VOLARECLUB Revista Trimestral - Ano IX - Nº 28 - Setembro 2012 A Volare está cada vez mais perto de você. Com a inauguração de novas lojas, a rede Volare está ampliando seus caminhos para ficar mais próxima de você. Confira! Acesse nosso site: www.volare.com.br Chegou Volare Visione, uma sala de cinema itinerante twitter.com/OnibusVolare SETEMBRO 2012 facebook.com/OnibusVolare Youtube.com/OnibusMarcopolo Cinto de segurança salva vidas! Feito para levar VIDA de um lugar a outro! Turismo: Viaje pelo Pantanal Entrevista: Mauricio de Sousa, Turma da Mônica e muito mais Volare Euro V/Proconve 7, para um futuro melhor Expediente A revista VolareClub é uma publicação trimestral da Volare. Proibida a reprodução sem autorização prévia e expressa. Todos os direitos reservados. • Coordenação Geral: Marketing Volare 04 • Criação e Projeto Gráfico: Planet House Propaganda & Marketing • Fotos: Fotos Pantanal: Rai Reis Fotos Entrevista: Lailson dos Santos e Maurício de Sousa Produções Fotos Festival de Cinema: Rafael Cavalli Fotos Rally dos Sertões: Theo Ribeiro Fotos: Júlio Soares, Sérgio Dal’Alba, Banco de Imagens Planet House Propaganda e Arquivos do Marketing Volare • Ilustrações: Manoel Vargas Neto • Tiragem: 9.500 exemplares • Impressão: Editora São Miguel Para falar com VolareClub, remeta sua carta para: VolareClub Cx. Postal 321 - 95086-200 Caxias do Sul - RS ou envie e-mail: [email protected] Não esqueça: VolareClub vai para onde você estiver! Informe-nos sobre alterações em seu endereço. Todas as fotos de veículos desta edição são para efeito ilustrativo, e as informações referentes podem ser alteradas sem aviso prévio. Setembro 2012 Mobilidade Reportagem com o presidente do Simefre, José Martins, aborda as oportunidades de crescimento e expansão da utilização dos miniônibus. Volare Euro V/Proconve 7 Agora é P7 e pronto! Conheça melhor a tecnologia dos modelos Volare 2012 e saiba quais são os canais que a Volare disponibiliza para tirar as suas dúvidas. Você voltaria a ter um carro com carburador? Eu acredito que não, mas no início da injeção eletrônica esta ideia preocupou, né? Pior que isso, foi a mudança para o P5 (Euro III). Parecia o fim do mundo, não? E depois de experimentar um veículo com motor de gerenciamento eletrônico não deu mais para andar com um mecânico, certo? Com o P7 (Euro V) não está sendo diferente. Depois de um incômodo inicial em relação ao Diesel S50, já temos meios de planejar o abastecimento, consultando, via internet, a localização dos mais de quatro mil postos que disponibilizam o novo combustível no Brasil. Quem adquiriu o P7 a partir de abril, quando passamos a comercializar somente veículos com esta motorização, já encontrou uma rede de abastecimento organizada, e a tendência é que fique ainda melhor. Particularmente, estou otimista com esta mudança, já estou pensando na próxima fase. O P8 (Euro VI), que será melhor ainda. Terei a satisfação de ter nascido em fase Euro Menos Zero e estar vivendo uma fase em que os motores diesel chegam a um estágio de avanço tecnológico invejável – eles já estão sendo utilizados em carros de corrida, passando por cima dos de ciclo otto, novos velhos gasolineiros desengonçados que estão passando vergonha com a nova geração de motores diesel. O ruído e vibrações também ficaram no passado. Por falar nisso, você já andou num Volare P7? Não? Então ande, e depois me diga o que achou da redução do nível de ruído e vibrações. As mudanças merecem um brinde, seu passageiro vai lhe parabenizar. São imediatamente percebíveis e, por isso mesmo, não quero dar uma de engenheiro e ficar falando de números, mas sim de percepção. Melhor que ouvir explicação, é perceber. Conforto, todos gostam. O melhor combustível para este tipo de aplicação continua disparadamente sendo o diesel. Quando a população de veículos era inexpressiva do planeta, não havia motivos para preocupações. Ônibus e caminhões deixavam seu registro de passagem pela fumaça e cheiro, nada agradáveis, mas eles eram poucos. A medida em que os veículos passaram a usar, em média, 20% da área urbana de uma cidade, houve um chamado para participarmos da redução gradativa da poluição do planeta para, no mínimo, contribuirmos com a nossa cota. É por isso que eu não quero ver o fato de ter que abastecer novos veículos com um combustível de ótima qualidade e adicionar Arla como um problema, e sim como uma branda contribuição a um futuro melhor a nós mesmos. Sim, somos nós que estamos vivendo agora, e é justo que façamos a nossa parte. E sabe da maior? De graça, esses motores vão oferecer como recompensa a vocês, pioneiros do P7, um melhor desempenho. Isto mesmo, desempenho. Estes motores ficaram espertos, mais potentes, com alto torque já em baixa rotação, e se mantendo numa constância até um giro alto. Sabe o que isto quer dizer? Desempenho, sustentação de marchas, aceleração, e aí você decide qual sua preferência ao dirigir: maior desempenho ou menor consumo. Cobrem-me no futuro, quando vocês forem trocar seus veículos por novos, se eu estiver errado: os P7 terão maior valor de revenda porque estarão mais íntegros, quer pelo seu gerenciamento eletrônico, que protege e sempre disponibiliza o melhor que o conjunto propulsor pode oferecer, como também pela preferência na compra, devido ao seu melhor desempenho e nível de conforto. Bem-vindos à era do Volare P7, ou Euro V, como preferirem. Saúde a todos. 10 • Edição de Textos: Heloísa Mezzalira - Mtb 16.596 • Colaboradores: José Carlos Secco Fabiano Finco Editorial 18 Cinema itinerante Volare Visione, última novidade da marca, lançado durante o Festival de Cinema de Gramado. 24 Dicas A seção traz respostas às dúvidas mais frequentes sobre Arla 32, Diesel S50 e Sistema SCR, para você não errar na hora de abastecer o seu novo Volare. 30 Pantanal Mato-Grossense Leia sobre os atrativos desse paraíso natural, onde a aventura de entrar em contato com a vida selvagem ainda é possível. 42 Gastronomia Acompanhe o “tour” pelos sabores exóticos do Pantanal e aprenda a fazer o Pacu com farofa de banana, uma especialidade local. 45 Meio ambiente As soluções dos fabricantes de veículos automotores para reduzir a poluição. Confira na coluna de José Carlos Secco. 46 Mauricio de Sousa O autor da Turma da Mônica fala sobre o começo, o presente e o futuro do gibi brasileiro que faz sucesso no mundo todo. 50 Hobby Entenda o aeromodelismo, um hobby que une emoção e conhecimento e que atrai milhões de praticantes ao redor do mundo. 53 Nova fábrica Vem aí uma nova unidade de produção dos miniônibus da marca. Será no município de São Mateus, no Espírito Santo. 54 Bônus Associados aos Sindicatos Regionais vinculados à Feneauto têm bônus de R$ 15.000,00 na compra de Volare V8 CFC. 56 Rio + 20 Parceria com Infraero disponibilizou dois miniônibus Volare W9 Limousine às autoridades que compareceram no evento. Participe! Se você tem alguma sugestão de pauta para a revista VolareClub, envie para [email protected] www.volare.com.br SAC 0800 7070078 58 Rally dos Sertões 2012 O modelo off road não competiu, mas exibiu sua robustez ao público e à imprensa, durante test drive. 60 Via Exclusiva Saiba o que a Vicampe, de Laranjal Paulista, São Paulo, e a BRTur, de Campina Grande do Sul, no Paraná, fazem para otimizar os seus negócios. Roberto Poloni Gerente de Engenharia 03 Meio Ambiente Mobilidade e a competitividade da indústria brasileira são oportunidades de crescimento para o miniônibus Os congestionamentos, o estresse e a contaminação ambiental decorrentes do crescimento exponencial de automóveis, da primazia do transporte individual sobre o coletivo, dos problemas nos sistemas de trânsito das cidades e na infraestrutura aeroviária, portuária e ferroviária não afetam somente a qualidade de vida das pessoas, mas também a competitividade das empresas. Para o presidente do Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviário) José Antônio Fernandes Martins, que também é vice-presidente de Relações Institucionais da Marcopolo e um dos idealizadores e grande incentivador da Volare, o futuro proporciona uma excelente oportunidade de crescimento e expansão da utilização do miniônibus. Martins conversou com a VolareClub durante o Simpósio SAE Brasil de Mobilidade Urbana, realizado em junho, em Caxias do Sul. Confira! A mobilidade nos centros urbanos e também nas demais localidades, no Brasil e no mundo, depende muito do investimento em infraestrutura viária, da competitividade das empresas e da realização de programas como o Caminho da Escola, PAC Equipamentos e PAC Ferrovias e Rodovias, que totalizam um investimento de R$ 133 bilhões. Neste cenário, segundo Martins, o futuro poderá representar uma grande oportunidade de crescimento 04 e expansão da utilização do miniônibus. “Não dá mais para ter tantos carros nas ruas com apenas uma ou duas pessoas. É preciso o investimento pesado no transporte coletivo, quer seja ele o ônibus, com sistemas como o BRT, o trem ou o metrô. E não estou falando somente de grandes cidades. Em Caxias do Sul, com cerca de 500 mil habitantes, a saturação do trânsito já é visível e sensível, causando poluição, estresse e diminuição na qualidade de vida dos cidadãos”, destaca o executivo. Martins cita como exemplos de ações para a melhoria do transporte coletivo no Brasil, os programas Caminho da Escola, criado em 2007 pelo Presidente Lula, através do MEC (Ministério da Educação) e Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação (FNDE) e o recente PAC Equipamentos. Com o Caminho da Escola, o governo proporcionou a sensível melhoria no transporte de estudantes das zonas rurais brasileiras e, ao mesmo tempo, estimulou a indústria nacional que fabricou neste período mais de 20 mil veículos para atender especificamente esta demanda. “Esperamos que o programa do Ministério das Cidades – PAC Mobilidade