RELATÓRIO DE AUDITORÍA, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS E RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO CORRESPONDENTES AO EXERCÍCIO DE 2008 TELEFÓNICA, S.A. E SOCIEDADES CONTROLADAS QUE COMPÕEM O GRUPO TELEFÓNICA DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS E RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO CORRESPONDENTES AO EXERCÍCIO DE 2008 (*) (*) Tradução do documento em espanhol para a língua portuguesa. Em caso de interpretações diferentes, prevalece a versão publicada em espanhol GRUPO TELEFÓNICA BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO (MILHÕES DE EUROS) ATIVO REFERÊNCIA A) ATIVOS NÃO CIRCULANTES Intangíveis Ágio sobre investimentos Imobilizado tangível Propriedades de investimentos Participações em empresas coligadas Ativos financeiros não circulantes Ativo fiscal diferido (Nota 6) (Nota 7) (Nota 8) (Nota 9) (Nota 13) (Nota 17) B) ATIVOS CIRCULANTES Estoques Contas a receber de clientes e outros Ativos financeiros circulantes Impostos a recuperar Caixa e equivalentes Ativos não circulantes mantidos para a venda (Nota 11) (Nota 13) (Nota 17) (Nota 13) TOTAL ATIVOS (A + B) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO REFERÊNCIA 2008 2007 81.923 87.395 15.921 18.323 30.545 1 2.777 7.376 6.980 18.320 19.770 32.460 9 3.188 5.819 7.829 17.973 18.478 1.188 9.315 2.216 970 4.277 7 987 9.662 1.622 1.010 5.065 132 99.896 105.873 2008 2007 19.562 22.855 Patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora Patrimônio líquido atribuível a participações minoritárias 17.231 2.331 20.125 2.730 B) PASSIVOS NÃO CIRCULANTES 55.202 58.044 45.088 1.117 3.576 5.421 46.942 1.015 3.926 6.161 25.132 24.974 8.100 13.651 2.275 1.106 6.986 14.556 2.157 1.275 99.896 105.873 A) PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 12) Obrigações financeiras Contas a pagar e outras contas a pagar Passivo fiscal diferido Provisões (Nota 13) (Nota 14) (Nota 17) (Nota 15) C) PASSIVOS CIRCULANTES Obrigações financeiras Contas a pagar e outras contas a pagar Impostos, taxas e contribuições Provisões (Nota 13) (Nota 14) (Nota 17) (Nota 15) TOTAL PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (A+B+C) As Notas 1 a 25 e os Anexos I a IV são parte integrante destes balanços consolidados -2- GRUPO TELEFÓNICA DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO CONSOLIDADAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (MILHÕES DE EUROS) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Receitas por vendas líquidas e prestações de serviços Outras receitas Suprimentos Despesas com pessoal Outras despesas REFERÊNCIA 2008 2007 2006 (Nota 19) (Nota 19) 57.946 1.865 (17.818) (6.762) (12.312) 56.441 4.264 (17.907) (7.893) (12.081) 52.901 1.571 (16.629) (7.622) (11.095) 22.919 22.824 19.126 (9.046) (9.436) (9.704) 13.873 13.388 9.422 140 76 (Nota 19) (Nota 19) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DAS AMORTIZAÇÕES (OIBDA) Depreciações e Amortizações (Nota 19) RESULTADO OPERACIONAL Participação em resultados de empresas coligadas (Nota 9) Receitas financeiras Diferenças positivas de câmbio Despesas financeiras Diferenças negativas de câmbio Resultado financeiro líquido (Nota 16) RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS Imposto de renda (Nota 17) RESULTADO DO EXERCÍCIO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS Resultado depois dos impostos das operações descontinuadas (161) 827 6.189 (3.648) (6.165) 703 4.645 (3.554) (4.638) 1.082 4.513 (3.877) (4.452) (2.797) (2.844) (2.734) 10.915 10.684 6.764 (3.089) (1.565) (1.781) 7.826 9.119 4.983 - - 1.596 7.826 9.119 6.579 (Nota 18) RESULTADO DO EXERCÍCIO Resultado do exercício atribuído às participações minoritárias RESULTADO DO EXERCÍCIO ATRIBUÍDO AOS ACIONISTAS DA CONTROLADORA Resultado por ação das operações continuadas básico e diluído atribuído aos acionistas da controladora (euros) Resultado por ação básico e diluído atribuído aos acionistas da controladora (euros) (Nota 12) (234) 7.592 (213) 8.906 6.233 (Nota 19) 1,63 1,87 0,97 (Nota 19) 1,63 1,87 1,30 As Notas 1 a 25 e os Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações dos resultados consolidadas -3- (346) GRUPO TELEFÓNICA DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (MILHÕES DE EUROS) REFERÊNCIA 2008 2007 2006 69.060 (48.500) 113 (2.894) (1.413) 67.129 (47.024) 124 (3.221) (1.457) 60.285 (41.475) 76 (2.372) (1.100) 16.366 15.551 15.414 276 (7.889) 198 (7.274) 129 (6.933) 5.346 2.294 (2.798) (23.757) Fluxo de caixa operacional Recebimentos operacionais Pagamentos a fornecedores por despesas e pagamentos de pessoal Dividendos recebidos Pagamentos de juros e outras despesas financeiras Pagamentos de impostos Fluxo de caixa líquido operacional (Nota 23) Fluxo de caixa das atividades de investimento Recebimentos procedentes de alienações de investimentos tangíveis e intangíveis Pagamentos de investimentos tangíveis e intangíveis Recebimentos por alienações de investimentos em empresas, líquidos de caixa e equivalentes alienados Pagamentos de investimentos em empresas, líquidos de caixa e equivalentes adquiridos Recebimentos procedentes de investimentos financeiros não incluídos em equivalentes de caixa Pagamentos procedentes de investimentos financeiros não incluídos em equivalentes de caixa Recebimentos líquidos procedentes de excedentes de tesouraria não incluídos em equivalentes de caixa Recebimentos por subvenções de capital Fluxo de caixa líquido procedente de atividades de investimento 686 (2.178) 31 14 109 (114) (179) (220) 76 74 312 11 27 14 (Nota 23) (9.101) (4.592) (28.052) Dividendos pagos Transações com os acionistas Emissões de obrigações e bônus Recebimentos por empréstimos, créditos e notas Amortização de obrigações e bônus Pagamentos de amortização de empréstimos, créditos e notas (Nota 12) (4.440) (2.241) 1.317 3.693 (1.167) (4.927) (3.345) (2.152) 4.209 6.658 (1.756) (13.039) (3.196) (2.346) 13.528 30.489 (1.668) (22.235) Fluxo de caixa líquido procedente de atividades de financiamento (Nota 23) (7.765) (9.425) 14.572 (302) (261) Fluxo de caixa de atividades de financiamento (Nota 13) (Nota 13) Efeito da taxa de câmbio em recebimentos e pagamentos Efeito de mudanças nos métodos de consolidação e outros efeitos não monetários 14 Variação líquida em caixa e equivalentes durante o período - 28 1.273 1.590 5.065 3.792 2.202 4.277 5.065 3.792 5.065 2.820 2.245 3.792 2.375 1.417 - 2.202 1.555 658 (11) 4.277 3.236 1.041 5.065 2.820 2.245 3.792 2.375 1.417 (788) CAIXA E EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO CAIXA E EQUIVALENTES NO FINAL DO PERÍODO (Nota 13) (372) RECONCILIAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES COM O BALANÇO SALDO NO INÍCIO DO PERÍODO Caixa e bancos Outros equivalentes de caixa Saldos a descoberto em contas bancárias SALDO NO FINAL DO PERÍODO Caixa e bancos Outros equivalentes de caixa (Nota 13) As Notas 1 a 25 e os Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações dos fluxos de caixa consolidadas -4- GRUPO TELEFÓNICA DEMONSTRAÇÕES DE RECEITAS E DESPESAS RECONHECIDAS CONSOLIDADAS NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (MILHÕES DE EUROS) REFERÊNCIA 2008 2007 2006 (1.309) 32 584 1.352 892 10 (4.051) (1.375) (407) (182) 54 112 (59) (3) (153) (79) (296) (138) (4.328) (696) 8 7.826 9.119 6.579 (Nota 12) 3.498 8.423 6.587 Acionistas da controladora (Nota 12) 3.612 8.158 6.346 Participações minoritárias (Nota 12) (114) 265 241 3.498 8.423 6.587 Lucros (prejuízos) na avaliação de investimentos financeiros disponíveis para a venda Lucros (prejuízos) com coberturas Diferenças de conversão Lucros e prejuízos atuariais e efeito do limite do ativo para planos de benefício definido Participação em lucros (prejuízos) refletidos diretamente no patrimônio líquido Efeito tributário de itens registrados diretamente no patrimônio Lucro (prejuízo) líquido reconhecido no patrimônio (Nota 15) Resultado líquido do exercício Total receitas e despesas reconhecidas no exercício Atribuíveis a: As Notas 1 a 25 e os Anexos I a IV são parte integrante destas demonstrações das receitas e despesas reconhecidas consolidadas. -5- TELEFÓNICA, S.A. E SOCIEDADES CONTROLADAS QUE COMPÕEM O GRUPO TELEFÓNICA NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CORRESPONDENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (1) INTRODUÇÃO E INFORMAÇÕES GERAIS Composição do Grupo Telefónica A Telefónica, S.A. e suas sociedades subsidiárias e investidas formam um Grupo integrado de empresas que operam principalmente nos setores de telecomunicações, mídia e central de atendimento (doravante, o Grupo Telefónica, Telefónica, o Grupo, a Sociedade ou a Companhia, sem distinção). A sociedade controladora desse Grupo de empresas é a Telefónica, S.A, uma sociedade anônima, constituída por tempo indeterminado no dia 19 de abril de 1924, com sede social em Madri (Espanha), rua Gran Vía, número 28. No Anexo V, estão relacionadas as principais empresas controladas, coligadas e investidas direta ou indiretamente pelo Grupo Telefónica, bem como seu objeto social principal, país, moeda funcional, capital social, porcentagem de participação efetiva do Grupo Telefónica, e seu método de consolidação. Estrutura societária do Grupo De acordo com o artigo 4 de seus Estatutos Sociais, o objeto social básico da Telefónica é a prestação de todo tipo de serviços públicos ou privados de telecomunicações, bem como dos serviços auxiliares ou complementares ou derivados dos de telecomunicações. Todas as atividades integrantes desse objeto social poderão ser desenvolvidas tanto na Espanha como no exterior, podendo ser realizadas diretamente de forma total ou parcial pela Sociedade, ou pela titularidade de ações ou participações em sociedades ou outras entidades jurídicas com objeto social idêntico ou análogo. O Grupo Telefónica mantém um modelo de gestão regional e integrada mediante três unidades de negócio de acordo com os distintos mercados geográficos nos quais opera, e com uma visão integrada dos negócios de telefonia fixa e móvel: - Telefónica Espanha Telefónica América Latina Telefónica Europa A atividade desenvolvida por grande parte das sociedades que compõem o Grupo Telefónica é regulada por normativa diferenciada, que exige em determinadas circunstâncias, a necessidade de obter autorizações, concessões ou licenças para a prestação dos diferentes serviços. -6- Da mesma forma, determinados serviços de telefonia fixa e móvel, são realizados em regime de tarifas e preços regulados. Uma segmentação mais detalhada das atividades que desenvolve o Grupo está descrita na Nota 4. (2) BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas a partir dos registros contábeis da Telefónica, S.A. e das sociedades que compõem o Grupo Telefónica, cujas respectivas demonstrações financeiras são preparadas de acordo com os princípios e normas contábeis vigentes nos diferentes países onde estão as sociedades que compõem o Grupo Consolidado, e foram elaboradas de acordo com o estabelecido pelas Normas Internacionais de Informações Financeiras (doravante NIIF) adotadas pela União Européia e que para efeitos do Grupo Telefónica não contêm diferenças com as emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), de forma que apresentam a imagem fiel do patrimônio, da situação financeira, dos resultados, dos fluxos de caixa obtidos e utilizados e das receitas e despesas reconhecidas durante o exercício de 2008. Os valores constantes nos documentos que compõem as demonstrações financeiras anexas estão expressos em milhões de euros, e, portanto, são suscetíveis de arredondamento, salvo indicação em contrário, sendo o euro a moeda de apresentação do Grupo. Estas demonstrações financeiras consolidadas correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008, foram preparadas pelo Conselho de Administração da Companhia em sua reunião realizada em 25 de fevereiro de 2009, para serem submetidas à aprovação de Assembléia Geral de Acionistas, sendo prevista sua aprovação sem ressalvas. A descrição das políticas contábeis mais significativas aplicadas na elaboração dessas demonstrações financeiras consolidadas consta na Nota 3. As presentes demonstrações financeiras do exercício de 2008 apresentam de forma comparativa os valores do exercício de 2007 e, de forma voluntária, os valores correspondentes ao exercício de 2006 da demonstração do resultado consolidada, da demonstração de fluxos de caixa consolidada, da demonstração de receitas e despesas reconhecidas consolidadas e de suas notas explicativas correspondentes. Comparação das informações por modificações no âmbito de consolidação A seguir são descritas as principais modificações no âmbito da consolidação que, por sua relevância, devem ser consideradas para a comparação das informações consolidadas dos exercícios de 2008 e 2007 (um detalhamento das variações durante este exercício bem como do ocorrido no ano de 2007 e principais operações do ano de 2006, está incluído no Anexo I): Exercício 2008: a) Apresentação de uma Oferta Pública de Aquisição da totalidade das ações da Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. -7- Em 17 de setembro de 2008, a Telefónica lançou uma oferta pública de aquisição de ações através de sua filial, Inversiones Telefónica Internacional Holding, Ltda., para adquirir a totalidade das ações da Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. (“CTC”), que não possuía, direta ou indiretamente, representativas de 55,1% do capital da CTC. Encerrado o prazo de aceitação e uma vez liquidada esta operação, a participação da Telefónica, de forma indireta, no capital da CTC aumentou de 44,9% para 96,75%. Esta participação é a que está demonstrada nas presentes demonstrações financeiras consolidadas. Posteriormente, e de acordo com a normativa chilena em vigor, em 1º de dezembro de 2008, a Inversiones Telefónica Internacional Holding, Ltda. apresentou uma nova oferta de aquisição de todas as ações da CTC que não eram de sua propriedade, direta ou indireta, após a liquidação da primeira Oferta, nos mesmos termos econômicos que a oferta inicial. O prazo de aceitação desta segunda oferta encerrou-se no último dia 31 de dezembro, mas foi prorrogado de acordo como disposto pela legislação chilena até o dia 6 de janeiro de 2009. Uma vez encerrado o prazo de aceitação desta segunda Oferta, a participação indireta da Telefónica no capital social da CTC aumentou de 96,75% da totalidade das ações emitidas pela CTC – alcançado na primeira Oferta Pública de Aquisição de Ações – para 97,89%. O desembolso total realizado em ambas as etapas totaliza 553.641 milhões de pesos chilenos, equivalentes a 647,6 milhões de euros. Exercício 2007 b) Venda da participação na Airwave O2, Ltd. No mês de abril de 2007, a Telefónica O2 Europe, Plc, subsidiária integral da Telefónica, S.A., vendeu, através de sua filial O2 Holdings, Ltd, 100% do capital social da companhia britânica Airwave O2, Ltd, pelo valor de 1.932 milhões de libras esterlinas (equivalentes a 2.841 milhões de euros na data da operação), obtendo um lucro de 1.296 milhões de euros, que foi registrado no item “Outras receitas” da demonstração do resultado consolidada anexa do exercício 2007 (ver Nota 19). c) Venda da participação na Endemol Investment Holding, B.V. No mês de maio de 2007, a Telefónica, S.A. assinou um acordo para a venda de sua participação de 99,7% na sociedade holandesa Endemol Investment Holding, B.V., por um valor de 2.629 milhões de euros. Em 3 de julho esta operação foi formalizada, gerando um lucro para o Grupo Telefónica de 1.368 milhões de euros, que foi registrado no item “Outras receitas” da demonstração do resultado consolidada anexa correspondente ao exercício 2007 (ver Nota 19). d) Aquisição de participação indireta na Telecom Itália Em conformidade com os acordos assinados em 28 de abril de 2007, a Telefónica, S.A. junto com suas sócias Assicurazioni Generali, S.p.A., Intesa Sanpaolo, S.p.A., -8- Mediobanca, S.p.A. e Sintonía, S.A. (Benetton), formalizaram, em 25 de outubro de 2007, a aquisição de uma participação indireta na Telecom Italia S.p.A. através de uma sociedade italiana, a Telco S.p.A., da qual a Telefónica tem uma participação de 42,3%. Uma vez concluída a operação de aquisição, em 10 de dezembro de 2007, a Telco S.p.A. passou a ser titular de 23,6% do capital com direito a voto da Telecom Italia, S.p.A., sendo a participação indireta da Telefónica, no capital com direito a voto da Telecom Italia S.p.A. de 9,98%, correspondente a 6,88% dos direitos econômicos. Posteriormente, no mês de março de 2008, a Telco S.p.A., adquiriu 121,5 milhões de ações da Telecom Italia (representativas de 0,9% de seu capital social), aumentando sua porcentagem de participação até alcançar 24,5% em porcentagem de voto e 16,9% em direitos econômicos. Dessa forma, o Grupo Telefónica possui, de forma indireta, 10,4% dos direitos de voto da Telecom Italia, S.p.A. e 7,1% dos direitos econômicos. A participação na Telco, S.p.A. está integrada no âmbito da consolidação do Grupo Telefónica pelo método da equivalência patrimonial. Indicadores de acompanhamento da gestão A Companhia utiliza uma série de indicadores para a tomada de decisões ao considerar que permitem uma melhor análise da evolução da Companhia. Esses indicadores, diferentes das medidas contábeis, são os seguintes: Resultado Operacional antes das amortizações (OIBDA) O Resultado Operacional antes de amortizações (OIBDA) é calculado eliminando as despesas por amortizações e depreciações do Resultado Operacional, para eliminar o impacto gerado por investimentos em imobilizado que não podem ser diretamente controlados pela Administração no curto prazo. Considera-se que o OIBDA é mais significativo para os investidores porque proporciona uma análise do resultado operacional e da rentabilidade dos segmentos, usando o mesmo indicador utilizado pela Administração. Assim, o OIBDA permite comparar os resultados com os de outras companhias no setor das telecomunicações sem considerar sua estrutura de ativos. Utiliza-se o OIBDA para acompanhar a evolução do negócio e estabelecer os objetivos operacionais e estratégicos. O OIBDA é um indicador comumente informado e utilizado entre os analistas, investidores e outras partes interessadas na indústria das telecomunicações, apesar de não ser um indicador explícito definido como tal nas NIIF e pode, portanto, não ser comparável com outros indicadores similares utilizados por outras companhias. O OIBDA não deve ser considerado como uma alternativa às receitas operacionais como indicador de nosso resultado operacional, ou como alternativa ao fluxo de caixa das atividades operacionais como medida de nossa liquidez. Na tabela abaixo consta detalhada, para o encerramento dos três últimos exercícios encerrados, a conciliação entre o OIBDA e o Resultado operacional do Grupo Telefónica: -9- 2007 2006 22.919 22.824 19.126 (9.046) (9.436) (9.704) 13.873 13.388 9.422 Milhões de euros RESULTADO OPERACIONAL ANTES DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Amortizações 2008 RESULTADO OPERACIONAL Na tabela abaixo consta detalhada a conciliação entre o OIBDA e o Resultado Operacional para cada um dos segmentos de negócio e para cada um dos três últimos exercícios encerrados: Milhões de euros RESULTADO OPERACIONAL ANTES DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Amortizações RESULTADO OPERACIONAL Milhões de euros RESULTADO OPERACIONAL ANTES DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Amortizações RESULTADO OPERACIONAL Exercício 2008 Telefónica Telefónica América Espanha Latina Telefónica Europa Outros e eliminações 10.285 8.445 4.180 (2.239) (3.645) (3.035) (127) (9.046) 8.046 4.800 1.145 (118) 13.873 Exercício 2007 Telefónica Telefónica América Espanha Latina Telefónica Europa 9.448 7.121 4.977 (2.381) (3.559) (3.386) 7.067 3.562 1.591 9 Total Grupo Outros e eliminações 1.278 (110) 1.168 22.919 Total Grupo 22.824 (9.436) 13.388 Exercício 2006 Milhões de euros RESULTADO OPERACIONAL ANTES DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Amortizações RESULTADO OPERACIONAL Telefónica Espanha Telefónica América Latina Telefónica Europa Outros e eliminações Total Grupo 8.647 6.571 3.708 200 19.126 (2.533) (3.671) (3.399) (101) (9.704) 6.114 2.900 99 9.422 309 Indicadores de Dívida A tabela abaixo apresenta, no encerramento dos três últimos exercícios encerrados, a conciliação entre a dívida financeira bruta consolidada, a dívida financeira líquida e a dívida líquida do Grupo Telefónica. - 10 - 31/12/2006 Milhões de euros Dívida Financeira Bruta ............................................... Outras Contas a pagar não circulantes (títulos a pagar, etc.)....................................................................... Caixa e equivalentes........................................................ Investimentos financeiros não circulantes....................... Investimentos financeiros circulantes ............................. Dívida Financeira Líquida ........................................... Compromissos por garantias ........................................... Compromissos líquidos por redução de folha salarial......................................................................... Dívida Líquida............................................................... 31/12/2007 31/12/2008 59.057 53.928 53.188 354 (3.792) (1.794) (1.680) 52.145 365 327 (5.065) (2.284) (1.622) 45.284 365 477 (4.277) (4.439) (2.216) 42.733 365 3.089 55.599 3.289 48.938 2.687 45.785 Para calcular a dívida financeira líquida a partir da dívida financeira bruta consolidada são incluídos os itens de outras contas a pagar (títulos a pagar, etc.) e desembolsos pendentes sobre ações não exigidos, no valor de 477 milhões de euros, deduzindo-se 4.277 milhões de euros de caixa e equivalentes e 6.655 milhões de euros por conta de investimentos financeiros temporários e determinados investimentos em ativos financeiros, com vencimento em mais de um ano, cujo valor está incluído no balanço consolidado desse exercício no item “Ativos financeiros não circulantes”. Uma vez ajustados esses itens, a dívida financeira líquida subiu para 42.733 milhões de euros, com uma diminuição de 5,6% em relação a 2007 (45.284 milhões de euros). (3) NORMAS DE AVALIAÇÃO As principais normas de avaliação utilizadas na preparação das presentes demonstrações financeiras consolidadas foram as seguintes: a) Método de conversão Na conversão das demonstrações financeiras das sociedades estrangeiras do Grupo Telefónica foram utilizadas as taxas de câmbio de encerramento do exercício, com exceção de: 1. Capital e reservas, que foram convertidos às taxas de câmbio históricas. 2. Demonstrações dos Resultados, que foram convertidas pela taxa de câmbio média do exercício. 3. Demonstrações de fluxos de caixa, que foram convertidas pela taxa de câmbio média do exercício. O ágio e os ajustes do valor justo dos itens do balanço que aparecem no momento da aquisição da participação de uma entidade estrangeira são tratados como ativos e passivos da entidade adquirida e, portanto, são convertidos pela taxa de câmbio de fechamento. A diferença de câmbio originada em conseqüência da aplicação desses critérios está incluída no item “Diferenças de conversão” no capítulo “Patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora” dos balanços consolidados anexos, deduzida a parte dessa diferença correspondente às participações minoritárias, que é apresentada no item “Patrimônio líquido atribuível a participações minoritárias”. No momento da alienação, total ou parcial, ou devolução de contribuições, de uma sociedade estrangeira, as diferenças de conversão acumuladas desde 1º de janeiro de 2004, data de transição para as NIIF, - 11 - relativas a essa sociedade, reconhecidas no patrimônio, são lançadas proporcionalmente à demonstração do resultado como um componente do lucro ou prejuízo da alienação. b) Transações em moeda estrangeira A conversão para euros dos itens monetários denominados em moeda estrangeira, é realizada aplicando a taxa de câmbio vigente no momento da realização da correspondente operação, avaliando-se no encerramento do exercício de acordo com a taxa de câmbio vigente nesse momento. Todas as diferenças de câmbio positivas ou negativas, realizadas ou não, são lançadas na demonstração do resultado do exercício, salvo as resultantes de operações de financiamento específico de investimentos em entidades investidas denominadas em moeda estrangeira que foram designadas como cobertura do risco da taxa de câmbio nestes investimentos (vide Nota 3 i), bem como as diferenças de câmbio geradas por itens monetários intragrupo que são considerados como parte do investimento em uma subsidiária estrangeira, que são incluídos no item “Diferenças de conversão” do balanço consolidado. c) Ágio Nas aquisições ocorridas após 1º de janeiro de 2004, data de transição para as NIIF, o ágio representa o excedente do custo de aquisição em relação à participação nos valores justos, na data de aquisição, dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis adquiridos de uma entidade controlada ou joint venture. Após o reconhecimento inicial, o ágio é registrado por seu custo, menos qualquer perda acumulada por desvalorização de seu valor. Na transição para as NIIF, a Telefónica fez uso da isenção que permitia não reformular as combinações de negócios ocorridas antes de 1º de janeiro de 2004. Em conseqüência, os balanços consolidados anexos incluem ágios de consolidação, líquidos das amortizações praticadas até 31 de dezembro de 2003, originadas antes da data de transição, pela diferença positiva de consolidação surgida entre os valores tornados efetivos pelas aquisições de ações de sociedades controladas consolidadas e o valor patrimonial, mais os valores que tenham sido lançados a elementos patrimoniais e serão refletidos como maior valor desses ativos. Em todos os casos, os ágios recebem o tratamento de ativos denominados na moeda da sociedade adquirida. Todos os ágios são revistos para determinar sua recuperabilidade mínima anualmente, ou com maior freqüência caso ocorram determinados eventos ou mudanças que indiquem que o valor líquido contábil pode não ser integralmente recuperável. A possível perda de valor é determinada pela análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa (ou conjunto delas) à qual está associado o ágio no momento em que este se origina. Caso esse valor recuperável seja inferior ao valor líquido contábil, é reconhecida uma perda irreversível por amortização na demonstração do resultado (vide Nota 3 f). - 12 - d) Intangíveis Os ativos intangíveis são registrados por seu custo de aquisição ou produção, menos a amortização acumulada e eventuais perdas acumuladas por redução no valor recuperável. Todos os intangíveis são analisados para determinar se a sua vida útil econômica é definida ou indefinida. Os intangíveis que têm uma vida útil definida são amortizados sistematicamente ao longo de suas vidas úteis estimadas e sua recuperabilidade é analisada quando ocorrem eventos ou alterações que indicam que o valor líquido contábil pode não ser recuperável. Os intangíveis cuja vida útil é considerada indefinida não são amortizados, mas estão sujeitos a uma análise para determinar sua recuperabilidade efetuada anualmente, ou em intervalos mais curtos, caso existam indícios de que seu valor líquido contábil possa não ser integralmente recuperável (vide Nota 3 f). A condição de vida útil indefinida desses ativos é reavaliada anualmente pela direção da Sociedade. Os métodos e períodos de amortização aplicados são revistos no encerramento do exercício e, se necessário, ajustados de forma prospectiva. Despesas de pesquisa e desenvolvimento As despesas de pesquisa são lançadas na demonstração do resultado consolidada no momento em que são incorridas. Os custos incorridos em projetos específicos de desenvolvimento de novos produtos, suscetíveis de comercialização ou de aplicação na própria rede, e cuja futura recuperabilidade está razoavelmente garantida, são ativados e amortizados linearmente ao longo do período estimado em que se espera obter rendimentos do mencionado projeto, a partir de sua finalização. Entende-se que a recuperabilidade futura está razoavelmente garantida quando é tecnicamente possível e tem-se a capacidade e intenção de completar o ativo de modo que se possa usar ou vender e gerar lucros econômicos no futuro. Enquanto os ativos intangíveis desenvolvidos internamente não entram em uso, a recuperabilidade dos custos de desenvolvimento capitalizados é analisada anualmente, no mínimo, ou em intervalos menores se existirem indícios de que seu valor líquido contábil possa não ser integralmente recuperável. Os projetos sem viabilidade de aproveitamento futuro são lançados na demonstração do resultado consolidada do exercício em que essa circunstância for conhecida. Concessões administrativas Representa o preço de aquisição das licenças obtidas pelo Grupo Telefónica para a prestação de serviços de telecomunicações outorgadas por diversas administrações públicas, bem como o valor atribuído às licenças propriedade de determinadas sociedades no momento de sua incorporação ao Grupo Telefónica. A amortização é realizada linearmente a partir do momento de início da exploração comercial das licenças, no período de vigência das mesmas. - 13 - Carteira de clientes Representa a atribuição do preço de compra imputável a clientes adquiridos em combinações de negócios. A amortização é realizada linearmente no período estimado de permanência do cliente. Software São contabilizados pelo custo de aquisição e são amortizados linearmente ao longo de sua vida útil, que é estimada em termos gerais em três anos. e) Imobilizado tangível Os elementos de imobilizado tangível são avaliados ao custo de aquisição, menos a depreciação acumulada e as possíveis perdas por redução no valor recuperável. Os terrenos não são depreciados. O custo de aquisição inclui os custos externos e internos, constituídos por materiais utilizados, mão-de-obra direta empregada no trabalho de instalação e uma alocação dos custos indiretos necessários para a conclusão do investimento. Estes dois últimos itens são contabilizados como receitas na rubrica “Trabalhos efetuados para o imobilizado” do item “Outras receitas”. O custo de aquisição inclui, caso aplicável, a estimativa inicial dos custos associados à desmontagem ou retirada do elemento e à reabilitação de sua localização, quando, como conseqüência do uso do elemento, a Sociedade estiver obrigada a realizar essas ações. Os juros e outros encargos financeiros incorridos, atribuíveis diretamente à aquisição ou construção de ativos qualificados, são considerados como parte do custo dos mesmos. Para fins do Grupo Telefónica, são qualificados os ativos que necessariamente precisam de um período mínimo de 18 meses para estar em condições de exploração ou venda. Os custos com expansão, modernização ou melhorias que levam a um aumento da produtividade, capacidade ou eficiência, ou a um aumento da vida útil dos ativos, são capitalizados como acréscimo ao custo dos mesmos quando cumprem os requisitos de reconhecimento. As despesas com conservação e manutenção são contabilizadas diretamente na demonstração do resultado consolidada do exercício em que forem incorridas. O Grupo Telefónica analisa a conveniência de efetuar, conforme o caso, os ajustes necessários com a finalidade de atribuir a cada elemento do imobilizado tangível o menor valor recuperável ao final de cada exercício, sempre que ocorram circunstâncias ou alterações que indiquem que o valor líquido contábil do imobilizado possa não ser integralmente recuperável pela geração de receitas suficientes para cobrir todos os custos e despesas. Nesse caso, o ajuste realizado pode ser revisto se as causas que motivaram a sua adoção tenham deixado de existir (ver Nota 3 f). As sociedades do Grupo depreciam o seu imobilizado tangível a partir do momento em que está em condições de uso, distribuindo pelo método linear os custos dos ativos entre os anos - 14 - de vida útil estimada, que é calculada de acordo com estudos técnicos revistos periodicamente em função dos avanços tecnológicos e do ritmo das substituições, conforme demonstrado a seguir: Edifícios e construções Instalações técnicas e equipamentos Instalações telefônicas, redes e equipamentos de assinantes Móveis, equipamentos de escritório e outros Anos de Vida Útil Estimada 25 – 40 10 – 15 5 – 20 2 – 10 Os valores residuais estimados e os métodos e períodos de depreciação aplicados são reavaliados no encerramento de cada exercício e, se necessário, ajustados de forma prospectiva. f) Desvalorização de ativos não circulantes No encerramento de cada ano é avaliada a presença ou não de indícios de possível desvalorização dos ativos fixos não circulantes, incluindo ágios e intangíveis. Se forem encontrados esses indícios, ou quando se refere a ativos cuja natureza exija uma análise anual de desvalorização, a Sociedade estima o valor recuperável do ativo, definido como o maior entre o valor justo, após a dedução dos custos de alienação, e o valor em uso. O valor em uso é determinado mediante desconto dos fluxos de caixa futuros estimados, aplicando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o valor da moeda no tempo e considerando os riscos específicos associados ao ativo. Quando o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor líquido contábil, considera-se que tenha ocorrido desvalorização. Neste caso, o valor contábil é ajustado para o valor recuperável e a perda é lançada na demonstração do resultado. A depreciação para períodos futuros é ajustada ao novo valor contábil durante a vida útil restante. A Companhia analisa a perda de valor de cada ativo individualmente, exceto quando se refere a ativos que geram fluxos de caixa interdependentes com os gerados por outros ativos (unidades geradoras de caixa). Para determinar os cálculos de desvalorização, a Sociedade utiliza os planos estratégicos das distintas unidades geradoras de caixa às quais estão atribuídos os ativos. Esses planos estratégicos geralmente abrangem um período de cinco anos. Para períodos superiores, a partir do quinto ano são utilizadas projeções baseadas nesses planos estratégicos aplicando uma taxa de crescimento esperada constante ou decrescente. As principais variáveis nas quais se baseou a Administração para determinar os valores recuperáveis incluem a ARPU (Average Revenues Per User – Receita Média por Cliente), as despesas de captação e retenção de clientes, as taxas de ganho líquido de acessos, as participações de mercado, os investimentos em ativos não circulantes, as taxas de crescimento e as taxas de desconto, entre outras. As taxas de desconto utilizadas são determinadas antes dos impostos e são ajustadas pelo risco-país e risco do negócio correspondentes. Assim, no exercício de 2008, as taxas utilizadas estiveram situadas nas seguintes faixas: - 15 - Taxas Negócios na Espanha Negócios na América Latina Negócios na Europa 2008 7,6%-10,1% 9,5%-23,5% 7,8%-8,5% 2007 7,0%-11,3% 8,1%-18,6% 7,7%-8,1% Quando ocorrem novos eventos, ou alterações em circunstâncias já existentes, que evidenciem que uma perda por desvalorização registrada em um período anterior possa ter desaparecido ou ter sido reduzida, é realizada uma nova estimativa do valor recuperável do ativo correspondente. As perdas por desvalorização registradas anteriormente só são revertidas se as hipóteses aplicadas no cálculo do valor recuperável tenham mudado desde o reconhecimento da perda por desvalorização mais recente. Em tal caso, o valor contábil do ativo é aumentado até seu novo valor recuperável, limitado ao valor líquido contábil que o ativo teria caso não tivessem ocorrido perdas por desvalorização em períodos anteriores. A reversão é refletida na demonstração do resultado e a depreciação para períodos futuros é ajustada ao novo valor contábil. As perdas por desvalorização de ágio não são objeto de reversão em períodos posteriores. g) Arrendamentos Para determinar se um contrato possui ou contém um arrendamento é efetuada uma análise da natureza do mesmo, e esta requer uma avaliação de se o cumprimento do contrato referese ao uso de um ativo específico e se o acordo atribui ao Grupo Telefónica o direito de uso do ativo. Os arrendamentos nos quais o arrendador conserva uma parte significativa dos riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo arrendado são considerados arrendamentos operacionais. Os pagamentos realizados nos termos de contratos de arrendamento desta natureza são lançados na demonstração do resultado de forma linear ao longo do período de aluguel. Os contratos de arrendamento que transferem para o Grupo os riscos e benefícios significativos característicos da propriedade dos bens recebem o tratamento de contratos de arrendamento financeiro, registrando-se um ativo no início do período de arrendamento, classificado de acordo com sua natureza, e a dívida associada, pelo montante do valor justo do bem arrendado, ou ao valor presente das parcelas mínimas acordadas, se for inferior. O montante das parcelas pagas é distribuído proporcionalmente entre redução do principal da dívida por arrendamento e custo financeiro, de forma a obter uma taxa de juros constante no saldo remanescente do passivo. Os custos financeiros são contabilizados na demonstração do resultado ao longo da vigência do contrato. h) Participação em empresas coligadas Os investimentos do Grupo Telefónica em sociedades sobre as quais tem uma influência significativa, porém não controla e nem administra conjuntamente com terceiros, são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. O valor contábil do investimento na empresa coligada inclui o ágio, e a demonstração do resultado consolidada reflete a participação nos resultados das operações da coligada. Se a coligada contabilizar seus ganhos e perdas diretamente no patrimônio líquido, o Grupo também reconhece diretamente em seu patrimônio líquido a sua participação nesses lançamentos. - 16 - i) Ativos e passivos financeiros Investimentos financeiros Todas as compras e vendas convencionais de aplicações financeiras são reconhecidas no balanço patrimonial na data de negociação, que é a data na qual o compromisso de comprar ou vender o ativo é assumido. No momento do reconhecimento inicial, o Grupo Telefónica classifica seus ativos financeiros de acordo com as seguintes categorias: ativos financeiros ao valor justo com efeitos nos resultados, empréstimos e créditos, aplicações mantidas até o vencimento e ativos financeiros disponíveis para venda. No encerramento de cada exercício a classificação é revisada, se necessário. Os ativos financeiros negociáveis, ou seja, os investimentos realizados para obter rendimentos em curto prazo por variações nos preços, são classificados na categoria ao valor justo com efeitos nos resultados e são apresentados como ativos circulantes. Todos os derivativos são classificados nesta categoria, exceto quando reunirem todos os requisitos para serem considerados instrumentos de cobertura. Além disso, o Grupo classifica nessa categoria determinados ativos financeiros quando, com isso, consegue eliminar ou atenuar as inconsistências de avaliação ou reconhecimento que resultariam da aplicação de critérios distintos para avaliar ativos e passivos, ou para contabilizar lucros e perdas dos mesmos sobre bases diferentes, obtendo, dessa forma, informações mais relevantes. Por outro lado, essa categoria é utilizada para os ativos financeiros submetidos a uma estratégia de investimento e descontinuação de investimento, com base em seu valor justo. Todos os ativos financeiros incluídos nesta categoria são contabilizados ao valor justo, com registro na demonstração do resultado dos lucros ou perdas, realizados ou não, resultantes de variações em seu valor justo em cada encerramento. As aplicações financeiras com vencimento fixo, nas quais a Sociedade tem intenção e capacidade – legal e financeira – de não liquidar até o momento de seu vencimento, são classificadas como investimentos mantidos até o vencimento e são apresentadas como ativos circulantes ou não circulantes, em função do prazo restante até a liquidação. Os ativos financeiros incluídos nessa categoria são avaliados pelo custo amortizado, aplicando o método de taxa de juros efetiva, de forma que os lucros ou perdas sejam reconhecidos na demonstração do resultado no momento da liquidação ou correção por desvalorização, e também através do processo de amortização. As aplicações financeiras detidas pela sociedade com intenção de manter por um prazo indeterminado, suscetíveis de alienação para atender a necessidades pontuais de liquidez ou alterações nas taxas de juros, são classificadas na categoria disponíveis para venda. Esses investimentos são classificados como ativos não circulantes, salvo quando a sua liquidação em um prazo de doze meses estiver prevista e for viável. Os ativos financeiros incluídos nesta categoria são avaliados pelo valor justo. Os lucros ou perdas resultantes de variações nos valores justos em cada encerramento são reconhecidos no patrimônio, acumulando-se até o momento da liquidação ou ajuste por desvalorização, momento em que são lançados na demonstração do resultado. Os dividendos das participações acionárias disponíveis para venda são lançados na demonstração do resultado no momento em que fica estabelecido o direito da Sociedade de receber seu valor. O valor justo é determinado de acordo com os seguintes critérios: - 17 - 1. Títulos com cotação oficial em um mercado ativo: Como valor justo é considerado o valor da cotação na data de encerramento. 2. Títulos sem cotação oficial em um mercado ativo: O valor justo é obtido utilizando técnicas de avaliação, que incluem o desconto de fluxos de caixa, modelos de avaliação de opções ou por referência a transações comparáveis. Excepcionalmente, quando não é possível determinar o valor justo de forma confiável, esses investimentos são contabilizados pelo custo. A categoria de empréstimos e créditos compreende os ativos financeiros que não têm cotação em mercados organizados e que não são classificados nas categorias anteriores. As contas dessa natureza são registradas pelo seu custo amortizado pelo método da taxa de juros efetiva. Os lucros e prejuízos são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da liquidação ou correção de valor por desvalorização, bem como através do processo de amortização. As contas comerciais a receber são reconhecidas pelo valor da fatura, registrando a correspondente correção de avaliação caso exista prova objetiva de risco de não-pagamento por parte do devedor. O valor da provisão é calculado pela diferença entre o valor contábil das contas comerciais de créditos com liquidação duvidosa e seu valor recuperável. Por regra geral, as contas comerciais de curto prazo não são descontadas. No encerramento de cada ano é avaliada a possível desvalorização dos ativos financeiros com o objetivo de registrar o ajuste oportuno, se for o caso. Se houver evidência objetiva de desvalorização de um ativo financeiro avaliado pelo custo amortizado, o valor da perda a ser refletido na demonstração do resultado é determinado pela diferença entre o valor líquido contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (sem considerar perdas futuras), descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. Nos ativos financeiros disponíveis para a venda de instrumentos de capital, a prova objetiva da desvalorização é determinada, para cada título, em função de que ocorra um evento ou se produza o efeito combinado de vários eventos que suponham que não será recuperado o valor contábil do título. Em caso de evidência objetiva de desvalorização de um ativo financeiro disponível para venda, a perda registrada no patrimônio é reconhecida na demonstração do resultado, por um montante igual à diferença entre o custo original (líquido de eventuais reembolsos e amortizações de principal realizados) e seu valor justo na data, deduzida qualquer perda lançada nos resultados em períodos anteriores. As baixas de ativos financeiros ocorrem, de forma total ou parcial, exclusivamente em alguma das circunstâncias a seguir: 1. Os direitos de recebimento de fluxos de caixa associados ao ativo já tiverem vencido. 2. A sociedade tiver assumido a obrigação de pagar a um terceiro a totalidade dos fluxos de caixa que receberá do ativo. 3. A sociedade tiver cedido a um terceiro os direitos a receber os fluxos de caixa do ativo, com a transferência de praticamente todos os riscos e benefícios associados ao ativo. - 18 - Caixa e equivalentes O caixa e equivalentes reconhecido no balanço consolidado compreende o dinheiro em caixa e contas bancárias, depósitos à vista e outros investimentos de grande liquidez com vencimentos com um prazo inferior a três meses. Essas contas são registradas pelo seu custo histórico, que não difere significativamente de seu valor de realização. Para fins da demonstração de fluxos de caixa consolidado, o saldo de caixa e equivalentes definido no parágrafo anterior, é apresentado líquido de eventuais saldos bancários a descoberto. Participações preferenciais As participações preferenciais são classificadas como passivo ou como patrimônio segundo as condições da emissão. As emissões de participações preferenciais são classificadas como patrimônio quando não existe uma obrigação de o emissor entregar numerário ou outro ativo financeiro, seja para resgatar o principal ou para pagamento de dividendos, sendo tratada como passivo financeiro no balanço patrimonial quando o Grupo Telefónica não tem o direito incondicional de evitar o pagamento em dinheiro. Emissões e dívidas com instituições de crédito Essas dívidas são registradas inicialmente pelo valor justo da contraprestação recebida, sendo deduzidos os custos atribuíveis diretamente à transação. Em períodos posteriores, os passivos financeiros são avaliados ao custo amortizado pelo método de taxa de juros real. Qualquer diferença entre o valor recebido (líquido de custos de transação) e o valor do reembolso é lançada na demonstração do resultado ao longo do período do contrato. As dívidas financeiras são apresentadas como passivos não circulantes quando seu prazo de vencimento for superior a doze meses ou o Grupo Telefónica tiver o direito incondicional de adiar a liquidação durante ao menos doze meses após a data de encerramento. Os passivos financeiros são baixados do balanço quando a obrigação correspondente vence ou é liquidada ou cancelada. Quando um passivo financeiro é substituído por outro com termos substancialmente distintos, a alteração é tratada como baixa do passivo original e a inclusão de um novo passivo, sendo a diferença dos respectivos valores contábeis lançada na demonstração do resultado. Produtos financeiros derivativos e registro de coberturas Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo, que normalmente coincide com o custo. Em encerramentos posteriores, o valor contábil é ajustado pelo valor justo, sendo apresentado como ativo financeiro circulante ou como passivo financeiro circulante, conforme o valor justo seja positivo ou negativo. São classificados como circulantes ou não circulantes em função de seu vencimento ser menor ou maior do que doze meses. Da mesma forma, os derivativos que cumprirem todos os requisitos para serem tratados como instrumentos de cobertura de itens de longo prazo são apresentados como ativos ou passivos não circulantes, conforme sejam positivos ou negativos. - 19 - O critério de registro contábil de qualquer lucro ou perda que resulte em alterações no valor justo de um derivativo depende deste reunir os requisitos para o tratamento como cobertura e, neste caso, da natureza da relação de cobertura. Assim, o Grupo pode designar determinados derivativos como: 1. Instrumentos destinados a cobrir o risco associado ao valor justo de um ativo ou passivo contabilizado ou de uma transação com compromisso firme (cobertura de valor justo), ou 2. Instrumentos destinados a cobrir variações nos fluxos de caixa por riscos associados com um ativo ou passivo contabilizado ou com uma transação prevista (cobertura de fluxos de caixa), ou bem 3. Instrumentos de cobertura do investimento líquido em uma organização estrangeira A cobertura do risco associado à variação das taxas de câmbio em uma transação com compromisso firme pode receber o tratamento de uma cobertura de valor justo ou de cobertura de fluxos de caixa, indistintamente. As variações no valor justo dos derivativos que foram atribuídos e que reúnem os requisitos para serem tratados como instrumentos de cobertura de valor justo são reconhecidas na demonstração do resultado, junto com as alterações no valor justo do item coberto e atribuíveis ao risco coberto. As variações no valor justo dos derivativos que reúnem os requisitos e foram atribuídos para cobrir fluxos de caixa, sendo altamente efetivas, são reconhecidas no patrimônio. A parte considerada ineficaz é lançada diretamente nos resultados. Quando a transação prevista ou o compromisso firme resultam no registro contábil de um ativo ou passivo não financeiro, os lucros e perdas acumulados no patrimônio passam a fazer parte do custo inicial do ativo ou passivo correspondente. Caso contrário, os lucros e perdas reconhecidos anteriormente no patrimônio são lançados nos resultados no mesmo período em que a transação coberta afetar o resultado líquido. A cobertura do risco associado à variação da taxa de câmbio em um investimento líquido em uma organização estrangeira recebe um tratamento semelhante ao das coberturas de fluxos de caixa descrito no parágrafo anterior. Pode ocorrer o caso de determinadas coberturas para cobrir riscos financeiros, de acordo com as políticas corporativas de gestão de riscos, terem sentido econômico, mas não cumprirem os requisitos e provas de efetividade exigidos pelas normas contábeis para receber o tratamento de coberturas. Assim, pode ocorrer que o Grupo opte por não aplicar os critérios de contabilidade de cobertura em determinadas situações. Nesses casos, o eventual lucro ou perda resultante de alterações no valor justo dos derivativos é lançado diretamente na demonstração do resultado. Neste sentido, não são tratadas como coberturas as operações para reduzir o risco cambial existente nos lucros apresentados por subsidiárias estrangeiras. No momento inicial, o Grupo documenta formalmente a relação de cobertura entre o derivativo e o item coberto, assim como os objetivos e estratégias de gestão do risco que se busca ao estabelecer a cobertura. Essa documentação inclui a identificação do instrumento - 20 - de cobertura, do item ou operação que esta sendo coberto e a natureza do risco coberto. Além disso, contempla a forma de avaliação do grau de eficácia ao compensar a exposição às alterações do elemento coberto, seja em seu valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco que é objeto de cobertura. A avaliação da eficácia é realizada de forma prospectiva e retroativa, tanto no início da relação de cobertura, como sistematicamente ao longo de todo o período para o qual foi designada. Os critérios de cobertura contábil deixam de ser aplicados quando o instrumento de cobertura vence ou é alienado, cancelado ou liquidado, ou caso a relação de cobertura deixe de cumprir os requisitos estabelecidos para ser tratada como tal, ou que a designação seja revogada. Nesses casos, os lucros ou perdas acumulados no patrimônio somente são lançados nos resultados no momento em que a operação prevista ou comprometida afete o resultado. Porém, se a ocorrência da transação deixar de ser provável, os lucros e perdas acumulados no patrimônio são lançados no resultado imediatamente. O valor justo da carteira de derivativos reflete estimativas baseadas em cálculos realizados a partir de dados observáveis no mercado, utilizando ferramentas específicas para avaliação e gestão de riscos dos derivativos, de uso abrangente por diversas organizações financeiras. j) Estoques Os materiais armazenados para instalação em projetos de investimento, e também os estoques para consumo e reposição, são avaliados ao custo médio ponderado, ou ao valor líquido de realização, o que for menor. Quando os fluxos de caixa relacionados com compras de estoques são objeto de cobertura efetiva, os lucros e perdas correspondentes acumulados no patrimônio passam a fazer parte do custo dos estoques adquiridos. Os estoques obsoletos, defeituosos ou de baixa movimentação foram reduzidos ao seu valor líquido provável de realização. O cálculo do valor recuperável dos estoques é realizado em função de antiguidade e rotatividade. k) Ações em tesouraria As ações em tesouraria são avaliadas pelo custo de aquisição e apresentadas como dedução do patrimônio. Os eventuais lucros ou perdas na compra, venda, emissão ou amortização de ações em tesouraria são reconhecidos diretamente no patrimônio. l) Provisões Pensões e outras obrigações com o pessoal As provisões necessárias para registrar os passivos devidos em conseqüência de compromissos de benefício definido são avaliadas com base no método atuarial da “unidade de crédito projetada”. Este cálculo é baseado em hipóteses demográficas e financeiras que são determinadas de país a país considerando a conjuntura macroeconômica. As taxas de desconto são determinadas tendo como referência curvas de juros de mercado. Os ativos dos planos, caso aplicável, são avaliados pelo seu valor justo. - 21 - Os ganhos e perdas atuariais dos planos pós-emprego de contribuição definida são registrados de forma imediata no patrimônio líquido. No caso de planos de pensão de contribuição definida, as obrigações estão limitadas ao pagamento das contribuições, que são lançadas na demonstração do resultado à medida que são incorridas. As provisões correspondentes a planos de término da relação trabalhista, como aposentadorias antecipadas e outros desligamentos, são calculadas individualmente em função das condições pactuadas com os funcionários, que em alguns casos pode requerer a aplicação de avaliações atuariais, considerando hipóteses demográficas e financeiras. Outras provisões As provisões são reconhecidas quando, como conseqüência de um evento passado, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou tácita), cuja liquidação requer uma saída de recursos que é considerada provável e pode ser estimada com confiabilidade. Caso seja estimado que seja praticamente certo que uma parte, ou a totalidade, de um montante provisionado será reembolsada por um terceiro, por exemplo, em virtude de um contrato de seguro, é reconhecido um ativo no balanço e a despesa relacionada com a provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquido do reembolso. Se o efeito do valor da moeda no tempo for significativo, o montante da provisão será descontado, e o aumento da provisão ao longo do tempo é contabilizado como custo financeiro. m) Sistemas de remuneração referenciados à cotação da ação O Grupo conta com sistemas de remuneração referenciados ao valor da cotação das ações, com entrega de direitos de opção de compra de ações. Em determinados casos, a liquidação desses planos pode ser em numerário ou, em outros casos, mediante entrega de ações. Para os planos de opções com liquidação em dinheiro, o custo total dos direitos outorgados é reconhecido como despesa na demonstração do resultado em contrapartida a um passivo, ao longo do período em que serão cumpridas as condições que darão ao beneficiário pleno direito ao exercício da opção (período de aperfeiçoamento). O custo total das opções é determinado inicialmente por referência ao seu valor justo na data de concessão, obtido através de modelos de avaliação estatística, considerando os termos e condições estabelecidos em cada plano de opções de ações. Em cada data de encerramento posterior, a Sociedade revisa as estimativas do valor justo e ao número de opções que estima que poderão ser exercidas, e ajusta na demonstração do resultado do período a avaliação do passivo contabilizado, se necessário. Para os planos de opções com liquidação em ações, o valor justo é determinado na data de concessão aplicando o modelos de avaliação estatística, ou ainda utilizando valores de referência de mercado, e reconhecido como despesa na demonstração do resultado ao longo do período de aperfeiçoamento, em contrapartida ao patrimônio líquido. Em cada data de encerramento posterior, a sociedade revisa as estimativas quanto ao número de opções que estima que poderão ser exercidas, e ajusta o valor do patrimônio, se necessário. - 22 - n) Imposto de renda Este item da demonstração do resultado consolidada anexa reflete a totalidade dos débitos ou créditos provenientes do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica aplicáveis às empresas espanholas do Grupo e os impostos semelhantes das sociedades estrangeiras. A despesa de imposto de renda de cada exercício inclui tanto o imposto corrente como os impostos diferidos, quando aplicável. O valor contábil dos ativos e passivos relativos ao imposto corrente do período em andamento e de períodos anteriores representa o valor que se espera receber ou pagar às autoridades fiscais. As alíquotas e regulamentações tributárias usadas no cálculo desses montantes são as vigentes na data do encerramento. O valor dos impostos diferidos é obtido a partir da análise do balanço patrimonial, considerando as diferenças temporárias, que são geradas por diferença entre os valores fiscais de ativos e passivos e seus respectivos valores contábeis. As principais diferenças temporárias resultam de diferenças entre os valores fiscais e contábeis dos ativos imobilizado e intangíveis, provisões não dedutíveis, assim como por diferenças entre os valores justos dos ativos líquidos adquiridos de uma controlada, coligada ou joint venture e seus valores fiscais. Além disso, uma parte dos impostos diferidos resulta de créditos fiscais com aplicação pendente e bases tributárias negativas com compensação pendente. O Grupo determina os ativos e passivos fiscais diferidos utilizando as alíquotas, nas quais estima ser aplicáveis no momento em que o ativo correspondente for realizado ou o passivo for liquidado, com base nas alíquotas e legislação vigentes (ou praticamente promulgadas) na data do encerramento. O ativo e o passivo fiscal diferido não são descontados pelo valor atual e são classificados como não circulantes, independentemente da data da reversão. No encerramento de cada ano é analisado o valor contábil dos ativos por impostos diferidos contabilizados, e são realizados os ajustes necessários quando existam dúvidas sobre sua recuperabilidade futura. Da mesma forma, em cada encerramento são avaliados os ativos fiscais diferidos não contabilizados no balanço e estes são reconhecidos na medida em que a sua recuperação com lucros tributáveis futuros passar a ser provável. O passivo fiscal diferido associado a investimentos em controladas, sucursais, coligadas e negócios conjuntos, não são contabilizados quando a controladora tem a capacidade de controlar o momento da reversão e não é provável que esta ocorra em um futuro previsível. O efeito tributário dos lançamentos reconhecidos no patrimônio também é reconhecido diretamente no patrimônio. Por outro lado, o reconhecimento do ativo e passivo fiscal diferido originados em combinações de negócios afeta o ágio. - 23 - Os ativos e passivos fiscais diferidos somente são compensados quando se referem à impostos lançados pela mesma autoridade tributária sobre o mesmo sujeito passivo, existindo o direito reconhecido legalmente de compensar ativos e passivos tributários de correntes. o) Receitas e despesas As receitas e despesas são contabilizadas na demonstração do resultado pelo regime de competência, isto é, quando ocorre o fluxo real dos respectivos bens e serviços, independentemente de quando ocorra o fluxo monetário ou financeiro. As receitas do Grupo provêm principalmente da prestação dos seguintes serviços de telecomunicações: tráfego, assinaturas de conexão, assinaturas periódicas (normalmente mensais) pela utilização da rede, interconexão, aluguel de redes e equipamentos, venda de equipamentos e outros serviços, como os serviços de valor agregado (mensagens de texto ou de dados, entre outros) ou manutenção. Os produtos e serviços podem ser vendidos de forma separada ou em conjunto em pacotes comerciais. As receitas por tráfego estão baseadas na tarifa inicial de estabelecimento de chamada, mais as tarifas por chamada, que variam em função do tempo consumido pelo usuário, a distância da chamada e o tipo de serviço. O tráfego, tanto fixo como móvel, é registrado como receita na medida em que é consumido. No caso de pagamento antecipado, o montante correspondente ao tráfego pago pendente de consumo gera uma receita diferida que é registrada no item de “Contas a pagar e outras contas a pagar” no passivo do balanço consolidado. Os cartões de pré-pagos costumam ter períodos de vencimento de até doze meses, e qualquer receita diferida associada ao tráfego pré-pago é lançada diretamente nos resultados quando o cartão vence, já que a partir desse momento o Grupo não tem a obrigação de prestar o serviço. Em caso de venda de tráfego, bem como de outros serviços, através de uma tarifa fixa para um determinado período de tempo (tarifa plena), a receita é reconhecida de forma linear no período de tempo coberto pela tarifa paga pelo cliente. As receitas pelas assinaturas de conexão originadas quando os clientes se conectam à rede do Grupo são diferidas e lançadas na demonstração do resultado ao longo do período médio estimado de duração da relação com o cliente, que varia dependendo do tipo de serviço em questão. Todos os custos associados, exceto os relacionados com a ampliação da rede, bem como as despesas administrativas e comerciais, são reconhecidos na demonstração do resultado no momento em que incorridos. As assinaturas periódicas são lançadas no resultado de forma linear no período correspondente. Os aluguéis e demais serviços são lançados no resultado à medida que o serviço é prestado. As receitas por interconexão derivadas de chamadas fixo-móvel e móvel-fixo, bem como por outros serviços utilizados pelos clientes, são reconhecidas no período em que as chamadas são realizadas. - 24 - As receitas por vendas de equipamentos e terminais são reconhecidas quando a venda é concretizada, o que normalmente coincide com o momento da entrega ao cliente final. Da mesma forma, no ramo de telefonia móvel são realizadas promoções comerciais baseadas na obtenção de pontos pelo assinante em função do tráfego telefônico. O valor atribuído aos pontos entregues é registrado como uma receita negativa até o momento em que os pontos são trocados, sendo lançado então como receitas por vendas ou prestação de serviços, em função do produto ou serviço escolhido. Os pontos podem ser trocados por descontos na compra de terminais, por tráfego ou por outro tipo de serviço, em função da quantidade de pontos obtidos e da modalidade de contrato assinado. O balanço patrimonial consolidado anexo inclui a correspondente provisão na conta “Contas a pagar e outras contas a pagar” de acordo com a estimativa da avaliação dos pontos acumulados no encerramento do exercício. As ofertas de pacotes comerciais que associam diferentes elementos, nas atividades de telefonia fixa, móvel e internet são analisadas para determinar se é necessário separar os diferentes itens identificados, aplicando em cada caso o critério de reconhecimento de receitas apropriado. A receita total pelo pacote é distribuída entre seus elementos identificados em função dos respectivos valores justos (ou seja, o valor justo de cada componente individual, em relação ao valor justo total do pacote). Uma vez que as tarifas de habilitação iniciais não são reembolsáveis, as mesmas não podem ser separadas como elementos identificados nesses tipos de pacotes portanto, qualquer valor recebido do cliente a esse título, é alocado entre os demais elementos entregues, mas não são alocados aos elementos entregues valores que sejam contingentes à entrega dos outros elementos pendentes de serviço. Todas as despesas relacionadas com estas ofertas comerciais mistas são lançadas na demonstração dos resultados quando incorridas. p) Uso de estimativas As principais hipóteses de futuro assumidas e outras fontes relevantes de incerteza nas estimativas na data de encerramento, que poderiam ter um efeito significativo sobre as demonstrações financeiras no próximo exercício, são apresentadas a seguir. Caso haja uma mudança significativa nos fatos e circunstâncias sobre os quais estão baseadas as estimativas realizadas poderia ocorrer um impacto material sobre os resultados e a situação financeira do Grupo. Ativos fixos e ágios O tratamento contábil do investimento em ativos fixos tangíveis e intangíveis inclui a realização de estimativas para determinar o período de vida útil para efeitos de sua depreciação e o valor justo na data de aquisição, em particular para os ativos adquiridos em combinações de negócios. A determinação das vidas úteis requer estimativas em relação à evolução tecnológica esperada e aos usos alternativos dos ativos. As hipóteses relacionadas ao aspecto - 25 - tecnológico e seu desenvolvimento futuro implicam em um grau significativo de análise, na medida em que o momento e a natureza das futuras mudanças tecnológicas são de difícil previsão. Quando uma desvalorização é identificada no valor dos ativos fixos, é registrado um ajuste do valor na demonstração do resultado do período. A determinação da necessidade de registrar uma perda por desvalorização implica na realização de estimativas que incluem, entre outras, a análise das causas da possível desvalorização, bem como o momento e o montante esperado da mesma. São também considerados fatores como a obsolescência tecnológica, a suspensão de determinados serviços e outras mudanças nas circunstâncias que demonstram a necessidade de registrar uma possível desvalorização. O Grupo Telefónica analisa periodicamente o desempenho das unidades geradoras de caixa definidas a fim de identificar uma possível desvalorização nos ágios. A determinação do valor recuperável das unidades geradoras de caixa a que são atribuídos os ágios inclui também o uso de hipóteses e estimativas e requer um grau significativo de julgamento e critério. Impostos diferidos O Grupo avalia a recuperabilidade do ativo fiscal diferido com base nas estimativas de resultados futuros. Essa recuperabilidade depende, em última instância, da capacidade do Grupo de gerar lucros tributáveis ao longo do período em que o ativo fiscal diferido é dedutível. Na análise é considerado o calendário previsto de reversão de passivo fiscal diferido, bem como as estimativas de lucros tributáveis, com base em projeções internas atualizadas de modo a refletir as tendências mais recentes. A determinação da classificação adequada dos itens fiscais depende de vários fatores, incluindo a estimativa do momento e a realização do ativo fiscal diferido e do momento esperado dos pagamentos desses impostos. O fluxo real de entradas e saídas do imposto de renda poderia divergir das estimativas realizadas pelo Grupo, como conseqüência de mudanças na legislação fiscal, ou de transações futuras não previstas que possam afetar os saldos fiscais. Provisões As provisões são reconhecidas quando o Grupo tem uma obrigação presente como conseqüência de um evento passado, cuja liquidação requer uma saída de recursos que é considerada provável e que pode ser estimada com confiabilidade. Essa obrigação pode ser legal ou tácita, derivada de, entre outros fatores, regulamentações, contratos, práticas habituais ou compromissos públicos que criam perante terceiros uma expectativa válida de que o Grupo assumirá determinadas responsabilidades. A determinação do montante da provisão está baseada na melhor estimativa do desembolso que será necessário para liquidar a obrigação correspondente, tomando em consideração toda a informação disponível na data de encerramento, incluída a opinião de peritos independentes, como assessores jurídicos ou consultores. - 26 - Devido às incertezas inerentes às estimativas necessárias para determinar o montante das provisões, os desembolsos reais podem ser diferentes dos montantes reconhecidos originalmente com base nas estimativas realizadas. Reconhecimento de receitas Taxas de habilitação As taxas de habilitação geradas quando os clientes se conectam à rede do Grupo são diferidas e lançadas no resultado ao longo do período médio estimado de duração da relação com o cliente. A estimativa do período médio de duração da relação com o cliente está baseada na experiência histórica recente de rotatividade dos clientes. Possíveis mudanças nesta estimativa poderiam gerar uma modificação tanto no montante como no momento do reconhecimento das receitas no futuro. Acordos que combinam mais de um elemento As ofertas de pacotes comerciais que combinam diferentes elementos são analisadas para determinar se é necessário separar os distintos elementos identificados, aplicando em cada caso o critério de reconhecimento de receitas apropriado. A receita total pelo pacote é distribuída entre seus elementos identificados em função dos respectivos valores justos. A determinação dos valores justos de cada um dos elementos identificados implica a necessidade de realizar estimativas complexas devido à própria natureza do negócio. A ocorrência de uma mudança nas estimativas dos valores justos relativos poderia afetar a distribuição das receitas entre os componentes e, conseqüentemente as receitas de exercícios futuros. q) Procedimentos de consolidação A consolidação foi realizada através da aplicação dos seguintes procedimentos de consolidação: − Procedimento de consolidação integral para as sociedades sobre as quais há controle; seja por controle efetivo ou pela existência de acordos com os outros acionistas. − Procedimento de consolidação proporcional para as sociedades administradas em conjunto com terceiros (joint ventures), integrando linha por linha, nas demonstrações financeiras consolidadas, a parte proporcional dos ativos, passivos, despesas e receitas e fluxos de caixa da joint venture, agrupando itens semelhantes. − Aplicação do método de equivalência patrimonial para as sociedades sobre as quais se exerce influência significativa, sem exercer o controle e sem que haja gestão conjunta com terceiros. - 27 - Em algum investimento do Grupo pode ser necessário, sob determinadas condições, dispor de maioria qualificada para a adoção de determinadas resoluções e isso foi levado em consideração, junto com outra série de fatores, para escolher o método de consolidação. Todos os saldos e transações significativos entre sociedades consolidadas foram eliminados no processo de consolidação. Assim também as margens incluídas nas operações efetuadas por sociedades controladas com outras sociedades do Grupo Telefónica, por bens ou serviços capitalizáveis, foram eliminadas no processo de consolidação. As demonstrações financeiras das sociedades consolidadas referem-se ao exercício econômico findo na mesma data das demonstrações financeiras individuais da sociedade matriz, e foram preparadas aplicando políticas contábeis homogêneas. Assim, nas sociedades do Grupo em que foi seguido um critério de contabilização e avaliação diferente do aplicado pela Telefónica, foi efetuado um ajuste no processo de consolidação com a finalidade de apresentar as demonstrações financeiras consolidadas de forma homogênea. A demonstração do resultado e a demonstração dos fluxos de caixa consolidados incluem, respectivamente, as receitas e despesas e os fluxos de caixa das sociedades que deixaram de fazer parte do Grupo até a data em que tenha sido vendida a participação ou liquidada a sociedade e, das sociedades que foram incorporadas ao Grupo, a partir da data em que foi adquirida a participação ou constituída a sociedade, até o encerramento do exercício. As receitas e despesas das operações descontinuadas são apresentadas em uma linha separada da demonstração do resultado consolidada. São consideradas atividades descontinuadas aquelas que abrangem operações e fluxos de caixa identificáveis (tanto para efeitos operacionais, como administrativos) e representam uma linha de negócio principal ou uma área geográfica de atividades alienada ou que está destinada à venda. O valor da participação dos acionistas minoritários no patrimônio e nos resultados das sociedades controladas consolidadas por consolidação integral é apresentado nas rubricas “Patrimônio líquido atribuível a participações minoritárias” e “Resultado atribuído aos acionistas minoritários”, respectivamente. r) Operações de compra e venda de participações minoritárias Compras de participações e subsidiárias de acionistas minoritários: O tratamento contábil que o Grupo Telefónica aplica às operações de aumento de participação no capital de sociedades já controladas, através de compras dos acionistas minoritários, consiste no lançamento da diferença entre o preço de aquisição e o valor líquido contábil da participação adquirida dos acionistas minoritários como ágio. - 28 - Vendas de participações em subsidiárias sem perda de controle: O tratamento contábil das operações de venda de participações sem perda de controle que o Grupo Telefónica aplica é uniforme com o descrito para as compras de participações de acionistas minoritários. Este consiste em dar baixa do valor líquido contábil da participação vendida, incluída a parte do ágio correspondente, registrando a diferença entre esse valor e o preço de venda como lucro ou prejuízo na demonstração do resultado. Compromissos de aquisição de participações minoritárias (opções put) As opções de venda outorgadas a sócios minoritários de sociedades filiais são avaliadas por seu preço de exercício e são classificadas como dívida financeira com débito ao saldo de participações minoritárias de balanço. Se o preço de exercício exceder o saldo de participações minoritárias, a diferença é classificada como um aumento do ágio da subsidiária. Em cada encerramento, esse diferencial é ajustado em função da evolução do preço de exercício das opções e do valor contábil das participações minoritárias. s) Novas NIIF e Interpretações do Comitê de Interpretações NIIF (CINIIF) Pela Interpretação da CINIIF 11: Operações com ações em tesouraria ou de empresas do grupo, foi aplicada com data de entrada em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2008. Sua adoção não teve um impacto significativo sobre a posição financeira da Companhia no período de aplicação inicial. Pela Interpretação da CINIIF 14: NIC 19 – Limite no registro de ativos de planos de contribuição definida, requisitos mínimos de financiamento e sua interação, que foi aplicada com data de entrada em vigor a partir de 1º de janeiro de 2008. Sua adoção não teve um impacto significativo sobre a posição financeira da Companhia no período de aplicação inicial. A Alteração da NIC 39 e NIIF 7: Reclassificação de instrumentos financeiros, que foi aplicada com data de entrada em vigor a partir de 1º de julho de 2008. Os efeitos de sua adoção no período atual não foram significativos. Na data da preparação dessas demonstrações financeiras intermediárias, a Interpretação da CINIIF 12: Acordos de concessão de serviços, com data de entrada em vigor no primeiro exercício encerrado a partir de 1º de janeiro de 2008, havia sido publicada pelo International Accounting Standards Board, mas não havia sido adotada pela União Europeia em 31 de dezembro de 2008. A aplicação desta Interpretação não teria tido impacto sobre as demonstrações financeiras consolidadas correspondentes ao exercício de 2008. Por outro lado, na data de preparação destas demonstrações financeiras consolidadas, as seguintes NIIF e Interpretações do CINIIF tinham sido publicadas, mas não eram de aplicação obrigatória: - 29 - Normas e Alterações de Normas Alteração da NIC 23 Despesas por juros Apresentação de demonstrações financeiras – apresentação Alteração da NIC 1 revisada NIIF 3 Revisada Combinações de negócios Alteração da NIC 27 Demonstrações financeiras individuais e consolidadas Pagamento com preço baseado na ação: condições de Alteração da NIIF 2 irrevogabilidade e cancelamento Alterações da NIC 32 e Instrumentos financeiros com opção de venda incorporada e da NIC 1 Obrigações surgidas na liquidação Alterações da NIIF 1 e Custo do investimento em uma companhia filial, coligada ou joint da NIC 27 venture Alterações da NIC 39 Itens suscetíveis de serem cobertos NIIF 1 Revisada Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2009 (*) 1º de janeiro de 2009 1º de julho de 2009 1º de julho de 2009 1º de janeiro de 2009 1º de janeiro de 2009 1º de janeiro de 2009 1º de julho de 2009 Adoção inicial das NIIF 1º de janeiro de 2009 1º de janeiro de 2009 Melhoras das NIIF (**) (*) Custos financeiros relativos a ativos qualificados capitalizados a partir de 1º de janeiro de 2009. (**) As melhoras que afetam a NIIF 5 são aplicáveis para exercícios iniciados a partir de 1º de julho de 2009. Aplicação obrigatória: exercícios iniciados a partir de 1º de julho de 2008 Interpretações CINIIF 13 Programas de fidelização de clientes CINIIF 15 Acordos para a construção de bens imóveis 1º de janeiro de 2009 CINIIF 16 Cobertura do investimento líquido em um negócio no exterior 1º de outubro de 2008 CINIIF 17 Distribuições de ativos não monetários aos acionistas CINIIF 18 Transmissão de ativos por clientes (*) Aplica-se às transmissões realizadas a partir de 1º de julho de 2009. 1º de julho de 2009 1º de julho de 2009 (*) O Grupo está atualmente analisando o impacto da aplicação dessas normas, alterações e interpretações. Das análises realizadas, o Grupo considera que a adoção destas não terá um impacto significativo sobre as demonstrações financeiras consolidadas no período de aplicação inicial. Entretanto, as mudanças introduzidas pela NIIF 3 revisada e as alterações da NIC 27 afetarão futuras aquisições e transações com minoritários que ocorram a partir de 1º de janeiro de 2010. (4) INFORMAÇÕES FINANCEIRAS POR SEGMENTOS A integração dos serviços de telefonia móvel e fixa demonstrou a necessidade de administrar os negócios em nível regional, de modo que se possa oferecer aos clientes as melhores soluções integradas, e facilitar a direção do processo de convergência da telefonia fixa e móvel. Para implantar esse modelo de gestão, o Grupo mantém três grandes Unidades de Negócio: Telefónica Espanha, Telefónica Europa e Telefónica América Latina, com responsabilidade - 30 - sobre o negócio integrado, sendo esta a base sobre a qual são apresentadas as informações segmentadas nas presentes demonstrações financeiras consolidadas. A Telefónica Espanha aglutina as atividades de telefonia fixa e móvel, banda larga, internet, dados, televisão por banda larga, serviços de valor agregado e desenvolvimento desses negócios em território espanhol. A Telefónica América Latina, para as atividades desenvolvidas no continente latino-americano similares às anteriormente descritas. A Telefónica Europa, para as atividades de fixo, móvel, banda larga, serviços de valor agregado e dados no Reino Unido, na Alemanha, Ilha de Man, Irlanda, República Tcheca e Eslováquia. O grupo Telefónica está presente também nas atividades de mídia e contact center através dos investimentos na Telefónica de Contenidos e na Atento, e que estão incluídos na coluna de “Outros e eliminações”, juntamente com os ajustes de consolidação. Na apresentação das informações financeiras por segmentos foi considerado o efeito da atribuição do preço de compra aos ativos adquiridos e aos passivos assumidos nas empresas incluídas em cada segmento. Nesse sentido, os ativos e passivos apresentados em cada segmento são aqueles cuja gestão recai sobre os responsáveis de cada um dos segmentos. A gestão das atividades de financiamento bem como a gestão fiscal são realizadas de forma centralizada no Grupo, de forma que não são detalhadas por segmentos reportáveis os ativos, passivos, receitas e despesas relacionados com estas atividades. Assim, para efeitos de apresentação das informações por segmentos, foram excluídos dos resultados operacionais de cada segmento do Grupo as despesas e receitas derivadas do uso da marca e dos serviços de gerenciamento, e que não têm impacto na demonstração do resultado consolidada do Grupo. As operações entre segmentos são realizadas a preços de mercado. - 31 - As informações mais significativas desses segmentos são as seguintes: Milhões de euros Vendas líquidas e prestação de serviços Vendas a clientes externos Vendas a clientes internos Outras receitas e despesas operacionais RESULTADO OPERACIONAL ANTES DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Amortizações Exercício 2008 Telefónica Telefónica América Espanha Latina 20.838 22.174 20.518 21.974 320 200 Telefónica Europa 14.309 14.253 56 Outros e eliminações 625 1.201 Total Grupo 57.946 57.946 (576) (13.729) (10.129) 10.285 8.445 4.180 (2.239) (3.645) (3.035) (127) (9.046) RESULTADO OPERACIONAL 8.046 4.800 1.145 (118) 13.873 INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS 2.208 4.035 2.072 86 8.401 99 107 - 2.571 2.777 ATIVOS IMOBILIZADOS 14.372 21.959 27.265 1.193 64.789 TOTAL ATIVOS ATRIBUÍVEIS 32.273 37.942 32.726 (3.045) 99.896 TOTAL PASSIVOS ATRIBUÍVEIS 20.754 21.998 6.420 31.162 80.334 PARTICIPAÇÃO EM COLIGADAS Milhões de euros Vendas líquidas e prestação de serviços Exercício 2007 Telefónica Telefónica América Espanha Latina 20.683 20.078 Telefónica Europa 14.458 Vendas a clientes externos 20.423 19.901 14.417 Vendas a clientes internos 260 177 41 Outras receitas e despesas operacionais RESULTADO OPERACIONAL ANTES DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Amortizações (616) - (10.553) 9 Outros e eliminações 1.222 1.700 (35.027) 22.919 Total Grupo 56.441 56.441 (478) - (11.235) (12.957) (9.481) (*) 56 (33.617) 9.448 7.121 4.977 1.278 22.824 (2.381) (3.559) (3.386) RESULTADO OPERACIONAL 7.067 3.562 1.591 INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS 2.381 3.343 95 70 ATIVOS IMOBILIZADOS 14.451 TOTAL ATIVOS ATRIBUÍVEIS TOTAL PASSIVOS ATRIBUÍVEIS PARTICIPAÇÃO EM COLIGADAS (110) (9.436) 1.168 13.388 2.125 178 8.027 - 3.023 3.188 23.215 31.658 1.226 70.550 34.423 37.618 39.144 (5.312) 105.873 22.014 22.205 10.215 28.584 83.018 (*) No item “Outras receitas e despesas operacionais” do segmento “Outros e eliminações” estão incluídos os lucros na venda da Endemol no valor de 1.368 milhões de euros (vide Nota 2). - 32 - Exercício 2006 Telefónica Espanha 19.751 Milhões de euros Vendas líquidas e prestação de serviços Vendas a clientes externos Telefónica América Latina 18.088 Telefónica Europa 13.159 17.932 13.124 19.565 Vendas a clientes internos 186 Outras receitas e despesas operacionais RESULTADO OPERACIONAL ANTES DAS DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES Amortizações 156 Outros e eliminações 1.903 2.280 35 Total Grupo 52.901 52.901 (377) (1.703) - (11.104) (11.517) (9.451) (33.775) 8.647 6.571 3.708 200 19.126 (3.399) (2.533) (3.671) (101) (9.704) RESULTADO OPERACIONAL 6.114 2.900 309 99 9.422 INVESTIMENTO EM ATIVOS FIXOS 2.304 2.811 2.552 343 8.010 PARTICIPAÇÃO EM COLIGADAS 57 20 - 882 959 ATIVOS IMOBILIZADOS 14.664 23.373 35.889 2.459 76.385 TOTAL ATIVOS ATRIBUÍVEIS 30.790 37.705 41.651 (1.164) 108.982 TOTAL PASSIVOS ATRIBUÍVEIS 20.855 23.674 10.021 34.431 88.981 A discriminação das vendas por serviços dos segmentos, detalhada pelos principais países onde o Grupo opera é a seguinte: Milhões de euros 2008 Países por segmentos Espanha 2007 Fixo Móvel Outros e eliminações 12.581 9.684 (1.427) América Latina Brasil Argentina Chile Peru Colômbia México Venezuela Outras operadoras e eliminações do segmento Total Grupo Fixo Móvel 20.838 12.401 9.693 Outros e eliminações (1.411) 22.174 6.085 1.027 974 977 710 N/A N/A 2.932 1.585 1.051 773 815 1.631 2.769 (411) (85) (89) (123) (35) N/A N/A Europa Reino Unido Alemanha República Tcheca Irlanda Outras operadoras e eliminações do segmento Outros e eliminações entre segmentos Total 2006 33 496 1.183 N/A 7.019 3.099 1.388 957 N/A N/A 10 N/A 8.606 2.527 1.936 1.627 1.490 1.631 2.769 Total Fixo 20.683 11.964 Móvel 9.199 Outros e eliminações (1.412) 20.078 5.619 984 974 1.031 739 N/A N/A 2.396 1.353 930 603 869 1.431 2.392 (353) (73) (90) (121) (39) N/A N/A 7.662 2.264 1.814 1.513 1.569 1.431 2.392 Total 19.751 18.088 5.565 989 1.006 1.097 417 N/A N/A 2.005 1.260 796 447 779 988 2.041 (332) (86) (96) (116) (14) N/A N/A 7.238 2.163 1.706 1.428 1.182 988 2.041 1.588 1.433 1.342 14.309 14.458 13.159 7.052 3.595 2.581 957 10 353 1.067 N/A 7.393 3.188 1.192 991 N/A N/A (2) N/A 7.403 3.541 2.257 991 N/A 295 1.072 N/A 6.265 3.025 1.090 885 N/A N/A (14) N/A 6.265 3.320 2.148 885 124 266 541 625 1.222 1.903 57.946 56.441 52.901 - 33 - (5) COMBINAÇÕES DE NEGÓCIO E AQUISIÇÕES DE PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS Combinações de negócio: Em 8 de abril de 2008, a VIVO, através de sua filial Tele Centro Oeste IP S.A., lançou uma Oferta Pública de Aquisição voluntária de um número de ações de até um terço do capital flutuante das ações preferenciais da Telemig Celular Participações S.A. e de sua investida Telemig Celular S.A. a um preço por ação de 63,90 reais e 654,72 reais, respectivamente. O resultado dessa oferta, que foi concluída em 15 de maio de 2008, alcançou um nível de aceitação de ações às quais foi dirigida a oferta muito próximo de 100%, o que acarretou a aquisição pela TCO IP, S.A. de 31,9% e 6% das ações preferenciais da Telemig Celular Participações S.A. e da Telemig Celular, S.A., respectivamente. Dessa forma, e de acordo com o previsto na lei de sociedades anônimas, no dia 15 de julho de 2008, a TCO IP S.A. apresentou uma Oferta Pública de Aquisição obrigatória sobre a totalidade das ações com direito a voto da Telemig Celular Participações S.A. e da Telemig Celular S.A., a um preço por ação igual a 80% do preço de aquisição das ações com direito a voto destas companhias. Após esta OPA, a Vivo é titular, direta e indiretamente, de 90,65% do capital da Telemig Celular, S.A. e de 58,9% do capital da Telemig Celular Participações S.A. Ambas as sociedades são incorporadas ao âmbito da consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Uma vez adquiridas essas participações foi efetuada atribuição do preço de compra aos ativos adquiridos e aos passivos e passivos contingentes assumidos, utilizando métodos de avaliação de aceitação geral para cada tipo de ativo e/ou passivo, e com base na melhor informação disponível. O valor justo das licenças foi determinado pelo método MEEM (Multi-period Excess Earnings Method), mediante o desconto dos fluxos de caixa futuros estimados para o negócio de telefonia móvel da companhia, segundo as hipóteses contidas na Avaliação Econômica do Negócio (Business Economic Valuation, BEV) preparada em cumprimento do previsto na legislação brasileira para as sociedades anônimas. O cálculo feito levando em consideração unicamente as receitas geradas pelos novos clientes estimados no plano de negócio, excluindo, portanto, a carteira de clientes existente no momento da transação. Às receitas estimadas que serão obtidas por esses clientes são deduzidos todos os custos aplicáveis, considerando também o efeito nos fluxos de caixa das alterações do capital circulante e a aquisição de imobilizado, obtendo desta maneira o fluxo de caixa estimado líquido atribuível ao ativo. A seguir são apresentadas as informações referentes ao valor contábil, o valor justo, o ágio e o preço de aquisição dos ativos adquiridos e passivos assumidos nessa operação referentes à data da assunção de controle, e uma vez considerado o efeito da proporcionalidade: - 34 - Milhões de euros (Dados de 50%) Grupo Telemig Valor contábil 18 126 376 Ativos intangíveis Imobilizado tangível Outros ativos Outros ativos circulantes Passivo fiscal diferido Outros passivos Valor dos ativos líquidos Participações minoritárias Custo de aquisição Ágio (Nota 7) 3 265 252 119 Valor justo 562 183 477 208 263 751 335 451 35 O desembolso realizado na aquisição totaliza 522 milhões de euros. O custo da aquisição foi calculado considerando o efeito da diferença entre a taxa de câmbio da primeira incorporação dos ativos e passivos da Telemig ao consolidado do Grupo Telefónica e a taxa de câmbio média dos diferentes pagamentos feitos pela aquisição da participação. O efeito no caixa e equivalentes de caixa derivado desta aquisição é o seguinte: Milhões de euros Grupo Telemig Caixa e equivalentes de caixa nas companhias adquiridas 175 Numerário pago na aquisição incluindo os custos associados Total saída líquida de caixa (Nota 23) 522 347 Durante o exercício de 2007 não foram realizadas combinações de negócio significativas, e as variações do âmbito de consolidação dos exercícios 2008 e 2007 estão detalhadas no Anexo I. Aquisições de participações minoritárias: Tal como descrito na Nota 2, em 31 de dezembro de 2008 consta registrado o efeito da primeira etapa da OPA sobre os acionistas minoritários da CTC. O efeito dessa aquisição sobre o patrimônio líquido atribuível aos acionistas minoritários totaliza 397 milhões de euros (vide Nota 12) e o ágio registrado na aquisição totaliza 277 milhões de euros (Nota 7). No exercício de 2007, foi exercida a opção de venda que o grupo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A.(BBVA) possuía sobre 8,65% do capital social da Atento, N.V. O valor dessa porcentagem foi fixado em 70 milhões de euros. Após essa aquisição, a Telefónica possui 100% do capital da Atento N.V. (6) INTANGÍVEIS A composição e movimentações dos ativos intangíveis nos exercícios de 2008 e 2007 foram as seguintes: - 35 - Milhões de euros Transferên Diferenças de Adições de Baixas de cias e outros Conversão Sociedades Sociedades Saldo em 31-12-07 Adições Amortização Baixas Despesas de desenvolvimento Concessões administrativas 177 96 (81) - (14) 9.670 293 (757) - Software 2.452 933 (1.111) (15) Carteira de clientes 4.153 1 (585) - Outros intangíveis Antecipações para ativos intangíveis 1.534 16 (209) (3) 334 292 18.320 1.631 Intangíveis líquidos (2.743) (18) Saldo em 31-12-08 (3) - - 175 50 (1.103) 544 - 8.697 276 (160) 22 (3) 2.394 (136) (387) - - 3.046 108 (218) 3 (2) 1.229 (233) (14) 1 - (1.885) 570 51 (5) 380 15.921 Milhões de euros Transferên Diferenças de Adições de Baixas de cias e outros Conversão Sociedades Sociedades Saldo em Despesas de desenvolvimento Concessões administrativas Software 31-12-06 Adições Amortização 100 117 (74) Baixas - 10.448 112 (776) (3) 2.553 850 (1.202) (11) 37 Saldo em 31-12-07 (3) - - 177 (236) 134 - 9.670 262 (3) 3 - 2.452 (9) Carteira de clientes 5.222 - (644) - 261 (143) 34 (577) 4.153 Outros intangíveis Antecipações para ativos intangíveis 2.173 30 (243) (2) (317) (90) - (17) 1.534 262 226 - (152) (2) - 20.758 1.335 (477) 171 Intangíveis líquidos (2.939) (16) 82 (594) O custo bruto, a amortização acumulada e as provisões dos ativos intangíveis em 31 de dezembro de 2008 e 2007 são detalhados a seguir: Saldo em 31 de dezembro de 2008 Amortização Acumulada 1.613 (1.438) - 175 12.430 (3.733) - 8.697 Software 9.207 (6.813) - 2.394 Carteira de clientes 5.072 (2.026) - 3.046 Outros intangíveis Antecipações para ativos intangíveis 2.055 (822) (4) 1.229 Milhões de euros Despesas de desenvolvimento Concessões administrativas Intangíveis líquidos 380 30.757 (14.832) - 36 - Provisões Ativos intangíveis líquidos Custo Bruto - 380 (4) 15.921 334 18.320 Saldo em 31 de dezembro de 2007 Milhões de euros Despesas de desenvolvimento Concessões administrativas Custo Bruto Amortização Acumulada 1.521 (1344) Provisões - Ativos intangíveis líquidos 177 12.703 (3.033) - 9.670 8.158 (5.706) - 2.452 Carteira de clientes 5.620 (1.467) Outros intangíveis Antecipações para ativos intangíveis 2.299 (761) Software Intangíveis líquidos 334 30.635 (12.311) - 4.153 (4) 1.534 (4) 334 18.320 Dentro da coluna de “Adições”, as principais adições dos exercícios de 2008 e 2007 correspondem a investimentos em software. Das adições de concessões administrativas destacam-se a licença do espectro da VIVO por 225 milhões de euros, bem como a licença de atividade no Equador, por 90 milhões de dólares dos EUA, equivalentes a 62 milhões de euros. Nas aquisições de sociedades do exercício de 2008, registra-se fundamentalmente o impacto da incorporação do Grupo Telemig ao âmbito da consolidação (vide Nota 5). A coluna “Baixas de sociedades” do exercício de 2007 inclui o efeito da saída da consolidação das companhias Airwave e Endemol, no valor líquido de 577 e 17 milhões de euros, respectivamente. Em 31 de dezembro de 2008 e 2007 existem ativos intangíveis de vida útil indefinida nos valores de 201 e 242 milhões de euros, respectivamente, correspondentes fundamentalmente a licenças para explorar os serviços de comunicações móveis na Argentina (104 milhões de euros) e licenças de uso da tecnologia MMDS no Brasil (97 milhões de euros), e cujo período de duração é indeterminado. Os ativos intangíveis são submetidos a testes de impairment sempre que haja indícios de uma potencial perda de valor e, em todo caso, no encerramento de cada exercício anual. As demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2008 e 2007 não registraram nenhum impacto em decorrência dos testes de depreciação realizados sobre esses ativos. O item “Outros intangíveis” destaca o valor atribuído às marcas adquiridas em combinações de negócio, nos valores de 1.411 e 1.645 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (999 e 1.330 milhões de euros, líquidos de suas correspondentes amortizações acumuladas). (7) ÁGIO O movimento dos ágios atribuídos a cada um dos segmentos do Grupo é o seguinte: - 37 - Milhões de euros Saldo em 31-12-2007 3.233 Exercício 2008 Telefónica Espanha Telefónica América Latina Telefónica Europa Adições 5 - Saldo em 31-12-2008 3.238 5.524 406 (480) 5.450 10.830 5 (1.383) 9.452 Outros Total Diferenças de conversão e outros 183 16 (16) 183 19.770 432 (1.879) 18.323 Milhões de euros Exercício 2007 Telefónica Espanha Telefónica América Latina Telefónica Europa Outros Total Saldo em 31-12-2006 3.234 5.618 11.469 1.418 21.739 Adições 196 196 Baixas (2) (136) (1.250) (1.388) Diferenças de conversão e outros 1 (290) (503) 15 (777) Saldo em 31-12-2007 3.233 5.524 10.830 183 19.770 Os ágios gerados na aquisição de sociedades estrangeiras recebem o tratamento de ativos denominados na moeda da sociedade adquirida, e estão afetados pelas variações das taxas de câmbio, cujo valor está refletido no item de “Diferenças de conversão”. De acordo com os cálculos de depreciação a que são submetidos, no encerramento dos exercícios de 2008 e 2007 não foi detectada a necessidade de efetuar baixas significativas nos ágios em virtude de o valor recuperável ser superior ao valor contábil em todos os casos. Assim, foi realizada análise de sensibilidade sobre mudanças razoavelmente possíveis nas principais variáveis de avaliação, e o valor recuperável se manteve acima do valor líquido contábil. Exercício 2008 As principais adições do exercício de 2008 correspondem à aquisição do Grupo Telemig, que deu lugar ao registro de um ágio de 35 milhões de euros (vide Nota 5), bem como a primeira etapa da compra de minoritários da CTC que acarretou um ágio de 277 milhões de euros. Na movimentação do exercício, destaca-se o forte impacto das diferenças de conversão, devido à queda da taxa de câmbio das moedas de vários dos países em que o Grupo opera, principalmente a evolução da libra esterlina que acarretou uma diminuição dos ágios no valor de 1.343 milhões de euros (vide Nota 12). Exercício 2007 As principais baixas de ágios correspondem às alienações de investimentos realizadas durante o exercício das sociedades Airwave O2, Ltd. e Endemol Investment Holding, B.V., (vide Nota 2) - 38 - nos valores de 129 e 1.244 milhões de euros, respectivamente. As adições do exercício correspondem principalmente à aquisição da companhia brasileira Navy Tree Participações, S.A., que originou um ágio de 182 milhões de euros (vide Anexo I). (8) IMOBILIZADO TANGÍVEL A composição e movimentações nos exercícios de 2008 e 2007 dos itens que formam o título “Imobilizado tangível” líquido foram as seguintes: Milhões de euros Saldo em Diferenças de Depreciação Terrenos e construções Instalações técnicas e equipamentos Mobiliário, utensílios e outros Total Imobilizado em serviço Imobilizado em andamento Antecipações para o imobilizado Materiais de instalação Imobilizado líquido Transferên cias e outros 7.289 68 (628) (166) 850 (385) 3 - 7.031 20.814 2.520 (4.977) (117) 2.352 (1.429) 87 - 19.250 1.784 397 (654) (15) 129 (162) 67 - 1.546 29.887 2.985 (6.259) (298) 3.331 (1.976) 157 - 27.827 2.274 3.406 - (16) (2.957) (250) 28 - 2.485 15 6 - - (15) - - 6 28 (403) (11) - - 227 (286) (44) (2.237) 185 - 30.545 373 6.770 (44) (6.303) - Sociedades Sociedades Saldo em Adições 284 Conversão Baixas de 31-12-07 32.460 Baixas Adições de 31-12-08 Milhões de euros Saldo em Diferenças de Depreciação Terrenos e construções Instalações técnicas e equipamentos Mobiliário, utensílios e outros Total Imobilizado em serviço Imobilizado em andamento Antecipações para o imobilizado Materiais de instalação Imobilizado líquido Transferên cias e outros Baixas Baixas de Adições 7.304 183 (557) (101) 504 (24) - (20) 7.289 21.985 2.483 (5.264) (85) 2.545 (204) 64 (710) 20.814 1.756 470 (672) (20) 307 (39) 1 (19) 1.784 31.045 3.136 (6.493) (206) 3.356 (267) 65 (749) 29.887 2.516 3.245 - (13) (3.038) (94) 6 (348) 2.274 15 18 - - (16) (2) - - 15 311 293 (3) (301) (12) - - 284 33.887 6.692 (375) 71 (6.497) (222) 1 Sociedades Sociedades Saldo em 31-12-06 (4) Conversão Adições de (1.097) O custo bruto, a amortização acumulada e as provisões do imobilizado tangível em 31 de dezembro de 2008 e 2007 são detalhados a seguir: - 39 - 31-12-07 32.460 Terrenos e construções Instalações técnicas e equipamentos Mobiliário, utensílios e outros Saldo em 31 de dezembro de 2008 Imobilizado Custo bruto Depreciação Provisões líquido Acumulada 11.752 (4.703) (18) 7.031 75.414 (56.077) (87) 19.250 5.286 (3.737) (3) 1.546 Total Imobilizado em serviço 92.452 (64.517) (108) 27.827 Imobilizado em andamento Antecipações para o imobilizado Materiais de instalação Imobilizado líquido 2.486 6 317 95.261 (57) (64.574) (1) (33) (142) 2.485 6 227 30.545 Terrenos e construções Instalações técnicas e equipamentos Mobiliário, utensílios e outros Saldo em 31 de dezembro de 2007 Imobilizado Custo bruto Depreciação Provisões líquido Acumulada 11.389 (4.078) (22) 7.289 74.084 (53.186) (84) 4.777 (2.994) 1 Total Imobilizado em serviço 90.250 (60.258) (105) 29.887 Imobilizado em andamento Antecipações para o imobilizado Materiais de instalação Imobilizado líquido 2.275 15 374 92.914 (5) (60.263) (1) (85) (191) 2.274 15 284 32.460 20.814 1.784 A coluna “Adições de sociedades” do exercício de 2008 registra o efeito da incorporação ao âmbito da consolidação da companhia Telemig, no valor de 182 milhões de euros. Na coluna “Baixas de sociedades” do exercício de 2007 está incluído, principalmente, o efeito da saída do âmbito de consolidação da sociedade Airwave O2, Plc e do Grupo Endemol, nos valores brutos de 1.432 e 141 milhões de euros, respectivamente (1.047 e 50 milhões de euros, respectivamente, de imobilizado líquido de depreciação). Entre os investimentos realizados nos exercícios de 2008 e 2007 cabe destacar o caso da Telefónica Espanha, com adições de 1.681 e 1.823 milhões de euros, respectivamente. Estas adições foram dedicadas em grande parte ao desenvolvimento do ADSL, já que a Telefónica de España conseguiu encerrar o ano de 2008 com um crescimento de sua planta de 13,7%, alcançando mais de 5,2 milhões de usuários finais (4,5 milhões no final de 2007), incluindo em 2008 um aumento gratuito da velocidade para os usuários de 3 Mbps a 6 Mbps. Também cabe ressaltar que, em 2008, a Telefónica de Espanha continuou com o processo de Transformação da Rede para adaptar os links existentes à tecnologia FTTx (fibra) a fim de ampliar a cobertura de novos serviços, com um resultado que atingiu mais de 19% de seus links, os quais suportam velocidades superiores a 25 Mbps. Por outro lado, a Telefónica Móviles España realizou um importante investimento em sua rede, finalizando o ano com mais de 80% de cobertura populacional e 3G para comunicações de voz e dados e 80% em cobertura populacional HSDPA. - 40 - A Telefónica América Latina realizou, nos anos de 2008 e 2007 um nível de investimentos de 3.393 e 2.973 milhões de euros, respectivamente. Durante o exercício de 2008, o investimento foi focado, por um lado, no impulso das tecnologias fixas, e mais concretamente dentro do ambiente de transformação da operação fixa nos negócios em crescimento (Banda Larga e TV por assinatura), enquanto que o negócio móvel continua com a expansão da cobertura e capacidade das redes GSM e com os investimentos para o desenvolvimento em 3G, com a aquisição das licenças 3G da Vivo, Panamá e Equador (neste último caso, dentro da renovação do contrato de concessão). O investimento na Telefónica Europa nos exercícios de 2008 e 2007 totalizou 1.634 e 1.741 milhões de euros, respectivamente. Durante o exercício de 2008, o investimento foi focado, principalmente, em investimento nas redes de 3G em todas as operadoras a fim de continuar a ampliar a cobertura populacional, bem como um maior investimento destinado ao negócio de ADSL no Reino Unido, Alemanha e República Tcheca. A coluna “Diferenças de conversão” reflete o efeito da evolução das taxas de câmbio sobre os saldos iniciais. O efeito da taxa de câmbio sobre as movimentações do exercício está incluído dentro da coluna correspondente a cada movimento. As sociedades do Grupo Telefónica contrataram apólices de seguros para dar cobertura razoável a possíveis riscos sobre os imobilizados destinados à exploração com limites e coberturas adequadas aos mesmos. O valor do imobilizado tangível originário em operações de arrendamento financeiro totalizou 733 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (1.028 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 (vide Nota 22). O valor líquido dos elementos de “Imobilizado tangível” que estão temporariamente fora de serviço em 31 de dezembro de 2008 e 2007 não é significativo. (9) EMPRESAS COLIGADAS E NEGÓCIOS CONJUNTOS Empresas coligadas O detalhamento dos valores reconhecidos no balanço e na demonstração do resultado consolidados correspondente a empresas coligadas é o seguinte: Descrição Participações em empresas coligadas Créditos com empresas coligadas não circulantes Créditos com empresas coligadas circulantes Devedores empresas coligadas por operações em andamento (Nota 11) Empréstimos concedidos a empresas coligadas Contas a pagar com empresas coligadas por operações em andamento Receitas operacionais com empresas coligadas Trabalhos realizados por empresas coligadas e outras despesas operacionais Milhões de euros 31-12-2008 31-12-2007 2.777 3.188 49 75 77 45 120 74 109 44 73 40 212 148 533 365 O detalhamento das principais empresas coligadas, bem como um resumo de sua relevância correspondentes ao último período de 12 meses disponível no momento da preparação das presentes demonstrações financeiras constam abaixo: - 41 - 31 de dezembro de 2008 SOCIEDADE Telco, S.p.A. (Itália) (*) Milhões de euros % Particip ação Total Ativos Total Passivos Receitas correntes 42,30% 7.241 3.688 - 9,86% 13.713 12.513 6.734 Medi Telecom, S.A. (Marrocos) 32,18% 1.217 951 Hispasat, S.A. (Espanha) 13,23% 716 335 Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (Portugal) Resultado do exercício (1.556) Valor contábil Valor justo 2.082 2.082 582 456 544 464 30 95 N/A 138 47 50 N/A Outras 94 TOTAL 2.777 31 de dezembro de 2007 SOCIEDADE Telco, S.p.A. (Itália) (*) Milhões de euros % Particip ação Total Ativos Total Passivos Receitas correntes 42,30% 8.769 3.645 - 9,16% 13.578 11.249 6.165 Medi Telecom, S.A. (Marrocos) 32,18% 1.275 1.023 Hispasat, S.A. (Espanha) 13,23% 645 308 Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (Portugal) Outras Resultado do exercício (36) Valor contábil 2.314 2.314 1.010 606 839 447 24 91 N/A 117 25 45 N/A 132 TOTAL 3.188 (*) Através desta sociedade manteve-se uma participação efetiva indireta, em 31 de dezembro de 2008, de 10,36% do capital com direito a voto da Telecom Italia, S.p.A., correspondente a 7,15% dos direitos econômicos (9,98% e 6,88%, respectivamente, em 31 de dezembro de 2007). O movimento das participações em empresas coligadas durante os exercícios de 2008 e 2007 é o seguinte: - 42 - Valor justo Participações em empresas coligadas Saldo em 31–12–06 Adições Baixas Adições de sociedades Diferenças de conversão Resultados Dividendos Transferências e outros Saldo em 31–12–07 Adições Baixas Adições de sociedades Diferenças de conversão Resultados Dividendos Transferências e outros Saldo em 31–12–08 Milhões de euros 959 2.369 (148) (9) (3) 140 (218) 98 3.188 4 (55) 1 (45) (161) (65) (90) 2.777 Os resultados do exercício de 2008 incluem o efeito do ajuste que a companhia Telco, S.p.A. realizou, por sua vez, sobre sua participação na Telecom Italia, S.p.A. Para calcular o efeito no Grupo Telefónica, foi considerado o valor das sinergias que serão obtidas através da melhora de determinados processos, principalmente em suas operações na Europa, graças às alianças alcançadas com a Telecom Italia, S.p.A. O valor registrado no item “Participação em resultados de empresas coligadas” da demonstração do resultado consolidado do exercício 2008 inclui um prejuízo nestes itens no valor de 209 milhões de euros (146 milhões de euros depois do correspondente efeito fiscal na Telefónica, S.A.). As adições em 31 de dezembro de 2008 e 2007 refletem os valores das operações detalhadas nas variações do âmbito de consolidação que são descritas no Anexo I e na Nota 2, destacando no exercício de 2007 a participação indireta na Telecom Italia através do investimento na Telco, S.p.A., no valor de 2.314 milhões de euros. As baixas do exercício de 2008 registram a alienação de 0,476% do capital social da Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. A porcentagem efetiva de ações dessa companhia em poder do Grupo Telefónica em 31 de dezembro de 2008 totaliza 9,857%. Dentro das baixas do exercício de 2007, destaca-se a alienação de 1,809% do capital social da Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. A porcentagem de participação da Telefónica nessa sociedade depois da descontinuação do investimento e da redução de capital realizada pela Portugal Telecom durante o exercício de 2007 era de 9,16% em 31 de dezembro de 2007. Entre os dividendos do exercício de 2007, destacam-se os distribuídos pela Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A., sendo um dividendo em dinheiro e um dividendo não monetário, pela distribuição de 0,176067 ações da Portugal Telecom Multimedia S.G.P.S., S.A. por cada ação da Portugal Telecom S.G.P.S., S.A. Desta maneira, a Telefónica recebeu um total de 16.879.406 ações desta companhia, representativas de 5,46% de seu capital social, que foram classificadas como ativos financeiros na categoria de disponíveis para a venda (vide Nota 13). O valor de mercado dessas ações no momento de sua distribuição totalizava 155 milhões de euros. - 43 - Nos créditos com empresas coligadas não circulantes está registrado, no encerramento do exercício de 2008, um saldo de 49 milhões de euros com a Medi Telecom (74 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). Nos créditos circulantes destacam-se, em 31 de dezembro de 2008, os mantidos com a Ipse 2000 S.p.A. e a Medi Telecom nova valores de 25 e 28 milhões de euros, respectivamente (25 e 1 milhão de euros, respectivamente, em 31 de dezembro de 2007) Negócios conjuntos Na data de 27 de dezembro de 2002, a Telefónica Móviles, S.A. e a PT Móveis Serviços de Telecomunicações, SGPS, S.A. (PT Móveis) constituíram, com 50%, a joint venture Brasilcel, N.V. mediante a contribuição de 100% das participações que ambos os grupos possuíam, direta e indiretamente, nas companhias de comunicações móveis no Brasil. Esta sociedade é integrada às demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica pelo método de integração proporcional. As contribuições da Brasilcel, N.V. ao balanço e à demonstração do resultado consolidado do Grupo Telefónica nos exercícios de 2008, 2007 e 2006 são os seguintes: Ativos circulantes Ativos não circulantes Passivos circulantes Passivos não circulantes Receitas operacionais Despesas operacionais 2008 1.234 4.616 1.351 1.212 2.662 2.063 Milhões de euros 2007 1.193 4.358 1.328 644 2.152 1.778 2006 915 3.348 1.071 782 2.077 2.097 (10) PARTES RELACIONADAS Acionistas significativos: A seguir estão resumidas as operações relevantes entre as sociedades do Grupo Telefónica e os acionistas significativos da Telefónica, S.A. Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (BBVA) e sociedades pertencentes a seu grupo consolidado: • • • • Operações de financiamentos contratadas em condições de mercado, com um valor disponibilizado aproximado de 436 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (367 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). Avais no valor de 355 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (364 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). Operações de derivativos contratadas em condições de mercado, com um volume nominal total aproximado de 6.930 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (7.160 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). Avais concedidos pelo BBVA no valor aproximado de 13 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (18 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). - 44 - • • As sociedades do Grupo Telefónica prestam serviços de telecomunicações e telemarketing a diferentes sociedades do Grupo BBVA, sob condições de mercado. Durante o exercício de 2007, a Telefónica comprou do grupo BBVA 8,65% do capital social da Atento, N.V., como está descrito na Nota 5. Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, La Caixa, e sociedades pertencentes a seu grupo consolidado: • Operações de financiamentos contratadas em condições de mercado, com um valor disponibilizado aproximado de 682 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (247 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). • Avais no valor de 368 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (1.022 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). • Operações de derivativos contratadas em condições de mercado com um volume nominal total aproximado de 1 milhão de euros nos exercícios de 2007, sem volume em 2008. • Avais concedidos no valor de 1 milhão de euros no exercício de 2008. • As sociedades do Grupo Telefónica prestam serviços de telecomunicações a diferentes sociedades de La Caixa, sob condições de mercado. Empresas coligadas e negócios conjuntos: Os saldos e transações mais significativas com empresas coligadas e as contribuições dos negócios conjuntos ao balanço e à demonstração dos resultados consolidados estão descritos na Nota 9. Membros do Conselho de Administração e Alta Diretoria Durante o exercício social a que se referem as presentes demonstrações financeiras, não foram realizadas operações dos Administradores, nem da Alta Diretoria, com a Telefónica ou com uma sociedade do mesmo Grupo. No que se refere às informações sobre as remunerações e outros benefícios ao Conselho de Administração e Alta Diretoria da Companhia, bem como as informações referentes ao detalhamento de participações em sociedades com atividades similares, análogas ou complementares às da Sociedade e realização por conta própria ou de terceiros de atividades similares por parte dos Administradores, aparecem discriminadas na Nota 21 das presentes demonstrações financeiras consolidadas. - 45 - (11) CONTAS A RECEBER DE CLIENTES E OUTROS A composição deste item do balanço consolidado em 31 de dezembro de 2008 e 2007 é a seguinte: Milhões de euros Clientes Empresas coligadas, contas a receber (Nota 9) Outras contas a receber Provisões para devedores duvidosos Pagamentos antecipados circulantes Total Saldo em 31-12-08 10.116 120 585 (2.196) 690 9.315 Saldo em 31-12-07 10.393 74 590 (2.070) 675 9.662 O saldo da conta de clientes do setor público dos países onde opera o Grupo totaliza, em 31 de dezembro de 2008 e 2007, 539 e 483 milhões de euros, respectivamente. O detalhamento do item de clientes, em 31 de dezembro de 2008 e 2007, é o seguinte: Milhões de euros Clientes faturados Clientes pendentes de faturamento Total 31-12-2008 7.153 2.963 10.116 31-12-2007 7.835 2.558 10.393 O movimento da provisão para devedores duvidosos nos exercícios de 2008 e 2007 é o seguinte: Provisões para devedores duvidosos em 31 de dezembro de 2006 Provisões Baixas/aplicações Milhões de euros 1.961 774 (637) Adições de sociedades 19 Baixas de sociedades (9) Diferenças de conversão (38) Provisões para devedores duvidosos em 31 de dezembro de 2007 Provisões 2.070 Baixas/aplicações (926) Adições de sociedades 1.232 6 Diferenças de conversão (186) Provisões para devedores duvidosos em 31 de dezembro de 2008 2.196 O saldo de clientes faturados líquidos de provisão em 31 de dezembro de 2008 totaliza 4.957 milhões de euros (5.695 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007), dos quais correspondem a saldos não vencidos um valor de 2.642 milhões de euros (3.679 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). - 46 - Dos valores vencidos, somente são mantidos saldos líquidos anteriores a 360 dias nos valores de 216 e 241 milhões de euros nos exercícios de 2008 e 2007, respectivamente, e correspondem, principalmente, a clientes institucionais. (12) PATRIMÔNIO LÍQUIDO A composição e movimentações do patrimônio líquido durante os exercícios de 2008, 2007 e 2006 foram as seguintes: - 47 - Atribuível à Sociedade Controladora Valores em milhões de euros Nº de ações Saldo em 31 de dezembro de 2005 4.921.130.397 Capital social 4.921 Ágio na emissão Reserva legal Reserva de reavaliação 1.671 920 1.358 Ações em tesouraria Lucros acumulados Diferenças de conversão Atribuível participações minoritárias Total Total Patrimônio líquido (373) 2.410 1.826 12.733 3.425 16.158 Distribuição de dividendos - - - - - - (2.627) - (2.627) (569) (3.196) Variação líquida de instrumentos de patrimônio próprios - - 1.198 - - 44 (537) - 705 - 705 Compras e vendas de participações minoritárias - - - - - - - - - (283) (283) Receitas e despesas reconhecidas no exercício - - - 64 - - 6.584 (302) 6.346 241 6.587 Outras movimentações Saldo em 31 de dezembro 2006 4.921.130.397 - - - - - 21 - 21 9 30 4.921 2.869 984 1.358 (329) 5.851 1.524 17.178 2.823 20.001 Distribuição de dividendos - - - - - - (3.077) - (3.077) (324) (3.401) Variação líquida de instrumentos de patrimônio próprios - - (13) - - (2.105) (13) - (2.131) - (2.131) Compras e vendas de participações minoritárias - - - - - - - - - (95) (95) (148) (2.054) - - 2.202 - - - - - - - - - - 9.585 (1.427) 8.158 265 8.423 - (280) - (1.178) - 1.455 - (3) 61 58 4.773 522 984 180 (232) 13.801 97 20.125 2.730 22.855 Redução de capital Receitas e despesas reconhecidas no exercício Outras movimentações Saldo em 31 de dezembro 2007 (147.633.912) 4.773.496.485 Distribuição de dividendos - - - - - - (4.165) - (4.165) (333) (4.498) Variação líquida de instrumentos de patrimônio próprios - - 1.074 - - (3.151) (232) - (2.309) - (2.309) Compras e vendas de participações minoritárias Redução de capital Receitas e despesas reconhecidas no exercício Outras movimentações Saldo em 31 de dezembro 2008 (68.500.000) 4.704.996.485 - - - - - - - - (42) (42) (68) (1.136) - - 1.204 - - - - - - - - - - 7.320 (3.708) 3.612 (114) 3.498 - - - (8) - (24) - (32) 90 58 4.705 460 984 172 (2.179) 16.700 (3.611) 17.231 2.331 19.562 - 48 - • Capital social e ágio na emissão Em 31 de dezembro de 2008, o capital social da Telefónica, S.A. totaliza 4.704.996.485 euros e está dividido em 4.704.996.485 ações ordinárias de uma única série e com valor nominal de 1 euro cada uma delas, plenamente integralizadas, todas registradas pelo sistema escritural e negociadas no Mercado Contínuo espanhol (compondo o seleto Índice "Ibex 35") e nas quatro Bolsas espanholas (Madri, Barcelona, Valência e Bilbao), bem como nas Bolsas de Nova York, Londres, Tóquio, Buenos Aires, São Paulo e Lima. Durante o primeiro trimestre de 2008, foi concluído o processo de exclusão da cotação de suas ações nas bolsas de Paris e Frankfurt, que se iniciou no exercício de 2007. No que se refere às autorizações conferidas em relação ao capital social, a Assembleia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, S.A., em reunião realizada no dia 21 de junho de 2006, decidiu autorizar o Conselho de Administração, de acordo com o estabelecido no artigo 153.1.b) da Lei de Sociedades Anônimas em vigor, para que, dentro do prazo máximo de cinco anos a contar da resolução da Assembléia Geral e sem necessidade de convocatória nem resolução posterior a esta, decida, em uma ou várias vezes, quando e na medida em que as necessidades da Companhia o requeiram, a critério do próprio Conselho, o aumento de seu capital social no valor máximo de 2.460 milhões de euros, equivalente à metade do capital social da Companhia nessa data, emitindo e colocando em circulação, para isto, as correspondentes novas ações ordinárias ou de qualquer outro tipo das permitidas pela Lei, inclusive com prêmio fixo ou variável, e, em todo caso, com desembolso das ações emitidas mediante contribuições em dinheiro e prevendo-se expressamente a possibilidade de subscrição incompleta das ações que sejam emitidas conforme previsto no artigo 161.1 da Lei de Sociedades Anônimas. Da mesma forma, o Conselho de Administração foi autorizado a excluir, total ou parcialmente, o direito de subscrição preferencial nos termos do artigo 159.2 da Lei de Sociedades Anônimas e disposições relacionadas. Igualmente, a Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Companhia, em reunião realizada no dia 10 de maio de 2007, delegou a favor do Conselho de Administração o poder de emitir valores de renda fixa e participações preferenciais em uma ou em várias vezes no prazo máximo de cinco anos a contar da data da adoção da correspondente resolução. Os valores a serem emitidos poderão ser obrigações, bônus, notas e demais valores de renda fixa, tanto simples como, no caso de obrigações e bônus, conversíveis em ações da Companhia e/ou permutáveis por ações da Companhia, de qualquer das sociedades de seu Grupo ou de qualquer outra sociedade. Também poderão ser participações preferenciais. O valor máximo total das emissões de valores que sejam decididas de acordo com esta delegação será de 25.000 milhões de euros ou seu equivalente em outra divisa. Até o dia 31 de dezembro de 2008, o Conselho de Administração havia feito uso dessa delegação de poderes, no que diz respeito à aprovação de um programa de emissão de notas de empresa para o ano de 2008 e 2009. Por outro lado, a Assembléia Geral Ordinária de Acionistas decidiu, em sua reunião da data de 22 de abril de 2008, autorizar o Conselho de Administração a realizar a aquisição derivativa e onerosa de ações em tesouraria da Companhia, nos termos e condições e em respeito aos limites estabelecidos pela própria Assembléia Geral de Acionistas, dentro do prazo máximo de 18 meses a contar dessa data, sem que, em nenhum momento, o valor nominal das ações adquiridas, somado ao daquelas já possuídas pela Telefónica, S.A. e - 49 - qualquer de suas sociedades filiais dominadas, possa exceder em 5% o capital social da Telefónica. Por último, no dia 15 de junho de 2008 foi outorgada a escritura de redução de capital, pela qual foi formalizada a execução por parte do Conselho de Administração da Companhia da resolução adotada pela sua Assembléia Geral Ordinária de Acionistas em sua reunião do dia 22 de abril de 2008, sobre redução do capital social mediante amortização de ações em tesouraria previamente adquiridas pela Companhia