III ENCONTRO NACIONAL SOBRE HIPERTEXTO
Belo Horizonte, MG – 29 a 31 de outubro de 2009
PRÁTICAS DE ESCRITA E AUTORIA: A UTILIZAÇÃO DOS BLOGS LITERÁRIOS
NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA 1
Maria Leopoldina PEREIRA (PPGE/UFJF)2
Maria Teresa de A. FREITAS (PPGE/UFJF)3
Resumo
O presente artigo traz o relato de uma pesquisa em andamento cujo objetivo é compreender de que
maneira os blogs literários podem atuar como espaços contemporâneos de formação do leitor/autor, de
modo que a escola oportunize o desenvolvimento do gosto estético através da criação literária por
meio da internet. O referencial teórico que a embasa é a teoria enunciativa da linguagem de Mikhail
Bakhtin, focalizando de modo especial os seus conceitos de gêneros do discurso, autor e autoria. A
partir da construção de blogs literários por duas turmas de Língua Portuguesa do sétimo ano do Ensino
Fundamental do Colégio de Aplicação João XXIII, discute-se de que forma o gênero discursivo blog
pode contribuir no desenvolvimento de alunos escritores e autores. O artigo pontua teoricamente
conceitos como hipertexto, gêneros discursivos digitais e blogs literários, conceitos pertinentes para se
pensar um trabalho...
Palavras-chave: Escrita na escola e na internet; Blogs literários; Aluno-autor.
As palavras da obra publicada em letra de imprensa são tão minhas quanto as
palavras que, depois da leitura, penso em silêncio, falo ou escrevo. Os direitos
do autor não são uma questão artística; pertencem antes ao contencioso legal
das artes modernas. Textos literários são legados a nós, leitores, para que deles
tomemos posse. Podemos acrescentar a palavra alheia ao nosso vocabulário,
assumir a frase lida e memorizada, incorporar a vivência do outro à nossa
experiência. Ao ler, deixamos que a obra inscreva sua marca na nossa memória,
ao mesmo tempo em que fincamos o marco no território que foi de um e passou
a ser de todos. Ao fincá-lo, abolimos para todo o sempre o pertencimento
exclusivo da obra a seu autor e à sua época.
Silviano Santiago
São as palavras de Silviano Santiago que me trazem a grande questão deste texto: como ser
autor num território tão “desautorizado” como a internet? No espaço da web podemos
literalmente realizar o que o autor prevê para a leitura literária: em alguns casos podemos não
só tomar posse do texto alheio, como fincar bandeira em seu território e acrescentar ou
subtrair palavras e frases.
Embora reconhecendo que muitos estudiosos da área da linguagem têm discutido a questão da
autoria, e conhecendo a importância de tais estudos, busco aqui compreender a formação do
1
Trabalho apresentado ao Grupo de Discussão Literatura e hipertexto: por um modelo reticular de leitura, no III
Encontro Nacional sobre Hipertexto, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2009.
2
Mestranda em Educação, [email protected]
3
Doutora em Educação e professora do PPGE/UFJF, [email protected]
1
III ENCONTRO NACIONAL SOBRE HIPERTEXTO
Belo Horizonte, MG – 29 a 31 de outubro de 2009
aluno produtor/autor de textos nos blogs literários à luz dos pressupostos teóricos de Mikhail
Bakhtin, cuja teoria da linguagem contestava as duas tendências presentes na linguística de
seu tempo, o subjetivismo idealista e o objetivismo abstrato, que reduziam a língua a uma
enunciação monológica isolada ou a um sistema de normas. Bakhtin e seu Círculo afirmam
ser impossível um sistema de língua sincrônico, pois “toda enunciação, mesmo na forma
imobilizada da escrita é uma resposta a alguma coisa e é construída como tal”. (BAKHTIN e
VOLOCHÍNOV, 2006, p.101)
Bakhtin (2003, p. 14) valoriza a enunciação, na sua “natureza social, não individual e
indissoluvelmente ligada às condições de comunicação, que por sua vez estão sempre ligadas
às estruturas sociais”.
Dessa maneira, a fala representa o “motor das transformações linguísticas” e a palavra
representa a “arena” onde se dão os confrontos de valores sociais dissonantes: “os conflitos da
língua refletem os conflitos de classe” (BAKHTIN, 2003, p.114). Assim, a linguagem é um
fenômeno dialógico que pressupõe a existência de um falante e de um ouvinte.