Urbana, que inclui um investimento de R$ 32,6 bilhões possa ser um grande impulso na melhoria e ampliação dos nossos sistemas de transporte, seja por miniônibus, ônibus, metrô, VLT’s, Monorail, etc. dentro de uma estrutura moderna e funcional.” De acordo com José Antônio Martins, a perspectiva para o segmento é muito positiva. Ele aponta a criação do Caminho da Escola urbano e do Caminho 05 Meio Ambiente SAE Brasil debate soluções Shutterstock da Escola para pessoas com deficiência como apenas dois outros exemplos das ações que o governo brasileiro está tomando para, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade do transporte dos cidadãos e incentivar a competitividade e produtividade das empresas nacionais. “O Caminho da Escola para zona rural vai continuar e deve representar volume anual de cerca de 5.000 veículos. Já os novos programas para a zona urbana e para pessoas com deficiência começam com cerca de 2.400 unidades, mas a expectativa é de que a demanda anual seja muito maior. Com isso, o mercado brasileiro de ônibus deverá superar a marca recorde de 42 mil unidades/ano rapidamente. Isso tudo permitirá também a elevação na competitividade das empresas nacionais que produzirão mais, com maior geração de empregos e de renda”, destaca. “Neste contexto, o miniônibus será um dos protagonistas porque alia características importantes, como tecnologia, agilidade, economia, custos de aquisição e operacional reduzidos. O veículo pode atender perfeitamente as necessidades do transporte em locais de difícil acesso, como o modelo 4x4 desenvolvido para o MEC e FNDE, e ser o “alimentador” em sistemas de transporte massivo, como o BRT ou mesmo em trens e metrô”. E explica que, para chegar às estações de trens, metrô ou VLT/monorail, as pessoas precisarão se deslocar de sua residência ou local de trabalho e vice-versa e o miniônibus é hoje o meio de transporte mais adequado para realizar este papel. “Por intermédio do Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) e da Fabus (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus) temos trabalhado muito para garantir ao setor condições para bem alcançar padrão internacional de competitividade. O futuro da mobilidade é o transporte coletivo em seus diferentes modais e o miniônibus terá, sem dúvida, papel fundamental para transportar os passageiros com rapidez, conforto, segurança e pontualidade. Sem Mobilidade racional nenhum país pode alcançar competitividade em padrões internacionais”, finaliza Martins. O Simpósio SAE Brasil de Mobilidade Urbana, realizado pela seção Caxias do Sul da SAE Brasil reuniu fabricantes de veículos, engenheiros, representantes do governo, técnicos de trânsito, arquitetos e urbanistas. O evento, presidido pelo Gerente de Engenharia da Volare, Roberto Poloni, aconteceu no dia 13 de junho, no Centro de Convenções do Intercity Premium, em Caxias do Sul, e teve por objetivo melhorar a mobilidade e encontrar soluções para amenizar os problemas de superlotação nos grandes centros urbanos. VolareClub: sua revista, mais ecológica Desde a edição do mês de junho, a VolareClub vem sendo impressa com papel certificado com o selo FSC® (Forest Stewardship Council), uma garantia de que a madeira utilizada na sua fabricação procede de florestas com manejo ecologicamente adequado, socialmente justo e economicamente viável. O FSC® Internacional (FSC® IC) estabelece regras para o credenciamento das certificadoras que serão as responsáveis pela liberação do selo FSC®. Para garantir a credibilidade e acompanhar a evolução da certificação no mundo, as certificadoras são monitoradas constantemente pelo FSC® IC. No Brasil, existem atualmente cinco certificadoras credenciadas pelo FSC® IC. Estas certificadoras estão autorizadas a avaliar as unidades de manejo florestal - empresariais ou comunitárias - e as indústrias processadoras - cadeia de custódia - e permitir o uso da logomarca do FSC®. Volare W Fly: o seu veículo cada vez mais verde, por dentro e por fora Além da motorização EuroV/Proconve 7, incorporada este ano, a linha W Fly substituiu a fibra de vidro por plástico 100% reciclável em vários componentes. A proximidade dos miniônibus Volare com o padrão automobilístico não se evidencia somente pela sofisticação do design, pelos itens de conforto e segurança. A partir da linha W Fly, lançada em 2011, eles também incorporaram inovações com vistas à sustentabilidade, como a utilização de plásticos de engenharia 100% recicláveis nos para-choques, para-lamas, laterais, capô dianteiro, bem como no painel de instrumentos, na parede que separa a cabine do motorista do salão de passageiros e nos revestimentos internos. “Trata-se de um importante passo para a preservação ambiental”, destaca o Diretor Executivo da Volare, Milton Susin. Além de não agredir a natureza, estes plásticos que substituem a fibra de vidro em vários componentes do veículo também têm alto poder de absorção de impactos. “Eles oferecem melhor segurança passiva”, diz o gerente de Engenharia da marca Roberto Poloni. A novidade, que inclui a introdução de uma liga de alumínio em algumas peças, também deixou os veículos mais leves, o que colabora para o menor consumo de combustível. “São conceitos da linha automobilística que trouxemos para os ônibus. E que são cada vez mais valorizados pela sociedade”, complementa Poloni. 06 07 Meio Ambiente Qual cor… ... você quer deixar para o futuro? Componentes recicláveis, emissões tratadas. 22 DE SETEMBRO 08 w w w. vo l a re. c o m . b r Dia mundial sem carro A cada Volare circulando, são 29 veículos a menos nas ruas. É mais qualidade de vida e menos poluição e congestionamento. Embarque nessa ideia por uma mobilidade sustentável, porque o futuro tem um só caminho e uma só direção: a preservação. 09 Volare Euro V/Proconve 7 (P7): migrando para um mundo melhor Depois de disponibilizar informações detalhadas sobre a nova tecnologia nos eventos de lançamento da motorização Euro V/P7, na página de pós-vendas do site, no serviço de atendimento ao cliente, em treinamentos e nas redes sociais, chegou a vez da VolareClub trazer as informações necessárias para você conhecer melhor o Volare Euro V/P7, e se apaixonar por essa sofisticada tecnologia que faz seu Volare diesel parecer um carro de passeio, e que contribui sensivelmente para tornar o ar que respiramos melhor. A novidade deixa os motores diesel utilizados até “ontem” e o excesso de emissões poluentes lançados ao ar por eles, definitivamente, para trás, e, para tanto, se vale de sistemas inovadores, que precisam ser dominados para que você possa tirar o melhor proveito do seu novo Volare. Informe-se com a reportagem a seguir e use o canal de comunicação Volare que melhor lhe convir, sempre que precisar. 10 11 O Volare com motorização P7 consome menos combustível, tem custo operacional menor, mais torque e potência, tem motores com maior durabilidade, sete vezes menos poluentes que os motores da geração Proconve 5 (Euro III), fabricados até o final do ano passado. Os motores P7 do Volare reduzem em até 60% a emissão de óxidos de nitrogênio e em até 80%, em média, a de materiais particulados, substâncias altamente nocivas à saúde. Isso significa dizer que um único veículo com motorização P5 (Euro III) emite a mesma quantidade de poluentes de 7 miniônibus Volare P7. Notícia ainda melhor que esta é que este avanço tecnológico não trouxe apenas vantagens ambientais. Por conta desta evolução, os motores P7 Volare também estão consumindo menos combustível – entre 8 a 12% menos que os veículos P5; têm intervalos de manutenção maiores e menor custo operacional, em função do sistema de diagnose eletrônica com computador de bordo; são mais duráveis – a vida útil do motor P7 aumentou em 20% e, por conta do sistema de Redução Catalítica Seletiva (SRC), que se encarrega da “limpeza” das emissões sem sobrecarregar o motor, ganharam ainda mais torque e potência. Esse último fator explica também porque estes motores consomem menos combustível, já que o excesso de consumo está relacionado ao uso do acelerador para compensar a falta de torque. É o seu Volare cada vez mais parecido com o seu automóvel de passeio! Que saber mais ou tirar dúvidas? Ligue 0800 7070078 www.volare.com.br/website/2011/volare/pt/pos_vendas www.facebook.com/OnibusVolare 12 Agência Nacional de Petróleo tem mais de 4 mil postos em todo país cadastrados para oferta de Diesel S50 Para garantir o abastecimento do óleo diesel S50 em todo o país a partir deste ano, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) selecionou 3.100 postos, que se somaram aos 1.100 que já vendiam o combustível desde 2009. Segundo a assessoria de imprensa da ANP, “os postos indicados para a venda de diesel S50 que forem flagrados sem o produto pela fiscalização da ANP estarão sujeitos a multa que varia de R$ 5 mil a R$ 2 milhões, segundo a Lei 9.847/99, a ser aplicada ao final do processo administrativo iniciado com a autuação do estabelecimento”. As equipes de fiscalização da ANP estão orientadas a incluir a verificação da presença do diesel S50 e das instalações adequadas à sua oferta nos postos de combustível, entre seus procedimentos-padrão. 13 Eventos na rede Exclusiva marcaram lançamento da nova linha Euro V O lançamento oficial aconteceu no Novotel, em São Paulo, no dia 15 de março, para os representantes da Rede Exclusiva, e no dia 16 para a imprensa nacional. Nos meses de maio e junho, um Roadshow percorreu vários pontos do Brasil com veículos da marca e chassis, para demonstrar o funcionamento do motor Proconve 7, esclarecer dúvidas e divulgar os benefícios da nova motorização Volare Euro V/P7. Foram 25 eventos em lojas da Rede Exclusiva Volare, atingindo diretamente 3.000 clientes. Algumas lojas aproveitaram a ocasião para comemorar também sua inauguração. Confira em www.volare.com.br/fotos/ 14 Relação de postos com Diesel S50 está disponível na internet Planeje o abastecimento do seu Volare Euro V/P7 antes de partir em viagem. O site da Agência Nacional de Petróleo disponibiliza uma página com o nome e endereço de todos os postos cadastrados para fornecer o Diesel S50, por estado e municípios. Acesse www.anp.gov.br, se você se deparar com a ausência do diesel S50 em algum deles ou eventuais irregularidades, denuncie ao Centro de Relações com o Consumidor da ANP, pelo número 0800 970 0267. 