com base na autorização oportuna da própria Assembléia Geral. Como conseqüência disto, foram amortizadas 68.500.000 ações em tesouraria da Telefónica, S.A. e o capital social desta foi reduzido na soma nominal de 68.500.000 euros, dando-se uma nova redação ao artigo 5º dos Estatutos Sociais no que diz respeito ao valor do capital social, que a partir de então ficou fixado em 4.704.996.485 euros. Oportunamente, em aplicação do artigo 167.3 da Lei de Sociedades Anônimas, e a fim de não aplicar o direito de oposição previsto pelo artigo 166 da mesma lei, foi determinada a constituição de uma reserva para capital amortizado de um valor equivalente ao valor nominal das ações amortizadas, da qual somente será possível dispor com os mesmos requisitos exigidos para a redução do capital social. O valor acumulado dessa reserva por capital amortizado totaliza 357 milhões de euros. As ações amortizadas foram excluídas da cotação oficial no dia 23 de julho de 2008. Proposta de distribuição de resultados da controladora O resultado obtido pela Telefónica, S.A., no exercício de 2008, foi de 2.700 milhões de euros de lucros. O Conselho de Administração da Telefónica, S.A., em sua reunião realizada no dia 24 de setembro de 2008, decidiu efetuar o pagamento de um dividendo com base no lucro do exercício de 2008, de um valor fixo de 0,5 euros brutos para cada uma das ações existentes e em circulação da Companhia com direito a recebê-lo. O pagamento do mencionado dividendo ocorreu no último dia 12 de novembro de 2008. O valor total foi de 2.296 milhões de euros, tendo sido totalmente pago. Consequentemente, a proposta de distribuição do resultado do exercício de 2008, formulada pelo Conselho de Administração da Sociedade para ser submetida à aprovação da Assembléia Geral de Acionistas, é a seguinte: Milhões de euros Total a distribuir 2.700 Dividendo provisório (pago em novembro 2008) Para reserva por ágio Reserva voluntária Total • Dividendos Dividendos pagos no exercício de 2008 - 50 - 2.296 2 402 2.700 A Assembleia Geral de Acionistas da Companhia, em sua reunião realizada em 22 de abril de 2008, decidiu a distribuir um dividendo adicional contra os lucros do exercício de 2007, no valor fixo de 0,40 euros brutos por ação, que acarretou um desembolso de 1.869 milhões de euros no mês de maio de 2008. Assim, como descrito anteriormente, no mês de novembro de 2008 foi distribuído um dividendo provisório dos lucros do exercício de 2008 no valor fixo de 0,50 euros brutos por ação, que acarretou um desembolso de 2.296 milhões de euros. De acordo com o indicado no artigo 216 da Lei de Sociedades Anônimas, é apresentada a seguir a demonstração financeira provisória preparada preliminarmente para demonstrar a existência de liquidez suficiente na ocasião da aprovação desse dividendo provisório. Demonstração financeira de 19 de setembro de 2008 Milhões de euros Resultados obtidos desde 1º de janeiro até 31 de agosto de 2008 Provisões obrigatórias para reservas Lucro distribuível 3.720 1 3.719 Dividendo provisório proposto (valor máximo) 2.352 Situação da tesouraria em 19 de setembro de 2008 Recursos disponíveis para distribuição: Caixa e equivalentes Créditos disponíveis Dividendo provisório proposto (valor máximo) Diferença 2.410 5.578 (2.352) 5.636 A Companhia mantém uma gestão dos riscos de liquidez (vide Nota 16) que permite a obtenção de disponibilidades de caixa para o próximo ano. Dividendos pagos no exercício de 2007 A Assembleia Geral de Acionistas da Companhia, em sua reunião realizada em 10 de maio de 2007, decidiu distribuir um dividendo adicional contra os lucros do exercício de 2006, de um valor fixo de 0,30 euros brutos por ação, que acarretou um desembolso de 1.425 milhões de euros no mês de maio. Assim, como descrito anteriormente, no mês de novembro, foi distribuído um dividendo provisório dos lucros do exercício de 2007 no valor fixo de 0,35 euros brutos por ação, que acarretou um desembolso de 1.652 milhões de euros. c) Reservas Reserva legal - 51 - De acordo com o Texto Consolidado da Lei de Sociedades Anônimas, deve ser destinada um valor igual a 10% do lucro do exercício para a reserva legal até que esta alcance, no mínimo, 20% do capital social. A reserva legal poderá ser utilizada para aumentar o capital na parte de seu saldo que exceda 10% do capital já aumentado. Salvo para a finalidade mencionada anteriormente e enquanto não exceder 20% do capital social, esta reserva somente poderá ser destinada à compensação de prejuízos e sempre que não haja outras reservas disponíveis suficientes para este fim. Em 31 de dezembro de 2008 essa reserva está totalmente constituída. Reservas de reavaliação O saldo do item “Reservas de reavaliação” originou-se pela regularização praticada de acordo com o Real Decreto-Lei 7/1996, de 7 de junho. O saldo da reserva de reavaliação pode ser destinado, sem incorrer em impostos, à eliminação dos resultados contábeis negativos que possam ocorrer no futuro, e o aumento do capital social. A partir de 1º de janeiro de 2007 pode ser destinado a reservas de livre disposição, sempre que o ágio monetário tenha sido realizado. Entende-se o ágio como realizado na parte correspondente à amortização praticada contabilmente ou quando os elementos patrimoniais atualizados tenham sido transmitidos ou baixados nos livros de contabilidade. Neste sentido, foi reclassificado para o item “Outras reservas” um valor de 8 milhões de euros correspondente a reservas que passaram a ser consideradas de livre disposição (1.178 milhões no exercício de 2007). Lucros acumulados Nessas reservas estão incluídos os resultados não distribuídos de exercícios precedentes das sociedades que fazem parte do Grupo consolidado, menos os dividendos provisórios do resultado do exercício. d) Diferenças de conversão na consolidação As diferenças de conversão apresentam principalmente o efeito da variação da taxa de câmbio sobre os ativos líquidos das sociedades localizadas no exterior uma vez eliminados os saldos e transações entre companhias do Grupo (vide Nota 3.b). Adicionalmente, estão incluídas neste item as diferenças de câmbio resultantes das operações de financiamento específico em investimentos em sociedades investidas denominadas em moeda estrangeira que cobrem o risco de taxa de câmbio nestes investimentos. A Sociedade fez uso da isenção que permite zerar todas as diferenças de conversão acumuladas até a data de transição para as NIIF, registrando-se os efeitos de anos anteriores como reservas de consolidação. O detalhamento da contribuição acumulada nas diferenças de conversão no encerramento dos exercícios indicados é o seguinte: - 52 - Milhões de euros Telefónica América Latina Telefónica Europa Outros, ajustes e eliminações Total Grupo Telefônica 2008 (834) (2.793) 16 (3.611) 2007 669 (619) 47 97 2006 986 635 (97) 1.524 e) Ações em tesouraria Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, as sociedades que formam o Grupo Telefónica eram titulares de ações da companhia matriz do Grupo, Telefónica, S.A., conforme detalhado no quadro abaixo: Euros por ação Número de ações Aquisição Cotação Valor da Cotação Milhões de euros % Ações em tesouraria 31-12-08 125.561.011 16,68 15,85 1.990 2,66867% Ações em tesouraria 31-12-07 64.471.368 16,67 22,22 1.433 1,35061% A totalidade das ações em tesouraria está em poder da Telefónica, S.A., não tendo ações em tesouraria da Telefónica em nenhuma outra companhia do Grupo. Durante os exercícios de 2008 e 2007 ocorreram as seguintes operações com ações próprias: Número de ações Ações em tesouraria 31-12-2006 Aquisições Alienações Plano de opções sobre ações de empregados da Lycos e Endemol Permuta de ações da Telefónica, S.A. por ações da Telefónica Móviles, S.A. Ações em tesouraria 31-12-2007 Aquisições Alienações Amortização de capital Ações em tesouraria 31-12-2008 75.632.559 149.099.044 (12.621.573) (4.750) (147.633.912) 64.471.368 129.658.402 (68.759) (68.500.000) 125.561.011 O valor desembolsado pelas compras de instrumentos de obrigações patrimoniais durante o exercício de 2008 totaliza 2.225 milhões de euros (2.324 milhões de euros no exercício de 2007). Dessa forma, o valor das vendas totaliza 1 milhão de euros no exercício de 2008 (210 milhões de euros no exercício de 2007). Em 31 de dezembro de 2008, o Grupo mantém contratadas opções de venda de ações próprias correspondentes a 6 milhões de ações. Em 31 de dezembro de 2007 não existiam opções de compra nem de venda de ações da Telefónica, S.A. f) Patrimônio líquido atribuível a participações minoritárias Correspondem às participações dos sócios minoritários no valor patrimonial e nos resultados do exercício das sociedades do Grupo que foram consolidadas pelo método de consolidação. - 53 - O movimento nos exercícios de 2008, 2007 e 2006 neste capítulo do balanço consolidado é o seguinte: Milhões de euros Telefónica O2 Czech Republic, a.s. C.T. Chile, S.A. Telesp Participaçoes, S.A. Brasilcel (participações) Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A. Iberbanda, S.A. Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP Demais sociedades Total 348 Resultados do exercício 112 25 127 61 Variação de diferenças de conversão (12) (72) (93) (163) 19 11 8 4 (10) - - (2) - (1) - 20 9 26 2.730 356 (89) 4 234 (3) (343) (1) (398) (2) (333) 89 1 85 25 2.331 Saldo em 31-12-07 1.192 473 464 545 Saldo em 31-12-06 1.239 515 445 54 493 Milhões de euros Telefónica O2 Czech Republic, a.s. C.T. Chile, S.A. Telesp Participaçoes, S.A. Endemol, N.V. Brasilcel (participações) Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A. Iberbanda, S.A. Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP Demais sociedades Total Milhões de euros Telefónica O2 Czech Republic, a.s. C.T. Chile, S.A. Telesp Participaçoes, S.A. Telefónica Móviles, S.A. Telefónica Publicidad e Información, S.A. Endemol, N.V. Brasilcel (participações) Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A. Iberbanda, S.A. Demais sociedades Total Contribuiçõe s de capital e adições de sociedades Resultados Variação de do diferenças de exercício conversão 92 14 25 (28) 119 35 11 19 35 17 21 39 2.823 4 (12) (50) 5 213 Aquisições de Outras minoritários e baixas de Dividendos movimentaçõ sociedades es distribuídos (197) (397) (7) 1 (113) (12) (5) Saldo em 31-12-08 1.095 23 385 774 Aquisições de minoritários e baixas de sociedades (31) (45) - Dividendos distribuídos (153) (8) (135) (20) (2) Outras movimentações - Saldo em 31-12-07 1.192 473 464 545 (19) (95) (2) (4) (324) 2 50 9 61 19 11 26 2.730 (4) 52 Saldo em 31-12-05 1.274 546 459 392 Contribuiçõe s de capital e adições de sociedades 3 - Resultados do exercício 55 41 136 89 Variação de diferenças de conversão 66 (92) (13) (32) 99 35 493 13 13 24 (3) (5) (10) (49) - (58) (3) - (2) - 54 493 15 112 3.425 33 5 54 3 (12) 346 (19) (105) (337) (1) (4) (569) (55) 9 17 21 39 2.823 - 54 - Aquisições de minoritários e Outras baixas de Dividendos movimentaçõ es sociedades distribuídos (156) (28) (18) 66 (6) (134) (254) (195) - Saldo em 31-12-06 1.239 515 445 - Exercício 2008 A principal variação no exercício de 2008 corresponde à compra da participação dos minoritários da CTC (Nota 2) que acarretou uma diminuição do saldo de participações minoritárias de 397 milhões de euros, bem como a aquisição das companhias do grupo Telemig, que acarretou um aumento de 335 milhões de euros. Destaca-se igualmente a movimentação originada pela distribuição de dividendos das companhias Telefónica O2 Czech Republic, a.s., no valor de 197 milhões de euros, e Telesp S.A., no valor de 113 milhões de euros. Exercício 2007 Na movimentação das participações minoritárias do exercício de 2007 destacam-se os dividendos distribuídos pela Telefónica O2 Czech Republic, a.s. e Telesp Participações S.A., bem como os resultados do período imputáveis aos acionistas minoritários. Exercício 2006 Nas movimentações das participações minoritárias do exercício de 2006 destaca-se a aquisição dos minoritários do Grupo Telefónica Móviles no âmbito da fusão de ambas as sociedades, no valor de 254 milhões de euros, bem como a alienação do grupo Telefónica Publicidad e Información, por 49 milhões de euros. g) Lucros e prejuízos reconhecidos no patrimônio O movimento dos lucros e prejuízos reconhecidos no patrimônio nos exercícios de 2008, 2007 e 2006 é o seguinte: - 55 - Ganhos (Perdas) na avaliação de investimentos financeiros disponíveis para a venda Ganhos (Perdas) procedentes de hedges Ganhos (Perdas) por planos de benefícios definidos Diferenças de conversão Participação em lucros (prejuízos) lançados diretamente no patrimônio líquido Efeito tributário Total Saldo em 31 de dezembro de 2005 (34) (217) 2.261 - 2 45 2.057 Lucros /(prejuízos) do exercício 584 (4) (362) 112 (153) (133) 44 - 14 (45) - - (5) (36) Saldo em 31 de dezembro de 2006 550 (207) 1.854 112 (151) (93) 2.065 Lucros /(prejuízos) do exercício (75) 875 (1.358) 54 (3) (291) (798) Lucros /(prejuízos) reclassificados na demonstração do resultado 107 17 (17) - - (5) 102 Saldo em 31 de dezembro de 2007 582 685 479 166 (154) (389) 1.369 Lucros /(prejuízos) reclassificados na demonstração do resultado Lucros /(prejuízos) do exercício (1.167) 1.302 (4.051) (182) (59) 8 (4.149) Lucros /(prejuízos) reclassificados na demonstração do resultado (142) 50 - - - (87) (179) Saldo em 31 de dezembro de 2008 (727) 2.037 (3.572) (16) (213) (468) (2.959) - 56 - (13) ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS O detalhamento por categorias dos ativos e passivos financeiros do Grupo Telefónica em 31 de dezembro de 2008 e 2007 é o seguinte: Milhões de euros 31 de dezembro de 2008 Ativos financeiros não circulantes Participações Créditos não circulantes Pagamentos antecipados não circulantes Depósitos e garantias Ganhos com operações de derivativos Provisões Ativos financeiros circulantes Investimentos financeiros Caixa e equivalentes de caixa Total ativos financeiros Valor Justo por resultados Negociável 1.182 1.182 700 700 1.882 Disponível Opção de para venda valor justo 92 2.327 1.584 88 743 4 273 273 365 181 181 2.508 Custo amortizado 1.371 771 Hedges 2.404 - 92 905 (397) 4.951 674 4.277 6.322 2.404 388 388 2.792 Total valor Total valor contábil Justo 7.376 7.642 1.584 1.585 1.602 1.470 92 905 3.590 (397) 6.493 2.216 4.277 13.869 92 905 3.590 6.605 2.328 4.277 14.247 Milhões de euros 31 de dezembro de 2007 Ativos financeiros não circulantes Participações Créditos circulantes Pagamentos antecipados circulantes Depósitos e garantias Ganhos com operações de derivativos Provisões Ativos financeiros circulantes Investimentos financeiros Caixa e equivalentes de caixa Total ativos financeiros Valor Justo por resultados Negociável 525 122 403 151 151 676 Disponível Opção de para venda valor justo 52 2.701 2.113 52 588 284 6 284 6 336 2.707 Custo amortizado 1.461 932 97 813 (381) 6.187 1.122 5.065 7.648 Hedges 1.080 1.080 59 59 1.139 Total valor Total valor contábil Justo 5.819 5.866 2.235 2.235 1.572 1.608 97 84 813 456 1.483 1.483 (381) 6.687 6.687 1.622 1.622 5.065 5.065 12.506 12.553 O valor justo das Participações é obtido a partir de sua cotação na data do encerramento do exercício (1.503 milhões de euros em 2008 e 2.128 milhões de euros em 2007). As outras participações para as quais não existe cotação em um mercado ativo foram avaliadas pelo seu custo, menos as perdas por desvalorização. A determinação do valor de mercado dos instrumentos de dívida do Grupo Telefónica exigiu, para cada moeda e cada subsidiária, a estimativa de uma curva de diferenciais de crédito a partir das cotações dos bônus e derivativos de crédito do Grupo. -1- No caso da carteira de derivativos a avaliação dos mesmos foi realizada através de técnicas e modelos de avaliação habitualmente utilizados no mercado, utilizando as curvas monetárias já mencionadas e as cotações de volatilidades disponíveis nos mercados. Ativos financeiros não circulantes A composição e a movimentação experimentadas em 31 de dezembro 2008 e 2007 nos ativos financeiros não circulantes e sua correspondente provisão são apresentadas abaixo: Saldo em 31–12–06 Adições Baixas Baixas de sociedades Diferenças de conversão Ajustes ao valor justo Transferências Saldo em 31–12–07 Adições Baixas Adições de sociedades Diferenças de conversão Ajustes ao valor justo Transferências Saldo em 31–12–08 Participações 2.211 11 (54) 11 95 (39) Milhões de euros Instrumentos financeiros Créditos derivativos não Depósitos e circulantes de ativo garantias 1.555 1.001 685 550 (273) (1) 13 (60) (212) 632 (650) (3) (2) 508 (3) Pagamentos antecipados não circulantes 132 Provisões (360) Total 5.224 169 (62) (51) 49 2 21 71 (147) (3) 75 (31) (17) (2) (2) 1.416 (1.188) (55) 68 620 (266) 2.235 1.572 1.483 813 97 (381) 5.819 1.124 (664) (8) (1.095) (8) 1.584 793 (433) 9 (114) (34) (191) 1.602 1.049 131 1.172 (245) 3.590 201 (66) 63 (107) 1 905 42 (18) (4) (7) (18) 92 (40) 22 (1) 2 1 (397) 3.169 (1.159) 71 (100) 37 (461) 7.376 O item “Participações” inclui o valor de mercado das participações em sociedades sobre as quais não se exerce influência significativa e nas quais não foi definido um plano de descontinuação de investimento de curto prazo (vide Nota 3.i). Dentro destas participações cabe destacar o investimento que o Grupo Telefónica mantém desde o ano de 2000 no capital do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. (BBVA), no valor aproximado de 314 milhões de euros (607 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007), e que representa 0,97%. Adicionalmente, a Telefónica, S.A., através de sua filial Telefónica Internacional, S.A.U., chegou, no mês de janeiro de 2008, a um acordo para a aquisição de uma participação adicional equivalente a aproximadamente 2,22% do capital social da companhia chinesa de telecomunicações, China Netcom Group Corporation (Hong Kong) Limited (“CNC”), que foi assinado no dia 22 de setembro por um valor de, aproximadamente, 313 milhões de euros. Da mesma forma, a Telefónica Internacional, S.A.U. realizou outro acordo no mês de setembro para a aquisição de uma participação adicional de aproximadamente 5,74% do capital social da CNC. Essa aquisição foi estruturada em duas etapas: uma primeira etapa, executada no mês de setembro por um valor de, aproximadamente, 374 milhões de euros que incluía ações correspondentes, a aproximadamente 2,71% do capital da CNC e, uma segunda etapa, que seria realizada após a fusão entre a CNC e a China Unicom (Hong Kong) Limited (“CU”), sobre -2- ações da sociedade resultante dessa fusão correspondentes a 3,03% do capital equivalente da CNC. Na data de 14 de outubro de 2008, foi assinada a fusão entre as companhias anteriormente mencionadas, sendo o coeficiente de permuta aplicável para o cálculo do número de ações correspondente à nova sociedade, resultante da fusão entre a CNC e a CU, de 1,508 ação da nova sociedade por cada ação da antiga. Uma vez concluída a fusão, foi executada a segunda etapa da compra e venda de ações, que significou um investimento para o Grupo Telefónica de, aproximadamente, 413 milhões de euros. Após essas aquisições e após a referida fusão, a participação do Grupo Telefónica na CU em 31 de dezembro de 2008 é, aproximadamente, de 5,38%, e está registrada, em 31 de dezembro de 2008, pelo valor de 1.102 milhões de euros. Durante o exercício de 2008, a Telefónica participou da Oferta Pública de Aquisição lançada pelo Grupo Prisa sobre a totalidade das ações da Sogecable, S.A., o que significou a venda das ações que o Grupo possuía sobre essa participação. O valor recebido nesta alienação de investimento totalizou 648 milhões de euros. Essa participação estava registrada no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2007 como “Ativo financeiro não circulante”, no item “participações”, no valor de 634 milhões de euros. O lucro obtido nesta operação totaliza 143 milhões de euros, e está registrado no item “Outras receitas” da demonstração do resultado consolidada anexa (vide Nota 19). Em 7 de novembro de 2007, a Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. concedeu um dividendo em espécie pelo qual a Telefónica, S.A. obteve o direito de receber 0,176067 ações da PT Multimedia, SGPS, S.A. (sociedade cotada na Bolsa de Lisboa da qual a Portugal Telecom era principal acionista) por cada uma das ações da Portugal Telecom das quais o Grupo era titular. A avaliação das ações recebidas no momento da distribuição totalizava 9,18 euros por ação. Devido à situação negativa dos mercados financeiros, no encerramento do exercício foi analisada a possível desvalorização de cada um dos títulos da carteira de ativos disponíveis para venda cotados em bolsas de valores. Em decorrência das análises realizadas não houve a necessidade de realizar qualquer perda. O item “Créditos não ciculantes” inclui, fundamentalmente, a materialização das provisões matemáticas das sociedades seguradoras do Grupo, fundamentalmente em valores de renda fixa no valor de 792 e 640 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 e 2007, respectivamente, que foram registradas pelo valor de mercado. Da mesma forma inclui os créditos não circulantes com empresas coligadas que são descritas na Nota 9, e a financiamento concedido à Sogecable de acordo com os compromissos firmados em relação à integração das plataformas de satélites, no valor de 147 milhões de euros (201 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). O item “Instrumentos financeiros derivativos de ativo” não circulante inclui principalmente o valor justo dos derivativos de cobertura sobre itens do balanço cujo vencimento esperado é superior a 12 meses, dentro da política de cobertura de riscos financeiros mantida pelo Grupo conforme descrito na Nota 16. -3- No item correspondente a “Depósitos e garantias” estão incluídos, principalmente, saldos destinados a cobertura de garantias no valor, em 31 de dezembro de 2008, de 905 milhões de euros (813 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). Esses depósitos diminuirão em função da redução das respectivas obrigações garantidas. Ativos financeiros circulantes Este item do balanço consolidado em 31 de dezembro de 2008 e 2007 anexo inclui, fundamentalmente, os seguintes itens: − Investimentos em instrumentos financeiros de curto prazo para cobrir os compromissos adquiridos pelas sociedades seguradoras do Grupo no valor de 276 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (290 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007), que foram registradas pelo valor de mercado. Em relação a esses ativos financeiros, o calendário de vencimentos é feito em função das projeções de pagamentos a serem realizados para atender esses compromissos. − Instrumentos financeiros derivativos de ativo com vencimento em curto prazo não designados como cobertura de itens de balanço não circulantes, no valor de 1.086 milhões de euros (210 milhões de euros no exercício de 2007). A variação desse saldo entre exercícios deve-se à evolução das taxas de câmbio e das taxas de juros durante o exercício (vide Nota 16). − Depósitos e garantias circulantes, no valor de 125 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (226 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007, onde se registra a garantia depositada para a compra da companhia Navy Tree Participações S.A. no valor de 102 milhões de euros). − Investimentos de liquidez de curto prazo que por suas características não tenham sido classificados como “Caixa e equivalentes”. Os ativos financeiros circulantes que apresentam um alto grau de liquidez e cuja liquidação é prevista em um prazo aproximado de 3 meses ou menos, foram classificados no item “Caixa e equivalentes” no balanço consolidado anexo. Passivos financeiros O detalhamento dos passivos financeiros nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2008 e 2007 é o seguinte: Saldo em 31/12/2008 30.079 22.926 183 53.188 45.088 8.100 Milhões de euros Emissões Empréstimos e financiamentos Outros passivos financeiros Total Total não circulante Total circulante -4- Saldo em 31/12/2007 30.057 23.665 206 53.928 46.942 6.986 O perfil de vencimento dos passivos financeiros em 31 de dezembro de 2008 é a seguinte: -5- (milhões de euros) Obrigações e Bônus Notas e papel comercial Outras obrigações em valores negociáveis Empréstimos e financiamentos Outros passivos financeiros TOTAL • • Vencimentos 2011 2012 3.205 1.859 2009 2.006 2010 4.057 2013 Posterior 4.192 11.111 1.595 - - - - - 1.595 - - 115 - - 1.939 2.054 4.499 2.054 6.467 3.781 1.686 4.439 22.926 Total 26.430 - - - - - 183 183 8.100 6.111 9.787 5.640 5.878 17.672 53.188 A estimativa de juros futuros em 31 de dezembro de 2008 decorrentes do passivos financeiros do Grupo é a seguinte: 2.429 milhões de euros em 2009, 2.193 milhões de euros em 2010; 1.827 milhões de euros em 2011, 1.533 milhões de euros em 2012, 1.286 milhões de euros em 2013 e 8.714 em exercícios posteriores a 2013. Em relação ao financiamento a taxa variável, os juros futuros são estimados empregando fundamentalmente a curva forward das diferentes moedas em 31 de dezembro de 2008. Esses valores levam em consideração o valor justo dos derivativos classificados como passivos financeiros (ou seja, aqueles com valor de mercado negativo) e exclui o valor justo dos derivativos classificados como ativos financeiros (ou seja, aqueles com valor de mercado positivo no valor de 1.086 milhões de euros). A discriminação dos passivos financeiros por categorias em 31 de dezembro de 2008 e 2007 é a seguinte: Milhões de euros 31 de dezembro de 2008 Emissões Instituições de crédito Outros passivos financeiros Total passivos financeiros Valor Justo por resultados Negociável 1.013 1.013 Opção de valor justo 3 3 Passivos de custo amortizado 30.079 19.930 183 50.192 Hedges 1.980 1.980 Total valor contábil 30.079 22.926 183 53.188 Total valor Justo 28.203 22.253 183 50.639 Total valor contábil 30.057 23.665 206 53.928 Total valor Justo 30.420 24.179 206 54.805 Milhões de euros 31 de dezembro de 2007 Emissões Instituições de crédito Outros passivos financeiros Total passivos financeiros Valor Justo por resultados Negociável 292 292 Opção de valor justo - Passivos de custo amortizado 30.057 20.822 206 51.085 Hedges 2.551 2.551 A exigibilidade de determinado financiamento tomado por diferentes sociedades do Grupo Telefónica pode estar sujeita ao cumprimento de determinados covenants financeiros, não existindo, na data das presentes demonstrações financeiras consolidadas inadimplementos desses compromissos. -6- a) Emissões O movimento dos títulos de dívida e outros valores negociáveis durante os exercícios de 2008 e 2007 é o seguinte: Milhões de euros Saldo em 31-12-2006 Emissões novas Amortizações, conversões e permutas Atualizações e outras movimentações Saldo em 31-12-2007 Emissões novas Amortizações, conversões e permutas Variações da consolidação Atualizações e outras movimentações Saldo em 31-12-2008 Moeda nacional Moeda estrangeira Notas e papel comercial 11.759 2.031 12.531 2.178 2.581 1.026 Outras obrigações em valores negociáveis 2.271 114 Total (1.504) (252) (1.507) (374) (3.637) (570) 11.716 1.247 (399) 14.058 70 102 2.202 14 70 2.081 15 (797) 30.057 1.346 (737) - (448) 4 (643) - (22) - (1.850) 4 1.405 13.631 (885) 12.799 22 1.595 (20) 2.054 522 30.079 29.142 5.349 Obrigações e outros valores negociáveis A Telefónica S.A. tem uma garantia completa e incondicional sobre as emissões realizadas pela Telefónica Emisiones, S.A.U. e pela Telefonica Europe, B.V., filiais integrais da Telefónica, S.A. No Anexo II estão incluídas as características de todos os títulos de dívida e bônus em vigor no encerramento dos exercícios de 2008 e 2007, bem como as principais emissões realizadas nesses exercícios. Notas e papel comercial A Telefónica, S.A., mantinha, em 31 de dezembro de 2008 e 2007, um programa de emissão de notas de um valor de até 2.000 milhões de euros, cujo saldo em aberto no encerramento dos exercícios de 2008 e 2007 totalizava 741 e 937 milhões de euros, respectivamente, à taxa de juros média de 4,49% em 31 de dezembro de 2008 (4,50% em 31 de dezembro de 2007). A Telefónica, S.A., emitiu, no dia 20 de janeiro de 2006, instrumentos de dívida relacionados com a oferta de aquisição de ações da O2, Plc em 2005 (“Loan Notes”), com vencimento em 3 de janeiro de 2011, que foram contabilizados sob este título. O saldo em aberto nominal em 31 de dezembro de 2008 era de 59 milhões de libras, equivalente a 62 milhões de euros (79 milhões de libras em 2007, equivalente a 107 milhões de euros). A Telefonica Europe, B.V. mantinha, em 31 de dezembro de 2008, um programa de emissão de papel comercial, garantido pela Telefónica, S.A., de um valor de até 2.000 milhões de euros, cujo saldo contábil em aberto do papel comercial em circulação emitido sob esse programa em 31 de dezembro de 2008 era de 840 milhões de euros a uma taxa média de 3,7037%. -7- Outras obrigações em valores negociáveis Neste item está incluído principalmente o valor das participações preferenciais emitidas pela Telefónica Finance USA, LLC, cujo valor de reembolso totaliza 2.000 milhões de euros. Essas participações foram emitidas no exercício de 2002, e apresentam as seguintes características: • Taxa de juros até 30 de dezembro de 2012 do Euribor a 3 meses com um máximo de 7% TAE e um mínimo de 4,25% TAE, e a partir dessa data o Euribor a 3 meses mais um diferencial de 4% TAE. • Pagamento de juros por trimestres vencidos, condicionado à existência de lucro líquido consolidado do Grupo Telefónica. b) Empréstimos e financiamentos Os saldos dos empréstimos e financiamentos são os seguintes: Saldo em 31-12-08 Milhões de euros Empréstimos e outras obrigações Derivativos financeiros de passivo (Nota 16) Total Circulante Não Circulante 3.752 747 4.499 16.178 2.249 18.427 Saldo em 31-12-07 Circulante Total 19.930 2.996 22.926 3.069 527 3.596 Não Circulante 17.753 2.316 20.069 Total 20.822 2.843 23.665 A taxa de juros média dos empréstimos e outras obrigações vigentes em 31 de dezembro de 2008 foi de 4,28%, (5,29% em 2007). Essa porcentagem não inclui o efeito dos hedges realizados pelo Grupo. O detalhamento das principais operações de financiamento registradas no item empréstimos e outros financiamentos vigentes no encerramento dos exercícios de 2008 e 2007 em valores nominais consta no Anexo IV. Os principais empréstimos e financiamentos contratados no exercício de 2008 foram os seguintes: • • Em 15 de janeiro de 2008, a Telefónica Móviles Colombia, S.A. tomou a totalidade do financiamento realizado em 10 de dezembro de 2007, estruturada através de duas etapas. A etapa A do mencionado financiamento, que totalizava 125 milhões de dólares, foi formalizada como um financiamento bilateral com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com vencimento em 7 anos. A etapa B foi formalizada por 475 milhões de dólares através de um crédito consorciado com vencimento em 5 anos com uma série de instituições financeiras, em que o BID agiu como Banco Intermediador. Em 30 de janeiro de 2008, a Telefónica Finanzas, S.A.U. (Telfisa) tomou o valor dos empréstimos formalizados com o Banco Europeu de Investimentos (BEI), -8- • • • • relacionados com o projeto “Telefonica Mobile Telephony II”, de um valor total de 450 milhões de euros, dos quais, 375 milhões de euros têm vencimento em 7 anos e os restantes 75 milhões de euros em 8 anos. Em 1º de fevereiro de 2008, a Vivo S.A. tomou 181 milhões de euros adicionais do financiamento formalizado com o BEI em 31 de outubro de 2007 com vencimento em 19 de dezembro de 2014. Em 1º de maio de 2008, a Vivo S.A. tomou 750 milhões de reais da linha de crédito formalizada com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 9 de agosto de 2007 com vencimento em 15 de agosto de 2014. Em 9 de junho de 2008, a Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. (CTC) ampliou até 13 de maio de 2013 o vencimento de um crédito consorciado de 150 milhões de dólares. Em 28 de outubro de 2008, a Telesp tomou 886 milhões de reais adicionais da linha de crédito que mantém com o BNDES, firmada em 23 de outubro de 2007, com vencimento em 15 de maio de 2015. As principais amortizações ou vencimentos de obrigações com instituições de crédito do exercício de 2008 e 2007 foram os seguintes: • • • • Telefónica, S.A. pagou as parcelas correspondentes ao exercício de 2008 de um valor total de aproximadamente 75 milhões de dólares do financiamento estruturado realizado em 26 de abril de 2004 (75 milhões de dólares em 2007). Telefónica Finanzas, S.A.U. (Telfisa) pagou as parcelas correspondentes ao exercício de 2008 e ocorreu o vencimento de alguns financiamentos realizados com o Banco Europeu de Investimentos de um valor equivalente a aproximadamente 502 milhões de euros (114 milhões de euros em 2007), dos quais 440 milhões correspondem a vencimentos dos contratos. Telefonica Europe, B.V., amortizou antecipadamente, durante 2007, as Etapas A e C do crédito consorciado realizado inicialmente em 31 de outubro de 2005, para a aquisição das ações da O2 com um valor inicial de 18.500 milhões de libras. As amortizações dessas duas etapas totalizavam 1.750 milhões de libras. Telefónica, S.A. realizou, durante 2007, uma série de amortizações antecipadas do financiamento consorciado em múltiplas moedas realizado em 6 de julho de 2004 por 3.000 milhões de euros. As amortizações foram de 1.800 milhões de euros e 850 milhões de dólares. Em 31 de dezembro de 2008, o Grupo Telefónica apresentava disponibilidades de financiamento de natureza diversa de um valor superior a 7.400 milhões de euros (superior a 9.250 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). Empréstimos em moeda estrangeira O detalhamento dos empréstimos em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2008 e 2007, bem como seu equivalente em euros, é o seguinte: -9- Moeda Dólar EUA Reais Pesos argentinos Pesos colombianos Ienes Pesos chilenos Novo Sol Libras esterlinas Coroa Tcheca Outras moedas Total Grupo Saldo em aberto (em milhões) Moeda Euros 31-12-08 31-12-07 31-12-08 31-12-07 3.267 4.167 2.444 2.833 3.228 1.537 992 590 51 631 11 136 7.819.166 7.700.091 2.502 2.595 58.832 81.326 467 493 176.163 99.678 199 231 1.096 1.014 251 230 1.383 2.205 1.452 3.008 389 14 6 7 N/A N/A 8.338 10.123 c) Outros passivos financeiros Inclui os compromissos financeiros, destacando em 31 de dezembro de 2008 e 2007 o compromisso de compra das participações minoritárias da Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP, no valor de 183 e 206 milhões de euros, respectivamente (vide Nota 21). (14) CONTAS A PAGAR E OUTRAS CONTAS A PAGAR O detalhamento do item “Contas a pagar e outras contas a pagar” é o seguinte: 31-12-2008 Milhões de euros 31-12-2007 Não circulante Circulantes Não circulante Circulantes Obrigações por compras ou prestação de serviços - 7.845 - 8.642 Antecipações recebidas por pedidos - 94 - 87 Outras obrigações 582 4.316 430 4.394 Receitas diferidas 535 1.214 585 1.349 Obrigações com empresas coligadas Total - 182 - 84 1.117 13.651 1.015 14.556 O item correspondente a “Receitas diferidas” inclui, principalmente, o valor das assinaturas de conexão pendentes de lançamento nos resultados. Esse lançamento é realizado no período médio restante estimado da relação com o cliente (vide Nota 3o). A composição do saldo de “Outras obrigações” circulantes em 31 de dezembro de 2008 e 2007 é a seguinte: - 10 - Saldo em 31-12-08 Milhões de euros Dividendos de sociedades do Grupo a pagar Fornecedores de imobilizado circulantes Garantias e depósitos Remunerações pendentes de pagamento Outras obrigações não comerciais não financeiras Total (15) Saldo em 31-12-07 157 2.915 51 595 598 4.316 201 2.094 45 737 1.317 4.394 PROVISÕES Os valores das provisões nos exercícios de 2008 e 2007 foram os seguintes: Milhões de euros Benefícios a empregados: - Planos de rescisão - Planos pós-emprego de contribuição definida. - Outros benefícios Outras provisões Total Circulante 791 781 10 315 1.106 31-12-2008 Não circulante 4.002 2.993 741 268 1.419 5.421 Total Circulante 4.793 3.774 936 917 741 278 1.734 6.527 12 7 339 1.275 31-12-2007 Não circulante 4.634 3.667 718 249 1.527 6.161 Total 5.570 4.584 730 256 1.866 7.436 Benefícios aos empregados a) Planos de rescisão A Telefónica instituiu, nos últimos exercícios, planos de pré-aposentadorias e aposentadorias antecipadas para adaptar sua estrutura ao contexto atual dos mercados nos quais opera, tomando determinadas decisões estratégicas em relação a sua política de dimensionamento e organização. Neste contexto, em 29 de julho de 2003, o Ministério de Trabalho e Assuntos Sociais aprovou para a Telefónica de Espanha um procedimento de regulamentação de emprego, notificado na data de 30 de julho de 2003, no qual é tratada a rescisão de até 15.000 contratos de trabalho no período 2003-2007, através de diferentes programas com critérios de voluntariedade, universalidade e não-discriminação. A sociedade aprovou nos exercícios de 2007 e 2006 um total de 1.102 e 2.985 solicitações de adesão, para as que foram feitas provisões nos valores de 361 e 934 milhões de euros, respectivamente (Nota 19), com débito no item “Despesas com pessoal” da demonstração do resultado consolidada. Em seu conjunto, o Plano finalizado em 31 de dezembro de 2007 teve a adesão de 13.870 empregados, com um custo acumulado de 3.916 milhões de euros. As provisões existentes em 31 de dezembro de 2008 e 2007 correspondentes a este plano totalizam 2.689 e 2.976 milhões de euros, respectivamente. - 11 - Da mesma forma, o Grupo mantém provisões no valor de 1.085 milhões de euros (1.608 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007) correspondente a outros planos de adequação de folha de pagamento e planos anteriores a 2003. Para calcular os valores a serem provisionados no encerramento do exercício de 2008, as sociedades que mantêm esses compromissos utilizaram as hipóteses atuariais de acordo com a legislação vigente, destacando a utilização de tabelas de mortalidade PERM/F-2000 C e taxa de juros variável de acordo com curvas de juros de mercado. O Grupo realizou, no exercício de 2007, um esforço de adequação da folha de pagamento no âmbito de integração de seus negócios, o que representou provisões no valor de 838 milhões de euros, principalmente na América Latina (306 milhões de euros), Espanha (325 milhões de euros) e Europa (158 milhões de euros) (vide Nota 19). O movimento das provisões para os planos de rescisão durante os exercícios de 2008 e 2007 foram os seguintes: Milhões de euros Provisão planos de rescisão 31-12-2006 Adições Baixas/aplicações Transferências Diferenças de conversão Provisão planos de rescisão 31-12-2007 Adições Baixas/aplicações Transferências Diferenças de conversão Provisão planos de rescisão 31-12-2008 b) Total 4.367 1.277 (1.105) 53 (8) 4.584 321 (1.121) 1 (11) 3.774 Planos pós-emprego de contribuição definida. O Grupo mantém diversos planos de contribuição definida nos países em que opera. Seguem abaixo os principais valores desses planos: 31-12-2008 Obrigação Ativo Limitação de ativos Provisão líquida Ativos líquidos 31-12-2007 Obrigação Ativo Limitação de ativos Provisão líquida Ativos líquidos ITP 485 485 - Supervivencia 188 188 - Milhões de euros Grupo O2 Telesp 620 104 (630) (78) 13 19 10 46 7 1 Outros 12 12 - Total 1.409 (708) 32 741 8 ITP 483 483 - Supervivencia 152 152 - Milhões de euros Grupo O2 Telesp 984 99 (1.014) (89) 7 20 35 37 58 7 Outros 40 (65) 14 23 34 Total 1.758 (1.168) 41 730 99 - 12 - O valor registrado diretamente no patrimônio como lucros e prejuízos atuariais desses planos durante os exercícios de 2008 e 2007, antes de seu correspondente efeito fiscal, é o seguinte: Milhões de euros ITP e Supervivencia Grupo O2 Telesp Outros Total 2008 (61) (85) (23) (13) (182) 2007 25 36 (11) 4 54 Estão descritos a seguir os principais planos de contribuição definida do Grupo: a) Planos na Espanha: a. ITP: acordo realizado com os trabalhadores da Telefónica de Espanha que em 30 de junho de 1992 estavam aposentados, pelo qual era reconhecido para eles um complemento equivalente à diferença entre a pensão pública comprovada junto ao Seguro Social e a que lhes cabia pela ITP (Instituto Telefónica de Previdência). Os complementos, uma vez quantificados, tornam-se fixos, vitalícios e não reavaliáveis, sendo reversíveis em 60% ao cônjuge sobrevivente que tivesse essa condição em 30 de junho de 1992 e aos filhos menores. O valor provisionado por este item totaliza 485 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (483 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). b. Supervivencia: os empregados em atividade da Telefónica de España que não aceitaram a inclusão no plano de pensões de contribuição definida continuam mantendo o direito a receber uma prestação de subsistência ao completar 65 anos. A provisão por este item em 31 de dezembro de 2008 totalizou 188 milhões de euros (152 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). Esses planos não têm ativos associados que sejam qualificados como “ativos do plano” conforme a NIC 19. As principais hipóteses atuariais utilizadas na avaliação desses planos são as seguintes: Supervivencia 31-12-08 Taxa de desconto Taxa esperada de aumento salarial Tabela de mortalidade 31-12-07 2,596%-3,900% 4,224% – 4,463% 2,50% 2,50% PERM/F-2000C PERM/F-2000C Combinadas com Combinadas com OM77 OM77 ITP 31-12-08 2,596%-3,900% PERM/F 2000 C 31-12-07 4,1792% PERM/F 2000 C Nas demonstrações de resultados consolidadas anexas foram registradas despesas com pessoal pelo custo por serviços correntes correspondente aos empregados em atividade - 13 - no valor de 7 milhões de euros no exercício de 2008 (6 milhões de euros no exercício de 2007). Da mesma forma, a despesa financeira registrada pela atualização desses compromissos totalizou 29 milhões de euros no exercício de 2008 (27 milhões no exercício de 2007). b) Planos no restante de Europa: As diversas companhias do Grupo Telefónica provenientes do grupo O2 mantêm planos pós-emprego de benefícios definidos, cobertos com ativos qualificados. O número de empregados beneficiários desses planos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 é o seguinte: Empregados Reino Unido Alemanha Outros Total 2008 4.636 4.964 393 9.993 2007 4.650 4.963 393 10.006 As principais hipóteses atuariais utilizadas para a avaliação desses planos são as seguintes: Taxa nominal de aumento salarial Taxa nominal de aumento em pagamentos de pensões Taxa de desconto Inflação esperada Rendimento esperado dos ativos do plano - Ações - Bônus do governo de Reino Unido - Outros bônus - Demais ativos Tabela de mortalidade Reino Unido 4,0% 2,8%-3,0% 6,6% 3,0% Alemanha 3,25% -3,80% 2,0%-4,0% 6,2% 2% Outros 4,0% 2,8%-3,0% 6,6% 3,0% 7,4% N/A 3,6% N/A 6,6% N/A 3,6% -7,6% 4,25%-4,30% Pa00mcfl0.5 Heubeck RT 2005 G 7,4% 3,6% 5,0% 3,6% Pa00mcfl0.5 Os compromissos por esses planos, bem como o valor dos ativos associados em 31 de dezembro de 2008 são os seguintes: Milhões de euros Valor de mercado dos ativos associados: - Ações - Bônus - Demais ativos Total valor de mercado dos ativos Valor presente das obrigações Provisão antes de limitação de ativos. Limitação de ativos Provisão líquida em balanço Ativos líquidos em balanço Reino Unido 321 51 176 548 546 (2) 2 Alemanha 51 51 33 (18) 13 5 Outras 19 12 31 41 10 10 - Total 340 63 227 630 620 (10) 13 10 7 Na demonstração do resultado consolidada foram registradas as despesas pelo custo por serviços correntes das empresas do grupo O2, líquidos das contribuições dos - 14 - empregados, como despesas com pessoal no valor de 41 milhões de euros (34 milhões de euros no exercício de 2007). Da mesma forma, a despesa financeira registrada pela atualização dos compromissos totalizou 52 milhões de euros (53 milhões de euros no exercício de 2007), que, líquida do rendimento esperado dos ativos associados, no valor de 69 milhões de euros (70 milhões de euros no exercício de 2007), gera um impacto positivo nos resultados financeiros no valor de 17 milhões de euros (17 milhões de euros no exercício de 2007). A movimentação do valor presente das obrigações mantidas por esses planos durante o exercício de 2008 e 2007 é a seguinte: Milhões de euros Valor presente da obrigação em 31-12-2006 Diferenças de conversão Custo dos serviços corrente Custo devido dos serviços passados Custo por juros Ganhos (perdas) atuariais Benefícios pagos Valor presente da obrigação em 31-12-2007 Diferenças de conversão Custo dos serviços corrente Custo devido dos serviços passados Custo por juros Ganhos (perdas) atuariais Benefícios pagos Valor presente da obrigação em 31-12-2008 1.027 (96) 39 1 53 (29) (11) 984 (198) 42 4 52 (243) (21) 620 Da mesma forma, a movimentação do valor de mercado dos ativos associados a essas obrigações é o seguinte. Valor de mercado dos ativos em 31-12-2006 Diferenças de conversão Rendimento esperado dos ativos (Prejuízos) lucros atuariais Contribuições da empresa Contribuições do empregado Lucros pagos Valor de mercado dos ativos em 31-12-2007 Diferenças de conversão Rendimento esperado dos ativos (Prejuízos) lucros atuariais Contribuições da empresa Contribuições do empregado Lucros pagos Valor de mercado dos ativos em 31-12-2008 c) Planos na América Latina: - 15 - Milhões de euros 983 (87) 70 7 47 5 (11) 1.014 (185) 69 (328) 81 1 (22) 630 A sociedade controlada Telecomunicações de São Paulo, S.A., e suas filiais, mantinham firmados diversos compromissos com seus empregados relativos à prestação de benefícios trabalhistas em matéria de Planos de Pensões, Seguros Médicos e de Vida. As principais hipóteses atuariais que foram utilizadas na avaliação desses planos são as seguintes: 31-12-08 Taxa de desconto Taxa nominal de aumento salarial Inflação estimada Custo do seguro de saúde Rendimento esperado dos ativos do plano Tabela de mortalidade 10,14% 6,44% - 7,10% 4,90% 8,04% 10,88% - 11,15% AT 83 31-12-07 10,77% 6,59% 4,50% 7,64% 9,61-11,15% AT 83 As despesas com pessoal registradas pelo custo por serviços correntes, líquidos das contribuições dos empregados, das empresas do Grupo Telesp totalizam 1 milhão de euros durante os exercícios de 2008 e 2007. Da mesma forma, as despesas financeiras registradas pela atualização desses compromissos totalizam, nos exercícios de 2008 e 2007, 10 e 9 milhões de euros, respectivamente. O rendimento esperado dos ativos financeiros associados gerou uma receita financeira nos valores de 9 e 8 milhões de euros nos exercícios de 2008 e 2007, respectivamente, que são apresentados líquidos dos anteriores. As avaliações utilizadas para determinar os valores das obrigações e dos ativos dos planos, conforme o caso, foram realizadas em 31 de dezembro de 2008 por atuários externos e internos, conforme o plano. Em todos os casos foi utilizado o método da unidade de crédito projetada. c) Outros benefícios Inclui principalmente o valor procedente da Telefónica de Espanha correspondente ao valor devido dos prêmios por serviços prestados que são pagos aos funcionários a partir de 25 anos de serviço. Outras provisões A movimentação das provisões agrupadas sob esta classificação durante os exercícios de 2008 e 2007 é o seguinte: - 16 - Outras provisões em 31 de dezembro de 2006 Adições Baixas/aplicações Transferências Aquisições de sociedades Baixas de sociedades Diferenças de conversão Outras provisões em 31 de dezembro de 2007 Adições Baixas/aplicações Transferências Aquisições de sociedades Diferenças de conversão Outras provisões em 31 de dezembro de 2008 Milhões de euros 2.053 618 (342) (29) 61 (536) 41 1.866 448 (518) (5) 64 (121) 1.734 O item “Outras provisões” registra o valor provisionado no exercício de 2007, como conseqüência da multa imposta à Telefónica de España, S.A.U. pelo Tribunal de Defesa da Concorrência da Comunidade Européia, no valor de 152 milhões de euros (vide Nota 21). Da mesma forma, estão incluídas as provisões para desmantelamento de ativos registradas pelas companhias do Grupo no valor de 200 milhões de euros (151 milhões de euros no encerramento do exercício de 2007). Nas “Baixas de Sociedades” do exercício de 2007 estão incluídas, principalmente, as correspondentes ao grupo Endemol, que mantinha provisões em 31de dezembro de 2006 no valor de 486 milhões de euros. Por fim, nesse item estão incluídas, entre outras, nos exercícios de 2008 e 2007, como provisões e aplicações das provisões realizadas (ou constituídas) pelas sociedades do Grupo em cobertura de riscos na realização de determinados ativos, contingências derivadas de sua atividade e riscos derivados de litígios e compromissos adquiridos em outras operações e que são registrados de acordo com a Nota 3.1. Dadas as características dos riscos que cobrem estas provisões, não é possível determinar um calendário razoável das datas de pagamento se, conforme o caso, as houvesse. (16) INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS E POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS O Grupo Telefónica está exposto a diversos riscos de mercado financeiro, como conseqüência de (i) seus negócios ordinários, (ii) a dívida tomada para financiar seus negócios, (iii) participações em empresas, e (iv) outros instrumentos financeiros relacionados com os pontos precedentes. Os principais riscos de mercado que afetam as sociedades do Grupo, são: 1. Risco de taxa de câmbio. - 17 - Surge principalmente pela presença internacional da Telefónica, com investimentos e negócios em países com moedas distintas do euro (fundamentalmente na América Latina, na República Tcheca e no Reino Unido), e pela existência de dívidas distintas dos países onde são realizados os negócios, ou onde estão localizadas as sociedades que assumiram a dívida. 2. Risco de taxa de juros. Origina-se na variação (i) dos custos financeiros da dívida a taxa variável (ou com vencimento de curto prazo, e renovação previsível), como conseqüência da flutuação das taxas de juros, e de (ii) do valor dos passivos não circulantes com taxas de juros fixa. 3. Risco de preço de ações. Deve-se à variação de valor das participações acionárias que podem ser objeto de transações, dos produtos derivativos sobre as mesmas, das ações em tesouraria em carteira e dos derivativos sobre ações. Adicionalmente o Grupo enfrenta o risco de liquidez, que surge pela possibilidade de ajuste entre as necessidades de recursos (por despesas operacionais e financeiras, investimentos, vencimentos de obrigações e dividendos comprometidos) e as respectivas fontes (receitas, alienações de investimentos, compromissos de financiamento por instituições financeiras e operações em mercados de capitais). O custo da obtenção de recursos pode, da mesma forma, ser afetado por variações nas margens de crédito (sobre as taxas de referência) requeridas pelos credores. Por fim, cabe ressaltar o denominado “risco país” (relacionado com os riscos de mercado e de liquidez) que consiste na possibilidade de perda de valor dos ativos ou de diminuição dos fluxos gerados ou enviados à matriz, como conseqüência de instabilidade política, econômica, e social nos países onde o Grupo Telefónica opera, especialmente na América Latina. O Grupo Telefónica administra ativamente os riscos mencionados, com a finalidade de reduzir as oscilações dos fluxos de caixa e da demonstração do resultado, ou compensá-las com variações contrárias da dívida. Dessa forma, pretende-se proteger a solvência do grupo, e facilitar o planejamento financeiro e o aproveitamento de oportunidades de investimento. Para a gestão de riscos, a Telefónica utiliza instrumentos financeiros derivativos, fundamentalmente sobre taxas de câmbio, taxas de juros e ações. Risco de Taxa de Câmbio O objetivo fundamental da política de gestão do risco de câmbio é compensar (pelo menos parcialmente) os possíveis prejuízos de fluxos de caixa causados por desvalorizações da taxa de câmbio frente ao euro, com as economias com menor valor em euros da dívida em moedas (na desvalorização destas). O grau de cobertura é variável para cada tipo de investimento. - 18 - Em 31 de dezembro de 2008, a dívida líquida em moedas latino-americanas alcançava cerca de 5.827 milhões de euros. Entretanto esta moeda não está uniformemente distribuída como proporção dos fluxos gerados em cada país, pelo que sua efetividade futura de fazer frente à proteção de riscos cambiais dependerá de onde surjam as eventuais desvalorizações. Adicionalmente, a proteção frente a prejuízos de valor dos ativos latino-americanos por efeitos de moeda, é complementada pelo endividamento em dólares, tanto na Espanha (associado ao investimento enquanto for considerado que a cobertura é efetiva) como nos próprios países diante da ausência de um mercado de financiamento em moeda local ou de hedges adequados. Em 31 de dezembro de 2008 a dívida líquida em dólares do Grupo totalizava o equivalente a 2.222 milhões de euros, líquidos do efeito dos derivativos contratados e os ativos financeiros em dólares, dos quais 1.317 milhões de euros estão associados a ativos na América Latina e o restante (906 milhões de euros) são cobertura do investimento do Grupo na China Unicom. Para a proteção do investimento na República Tcheca, o Grupo tem dívida líquida denominada em coroas tchecas de um valor que, em 31 de dezembro de 2008, totalizava 3.034 milhões de euros, cerca de 75% do custo inicial de aquisição. A dívida em libras aproxima-se a duas vezes o OIBDA da unidade de negócios “Telefónica Europa” no Reino Unido, com o objetivo de manter a mesma proporção da razão de dívida líquida em relação ao OIBDA para o Grupo, ajudando a diminuir a sensibilidade deste diante de variações na cotação da libra em relação ao euro. A dívida denominada em libras, em 31 de dezembro de 2008, totaliza 3.855 milhões de euros equivalentes, valor inferior aos 6.667 milhões de euros equivalentes no encerramento de 2007, em parte devido à desvalorização da libra em 2008 em 30%, e em parte pela geração de libras pelo negócio. Assim, a gestão do risco de câmbio é realizada buscando minimizar os impactos negativos sobre a demonstração do resultado, sem prejuízo de que sejam mantidas posições abertas. Essas posições surgem por três motivos: (i) pela limitação de alguns dos mercados de derivativos ou pela dificuldade de obter financiamento em moeda local, o que não permite uma cobertura de baixo custo (como ocorre na Argentina e na Venezuela); (ii) por financiamento mediante empréstimos intragrupo, com um tratamento contábil do risco de moeda diferente do financiamento mediante contribuições de capital; (iii) por decisões próprias, para evitar altos custos de cobertura não justificados por expectativas ou altos riscos de desvalorização. Em 2008 foram obtidos resultados positivos pela gestão da taxa de câmbio de um total de 23,7 milhões de euros. Se em 31 de dezembro de 2008 fosse considerada constante durante 2009 a posição em moeda estrangeira com impacto na demonstração do resultado existente no encerramento de 2008 e as moedas latino-americanas se desvalorizarem em relação ao Dólar, e o restante de moedas estrangeiras em relação ao Euro em 10%, o impacto na demonstração do resultado seria de 107 milhões de euros (negativos). Entretanto, no Grupo é feita uma gestão dinâmica destinada a reduzir esses impactos. - 19 - Dado que o objetivo de gestão não é ser uma figura contábil, não foi apresentada uma análise de sensibilidade de variação das diferenças de conversão (patrimônio) por efeito da uma desvalorização das moedas frente ao euro. - 20 - Risco de Taxa de juros Os custos financeiros da Telefónica estão expostos às oscilações das taxas de juros. Em 2008, as taxas de curto prazo com maior volume de dívida exposta a eles foram, fundamentalmente, o Euribor, o Pribor da coroa tcheca, a taxa SELIC brasileira, o Libor do dólar e a UVR colombiana. Em termos nominais em 31 de dezembro de 2008, 43,8% da dívida líquida total (ou 46,3% da dívida líquida de longo prazo), tinha sua taxa fixada por um período superior a um ano em comparação com 50,4% da dívida líquida (46,3% da dívida de longo prazo) que havia em 2007. Dos 56,2% restantes (dívida líquida a taxa flutuante ou a taxa fixa com vencimento menor de um ano) 28 pontos percentuais tinham a taxa de juros definida por um prazo superior a um ano (ou 17% da dívida de longo prazo), enquanto que em 31 de dezembro de 2007 estavam definidos 46 pontos percentuais da dívida líquida a taxa flutuante ou a taxa fixa com vencimento inferior a 1 ano (27% da dívida líquida de longo prazo). Isso é consequência do pagamento e vencimento (sem renovação) de um valor equivalente a 3.422 milhões de euros de estruturas de “Caps” e “Floors” em 2008 em euros, dólares e libras, consistente com uma antecipação na queda das taxas de juros. Assim, em relação à atualização financeira dos passivos por aposentadorias prévias, a queda das taxas acarretou um aumento do valor desses passivos, que foi compensado, quase integralmente, com um aumento do valor dos derivativos de cobertura associados a essas posições. O resultado financeiro líquido de 2008 totalizou 2.797 milhões de euros, ligeiramente inferior (em 1,6%) ao do mesmo período de 2007 (2.844 milhões de euros). Se excluídos os resultados decorrentes das diferenças de câmbio, as cifras seriam de 2.821 milhões de euros em 2008 e 2.851 milhões de euros em 2007, com o que seria observado uma ligeira diminuição de 1,1% nos custos financeiros ajustados de 2008 em relação a 2007. Essa diminuição resulta de dois fatores opostos. Por um lado, uma queda de 7,6% da dívida líquida média em 2008 (3.868 milhões de euros), que acarretou uma economia de 240 milhões de euros. Por outro lado, as despesas financeiras aumentaram em 165 milhões de euros como consequência de um aumento de 31 pontos base no custo médio da dívida, principalmente: (i) pela dívida líquida média, em 2008, a taxas de juros superiores à média de 2007 pelo maior peso relativo da dívida na América Latina e o aumento das taxas médias em euros, libras, coroas tchecas e dólares em relação a 2007 e (ii) menor resultado de 44 milhões de euros em resultados não recorrentes e associados às posições contabilizadas pelo valor de mercado. A cifra de despesas financeiras de 2008 supõe um custo médio de 5,95% sobre a dívida líquida média total do ano, e de 6,00% se excluídos os resultados por taxa de câmbio. Para dar uma idéia da sensibilidade dos custos financeiros à variação das taxas de juros de curto prazo, em 31 de dezembro de 2008, se estes subissem 100 pontos base em todas as moedas em que temos uma posição financeira e considerarmos a posição de encerramento do ano constante em sua composição em moedas estrangeiras e saldos, o aumento da despesa financeira seria de 178 milhões de euros. - 21 - Risco de preço de ações O Grupo Telefónica está exposto à variação de valor das participações acionárias que podem ser objeto de transações, dos produtos derivativos sobre as mesmas, das ações em tesouraria em carteira, e dos derivativos sobre ações. O Grupo Telefónica mantém participações que têm a condição de estratégicas e de longo prazo, diretas ou indiretas, em companhias que estão sujeitas em sua avaliação à variação do preço de suas ações como a PT Multimedia, S.G.P.S., S.A. (Zon), a China Unicom Hong Kong, Ltd e o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) (vide Nota 9) . Dentro da política de remuneração ao acionista, em fevereiro de 2008, a Telefónica anunciou a execução de um programa de recompra de ações no valor total de 100 milhões de ações, que representavam, nessa data, aproximadamente 2,095% do capital social. Em outubro de 2008, a Telefónica anunciou a extensão de 50% do programa com 50 milhões de ações adicionais. O Grupo Telefónica gerencia seu risco de preço de ação em relação a esses programas de recompra de ações, condicionando seu calendário de execução ao ritmo de geração de fluxo de caixa, ao nível do preço da ação e outras condições de mercado, tudo isso com relação às limitações legais, regulatórias e estatutárias aplicáveis. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, S.A., em sua reunião realizada em 21 de junho de 2006, aprovou a aplicação de um plano de incentivos de longo prazo dirigido aos Conselheiros Executivos e Pessoal Executivo da Telefónica, S.A. e de outras sociedades do Grupo Telefónica (“PSP”), consistente na entrega aos participantes selecionados para este efeito, após cumprimento dos requisitos fixados no mesmo, de um determinado número de ações da Telefónica, S.A. por conta de remuneração variável (vide Nota 20.a). Conforme estabelecido no plano, a procedência das ações pode ser (a) ações da Telefónica, S.A. em tesouraria, que tenham sido adquiridas ou sejam adquiridas, tanto pela própria Telefónica, S.A. como quaisquer sociedades de seu grupo, após cumprimento dos requisitos legais estabelecidos para este efeito; ou (b) ações de nova emissão. A possibilidade de entregar ações aos empregados no futuro, em função da remuneração ou lucro relativo recebido pelo acionista, implica um risco, uma vez que poderia existir a obrigação de entregar o número máximo de ações ao final de cada ciclo, cuja aquisição (no caso de compra no mercado) no futuro poderia acarretar uma saída de caixa superior à que seria requerida na data de início de cada ciclo, se o preço da ação estiver acima do preço correspondente na data de início do ciclo. No caso de emissão de novas ações para serem entregues aos beneficiários do plano, produziria um efeito de diluição para o acionista ordinário a existência de um número maior de ações em circulação. Com o objetivo de reduzir o risco mencionado no parágrafo anterior e dispor das ações necessárias, o Grupo Telefónica adquiriu instrumentos derivativos que reproduzem o perfil de risco das ações, os quais são descritos na Nota 20. Assim, parte das aquisições de ações em carteira existentes no encerramento do exercício poderá ser destinada à cobertura do programa. Em 31 de dezembro de 2008, as ações da Telefónica, S.A. em tesouraria totalizavam 125.561.011 (vide Nota 12). O valor de - 22 - liquidação das ações em tesouraria poderia ser modificado para cima ou para baixo em função das variações do preço da ação da Telefónica. Risco de Liquidez A Telefónica pretende que o perfil de vencimentos de sua dívida seja adequado à sua capacidade de geração de fluxos de caixa para pagá-la, mantendo certa folga. Na prática, isto se traduziu na aplicação de dois critérios: 1. O vencimento médio da dívida do Grupo deve ser superior ao tempo necessário para pagar a dívida (caso se cumpram as projeções internas, e todos os fluxos gerados sejam dedicados ao pagamento da dívida, e não a dividendos nem aquisições). 2. O Grupo pode pagar todos seus compromissos nos próximos 12 meses, sem necessidade de recorrer a novos créditos ou aos mercados de capitais (apesar de contar com as linhas comprometidas por instituições financeiras), em uma hipótese de cumprimento orçamentário. Em 31 de dezembro de 2008, o vencimento médio da dívida financeira líquida (42.733 milhões de euros) era de 5,9 anos. O Grupo necessitaria gerar por volta de 7.243 milhões de euros por ano para poder pagar a dívida nesse prazo se aplicar o caixa integralmente para esse fim. A geração de caixa de 2008 supera com uma certa margem este valor, caso se mantenha a mesma capacidade de geração de caixa durante o prazo da vida média da dívida, o Grupo pagaria a totalidade da dívida antes de 4,67 anos se aplicasse a totalidade desse caixa para o citado fim. Os vencimentos brutos de dívida em 2009, que totalizam aproximadamente 7.014 milhões de euros (incluindo a posição líquida de instrumentos financeiros derivativos), são inferiores à disponibilidade de fundos, medida como a soma: a) dos investimentos financeiros temporários e tesouraria em 31 de dezembro de 2008 (5.408 milhões de euros excluindo os instrumentos financeiros derivativos); b) a geração de caixa anual prevista para 2009; e c) as linhas de crédito comprometidas por instituições bancárias, não utilizadas e com vencimento inicial superior a um ano (por um valor superior a 3.800 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008), o que outorga flexibilidade ao Grupo Telefónica na hora de acessar os mercados de capitais ou de créditos nos próximos 12 meses. A principal operação de financiamento do exercício de 2008 (para reforçar o cumprimento dos critérios de gestão acima mencionados) consistiu em uma emissão de obrigações no valor de 1.250 milhões de euros a 5 anos com um cupom anual de 5,58% (equivalente a 94 pontos base sobre a referência “Mid-Swap de cinco anos”). Para uma descrição de outras operações de financiamento incluídas nessas medidas realizadas após o encerramento de 2008, vide a Nota 24 “Acontecimentos posteriores”. Durante o ano de 2008, a dívida financeira líquida do Grupo foi reduzida em 2.551 milhões de euros, seguindo a tendência dos últimos 2 anos e situando a dívida financeira líquida do Grupo no encerramento de 2008 em 42.733 milhões de euros (45.284 e 52.145 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 e em 31 de dezembro de 2006, respectivamente) (vide Nota 2 “Indicadores de acompanhamento da gestão”). Por outro lado, o Grupo apresentava, - 23 - em 31 de dezembro de 2008, disponibilidades de financiamento de origem diversa em um valor superior a 7.400 milhões de euros (9.250 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007 e 8.000 milhões de euros em 31 de dezembro de 2006). Risco país Para gerir ou mitigar o risco país, a Telefónica vem agindo em duas grandes linhas (além da gestão ordinária dos negócios): 1. Compensar parcialmente os ativos com passivos nas companhias latino-americanas, não garantidos pela matriz, de modo que uma eventual perda dos ativos seja acompanhada de uma redução dos passivos, e 2. Repatriar os recursos gerados na América Latina desnecessários para o empreendimento de novas oportunidades de desenvolvimento rentável do negócio na região. Quanto ao primeiro ponto, as companhias latino-americanas têm um volume de dívida líquida externa sem garantia por parte de companhias espanholas de 4.075 milhões de euros, 9,5% sobre a dívida líquida financeira do Grupo, destacando-se a Colômbia (2.946 milhões de euros), o Brasil (1.276 milhões de euros) e o Peru (910 milhões de euros). Quanto ao segundo ponto, no ano de 2008, foram recebidos 1.839 milhões de euros da América Latina, 1.115 milhões de euros por conta de dividendos e 724 milhões de euros, como empréstimos intragrupo (devolução de principal e pagamento de juros) e reduções de capital. Por outro lado, durante 2008, foram enviados fundos para a América Latina, fundamentalmente, para a Colômbia (155 milhões de euros) em virtude do aumento do capital na Telefónica Móviles Colombia e para o Chile (664 milhões de euros) em relação com a aquisição de minoritários da CTC). Em termos líquidos, foi recebido da América Latina, por conta de repatriação de recursos, um valor equivalente a 899 milhões de euros Neste aspecto, cabe ressaltar que desde fevereiro de 2003, está em vigor um regime de controle cambial na Venezuela. Para administrar o regime de controle de câmbio e determinar as autorizações de venda de moedas, foi criada a Comissão de Administração de Divisas (CADIVI). Este órgão emitiu diversas normativas ("providências") que regulam as modalidades de venda de moedas na Venezuela à taxa de câmbio oficial. As empresas estrangeiras que estão devidamente registradas como investidoras estrangeiras têm direito de solicitar aprovação para adquirir moedas à taxa de câmbio oficial à CADIVI de acordo com a normativa Número 029, Artigo 2, item c) "Remessa de lucros, utilidades, rendas, juros e dividendos de investimento internacional". Telcel, subsidiária do Grupo na Venezuela, obteve em 2006 a aprovação de 137 milhões de dólares por este item, em 2007 de 240 milhões de dólares e em 2008 de 365 milhões de dólares. Atualmente está pendente de aprovação o último dividendo recentemente solicitado de um valor de 536 milhões de dólares, correspondentes aos lucros de 2006. Uma vez aprovada essa solicitação, o Grupo solicitará autorização para o pagamento de dividendos correspondentes aos lucros do ano de 2007. Por conseguinte, no futuro, o Grupo deverá continuar obtendo as autorizações necessárias para todas as solicitações que apresentar à CADIVI, esperando que estas surjam com a mesma diligência e freqüência como tem ocorrido no passado, de maneira que se - 24 - possa continuar com o desenvolvimento normal de nossos negócios na Venezuela e com capacidade para repatriar fundos deste país. Risco de crédito O Grupo Telefónica opera em derivativos com contrapartidas de alta qualidade de crédito. Assim, a Telefónica S.A. opera com instituições de crédito cujo rating aplicável a sua "Dívida Sênior" está no mínimo na classificação A. Na Espanha, onde está a maior carteira de derivativos do Grupo, existem acordos de "netting" com as instituições financeiras, de forma que podem ser compensadas em caso de falência, posições devedoras e credoras, sendo o risco somente pela posição líquida. Para outras filiais, em especial para as filiais de América Latina, dado que o rating soberano estabelece um teto e este é inferior à classificação A, opera-se com instituições financeiras locais cujo rating para os padrões locais é considerado de muito alta qualidade de crédito. Em relação ao risco de crédito comercial, o Grupo Telefónica considera sua gestão como um dos elementos essenciais para contribuir com os objetivos de crescimento do negócio e da base de clientes, de forma coerente com a política de gestão de riscos do Grupo. Assim, o modelo de gestão do risco de crédito comercial do Grupo está baseado em um acompanhamento constante do risco assumido e dos recursos necessários para gerir as diferentes unidades do Grupo, de forma que seja otimizada a relação rentabilidade-risco no desenvolvimento e implementação dos planos de negócio que as mesmas realizem em sua gestão periódica. Para isto, são estabelecidas políticas, procedimentos, normas de autorização e práticas de gestão homogêneas para todas as empresas do Grupo, considerando suas necessidades particulares e as melhores práticas internacionais nesta matéria, e incorporando este modelo de gestão do risco de crédito comercial nos processos de decisão do Grupo, tanto no âmbito estratégico, como nas operações cotidianas. Da mesma forma, em relação ao risco de crédito dos itens de caixa e equivalentes, o Grupo Telefónica aplica seus excedentes de Tesouraria em ativos do mercado monetário de alta qualidade de crédito e máxima liquidez. Essas aplicações estão reguladas por um Marco Geral que é revisto anualmente em função das condições de mercado e dos países em que o Grupo opera. Nesse Marco Geral estão estabelecidos (i) os valores máximos a serem investidos por contrapartida dependendo do rating (classificação de crédito de longo prazo) da mesma, (ii) o prazo máximo a realizar os investimentos e (iii) os instrumentos em que se autoriza colocar excedentes. No caso da Telefónica S.A., que é a Companhia com a maior parte dos excedentes do Grupo, o prazo máximo de colocação foi limitado, em 2008, a 180 dias e a qualidade de crédito das contrapartidas utilizadas, medida em termos de "rating" sempre ficou situada acima de A- e/ou A3, pela S&P e Moodys, respectivamente. A exposição máxima ao risco de crédito mantida pelo Grupo está principalmente representada pelo valor contábil dos ativos financeiros (Notas 11 e 13) bem como pelas garantias prestadas pelo Grupo. - 25 - Gestão do capital A diretoria financeira da Telefónica, responsável pela gestão do capital do Grupo, considera vários argumentos para a determinação da estrutura de capital da Companhia. O primeiro, a consideração do custo do capital em cada ocasião, de forma que aproxime de uma combinação que otimize o mesmo. Para isto, o acompanhamento dos mercados financeiros e a atualização da metodologia padrão na indústria para seu cálculo (WACC, weigthed average cost of capital) são os parâmetros que são levados em consideração para sua determinação. O segundo, um coeficiente de alavancagem que permita obter e manter a qualificação de crédito desejada no médio prazo e com a que a Telefónica possa compatibilizar o potencial de geração de caixa com os usos alternativos que possam se apresentar em cada momento. Esses argumentos gerais comentados anteriormente são complementados com outras considerações e especificidades que são consideradas no momento de determinação da estrutura financeira do Grupo, tais como o risco país em sua acepção ampla, a eficiência fiscal ou a volatilidade na geração do caixa. Política de derivativos Em 31 de dezembro de 2008, o valor nominal de derivativos em aberto contratados com contrapartidas externas totalizava 141.984 milhões de euros. Esse valor é similar ao correspondente ao ano anterior pois somente aumentou 8,6 % sobre os valores apresentados em 2007 (130.715 milhões de euros equivalentes). Esse volume elevada ocorreu, pois sobre um mesmo objeto podem ser aplicados várias vezes derivativos de um valor igual ao seu nominal; por exemplo, uma dívida em moeda pode ser convertida para euros a uma taxa variável, e em seguida, sobre cada um dos períodos de taxas de juros, pode ser realizada uma fixação de taxas mediante um FRA. Mesmo ajustando dessa forma à baixa posição, é necessário uma extrema prudência no uso de derivativos para evitar problemas por erros ou falta de conhecimento da posição real e de seus riscos. A política seguida na utilização de derivativos colocou ênfase nos seguintes pontos: 1) Existência de objeto claramente identificado, sobre o qual é aplicado o derivativo. Entre os objetos aceitáveis estão incluídos os resultados, receitas e fluxos tanto em moeda funcional da empresa como em moedas distintas da moeda funcional. Esses fluxos podem ser contratuais (dívida e pagamento de juros, pagamento de contas a pagar em moeda estrangeira...), razoavelmente seguros ou previsíveis (programa de capex, futuras emissões de obrigações, programas de papel comercial...). A consideração como objeto dos casos mencionados anteriormente não dependerá de se eles se adaptam ou não aos critérios exigidos pelas normas contábeis para o tratamento dos objetos como itens cobertos, como ocorre, por exemplo, com algumas transações com partes relacionadas. Adicionalmente, no caso da controladora é considerado também como possível objeto o investimento em filiais com moeda funcional diferente do euro. - 26 - Os hedges com sentido econômico, ou seja, que têm um objeto designado e que, sob certas circunstâncias, podem compensar as variações de valor do objeto, nem sempre cumprem os requisitos e testes de efetividade estabelecidos pela normativa contábil para serem tratadas como hedges. A decisão de mantê-las, caso o teste de efetividade não seja aprovado ou se alguns requisitos não sejam cumpridos, dependerá da variabilidade marginal na demonstração do resultado que podem produzir e, portanto, da dificuldade que pode decorrer de seguir o princípio de estabilizar a demonstração do resultado. Em todo caso, os resultados são contabilizados na demonstração do resultado. 2) Ajuste entre objeto e um dos lados do derivativo. Este ajuste é realizado essencialmente para a dívida em moeda estrangeira e os derivativos de cobertura dos pagamentos em moeda estrangeira nas filiais do Grupo, como forma de anular o risco de oscilações de taxa de câmbio em moeda estrangeira. Porém, embora buscando uma cobertura perfeita dos fluxos, a escassa profundidade de certos mercados, em especial os associados a moedas latino-americanas, fez com que historicamente existissem desajustes entre as características dos hedges e as dívidas cobertas. A intenção do Grupo Telefónica é reduzir esses desajustes, sempre que isso não implique em custos de transação desproporcionais. Neste sentido, se o ajuste não é possível pelos motivos mencionados, buscará modificar a duração financeira do objeto em moeda estrangeira, de forma que o risco em Taxa de juros em moeda estrangeira seja o mais reduzido possível. Em certas ocasiões, a definição do objeto ao qual o derivativo é atribuído não coincide com a totalidade temporal de um objeto contratual. 3) Coincidência entre a empresa que contrata o derivativo e a empresa que tem o objeto. Em geral, procura-se que o derivativo de cobertura e o objeto ou risco que cobre estejam na mesma empresa. Entretanto, em outras ocasiões, as coberturas foram feitas em instituições holdings das empresas, na qual está registrado o objeto (Telefónica S.A. e Telefónica Internacional, S.A.). Os principais motivos para a mencionada separação entre a cobertura e o objeto foram a possibilidade de diferenças na validade legal das coberturas locais frente às internacionais (como conseqüência de mudanças legais imprevistas) e a diferente qualidade de crédito das contrapartidas (tanto das sociedades do Grupo envolvidas como as das instituições bancárias). 4) Capacidade de avaliação do derivativo a preço de mercado, pelos sistemas de cálculo de valor disponíveis no Grupo. A Telefónica utiliza várias ferramentas para a avaliação e gestão de riscos dos derivativos e da dívida. Entre elas, destaca-se o sistema Kondor+, licenciado pela Reuters, de uso abrangente entre diversas organizações financeiras, e também as bibliotecas especializadas em cálculo financeiro MBRM. 5) Venda de opções somente quando existe uma exposição objeto. - 27 - A venda de opções só é permitida quando: i) há uma exposição objeto (registrada no balanço ou associada a um fluxo externo altamente provável) que compensa a perda potencial pelo exercício da opção pela contrapartida, ou ii) esta opção é parte de uma estrutura, na qual exista outro derivativo que pode compensar a perda. Além disso, é permitida a venda de opções incluídas em estruturas de opções onde, no momento da contratação, o prêmio líquido seja maior ou igual a zero. Como exemplo, é considerada factível a venda de opções a curto prazo sobre swaps de taxas de juros, que têm como contrapartida o direito de estabelecer um swap recebendo uma taxa fixa determinada, inferior ao nível vigente no momento da venda da opção; deste modo, se as taxas baixarem, a Telefónica passaria parte de sua dívida de taxa variável para taxa fixa, em níveis inferiores aos iniciais, tendo cobrado um prêmio. 6) Contabilidade de Cobertura Os riscos cuja cobertura pode ser contabilizada como tal são principalmente: • • • • A variação das taxas de juros de mercado (taxa monetária, “spread de crédito”, ou ambos) que influi na avaliação do objeto, ou na determinação dos fluxos. A variação da taxa de câmbio que modifica a avaliação do objeto em termos da moeda funcional da empresa e que influi na determinação do fluxo com relação à moeda funcional. A variação da volatilidade associada a qualquer variável financeira, ativo ou passivo financeiro, que modifique a avaliação ou a determinação de fluxos em dívidas ou investimentos com opções implícitas, sejam estas separáveis ou não. A variação da avaliação de qualquer ativo financeiro, em especial ações de empresas que estejam dentro da carteira de “Ativos financeiros disponíveis para a venda”. Em relação ao objeto, • • • Os hedges poderão ser pela totalidade do montante ou por uma parte do mesmo. O risco a cobrir pode ser todo o prazo da operação, ou uma fração temporal. O objeto pode ser uma transação futura altamente provável, ou ser um objeto contratual (um empréstimo, um pagamento em moeda estrangeira, um investimento, um ativo financeiro...) ou uma combinação de ambas as situações que conformem uma definição de objeto maior quanto ao seu prazo. Portanto, ocorrem casos em que os hedges contratados têm prazos maiores do que os objetos contratuais aos quais estão associadas. Isso ocorre quando a Telefónica contrata “swaps”, “caps” ou “collars” de longo prazo para se proteger contra aumentos nas taxas de juros que poderiam elevar os custos financeiros gerados pelas notas, pelos papéis comerciais e por determinados empréstimos a taxa flutuante com vencimentos inferiores aos da cobertura. A probabilidade de renovação das operações de financiamento à taxa flutuante é muito elevada e a Companhia compromete-se ao definir o objeto de uma forma mais geral como um programa de financiamento a taxas flutuantes cujo vencimento coincide com o vencimento da cobertura. - 28 - As categorias dos hedges podem ser: • • • De valor justo. De fluxo efetivo, podendo ser para qualquer valor do risco a ser coberto (taxas de juros, taxa de câmbio...) ou ainda por um tipo determinado do mesmo (taxa de juros entre 2% e 4%, taxa de juros acima de 4%...). Neste último caso, serão utilizados como instrumento de cobertura as opções, e somente será reconhecida como parte efetiva o valor intrínseco da opção registrando no resultado as variações do valor temporário da opção. Para evitar oscilações excessivas na demonstração do resultado pelas variações do valor temporário, será realizada uma atribuição dinâmica do coeficiente de cobertura (valor de opções contabilizados como cobertura em relação ao valor de opções não contabilizadas como de cobertura), de acordo com o permitido pela norma. De investimento líquido associado a subsidiárias estrangeiras que sejam integradas na consolidação do Grupo. Em geral serão realizadas pela Telefónica S.A., e pelas outras holdings do Grupo. Para esses hedges será utilizada, sempre que seja possível, dívida real em moeda estrangeira. Entretanto, em muitas ocasiões isto não será possível para muitas moedas latino-americanas, já que as empresas não residentes não podem emitir dívida nessas moedas por não serem conversíveis. Igualmente pode ocorrer que a profundidade do mercado de dívida nessa moeda estrangeira não seja suficiente em relação ao objetivo de cobertura (coroa tcheca, libra esterlina), ou que para uma aquisição seja utilizado caixa acumulado e não se planeje recorrer ao mercado para financiála. Nesses casos, ocorrerá recurso a derivativos, tanto “forward” como “crosscurrency swap” para realizar os hedges de investimento líquido. Os hedges poderão estar formadas por um conjunto de derivativos. A gestão dos hedges contábeis não precisará ser estática, com relação de cobertura invariável até o vencimento da cobertura; pelo contrário, as relações de cobertura poderão ser alteradas para poder realizar uma gestão adequada seguindo os princípios enunciados de estabilizar os fluxos de caixa, os resultados financeiros e proteger o valor dos recursos próprios. Portanto, a designação dos hedges poderá ser revogada como tal, antes do vencimento, seja por uma alteração do objeto ou por uma alteração na percepção do risco do objeto, ou por uma mudança na visão dos mercados. Os derivativos incluídos nesses hedges poderão ser realocados outros possíveis novos hedges, que deverão cumprir os testes de efetividade e estar bem documentadas. Para medir a eficácia das operações definidas como hedges contábeis, a sociedade realiza uma análise sobre em que medida as mudanças no valor justo ou nos fluxos de caixa do elemento de cobertura compensariam as mudanças no valor justo ou fluxos de caixa do elemento coberto atribuíveis ao risco que se pretende cobrir, utilizando para essa análise o método de regressão linear. As diretrizes de gestão de riscos são determinadas pela Direção Geral de Finanças Corporativas do Grupo Telefónica e implementadas pelos diretores financeiros das sociedades (garantindo a correspondência entre os interesses individuais das sociedades e os do Grupo). A Direção Geral de Finanças Corporativas pode autorizar desvios em relação a - 29 - essa política por motivos justificados, normalmente por limitação dos mercados com referência ao volume das transações ou sobre riscos claramente limitados e reduzidos. Além disso, a entrada de empresas no Grupo como conseqüência de aquisições ou fusões requer um período de adaptação. O detalhamento dos resultados financeiros registrados nos exercícios de 2008, 2007 e 2006 é o seguinte: (Milhões de euros) 2008 Receitas por juros Dividendos recebidos Outras receitas financeiras Despesas por juros (-) Valor capitalizado Ineficácia de hedges de fluxos de caixa Atualização financeira de provisões e outros passivos Variações em valor justo de ativos financeiros pelo valor justo com efeitos nos resultados Variações no valor justo de passivos financeiros pelo valor justo com efeitos nos resultados Transferências entre patrimônio e resultados por hedges de fluxos de caixa Transferências entre patrimônio e resultados por ativos disponíveis para a venda (Ganho)/ perda por derivativos de cobertura do valor justo Perda/ (ganho) pelo ajuste aos elementos cobertos em hedges do valor justo Resultado financeiro líquido excluídas as variações cambiais 2007 2006 589 67 217 (3.605) 232 (71) (453) 341 524 72 107 (3.181) (43) (200) 25 883 71 128 (3.612) 4 (138) (55) (115) (4) (24) (50) (17) (14) (2) (107) - 912 (883) 75 (102) (79) 41 (2.821) (2.851) (2.795) O detalhamento dos derivativos do Grupo em 31 de dezembro de 2008, bem como seu valor justo nesta data e o calendário esperado de vencimentos é o seguinte: Milhões de euros Derivativos Hedge de taxa de juros Hedge de fluxos de caixa Hedge do valor justo Hedge de taxas de câmbio Hedge de fluxos de caixa Hedge do valor justo Hedge de taxa de juros e taxa de câmbio Hedge de fluxos de caixa Hedge do valor justo Hedge do investimento Derivativos não designados como hedge De taxa de juros De taxa de câmbio De taxa de juros e de taxa de câmbio Valor justo em 31/12/08 (612) 183 (795) 519 519 0 (173) (71) (102) (546) (868) (271) (395) (202) 2009 2.031 2.028 3 985 985 0 12 18 (6) (2.830) 7.328 8.587 (839) (420) Vencimentos (Valor nocional) 2010 2011 Posteriores Total 1.747 520 72 4.370 493 1.749 3.505 7.775 1.254 (1.229) (3.433) (3.405) 2.382 793 3.717 7.877 2.382 793 3.717 7.877 0 0 0 0 458 18 399 887 232 4 288 542 226 14 111 345 (517) (1.125) (751) (5.223) (627) (578) (164) 5.959 (303) (609) (1.100) 6.575 (137) 96 1.026 146 (187) (65) (90) (762) O detalhamento dos derivativos do Grupo em 31 de dezembro de 2007, bem como seu valor justo nessa data e o calendário esperado de vencimentos era o seguinte: - 30 - Milhões de euros Derivativos Hedge de taxa de juros Hedge de fluxos de caixa Hedge do valor justo Hedge de taxas de câmbio Hedge de fluxos de caixa Hedge do valor justo Hedge de taxa de juros e taxa de câmbio Hedge de fluxos de caixa Hedge do valor justo Hedge do investimento Derivativos não designados como hedge De taxa de juros De taxa de câmbio De taxa de juros e de taxa de câmbio Valor justo em 31/12/07 (342) (278) (64) 1.104 1.168 (64) 589 382 207 61 (262) (64) (270) 72 2008 118 133 (15) 35 414 (379) (123) 481 (604) (1.876) 551 (1.411) 2.470 (508) Vencimentos (Valor nocional) 2009 2010 Posteriores Total 1.033 (90) 1.009 2.070 1.030 (72) 4.550 5.641 3 (18) (3.541) (3.571) 887 2.413 1.459 4.794 887 2.413 1.459 5.173 0 0 0 (379) (217) 221 3.265 3.146 0 224 3.307 4.012 (217) (3) (42) (866) (943) (550) (1.396) (4.765) (2.155) (2.157) 3.459 (302) (626) (480) 2.358 (159) (1.296) (1.539) 1.026 661 (233) (138) 75 (804) Para hedges o valor positivo está em termos de “pagamento” fixo. Para hedges de taxa de câmbio um valor positivo significa pagamento em moeda funcional versus moeda estrangeira. No Anexo III são detalhados os produtos derivativos contratados em 31 de dezembro de 2008 e 2007. 17) SITUAÇÃO FISCAL Grupo fiscal consolidado De acordo com a Ordem Ministerial de 27 de dezembro de 1989, a Telefónica, S.A. desde 1990, tributa em regime de declaração consolidada com determinadas companhias do Grupo. O número de sociedades que compõem o grupo consolidado fiscal no exercício de 2008 é de 39 (mesmo número do exercício de 2007). Alteração de alíquotas de impostos Durante o exercício de 2008 não ocorreram impactos significativos decorrentes de modificações das alíquotas de impostos aplicáveis às demonstrações dos resultados das principais sociedades do Grupo Telefónica. No exercício de 2007, em diferentes países onde o Grupo Telefónica opera, foi aprovada a alteração das alíquotas de impostos aplicáveis aos lucros obtidos. Neste sentido, cabe destacar a redução da alíquota de impostos na Espanha de 35% para 32,5% no exercício de 2007, e para 30% a partir de 1º de janeiro de 2008. Igualmente no Reino Unido a alíquota fiscal passará a ser de 28% no exercício de 2008 (anteriormente 30%) e na Alemanha de 29,8% (anteriormente 38,6%). Por fim, cabe destacar o caso da República Tcheca que reduziu sua taxa para 21% em 2008, 20% em 2009 e 19% em 2010 (anteriormente era 24%). De acordo com as estimativas de bases tributáveis positivas e de recuperação dos ativos e passivos diferidos do balanço consolidado e derivado da alteração das alíquotas de impostos na Espanha, a Sociedade registrou uma despesa no item “Imposto de renda” de 36 milhões e 355 milhões nos exercícios de 2007 e 2006, respectivamente. Adicionalmente, por esse motivo, o patrimônio de 2006 reduziu em 14 milhões de euros. - 31 - Impostos diferidos A movimentação dos impostos diferidos durante os exercícios de 2008 e 2007 é o seguinte: Saldo em 31 de dezembro de 2007 Adições Baixas Transferências Movimentações líquidas internacionais Movimentações de sociedades e outros Saldo em 31 de dezembro de 2008 Saldo em 31 de dezembro de 2006 Adições Baixas Alteração alíquotas de impostos Transferências Movimentações líquidas internacionais Movimentações de sociedades e outros Saldo em 31 de dezembro de 2007 Milhões de euros Impostos diferidos Impostos diferidos ativos passivos 7.829 3.926 1.308 571 (1.979) (526) (39) (43) (159) (352) 20 6.980 3.576 Milhões de euros Impostos diferidos Impostos diferidos ativos passivos 8.701 4.700 762 339 (1.345) (462) (245) (281) (28) (56) (122) (16) (192) 7.829 3.926 Créditos fiscais por bases tributáveis As bases tributáveis negativas pendentes de aplicação na Espanha em 31 de dezembro de 2008 pelas principais sociedades do Grupo consistiam em 3.673 milhões de euros (3.364 correspondentes ao Grupo Fiscal). O balanço em 31 de dezembro de 2008 inclui um ativo fiscal diferido no valor de 410 milhões de euros que corresponde as bases tributáveis pendentes de compensação no valor de 1.368 milhões de euros. Na liquidação do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica correspondente ao exercício de 2002, creditou-se um ajuste negativo, procedente da Telefónica Móviles, S.A. (atualmente Telefónica, S.A.), no valor de 2.137 milhões de euros, gerado como conseqüência da transferência feita de determinadas participações adquiridas nos exercícios anteriores, nas quais o valor de mercado era diferente do valor contábil pelo qual foram registradas, conforme dispõe o artigo 159 da Lei das Sociedades Anônimas. O questionamento deste ajuste efetuado pela fiscalização tributária dos exercícios de 2001 a 2004 não teve efeito contábil, na medida em que existindo pronunciamentos, por parte da Administração, diferentes da interpretação adotada pela Companhia, esta havia optado por não ativá-lo. Em relação à operação de venda pela Terra Networks, S.A. (atualmente Telefónica, S.A.) de sua participação na sociedade Lycos Inc. em 2004, a sociedade iniciou os trâmites legais para obter - 32 - o reconhecimento de uma maior base tributável negativa de um valor máximo de até 7.418 milhões de euros, como conseqüência da aplicação como valor de aquisição fiscal, o que resultaria de se utilizar o valor de mercado das ações da Lycos Inc. recebidas, ao invés do valor contábil pelo qual foram registradas pela aplicação das disposições do artigo 159 da Lei de Sociedades Anônimas. Entretanto, não foi registrado qualquer efeito contábil até a decisão definitiva do procedimento iniciado pela Sociedade. A O2 Germany mantém créditos fiscais por prejuízos incorridos no passado no valor de 5.251 milhões de euros, dos quais estão contabilizados 426 milhões de euros de acordo com as perspectivas de geração de lucros fiscais futuros. Os créditos fiscais registrados no balanço consolidado e pendentes de aplicação nas subsidiárias da América Latina totalizam, em 31 de dezembro de 2008, 477 milhões de euros. Deduções O Grupo tem registrado, no balanço consolidado do encerramento do exercício de 2008, um valor de 993 milhões de euros correspondente a deduções pendentes de aplicação geradas fundamentalmente por atividade exportadora. Diferenças temporárias As diferenças temporárias são geradas por diferença entre os valores fiscais dos ativos e passivos e seus respectivos valores contábeis. As diferenças temporárias dedutíveis, as deduções e bonificações fiscais, e as bases tributáveis negativas pendentes de compensação geram impostos diferidos que são classificados no ativo do balanço, enquanto que as diferenças temporárias tributáveis geram impostos diferidos que são apresentados no passivo do balanço. Assim, a Telefónica está registrando entre outras, as diferenças temporárias como consequência da amortização fiscal do ágio. As origens dos impostos diferidos por diferenças temporárias registrados, em 31 de dezembro de 2008 e 2007, são apresentadas no seguinte quadro: Imobilizado tangível Ativos intangíveis Obrigações com o pessoal Provisões Investimentos em subsidiárias coligadas, joint ventures Outros itens Milhões de euros Exercício 2008 Exercício 2007 Impostos diferidos Impostos diferidos Impostos diferidos Impostos diferidos de ativo de passivo de ativo de passivo 809 387 862 380 239 2.085 55 2.469 1.325 1 1.528 17 598 11 635 2 Total 1.083 256 1.221 196 620 836 392 862 4.674 3.576 4.693 3.926 Administrações Públicas - 33 - Os saldos de curto prazo mantidos pelo Grupo com as Fazendas Públicas em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 são os seguintes: Milhões de euros Saldo em Saldo em 31-12-08 31-12-07 Impostos a recolher: Retenções efetuadas Fazenda Pública credora por impostos indiretos Seguro Social Fazenda Pública credora por imposto de renda corrente Outros Total 91 704 187 873 420 2.275 155 718 184 561 539 2.157 Milhões de euros Saldo em Saldo em 31-12-08 31-12-07 Impostos a recuperar: Fazenda Pública devedora por impostos indiretos Fazenda Pública devedora por imposto de renda corrente Outros Total 452 365 153 970 507 368 135 1.010 Conciliação entre resultado contábil e a despesa incorrida O seguinte quadro apresenta a conciliação entre o resultado contábil e a despesa incorrida do Imposto de Renda correspondente aos exercícios de 2008, 2007 e 2006. Resultado contábil antes de impostos Despesas de imposto de renda conforme tributação vigente Efeito da tributação de outros países Variação despesas com impostos por novos tributos Diferenças permanentes Variação despesas com imposto diferido por alteração de alíquota tributária Ativações de créditos fiscais por deduções e bonificações Utilização de bases negativas Aumento / (Diminuição) despesas com impostos por diferenças temporárias Ajustes consolidação Ajustes do imposto de renda por variação na liquidação ano anterior Despesas de imposto de renda Detalhamento despesas corrente/diferido Despesas de imposto de renda corrente Despesas de imposto de renda diferido Total despesas de imposto de renda 2008 10.915 3.275 (99) 12 243 (175) (106) (2) (59) 3.089 Milhões de euros 2007 10.684 3.472 458 (22) (1.893) (36) (200) (203) (8) (3) 1.565 2006 6.764 2.367 199 6 553 355 (1.375) (144) (46) (133) (1) 1.781 3.371 (282) 3.089 2.152 (587) 1.565 3.116 (1.335) 1.781 As diferenças permanentes são ocasionadas principalmente pelos fatos que geram tributáveis sem reflexo na demonstração do resultado consolidada. bases Durante o exercício de 2007 foi registrado um crédito fiscal como conseqüência do reconhecimento de uma maior base tributável negativa de um valor de 2.812 milhões de euros, originado na venda da participação na Endemol Investment Holding, B,V (descrita na Nota 2) - 34 - como diferença entre o valor fiscal e o valor contábil das ações da Endemol no momento de sua alienação. O efeito positivo registrado no item de “Imposto de Renda” da demonstração do resultado consolidado do exercício totalizou 914 milhões de euros, e está refletido na tabela anterior no item “Diferenças Permanentes” do exercício de 2007. Da mesma forma aparece incluído no item de ”Diferenças Permanentes” de 2007 o lucro contábil derivado dessa alienação, no valor de 1.368 milhões de euros, bem como o lucro contábil derivado da alienação de Airwave por 1.296 milhões de euros. (Vide Nota 2). Em 25 de setembro de 2002, foram iniciadas fiscalizações de várias das companhias incluídas no Grupo fiscal 24/90 do qual a Telefónica, S.A. é a controladora. Os itens e períodos que foram objeto de fiscalização são o Imposto de Renda dos exercícios 1998 a 2000 e Imposto sobre o Valor Agregado e Retenções e receitas temporárias sobre rendimentos de trabalho pessoal, sobre capital mobiliário e imobiliário e sobre rendimento de não residentes para os exercícios de 1998 a 2001. Uma vez encerrado, no exercício de 2005, o procedimento de fiscalização, não é esperado que, como conseqüência da conclusão fiscal das atas redigidas, resulte a necessidade de registrar passivos adicionais significativos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Telefónica. As citadas atas, que incluíam resoluções de liquidação e imposição de sanções à Telefónica, S.A., foram firmadas por esta, em desacordo com a necessidade de registro dos passivos adicionais, no período de outubro de 2004 e julho de 2005. O valor total acumulado objeto dessas atas totaliza a soma de 140 milhões de euros. No mês de abril de 2007, a Telefónica, S.A. interpôs o Recurso Contencioso-Administrativo perante a Sala correspondente da Audiência Nacional. Igualmente, foi requerida a suspensão da execução das liquidações e sanções recorridas, mediante a prestação das oportunas garantias. Em 26 de julho de 2007, foi formalizada a demanda, sendo apresentados pela Telefónica, S.A. diversos pareceres periciais dando apoio a suas alegações. No mês de dezembro de 2007, as partes declararam as provas que pretendiam produzir em defesa de suas pretensões. Adicionalmente, em de junho de 2006 foram iniciadas novas fiscalizações que foram concluídas em julho de 2008. Os itens e os períodos objeto de verificação foram o Imposto de renda dos exercícios de 2001 a 2004, e o Imposto sobre Valor Agregado e Retenções e receitas da conta de rendimentos do trabalho pessoal, sobre capital mobiliário e imobiliário e sobre rendimento de não residentes para os exercícios de 2002 a 2004. Em relação ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e além do já indicado, em relação aos valores fiscais considerados pela Tefónica Móviles em 2002 (no valor de 2.137 milhões de euros) foram propostas correções adicionais de um valor aproximado de impostos de 346 milhões de euros. A Telefónica interpôs uma reclamação econômico-administrativa perante o Tribunal Econômico Administrativo Central contra a decisão de liquidação resultante das atuações da fiscalização. Ao considerar que a atuação da Companhia foi, em todas as ocasiões, conforme a legislação fiscal aplicável, não foram impostas sanções, nem foi refletido nas demonstrações financeiras qualquer passivo por esse item. Em relação com a revisão dos outros itens e períodos, não foi encontrado nenhum passivo significativo nem foi apresentado ou será apresentado qualquer recurso. - 35 - Após contestações das correspondentes atuações de fiscais, a Fazenda Pública do Estado de São Paulo emitiu três autuações contra a Telecomunicações de São Paulo, S.A. - Telesp (“Telesp”), em relação ao Imposto ICMS – imposto similar ao IVA, nas quais onera os serviços de telecomunicações – aplicável às receitas correspondentes ao tráfego internacional em diferentes períodos entre 1996 e 1999, sendo a quantia total acumulada dessas autuações aproximadamente 168 milhões de euros. Contestadas as correspondentes autuações perante as autoridades fiscais do Estado de São Paulo, dois desses procedimentos foram concluídos, em fase administrativa, de forma desfavorável em ambos os casos aos interesses da Companhia, mediante Decisões do Tribunal de Impostos e Taxas, da data de 10 de outubro de 2006, que não foram notificadas, até esta data, à companhia. Por outro lado, o terceiro desses processos administrativos está pendente de resolução do Tribunal de Impostos e Taxas. A companhia considera que existem argumentos razoáveis para a obtenção de uma sentença dos correspondentes órgãos judiciais superiores favorável a seus interesses. Os exercícios abertos à fiscalização em relação aos principais impostos variam para as diferentes sociedades consolidadas de acordo com a legislação fiscal de cada país, tendo em vista seus respectivos períodos de prescrição. Na Espanha, como resultado da verificação fiscal encerrada em 2008, os exercícios abertos à fiscalização nas principais sociedades do grupo fiscal são desde 2005 para todos os impostos. Nos demais países onde o Grupo Telefónica tem presença significativa, em geral os exercícios abertos à fiscalização pelas administrações correspondentes são os seguintes: - Os cinco últimos exercícios na Argentina, Brasil, México, Colômbia, Uruguai e Holanda. Os quatro últimos exercícios no Equador, Nicarágua, Peru e Venezuela. Os três últimos exercícios no Chile, El Salvador, Estados Unidos e Panamá. O Grupo O2 tem aberto à fiscalização os três últimos exercícios. Adicionalmente, a O2 UK e a O2 Third Generation estão abertas à fiscalização de março de 2001 a março de 2004. Não se espera que, como consequência da revisão dos exercícios abertos à fiscalização, surjam passivos adicionais relevantes para o Grupo. (18) OPERAÇÕES DESCONTINUADAS Durante os exercícios de 2008 e 2007 não houve nenhuma atividade descontinuada nas operações principais do Grupo. Durante o exercício de 2006 foram descontinuadas as operações da Telefónica, Publicidad e Información, S.A. (TPI), acarretando a alienação dessa participação a saída das atividades do negócio de guias e listas telefônicas do Grupo Telefónica. Os resultados da TPI apresentados no exercício de 2006 até a data da alienação foram os seguintes: - 36 - Milhões de euros 2006 Receitas operacionais 270 Despesas operacionais (219) Resultado operacional 51 Resultados financeiros (4) Resultado antes de minoritários e impostos 47 Imposto de renda (14) Resultado da operação descontinuada 33 Os fluxos de caixa líquidos obtidos no exercício de 2006 até a data da alienação foram os seguintes: Milhões de euros 2006 Procedentes das atividades operacionais 65 Procedentes das atividades de investimento (7) Procedentes das atividades de financiamento (141) Efeitos de taxa de câmbio (2) Total caixa líquido (diminuição) / aumento (85) O resultado procedente da alienação dessa companhia foi o seguinte: Milhões de euros Ativos não circulantes 69 Ativos circulantes 286 Passivos não circulantes (78) Passivos circulantes (271) Total 6 Preço de alienação 1.838 Resultado da alienação 1.832 A despesa fiscal derivada da alienação desta companhia foi de 269 milhões de euros. (19) RECEITAS E DESPESAS Vendas líquidas e prestação de serviços: O detalhamento das vendas e prestação de serviços é o seguinte: Milhões de euros Prestações de serviços Vendas líquidas Total - 37 - 2008 2007 2006 53.751 52.436 49.241 4.195 4.005 3.660 57.946 56.441 52.901 Outras receitas O detalhamento do item “Outras receitas” é o seguinte: Milhões de euros 2008 2007 2006 Trabalhos acessórios e outros de gestão atual 702 601 517 Trabalhos efetuados pelo Grupo para o imobilizado 736 708 719 Subvenções Lucro na alienação de ativos Total 59 57 47 368 2.898 288 1.865 4.264 1.571 Os resultados procedentes de alienação de ativos no exercício de 2008 correspondem principalmente à alienação da participação na sociedade Sogecable, S.A., que gerou uma receita de 143 milhões de euros (vide Nota 13). Nos lucros por alienação de ativos do exercício de 2007 estão registrados principalmente os resultados obtidos nas descontinuações de investimentos realizados das participações na Airwave O2, Ltd. e na Endemol Investment Holding, B.V. nos valores de 1.296 e 1.368 milhões de euros, respectivamente (vide Nota 2). Registra ainda os lucros por alienação de imóveis no plano de eficiência imobiliária implementado pelo Grupo Telefónica mediante a descontinuação de investimento de imóveis na Espanha e na República Tcheca, que gerou resultados positivos de 104, 161 e 100 milhões de euros nos exercícios de 2008, 2007 e 2006, respectivamente. Durante o exercício de 2006 foi refletido o resultado obtido ao comparecer à Oferta Pública de Aquisição lançada sobre a Sogecable, no valor de 142 milhões de euros. Outras despesas O detalhamento para os exercícios de 2008, 2007 e 2006 é o seguinte: Milhões de euros 2008 2007 2006 914 938 900 Publicidade 1.626 2.198 2.071 Demais Serviços de terceiros 7.539 6.854 6.259 Tributos 1.147 974 905 Outras despesas de gestão atual 250 303 220 Variação de provisões de tráfego 748 666 609 88 148 131 12.312 12.081 11.095 Arrendamentos Prejuízos procedentes do imobilizado Total - 38 - Calendário esperado O calendário esperado de pagamentos para os próximos anos por conta dos arrendamentos operacionais e de compromissos de compra é detalhado abaixo: Total 31/12/2008 5.848 2.770 Arrendamentos operacionais Compromissos por contratações e compras Menos de 1 ano 898 1.294 De 1 a 3 anos 1.450 562 De 3 a 5 anos 1.124 330 Mais de 5 anos 2.376 584 As operações de arrendamento financeiro mais significativas aparecem descritas na Nota 22. Despesas com pessoal e benefícios aos empregados O detalhamento das despesas com pessoal é o seguinte: 2008 Remuneração, salários e outras despesas com pessoal Despesa de reestruturação de folha de pagamento Total Milhões de euros 2007 6.674 88 6.762 6.694 1.199 7.893 2006 6.539 1.083 7.622 Entre as despesas de reestruturação da folha de pagamento dos exercícios de 2007 e 2006 registradas pelo Grupo cabe destacar as originadas pelo procedimento de regulamentação de emprego da Telefónica de Espanha nos valores de 361 e 934 milhões de euros, respectivamente (Nota 15.a). Da mesma forma, está incluído o efeito dos diferentes planos de adequação da folha de pagamento ocorridos no exercício de 2007, no valor de 838 milhões de euros (vide Nota 15.a). Número de empregados A seguir está detalhado o número médio de empregados do Grupo Telefónica nos exercícios de 2008, 2007 e 2006, bem como a folha de pagamento final em 31 de dezembro. Os empregados apresentados em cada subgrupo incluem as empresas do Grupo Telefónica afins com sua atividade de acordo com a apresentação por segmentos. Telefónica España Telefónica Latinoamerica Telefónica Europa Filiais e outras empresas Total Grupo TPI Total Exercício 2008 Média Final 35.708 35.562 49.990 49.849 28.828 28.888 137.249 142.736 251.775 257.035 251.775 257.035 Exercício 2007 Média Final 37.688 35.792 48.844 49.946 29.249 29.305 128.271 133.444 244.052 248.487 244.052 248.487 Exercício 2006 Média Final 39.169 38.616 48.315 47.833 26.248 27.844 111.744 118.703 225.476 232.996 1.661 227.137 232.996 O número de empregados apresentado no quadro anterior corresponde às sociedades consolidadas, destacando o importante número de empregados das diversas empresas do grupo - 39 - Atento que desenvolvem atividades de contact center, cujas folhas de pagamento médias e finais representam, no encerramento do exercício de 2008, um total de 126.890 e 132.013 empregados, respectivamente. Do quadro de empregados em 31 de dezembro de 2008 aproximadamente 50,8% são mulheres (47,6% em 31 de dezembro de 2007). Benefícios aos empregados O Grupo Telefónica mantém com seus empregados na Espanha um acordo mediante o qual patrocina um plano de pensões de contribuição definida com contribuições realizadas pela empresa correspondentes a 4,51% do salário base (6,87% para os empregados da Telefónica de España, S.A.U. anteriores a 30 de junho de 1992), mais 2,21% de contribuição obrigatória do participante. Este plano está totalmente terceirizado em fundos externos. Em 31 de dezembro de 2008, constam como tendo aderido aos planos de pensões geridos pela sociedade subsidiária Fonditel Entidad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A., 54.819 empregados do Grupo, incluindo os participantes suspensos (57.675 e 58.259 empregados em 31 de dezembro de 2007 e 2006, respectivamente), sendo que as contribuições realizadas no exercício de 2008 pelas diferentes sociedades totalizaram 98 milhões de euros (95 milhões de euros nos exercícios de 2007 e 2006, respectivamente). Adicionalmente, no exercício de 2006, o Grupo aprovou um Plano de Previdência Social de Executivos financiado exclusivamente pela empresa, e que complementa o plano anteriormente citado. Este plano prevê contribuições anuais definidas equivalentes a uma determinada porcentagem sobre a remuneração fixa do executivo, em função das suas categorias profissionais, e contribuições extraordinárias efetuadas em função das circunstâncias de cada executivo, a serem recebidas de acordo com as condições estabelecidas nesse Plano. Não foi efetuada qualquer provisão, pois este plano é externo em fundos terceirizados. Amortização O detalhamento do item “amortização” da demonstração do resultado é o seguinte: Milhões de euros 2008 2007 2006 Provisão imobilizado tangível 6.303 6.497 6.636 Provisão intangíveis 2.743 2.939 3.068 Total 9.046 9.436 9.704 Resultado por ação O resultado básico por ação foi obtido dividindo o valor do resultado do exercício atribuído aos acionistas da controladora pela média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período. O resultado diluído por ação foi obtido dividindo o resultado do exercício atribuído aos acionistas da controladora (ajustado por quaisquer efeitos diluentes inerentes à conversão das - 40 - ações ordinárias potenciais emitidas) entre a média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período, mais a média ponderada de ações ordinárias que seriam emitidas se tivessem sido convertidas em ações ordinárias todas as ações ordinárias potenciais diluentes em circulação durante o período. O cálculo do resultado por ação, em suas versões básica e diluída, atribuído aos acionistas da controladora baseou-se nos seguintes dados: 2008 Resultado atribuído aos acionistas da controladora correspondente às atividades continuadas Resultado atribuído aos acionistas da controladora correspondente às atividades descontinuadas Total do resultado, para efeitos do resultado básico por ação atribuído aos acionistas da controladora Ajustes pelos efeitos diluentes da conversão de ações ordinárias potenciais Total do resultado, para efeitos do resultado diluído por ação atribuído aos acionistas da controladora Milhões de euros 2007 2006 7.592 8.906 4.650 - - 1.583 7.592 8.906 6.233 - - 7.592 8.906 6.233 Valores em milhares Número de ações 2008 Média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o período, para efeitos do resultado básico por ação (não estão incluídas as ações em tesouraria) - Planos de opções sobre ações de empregados da Endemol - Plano de direitos sobre ações da Telefónica, S.A.: “Performance Share Plan” Média ponderada de ações ordinárias em circulação para efeitos do resultado diluído por ação (não estão incluídas ações em tesouraria) 2007 2006 4.645.852 4.758.707 4.778.999 5.182 1.808 421 - 4.651.034 4.760.515 4.779.420 No cálculo do resultado por ação (básico e diluído), os denominadores foram ajustados para refletir as operações que tenham implicado uma alteração no número de ações em circulação sem uma variação associada na cifra de Patrimônio líquido, como se estas tivessem ocorrido no início do primeiro período apresentado. Não ocorreram operações com ações ordinárias ou com ações ordinárias potenciais entre a data de encerramento do exercício e a data de preparação das demonstrações financeiras consolidadas. O resultado básico e diluído por ação atribuído aos acionistas da controladora e correspondente às atividades continuadas e às atividades descontinuadas estão detalhadas no quadro abaixo: Valores em euros Resultado básico por ação Resultado diluído por ação Atividades continuadas 2008 1,63 1,63 2007 1,87 1,87 2006 0,97 0,97 - 41 - Atividades descontinuadas 2008 2007 2006 0,33 0,33 Total 2008 1,63 1,63 2007 1,87 1,87 2006 1,30 1,30 (20) PLANOS DE REMUNERAÇÃO REFERENCIADOS PELO VALOR DE COTAÇÃO DA AÇÃO Durante os exercícios de 2008, 2007 e 2006, o Grupo Telefónica tinha diferentes planos de remuneração referenciados pelo valor de cotação das ações. Os principais planos em vigor no encerramento do exercício de 2008 estão detalhados a seguir: a) Plano de direitos sobre ações da Telefónica, S.A.: “Performance Share Plan” A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, S.A., em sua reunião realizada em 21 de junho de 2006, aprovou a aplicação de um Plano de incentivos de longo prazo dirigido aos executivos da Telefónica, S.A, e de outras sociedades do Grupo Telefónica, consistente na entrega aos participantes selecionados para esta finalidade, após cumprimento dos requisitos necessários fixados no mesmo plano, de um determinado número de ações da Telefónica, S.A. como remuneração variável. A duração total inicialmente prevista do Plano é de sete anos. O Plano está dividido em cinco ciclos, de três anos de duração cada um, iniciando-se cada um deles em 1º de julho (“Data de Início”) e finalizando em 30 de junho do terceiro ano seguinte à Data de Início (“Data de Finalização”). No início de cada ciclo será determinado o número de ações que será objeto de entrega aos beneficiários do Plano em função do grau de cumprimento dos objetivos fixados. Essa entrega ocorrerá, conforme o caso, uma vez transcorrida a Data de Finalização de cada ciclo. Os ciclos são independentes entre si, começando o primeiro ciclo em 1º de julho de 2006 (com entrega de ações, conforme o caso, a partir de 1º de julho de 2009), e o quinto ciclo em 1º de julho de 2010 (com entrega de ações, conforme o caso, a partir de 1º de julho de 2013). A entrega das ações está condicionada: - Pela permanência na empresa durante os três anos de duração de cada ciclo, sujeito a determinadas condições especiais em relação às baixas. O número concreto de ações a serem entregues ao final de cada ciclo dependerá do nível de êxito e do número máximo de ações atribuídas a cada executivo. O nível de êxito está baseado na comparativa da evolução da remuneração ao acionista considerando cotação e dividendos (“Total Shareholder Return” - TSR) da ação da Telefónica, em relação à evolução dos TSRs correspondentes a um conjunto de sociedades cotadas do setor de telecomunicações que constitui o Grupo de Comparação. A cada empregado inscrito no plano é atribuído no início de cada ciclo um número máximo de ações, e o número concreto de ações que serão entregues no final do ciclo é obtido multiplicando esse número máximo pelo nível de êxito alcançado nessa data. Este será 100% caso a evolução do TSR da Telefónica for igual ou superior ao do terceiro quadrimestre do Grupo de Comparação, e de 30% caso essa evolução for igual à mediana. Caso a evolução se mantenha entre ambos os valores será feita uma interpolação linear, e caso seja inferior à mediana nada será entregue. O número máximo de ações atribuído em cada um dos 3 ciclos em aberto em 31 de dezembro de 2008 é o seguinte: - 42 - Nº ações Valor unitário Data de Finalização 1º ciclo 1º de julho de 2006 6.530.615 6,43 30 de junho de 2009 2º ciclo 1º de julho de 2007 5.556.234 7,70 30 de junho de 2010 3º ciclo 1º de julho de 2008 5.286.980 8,39 30 de junho de 2011 Ciclos Este plano é liquidado pela entrega de ações aos executivos, no qual a despesa de pessoal incorrida nos exercícios de 2008, 2007 e 2006, nos valores de 38, 23 e 8 milhões de euros, respectivamente, foi registrada com contrapartida no patrimônio líquido. Com a única finalidade de dispor das ações necessárias ao finalizar o ciclo iniciado no exercício de 2006, a Telefónica adquiriu um instrumento de uma instituição financeira mediante o qual, ao finalizar o ciclo, a Sociedade obterá um número de ações determinado em função do mesmo nível de sucesso que o estabelecido para o plano, ou seja, um instrumento com as mesmas características do plano. O custo desse instrumento foi de 46 milhões de euros que, em valores unitários, supõe 6,43 euros por cada ação (vide Nota 16). No que se refere ao terceiro ciclo do Plano, a Telefónica contratou um instrumento financeiro com as mesmas condições do mencionado para o primeiro ciclo, destinado a um valor máximo de 2.500.000 ações. O custo do instrumento financeiro totaliza 25 milhões de euros, equivalentes a 9,96 euros por opção (vide Nota 16). b) Plano de opções sobre ações da Telefónica, S.A. destinado aos empregados da Telefónica Europa: “Performance Cash Plan” Adicionalmente ao “Performance Share Plan”, os empregados do segmento Europa mantêm outro plano denominado “Performance Cash Plan”, que copia as condições do primeiro e acarreta a entrega, a seus executivos, de um determinado número de opções de vendas de ações da Telefónica, S.A. que, conforme o caso, serão liquidáveis em dinheiro ao final de cada ciclo com um pagamento equivalente ao valor de mercado das ações na data da liquidação, com um limite máximo de três vezes o valor principal das ações na data da entrega. O valor das opções de vendas de ações é fixado de acordo com a média do valor de cotação da ação nos últimos 30 dias anteriores no início de cada ciclo, exceto para o primeiro ciclo em que foi tomada como referência a média do valor de cotação dos 30 dias anteriores na data base de 11 de maio de 2006, ficando fixada para este ciclo em 12,83 euros. Este plano também tem uma duração estimada de 7 anos com 5 ciclos de 3 anos cada um começando em 1º de julho de cada ano a partir de 2006. Assim como o “Performance Share Plan” da Telefónica, S.A., o nível de êxito para fixar os pagamentos está baseado no TSR da ação da Telefónica em relação aos TSRs do Grupo em comparação com os seguintes critérios: • • Abaixo da média Na média 0% 30% - 43 - • Igual ou superior ao terceiro quadrimestre 100% O número de direitos atribuídos em 31 de dezembro de 2008 é de 446.498. O valor justo em 31 de dezembro de 2008 dos direitos entregues em cada um dos ciclos em vigor nesta data é de 15,85 euros por direito. Este valor é determinado a partir do valor da cotação da Telefónica considerando o TSR estimado e é atualizado a cada encerramento. (21) OUTRAS INFORMAÇÕES a) Processos judiciais e de arbitragem A Telefónica e as empresas de seu Grupo são partes em diversos litígios ou procedimentos que estão atualmente em trâmite perante órgãos jurídicos, administrativos e arbitrais, nos diversos países em que o Grupo Telefónica está presente. É razoável considerar que esses litígios ou processos não afetarão de maneira significativa a situação econômico-financeira ou a liquidez do Grupo Telefónica, inclusive na hipótese de conclusão desfavorável de qualquer um deles. Neste sentido, cabe indicar que na avaliação realizada pela Companhia, foram levados em consideração os relatórios dos consultores jurídicos em cada um dos mencionados litígios ou processos. Entre os litígios pendentes de resolução (o detalhamento dos litígios pendentes de resolução de caráter fiscal consta na Nota 17) destacam-se os seguintes: 1. Procedimentos penais derivados do processo de falência voluntária iniciado pela Sistemas e Instalaciones de Telecomunicaciones, S.A.U. (SINTEL) Sintel, filial da Telefónica até sua venda para o grupo Mastec em abril de 1996, foi declarada sua falência no ano de 2001, após o processo que tramitou no Juizado de 1ª instância de Madri. Como consequência de sua insolvência e liquidação, foram iniciados dois processos penais que afetaram, entre outras pessoas físicas e jurídicas, a Telefónica, S.A., e que posteriormente foram unificados em um único volume de Diligências Prévias tramitadas no Juizado de Instrução nº 1 do Supremo Tribunal Nacional. Após um longo processo, no dia 12 de dezembro de 2007, o Juizado de Instrução nº 1 do Supremo Tribunal Nacional proferiu uma Decisão de rejeição e arquivamento das atuações em relação à totalidade dos executivos da Telefónica, S.A. que foram inicialmente acusados, isentando-os de qualquer responsabilidade; continuando o processo penal, pelos delitos de insolvência punitiva e contra a Fazenda Pública, exclusivamente contra os executivos e administradores da Sintel, S.A. que exerceram essas funções após a venda dessa sociedade pela Telefónica, S.A. Essa resolução foi objeto de recurso de apelação. Através de Decisão do dia 16 de janeiro de 2009, da seção 4ª da Vara Criminal da Suprema Corte, foram negados todos os recursos de apelação apresentados contra a rejeição parcial da - 44 - denúncia e, portanto, ficam definitivamente isentos de responsabilidade tanto os diretores envolvidos como a Telefónica, S.A., e a Telefónica de España, S.A.U. 2. Procedimentos contenciosos relacionados à Oferta Pública de Aquisição de ações da Terra Networks, S.A., e a posterior fusão desta com a Telefónica, S.A.: Procedimentos derivados da OPA 2.1. Em 29 de maio de 2003, acionistas do Terra Networks, S.A. apresentaram duas “class action” (ações coletivas) perante a Corte Suprema do Estado de Nova York, contra a Telefónica, o Terra Networks, S.A. e determinados conselheiros desta última. Nas demandas alegava-se principalmente que a oferta da Telefónica, S.A. não estava ajustada ao valor intrínseco das ações do Terra Networks, S.A. Desde a apresentação das demandas, ambos os processos permaneceram sem andamento. 