Enquanto as unidades da língua são neutras, sem autoria e não admitem resposta, os
enunciados são autorais, têm um destinatário e são carregados de juízos de valor, emoção,
paixão e estão sempre orientados ao outro, inclusive quando este não se apresenta face a face:
Toda palavra comporta duas faces: precede de alguém e se dirige para alguém. Ela constitui
justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a
um em relação ao outro. Através da palavra, defino-me em relação ao outro. (...) A palavra é
uma espécie de ponte lançada entre mim e outros. (...) A palavra é o território comum do
locutor e do interlocutor. (BAKHTIN e VOLOCHÍNOV, 2006, p.117)
Se então compreendemos a linguagem como um fenômeno dialógico, pressupomos que a
ideia de autoria individual é relativa e traz em si um caráter coletivo e social de produção de
textos. O autor é marcado pelas condições de seu tempo, de sua realidade e, ao escrever, está
condicionado a uma série de leis linguísticas às quais deverá submeter-se para que se faça
inteligível. Necessitará ainda levar em conta a sua arena imaginária, considerar a quem o seu
texto se destina, convocar as vozes do auditório de seus prováveis leitores. Para Bakhtin,
“qualquer locução realmente dita em voz alta ou escrita para uma comunicação inteligível é a
expressão e produto da interação social de três participantes: o falante, o interlocutor e o
tópico”.
2
III ENCONTRO NACIONAL SOBRE HIPERTEXTO
Belo Horizonte, MG – 29 a 31 de outubro de 2009
Em “O autor e a personagem”, Mikhail Bakhtin afirma que o “autor: é o agente da unidade
tensamente ativa do todo acabado, do todo da personagem e do todo da obra, e este é
transgrediente a cada elemento particular desta”. O autor é aquele que participa da obra e que
dela conhece para além daquilo que qualquer personagem conheça ou enxergue. Isso só é
possível graças à sua posição exotópica, ao seu excedente de visão e conhecimento. Assume
assim, na concepção do estudioso russo, não um papel passivo, mas uma posição ativa com
respeito ao conteúdo. Ao escrever o autor esboça um planejamento sobre seu texto: as
características de seus personagens, as relações que serão estabelecidas, os acontecimentos
que farão parte da narrativa. Embora no decorrer da escrita a trama possa tomar caminhos
diferentes, pois está sempre em movimento, é no autor que “se encontram todos os elementos
do acabamento do todo, quer das personagens, quer do acontecimento conjunto de suas vidas,
isto é, do todo da obra.”
Faraco (2005) assinala que Bakhtin distingue em sua obra o autor-pessoa (escritor) do autorcriador (função estético-formal engendradora da obra):
O ato criativo envolve desse modo, um complexo processo de transposições refratadas da vida
para a arte: primeiro, porque é um autor-criador e não o autor-pessoa que compõe o objeto
estético (há aqui, portanto, já um deslocamento refratado à medida que o autor-criador é uma
posição axiológica conforme recortada pelo autor-pessoa); e, segundo, porque a transposição
de planos da vida para a arte se dá não por meio de uma isenta estenografia (o que seria
impossível na concepção bakhtiniana), mas a partir de um certo viés valorativo (aquele
consubstanciado no autor-criador).
O autor-criador é assim, uma posição refratada e refratante. Refratada porque se trata de uma
posição axiológica conforme recortada pelo viés valorativo do autor-pessoa; e refratante
porque é a partir dela que se recorta e se reordena esteticamente os eventos da vida. (FARACO,
2005, p. 39)
Ainda segundo Faraco (2005, p. 39), “a posição axiológica do autor-criador é um modo de ver
o mundo, um princípio ativo de ver que guia a construção do objeto estético e direciona o
olhar do leitor”.
A partir do olhar bakhtiniano do que seja um autor, passo a pensar o que tem sido o autor para
a escola de nosso tempo.
Quando penso nas atividades de produção textual desenvolvidas em sala de aula, recordo-me
imediatamente das aulas de Língua Portuguesa onde me eram solicitados textos que
invariavelmente passavam por narrar algum acontecimento (pessoal ou da atualidade),
3
III ENCONTRO NACIONAL SOBRE HIPERTEXTO
Belo Horizonte, MG – 29 a 31 de outubro de 2009
recontar uma história lida ou ainda elaborar um conto com personagens previamente definidos
pela professora. Embora gostasse de escrever, essa tarefa apresentava-se para mim sempre
como um fardo, ao mesmo tempo em que me preocupava sempre em estabelecer um padrão
que tinha como intuito o de agradar à minha única leitora: a professora. Mas seria tarefa da
escola formar autores? Em que contexto? Os alunos se tornariam autores ou copiadores de
fórmulas de como se escrever determinado gênero textual? Penso que a escola como lócus
principal de letramento não pode se abster dessa discussão e que pensar a autoria dos alunos,
principalmente nas aulas de Língua Portuguesa, é uma demanda não só atual como necessária.