15 Nota 10 para o Volare Euro V Quem testou, gostou! Confira, a seguir, o depoimento de alguns clientes que apostaram na força desta nova tecnologia, sendo os pioneiros no uso de veículos que tratam da causa ambiental com o cuidado que ela requer. “Estou satisfeitíssimo. Dou Nota 10 para esse motor. Cheguei a ter dúvidas entre o modelo 2011/2012 Euro III e o 12/12, Euro V, por conta da motorização. Acabei optando pelo 12/12, e foi uma grande surpresa. Eu esperava que ele fizesse 5 Km/ litro de diesel, mas ele está fazendo 6.2 Km/l na cidade e 6.8 km/l na estrada. E com o Arla 32, a surpresa foi ainda maior. A informação que eu tinha era de que se consumia um tanque de Arla a cada 2 tanques de diesel, mas estou fazendo a média de 1 para 5 tanques. Além disso, o motor é silencioso, macio, é um motor que tem mais tecnologia”. Saindo na frente no quesito ambiental “O fator ambiental foi primordial para a aquisição das 12 unidades do W9 Euro V. Nos preocupamos sempre em inovar, sair na frente, utilizando a tecnologia a nosso favor, pois o mundo está evoluindo e não podemos parar no tempo. Mas, além do fator ambiental, pensamos também no custo de manutenção. Ainda não temos parâmetros ideais para análise, pois começamos a operar com a tecnologia Volare Euro V recentemente, mas a nossa expectativa é que estes veículos sejam mais econômicos, tenham maior vida útil e menor custo de manutenção, por conta da nova tecnologia. Em relação ao abastecimento também não tivemos nenhum problema: todos os pedidos cadastrados junto às distribuidoras do Diesel S50 e do Arla 32 foram atendidos a contento.” Jean Portela, com o Fly W9 Executivo, motorização Euro V, primeiro Volare da frota da empresa de sua propriedade, que, há sete anos, atua nos segmentos escolar e fretamento de Teresina, Piauí: “É o mais bonito de Teresina”, comemora. Luiz Gonzaga de Sousa Junior, sócio-diretor da Tursan Turismo Santo André, de Santo André, SP Jean Portela, proprietário da Portela Turismo, de Teresina, Piauí. Mais econômico e maior autonomia “Até agora, me parece excelente: o veículo tem um motor com ótimo desenvolvimento e é econômico. O único problema é que ainda são poucos os postos que oferecem o diesel S50 aqui no Rio, então, você tem de rodar um pouco mais para abastecer. O preço do Arla também não é tão em conta. Mas só o fato deste veículo não poluir faz com que valha a pena. Depois, a diferença de consumo entre o Volare que eu tinha antes, que era um V8 2005, e este Volare Euro V, é enorme. Com o V8, para ir até Resende, que fica a 150 Km do Rio, eu tinha de abastecer na volta, se não quisesse correr riscos. Ele fazia 4,5 a 5 km por litro. Já, o W9 faz de 8,5 a 9 Km por litro. Isso pesa muito no bolso e no serviço também, porque você para menos para abastecer.” “Estamos com ótimas expectativas, confiamos na tecnologia e na marca Volare!”, afirma Luiz Junior, que presta serviço de fretamento contínuo e eventual em todo o Vale do Paraíba e vários municípios do Rio de Janeiro, com uma frota de 426 veículos, 20 deles Volare: 8 DW9 Euro III, incorporados em fevereiro de 2012, e 12 W9 Euro V, adquiridos em junho. 16 “Só pelo fato de não poluir, já vale a pena”, diz Hector López, ou Pepe, como é mais conhecido o proprietário da Confrey, que renovou a frota com o Volare Fly W9 Euro V e não se arrependeu. Hector Arturo Phillips López proprietário da Confrey Locação e Turismo, do Rio de Janeiro 17 W9 Fly Limousine esteve a serviço das celebridades do Depois de curtir as atrações da maior festa do cinema nacional, artistas, produtores e apreciadores da sétima arte presentes no festival puderam conhecer também uma alternativa prática e inovadora para levar a magia do cinema aos recantos mais distantes do Brasil ou a pequenos grupos urbanos com interesse em mostras itinerantes específicas: o Volare Visione. Esta sala de cinema itinerante, desenvolvida a partir de um Volare W9 Fly, tem capacidade para 20 espectadores e dispõe de completo sistema audiovisual, com monitor LED 3D de 60 polegadas, Blu-Ray 3D e sistema de som 5.1 com canais duplicados. Conta também com controles para o operador, que incluem câmera de segurança infravermelha para a visualização do salão, com tela LCD de 23 polegadas para o acompanhamento. Tudo para que o espectador possa desfrutar ao máximo das obras cinematográficas, com o máximo de segurança e conforto. O Volare Visione tem vidros colados e conta com um sistema de isolamento acústico especialmente desenvolvido para bloquear interferências externas durante as sessões. As poltronas são do tipo Executiva Soft, elevadas, estilo estádio, para proporcionar melhor visualização da tela a todos os espectadores. São revestidas em couro, com descansa-braços centrais e laterais e porta-copos. Uma geladeira de 37 litros, sistema de ar-condicionado e parede que isola o salão da cabine do operador complementam o clima “sala de cinema para petit comité” do Volare Visione. E ainda tem mais: um cabo de alimentação para conexão à rede externa e gerador de energia garantem sessões sem interrupções indesejáveis. Para grupos maiores, o Volare Visione oferece dois tipos de estruturas opcionais, que permitem a exibição de filmes na parte externa do veículo. A primeira é uma tenda inflável de tamanho personalizável, que pode ser totalmente montada em aproximadamente 15 minutos. A segunda, um toldo fixado na lateral do veículo, que possibilita a instalação de um telão. 40° Festival de Cinema de Gramado A Volare disponibilizou 10 unidades aos organizadores do evento, em regime de comodato, para realizar o transporte de convidados, autoridades e artistas do aeroporto de Porto Alegre a Gramado, bem como os deslocamentos entre os hotéis e o Palácio dos Festivais, onde acontece a exibição dos filmes concorrentes e a entrega do Kikito aos vencedores. Oficializado pelo Instituto Nacional de Cinema desde sua primeira edição, em 1973, o Festival de Gramado tem animado debates, inspirado artistas e produtores e atraído público para a produção cinematográfica. Na década de 80, aproximou-se do cinema latino-americano, promovendo mostras fora de concurso e informativas que traziam títulos da Argentina, Peru, México, Venezuela, Colômbia e Cuba. Na década de 90, os títulos internacionais passaram a fazer parte do concurso, sendo que hoje, grandes nomes da produção nacional e internacional desfilam por seu tapete vermelho e disputam o “Kikito”, como é chamado o troféu entregue aos ganhadores das diversas categorias. Fotos: Rafael Cavalli Chegou Volare Visione, para levar o cinema onde houver público O primeiro miniônibus para cinema itinerante do Brasil foi lançado em agosto, durante a 40° edição do Festival de Cinema de Gramado. 18 19 Público de Gramado reviu Curtas Gaúchos na tela do Volare Visione Mais do que simples exposição, o Volare Visione atuou como sala de cinema alternativa durante todo o período do Festival, que se estendeu de 10 a 18 de agosto. Posicionado próximo ao Palácio dos Festivais, recebeu centenas de espectadores para as sessões que passaram os curtas gaúchos, este ano homenageados na Premiação da Mostra Gaúcha do Festival de Cinema de Gramado. O projeto Curtas Gaúchos, da RBS TV, existe há 13 anos, valorizando artistas, técnicos e produtoras de conteúdo do mercado do Rio Grande do Sul. Ao longo deste período, foram exibidos 794 curtas, cuja produção envolveu 303 cidades do Rio Grande do Sul, 17 Estados e 35 países. Os artistas que prestigiaram as sessões de cinema no Volare Visione foram presenteados com uma manta de lã, fruto de uma parceria da Volare com a Biamar Malhas. 23 Dicas Volare Euro V, muito prazer! Arla 32, Diesel S50, sistema SCR e mais tudo que você precisa saber sobre a nova tecnologia e não errar na hora de abastecer o seu novo Volare. 24 O ar que ele lança à atmosfera é infinitas vezes mais limpo que aquele emitido pelos motores de décadas passadas. Tem mais potência e torque, e precisa de menos combustível para rodar. Isso tudo por conta de uma nova tecnologia, que, além de afetar o motor, traz um novo sistema acoplado ao chassi, o SCR, que neutraliza as partículas poluente e os óxidos de nitrogênio (NoX) oriundos da queima do diesel, antes que eles sejam lançados à atmosfera. Uma tecnologia avançada e precisa, que agrega sistemas sofisticados que exigem, além de um combustível mais limpo para o motor (diesel S50), também um reagente químico para o novo sistema SCR, o Arla 32. Muita novidade? Nem tanto. Basta usar o combustível e o reagente químico certos nos seus respectivos reservatórios. E para garantir que o seu novo Volare não sofra danos, vale acompanhar o abastecimento, especialmente se você não conhece bem o posto e/ou o atendente que está lhe servindo. Confira a seguir, a resposta para algumas dúvidas que aparecem com frequência em nossa rede de representantes, e se você tem alguma dúvida diferente destas, entre em contato conosco pelo SAC, no 0800 7070078. 