de 11 a 14 de
dezembro de 2011, no Breezes Resort de Búzios, Rio de Janeiro, que teve como tema DNA: Desafiar
Novas Atitudes, e instigou os participantes a pensar além do conhecido, a fim de identificar novas
oportunidades nos negócios e na vida pessoal. As ferramentas utilizadas para conduzir o público
nesta viagem rumo à inovação envolveram desde dinâmicas de grupo até a troca de cenários e
ambientação. O ponto alto, no entanto, foi a palestra do especialista em liderança metassistêmica
Gilberto Souza, intitulada “Se funciona, está obsoleto”.
O evento, conduzido pelo departamento de Marketing da Volare, em conjunto com a agência
Worklovers, contou com cerca de 180 participantes, entre gestores e colaboradores da Volare nas
áreas Comercial, Engenharia, Marketing, Financeira, Jurídica, Pós-Vendas e Produção, e os
representantes da marca no Brasil e Exterior. A pauta da Convenção Anual, que teve duração de 4
dias, envolveu ainda atividades de praxe, como avaliação e projeção de resultados.
1
2
3
5
1. Farol
2. Sinaleira
48
4
6
3. Farol de Neblina
4. Brake Light
7
5. Delimitadora Teto
6. Delimitadora Lateral
7. Retro-Refletor
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Via Exclusiva
AVOA: empresa completa 50 anos como
referência em transporte no interior de São Paulo
Medicina do Trabalho Fátima
incorpora unidade móvel montada em
um Volare W9 Fly
Honestidade, dignidade, pontualidade, satisfação do cliente e valorização dos funcionários. Foi com base nestes
valores que os irmãos Lazaro Lúcio, Manoel Lúcio e José Lúcio criaram sua primeira empresa de transportes, ainda na
década de 40, e também a Autoviação Ourinhos Assis, a AVOA, em 1962. E foi ainda com estes mesmos valores que a
AVOA, atualmente controlada pelos herdeiros dos antigos fundadores, tornou-se referência em transporte coletivo de
passageiros no interior de São Paulo. Este ano, a empresa, sediada em Ourinhos, completa seu 50º aniversário, com uma
frota de 450 veículos e mais de 752 colaboradores, atuando no transporte intermunicipal da região, nos segmentos de
fretamento contínuo e turismo, além do transporte urbano de Ourinhos e Assis, este último realizado através da empresa
Circular, do mesmo grupo.
A filosofia de gestão que perpassa gerações se traduz por cuidados cotidianos com a frota, com a qualificação dos
funcionários e com a satisfação dos clientes. Recentemente, a empresa adquiriu 13 veículos Volare DW9. Para o diretor
executivo da AVOA, Luiz Carlos Lúcio Carvalho, a renovação contínua da frota está diretamente ligada à qualidade dos
serviços prestados. “Agrega valor, e muito”, enfatiza, salientando que entre as razões que o levaram a escolher o Volare
DW9 estão a marca do chassi e a rapidez na entrega dos veículos. A percepção do cliente é o outro ponto de apoio
para o padrão de qualidade dos serviços da AVOA, que realiza pesquisa de satisfação periodicamente. “As características
específicas dos serviços aos quais o cliente dá importância elevam sua satisfação e determinam sua preferência”, ensina
Lúcio Carvalho. Essas características, segundo ele, compreendem, basicamente, seis fatores: confiabilidade, ou seja, a
capacidade de proporcionar ao cliente o que foi prometido com segurança e precisão, convicção, receptividade e empatia,
fatores relacionados à capacitação dos funcionários, pontualidade e aspectos visíveis do serviço, como instalações físicas,
veículos e equipamentos, assim como a apresentação dos funcionários.
Aviação Ourinhos Assis, cliente da Tapajós, representante de Bauru, SP
A nova unidade entrou em circulação em 2012, com o intuito de facilitar o deslocamento urbano
até os clientes. “Precisávamos de um veículo menor, que se movimentasse com maior facilidade e
rapidez no trânsito urbano, mas que, ao mesmo tempo, fosse capaz de acomodar os equipamentos
necessários ao nosso atendimento tão bem quanto um ônibus de tamanho padrão”, explica Roberto
Zottis, diretor de Operações do Fátima Saúde. Além de Raio X, a unidade oferece sala para exames de
audiometria, sala de espera e um pequeno consultório médico para avaliações e exames periódicos.
Com esta nova unidade, a Medicina do Trabalho Fátima soma quatro unidades móveis. Elas
percorrem as empresas da Serra Gaúcha com grande concentração de exames. “Em 2 ou 3 dias,
realizamos todos os exames, e o fato de irmos até o cliente evita perda de tempo e deslocamentos
desnecessários de funcionários”, avalia Zottis. As unidades móveis estão a serviço dos clientes
do Fátima há mais de 15 anos, e são parte de um sistema avançado e seguro de execução
e gerenciamento da saúde dos trabalhadores, que inclui ainda outros serviços em espaço
centralizado, com estrutura de consultórios e horários de atendimento ampliados.
Fátima Saúde, cliente de Caxias do Sul, RS
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Via Exclusiva
Bardesio: qualidade Volare
no transporte escolar do Uruguai
Para a operadora de transporte escolar e de turismo Bardesio, de Montevidéu, a compra do primeiro Volare, em
2001, foi determinante na escolha dos veículos que compõem sua frota atual. A empresa não só adotou a marca,
como tem sido uma referência da Volare para o mercado uruguaio. “Frequentemente, recebemos clientes interessados
em conhecer melhor os ‘veículos do Pedro Bardesio’. Isso quando o cliente já não testou um Volare do próprio
Bardesio”, conta Gustavo Marramarco, da divisão de Exportação da Volare.