Retomando o pensamento de Bakhtin e aliando-o à minha percepção enquanto aluna e hoje
professora e pesquisadora da questão, posso dizer que a produção textual que realmente
contribuiria para a formação de alunos/autores deve se pautar em alguns pressupostos. O
primeiro deles é que o auditório imaginário do aluno não pode ficar restrito ao professor, visto
que é da interação com o outro que nasce o diálogo. Outro ponto importante é que ele possa
exercer o seu distanciamento do texto, para que possa olhá-lo de fora, saindo da situação de
produtor para assumir a posição de autor, dando acabamento à sua obra. Esse outro olhar pode
ser proporcionado pelo professor e por seus pares.
E como tornar possível esse exercício de se tornar autor? A meu ver apenas compreendendo a
sala de aula como espaço para relações dialógicas de aprendizado. Neste sentido busco
discutir a autoria nos espaços digitais, privilegiando aqui os blogs literários.
Antes de discutir a autoria nos blogs literários, creio ser necessário fazer aqui uma rápida
contextualização desse gênero de discurso presente na web: o blog.
Os weblogs, ou simplesmente blogs, são formas de publicação na Web, cujas características
principais são a atualização constante e o formato de diário com textos, notícias e opiniões
individualizadas e com um estilo basicamente informal e subjetivo. Representam atualmente
um dos sistemas mais populares de publicação na internet.4
4
Dados do site Technorati, publicados no jornal Tribuna de Minas de 07 set. 2008 mostram que, nos últimos
dois anos, surgiram cerca de 8 milhões de novos blogs, numa média de 12 mil por dia.
4
III ENCONTRO NACIONAL SOBRE HIPERTEXTO
Belo Horizonte, MG – 29 a 31 de outubro de 2009
O termo weblog, hoje simplesmente blog, surgiu a partir dos termos web (rede de
computadores) e log (espécie de diário de bordo utilizado por navegadores para anotar as
posições do dia) e foi criado por Jorn Barger, editor do site Robot Wisdom, no ano de 1997.5
Os textos são publicados em blocos chamados posts, organizados em ordem cronológica (pela
data de publicação). Esses blocos de texto costumam utilizar muitos links para fontes e
contraposição de fontes (BLOOD apud PRIMO e RECUERO, 2003, p.56), sendo esta
também uma característica desses blogs.
Os primeiros blogs baseavam-se em links e dicas de sites pouco conhecidos e comentários,
atuando como publicação eletrônica. Desse modo, ao contrário do comumente difundido, não
nasceram com o fim específico de serem usados como “diários eletrônicos”, mas como
formas da expressão individual. (PRIMO e RECUERO, 2003)
No espaço do blog, é permitido ao internauta concordar ou discordar dos posts, posicionar-se:
(...) criar novos nós para a rede hipertextual, seja através de um comentário, seja através de um
link para seu próprio blog, criando espaços de negociação – embora estes espaços (janelas de
comentários) destinados ao debate sejam menos visíveis, laterais ao grande espaço dos textos
do blogueiro. Mais do que seguir links e trilhas, criar novos nós e links. A ação do internauta
aqui, portanto não se restringe a percorrer trilhas entre os links na Web, a simplesmente
navegar. Ela é constituída de forma conjunta, modificando a estrutura da própria Web. Trata-se
de uma ação coletiva e construída de complexificação e transformação da rede hipertextual
pela ação dos blogueiros e leitores, que terminam por participar também como autores.
(PRIMO e RECUERO, 2003, p. 58)
Criar um blog não é tarefa difícil e qualquer pessoa com um computador conectado à internet
pode facilmente fazê-lo. Para Komesu (2005) sua popularidade se apoia na ausência da
exigência de conhecimentos técnicos de informática e na gratuidade.
Embora ainda guardem muitas características de diário pessoal, os blogs, de acordo com a
definição de gêneros de discurso de Bakhtin (2003), trazem em si um caráter flexível, visto
serem tipos relativamente estáveis de enunciados. É esse caráter de relatividade que
demonstra a flexibilidade do gênero, ligada diretamente às práticas sociais. Novas
necessidades discursivas demandam o surgimento de novos tipos de blogs. Ainda que
5
Cabe salientar que existem divergências quanto ao surgimento dos blogs.
