VOLARECLUB
Revista Trimestral - Ano IX - Nº 28 - Setembro 2012
A Volare está cada vez
mais perto de você.
Com a inauguração de novas lojas, a rede Volare está
ampliando seus caminhos para ficar mais próxima de você.
Confira! Acesse nosso site: www.volare.com.br
Chegou Volare Visione,
uma sala de cinema itinerante
twitter.com/OnibusVolare
SETEMBRO 2012
facebook.com/OnibusVolare
Youtube.com/OnibusMarcopolo
Cinto de segurança salva vidas!
Feito para levar VIDA de um lugar a outro!
Turismo:
Viaje pelo Pantanal
Entrevista:
Mauricio de Sousa, Turma
da Mônica e muito mais
Volare
Euro V/Proconve 7,
para um futuro melhor
Expediente
A revista VolareClub é uma
publicação trimestral da Volare.
Proibida a reprodução sem
autorização prévia e expressa.
Todos os direitos reservados.
• Coordenação Geral:
Marketing Volare
04
• Criação e Projeto Gráfico:
Planet House Propaganda
& Marketing
• Fotos:
Fotos Pantanal: Rai Reis
Fotos Entrevista: Lailson dos Santos
e Maurício de Sousa Produções
Fotos Festival de Cinema: Rafael Cavalli
Fotos Rally dos Sertões: Theo Ribeiro
Fotos: Júlio Soares, Sérgio Dal’Alba,
Banco de Imagens
Planet House Propaganda e
Arquivos do Marketing Volare
• Ilustrações:
Manoel Vargas Neto
• Tiragem:
9.500 exemplares
• Impressão:
Editora São Miguel
Para falar com VolareClub,
remeta sua carta para:
VolareClub
Cx. Postal 321 - 95086-200
Caxias do Sul - RS ou envie
e-mail: [email protected]
Não esqueça: VolareClub vai
para onde você estiver!
Informe-nos sobre alterações
em seu endereço.
Todas as fotos de veículos desta
edição são para efeito ilustrativo, e
as informações referentes podem ser
alteradas sem aviso prévio.
Setembro 2012
Mobilidade
Reportagem com o presidente do Simefre, José Martins, aborda as
oportunidades de crescimento e expansão da utilização dos miniônibus.
Volare Euro V/Proconve 7
Agora é P7 e pronto!
Conheça melhor a tecnologia dos modelos Volare 2012 e saiba quais
são os canais que a Volare disponibiliza para tirar as suas dúvidas.
Você voltaria a ter um carro com carburador? Eu acredito que não, mas no início da injeção eletrônica esta ideia preocupou,
né? Pior que isso, foi a mudança para o P5 (Euro III). Parecia o fim do mundo, não? E depois de experimentar um veículo
com motor de gerenciamento eletrônico não deu mais para andar com um mecânico, certo? Com o P7 (Euro V) não está
sendo diferente. Depois de um incômodo inicial em relação ao Diesel S50, já temos meios de planejar o abastecimento,
consultando, via internet, a localização dos mais de quatro mil postos que disponibilizam o novo combustível no Brasil.
Quem adquiriu o P7 a partir de abril, quando passamos a comercializar somente veículos com esta motorização, já
encontrou uma rede de abastecimento organizada, e a tendência é que fique ainda melhor.
Particularmente, estou otimista com esta mudança, já estou pensando na próxima fase. O P8 (Euro VI), que será melhor ainda.
Terei a satisfação de ter nascido em fase Euro Menos Zero e estar vivendo uma fase em que os motores diesel chegam a um
estágio de avanço tecnológico invejável – eles já estão sendo utilizados em carros de corrida, passando por cima dos de ciclo
otto, novos velhos gasolineiros desengonçados que estão passando vergonha com a nova geração de motores diesel. O ruído e
vibrações também ficaram no passado. Por falar nisso, você já andou num Volare P7? Não? Então ande, e depois me diga o que
achou da redução do nível de ruído e vibrações. As mudanças merecem
um brinde, seu passageiro vai lhe parabenizar. São imediatamente
percebíveis e, por isso mesmo, não quero dar uma de engenheiro e
ficar falando de números, mas sim de percepção. Melhor que ouvir
explicação, é perceber. Conforto, todos gostam.
O melhor combustível para este tipo de aplicação continua
disparadamente sendo o diesel. Quando a população de veículos era
inexpressiva do planeta, não havia motivos para preocupações. Ônibus
e caminhões deixavam seu registro de passagem pela fumaça e cheiro,
nada agradáveis, mas eles eram poucos. A medida em que os veículos
passaram a usar, em média, 20% da área urbana de uma cidade, houve
um chamado para participarmos da redução gradativa da poluição do
planeta para, no mínimo, contribuirmos com a nossa cota. É por isso
que eu não quero ver o fato de ter que abastecer novos veículos com
um combustível de ótima qualidade e adicionar Arla como um problema,
e sim como uma branda contribuição a um futuro melhor a nós mesmos.
Sim, somos nós que estamos vivendo agora, e é justo que façamos a
nossa parte. E sabe da maior? De graça, esses motores vão oferecer
como recompensa a vocês, pioneiros do P7, um melhor desempenho.
Isto mesmo, desempenho. Estes motores ficaram espertos, mais
potentes, com alto torque já em baixa rotação, e se mantendo numa
constância até um giro alto. Sabe o que isto quer dizer? Desempenho,
sustentação de marchas, aceleração, e aí você decide qual sua
preferência ao dirigir: maior desempenho ou menor consumo.
Cobrem-me no futuro, quando vocês forem trocar seus veículos por
novos, se eu estiver errado: os P7 terão maior valor de revenda porque
estarão mais íntegros, quer pelo seu gerenciamento eletrônico, que
protege e sempre disponibiliza o melhor que o conjunto propulsor pode
oferecer, como também pela preferência na compra, devido ao seu
melhor desempenho e nível de conforto.
Bem-vindos à era do Volare P7, ou Euro V, como preferirem.
Saúde a todos.
10
• Edição de Textos:
Heloísa Mezzalira - Mtb 16.596
• Colaboradores:
José Carlos Secco
Fabiano Finco
Editorial
18
Cinema itinerante
Volare Visione, última novidade da marca,
lançado durante o Festival de Cinema de Gramado.
24
Dicas
A seção traz respostas às dúvidas mais frequentes sobre Arla 32, Diesel S50
e Sistema SCR, para você não errar na hora de abastecer o seu novo Volare.
30
Pantanal Mato-Grossense
Leia sobre os atrativos desse paraíso natural, onde a aventura
de entrar em contato com a vida selvagem ainda é possível.
42
Gastronomia
Acompanhe o “tour” pelos sabores exóticos do Pantanal e aprenda a fazer
o Pacu com farofa de banana, uma especialidade local.
45
Meio ambiente
As soluções dos fabricantes de veículos automotores para reduzir
a poluição. Confira na coluna de José Carlos Secco.
46
Mauricio de Sousa
O autor da Turma da Mônica fala sobre o começo, o presente e o futuro
do gibi brasileiro que faz sucesso no mundo todo.
50
Hobby
Entenda o aeromodelismo, um hobby que une emoção e conhecimento
e que atrai milhões de praticantes ao redor do mundo.
53
Nova fábrica
Vem aí uma nova unidade de produção dos miniônibus da marca.
Será no município de São Mateus, no Espírito Santo.
54
Bônus
Associados aos Sindicatos Regionais vinculados à Feneauto
têm bônus de R$ 15.000,00 na compra de Volare V8 CFC.
56
Rio + 20
Parceria com Infraero disponibilizou dois miniônibus Volare W9 Limousine
às autoridades que compareceram no evento.
Participe!
Se você tem alguma sugestão de pauta
para a revista VolareClub, envie para
[email protected]
www.volare.com.br
SAC 0800 7070078
58
Rally dos Sertões 2012
O modelo off road não competiu, mas exibiu sua robustez ao público
e à imprensa, durante test drive.
60
Via Exclusiva
Saiba o que a Vicampe, de Laranjal Paulista, São Paulo, e a BRTur, de
Campina Grande do Sul, no Paraná, fazem para otimizar os seus negócios.
Roberto Poloni
Gerente de Engenharia
03
Meio Ambiente
Mobilidade e a competitividade
da indústria brasileira são
oportunidades de crescimento
para o miniônibus
Os congestionamentos, o estresse e a contaminação ambiental decorrentes do
crescimento exponencial de automóveis, da primazia do transporte individual sobre
o coletivo, dos problemas nos sistemas de trânsito das cidades e na infraestrutura
aeroviária, portuária e ferroviária não afetam somente a qualidade de vida das
pessoas, mas também a competitividade das empresas.
Para o presidente do Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais
e Equipamentos Ferroviário) José Antônio Fernandes Martins, que também é
vice-presidente de Relações Institucionais da Marcopolo e um dos idealizadores e
grande incentivador da Volare, o futuro proporciona uma excelente oportunidade
de crescimento e expansão da utilização do miniônibus. Martins conversou com
a VolareClub durante o Simpósio SAE Brasil de Mobilidade Urbana, realizado em
junho, em Caxias do Sul. Confira!
A mobilidade nos centros urbanos e também nas
demais localidades, no Brasil e no mundo, depende
muito do investimento em infraestrutura viária,
da competitividade das empresas e da realização
de programas como o Caminho da Escola, PAC
Equipamentos e PAC Ferrovias e Rodovias, que
totalizam um investimento de R$ 133 bilhões.
Neste cenário, segundo Martins, o futuro poderá
representar uma grande oportunidade de crescimento
04
e expansão da utilização do miniônibus. “Não dá mais para ter
tantos carros nas ruas com apenas uma ou duas pessoas. É preciso
o investimento pesado no transporte coletivo, quer seja ele o
ônibus, com sistemas como o BRT, o trem ou o metrô. E não
estou falando somente de grandes cidades. Em Caxias do Sul, com
cerca de 500 mil habitantes, a saturação do trânsito já é visível e
sensível, causando poluição, estresse e diminuição na qualidade de
vida dos cidadãos”, destaca o executivo.