2.2. A Associação Mundial de Acionistas da Terra Networks, S.A. (ACCTER) interpôs recurso contencioso-administrativo junto à Suprema Corte contra a Resolução de 19 de junho de 2003 da Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), que decidia autorizar a Oferta Pública de Aquisição de ações dirigida aos acionistas da Terra Networks, S.A. pela Telefónica, S.A. A Telefónica atua como coadjuvante da Administração nesse processo. Este recurso foi declarado improcedente pela Suprema Corte, mediante Sentença de 24 de janeiro de 2006, contra a qual a ACCTER apresentou recurso, que foi negado pela Sentença do dia 25 de novembro de 2008 da Seção Terceira da Vara Contencioso-Administrativa do Supremo Tribunal, condenando os recorrentes ao pagamento das custas. Procedimentos derivados da fusão 2.3. Em 30 de junho de 2005, a ACCTER e seu Presidente, a título pessoal, ajuizaram demanda de impugnação da resolução social de fusão adotada pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas do Terra Networks, S.A., realizada em 2 de junho de 2005. Essa demanda foi rejeitada em primeira instância através da Sentença do dia 14 de julho de 2006. Contra esta Sentença, a ACCTER e seu Presidente interpuseram recurso de apelação, que foi novamente rejeitado pelo Tribunal Provincial de Barcelona através da Sentença do dia 7 de abril de 2008. 2.4. Em 26 de setembro de 2006, a Telefónica foi notificada da demanda interposta por antigos acionistas do Terra Networks, S.A. (Campoaguas, S.L., Panabeni, S.L. e outros), na qual invoca um suposto descumprimento contratual das condições previstas no Prospecto de Oferta Pública de Subscrição de Ações da Terra Networks, S.A., de 29 de outubro de 1999. Realizada a audiência em 27 de novembro de 2008, os autos estão conclusos para a emissão da sentença., - 45 - 3. Reclamação ao Centro Internacional de Resolução de Divergências relativas a Investimentos (CIADI) perante o Estado Argentino Como conseqüência da promulgação pelo Governo argentino da Lei 25.561, de Emergência Pública e Alteração do Regime cambial de 6 de janeiro de 2002, a Telefónica considerou que tanto o Contrato de Transferência de Ações, aprovado pelo Decreto 2332/90, como o Acordo Tarifário, ratificado pelo Decreto 2585/91- ambos firmados pela Companhia com o Estado Nacional Argentino- foram sensivelmente afetados em seus termos e condições, ao ser estabelecido na mencionada lei, que nos contratos realizados pela Administração Pública, ficam sem efeito as cláusulas de correção em dólares ou em outras divisas estrangeiras, bem como as cláusulas de indexação baseadas em índices de preços de outros países ou qualquer outro mecanismo de indexação. Da mesma forma, foi estabelecido que os preços e tarifas resultantes dessas cláusulas, ficariam estabelecidos em pesos à taxa de câmbio de um peso/um dólar dos EUA. Por este motivo e uma vez que não prosperaram as negociações com o Governo da Nação Argentina, na data de 14 de maio de 2003, a Telefónica apresentou requerimento de arbitragem ao Centro Internacional de Resolução de Divergências Relativas a Investimentos (CIADI), em aplicação do Acordo para a Promoção e Proteção Recíproca de Investimentos entre a República Argentina e o Reino da Espanha. Em 6 de dezembro de 2004, a Telefónica apresentou sua Petição ou demanda ao CIADI. Atualmente está pendente a resolução, pelo Tribunal, da exceção de incompetência do tribunal arbitral, alegada pelo Estado Argentino. Sem prejuízo do anterior, na data de 15 de fevereiro de 2006, a Telefónica Argentina e o Estado Nacional Argentino assinaram uma Carta de Entendimento como antecedente necessário para chegar à Ata de Acordo de Renegociação do Contrato de Transferência, de acordo com o disposto no artigo 9 da Lei 25.561. Este princípio de acordo pode resultar no fim do litígio. Esta Carta de Entendimento previa, entre outras questões, a suspensão pela Telefónica de Argentina e pela Telefónica pelo prazo de 210 dias úteis, do trâmite de todas as reclamações, recursos e demandas ajuizadas ou em andamento, tanto em sede administrativa, arbitral ou judicial da Argentina ou do exterior, que estivessem fundadas ou vinculadas aos fatos ou medidas dispostas pela Lei Nº 25.561 em relação ao Contrato de Transferência e à licença da Telefónica Argentina. Essa suspensão começou a surtir efeitos em 6 de outubro de 2006, e foi prorrogada em várias ocasiões por prazos de seis meses, tendo sido autorizado pelo CIADI a última dessas prorrogações em 6 de outubro de 2008. 4. Recurso Contencioso Administrativo contra a Decisão do Tribunal de Defesa da Concorrência de 1º de abril de 2004. Em 1º de abril de 2004, o Tribunal de Defesa da Concorrência proferiu a Decisão impondo à Telefónica de España uma multa de 57 milhões de euros por entender comprovada a realização de uma conduta restritiva da concorrência proibida pelo artigo 6 da Lei 16/1989, de 17 de julho, de Defesa da Concorrência e o artigo 82 do Tratado da CE consistente em um abuso de posição dominante ao vincular a prestação de determinados serviços à inexistência de contratos prévios com operadoras concorrentes e ao realizar campanhas desleais de publicidade. - 46 - A Telefónica de España interpôs Recurso Contencioso Administrativo contra esta Decisão. Na data de 31 de janeiro de 2007, a Audiência Nacional proferiu Sentença pela qual acatava o Recurso, anulando a Decisão do Tribunal de Defesa da Concorrência. A Advocacia do Estado apresentou Recurso de Apelação perante o Tribunal Supremo, que foi contestado pela Telefónica. Atualmente, encontra-se pendente de marcação para votação e sentença. 5. Revogação da licença UMTS outorgada na Alemanha à Quam GmbH. Em dezembro de 2004, o Supervisor do Mercado de Telecomunicações alemão revogou a licença de prestação de serviços de telefonia móvel sob a tecnologia UMTS outorgada em 2000 à Quam GmbH, sociedade investida pela Telefónica. Em 16 de janeiro de 2006, após obter a suspensão da ordem de revogação, a Quam GmbH interpôs perante os Tribunais alemães uma demanda contra a ordem de revogação. Nessa demanda era solicitada a anulação da ordem de revogação, e, caso esse pedido não fosse atendido, a devolução total ou, na sua ausência, parcial, do preço pago oportunamente por essa licença. Essa demanda foi rejeitada pelo Tribunal Administrativo da Colônia. A Quam GmbH apresentou apelação contra essa decisão ao Tribunal Superior Administrativo da Renania do Norte-Westfalia. 6. Recurso contra a Decisão da Comissão Europeia de 4 de julho de 2007 sobre a política de preços da Telefónica de España em banda larga. Em 9 de julho de 2007, a Telefónica foi notificada da Decisão da Comissão Européia que impunha à Telefónica e à Telefónica de España uma multa de aproximadamente 152 milhões de euros por violação do artigo 82 do Tratado CE, ao aplicar tarifas não equivalentes à prestação de serviços de atacado e varejo de acesso de banda larga. A Decisão obrigou à Telefónica uma conduta consistente em um estreitamento de margens entre os preços que aplicava a seus concorrentes na prestação de serviços de atacado de banda larga de âmbito regional e nacional e os preços finais a seus clientes para o fornecimento de serviços de banda larga pela tecnologia ADSL, de setembro de 2001 a dezembro de 2006. Em 10 de setembro de 2007, a Telefónica e a Telefónica de España interpuseram recurso de anulação contra a mencionada decisão perante o Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Européias. O Reino da Espanha, como parte interessada, também interpôs recurso de anulação. Entretanto, a France Telecom e a Associação de usuários de serviços bancários (AUSBANC) apresentaram as respectivas demandas de intervenção no mencionado processo, às quais a Telefónica apresentou suas observações. 7. Recurso contra a Decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) em relação à inclusão no Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (FUST) das receitas de interconexão e usos da rede. As operadoras do Grupo Brasilcel, N.V. (VIVO), junto com outras operadoras de celulares, interpuseram recurso contra a Decisão da ANATEL, de 16 de dezembro de 2005, pela qual foi integrada à base tributável para o cálculo do FUST (Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações) – um fundo que custeia o cumprimento das obrigações de Serviço Universal - 47 - – as receitas e despesas de interconexão e uso da rede, estabelecendo sua aplicação de forma retroativa desde o ano de 2000. No dia 13 de março de 2006, o Tribunal Regional Federal de Brasília concedeu a medida cautelar solicitada pelos demandantes pela qual era paralisada a aplicação da decisão da ANATEL. Em 6 de março de 2007, foi pronunciada Sentença favorável às operadoras móveis, declarando a improcedência da inclusão na base tributável do FUST das receitas obtidas por transferências recebidas por outras operadoras, negando ainda a pretendida aplicação retroativa da Decisão da ANATEL. Contra essa Sentença, a ANATEL apresentou o recurso correspondente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília, que está pendente de resolução. Paralelamente, a Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp e a Telefónica Empresas, S.A., junto com outras operadoras fixas através da ABRAFIX (Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado), recorreram por seu lado da Decisão da ANATEL de 16 de dezembro de 2005, obtendo também as medidas cautelares solicitadas. Na data de 21 de junho de 2007, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região pronunciou Sentença declarando a improcedência da inclusão das receitas e despesas de interconexão e uso da rede na base tributável do FUST e negando ainda a pretendida aplicação retroativa da Decisão da ANATEL. Contra essa Sentença, a ANATEL apresentou, em 29 de abril de 2008, o correspondente recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília. 8. Procedimento seguido perante a Corte de Distrito de Praga contra a decisão do Departamento de Telecomunicações da República Tcheca, datada de 22 de dezembro de 2003. O Departamento de Telecomunicações da República Tcheca, através de uma Decisão de 22 de dezembro de 2003, impôs à Cesky Telecom, a.s. (atualmente, Telefónica O2 Czech Republic, a.s.) a obrigação de pagar à entidade T-Mobile Czech Republic, a.s. (T-Mobile) o total de aproximadamente 898 milhões de coroas tchecas – aproximadamente 26,4 milhões de euros – por conta de preços de interconexão (complementação de chamadas), em relação ao período janeiro-novembro de 2001. Apesar de estar pendente a resolução do procedimento administrativo iniciado pela Telefónica O2 Czech Republic, a.s. contra a mencionada Resolução do Departamento de Telecomunicações, no ano de 2007, a T-Mobile solicitou ao Tribunal do Distrito de Praga nº 3 a execução dessa Resolução, no valor de aproximadamente 1.859 milhões de Coroas Tchecas – aproximadamente, 57,3 milhões de euros – (por principal e juros), petição que foi aceita pela mencionada Corte, que emitiu, em 23 de maio de 2007, uma Resolução pela qual se iniciava a execução contra qualquer ativo da Telefónica O2 Czech Republic, a.s., cuja não procedência foi solicitada por esta última. Com o objetivo de evitar os efeitos de uma possível ordem de execução e de desbloquear a medida cautelar existente sobre os ativos da Telefónica O2 Czech Republic, a.s., essa companhia fez o pagamento de aproximadamente 2.023 milhões de coroas tchecas – aproximadamente, 82 milhões de euros. Não obstante o precedente, o procedimento continua seu curso judicial, considerando a Telefónica O2 Czech Republic, a.s. que existem garantias razoáveis para a obtenção de uma decisão favorável a seus interesses, de forma que possa recuperar o valor pago. - 48 - b) Compromissos Acordos com a Portugal Telecom (Brasil). De acordo com os contratos realizados entre o Grupo Telefónica e o Grupo Portugal Telecom que regulam sua participação conjunta, de 50 por cento, na Brasilcel N.V. – sociedade que reúne os negócios de telefonia móvel de ambos os grupos no Brasil –, o Grupo Portugal Telecom tem o direito de vender à Telefónica, que estará obrigada a comprar, sua participação na Brasilcel, N.V. caso haja uma mudança de controle na Telefónica ou em qualquer das coligadas desta que direta ou indiretamente tenha participação na Brasilcel N.V. De igual forma, a Telefónica terá direito de vender ao grupo Portugal Telecom, que estará obrigado a comprar, caso haja uma mudança de controle na Portugal Telecom SGPS, S.A., na PT Móveis SGPS, S.A. ou em qualquer das coligadas de ambas que direta ou indiretamente tenha participação na Brasilcel N.V. O preço, em ambas as hipóteses, será determinado em função de uma avaliação independente (nos termos previstos nos contratos definitivos) realizada por bancos de investimento, escolhidos pelo procedimento estabelecido nesses contratos. O pagamento poderá ser realizado, conforme opção do grupo que exerça a opção de venda, em dinheiro ou em ações dos ativos contribuídos pela parte correspondente compensando as diferenças, conforme o caso, em dinheiro. Vinculação da Telefónica Internacional, S.A.U. como sócio estratégico da Colombia Telecomunicaciones S.A. ESP. De acordo com o estabelecido no Acordo Regulador do Investimento realizado em 18 de abril de 2006, entre a Telefónica Internacional, S.A.U., o Estado Nacional Colombiano e a Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP, os acionistas da Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP poderão oferecer, desde o dia 28 de abril de 2006, em qualquer ocasião e por uma única vez, todas as ações da Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP de que sejam titulares à Telefónica Internacional, S.A.U., que terá a obrigação de adquiri-las, diretamente ou através de alguma de suas coligadas. O preço de compra/venda de cada ação será determinado pelo resultado da avaliação de cada ação oferecida para venda realizada por um banco de investimentos independente designado de comum acordo entre as partes. Garantias em favor da Ipse 2000 (Itália) O Grupo Telefónica, em 31 de dezembro de 2008, tinha prestado, a favor da companhia italiana Ipse 2000 S.p.A. (que foi adjudicatária de uma licença de prestação de serviços UMTS na Itália), de cujo capital participa através da Solivella B.V., garantias para assegurar os pagamentos pendentes de um valor de 365 milhões de euros ao Estado italiano, como conseqüência da adjudicação dessa licença. A Telefónica, S.A. (em conjunto com os demais sócios estratégicos da Ipse 2000 S.p.A) concedeu uma contragarantia em favor de determinada instituição bancária que, por sua vez, - 49 - emitiu garantia bancária em favor das autoridades italianas como garantia do pagamento acordado referente a licença UMTS. Diante da decisão do Governo Italiano de revogar a licença UMTS concedida à Ipse2000 S.p.A., a companhia considerou que uma vez modificadas as condições contratuais que regiam o pagamento da licença, não havia mais a obrigação por parte da Ipse de pagamento do valor remanescente e, consequentemente, ficava extinta a garantia bancária e a contragarantia dos sócios (cash collateral). Por isto, a companhia iniciou um processo contra o Governo, a fim de que não fosse executada a garantia e, portanto, o valor desse cash collateral fosse devolvido aos acionistas em suas respectivas participações. Na data de 15 de junho de 2008, o Tribunal Civil de Roma negou as alegações da Ipse S.p.A., obrigando a companhia a honrar o pagamento da licença integralmente. Da mesma forma, o Conselho de Estado negou a apelação feita pela companhia sobre a negativa do Governo Italiano à pretensão da Ipse 2000 S.p.A. de devolver 5Mhz adicionais no valor de 826 milhões, bem como a decisão de revogação da licença. Compromissos relativos a conteúdos audiovisuais (Telefónica de Contenidos). Em 31 de dezembro de 2008, a Telefónica de Contenidos tinha firmado os seguintes compromissos de aquisição de direitos esportivos: 1. Em dezembro de 2004, a Telefónica de Contenidos obteve o consentimento do Canal Satélite Digital, S.A. para permitir a retransmissão não-exclusiva do sinal das partidas do Campeonato Nacional de Liga de Futebol Profissional da Primeira e Segunda Divisão e da copa do Rei (exceto a final), que a Audiovisual Sport produza para sua difusão em regime de pay-per-view (PPV), a partir de 1º de janeiro de 2005, a preços de mercado da época para estes tipos de conteúdos, e durante um período de vigência que dependerá das temporadas futebolísticas para as quais o fornecedor de conteúdos consiga renovar os contratos vigentes com os clubes de futebol. 2. Igualmente, em dezembro de 2004 foi realizado um acordo com a Audiovisual Sport para que forneça o sinal à Telefónica de Contenidos e/ou às companhias do Grupo Telefónica a que esta ceda o sinal, das partidas mencionadas no acordo subscrito com a Canal Satélite Digital, a preços de mercado para este tipo de conteúdo por cada partida, com mínimos garantidos por temporada à Audiovisual Sport a partir de 1º de janeiro de 2005 e durante um período de vigência que dependerá das temporadas futebolísticas para que o fornecedor de conteúdos alcance renovar os contratos vigentes com os clubes de futebol. Os riscos derivados dos litígios e compromissos descritos anteriormente foram avaliados (vide Nota 3.l) na preparação das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2008, não sendo representativas as provisões feitas em relação aos compromissos existentes em seu conjunto. c) Aspectos ambientais O Grupo Telefónica, através de suas subsidiárias, em linha com sua política ambiental, vem empreendendo distintas atividades e projetos relacionados com a gestão neste âmbito. Ao longo - 50 - dos exercícios de 2008 e 2007, foram incorridas despesas e foram realizados investimentos não significativos contabilizados na demonstração do resultado e no balanço patrimonial consolidados, respectivamente. Com relação aos sistemas atuais implantados pelo Grupo com a finalidade de reduzir o impacto ambiental de suas instalações, foram iniciados distintos projetos e o custo desses elementos foi incorporado ao das instalações em que estão localizados. Assim, o Grupo, assumindo seu compromisso com o meio ambiente, anunciou, na Exposição Universal de Zaragoza, a criação do Escritório de Mudança Climática, como marco de projetos estratégicos e I+D+i na busca da eficiência energética. Essa iniciativa passa pelo lançamento e implantação de soluções em cada um dos eixos que contribuem para a otimização dos processos da empresa (operações, fornecedores, empregados, clientes e sociedade): • No eixo das operações, o principal objetivo é o desenvolvimento e implantação de projetos que permitam ter redes e sistemas mais eficientes, reduzindo e otimizando o consumo energético. • No eixo dos fornecedores, trabalha-se ativamente para incluir no processo de compras critérios de eficiência energética em todas as linhas de produto da cadeia de valor da Telefónica. • No eixo dos empregados, pretende-se fomentar entre os empregados da Sociedade a cultura de respeito e sensibilização pelo meio ambiente e economia de energia. • No eixo dos clientes, trabalha-se para o melhor aproveitamento das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e o aumento da eficiência energética, com o objetivo de reduzir as emissões de carbono. • Por último, no eixo da sociedade, o objetivo é promover as mudanças no comportamento dos cidadãos através das ações da Telefónica. No que diz respeito às possíveis contingências que poderiam ocorrer em matéria ambiental, existem mecanismos de controle interno suficientes que são supervisionados periodicamente, tanto pelo pessoal interno como por entidades de reconhecido prestígio, cuja avaliação não evidencia nenhum risco significativo. d) Remuneração de auditores A remuneração às distintas sociedades integradas na organização mundial Ernst & Young, à qual pertence a Ernst & Young, S.L., empresa auditora do Grupo Telefónica durante os exercícios de 2008 e 2007, foi de 24,45 e 23,77 milhões de euros, respectivamente: Esses valores são discriminados da seguinte forma: Milhões de euros 2008 2007 Serviços de auditoria (1) Serviços relacionados com a auditoria (2) 22,79 21,94 1,65 1,56 Serviços Fiscais (3) - - Outro tipo de serviços (4) 0,01 0,27 24,45 23,77 TOTAL - 51 - (1) Serviços de auditoria: Os serviços incluídos neste item são principalmente os trabalhos prestados para realizar a auditoria das demonstrações financeiras anuais e de períodos intermediários, os trabalhos necessários para o cumprimento das exigências da Lei Sarbanes-Oxley (Artigo 404) e a revisão do relatório 20-F a ser depositado na “Securities and Exchange Comission” (SEC) dos Estados Unidos. (2) Serviços relacionados com a auditoria: os serviços incluídos neste item são fundamentalmente serviços relacionados com a revisão das informações requeridas pelas autoridades regulatórias, procedimentos acordados de informações financeiras que não sejam solicitados por órgãos legais ou regulatórios, bem como a revisão dos relatórios de responsabilidade corporativa. (3) Serviços Fiscais: não foram prestados serviços incluídos neste item. (4) Outro tipo de serviços: Os serviços incluídos neste item correspondem a cursos de formação e outros serviços de assessoria permitidos (Imobilizado e outros). Nos honorários da Ernst&Young, estão incluídas as remunerações das empresas espanholas e estrangeiras do Grupo Telefónica consolidadas por consolidação integral e proporcional. Neste sentido, nos exercícios de 2008 e 2007 foram incluídos 1,39 e 0,89 milhões de euros que correspondem a 50% dos honorários das empresas consolidadas por integração proporcional. A remuneração a outros auditores durante os exercícios de 2008 e 2007 foi de 15,95 e 18,28 milhões de euros respectivamente, com a seguinte discriminação: Milhões de euros 2008 2007 Serviços de auditoria 0,71 0,98 Serviços relacionados com a auditoria 1,05 4,23 Serviços Fiscais 4,35 4,33 Outro tipo de serviços 9,84 8,74 15,95 18,28 TOTAL Nos honorários de outros auditores estão incluídas as remunerações das empresas espanholas e estrangeiras do Grupo Telefónica consolidadas por integração global e proporcional. Neste sentido, nos exercícios de 2008 e 2007 foram incluídos 0,34 e 0,68 milhões de euros respectivamente que correspondem a 50% dos honorários das empresas consolidadas por integração proporcional. e) Avais comerciais A sociedade está sujeita à apresentação de determinados avais dentro de sua atividade comercial normal sem que se considere que dos avais comerciais apresentados possa originar passivo adicional nas demonstrações financeiras consolidadas anexas. f) Remunerações e outros benefícios ao Conselho de Administração e à Alta Administração A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Telefónica está regulada no artigo 28 dos Estatutos Sociais da Companhia, no qual é estabelecido que o valor das - 52 - remunerações a serem pagas ao conjunto de seus Conselheiros será aquela que, para esse efeito, determine a Assembléia Geral de Acionistas, o qual permanecerá vigente até que a Assembléia decida sua alteração. A fixação da soma exata a ser paga dentro deste limite e sua distribuição entre os diferentes Conselheiros corresponde ao Conselho de Administração. A esse respeito, a Assembléia Geral de Acionistas realizada no dia 11 de abril de 2003 fixou em 6 milhões de euros o valor máximo bruto anual da remuneração a ser recebida pelo Conselho de Administração, como remuneração fixa e como diárias de comparecimento às reuniões das Comissões consultivas ou de controle do Conselho de Administração. Dessa forma, as remunerações anteriormente indicadas, resultantes da participação no Conselho de Administração, são compatíveis, de acordo com o disposto no mencionado artigo dos Estatutos Sociais, com os outros recebimentos profissionais ou trabalhistas que caibam aos Conselheiros por outras funções executivas ou de assessoria que, conforme o caso, desempenhem na Sociedade que não sejam as de supervisão e decisão colegiada próprias de sua condição de Conselheiros. Assim, a remuneração dos Conselheiros da Telefónica em sua condição de membros do Conselho de Administração, da Comissão Delegada e/ou das Comissões consultivas ou de controle, consiste em uma remuneração fixa, a ser paga mensalmente, e em diárias por comparecimento às reuniões das Comissões consultivas ou de controle. A esse respeito, faz-se constar ainda que os Membros executivos não recebem, desde setembro de 2007, nenhuma remuneração por serem Conselheiros, recebendo exclusivamente a remuneração que lhes cabe pelo desempenho de suas funções executivas de acordo com seus respectivos contratos. São indicados a seguir os valores estabelecidos como remuneração fixa pela participação no Conselho de Administração, na Comissão Delegada e nas Comissões consultivas ou de controle da Telefónica (valores em euros): Cargo Conselho de Administração Comissão Delegada Presidente 300.000 100.000 Vice-Presidente 250.000 100.000 Membro: Executivo Dominical Independente Outro externo 150.000 150.000 150.000 100.000 100.000 100.000 Comissões consultivas ou de controle 28.000 14.000 14.000 14.000 Além disso, o valor da diária por comparecimento a cada uma das reuniões das Comissões consultivas ou de controle é de 1.250 euros. Com relação ao exercício 2008, o valor total da remuneração recebida pelos Conselheiros da Telefónica por essa sua condição foi de 3.922.333 euros como remuneração fixa, e 215.000 euros por diárias de comparecimento às reuniões das Comissões consultivas ou de controle do Conselho de Administração. Da mesma forma, faz-se constar que a remuneração recebida pelos Conselheiros da Companhia por fazer parte dos Conselhos de Administração de outras sociedades do Grupo Telefónica foi de 1.349.794 euros. Além disso, os Conselheiros da Companhia que participam dos diferentes Conselhos de assessoria territoriais (Andaluzia, - 53 - Catalunha e Valência) e no Conselho de Assessoria da Universidade Corporativa, receberam, durante o exercício 2008, um total de 88.750 euros. Estão detalhados na tabela abaixo, individualizadas por conceito de remuneração, as remunerações e os valores recebidos pelos Conselheiros da Telefónica em sua condição de membros do Conselho de Administração da Telefónica, durante o exercício 2008 (valores em euros): Conselheiros Conselho Comissão Delegada Outras Comissões do Conselho Fixa Diárias TOTAL Presidente Sr. César Alierta Izuel 300.000 100.000 - - 400.000 Sr. Isidro Fainé Casas 250.000 100.000 - - 350.000 Sr. Vitalino Manuel Nafría Aznar 250.000 - 51.334 30.000 331.334 - - - - - Sr. José María Abril Pérez 150.000 100.000 14.000 1.250 265.250 Sr. José Fernando de Almansa Moreno-Barreda 150.000 - 42.000 11.250 203.250 - - - - - Sr. David Arculus 150.000 - 23.333 6.250 179.583 Sra. Eva Castillo Sanz 137.500 - - - 137.500 Sr. Carlos Colomer Casellas 150.000 100.000 36.167 11.250 297.417 Sr. Peter Erskine 150.000 100.000 17.500 8.750 276.250 Sr. Alfonso Ferrari Herrero 150.000 108.333(*) 82.833 37.500 378.666 Sr. Luiz Fernando Furlán 137.500 - 11.667 5.000 154.167 Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo 150.000 100.000 84.000 43.750 377.750 Sr. Pablo Isla Álvarez de Tejera 150.000 - 72.333 18.750 241.083 Sr. Antonio Massanell Lavilla 150.000 - 47.833 30.000 227.833 Sr. Francisco Javier de Paz Mancho 150.000 100.000 56.000 11.250 317.250 2.575.000 808.333 539.000 215.000 4.137.333 Vice-Presidentes Membros Sr. Julho Linares López Sr. José María Álvarez-Pallete López TOTAL (*) Faz-se constar que o Sr. Alfonso Ferrari Herrero foi nomeado Membro da Comissão Delegada no dia 19 de dezembro de 2007, pelo que está incluído na tabela a remuneração correspondente a esse mês. Por outro lado, fica detalhado a seguir a remuneração total recebida pelo Sr. César Alierta Izuel, Sr. Julio Linares López, e Sr. José María Álvarez-Pallete pelo desempenho de suas funções executivas, por cada um dos seguintes itens: - 54 - ANO 2008 (em euros) DESCRIÇÃO Salários 5.704.005 Remuneração variável (1) 7.885.683 Remunerações em espécie (2) 76.746 Contribuições para planos de pensões 25.444 (1). Dentro do item “Remuneração Variável”, está incluída uma remuneração variável plurianual ("Programa de Incentivo Extraordinário em Dinheiro") no valor de 2.075.189 euros, correspondente aos exercícios 2005, 2006 e 2007, cujo pagamento estava vinculado ao cumprimento de determinados objetivos e métricas operacionais e de negócios estabelecido em âmbito do Grupo para o período 2005-2007, que foi paga no primeiro semestre de 2008. (2) No item “Remunerações em espécie” estão incluídas as quotas de seguros de vida e de outros seguros (seguro médico geral e de cobertura odontológica). Além disso, no que se refere ao Plano de Previdência Social de Diretores descrito na Nota 19, o valor total das contribuições feitas, durante o ano de 2008, por parte do Grupo Telefónica no que se refere aos Conselheiros executivos totalizou 1.860.754 euros. Dessa forma, em relação ao “Performance Share Plan” aprovado pela Assembleia Geral Ordinária de Acionistas da Companhia em sua reunião realizada em 21 de junho de 2006 (descrito na Nota 20), faz-se constar que o número máximo de ações correspondente ao primeiro, segundo e terceiro ciclo do Plano que deverá ser entregue (a partir de 1º de julho de 2009, de 1º de julho de 2010 e de 1º de julho de 2011, respectivamente), a cada um dos Conselheiros executivos da Telefónica, em caso de cumprimento das condições fixadas para a entrega, é a seguinte: Sr. César Alierta Izuel (129.183 ações no primeiro ciclo, 116.239 ações no segundo ciclo, e 148.818 ações no terceiro ciclo); Sr. Julio Linares López (65.472 ações no primeiro ciclo, 57.437 ações no segundo ciclo, e 101.466 ações no terceiro ciclo); Sr. José María Álvarez-Pallete López (62.354 ações no primeiro ciclo, 53.204 ações no segundo ciclo, e 67.644 ações no terceiro ciclo). Cabe destacar que os Conselheiros não executivos não recebem nem receberam, durante o ano de 2008 nenhuma remuneração por conta de pensões nem seguros de vida, nem participam de planos de remuneração referenciados pelo valor da cotação da ação. Assim, a Companhia não concede nem concedeu, durante o ano 2008, antecipação, empréstimo ou crédito algum em favor dos Conselheiros, nem a favor de seus principais executivos, dando cumprimento às exigências da Lei Sarbanes-Oxley publicada nos Estados Unidos, e que é aplicável à Telefónica como sociedade cotada nesse mercado. - 55 - Por seu lado, os seis Diretores que, no exercício de 2008, formavam a Alta Diretoria1 da Companhia, excluídos os que fazem parte do Conselho de Administração, receberam, durante o exercício de 2008, um valor total, por todos os itens – incluindo a remuneração relativa ao Programa de Incentivo Extraordinário em Dinheiro anteriormente mencionado na Nota (1) anterior, de 13.223.911 euros. Além disso, as contribuições realizadas por parte do Grupo Telefónica, durante o ano de 2008, ao Plano de Previdência Social descrito na Nota 19 no que se refere a esses Diretores totaliza 911.041 euros. Dessa forma, o número máximo de ações correspondentes ao primeiro, segundo e terceiro ciclo do “Performance Share Plan” anteriormente mencionado atribuídas ao conjunto dos Diretores integrantes da Alta Diretoria da Companhia em cada um dos períodos de atribuição correspondentes, é de 157.046 ações (primeiro ciclo), de 130.911 ações (segundo ciclo), e de 306.115 ações (terceiro ciclo). Finalmente, faz-se constar que o Sr. Antonio Viana-Baptista, que se demitiu de suas funções executivas em 31 de janeiro de 2008, recebeu, no exercício de 2008, 8.584.000 euros por conta de indenização, em virtude do disposto na Cláusula Nona, Item 1, de seu contrato de Alta Diretoria, de 21 de outubro de 1998. Assim, o Sr. Viana-Baptista recebeu o valor de 3.289.972 euros, pelos seguintes itens: (i) remuneração fixa e variável; (ii) pagamentos em espécie; (iii) incentivo de longo prazo, que lhe cabia receber no ano de 2008 e que foi acumulada durante os três anos anteriores, e (iv) liquidação correspondente a valores que ele tem a receber e itens análogos devidos e não recebidos. g) Detalhamento de participações em sociedades com atividades similares, análogas ou complementares às da Sociedade e realização, por conta própria ou de terceiros, de atividades similares por parte dos Administradores De acordo com o estabelecido no artigo 127 ter. 4 da Lei de Sociedades Anônimas, introduzido pela Lei 26/2003, de 17 de julho, pela que são alteradas a Lei 24/1988, de 28 de julho, do Mercado de Valores, e o Texto Consolidado da Lei de Sociedades Anônimas, com o fim de reforçar a transparência das sociedades anônimas cotadas, são indicadas abaixo as sociedades com o mesmo, análogo ou complementar gênero de atividade ao que constitui o objeto social da Telefónica S.A., em cujo capital participam membros do Conselho de Administração da Companhia, bem como as funções que, conforme o caso, nelas exercem e, ainda, a realização, por conta própria ou alheia, por parte dos membros do Conselho, do mesmo, análogo ou complementar gênero de atividade que constitui o objeto social da Telefónica S.A. (entre as quais estão incluídas sociedades do Grupo Telefónica). Nome Atividade Realizada Sociedade Cargos ou funções Participação %* 1 Entendendo-se por Alta Diretoria, para esses efeitos, as pessoas que desenvolvam, de fato ou de direito, funções de alta direção sob a dependência direta de seu Conselho de Administração ou de Comissões Executivas ou Conselheiros Delegados desta, incluindo, em todos os casos, o responsável da Auditoria Interna. - 56 - Nome Atividade Realizada Sociedade Cargos ou funções Telecomunicações Telecom Italia, S.p.A. Conselheiro Telecomunicações China Unicom (Hong Kong) Limited Conselheiro Telecomunicações Abertis Infraestructuras, S.A. Presidente Telecomunicações Telefónica de España, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Telefónica Móviles España, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Telefónica Europe, Plc. Conselheiro Telecomunicações Telecom Italia, S.p.A. Conselheiro Telecomunicações Telefónica Internacional, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Telefónica del Perú, S.A.A. Conselheiro Telecomunicações Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro Telecomunicações Telecomunicações de São Paulo, S.A. Conselheiro Telecomunicações Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. Conselheiro Telecomunicações Médi Telecom, S.A. Conselheiro Telecomunicações Telefónica Internacional, S.A.U. Presidente Executivo Telecomunicações Telefónica DataCorp, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro Suplente -- Conselheiro Vice-Presidente -- Conselheiro Suplente -- Sr. César Alierta Izuel Sr. Isidro Fainé Casas Participação %* -- -- < 0,01% --- Sr. Julio Linares López Sr. Fernando de Almansa MorenoBarreda Sr. José María ÁlvarezPallete López Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações de São Paulo, S.A. Compañía da Telecomunicaciones de Chile, S.A. - 57 - ---- -- -- -- -- -- --- Nome Cargos ou funções Participação %* Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP Conselheiro Vice-Presidente -- Telecomunicações Telefónica del Perú, S.A.A. Conselheiro Telecomunicações Brasilcel, N.V. Atividade Realizada Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Telecomunicações Sociedade Telefónica Móviles Colombia, S.A. Telefónica Larga Distancia de Puerto Rico, Inc. Conselheiro Presidente do Supervisory Board Conselheiro Suplente Conselheiro ------- Telecomunicações Telefónica Móviles Chile, S.A. Conselheiro Suplente Telecomunicações Telefónica Internacional Chile, S.A. Conselheiro Telecomunicações Telefónica USA, Inc. Conselheiro Telecomunicações Portugal Telecom, SGPS, S.A. Conselheiro Telecomunicações Telefónica Europe, Plc. Conselheiro Telecomunicações British Sky Broadcasting Group, Plc. -- < 0,01% Telecomunicações BT Group, Plc. -- < 0,01% Sr. Peter Erskine Telecomunicações Telefónica Europe, Plc. Conselheiro Sr. Alfonso Ferrari Herrero Telecomunicações Telefónica Internacional, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Compañía da Telecomunicaciones de Chile, S.A. Conselheiro Suplente Telecomunicações Telefónica de Perú, S.A.A. Conselheiro Sr. David Arculus - 58 - ---- -- -- -- -- -- Nome Sr. Luiz Fernando Furlán Atividade Realizada Sociedade Cargos ou funções Telecomunicações Telefónica Móviles Chile, S.A. Conselheiro Telecomunicações Telecomunicações de São Paulo, S.A. Conselheiro Telecomunicações Atento Holding Inversiones y Teleservicios, S.A.U. Presidente não Executivo Telecomunicações Telefónica Internacional, S.A.U. Conselheiro Telecomunicações Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro Telecomunicações Telecomunicações de São Paulo, S.A. Conselheiro Participação %* -- -- -- -- Sr. Javier de Paz Mancho (*) -- -- Participação inferior a 0,01% do capital social Para os efeitos do disposto no artigo 114.2 da Lei de Sociedades Anônimas, introduzido igualmente pela mencionada Lei 26/2003, de 17 de julho, faz-se constar que, durante o exercício social a que se referem as demonstrações financeiras, não foram realizadas operações dos Administradores, ou pessoas que ajam por conta destes, com a Telefónica ou com uma sociedade do mesmo Grupo, alheias ao comércio ordinário da sociedade ou que não tenham sido realizadas em condições normais de mercado. (22) ARRENDAMENTOS FINANCEIROS Os arrendamentos financeiros mais significativos do Grupo Telefónica são os seguintes: a) Compromissos de pagamentos de operações de arrendamento financeiro através das sociedades do grupo O2. Pagamentos mínimos 80 Despesas financeiras (16) Valor presente 64 De um a cinco anos 183 (29) 154 Mais de cinco anos Total 99 (7) 92 362 (52) 310 Milhões de euros Até um ano Esses compromissos são provenientes dos acordos para arrendamento de instalações e equipamentos. Entre 30 de março de 1991 e 9 de abril de 2001 foram realizados determinados contratos de arrendamento financeiro entre a sociedade O2 UK e um determinado número de “leasing trust” dos EUA. Nos termos desses contratos, está uma - 59 - parte substancial de seus equipamentos de rádio e comutação de sua rede GSM. O contrato tem uma duração de 16 anos e uma opção de compra antecipada uma vez transcorridos 12 anos. Em 31 de dezembro de 2008 e 2007 existem ativos líquidos contabilizados no imobilizado tangível sob este contrato no valor de 186 e 323 milhões de euros, respectivamente. b) Contrato de arrendamento financeiro através da Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP. Igualmente, o Grupo, através de sua subsidiária Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP mantém um contrato de arrendamento financeiro com a empresa PARAPAT, consórcio proprietário dos ativos de telecomunicações e gestor dos fundos de pensões das companhias que originaram a Colombia da Telecomunicaciones, S.A., E.S.P., e que regulava a exploração de ativos, bens e direitos relacionados com a prestação de serviços de telecomunicações pela companhia, em troca de uma contraprestação econômica. Este contrato contempla a cessão desses bens e direitos à Colombia da Telecomunicaciones, S.A., ESP após ter sido paga a última parcela da contraprestação de acordo com o seguinte calendário de pagamentos e em um período de 17 anos a contar de 2006: Valor Presente Atualização Parcelas Pendentes 2009 98 52 150 2010 95 70 165 2011 91 89 180 2012 121 149 270 2013 116 178 294 Posterior 876 3.340 4.216 1.397 3.878 5.275 Total O valor líquido do imobilizado tangível registrado sob as condições deste contrato totalizou 547 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008 (705 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007). (23) ANÁLISE DOS FLUXOS DE CAIXA Fluxo de caixa líquido proveniente das operações O Grupo Telefónica obteve, no exercício de 2008, um fluxo de caixa operacional (recebimentos operacionais menos pagamentos a fornecedores por despesas e pagamentos de pessoal) de 20.560 milhões de euros, o que se traduz em um aumento de 2,26% comparado com os 20.105 milhões de euros obtidos no exercício de 2007. Este aumento foi motivado em grande parte pela concorrência nos principais mercados, pela contribuição positiva proveniente da alta diversificação das operações da Companhia e pela aposta na captação do potencial de crescimento dos mercados nos quais está presente. Também o alto nível de atividade comercial contribui para a expansão dos acessos em todos os negócios e em todas as regiões, contribuindo - 60 - para a geração de caixa operacional. No exercício de 2007, o fluxo de caixa procedente de recebimentos por operação menos pagamentos a fornecedores por despesas e pagamentos de pessoal aumentou 6,9% com relação a 2006 (18.810 milhões de euros), este aumento foi motivado em grande parte pela contribuição positiva proveniente das sinergias derivadas da gestão integrada das operações, da otimização de custos e do crescimento das receitas consolidadas. Assim, os recebimentos de clientes no encerramento do exercício de 2008 aumentaram 2,88% em relação ao valor registrado em 2007 (67.129 milhões de euros) alcançando o montante de 69.060 milhões de euros. Esse crescimento é decorrente de maiores recebimentos obtidos pela evolução favorável das receitas, conseqüência do aumento dos acessos que, por sua vez, é resultado do êxito das campanhas comerciais de captação e retenção dos clientes. Os recebimentos de clientes no exercício de 2007 aumentaram 11,4% em relação ao valor obtido em 2006 (60.285 milhões de euros), pelos mesmos motivos comentados anteriormente. Da mesma forma, os pagamentos a fornecedores por despesas e pagamentos de pessoal acumulados em dezembro 2008 totalizaram 48.500 milhões de euros, crescendo 3,14% em relação ao exercício de 2007 (47.024 milhões de euros). Esse pequeno aumento obedeceu em grande parte ao maior esforço comercial nas distintas zonas geográficas sobretudo para fidelizar o cliente e também às maiores despesas de interconexão e tudo isso em um contexto de maximização da eficiência na estrutura de custos. Os pagamentos a fornecedores por despesas e pagamentos de pessoal realizados até 31 de dezembro de 2007 cresceram 13,4% em relação ao exercício de 2006 (41.475 milhões de euros), correspondendo esse aumento, em grande parte, ao maior esforço comercial nas diferentes zonas geográficas em um contexto de maximização da eficiência na estrutura de custos e também às maiores despesas de interconexão. Da mesma forma que no período de 2007/2006, os pagamentos de despesas com pessoal em 2008 em relação a 2007 continuaram o comportamento derivado dos custos associados à evolução da folha de pagamento média. Os pagamentos líquidos por juros e outras despesas financeiras totalizam 2.894 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008, diminuindo 10,15% em relação ao exercício de 2007 (3.221 milhões de euros), devido principalmente à diminuição da dívida financeira. O exercício de 2007 cresceu 35,8% com relação a 2006 (2.372 milhões de euros), sendo que esse aumento deveu-se principalmente ao pagamento de cupons de obrigações correspondentes a emissões realizadas em 2006 e ao aumento das taxas de juros provocado por um crescimento da dívida. Assim, os pagamentos por impostos diminuíram 3,02% em relação ao exercício de 2007, alcançando o montante de 1.413 milhões de euros no exercício de 2008. No exercício de 2007, houve um aumento de 32,5% (1.457 milhões de euros no exercício de 2007 e 1.100 no exercício de 2006), devido a um maior lucro declarado no exercício de 2006 em comparação de 2005 correspondente a sociedades do Grupo América Latina. Assim, o fluxo líquido de caixa procedente das operações totaliza 16.366 milhões de euros no exercício de 2008, aumentando 5,24% em relação ao ano anterior (15.551 milhões de euros no - 61 - exercício de 2007). Esse fluxo no exercício de 2007 causou um aumento de 0,89% em relação ao exercício de 2006 (15.414 milhões de euros). Fluxo de caixa líquido procedente de atividades de investimento A saída líquida de caixa procedente das atividades de investimento aumentou 4.509 milhões de euros, passando de 4.592 milhões de euros no exercício de 2007 para 9.101 milhões de euros no exercício de 2008. Os pagamentos de investimentos em empresas (líquidos de caixa e equivalentes adquiridos) diminuiram 22,16% em relação aos 2.798 milhões de euros em 31 de dezembro de 2007, alcançando o montante de 2.178 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008. Os principais investimentos foram a compra da Telemig por parte da Brasilcel NV no valor de 347 milhões de euros (Nota 5), a compra de ações da China Netcom e da China Unicom no valor de 688 e 424 milhões de euros, respectivamente, e a compra das ações dos minoritários de 51,8% da CTC no valor de 640 milhões de euros. Nos pagamentos por investimentos de 2007 destaca-se o investimento de 42,3% do capital da Telco, S.p.A. no valor de 2.314 milhões de euros. Em 2006, o montante de investimentos em empresas alcançou 23.757 milhões de euros pela compra da O2 plc pelo valor de 23.553 milhões de euros. Os pagamentos por investimentos tangíveis e intangíveis totalizaram 7.889 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008, aumentando 615 milhões de euros em relação ao exercício anterior, ao continuar com os investimentos na Fibra, 3G, TV e ADSL. Em 2007, os pagamentos de investimentos tangíveis e intangíveis totalizaram 7.274 milhões de euros aumentando 5% em relação ao exercício anterior, que alcançou o valor de 6.933 milhões de euros. Os recebimentos por descontinuação de investimentos em empresas, líquidos de caixa e equivalentes adquiridos diminuíram, em 31 de dezembro de 2008, para 686 milhões de euros, sendo a principal operação a venda da Sogecable por 648 milhões de euros. No exercício de 2007, o valor foi de 5.346 milhões de euros pelas descontinuações de investimento realizadas na Airwave e na Endemol, de 2.841 e 2.107 milhões de euros, respectivamente. Em 2006, totalizaram 2.294 milhões de euros em virtude das alienações de investimentos realizados na TPI e na Sogecable no valor de 1.816 e 330 milhões de euros, respectivamente. Fluxo de caixa líquido procedente de atividades de financiamento A saída líquida de caixa procedente de atividades de financiamento totalizou 7.765 milhões de euros no exercício de 2008 enquanto que o fluxo de caixa líquido do exercício de 2007 foi de 9.425 milhões de euros. A queda de 1.660 milhões de euros deve-se principalmente aos menores pagamentos por devolução de dívida após a diminuição desta nos últimos anos. A diminuição ocorrida em 2007 de 23.997 milhões de euros em relação ao fluxo de 2006 foi devida basicamente à variação pelas operações de financiamento, principalmente pela amortização de parte do financiamento obtido em exercícios anteriores. (24) EVENTOS SUBSEQUENTES Desde 31 de dezembro de 2008 e até a data de preparação destas demonstrações financeiras consolidadas, ocorreram na Telefónica os seguintes acontecimentos: Segunda OPA sobre o capital da CTC: - 62 - Finalizada a Oferta Pública de Aquisição de ações da Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. (CTC) apresentada em 17 de setembro de 2008 pela Telefónica Internacional Holding, Ltda., e de acordo com as obrigações dispostas na normativa chilena, a Inversiones Telefónica Internacional Holding, Ltda. apresentou, no dia 1º de dezembro de 2008, uma segunda oferta pública de aquisição de ações para adquirir a totalidade das ações da CTC que não eram propriedade da Telefónica, direta ou indiretamente, após a liquidação da primeira oferta (representativas de 3,25% da totalidade do capital da CTC), nos mesmos termos econômicos que a oferta inicial. Após finalizar, em 7 de janeiro de 2009, o prazo de aceitação desta segunda oferta, a participação indireta da Telefónica no capital social da CTC aumentou até 97,89%. Dividendos: Na reunião realizada em 28 de janeiro de 2009, o Conselho de Administração da Telefónica, S.A. analisou e considerou favoravelmente uma proposta de atualização do valor do dividendo a pagar no exercício de 2009, para defini-lo em 1,15 euros por ação. Para esse efeito, será proposta, na ocasião oportuna, a adoção das resoluções mais adequadas. O Conselho de Administração da Companhia, em sua reunião realizada em 25 de fevereiro de 2009, decidiu propor à próxima Assembleia Geral de Acionistas a distribuição de um dividendo contra as reservas de livre disposição, de um valor fixo de 0,5 euros brutos para cada uma das ações existentes e em circulação da Companhia com direito a receber esse dividendo, em um valor máximo total de 2.352 milhões de euros. Financiamento: Em 3 de fevereiro de 2009, a Telefónica Emisiones, S.A. emitiu obrigações de 2.000 milhões de euros, com vencimento em 3 de fevereiro de 2014 e com um cupom anual de 5,431%, de acordo com o programa de emissões (EMTN) registrado na Bolsa de Londres em 8 de julho de 2005 e atualizado em 3 de julho de 2008. Essas obrigações contam com a garantia da Telefónica, S.A. A Telefónica, SA, assinou, em 13 de fevereiro de 2009, com um grupo de bancos que participa de uma linha de crédito consorciada de 6.000 milhões de euros datada de 28 de junho de 2005 com vencimento em 28 de junho de 2011, a prorrogação de 4.000 milhões de euros, dos 6.000 milhões de euros atualmente disponibilizados, por um prazo adicional de 1 ano, para 2.000 milhões de euros e 2 anos, para os 2.000 milhões de euros restantes. Em 17 de fevereiro de 2009, a agência Moody’s definiu a classificação da dívida de longo prazo da Telefónica, S.A. elevando a perspectiva de "Baa1/estável" para "Baa1/positiva" refletindo a expectativa da Moody’s de que no futuro, a Telefónica manterá um perfil de risco financeiro melhorado, de acordo com os objetivos publicados pela direção do Grupo Telefónica. Evolução das garantias em favor da Ipse 2000 S.p.A.: Após decisão negativa dos tribunais italianos as pretensões feitas pela Ipse 2000 S.p.A. em relação à licença UMTS de que aquela companhia era titular, em 7 de janeiro de 2009, a Telefónica fez um pagamento de 241,3 milhões de euros, correspondentes ao pagamento das - 63 - anuidades de 2006, 2007 e 2008. Nesta data, ficam pendentes de pagamento, por parte do Grupo Telefónica, 151,7 milhões de euros (vide Nota 21.b). (25) NOTA ADICIONAL – TRADUCÃO AO PORTUGUÊS Estas demonstrações financeiras estão apresentadas com base nas Normas Internacionais de Informação Financeira, adotadas pela União Européia, que para efeitos do Grupo Telefónica não contêm diferenças com as emitidas pelo International Accounting Standars Board (IASB). Consequentemente, certas práticas contábeis adotadas pelo Grupo não estão em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos em outros países. - 64 - ANEXO I: MODIFICAÇÕES NO ÂMBITO DA CONSOLIDAÇÃO Durante o decorrer do exercício de 2008, ocorreram as seguintes variações na consolidação: Telefónica Espanha A sociedade espanhola Iberbanda, S.A. no mês de junho de 2008 realizou um aumento de capital e posteriormente uma redução para compensar perdas, subscrevendo a Telefónica de España, S.A.U. um número de ações superiores ao que corresponderia de acordo com sua participação acionária, elevando sua porcentagem de participação no capital da Iberbanda, S.A. de 51% para os atuais 58,94%. A sociedade continua incluída na consolidação pelo método de consolidação integral. Telefónica América Latina Em 17 de setembro de 2008, a Telefónica lançou uma oferta pública de aquisição de ações através de sua filial, Inversiones Telefónica Internacional Holding, Ltda., para adquirir a totalidade das ações da Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. (“CTC”), que não possuía, direta ou indiretamente, representativas de 55,1% do capital da CTC –incluindo as ações da CTC cotadas nas Bolsas de Santiago do Chile e de Nova York através de American Depositary Shares – a um preço por ação, a ser pago em dinheiro, inicialmente de 1.000 pesos chilenos para as ações da Série A e de 900 pesos chilenos para as ações da Série B, preço que, na data de 11 de outubro de 2008, foi aumentado para 1.100 pesos chilenos para as ações da Série A e para 990 pesos chilenos para as ações da Série B. Encerrado o prazo de aceitação, o número total de ações incluídas nas aceitações apresentadas foi de 496.341.699 (o que representa 94,11% do total de ações às quais a oferta foi direcionada), o que representou um desembolso aproximado de 640 milhões de euros. Uma vez liquidada esta operação, a participação da Telefónica, de forma indireta, no capital da CTC aumentou de 44,9% para 96,75%. A sociedade chilena continua incorporada ao âmbito da consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Posteriormente e de acordo com as obrigações dispostas na normativa chilena e através da sociedade subsidiária Inversiones Telefónica Internacional Holding, Ltda., foi apresentada no dia 1º de dezembro de 2008 uma segunda Oferta Pública de Aquisição de Ações para adquirir a totalidade das ações da CTC que não eram propriedade da Telefónica, direta o indiretamente, após a liquidação da primeira oferta (representativas de 3,25% da totalidade do capital da CTC), nos mesmos termos econômicos que a oferta inicial, e que foi finalizada no dia 9 de janeiro de 2009 (o detalhamento dessa operação está registrado como evento subsequente na Nota 24). No mês de agosto realizou-se a aquisição de 71,29% da sociedade peruana Star Global Com, S.A.C. pela Telefónica del Perú, S.A.A. no valor de 8 milhões de dólares. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em 3 de abril de 2008, de acordo com o disposto no contrato de compra e venda realizado em 2 de agosto de 2007, uma vez obtidas as autorizações administrativas correspondentes, a Vivo Participações S.A. (“VIVO”) concluiu a aquisição de 53,90% do capital com direito a voto - 65 - (ON) e de 4,27% das ações preferenciais (PN) da sociedade Telemig Celular Participações S.A., sociedade controladora da Telemig Celular S.A., operadora de telefonia móvel no Estado de Minas Gerais (Brasil). De acordo com o estabelecido no contrato de compra e venda, o preço total da aquisição foi de 1.163 milhões de reais (aproximadamente 429 milhões de euros). Além disso, a VIVO adquiriu o direito de que era titular a vendedora, para a subscrição futura de ações liberadas da Telemig Celular Participações S.A. por um preço de aproximadamente 70 milhões de reais (aproximadamente 26 milhões de euros). Dessa forma, no último dia 8 de abril de 2008, a VIVO, através de sua filial Tele Centro Oeste IP S.A., lançou uma Oferta Pública de Aquisição voluntária de um número de ações de até um terço do capital flutuante das ações preferenciais da Telemig Celular Participações S.A. e de sua investida Telemig Celular S.A. a um preço por ação de 63,90 reais e 654,72 reais, respectivamente. Concluída a oferta, em 15 de maio de 2008, alcançando um nível de aceitação de ações às quais foi dirigida a oferta muito próximo de 100%, a TCO IP, S.A. adquiriu 31,9% e 6% das ações preferenciais da Telemig Celular Participações S.A. e da Telemig Celular, S.A., respectivamente. Dessa forma, e de acordo com o previsto na lei de sociedades anônimas brasileira, no dia 15 de julho, a TCO IP S.A. apresentou uma Oferta Pública de Aquisição obrigatória sobre a totalidade das ações com direito a voto da Telemig Celular Participações S.A. e da Telemig Celular S.A., a um preço por ação igual a 80% do preço de aquisição das ações com direito a voto dessas companhias. Com data de 19 de dezembro de 2008, foi aprovada pelas respectivas Assembleias Gerais Extraordinárias de Acionistas das sociedades Telemig Celular Participações S.A., Telemig Celular S.A. e Vivo Participações S.A. (Vivo), a reorganização do Grupo Vivo, segundo a qual a sociedade TCO IP, S.A. foi objeto de cisão, integrando-se posteriormente seus ativos nas sociedades Telemig Celular S.A. e Telemig Celular Participações S.A. de forma que a sociedade Vivo se converteu na acionista dessas duas últimas sociedades brasileiras, nas quais possui, direta e indiretamente, em 31 de dezembro de 2008, 58,9% do capital social da Telemig Celular Participações S.A. e 90,65% do capital da Telemig Celular, S.A. Ambas as sociedades são incorporadas ao âmbito da consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação proporcional. Foi feita a dissolução da sociedade panamenha Multi Holding Corporation, S.A. cujo capital social pertencia 100% à Telefónica, S.A. A sociedade, que estava incluída nas demonstrações financeiras do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada da consolidação. No dia 16 de junho de 2006, a Telefónica de Argentina, S.A. celebrou um contrato de compra e venda das ações da Telefónica Data Argentina, S.A. (787.697 ações representativas de 97.89%) das quais era titular a Telefónica Data Corp, S.A.U., sociedade subsidiária integral da Telefónica. Após prorrogar o prazo de execução dessa compra e venda, em 28 de janeiro de 2008, a Telefónica Data Corp, S.A.U. assumiu a obrigação de adquirir a totalidade das ações da Telefónica Data Argentina, S.A das quais não era titular naquela ocasião (14.948 ações a um preço de 224,30 pesos argentinos representativas de 1,8578%), formalizando-se essa aquisição no dia 17 de novembro de 2008. - 66 - Assim, a Telefonica DataCorp, S.A.U. tornou-se proprietária de 802.645 ações representativas de 100% do capital da Telefonica Data Argentina, S.A., transferindo posteriormente 100% dessas ações para a Telefónica de Argentina, S.A. através de várias transferências de ações que foram concluídas em 11 de dezembro de 2008. Outras sociedades No mês de novembro de 2008, a sociedade Telefónica del Perú, S.A.A. vendeu 4.496.984 ações representando, aproximadamente, 30% da sociedade Teleatento del Perú, S.A.C. para a sociedade holandesa Atento, N.V., que adquiriu 1.124.246 ações, para a sociedade chilena Atento Chile, S.A. que adquiriu 2.323.442 ações e para a própria Teleatento del Perú, S.A.C. que adquiriu 1.049.296 ações de emissão própria, por um valor de, aproximadamente, 103 milhões de novos sóis. Após essa operação, o Grupo Telefónica controla 100% das ações representativas do capital social da sociedade peruana. A sociedade continua incluída na consolidação pelo método de consolidação integral. Atento Holding Inversiones y Teleservicios, S.A. (Atento HIT) constituiu, no mês de outubro de 2008, a sociedade holandesa Atento EMEA, B.V. com um capital inicial de, aproximadamente, 21 mil euros. Esse capital foi aplicado através da separação da sociedade subsidiária integral da Atento HIT, Atento N.V. de tal forma que as sociedades que essa sociedade possuía na Europa e no Marrocos passaram a depender da nova sociedade Atento EMEA e as sociedades localizadas na América Latina e Itália continuam em poder da Atento, N.V. Ambas as companhias, a recém-criada Atento EMEA, B.V. e a já existente Atento N.V. são incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral. Assim, faz-se constar que, na data de 4 de março de 2008, a Atento HIT adquiriu 100% das ações da sociedade Telemarketing Prague, a.s. As sociedades Turmed, S.L. e o Grupo Telefónica através de sua subsidiária integral Terra Networks Asociadas, S.L. venceram, no mês de janeiro do presente exercício e, respectivamente, 100% das sociedades Viajar.com Viajes, S.L.U. e 100% da sociedade Terra Business Travel, S.A. à sociedade espanhola Red Universal de Marketing y Bookings On Line, S.A. (RUMBO). Essa sociedade que era consolidada pelo método da equivalência patrimonial dentro do Grupo Telefónica até o mês de fevereiro, foi incorporada pelo método da consolidação proporcional nas contas consolidadas do mês de março. Posteriormente, em 28 de outubro de 2008, a RUMBO, Viajar.com Viajes, S.L.U. e a Terra Business Travel, S.A. realizaram uma fusão, com a RUMBO incorporando a Viajar.com Viajes, S.L.U. e a Terra Business Travel, S.A., que foram dissolvidas. Foi realizada a liquidação das sociedades Terra Lycos Holding, B.V. e Telefónica U.S.A. Advisors Inc. No mês de março de 2008, a sociedade Telco S.p.A., investida da Telefónica em 42,3%, adquiriu 121,5 milhões de ações da sociedade italiana Telecom Itália (representativas de 0,9% de seu capital social), aumentando sua participação até alcançar, de maneira direta, 24,5% em porcentagem de voto e 16,9% em direitos econômicos, a um preço de 1,23 euros por ação, o que acarretou um desembolso de 149,8 milhões de euros. - 67 - Dessa forma, o Grupo Telefónica possui, de forma indireta, 10,4% dos direitos de voto da Telecom Italia e 7,1% dos direitos econômicos. A Telco, S.p.A. é incorporada às demonstrações financeiras do Grupo Telefónica pelo método da equivalência patrimonial. Após um aumento de capital da sociedade colombiana Telefónica Móviles Colombia, S.A. que foi subscrita integralmente pela Telefónica, S.A., esta aumentou sua porcentagem de participação para 49,42% enquanto que a sociedade colombiana Olympic, Ltd., subsidiária 99,99% do Grupo Telefónica diminuiu sua porcentagem para 50,58%. A operadora de telefonia móvel colombiana continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. No mês de dezembro, a sociedade Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. (PT) no âmbito de seu programa de recompra de ações, reduziu seu capital social amortizando 46.082.677 ações próprias. Após essa operação, o Grupo Telefónica viu aumentar sua porcentagem de participação direta e indireta na sociedade portuguesa até 10,48%. Com base no artigo 20 do código de valores mobiliários da sociedade portuguesa, a Telefónica realizou a venda de 4.264.394 ações da PT, reduzindo sua porcentagem de participação na PT até 10%. A sociedade continua incorporando-se ao âmbito da consolidação pelo método da equivalência patrimonial. No mês de dezembro foi constituída a sociedade colombiana Telefactoring Colombia, S.A. com um capital social inicial de quatro mil milhões de pesos colombianos, totalmente subscrito e integralizado. Telefónica subscreveu e integralizou 1.620 milhões de pesos colombianos, equivalentes a 40,5% de participação no capital. Pendente de iniciar suas atividades, a sociedade não foi incorporada ao fim do exercício de 2008 à consolidação. Durante o exercício de 2007 ocorreram as seguintes variações no âmbito de consolidação: Telefónica O2 Europa A Telefónica O2 Europe PLC, subsidiária integral da Telefónica, S.A. e sua subsidiária integral, O2 Holdings LTD, venderam 100% do capital social da sociedade britânica Airwave O2 Ltd. por um valor de 1.932 milhões de libras esterlinas (equivalentes a 2.841 milhões de euros na data da operação), obtendo um lucro de 1.296 milhões de euros. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. Em 20 de dezembro de 2007, o Grupo O2 transferiu a propriedade legal da totalidade de seu negócio na Alemanha para a Telefónica, S.A. através de um dividendo em espécie no valor de 8.500 milhões de euros. Telefónica América Latina No mês de abril de 2007, foi realizada a alienação de 54% que a sociedade dos EUA, Katalyx, Inc., possuía da sociedade brasileira Mercador, S.A. A sociedade, que estava incluída nas demonstrações financeiras do Grupo Telefónica pelo método equivalência patrimonial, foi baixada na consolidação. - 68 - A sociedade dos EUA Telefónica USA, Inc., subsidiária integral da sociedade espanhola Telefónica Datacorp, S.A. adquiriu, no mês de junho de 2007, 100% dos ativos e as ações da sociedade também dos EUA Katalyx Inc. A sociedade continua incluída no Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A sociedade brasileira Telecomunicações de São Paulo, S.A. adquiriu, durante o exercício de 2007, 100% da sociedade, também brasileira, NavyTree Participações, S.A. por um valor de 361 milhões de euros, sendo incluída na consolidação pelo método de consolidação integral. Outras sociedades No mês de fevereiro de 2007 foi realizada a venda de 100% das ações da Endemol France para a sociedade Endemol, N.V., sociedade investida pelo Grupo em 75%. No mês de maio de 2007, a Telefónica, S.A. assinou um acordo para a venda de sua participação de 99,7% na sociedade holandesa Endemol Investment Holding B.V. a um consórcio recentemente criado formado em partes iguais pela Mediacinco Carteira S.L., uma companhia recentemente criada investida pela Sociedade italiana Mediaset e sua subsidiária espanhola cotada em bolsa, Gestevisión Telecinco, Cyrte Fund II B.V. e G.S. Capital Partners VI Fund, L.P. em um valor de 2.629 milhões de euros, com ágio de 1.368 milhões de euros. Em 3 de julho de 2007 foi formalizada essa venda. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. No exercício de 2007 foi feita a liquidação e dissolução das sociedades espanholas Communicapital Gestión, S.A. e Terra Lycos Intangibles, S.A. Ambas as sociedades, que estavam incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral, foram baixadas desta. Durante o primeiro trimestre do exercício de 2007, o Grupo Telefónica alienou ações da sociedade italiana Ipse 2000 S.p.A. reduzindo sua porcentagem direta e indireta sobre a sociedade italiana para 39,9158%. A sociedade continua incluída nas demonstrações consolidadas do Grupo Telefónica pelo método da equivalência patrimonial. No mês de junho de 2007, a Telefónica, S.A. alienou a totalidade das ações que possuía na sociedade espanhola Sistemas Técnicos de Loterías del Estado, S.A. e que representavam 31,75% do capital social desta. Essa sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, foi baixada desta. A sociedade espanhola Atento Teleservicios España, S.A. constituiu, no mês de junho de 2007, a sociedade dos EUA Contact US Teleservices Inc., contribuindo com 100% do capital social inicial de um valor de 0,1 milhão de dólares dos Estados Unidos. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Posteriormente, durante o mês de agosto de 2007, essa sociedade aumentou o capital no valor de 0,55 milhões de dólares dos Estados Unidos, que foi subscrito em sua totalidade pela sociedade Atento Teleservicios España, S.A. No mês de agosto de 2007 foi feita a alienação de 100% da participação que o Grupo Telefónica possuía na sociedade espanhola Azeler Automoción, S.A. pelo valor de 0,34 milhão de euros. A - 69 - sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. Em 28 de abril de 2007, a Telefónica, S.A. junto com seus sócios Assicurazioni Generali S.p.A., Intesa Sanpaolo, S.p.A., Mediobanca S.p.A. e Sintonía, S.A. (Benetton), assinaram um “CoInvestment Agreement” e um “Shareholders Agreement” (ambos objeto de alteração posterior, em 25 de outubro de 2007, com a incorporação das companhias do Grupo Assicurazioni Generali, que serão mencionadas abaixo, e o Shareholders Agreement foi objeto de nova alteração em 19 de novembro de 2007) para estabelecer os termos e condições de sua futura aquisição de uma participação indireta na Telecom Italia S.p.A. através de uma sociedade italiana, atualmente denominada Telco S.p.A., da qual a Telefónica tem participação de 42,3%. Em 25 de outubro de 2007 foi formalizada a aquisição pela Telco, S.p.A. de 100% do capital da Olimpia, S.p.A., que, por sua vez, era titular de 17,99% do capital com direito a voto da Telecom Italia, S.p.A. Da mesma forma, nessa data, de um lado Assicurazioni Generali S.p.A. (junto com as companhias de seu Grupo, Alleanza Assicurazioni S.p.A., INA Assitalia S.p.A., Volksfürsorge Deutsche Lebenversicherung A.G. e Generali Vie S.A.) e, de outro, Mediobanca S.p.A., contribuíram, respectivamente, para a Telco S.p.A. com 4,06% e 1,54%, por tanto, em total de 5,6% do capital com direito a voto da Telecom Italia S.p.A. Em 10 de dezembro de 2007 foi adotada a resolução de fusão mediante incorporação da Olimpia S.p.A. pela Telco S.p.A., com o que a Telco S.p.A detém a totalidade de sua participação no capital com direito a voto da operadora italiana (23,6%) de forma direta, sendo a participação indireta da Telefónica no capital com direito a voto da Telecom Italia S.p.A. de 9,98%, correspondente a 6,88% dos direitos econômicos, o que supôs um desembolso de 2.314 milhões de euros. O Acordo de Acionistas firmado em 28 de abril de 2007 contém uma disposição genérica em virtude da qual, tanto a Telefónica na Assembléia de Acionistas da Telco S.p.A. e da Telecom Italia S.p.A, como os Conselheiros designados na proposta da Telefónica em ambas as sociedades se absterão de participar e votar nas sessões nas quais sejam tratados temas relacionados com a prestação de serviços de telecomunicações por parte de sociedades controladas pela Telecom Italia S.p.A., nos países em que haja restrições legais ou regulatórias para o exercício de direitos de voto pela Telefónica. Entre tanto, como indicado anteriormente, na data de 19 de novembro de 2007, os sócios ampliaram e detalharam o “Shareholders Agreement”, bem como os Estatutos da Telco S.p.A., a fim de incorporar as limitações específicas impostas pela Agência Nacional da Telecomunicações brasileira ("ANATEL"), conforme as informações inicialmente publicadas em seu website em 23 de outubro de 2007 e posteriormente publicadas em 5 de novembro de 2007 como "Ato" nº 68.276 de 31 de outubro de 2007. Por outro lado, de acordo com o previsto na cláusula 8.5(a) do “Shareholders Agreement”, em 6 de novembro de 2007, a Telco, S.p.A. e a Telefónica subscrevem um “Call Option Agreement” que desenvolvia a opção de compra, correspondente à Telefónica, sobre ações da Telecom Italia, S.p.A. caso a Telco S.p.A adote uma resolução de venda ou gravame sobre ações da Telecom Italia, S.p.A (ou direitos correspondentes às mesmas, como direitos de votos) por - 70 - maioria simples e a Telefónica seja a "Dissenting Party", conforme disposto no “Shareholders Agreement”. No mês de dezembro de 2007, a Telefónica, S.A. alienou 18.558.181 ações da sociedade portuguesa Portugal Telecom, SGPS, S.A. Após essa venda, o Grupo Telefónica diminuiu sua porcentagem de participação no capital social da sociedade portuguesa para 8,32%, 9,155%, se forem consideradas as ações em tesouraria da Portugal Telecom no encerramento do exercício de 2007. A sociedade continua incluída nas demonstrações financeiras do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial. No mês de dezembro de 2007, a Telefónica, S.A. constituiu, como única sócia, a sociedade espanhola Atento Holding, Inversiones y Teleservicios, S.A. sendo seu capital social inicial de 24 milhões de euros e com ágio na emissão de 138 milhões de euros. As ações foram subscritas e integralizadas em sua totalidade através da contribuição não monetária da totalidade das ações da sociedade holandesa Atento, N.V. de que a Telefónica, S.A. era única acionista. A sociedade foi incluída na consolidação pelo método de consolidação integral. Durante o exercício de 2006 ocorreram as seguintes variações no âmbito de consolidação: Telefónica Espanha No dia 29 de julho de 2006, a escritura de fusão por incorporação da Telefónica Móviles, S.A. pela Telefónica, S.A. foi inscrita no Registro Mercantil de Madri. Para atender à permuta da fusão, 4 ações da Telefónica, S.A. com valor nominal de 1 euro, por 5 ações da Telefónica Móviles, S.A. com valor nominal de 0,5 euro, a Telefónica entregou 244.344.012 ações em tesouraria aos acionistas da Telefónica Móviles, S.A. que representavam, aproximadamente, 7,08% do capital social. A fusão implicou também dois dividendos extraordinários de um total de 0,435 euros por ação, que unidos ao dividendo de 0,205 euros aprovado e relativo aos resultados de 2005, somaram um total de 0,64 euros brutos por ação, que foram pagos em 21 de julho. A sociedade incorporada Telefónica Móviles, S.A. que era consolidada pelo método de consolidação integral, foi baixada na consolidação. A Telefónica de España, S.A. incorporou, no mês de julho, as sociedades Terra Networks España, S.A. e Telefónica Data España, S.A. Ambas as sociedades, que estavam incluídas na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foram baixadas desta. No mês de julho, a Telefónica de España, S.A. adquiriu 51% do capital social da sociedade espanhola Iberbanda, S.A. no valor de 37 milhões de euros. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Telefónica América Latina No mês de abril, a Telefónica Internacional, S.A. adquiriu em leilão público 50% das ações mais uma, da sociedade colombiana Colombia Telecom., S.A. ESP. No mês de dezembro, a sociedade colombiana incorporou a sociedade também colombiana Telefónica Data Colombia, S.A. que foi baixada da consolidação onde estava incluída pelo método de consolidação integral. Como resultado da fusão por incorporação, o Grupo Telefónica aumentou sua - 71 - porcentagem de participação sobre a Colombia Telecom para 52,03%. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A Telefónica do Perú, S.A.A. incorporou sua sociedade subsidiária Telefónica Empresas Perú, S.A.A. no mês de maio. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. No dia 29 de julho, a sociedade brasileira Telecomunicações de São Paulo, S.A. (Telesp) incorporou a sociedade subsidiária Telefónica Data Brasil Holding. A sociedade, que estava incluída na consolidação pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. Como conseqüência do cancelamento de ações em tesouraria que a Telesp realizou durante o presente exercício e a compra das participações minoritárias da Telefónica Data Brasil e sua posterior incorporação na Telesp, a porcentagem de participação do Grupo Telefónica no capital da Telesp foi aumentada para 88,01%. A sociedade continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em 22 de fevereiro de 2006 as Assembléias de Acionistas da Telesp Celular Participações S.A. (“TCP”), Tele Centro Oeste Celular Participações S.A., (“TCO”), Tele Sudeste Celular Participações S.A. (“TSD”), Tele Leste Celular Participações, S.A. (“TBE”) e Celular CRT Participações S.A. (“CRT Part”) aprovaram uma reestruturação societária com a finalidade de permutar as ações da TCO por ações da TCP, convertendo-se assim a primeira em subsidiária 100% da TCP, e a incorporação das sociedades TSD, TBE e CRT Part pela TCP. Após o aumento de capital da VIVO Participações e a reestruturação societária realizada na Brasilcel durante o exercício de 2006, a participação da Brasilcel, N.V. sobre a VIVO Participações S.A. era de 62,94%. No mês de junho, o Grupo Telefónica aumentou sua participação na Telefónica Móviles Perú (TMP) passando de 98,03% a 98,40% através da compra de participações minoritárias no total de 1,02 milhões de dólares. A sociedade continua incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. A sociedade mexicana Telecomunicaciones Punto a Punto México, S.A. de C.V. foi alienada ao longo do exercício de 2006 gerando um ágio de 10 milhões de euros que foram contabilizadas no item “Lucros na alienação de sociedades consolidadas” na demonstração do resultado consolidada do Grupo Telefónica correspondente a esse exercício. A sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. Telefónica Europa Em 31 de outubro de 2005, a Telefónica, S.A. anunciou o lançamento de uma Oferta Vinculante para a aquisição da totalidade das ações da companhia inglesa O2 plc. Uma vez finalizada a Oferta Vinculante e iniciado o processo de venda forçada das ações da O2 conforme a Lei de sociedades do Reino Unido, a Telefónica possui 100% das ações que formam o capital social dessa sociedade, que desde 7 de março do exercício de 2006 estão excluídas de cotação na Bolsa de Londres. O custo de aquisição pela compra do Grupo O2 foi 26.135 milhões de euros - 72 - (17.887 milhões de libras). As demonstrações financeiras do Grupo Telefónica incluem os resultados do Grupo O2 desde 1º de fevereiro do exercício de 2006. A sociedade foi incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de consolidação integral. Em 1º de julho de 2006, ocorreu a fusão por incorporação da sociedade tcheca Eurotel Praha, spol. s.r.o. (Eurotel) por sua sociedade matriz Cesky Telecom., a.s. surgindo a nova operadora integrada Telefónica O2 Czech Republic, a.s. Após esta operação, a sociedade Eurotel, que estava incluída na consolidação pelo método de consolidação integral, foi baixada desta. No mês de junho, a O2 UK Ltd. adquiriu 100% da sociedade britânica prestadora de serviços de Internet Be Un Limited (Be). A operação representou um desembolso de 50 milhões de libras (aproximadamente 73,5 milhões de euros). A sociedade britânica Be foi incluída na consolidação pelo método de consolidação integral. No mês de outubro de 2006, o grupo britânico O2 adquiriu os outros 60% do capital social da sociedade britânica The Link Stores, Ltd. no valor de 28 milhões de libras. Com esta aquisição, o grupo Telefónica controla a totalidade desta sociedade. The Link Stores, Ltd., que foi incorporada pelo método da equivalência patrimonial até o mês de setembro, passou a ser consolidada pelo método de consolidação integral a partir de 1º de outubro de 2006. Outras sociedades No mês de março de 2006, a sociedade Prisa lançou uma OPA parcial sobre 20% da sociedade Sogecable, S.A. O Grupo Telefónica vendeu ações representativas de 6,57% do capital social daquela sociedade, reduzindo sua porcentagem de participação de 23,83% até 17,26%. Posteriormente, e no mesmo mês de março, a Sogecable realizou um aumento de capital à que o Grupo Telefónica não compareceu, diminuindo, portanto, sua participação no capital social da sociedade para 16,84%. No mês de abril de 2006, a Sogecable realizou um novo aumento de capital para dar cobertura aos planos de opções destinados a conselheiros, executivos e diretores da sociedade e converteu ações resgatáveis da classe B e série B2005 em ações ordinárias da classe A, o que representou uma nova diminuição da participação do Grupo Telefónica que passou a ser de 16,80%. No mês de dezembro 2006, a Sogecable converteu 405.000 ações resgatáveis da classe e série B2006 em ações ordinárias da classe A, diminuindo novamente a participação do Grupo Telefónica que em 31 de dezembro de 2006 era de 16,75%. Como conseqüência desta redução, em 31 de dezembro de 2006, o investimento na Sogecable está mencionado no item “Outras participações”. Essa sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, foi baixada desta. No mês de julho de 2006, a Telefónica, S.A. compareceu à OPA formulada pelo Yell Group Plc sobre 100% das ações da Telefónica Publicidad e Información, S.A. (TPI), aceitando a oferta da Yell pelas 216.269.764 ações, representando 59,905% do capital social da companhia, de que a Telefónica era titular. Após a venda e sob o item “Resultado das operações descontinuadas” na demonstração dos resultados consolidados do Grupo Telefónica correspondente ao exercício de 2006, estão incluídos o resultado da alienação e os resultados do Grupo TPI até 30 de junho desse exercício. Da mesma forma, e para tornar comparativa a informação, foram modificadas as demonstrações - 73 - financeiras consolidadas do Grupo Telefónica do exercício de 2005 para apresentar os resultados do Grupo TPI no mesmo item. O Grupo Telefónica de Contenidos vendeu, no mês de maio de 2006, 100% das ações que possuía na sociedade argentina Patagonik Film Group, S.A. Essa sociedade, que estava incluída na consolidação do Grupo Telefónica pelo método de equivalência patrimonial, foi baixada desta. - 74 - ANEXO II: DETALHAMENTO DE OBRIGAÇÕES E BÔNUS O detalhamento das obrigações e bônus em circulação em 31 de dezembro de 2008 e suas principais características são as seguintes (expresso em milhões de euros): Telefónica e sociedades Instrumentais Obrigações e Bônus BÔNUS ABN 15Y BÔNUS CUPOM ZERO CAIXA 21/7/2029 TELEFÓNICA FEVEREIRO 90 F ZERO TELEFONICA FEVEREIRO 90C - 12.60%´ TELEFONICA JUNHO 99- EURIBOR+63PB TELEFÓNICA MARÇO 99 -4.50% Telefónica SA T.EUROPE BV SEP_00 BÔNUS GLOBAL C T.EUROPE BV SEP_00 BÔNUS GLOBAL D TEBV FEB_03 EMTN PARTE A FIXO TEBV FEB_03 EMTN PARTE B FIXO T.EUROPE BV JULHO A 2007 % Taxa Vencimento (Nominal) Taxa Final Moeda de juros EUR EUR EUR EUR 1,0225 x GBSW10Y 6,370% 12,579% 12,600% 1 x EURIBOR1Y + 0,63000% 4,500% 5,260% 6,370% 12,579% 12,600% 7,750% 8,250% 5,125% 5,875% 2,110% 1 x JPYL6M + 0,40000% 7,750% 8,250% 5,125% 5,875% 2,110% EUR EUR USD USD EUR EUR JPY T.EUROPE BV JULHO B 2007 Telefónica Europe BV EMTN O2 EURO (I) EMTN O2 EURO (II) EMTN O2 GBP (I) EMTN O2 GBP (II) JPY EUR EUR GBP GBP TELEF. EMISIONES JUN. 06 ETAPA A TELEF. EMISIONES JUN. 06 ETAPA B TELEF. EMISIONES JUN. 06 ETAPA C TELEF. EMISSÕES JUN. 06 ETAPA D USD USD USD USD TELEF. EMISSÕES JULHO 06 TELEF. EMISSÕES SETEMBRO 06 TELEF. EMISSÕES DEZEMBRO 06 EUR EUR GBP TELEF. EMISSÕES JANEIRO 06 A EUR TELEF. EMISSÕES JANEIRO 06 B TELEF.EMISSÕES FEVEREIRO 07 EUR EUR TELEF. EMISSÕES MARÇO 07 EUR TELEF.EMISSÕES JUNHO A 07 TELEF.EMISSÕES JUNHO B 07 TELEF. EMISSÕES JUNHO C 07 TELEF. EMISSÕES JULHO A 07 CZK CZK CZK USD TELEF. EMISSÕES JULHO B 07 TELEF. EMISSÕES JULHO C 07 TELEF. EMISSÕES JUNHO 08 Telefónica Emisiones SAU Total Telefónica SA e Sociedades Instrumentais USD USD EUR 4,375% 3,750% 5,375% 5,375% 1 x USDL3M + 0,30000% 5,984% 6,421% 7,045% 1 x EURIBOR3M + 0,35000% 4,393% 5,888% 1 x EURIBOR6M + 0,83000% 1 x EURIBOR3M + 0,70000% 4,674% 1 x EURIBOR3M + 0,13000% 1 x CZKPRIB_3M + 0,16000% 4,351% 4,623% 5,855% 1 x USDL3M + 0,33000% 6,221% 5,580% - 75 - 6,038% 4,500% 1,411% 4,375% 3,750% 5,375% 5,375% 1,825% 5,984% 6,421% 7,045% 5,271% 4,393% 5,888% 3,891% 5,527% 4,674% 3,121% 4,070% 4,351% 4,623% 5,855% 3,356% 6,221% 5,580% 2009 2010 2011 2012 2013 Posterior Total - 14 4 - - - 50 54 - 50 54 14 4 300 - - - - - 300 500 800 - 18 1.796 - - 119 1.500 - 104 898 500 - 500 922 1.796 898 1.500 500 119 - - - 119 - - 119 - 1.796 - 2.250 - 238 - 1.500 - 1.398 1.750 787 525 4.932 1.750 2.250 787 525 719 - - - - - 719 - - 719 - - - 898 1.437 719 898 1.437 - 1.250 - - - - 1.250 - - - 500 - - 525 500 525 - - - - - 55 55 - - - - - 24 24 - - - - - 1.500 1.500 350 - - - - - 350 - 89 - - - - 89 - - - 111 - 539 97 - 111 97 539 - - - - 611 - 611 1.069 1.869 1.339 3.153 2.969 2.969 611 849 1.250 2.400 3.900 503 8.101 9.603 503 1.250 16.489 22.343 Operadoras estrangeiras Obrigações e Bônus Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis TAXA Série F Série L CTC Chile Certificados Bursáteis Série A Certificados Bursáteis Série B Telefónica Finanzas México O2 emissão em libras Telefonica EuropeO2 Bônus 8ª Emissão T. Peru Bônus 1ª Programa T. Peru (2ª) Bônus 3º Programa T. Peru (1ª) Bônus 4º Programa T. Peru (10ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (10ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (12ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (14ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (14ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (14ª Série C) Bônus 4º Programa T. Peru (16ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (16ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (19ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (19ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (19ª Série C) Bônus 4º Programa T. Peru (36ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (36ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (37ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (13º Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (4º Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (7ª) Bônus 4º Programa T. Peru (7ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (7ª Série C) Bônus 4º Programa T. Peru (8ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (8ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (9ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (9ª Série B) Senior Notes, T.Peru Telefónica do Peru Bônus 1º Programa T.M. Peru (1ª Série A) Bônus 1º Programa T.M. Peru (2ª Série A) Bônus 1º Programa T.M. Peru (2ª Série B) Bônus 1º Programa T.M. Peru (2ª Série C) Bônus 1º Programa T.M. Peru (3ª Série A) Bônus 1º Programa T.M. Peru (3ª Série B) Bônus 1º Programa T.M. Peru (8ª Série A) Telefónica Móviles Peru Bônus não conversíveis Bônus não conversíveis Bônus conversíveis (Telemig) I Bônus conversíveis (Telemig) II Bônus conversíveis (Telemig) III Vivo Bônus não conversíveis Telesp Total emissões Outras Operadoras Total Emissões do Grupo Moeda USD USD USD % Taxa de juros 9,125 8,85 8,85 UF UF 6 3,75 MXN MXN CETES91+ 0,61 9,25 GBP 7,625 USD N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL 3,8125 VAC +7 VAC +5 7,875 6,4375 VAC +3,6875 6,375 5,9375 5,75 6 6,25 VAC +3,625 VAC +2,875 VAC +3,1875 VAC +3,6875 VAC +3,375 VAC +3,125 5,2625 6,625 6,1875 5,875 5,5625 7,375 6,25 6,9375 6,375 8 N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL 6,25 7,0625 7,5625 7,5625 7,4375 7,6875 6,4375 BRL BRL BRL BRL BRL 104,2%CDI 103,·%CDI IPC-A + 0,5% IPC-A + 0,5% IPC-A + 0,5% BRL 1 x CDI + 0,35000% - 76 - 2009 2 2 12 10 18 12 4 56 11 11 69 1.938 2010 141 141 2 2 425 425 11 11 4 7 12 45 11 11 461 461 1.085 4.239 Vencimento (Nominal) 2011 2012 2013 97 0 97 2 2 2 73 2 75 2 186 186 394 394 7 12 8 10 23 7 18 13 20 29 51 60 36 11 6 10 8 5 27 13 177 715 50 3.146 1.563 3.950 Posterior 4 4 14 14 11 5 34 11 11 144 244 123 31 1 3 5 163 410 10.013 Total 141 97 0 238 13 73 86 425 186 611 394 394 12 10 11 7 12 14 11 8 10 23 7 14 11 5 34 11 11 18 18 12 4 4 7 12 13 20 173 492 11 11 6 10 8 5 11 62 123 31 1 3 5 163 461 461 2.505 24.849 O detalhamento das obrigações e bônus em circulação em 31 de dezembro de 2007 e suas principais características são as seguintes (expresso em milhões de euros): Telefónica e sociedades Instrumentais Obrigações e Bônus: BÔNUS ABN 15Y BÔNUS CUPOM ZERO CAIXA 21/7/2029 TELEFÓNICA FEVEREIRO 90 F ZERO TELEFÓNICA FEVEREIRO 90 C-12. 60% TELEFÓNICA JUN 99-EURIBOR+63PB TELEFÓNICA MARÇO 99-4.50% Subtotal Obrigações: TELEFÓNICA MARÇO 98 -4.8414% Subtotal Bônus Telefónica, S.A. T.EUROPE BV SEP_00 BÔNUS GLOBAL C T.EUROPE BV SEP_00 BÔNUS GLOBAL D TEBV FEB_03 EMTN PARTE A FIXO TEBV FEB_03 EMTN PARTE B FIXO T.EUROPE BV JULHO A 2007 T.EUROPE BV JULHO B 2007 Telefónica Europe BV EMTN O2 EUR (I) EMTN O2 EURO (II) EMTN O2 GBP (I) EMTN O2 GBP (II) TELEF.EMISSÕES JUN.06 PARTE A Moeda % Taxa de Juros EUR EUR EUR 1,0225*GBSW10Y 6,37% 12,58% 5,2955% 6,37% 12,58% - - 12 - - 50 50 - 50 50 12 EUR 12,60% - - 3 - - - 3 EUR EUR 12,60% 1*EURIBOR1Y +0,63000% 4,50% 5,1550% 4,5000% EUR 4,84% 4,84% 422 422 422 300 500 800 800 15 15 - - 100 100 300 500 915 422 422 1.337 USD 7,75% 7,75% - - 1.698 - - - 1.698 Taxa Final Vencimento (Nominal) 2009 2010 2011 2008 2012 Posterior Total USD EUR EUR JPY JPY 8,25% 5,13% 5,88% 2,11% 1*JPYL6M+0,40000 % 8,25% 5,13% 5,88% 2,11% 1,27% - - - - 91 91 849 1.500 500 - 849 1.500 500 91 91 EUR EUR GBP GBP 4,38% 3,75% 5,38% 5,38% 1*USDL3M+0,30000 % 5,98% 6,42% 7,05% 1*EURIBOR3M+0,3 5000% 4,39% 1*EURIBOR3M+0,2 0000% 5,89% 1*EURIBOR6M+0,8 3000% 1*EURIBOR3M+0,7 0000% 4,67% 1*EURIBOR3M+0,1 3000% 1*CZKPRIB_3M+0, 1600% 4,35% 4,62% 5,86% 1*USDL3M+0,33000 % 6,22% 4,38% 3,75% 5,38% 5,38% - - 1.698 - 2.250 - 182 - 2.849 1.750 1.023 682 4.729 1.750 2.250 1.023 682 5,2263% 5,98% 6,42% 7,05% 4,9800% - 679 - 1.250 679 - - 849 1.359 - 679 679 849 1.359 1.250 4,39% 4,81% 300 - - - 500 - - 500 300 5,89% 5,60% - - - - - 682 55 682 55 5,31% - - - - - 24 24 4,67% 4,90% - 350 - - - 1.500 - 1.500 350 4,24% - - 90 - - - 90 4,35% 4,62% 5,86% 5,21% - - - - 113 - 98 509 577 113 98 509 577 6,22% 300 722 1.029 1.829 1.340 3.038 2.929 2.929 613 795 476 9.584 12.433 476 15.795 20.946 TELEF. EMISSÕES JUN.06 PARTE B TELEF.EMISSÕES JUN.06 PARTE C TELEF. EMISSÕES JUN.06 PARTE D TELEF. EMISSÕES JULHO.06 USD USD USD USD EUR TELEF. EMISSÕES SETEMBRO 06 TELEF. EMISSÕES OUTUBRO 06 EUR EUR TELEF. EMISSÕES DEZEMBRO 06 TELEF. EMISSÕES JANEIRO 06 A GBP EUR TELEF. EMISSÕES JANEIRO 06 B EUR TELEF.EMISSÕES FEVEREIRO 07 TELEF. EMISSÕES MARÇO 07 EUR EUR TELEF.EMISSÕES JUNHO A 07 CZK TELEF.EMISSÕES JUNHO B 07 TELEF. EMISSÕES JUNHO C 07 TELEF. EMISSÕES JULHO A 07 TELEF. EMISSÕES JULHO B 07 CZK CZK USD USD TELEF. EMISSÕES JULHO C 07 USD Telefónica Emisiones, S.A.U. Total Telefónica SA e Sociedades Instrumentais - 77 - Operadoras estrangeiras Obrigações e Bônus Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis Obrigações Negociáveis TAXA Série F Série L CTC CHILE Certificados Bursáteis Série A Certificados Bursátiles Série B Telefónica Finanzas México O2 emissão em libras O2 Bônus 2,5% / 2008 Telefónica O2 Cesky Republic. Bônus 8ª Emissão T. Peru Bônus 7ª Emissão T. Peru Bônus 1º Programa T. Peru (2ª) Bônus 3º Programa T. Peru (1ª) Bônus 4º Programa T. Peru (10ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (10ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (12ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (14ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (16ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (19ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (36ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (1ª) Bônus 4º Programa T. Peru (13º Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (4º Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (7ª) Bônus 4º Programa T. Peru (7ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (7ª Série C) Bônus 4º Programa T. Peru (8ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (8ª Série B) Bônus 4º Programa T. Peru (9ª Série A) Bônus 4º Programa T. Peru (9ª Série B) Senior Notes, T. Peru Telefónica do Peru: Bônus 1º Programa T.M. Peru (1ª Série A) Bônus 1ª Programa T. M. Peru (2ª Série A) Bônus 1º Programa T.M. Peru (2ª Série B) Bônus 1º Programa T.M. Peru (2ª Série C) Bônus 1º Programa T.M. Peru (3ª Série A) Bônus 1º Programa T.M. Peru (3ª Série B) Bônus 1º Programa T.M. Peru (8ª Série A) Telefónica Móviles Peru Bônus não conversíveis Bônus não conversíveis Bônus não conversíveis Grupo Brasilcel Bônus não conversíveis Telesp Total emissões Total Grupo emissões Moeda USD USD USD USD UF UF MXN MXN % Taxa de Juros 9,125 8,85 8,85 9,125 6 3,75 CETES91 + 0,61 9,25 GBP 7,625 CZK 3,5 USD N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL 3,8125 7,9375 VAC +7 VAC +5 7,875 6,4375 VAC +3,6875 6,375 6 VAC +3,625 VAC +3,6875 5,5625 5,5625 6,625 6,1875 5,875 5,5625 7,375 6,25 6,9375 6,375 8 N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL N.SOL 6,25 7,0625 7,5625 7,5625 7,4375 7,6875 6,4375 BRL BRL BRL 1,042 * CDI 1,033 * CDI 1,03 * CDI BRL 1 * CDI + 0,35000% 2008 85 85 2 2 225 225 14 6 20 96 96 428 1.149 2009 2 2 11 10 17 12 4 54 11 11 38 38 105 1.935 Vencimento (Nominal) 2010 2011 144 91 144 91 2 2 2 2 500 500 11 11 4 7 12 13 20 45 33 11 6 10 11 11 27 153 153 575 575 1.430 153 4.485 3.083 2012 2 80 82 219 219 511 511 7 12 23 18 60 872 1.667 Posterior 7 7 16 16 34 171 237 8 5 13 257 12.787 As principais emissões de obrigações e bônus realizadas pelo Grupo durante o exercício 2008 foram as seguintes: - 78 - Total 144 91 85 320 17 80 97 500 219 719 511 511 225 225 11 14 10 11 7 12 16 11 23 16 34 6 17 18 12 4 4 7 12 13 20 171 449 11 11 6 10 8 5 11 62 153 38 96 287 575 575 3.245 25.106 • Emissão da Telefónica Emisiones, S.A.U., garantida pela Telefónica, S.A., sob o Programa de Emissão de Notas (EMTN) registrado na Bolsa de Londres e atualizado no dia 3 de julho de 2008: Item Data 12/06/2008 Nominal (milhões (milhões) de euros) 1.250 1.250 Bônus EMTN • Moeda de emissão Vencimento 12/06/2013 Taxa de juros 5,58% EUR Emissões da Telefónica do Peru, S.A.A. no mercado local peruano: Item Fecha 04/03/2008 Nominal (milhões de euros) (milhões) (1) 34 8 Bônus Moeda de emissão Vencimento 04/03/2011 Taxa de juros 5,9375% PEN 18/03/2008 50 11 Bônus 18/03/2018 PEN 02/04/2008 45 10 14/04/2008 30 7 Bônus 02/04/2011 VAC (*) + 3,375% 5,75% 14/04/2013 6,25% PEN Bônus PEN 22/04/2008 49 11 Bônus 22/04/2028 PEN 22/05/2008 48 11 21/07/2008 20 5 Bônus VAC (*) + 2,.8750% 22/05/2028 PEN Bônus (*) VAC (1) Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2008 VAC (*) + 3,1250% 21/07/2028 PEN VAC(*) + 3,1875% As principais emissões de obrigações e bônus realizadas pelo Grupo durante o exercício de 2007 foram as seguintes: • Emissão da Telefónica Emisiones, S.A.U., garantida pela Telefónica, S.A., sob o Programa de Emissão de Notas (EMTN) registrado na Bolsa de Londres e atualizado no dia 3 de julho de 2008: - 79 - Item Data 31/01/2007 Nominal (milhões de euros) (milhões) (1) 55 55 Bônus EMTN Moeda de emissão Vencimento 31/12/2021 EUR 24 24 07/02/2007 1.500 1.500 30/03/2007 350 350 Euribor 6 meses +0,83% 31/12/2018 EUR Bônus EMTN Taxa de juros 07/02/2014 Euribor 3 meses +0,7%. 4,67% EUR Bônus EMTN 30/03/2009 EUR 19/06/2007 2.400 98 3.000 112 2.600 90 Bônus EMTN Euribor 3 meses +0,13% 19/06/2010 CZK CZK CZK 19/06/2012 CZK Pribor 3 meses +0,16% 4,35% 16/06/2014 4,62% (1) Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2007 • Item Emissões realizadas pela Telefónica Emisiones, S.A.U., garantidas pela Telefónica S.A., sob o Programa de Emissão de Instrumentos de Dívida registrado na Securities Exchange Comission (SEC) no dia 12 de abril de 2006: Data 02/07/2007 Nominal (milhões de euros) (milhões) (1) 750 509 Bônus Global Moeda de emissão Vencimento 04/02/2013 Taxa de juros 5,86% USD 850 577 700 476 04/02/2013 USD USD 03/07/2017 Libor 3 meses +0,33% 6,22% (1) Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2007 • Emissões realizadas pela Telefónica Emisiones, S.A.U., garantidas pela Telefónica S.A., sob o programa de emissão de instrumentos de dívida registrado na “Tokio Stock Exchange” (TSE) no dia 11 de julho de 2007: - 80 - Item Data 19/07/2007 Nominal (milhões de euros) (milhões) (1) 15.000 91 Moeda de emissão Bônus 15.000 JPY JPY 91 Vencimento 19/07/2012 19/07/2012 Taxa de juros 2,11% Libor 6 meses +0,4% (1) Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2007 • Item Emissões da Telefónica de Perú, S.A.A. no mercado local peruano: Data 11/01/2007 Nominal (milhões de euros) (1) (milhões) 77 17 Bônus Vencimento 11/01/2009 Taxa de juros 5,56% PEN 12/03/2007 101 23 Bônus 12/03/2012 6,00% 13/04/2010 5,56% PEN 13/04/2007 19 4 Bônus PEN 13/07/2007 60 14 Bônus 13/07/2027 PEN 12/10/2007 80 18 23/10/2007 150 34 Bônus 12/10/2012 VAC +3.625% 6,63% PEN Bônus Bônus Bônus Moeda de emissão 23/10/2017 PEN 20/11/2007 50 11 30/11/2007 60 14 (1) Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2007 - 81 - PEN PEN 20/11/2010 VAC +3.6875% 6,38% 30/11/2019 VAC +3.6875% ANEXO III: DETALHAMENTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS O detalhamento dos instrumentos financeiros contratados pelo Grupo (nocional) por moedas e taxas de juros em 31 de dezembro de 2008 é o seguinte: 2009 2010 2011 2012 2013 Milhões de euros EURO Taxa variável Posteriores Total VALOR DE MERCADO Dívida Derivativos Objeto Associados TOTAL 619 3.198 8.482 3.223 4.066 7.893 27.481 24.421 2.626 27.047 (9.170) (1.210) 6.475 (158) 4.112 799 848 7.639 (7.574) 65 -0,05% -0,35% 0,18% 0,46% 0,04% 0,25% 0,62% 11.349 10.244 21.593 Diferencial - Ref Euribor Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada OUTRAS DIVISAS EUROPÉIAS Instrumentos em CZK Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em GBP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada AMÉRICA Instrumentos em USD Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UYU Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em ARS Taxa variável 9.439 4.408 1.607 31 (46) 5.844 21.283 4,40% 4,76% 2,66% -22,88% -51,84% 4,20% 4,37% 350 - 400 3.350 - 1.250 5.350 5.433 (44) 5.389 846 700 779 1.770 160 2.359 6.614 3.557 2.964 6.521 2.025 700 123 111 - 97 3.056 303 2.753 3.056 - 278 - - - - 278 88 191 279 - 0,07% - - - - 0,07% 215 2.562 2.777 2.025 422 123 111 - 97 2.778 4,04% 3,35% 3,41% 4,35% - 4,62% 3,94% - - - - - - - (1.179) - 656 1.659 160 2.262 3.558 3.254 211 3.465 - - 63 740 155 (525) 433 59 569 628 - - 4,60% 0,27% 0,27% - 0,34% (1.179) - 593 394 5 1.737 1.550 1.916 (472) 1.444 3,16% - 5,12% 7,63% 6,44% 5,27% 7,42% - - - 525 - 1.050 1.575 1.279 114 1.393 (60) 1.844 889 747 1.146 3.764 8.330 12.334 (6.555) 5.779 473 205 245 188 782 921 2.814 9.855 (9.502) 353 2.492 (2.374) 118 6.957 (7.143) (186) 15 421 (529) 206 151 173 142 96 239 0,85% 0,41% -1,34% 0,96% 1,89% - -0,98% 669 (11) 84 5 630 795 2.172 4,09% -48,90% 26,66% -7,92% 3,20% 13,20% 8,28% 333 10 10 10 10 30 403 406 (2) 2 2 - - - 2 1 - 1 - - - - - - - - - - 1 - 1 - - - - - - - (2) 2 2 - - - 2 -3,19% 3,75% 3,75% - - - 13,67% - - - - - - - 110 141 59 - - - 310 (85) 321 236 - - - - - - - - - - - 82 - 2009 2010 2011 2012 2013 Milhões de euros Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em BRL Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em CLP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UFC Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em PEN Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em COP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UVR Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada VALOR DE MERCADO Dívida Derivativos Objeto Associados - - - - - Posteriores - Total - 110 141 59 - - - 310 54 69% - 6,63% 11,49% - - - -14,12% - - - - - - (209) 726 161 154 154 311 1.297 607 661 1.268 (348) 667 136 130 130 272 987 548 469 1.017 0,74% 0,49% 3,64% 3,74% 3,75% - 2,20% 139 59 25 24 24 39 310 59 192 251 21,00% 4,23% 10,03% 10,03% 10,03% 9,96% 13,83% - - - - - - - 349 105 170 102 78 - 804 (15) 820 805 113 475 588 (128) 345 217 212 105 151 102 78 - 648 -0,20% 0,09% 0,06% 0,13% - - -0,01% 137 - 19 - - - 156 8,59% - 4,70% - - - 8,11% (85) 321 TOTAL 236 - - - - - - - 2 2 68 2 2 4 80 173 (95) 78 86 (86) - 87 (9) 78 - - - - - - - - - - - - - - 2 2 68 2 2 4 80 6,53% 6,56% 4,43% 7,45% 6,00% 6,00% 4,74% - - - - - - - 161 181 102 82 61 339 926 807 155 962 - - - - - - - - - - 807 155 962 - - - - - - - 161 181 102 82 61 339 926 5,63% 7,13% 6,67% 6,70% 7,45% 6,23% 6,47% - - - - - - - 579 56 82 33 69 183 1.002 391 587 978 8 43 36 33 30 - 150 148 - 148 - - - - - - 243 587 830 571 13 46 - 39 183 852 12,66% 15,82% 14,10% - 13,44% - 10,10% - - - - - - - - - - - - 2.006 2.006 2.006 - 2.006 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2.006 2.006 2.006 - 2.006 - - - - - 7,67% 7,67% - - - - - - - - 83 - 2009 2010 2011 2012 2013 Milhões de euros Instrumentos em VEB Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em MXN Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em GTQ Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada (1.998) - - - - Posteriores - Total (1.998) - - - - - - - - - - - - - - (1.998) - - - - - (1.998) 10,34% - - - - - 10,34% - - - - - - - Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada ÁFRICA Instrumentos em MAD Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada TOTAL Taxa variável Taxa fixa Taxa delimitada Opções de taxa câmbio Outros - - - (1.999) - (1.999) 426 - 186 - - 1.091 597 498 1.095 47 266 - - - - 313 412 63 475 3,30% 0,61% - - - - 1,01% 432 160 - 186 - - 778 185 435 620 12,85% 8,17% - 9,25% - - 11,02% - - - - - - - (4) - - - - - (4) (4) - (4) (4) - (4) - - - 575 (597) (22) - 575 (597) (22) 152 (158) (6) 423 (439) (16) - 84 84 (4) - - - - - (4) 0,01% - - - - - 0,01% - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Taxa variável TOTAL (1.999) 479 ÁSIA Instrumentos em JPY VALOR DE MERCADO Dívida Derivativos Objeto Associados (1.999) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 88 - - 88 - - - 88 - - 88 - 84 84 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 88 - - 88 - 84 84 - - - 4,54% - - 8,57% 42.513 - 40.887 (1.478) 39.409 - - - - - - 1.405 5.742 10.150 5.828 5.372 14.016 - (9.784) 355 7.012 1.020 4.647 642 3.892 - 11.733 (8.425) 3.308 10.506 5.377 2.728 923 715 11.044 31.293 - 22.036 6.862 28.898 683 10 410 3.885 10 2.330 7.328 - 7.118 85 7.203 (202) de - - - - - - 84 - - 422 (202) - - - OPÇÕES DE TAXA DE CÂMBIO Valores em euros VENCIMENTOS 2009 2010 2011 2012 2013 2013+ Call USD / Put BRL Nocional de opções compradas 287.418.265 - - - - - 2,36 - - - - - Strike Nocional de opções vendidas 290.062.464 - - - - - 2,36 - - - - - Strike Put USD/ Call BRL Nocional de opções compradas 114.284.734 - - - - - 1,86 - - - - - Strike Nocional de opções vendidas 143.709.133 - - - - - 1,86 - - - - - Strike Call USD / Put ARS Nocional de opções compradas 15.825.484 - - - - - 3,38 - - - - - 291.010.994 - 208.378.242 - 148.020.407 1.723.431.774 Strike Call USD / Put EUR Nocional de opções compradas Strike Nocional de opções vendidas 1,59 - 1,59 - 1,49 1,40 268.984.547 - 195.129.693 - - 831.255.453 1,51 - 1,49 - - 1,20 Strike OPÇÕES DE TAXA DE JUROS VENCIMENTOS Valores em euros 2009 2010 2011 2012 2013+ Collars Nocional comprado 781.127.398 - 400.000.000 200.000.000 2.689.686.974 Strike Cap 3,897% - 4,000% 3,80% 4,53% Strike Floor 2,733% - 3,300% 2,80% 3,13% Caps Nocional comprado - - - 6.784.908.136 - Strike - - - 4,28% - 700.000.000 - 400.000.000 6.784.908.136 2.689.686.974 4,75% - 4,55% 5,156% 5,24% 1.481.127.398 - 400.000.000 567.454.068 2.599.868.766 0,71% - 1,00% 1,15% 1,72% 1.050.000.000 367.974.663 - 1.067.454.068 - 2,73% 4,39% - 2,75% - Nocional vendido Strike Floors Nocional comprado Strike Nocional vendido Strike - 85 - O detalhamento dos instrumentos financeiros contratados pelo Grupo (nocional) por tipos de moedas e taxas de juros em 31 de dezembro de 2007 era o seguinte: Milhões de euros 2008 2009 2010 Valor de mercado 2011 2012 Posteriores Total Dívida Objeto Derivativos Associados Total EURO 3.256 (17) 1.799 8.610 2.569 11.005 27.222 23.370 3.862 27.232 Taxa variável Diferencial - Ref Euribor 1.227 (999) (307) 4.412 (1.488) 5.142 7.987 5.901 1.523 7.424 (0,28%) 0,13% (0,68%) 0,21% 0,34% 0,00% 0,10% 629 (68) 2.106 2.998 (293) 5.863 11.235 9.339 2.491 11.830 3,79% (3,93%) 7,14% 3,59% 6,59% 4,56% 4,74% 1.400 1.050 - 1.200 4.350 - 8.000 8.130 (152) 7.978 (1.877) 2.102 2.106 845 3.487 2.814 9.477 5.971 3.485 9.456 1.669 561 708 - 113 98 3.149 360 2.772 3.132 46 191 237 314 2.581 Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada OUTRAS DIVISAS EUROPÉIAS Instrumentos em CZK Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em GBP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada AMÉRICA Instrumentos em USD Taxa variável Diferencial Taxa fixa (45) - 281 - - - 236 (0,06%) 0,00% 0,07% 0,00% 0,00% 0,00% 0,10% 1.714 561 427 - 113 98 2.913 4,13% 3,15% 3,35% 0,00% 4,35% 4,62% 3,85% - - - - - - - (3.546) 1.541 1.398 845 3.374 2.716 6.328 5.611 713 6.324 (205) 1.200 1.398 108 2.181 (682) 4.000 469 3.494 3.963 0,19% 2.585 (2.781) (196) 0,13% 0,02% (0,01%) 3,35% 0,28% 0,00% (3.818) 341 - 737 511 2.034 (195) 6,19% 5,59% 0,00% 5,12% 7,63% 6,06% 8,78% 477 - - - 682 1.364 2.523 2.557 - 2.557 3.906 957 1.697 448 357 1.414 8.779 13.689 (5.569) 8.120 (391) (68) 122 135 40 1.694 1.532 10.726 (9.768) 958 163 (695) 118 (14) 6 672 250 2.367 (2.132) 235 1,12% 44,69% (0,00%) 77,37% (0,25%) 0,00% (1,03%) 7.578 (7.635) (57) 781 (1) 780 (563) (62) (5) 140 25 984 519 10,28% 5,79% (119,61%) 9,26% 3,85% 10,95% 12,79% Taxa delimitada Instrumentos em UYU 9 689 9 9 9 38 763 - 2 2 2 - - 6 Taxa variável - - - - - - - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% - 2 2 2 - - 6 8,83% 3,75% 3,75% 3,75% 0,00% 0,00% 3,93% - - - - - - - 468 256 153 - - - 22 - - - - - 1,15% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,15% Taxa de juros Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em ARS Taxa variável Diferencial 2.895 - 86 - 5 - - 5 - 5 - 5 877 101 774 875 22 21 - 21 Milhões de euros 2008 Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em BRL Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em CLP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UFC Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em PEN Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em COP Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em UVR Taxa variável Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada Instrumentos em VEB Taxa variável Diferencial 2009 2010 Valor de mercado 2011 2012 Posteriores Total 446 256 153 - - - 855 10,20% 9,22% 9,12% 0,00% 0,00% 0,00% 9,71% - - - - - - - Dívida Objeto Derivativos Associados Total 80 774 854 140 208 822 94 92 200 1.556 305 1.134 1.439 (774) 153 794 66 64 151 454 138 375 513 0,47% (2,42%) 0,21% 3,59% 3,60% 0,00% 0,98% 167 759 926 914 55 28 28 28 49 1.102 9,51% 10,65% 10,17% 10,17% 10,17% 10,15% 9,65% - - - - - - - 53 184 31 181 42 - 491 12 488 500 (17) 132 31 158 42 - 346 139 144 283 0,27% 0,05% 0,38% 0,07% 0,38% 0,00% 0,12% 70 52 - 23 - - 145 (127) 344 217 3,43% 6,63% 0,00% 3,35% 0,00% 0,00% 4,57% - - - - - - - 117 90 98 99 82 7 493 177 326 503 - - 95 - - - 95 95 - 95 0,00% 0,00% 0,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,33% 82 326 408 117 90 3 99 82 7 398 2,55% 3,55% 6,56% 4,28% 3,80% 6,00% 3,55% - - - - - - - 132 136 81 72 80 338 839 - - - - - - - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 132 136 81 72 80 338 839 8,58% 5,95% 6,42% 6,90% 6,68% 6,81% 6,91% - - - - - - - 589 222 36 22 26 29 12 17 36 22 26 29 0,00% 0,00% 1,32% 0,00% 0,00% 0,00% 0,34% 577 205 - - - - 782 11,49% 0,01% 0,00% 0,00% 0,00% 36,00% 7,65% - - - - - - - 3.481 (146) (151) (157) (224) (854) 1.949 - - - - - - - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 3.481 (146) (151) (157) (224) (854) 1.949 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% - - - - - - - - 215 - 854 - 639 215 854 924 412 472 884 142 104 - 104 308 472 780 - 1.949 (1.341) - - - - - (1.341) - - - - - - - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% - 87 - 639 1.949 - - 1.949 (1.341) - - - 1.949 - (1.341) - Milhões de euros 2008 Taxa fixa Taxa de juros 2009 2010 Valor de mercado 2011 2012 Posteriores Total (1.341) - - - - - (1.341) 8,16% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 8,16% Dívida Objeto Derivativos Associados Total (1.341) - (1.341) Taxa delimitada Instrumentos em MXN - - - - - - - 656 73 503 - 219 - 1.451 714 778 1.492 Taxa variável (39) 70 314 - - - 345 478 78 556 0,02% 2,59% 0,61% 0,00% 0,00% 0,00% 1,08% 236 700 936 Diferencial Taxa fixa Taxa de juros 695 3 189 - 219 - 1.106 7,81% 8,83% 8,17% 0,00% 9,25% 0,00% 8,16% - - - - - - - Taxa delimitada Instrumentos em GTQ 2 - - - - - 2 (10) Taxa variável - - - - - - - - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2 - - - - - 2 23,70% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 23,70% Taxa delimitada - - - - - - - ÁSIA Instrumentos em JPY - - - - - - - - - - - Taxa variável - - - - 3,79% 3,79% 3,79% - - - 0,00% 0,00% 0,00% Diferencial Taxa fixa Taxa de juros Diferencial Taxa fixa Taxa de juros 12 2 - 622 (661) (39) - - 622 (661) (39) - - - 151 (152) (1) 3,79% 0,00% 0,00% 3,79% - - - - 471 (509) (38) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% - 85 85 - - - - - - - ÁFRICA Instrumentos em MAD - - - - 88 - 88 - - - - 88 - 88 Taxa variável - - - - - - - 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Taxa fixa Taxa de juros Taxa delimitada 2 - (10) Taxa delimitada Diferencial 12 - - - - - 88 - 88 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,54% 0,00% 4,54% - 85 - 85 - 85 85 - - - - - - - 5.285 3.042 5.602 9.903 6.501 15.233 45.566 43.652 1.202 44.854 344 (122) 2.760 4.752 831 5.312 13.877 9.909 3.521 13.430 Taxa fixa 3.055 1.425 2.833 3.942 629 8.519 20.403 22.275 (2.166) 20.109 Taxa delimitada Opções de taxa de câmbio 1.886 1.739 9 1.209 5.041 1.402 11.286 11.468 (153) 11.315 TOTAL Taxa variável (52) (230) Outros - 88 - (52) (Euros) Opções de taxa de juros 2008 VENCIMENTOS 2010 2009 2011 2012+ Collars Notional bought 1.884.741.996 2.522.100.000 - 900.000.000 1.847.524.908 Strike Cap 4,195% 3,925% - 3,944% 4,715% Strike Floor 3,460% 2,749% - 3,189% 3,804% Notional sold - - - - - Strike Cap - - - - - Strike Floor - - - - - Notional bought 5.400.000.000 - - 300.000.000 6.231.756.204 Strike 4,748% Notional sold 1.884.741.996 Strike 4,837% Caps - - 4,070% 4,470% 2.522.100.000 - 1.200.000.000 8.079.281.112 4,847% - 4,555% 5,298% 2.872.100.000 - 900.000.000 1.663.512.408 - Floors Notional bought 477.229.343 Strike 2,500% Notional sold 4.000.000.000 Strike 2,750% (Euros) Opções de taxa de câmbio 2008 0,013% 350.000.000 2,700% 1,000% 1,205% 518.685.530 - 700.000.000 4,568% - 2,146% VENCIMENTOS 2010 2009 2011 2012+ Call USD/Put BRL Nocional de opções compradas - 135.860.336 - - - Strike - 2,1585 - - - Nocional de opções vendidas - 196.239.298 - - - Strike - 2,5587 - - - Nocional de opções vendidas - 135.860.336 - - - Strike - 1,8585 - - - Put USD / Call BRL Call EUR / Put USD Nocional de opções compradas 27.832.084 - - - - Strike 1,2780 - - - - Nocional de opções compradas 438.659.058 - - - 1.714.557.435 Strike 1,4454 - - - 1,3618 Nocional de opções vendidas - - - - 831.255.453 Strike - - - - 1,2030 Put USD / Call EUR - 89 - ANEXO IV: EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS O detalhamento das principais operações de financiamento registradas no item empréstimos e outros financiamentos no encerramento dos exercícios de 2008 e 2007 em valores nominais é o seguinte. Nome resumido Data Início Data Vencimento Limite Moedas 31-12-08 31/12/2008 31/12/2007 Saldo Saldo Saldo Saldo (Milhões (Milhões (Milhões (Milhões moeda) de euros) moeda) de euros) Holding Consorciado Telefonica Europe GBP Compra O2 Ptmo.Telefonica Europe – Ienes Consorciado Telefónica AS €3bn Compra BellSouth Consorciado Telefónica AS €6bn Compra Cesky Consorciado Cajas Telefónica SA Financiamento TELFISA BEI Holding 31/10/2005 Vários 23/08/2007 27/07/2037 GBP JPY 5.250 15.000 3.978 15.000 4.176 119 4.221 15.000 5.756 91 06/07/2004 06/07/2009 USD 302 302 217 302 205 28/06/2005 21/04/2006 Vários Vários 28/06/2011 21/04/2017 Vários Vários EUR EUR EUR USD 6.000 700 1.001 405 6.000 700 1.001 405 6.000 700 1.001 291 6.000 700 633 989 6.000 700 633 672 05/05/2006 15/11/2006 21/12/2004 28/10/2005 09/06/2008 31/10/2007 09/08/2007 23/10/2007 05/01/2011 15/11/2012 21/12/2009 21/06/2011 13/05/2013 19/12/2014 15/08/2014 23/04/2015 USD CLP USD USD USD EUR BRL BRL 180 100.000 200 150 150 125 678 1.687 180 100.000 200 150 150 125 678 1.687 129 113 144 108 108 125 208 519 180 100.000 200 150 150 34 303 800 122 137 136 102 102 34 93 246 20/12/2007 15/11/2014 USD 125 125 90 0 0 475 115 475 115 341 115 8.298 22.827 0 115 0 115 8.521 23.665 Outras Operadoras Consorciado Telefónica Móviles Chile maio 06 Consorciado Telefónica Móviles Chile nov 06 Financiamento CTC Financiamento BEI - VIVO 2007 (1) Bilaterais VIVO (1) Bilaterais Telesp Financiamento Telefónica Móviles Colombia BID 20/12/2007 15/11/2012 USD Financiamento Telefónica O2 Rep. Tcheca 30/07/1997 30/07/2012 EUR Outros empréstimos e financiamentos Total (*) As operações da VIVO são integradas no balanço por integração proporcional de 50%. - 90 - ANEXO V: PRINCIPAIS SOCIEDADES DO GRUPO TELEFÓNICA A seguir são apresentadas as principais sociedades que formam o Grupo Telefónica em 31 de dezembro de 2008, bem como as principais participações registradas pelo método de equivalência patrimonial. Para cada sociedade é informado: denominação, objeto social principal, país, moeda funcional, capital social (expresso em milhões de unidades da moeda funcional), a porcentagem de participação efetiva do Grupo Telefónica, e a sociedade ou sociedades através das quais é obtida a participação do Grupo. Denominação e objeto social % Grupo Telefónica Sociedade Titular 1.024 100% Telefónica, S.A. (100%) EUR 423 100% Telefónica, S.A. (100%) Espanha EUR 6 100% Telefónica de España, S.A.U. (100%) Espanha EUR 14 100% Telefónica de España, S.A.U. (100%) Espanha EUR - 100% Telefónica Soluciones Sectoriales, S.A. (100%) Espanha EUR 8 100% Telefónica de España, S.A.U. (100%) Marrocos MAD 1 54,00% Teleinformática y Comunicaciones, S.A. (TELYCO) (54,00%) Espanha EUR 1 100% Telefónica de España, S.A.U. (100%) Espanha EUR - 51,00% Telefónica Telecomunicaciones Públicas, S.A. (51,00%) Espanha EUR 19 58,94% Telefónica de España, S.A.U. (58,94%) Espanha EUR 3 100% Telefónica de España, S.A.U. (100%) Espanha EUR 1 100% Telefónica Cable, S.A. (100%) Espanha EUR 2.839 100% Telefónica, S.A. (100%) Holanda USD 548 100% Telefonica International, S.A. (100%) Holanda EUR 980 100% Telefónica, S.A. (100%) Espanha EUR 700 100% Telefónica, S.A. (100%) 87,95% Telefónica Internacional, S.A. (65,30%) São Paulo Telecomunicações Participações Ltda. (22,65%) País Moeda Capital Espanha EUR 4.705 Espanha EUR Espanha Sociedade Controladora: Telefónica, S.A. Telefónica Espanha Telefónica de España, S.A.U. Prestação de serviços de telecomunicações Telefónica Móviles España, S.A.U. Prestação de serviços de comunicações móveis Telefónica Serv. de Informática y Com. de España, S.A.U. Engenharia de sistemas, redes e infraestrutura de telecomunicações Telefónica Soluciones Sectoriales, S.A.U. Consultoria a empresas de comunicações e tecnologias da informação Interdomain, S.A.U. Exploração de recursos da Internet Teleinformática y Comunicaciones, S.A.U. (TELYCO) Promoção, comercialização e distribuição de equipamentos e serviços telefônicos e telemáticos Telyco Marruecos, S.A. Promoção, comercialização e distribuição de serviços telefônicos Telefónica Telecomunicaciones Públicas, S.A.U. Instalação de telefones públicos Telefónica Salud, S.A. Gestão e exploração das telecomunicações e do serviço de TV de uso público. Iberbanda, S.A. Operadora de Telecomunicações de banda larga. Telefónica Cable, S.A.U. Prestação de serviços de telecomunicações por cabo Telefónica Cable Menorca, S.A. Sistemas de televisão a cabo e serviços de valor agregado Telefónica América Latina Telefónica Internacional, S.A. Investimento no setor das Telecomunicações no exterior Telefonica International Holding, B.V. Sociedade Holding Latin American Cellular Holdings, B.V. (HOLANDA) Sociedade Holding Telefónica DataCorp, S.A.U. Prestação e exploração de serviços de telecomunicações Telecomunicações de São Paulo, S.A. - TELESP Operadora de telefonia fixa em São Paulo Brasil BRL - 91 - 6.558 Denominação e objeto social Brasilcel, N.V. (*) Joint Venture e sociedade holding de serviços de comunicações móveis Vivo Participações S.A. (*) Sociedade Holding Vivo S.A. (*) Operadora de serviços móveis Telemig Celular, S.A. (*) Operadora de serviços móveis País Moeda Capital % Grupo Telefónica Sociedade Titular Holanda BRL - 50,00% Telefónica, S.A. (50,00%) Brasil BRL 6.666 31,78% Brasilcel, N.V. e subsidiárias (31,78%) Brasil BRL 5.409 31, 78% Brasil BRL 600 17,93% Compañía Internacional de Telecomunicaciones, S.A. Sociedade Holding Argentina ARS 143 100% Telefónica de Argentina, S.A. Prestação de serviços de telecomunicações Argentina ARS 624 98,20% Telefónica Móviles Argentina, S.A. Prestação de serviço de telefonia móvel Argentina ARS 1.198 100% Telcel, C.A. Operadora de comunicações móveis Venezuela VEF 343 100% Telefónica Móviles Chile, S.A. Sociedade operadora de serviços de comunicações móveis Chile CLP 1.835.848 100% Compañía da Telecomunicaciones de Chile, S.A. Prestador de telecomunicações de longa distância nacional e internacional Chile CLP 694.570 96,75% Telefónica del Perú, S.A.A. Operadora de serviços telefônicos locais, de longa distância e internacionais Peru PEN 2.596 98,18% Telefónica Móviles Perú, S.A.C. Prestação de serviços de comunicações móveis Peru PEN 732 96,79% Colômbia COP 909.929 52,03% Colômbia COP 82 100,00% México MXN 20.271 100% México MXN 29.067 100% Telefónica Móviles del Uruguay, S.A. Operadora de comunicações móveis e serviços Uruguai UYU 196 100% Telefónica Larga Distancia de Puerto Rico, Inc. Operadora de serviços de telecomunicações Porto Rico USD 111 98,00% Telefónica Móviles Panamá, S.A. Serviços de telefonia móvel Panamá USD 103 100% Telefónica Móviles El Salvador, S.A. de C.V. Prestação de serviços de comunicações móveis e de longa distância internacional El Salvador SVC 1.640 99,08% Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP Operadora de serviços de comunicações Telefónica Móviles Colombia, S.A. Operadora de comunicações móveis Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. (MÉXICO) Sociedade Holding Pegaso Comunicaciones y Sistemas, S.A. de C.V. Serviços de telefonia e de comunicação celular - 92 - Vivo Participações S.A. (31, 78%) Telemig Celular Participações S.A. (15,58%) Vivo Participações S.A. (2,35%) Telefónica Holding de Argentina, S.A. (50,00%) Telefonica International Holding, B.V. (37,33%) Compañía Internacional de Telecomunicaciones, S.A. (52,70%) Telefónica Internacional, S.A. (24,99%) Telefónica Móviles Argentina, S.A. (19,56%) Telefonica International Holding, B.V. (0,95%) Telefónica Móviles Argentina Holding, S.A. (84,60%) Telefónica, S.A. (15,40%) Latin America Cellular Holdings, B.V. (97,21%) Telefónica, S.A. (0,08%) Comtel Comunicaciones Telefónicas, S.A. (2,71%) TEM Inversiones Chile Ltda. (100%) Inversiones Telefónica Internacional Holding Ltda. (51,86%) Telefónica Internacional de Chile, S.A. (44,89%) Telefónica Internacional, S.A. (98,03%) Telefónica, S.A. (0,15%) Telefónica Móviles Perú Holding, S.A.A. (94,47%) Latin America Cellular Holdings, B.V. (2,18%) Telefónica, S.A. (0,14%) Telefónica Internacional, S.A. (52,03%) Olympic, Ltda. (50,58%) Telefónica, S.A. (49,42%) Telefónica Internacional, S.A. (100%) Pegaso Telecomunicaciones, S.A. de C.V. (100%) Latin America Cellular Holdings, B.V. (68,00%) Telefónica, S.A. (32,00%) Telefónica Internacional, S.A. (98,00%) Telefónica, S.A. (56,31%) Panamá Cellular Holdings, B.V. (43,69%) Telefónica El Salvador Holding, S.A. de C.V. (99,08%) Denominação e objeto social País Moeda Capital % Grupo Telefónica Sociedade Titular TCG Holdings, S.A. (65,99%) Telefónica, S.A. (13,60%) Guatemala Cellular Holdings, B.V. (13,12%) Panamá Cellular Holdings, B.V. (7,27%) Latin America Cellular Holdings, B.V. (98,00%) Telefónica El Salvador Holding, S.A. de C.V. (2,00%) Ecuador Cellular Holdings, B.V. (100%) Telefónica, S.A. (92,51%) Telefónica Datacorp, S.A.U (7,49%) Telefónica, S.A. (80,56%) Telefónica International Wholesale Services, S.L. (19,44%) Telefónica Móviles Guatemala, S.A. Prestação de serviços de comunicações móveis, telefonia fixa e serviços de radiopesquisa Guatemala GTQ 3.162 99,98% Telefonía Celular de Nicaragua, S.A. Serviços de telefonia móvel Nicarágua NIO 247 100% Equador USD 133 100% Espanha EUR 230 100% Uruguai UYU 14.563 100% França EUR 37 100% Telefónica International Wholesale Services, S.L. (100%) Argentina USD 78 100% Telefónica International Wholesale Services America, S.A. (100%) Brasil USD 62 100% Telefónica International Wholesale Services America, S.A. Peru USD 20 100% T. International Wholesale Services America, S.A. (100%) Estados Unidos USD 36 100% T. International Wholesale Services America, S.A. (100%) Porto Rico USD 5 100% Telefónica International Wholesale Services America, S.A. (100%) Equador USD 3 100% Telefónica International Wholesale Services America, S.A. (100%) Brasil BRL 1.046 100% Telefónica Interactiva Brasil Ltda. (59,00%) São Paulo Telecomunicações Participações Ltda. (41,00%) México MXN 837 99,99% Terra Networks Mexico Holding, S.A. de C.V. (99,99%) Peru PEN 10 99,99% Telefónica Internacional, S.A. (99,99%) Argentina ARS 7 100% Telefónica Internacional, S.A. (100%) Guatemala GTQ 154 99,99% Telefónica Internacional, S.A. (99,99%) Holanda EUR - 100% Telefónica Internacional, S.A. (100%) GBP 9 100% Telefónica, S.A. (100%) GBP 20 99,99% Telefónica Europe plc (99,99%) Otecel, S.A. Prestação de serviços de comunicações móveis Telefónica International Wholesale Services, S.L. Prestador de serviços internacionais Telefónica International Wholesale Services America, S.A. Prestador de serviços de comunicação de grande largura de banda Telefónica International Wholesale Services France, S.A.S. Prestador de serviços de comunicação de grande largura de banda Telefónica International Wholesale Services Argentina, S.A. Prestador de serviços de comunicação de grande largura de banda Telefónica International Wholesale Services Brasil Participações Ltda. Prestador de serviços de comunicação de grande largura de banda Telefónica International Wholesale Services Perú, S.A.C. Prestador de serviços de comunicação de grande largura de banda Telefónica International Wholesale Services USA, Inc. Prestador de serviços de comunicação de grande largura de banda Telefónica International Wholesale Services Puerto Rico, Inc. Prestador de serviços de comunicação de grande largura de banda Telefónica International Wholesale Services Ecuador, S.A Prestador de serviços de comunicação de grande largura de banda Terra Networks Brasil, S.A. Prestador de serviços de acesso à Internet e portal Terra Networks Mexico, S.A. de C.V. Prestador de serviços de acesso à Internet, Portal e informações financeiras em tempo real Terra Networks Perú, S.A. Prestador de serviços de acesso à Internet e portal Terra Networks Argentina, S.A. Prestador de serviços de acesso à Internet e portal Terra Networks Guatemala, S.A. Prestador de serviços de acesso à Internet e portal Telefonica China, B.V. Sociedade Holding Telefónica Europa Telefónica Europe Plc Sociedade Holding MmO2 plc Sociedade Holding Reino Unido Reino Unido - 93 - Denominação e objeto social País O2 Holdings Ltd. Sociedade Holding Telefónica O2 UK Ltd. Operadora de serviços de comunicações móveis The Link Stores Ltd. Varejista de equipamentos de telecomunicações Be Un Limited (Be) Prestador de serviços de Internet Tesco Mobile Ltd. (*) Serviços de telefonia móvel O2 (Europe) Ltd. Sociedade Holding Reino Unido Reino Unido Reino Unido Reino Unido Reino Unido Reino Unido Telefónica O2 Germany GmbH & Co. OHG Operadora de serviços de comunicações móveis Tchibo Mobilfunk GmbH & Co. KG (*) Varejista de equipamentos de telecomunicações O2 Communications (Ireland) Ltd. Operadora de serviços de comunicações móveis Manx Telecom Ltd. Prestação de serviços de telecomunicações Telefónica O2 Czech Republic, a.s. Prestação de serviços de telecomunicações Telefónica O2 Slovakia, s.r.o. Telefonia móvel, Internet e serviços de transmissão de dados Moeda Capital % Grupo Telefónica Sociedade Titular GBP 12 100% MmO2 plc (100%) GBP 10 100% GBP - 100% Telefónica O2 UK Ltd. (100%) GBP 10 100% Telefónica O2 UK Ltd. (100%) GBP - 50,00% O2 Ash Ltd. (50,00%) GBP 1.239 100% Telefónica, S.A. (100%) O2 Networks Ltd. (80,00%) O2 Cedar Ltd. (20,00%) R. F. Alemanha EUR 51 100% Telefónica O2 Germany Verwaltungs GmBh (99,99%) Telefónica O2 Germany Management GmBh (0,01%) R. F. Alemanha EUR - 50,00% Telefónica O2 Germany GmbH & Co. OHG (50,00%) Irlanda EUR 97 100% O2 Holdings Ltd. (100%) Ilha de Man República Tcheca GBP 12 100% O2 (Netherlands) Holdings BV (100%) CZK 32.209 69,41% Telefónica, S.A. (69,41%) Eslováquia SKK - 69,41% Telefónica O2 Czech Republic, a.s. (69,41%) Espanha EUR 1.865 100% Telefónica, S.A. (100%) Outras sociedades Telefónica de Contenidos, S.A.U. Organização e exploração de negócios relacionados com serviços multimídia Telefonica Media Argentina S.A. (93,02%) Telefónica Holding de Argentina, S.A. (6,98%) Atlántida Comunicaciones S.A. (79,02%) Enfisur S.A. (20,98%) Atlántida Comunicaciones, S.A. Participação em meios de comunicação Argentina ARS 22 100% Televisión Federal S.A.