25 Dicas O que é o Euro V? Trata-se de um programa de controle de poluição do ar por veículos automotores, também denominado Proconve Fase 7. O programa foi criado em 1986, definiu limites e prazos gradativos para a indústria desenvolver veículos e combustíveis mais limpos, a fim de conter a contaminação do ar atmosférico. As emissões veiculares contêm substâncias nocivas, que, lançadas ao ar sem qualquer controle, podem causar sérios danos à saúde. Como a tecnologia Euro V contém a poluição do ar? Os veículos Volare Euro V são dotados de um sistema denominado SCR (Selective Catalitic Reduction), ou Redução Catalítica Seletiva, que trata os gases resultantes da queima do diesel no motor antes que eles saiam pelo escapamento, reduzindo significativamente a quantidade de partículas poluentes lançadas à atmosfera. Eles também têm uma nova motorização, que consome menos combustível, é mais durável, tem maior potência e torque, e funciona com um novo combustível, o Diesel S50, menos poluente. Como funciona o SCR? Com auxílio de um reagente químico a base de ureia, conhecido comercialmente como Arla 32, e de um catalisador, o SCR converte os gases poluentes vindos do motor em nitrogênio e vapor d´água, substâncias que não poluem. Este sistema SCR está instalado junto ao motor? O Arla 32 pode ser substituído por outro produto? Não. Ele está instalado junto do chassi, e é composto por uma unidade combinada, onde acontece a neutralização e a reciclagem dos gases poluentes vindos do motor. Não. É necessário comprar o produto certo, pois a mistura é precisa e o sistema não funciona de outra forma. Também será importante verificar se o produto tem a aprovação do Inmetro e se está dentro da validade, que deve ser por volta de seis meses. Fique atento à fórmula - (NH2)2CO – pois embora Arla 32 seja o nome mais utilizado para este produto, ele também pode ser encontrado no mercado com outros nomes, tais como fluido de emissões diesel, AdBlue, Ureia, solução de ureia, reagente ou DEF – Diesel Exhaust Fluid. O Arla 32 é um óleo, um combustível novo ou um aditivo? Nem óleo, nem combustível, nem aditivo. O Arla 32 é uma solução aquosa de ureia, fabricada a partir da ureia tecnicamente pura - sem adição de quaisquer outras substâncias, contendo uma concentração de ureia de 32,5%. É o reagente químico utilizado no sistema SCR para neutralizar os gases poluentes resultantes da queima do diesel no motor. É regulamentado pelo Ibama e não é nocivo ao meio ambiente. O tanque onde fica armazenado o Arla 32 é bem menor que o tanque de combustível e está distante deste, ao lado da unidade combinada do SCR, instalada junto ao chassi. Como saber quando o reservatório de Arla está vazio? O que acontece se eu rodar com o reservatório de Arla 32 vazio? Fique atento ao indicador luminoso. Quando a chave de partida é ligada na posição “1”, a lâmpada permanece acesa aproximadamente 03 segundos, devendo apagar-se logo em seguida. Quando aparecer acesa em situação diferente destes segundos iniciais, esta luz indica que o nível de ureia no reservatório está abaixo de 12% do volume total. Você também pode avaliar pelo consumo do diesel. Estima-se o consumo de um tanque de Arla 32 para cada 3 a 4 tanques de diesel S50. Na falta do reagente químico para neutralizar as partículas poluentes, o motor perderá potência (despotencialização) e falhas ficarão gravadas na unidade de controle. A luz de reserva de ureia e a luz de falha do sistema se acendem no painel do Volare. Quando o nível do tanque de ureia for inferior a 6%, ocorrerá degradação de potência do motor. O abastecimento deve ser regularizado em até 48 horas. Onde se compra o Arla 32? O Arla 32 pode ser adquirido em galões, na rede de representantes Volare, e em postos de abastecimento. O Arla 32 é o mesmo produto (ureia) usado na agricultura? Nox Não. Apesar do nome, são produtos bem diferentes. O uso da ureia agrícola no SCR pode destruir o catalisador em 30 dias. Nox 26 27 Dicas O Arla 32 pode ser armazenado dentro do Volare? Não há nenhum problema em transportar o Arla 32 dentro do veículo, visto que ele não é tóxico, não é explosivo e tampouco inflamável. Mas se for exposto a temperaturas superiores a 55ºC pode evaporar. Por isso, evite expô-lo diretamente ao sol. O ideal é que se mantenha na temperatura de 30ºC. O reservatório do diesel S50 está localizado no lado esquerdo do veículo, na portinhola traseira. Porque o Euro V precisa de um diesel diferente? Porque o sistema que neutraliza as partículas poluentes, o SCR, é sensível ao enxofre. O diesel utilizado pelo Volare com motorização Euro V deve ser o S50, que tem baixo teor de enxofre e facilita o controle das emissões poluentes no sistema SCR. O nome S50, significa que o diesel tem 50 ppm (partes por milhão) de enxofre, substância que tem como símbolo químico a letra S. Para uma redução ainda maior dos poluentes, está previsto o uso do diesel S10, entretanto, este ainda não está disponível no mercado. O tanque do Arla 32 também está localizado no lado esquerdo do veículo, porém na parte frontal. Tem o bocal menor e na cor azul. O que acontece se eu usar outro tipo de diesel no Volare Euro V? Quanto maior o teor de enxofre - e existem diferentes tipos de diesel no mercado, de até 1800 partes de enxofre por milhão - maior serão os danos causados ao veículo. A utilização de óleo diesel de alto teor de enxofre, além de aumentar consideravelmente os níveis de emissões gasosas e materiais particulados, deixando o veículo em desacordo com as exigências legais, causa danos nos componentes do sistema de injeção e de póstratamento dos gases de escapamento, aumentando também o desgaste dos cilindros e dos anéis de segmento dos motores. 28 O que devo observar quando for abastecer o veículo? Fique atento, basicamente, a três coisas. Primeiro: se os produtos estão corretos, ou seja, se o diesel é o diesel S50, e se o reagente químico é a solução aquosa de ureia na concentração 32,5%, mais conhecida como Arla 32. Segundo: se o atendente sabe onde colocar cada qual, sobretudo o Arla 32, a novidade mais evidente do Euro V. O reservatório do diesel S50 está localizado no lado esquerdo do veículo na portinhola traseira. O do Arla 32 também está localizado no lado esquerdo, porém na parte frontal, sendo o bocal identificado pela cor azul e com o diâmetro menor. Terceiro: observar o nível correto de Arla 32 no reservatório, que não deve ser inferior a 2 litros e nem superior a 19 litros. Fique atento para não ultrapassar o limite máximo, pois se encher até a boca pode provocar falhas no sistema. 29 Rai Reis Turismo Pantanal Mato-Grossense: um paraíso regido pelas águas Na fase de chuvas e cheias, de novembro a abril, boa parte do Pantanal fica escondida sob as águas. Na fase seca, o solo reaparece, fertilizado, desenhando lagos repletos de peixes, com os quais compõe o habitat perfeito para milhares de espécies, sobretudo de aves, que chegam em busca de alimento, e formando a base de um excelente pasto para o gado criado nas fazendas da região. É quando a riqueza do Pantanal se expressa em plenitude. Para quem vive nas cidades, o contato direto com a força desta natureza ainda preservada serve como inspiração e exemplo de sustentabilidade. E o melhor de tudo é que esta oportuna lição de ecologia vem recheada com paisagens 30 31 Turismo 32 Rai Reis Rai Reis exuberantes e muitas aventuras, que incluem desde a descida de cachoeiras em botes até a emocionante aproximação de animais exóticos como jaguatiricas, jacarés, capivaras, tamanduás, veados, araras, tucanos, garças, ariranhas, entre tantos outros. As fazendas-pousadas instaladas pelo interior da região oferecem várias atividades que oportunizam esse contato com a natureza selvagem, todas acompanhadas por guias: trekkings (caminhadas), passeios de chalana (embarcação típica do local), cavalgadas, focagens noturnas de jacarés, safáris fotográficos, rafting nas cachoeiras, que são abundantes na região. Mas a fauna selvagem não é o único atrativo do Pantanal. Para quem gosta de pesca, a região é um paraíso. Permitida apenas fora do Parque Nacional (área de proteção legal), a pescaria esportiva conta com toda a diversidade de peixes da rede fluvial da bacia do Rio Paraguai, mas é necessário retirar a licença nacional de pesca, que pode ser feita em qualquer escritório do Ibama. Durante a piracema, o período de desova dos peixes que vai de novembro a janeiro, a pesca é proibida. Além das fazendas-pousadas espalhadas pelo interior, o gênero de hospedagem mais comum do Pantanal, existem os hotéis-barco, os preferidos dos pescadores. Alguns municípios – a região abrange 12 centros urbanos dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, também oferecem pousadas. Os centros urbanos mais importantes do Pantanal são Cáceres e Poconé, ao Norte; Coxim, Aquidauana, Miranda e Corumbá, ao Sul. Seja qual for a sua opção, programe sua viagem para o período seco, de maio a setembro, quando é mais fácil avistar os animais. Na cheia, entre dezembro e abril, a paisagem é mais exuberante, mas chove muito, e o Pantanal fica praticamente intransitável por terra. 33 Turismo Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense: Patrimônio da Humanidade 34 Rai Reis O Pantanal é a maior área úmida do mundo. São 250 mil km², situados na bacia hidrográfica do Alto Paraguai, compartilhados pelo Brasil, onde estão mais de 80% do seu território, Bolívia e Paraguai. Trata-se de uma planície de inundação, formada, principalmente, pelas cheias do rio Paraguai e afluentes, onde habitam mais de 1.132 espécies de borboletas, 650 espécies de aves, 95 de mamíferos, 35 anfíbios, 263 tipos de peixes e 167 de répteis, bem como uma grande diversidade de insetos e microelementos. Além desta biodiversidade faunística, o Pantanal também chama a atenção do mundo pela riqueza da sua vegetação, que mescla espécies do Cerrado, da Amazônia e do Chaco Boliviano. Nas planícies, que alagam em época de cheia, a concentração é de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira, como o pequi, e nas regiões mais altas estão árvores de grande porte, como a aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico. Na divisa dos estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, numa parte do Pantanal que engloba uma antiga reserva indígena (Reserva do Cara-Cará, onde foram encontrados sítios arqueológicos), e uma antiga fazenda de gado, está o Parque Nacional do Pantanal. Este parque, criado em 1981, com objetivos específicos para proteger e preservar todo ecossistema pantaneiro, ocupa um área de 135 mil hectares e consiste num conjunto de unidades de preservação. Juntamente com seu entorno, corresponde à área que, em 2000, foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. Ali, caça e pesca, mesmo em caráter esportivo, são rigorosamente proibidos em qualquer época do ano, assim como a focagem de jacarés. Já, a visitação para a observação de aves é permitida, mas, enquanto o parque não estiver estruturado para tal, somente mediante licença especial, concedida a título de divulgação. A cidade mais próxima à unidade é Poconé, que fica a 110 km da capital. 