5
III ENCONTRO NACIONAL SOBRE HIPERTEXTO
Belo Horizonte, MG – 29 a 31 de outubro de 2009
apresente características do diário, o blog apresenta características bem marcadas, como o
auditório e a intenção discursiva.
Na atualidade há blogs de diversos temas e objetivos. Um novo formato de blog tem ganhado
espaço e acessos: os blogs literários, que se caracterizam por postagens como contos, poemas
e outros textos de autoria do blogueiro.
Dentro da lógica peculiar de ambiente digital de produção de textos, o blog literário possui
elementos que permitem a participação e exploração do leitor, que é convidado a interagir
com o autor, demandando um feedback que, por sua vez, requer uma produção escrita. Dessa
maneira, a escrita nos blogs traz novas formas de diálogo (citações, opiniões, comentários,
discordâncias) que só podem se constituir a partir da escrita:
O ciberespaço incita novas localizações paradigmáticas e a literatura se deixa desconstruir para
se remodelar em aspectos dinâmicos: inter, intra e hipertextuais. Assim como os estatutos
artísticos estão sendo redefinidos, os conceitos clássicos de valor, realidade e verdade estão
sendo remodelados. (SANTOS, 2002)
Essa é a pesquisa que realizo com duas professoras de Língua Portuguesa do Colégio de
Aplicação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Para tal, acompanho seu trabalho com os
alunos na criação
de
blogs
literários durante um semestre letivo,
discutindo,
concomitantemente à prática em sala de aula, como este trabalho pode contribuir para a
formação do leitor/autor.
Alguns achados...
A escrita na escola durante anos baseou-se na cultura manuscrita e impressa, sustentando-se
em práticas como a cópia do quadro negro, o xérox de textos e exercícios, leitura de
enciclopédias para as pesquisas, dos livros didáticos para as provas e da leitura literária em
livros. Neste cenário, a entrada da cultura escrita digital traz ao mesmo tempo uma ampliação
dessas práticas e certo desconforto que desestabiliza a relação professor/aluno/saber. No caso
específico desse trabalho, o enfoque foi a relação de autoria que pode ser construída nos blogs
literários nas aulas de Língua Portuguesa.
6
III ENCONTRO NACIONAL SOBRE HIPERTEXTO
Belo Horizonte, MG – 29 a 31 de outubro de 2009
Após uma negociação inicial, pude então iniciar o trabalho de pesquisa no Colégio de
Aplicação João XXIII, com duas professoras de Língua Portuguesa.
O primeiro passo foi levar alunos e professoras para o Laboratório de Telemática para que
pudessem conhecer o gênero blog. Iniciamos uma navegação exploratória, muitas vezes
guiada pela curiosidade e pela experiência de alguns alunos que já conheciam blogs pessoais,
de programas ou personagens televisivos (Blog da Malhação e Blog da Domingas) ou de
clubes de futebol e suas torcidas organizadas. Cabe notar que, desde o momento da
proposição do trabalho, o interesse dos alunos saltava aos olhos. Passei a ser reconhecida e
assediada pelos corredores do Colégio para falar sobre o trabalho. Em seguida apresentei aos
alunos e professoras uma seleção de blogs literários de autores famosos e anônimos, como os
de
José
Saramago
(http://caderno.josesaramago.org);
(http://www2.uol.com.br/ruthrocha/historias.htm);
(http://www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br),
http://www.maquinadetextos.blogspot.com;
Ruth
Fabrício
além
Rocha
Carpinejar
dos
www.orelhadolivro.com.br
blogs
e
http://naturezapoetica2007.blogspot.com.
A partir dessas “navegações” voltamos para as salas de aula e foi proposto aos alunos
construírem um blog literário coletivo para cada turma. A escolha dos nomes se deu através
de sugestões dos alunos e votação.
Criamos
assim
os
blogs:
http://blogcorujinha7c.blogspot.com;
http://palavraporpalavrajoaoxxiii.blogspot.com
e
http://genteinteligentejoaoxxiii.blogspot.com.
Embora os alunos já tenham postado alguns textos, fomos interrompidos pelas férias do mês
de julho e pelos dias de suspensão das aulas determinados pela Secretaria de Saúde em virtude
da Gripe H1n1. Só agora, no fim do mês de setembro, estamos reiniciando as atividades.
Noto até agora que, mesmo se tratando de um Colégio de Aplicação, no João XXIII, a leitura
literária ainda é realizada nos livros, e a internet figura apenas como fonte de informação para
pesquisas escolares.