Martins cita como exemplos de ações para a melhoria do transporte
coletivo no Brasil, os programas Caminho da Escola, criado
em 2007 pelo Presidente Lula, através do MEC (Ministério da
Educação) e Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação
(FNDE) e o recente PAC Equipamentos. Com o Caminho
da Escola, o governo proporcionou a sensível melhoria
no transporte de estudantes das zonas rurais brasileiras
e, ao mesmo tempo, estimulou a indústria nacional que
fabricou neste período mais de 20 mil veículos para atender
especificamente esta demanda. “Esperamos que o programa
do Ministério das Cidades – PAC Mobilidade Urbana,
que inclui um investimento de R$ 32,6 bilhões possa
ser um grande impulso na melhoria e ampliação dos
nossos sistemas de transporte, seja por miniônibus,
ônibus, metrô, VLT’s, Monorail, etc. dentro de uma
estrutura moderna e funcional.”
De acordo com José Antônio Martins, a perspectiva
para o segmento é muito positiva. Ele aponta a
criação do Caminho da Escola urbano e do Caminho
05
Meio Ambiente
SAE Brasil
debate
soluções
Shutterstock
da Escola para pessoas com deficiência como apenas dois outros exemplos das
ações que o governo brasileiro está tomando para, ao mesmo tempo, melhorar
a qualidade do transporte dos cidadãos e incentivar a competitividade e
produtividade das empresas nacionais. “O Caminho da Escola para zona rural vai
continuar e deve representar volume anual de cerca de 5.000 veículos. Já os
novos programas para a zona urbana e para pessoas com deficiência começam com
cerca de 2.400 unidades, mas a expectativa é de que a demanda anual seja muito
maior. Com isso, o mercado brasileiro de ônibus deverá superar a marca recorde
de 42 mil unidades/ano rapidamente. Isso tudo permitirá também a elevação na
competitividade das empresas nacionais que produzirão mais, com maior geração
de empregos e de renda”, destaca.
“Neste contexto, o miniônibus será um dos protagonistas porque alia
características importantes, como tecnologia, agilidade, economia, custos de
aquisição e operacional reduzidos. O veículo pode atender perfeitamente as
necessidades do transporte em locais de difícil acesso, como o modelo 4x4
desenvolvido para o MEC e FNDE, e ser o “alimentador” em sistemas de transporte
massivo, como o BRT ou mesmo em trens e metrô”. E explica que, para chegar às
estações de trens, metrô ou VLT/monorail, as pessoas precisarão se deslocar de
sua residência ou local de trabalho e vice-versa e o miniônibus é hoje o meio de
transporte mais adequado para realizar este papel.
“Por intermédio do Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais
e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) e da Fabus (Associação Nacional
dos Fabricantes de Ônibus) temos trabalhado muito para garantir ao setor
condições para bem alcançar padrão internacional de competitividade. O futuro
da mobilidade é o transporte coletivo em seus diferentes modais e o miniônibus
terá, sem dúvida, papel fundamental para transportar os passageiros com rapidez,
conforto, segurança e pontualidade. Sem Mobilidade racional nenhum país pode
alcançar competitividade em padrões internacionais”, finaliza Martins.
O Simpósio SAE
Brasil de Mobilidade
Urbana, realizado
pela seção Caxias
do Sul da SAE Brasil
reuniu fabricantes
de veículos,
engenheiros,
representantes do
governo, técnicos de
trânsito, arquitetos
e urbanistas. O
evento, presidido
pelo Gerente de
Engenharia da Volare,
Roberto Poloni,
aconteceu no dia 13
de junho, no Centro
de Convenções do
Intercity Premium,
em Caxias do
Sul, e teve por
objetivo melhorar
a mobilidade e
encontrar soluções
para amenizar
os problemas de
superlotação nos
grandes centros
urbanos.
VolareClub: sua revista, mais ecológica
Desde a edição do mês de junho, a VolareClub vem sendo impressa com papel certificado com o selo
FSC® (Forest Stewardship Council), uma garantia de que a madeira utilizada na sua fabricação procede
de florestas com manejo ecologicamente adequado, socialmente justo e economicamente viável.
O FSC® Internacional (FSC® IC) estabelece regras para o credenciamento das certificadoras que serão
as responsáveis pela liberação do selo FSC®. Para garantir a credibilidade e acompanhar a evolução
da certificação no mundo, as certificadoras são monitoradas constantemente pelo FSC® IC. No
Brasil, existem atualmente cinco certificadoras credenciadas pelo FSC® IC. Estas certificadoras estão
autorizadas a avaliar as unidades de manejo florestal - empresariais ou comunitárias - e as indústrias
processadoras - cadeia de custódia - e permitir o uso da logomarca do FSC®.
Volare W Fly:
o seu veículo cada vez mais verde, por dentro e por fora
Além da motorização EuroV/Proconve 7, incorporada este ano, a linha W Fly substituiu a fibra de vidro
por plástico 100% reciclável em vários componentes.
A proximidade dos miniônibus Volare com o padrão automobilístico não se evidencia somente pela
sofisticação do design, pelos itens de conforto e segurança. A partir da linha W Fly, lançada em 2011,
eles também incorporaram inovações com vistas à sustentabilidade, como a utilização de plásticos
de engenharia 100% recicláveis nos para-choques, para-lamas, laterais, capô dianteiro, bem como no
painel de instrumentos, na parede que separa a cabine do motorista do salão de passageiros e nos
revestimentos internos. “Trata-se de um importante passo para a preservação ambiental”, destaca o
Diretor Executivo da Volare, Milton Susin.
Além de não agredir a natureza, estes plásticos que substituem a fibra de vidro em vários componentes
do veículo também têm alto poder de absorção de impactos. “Eles oferecem melhor segurança
passiva”, diz o gerente de Engenharia da marca Roberto Poloni. A novidade, que inclui a introdução
de uma liga de alumínio em algumas peças, também deixou os veículos mais leves, o que colabora
para o menor consumo de combustível. “São conceitos da linha automobilística que trouxemos para os
ônibus. E que são cada vez mais valorizados pela sociedade”, complementa Poloni.
06
07
Meio Ambiente
Qual cor…
... você quer deixar para o futuro?
Componentes recicláveis,
emissões tratadas.
22 DE SETEMBRO
08
w w w. vo l a re. c o m . b r
Dia mundial sem carro
A cada Volare circulando, são 29 veículos
a menos nas ruas. É mais qualidade de vida
e menos poluição e congestionamento.
Embarque nessa ideia por uma mobilidade
sustentável, porque o futuro tem um só
caminho e uma só direção: a preservação.
09
Volare Euro V/Proconve 7 (P7):
migrando para um mundo melhor
Depois de disponibilizar informações detalhadas sobre a nova tecnologia nos
eventos de lançamento da motorização Euro V/P7, na página de pós-vendas do
site, no serviço de atendimento ao cliente, em treinamentos e nas redes sociais,
chegou a vez da VolareClub trazer as informações necessárias para você conhecer
melhor o Volare Euro V/P7, e se apaixonar por essa sofisticada tecnologia que
faz seu Volare diesel parecer um carro de passeio, e que contribui sensivelmente
para tornar o ar que respiramos melhor. A novidade deixa os motores diesel
utilizados até “ontem” e o excesso de emissões poluentes lançados ao ar por eles,
definitivamente, para trás, e, para tanto, se vale de sistemas inovadores, que
precisam ser dominados para que você possa tirar o melhor proveito do seu novo
Volare. Informe-se com a reportagem a seguir e use o canal de comunicação Volare
que melhor lhe convir, sempre que precisar.
10
11
O Volare com motorização P7 consome menos combustível, tem custo operacional menor, mais torque e
potência, tem motores com maior durabilidade, sete vezes menos poluentes que os motores da geração
Proconve 5 (Euro III), fabricados até o final do ano passado.
Os motores P7 do Volare reduzem em até 60% a emissão de óxidos de nitrogênio e em até 80%, em média, a
de materiais particulados, substâncias altamente nocivas à saúde. Isso significa dizer que um único veículo
com motorização P5 (Euro III) emite a mesma quantidade de poluentes de 7 miniônibus Volare P7. Notícia
ainda melhor que esta é que este avanço tecnológico não trouxe apenas vantagens ambientais. Por conta
desta evolução, os motores P7 Volare também estão consumindo menos combustível – entre 8 a 12% menos
que os veículos P5; têm intervalos de manutenção maiores e menor custo operacional, em função do sistema
de diagnose eletrônica com computador de bordo; são mais duráveis – a vida útil do motor P7 aumentou
em 20% e, por conta do sistema de Redução Catalítica Seletiva (SRC), que se encarrega da “limpeza” das
emissões sem sobrecarregar o motor, ganharam ainda mais torque e potência. Esse último fator explica
também porque estes motores consomem menos combustível, já que o excesso de consumo está relacionado
ao uso do acelerador para compensar a falta de torque. É o seu Volare cada vez mais parecido com o seu
automóvel de passeio!
Que saber mais ou tirar dúvidas?
Ligue 0800 7070078
www.volare.com.br/website/2011/volare/pt/pos_vendas
www.facebook.com/OnibusVolare
12
Agência Nacional de Petróleo
tem mais de 4 mil postos em
todo país cadastrados para
oferta de Diesel S50
Para garantir o abastecimento do óleo diesel
S50 em todo o país a partir deste ano, a Agência
Nacional de Petróleo (ANP) selecionou 3.100
postos, que se somaram aos 1.100 que já vendiam
o combustível desde 2009. Segundo a assessoria
de imprensa da ANP, “os postos indicados para
a venda de diesel S50 que forem flagrados sem
o produto pela fiscalização da ANP estarão
sujeitos a multa que varia de R$ 5 mil a
R$ 2 milhões, segundo a Lei 9.847/99, a ser
aplicada ao final do processo administrativo
iniciado com a autuação do estabelecimento”. As
equipes de fiscalização da ANP estão orientadas a
incluir a verificação da presença do diesel S50 e
das instalações adequadas à sua oferta nos postos
de combustível, entre seus procedimentos-padrão.
13
Eventos na
rede Exclusiva
marcaram
lançamento da
nova linha Euro V
O lançamento oficial
aconteceu no Novotel, em
São Paulo, no dia 15 de
março, para os representantes
da Rede Exclusiva, e no
dia 16 para a imprensa
nacional. Nos meses de
maio e junho, um Roadshow
percorreu vários pontos
do Brasil com veículos
da marca e chassis, para
demonstrar o funcionamento
do motor Proconve 7,
esclarecer dúvidas e divulgar
os benefícios da nova
motorização Volare
Euro V/P7. Foram 25 eventos
em lojas da Rede Exclusiva
Volare, atingindo diretamente
3.000 clientes. Algumas
lojas aproveitaram a ocasião
para comemorar também
sua inauguração. Confira em
www.volare.com.br/fotos/
14
Relação de postos
com Diesel S50 está
disponível na internet
Planeje o abastecimento do seu Volare
Euro V/P7 antes de partir em viagem.