35 Rai Reis Turismo Como chegar Para quem vem do Sul, a porta de entrada ao Pantanal é Corumbá, cidade que está a 460 km de Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul. O trajeto é percorrido pela BR 262, que liga cidades turísticas do Pantanal Sul, como Aquidauana e Miranda. Para quem vem do Norte, o acesso ao Pantanal se dá por Poconé, que fica a 100 Km de Cuiabá e de onde sai a Transpantaneira, a famosa rodovia de estrada de terra que leva a Porto Jofre. Dependendo da época da viagem, se o mês é de seca ou de chuva, e da localização da hospedagem, o acesso a partir das capitais poderá ser feito de avião particular, táxi aéreo, ônibus, automóvel comum ou com tração nas quatro rodas. 36 37 Rai Reis Turismo Transpantaneira: zoológico a céu aberto Na rodovia que liga Poconé a Porto Jofre, jacarés e aves aquáticas podem ser vistos aos milhares, sem que seja necessário sair do automóvel. A estrada foi construída sobre aterro, com terra extraída do local. Nas cheias, as valas formadas pela escavação nos dois lados da pista foram ocupadas por peixes, ovas, plantas aquáticas e microorganismos, que acabaram por constituir novos nichos ecológicos, frequentados por répteis e aves. A Transpantaneira tem 147 quilômetros e 126 pontes, cada uma delas com um mirante com vista para a fauna. 38 39 Turismo Quer saber mais sobre o Pantanal? Visite: www.pantanal-brasil.com www.pantanalecoturismo.tur.br Bonito, para qualquer época do ano Rai Reis A cidade de Bonito, no Pantanal Sul, é uma das que dispõe de melhor infraestrutura turística, e um dos mais belos locais da microrregião da Serra de Bodoquena. Quedas d’água de até 50m, lagos, nascentes e grutas pré-históricas são algumas de suas atrações, mas a mais típica são as descidas de cachoeiras em botes. 40 41 Gastronomia Pacu com farofa de banana: você também pode preparar essa especialidade pantaneira Caldo de piranha, jacaré assado, filé de piraputanga. Não. Não se trata de bruxaria. Por mais estranho que pareça, estes nomes se referem a pratos típicos do Pantanal, onde a gastronomia tem sabores tão selvagens e diversos quanto a natureza do lugar. As criações de gado que se espalham pelos campos da região também influenciam o cardápio – o churrasco pantaneiro, feito com ponta de costela, é uma das especialidades locais, assim como a carne de sol, o arroz com galinha e pequi, que é um fruto do cerrado, a sopa paraguaia, que, apesar do nome, é algo parecido com uma quiche, e o puchero, prato típico da fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, feito com carne de músculo e costela de gado. Do Paraguai, a cozinha pantaneira também incorporou o quebra torto, um café da manhã que mais parece um almoço de tão reforçado, feito para sustentar os peões na sua lida com o gado, e que atualmente também tem ajudado muitos turistas a enfrentar seus dias de aventura na região. A base da alimentação local, porém, são os peixes do Pantanal, ensopados, assados ou fritos e, geralmente, acompanhados de farofa de banana, arroz ou pirão. O pintado e o pacu são os mais populares. A seguir, você confere uma receita de pacu recheado com farofa de banana, um dos pratos típicos do Pantanal, mas que pode ser preparado em qualquer parte do Brasil, pois este peixe originário da bacia do Prata é produzido comercialmente, sendo uma das espécies mais cultivadas no Brasil. Ainda assim, caso você não encontre pacu, pode preparar a receita com dourado ou qualquer outro peixe inteiro. O pacu é um peixe saboroso e gorduroso, característica que favorece a receita, pois a farofa, que deve ser preparada de modo a ficar bem sequinha, acaba incorporando um pouco da gordura e do sabor do peixe. Compre o peixe já limpo e sem espinha, pronto para rechear, pois retirar as espinhas pode ser uma tarefa difícil para quem não tem prática. Caso queira tentar, este endereço, na internet, ensina como fazer: www.youtube.com/ watch?v=QNXwjg_E-5Y Júlio Soares 42 Pacu assado com farofa de banana 43 Gastronomia O transporte sustentável no centro das ações da Rio+20 Ingredientes Considerado vilão do meio ambiente, veículo automotor dá exemplo de sustentabilidade. Para o peixe A Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho na capital carioca, assim como a Eco 92, não resultou em grandes avanços em termos de decisões políticas, econômicas e sociais para combater a degradação da natureza e preservar o meio ambiente. A notícia positiva, desta vez, é que, ao contrário do que sempre ouvimos sobre como os veículos automotores são os principais responsáveis pelo efeito estufa, em razão da emissão de gás carbônico, os fabricantes do setor foram os que mais apresentaram soluções para reduzir a poluição e proporcionar à população meios de transporte sustentáveis. Outra boa notícia para quem vive do ou no segmento de transporte é que a sustentabilidade da sociedade mundial nos obrigará a focar cada vez mais no veículo coletivo, de massa, do que no individual. Apesar de não ser nenhuma novidade, essa realidade é cada dia mais latente, mas muitos ainda têm dificuldade em entender e aplicar ao dia a dia. A verdade é que nem o ar das cidades suporta tanta emissão, nem o trânsito permite tantos veículos rodando ao mesmo tempo. Não bastará produzir veículos que não poluam, pois faltará espaço para a sua circulação. Neste aspecto, o transporte coletivo e sustentável ganha mais e mais importância e se transforma em oportunidade para todos os que atuam neste segmento. Diversos e diferentes estudos destacam que o transporte sobre pneus (automóveis, caminhões e ônibus) respondem por 16% do total de emissões globais. Para reverter tal quadro, muitas montadoras e empresas do setor automotivo presentes na Rio+20 desenvolveram soluções – imediatas ou não – para a redução das emissões, sustentabilidade e também diminuição dos congestionamentos. Não há outra opção que não o investimento massivo em infraestrutura para o transporte coletivo. Transporte de qualidade, com conforto, segurança, pontualidade e preservação ambiental. Esta é a solução mais inteligente, talvez não a mais popular. Um dos bons exemplos pode ser visto no estande da cidade de Curitiba – modelo de transporte urbano há quase 40 anos. Em parceria com a Volvo, Marcopolo e BS Bios, a prefeitura apresentou um novo ônibus movido por um motor elétrico e outro 100% a biodiesel. As primeiras 30 unidades começam a rodar em agosto e o objetivo é substituir, gradativamente, a frota atual por veículos mais limpos. O ônibus, além de proporcionar mais de 95% de redução de emissões, ainda foi concebido para atender – com dignidade – os usuários, com poltronas acessíveis, espaço para circulação e outros itens que podem ser incorporados para a sua rastreabilidade. Volare, Scania, Volkswagen, Mercedes-Benz também participaram e apresentaram produtos nesse sentido, mas o mais importante é que a Rio+20, assim como quaisquer eventos que discutam ou abordem a sustentabilidade, deixa claro que o presente sustentável já é o transporte coletivo e em todas as suas abrangências - urbano, alternativo, turismo, fretamento, escolar. Cabe aos que vivem e atuam neste setor entender o que isso representa, sobretudo em termos de oportunidades, e estarem preparados para as mudanças que estão ocorrendo. Já há empresas que estão priorizando em seu serviço de fretamento veículos “ecológicos”, movidos a biodiesel ou etanol. As licitações do Governo para novos ônibus escolares exigem motorização Euro V. Em breve, o próprio cliente/consumidor terá consciência e dará preferência a utilizar o serviço de empresas que utilizem veículos elétricos e/ou híbridos. Essas mudanças vão ocorrer mais rápido do que imaginamos. 