2º SIMULADO ESPECÍFICO - 2ª ETAPA
• MODELO ENEM •
• 3ª SÉRIE E CURSO DO ENSINO MÉDIO •
DIA 30 DE ABRIL DE 2015
LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES
01. Este CADERNO DE PROVAS contém a Proposta de Redação, a Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
e a Prova de Matemática e suas Tecnologias, cada uma delas contendo 45 questões de múltipla escolha.
02. No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras, correspondentes às respostas de sua opção, deve ser feita
preenchendo todo o espaço compreendido no circulo, a lápis preto n° 2 ou caneta esferográfica de tinta preta,
com um traço contínuo e denso. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras. Portanto, preencha os
campos de marcação completamente, sem deixar claros.
03. Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA para não DOBRAR, AMASSAR, ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado na BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
04. Para cada uma das questões são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você deve assinalar apenas UMA ALTERNATIVA PARA
CADA QUESTÃO. A marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS
ESTEJA CORRETA.
05. As questões são identificadas pelo número que se situa acima e à esquerda de seu enunciado.
06. SERÁ EXCLUÍDO DO EXAME o participante que:
a) se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou de relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, de “headphones”, de telefones celulares ou de fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o CARTÃO-RESPOSTA
07. Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
08. Quando terminar, entregue ao fiscal o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.
09. O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA É DE QUATRO HORAS.
10. Por motivos de segurança, você somente poderá se ausentar do recinto de prova após decorridas 2 horas do
inicio da mesma. Caso permaneça na sala, no mínimo, 4 horas após o inicio da prova, você poderá levar este
CADERNO DE QUESTÕES.
.2.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Figuras para questão 01
01) As figuras mostram imagens escultóricas concebidas em períodos artísticos distintos. Assinale a alternativa que indica
o que há em comum nas referidas esculturas.
a) Textura.
d) Movimento.
b) Simetria.
c) Bidimensionalidade.
e) Lateralidade.
LABAREDAS NAS TREVAS
FRAGMENTOS DO DIÁRIO SECRETO DE
TEODOR KONRAD NALECZKORZENIOWSKI
20 DE JULHO [1912]
Peter Sumerville pede-me que escreva um artigo sobre Crane. Envio-lhe uma carta: “Acredite-me, prezado senhor,
nenhum jornal ou revista se interessaria por qualquer coisa que eu, ou outra pessoa, escrevesse sobre Stephen Crane.
Ririam da sugestão. [...] Dificilmente encontro alguém, agora, que saiba quem é Stephen Crane ou lembre-se de algo
dele. Para os jovens escritores que estão surgindo ele simplesmente não existe”.
20 DE DEZEMBRO [1919]
Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal. Sou reconhecido como o maior escritor vivo da língua inglesa.
Já se passaram dezenove anos desde que Crane morreu, mas eu não o esqueço. E parece que outros também não.
The London Mercury resolveu celebrar os vinte e cinco anos de publicação de um livro que, segundo eles, foi “um
fenômeno hoje esquecido” e me pediram um artigo.
FONSECA, R. Romance negro e outras histórias. São Paulo: Companhia das Letras, 1992 (fragmentado).
02) Na construção de textos literários, os autores recorrem com frequência a expressões metafóricas. Ao empregar o enunciado metafórico “Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal”, pretendeu-se estabelecer, entre dois fragmentos
do texto em questão, uma relação semântica de
a) causalidade, segundo a qual se relacionam as partes de um texto, em que uma contém a causa e a outra, a consequência.
b) temporalidade, segundo a qual se articulam as partes de um texto, situando no tempo o que é relatado nas partes
em questão.
c) condicionalidade, segundo a qual se combinam duas partes de um texto, em que uma resulta ou depende de circunstâncias apresentadas à outra.
d) adversidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto em que uma apresenta uma orientação argumentativa distinta e oposta à outra.
e) finalidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto em que uma apresenta o meio, por exemplo, para
uma ação e a outra, o desfecho da mesma.
FUTEBOL: “A REBELDIA É QUE MUDA O MUNDO”
Conheça a história de Afonsinho, o primeiro jogador do futebol brasileiro a derrotar a cartolagem e a conquistar
o Passe Livre, há exatos 40 anos
Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira vez, então com a camisa do Santos (porque depois voltaria
a atuar pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos), em 1972, quando foi questionado se, finalmente, sentia-se um
homem livre. O Rei respondeu sem titubear:
— Homem livre no futebol só conheço um: o Afonsinho. Este sim pode dizer, usando as suas palavras, que deu o
grito de independência ou morte. Ninguém mais. O resto é conversa.
.3.
Apesar de suas declarações serem motivo de chacota por parte da mídia futebolística e até dos torcedores brasileiros, o Atleta do Século acertou. E provavelmente acertaria novamente hoje.
Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano. Pelo reconhecimento do caráter e personalidade
de um dos jogadores mais contestadores do futebol nacional. E principalmente em razão da história de luta — e vitória
— de Afonsinho sobre os cartolas.
ANDREUCCI, R. Disponível em: http://carosamigos.terra.com.br. Acesso em: 19 ago. 2011.
03) O autor utiliza marcas linguísticas que dão ao texto um caráter informal. Uma dessas marcas é identificada em:
a) “[...] o Atleta do Século acertou.”
b) “O Rei respondeu sem titubear [...]”.
c) “E provavelmente acertaria novamente hoje.”
d) “Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira vez [...]”.
e) “Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano.”
04) Leia.
O SENHOR
Carta a uma jovem que, estando em uma roda em que dava aos presentes o tratamento de você, se dirigiu ao
autor chamando-o “o senhor”:
Senhora:
Aquele a quem chamastes senhor aqui está, de peito magoado e cara triste, para vos dizer que senhor ele não é,
de nada, nem de ninguém.
Bem o sabeis, por certo, que a única nobreza do plebeu está em não querer esconder sua condição, e esta nobreza tenho eu. Assim, se entre tantos senhores ricos e nobres a quem chamáveis você escolhestes a mim para tratar
de senhor, e bem de ver que só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa e na prata de meus
cabelos. Senhor de muitos anos, eis aí; o território onde eu mando é no país do tempo que foi. Essa palavra “senhor”,
no meio de uma frase, ergueu entre nós um muro frio e triste.
Vi o muro e calei: não é de muito, eu juro, que me acontece essa tristeza; mas também não era a vez primeira.
BRAGA, R. A borboleta amarela.Rio de Janeiro: Record, 1991.
A escolha do tratamento que se queira atribuir a alguém geralmente considera as situações específicas de uso social.
A violação desse princípio causou um mal-estar no autor da carta. O trecho que descreve essa violação é:
a) “Essa palavra, ‘senhor’, no meio de uma frase ergueu entre nós um muro frio e triste”.
b) “A única nobreza do plebeu está em não querer esconder a sua condição”.
c) “Só poderíeis ter encontrado essa senhoria nas rugas de minha testa”.
d) “O território onde eu mando é no país do tempo que foi”.
e) “Não é de muito, eu juro, que acontece essa tristeza; mas também não era a vez primeira”.
O QUE É BULLYINGVIRTUAL OU CYBERBULLYING?
É o bullying que ocorre em meios eletrônicos, com mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por
e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. É quase uma extensão do que dizem e fazem na
escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas não estão cara a cara.
Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentários e das ameaças e os efeitos podem ser
tão graves ou piores. “O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos
ou formar novos”, explica Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educação
da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Disponível em http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).
05) Segundo o texto, com as tecnologias de informação e comunicação, a prática do bullying ganha novas nuances de
perversidade e é potencializada pelo fato de
a) atingir um grupo maior de espectadores.
b) dificultar a identificação do agressor incógnito.
c) impedir a retomada de valores consolidados pela vítima.
d) possibilitar a participação de um número maior de autores.
e) proporcionar o uso de uma variedade de ferramentas da internet.
E como manejava bem os cordéis de seus títeres, ou ele mesmo, títere voluntário e consciente, como entregava o
braço, as pernas, a cabeça, o tronco, como se desfazia de suas articulações e de seus reflexos quando achava nisso conveniência. Também ele soubera apoderar-se dessa arte, mais artifício, toda feita de sutilezas e grosserias, de expectativa e
oportunidade, de insônia e submissão, de silêncios e rompantes, de anulação e prepotência. Conhecia a palavra exata para
o momento preciso, a frase picante ou obscena no ambiente adequado, o tom humilde diante do superior útil, o grosseiro
diante do inferior, o arrogante quando o poderoso em nada o podia prejudicar. Sabia desfazer situações equivocadas,
e armar intrigas das quais se saía sempre bem, e sabia, por experiência própria, que a fortuna se ganha com uma frase,
num dado momento, que este momento único, irrecuperável, irreversível, exige um estado de alerta para sua apropriação.
RAWET, S. O aprendizado. In: Diálogo. Rio de janeiro: GRD, 1963 (fragmentado).
.4.
06) No conto, o autor retrata criticamente a habilidade do personagem no manejo de discursos diferentes segundos a
posição do interlocutor na sociedade. A crítica à conduta do personagem está centrada
a) na imagem do títere ou fantoche em que o personagem acaba por se transformar, acreditando dominar os jogos
de poder na linguagem.
b) na alusão à falta de articulações e reflexos do personagem, dando a entender que ele não possui o manejo dos
jogos discursivos em todas as situações.
c) no comentário, feito em tom de censura pelo autor, sobre as frases obscenas que o personagem emite em determinados ambientes sociais.
d) nas expressões que mostram tons opostos nos discursos empregados aleatoriamente pelo personagem em conversas com interlocutores variados.
e) no falso elogio à originalidade atribuída a esse personagem, responsável por seu sucesso no aprendizado das
regras de linguagem da sociedade.
O BIT NA GALÁXIA DE GUTENBERG
Neste século, a escrita divide terreno com diversos meios de comunicação. Essa questão nos faz pensar na necessidade da “imbricação, na coexistência e interpretação recíproca dos diversos circuitos de produção e difusão do saber...”.
É necessário relativizar nossa postura frente às modernas tecnologias, principalmente à informática. Ela é um
campo novidativo, sem dúvida, mas suas bases estão nos modelos informativos anteriores, inclusive, na tradição oral e
na capacidade natural de simular mentalmente os acontecimentos do mundo e antecipar as consequências de nossos
atos. A impressão é a matriz que deflagrou todo esse processo comunicacional eletrônico. Enfatizo, assim, o parentesco
que há entre o computador e os outros meios de comunicação, principalmente a escrita, uma visão da informática como
um “desdobramento daquilo que a produção literária impressa e, anteriormente, a tradição oral já traziam consigo”.
NEITZEL. L. C. Disponível em: www.geocities.com. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
07) Ao tecer considerações sobre as tecnologias da contemporaneidade e os meios de comunicação do passado, esse
texto concebe que a escrita contribui para uma evolução das novas tecnologias por
a) se desenvolver paralelamente nos meios tradicionais de comunicação e informação.
b) cumprir função essencial na contemporaneidade por meio das impressões em papel.
c) realizar transição relevante da tradição oral para o progresso das sociedades humanas.
d) oferecer melhoria sistemática do padrão de vida e do desenvolvimento social humano.
e) fornecer base essencial para o progresso das tecnologias de comunicação e informação.
TEXTO I
ANTIGAMENTE
Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante dos pais e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair
nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro. Não devia também se esquecer de lavar os pés, sem tugir nem
mugir. Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, aguava
as plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. Não ficava mangando na rua nem escapulia do mestre, mesmo que
não entendesse patavina da instrução moral e cívica. O verdadeiro smart calçava botina de botões para comparecer
todo liró ao copo d’água, se bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras é que eram
um precipício, jogando com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O melhor era pôr
as barbas de molho diante de um treteiro de topete, depois de fintar e engambelar os coiós, e antes que se pudesse
tudo em pratos limpos, ele abria o arco.
ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de janeiro: nova Aguilar, 1983 (fragmento).
TEXTO II
Palavras do arco da velha
Expressão
Significado
Cair nos braços de Morfeu Dormir
Debicar
Zombar, ridicularizar
Tunda
Surra
Mangar
Escarnecer, caçoar
Tugir
Murmurar
Liró
Bem-vestido
Copo d’água
Lanche oferecido pelos amigos
Convescote
Piquenique
Bilontra
Velhaco
Treteiro de topete
Tratante atrevido
Abrir o arco
Fugir
FLORIN, J. L. As línguas mudam. In: Revista Língua Portuguesa, n. 24, out. 2007 (adaptado).
.5.
08) Na leitura do fragmento do texto Antigamente constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais
outrora produtivos não mais o são no português brasileiro atual. Esse fenômeno revela que
a) a língua portuguesa de antigamente carecia de termos para se referir a fatos e coisas do cotidiano.
b) o português brasileiro se constitui evitando a ampliação do léxico proveniente do português europeu.
c) a heterogeneidade do português leva a uma estabilidade do seu léxico no eixo temporal.
d) o português brasileiro apoia-se no léxico inglês para ser reconhecido como língua independente.
e) o léxico do português representa uma realidade linguística variável e diversificada.
O hipertexto permite — ou, de certo modo, em alguns casos, até mesmo exige — a participação de diversos
autores na sua construção, a redefinição dos papéis de autor e leitor e a revisão dos modelos tradicionais de leitura
e de escrita. Por seu enorme potencial para se estabelecerem conexões, ele facilita o desenvolvimento de trabalhos
coletivamente, o estabelecimento da comunicação e a aquisição de informação de maneira cooperativa.
Embora haja quem identifique o hipertexto exclusivamente com os textos eletrônicos, produzidos em determinado
tipo de meio ou de tecnologia, ele não deve ser limitado a isso, já que consiste numa forma organizacional que tanto
pode ser concebida para o papel como para os ambientes digitais. É claro que o texto virtual permite concretizar certos
aspectos que, no papel, são praticamente inviáveis: a conexão imediata, a comparação de trechos de textos na mesma
tela, o “mergulho” nos diversos aprofundamentos de um tema, como se o texto tivesse camadas, dimensões ou planos.
RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002.
09) Considerando-se a linguagem específica de cada sistema de comunicação, como rádio, jornal, TV, internet, segundo
o texto, a hipertextualidade configura-se como um(a)
a) elemento originário dos textos eletrônicos.
b) conexão imediata e reduzida ao texto digital.
c) novo modo de leitura e de organização da escrita.
d) estratégia de manutenção do papel do leitor com perfil definido.
e) modelo de leitura baseado nas informações da superfície do texto.
DÚVIDA
Dois comprades viajavam de carro por uma estrada de fazenda quando um bicho cruzou a frente do carro.
Um dos compadres falou:
— Passou um largato ali!
O outro perguntou:
— Lagarto ou largato?
O primeiro respondeu:
— Num sei não, o bicho passou muito rápido.
Piadas coloridas. Rio de Janeiro: Gênero, 2006.
10) Na piada, a quebra de expectativa contribui para produzir o efeito de humor. Esse efeito ocorre porque um dos personagens
a) reconhece a espécie do animal avistado.
b) tem dúvida sobre a pronúncia do nome do réptil.
c) desconsidera o conteúdo linguístico da pergunta.
d) constata o fato de um bicho cruzar a frente do carro.
e) apresenta duas possibilidades de sentido para a mesma palavra.
CASADOS E INDEPENDENTES
Um novo levantamento do IBGE mostra que o número de casamentos entre pessoas na faixa dos 60 anos cresce,
desde 2003, a um ritmo 60% maior que o observado na população brasileira como um todo...
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11) Os gráficos expõem dados estatísticos por meio de linguagem verbal e não verbal. No texto, o uso desse recurso
a) exemplifica o aumento da expectativa de vida da população.
b) explica o crescimento da confiança na Instituição do casamento.
c) mostra que a população brasileira aumentou nos últimos cinco anos.
d) indica que as taxas de casamento e emprego cresceram na mesma proporção.
e) sintetiza o crescente número de casamentos e de ocupação no mercado de trabalho.
ATÉ QUANDO?
Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!
GABRIEL, O PENSADOR. “Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo)”. Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).
12) As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto
a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.
b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.
c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.
d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.
e) originalidade, pela concisão da linguagem.
13) O cartaz aborda a questão do aquecimento global. A relação entre os recursos verbais e não verbais nessa propaganda revela que
a) o discurso ambientalista propõe formas radicais de resolver os problemas climáticos.
b) a preservação da vida na Terra depende de ações de dessalinização da água marinha.
c) a acomodação da topografia terrestre desencadeia o natural degelo das calotas polares.
d) o descongelamento das calotas polares diminui a quantidade de água doce potável do mundo.
e) a agressão ao planeta é dependente da posição assumida pelo homem frente aos problemas ambientais.
14) Pelas características da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-se entender que o texto possibilita a
reflexão sobre uma problemática contemporânea ao
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a) criticar o transporte rodoviário brasileiro, em razão da grande quantidade de caminhões nas estradas.
b) ironizar a dificuldade de locomoção no trânsito urbano, devida ao grande fluxo de veículos.
c) expor a questão do movimento como um problema existente desde tempos antigos, conforme frase citada.
d) restringir os problemas de tráfego a veículos particulares, defendendo, como solução, o transporte público.
e) propor a ampliação de vias nas estradas, detalhando o espaço exíguo ocupado pelos veículos nas ruas.
Iscute o que tô dizendo,
Seu dotô, seu coroné:
De fome tão padecendo
Meus fio e minha muié.
Sem briga, questão nem guerra,
Meça desta grande terra
Umas tarefa pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me dêxe deserdado
Daquilo que Deus me deu.
PATATIVA DO ASSARÉ. A terra é naturá. In: Cordéis e outros poemas
15) A partir da análise da linguagem utilizada no poema, infere-se que o eu liríco revela-se como falante de uma variedade
linguística específica. Esse falante, em seu grupo social, é identificado como um falante
a) escolarizado proveniente de uma metrópole.
b) sertanejo morador de uma área rural.
c) idoso que habita uma comunidade urbana.
d) escolarizado que habita uma comunidade do interior do país.
e) estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do país.
Leia a seguir um trecho de um batepapo pela internet, retirado de uma das “salas” do UOL.
(04:01:51) LOIRA fala para E.F.S-MSN: NAO QUERO PAPO CONTIGO PQ VC PIZOU NA BOLA
(04:01:55) Alex entra na sala...
(04:02:02) Alex fala para Todos: Alguém quer teclar?
(04:02:04) A T I R A D O R fala para AG@SSI: QUEM E VC
(04:02:39) LOIRA fala para nois(Mô, Lê e Ti): APARENCIA NAO EMPORTA
(04:02:43) A T I R A D O R fala para LOIRA: eai princesa ta afim de tc
(04:02:56) LOIRA fala para AG@SSI: OI QTOS ANOS
16) Sobre a escrita no bate-papo, são feitas as quatro afirmações seguintes.
III) As palavras teclar e tc são formadas, respectivamente, por sufixação e redução.
III) Estão incorretamente grafadas as palavras pizou e emporta.
III) A pontuação está incorreta nas frases de Loira, Alex e Atirador.
IV) Alex e Atirador apresentam erros na acentuação de palavras.
Está correto apenas o que se afirma em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
17) O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos linguísticos.No contexto
da ilustração, a frase proferida recorre à
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso da família.
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OS GATOS
Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, e fez o crítico à semelhança do gato. Ao crítico deu ele, como ao
gato, a graça ondulosa e o assopro, o ronrom e a garra, a língua espinhosa. Fê-lo nervoso e ágil, refletido e preguiçoso;
artista até ao requinte, sarcasta até a tortura, e para os amigos bom rapaz, desconfiado para os indiferentes, e terrível
com agressores e adversários...
Desde que o nosso tempo englobou os homens em três categorias de brutos, o burro, o cão e o gato - isto é, o
animal de trabalho, o animal de ataque, e o animal de humor e fantasia por que não escolheremos nós o travesti do
último? É o que se quadra mais ao nosso tipo, e aquele que melhor nos livrará da escravidão do asno, e das dentadas
famintas do cachorro.
Razão por que nos acharás aqui, leitor, miando um pouco, arranhando sempre e não temendo nunca.
FIALHO DE ALMEIDA
18) Ao crítico deu ele o RONROM. O processo pelo qual se formou a palavra grifada:
a) derivação prefixal. d) composição por aglutinação.
b) derivação parassintética.
c) regressiva. e) onomatopeia.
19) Na língua portuguesa se identificam diferentes processos de formação de novas palavras tais como: prefixação, sufixação, parassíntese, justaposição, aglutinação, hibridismo etc.
O cartunista Chico Caruso apresenta as palavras ABACAIXINHA, ABACASHOW e ABACAJUDA formadas segundo as
possibilidades da língua.Sobre essas palavras, foram feitas as seguintes afirmações.
III) a aglutinação é o processo comum na formação das três palavras em destaque;
III) dentre as três palavras destacadas, ‘abacaixinha’ é a única palavra que apresenta em sua formação, também,
processo de sufixação.
III) o processo de criação vocabular presente nos termos em destaque revelam a intenção do autor em ironizar uma
determinada conduta política.
É correto o que se afirma em:
a) somente em I
d) em I, II e III
b) em I e II
c) somente em II
e) em I e III.
1
Sempre que se agita esta questão das reivindicações femininas, escovam-se os velhos 2chavões, e, com um
grande ar de importância, os filósofos decidem sem apelação que a 3mulher não pode ser mais do que o anjo do lar,
a vestal encarregada de vigiar o fogo 4sagrado, a depositária das tradições da família... e das chaves da despensa.
Todo esse 5dispêndio de palavras inúteis serve apenas para encobrir a fealdade da única razão séria 6que podemos
apresentar contra as pretensões das mulheres: o nosso egoísmo, o receio que 7temos de que nos despojem das
nossas prerrogativas seculares – o medo de perder as 8posições, as regalias, as honras que o preconceito bárbaro
confiou exclusivamente ao nosso 9século. Compreende-se: quem se habituou a empunhar o bastão do comando não
se 10resigna facilmente a passá-lo a outras mãos: é mais fácil deixar a vida do que deixar o poder.
(18/08/1901) (BILAC, Olavo. Vossa Insolência. São Paulo: Cia. das Letras, 1997, p. 313)
20) A palavra extraída do texto , cuja constituição mórfica está explicada corretamente, é:
a) “filósofos” (linha 2) = é formada por parassíntese.
b) “depositária” (linha 3) = é composta por aglutinação.
c) “inúteis” (linha 4) = tem prefixo de sentido negativo .
d) “fealdade” (linha 4) = tem sufixo diminutivo.
e) “egoísmo” (linha 5) = é formada por hibridismo.
.9.
Neste momento, o bordado está pousado em cima do console e o interrompi para escrever, substituindo a tessitura
dos pontos pela das palavras, o que me parece um exercício bem mais difícil.
