FUNDAMENTOS DE MICROECONOMIA
AULA: Introdução à Microeconomia
PROFº LUIZ LOBATO
TEMAS
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Conceito
Econ. Empresa/Custos de Oportunidade/Empresa:visões econômica e jurídica
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Pressupostos
básicos
da
análise
1 A hipótese coeteris paribus
2 Papel dos preços relativos
3 Objetivos da empresa
Aplicações da análise microeconômica
Para as Empresas
Para as Políticas Governamentais
Divisão do estudo microeconômico
1 Análise da Demanda
2 Análise da Oferta
3 Análise das estruturas de mercado
4 Teoria do equilíbrio geral
microeconômica
1. CONCEITO
• A microeconomia ou teoria dos preços
analisa a formação de preços de bens e
serviços e de fatores de produção em
mercados específicos.
• É o estudo do funcionamento da oferta e da
demanda
na
formação
do
preço,
predominando a visão de mercado como um
todo.
2. Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda o
comportamento das
famílias e
(Consumidores)
das empresas e
(Firmas)
os mercados
(Mercados específicos)
nos quais operam.
3. Abordagem econômica
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custos de oportunidade ou implícitos;
agentes da demanda;
empresa: capital, trabalho, terra e tecnologia;
empresário: sujeito da atividade econômica;
objeto: complexo de bens corpóreos e incorpóreos;
empresa: complexo de relações jurídicas que unem
o sujeito ao objeto da atividade econômica.
4. Pressupostos básicos da análise
microeconômica
4.1 A hipótese coeteris paribus: ao analisar um
mercado específico parte-se da hipótese de que
tudo o mais permanece constante;
 Expressão latina traduzida como “ outras coisas
sendo iguais ”;
 é usada para lembrar que todas as variáveis, que
não aquela que está sendo estudada, são mantidas
constantes.
4 Pressupostos básicos da análise
microeconômica
4.2 Papel dos preços relativos: são mais importantes
os preços de um bem em relação aos demais do
que os preços absolutos das mercadorias;
1. Se o preço da carne de frango cair 8%, mas
também o preço da carne de vaca cair 8%, nada
deve acontecer com a demanda dos dois bens,
considerando outras variáveis constantes;
2. Mas se cair apenas o preço da carne de frango,
coeteris paribus, deve-se esperar um aumento na
demanda da carne de frango e uma queda na
demanda da carne de vaca.
4. Pressupostos básicos da análise
microeconômica
4.3 Objetivos da empresa:
 análise tradicional aponta para o princípio da
racionalidade, a busca do empresário pela
maximização dos lucros;
 mas outras correntes apontam para:
1. Aumento da participação nas vendas do mercado;
2. Maximização da margem sobre os custos de
produção.
5. Aplicações da análise microeconômica
Preocupa-se em explicar:
1.Como se determina o preço dos bens e
serviços e dos fatores de produção;
2.Também busca responder questões como:
por que, quando o preço de um bem se
eleva, a quantidade demandada desse bem
deve cair, coeteris paribus?
Para as empresas, a análise microeconômica
pode subsidiar as seguintes decisões:
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política de preços da empresa;
previsões de demanda e faturamento;
previsões de custos de produção;
decisões ótimas de produção;
avaliação e elaboração de projetos de
investimentos;
política de propaganda e publicidade;
localização da empresa;
diferenciação de mercados.
Para o governo, a análise microeconômica
pode subsidiar as seguintes decisões:
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avaliação de projetos de investimentos públicos;
efeitos de impostos sobre mercados específicos;
política de subsídios;
fixação de preços mínimos na agricultura;
fixação do salário mínimo;
controle de preços;
política salarial;
política de tarifas públicas;
política de preços públicos;
leis antitruste.