1 pacu inteiro, limpo e sem espinha 3 limões Sal a gosto Coentro Para a Farofa 3 bananas da terra ou prata, cortadas em rodelas 500g de farinha de mandioca 2 colheres de sopa de manteiga 1 cebola média picada finamente ou ralada 2 dentes de alho picados finamente 1 maço de salsinha picada 1 maço de cebolinha picada 1 pimenta dedo de moça picada finamente, sem sementes (opcional) Óleo para fritar Modo de fazer • Tempere o pacu com sal, limão e coentro. Deixe descansar por 20 minutos. • Frite as bananas em óleo bem quente até ficarem douradas. Escorra e reserve. • Numa panela, derreta a manteiga, refogue a cebola e, em seguida, o alho. Quando estiverem macios, coloque as bananas, e vá acrescentando a farinha de mandioca aos poucos. Toste até dourar. • Com a farofa pronta, acrescente a salsinha, a cebolinha e a pimenta, já com o fogo desligado. Corrija o sal, se necessário. • Recheie o pacu com a farofa, e leve-o ao forno médio por 30 minutos. Um desafio aos pescadores O Pacu é procurado tanto por pescadores amadores como por profissionais, devido ao seu valor comercial, e a pesca pode ser feita de duas formas: com equipamento de vara e carretilha ou molinete e no sistema de batida, uma pescaria original feita com vara de bambu. Na pesca de batida, usa-se um coquinho ou bola de massa dura como isca, tentando reproduzir o som de uma frutinha caindo. Ao invés de jogar a isca e deixar que ela se acomode, o pescador bate a isca na água umas 3 ou 4 vezes, antes de posicioná-la. O peixe vai entender que é uma fruta caindo, e ataca logo em seguida. Mas o pescador precisa ser bastante paciente e esperar o peixe acomodar a isca na boca, caso contrário errará a fisgada, deixando-o escapar. No Pantanal, os melhores meses para a pesca do pacu são março e abril, quando o nível das águas está alto e ainda existem árvores derrubando frutas na água. Os pacus ficam próximos destas árvores. Rendimento Custo: R$ 74,00 Rendimento: aproximadamente 2,5 kg Júlio Soares 44 José Carlos Secco Assessor de imprensa da Volare e Marcopolo 45 Perfil Mauricio de Sousa Lailson dos Santos O autor dos quadrinhos brasileiros que são sucesso mundial 46 O Cebolinha cria um plano infalível para distrair a Mônica, tirar dela o coelhinho Sansão e dar um nó nas orelhas dele. Neste resumo de uma historinha clássica da Turma de Mônica cabe um universo de muitos personagens, muitas aventuras e muita emoção. Diferentes gerações se distraíram e se distraem lendo as histórias da Turma da Mônica, um projeto iniciado em 1959, através de uma inocente, porém inteligente, tira do cãozinho Bidu e seu dono, Franjinha. O criador, à época, era o repórter policial do jornal Folha da Manhã (atual Folha de São Paulo,) Mauricio Araújo de Sousa. Hoje, depois de 1 bilhão de revistas publicadas, o quadrinista Mauricio de Sousa é considerado um dos maiores formadores de leitores do Brasil. Nascido em 27 de outubro de 1935 em Santa Isabel, interior de São Paulo, o filho de Petronilha Araújo de Sousa e Antonio Mauricio de Sousa, Mauricio de Sousa passou boa parte de sua infância em Mogi das Cruzes, desenhando e rabiscando nos cadernos escolares. Mais tarde, seus traços passaram a ilustrar cartazes e pôsteres para os comerciantes da região. Depois de conquistar espaço para a sua primeira tirinha, apostou no que sabia fazer de melhor: observar e desenhar. Aos 19 anos, mudou-se para São Paulo e partir de então criou mais tiras, outros tablóides e diversos personagens - Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho, Horácio, Raposão, Astronauta, etc. Até que, em 1970, lançou a revista da Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares, pela Editora Abril. Seria essa a porta de entrada para se tornar o autor de quadrinhos mais famoso do Brasil. Suas historinhas prezam pela simplicidade. Uma turma de grandes amigos que representa vivências e anseios iguais aos de muitas crianças. A dupla Cebolinha e Cascão, por exemplo, existiu de verdade. Mônica é tão verdadeira, que foi inspirada em uma das filhas de Mauricio. Mauricio, por sua vez, começou a desenhar quadrinhos inspirado no personagem O Espírito, do papa dos quadrinhos, o norte-americano Will Eisner (1917-2005). Em 1986, Mauricio saiu da Abril e levou as revistas da Turma da Mônica para a Editora Globo, onde permaneceu até 2006. Atualmente, está na Panini, uma multinacional italiana. A intenção é internacionalizar ainda mais seus personagens, porque, por mais brasileiro que seja o Bairro do Limoeiro, onde se passa grande parte das aventuras da Turma, “criança é criança em toda parte do mundo”, como ensina Mauricio. Hoje, entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegam a cerca de 30 países e, segundo a assessoria de imprensa da Mauricio de Sousa Produções, suas revistas respondem por 86% das vendas do mercado brasileiro de gibis. Aos gibis se juntam centenas de livros ilustrados, revistas de atividades, álbuns de figurinhas, CD-ROMs, livros tridimensionais e livros em braile. As centenas de milhares de crianças (e adultos também, com certeza) que leram e leem as historinhas da Turma da Mônica renderam ao autor reconhecimentos dos mais importantes. Não apenas por introduzir crianças ao mundo da leitura, mas por ensinar e orientar de forma divertida e consciente questões como preservação ambiental e respeito às diferenças físicas e sociais. Mauricio de Sousa é dono de vários títulos, recebeu dezenas de homenagens. Em 1998, o Presidente da República do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, lhe concedeu a medalha dos Direitos Humanos, só para ficar em uma entre dezenas de homenagens. O Walt Disney brasileiro, como é comparado, criou tirinhas e com elas criou um império. Mais de 100 indústrias nacionais e internacionais são licenciadas para produzir quase 2,5 mil itens com os personagens da Turma, em diversas categorias: jogos e brinquedos; roupas, calçados e acessórios; decoração; higiene pessoal; material escolar e papelaria; alimentação; vídeos e DVDs; revistas e livros. Mauricio de Sousa não para. Tem de cuidar dos negócios e tem de cuidar da Turma que colocou no mundo. Supervisiona as historinhas que hoje são criadas por uma equipe de roteiristas, desenhistas, arte-finalistas, enfim, todos os artistas que trabalham para ele e com ele. Administra os negócios em São Paulo, onde está a sede da Mauricio de Sousa Produções, mas viaja o mundo participando de congressos emprestando sua gentileza e seu dom para a arte. A entrevista que concedeu com exclusividade à Revista Volare foi por e-mail, de Nova York, onde passava merecidas férias de julho. Confira! Ele fala sobre a arte de encantar crianças e adultos, antecipa a criação de um personagem inspirado no jogador Neymar e diz considerar uma pessoa simplesmente feliz. 47 Perfil Acima, já na primeira tira, a Mônica mostra a que veio. E o Cebolinha começa a conhecer sua força. MSP, Divulgação Volare: A Turma da Mônica animou e emocionou diferentes gerações, e o senhor atribui isso à humanidade dos personagens. Hoje em dia, com o avanço da tecnologia e a velocidade das coisas, chega a ser um desafio transpor humanidade para os quadrinhos? Mauricio de Sousa: Aprendi que o principal de um trabalho de criação não é o suporte de comunicação que o carrega, como livros ou tablets, mas sim seu conteúdo. Se não há uma boa historinha não há público. Portanto, a tecnologia não impede continuarmos a passar os valores humanistas que permeiam nossas histórias. Ao lado, a Mônica real, filha do quadrinista, que inspirou a criação da personagem. Abaixo Mônica e Cebolinha: a dupla líder da Turma que já rendeu dezenas de homenagens a Mauricio de Sousa. Volare: A questão da preservação do meio ambiente ganha cada vez mais espaço na mídia e na casa das pessoas. De que forma os seus quadrinhos exploram esse tema? Há alguma campanha especial da Turma da Mônica para educar ecologicamente os leitores? Mauricio de Sousa: Acabamos de participar da Rio + 20 (encontro de líderes mundiais para debater o meio ambiente, ocorrido em meados de junho, no Rio de Janeiro) ativamente, produzindo um gibi que explica um pouco a importância desse evento e os caminhos da sustentabilidade. Esse gibi foi distribuído em inglês, português e espanhol dentro do evento. Também produzimos livros sobre o assunto, animações e até peças de teatro que estão percorrendo o país. MSP, Divulgação 48 Volare: As historinhas da Turma da Mônica prezam pela amizade entre os personagens, mas também pela inclusão social e pelo respeito às diferenças. Como o senhor acha que as personagens da Turma da Mônica influenciam na educação das crianças? Mauricio de Sousa: Em primeiro lugar, pelo estímulo à leitura que os quadrinhos provocam nas crianças. Muitas, inclusive eu, se alfabetizaram através dos gibis. Em nossas histórias, procuramos passar esses valores através de criatividade e do bom humor, que são linguagens que cativam crianças e jovens. Os personagens, apesar de uma linguagem lúdica, parecem reais, porque cada um tem seu defeito. Um não gosta de tomar banho, outro tem problemas na fala, outro come demais e outro é impaciente. Os leitores se identificam. Volare: O senhor viaja com frequência para vários países. Como os quadrinistas que desenham a Turma da Mônica são vistos no exterior? Mauricio de Sousa: Estamos em cerca de 50 países com publicações ou animações. Criança é criança em todo o mundo. Na China, onde estamos em um projeto governamental de alfabetização de mais de 180 milhões de crianças, não houve uma adaptação de nossas histórias para aquele país, apenas uma ou outra indicação, como a curvinha tradicional nos telhados das casas, por exemplo. Mas o conteúdo é o mesmo que o publicado aqui no Brasil. Volare: Muitas pessoas o consideram o “Walt Disney brasileiro”. O que o senhor acha da comparação? Mauricio de Sousa: Entendo que a comparação é pela força do Disney nos Estados Unidos e a minha no Brasil. Fora isso, a Disney tem seus caminhos e temos o nosso. São diferentes, mas na mesma forma de comunicação. Volare: Quais os planos do senhor em relação à criação de novos personagens para a Turma? Mauricio de Sousa: Para a Bienal do Livro de São Paulo, em agosto, teremos a volta do Pelezinho, que fez tanto sucesso nos anos 80. Mas está chegando também o personagem baseado no jogador Neymar e uma versão do Chico Bento jovem, que se chamará Chico Moço. Também teremos o Marcelinho, personagem baseado em meu filho caçula, que adora economizar. Volare: Qual personagem da Turma tem a personalidade mais parecida com a do senhor? Mauricio de Sousa: Gosto de todos os personagens como filhos. Mas o Horácio é o que mais utilizo para minhas ideias de vida. Falar através de um personagem bichinho dá mais força às críticas sobre como nós, humanos, às vezes somos mesquinhos em relação ao mundo. Volare: Qual o fato emocionante que mais marcou a sua vida de quadrinista? Mauricio de Sousa: A publicação da minha primeira tira de quadrinhos na Folha da Manhã (atual Folha de São Paulo), em 1959, foi uma das maiores emoções de minha vida. Cinco anos antes, havia