O site da Agência Nacional de Petróleo
disponibiliza uma página com o
nome e endereço de todos os postos
cadastrados para fornecer o Diesel
S50, por estado e municípios.
Acesse www.anp.gov.br, se você se
deparar com a ausência do diesel
S50 em algum deles ou eventuais
irregularidades, denuncie ao Centro
de Relações com o Consumidor da
ANP, pelo número 0800 970 0267.
15
Nota 10 para
o Volare Euro V
Quem testou, gostou!
Confira, a seguir, o depoimento de alguns clientes que apostaram na
força desta nova tecnologia, sendo os pioneiros no uso de veículos
que tratam da causa ambiental com o cuidado que ela requer.
“Estou satisfeitíssimo. Dou Nota 10 para
esse motor. Cheguei a ter dúvidas entre o
modelo 2011/2012 Euro III e o 12/12,
Euro V, por conta da motorização. Acabei
optando pelo 12/12, e foi uma grande
surpresa. Eu esperava que ele fizesse 5 Km/
litro de diesel, mas ele está fazendo 6.2
Km/l na cidade e 6.8 km/l na estrada. E
com o Arla 32, a surpresa foi ainda maior.
A informação que eu tinha era de que
se consumia um tanque de Arla a cada 2
tanques de diesel, mas estou fazendo a
média de 1 para 5 tanques. Além disso, o
motor é silencioso, macio, é um motor que
tem mais tecnologia”.
Saindo na frente no quesito ambiental
“O fator ambiental foi primordial para a aquisição das 12 unidades do W9 Euro
V. Nos preocupamos sempre em inovar, sair na frente, utilizando a tecnologia a
nosso favor, pois o mundo está evoluindo e não podemos parar no tempo. Mas,
além do fator ambiental, pensamos também no custo de manutenção. Ainda não
temos parâmetros ideais para análise, pois começamos a operar com a tecnologia
Volare Euro V recentemente, mas a nossa expectativa é que estes veículos sejam
mais econômicos, tenham maior vida útil e menor custo de manutenção, por conta
da nova tecnologia. Em relação ao abastecimento também não tivemos nenhum
problema: todos os pedidos cadastrados junto às distribuidoras do Diesel S50 e do
Arla 32 foram atendidos a contento.”
Jean Portela, com o Fly W9 Executivo, motorização Euro V, primeiro Volare da frota
da empresa de sua propriedade, que, há sete anos, atua nos segmentos escolar e
fretamento de Teresina, Piauí: “É o mais bonito de Teresina”, comemora.
Luiz Gonzaga de Sousa Junior, sócio-diretor da Tursan Turismo Santo André,
de Santo André, SP
Jean Portela, proprietário da Portela
Turismo, de Teresina, Piauí.
Mais econômico e
maior autonomia
“Até agora, me parece excelente:
o veículo tem um motor com ótimo
desenvolvimento e é econômico. O único
problema é que ainda são poucos os postos
que oferecem o diesel S50 aqui no Rio,
então, você tem de rodar um pouco mais
para abastecer. O preço do Arla também
não é tão em conta. Mas só o fato deste
veículo não poluir faz com que valha a
pena. Depois, a diferença de consumo
entre o Volare que eu tinha antes, que
era um V8 2005, e este Volare Euro V, é
enorme. Com o V8, para ir até Resende,
que fica a 150 Km do Rio, eu tinha de
abastecer na volta, se não quisesse correr
riscos. Ele fazia 4,5 a 5 km por litro. Já,
o W9 faz de 8,5 a 9 Km por litro. Isso
pesa muito no bolso e no serviço também,
porque você para menos para abastecer.”
“Estamos com ótimas expectativas, confiamos na tecnologia e na marca Volare!”, afirma Luiz
Junior, que presta serviço de fretamento contínuo e eventual em todo o Vale do Paraíba e vários
municípios do Rio de Janeiro, com uma frota de 426 veículos, 20 deles Volare: 8 DW9 Euro III,
incorporados em fevereiro de 2012, e 12 W9 Euro V, adquiridos em junho.
16
“Só pelo fato de não poluir, já vale a pena”, diz Hector López, ou Pepe, como é
mais conhecido o proprietário da Confrey, que renovou a frota com o Volare Fly W9
Euro V e não se arrependeu.
Hector Arturo Phillips López proprietário
da Confrey Locação e Turismo,
do Rio de Janeiro
17
W9 Fly Limousine esteve a serviço das celebridades do
Depois de curtir as atrações da maior festa do cinema nacional, artistas,
produtores e apreciadores da sétima arte presentes no festival puderam
conhecer também uma alternativa prática e inovadora para levar a magia do
cinema aos recantos mais distantes do Brasil ou a pequenos grupos urbanos
com interesse em mostras itinerantes específicas: o Volare Visione. Esta
sala de cinema itinerante, desenvolvida a partir de um Volare W9 Fly, tem
capacidade para 20 espectadores e dispõe de completo sistema audiovisual,
com monitor LED 3D de 60 polegadas, Blu-Ray 3D e sistema de som 5.1
com canais duplicados. Conta também com controles para o operador, que
incluem câmera de segurança infravermelha para a visualização do salão,
com tela LCD de 23 polegadas para o acompanhamento.
Tudo para que o espectador possa desfrutar ao máximo das obras
cinematográficas, com o máximo de segurança e conforto. O Volare Visione
tem vidros colados e conta com um sistema de isolamento acústico
especialmente desenvolvido para bloquear interferências externas durante
as sessões. As poltronas são do tipo Executiva Soft, elevadas, estilo estádio,
para proporcionar melhor visualização da tela a todos os espectadores. São
revestidas em couro, com descansa-braços centrais e laterais e porta-copos.
Uma geladeira de 37 litros, sistema de ar-condicionado e parede que isola
o salão da cabine do operador complementam o clima “sala de cinema para
petit comité” do Volare Visione. E ainda tem mais: um cabo de alimentação
para conexão à rede externa e gerador de energia garantem sessões sem
interrupções indesejáveis.
Para grupos maiores, o Volare Visione oferece dois tipos de estruturas
opcionais, que permitem a exibição de filmes na parte externa do veículo.
A primeira é uma tenda inflável de tamanho personalizável, que pode ser
totalmente montada em aproximadamente 15 minutos. A segunda, um toldo
fixado na lateral do veículo, que possibilita a instalação de um telão.
40° Festival de Cinema de Gramado
A Volare disponibilizou 10 unidades aos organizadores do evento, em regime de comodato, para realizar
o transporte de convidados, autoridades e artistas do aeroporto de Porto Alegre a Gramado, bem como os
deslocamentos entre os hotéis e o Palácio dos Festivais, onde acontece a exibição dos filmes concorrentes
e a entrega do Kikito aos vencedores.
Oficializado pelo Instituto Nacional de Cinema desde sua primeira edição, em 1973, o Festival de Gramado
tem animado debates, inspirado artistas e produtores e atraído público para a produção cinematográfica. Na
década de 80, aproximou-se do cinema latino-americano, promovendo mostras fora de concurso e informativas
que traziam títulos da Argentina, Peru, México, Venezuela, Colômbia e Cuba. Na década de 90, os títulos
internacionais passaram a fazer parte do concurso, sendo que hoje, grandes nomes da produção nacional e
internacional desfilam por seu tapete vermelho e disputam o “Kikito”, como é chamado o troféu entregue aos
ganhadores das diversas categorias.
Fotos: Rafael Cavalli
Chegou Volare Visione,
para levar o cinema onde
houver público
O primeiro miniônibus para cinema itinerante
do Brasil foi lançado em agosto, durante a
40° edição do Festival de Cinema de Gramado.
18
19
Público de Gramado reviu Curtas Gaúchos na tela do Volare Visione
Mais do que simples exposição, o Volare Visione atuou como sala de cinema alternativa durante todo o período do
Festival, que se estendeu de 10 a 18 de agosto. Posicionado próximo ao Palácio dos Festivais, recebeu centenas
de espectadores para as sessões que passaram os curtas gaúchos, este ano homenageados na Premiação da Mostra
Gaúcha do Festival de Cinema de Gramado.
O projeto Curtas Gaúchos, da RBS TV, existe há 13 anos, valorizando artistas, técnicos e produtoras de conteúdo
do mercado do Rio Grande do Sul. Ao longo deste período, foram exibidos 794 curtas, cuja produção envolveu 303
cidades do Rio Grande do Sul, 17 Estados e 35 países. Os artistas que prestigiaram as sessões de cinema no Volare
Visione foram presenteados com uma manta de lã, fruto de uma parceria da Volare com a Biamar Malhas.
23
Dicas
Volare Euro V,
muito prazer!
Arla 32, Diesel S50, sistema SCR e mais tudo que
você precisa saber sobre a nova tecnologia e não
errar na hora de abastecer o seu novo Volare.
24
O ar que ele lança à atmosfera é infinitas vezes mais limpo que aquele emitido pelos motores de décadas
passadas. Tem mais potência e torque, e precisa de menos combustível para rodar. Isso tudo por conta de uma
nova tecnologia, que, além de afetar o motor, traz um novo sistema acoplado ao chassi, o SCR, que neutraliza
as partículas poluente e os óxidos de nitrogênio (NoX) oriundos da queima do diesel, antes que eles sejam
lançados à atmosfera. Uma tecnologia avançada e precisa, que agrega sistemas sofisticados que exigem, além de
um combustível mais limpo para o motor (diesel S50), também um reagente químico para o novo sistema SCR, o
Arla 32. Muita novidade? Nem tanto. Basta usar o combustível e o reagente químico certos nos seus respectivos
reservatórios. E para garantir que o seu novo Volare não sofra danos, vale acompanhar o abastecimento,
especialmente se você não conhece bem o posto e/ou o atendente que está lhe servindo. Confira a seguir, a
resposta para algumas dúvidas que aparecem com frequência em nossa rede de representantes, e se você tem
alguma dúvida diferente destas, entre em contato conosco pelo SAC, no 0800 7070078.
25
Dicas
O que é o Euro V?