- TELEFE Prestação e exploração de serviços de tele radiodifusão Argentina ARS 148 100% Espanha EUR 6 100% Telefónica de Contenidos, S.A.U. (100%) Espanha EUR 1 100% Telefónica de Contenidos, S.A.U. (100%) Espanha EUR 24 100% Telefónica, S.A. (100%) Telefónica Servicios Audiovisuales, S.A.U. Prestação de todos os tipos de serviços de telecomunicações audiovisuais Telefónica Servicios de Música, S.A.U Prestação de serviços no setor de teledistribuição Atento Holding, Inversiones y Teleservicios, S.A.U. Prestação de serviços de telecomunicações Atento N.V. Prestação de serviços de telecomunicações Atento Teleservicios España, S.A.U. Prestação de todos os tipos de serviços de telemarketing Atento Brasil, S.A. Prestação de serviços de telemarketing Atento Argentina, S.A. Prestação de serviços de telemarketing Teleatento del Perú, S.A.C. Prestação de serviços de telemarketing Holanda EUR - 100% Atento Holding, Inversiones y Teleservicios, S.A. (100%) Espanha EUR 1 100% Atento N.V. (100%) Brasil BRL 152 100% Argentina ARS 3 100% Peru PEN 15 100% - 94 - Atento N.V. (100%) Atento Holding Chile, S.A. (97,99%) Atento N.V. (2,01%) Atento N.V. (83,33%) Atento Holding Chile, S.A. (16,67%) Denominação e objeto social País Moeda Capital % Grupo Telefónica Sociedade Titular Atento Holding Chile, S.A. (71,16%) Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A (26,52%) Telefónica Empresas Chile, S.A. (0,93%) Telefónica Larga Distancia, S.A. (0,45%) Atento N.V. (99,99%) Atento El Salvador, S.A. de C.V. (0,01%) Atento Chile, S.A. Prestação de serviços de telemarketing Chile CLP 11.128 99,06% Atento Centroamérica, S.A. Prestação de serviços de call-centers. Guatemala GTQ 114 100% Espanha EUR 7 100% Telefónica, S.A. (100%) Espanha EUR 1 50,00% Terra Networks Asociadas, S.L. (50,00%) Espanha EUR 1 100% Terra Networks Asociadas, S.L. (100%) Espanha EUR 1 100% Telefónica, S.A. (100%) Brasil BRL 21 99,99% Telefónica Ingeniería de Seguridad, S.A. (99,99%) Espanha EUR 7 100% Telefónica, S.A. (100%) Espanha EUR 17 100% Telefónica, S.A. (100%) Espanha EUR 16 70,00% Telefónica Capital, S.A. (70,00%) Espanha EUR 2 100% Telefónica Capital, S.A. (100%) Espanha EUR 6 100% Telefónica, S.A. (100%) México MXN - 100% Telefónica Investigación y Desarrollo, S.A. (100%) Brasil BRL - 100% Telefónica Investigación y Desarrollo, S.A. (100%) Luxembur go EUR 4 100% Telefónica, S.A. (99,97%) Telefónica Finanzas, S.A. (TELFISA) (0,03%) Espanha EUR - 100% Casiopea Reaseguradora, S.A. (83,33%) Telefónica, S.A. (16,67%) Terra Networks Asociadas, S.L. Sociedade de carteira Red Universal de Marketing y Bookings Online, S.A. (RUMBO) (*) Prestação de serviços de agência de viagens através da Internet Educaterra, S.L. Portal vertical de educação na Internet Telefónica Ingeniería de Seguridad, S.A.U. Serviços e sistemas de segurança Telefónica Engenharia de Segurança Serviços e sistemas de segurança Telefónica Capital, S.A.U. Sociedade financeira Lotca Servicios Integrales, S.L. Propriedade e exploração de aeronaves Fonditel Pensiones, Entidad Gestora de Fondos de Pensiones, S.A. Administração de fundos de pensões Fonditel Gestión, Soc. Gestora de Instituciones de Inversión Colectiva, S.A. Administração e representação de instituições de investimento coletivo Telefónica Investigación y Desarrollo, S.A.U. Realização de atividades e projetos de pesquisa no campo de telecomunicações Telefónica Investigación y Desarrollo de Mexico, S.A. de C.V Realização de atividades e projetos de pesquisa no campo de telecomunicações Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil, Ltda. Realização de atividades e projetos de pesquisa no campo de telecomunicações Casiopea Reaseguradora, S.A. Atividades de resseguros Pléyade Peninsular, Correduría de Seguros y Reaseguros del Grupo Telefónica, S.A. Distribuição, promoção ou produção de contratos de seguros Altaïr Assurances, S.A. Realização de operações de seguros diretos Luxembur go EUR 6 100% Seguros de Vida y Pensiones Antares, S.A. Seguros de vida, pensões e saúde Espanha EUR 51 100% Telefónica Finanzas, S.A.U. (TELFISA) Gestão integrada de tesouraria, assessoria e suporte financeiro a companhias do grupo Espanha EUR 3 100% - 95 - Casiopea Reaseguradora, S.A. (95,00%) Seguros de Vida y Pensiones Antares, S.A. (5,00%) Telefónica, S.A. (89,99%) Casiopea Reaseguradora, S.A. (10,01%) Telefónica, S.A. (100%) País Moeda Capital % Grupo Telefónica Sociedade Titular México MXN 5 100% Telefónica, S.A. (100%) Holanda EUR - 100% Telefónica, S.A. (100%) Holanda EUR - 100% Telefónica, S.A. (100%) Estados Unidos EUR 2.000 0,01% Telefónica Europe, B.V. (0,01%) Espanha EUR - 100% Telefónica, S.A. (100%) Holanda EUR 39 100% Holanda EUR 881 100% Aliança Atlântica Holding B.V. Titular de 5.225.000 ações da Portugal Telecom, S.A. Holanda EUR - 93,99% Telefónica Gestión de Servicios Compartidos España, S.A. Prestação de serviços de gestão e administração Espanha EUR 8 100% Argentina ARS - 99,99% Chile CLP 1.017 96,75% Peru PEN 1 100% Brasil BRL - 99,33% Espanha EUR - 100% Brasil BRL 12 99,99% T. Gestión de Servicios Compartidos España, S.A. (99,99%) México MXN 50 100% T. Gestión de Servicios Compartidos España, S.A. (100%) Espanha EUR 2 100% T. Gestión de Servicios Compartidos España, S.A. (100%) Espanha EUR - 100% T. Gestión de Servicios Compartidos España, S.A. (100%) Itália EUR 4.849 42,30% Telefónica, S.A. (42,30%) Denominação e objeto social Fisatel Mexico, S.A. de C.V Gestão integrada de tesouraria, assessoria e suporte financeiro a companhias do grupo Telfisa Global, B.V. Gestão integrada de tesouraria, assessoria e suporte financeiro a companhias do grupo Telefónica Europe, B.V. Captação de fundos nos mercados de capitais. Telefónica Finance USA, L.L.C. Mediação financeira Telefónica Emisiones, S.A.U. Realização de emissões de instrumentos financeiros de dívida Spiral Investments, B.V. Sociedade Holding Solivella Investment, B.V. Sociedade Holding Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A.C. Prestação de serviços de gestão e administração Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. Prestação de serviços de gestão e administração Telefónica Gestión de Servicios Compartidos, S.A. Prestação de serviços de gestão e administração Cobros Serviços de Gestão Ltda. Prestação de serviços de gestão e administração Tempotel, Empresa de Trabajo Temporal, S.A. Empresa de trabalho temporário Telefonica Gestão de Serviços Compartilhados do BRASIL, Ltda. Prestação de serviços de gestão e administração Telefónica Gestión de Servicios Compartidos Mexico, S.A. de C.V. Prestação de serviços de gestão e administração Telefónica Servicios Integrales de Distribución, S.A.U. Prestação de serviços de distribuição Telefónica Compras Electrónicas, S.L. Desenvolvimento e prestação de serviços da sociedade da informação. Telefónica Móviles España, S.A.U. (100%) Telefónica Móviles España, S.A.U. (100%) Telefónica, S.A. (50,00%) Telecomunicações de São Paulo, S.A. - TELESP (43,99%) Telefónica, S.A. (100%) T. Gestión de Servicios Compartidos España, S.A. (95,00%) Telefónica, S.A. (4,99%) Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A (96,75%) T. Gestión de Servicios Compartidos España, S.A. (100%) T. Gestión de Servicios Compartidos España, S.A. (99,33%) T. Gestión de Servicios Compartidos España, S.A. (100%) Sociedades registradas por equivalência patrimonial Telco, S.p.A. Sociedade Holding Portugal Telecom, S.G.P.S., S.A. Sociedade Holding Lycos Europe, N.V. Portal de internet Médi Telecom, S.A. Prestação de serviços de comunicações móveis Hispasat, S.A. Exploração de um sistema de satélites de telecomunicações Telefónica Factoring España, S.A. Prestação de serviços de factoring Portugal EUR 27 9,86% Telefónica, S.A. (8,51%) Telecomunicações de São Paulo, S.A. - TELESP (0,79%) Aliança Atlântica Holding B.V. (0,56%) Holanda EUR 3 32,10% LE Holding Corporation (32,10%) Marrocos MAD 2.659 32,18% Telefónica Móviles España, S.A.U. (32,18%) Espanha EUR 122 13,23% Telefónica de Contenidos, S.A.U. (13,23%) Espanha EUR 5 50,00% Telefónica, S.A. (50,00%) - 96 - Denominação e objeto social País Moeda Capital % Grupo Telefónica Sociedade Titular Telefónica Factoring do Brasil Ltda. Prestação de serviços de factoring Brasil BRL 5 50,00% Telefónica, S.A. (40,00%) Telefónica Factoring España, S.A. (10,00%) Ipse 2000 S.p.A Instalação e execução de sistemas de 3ª geração de comunicações móveis Itália EUR 13 39,92% Solivella Investment, B.V. (39,92%) (*) Sociedades consolidadas pelo método da consolidação proporcional. Através dessas demonstrações financeiras consolidadas, a O2 (Germany) Gmbh & Co. OHG, cumpre as disposições do Art. 264b HGB (“Handelsgesetzbuch”: código de comércio alemão), ficando isenta de acordo com o disposto no artigo 264b HGB. RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO DE 2008 - 97 - RESULTADOS ECONÔMICOS Resultados Consolidados Em um ambiente complexo, os resultados comerciais e financeiros do Grupo Telefónica em 2008 demonstram as vantagens de seu perfil diferencial: elevada diversificação de suas operações, caráter integrado das operações em mercados chave, concorrência nos principais mercados, alta capacidade de execução e solidez financeira. Nossa base de clientes aumentou, medida em termos de acessos, 13,2% para 258,9 milhões de acessos em dezembro de 2008 em comparação a 228,7 milhões de acessos em dezembro de 2007. Este crescimento foi principalmente devido a 16,6% de crescimento nos acessos de móveis, 20,9% de aumento nos acessos de banda larga e 29,7% nos acessos de TV paga. Por regiões, a América Latina aumentou seus acessos 18,0% para 158,3 milhões de acessos em dezembro de 2008 em comparação a 134,1 milhões de acessos em dezembro de 2007, devido fundamentalmente ao forte crescimento da banda larga, o lucro líquido de celulares e a expansão da base de clientes de TV paga. Por tipo de acesso, os acessos móveis do Grupo Telefónica aumentaram 16,6% para 195,6 milhões de acessos (incluindo quase 4 milhões de acessos da Telemig incorporados em abril de 2008) em dezembro de 2008 em comparação a 167,8 milhões de acessos em dezembro de 2007. Os principais contribuintes por país para os lucros líquidos foram o Brasil (7,5 milhões de acessos, sem incluir os da Telemig), México (2,8 milhões de acessos), Peru (2,5 milhões de acessos) e Alemanha (1,7 milhões de acessos). Os acessos de varejo à Internet de banda larga situam-se em 12,5 milhões, registrando um crescimento interanual próxima a 20,9% em 2008 comparado com 10,3 milhões de acessos em 2007, impulsionado pela crescente adoção das ofertas de serviços em pacotes de voz, ADSL e TV paga. Neste sentido, cabe destacar que na Espanha mais de 85% dos acessos de banda larga de varejo estão incluídos em algum pacote de dupla ou tripla oferta enquanto que na América Latina o peso dos produtos em pacotes é crescente, com 49% dos acessos de banda larga em pacotes em ofertas de dois ou três produtos. De dezembro de 2007 a dezembro de 2008, aumentamos os acessos de varejo à Internet de banda larga em 13,7% na Espanha para 5,2 milhões de acessos, 20,5% na América Latina para 6,1 milhões de acessos e 72,9% na Europa para 1,2 milhões de acessos. Por último, aumentamos os acessos de TV paga em 29,7% para 2,3 milhões de acessos em dezembro de 2008 de 1,7 milhões de acessos em dezembro de 2007, como resultado de uma maior participação de mercado nas zonas onde o serviço está disponível, que em dezembro de 2008 incluía a Espanha, República Tcheca, Peru, Chile, Colômbia, Brasil e Venezuela. A expansão da base de clientes permite alcançar uma receita operacional líquida no exercício de 2008 de 57.946 milhões de euros em comparação a 56.441 milhões de euros em 2007, com um aumento interanual de 2,7%. Em 2008 o efeito negativo das taxas de câmbio foi cerca de 3 pontos percentuais maior nas receitas enquanto que os câmbios no âmbito da consolidação ficaram mais 1,2 pontos percentuais. - 98 - Em termos absolutos e por região, no conjunto do ano, as receitas da Telefónica América Latina representam 38,3% das receitas totais do Grupo (um aumento de 2,7 pontos percentuais em relação a 2007), alcançando a Telefónica Espanha e a Telefónica Europa um peso de 36,0% e de 24,7%, respectivamente. Por outro lado, as despesas do Grupo Telefónica no conjunto de 2008 caíram 2,6% para 36.892 milhões de euros em comparação a 37.881 milhões de euros em 2007. Eliminando o impacto das taxas de câmbio, as despesas aumentaram 0,9% de ano para ano, consolidando a tendência decrescente observada desde o princípio do exercício, fruto das iniciativas colocadas em andamento pela Companhia para maximizar a eficiência na gestão em ambos os exercícios. No conjunto de 2008 as provisões caem 0,5% em termos interanuais até alcançar 17.818 milhões de euros em comparação a 17.907 milhões de euros em 2007. Excluindo o impacto das taxas de câmbio, as despesas por provisões cresceriam 3,6%, como consequência de maiores despesas de interconexão na Telefónica América Latina e na Telefónica O2 Reino Unido. As despesas de pessoal diminuíram 14,3% até 6.762 milhões de euros em 2008 de 7.893 milhões de euros em 2007 (um declínio de 12,4% em euros constantes), explicada em sua maior parte pelas despesas de reestruturação da folha de pagamento registradas em 2007 (1.199 milhões de euros). A folha de pagamento média do período totaliza 251.775 empregados, com um aumento líquido de 7.723 pessoas em relação a 2007, fundamentalmente pela maior folha de pagamentos do Grupo Atento. Sem considerar a folha de pagamento do Grupo Atento, a folha de pagamento média do Grupo Telefónica fica reduzida em 2.218 pessoas em relação a 2007, em parte como resultado da saída do âmbito da Endemol e da Airwave, situando-se em 124.885 empregados. As despesas por serviços terceirizados aumentaram 0,9% para 10.079 milhões de euros em 2008 de 9.991 milhões de euros em 2007 (um crescimento de 3,7% em moeda constante), explicado fundamentalmente pelas maiores despesas registradas na Telefónica América Latina, principalmente no Brasil, Venezuela e Chile por atividades de terceirização e comissões, bem como pelo aumento de despesas de aquisição e de retenção na Telefónica Europa. Por outro lado, em 2008 o resultado de alienação de ativos totaliza 292 milhões de euros, procedentes fundamentalmente do ágio registrado pela venda da participação na Sogecable pelo valor de 143 milhões de euros e dos ágios derivados da venda de alguns ativos imobiliários marcados dentro dos Programas Imobiliários realizados na Telefónica Espanha e na Telefónica Europa. Cabe recordar que em 2007 foram registrados os ágios pela venda da Airwave, no valor de 1.296 milhões de euros e da Endemol, no valor de 1.368 milhões de euros, registrados no segundo e terceiro trimestre do ano, respectivamente. O resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) cresceu 0,4% até 22.919 milhões de euros no conjunto de 2008 comparado com 22.824 milhões de euros em 2007. Em termos absolutos, o OIBDA da Telefónica Espanha representou 44,9% do OIBDA total do Grupo frente a 36,8% e 18,2% da Telefónica América Latina e da Telefónica Europa, respectivamente. - 99 - A margem OIBDA em 2008 situa-se em 39,6% (frente a 40,4% do ano anterior), afetado fundamentalmente pelos ágios da Airwave e Endemol. No conjunto de 2008, a amortização do imobilizado decresceu 4,1% de ano a ano até alcançar 9.046 milhões de euros em 2008 de 9.436 milhões de euros em 2007. A Telefónica Europa inclui a amortização do valor atribuídos aos ativos no processo de atribuição do preço de compra do Grupo O2 (689 milhões de euros) e da Telefónica O2 República Tcheca (131 milhões de euros). Em 2008, o resultado operacional (OI) cresceu 3,6% para 13.873 milhões de euros em 2008 de 13.388 milhões de euros em 2007, impactado fundamentalmente pelo registro em 2007 dos ágios pelas vendas da Airwave e da Endemol. No encerramento do exercício, o resultado das participações por equivalência patrimonial totalizou uma perda de 161 milhões de euros em 2008 comparado com um lucro de 140 milhões de euros em 2007. Os resultados do exercício 2008 incluem o efeito do ajuste que a companhia Telco, S.p.A. realizou, por sua vez, sobre sua participação na Telecom Italia. Para calcular o efeito no Grupo Telefónica, foi considerado o valor das sinergias que serão obtidas através da melhora de determinados processos, principalmente em suas operações na Europa, graças às alianças alcançadas com a Telecom Italia, S.p.A. Portanto, o valor registrado neste título por esses itens reflete um prejuízo de 209 milhões de euros. O resultado financeiro líquido acumulado em dezembro de 2008 totalizou 2.797 milhões de euros, comparados a 2.844 milhões de euros em 2007, como resultado fundamentalmente de: a) uma queda de 7,6% da dívida média, que acarretou uma economia de 240 milhões de euros. Adicionalmente, uma receita de 93 milhões de euros, cifra 9 milhões de euros superior em receitas à acumulada em dezembro de 2007 pelas variações do valor atual dos compromissos resultantes dos EREs e de outras posições igualmente contabilizadas pelo valor de mercado. b) Um aumento do custo médio da dívida do Grupo, até 6,0% sobre a dívida líquida média total excluindo os resultados por taxa de câmbio, que pressupõe um aumento das despesas de 218 milhões de euros, pela subida das taxas de juros médias no ano de 2008. O fluxo de caixa livre gerado pelo Grupo Telefónica acumulado em dezembro de 2008 totaliza 9.145 milhões de euros, dos quais 2.224 milhões de euros foram dedicados à compra líquida de carteira própria, 4.165 milhões de euros à distribuição do dividendo da Telefónica S.A., 920 milhões de euros ao pagamento de compromissos assumidos pelo Grupo, fundamentalmente derivados de programas de redução de folha de pagamento e 1.327 milhões de euros aos investimentos financeiros e imobiliários líquidos no período devido principalmente à compra das ações dos acionistas minoritários da CTC, o aumento de nossa participação na China Unicom, a compra da Telemig e a venda de nossa participação na Sogecable, pelo que a dívida financeira líquida foi reduzida 508 milhões de euros. Adicionalmente, devem ser acrescentados 2.043 milhões de euros de redução da dívida por variações da taxa de câmbio e variações de âmbito e outros efeitos sobre demonstrações financeiras. Isto produz uma redução total de 2.551 milhões de euros, situando a dívida financeira líquida do Grupo Telefónica no encerramento de - 100 - dezembro de 2008 em 42.733 milhões de euros, comparada com 45.284 milhões de euros da dívida consolidada no final do exercício de 2007. A provisão de impostos totalizou 3.089 milhões de euros em 2008 comparado com 1.565 milhões de euros em 2007, o que implica uma carga fiscal de 28,3%, se bem que a saída de caixa para o Grupo Telefónica em 2008 foi mais reduzida na medida em que foram compensadas bases tributárias negativas geradas em exercícios passados, bem como deduções ainda pendentes de utilização. Cabe recordar que no exercício de 2007 a provisão de impostos foi mais reduzida, fundamentalmente pela operação de venda da Endemol, que pressupôs um deságio fiscal. Os resultados atribuídos aos acionistas minoritários cresceram no intervalo de um ano 10,2% e restaram 234 milhões de euros pelo lucro líquido acumulado no encerramento de 2008 comparados com uma perda de 213 milhões de euros em 2007. A participação dos minoritários na Telesp e na Telefónica O2 República Tcheca explica em sua maior parte o resultado atribuído às participações minoritárias. Consequência de todos os itens explicados anteriormente, o lucro líquido consolidado caiu 14,8% para 7.592 milhões de euros em 2008 de 8.906 milhões de euros em 2007, vendo-se impactada sua evolução fundamentalmente pelos ágios derivados das vendas da Airwave e da Endemol registrados em 2007. No encerramento de 2008, o lucro líquido básico por ação alcançou 1,63 euros em 2008 comparado com 1,87 euros em 2007. No conjunto do exercício de 2008, o investimento (CapEx) cresceu 4,7% para 8.401 milhões de euros em 2008 de 8.027 milhões de euros em 2007. Esse crescimento resulta fundamentalmente da Telefónica América Latina, como resultado do crescente desenvolvimento do negócio de banda larga e de TV por assinatura e da expansão da cobertura e capacidade das redes móveis. O fluxo de caixa operacional (OIBDA-CapEx) diminuiu 1,8% para 14.518 milhões de euros em 2008 de 14.797 milhões em 2007. Por regiões, a Telefónica Espanha contribuiu com 8.077 milhões de euros, a Telefónica América Latina contribuiu com 4.410 milhões e a Telefónica Europa com 2.108 milhões de euros. A seguinte tabela mostra os acessos do Grupo nas datas indicadas: - 101 - 2006 Acessos Clientes Finais (1)......................... Acessos de dados e internet ........................ Banda estreita ............................................. Banda larga (2) ........................................... Outros (3) ................................................... Acessos Móveis .......................................... TV por assinatura ....................................... Acessos Clientes Finais Link alugado............................................... Link compartilhado..................................... Link dissolvido ........................................... Atacado ADSL (5)...................................... Outros (6) ................................................... Acessos Atacado........................................ Acessos Totais ........................................... 42.340,7 12.170,9 3.997,7 7.974,8 198,4 145.125,1 1.064,0 200.700,7 962,2 527,7 434,5 1.288,6 228,6 2,479,4 203.180,2 Em 31 de dezembro, 2007 (em milhares) 43.433,6 13.156,6 2.678,7 10.320,2 157,7 167.781,1 1.748,1 226.119,4 1.396,5 776,4 620,1 571,7 656,0 2.624,2 228.743,6 2008 42.930,7 14.654,3 1.997,2 12.472,1 185,0 195.598,9 2.267,5 255.451,4 1.748,1 602,3 1.145,8 534,7 1.150,1 3.433,0 258.884,4 (1) RTB (incluindo TUP) x1; Acesso Básico RDSI x1; Acesso Primário RDSI Acessos Digitais 2/6 x30. Inclui o auto-consumo. Inclui a totalidade dos acessos "fixed wireless". (2) ADSL, satélite, fibra óptica, cable modem e circuitos de banda larga. (3) Outros circuitos de varejo que não são de banda larga. (4) Inclui clientes da Telemig desde abril de 2008. (5) Inclui links alugados pela Telefónica Deutschland. (6) Circuitos cujo cliente final são operadoras. Notas: - Estão incluídos os acessos de Iberbanda desde 1º de janeiro de 2007. - Com efeito a partir de 31 de dezembro de 2006 foram reclassificados os acessos do Grupo, incluindo-se nos acessos de telefonia fixa a totalidade dos acessos “fixed wireless”, cujos acessos até dezembro de 2007 eram incluídos, dependendo do país, no total de acessos móveis ou fixos. - A partir de 1º de janeiro de 2008 estão incluídos TUPs com tecnologia sem fio no item de "fixed wireless" em acessos de telefonia fixa. - 102 - AMBIENTE REGULATÓRIO No ambiente da União Européia, o debate regulatório tem sido centrado em três temas de grande relevância para a conformação do futuro marco europeu e que condicionarão a evolução do mercado das telecomunicações na Europa. Em primeiro lugar, a revisão do marco regulatório europeu para as comunicações eletrônicas em vigor desde 2002, que protagonizou os debates dentro do Parlamento e Conselho Europeus e que dará lugar a um novo conjunto de regras para o setor na Europa, uma vez que seja transposto para as Legislações Nacionais. Em segundo lugar, a importante iniciativa que está implantando a Comissão Européia para reduzir os preços de chamadas em redes fixas e móveis, com especial impacto sobre estas últimas e que culminarão com uma Recomendação da Comissão. Em terceiro lugar, a extensão da regulação dos serviços de Roaming Internacional, em vigor desde meados de 2007, em vários sentidos. Por um lado, a extensão do tempo de aplicação da atual regulação dos serviços de roaming de voz após 2010 como estava inicialmente previsto, ao que se acrescentam medidas concretas para baratear o preço das chamadas em roaming como a mudança de unidade de tarifação e a extensão do âmbito de aplicação do Regulamento atualmente em vigor para incluir também as mensagens de texto e os serviços de dados. Por seu lado, na Espanha, continua em vigor a resolução aprovada em janeiro de 2007 pela Comissão Delegada do Governo para Assuntos Econômicos (CDGAE), pela qual é estabelecido o regime de comunicação e aprovação dos preços dos serviços incluídos no Serviço Universal após a prévia derrogação do “price cap”. Entretanto, a CMT aprovou a Resolução pela qual é determinado que a Orange e a Vodafone também devem contribuir para a cobertura dos custos do Serviço Universal prestado pela Telefónica, reconhecidos por aquela, e que totalizaram 284 milhões de euros no período 20032005. Continua pendente de reconhecimento, entretanto, o custo líquido do Serviço Universal de 2006 em diante. Cabe também destacar a aprovação, em junho de 2008 do Regulamento que desenvolve o marco regulatório aplicável ao uso do domínio público radioelétrico, e que introduz um novo modelo de gestão que inclui conceitos como a flexibilidade de uso ou a possibilidade de transferir e adquirir espectro no mercado secundário. De particular importância nesse caso é a transformação que está prevista para os títulos habilitantes atualmente em vigor na Espanha e que afeta as licenças de móveis (GSM, DCS 1800 e 3G) e as de acesso sem fio com tecnologia LMDS. Cabe ainda destacar que a CMT realizou, em 2008, a maior parte de sua segunda rodada de análise dos mercados relevantes de acordo com as novas definições estabelecidas pela Comissão Europeia em 2007, ficando pendentes de revisão apenas o mercado das Operadoras Móveis Virtuais, que deixaram de estar entre os mercados relevantes suscetíveis de regulação ex ante recomendados pela Comissão Europeia, e o mercado atacadista de circuitos alugados. Em termos práticos, esta segunda rodada teve como resultado a continuidade do marco regulatório - 103 - aplicável até esta data, com pequenos avanços em termos de desregulamentação, por exemplo, em relação à regulamentação de preços do serviço telefônico. Em relação à banda larga, 2008 foi o ano da definição do marco regulatório aplicável aos desenvolvimentos das redes de acesso de nova geração sobre tecnologia de fibra óptica e aos serviços prestados sobre estas, o que permitiu o lançamento, no fim do ano, da nova família de serviços Futura. Entre os princípios estabelecidos pela CMT aplicáveis à regulação das redes de nova geração (NGNs), destacam-se o reconhecimento de que para fomentar o investimento e a inovação, a regulação das NGNs deve variar substancialmente com relação ao que se aplica à rede do cobre. As análises dos mercados relevantes aprovados posteriormente vieram confirmar essas novas colocações. No restante dos países europeus em que a Telefónica tem presença, foram intensificados igualmente os debates concernentes ao modelo regulatório aplicável ao desenvolvimento das redes de nova geração (redes de fibra) e que, tem propiciado o lançamento de consultas públicas por parte dos distintos reguladores nacionais e iniciativas governamentais de diversas índoles. Assim, continuam seu curso as respectivas análises dos mercados relevantes necessários para adequar as medidas regulatórias em vigor aos progressivos desenvolvimentos dos mercados, sem que em 2008 tenham tido especial incidência sobre as operações europeias do Grupo. Outra área de crescente atividade regulatória está sendo o espectro, no qual se destacou a intensidade dos debates abertos no Reino Unido para a reatribuição das bandas de GSM para 3G, sem data concreta ainda, e para o leilão do novo espectro de 3G. Em relação à América Latina, na Argentina, a Secretaria de Comunicações (SC) publicou no último dia 4 de abril de 2008, um novo Regulamento de Serviço Universal. Em maio foi assinada a Ata de Constituição do Comitê de Organização do Fundo Fiduciário do Serviço Universal (COFFU). A Telefónica solicitou o reconhecimento de uma série de programas como prestações de serviço universal, o que está pendente de resolução pela Secretaria de Comunicações. Por seu lado, as operadoras móveis estão requerendo em conjunto a definição de projetos de ações de cobertura em locais longínquos para compensar obrigações de contribuições para o serviço universal. No Brasil, com o objetivo de definir o processo de atualização do marco regulatório das telecomunicações, a Anatel aprovou a Resolução do Plano Geral de Atualização da Regulação de Telecomunicações no Brasil (PGR), na qual constam ações como a revisão dos Contratos de Concessão, a elaboração do plano Geral de Metas de Competência, a regulação da desagregação de elementos de rede, ou a implantação de modelos de custos. Esse plano marcará a agenda do regulador em curto, médio e longo prazos. Além disso, o Conselho Diretor da Anatel aprovou, em sua reunião de 16 de outubro de 2008, um novo Plano Geral de Licenças (PGO) de serviços de telecomunicações prestados em regime público. O principal objetivo do texto aprovado é a eliminação das restrições regulatórias que impediam a consolidação entre as concessionárias de diferentes regiões, e, especificamente, dar cobertura à fusão entre a Oi e a Brasil Telecom. Mediante decreto presidencial, o PGO foi aprovado pelo Presidente da República e publicado no DOU (Diário Oficial da União) no último dia 21 de novembro de 2008. - 104 - No Chile, foram iniciados, durante 2008, os processos tarifários que fixarão os encargos de acesso da Telefónica Móviles Chile (TMCH) e as tarifas de varejo locais e encargos de acesso da Telefónica Chile (TCH) para o período 2009-2014. No Equador, o regulador Conatel aprovou e autorizou a Secretaria Nacional de Telecomunicações a subscrição do Contrato de Concessão com a Otecel (Movistar) para os próximos 15 anos. A assinatura do novo contrato ocorreu no último dia 20 de novembro de 2008. No México, em março de 2008, foi publicado no Diário Oficial da Federação (DOF), o Programa sobre Bandas de Frequências do Espectro Radioelétrico que serão licitadas pela Secretaria de Comunicações e Transportes (SCT), recomendando à Comissão Federal de Telecomunicações (COFETEL) a publicação da convocatória das licitações. A disponibilidade de novas frequências é necessária para aumentar a capacidade da rede GSM na Cidade do México, e o desenvolvimento da tecnologia UMTS. Mediante Determinações Preliminares publicadas no DOF em julho de 2008, a Comissão Federal de Concorrência (COFECO) determinou que a TELMEX é dominante em diversos mercados de telecomunicações fixas; no último dia 28 de outubro de 2008, a COFECO também publicou a Determinação Preliminar em que conclui que a Telcel (América Móvil) tem Poder Significativo de Mercado (PSM) no mercado relevante do serviço de telefonia móvel em âmbito nacional. Ao encerrar esses processos com a declaração de poder substancial de mercado da TELMEX/TELCEL seria a base de obrigações para evitar condutas anticoncorrenciais de ambas as operadoras, e buscar um esquema de concorrência efetiva no mercado mexicano. - 105 - EVOLUÇÃO DA AÇÃO Após cinco anos de subidas interanuais consecutivas, a cotação da ação da Telefónica não ficou imune à evolução negativa dos mercados de renda variável no exercício de 2008, registrando uma queda de 28,7% no ano, para 15,85 euros por ação. Entretanto, o perfil diferencial da Companhia refletiu em um melhor comportamento relativo ante seu setor de referência na Europa – o índice DJ Stoxx Telecomunications registrou uma queda de 37,0% – e aos índices gerais Ibex-35 e EStoxx-50 – que acumularam quedas de 39,4% e 44,3%, respectivamente. Em termos relativos, a Telefónica bateu também as operadoras europeias Telecom Italia, S.p.A. (-45,9%) e Portugal Telecom (-32,0%), e manteve um comportamento relativo similar ao da Vodafone (-26,0%) e Deutsche Telekom (-28,4%). A queda registrada pela ação da Telefónica ocorreu principalmente pela evolução negativa dos mercados de renda variável em geral, já que a alta liquidez da Telefónica e seu peso significativo em índices gerais de referência como o Ibex-35 ou o EStoxx-50 provocaram que a Telefónica fosse especialmente afetada pelas saídas de capital que ocorreram nos mercados de renda variável. Assim, o sentimento negativo dos investidores sobre a evolução da economia espanhola e a evolução negativa de algumas moedas latinoamericanas teve seu reflexo na evolução da cotação da Companhia. Ainda assim, a Telefónica apresentou um comportamento melhor em 2008 do que os principais índices após os sólidos resultados trimestrais publicados sucessivamente ao longo do exercício e ao ser percebida como um valor defensivo por seu perfil de crescimento, sua elevada geração de caixa, sua sólida posição financeira, sua estratégia de expansão muito seletiva e uma política de remuneração ao acionista muito atraente. Esse melhor comportamento permitiu que a Telefónica consolidasse sua posição como a quarta maior companhia do setor em âmbito mundial por capitalização em bolsa. A capitalização em bolsa da Telefónica no encerramento do ano de 2008 situou-se em 74.574 milhões de euros. - 106 - INFORMAÇÃO POR NEGÓCIOS Telefónica Espanha Os acessos totais da Telefónica da Espanha aumentaram 2,0%, alcançando 47,3 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 frente a 46,4 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Os acessos totais em 31 de dezembro de 2008 incluíram 23,6 milhões de acessos móveis, 15,3 milhões de acessos de telefonia fixa, 5,7 milhões de acessos de dados e Internet e 0,6 milhões de acessos de televisão por assinatura. Incluíram ainda 1,7 milhões de acessos de link alugado e 0,4 milhões de acessos de atacado ADSL. A tabela abaixo apresenta os acessos de nossas operações na Espanha: Em 31 de dezembro, 2007 (em milhares) Acessos de telefonia fixa .................................. 15.949,9 15.918,8 Acessos de dados e internet ............................... 4.842,0 5.321,8 Banda estreita ................................................... 1.040,5 660,8 Banda larga ................................................... 3.742,7 4.614,0 Outros acessos ................................................... 58,8 47,0 Acessos Móveis ................................................. 21.446,0 22.826,6 Pré-pago ....................................................... 9.303,0 9.181,8 511,1 383,0 TV por assinatura .............................................. 44.578,2 42.620,8 Acessos Clientes Finais .................................... 1.531,8 1.855,5 Acessos Atacado............................................... 44.152,6 46.433,6 Total de Acessos ............................................... Nota: - Estão incluídos os acessos da Iberbanda desde 1º de janeiro de 2007. 2006 2008 15.326,3 5.670,0 388,0 5.246,4 35,6 23.604,8 9.037,0 612,5 45.213,6 2.136,1 47.349,7 Em 1º de janeiro de 2008, a Telefónica Espanha mudou o modelo aplicável ao serviço de telefonia de uso público (TUP) e Locutórios, e consequentemente os contratos associados, para alinhar-se ao âmbito estabelecido pelo novo marco regulatório. A mudança resultou na gestão do negócio mediante um esquema de serviço atacadista puro, contabilizando-se como receitas unicamente a margem líquida do negócio. Durante 2007, na medida em que a gestão seguia um modelo de prestação de serviços de varejo, contabilizava-se a totalidade das receitas brutas bem como as despesas comerciais associadas à promoção do tráfego através dos revendedores. A receita operacional líquida da Telefónica Espanha cresceu 0,7%, alcançando 20.838 milhões de euros em 2008 ante 20.683 milhões de euros em 2007. A receita operacional líquida na Telefónica Espanha subiu para 12.581 milhões de euros em 2008, um aumento interanual de 1,4% ante 12.401 milhões de euros em 2007, principalmente pelo crescimento das receitas de Internet e banda larga: • As receitas de acesso tradicional incluem todas as receitas de nossos clientes pelo aluguel e conexão à rede telefônica pública comutada (PSTN) (para o serviço de telefonia básico), linhas de RDSI (para a integração da voz, dos dados e dos serviços de vídeo), serviços corporativos, telefones públicos e encargos adicionais e publicidade nas cabinas telefônicas. As receitas de acesso tradicional aumentam 6,2% alcançando 2.944 milhões de euros em 2008, 2.772 milhões de euros em 2007, impactados positivamente - 107 - pelas receitas associadas ao Serviço Universal Obrigatório do período 2003-2005, que foram contabilizadas no ano de 2008 por um valor de 182,8 milhões de euros. • As receitas de serviços de voz tradicionais diminuíram 7,4% para 4.436 milhões de euros em 2008 diante de 4.792 milhões de euros em 2007. Excluindo o impacto da mudança do critério de contabilização de TUP, mencionado anteriormente, as receitas de serviços de voz tradicional cairiam 3,5%. Essa evolução está principalmente afetada pelo menor tráfego fixo-móvel, a queda nos preços efetivos do tráfego internacional, e o maior peso no tráfego nacional do tráfego associado a tarifas planas. • As receitas de serviços de Internet e Banda Larga aumentaram 8,7% para 3.017 milhões de euros em 2008 diante de 2.775 milhões de euros em 2007. As receitas de serviços de banda larga de varejo cresceram 11,6% em 2008 em comparação a 2007, contribuindo com 2,2 p.p. para o aumento das receitas do negócio fixo da Telefónica Espanha. Ao mesmo tempo, as receitas de serviços de Banda Larga de Atacado aumentaram 2,6% em 2008 em comparação com 2007, em virtude principalmente do aumento das receitas associadas à maior planta de links. • As receitas de serviços de dados aumentaram 2,6% para 1.190 milhões de euros em 2008 diante de 1.160 milhões de euros em 2007. • As receitas de serviços de TI registraram um crescimento de 1,2%, alcançando 443 milhões de euros em 2008 diante de 437 milhões de euros em 2007. A receita operacional líquida do Negócio Móvel da Telefónica Espanha diminuiu 0,1%, situando-se em 9.684 milhões de euros em 2008 de 9.693 milhões de euros em 2007, devido ao menor consumo dos clientes e à menor entrada de receitas. As receitas de cliente aumentaram 1,2% para 6.943 milhões de euros em 2008 ante 6.863 milhões de euros em 2007, enquanto que as receitas de interconexão diminuíram 9,4% para 1.243 milhões de euros em 2008 ante 1.372 milhões de euros em 2007, devido fundamentalmente à redução das tarifas de interconexão. As receitas de Roaming-in diminuíram 9,9%, situando-se em 198 milhões de euros em 2008 ante 220 milhões de euros em 2007, devido à tendência de baixa nos preços de atacado e o menor tráfego. As receitas por vendas de terminais aumentaram 3,6% para 1.227 milhões de euros em 2008 diante de 1.184 milhões de euros em 2007. As despesas da Telefónica Espanha diminuíram 6,8%, situando-se em 10.901 milhões de euros em 2008 ante 11.701 milhões de euros em 2007, principalmente devido à redução das despesas de pessoal: • As despesas por provisões reduziram 0,7%, situando-se em 4.604 milhões de euros em 2008 ante 4.639 milhões de euros em 2007, devido principalmente às menores despesas de interconexão. • As despesas de pessoal reduziram 23,7% para 2.375 milhões de euros em 2008 ante 3.111 milhões de euros em 2007, principalmente devido ao impacto das despesas de reestruturação da folha de pagamento do ano de 2007 (667 milhões de euros em 2007). • O item de outras despesas diminuiu 0,7%, situando-se em 3.922 milhões de euros em 2008 ante 3.951 milhões de euros em 2007, principalmente pela diminuição de 2,3% em - 108 - despesas de serviços terceirizados, alcançando 3.212 milhões de euros em 2008 ante 3.287 milhões de euros em 2007. Essa queda em outras despesas foi, entre outros motivos, como consequência da mudança no modelo aplicável ao serviço de telefonia de uso público (TUP) e Locutórios, e pela provisão da multa da EU registrada no ano de 2007 (151,9 milhões de euros). Essa diminuição foi parcialmente compensada pelo aumento das despesas no ano de 2008 produzido pele reconhecimento do Custo do Serviço Universal dos exercícios de 2003 a 2005. No Negócio Fixo, as despesas totais reduziram 9,7%, alcançando 6.799 milhões de euros em 2008 ante 7.532 milhões de euros em 2007, principalmente devido à diminuição das despesas de pessoal: • As despesas por provisões reduziram 1,5%, alcançando 2.962 milhões de euros ante 3.008 milhões de euros em 2007, principalmente devido aos menores custos de interconexão e menores compras de equipamentos. • As despesas de pessoal reduziram 21,6%, alcançando 2.071 milhões de euros em 2008 ante 2.642 milhões de euros em 2007, principalmente devido às despesas de adequação da folha de pagamento registradas em 2007. O número médio de empregados em 2008 era 31.243, uma redução de 6% em comparação com o número médio de empregados em 2007 para o Negócio Fixo. • O item de outras despesas aumentou 6,1%, alcançando 1.766 milhões de euros em 2008 ante 1.881 milhões de euros em 2007, principalmente atribuível a uma diminuição de 5,4% nas despesas de serviços terceirizados, alcançando 1.336 milhões de euros em 2008 ante 1.413 milhões de euros em 2007, impactado pela mudança no modelo aplicável ao serviço de telefonia de uso público (TUP) e Locutórios e pela provisão da multa da EU registrada no ano de 2007. Essa diminuição em outras despesas foi parcialmente compensada pelo aumento, no ano de 2008, produzido pelo reconhecimento do Custo do Serviço Universal dos exercícios de 2003 a 2005, que totalizou 73 milhões de euros. No Negócio Móvel, as despesas reduziram 0,7%, até alcançar 5.502 milhões de euros em 2008 ante 5.541 milhões de euros em 2007, impactados pela provisão de 154 milhões de euros do programa de adequação da folha de pagamento registrado no ano de 2007. Excluindo essa provisão, as despesas do Negócio Móvel na Telefónica Espanha teriam tido um aumento de 2,1% de 5.387 milhões de euros em 2007 para 5.502 milhões de euros em 2008: • As despesas de provisões caíram 0,4%, até alcançar 2.667 milhões de euros em 2008 ante 2.677 milhões de euros em 2007, devido à diminuição dos custos de interconexão e roaming. • As despesas de pessoal reduziram 34,6%, alcançando 299 milhões de euros em 2008 ante 457 milhões de euros em 2007, principalmente devido à provisão do programa de adequação da folha de pagamento registrada em 2007. Excluindo essa provisão, as despesas de pessoal teriam diminuído 1,5% até totalizar 299 milhões de euros em 2008 ante 304 milhões de euros em 2007. - 109 - • O item de outras despesas aumentou 5,4%, alcançando 2.537 milhões de euros em 2008 ante 2.407 milhões de euros em 2007, atribuível a despesas maiores de atendimento ao cliente, ao crescimento das despesas de rede e ao reconhecimento do Custo do Serviço Universal dos exercícios de 2003 a 2005. O Resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) da Telefónica Espanha aumentou 8,9%, alcançando 10.285 milhões de euros em 2008 ante 9.448 milhões de euros em 2007. A margem de OIBDA da Telefónica Espanha sobre receitas foi de 49,4% em 2008 comparado com 45,7 % em 2007. Entretanto, a amortização do imobilizado da Telefónica Espanha reduziu 6% até 2.239 milhões de euros em 2008 de 2.381 milhões de euros em 2007, principalmente devido à diminuição da planta média amortizável. O Resultado Operacional da Telefónica Espanha aumentou 13,9%, alcançando 8.046 milhões de euros em 2008 ante 7.067 milhões de euros em 2007. Telefónica Espanha – Negócio Fixo A Telefónica España presta serviços de telefonia fixa na Espanha através da operadora Telefónica de España. A tabela abaixo apresenta a evolução dos acessos da Telefónica de España desde 2006: Em 31 de dezembro, 2007 (em milhares) Acessos de telefonia fixa .............................. 15.949,9 15.918,8 Acessos de dados e internet ........................... 4.842,0 5.321,8 Banda estreita ................................................ 1.040,5 660,8 Banda larga ............................................... 3.742,7 4.614,0 Outros acessos .............................................. 58,8 47,0 511,1 383,0 TV por assinatura .......................................... 21.751,6 21.174,9 Acessos Clientes Finais ................................ Link Virtual ................................................... Link alugado.................................................. 939,0 1.353,9 Link compartilhado........................................ 527,7 776,4 Link dissolvido .............................................. 411,3 577,6 Atacadista ADSL........................................... 586,4 495,5 6,4 6,0 Outros ............................................................ 1.531,8 1.855,5 Acessos Atacado........................................... 22.706,7 23.607,1 Total de Acessos ........................................... Nota: - Estão incluídos os acessos da Iberbanda desde 1º de janeiro de 2007. 2006 2008 15.326,3 5.670,0 388,0 5.246,4 35,6 612,5 21.608,8 9,5 1.698,0 602,3 1.095,7 423,8 4,7 2.136,1 23.744,8 O mercado total de telefonia fixa espanhol cresceu aproximadamente 0,7% em 2008 em relação ao número de acessos. Durante o mesmo período, os acessos de telefonia fixa da Telefónica Espanha reduziram 3,7%, até 15,3 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante 31 de dezembro de 2007. A Telefónica Espanha teve uma perda líquida acumulada de acessos de telefonia fixa de 0,6 milhões de acessos em 2008, superando 31,1 mil acessos perdidos líquidos no ano de 2007. - 110 - O lucro líquido estimado do mercado total de acessos de banda larga na Espanha reduziu-se aproximadamente 23,0%, alcançando um lucro líquido de 1,1 milhão de acessos no ano de 2008, comparado com um lucro líquido de 1,4 milhões em 2007. O mercado total de acesso à Internet de banda larga na Espanha situou-se em aproximadamente 9,3 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. Os acessos de Internet de banda larga da Telefónica da Espanha aumentaram 13,7%, alcançando 5,2 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 frente a 4,6 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Os links alugados aumentaram sua participação estimada do mercado de acessos fixo à Internet de banda larga em quase 18,3% do mesmo ano de 2008 ante quase 17% em 2007. A planta total de links alugados em 31 de dezembro de 2008 totalizou 1,7 milhões de acessos, dos quais 35,5% correspondem à modalidade de link compartilhado. Os acessos de atacado ADSL da Telefónica Espanha diminuíram 14,5%, situando-se em 0,4 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008, ante 0,5 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007, principalmente devido à migração para links alugados. Em 2008, a Telefónica Espanha continuou a aumentar sua presença no mercado de televisão por assinatura alcançando sua base de clientes 0,6 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. Como consequência do aumento na sua base de clientes, a Telefónica Espanha aumentou sua participação no mercado alcançando uma parcela de mercado estimada de aproximadamente 14% em 31 de dezembro de 2008, comparado com 13% aproximadamente em 31 de dezembro de 2007. Desde 2005, a Telefónica Espanha vem combinando produtos de ADSL com outros produtos em pacotes Dúos, que incluem serviços de voz, e pacotes Tríos, que incluem os serviços de voz e os serviços de IPTV. O número total de pacotes Dúos e Tríos aumentou 19,7% alcançando 4,5 milhões de unidades em 31 de dezembro de 2008 ante 3,8 milhões de unidades em 31 de dezembro de 2007. Em 31 de dezembro de 2008, por volta de 85% dos acessos de banda larga na Telefónica de España, estão incluídos como parte de um pacote Dúo ou um Trío, comparado com mais de 80% em 31 de dezembro de 2007. Em relação a vendas e marketing, uma de nossas principais prioridades é atender as necessidades do cliente e aumentar sua lealdade melhorando a qualidade de nosso serviço de atendimento ao cliente e oferecendo uma ampla gama de produtos integrados de telecomunicações. Continuamos nossa estratégia de segmentar nossos clientes para adaptar nossos serviços, de forma que cubram as necessidades específicas de cada segmento de clientes. Além disso, para aumentar a capacidade de distribuição de nossos produtos e serviços, celebramos acordos com grandes centros comerciais na Espanha para complementar nossos canais tradicionais de distribuição. Em 2008, os novos produtos e promoções foram preparados para reforçar a posição da Telefónica no mercado convergente fixo-móvel, tanto para clientes residenciais como para empresas. - 111 - A Telefónica participou muito ativamente no mercado para capturar novos clientes de telefonia fixa (e em muitos casos clientes de banda larga também) através de campanhas de adesão gratuita. Essas campanhas estimularam novas adesões, reduzindo a perda de linhas. Durante 2008, a Telefonica Espanha continuou a comercialização de produtos de ADSL combinados, que incluíam a voz e os serviços de IPTV e comunicou à Comissão de Mercado de Telecomunicações (CMT) sua intenção de começar a comercializar pacotes quádruplos, que incluem linha de telefonia fixa, telefone móvel, acesso de banda larga e serviços IPTV. A Telefónica España lançou, em julho de 2008, uma nova oferta de ADSL a 6 Mb dirigida ao mercado residencial e grande parte da base existente de clientes de 3 Mb migrou (com o link compatível com essa velocidade) para 6 Mb. As campanhas comerciais de ADSL realizadas para capturar novos clientes de banda larga foram muito intensas durante 2008, destacando-se as campanhas da "Semana Louca" com resultados muito positivos para a Telefónica Espanha. Essas campanhas lançaram novos planos promocionais com preços atraentes e competitivos. Em 2008, a Telefónica España realizou o lançamento comercial de serviços sobre fibra ao lar (FTTH), incluindo uma nova gama de produtos e serviços chamada FUTURA. Essa linha de produtos expressa o conceito de Internet de alta velocidade (atualmente 30 Mb) que permitiu que a Telefónica Espanha forneça a seus clientes serviços de IPTV avançados como High Definition (canais HDTV), Multiroom (permitir que os clientes vejam diferentes canais de TV em quartos diferentes) e gravações de vídeo Digital (DVR). A oferta foi lançada em novembro de 2008, assim que a Telefónica Espanha recebeu a autorização da Comissão de Mercado de Telecomunicações (CMT) para comercializar esses produtos. No segmento de negócios, continuou-se a promoção do conceito de “Posto de Trabalho”, que é um pacote de serviços projetado para prestar os serviços de voz, de dados e TI que necessitam as pequenas e médias empresas. O modelo de serviço de atendimento ao cliente utilizado pela Telefónica Espanha, que tem como objetivo alcançar o mais alto nível de eficiência no serviço de atendimento ao cliente, oferece: • Uma linha telefônica de atendimento pessoal ao cliente de 24 horas, para comprar qualquer tipo de produto e serviço e para responder consultas do cliente; • Lojas Telefónica onde os clientes podem experimentar e comprar os produtos que comercializamos, incluindo a abertura, em 2008, de nossa loja modelo no histórico edifício de nossos escritórios centrais da calle Gran Vía (Madri), a maior loja de telecomunicações na Espanha. • A loja virtual “Telefonicaonline”, acessível pela Internet, que oferece a possibilidade de solicitar e adquirir online a maioria dos serviços e produtos que oferecemos; e - 112 - • Um sistema de atendimento ao cliente para empresas, que consiste em uma linha de suporte telefônico a empresas em que lhes é atribuído um executivo de vendas que atenda as necessidades dos clientes corporativos. Em relação à concorrência, os principais concorrentes da Telefónica Espanha no mercado de telefonia fixa estão dentro de três principais categorias: • Operadoras de cabo, como a operadora espanhola de cabo em âmbito nacional ONO, que oferece pacotes de Tríos, e operadoras de cabo regionais; • Operadoras de ULL, como a Orange e a Ya.com (ambas direta ou indiretamente propriedade da France Telecom), a Jazztel e a Tele2 (que foi adquirida pela Vodafone); e • Operadoras orientadas a grandes empresas, como a British Telecom e a Colt, que oferece Redes Privadas Virtuais (VPNs) de voz e dados. • Com a aquisição da Tele2, a Vodafone começou a oferecer pacotes de ADSL puro, junto com o serviço móvel de voz “home zone” e numeração fixa. A fatia de mercado estimada da Telefónica Espanha em 31 de dezembro de 2008, foi a seguinte: • Em acessos de telefonia fixa, a participação de mercado estimada totalizava 77% para acessos de varejo (por volta de 81% em 2007); • A participação de mercado estimada em banda larga totalizava aproximadamente 57% para acessos de varejo (por volta de 56% em 2007); e • A participação de mercado estimada de televisão por assinatura totalizava aproximadamente 14% do mercado em termos de acessos (por volta de 13% em 2007). Em novembro de 2008, a CMT aprovou os acessos de Atacado para linhas telefônicas (AMLT). Esse novo produto permite que as operadoras vendam linhas telefônicas diretamente a seus clientes finais. Em termos de redes e tecnologia, a Telefónica Espanha fez importantes investimentos para desenvolver seu negócio de acesso de banda larga através da tecnologia ADSL, aumentando fortemente a cobertura e o desenvolvimento do Imagenio, nosso serviço de IPTV. Adicionalmente, a Telefónica Espanha começou a desenvolver uma nova rede de acesso de fibra, a FTTX, que oferece atualmente uma cobertura limitada. Telefónica Espanha – Negócio Móvel (Espanha) A Telefónica Espanha presta serviços móveis na Espanha através da operadora Telefónica Móviles España. O mercado de telefonia móvel espanhol subiu para 53,1 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008, que representa uma penetração de 116%, com um aumento de mais de 5 pontos - 113 - percentuais sobre a penetração em 31 de dezembro de 2007. O mercado móvel espanhol mostra esse crescimento como consequência de uma diminuição nos preços dos terminais móveis e nas tarifas das chamadas por minuto, e pelo sucesso dos planos de chamadas pré-pagos, com forte concorrência no número de portabilidade e uma grande pressão em preços, incluindo a redução da tarifa de interconexão, junto com a entrada de novos concorrentes como as Operadoras Móveis Virtuais (MVNOs). A tabela abaixo apresenta alguns indicadores relacionados com as operações do negócio móvel na Telefónica Espanha: - 114 - Em 31 de dezembro, 2006 2007 21.446,0 22.826,6 9.303,0 9.181,8 156 161 32,9 32,3 Total de acessos móveis (em milhares)....................... Acessos de Pré-pago (em milhares)........................... MOU (Minutos)............................................................. ARPU (em euros) .......................................................... 