CAMPUS DE ARAÇATUBA-SP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL – Prof. Netúlio Alarcon Fioratti ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS – Aula 03 Nome:________________________________________________________RA_____________ > DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DE AGREGADOS MIÚDOS PELO FRASCO DE CHAPMAN (CONFERIDA ATRAVÉS DO MÉTODO DE SECAGEM EM ESTUFA). > ESTIMATIVA DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DE AGREGADOS GRAÚDOS ATRAVÉS DE MEDIÇÕES DIRETAS. > DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS DE AGREGADO GRAÚDO PELO MÉTODO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA. 1. OBJETIVO Obtenção de alguns índices indispensáveis para a caracterização física de um agregado. 2. DEFINIÇÕES São as mesmas apresentadas no roteiro da aula anterior. 3. ENSAIOS 3.1 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DE AGREGADOS MIÚDOS PELO FRASCO DE CHAPMAN (CONFERIDA ATRAVÉS DO MÉTODO DE SECAGEM EM ESTUFA). a) Aparelhagem: *Balança com capacidade mínima de 1kg e precisão de 0,01g. *Pisseta com água destilada. *Becker de plástico para pesagem da areia. *Funil para auxílio na utilização do frasco de Chapman. *Frasco de Chapman. b) Amostra: 500g de agregado miúdo em umidade desconhecida. c) Execução do ensaio: Colocar água no frasco até a marca de 200cm³ deixando-o em repouso para que a água aderida as faces internas escorram totalmente e em seguida introduzir cuidadosamente 500g de agregado miúdo em umidade desconhecida no frasco que deve ser devidamente agitado para garantia da eliminação de bolhas de ar. A leitura do nível atingido pela água no gargalo do frasco indica o volume em cm³ ocupado pelo conjunto água+agregado. Atentar-se para que as faces internas estejam completamente secas e sem grãos aderidos. d) Resultados: Determinados a partir da equação abaixo. . . . (%) 11 CAMPUS DE ARAÇATUBA-SP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA CIVIL Onde: L = leitura no frasco de Chapman. = Massa específica dos sólidos obtida no ensaio da Aula 02. Para confirmarmos o resultado deste ensaio iremos novamente realizar um procedimento de determinação da umidade do agregado miúdo em estufa. Utilize a tabela abaixo para anotações. Cápsula No. Tara (g) mh (g) ms (g) h (%) 1 2 3 Média: 3.2 ESTIMATIVA DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DE AGREGADOS GRAÚDOS ATRAVÉS DE MEDIÇÕES DIRETAS. a) Aparelhagem: *Balança com capacidade mínima de 1kg e precisão de 0,01g. *Becker graduado de plástico para pesagem da brita. b) Amostra: agregado graúdo seco ou em umidade conhecida. c) Execução do ensaio: Preencher o Becker com o agregado graúdo até um volume conhecido. Certificar-se de que a superfície encontra-se perfeitamente nivelada e pesar. Fazer duas repetições. d) Resultados: Com os dados obtidos, utilizar a Equação 02 (roteiro de Aula 02) para encontrar o valor da massa específica aparente. Certificar-se de ter descontado a massa do Becker quando do cálculo. APRESENTE ABAIXO OS DADOS OBTIDOS EM LABORATÓRIO E O RESPECTIVO CÁLCULO, AMBOS EXPRESSOS COM 3 CASAS DECIMAIS: Medição Volume (cm³) Massa (g) Massa específica aparente (g/cm³) 1 2 Média: 12 CAMPUS DE ARAÇATUBA-SP INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA CIVIL 3.3 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DOS GRÃOS DE AGREGADO GRAÚDO PELO MÉTODO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA. a) Aparelhagem: *Balança com capacidade mínima de 5kg, precisão de 1g e capacidade de realizar medições pela parte inferior. *Pisseta com água destilada. *Becker de plástico para pesagem da areia. *Peneira com suporte para fixação na balança. *Recipiente com água destilada para pesagem hidrostática. *Pano umedecido em água destilada. b) Amostra: 1000g de agregado graúdo seco em estufa. c) Execução do ensaio: Após a pesagem de 1000g do agregado graúdo seco em estufa, submergi-lo em água destilada tempo suficiente para garantir que os poros permeáveis estejam repletos. Escorrer e secar os grãos do material com pano úmido para garantir que atinja a condição de SSS e pesá-lo novamente nesta condição, obtendo assim a massa na condição saturada com superfície seca (msss, em gramas). Tarar o dispositivo para pesagem submersa (suporte+peneira), introduzir o material no dispositivo e pesá-lo sumerso, obtendo assim a massa submersa do material (msub, em gramas). d) Resultados: A partir da Equação 02 do roteiro da Aula 02, obtemos, especificamente para este ensaio: (g/cm³) APRESENTE ABAIXO OS DADOS OBTIDOS EM LABORATÓRIO E O RESPECTIVO CÁLCULO, AMBOS EXPRESSOS COM 3 CASAS DECIMAIS: 4. CONSIDERAÇÕES São as mesmas considerações feitas para a Aula 02, porém, para o ensaio de massa específica de agregado graúdo por pesagem submersa, podemos atentar para o fato de que é o exato valor do empuxo que o agregado sofre quando submerso. Como estamos lidando com água destilada e à temperatura controlada, podemos dizer que o peso específico da água é 1g/cm³, portanto o valor do empuxo de qualquer material submerso na água a estas condições tem o mesmo valor numérico do volume do material, pelo princípio de Arquimedes. 13