A escrita nesse suporte também é utilizada apenas como lazer ou
correspondência (orkut, MSN, e-mail). A leitura e a escrita literária no meio digital ainda
estão fora das salas de aula de Língua Portuguesa. No trabalho com os alunos nota-se o
7
III ENCONTRO NACIONAL SOBRE HIPERTEXTO
Belo Horizonte, MG – 29 a 31 de outubro de 2009
interesse e a participação, bem como a possibilidade de se reconhecer como autor: muitos já
estão trazendo propostas de poemas, pequenos contos ou resenhas para que sejam publicados
nos blogs. Não se trata aqui de supervalorizar a máquina, mas de reconhecer o computador e a
internet como instrumentos culturais de aprendizagem que podem garantir aos alunos de
Língua Portuguesa serem autores de seus textos e ampliar o auditório imaginado desses textos
para além das paredes da sala de aula.
Referências bibliográficas
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoievsky. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária,1997.
BAKHTIN, Mikhail; VOLOCHÍNOV, V. N. Marxismo e filosofia de linguagem: problemas
fundamentais do método sociológico da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.
BERNARDES, Alessandra Sexto; FERNANDES, Olívia Paiva. A pesquisa escolar em tempos de
internet. In: FREITAS, Maria Teresa de Assunção; COSTA, Sérgio Roberto (Org.). Leitura e escrita
de adolescentes na internet e na escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p.117-136.
CAVALLO, Guglielmo; CHARTIER, Roger. História da leitura no mundo ocidental. São Paulo:
Ática,1998. v.1.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
COSTA, Sérgio Roberto. Oralidade, escrita e novos gêneros (hiper) textuais na internet. In: FREITAS,
Maria Teresa de Assunção; COSTA, Sérgio Roberto (Org.). Leitura e escrita de adolescentes na
internet e na escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p.37-43.
DANTAS, Daniel. As relações intersubjetivas nos blogs e práticas de letramento digital. 2006. 121 p.
Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) - Universidade do Rio Grande do Norte, Natal,
2006.
DI LUCCIO, Flavia; NICOLACI-DA-COSTA, Ana Maria. Escritores de Blogs: interagindo com os
Leitores ou Apenas Ouvindo Ecos? Psicologia Ciência e Profissão, 27(4), p. 664-679, 2007.
FARACO, Carlos Alberto. Autor e autoria. In: BRAIT, Beth (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. 2.ed.
São Paulo: Contexto, 2005.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão; DE CASTRO, Gilberto (Org.). Vinte ensaios sobre
Mikhail Bakhtin. Petrópolis: Vozes, 2006.
FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Da tecnologia da escrita à tecnologia da Internet. In: FREITAS,
Maria Teresa de Assunção; COSTA, Sérgio Roberto (Org.). Leitura e escrita de adolescentes na
internet e na escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Computador /internet como instrumentos culturais de
aprendizagem na formação de professores em diferentes contextos educacionais de uma universidade
8
III ENCONTRO NACIONAL SOBRE HIPERTEXTO
Belo Horizonte, MG – 29 a 31 de outubro de 2009
federal. 2007-2010. 34f. Projeto de pesquisa - Grupo de pesquisa Linguagem, Interação e
Conhecimento, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2007.
GRIGOLETTO, Evandra. A autoria no Hipertexto: uma questão de dispersão. Hipertextus, n.2,
jan.2009. Disponível em: www.hipertextus.net
KOMESU, Fabiana. Blogs e as práticas de escrita sobre si na internet. In: MARCUSCHI, Luiz
Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (Org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção
do sentido. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de
Janeiro: Ed. 34, 1993.
LUCCIO, Flávia Di. As múltiplas faces dos blogs: um estudo sobre as relações entre escritores,
leitores e textos. 2005. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica) - Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
PRANGE, Ana Paula Lobão. Da literatura aos blogs: um passeio pelo território de si. 2003. 95 p.
Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, 2003.
PRIMO, Alex Fernando Teixeira; RECUERO, Raquel da Cunha. Hipertexto Cooperativo: uma análise
da Escrita Coletiva através dos Blogs e da Wikipédia. Revista FAMECOS, n.23, p.54-63, dez.2003.
RAMAL, Andrea Cecília. Educação à distância: entre mitos e desafios. Revista Pátio, ano V, n. 18, p.
12-16, ago./out. 2001.
RAMAL, Andréa Cecília. Educação e cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
SANTOS, Cinthya Costa. Literatura Digital: Intertexto, Intratexto e Hipertexto. In: 2º Encontro de
Ciência da Literatura, Faculdade de Letras da UFRJ, 21 a 23 de outubro de 2002.
9
Download

Padrão (template) para submissão de trabalhos ao