tentado publicar e fui recusado pelo editor do jornal. Por isso, aceitei uma sugestão de outro jornalista da redação para entrar como revisor de texto para tentar mais tarde. Depois virei repórter policial. Até que deixaram publicar a tira do Bidu e Franjinha. Pedi demissão de repórter para ser contratado como desenhista. Mas a todo momento tenho grandes emoções. Como em 2011, quando entrei para a Academia Paulista de Letras. Espero ter muitas outras. Volare: Desenhando, o senhor se tornou uma personalidade no Brasil e no mundo. Como o senhor se sente ao olhar pra trás e recordar essa estrada até aqui percorrida? Mauricio de Sousa: Naturalmente, foi com muito trabalho que conseguimos essa trajetória. Com metas pensadas e cumpridas na maior parte das vezes. De qualquer modo, tudo o que faço hoje foi planejado há muitos anos, em alguns casos desde o início das minhas atividades profissionais. Mas muitos dos projetos demoraram a sair, a darem certo. O que sempre encarei como uma coisa normal, como é normal em mim não desistir. Volare: Em poucas palavras, Mauricio de Sousa por Mauricio de Sousa: Mauricio de Sousa: Um desenhista feliz com seu trabalho e sua família. Simples! Por Fabiano Finco Reconhecimentos do quadrinista e sua Turma • Em 2007, o UNICEF nomeou Mônica Embaixadora do UNICEF. Pela primeira vez um personagem de histórias infantis recebe esse título. • Em 2008, o Ministério do Turismo do Brasil nomeou Mônica Embaixadora do Turismo Brasileiro. • Mauricio de Sousa recebeu medalha e certificado de Campeão de Saúde das Américas da PAHO (Organização Pan-Americana da Saúde), pela valiosa contribuição para as campanhas de promoção da saúde e para a melhoria da qualidade de vida das populações das Américas, Washington, 2002. • O autor recebeu título de Doutor Honoris Causa da Universidade La Roche, de Pittsburgh, pelos serviços prestados ao público infantil, 2001. • Em maio de 2008, Mauricio de Sousa foi condecorado com a Medalha de Vermeil, honraria conferida anualmente pela Academia de Arte, Ciência e Letras da França, entidade criada em 1915 para defender, estimular e promover a arte, cultura, francofonia (adoção do idioma francês) e os criadores e talentos destacados nessas áreas. • Em dezembro de 2010, Mauricio de Sousa foi eleito para ocupar a cadeira nº 24 da Academia Paulista de Letras. Em abril de 2011 foi empossado. 49 Aeromodelismo Aeromodelismo: um hobby que une emoção e conhecimento A brincadeira consiste em projetar, desenhar e construir miniaturas de aeronaves para depois levá-las ao ar. Começou no início do século XX, com os protótipos da aviação e, de lá para cá, sempre acompanhando as novidades tecnológicas, conquistou milhões de praticantes ao redor do mundo. Os aeromodelos podem ter motores elétricos ou à combustão, categoria onde chegam ter até mais da metade do tamanho de uma aeronave real. Para colocar as miniaturas no ar, é preciso frequentar local próprio para pouso e decolagem, os aeromodelódromos que, via de regra, estão vinculados a um clube de praticantes. Os acessórios disponíveis no mercado vão desde uma simples peça em plástico moldado até sofisticados aparelhos de radiocontrole programáveis, passando por motores possantes, kits de aeromodelos e helicópteros com incríveis sofisticações de pré-fabricação, até softwares para microcomputadores, que ajudam no desenho de um modelo ou simulam o voo de um aparelho radiocontrolado. Ou seja, o aeromodelismo requer não só criatividade, raciocínio, destreza e perseverança, como também disponibilidade financeira, pois bancar tudo isso não é nada em conta. Para os aficionados pelo hobby, no entanto, nada disso é obstáculo. Conheça as diferentes modalidades Do hobby ao esporte A prática do Aeromodelismo se subdivide em diversas modalidades, entre as quais estão o Voo Circular Controlado (VCC), dominado pelo aeromodelista através da manipulação de cabos, o Voo Livre, que funciona por arremesso manual, sem uso de motores ou controle de rádios, e o Rádio Controlado (RC), a modalidade mais generalizada hoje em dia, onde o condutor controla a miniatura através de um rádio de controle remoto. No RC, os aeromodelos são classificados de acordo com o tipo de motor que utilizam: motores à explosão (combustão interna) e motores elétricos, que se valem de recursos tecnológicos mais avançados, possibilitando aterrissagens mais vagarosas, voos em recintos fechados ou amplamente abertos, como os parques. Praticantes mais experientes, que não se contentam apenas com o hobby, contam com campeonatos anuais, organizados pela COBRA, juntamente com os clubes regularizados. São mais de 70 provas das diferentes classes praticadas no país. Regras de segurança O aeromodelo, se descontrolado, pode representar um sério risco tanto para o praticante quanto para quem estiver por perto. Por isso, a prática está sujeita a uma série de regras de segurança, que abrangem desde a construção do modelo até sua utilização em voo. O controle e a fiscalização das atividades de aeromodelismo no Brasil compete ao DAC (Departamento de Aviação Civil), e aos SERACs (Serviços Regionais de Aviação Civil), mas é a COBRA (Confederação Brasileira de Aeromodelismo), anteriormente conhecida como Associação Brasileira de Aeromodelismo (ABA), quem faz a mediação entre estes órgãos e os praticantes, cuidando da elaboração e do cumprimento das regras de operação, regularização dos clubes, formação e concessão de licenças a instrutores e aeromodelistas. 46 50 Como começar Se você ficou interessado, o primeiro passo é visitar uma pista de aeromodelos, onde você vai poder conversar com praticantes e instrutores, que podem ajudá-lo a ingressar no hobby. No site da COBRA, você confere a lista de todos clubes do Brasil. O auxílio de um instrutor é fundamental para aprender a pilotar e, depois de alguns voos com ele, entre 5 e 15, você estará apto a voar o seu próprio modelo. O próximo passo é obter o seu BRA (Licença de Operação) junto à COBRA e, daí para a frente, é tudo com você. Para mais informações Confederação Brasileira de Aeromodelismo www.cobra.org.br 51 As informações constantes neste anúncio poderão sofrer alterações sem aviso prévio. Fotos para fins ilustrativos. Notícias A hora de ter o seu Volare chegou! Volare assina protocolo de intenções para construir nova unidade no Espírito Santo Marca é a primeira montadora com operação no estado capixaba. A Volare assinou, em junho, protocolo de intenções com o Governo do Estado do Espírito Santo para construir, no município de São Mateus, uma unidade para produção de miniônibus da marca. O objetivo é criar condições para ampliar a comercialização de veículos, principalmente para clientes do mercado externo, mas a unidade permitirá também que a fabricante esteja mais próxima de seus clientes das regiões Norte e Nordeste do Brasil. De acordo com o Diretor Executivo da Volare, Milton Susin, a nova operação envolverá investimentos iniciais de R$ 35 milhões e deverá entrar em funcionamento no segundo semestre de 2013, com capacidade de 1.000 unidades/ano. “Estamos muito felizes em ser a primeira montadora de veículos do Estado do Espírito Santo. A nova unidade permitirá que a Volare siga a sua trajetória de contínuo crescimento, como vem fazendo nesses seus 14 anos de história”, comentou o executivo. Para o Governador do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande, a assinatura do protocolo de intenções representa uma importante conquista para o povo capixaba, que terá enfim a sua primeira montadora. “Ter uma empresa como a Volare é algo que nos orgulha muito e, com certeza, vai mudar o cenário do norte do estado, trazendo ainda mais desenvolvimento”. V6 Escolarbus Venha conhecer o Leasing Operacional com entrada só no final! twitter.com/OnibusVolare Feito para levar VIDA de um lugar a outro! SAC 0800 7070078 • www.volare.com.br 48 facebook.com/OnibusVolare Youtube.com/OnibusMarcopolo Romero Mendonça/ Secom-ES Parcelas a partir de R$ 2.790,00 Fixas (valor de parcelas menores que as do Finame) O Diretor Executivo da Volare, Milton Susin (4º da esq.p/a dir.) e o Diretor de Controladoria e Finanças da Marcopolo, José Antonio Valiatti (2º da esq. p/dir.) entregaram miniaturas Volare às autoridades do Espírito Santo, após a assinatura do protocolo de intenções. 53 Notícias CFCs do Brasil, chegou a hora de renovar ou adquirir o seu Volare! Associados aos Sindicatos Regionais têm bônus de R$ 15.000,00 na compra de Volare V8 CFC. A parceria, firmada com a Feneauto (Federação Nacional das Auto Escolas e Centros de Formação de Condutores), em abril de 2011, vem sendo selada com cada um dos 27 sindicatos desta entidade federal, que agrupa 10.785 autoescolas de todo o Brasil. O acordo prevê ainda a abertura de um grupo de consórcio específico para o segmento. Além do bônus firmado pela parceria e das vantagens que já são referência da marca, como ser um veículo de um só Renavan, com carroceria e chassi integrados, e disponibilidade para pronta entrega, o Volare CFC já vem de fábrica com duplo comando e faixas padronizadas, de acordo com as exigências legais para o setor. “É uma parceria sólida, séria, extremamente importante para o segmento, que atende nossas demandas em relação ao veículo e que facilita a aquisição a um bom preço”, afirma o presidente da Feneauto, Magnelson Carlos de Souza. “Tem tudo para ser um sucesso”, complementa José Guedes Pereira, presidente do Samesp, o sindicato dos C.F.C.s do Estado de 54 São Paulo, que representa cerca de 4 mil empresas. “Além do bônus, tem a economia do custo de adaptação, já que o veículo vem da fábrica pronto para uso, e a agilidade na entrega. Nosso setor é muito imediatista, então você não precisar esperar 30, 40 dias para colocar o veículo em uso é um fator que faz diferença”. O presidente do Sindemosc (Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Santa Catarina), Murilo dos Santos, também ressalta esta facilidade. “A maioria dos centros aqui de Santa Catarina leva o veículo a Curitiba para instalar o duplo comando. Então, o fato de já vir pronto e poder começar as aulas logo que o veículo chega, já uma grande vantagem”. Para Santos, que está à frente de uma entidade que representa 285 CFCs, a parceria deve contribuir também para qualificar ainda mais o setor: “é uma excelente oportunidade para as autoescolas que já oferecem treinamento na categoria D renovarem sua frota, bem como para aquelas que ainda não atuam com este segmento ampliarem seus serviços”. A parceria entre a Volare e as autoescolas começou há dois anos, quando a empresa se dispôs a ouvir o setor para desenvolver um veículo que atendesse suas necessidades técnicas, operacionais e legais. “Estivemos com os engenheiros da fábrica, em Caxias do Sul, expondo nossas demandas”, lembra Souza. De lá pra cá, a Volare já colocou mais de 560 veículos CFC no mercado, e o propósito desta parceria é fidelizar os clientes deste segmento de mercado. 