Trata-se de um programa de controle de
poluição do ar por veículos automotores,
também denominado Proconve Fase 7.
O programa foi criado em 1986, definiu
limites e prazos gradativos para a indústria
desenvolver veículos e combustíveis mais
limpos, a fim de conter a contaminação
do ar atmosférico. As emissões veiculares
contêm substâncias nocivas, que, lançadas
ao ar sem qualquer controle, podem causar
sérios danos à saúde.
Como a tecnologia Euro V
contém a poluição do ar?
Os veículos Volare Euro V são dotados de
um sistema denominado SCR (Selective
Catalitic Reduction), ou Redução Catalítica
Seletiva, que trata os gases resultantes
da queima do diesel no motor antes que
eles saiam pelo escapamento, reduzindo
significativamente a quantidade de
partículas poluentes lançadas à atmosfera.
Eles também têm uma nova motorização,
que consome menos combustível, é mais
durável, tem maior potência e torque, e
funciona com um novo combustível, o
Diesel S50, menos poluente.
Como funciona o SCR?
Com auxílio de um reagente químico a
base de ureia, conhecido comercialmente
como Arla 32, e de um catalisador, o
SCR converte os gases poluentes vindos
do motor em nitrogênio e vapor d´água,
substâncias que não poluem.
Este sistema SCR está
instalado junto ao motor?
O Arla 32 pode ser substituído por
outro produto?
Não. Ele está instalado junto do
chassi, e é composto por uma
unidade combinada, onde acontece a
neutralização e a reciclagem dos gases
poluentes vindos do motor.
Não. É necessário comprar o produto certo, pois
a mistura é precisa e o sistema não funciona de
outra forma. Também será importante verificar se
o produto tem a aprovação do Inmetro e se está
dentro da validade, que deve ser por volta de seis
meses. Fique atento à fórmula - (NH2)2CO – pois
embora Arla 32 seja o nome mais utilizado para
este produto, ele também pode ser encontrado no
mercado com outros nomes, tais como fluido de
emissões diesel, AdBlue, Ureia, solução de ureia,
reagente ou DEF – Diesel Exhaust Fluid.
O Arla 32 é um óleo, um
combustível novo ou um
aditivo?
Nem óleo, nem combustível, nem aditivo.
O Arla 32 é uma solução aquosa de ureia,
fabricada a partir da ureia tecnicamente
pura - sem adição de quaisquer outras
substâncias, contendo uma concentração
de ureia de 32,5%. É o reagente químico
utilizado no sistema SCR para neutralizar
os gases poluentes resultantes da queima
do diesel no motor. É regulamentado
pelo Ibama e não é nocivo ao meio
ambiente. O tanque onde fica armazenado
o Arla 32 é bem menor que o tanque de
combustível e está distante deste, ao lado
da unidade combinada do SCR, instalada
junto ao chassi.
Como saber quando o reservatório
de Arla está vazio?
O que acontece se eu rodar com o
reservatório de Arla 32 vazio?
Fique atento ao indicador luminoso. Quando
a chave de partida é ligada na posição “1”, a
lâmpada permanece acesa aproximadamente 03
segundos, devendo apagar-se logo em seguida.
Quando aparecer acesa em situação diferente
destes segundos iniciais, esta luz indica que o
nível de ureia no reservatório está abaixo de
12% do volume total. Você também pode avaliar
pelo consumo do diesel. Estima-se o consumo de
um tanque de Arla 32 para cada 3 a 4 tanques de
diesel S50.
Na falta do reagente químico para neutralizar as
partículas poluentes, o motor perderá potência
(despotencialização) e falhas ficarão gravadas na
unidade de controle. A luz de reserva de ureia e
a luz de falha do sistema se acendem no painel
do Volare. Quando o nível do tanque de ureia for
inferior a 6%, ocorrerá degradação de potência do
motor. O abastecimento deve ser regularizado em
até 48 horas.
Onde se compra o Arla 32?
O Arla 32 pode ser adquirido em galões, na
rede de representantes Volare, e em postos
de abastecimento.
O Arla 32 é o mesmo produto
(ureia) usado na agricultura?
Nox
Não. Apesar do nome, são produtos bem
diferentes. O uso da ureia agrícola no SCR
pode destruir o catalisador em 30 dias.
Nox
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27
Dicas
O Arla 32 pode ser armazenado
dentro do Volare?
Não há nenhum problema em transportar o
Arla 32 dentro do veículo, visto que ele não é
tóxico, não é explosivo e tampouco inflamável.
Mas se for exposto a temperaturas superiores
a 55ºC pode evaporar. Por isso, evite expô-lo
diretamente ao sol. O ideal é que se mantenha
na temperatura de 30ºC.
O reservatório do diesel S50 está
localizado no lado esquerdo do
veículo, na portinhola traseira.
Porque o Euro V precisa de um
diesel diferente?
Porque o sistema que neutraliza as partículas
poluentes, o SCR, é sensível ao enxofre. O diesel
utilizado pelo Volare com motorização Euro V deve
ser o S50, que tem baixo teor de enxofre e facilita
o controle das emissões poluentes no sistema
SCR. O nome S50, significa que o diesel tem 50
ppm (partes por milhão) de enxofre, substância
que tem como símbolo químico a letra S. Para
uma redução ainda maior dos poluentes, está
previsto o uso do diesel S10, entretanto, este
ainda não está disponível no mercado.
O tanque do Arla 32 também está localizado
no lado esquerdo do veículo, porém na parte
frontal. Tem o bocal menor e na cor azul.
O que acontece se eu usar outro
tipo de diesel no Volare Euro V?
Quanto maior o teor de enxofre - e existem
diferentes tipos de diesel no mercado, de até 1800
partes de enxofre por milhão - maior serão os
danos causados ao veículo. A utilização de óleo
diesel de alto teor de enxofre, além de aumentar
consideravelmente os níveis de emissões gasosas
e materiais particulados, deixando o veículo em
desacordo com as exigências legais, causa danos
nos componentes do sistema de injeção e de póstratamento dos gases de escapamento, aumentando
também o desgaste dos cilindros e dos anéis de
segmento dos motores.
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O que devo observar quando for abastecer o veículo?
Fique atento, basicamente, a três coisas. Primeiro: se os produtos estão
corretos, ou seja, se o diesel é o diesel S50, e se o reagente químico é a
solução aquosa de ureia na concentração 32,5%, mais conhecida como Arla
32. Segundo: se o atendente sabe onde colocar cada qual, sobretudo o Arla
32, a novidade mais evidente do Euro V. O reservatório do diesel S50 está
localizado no lado esquerdo do veículo na portinhola traseira. O do Arla 32
também está localizado no lado esquerdo, porém na parte frontal, sendo o
bocal identificado pela cor azul e com o diâmetro menor. Terceiro: observar
o nível correto de Arla 32 no reservatório, que não deve ser inferior a 2
litros e nem superior a 19 litros. Fique atento para não ultrapassar o limite
máximo, pois se encher até a boca pode provocar falhas no sistema.
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Rai Reis
Turismo
Pantanal Mato-Grossense:
um paraíso regido pelas águas
Na fase de chuvas e cheias, de novembro a abril, boa parte
do Pantanal fica escondida sob as águas. Na fase seca, o solo
reaparece, fertilizado, desenhando lagos repletos de peixes, com
os quais compõe o habitat perfeito para milhares de espécies,
sobretudo de aves, que chegam em busca de alimento, e
formando a base de um excelente pasto para o gado criado nas
fazendas da região. É quando a riqueza do Pantanal se expressa
em plenitude. Para quem vive nas cidades, o contato direto com
a força desta natureza ainda preservada serve como inspiração
e exemplo de sustentabilidade. E o melhor de tudo é que esta
oportuna lição de ecologia vem recheada com paisagens
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31
Turismo
32
Rai Reis
Rai Reis
exuberantes e muitas aventuras, que incluem desde a descida de cachoeiras em botes até
a emocionante aproximação de animais exóticos como jaguatiricas, jacarés, capivaras,
tamanduás, veados, araras, tucanos, garças, ariranhas, entre tantos outros.
As fazendas-pousadas instaladas pelo interior da região oferecem várias atividades que
oportunizam esse contato com a natureza selvagem, todas acompanhadas por guias:
trekkings (caminhadas), passeios de chalana (embarcação típica do local), cavalgadas,
focagens noturnas de jacarés, safáris fotográficos, rafting nas cachoeiras, que são
abundantes na região. Mas a fauna selvagem não é o único atrativo do Pantanal. Para quem
gosta de pesca, a região é um paraíso. Permitida apenas fora do Parque Nacional (área de
proteção legal), a pescaria esportiva conta com toda a diversidade de peixes da rede fluvial
da bacia do Rio Paraguai, mas é necessário retirar a licença nacional de pesca, que pode
ser feita em qualquer escritório do Ibama. Durante a piracema, o período de desova dos
peixes que vai de novembro a janeiro, a pesca é proibida.
Além das fazendas-pousadas espalhadas pelo interior, o gênero de hospedagem mais comum
do Pantanal, existem os hotéis-barco, os preferidos dos pescadores. Alguns municípios –
a região abrange 12 centros urbanos dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,
também oferecem pousadas. Os centros urbanos mais importantes do Pantanal são Cáceres e
Poconé, ao Norte; Coxim, Aquidauana, Miranda e Corumbá, ao Sul. Seja qual for a sua opção,
programe sua viagem para o período seco, de maio a setembro, quando é mais fácil avistar os
animais. Na cheia, entre dezembro e abril, a paisagem é mais exuberante, mas chove muito,
e o Pantanal fica praticamente intransitável por terra.
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Turismo
Parque Nacional
do Pantanal Mato-Grossense:
Patrimônio da Humanidade
34
Rai Reis
O Pantanal é a maior área úmida do mundo. São 250 mil km², situados na bacia hidrográfica do
Alto Paraguai, compartilhados pelo Brasil, onde estão mais de 80% do seu território, Bolívia
e Paraguai. Trata-se de uma planície de inundação, formada, principalmente, pelas cheias do
rio Paraguai e afluentes, onde habitam mais de 1.132 espécies de borboletas, 650 espécies
de aves, 95 de mamíferos, 35 anfíbios, 263 tipos de peixes e 167 de répteis, bem como
uma grande diversidade de insetos e microelementos. Além desta biodiversidade faunística,
o Pantanal também chama a atenção do mundo pela riqueza da sua vegetação, que mescla
espécies do Cerrado, da Amazônia e do Chaco Boliviano. Nas planícies, que alagam em época
de cheia, a concentração é de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos
arbustos e vegetação rasteira, como o pequi, e nas regiões mais altas estão árvores de grande
porte, como a aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.