“É a nossa melhor propaganda no Uruguai”, comemora, ressaltando as motivações da clientela: “É o único ônibus
que oferece 2 portas para passageiros, uma de cada lado, de modo que a criança possa entrar ou sair do ônibus
sempre em segurança, sem precisar atravessar a rua ou dar a volta por trás do veículo. Além disso, chama a atenção
pelo design, diferenciado, pela qualidade, durabilidade e a garantia que acompanha o veículo”, avalia.
A Bardesio Transporte Escolar e Turismo opera com uma equipe de 16 pessoas e uma frota de 9 veículos. Foi criada
por Pedro Bardesio, em 1981, para atuar no segmento escolar, onde estão concentrados os 6 veículos Volare
da frota. Os fretamentos turísticos chegaram mais tarde, sendo que hoje a empresa realiza roteiros nacionais e
internacionais, para os países do Mercosul.
Bardesio Transporte Escolar e Turismo, cliente do Uruguai
O diretor da Vepasa Roberto Pazetto, a presidente da APAE Noilda Domingos Fogaça e o vice-governador do
Estado de Santa Catarina Eduardo Pinho Moreira comemoram parceria em prol dos alunos da Apae
APAE de Tubarão adquire um Volare
para transportar seus alunos
Segurança, agilidade, conforto e economia foram os ganhos que a instituição obteve com o novo veículo,
financiado pelo governo do Estado
“Enquanto o nosso outro ônibus, mais antigo, percorre 3 Km a cada litro de diesel, o Volare faz entre 7 e 8 Km,
sendo que ambos transportam quase o mesmo número de passageiros. Além da economia, o Volare está preparado
para transportar portadores de deficiência, o que facilita muito, por exemplo, o trabalho do nosso roteirista,
que acompanha todas as viagens com os alunos, e já não precisa mais usar do esforço físico para assessorar os
cadeirantes”. Quem afirma é a diretora da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) do município de
Tubarão, em Santa Catarina, que, atualmente beneficia 265 alunos com suas atividades diárias.
Mas a novidade é fruto da mobilização. “Precisávamos de mais um veículo, fomos em busca de parceria para
financiá-lo, e encontramos este apoio no governo do Estado”, conta a presidente. O governo disse sim, porém,
exigiu três orçamentos, e a Volare apresentou o melhor preço. “O custo foi determinante, mas Volare era também
a marca indicada pelo nosso motorista, por ter carroceria e chassi integrados, o que, segundo ele, facilita as
manobras e também a manutenção do veículo”, explica Noilda. Com mais esta conquista, Tubarão reafirma a
missão do movimento apaeano no Brasil, que é promover a inclusão e a melhoria da qualidade de vida das pessoas
com deficiência, através da defesa de direitos, prevenção, orientação, prestação de serviços e do apoio às famílias
dos portadores. “Com a criação da primeira APAE no Brasil, há mais de 50 anos, surgiu também o compromisso de
buscar na sociedade o apoio necessário para adotar um mundo de ferramentas de acessibilidade”, enfatiza Noilda,
que agradece o apoio recebido do poder público e da comunidade em geral. “A sociedade tem respondido ‘presente’
sempre que solicitada a participar da construção de um mundo especial”.
APAE Tubarão, cliente da Vepasa Caminhões e Ônibus, representante de Tubarão, SC
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Palavras-chave para você andar
na frente no mundo dos negócios
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Você que
é do “Club”,
já reparou
como a sua
revista está
cada dia
melhor?
Da edição de estreia da VolareClub, em setembro de 2004, à atual,
triplicamos o número de páginas, diversificamos o conteúdo e
promovemos sucessivas atualizações no design gráfico, a fim de
levar até você uma leitura cada vez mais interessante, agradável e
em sintonia com as últimas tendências de mercado. A evolução que
você acompanha em nossas páginas reflete a evolução do nosso mix
de produtos, da marca Volare e de quem tem seu negócio focado
no transporte de pessoas, seres mutáveis, por excelência. Nosso
processo de mudança é contínuo, e sempre para melhor.
Nesta edição, as páginas ganharam um ar mais contemporâneo,
fotos em ângulos diferenciados e mais matérias de caráter cultural.
Do universo Volare, a novidade fica por conta do pôster do W Fly
Limousine em tamanho especial, para você guardar com você,
e lembrar que os sonhos existem para serem realizados. Mas as
novidades da VolareClub vão além de suas páginas impressas. A
partir desta edição, a revista estará disponível no site, em versão
integral, e não só em português, como também em espanhol, porque
os miniônibus Volare, que já têm liderança consolidada no mercado
nacional, começam a marcar presença também nos países hermanos.
Afinal, quem nasceu com vocação para “Volare” não foge ao destino
de desafiar e vencer fronteiras. Boa leitura!
Campanha 2012
destaca a diversidade da
família Volare
Quando o miniônibus Volare surgiu no
mercado, em 1998, o fato de ser um veículo
capaz de oferecer a mesma segurança e
conforto de um ônibus aos passageiros, com
maior economia, facilidade de manutenção
e dirigibilidade para os operadores, foi, por
si só, uma grande novidade. Com o tempo e
a expansão do veículo no mercado, a Volare
percebeu que era preciso criar soluções
diferenciadas para cada segmento do
transporte de passageiros. E então, a marca
passou a incorporar novos modelos, criou
novas linhas, ampliou as possibilidades
de itens opcionais, até chegar ao estágio
atual, onde a customização não tem
limites. A campanha publicitária de 2012
mostra esta realidade. São diversas peças
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feitos em aço