55 Notícias Notícias Transantiago recebe 167 miniônbus Volare A venda deste lote, o maior já exportado para a América do Sul, marca a entrada da Volare no transporte público de passageiros de Santiago, capital do Chile, e acontece através da Alsacia Express de Santiago Uno S.A., uma das primeiras operadoras a atuar no sistema BRT. Volare na Rio+20 Dois miniônibus Volare W9 Limousine transportaram autoridades e convidados da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada de 13 a 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro. O serviço, prestado com o modelo top de linha da marca, foi fruto de uma parceria entre a Volare e a Infraero. A Rio+20 marcou os 20 anos de realização da Rio-92, contou com a presença de representantes de 190 países, e reafirmou os princípios processados durante conferências e cúpulas anteriores, de definir uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza. 56 O Transantiago, ao lado do Transmilênio, de Bogotá, na Colômbia, e dos corredores de Curitiba, no Paraná, é um dos maiores destaques em mobilidade por ônibus. O sistema se vale de serviços troncais e alimentadores, sendo que os veículos Volare entram em circulação nas linhas alimentadoras. Já em horários e dias com menor fluxo nas rotas, como domingos e feriados, os Volares poderão ser utilizados nas troncais, otimizando os custos para a operadora. O modelo adquirido pela Alsacia Express é o W9 Euro V com caixa de câmbio automática. Há cinco anos na capital chilena, a Alsacia Express opera o Troncal 4 do Transantiago, atende 23 das 34 regiões da capital, realizando mais de sete mil viagens diárias, que mobilizam cerca de 750 mil santiaguinos a cada jornada. A Alsacia Express pertence a uma holding internacional, com experiência em serviços de transporte público de passageiros. Junto com a Alsacia, outra importante operadora do sistema, responde por mais de 30% do transporte de passageiros da capital chilena. A Alsacia Express de Santiago Uno S.A. é uma das protagonistas deste sistema e tem como desafio entregar um serviço de excelência a seus usuários. “Por este caminho temos avançado durante estes cinco anos, e por ele seguiremos por muitos anos mais”, afirma Guillermo Sarmiento Useche, gerente geral da empresa. Veículos têm caixa de câmbio automática As 167 unidades de W9 Euro V desembarcam no Chile com uma novidade até então não disponibilizada nos modelos com tecnologia Euro V: caixa de câmbio automática. Além deste, o lote da Alsacia Express tem outros diferenciais: parede entre a cabine do motorista e o salão de passageiros, iluminação interna em LED, espaço interno para publicidade, saia mais baixa, sistema de porta eletro-pneumático, dispositivo antiqueda nas tomadas de ar e janelas, iluminação superior na escada e farol mais baixo com complemento em LED. 57 Notícias Volare 4x4 marca presença no Rally dos Sertões 2012 O “aventureiro robusto” da Volare ficou exposto na Praia do Calhau, em São Luis do Maranhão, enquanto os competidores disputavam o Prólogo e a Super Prime, as provas que decidiram a ordem de largada da primeira etapa do Rally. No final, ficou disponível para test drive, na entrada da arena do circuito que definiu o Super Prime. O primeiro miniônibus do Brasil com tração 4x4, lançado em fevereiro deste ano, não poderia ficar de fora da maior competição off road do país, a 20º edição do Rally dos Sertões, realizada de 16 a 29 de agosto de 2012, em 11 cidades dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí, Pernambuco e Ceará. O Rally dos Sertões, um dos maiores rallis do planeta, envolveu 220 competidores, brasileiros e estrangeiros, que percorreram 4.840 quilômetros, com carros, caminhões e motos. Ao longo de todas as etapas, eles passaram por dificuldades semelhantes às enfrentadas por alguns miniônibus Volare 4x4 utilizados no transporte escolar: poeira, lama, calor, umidade, trechos de asfalto e picadas por onde não passam nem carros de boi. Mas, a cada etapa vencida, contavam com a acolhida de um público de cerca de 15 mil pessoas, que os aguardavam nas cidades do roteiro. O brilho desta competição, porém, não se limita às provas. O Rally dos Sertões também conta com ações ambientais e sociais. O grupo responsável pela ação ambiental opera em três frentes: limpeza e conservação das trilhas, limpeza e conservação dos acampamentos, bem como no inventário e neutralização dos gases de efeito estufa. Já, as ações sociais foram focadas na saúde, mais especificamente em serviços de oftalmologia, odontologia, pediatria, clínica geral, enfermagem e ginecologia, em seis cidades do roteiro. Volare oficina móvel também participa do evento Quer ver mais fotos do Volare no Rally dos Sertões? Acesse no Facebook da Volare: goo.gl/sOKmZ 58 Fotos: Theo Ribeiro Excelente alternativa para competições e outras tantas situações que exigem plantão de socorro in loco, o Volare Oficina Móvel também foi para o Rally dos Sertões, onde disputou a atenção do público com o modelo Escolarbus 4x4, na Praia do Calhau. 59 Via Exclusiva BRTur: eficiência e responsabilidade no transporte Monitoramento eletrônico, para maior controle das rotas, tacógrafo, para manter os limites de velocidade, inspeções diárias, para limpeza e segurança da frota, manutenção preventiva, motoristas devidamente treinados, frota diversificada e moderna, tudo para garantir um transporte ágil, confortável e seguro às pessoas que se deslocam diariamente com a empresa. Essa é a regra na BRTur, operadora de transporte especializada em fretamento, com sede em Campina Grande do Sul, no Paraná. Mas seu compromisso com a qualidade vai além do cliente, alcançando também o bem-estar coletivo. “Todos os resíduos provenientes da limpeza externa dos veículos, como poeiras, óleos e detergentes, são coletados por tanques de contenção e destinados a aterros sanitários especializados em produtos químicos”, conta o proprietário da empresa, Elison Busnardo de Souza, que, em maio, incorporou à sua frota um Volare W9 Fly Euro V. “Mais do que gastar menos combustível, é importante ser ecologicamente correto”, opina. A frota da BRTur está apta a atender pequenos, médios e grandes grupos, é composta por 42 veículos, dos quais 12 são miniônibus Volare. “A marca Volare já é de nossa confiança. Os veículos são de boa qualidade e somos atendidos por um eficiente grupo de pós-vendas, que nos dá explicações quando é preciso e agiliza os processos. Isso é muito importante, pois demora na liberação é igual a prejuízo”, diz Souza. Atualmente, a BRTur opera com fretamento contínuo, de trabalhadores, e esporádico, para grupos de viagem, com atuação nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. Via Exclusiva Fretamento para turismo ganha lugar de destaque na Vicampe Cerca de 1000 viagens por ano para cidades turísticas de todo o Brasil é a média desta empresa, sediada em Laranjal Paulista, que não só transporta como organiza grupos para roteiros previamente traçados. “Organizamos grupos para Campos de Jordão, Rio de Janeiro, Aparecida, cidades com parques temáticos no Sul do País e outras cidades onde acontecem feiras e eventos importantes”, conta Carlos Alberto Rugolo, diretor da Vicampe. Mas o segredo do sucesso destes grupos, segundo ele, está na relação de proximidade com o cliente. “Trabalhamos intensamente para levar aos nossos colaboradores, principalmente aos motoristas, que estão no ápice da pirâmide do atendimento, a visão de que o cliente é a peça mais importante de nossa empresa. Isto está claro para todos nossos colaboradores, desde o porteiro até o setor da administração”, diz Rugolo, que é mais conhecido como Carlinhos entre seus 110 funcionários. Os treinamentos são contínuos e sempre voltados para a questão da qualidade no atendimento e da segurança. Com a frota, composta por 78 veículos, os cuidados se repetem. “Tratamos de nossa frota como se cuida de um filho, com atenção e carinho”, ressalta o diretor. A empresa tem garagens com oficinas mecânica, funilaria, tapeçaria e elétrica, e equipe de manutenção completa. Mas o turismo não é o único segmento de atuação da Vicampe, que também trabalha forte no fretamento contínuo, no transporte municipal e escolar. “A atuação em mais de um segmento é um dos nossos diferenciais que tem contribuído para o nosso constante crescimento, assim como a transparência com nossos clientes e o treinamento de nossos colaboradores.” Vicampe Transportes & Turismo, cliente da Via São Paulo, concessionária Volare da cidade de Sorocaba, SP BRTur, cliente da Rodo Service, representante Volare de Curitiba, PR 60 Carlos Alberto Rugolo com seu Volare DW9, adquirido em março: “Todos os veículos agregam valor ao nosso negócio, em especial a linha Volare, pela aparência e qualidade.”