Na divisa dos estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, numa parte do Pantanal que
engloba uma antiga reserva indígena (Reserva do Cara-Cará, onde foram encontrados sítios
arqueológicos), e uma antiga fazenda de gado, está o Parque Nacional do Pantanal. Este
parque, criado em 1981, com objetivos específicos para proteger e preservar todo ecossistema
pantaneiro, ocupa um área de 135 mil hectares e consiste num conjunto de unidades de
preservação. Juntamente com seu entorno, corresponde à área que, em 2000, foi reconhecida
pela Unesco como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. Ali, caça e pesca, mesmo
em caráter esportivo, são rigorosamente proibidos em qualquer época do ano, assim como a
focagem de jacarés. Já, a visitação para a observação de aves é permitida, mas, enquanto o
parque não estiver estruturado para tal, somente mediante licença especial, concedida a título
de divulgação. A cidade mais próxima à unidade é Poconé, que fica a 110 km da capital.
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Rai Reis
Turismo
Como chegar
Para quem vem do Sul, a porta de entrada ao Pantanal é Corumbá,
cidade que está a 460 km de Campo Grande, a capital do Mato
Grosso do Sul. O trajeto é percorrido pela BR 262, que liga cidades
turísticas do Pantanal Sul, como Aquidauana e Miranda. Para quem
vem do Norte, o acesso ao Pantanal se dá por Poconé, que fica
a 100 Km de Cuiabá e de onde sai a Transpantaneira, a famosa
rodovia de estrada de terra que leva a Porto Jofre. Dependendo da
época da viagem, se o mês é de seca ou de chuva, e da localização
da hospedagem, o acesso a partir das capitais poderá ser feito
de avião particular, táxi aéreo, ônibus, automóvel comum ou com
tração nas quatro rodas.
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Rai Reis
Turismo
Transpantaneira:
zoológico a céu aberto
Na rodovia que liga Poconé a Porto Jofre, jacarés e aves aquáticas podem ser
vistos aos milhares, sem que seja necessário sair do automóvel. A estrada foi
construída sobre aterro, com terra extraída do local. Nas cheias, as valas formadas
pela escavação nos dois lados da pista foram ocupadas por peixes, ovas, plantas
aquáticas e microorganismos, que acabaram por constituir novos nichos ecológicos,
frequentados por répteis e aves. A Transpantaneira tem 147 quilômetros e 126 pontes,
cada uma delas com um mirante com vista para a fauna.
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Turismo
Quer saber mais sobre o Pantanal?
Visite:
www.pantanal-brasil.com
www.pantanalecoturismo.tur.br
Bonito,
para
qualquer
época do
ano
Rai Reis
A cidade de Bonito,
no Pantanal Sul,
é uma das que
dispõe de melhor
infraestrutura
turística, e um dos
mais belos locais
da microrregião da
Serra de Bodoquena.
Quedas d’água de
até 50m, lagos,
nascentes e grutas
pré-históricas são
algumas de suas
atrações, mas a
mais típica são
as descidas de
cachoeiras em botes.
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41
Gastronomia
Pacu com farofa de banana:
você também pode preparar
essa especialidade pantaneira
Caldo de piranha, jacaré assado, filé de piraputanga.
Não. Não se trata de bruxaria. Por mais estranho que
pareça, estes nomes se referem a pratos típicos do
Pantanal, onde a gastronomia tem sabores tão selvagens
e diversos quanto a natureza do lugar. As criações de
gado que se espalham pelos campos da região também
influenciam o cardápio – o churrasco pantaneiro, feito
com ponta de costela, é uma das especialidades locais,
assim como a carne de sol, o arroz com galinha e pequi,
que é um fruto do cerrado, a sopa paraguaia, que,
apesar do nome, é algo parecido com uma quiche, e o
puchero, prato típico da fronteira do Mato Grosso do Sul
com o Paraguai, feito com carne de músculo e costela
de gado. Do Paraguai, a cozinha pantaneira também
incorporou o quebra torto, um café da manhã que mais
parece um almoço de tão reforçado, feito para sustentar
os peões na sua lida com o gado, e que atualmente
também tem ajudado muitos turistas a enfrentar seus
dias de aventura na região. A base da alimentação local,
porém, são os peixes do Pantanal, ensopados, assados
ou fritos e, geralmente, acompanhados de farofa de
banana, arroz ou pirão. O pintado e o pacu são os mais
populares. A seguir, você confere uma receita de pacu
recheado com farofa de banana, um dos pratos típicos
do Pantanal, mas que pode ser preparado em qualquer
parte do Brasil, pois este peixe originário da bacia
do Prata é produzido comercialmente, sendo uma das
espécies mais cultivadas no Brasil. Ainda assim, caso
você não encontre pacu, pode preparar a receita com
dourado ou qualquer outro peixe inteiro.
O pacu é um peixe saboroso e
gorduroso, característica que
favorece a receita, pois a farofa,
que deve ser preparada de modo
a ficar bem sequinha, acaba
incorporando um pouco da gordura
e do sabor do peixe. Compre o
peixe já limpo e sem espinha,
pronto para rechear, pois retirar
as espinhas pode ser uma tarefa
difícil para quem não tem prática.
Caso queira tentar, este endereço,
na internet, ensina como fazer:
www.youtube.com/
watch?v=QNXwjg_E-5Y
Júlio Soares
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Pacu assado com
farofa de banana
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Gastronomia
O transporte sustentável
no centro das ações da Rio+20
Ingredientes
Considerado vilão do meio ambiente, veículo automotor dá exemplo de sustentabilidade.
Para o peixe
A Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho
na capital carioca, assim como a Eco 92, não resultou em grandes avanços em termos de decisões
políticas, econômicas e sociais para combater a degradação da natureza e preservar o meio
ambiente. A notícia positiva, desta vez, é que, ao contrário do que sempre ouvimos sobre como os
veículos automotores são os principais responsáveis pelo efeito estufa, em razão da emissão de gás
carbônico, os fabricantes do setor foram os que mais apresentaram soluções para reduzir a poluição
e proporcionar à população meios de transporte sustentáveis.
Outra boa notícia para quem vive do ou no segmento de transporte é que a sustentabilidade da
sociedade mundial nos obrigará a focar cada vez mais no veículo coletivo, de massa, do que no
individual. Apesar de não ser nenhuma novidade, essa realidade é cada dia mais latente, mas muitos
ainda têm dificuldade em entender e aplicar ao dia a dia.
A verdade é que nem o ar das cidades suporta tanta emissão, nem o trânsito permite tantos
veículos rodando ao mesmo tempo. Não bastará produzir veículos que não poluam, pois faltará
espaço para a sua circulação. Neste aspecto, o transporte coletivo e sustentável ganha mais e
mais importância e se transforma em oportunidade para todos os que atuam neste segmento.
Diversos e diferentes estudos destacam que o transporte sobre pneus (automóveis, caminhões e
ônibus) respondem por 16% do total de emissões globais.
Para reverter tal quadro, muitas montadoras e empresas do setor automotivo presentes na Rio+20
desenvolveram soluções – imediatas ou não – para a redução das emissões, sustentabilidade e
também diminuição dos congestionamentos. Não há outra opção que não o investimento massivo
em infraestrutura para o transporte coletivo. Transporte de qualidade, com conforto, segurança,
pontualidade e preservação ambiental. Esta é a solução mais inteligente, talvez não a mais popular.
Um dos bons exemplos pode ser visto no estande da cidade de Curitiba – modelo de transporte
urbano há quase 40 anos. Em parceria com a Volvo, Marcopolo e BS Bios, a prefeitura apresentou
um novo ônibus movido por um motor elétrico e outro 100% a biodiesel. As primeiras 30 unidades
começam a rodar em agosto e o objetivo é substituir, gradativamente, a frota atual por veículos
mais limpos. O ônibus, além de proporcionar mais de 95% de redução de emissões, ainda foi
concebido para atender – com dignidade – os usuários, com poltronas acessíveis, espaço para
circulação e outros itens que podem ser incorporados para a sua rastreabilidade.
Volare, Scania, Volkswagen, Mercedes-Benz também participaram e apresentaram produtos nesse
sentido, mas o mais importante é que a Rio+20, assim como quaisquer eventos que discutam ou
abordem a sustentabilidade, deixa claro que o presente sustentável já é o transporte coletivo e em
todas as suas abrangências - urbano, alternativo, turismo, fretamento, escolar.
Cabe aos que vivem e atuam neste setor entender o que isso representa, sobretudo em termos de
oportunidades, e estarem preparados para as mudanças que estão ocorrendo. Já há empresas que
estão priorizando em seu serviço de fretamento veículos “ecológicos”, movidos a biodiesel ou etanol.
As licitações do Governo para novos ônibus escolares exigem motorização Euro V. Em breve, o próprio
cliente/consumidor terá consciência e dará preferência a utilizar o serviço de empresas que utilizem
veículos elétricos e/ou híbridos. Essas mudanças vão ocorrer mais rápido do que imaginamos.
1 pacu inteiro, limpo e sem espinha
3 limões
Sal a gosto
Coentro
Para a Farofa
3 bananas da terra ou prata,
cortadas em rodelas
500g de farinha de mandioca
2 colheres de sopa de manteiga
1 cebola média picada finamente
ou ralada
2 dentes de alho picados finamente
1 maço de salsinha picada
1 maço de cebolinha picada
1 pimenta dedo de moça picada
finamente, sem sementes (opcional)
Óleo para fritar
Modo de fazer
• Tempere o pacu com sal, limão e
coentro. Deixe descansar por 20 minutos.
• Frite as bananas em óleo bem quente até
ficarem douradas. Escorra e reserve.
• Numa panela, derreta a manteiga,
refogue a cebola e, em seguida, o alho.
Quando estiverem macios, coloque as
bananas, e vá acrescentando a farinha de
mandioca aos poucos. Toste até dourar.
• Com a farofa pronta, acrescente a
salsinha, a cebolinha e a pimenta, já com o
fogo desligado. Corrija o sal, se necessário.