6. Divisão do estudo microeconômico
6.1 Análise da demanda: teoria da demanda divide-se em teoria do
consumidor e teoria da demanda de mercado;
6.2 Análise da oferta: teoria da oferta de um bem ou serviço subdivide-se em
oferta da firma individual e oferta de mercado. Abordagens:
teoria da produção: analisa as relações entre quantidades físicas do
produto e fatores de produção.
teoria dos custos de produção: incorpora quantidades físicas e preços dos
insumos;
6.3 Análise das estruturas de mercado: determina-se preço e quantidade
de equilíbrio de um bem ou serviço, a partir da demanda e da oferta de
mercado;
6.4 Teoria do equilíbrio geral: inter-relações entre todos os mercados.
Estudo de Caso Concreto
30/03/2012 Consumidor está menos preocupado com preços, Vinicius Gorczeski
Do Diário do Grande ABC.
O consumidor brasileiro diminuiu, em março, a preocupação com a
inflação. O indicador que mede a expectativa sobre o comportamento
dos preços cresceu 4,8% em março ante fevereiro. Assim, houve
registro de 106,2 pontos, o que demonstra melhora da percepção das
pessoas, segundo pesquisa INEC (Índice Nacional de Expectativa do
Consumidor), divulgada nesta sexta-feira pela CNI (Confederação
Nacional da Indústria). No índice de base 100, quanto maior o número,
melhor a expectativa.
A preocupação do consumidor com a inflação ainda é alta, uma vez
que o indicador está 4,5% abaixo do registrado no mesmo mês do ano
passado. Apesar da melhora da expectativa quanto ao aumento dos
preços,
o
INEC
ficou
praticamente
estável
em
março
comparativamente a fevereiro, com aumento de 0,4%. Isso ocorreu
porque metade dos seis indicadores que compõem o indicador teve
alta e metade registrou queda. O índice, de 113,2 em março, ficou 1,1%
abaixo do registrado no mesmo mês de 2011.
Estudo de Caso Concreto
30/03/2012 Consumidor está menos preocupado com preços, Vinicius Gorczeski
Do Diário do Grande ABC. - continuação
A expectativa quanto à manutenção do emprego caiu 1,6% em março
sobre fevereiro, segundo a pesquisa. O indicador recuou de 127,4 para
125,4. Em relação ao mesmo período do ano passado, a expectativa em
relação ao desemprego ficou ainda pior, com queda de 5,6%. "Os
resultados da pesquisa desenham cenário sem aumento do consumo
de modo geral. Se por um lado a percepção sobre a inflação melhorou,
a expectativa em relação ao desemprego piorou. O mesmo acontece
com os demais indicadores.
A perspectiva de melhora na renda pessoal aumentou, mas a de
situação financeira em relação aos três meses que passaram está
pior", analisa o economista da CNI, Marcelo Azevedo. Azevedo explica
que a situação financeira do consumidor brasileiro ainda não
preocupa, apesar da queda, porque está num patamar historicamente
elevado (índice de 114). A melhora no indicador de endividamento,
porém, não se traduz necessariamente em diminuição da
inadimplência. "Este indicador mostra que há menos consumidores
aumentando a dívida", sintetiza o economista da CNI.
Estudo de Caso Concreto
30/03/2012 Consumidor está menos preocupado com preços, Vinicius Gorczeski
Do Diário do Grande ABC. - continuação
O indicador de endividamento melhorou 1,7% em março
comparativamente ao mês anterior, para 108,3. A intenção de
realizar compras de maior valor, no entanto, teve queda de 0,4%
no mesmo intervalo de comparação, para 111,9. Ao cruzar os
dados, Marcelo Azevedo diz acreditar que esse tipo de aquisição
será mantido no patamar atual nos próximos meses. "Dos que
responderam à pesquisa, 57% informaram que vão manter o
mesmo nível de compra de bens de maior valor. O cenário não é
de aumento das vendas, mas também é cedo para dizer se haverá
queda."
Sendo assim, indaga-se:
A)Qual a utilidade do INEC, apresentado no texto,
para a uma análise microeconomica?
B)No raciocínio microeconômico, porque devemos
utilizar a hipótese coeteris paribus?
C)O texto apresenta alguns pontos da divisão do
estudo microeconômico? Caso afirmativo,
quais são eles?
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fundamentos de microeconomia - Universidade Castelo Branco