Os pontos que vou fazendo exigem de mim uma habilidade e um adestramento que já não tenho. Esforço-me e
vou conseguindo vencer minhas deficiências. As palavras, porém, são mais difíceis de adestrar e vêm carregadas de
uma vida que se foi desenrolando dentro e fora de mim, todos esses anos. São teimosas, ambíguas e ferem. Minha
luta com elas é uma luta extenuante. Assim, nesse momento, enceto duas lutas: com as linhas e com as palavras, mas
tenho a certeza que, desta vez, estou querendo chegar a um resultado semelhante e descobrir ao fim do bordado e ao
fim desse texto, algo de delicado, recôndito e imperceptível sobre o meu próprio destino e sobre o destino dos seres
que me rodeiam. Ontem, quando entrei no armarinho para escolher as linhas, vi-me cercada de pessoas com quem
não convivia há muito tempo, ou convivia muito pouco, de cuja existência tinha esquecido. Mulheres de meia-idade que
compravam lãs para bordar tapeçarias, selecionando animadamente e com grande competência os novelos, comparando as cores com os riscos trazidos, contando os pontos na etamine, medindo o tamanho do bastidor. Incorporei-me a
elas e comecei a escolher, com grande acuidade, as tonalidades das minhas meadas de linha mercerizada. Pareciam
pequenas abelhas alegres (...), levando a sério as suas tarefas. (...) Naquelas mulheres havia alguma coisa preservada,
sua capacidade de bordar dava-lhes uma dignidade e um aval. Não queria que me discriminassem, conversei com elas
de igual para igual, mostrando-lhes os pontos que minha pequena mão infantil executara.
(JARDIM, Rachel. O PENHOAR CHINÊS. 4 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1990.)
21) Assinale a opção correta quanto ao que está indicado nos parênteses.
a) Vêm (singular: vê).
b) Exercício / deficiência / ambíguas (acentuam-se pela mesma regra).
c) Conseguindo (vocábulo com 2 dígrafos consonantais).
d) Exigem (vocábulo com 1 dígrafo vocálico).
e) Pousado (vocábulo com ditongo oral crescente).
1 – Os processos da história mítica são francamente irracionais. Como se explica que, apesar do seu lúgubre
estalinismo, Che Guevara tenha adquirido uma aura romântica que ofusca a de qualquer outro herói do século 20,
culminando hoje na sua santificação entre camponeses bolivianos?
2 – Essa aura romântica começou a se formar quando, abandonando uma prestigiosa posição no regime cubano,
se internou no Congo para lutar contra uma corrupta e sanguinária ditadura neocolonialista. E tornou-se legendária em
decorrência de sua trágica aventura na Bolívia.
3 – Che Guevara morreu antes das duas ideias e, graças a isso, não só escapou do eclipse histórico, como se
transformou num dos símbolos e ícones da nossa época. Seus métodos eram autoritários, sua base teórica, extremamente superficial, e seu projeto econômico-social fracassou miseravelmente. Imortalizou-o uma das qualidades mais
raras e admiradas entre os homens - uma nobre e indômita coragem, exatamente o fascinante traço essencial do herói.
O Che foi um herói do nosso tempo - um tempo feito de mesquinho egoísmo e opaca mediocridade. É natural que
seja especialmente venerado por jovens de classe média, da qual também ele provinha: encarna o herói que a maioria
desses jovens gostaria de encarnar, mas não consegue.
(Adaptado de: FREITAS, Décio. O PROFETA DA GUERRILHA. ZERO HORA, 13 de julho, 1997, p.19.)
22) Considere as seguintes afirmações sobre acentuação gráfica no texto.
III) A palavra “teórica” recebe acento gráfico pela mesma regra que preceitua o uso do acento em “lúgubre”.
III) Se fosse retirado o acento das palavras “só”, “é” e “média”, esta alteração provocaria o aparecimento de outras
palavras da Língua Portuguesa.
III) A palavra “herói” é acentuada pela mesma regra de “autoritários”.
Quais estão corretas?:
a) Apenas I
d) Apenas II e III
b) Apenas II
c) Apenas I e III
e) I, II e III
23) Examine os dois verbetes a seguir, transcritos do DICIONÁRIO DE SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS DA LÍNGUA PORTUGUESA (1989), de Francisco Fernandes. Em seguida, assinale a alternativa que NÃO possibilita o uso alternado das
duas formas - ESPERTO E EXPERTO.
“ESPERTO: Sin. Acordado, desperto. Inteligente, fino, agudo, ativo, enérgico; experimentado, versado, entendido,
sabido, atilado. Vivo, estimulado, espevitado: Lume esperto (Séguier). Velhaco, manhoso, astuto, finório, espertalhão.
Ant. - Indolente, simplório.”
“EXPERTO: Sin. Sabedor, perito, experimentado, versado, entendido.”
a) Ele é experto quando se trata de matemática.
b) Ele é um rapaz inteligente e esperto.
c) Nada lhe passa despercebido, pois é um bebê muito esperto.
d) Os detetives só foram enganados porque não eram expertos.
e) Cada vez mais, o mercado de trabalho é dos espertos.
.10.
É impossível colocar em série exata os fatos da infância porque há aqueles que já acontecem permanentes, que
vêm para ficar e doer, que nunca mais são esquecidos, que são sempre trazidos tempo afora, como se fossem dagora.
É a carga. Há os outros, miúdos fatos, incolores e quase sem som - que mal se deram, a memória os atira nos
abismos do esquecimento. Mesmo próximos eles viram logo passado remoto. Surgem às vezes, na lembrança, como
se fossem uma incongruência. Só aparentemente sem razão, porque não há associação de ideias que seja ilógica. O
que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconsciente pelas raízes subterrâneas - raízes lógicas!
- de que emergem os pequenos caules isolados - aparentemente ilógicos! só aparentemente! - às vezes chegados à
memória vindos do esquecimento, que é outra função ativa dessa mesma memória.
(Pedro Nava, “Baú de ossos”.)
24) O valor sintático-semântico do vocábulo destacado no trecho “Há os outros, (...) que MAL se deram”, corresponde
ao do mesmo termo em:
a) Vou aceitar o cargo, apesar de falar mal o português.
b) Meu livro foi mal acolhido pelos críticos de plantão.
c) Mal sabia eu o que me esperava atrás daquela porta.
d) Em público, ela mal olha para mim.
e) Mal entrei em casa, o telefone tocou.
25) Em “Gosta de quê?”,
a) “quê” recebe acento que o diferencia de “que”, usado como conjunção.
b) “quê” recebe acento por estar em posição final de uma frase interrogativa, que, por ter entonação ascendente, o
torna tônico.
c) “quê” recebe acento para enfatizar o espanto causado pelo menino no interlocutor, reforçado pelas expressões faciais.
d) “quê” recebe acento, tal como “crê”, “vê”, por ser monossílabo terminado em “e”; sua posição na frase não interfere
na regra ortográfica.
e) “quê” recebe acento para sinalizar que a vogal “u” não deve ser pronunciada.
Textos para as questões 26 e 27
PERO VAZ DE CAMINHA
a descoberta
Seguimos nosso caminho por este mar de longo
Até a oitava da Páscoa
Topamos aves
E houvemos vista de terra
os selvagens
Mostraram-lhes uma galinha
Quase haviam medo dela
E não queriam pôr a mão
E depois a tomaram como espantados
primeiro chá
Depois de dançarem
Diogo Dias
Fez o salto real
as meninas da gare
Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis
Com cabelos mui pretos pelas espáduas
E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas
Que de nós as muito olharmos
Não tínhamos nenhuma vergonha
(ANDRADE, Oswald de. “Poesias reunidas”. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978, p.80.)
.11.
26) Sobre as palavras destacadas nos versos a seguir, assinale a afirmativa correta:
E suas VERGONHAS tão altas e tão saradinhas (v.18)
Que de nós as muito olharmos (v.19)
Não tínhamos nenhuma VERGONHA (v.20)
a) Seus sentidos são diferentes, mas têm a mesma classe gramatical.
b) Seus sentidos são distintos e suas classes gramaticais são diferentes.
c) Ambas têm o mesmo sentido, mas as classes gramaticais são diferentes.
d) Ambas têm o mesmo sentido e a mesma classe gramatical.
e) Tanto seus sentidos quanto suas classes gramaticais são correspondentes.
27) A conversão de substantivos em adjetivos, isto é, tomar uma palavra designadora (substantivo) e usá-la como caracterizada (adjetivo), constitui um procedimento comum em língua portuguesa.
Assinale a opção em que a palavra em destaque exemplifica este procedimento de conversão de substantivo em adjetivo.
a) E depois a tomaram como ESPANTADOS. (v.10)
b) Fez o salto REAL. (v.14)
c) Eram três ou quatro moças bem MOÇAS e bem gentis. (v.16)
d) Com cabelos mui PRETOS pelas espáduas. (v.17)
e) E suas vergonhas tão ALTAS e tão saradinhas. (v.18)
28) Aqui carnavalizada é a gramática, na conhecida obra de Mendes Fradique, “Grammatica Portugueza pelo Methodo
Confuso”, vindo a lume em 1927 e de onde transcrevemos fragmentos do texto, tendo o cuidado de atualizar a grafia.
Na sua intenção carnavalizadora, Mendes Fradique, ao tratar do substantivo, mescla a nomenclatura usual com o que
lhe serve ao propósito humorístico. Em termos de Nomenclatura Gramatical Brasileira - e apenas em termos dela - ele
somente NÃO inovou em:
a) O substantivo pode ser PRÓPRIO ou de ALUGUEL. O substantivo é ‘próprio’ quando nomeia pessoa. Ex.: Presidente
da República, Prefeito, Ministro etc. Esses substantivos só não nomeiam pessoa quando a pessoa não tem pistolão.
O substantivo é de ‘aluguel’ quando o morador paga a renda ao senhorio...
b) O substantivo pode ser REAL ou ABSTRATO. É ‘real’ quando se relaciona com o rei ou quando serve de padrão
monetário. O substantivo é ‘abstrato’ quando não passa de conversa fiada. Ex.: Câmbio estável, plataforma governamental, opinião pública, soberania popular, democracia, sorte grande, camarão de empada, Tesouro Nacional, etc.
c) Os substantivos variam desinencialmente [também] em caso... Ex.: João come frutas. JOÃO é aí um caso nominativo. Maria lê jornais. MARIA é aí um caso nominativo. Excetuam-se: Pedro toma o trem da Central, porque aí Pedro
é um caso perdido.
d) Quanto ao gênero, podem os substantivos ser MASCULINOS, FEMININOS ou NEUTROS. Masculino: Mesquita
Cabral; feminino: Marion; neutro: preguiça, que é comum ao masculino e ao feminino.
e) O substantivo pode ser SIMPLES ou COMPOSTO. O substantivo é ‘simples’ quando é simples mesmo. Ex.: café
pequeno. É ‘composto’ quando acompanhado de entrepitíveis. Ex.: média com pão quente.
Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante o que
o mesmo Salvador padeceu na sua cruz, e em toda a sua paixão. [...] Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas,
os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imita­ção, que se for acompanhada de paciência, também terá
merecimento de martírio.
Padre Antônio Vieira. Sermão pregado na Baía à irmandade dos pretos de um engenho, no ano de 1633.
29) Pode-se concluir dos argumentos do padre Vieira que os jesuítas, no Brasil,
a) eram favoráveis à abolição da escravidão dos negros.
b) viviam em conflito aberto com os senhores de engenho.
c) consideravam necessário castigarem-se os escravos.
d) estimulavam a escravidão de povos não europeus.
e) reconheciam os sofrimentos produzidos pela escravidão.
Aleijadinho. Cristo no Horto das Oliveiras, na Via-Sacra de Congonhas.
.12.
30) Acerca da obra é correto afirmar que
a) o artista utiliza modelos inspirados na arte renascentista, marcada pela linearidade, pela presença de linhas incisivas
e contornos claros.
b) o Barroco, surgido na Europa no início do século XVII, foi um estilo de reação contra o Classicismo do Renascimento, cujas bases conceituais giravam em torno da simetria, da contenção, da racionalidade e do equilíbrio formal.
c) a correta compreensão do Barroco nas artes não pode ser conseguida pela análise de obras ou artistas individuais, mas sim do estudo do seu contexto cultural e das estruturas arquitetônicas que foram erguidas no período da
Contrarreforma.
d) o drapeado das vestes em formas geométricas oferece textura à peça, revelando a aposta no estímulo sensorial
do observador.
e) a linguagem da arte barroca, assim como a escultura desse período, reage ao equilíbrio e à clareza da arte renascentista.