• Recheie o pacu com a farofa, e leve-o ao
forno médio por 30 minutos.
Um desafio aos
pescadores
O Pacu é procurado tanto por
pescadores amadores como por
profissionais, devido ao seu valor
comercial, e a pesca pode ser feita
de duas formas: com equipamento
de vara e carretilha ou molinete e
no sistema de batida, uma pescaria
original feita com vara de bambu.
Na pesca de batida, usa-se um
coquinho ou bola de massa dura
como isca, tentando reproduzir
o som de uma frutinha caindo.
Ao invés de jogar a isca e deixar
que ela se acomode, o pescador
bate a isca na água umas 3 ou
4 vezes, antes de posicioná-la.
O peixe vai entender que é uma
fruta caindo, e ataca logo em
seguida. Mas o pescador precisa
ser bastante paciente e esperar o
peixe acomodar a isca na boca,
caso contrário errará a fisgada,
deixando-o escapar. No Pantanal,
os melhores meses para a pesca do
pacu são março e abril, quando o
nível das águas está alto e ainda
existem árvores derrubando frutas
na água. Os pacus ficam próximos
destas árvores.
Rendimento
Custo: R$ 74,00
Rendimento: aproximadamente 2,5 kg
Júlio Soares
44
José Carlos Secco
Assessor de imprensa da Volare e Marcopolo
45
Perfil
Mauricio de Sousa
Lailson dos Santos
O autor dos quadrinhos
brasileiros que são
sucesso mundial
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O Cebolinha cria um plano infalível para distrair a Mônica, tirar
dela o coelhinho Sansão e dar um nó nas orelhas dele. Neste
resumo de uma historinha clássica da Turma de Mônica cabe
um universo de muitos personagens, muitas aventuras e muita
emoção. Diferentes gerações se distraíram e se distraem lendo
as histórias da Turma da Mônica, um projeto iniciado em 1959,
através de uma inocente, porém inteligente, tira do cãozinho
Bidu e seu dono, Franjinha. O criador, à época, era o repórter
policial do jornal Folha da Manhã (atual Folha de São Paulo,)
Mauricio Araújo de Sousa. Hoje, depois de 1 bilhão de revistas
publicadas, o quadrinista Mauricio de Sousa é considerado um
dos maiores formadores de leitores do Brasil.
Nascido em 27 de outubro de 1935 em Santa Isabel, interior
de São Paulo, o filho de Petronilha Araújo de Sousa e Antonio
Mauricio de Sousa, Mauricio de Sousa passou boa parte de sua
infância em Mogi das Cruzes, desenhando e rabiscando nos
cadernos escolares. Mais tarde, seus
traços passaram a ilustrar cartazes e
pôsteres para os comerciantes da região.
Depois de conquistar espaço para a sua
primeira tirinha, apostou no que sabia
fazer de melhor: observar e desenhar.
Aos 19 anos, mudou-se para São Paulo
e partir de então criou mais tiras, outros
tablóides e diversos personagens - Cebolinha, Piteco, Chico
Bento, Penadinho, Horácio, Raposão, Astronauta, etc. Até que,
em 1970, lançou a revista da Mônica, com tiragem de 200 mil
exemplares, pela Editora Abril. Seria essa a porta de entrada
para se tornar o autor de quadrinhos mais famoso do Brasil.
Suas historinhas prezam pela simplicidade. Uma turma de grandes
amigos que representa vivências e anseios iguais aos de muitas
crianças. A dupla Cebolinha e Cascão, por exemplo, existiu de
verdade. Mônica é tão verdadeira, que foi inspirada em uma das
filhas de Mauricio. Mauricio, por sua vez, começou a desenhar
quadrinhos inspirado no personagem O Espírito, do papa dos
quadrinhos, o norte-americano Will Eisner (1917-2005).
Em 1986, Mauricio saiu da Abril e levou as revistas da Turma
da Mônica para a Editora Globo, onde permaneceu até 2006.
Atualmente, está na Panini, uma multinacional italiana. A
intenção é internacionalizar ainda mais seus personagens,
porque, por mais brasileiro que seja o Bairro do Limoeiro,
onde se passa grande parte das aventuras da Turma, “criança
é criança em toda parte do mundo”, como ensina Mauricio.
Hoje, entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegam
a cerca de 30 países e, segundo a assessoria de imprensa da
Mauricio de Sousa Produções, suas revistas respondem por 86%
das vendas do mercado brasileiro de gibis. Aos gibis se juntam
centenas de livros ilustrados, revistas de atividades, álbuns de
figurinhas, CD-ROMs, livros tridimensionais e livros em braile.
As centenas de milhares de crianças (e adultos também, com
certeza) que leram e leem as historinhas da Turma da Mônica
renderam ao autor reconhecimentos dos mais importantes. Não
apenas por introduzir crianças ao mundo da leitura, mas por
ensinar e orientar de forma divertida e consciente questões
como preservação ambiental e respeito às diferenças físicas
e sociais. Mauricio de Sousa é dono de vários títulos, recebeu
dezenas de homenagens. Em 1998, o Presidente da República do
Brasil, Fernando Henrique Cardoso,
lhe concedeu a medalha dos Direitos
Humanos, só para ficar em uma entre
dezenas de homenagens.
O Walt Disney brasileiro, como
é comparado, criou tirinhas e
com elas criou um império. Mais
de 100 indústrias nacionais e
internacionais são licenciadas para produzir quase 2,5 mil
itens com os personagens da Turma, em diversas categorias:
jogos e brinquedos; roupas, calçados e acessórios; decoração;
higiene pessoal; material escolar e papelaria; alimentação;
vídeos e DVDs; revistas e livros.
Mauricio de Sousa não para. Tem de cuidar dos negócios e tem
de cuidar da Turma que colocou no mundo. Supervisiona as
historinhas que hoje são criadas por uma equipe de roteiristas,
desenhistas, arte-finalistas, enfim, todos os artistas que
trabalham para ele e com ele. Administra os negócios em São
Paulo, onde está a sede da Mauricio de Sousa Produções, mas
viaja o mundo participando de congressos emprestando sua
gentileza e seu dom para a arte. A entrevista que concedeu
com exclusividade à Revista Volare foi por e-mail, de Nova
York, onde passava merecidas férias de julho. Confira! Ele
fala sobre a arte de encantar crianças e adultos, antecipa a
criação de um personagem inspirado no jogador Neymar e diz
considerar uma pessoa simplesmente feliz.
47
Perfil
Acima, já na primeira
tira, a Mônica mostra
a que veio. E o
Cebolinha começa a
conhecer sua força.
MSP, Divulgação
Volare: A Turma da Mônica animou e emocionou diferentes
gerações, e o senhor atribui isso à humanidade dos
personagens. Hoje em dia, com o avanço da tecnologia e
a velocidade das coisas, chega a ser um desafio transpor
humanidade para os quadrinhos?
Mauricio de Sousa: Aprendi que o principal de um
trabalho de criação não é o suporte de comunicação que
o carrega, como livros ou tablets, mas sim seu conteúdo.
Se não há uma boa historinha não há público. Portanto, a
tecnologia não impede continuarmos a passar os valores
humanistas que permeiam nossas histórias.
Ao lado, a Mônica
real, filha do
quadrinista, que
inspirou a criação da
personagem.
Abaixo Mônica e
Cebolinha: a dupla
líder da Turma que
já rendeu dezenas
de homenagens a
Mauricio de Sousa.
Volare: A questão da preservação do meio ambiente ganha
cada vez mais espaço na mídia e na casa das pessoas. De
que forma os seus quadrinhos exploram esse tema? Há
alguma campanha especial da Turma da Mônica para educar
ecologicamente os leitores?
Mauricio de Sousa: Acabamos de participar da Rio +
20 (encontro de líderes mundiais para debater o meio
ambiente, ocorrido em meados de junho, no Rio de
Janeiro) ativamente, produzindo um gibi que explica
um pouco a importância desse evento e os caminhos
da sustentabilidade. Esse gibi foi distribuído em inglês,
português e espanhol dentro do evento. Também
produzimos livros sobre o assunto, animações e até peças
de teatro que estão percorrendo o país. MSP, Divulgação
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Volare: As historinhas da Turma da Mônica prezam pela
amizade entre os personagens, mas também pela inclusão
social e pelo respeito às diferenças. Como o senhor acha
que as personagens da Turma da Mônica influenciam na
educação das crianças?
Mauricio de Sousa: Em primeiro lugar, pelo estímulo à
leitura que os quadrinhos provocam nas crianças. Muitas,
inclusive eu, se alfabetizaram através dos gibis. Em
nossas histórias, procuramos passar esses valores através
de criatividade e do bom humor, que são linguagens que
cativam crianças e jovens. Os personagens, apesar de
uma linguagem lúdica, parecem reais, porque cada um
tem seu defeito. Um não gosta de tomar banho, outro
tem problemas na fala, outro come demais e outro é
impaciente. Os leitores se identificam.
Volare: O senhor viaja com frequência para vários países.
Como os quadrinistas que desenham a Turma da Mônica
são vistos no exterior?
Mauricio de Sousa: Estamos em cerca de 50 países
com publicações ou animações. Criança é criança em
todo o mundo. Na China, onde estamos em um projeto
governamental de alfabetização de mais de 180 milhões
de crianças, não houve uma adaptação de nossas histórias
para aquele país, apenas uma ou outra indicação, como a
curvinha tradicional nos telhados das casas, por exemplo.
Mas o conteúdo é o mesmo que o publicado aqui no Brasil.
Volare: Muitas pessoas o consideram o “Walt Disney brasileiro”.
O que o senhor acha da comparação?
Mauricio de Sousa: Entendo que a comparação é pela força
do Disney nos Estados Unidos e a minha no Brasil. Fora isso,
a Disney tem seus caminhos e temos o nosso. São diferentes,
mas na mesma forma de comunicação. Volare: Quais os planos do senhor em relação à criação de
novos personagens para a Turma?
Mauricio de Sousa: Para a Bienal do Livro de São Paulo, em
agosto, teremos a volta do Pelezinho, que fez tanto sucesso
nos anos 80. Mas está chegando também o personagem
baseado no jogador Neymar e uma versão do Chico Bento
jovem, que se chamará Chico Moço. Também teremos o
Marcelinho, personagem baseado em meu filho caçula, que
adora economizar.
Volare: Qual personagem da Turma tem a personalidade mais
parecida com a do senhor?