31) Após a leitura dos excertos abaixo e de suas comparações, podemos concluir que
EXCERTO I
Esta [língua tupi] é mui branda, a qualquer nação fácil de tomar (...): carece de três letras, convém saber, não se
acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneira vivem
desordenadamente sem terem, além disto, conta nem peso, nem medida.
Pero de Magalhães Gandavo – cronista português do séc. XVI. História da Província de Santa Cruz a que Vulgarmente Chamamos Brasil.
EXCERTO II
Ora sabereis que a sua riqueza de expressão intelectual é tão prodigiosa, que falam numa língua e escrevem
noutra. (...) Nas conversas utilizam-se os paulistanos dum linguajar bárbaro e multifário, crasso de feição e impuro no
vernáculo, mas não deixa de ter o seu sabor e força nas apóstrofes, e também nas vozes do brincar. (...) Mas se de
tal desprezível língua se utilizam na conversação os naturais desta terra, logo que tomam da pena, se despojam de
tanta asperidade, e surge o Homem Latino, de Lineu exprimindo-se numa outra linguagem (...), que, com imperecível
galhardia, se intitula: língua de Camões!
Mário de Andrade. Macunaíma, cap. IX — “Carta pras Icamiabas”, 1928.
a) o comentário do cronista sobre a língua e a cultura indígena contém uma ironia carregada de preconceito. Ao contrário disso, não há ironia cultural, só linguística, no que Macunaíma diz da Língua Portuguesa.
b) o cronista colonial observa a ausência de três letras na Língua Indígena, F, L e R, para concluir daí, sem nenhuma
ironia, o estado de desordem em que viviam os aborígines. Também não há ironia no que Macunaíma diz da Língua
Portuguesa.
c) a visão do colonizador português, contida no excerto I, é idêntica a do colonizado, expressa no excerto II. Ambos
se igualam na compreensão que revelam das diferenças linguísticas e culturais.
d) a ironia do colonizador (excerto I) desmerece a língua e a cultura indígena. A ironia do índio Macunaíma (excerto II)
ridiculariza a colonização cultural dos brasileiros, quando escrevem numa suposta “língua de Camões”, latinizada
e pomposa, que o próprio Macunaíma parodia em sua carta.
e) o texto de Gândavo mostra uma compreensão da cultura indígena incomum para a sua época, ao tratá-la com
respeito e seriedade, sem nenhum traço de ironia. O mesmo não se pode dizer do texto de Macunaíma: carregada
de humor e de deboche, sua carta não permite nenhum conhecimento acerca da cultura brasileira.
Neste mundo é mais rico o que mais rapa:
Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:
Com sua língua ao nobre o vil decepa:
O Velhaco maior sempre tem capa.
Mostra o patife da nobreza o mapa:
Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa;
Quem menos falar pode, mais increpa:
Quem dinheiro tiver, pode ser Papa.
A flor baixa se inculca por Tulipa;
Bengala hoje na mão, ontem galopa:
Mais isento se mostra, que mais chupa.
Para a tropa do trapo vazo a tripa,
E mais não digo, porque a Musa topa
Em apa, epa, ipa, opa, upa.
Gregório de Matos
.13.
32) O poeta baiano usou seu gênio para atacar violentamente o clero, os aristocratas, os portugueses recorrendo à palavra.
Quanto à preocupação estética do poeta e considerando o poema acima podemos afirmar que:
a) o poeta utiliza a metonímia e inversões sintáticas, mantendo características peculiares da arte barroca.
b) o poema faz parte da poesia satírica de Gregório de Matos, que faz uma crítica feroz àquelas pessoas que tem
sucesso por meios ilícitos.
c) o poeta utiliza uma linguagem simples, objetiva e racional para fazer uma crítica à sociedade.
d) o poema faz parte da lírica filosófica de Gregório de Matos, que usa de recursos linguísticos rebuscados para criticar
a sociedade.
e) a crise espiritual sofrida no período da Contrarreforma torna o homem cético, desconfiado e pessimista.
Porém já cinco sóis eram passados
Que dali nos partíramos, cortando
Os mares nunca doutrem navegados,
Prosperamente os ventos assoprando,
Quando uma noite, estando descuidados
Na cortadora proa vigiando,
Uma nuvem, que os ares escurece,
Sobre nossas cabeças aparece.
Tão temerosa vinha e carregada,
Que pôs nos corações um grande medo;
Bramindo, o negro mar de longe brada,
Como se desse em vão nalgum rochedo.
“Ó Potestade (disse) sublimada:
Que ameaço divino ou que segredo
Este clima e este mar nos apresenta,
Que mor cousa parece que tormenta?”
Não acabava, quando uma figura
Se nos mostra no ar, robusta e válida,
De disforme e grandíssima estatura;
O rosto carregado, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má e a cor terrena e pálida;
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.
E disse: “Ó gente ousada, mais que quantas
No mundo cometeram grandes cousas,
Tu, que por guerras cruas, tais e tantas,
E por trabalhos vãos nunca repousas,
Pois os vedados términos quebrantas
E navegar nos longos mares ousas,
Que eu tanto tempo há já que guardo e tenho,
Nunca arados d’estranho ou próprio lenho (...)
Camões, Luís Vaz. Os lusíadas. Canto V, 37 – 60.
33) Camões foi um poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da Literatura em Língua Portuguesa e um dos
grandes poetas do Ocidente. O contexto do Quinhentismo e os versos camonianos indicam:
a) o profundo apego dos portugueses à terra recém-conquistada e o desejo de catequizar os índios.
b) a agressão que os índios sofreram, uma vez que os portugueses tinham profundo interesse em alterar os hábitos
e os costumes dos nativos.
c) a visão do colonizador em expandir seu território e a exaltação do povo português.
d) o sofrimento dos portugueses em desbravar o oceano e conquistar novas terras.
e) a visão do colonizado e o sofrimento causado pelo processo de exploração das novas terras.
34) A obra A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, foi publicada em 1844. Conta a história de amor entre Carolina
e Augusto e é considerado o primeiro romance realmente lido em nosso país. É, portanto, a primeira trama que apresentou elementos românticos, indubitavelmente sentimentais, idealistas e subjetivos.
Assinale a passagem do romance A Moreninha que apresenta vocabulário típico de sua época oitocentista (do século XIX):
a) “Enfim, foi ainda Filipe o primeiro que falou, exclamando de repente”. (Cap. 01: aposta imprudente).
b) “O nosso estudante não pode dizer com precisão (...): achava-a estouvada, caprichosa e mesmo feia (...)”. (Cap.
03: manhã de sábado).
c) “D. Carolina, pelo contrário, havia rejeitado dez braços. Queria passear só.” (Cap. 06: Augusto com seus amores).
d) “Raiou o belo dia, que seguiu a sete outros, passados entre sonhos, saudades e esperanças.” (Cap. 21: segundo
domingo: brincando com bonecas).
e) “Carolina passou uma noite cheia de pena e de cuidados, porém já menos ciumenta e despeitada; a boa avó livrou-a
desses tormentos.” (Cap. 22: a esmeralda e o camafeu).
.14.
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é mentira... se é verdade
Tanto horror perante os céus?...
Ó mar! por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados,
Que não encontram em vós,
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?...
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa!
Musa libérrima, audaz!
São os filhos do deserto
Onde a terra esposa a luz,
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados,
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão...
Ontem simples, fortes, bravos...
Hoje míseros escravos
Sem ar, sem luz, sem razão...
In: O navio negreiro – Castro Alves.
35) É próprio da poesia de Castro Alves tratar do tema da escravidão. Clamando em verso pelos oprimidos, recebeu o
epíteto de “O poeta dos escravos”. Tal alcunha justifica-se no poema por meio da linguagem:
a) denotativa, que evidencia o aspecto de crônica do cotidiano presente no texto.
b) hiperbólica, para sensibilizar o leitor para a urgên­cia do tema e denunciar as autoridades pela inércia diante da
escravidão.
c) referencial, para fazer o leitor assimilar a necessi­dade de reformas liberais através de uma poesia condoreira.
d) conotativa, que mescla versos ora exclamativos, ora interrogativos, ora reticentes para exprimir ideais libertários.
e) rebuscada de adjetivos macabros que evidenciam elementos próprios do mundo romântico à época do “mal do
século”.
“Oh! Nos meus sonhos, pelas noites minhas
Passam tantas visões sobre meu peito
Palor de febre meu semblante cobre,
Batem meu coração com tanto fogo!”
36) Assinale a alternativa em que se considera o clima romântico expresso nos versos acima característico da poesia do
“Byron brasileiro”, Álvares de Azevedo.
a) A expressão exaltada serve nitidamente ao desejo de sublinhar a indignação contra os fatores históri­cos que sufocam a liberdade do homem.
b) A atmosfera noturna, própria ao devaneio, propicia um suave estado de contemplação poética, dentro do qual o
ser encontra docemente harmonizado com o mundo e consigo mesmo.
c) A noite significa não apenas o enquadramento natural, mas meio psicológico,tonalidade afetiva correspondente às
disposições do poeta aos movi­mentos turvos do eu.
d) Os símbolos da luz e do fogo expressam o anseio de uma nova civilização, que o poeta quer ver diri­gida pela Razão
e pela Justiça, suas bandeiras de luta.
e) Amante fascinado da natureza, o poeta retrata-se em cores fortes e precisas, ciente de que ela repre­senta o plano
da harmonia e da serenidade a que todos devemos apreciar.
.15.
De um dos cabeços da Serra dos Órgãos desliza um fio de água que se dirige para o norte, e engrossado com
os manaciais, que recebe no seu curso de dez léguas, torna-se rio caudal.
É o Paquequer: saltando de cascata em cascata, enroscando-se como uma serpente, vai depois se espriguiçar
na várzea e embeber no Paraíba, que rola majestosamente em seu vasto leito.
Dir-se-ia que, vassalo e tributário desse rei das águas, o pequeno rio, altivo e sobranceiro contra os rochedos,
curva-se humildemente aos pés do suserano. Perde então a beleza selvática; sua ondas são calmas e serenas como
as de um lago, e não se revoltam contra os barcos e as canoas que resvalam sobre elas: escravo submisso, sofre o
látego* do senhor.
Não é neste lugar que ele deve ser visto; sim três ou quatro léguas acima de sua foz, onde é livre ainda, como o
filho indômito desta pátria de liberdade.
Aí, o Paquequer lança-se rápido sobre o seu leito, e atravessa as florestas como o tapir, espumando, deixando o
pelo esparso pelas pontas do Rochedo, e enchendo a solidão com o estampido de sua carreira. De repente, falta-lhe
o espaço, foge-lhe a terra; o soberbo rio recua um momento para concentrar as suas forças, e precipita-se de um só
arremesso, como o tigre sobre a preza. (*) látego: chicote
In: O Guarani – José de Alencar.
37) O romance indianista de José de Alencar, ao exibir a grandiosidade da natureza do país:
a) contribui para a construção de um sentido de iden­tidade nacional refutando os elementos telúricos.
b) constitui um coerente contexto literário a partir da valorização do “Bom selvagem” de Rosseau ne­gando o sentimentalismo.
c) Dá sua parcela de contribuição para a construção de um sentido nacionalista que parte do ufanismo telúrico.
d) associa a fauna e a flora do Brasil aos mitos medie­vais europeus.
e) nega qualquer influência francesa ao partir da des­crição da terra com base em estudos de botânica e zoologia
produzidos no território nacional.
38) Assinale o que não se refere ao Arcadismo:
a) Época do Iluminismo (século XVIII) – Racionalismo, clareza, simplicidade.
b) Volta aos princípios clássicos greco-romanos e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a perfeição, a imitação
da natureza).
c) Ornamentação estilística, predomínio da ordem inversa, excesso de figuras.
d) Pastoralismo, bucolismo suaves idílios campestres.
e) Apoia-se em temas clássicos e tem como lema: inutilia truncat (“corta o que é inútil”).
39) O cartaz acima critica, de forma irônica,
a) a utilização excessiva de combustíveis que poluem o meio ambiente.
b) as objeções dos ecologistas ao uso do plástico nas sociedades contemporâneas.
c) o gasto de dinheiro público para financiar projetos que poluem o meio ambiente.
d) o uso irresponsável de materiais descartáveis nas sociedades contemporâneas.
e) o alto custo do petróleo.
.16.
40) O texto reproduzido no poster acima corresponde a um verso da canção “Strawberry Fields Forever”, escrita por John
Lennon e gravada pela banda The Beatles em 1967. Da leitura desse verso se depreende que viver só é fácil para pessoas
a) alienadas.
b) inteligentes. c) lúcidas. d) insanas. e) felizes.
41) The text below shows part of a global campaign launched in 2010 by the American multinational energy corporation
Chevron. Read it and answer question 3:
Considering the information provided in the Chevron Australia ‘We Agree’ campaign home page, the campaign
a) tries to renew the corporation’s image after it was considered responsible for the release of oil in Australia.
b) deals with themes such as the need for job expansion and the promotion of energy efficiency.
c) shows how strongly engaged the corporation is in developing alternative energy sources.
d) emphasizes the similar ideas the corporation shares with people around the world on key energy issues.
e) describes the actions taken by the company in order to be more socially and ethically responsible.
HANDSHAKE VERSES FIST BUMP: A PILOT STUDY
Handshaking is a known vector for bacterial transmission between
individuals. Handwashing has become a major initiative throughout
healthcare systems to reduce transmission rates, but as many as 80%
of individuals retain some disease-causing bacteria after washing. The
fist bump is an alternative to the handshake that has become popular.
We have determined that implementing the fist bump in the healthcare
setting may further reduce bacterial transmission between healthcare
providers by reducing contact time and total surface area exposed
when compared with the standard handshake.
Disponível em: <http://www.journalofthospitalinfection.com/article/S01956701(13)00318-6/abstract>. Acesso em: 8 ago. 2014.
42) Analisando o texto, infere-se que seu público-alvo são profissionais que
a) fabricam medicamentos e produtos para a área da saúde.
b) atuam na prevenção, no controle e nos cuidados que envolvem a saúde.
c) analisam a implementação das políticas públicas de saúde.
d) realizam diagnósticos e tratamentos de doenças infectocontagiosas.
e) gerenciam questões burocráticas e administrativas das unidades de saúde.
.17.
PAKISTAN ARMY DEMANDS TV CHANNEL CLOSURE OVER ASSASSINATION DISPUTE
Pakistan’s army demanded the closure of the country’s most popular television channel on Tuesday following
allegations that the military’s main intelligence agency had ordered an assassination attempt on its star journalist.
Disponível em: <http://www.theguardian.com/world/2014/apr/23/pakistan-army-demands-tv-station-closure-assassination?CMP=EMCNEWEML6619I2> Acesso em: 23 abr. 2014.
43) O texto acima trata de:
a) O sequestro de um jornalista de um canal de TV Paquistanês pelos rebeldes.
b) O fechamento de um canal de TV por seu jornalista principal sofrer ameaça de morte.
c) A censura de um canal de TV paquistanês pelo exército local e a ameaça de fechá-lo.
d) A alegação de um canal de TV de que seus funcionários estavam sendo ameaçados de sequestro.
e) A invasão de um canal de TV pelo exército Paquistanês para evitar que os rebeldes tomassem controle.
1 IN 3 CHILDREN UNDER THE AGE OF 5 DO NOT OFFICIALLY EXIST, SAYS UNICEF
230 million children worldwide under age 5 were not registered at birth and, as a result, may face difficulties for
the rest of their lives.
Disponível em: http://world.time.com Acesso em: 12 out. 2013.
44) No fragmento, os números são relevantes porque
a) apontam o número de crianças que já foram registradas em todo o mundo.
b) indicam o número de crianças que precisam ser alfabetizadas no mundo.
c) indicam a quantidade de crianças que já foram alfabetizadas no mundo.
d) indicam o número de crianças que conseguem entrar na escola.
e) apontam a quantidade de crianças que não são registradas oficialmente em todo o mundo.
I wandered lonely as a cloud
That floats on high o’er vales and hills
When all at once I saw a crowd,
A host, of golden daffodils;
Beside the lake, beneath the trees.
Fluttering and dancing in the breeze.
Disponível em: http://www.poemhunter.com. Acesso em: 13 set. 2013.
45) O texto mostra o famoso poema “Daffodils” (Narcisos), do poeta inglês do romantismo William Wordsworth (1770
–1850). No poema, o autor expressa
a) tristeza e angústia.
d) orgulho e preconceito.
b) felicidade e surpresa.
c) solidão, seguida de companhia.
e) serenidade e histeria.
TEXTO I
El Camino de la lengua nos lleva hasta el siglo X, época en la que aparecen las Glosas Emilianenses en el monasterio
de Suso en San Millán (La Rioja). Las Glosas Emilianenses están consideradas como el testimonio escrito más antiguo del
castellano. Paso a paso y pueblo a pueblo, el viajero llegará al siglo XV para asistir al nacimiento de la primera Gramática
de la Lengua Castellana, la de Nebrija. Más tarde, escritores como Miguel de Cervantes, Calderón de la Barca, Miguel
de Unamuno, Santa Teresa de Jesús o el contemporâneo Miguel Delibes irán apareciendo a lo largo del itinerario. Pero
la literatura no es el único atractivo de este viaje que acaba de comenzar. Nuestra ruta está llena de palacios, conventos,
teatros y restaurantes. La riqueza gastronómica de esta región es algo que el viajero debe tener muy en cuenta.
Revista Punto y Coma. Espanha, n°9, nov./dez. 2007.
39) O “Camino de la lengua”, um percurso para turistas na Espanha, conduz o viajante por um roteiro que, além da temática original sobre a língua e a literatura espanholas, envolve também os aspectos
a) turísticos e místicos.
d) arquitetônicos e gastronômicos.
b) culturais e educacionais.
c) históricos e de enriquecimento.
e) literários e de conflito religioso.
TEXTO II
LA CUECA CHILENA
La cueca es la danza nacional de Chile, la protagonista de las celebraciones y festividades
criollas. Su origen no está claramente definida, ya que investigadores la vinculan a culturas como
la española, africana, peruana, así como también a la chilena.
La rutina de esta danza encuentra — según algunos folcloristas — una explicación zoomórfica
por prevenir de la “clueca”, concepto con el que se hace referencia a los movimientos que hace una
polla cuando es requerida por el gallo. Es por ello que el rol del hombre, en el baile, se asemeja a
la rueda y al entusiasmo que pone el gallo em su conquista amorosa. La mujer, en cambio, sostiene
una conducta más defensiva y esquiva.
Disponível em: http://www.chile.com. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
.18.
40) Todos os países têm costumes, músicas e danças típicos, que compõem o seu folclore e diferenciam a sua cultura. Segundo o texto, na cueca, dança típica do Chile, o comportamento e os passos do homem e da mulher, estão associados
a) ao cortejo entre galo e galinha.
d) ao entusiasmo do homem.
b) à postura defensiva da mulher.
c) à origem espanhola da dança.
e) ao nacionalismo chileno.
TEXTO III
ADICCIONES Y BRONCAS: ¿POR QUÉ DEJÉ FACEBOOK?
Pese al indudable éxito de la marea azul de Facebook, algunas personas optan por un mundo menos conectado.
“Yo lo dejé porque era increíblemente adictivo y perdía muchísimo tiempo”, explica Sonia (nombre ficticio), una médica
madrileña de 35 años. En cada visita los usuarios de la red suelen pasar 20 minutos en media.
Las personas que deciden abandonar el lugar suelen argumentar parecidas razones: pérdida de tiempo, relaciones
superficiales o falta de privacidad. La última parte es en la que la red social ha avanzado más, en gran parte obligada por
las autoridades de diferentes países. Desde hace un tiempo, el usuario tiene más opciones sobre qué quiere compartir
y con quién.
“En mi caso hubo un motivo concreto, una bronca con un familiar muy cercano. Después del enfado, fui a excluirlo
de la lista de amigos. Pero, en el momento de hacerlo, me sentí ridículo al reparar en lo enganchado que yo estaba a
esa red y pensé que mejor me eliminaba a mí mismo. Suena a broma pero ocurrió así”, explica Alberto (nombre ficticio),
que afirma que se mantiene en otras redes, como Twitter, por motivos laborales.
NAVAS, J. A. Disponível em: www.elmundo.es. Acesso em: 21 fev. 2012 (adaptado).
41) Por meio de depoimentos, o texto exemplifica as razões de alguns usuários do Facebook para abandonar essa rede
social. Com relação a Alberto, nome fictício de uma das pessoas citadas, o abandono do Facebook ocorreu porque
a) soube que investia vinte minutos diariamente na rede social.
b) percebeu que a sua rotina começara a perder interesse.
c) compreendeu que ele expunha a intimidade da sua família.
d) notou a dependência que tinha desenvolvido a essa rede.
e) descobriu a falta de utilidade da internet para conseguir emprego.
TEXTO IV
SEFARDITAS O IA MELANCOLIA DE SER JUDIO ESPAÑOL
El nombre de Sefarad, como es denominada España en lengua hebrea, despierta en gentes de Estambul o de Nueva
York, de Sofía o de Caracas, el vago recuerdo de una casa abandonada precipitadamente bajo Ia noche. Por eso muchas
de estas gentes, descendientes de los judios españoIes expulsados en 1492, conservan Ias viejas llaves de los hogares de
sus antepasados en España. Se ha escrito que jamás una nación ha tenido unos hijos tan fieles como ellos, que después
de quinientos años de exilio siguen llamándose “sefarditas” (españoles) y mantienen celosamente el idioma “sefardita y
las costumbres de sus origenes. En la cocina y en los lances de amor, en las fiestas y en las ceremonias religiosas, los
sefarditas viven todavía la melancolía de ser españoles.
CORRAL, P.; ALCALDE, J. “Sefardíes o la melancolía de ser judío español”.
Disponível em: http://sefaradilaculturasefaradi.blogspot.com. Acesso em: 17 fev. 2012 (adaptado).
42) Os sefarditas são descendentes dos judeus expulsos da Espanha em 1492. O autor do texto, ao vincular a melancolia
à identidade dos sefarditas, destaca a
a) fidelidade à língua hebraica que era falada pelos seus antepassados na Península Ibérica.
b) conservação de um modo de vida próprio da nação da qual eles foram desmembrados.
c) lealdade por eles demonstrada às autoridades que os baniram dos territórios castelhanos.
d) manutenção feita pelos judeus das casas que possuíam na Espanha, no final do século XV.
e) observação das tradições impostas aos judeus nas cidades orientais para onde migraram.