Mauricio de Sousa: Gosto de todos os personagens como
filhos. Mas o Horácio é o que mais utilizo para minhas ideias
de vida. Falar através de um personagem bichinho dá mais
força às críticas sobre como nós, humanos, às vezes somos
mesquinhos em relação ao mundo. Volare: Qual o fato emocionante que mais marcou a sua vida
de quadrinista?
Mauricio de Sousa: A publicação da minha primeira tira de
quadrinhos na Folha da Manhã (atual Folha de São Paulo),
em 1959, foi uma das maiores emoções de minha vida. Cinco
anos antes, havia tentado publicar e fui recusado pelo editor
do jornal. Por isso, aceitei uma sugestão de outro jornalista
da redação para entrar como revisor de texto para tentar
mais tarde. Depois virei repórter policial. Até que deixaram
publicar a tira do Bidu e Franjinha. Pedi demissão de repórter
para ser contratado como desenhista. Mas a todo momento
tenho grandes emoções. Como em 2011, quando entrei para a
Academia Paulista de Letras. Espero ter muitas outras. Volare: Desenhando, o senhor se tornou uma personalidade no
Brasil e no mundo. Como o senhor se sente ao olhar pra trás e
recordar essa estrada até aqui percorrida?
Mauricio de Sousa: Naturalmente, foi com muito trabalho que
conseguimos essa trajetória. Com metas pensadas e cumpridas
na maior parte das vezes. De qualquer modo, tudo o que faço
hoje foi planejado há muitos anos, em alguns casos desde o
início das minhas atividades profissionais. Mas muitos dos
projetos demoraram a sair, a darem certo. O que sempre encarei
como uma coisa normal, como é normal em mim não desistir.
Volare: Em poucas palavras, Mauricio de Sousa por Mauricio
de Sousa:
Mauricio de Sousa: Um desenhista feliz com seu trabalho e
sua família. Simples!
Por Fabiano Finco
Reconhecimentos do quadrinista
e sua Turma
• Em 2007, o UNICEF nomeou Mônica Embaixadora do
UNICEF. Pela primeira vez um personagem de histórias
infantis recebe esse título.
• Em 2008, o Ministério do Turismo do Brasil nomeou
Mônica Embaixadora do Turismo Brasileiro.
• Mauricio de Sousa recebeu medalha e certificado de
Campeão de Saúde das Américas da PAHO (Organização
Pan-Americana da Saúde), pela valiosa contribuição
para as campanhas de promoção da saúde e para
a melhoria da qualidade de vida das populações das
Américas, Washington, 2002.
• O autor recebeu título de Doutor Honoris Causa da
Universidade La Roche, de Pittsburgh, pelos serviços
prestados ao público infantil, 2001.
• Em maio de 2008, Mauricio de Sousa foi condecorado
com a Medalha de Vermeil, honraria conferida
anualmente pela Academia de Arte, Ciência e Letras
da França, entidade criada em 1915 para defender,
estimular e promover a arte, cultura, francofonia
(adoção do idioma francês) e os criadores e talentos
destacados nessas áreas.
• Em dezembro de 2010, Mauricio de Sousa foi eleito
para ocupar a cadeira nº 24 da Academia Paulista de
Letras. Em abril de 2011 foi empossado.
49
Aeromodelismo
Aeromodelismo:
um hobby que une emoção
e conhecimento
A brincadeira consiste em projetar, desenhar e construir
miniaturas de aeronaves para depois levá-las ao ar.
Começou no início do século XX, com os protótipos da
aviação e, de lá para cá, sempre acompanhando as
novidades tecnológicas, conquistou milhões de praticantes
ao redor do mundo. Os aeromodelos podem ter motores
elétricos ou à combustão, categoria onde chegam ter até
mais da metade do tamanho de uma aeronave real. Para
colocar as miniaturas no ar, é preciso frequentar local
próprio para pouso e decolagem, os aeromodelódromos
que, via de regra, estão vinculados a um clube de
praticantes. Os acessórios disponíveis no mercado
vão desde uma simples peça em plástico moldado até
sofisticados aparelhos de radiocontrole programáveis,
passando por motores possantes, kits de aeromodelos e
helicópteros com incríveis sofisticações de pré-fabricação,
até softwares para microcomputadores, que ajudam no
desenho de um modelo ou simulam o voo de um aparelho
radiocontrolado. Ou seja, o aeromodelismo requer não só
criatividade, raciocínio, destreza e perseverança, como
também disponibilidade financeira, pois bancar tudo isso
não é nada em conta. Para os aficionados pelo hobby, no
entanto, nada disso é obstáculo.
Conheça as diferentes modalidades
Do hobby ao esporte
A prática do Aeromodelismo se subdivide em diversas modalidades,
entre as quais estão o Voo Circular Controlado (VCC), dominado pelo
aeromodelista através da manipulação de cabos, o Voo Livre, que
funciona por arremesso manual, sem uso de motores ou controle de
rádios, e o Rádio Controlado (RC), a modalidade mais generalizada
hoje em dia, onde o condutor controla a miniatura através de um
rádio de controle remoto.
No RC, os aeromodelos são classificados de acordo com o tipo
de motor que utilizam: motores à explosão (combustão interna)
e motores elétricos, que se valem de recursos tecnológicos mais
avançados, possibilitando aterrissagens mais vagarosas, voos em
recintos fechados ou amplamente abertos, como os parques.
Praticantes mais experientes, que não se
contentam apenas com o hobby, contam com
campeonatos anuais, organizados pela COBRA,
juntamente com os clubes regularizados.
São mais de 70 provas das diferentes classes
praticadas no país.
Regras de segurança
O aeromodelo, se descontrolado, pode representar um sério risco tanto
para o praticante quanto para quem estiver por perto. Por isso, a
prática está sujeita a uma série de regras de segurança, que abrangem
desde a construção do modelo até sua utilização em voo. O controle
e a fiscalização das atividades de aeromodelismo no Brasil compete
ao DAC (Departamento de Aviação Civil), e aos SERACs (Serviços
Regionais de Aviação Civil), mas é a COBRA (Confederação Brasileira
de Aeromodelismo), anteriormente conhecida como Associação
Brasileira de Aeromodelismo (ABA), quem faz a mediação entre estes
órgãos e os praticantes, cuidando da elaboração e do cumprimento
das regras de operação, regularização dos clubes, formação e
concessão de licenças a instrutores e aeromodelistas.
46
50
Como começar
Se você ficou interessado, o primeiro passo
é visitar uma pista de aeromodelos, onde
você vai poder conversar com praticantes e
instrutores, que podem ajudá-lo a ingressar
no hobby. No site da COBRA, você confere a
lista de todos clubes do Brasil. O auxílio de um
instrutor é fundamental para aprender a pilotar
e, depois de alguns voos com ele, entre 5 e 15,
você estará apto a voar o seu próprio modelo.
O próximo passo é obter o seu BRA (Licença
de Operação) junto à COBRA e, daí para a
frente, é tudo com você.
Para mais informações
Confederação Brasileira de Aeromodelismo
www.cobra.org.br
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As informações constantes neste anúncio poderão sofrer alterações sem aviso prévio. Fotos para fins ilustrativos.
Notícias
A hora de ter o seu
Volare chegou!
Volare assina protocolo de intenções
para construir nova unidade no Espírito Santo
Marca é a primeira montadora com operação no estado capixaba.
A Volare assinou, em junho, protocolo de intenções com o Governo do Estado do Espírito Santo para construir, no
município de São Mateus, uma unidade para produção de miniônibus da marca. O objetivo é criar condições para ampliar
a comercialização de veículos, principalmente para clientes do mercado externo, mas a unidade permitirá também que a
fabricante esteja mais próxima de seus clientes das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
De acordo com o Diretor Executivo da Volare, Milton Susin, a nova operação envolverá investimentos iniciais de R$ 35 milhões
e deverá entrar em funcionamento no segundo semestre de 2013, com capacidade de 1.000 unidades/ano. “Estamos muito
felizes em ser a primeira montadora de veículos do Estado do Espírito Santo. A nova unidade permitirá que a Volare siga a sua
trajetória de contínuo crescimento, como vem fazendo nesses seus 14 anos de história”, comentou o executivo.
Para o Governador do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande, a assinatura do protocolo de intenções representa uma
importante conquista para o povo capixaba, que terá enfim a sua primeira montadora. “Ter uma empresa como a Volare é algo
que nos orgulha muito e, com certeza, vai mudar o cenário do norte do estado, trazendo ainda mais desenvolvimento”.
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(valor de parcelas menores que as do Finame)
O Diretor Executivo da Volare, Milton Susin (4º da esq.p/a dir.) e o
Diretor de Controladoria e Finanças da Marcopolo, José Antonio Valiatti
(2º da esq. p/dir.) entregaram miniaturas Volare às autoridades do
Espírito Santo, após a assinatura do protocolo de intenções.
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Notícias
CFCs do Brasil,
chegou a hora de renovar
ou adquirir o seu Volare!
Associados aos Sindicatos Regionais têm bônus de R$ 15.000,00 na compra de Volare V8 CFC.
A parceria, firmada com a Feneauto (Federação Nacional das Auto Escolas e Centros de
Formação de Condutores), em abril de 2011, vem sendo selada com cada um dos 27
sindicatos desta entidade federal, que agrupa 10.785 autoescolas de todo o Brasil. O acordo
prevê ainda a abertura de um grupo de consórcio específico para o segmento. Além do bônus
firmado pela parceria e das vantagens que já são referência da marca, como ser um veículo
de um só Renavan, com carroceria e chassi integrados, e disponibilidade para pronta entrega,
o Volare CFC já vem de fábrica com duplo comando e faixas padronizadas, de acordo com as
exigências legais para o setor.
“É uma parceria sólida, séria, extremamente importante para o segmento, que atende
nossas demandas em relação ao veículo e que facilita a aquisição a um bom preço”, afirma
o presidente da Feneauto, Magnelson Carlos de Souza. “Tem tudo para ser um sucesso”,
complementa José Guedes Pereira, presidente do Samesp, o sindicato dos C.F.C.s do Estado de
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São Paulo, que representa cerca de 4 mil empresas.
“Além do bônus, tem a economia do custo de
adaptação, já que o veículo vem da fábrica pronto
para uso, e a agilidade na entrega. Nosso setor é
muito imediatista, então você não precisar esperar
30, 40 dias para colocar o veículo em uso é um fator
que faz diferença”.