TEXTO V
Si hay una palabra que llama a la unanimidad en el mundo de la politica contemporánea, fuera de la palabra “democracia”,
es Ia palabra “integración”. Obviamente detrás de esta palabra vienen interpretaciones muy diversas, cuando no totalmente
contradictorias. La Alternativa Bolivariana de las Américas (ALBA), por ejemplo, es un proceso de integración, al centro del
cual se encuentra una perspectiva de solidaridad de los países latinoamericanos, y de resistencia anti-hegemónica de sus
pueblos, pero igualmente Ilaman proceso de integración al Tratado de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN) que
involucra a EEUU, Canadá y México, un TLC que representa una verdadera anexión económica de México por parte de los
Estados Unidos, mediante el comercio, que ha llevado a Ia quiebra y a la miseria a miliones de campesinos, ha profundizado
la brecha social y acelera la destrucción del medio ambiente.
MARKOV, H. Integración si, ¿pero cuál? América Latina em movimiento. Disponível em: www.alainet.org. Acesso em: 23 fev. 2012 (adaptado)
43) Conforme o texto, a palavra “integración” representa um chamado à união no mundo contemporâneo, embora receba
interpretações bastante diversas. A crítica suscitada no texto em relação a um dos sentidos assumidos por essa palavra
reside nas consequências que derivam
a) da condição de miséria de inúmeras pessoas do campo.
b) do enlace comercial dos países da América do Norte.
c) da destruição do meio ambiente em ritmo acelerado.
d) da solidariedade crescente entre os países da América Latina.
e) do aprofundamento da crise econômica e das diferenças sociais.
.19.
TEXTO VI
EL IDIOMA ESPAÑOL EN ÁFRICA SUBSAHARIANA: APROXIMACIÓN Y PROPUESTA
La inexistencia de un imperio colonial español contemporáneo en África subsahariaria durante los siglos XIX y XX
es la causa de la ausencia actual de la lengua española en ese espacio como seña linguística, con la excepción del
Estado ecuatoguineano. En consecuencia, la lengua española es, en ese subcontinente, un idioma muy poco conocido
y promovido. Por otro lado, la importante presencia colonial portuguesa en África tuvo como consecuencia el nacimiento
de cinco Estados oficialmente lusófonos. Convendrá, en esos paises del África subsahariana, la promoción del español
a partir de la afinidad con el portugués, lengua consolidada ya en ese espacio.
DURANTEZ PRADOS, F. A. Disponível em: www.realinstitutoelcano.org. Acesso em: 20 jan. 2012. (adaptado)
44) No artigo, após um esboço sobre a presença do espanhol na África subsaariana, propõe-se
a) reforçar o ensino do espanhol na Guiné Equatorial.
b) substituir o português pelo espanhol em cinco Estados.
c) amparar a promoção da fusão entre línguas próximas.
d) desenvolver o conhecimento sobre o português da África.
e) projetar o espanhol no território africano lusófono.
TEXTO VII
¿ESTÁN LOCOS LOS ESPAÑOLES?
Están
locos
los
españoles?
Esa
fue
la pregunta que me hizo un alemán en el año 1991. “Ni siquiera este próspero
¿
país podría permitirse organizar unos Juegos Olímpicos y una Expo al mismo tiempo”, me dijo. Desde entonces hemos
creado una red de trenes de alta velocidad envidia de los alemanes, tenemos más kilómetros per capita de autopistas
que ellos, el metro de Madrid es considerado el segundo mejor del mundo, se han invertido cantidades fabulosas en
enriquecer a los constructores, a los partidos políticos y a no pocos bolsillos de políticos. Mientras, los sobrios alemanes
seguían inyectando dinero en investigación y desarrollo, con lo cual se mantienen como el primer país exportador de la UE.
Señores políticos, yo no gasto lo que no tengo. Es su responsabilidad el habernos metido en esta situación y espero
que las urnas les castiguen a todas las formaciones políticas en la medida de su responsabilidad.
ESCÓS, F. A. Disponível em: www.elpais.com
45) A afirmativa que esclarece a opinião do autor da carta a respeito das escolhas de investimento feitas pelos administradores espanhóis é:
a) A Alemanha, mesmo sendo um próspero país, não foi capaz de realizar dois grandes eventos simultaneamente.
b) A Espanha, assim como a Alemanha, também injetou capital em ações que visassem ao seu desenvolvimento
econômico.
c) A Espanha, apesar da escassez de recursos públicos, aplicou capital em obras de infraestrutura, o que, hoje, justifica a crise em que se encontra.
d) A Espanha, dona de uma invejável rede de trens de alta velocidade, investiu na modernização das estradas e vias
de metrô.
e) A Alemanha, diferentemente da Espanha, investe recursos na pesquisa e se mantém líder no ranking dos países
exportadores da União Europeia.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
46) Diariamente, uma residência consome 20.160 Wh. Essa residência possui 100 células solares retangulares (dispositivos
capazes de converter a luz solar em energia elétrica) de dimensões 6 cm x 8 cm. Cada uma das tais células produz,
ao longo do dia, 24 Wh por centímetro de diagonal. O proprietário dessa residência quer produzir, por dia, exatamente
a mesma quantidade de energia que sua casa consome.
Qual deve ser a ação desse proprietário para que ele atinja o seu objetivo?
a) Retirar 16 células.
d) Acrescentar 20 células.
b) Retirar 40 células.
c) Acrescentar 5 células.
e) Acrescentar 40 células.
47) O dono de um sítio pretende colocar uma haste de sustentação para melhor firmar dois postes de comprimentos iguais
a 6 m e 4 m. A figura representa a situação real na qual os postes são descritos pelos segmentos AC e BD e a haste
é representada pelo EF, todos perpendiculares ao solo, que é indicado pelo segmento de reta AB. Os segmentos AD
e BC representam cabos de aço que serão instalados.
Qual deve ser o valor do comprimento da haste EF?
a) 1 m
b) 2 m
c) 2,4 m
d) 3 m
e) 2 6 m
.20.
48) Uma fábrica de fórmicas produz placas quadradas de lados de medida igual a y centímetros. Essas placas são vendidas em caixas com N unidades e, na caixa, é especificada a área máxima S que pode ser coberta pelas N placas.
Devido a uma demanda do mercado por placas maiores, a fábrica triplicou a medida dos lados de suas placas e
conseguiu reuni-las em uma nova caixa, de tal forma que a área coberta S não fosse alterada.
A quantidade X, de placas do novo modelo, em cada nova caixa será igual a:
N
a)
9
N
b)
6
N
c)
3
d) 3N
e) 9N
49) Em 20 de fevereiro de 2011 ocorreu a grande erupção do vulcão Bulusan nas Filipinas. A sua localização geográfica no globo terrestre é dada pelo GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global) com longitude
de 124° 3’ 0” a leste do Meridiano de Greenwich.
Dado: 1° equivale a 60’ e 1’ equivale a 60”.
PAVARIN, G. Galileu, fev. 2012 (adaptado)
A representação angular da localização do vulcão com relação a sua longitude da forma decimal é
a) 124,02°.
b) 124,05°.
c) 124,20°.
d) 124,30°.
e) 124,50°.
50) Para decorar a fachada de um edifício, um arquiteto projetou a colocação de vitrais compostos de quadrados de lado
medindo 1 m, conforme a figura a seguir.
Nesta figura, os pontos A, B, C e D são pontos médios dos lados do quadrado e os segmentos AP e QC medem 1/4
da medida do lado do quadrado. Para confeccionar um vitral, são usados dois tipos de materiais: um para a parte
sombreada da figura, que custa R$ 30,00 o m2, e outro para a parte mais clara (regiões ABPDA e BCDQB), que custa
R$ 50,00 o m2.
De acordo com esses dados, qual é o custo dos materiais usados na fabricação de um vitral?
a) R$ 22,50
b) R$ 35,00
c) R$ 40,00
d) R$ 42,50
e) R$ 45,00
51) Jorge quer instalar aquecedores no seu salão de beleza para melhorar o conforto dos seus clientes no inverno. Ele
estuda a compra de unidades de dois tipos de aquecedores: modelo A, que consome 600 g/h (gramas por hora) de
gás propano e cobre 35 m2 de área, ou modelo B, que consome 750 g/h de gás propano e cobre 45 m2 de área. O
fabricante indica que o aquecedor deve ser instalado em um ambiente com área menor do que a da sua cobertura.
Jorge vai instalar uma unidade por ambiente e quer gastar o mínimo possível com gás. A área do salão que deve ser
climatizada encontra-se na planta seguinte (ambientes representados por três retângulos é um trapézio).
Avaliando-se todas as informações, serão necessários
a) quatro unidades do tipo A e nenhuma unidade do tipo B.
b) três unidades do tipo A e uma unidade do tipo B.
c) duas unidades do tipo A e duas unidades do tipo B.
d) uma unidade do tipo A e três unidades do tipo B.
e) nenhuma unidade do tipo A e quatro unidades do tipo B.
.21.
52) Um forro retangular de tecido traz em sua etiqueta a informação de que encolherá após a primeira lavagem, mantendo,
entretanto, seu formato. A figura a seguir mostra as medidas originais do forro e o tamanho do encolhimento (x) no
comprimento e (y) na largura. A expressão algébrica que representa a área do forro após ser lavado é (5 – x) (3 – y).
Nessas condições, a área perdida do forro, após a primeira lavagem, será expressa por:
a) 2xy
b) 15 – 3x
c) 15 – 5y
d) –5y – 3x
e) 5y + 3x – xy
53) Em uma certa cidade, os moradores de um bairro carente de espaços de lazer reinvidicam à prefeitura municipal a
construção de uma praça. A prefeitura concorda com a solicitação e afirma que irá construí-la em formato retangular
devido às características técnicas do terreno. Restrições de natureza orçamentária impõem que sejam gastos, no máximo, 180 m de tela para cercar a praça. A prefeitura apresenta aos moradores desse bairro as medidas dos terrenos
disponíveis para a construção da praça:
Terreno 1: 55 m por 45 m
Terreno 2: 55 m por 55 m
Terreno 3: 60 m por 30 m
Terreno 4: 70 m por 20 m
Terreno 5: 95 m por 85 m
Para optar pelo terreno de maior área, que atenda às restrições impostas pela prefeitura, os moradores deverão escolher o terreno
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
54) Um satélite de telecomunicações, t minutos após ter atingido sua órbita, está a r quilômetros de distância do centro
da Terra. Quando r assume seus valores máximo e mínimo, diz-se que o satélite atingiu o apogeu e o perigeu, respectivamente. Suponha que, para esse satélite, o valor de r em função de t seja dado por
r (t) =
5865
1 + 0,15 ⋅ cos ( 0,06t )
Um cientista monitora o movimento desse satélite para controlar o seu afastamento do centro da Terra. Para isso, ele
precisa calcular a soma dos valores de r, no apogeu e no perigeu, representada por S.
O cientista deveria concluir que, periodicamente, S atinge o valor de
a) 12 765 km.
b) 12 000 km.
c) 11 730 km.
d) 10 965 km.
e) 5 865 km.
55) O atletismo é um dos esportes que mais se identificam com o espírito olímpico. A figura ilustra uma pista de atletismo. A
pista é composta por oito raias e tem largura de 9,76 m. As raias são numeradas do centro da pista para a extremidade
e são construídas de segmentos de retas paralelas e arcos de circunferência. Os dois semicírculos da pista são iguais.
Se os atletas partissem do mesmo ponto, dando uma volta completa, em qual das raias o corredor estaria sendo mais
beneficiado?
a) 1
b) 4
c) 5
d) 7
e) 8
.22.
56) Em canteiros de obras de construção civil é comum perceber trabalhadores realizando medidas de comprimento
e de ângulos e fazendo demarcações por onde a obra deve começar ou se erguer. Em um desses canteiros foram
feitas algumas marcas no chão plano. Foi possível perceber que, das seis estacas colocadas, três eram vértices de
um triângulo retângulo e as outras três eram os pontos médios dos lados desse triângulo, conforme pode ser visto na
figura, em que as estacas foram indicadas por letras.
A região demarcada pelas estacas A, B, M e N deveria ser calçada com concreto.
Nessas condições, a área a ser calcada corresponde
a) a mesma área do triângulo AMC.
b) a mesma área do triângulo BNC.
c) a metade da área formada pelo triângulo ABC.
d) ao dobro da área do triângulo MNC.
e) ao triplo da área do triângulo MNC.
57) A loja Telas & Molduras cobra 20 reais por metro quadrado de tela, 15 reais por metro linear de moldura, mais uma
taxa fixa de entrega de 10 reais.
Uma artista plástica precisa encomendar telas e molduras a essa loja, suficientes para 8 quadros retangulares
(25 cm x 50 cm). Em seguida, fez uma segunda encomenda, mas agora para 8 quadros retangulares (50 cm x 100 cm).
O valor da segunda encomenda será
a) o dobro do valor da primeira encomenda, porque a altura e a largura dos quadros dobraram.
b) maior do que o valor da primeira encomenda, mas não o dobro.
c) a metade do valor da primeira encomenda, porque a altura e a largura dos quadros dobraram.
d) menor do que o valor da primeira encomenda, mas não a metade.
e) igual ao valor da primeira encomenda, porque o custo de entrega será o mesmo.
58) Uma metalúrgica recebeu uma encomenda para fabricar, em grande quantidade, uma peça com o formato de um
prisma reto com base triangular, cujas dimensões da base são 6 cm, 8 cm e 10 cm e cuja altura é 10 cm. Tal peça
deve ser vazada de tal maneira que a perfuração na forma de um cilindro circular reto seja tangente as suas faces
laterais, conforme mostra a figura.
O raio da perfuração da peça é igual a
a) 1 cm.
b) 2 cm.
c) 3 cm.
d) 4 cm.
e) 5 cm.
59) A rampa de um hospital tem na sua parte mais elevada uma altura de 2,2 metros. Um paciente ao caminhar sobre a
rampa percebe que se deslocou 3,2 metros e alcançou uma altura de 0,8 metro.
A distância em metros que o paciente ainda deve caminhar para atingir o ponto mais alto da rampa é
a) 1,16 metros.
b) 3,0 metros.
c) 5,4 metros.
d) 5,6 metros.
e) 7,04 metros.
60) O governo cedeu terrenos para que famílias construíssem suas residências com a condição de que no mínimo 94%
da área do terreno fosse mantida como área de preservação ambiental. Ao receber o terreno retangular ABCD, em
BC
que AB =
, Antônio demarcou uma área quadrada no vértice A, para a construção de sua residência, de acordo
2
AB
com o desenho, no qual AE =
é lado do quadrado.
5
Nesse caso, a área definida por Antônio atingiria exatamente o limite determinado pela condição se ele
a) duplicasse a medida do lado do quadrado.
b) triplicasse a medida do lado do quadrado.
c) triplicasse a área do quadrado.
d) ampliasse a medida do lado do quadrado em 4%.
e) ampliasse a área do quadrado em 4%.
.23.
61) Na figura ao lado, que representa o projeto de uma escada com 5 degraus de mesma altura, o comprimento total do
corrimão é igual a
a) 1,8 m.
b) 1,9 m.
c) 2,0 m.
d) 2,1 m.
e) 2, 2 m.
62) Quatro estações distribuidoras de energia A, B, C e D estão dispostas como vértices de um quadrado de 40 km de
lado. Deseja-se construir uma estação central que seja ao mesmo tempo equidistante das estações A e B e da estrada
(reta) que liga as estações C e D. A nova estação deve ser localizada
a) no centro do quadrado.
b) na perpendicular à estrada que liga C e D passando por seu ponto médio, a 15 km dessa estrada.
c) na perpendicular à estrada que liga C e D passando por seu ponto médio, a 25 km dessa estrada.
d) no vértice de um triângulo equilátero de base AB, oposto a essa base.
e) no ponto médio da estrada que liga as estações A e B.
63) Uma empresa produz tampas circulares de alumínio para tanques cilíndricos a partir de chapas quadradas de 2 metros
de lado, conforme a figura. Para 1 tampa grande, a empresa produz 4 tampas médias e 16 tampas pequenas.
Área do círculo: πr2
As sobras de material da produção diária das tampas grandes, médias e pequenas dessa empresa são doadas, respectivamente, a três entidades: I, II e III, para efetuarem reciclagem do material. A partir dessas informações, pode-se
concluir que
a) a entidade I recebe mais material do que a entidade II.
b) a entidade I recebe metade de material do que a entidade III.
c) a entidade II recebe o dobro de material do que a entidade III.
d) as entidades I e II recebem, juntas, menos material do que a entidade III.
e) as três entidades recebem iguais quantidades de material.
64) Ao morrer, o pai de João, Pedro e José deixou como herança um terreno retangular de 3 km x 2 km que contém uma
área de extração de ouro delimitada por um quarto de círculo de raio 1 km a partir do canto inferior esquerdo da propriedade. Dado o maior valor da área de extração de ouro, os irmãos acordaram em repartir a propriedade de modo
que cada um ficasse com a terça parte da área de extração, conforme mostra a figura.
Em relação à partilha proposta, constata-se que a porcentagem da área do terreno que coube a João corresponde,
aproximadamente, a
3
(considere
= 0,58)
3
a) 50%.
b) 43%.
c) 37%.
d) 33%.
e) 19%.
65) Uma criança deseja criar triângulos utilizando palitos de fósforo de mesmo comprimento. Cada triângulo será construído com exatamente 17 palitos e pelo menos um dos lados do triângulo deve ter o comprimento de exatamente
6 palitos. A figura ilustra um triângulo construído com essas características.
A quantidade máxima de triângulos não congruentes dois a dois que podem ser construídos é
a) 3.
b) 5.
c) 6.
d) 8.
e) 10.
.24.
66) Uma pessoa de estatura mediana pretende fazer um alambrado em torno do campo de futebol de seu bairro. No dia
da medida do terreno, esqueceu de levar a trena para realizar a medição. Para resolver o problema, a pessoa cortou
uma vara de comprimento igual a sua altura. O formato do campo é retangular e foi constatado que ele mede 53 varas
de comprimento e 30 varas de largura.
Uma região R tem área AR, dada em m2, de mesma medida do campo de futebol, descrito acima.
A expressão algébrica que determina a medida da vara em metros é
AR
m.
a) Vara =
1500
AR
m.
b) Vara =
1590
1590
m.
c) Vara =
AR
AR
m.
d) Vara =
1500
AR
m.
e) Vara =
1590
67) Considere um ponto P em uma circunferência de raio r no plano cartesiano. Seja Q a projeção ortogonal de P sobre
o eixo x, como mostra a figura, e suponha que o ponto P percorra, no sentido anti-horário, uma distância d ≤ r sobre
a circunferência.
Então, o ponto Q percorrerá, no eixo x, uma distância dada por
d

a) r  1 − sen 
r

d

b) r  1 − cos 
r

d

c) r  1 − tg 
r

r
d) rsen  
d
r
e) r cos  
d
68) Um balão atmosférico, lançado em Bauru (343 quilômetros a Noroeste de São Paulo), na noite do último domingo, caiu
nesta segunda-feira em Cuiabá Paulista, na região de Presidente Prudente, assustando agricultores da região. O artefato
faz parte do programa Projeto Hibiscus, desenvolvido por Brasil, Franca, Argentina, Inglaterra e Itália, para a medição do
comportamento da camada de ozônio, e sua descida se deu após o cumprimento do tempo previsto de medição.
Disponível em: http://www.correiodobrasil.com.br. Acesso em: 02 maio 2010.
Na data do acontecido, duas pessoas avistaram o balão. Uma estava a 1,8 km da posição vertical do balão e o avistou
sob um ângulo de 60°; a outra estava a 5,5 km da posição vertical do balão, alinhada com a primeira, e no mesmo
sentido, conforme se vê na figura, e o avistou sob um ângulo de 30°.
Qual a altura aproximada em que se encontrava o balão?
a) 1,8 km
b) 1,9 km
c) 3,1 km
d) 3,7 km
e) 5,5 km
69) O dono de uma oficina mecânica precisa de um pistão das partes do motor, de 68 mm de diâmetro, para o conserto de
um carro. Para conseguir um, esse dono vai até o ferro velho e lá encontra pistões com diâmetros iguais a 68,21 mm;
68,102 mm; 68,001 mm; 68,02 mm e 68,012 mm.
Para colocar o pistão no motor que está sendo consertado, o dono da oficina terá de adquirir aquele que tenha o
diâmetro mais próximo do que precisa.
Nessa condição, o dono da oficina deverá comprar o pistão de diâmetro
a) 68,21 mm
b) 68,102 mm
c) 68,02 mm
d) 68,012 mm
e) 68,001 mm
.25.
70) Um mecânico de uma equipe de corrida necessita que as seguintes medidas realizadas em um carro sejam obtidas
em metros:
Distância a entre os eixos dianteiros e traseiros;
Altura b entre o solo e o encosto do piloto.
Ao optar pelas medidas a e b em metros, obtêm-se respectivamente.
b = 160 cm
a) 0,23 e 0,16
b) 2,3 e 1,6
c) 23 e 16
d) 230 e 160
a = 2300 mm
e) 2300 e 1600
71) Você pode adaptar as atividades de seu dia a dia de uma forma que possa queimar mais calorias do que as gastas
normalmente, conforme a relação seguinte:
– Enquanto você fala ao telefone, faça um agachamento: 100 calorias gastas em 20 minutos.
– Meia hora de supermercado: 100 calorias.
– Cuidar do jardim por 30 minutos: 200 calorias.
– Passear com o cachorro: 200 calorias em 30 minutos.
– Tirar o pó dos móveis: 150 calorias em 30 minutos.
– Lavar louça por 30 minutos: 200 calorias.
Uma pessoa deseja executar essas atividades, porém, ajustando o tempo para que, em cada uma, gaste igualmente
200 calorias.
A partir dos ajustes, quanto tempo a mais será necessário para realizar toas as atividades?
a) 50 minutos
b) 60 minutos
c) 80 minutos
d) 120 minutos
e) 170 minutos
72) Uma equipe de especialistas do centro meteorológico de uma cidade mediu a temperatura do ambiente, sempre no
mesmo horário, durante 15 dias intercalados, a partir do primeiro dia de um mês, Esse tipo de procedimento é frequente, uma vez que os dados coletados servem de referência para estudos e verificação de tendências climáticas
ao longo dos meses e anos.
As medições ocorridas nesse período estão indicadas no quadro a baixo:
Essa relação à temperatura, os valores da média, mediana e moda são, respectivamente, igual a
a) 17°C, 17°C e 13,5°C
DIAS DO MÊS
b) 17°C, 18°C e 13,5°C
1
c) 17°C, 13,5°C e 18°C
3
d) 17°C, 18°C e 21,5°C
5
e) 17°C, 13,5°C e 21,5°C
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
TEMP(EM °C)
15,5
14
13,5
18
19,5
20
13,5
13,5
18
20
18,5
13,5
21,5
20
16
73) Para uma atividade realizada no laboratório de Matemática, um aluno precisa construir uma maquete da quadra de esportes da escola, que tem 28 m de comprimento e 12 m de largura. A maquete deverá ser construída na escala de 1:250.
Que medidas de comprimento e largura, em cm, o aluno utilizará na construção da maquete?
a) 4,8 e 11,2
b) 7,0 e 3,0
c) 11,2 e 4,8
d) 28,0 e 12,0
e) 30, e 70,0
.26.
CAFÉ NO BRASIL
O consumo atingiu o maior nível da história no ano passado: os brasileiros beberam o equivalente a 331 bilhões
de xícaras.