O presidente do Sindemosc (Sindicato dos Centros
de Formação de Condutores de Santa Catarina),
Murilo dos Santos, também ressalta esta facilidade.
“A maioria dos centros aqui de Santa Catarina leva
o veículo a Curitiba para instalar o duplo comando.
Então, o fato de já vir pronto e poder começar as aulas
logo que o veículo chega, já uma grande vantagem”.
Para Santos, que está à frente de uma entidade
que representa 285 CFCs, a parceria deve contribuir
também para qualificar ainda mais o setor: “é uma
excelente oportunidade para as autoescolas que já
oferecem treinamento na categoria D renovarem sua
frota, bem como para aquelas que ainda não atuam
com este segmento ampliarem seus serviços”.
A parceria entre a Volare e as autoescolas começou
há dois anos, quando a empresa se dispôs a ouvir
o setor para desenvolver um veículo que atendesse
suas necessidades técnicas, operacionais e legais.
“Estivemos com os engenheiros da fábrica, em Caxias
do Sul, expondo nossas demandas”, lembra Souza. De
lá pra cá, a Volare já colocou mais de 560 veículos
CFC no mercado, e o propósito desta parceria é
fidelizar os clientes deste segmento de mercado.
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Notícias
Notícias
Transantiago recebe 167 miniônbus Volare
A venda deste lote, o maior já exportado para a América do Sul, marca a entrada da Volare no transporte
público de passageiros de Santiago, capital do Chile, e acontece através da Alsacia Express de Santiago Uno
S.A., uma das primeiras operadoras a atuar no sistema BRT.
Volare na Rio+20
Dois miniônibus Volare W9 Limousine transportaram autoridades
e convidados da Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada de 13 a 22 de
junho, na cidade do Rio de Janeiro. O serviço, prestado com o
modelo top de linha da marca, foi fruto de uma parceria entre a
Volare e a Infraero.
A Rio+20 marcou os 20 anos de realização da Rio-92, contou
com a presença de representantes de 190 países, e reafirmou
os princípios processados durante conferências e cúpulas
anteriores, de definir uma agenda comum sobre o meio
ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia
verde e na erradicação da pobreza.
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O Transantiago, ao lado do Transmilênio, de Bogotá,
na Colômbia, e dos corredores de Curitiba, no Paraná,
é um dos maiores destaques em mobilidade por ônibus.
O sistema se vale de serviços troncais e alimentadores,
sendo que os veículos Volare entram em circulação nas
linhas alimentadoras. Já em horários e dias com menor
fluxo nas rotas, como domingos e feriados, os Volares
poderão ser utilizados nas troncais, otimizando os custos
para a operadora. O modelo adquirido pela Alsacia Express
é o W9 Euro V com caixa de câmbio automática.
Há cinco anos na capital chilena, a Alsacia Express opera
o Troncal 4 do Transantiago, atende 23 das 34 regiões da
capital, realizando mais de sete mil viagens diárias, que
mobilizam cerca de 750 mil santiaguinos a cada jornada.
A Alsacia Express pertence a uma holding internacional,
com experiência em serviços de transporte público de
passageiros. Junto com a Alsacia, outra importante
operadora do sistema, responde por mais de 30% do
transporte de passageiros da capital chilena.
A Alsacia Express de Santiago Uno S.A. é uma das
protagonistas deste sistema e tem como desafio entregar
um serviço de excelência a seus usuários. “Por este
caminho temos avançado durante estes cinco anos, e por
ele seguiremos por muitos anos mais”, afirma Guillermo
Sarmiento Useche, gerente geral da empresa.
Veículos têm caixa de câmbio
automática
As 167 unidades de W9 Euro V desembarcam no Chile
com uma novidade até então não disponibilizada
nos modelos com tecnologia Euro V: caixa de câmbio
automática. Além deste, o lote da Alsacia Express tem
outros diferenciais: parede entre a cabine do motorista
e o salão de passageiros, iluminação interna em LED,
espaço interno para publicidade, saia mais baixa, sistema
de porta eletro-pneumático, dispositivo antiqueda nas
tomadas de ar e janelas, iluminação superior na escada e
farol mais baixo com complemento em LED.
57
Notícias
Volare 4x4
marca presença
no Rally dos
Sertões 2012
O “aventureiro robusto” da Volare ficou exposto na Praia do Calhau, em
São Luis do Maranhão, enquanto os competidores disputavam o Prólogo
e a Super Prime, as provas que decidiram a ordem de largada da primeira
etapa do Rally. No final, ficou disponível para test drive, na entrada da
arena do circuito que definiu o Super Prime.
O primeiro miniônibus do Brasil com tração 4x4, lançado em fevereiro
deste ano, não poderia ficar de fora da maior competição off road do
país, a 20º edição do Rally dos Sertões, realizada de 16 a 29 de agosto
de 2012, em 11 cidades dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí,
Pernambuco e Ceará. O Rally dos Sertões, um dos maiores rallis do
planeta, envolveu 220 competidores, brasileiros e estrangeiros, que
percorreram 4.840 quilômetros, com carros, caminhões e motos.
Ao longo de todas as etapas, eles passaram por dificuldades
semelhantes às enfrentadas por alguns miniônibus Volare 4x4 utilizados
no transporte escolar: poeira, lama, calor, umidade, trechos de asfalto
e picadas por onde não passam nem carros de boi. Mas, a cada etapa
vencida, contavam com a acolhida de um público de cerca de 15 mil
pessoas, que os aguardavam nas cidades do roteiro.
O brilho desta competição, porém, não se limita às provas. O Rally
dos Sertões também conta com ações ambientais e sociais. O grupo
responsável pela ação ambiental opera em três frentes: limpeza e
conservação das trilhas, limpeza e conservação dos acampamentos, bem
como no inventário e neutralização dos gases de efeito estufa. Já, as
ações sociais foram focadas na saúde, mais especificamente em serviços
de oftalmologia, odontologia, pediatria, clínica geral, enfermagem e
ginecologia, em seis cidades do roteiro.
Volare oficina móvel também participa do evento
Quer ver mais fotos do Volare no Rally dos Sertões?
Acesse no Facebook da Volare: goo.gl/sOKmZ
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Fotos: Theo Ribeiro
Excelente alternativa para competições e outras tantas situações que
exigem plantão de socorro in loco, o Volare Oficina Móvel também foi
para o Rally dos Sertões, onde disputou a atenção do público com o
modelo Escolarbus 4x4, na Praia do Calhau.
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Via Exclusiva
BRTur:
eficiência e responsabilidade no transporte
Monitoramento eletrônico, para maior controle das rotas, tacógrafo, para manter os limites de velocidade,
inspeções diárias, para limpeza e segurança da frota, manutenção preventiva, motoristas devidamente treinados,
frota diversificada e moderna, tudo para garantir um transporte ágil, confortável e seguro às pessoas que
se deslocam diariamente com a empresa. Essa é a regra na BRTur, operadora de transporte especializada em
fretamento, com sede em Campina Grande do Sul, no Paraná.
Mas seu compromisso com a qualidade vai além do cliente, alcançando também o bem-estar coletivo. “Todos
os resíduos provenientes da limpeza externa dos veículos, como poeiras, óleos e detergentes, são coletados por
tanques de contenção e destinados a aterros sanitários especializados em produtos químicos”, conta o proprietário
da empresa, Elison Busnardo de Souza, que, em maio, incorporou à sua frota um Volare W9 Fly Euro V. “Mais do
que gastar menos combustível, é importante ser ecologicamente correto”, opina.
A frota da BRTur está apta a atender pequenos, médios e grandes grupos, é composta por 42 veículos, dos quais
12 são miniônibus Volare. “A marca Volare já é de nossa confiança. Os veículos são de boa qualidade e somos
atendidos por um eficiente grupo de pós-vendas, que nos dá explicações quando é preciso e agiliza os processos.
Isso é muito importante, pois demora na liberação é igual a prejuízo”, diz Souza. Atualmente, a BRTur opera com
fretamento contínuo, de trabalhadores, e esporádico, para grupos de viagem, com atuação nos estados do Paraná,
São Paulo e Santa Catarina.
Via Exclusiva
Fretamento para turismo ganha
lugar de destaque na Vicampe
Cerca de 1000 viagens por ano para cidades turísticas de todo o Brasil é a média desta empresa, sediada em Laranjal
Paulista, que não só transporta como organiza grupos para roteiros previamente traçados.
“Organizamos grupos para Campos de Jordão, Rio de Janeiro, Aparecida, cidades com parques temáticos no Sul do País
e outras cidades onde acontecem feiras e eventos importantes”, conta Carlos Alberto Rugolo, diretor da Vicampe. Mas o
segredo do sucesso destes grupos, segundo ele, está na relação de proximidade com o cliente. “Trabalhamos intensamente
para levar aos nossos colaboradores, principalmente aos motoristas, que estão no ápice da pirâmide do atendimento, a
visão de que o cliente é a peça mais importante de nossa empresa. Isto está claro para todos nossos colaboradores, desde
o porteiro até o setor da administração”, diz Rugolo, que é mais conhecido como Carlinhos entre seus 110 funcionários.
Os treinamentos são contínuos e sempre voltados para a questão da qualidade no atendimento e da segurança. Com
a frota, composta por 78 veículos, os cuidados se repetem. “Tratamos de nossa frota como se cuida de um filho, com
atenção e carinho”, ressalta o diretor. A empresa tem garagens com oficinas mecânica, funilaria, tapeçaria e elétrica, e
equipe de manutenção completa.
Mas o turismo não é o único segmento de atuação da Vicampe, que também trabalha forte no fretamento contínuo, no
transporte municipal e escolar. “A atuação em mais de um segmento é um dos nossos diferenciais que tem contribuído para o
nosso constante crescimento, assim como a transparência com nossos clientes e o treinamento de nossos colaboradores.”
Vicampe Transportes & Turismo, cliente da Via São Paulo, concessionária Volare da cidade de Sorocaba, SP
BRTur, cliente da Rodo Service, representante Volare de Curitiba, PR
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Carlos Alberto Rugolo com seu Volare DW9,
adquirido em março: “Todos os veículos
agregam valor ao nosso negócio, em especial
a linha Volare, pela aparência e qualidade.”
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A Volare está cada vez mais perto de você.