Veja, Ed 2158, 31 de mar, 2010.
74) Considere que a xícara citada na notícia seja equivalente a, aproximadamente, 120 ml de café. Suponha que em 2010
os brasileiros bebam ainda mais café. Aumentando o consumo em 1∕5 do que foi consumido no ano anterior.
De acordo com essa informação, qual a previsão mais aproximada para o consumo de café em 2010?
a) 8 bilhões de litros
b) 16 bilhões de litros
c) 32 bilhões de litros
d) 40 bilhões de litros
e) 48 bilhões de litros
75) Sabe-se que a distância real, em linha reta, de uma cidade A, localizada no estado de São Paulo, a uma cidade B,
localizada no estado de Alagoas, é igual a 2000 km. Um estudante, ao analisar um mapa, verificou com suas réguas
que a distância entre essas duas cidades, A e B era 8 cm.
Os dados nos indicam que o mapa observado pelo estudante está na escala de
a) 1 : 250
b) 1 : 2500
c) 1 : 25000
d) 1 : 250000
e) 1 : 25000000
76) Em 2010, um caos aéreo afetou o continente europeu, devido à quantidade de fumaça expelida por um vulcão na
Islândia, o que levou ao cancelamento de inúmeros voos.
Cinco dias após o início desse caos, todo o espaço aéreo europeu acima de 6000 metros estava liberado, com exceção
do espaço aéreo da Finlândia. Lá, apenas voos internacionais acima de 31 mil pés estavam liberados.
Considere que 1 metro equivale a aproximadamente 3.3 pés.
Qual a diferença, em pés, entre as altitudes liberadas na Finlândia e no restante do continente europeu cinco dias após
o início do caos?
a) 3390 pés
b) 9390 pés
c) 11200 pés
d) 19800 pés
e) 50800 pés
77) As frutas que antes se compravam por dúzias, hoje em dia podem ser compradas por quilogramas, existindo também
a variação dos preços de acordo com a época de produção. Considere que, independente da época ou variação de
preços, certa fruta custa R$ 1,75 o quilograma.
Dos gráficos a seguir, o que representa o preço m pago em reais pela compra de n quilogramas desse produto é
a)
d)
b)
c)
e)
.27.
78) A participação dos estudantes na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) aumenta a cada
ano. O quadro indica o percentual de medalhistas de ouro, por região, nas edições da OBMEP de 2005 a 2009:
Região
2005
2006
2007
2008
2009
Norte
2%
2%
1%
2%
1%
Nordeste
18%
19%
21%
15%
19%
Centro-Oeste
5%
6%
7%
8%
9%
Sudeste
55%
61%
58%
66%
60%
Sul
21%
12%
13%
9%
11%
Em relação às cidades de 2005 a 2009 de OBMEP, qual o percentual médio de medalhistas de ouro da região Nordeste?
a) 14,6%
b) 18,2%
c) 18,4%
d) 19,0%
e) 21,0%
79) O saldo de contratações no mercado formal no setor varejista da região metropolitana de São Paulo registrou alta.
Comparando as contratações deste setor no mês de fevereiro com as de janeiro deste ano, houve incremento de 4.300
vagas no setor, totalizando 880.605 trabalhadores com carteira assinada.
Suponha que o incremento de trabalhadores no setor varejista seja sempre o mesmo nos seis primeiros meses do ano.
Considerando-se que y e x representam, respectivamente, as quantidades de trabalhadores no setor varejista e os
meses, janeiro sendo o primeiro, fevereiro, o segundo, e assim por diante, a expressão algébrica que relaciona essas
quantidades nesses meses é
a) Y = 4300x
b) Y = 884905x
c) Y = 872005 + 4300x
d) Y = 876305 + 4300x
e) Y = 880605 + 4300x
80) Um jovem investidor precisa escolher qual investimento lhe trará maior retorno financeiro em uma aplicação de R$ 500,00.
Para isso, pesquise o rendimento e o imposto a ser pago em dois investimentos: poupança e CDB (certificado de depósito
bancário). As informações obtidas estão resumidas no quadro:
Rendimento mensal
IR (imposto de Renda)
Poupança
0,506%
ISENTO
CDB
0,876%
4% (SOBRE O GANHO)
Para o jovem investidor, ao final de um mês, a aplicação mais vantajosa é:
a) A poupança, pois totalizará um montante de R$ 502,80.
b) A poupança, pois totalizará um montante de R$ 500,56.
c) O CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,38.
d) O CDB, pois totalizará um montante de R$ 504,21.
e) O CDB, pois totalizará um montante de R$ 500,87.
81) A tabela compara o consumo mensal, em KWH, dos consumidores residenciais e dos de baixa renda, antes e depois
da redução da tarifa de energia no estado de Pernambuco.
COMO FICARIA A TARIFA
Residencial
Consumo Mensal
Antes
Depois
Economia
140
R$ 71,04
R$ 64,75
R$ 6,29
185
R$ 93,87
R$ 85,56
R$ 8,32
350
R$ 177,60
R$ 161,86
R$ 15,74
500
R$ 253,72
R$ 231,24
R$ 22,48
.28.
Baixa Renda
Consumo Mensal (KWH)
Antes
30
Depois
Economia
R$ 3,35
R$ 0,45
65
R$ 11,53
R$ 10,04
R$ 1,49
80
R$ 14,84
R$ 12,90
R$ 1,94
100
R$ 19,31
R$ 16,73
R$ 2,59
140
R$ 32,72
R$ 28,20
R$ 4,53
Considere dois consumidores: um que é de baixa renda e gastou 100 kwh e outro do tipo residencial que gastou
185 kwh. A diferença entre o gasto desses consumidores com 1 kwh, depois da redução da tarifa de energia, mais
aproximada, é de
a) R$ 0,27
b) R$ 0,29
c) R$ 0,32
d) R$ 0,34
e) R$ 0,61
82) O prefeito de uma cidade deseja construir uma rodovia para dar acesso a outro município. Para isso, foi aberta uma
licitação na qual concorreram duas empresas. A primeira cobrou R$ 100.000,00 por Km construído(n), acrescidos de
um valor fixo de R$ 350.000,00, enquanto a segunda cobrou R$ 120.000,00 por Km construído (n), acrescido de um
valor fixo de R$ 150.000,00. As duas empresas apresentaram o mesmo padrão de qualidade dos serviços prestados,
mas apenas uma delas poderá ser contratada.
Do ponto de vista econômico, qual equação possibilitaria encontrar a extensão da rodovia que tornaria indiferente para
a prefeitura escolher qualquer uma das propostas apresentada?
a) 100n + 350 = 120n + 150
b) 100n + 150 = 120n + 350
c) 100(n + 350) = 120(n + 150)
d) 100(n + 350.000) = 120(n + 150.000)
e) 350(n + 100.000) = 150(n + 120.000)
83) Uma pessoa aplicou certa quantia em ações. No primeiro mês, ela perdeu 30% do total do investimento e, no segundo mês, recuperou 20% do que havia perdido. Depois desses dois meses resolveu tirar o montante de R$ 3.800,00
gerado pela aplicação.
A quantia inicial que essa pessoa aplicou em ações corresponde ao valor de
a) R$ 4.222,22
b) R$ 4.523,80
c) R$ 5.000,00
d) R$ 13.300,00
e) R$ 17.100,00
84) Cerca de 20 milhões de brasileiros vivem na região coberta pela caatinga, em quase 800 mil Km2 de área.
Quando não chove, o homem do sertão e sua família precisam caminhar quilômetros em busca da água dos açudes.
A irregularidade climática é um dos fatores que mais interferem na vida do sertanejo.
Segundo este levantamento, a densidade demográfica da região coberta pela caatinga, em habitantes por Km2, é de
a) 250
b) 25
c) 2,5
d) 0,25
e) 0,025
85) O numero mensal de passagens de uma determinada empresa aérea aumentou no ano passado nas seguintes
condições: em janeiro foram vendidas 33.000 passagens; em fevereiro 34.500; em março 36.000. Esse padrão de
crescimento se mantém para os meses subsequentes.
Quantas passagens foram vendidas por empresas em julho do ano passado?
a) 38 000
b) 40 500
c) 41 000
d) 42 000
e) 48 000
.29.
86) Muitas medidas podem ser tomadas em nossas casas visando à utilização racional de energia elétrica, Isso deve ser
uma atitude diária de cidadania. Uma delas pode ser a redução do tempo no banho. Um chuveiro com potência de
4800 w consome 4,8 Kw por hora.
Uma pessoa que toma dois banhos diariamente, de 10 minutos cada, consumirá, em sete dias, quantos Kw?
a) 0,8
b) 1,6
c) 5,6
d) 11,2
e) 33,6
87) Nos últimos cinco anos, 32 mil mulheres de 20 a 24 anos foram internadas nos hospitais do SUS por causa de AVC.
Entre os homens na mesma faixa etária, houve 28 mil internações pelo mesmo motivo.
Suponha que, nos próximos cinco anos, haja um acréscimo de 8 mil internações de mulheres e que o acréscimo de
internações de homens por AVC ocorra na mesma proporção.
De acordo com as informações dadas, o número de homens que seriam internados por AVC, nos próximos cinco
anos, corresponde a
a) 4 mil
b) 9 mil
c) 21 mil
d) 35 mil
e) 39 mil
88) Considere que uma pessoa decida investir uma determinada quantia e que lhe seja apresentadas três possibilidades
de investimento, com rentabilidades líquidas garantidas pelo período de um ano, conforme descritas:
Investimento A: 3% ao mês
Investimento B: 36% ao ano
Investimento C: 18% ao semestre
As rentabilidades, para esses investimentos, incidem sobre o valor do período anterior. O quadro fornece algumas
aproximações para a análise das rentabilidades:
N
1,03n
3
1,093
6
1,194
9
1,305
12
1,426
Para escolher o investimento com a maior rentabilidade anual, essa pessoa deverá
a) Escolher qualquer um dos investimentos A,B ou C, pois as suas rentabilidades anuais são iguais a 36%
b) Escolher os investimentos A ou C, pois suas rentabilidades anuais são iguais a 39%
c) Escolher o investimento A, pois a sua rentabilidade anuais é maior que as rentabilidades anuais dos investimentos
B e C.
d) Escolher o investimento B, pois sua rentabilidade de 36% é maior que as rentabilidades de 3% do investimento A
e de 18% do investimento de B.
e) Escolher o investimento C, pois sua rentabilidade de 39% ao ano é maior que a rentabilidade de 36% ao ano do
investimento A e B
89) Em uma festa com n pessoas, em um dado instante, 31 mulheres se retiraram e restaram convidados na razão 2 homens para cada mulher. Um pouco mais tarde, 55 homens se retiraram e restaram, a seguir, convidados na razão de
3 mulheres para cada homem. O número n de pessoas presentes inicialmente na festa era igual a
a) 100
b) 105
c) 115
d) 130
e) 135
90) Em uma certa cidade, a tributação que incide sobre o consumo de energia elétrica residencial é de 33% sobre o
valor de consumo, se a faixa de consumo estiver entre 51 KWh e 300 KWh mensais. Se, no mês de junho, em uma
residência dessa cidade, foram consumidos 281 KWh e o valor total (valor cobrado pelo consumo acrescido do valor
correspondente aos tributos) foi de R$ 150,29, é correto afirmar que
a) A quantia de R$ 37,29 é referente aos tributos.
b) A quantia de R$ 49,59 é referente aos tributos.
c) O valor cobrado pelo consumo é 67% do valor total.
d) O valor cobrado pelo consumo é de R$ 146,67.
e) O valor cobrado pelo consumo é de R$ 117, 29.
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Prova - 2º Simulado - ENEM - 2ª Etapa