2008 23.604,8 9.037,0 156 30,4 Nossa base de clientes móveis na Espanha, medida em termos de acessos, aumentou 3,4% para 23,6 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 em comparação a 22,8 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento de 6,8% nos acessos do segmento contrato. Em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente 61,7% de nossos acessos móveis na Espanha eram de contrato, o que representa um aumento de 1,9 pontos percentuais desde 31 de dezembro de 2007. No contexto de um mercado cada vez mais competitivo, com uma forte concorrência na portabilidade de número e a pressão sobre os preços, junto com a entrada de novos concorrentes, a Telefónica Móviles España estima que teve a parcela de lucro líquido maior do mercado móvel na Espanha no ano de 2008 (31,3%) graças a nosso plano de tarifas competitivas, forte foco sobre clientes de alto valor e efetivas campanhas de marketing e publicidade. O negócio móvel da Telefónica de España alcançou um lucro líquido de 0,8 milhões de acessos em 2008, comparado com os 1,4 milhões de acessos obtidos em 2007, com um notável número de acessos obtidos no segmento contrato de 0,9 milhões de acessos em 2008, comparados com 1,5 milhões obtidos no ano de 2007. A atividade comercial diminuiu 2,4% alcançando 11,7 milhões de ações comerciais no ano de 2008. Em termos de portabilidade, ou seja, clientes que transferem seu número de um concorrente para a Telefónica Móviles España, a Telefónica Móviles España continuou a focar no segmento de clientes de maior valor, com um saldo líquido positivo de 38,8 mil linhas de contrato. Apesar disso, o lucro líquido total de portabilidade foi negativo em 61,3 mil linhas no fim do ano. Em relação ao consumo, o volume de tráfego gerenciado pela Telefónica Móviles España durante o ano cresceu 3,3%, até totalizar mais de 65.400 milhões de minutos no ano de 2008, ante por volta de 63.300 milhões de minutos em 2007. Sobre o tráfego on-net, que é definido como o tráfego que se origina e termina dentro de nossa rede, houve um aumento de 2,8% em 2008 comparado com 2007. O MOU reduziu-se 2,8% até chegar a 156 minutos no ano de 2008 ante 161 minutos em 2007. O ARPU no Negócio Móvel da Telefónica Espanha reduziu-se 5,9%, situando-se em 30,4 euros em 2008, ante 32,3 euros em 2007. Este ARPU menor foi devido à diminuição no ARPU de voz de 8,5% situando-se em 25,2 euros em 2008 ante 27,6 euros em 2007, como consequência de uma maior concorrência, uma baixa nas tarifas de interconexão e a regulação das tarifas de roaming-out. O ARPU de voz de saída também se reduziu 7,4%, situando-se em 21,2 euros no ano de 2008, ante 22,9 euros no ano de 2007. Essas diminuições foram compensadas por um aumento no ARPU de dados de 9,3%, alcançando 5,2 euros no ano de 2008 ante 4,8 euros no ano de 2007, com um crescimento do ARPU de dados de saída de 10,5%, alcançando 4,7 euros no ano de 2008 ante 4,2 euros em 2007. - 115 - Em 31 de dezembro de 2008, os dispositivos UMTS / HSDPA em mãos dos clientes da Telefónica Espanha superaram os 6,2 milhões, o que representa uma penetração de 27% do parque excluindo máquina a máquina, ou M2M, 11,5 pontos percentuais a mais que em 31 de dezembro de 2007. De um ponto de vista comercial, a Telefónica Espanha desenvolveu iniciativas que preservaram sua posição de operadora líder no mercado, com medidas comerciais que incluíam: • • • • Minuciosa segmentação do mercado, concentrando-se nos clientes de valor; Programas para promover a fidelidade do cliente; Política de preços para estimular o uso, incluindo o lançamento de pacotes segmentados e inovadoras opções nas tarifas; e Desenvolver novos serviços, apoiando-se em UMTS, desenvolvendo a rede antes que os concorrentes. Desde que a Telefónica Espanha começou a prestar serviços de telefonia móvel na Espanha, sua estratégia de vendas e marketing foi gerar o reconhecimento de sua marca e a satisfação do cliente, obtendo assim novos clientes e aumentando suas receitas. A Telefónica Espanha utiliza vários tipos de canais de marketing, incluindo a televisão, o rádio, a sinalização externa, telemarketing, correios eletrônicos diretos e publicidade na Internet. A Telefónica Espanha também patrocina alguns eventos culturais e esportivos para aumentar sua imagem de marca. Durante 2008, as principais ações de marketing implementadas pela Telefónica España focalizaram estimular a demanda de banda larga móvel, com o lançamento de tarifas fechadas de dados e atuando como distribuidor exclusivo na Espanha de terminais com grande capacidade de transmissão de dados como o iphone, N96 e N5800. Além disso, a Telefónica Espanha oferece portáteis ASSUS. Ambos, tarifas e a oferta de dispositivos, foram colocados em pacotes pela Telefónica para promover o crescimento dos acessos e o uso dos serviços de banda larga móvel na Espanha. Em relação aos serviços de voz móvel, a Telefónica Espanha promoveu o acesso a terminais móveis de gama média para clientes pré-pagos com o lançamento do Movistar Mix, e respondeu à necessidade dos clientes de distintos segmentos de controlar seu gasto com diferentes propostas de tarifas fechadas; "Planazos" começou a ser comercializado em outubro de 2008 para clientes residenciais que eram usuários intensivos da voz, "Autónomos Tú Eliges" foi lançado em setembro de 2008 para profissionais independentes, "Megabonos" em maio de 2008 para clientes residenciais que usam troca de mensagens de forma intensiva, "Tarifa Plana familiar" em outubro de 2008, projetado para clientes residenciais que fazem chamadas dentro do grupo familiar. Em relação à concorrência, os principais concorrentes da Telefónica Espanha no mercado espanhol dos serviços móveis de comunicação são: Vodafone España, uma subsidiária da Vodafone plc, Orange, que é o nome comercial da France Telecom España S.A., Yoigo, cujo principal acionista é a TeliaSonera, e outras operadoras móveis virtuais. - 116 - A fatia de mercado estimada da Telefónica Espanha na Espanha, com base em número de acessos móveis foi de 44,0% em 31 de dezembro de 2008, abaixo dos 45,1% em 31 de dezembro de 2007. Em relação às redes e tecnologia, a rede digital da Telefónica Espanha está baseada no padrão GSM / UMTS. O predomínio do padrão GSM, junto com os acordos internacionais de roaming da Telefónica Espanha permitem que seus clientes móveis façam e recebam chamadas em mais de 200 países no mundo. A rede da Telefónica Espanha baseada em GSM / UMTS, fornece a seus clientes acesso com muitos dos terminais móveis mais avançados e uma detalhada gama de serviços e produtos. Em 2007 e 2008, a Telefónica España investiu um valor total de aproximadamente 1.333 milhões de euros na expansão e aumento de suas redes na Espanha e no desenvolvimento de suas plataformas tecnológicas e sistemas de informação. Em 31 de dezembro de 2008, a rede digital de GSM / GPRS da Telefónica Espanha na Espanha consta de 113 centrais de comutação e aproximadamente 22.000 estações base, dando cobertura a aproximadamente 99% da população espanhola. Em 2008, a Telefónica Espanha acelerou a expansão da sua rede de UMTS com 1.324 novas estações base, até totalizar quase 9.200 estações base de UMTS instaladas no fim do ano. - 117 - RESULTADOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO Telefónica América Latina A Telefónica América Latina presta serviços de telefonia fixa e móvel, e TV por assinatura através de suas operadoras descritas nos principais mercados da América Latina. Além disso, outros membros da Telefónica América Latina são: Telefónica Empresas; Telefónica International Wholesale Services, ou TIWS, a unidade de negócios responsável para outras operadoras de telecomunicações e para a gestão dos serviços internacionais do Grupo e a rede que suporta esses serviços; e a Terra Networks Latinoamérica. A tabela abaixo apresenta informações estatísticas relacionadas com nossas operações na América Latina: Em 31 de dezembro, 2007 (em milhares) 23.916,9 25.381,0 6.723,7 6.954,8 2.813,5 1.815,6 3.780,3 5.035,9 130,0 103,4 83.298,4 100.542,2 665,3 1.163,8 114.604,4 134.041,8 65,9 62,6 114.670,3 134.104,4 2006 Acessos de telefonia fixa .................................. Acessos de dados e internet ............................... Banda estreita .................................................... Banda larga.................................................... Outros acessos ................................................... Acessos Móveis (1) ........................................... TV por assinatura .............................................. Acessos Clientes Finais .................................... Acessos Atacado............................................... Acessos Totais .................................................. (1) Inclui clientes da Telemig desde abril de 2008. 2008 25.644,5 7.629,8 1.445,8 6.067,0 117,0 123.385,2 1.540,5 158.200,1 59,0 158.259,0 Notas: Com efeito a partir de 31 de dezembro de 2006 foram reclassificados os acessos do Grupo, incluindo-se acessos de telefonia fixa a totalidade dos acessos “fixed wireless”, cujos acessos até dezembro de 2007 eram incluídos, dependendo do país, no total de acessos móveis ou fixos. A partir de 1º de janeiro de 2008 estão incluídos TUPs com tecnologia sem fio no item de "fixed wireless". Os acessos totais da Telefónica América Latina aumentaram 18,0%, alcançando 158,3 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante 134,1 milhões em 31 de dezembro de 2007. Os acessos totais em 31 de dezembro de 2008 incluem 123,4 milhões de acessos móveis, 25,6 milhões de acessos de telefonia fixa, 7,6 milhões de acessos de dados e Internet e 1,5 milhões de acessos de televisão por assinatura. Adicionalmente, estão incluídos 59 milhares de acessos de atacado. A tabela abaixo demonstra algumas informações em 31 de dezembro de 2008, considerando as principais operadoras da Telefónica América Latina, ordenadas por região. - 118 - País Brasil México Panamá Nicarágua Guatemala El Salvador Venezuela Colômbia Peru Equador Argentina Chile Uruguai Companhia Telecomunicações de São Paulo, S.A.— Telesp Brasilcel, N.V.(1) Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. Telefónica Móviles Panamá, S.A. Telefónica Móviles Nicaragua, S.A. Telefónica Móviles Guatemala, S.A. Telefónica Móviles El Salvador, S.A. de C.V. Telcel, S.A. Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP. Telefónica Móviles Colombia, S.A. Telefónica del Perú, S.A.A. Telefónica Móviles Perú, S.A.C. Otecel, S.A. Telefónica de Argentina, S.A. Telefónica Móviles Argentina S.A. Telefónica Chile, S.A. Telefónica Móviles Chile, S.A. Telefónica Móviles Uruguay, S.A. População (em milhões) 40.6(*) Participação (%) 87,95 190,4 109,6 3,4 5,4 13,5 5,9 27,7 44,7 27,9 14,5 39,7 16,4 3,3 (*) Somente área de concessão. (1) Conjuntamente controlada e administrada pela Telefónica e pela Portugal Telecom. companhia holding, que controla a companhia de operação móvel Vivo, S.A., ou Vivo. 50,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 52,03 100,00 98,18 97,79 100,00 98,05 100,00 96,75 100,00 100,00 Brasilcel é a A receita operacional líquida da Telefónica América Latina cresceu 10,4%, alcançando 22.174 milhões de euros em 2008 ante 20.078 milhões de euros em 2007 (um crescimento de 14,2% em euros constantes). Em euros constantes, os países que mais contribuíram para esse crescimento de receitas foram o Brasil (4,7 pontos básicos), Venezuela (2,8 pontos básicos) e Argentina (2,4 pontos básicos). Em 2008, o Brasil continuou representando a maior contribuição para as receitas da Telefónica América Latina, (38,8%), seguido da Venezuela (12,5%) e da Argentina (11,4%). o As receitas da Telefónica América Latina no Brasil cresceram para 8.606 milhões de euros em 2008 ante 7.662 milhões de euros em 2007 (um aumento de 12,2% em moeda local), em ambos os negócios, fixo e móvel, aumentando as receitas (8,2% e 22,3% respectivamente em moeda local). Com relação à Vivo, o negócio móvel da Telefónica América Latina no Brasil, as receitas cresceram para 2.932 milhões de euros em 2008 ante 2.396 milhões de euros em 2007 (um aumento de 22,3% em moeda local), devido ao aumento na base de clientes, receitas de vendas baseados na melhora dos planos (VIVO Escolha), e foco em conectividade, e pela aquisição da Telemig no segundo trimestre de 2008. Com relação à Telesp, o negócio de telefonia fixa da Telefónica América Latina no Brasil, as receitas cresceram para 6.085 milhões de euros em 2008 ante 5.619 milhões de euros em 2007 (um aumento de 8,2% em moeda local). Esse aumento foi devido ao crescimento dos serviços de banda larga, TV por assinatura e dados / TI, que aumentaram seu peso sobre o total das receitas (16,3% em 2008 vs. 12,9% em 2007). As receitas de linhas fixas também cresceram (2,7% em moeda local), principalmente devido a um maior tráfego fixo-móvel e mais serviços de valor agregado - 119 - que ajudaram a compensar a diminuição em acessos e em receitas de serviços de telefonia pública. o As receitas da Telefónica América Latina na Argentina aumentaram para 2.527 milhões de euros em 2008 ante 2.264 milhões de euros em 2007 (um aumento de 21,3% em moeda local). Destas, as receitas da Telefónica Móviles Argentina aumentaram para 1.585 milhões de euros em 2008 ante 1.353 milhões de euros em 2007 (um aumento de 27,3% em moeda local). Isso foi devido principalmente a um aumento nas receitas de serviços de 18,0% em 2008 (um aumento de 28,2% em moeda local). As receitas do negócio fixo aumentaram para 1.027 milhões de euros em 2008 ante 984 milhões de euros em 2007 (um aumento de 13,5% em moeda local), com o negócio tradicional contribuindo com 23% deste crescimento, o negócio de Internet e dados contribuindo com 43%, e o negócio de dados / TI contribuindo com 23%. o As receitas da Telefónica América Latina no Chile aumentaram para 1.936 milhões de euros em 2008 ante 1.814 milhões de euros em 2007 (um aumento de 13,3% em moeda local). Esse crescimento deve-se principalmente aos negócios de telefonia móvel, banda larga e TV por assinatura, que compensaram a queda no negócio fixo tradicional. Quanto à Telefónica Móviles Chile, o negócio móvel da Telefónica América Latina no Chile, as receitas aumentaram para 1.051 milhões de euros em 2008 ante 930 milhões de euros em 2007 (um aumento de 20,0% em moeda local). As receitas de serviço aumentaram 13,4% em 2008 (um aumento de 20,3% em moeda local), referente ao crescimento no ARPU. Essa tendência deve-se à migração para a tecnologia GSM, ao crescimento na base de clientes de contrato (27,9% dos acessos móveis da Telefónica Móviles Chile foram acessos de contrato em dezembro de 2008 contra 24,5% em dezembro de 2007), decorrentes de melhorias nos planos e a venda de pacotes de minutos e serviços de valor agregado. Com relação à Telefónica Chile, a linha de negócios de telefonia fixa da Telefónica América Latina no Chile, as receitas de 2007 mantiveram-se relativamente sem mudanças totalizando um montante de 974 milhões de euros em 2008 (um aumento de 6,1% em moeda local). O crescimento em serviços de TV por assinatura e um aumento da penetração da banda larga explicaram o aumento em moeda local das receitas de banda larga e internet, compensando a diminuição nas receitas do negócio tradicional. o As receitas da Telefónica América Latina no Peru cresceram para 1.627 milhões de euros em 2008 ante 1.513 milhões de euros em 2007 (um aumento de 7,6% em moeda local). O crescimento das receitas deve-se principalmente às receitas de vendas do segmento pré-pago do negócio móvel e os serviços de banda larga e TV por assinatura, do negócio fixo. Quanto à Telefónica Móviles Peru, referente ao negócio de telefonia móvel da Telefónica América Latina no Peru, as receitas aumentaram para 773 milhões de euros em 2008 ante 603 milhões de euros em 2007 (um aumento de 28,4% em moeda local), devido principalmente ao crescimento das receitas do segmento pré-pago. As receitas por segmentos de serviços cresceram em 20,0% no período de 2008 (aumento de 20,1% em moeda local). Com relação à Telefónica del Perú, a linha de negócios de telefonia fixa da Telefónica América Latina no Peru, as receitas diminuíram para 977 milhões de euros em 2008 ante 1.031 milhões de euros em 2007 (uma diminuição de 5,1% em moeda local). Essa diminuição deve-se principalmente a uma diminuição nas receitas de telefonia pública e do serviço tradicional como - 120 - resultado de que a Telefónica del Perú deixou de ser a operadora pré-selecionada por padrão do serviço de chamadas de longa distância e a contínua migração de clientes para o serviço móvel em detrimento do serviço fixo. Na segunda metade de 2008, a Telefónica del Perú diminuiu suas tarifas de cabines telefônicas de uso público para telefônica móvel, o que explicou a diminuição das receitas do serviço de telefonia pública. Pelo contrário, as receitas de banda larga e TV por assinatura aumentaram no mesmo período (21,0% e 6,0% em moeda local respectivamente). o As receitas da Telefónica América Latina na Colômbia diminuíram para 1.490 milhões de euros em 2008 ante 1.569 milhões de euros em 2007 (uma diminuição de 3,9% em moeda local). Os crescimentos nas receitas de internet e banda larga no negócio fixo não compensaram a redução das tarifas de interconexão implementada em dezembro de 2007. Com relação à Telefónica Móviles Colombia, o negócio móvel da Telefónica América Latina na Colômbia, as receitas diminuíram para 815 milhões de euros em 2008 ante 869 milhões de euros em 2007 (uma diminuição de 5,1% em moeda local). As receitas de serviços caíram 6,6% em 2008 (uma diminuição de 5,5% em moeda local) devido principalmente à diminuição das taxas de interconexão. As receitas do negócio fixo diminuíram para 710 milhões de euros em 2008 ante 739 milhões de euros em 2007 (uma redução de 2,9% em moeda local), devido principalmente a diminuição das receitas de serviços de telefonia tradicional que não foram compensadas pelo crescimento das receitas de banda larga e TV por assinatura. o As receitas da Telefónica América Latina no México atingiram 1.631 milhões de euros em 2008 ante 1.431 milhões de euros em 2007 (um aumento de 23,8% em moeda local). Esse crescimento deve-se ao aumento nas receitas de serviços de 21,6% em 2008 (um aumento de 32,1% em moeda local). O mesmo em moeda local foi superior aos 22,8% de crescimento na base de clientes no mesmo período. o As receitas da Telefónica América Latina na Venezuela atingiram 2.769 milhões de euros em 2008 ante 2.392 milhões de euros em 2007 (um aumento de 23,9% em moeda local), principalmente por um maior crescimento nas receitas de serviços de 14,6% em 2008 (um aumento de 22,6% em moeda local). Esse crescimento em moeda local foi superior aos 14,1% de crescimento na base de clientes no mesmo período. o As receitas da Telefónica América Latina na América Central diminuiram até alcançar 568 milhões de euros em 2008 ante 585 milhões de euros em 2007 (um aumento de 4,2% em euros constantes). Esse crescimento em euros constantes deve-se principalmente ao desempenho comercial na região. As receitas de serviço cresceram 5,2% em euros constantes em 2008 em comparação a 2007. o As receitas da Telefónica América Latina no Equador atingiram 318 milhões de euros em 2008 ante 291 milhões de euros em 2007 (um aumento de 16,8% em moeda local). As receitas de serviço aumentaram 13,1% em 2008 (um aumento de 20,8% em moeda local). As despesas da Telefónica América Latina aumentaram 5,4% para 14.338 milhões de euros em 2008 ante 13.605 milhões de euros em 2007. - 121 - As despesas por provisões aumentaram 7,0% atingindo 6.371 milhões de euros em 2008 ante 5.953 milhões de euros em 2007, principalmente devido ao aumento nos custos de interconexão e ao aumento nos custos dos terminais, causados pelo crescimento das adições brutas e a substituição de terminais por modelos mas avançados. As despesas referente as provisões da Telefónica América Latina no Brasil atingiram 2.479 milhões de euros em 2008 ante 2.045 milhões de euros em 2007 (um aumento de 21,1% em moeda local), devido principalmente ao aumento nos custos de interconexão móvel, como resultado do crescimento do tráfego de saída, maior custo de co-billings para o negócio fixo, consequência de maiores tráfegos de serviço móvel e serviços de dados fora de São Paulo. As despesas referente as provisões da Telefónica América Latina na Argentina atingiram 650 milhões de euros em 2008 ante 556 milhões de euros em 2007 (um aumento de 27% em moeda local), devido principalmente maior custo de interconexão como resultado de maiores tráfegos, necessidades de capacidade e maior inflação. As despesas referente as provisões da Telefónica América Latina no Chile atingiram 503 milhões de euros em 2008 ante 472 milhões de euros em 2007 (um aumento de 13,0% em moeda local), devido principalmente a maior inflação, aos custos de interconexão móvel, à substituição de terminais móveis, à compra de conteúdos para TV por assinatura e a construção de maior capacidade de banda larga. As despesas referente as provisões da Telefónica América Latina no Peru atingiram 413 milhões de euros em 2008 ante 386 milhões de euros em 2007 (um aumento de 6,9% em moeda local). Este aumento deve-se principalmente pelo aumento do esforço de marketing em ambos os negócios, fixo e móvel, e um aumento no tráfego móvel e nas tarifas de interconexão. As despesas referente as provisões da Telefónica América Latina na Colômbia diminuíram para 394 milhões de euros em 2008 ante 530 milhões de euros em 2007 (uma diminuição de 24,8% em moeda local), principalmente devido à diminuição das tarifas de interconexão implementadas em dezembro de 2007. As despesas referentes as provisões da Telefónica América Latina no México diminuíram para 716 milhões de euros em 2008 ante 732 milhões de euros em 2007 (um aumento de 6,3% em moeda local). Este aumento em moeda local deve-se principalmente ao aumento nos custos de interconexão devido ao crescimento do tráfego e aumento da atividade comercial no segmento de contrato. As despesas referentes as provisões da Telefónica América Latina na Venezuela diminuíram para 770 milhões de euros em 2008 ante 780 milhões de euros em 2007 (um aumento de 5,5% em moeda local), principalmente devido as diminuição nos custos de terminais como consequência do lançamento da rede GSM, que parcialmente compensam os maiores custos de interconexão de roaming. As despesas referentes as provisões da Telefónica América Latina na América Central diminuíram 6,1% em euros constantes para 196 milhões de euros em 2008 ante 224 - 122 - milhões de euros em 2007, principalmente devido à queda no custo de interconexão e dos terminais móveis referentes a diminuição das adições brutas e da substituição de terminais. As despesas referentes as provisões da Telefónica América Latina no Equador atingiram 112 milhões de euros em 2008 ante 109 milhões de euros em 2007 (um aumento de 9,5% em moeda local), principalmente devido ao aumento dos custos de interconexão referentes ao crescimento do tráfego. As despesas com pessoal da Telefónica América Latina diminuíram 8,0% para 1.735 milhões de euros em 2008 ante 1.886 milhões de euros em 2007, principalmente devido a custos de reestruturação de folha de pagamento registrados em 2007. As despesas com pessoal da Telefónica América Latina no Brasil diminuíram para 513 milhões de euros em 2008 ante 547 milhões de euros em 2007 (uma diminuição de 6,3% em moeda local), fundamentalmente, como resultado do programa de reestruturação da folha de pagamento da Telesp em 2007. As despesas com pessoal da Telefónica América Latina na Argentina diminuíram para 303 milhões de euros em 2008 ante 323 milhões de euros em 2007 (um aumento de 2,0% em moeda local). Esse aumento em moeda local deve-se a maiores custos no negócio móvel, os quais não são compensados pela redução dos custos de linha fixa e reestruturação de folha de pagamento realizada durante 2007. As despesas com pessoal da Telefónica América Latina no Chile atingiram 182 milhões de euros em 2008 ante 169 milhões de euros em 2007 (um aumento de 14,7% em moeda local). Esse aumento foi fundamentalmente causado por uma maior taxa de inflação e pela nova legislação trabalhista no Chile. As despesas com pessoal da Telefónica América Latina no Peru diminuíram para 159 milhões de euros em 2008 ante 251 milhões de euros em 2007 (uma diminuição de 36,7% em moeda local). As despesas com pessoal de 2007 incluem la reestruturação de folha de pagamento no montante de 108 milhões de euros. As despesas com pessoal da Telefónica América Latina na Colômbia diminuíram para 122 milhões de euros em 2008 ante 123 milhões de euros em 2007 (uma diminuição de 0,4% em moeda local), principalmente devido aos custos de reestruturação da folha de pagamento em ambas as linhas de negócios, fixo e móvel. As despesas com pessoal da Telefónica América Latina no México aumentaram para 96 milhões de euros em 2008 ante 86 milhões de euros em 2007 (um aumento de 20,7% em moeda local). Esse aumento em moeda local deve-se fundamentalmente ao aumento no número de empregados e o aumento de salários. As despesas com pessoal da Telefónica América Latina na Venezuela aumentaram para 131 milhões de euros em 2008 ante 108 milhões de euros em 2007 (um aumento de 30,4% em moeda local), devido fundamentalmente aos efeitos de uma maior taxa de inflação sobre os salários. - 123 - As despesas com pessoal da Telefónica América Latina na América Central aumentaram para 44 milhões de euros em 2008 ante 42 milhões de euros em 2007 (um aumento de 12,0% em euros constantes), devido fundamentalmente ao aumento no número de empregados, salários e dos custos de reestruturação de folha de pagamento. As despesas com pessoal da Telefónica América Latina no Equador atingiram 26 milhões de euros em 2008 ante 24 milhões de euros em 2007 (um aumento de 16,4% em moeda local), fundamentalmente devido ao aumento do número de empregados. o Referente à Outras despesas na Telefónica América Latina aumentaram 8,1% para 6.232 milhões de euros em 2008 ante 5.767 milhões de euros em 2007, devido fundamentalmente ao aumento das atividades de atendimento ao cliente e maiores comissões de retenção e captação. o Outras despesas da Telefónica América Latina no Brasil atingiram 2.543 milhões de euros em 2008 ante 2.354 milhões de euros em 2007 (um aumento de 9,3% em moeda local). Esse aumento foi causado principalmente por maiores comissões de venda e recarga no negócio móvel, devido à agressividade comercial e um maior custo de FISTEL (imposto regulado, relacionado com adições líquidas) devido ao crescimento na base de clientes da VIVO. Outras despesas também aumentaram no negócio fixo, devido maiores despesas com call centers e manutenção, produzidos pelo crescimento na base de clientes de banda larga e de TV por assinatura. Outras despesas da Telefónica América Latina na Argentina atingiram 678 milhões de euros em 2008 ante 626 milhões de euros em 2007 (um aumento de 17,1% em moeda local), especificamente pelo efeito da inflação e maiores ofertas de serviços. Outras despesas da Telefónica América Latina no Chile atingiram 556 milhões de euros em 2008 ante 477 milhões de euros em 2007 (um aumento de 18,6% em moeda local), especificamente devido aumento nas atividades de atendimento ao cliente e a melhoria na rede e consertos realizados. Outras despesas da Telefónica América Latina no Peru atingiram 467 milhões de euros em 2008 ante 404 milhões de euros em 2007 (um aumento de 11,2% em moeda local), especificamente devido maiores despesas com comissões, aumento da atividade de atendimento ao cliente e publicidade em móveis como resultado de uma maior atividade comercial. Outras despesas da Telefónica América Latina na Colômbia atingiram 515 milhões de euros em 2008 ante 476 milhões de euros em 2007 (um aumento de 9,6% em moeda local), especificamente devido maiores provisões por morosidade no negócio móvel. Outras despesas da Telefónica América Latina no México diminuíram para 430 milhões de euros em 2008 ante 468 milhões de euros em 2007 (uma diminuição de 1,1% em moeda local), devido à implantação de medidas de controle dos custos por comissões, marketing e logística. - 124 - Outras despesas da Telefónica América Latina na Venezuela aumentaram para 553 milhões de euros em 2008 ante 449 milhões de euros em 2007 (um aumento de 31,7% em moeda local), principalmente pelo aumento das despesas de rede, consequência do lançamento da rede GSM, e maiores impostos operacionais e despesas de aquisição. Outras despesas da Telefónica América Latina no Equador atingiram 93 milhões em 2008 ante 86 milhões em 2007 (um aumento de 15,4% em moeda local), especificamente devido ao aumento na atividade comercial e o pagamento pela renovação da licença móvel. No caso do resultado operacional antes das depreciações e amortizações (OIBDA) da Telefónica América Latina, este aumentou 18,6% para 8.445 milhões de euros em 2008 ante 7.121 milhões de euros em 2007 (um aumento de 22,5% em euros constantes). Por país, a Venezuela foi a que mais contribuiu para o crescimento do OIBDA (5,1 pontos base), seguida do Brasil (4,0 pontos base) e México (3,9 pontos base). Em termos absolutos, em 2008, o Brasil foi o maior contribuinte referente a OIBDA na Telefónica América Latina, representando 39,7% do total, seguido pela Venezuela com 15,7% e Argentina com 10,9%. O OIBDA da Telefónica América Latina em 2008 como porcentagem sobre receitas da Telefónica América Latina para o mesmo período foi de 38,1%, 2,6 pontos base a mais do que em 2007. o o o o o o o o o O OIBDA da Telefónica América Latina no Brasil atingiu 3.359 milhões de euros em 2008 ante 3.056 milhões de euros em 2007 (um aumento de 9,8% em moeda local). O OIBDA da Telefónica América Latina na Argentina atingiu 919 milhões de euros em 2008 ante 788 milhões de euros em 2007 (um aumento de 26,7% em moeda local). O OIBDA da Telefónica América Latina no Chile atingiu 740 milhões de euros em 2008 ante 716 milhões em 2007 (um aumento de 9,7% em moeda local). O OIBDA da Telefónica América Latina no Peru atingiu 621 milhões de euros em 2008 ante 482 milhões de euros em 2007 (um aumento de 29,0% em moeda local). O OIBDA da Telefónica América Latina na Colômbia atingiu 515 milhões de euros em 2008 ante 503 milhões de euros em 2007 (um aumento de 3,6% em moeda local). O OIBDA da Telefónica América Latina no México atingiu 420 milhões de euros em 2008 ante 179 milhões de euros em 2007 (um aumento de 154,2% em moeda local) O OIBDA da Telefónica América Latina na Venezuela atingiu 1.328 milhões de euros em 2008 ante 1.060 milhões de euros em 2007 (um aumento de 34,0% em moeda local). O OIBDA da Telefónica América Latina na América Central diminuiu para 217 milhões de euros em 2008 ante 236 milhões de euros em 2007 (uma diminuição de 1,5% em euros constantes). O OIBDA da Telefónica América Latina no Equador atingiu 92 milhões de euros em 2008 ante 73 milhões de euros em 2007 (um aumento de 35,0% em moeda local). Em relação à depreciação do imobilizado da Telefónica América Latina, a despesa por depreciação e amortização aumentou 2,4% para 3.645 milhões de euros em 2008 ante 3.559 milhões de euros em 2007. Finalmente, o resultado operacional da Telefónica América Latina (OI), aumentou 34,8% totalizando 4.800 milhões de euros em 2008 ante 3.562 milhões de euros em 2007. - 125 - Brasil A tabela abaixo apresenta informações estatísticas relacionadas as operações no Brasil: 2006 Acessos de telefonia fixa .............................. Acessos de dados e internet ........................... Banda estreita ................................................ Banda larga................................................ Outros acessos ............................................... Acessos Móveis (1) ....................................... Pré-pago .................................................... TV por assinatura .......................................... Acessos Clientes Finais ................................ Acessos Atacado........................................... Acessos Totais .............................................. (1) Inclui clientes da Telemig desde abril de 2008. 12.107,1 3.556,8 1.856,6 1.608,2 92,0 29.053,1 23.543,4 44.716,9 38,4 44.755,3 Em 31 de dezembro, 2007 (em milhares) 11.960,0 3.288,6 1.155,9 2.069,6 63,1 33.483,5 27.236,4 230,9 48.963,1 37,4 49.000,5 2008 11.661,9 3.625,8 996,4 2.557,8 71,6 44.945,0 36.384,0 472,2 60.704,9 34,1 60.739,1 Os acessos da Telefónica América Latina no Brasil aumentaram 24% totalizando 60,7 milhões em 31 de dezembro de 2008 ante 49,0 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Esse crescimento reflete um aumento de 34% durante o ano na base de clientes da Vivo (negócio móvel da Telefónica América Latina no Brasil), e, em menor grau, a expansão da Telesp ( negócio fixo da Telefónica América Latina no Brasil), no negócio da banda larga e de TV por assinatura. Devido esses aumentos ocorreu uma redução no número de acessos de telefonia fixa na Telesp e uma diminuição nos acessos de banda estreita como resultado de migração para acessos de banda larga. Negócio fixo Brasil — Telecomunicações de São Paulo S.A. — Telesp A Telesp presta serviços de telefonia fixa e outros serviços no estado brasileiro de São Paulo sob as concessões e licenças do governo federal do Brasil. Os acessos de telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura na Telesp aumentaram 1,8% totalizando 15,8 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante 15,5 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007, devido ao crescimento dos acessos de TV por assinatura e banda larga, que compensaram a redução no número de acessos de telefonia fixa. No contexto do aumento da substituição fixo-móvel como resultado do forte crescimento no setor móvel no Brasil e a redução dos acessos de banda estreita, principalmente devido às migrações para soluções de banda larga. Os acessos de telefonia fixa da Telesp diminuíram 2,5% para 11,7 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante 12,0 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Desses acessos de telefonia fixa, 23,8% eram acessos de pré-pago ou acessos com limites de consumo. O mercado de banda larga brasileiro continuou crescendo em 2008. A Telesp aumentou sua base de clientes de varejo de banda larga 23,6% totalizando 2,6 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante 2,1 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. A Telesp - 126 - comercializa desde 2007 o “Trío Telefónica”, pacote triplo com diferentes opções de conexão de velocidade e uma gama de opções de conteúdos de TV por assinatura incluindo o conteúdo da GloboSat. A Telesp oferece TV por assinatura principalmente através de uma solução de DTH, e desde o último trimestre de 2007, após a aquisição da Navy Tree, também oferece tecnologia MMDS alcançando 0,5 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008, 0,3 milhões de acessos a mais do que no ano anterior. O tráfego da Telesp aumentou 7,7% em 2008 (para 76.653 milhões de minutos) em comparação a 2007, devido principalmente ao crescimento do tráfego de longa distância dos acessos móveis devido estratégia conjunta de marketing desenvolvida com a Vivo, alavancado também pelo maior tráfego de interconexão proveniente da rede móvel. Os tráfegos locais referente ao serviço fixo cresceram 3,4%, apesar da redução do número de acessos de telefonia fixa, alavancados pela maior implantação de tarifas cheias e os pacotes de minutos. O tráfego fixomóvel, medido em minutos, caiu 1,7% em 2008 em comparação a 2007, resultado da migração de tráfegos para as redes móveis. Em termos de vendas e marketing, empregamos uma estratégia diferenciada de marketing através da qual usamos um mix de recursos humanos e tecnológicos (uma equipe especializada e ferramentas de business intelligence, respectivamente), além de estudos específicos que permitiram alcançar cada segmento do mercado, de acordo com as necessidades específicas de clientes relevantes. Continuamos a monitorar as tendências do mercado, em um esforço para desenvolver novos produtos e serviços que irão atingir as necessidades e tendências futuras de nossos clientes. A Telefónica América Latina utiliza as seguintes estratégias para ofertar e dar suporte aos clientes residenciais, pequenas e médias e grandes empresas no Brasil: o o o o o o Vendas pessoa a pessoa: serviços de vendas sob medida, para alcançar e preservar a fidelização do cliente, serviços de consultoria de telecomunicações sob medida e suporte técnico e comercial; Televendas: um canal de telemarketing; Canal indireto: vendas terceirizadas por empresas certificadas nos segmentos de telecomunicações e processamento de dados, para fornecer um tamanho de rede adequado para nossos produtos e serviços; Internet: a página web da Telefónica; Loja virtual para clientes de grandes empresas: uma “saída” para nossos clientes de grandes empresas para que estejam a par de nosso portfólio através da Internet; e Porta a porta: vendas porta a porta de serviços por consultores no estado de São Paulo para nos aproximarmos mais de nossos clientes de pequenas e médias empresas da “Telefónica Negócios”. Oferece pacotes de produtos, os quais incluem tráfego local e de longa distância e pacotes de minutos com banda larga, em resposta a uma crescente demanda de nossos clientes. Acreditamos que a tendência referente às ofertas em pacotes vai continuar crescendo, e desenvolver essas ofertas será importante para manter nossa competitividade no mercado. Em termos de concorrência, o negócio de telefonia fixa no Brasil enfrenta uma forte concorrência nos segmentos de grandes empresas e residencial de alta rentabilidade em - 127 - diferentes tipos de serviços. No segmento de grandes empresas, há uma forte concorrência em serviços de voz (local e longa distância) e transmissão de dados, resultando em maiores custos de retenção do cliente. Nossos principais concorrentes em telefonia fixa de grandes empresas são: Oi, Intelig e Embratel, subsidiária da Telmex Internacional. No segmento residencial de alta rentabilidade, concorremos em longa distância com a Embratel e em serviços de banda larga com provedores de TV a cabo, principalmente a NET Serviços de Comunicação S.A. Para o segmento de voz local e segmentos de alta rentabilidade, também enfrentamos uma crescente concorrência de operadoras móveis, que têm tarifas menores para determinados tipos de chamadas, por exemplo móvel a móvel. Essa concorrência aumenta nossos custos de publicidade e marketing. Em 2008, observamos o surgimento no mercado de pequenas operadoras de voz sobre IP (VoIP), centradas em Empresas com níveis baixos e médios de rentabilidade, cujo impacto não foi significativo até agora. Estamos tomando diversas iniciativas para nos defendermos da concorrência crescente. Estamos focados em melhorar nossos produtos de banda larga, oferecendo pacotes de serviços que incluem voz, banda larga e TV por assinatura e aumentando a velocidade oferecida a nossos clientes. Além disso, estamos melhorando nossa segmentação no mercado e desenvolvendo mais produtos competitivos, buscando combater as ofertas de produtos de nossos concorrentes e defender a participação de mercado. No segmento de telefonia fixa local de baixa rentabilidade, enfrentamos uma menor concorrência direta.. Encontramos a concorrência mais importante nos fornecedores de móveis de pré-pago. A Telesp tem uma participação de mercado estimada no mercado de telefonia fixa no estado de São Paulo de aproximadamente 83,5%, em 31 de dezembro de 2008, baseada no número de acessos de telefonia fixa. Brasil negócio móvel – Brasilcel (Vivo) Com 150,6 milhões de acessos móveis, o Brasil é o maior país da América Latina com relação ao número de acessos móveis em 31 de dezembro de 2008. Em 31 de dezembro de 2008, o Brasil tinha uma taxa estimada de penetração de mercado móvel de 79%. A Telefónica e a Portugal Telecom são acionistas da Brasilcel em 50% cada uma, carateriza-se em uma joint venture que combina o negócio móvel da Telefónica e da Portugal Telecom no Brasil. Essa joint venture é a operadora móvel líder no Brasil em termos de acessos móveis em 31 de dezembro de 2008. Todas as companhias participantes da joint venture vêm operando sob a marca “Vivo” desde abril 2003. As áreas com licenças da Brasilcel incluem 20 estados no Brasil com uma população total de aproximadamente 190,4 milhões de pessoas. A base de clientes da Vivo, em termos de número de acessos, aumentou 34,2% totalizando 44,9 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante 33,5 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Destes, 8,6 milhões de acessos foram acessos de contrato. Os principais fatores que contribuíram para esse crescimento foram a aquisição da Telemig, a ampla gama de terminais, a liderança da Vivo em termos de marca e cadeia de distribuição, as campanhas de marketing para tráfego pré-pago e uma capacidade melhorada para atrair acessos de contrato com os planos “Vivo Escolha”.Em dezembro de 2008, 53,9% dos acessos de contrato eram de - 128 - assinantes do plano Vivo Escolha, no qual demonstra a popularidade dessa oferta. Esses planos também ajudam a aumentar a fidelidade do cliente, estimulando o consumo de minutos e mantendo a percepção no mercado dos baixos preços da Vivo, em relação a seus concorrentes. Esses planos estão divididos em diferentes categorias, dependendo do número de minutos incluídos e das características dos “upgrades”, tais como extra SMS, minutos extra de chamadas de longa distância e extra MMS. O ARPU total do ano foi de 11,2 euros em 2008 ante 11,9 euros em 2007 (uma diminuição de 5,8% em moeda local), refletindo o aumento da proporção de acessos de cartões “sim-only” na base de clientes de pré-pago e o aumento das linhas na base de clientes de contrato, apesar do contínuo crescimento no consumo de dados. Em termos de marketing e vendas, a Brasilcel gerencia ativamente seus canais de distribuição, que consistem aproximadamente de 11.300 pontos de vendas em 31 de dezembro de 2008. Além disso, os clientes pré-pago dispõem de uma ampla gama de pontos de recarga. As recargas de crédito podem também ser feitas por transferência eletrônica, através da rede comercial bancária. Em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente 19% da base de clientes da Brasilcel eram acessos de contrato e 81% remanescentes eram acessos de pré-pago. O crescimento dos acessos de contrato foi resultado das campanhas de retenção e aquisição, centradas em clientes de alta rentabilidade, destacando-se os planos “Vivo Escolha”. Com relação à concorrência, a Vivo é a operadora móvel líder no Brasil em termos de números de acessos em 31 de dezembro de 2008. O crescimento do mercado brasileiro foi importante durante os últimos anos e vem acompanhado por um aumento da concorrência devido à introdução de novos concorrentes nas regiões onde a Vivo opera. Suas concorrentes mais importantes são subsidiárias da Telecom Italia América Móvil e Oi. A Vivo tinha uma fatia de mercado estimada no mercado brasileiro de telefonia móvel onde opera, de aproximadamente 30% em 31 de dezembro de 2008, com base no número de acessos móveis. Em termos de tecnologia e de rede, as licenças concedidas às companhias integradas sob a marca Vivo permitem operar sobre os sistemas WCDMA, GSM, CDMA, CDMA 1XRTT, CDMA EVDO e TDMA. A Vivo oferece serviços analógicos e digitais na banda de 800 MHz, 1900 MHz e 2100 MHz. Em 2008, continuou a migração da rede CDMA para GSM. Em 2008, a Vivo alcançou a cobertura nacional com a aquisição de 13 de um total de 15 licenças de 1900 MHz que foram leiloadas em setembro de 2008. Com a aquisição das licenças 3G leiloadas pela ANATEL em dezembro de 2008, a Vivo deveria ser capaz de melhorar a qualidade do serviço, nas áreas com o maior tráfego em sua rede. No fim de 2007, a Vivo chegou a um acordo para a compra da Telemig, o que lhe permitiu completar a cobertura nacional, apesar de essa transação não ter sido aprovada pela ANATEL até os primeiros meses de 2008. A base de clientes GSM da Vivo em 31 de dezembro de 2008 alcança 31,1 milhões de acessos, 69% do total de sua base de clientes. México México negócio móvel – Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. - 129 - A tabela abaixo apresenta informações estatísticas relacionadas com nossas operações no México: - 130 - Em 31 de dezembro, 2007 (em milhares) 8.553,2 12.534,1 8.017,8 11.833,7 2,0 3,6 8.553,2 12.537,6 2006 Acessos Móveis ................................................................ Pré-pago................................................................. Fixed wireless.................................................................... Total de acessos................................................................ 2008 15.330,6 14.432,4 133,6 15.464,2 A penetração móvel no México foi de aproximadamente 71,7% em 31 de dezembro de 2008, aumentando 8,3 pontos base em relação a 31 de dezembro de 2007. Durante 2008, a Telefónica América Latina através da Telefónica Móviles México, S.A. de C.V., ou Telefónica Móviles México, lançou produtos inovadores para fidelizar os clientes atuais e atrair novos clientes. Além disso, a Telefónica Móviles México concentrou-se na atividade comercial e na rentabilidade, ao mesmo tempo em que melhorava a qualidade de sua rede, o que permitiu que a companhia mantivesse um crescimento sólido durante o exercício. A base de clientes da Telefónica Móviles México aumentou 23,3% para 15,5 milhões de acessos móveis em 31 de dezembro de 2008, ante os 12,5 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Destes, 0,9 milhões de acessos foram acessos de contrato. O ARPU total do ano foi de 8,2 euros em 2008 ante 9,3 euros em 2007 (uma diminuição de 4,3% em moeda local), refletindo um menor consumo e menores taxas de interconexão. Em termos de marketing e vendas, no México, utilizamos uma ampla gama de canais de marketing, incluindo televisão, rádio, outdoors, telemarketing, correio direto e publicidade na Internet, para comercializar nossos produtos e serviços. Em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente 94,1% de nossa base de clientes no México eram de acessos pré-pago enquanto aproximadamente 5,9% eram acessos de contrato. Entre outras iniciativas de negócios que melhoraram o posicionamento competitivo da Telefónica Móviles México, foi lançada uma nova oferta comercial chamada “1-2-3 Movistar” durante a campanha de Natal de 2008, que estabelece uma tarifa por minuto em três níveis progressivos em função do consumo do cliente. Em relação à concorrência, a Telefónica Móviles México é a segunda maior operadora do México com base no número de acessos móveis, e concorre com várias operadoras móveis em âmbito nacional. A principal concorrente da Telefónica Móviles México é a Telcel, uma subsidiária da América Móvil. Suas outras concorrentes são a Nextel e a Iusacell. A Telefónica Móviles México tem uma participação estimada de mercado no mercado mexicano móvel de aproximadamente 19,5% em 31 de dezembro de 2008 com base no número de acessos móveis. Em termos de tecnologia e sistemas, a Telefónica Móviles México tinha 100% de seus acessos em sua rede GSM . - 131 - Venezuela Venezuela negócio móvel – Telcel, S.A. – Telcel A tabela abaixo apresenta informações estatísticas relacionadas com nossas operações na Venezuela: Em 31 de dezembro, 2007 (em milhares) 8.826,2 9.434,0 7.520,2 8.900,3 836,6 995,9 8.826,2 10.429,9 2006 Acessos Móveis ................................................................ Pré-pago................................................................. Fixed wireless.................................................................... TV por assinatura .............................................................. Total de acessos................................................................ 2008 10.584,0 9.970,7 1.312,8 8,5 11.905,3 A penetração móvel na Venezuela foi de aproximadamente 100,2% em 31 de dezembro de 2008, aumentando 13,5 pontos base em relação a 31 de dezembro de 2007. A Telefónica América Latina opera na Venezuela através da Telcel, S.A., ou Telcel, cujos acessos aumentaram 14,1% totalizando 12 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante os 10,4 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Esse crescimento foi resultado de um ganho líquido de 1,5 milhões de acessos em 2008. 66,3% do total de adições foram GSM, alcançando os acessos GSM 55% do total de acessos móveis em 31 de dezembro de 2008. O ARPU total do ano foi de 16,9 euros em 2008 ante os 16,3 euros em 2007 (um aumento de 11,0% em moeda local), refletindo a adoção por parte dos clientes de novos produtos e serviços e o contínuo crescimento em receitas de dados. Referente a marketing e vendas, na Venezuela, utilizamos uma ampla gama de canais de marketing, incluindo televisão, rádio, outdoors, telemarketing, correio direto e publicidade na Internet, para comercializar nossos produtos. Em 31 de dezembro de 2008, 5,8% de nossos acessos móveis na Venezuela eram acessos de contrato (excluindo os acessos fixed wireless do número total de acessos), enquanto aproximadamente 94% foram de pré-pago. Em 2008, a Telcel continuou implementando sua estratégia de oferecer uma maior gama de terminais que seus concorrentes, oferecendo terminais exclusivos, incluindo o lançamento do iphone durante a campanha de Natal de 2008, além do aumento de vendas de fixed wireless. Quanto à concorrência, os maiores concorrentes no negócio móvel na Venezuela são a Movilnet e a Digitel. A Movilnet é um prestador de comunicação de serviços móveis, cujo dono é o operador público CANTV, que atualmente usa tecnologia CDMA e TDMA, e que está iniciando o processo de migração para a tecnologia GSM. A Digitel é uma prestadora de comunicações móveis que usa tecnologia GSM. De acordo com a Comissão Nacional de Telecomunicações da República Bolivariana da Venezuela, ou CONATEL, a CANTV é a operadora responsável, na Venezuela, com 79,0% de participação no mercado fixo e 41,4% de participação do mercado móvel (através da Movilnet) - 132 - em 31 de dezembro de 2008. A CANTV está controlada pelo governo da República Bolivariana de Venezuela. A Telefónica tem uma participação estimada de mercado no mercado móvel da Venezuela de aproximadamente 37,8% em 31 de dezembro de 2008 com base no número de acessos móveis. Em termos de tecnologia e redes, na Venezuela, operamos com redes digital e analógica. Nossa rede digital está baseada no padrão de CDMA e GSM e nossa rede analógica está baseada em N-AMPS. Em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente 55% de nossos acessos na Venezuela eram GSM . Chile A tabela abaixo apresenta informações estatísticas relacionadas com nossas operações no Chile: 2006 Acessos de telefonia fixa .................................. Acessos de dados e internet ............................... Banda estreita .................................................... Banda larga.................................................... Outros acessos ................................................... Acessos Móveis ................................................. Pré-pago ........................................................ TV por assinatura .............................................. Acessos Clientes Finais .................................... Acessos de atacado........................................... Total de acessos................................................ 2.206,2 557,7 53,3 494,5 10,0 5.680,2 4.507,6 94,2 8.538,4 19,9 8.558,3 Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 2.172,4 686,8 31,8 646,0 8,9 6.282,7 4.742,2 219,9 9.361,7 15,4 9.377,2 2008 2.121,0 743,8 18,7 716,6 8,6 6.875,0 4.956,0 263,0 10.002,7 11,5 10.014,3 Em 31 de dezembro de 2008, a Telefónica América Latina gerenciava um total de 10,0 milhões de acessos no Chile, 6,8% a mais do que em 31 de dezembro de 2007, suportado pelo crescimento nos acessos móveis, que aumentou 9,4% totalizando 6,9 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante os 6,3 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Esse crescimento também foi causado, ainda que em menor impacto, um aumento de 10,9% nos acessos finais de clientes de banda larga de internet até alcançar 0,7 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 e um aumento de 19,6% nos acessos de TV por assinatura até chegar a 0,3 milhões de acessos. Os acessos de telefonia fixa diminuíram 2,4% até alcançar 2,1 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. Chile Negócio fixo – Telefónica Chile, S.A. A Telefónica América Latina gerencia seu negócio fixo no Chile através da Telefónica Chile S.A., ou Telefónica Chile (antes Compañía de Telecomunicaciones de Chile, ou CTC Chile), é a operadora líder do negócio fixo de telecomunicações no Chile com base no número de acessos, de acordo com as informações fornecidas por seus concorrentes e autoridades reguladoras. Os acessos da Telefónica Chile aumentaram 1,4% totalizando 3,1 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante os acessos em 31 de dezembro de 2007. Os acessos de telefonia fixa da Telefónica Chile diminuíram 2,4% ante 31 de dezembro de 2007 totalizando 2,1 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. Os acessos de banda larga e TV por assinatura - 133 - continuaram crescendo em 2008 e a Telefónica Chile gerenciava 0,7 milhões de acessos de banda larga em 31 de dezembro de 2008, mantendo sua liderança do mercado de banda larga no Chile, em termos de acessos. O negócio de TV por assinatura na Telefónica Chile atingiu 0,3 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. A Telefónica Chile estabeleceu-se como a segunda operadora de TV por assinatura no Chile, por números de acessos. Em termos de marketing e vendas, uma de nossas principais prioridades no mercado fixo chileno é atender as necessidades de nossos clientes, melhorando a qualidade de nossos serviços de atendimento ao cliente. Continuamos nossa estratégia de segmentar nossos clientes para adaptar nossos serviços e satisfazer as exigências específicas de cada cliente em cada segmento. Durante 2008, tanto a Telefónica como a VTR, nossa principal concorrente no mercado de serviços de banda larga, aumentaram a velocidade de suas respectivas redes de banda larga em duas ocasiões. Além disso, a Telefónica também lançou “Serviços de banda larga pré-pagos” e VTR “Banda larga pura” no Chile, a fim de alcançar mais segmentos de clientes. O modelo de serviço ao cliente corporativo desenvolvido pela Telefónica Chile, que tem por objetivo alcançar o maior nível de eficiência, caracteriza-se pelo seguinte: o o o o Linhas pessoais de atendimento ao cliente para comprar qualquer tipo de serviço ou produto e solucionar suas dúvidas; Lojas Telefónica, onde os clientes podem experimentar e comprar os produtos comercializados pela Telefónica; Loja virtual Telefónica, acessível pela internet, que oferece a possibilidade de comprar online a maioria de serviços e produtos oferecidos pela Telefónica; e Um sofisticado sistema de atendimento ao cliente para clientes de grandes empresas, abarcando desde uma linha de ajuda telefônica para pequenas ou médias empresas até a atribuição de executivos de venda para atender as necessidades das grandes empresas. Quanto à concorrência, o marco competitivo na telefonia fixa no Chile está definido pelo efeito de substituição fixo-móvel. O aumento nas vendas de Dúos e Tríos é a ponta angular da estratégia da Telefónica Chile, com o objetivo de aumentar o número de unidades geradoras de receitas por cliente e, por conseguinte, o ARPU. A VTR é nossa principal concorrente no mercado chileno de telefonia fixa, apesar de que a Telmex entrou fortemente no Chile como um jogador triple play como a Telefónica. A participação estimada de mercado da Telefónica Chile em 31 de dezembro de 2008 era a seguinte: o o o A participação de mercado de banda larga alcançou aproximadamente 49,4% dos acessos de varejo. A participação de mercado de telefonia fixa alcançou aproximadamente 62,1% dos acessos de varejo; e A participação de mercado de TV por assinatura alcançou aproximadamente 17% do mercado por número de acessos. Chile negócio móvel – Telefónica Móviles Chile, S.A. - 134 - O mercado chileno cresceu 6,6 pontos base até alcançar uma penetração estimada de 96,6% em 2008. A Telefónica América Latina gerencia seu negócio móvel no Chile através da Telefónica Móviles Chile, S.A., ou Telefónica Móviles Chile, cuja base de clientes aumentou 9,4% totalizando 6,9 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008, sendo a líder de mercado no negócio móvel no Chile em termos de acessos móveis. O crescimento da base de clientes ocorreu sobre a tecnologia GSM, que alcançou 97,2% da base total de clientes, 7,7 pontos base a mais do que em 31 de dezembro de 2007. O número de acessos de contrato subiu 24,6% totalizando 1,9 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante os 1,5 milhão de acessos em 31 de dezembro de 2007, representando mais de 64% do lucro líquido em 2008. O ARPU total do ano foi de 12,3 euros em 2008 ante 12,0 euros em 2007 (um aumento de 8,3% em moeda local), como consequência de um maior tráfego e um maior consumo dos acessos de pré-pago. Em termos de marketing e vendas, no Chile, utilizamos uma ampla gama de canais de marketing, incluindo televisão, rádio, outdoors, telemarketing, correio direto e publicidade na Internet para comercializar nossos produtos. Com relação à concorrência, temos atualmente três concorrentes principais no mercado chileno para serviços de comunicações móveis, com cobertura nacional: Entel, Claro e Nextel. A Telefónica Móviles Chile tem uma participação estimada de mercado no setor móvel do Chile de aproximadamente 43,3% em 31 de dezembro de 2008, com base no número de acessos. Em termos de tecnologia e rede, no Chile, a Telefónica Móviles Chile opera com redes TDMA, CDMA e GSM. Os clientes GSM representam 97,2% do total da base de clientes da Telefónica Móviles em 31 de dezembro de 2008. Em dezembro 2007, foi lançada a rede 3G, e a Telefónica Móviles Chile contou com 0,1 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. Argentina A tabela abaixo apresenta informações estatísticas relacionadas com nossas operações na Argentina: - 135 - 2006 Acessos de telefonia fixa .................................. Fixed wireless.................................................... Acessos de dados e internet ............................... Banda estreita .................................................... Banda larga.................................................... Outros acessos ................................................... Acessos Móveis ................................................. Pré-pago ........................................................ Fixed wireless.................................................... Acessos Clientes Finais .................................... Acessos de Atacado .......................................... Total de acessos................................................ 4.636,3 973,7 439,2 517,7 16,8 11.199,4 7.315,8 140,7 16.809,4 7,3 16.816,6 Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 4.682,5 104,3 1.149,9 312,2 819,3 18,4 13.629,7 8.836,0 19.462,1 9,3 19.471,4 2008 4.603,1 22,4 1.284,3 182,8 1.082,0 19,5 14.829,6 9.687,6 20.717,0 10,0 20.726,9 A Telefónica América Latina gerenciava um total de 20,7 milhões de acessos na Argentina em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 6,4% em relação a 31 de dezembro de 2007. Esse aumento deve-se principalmente ao crescimento em acessos móveis, os quais aumentaram 8,8% para 14,8 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante os 13,6 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007, e pelo crescimento no número de acessos de banda larga, com um aumento de 32,1% totalizando 1,1 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante os 0,8 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Argentina negócio fixo — Telefónica de Argentina, S.A. A Telefónica América Latina gerencia seu negócio fixo na Argentina através da Telefónica de Argentina, S.A., ou Telefónica de Argentina, a líder na prestação de serviços de telefonia fixa pública e serviços básicos de telefonia na Argentina em 2008 com base no número de acessos, de acordo com as informações fornecidas por seus concorrentes e autoridades reguladoras. Os acessos da Telefónica de Argentina aumentaram 1,0% totalizando 5,9 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante os 5,8 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Esse crescimento deve-se principalmente a 32,1% de crescimento nos acessos de banda larga para 1,1 milhões em 31 de dezembro de 2008 ante os 0,8 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. O crescimento em acessos de banda larga foi acompanhado por uma ligeira diminuição de 1,7% nos acessos de telefonia fixa para 4,6 milhões em 31 de dezembro de 2008 ante os 4,7 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. O tráfego total de voz (medido em minutos) manteve-se estável durante 2008 em comparação com 2007 apesar do crescimento do tráfego móvel-fixo. O tráfego local e de interconexão fixofixo (medido em minutos) diminuiu 8,0% e 3,9%, respectivamente, em 31 de dezembro de 2008 em comparação com o tráfego em 31 de dezembro de 2007. Essas diminuições foram compensadas pelo aumento do tráfego de interconexão móvel-fixo de 18,8% sobre o mesmo período. O tráfego de telefonia de uso público (medido em minutos) em 2008 caiu 27,7% em comparação com 31 de dezembro de 2007. Em termos de marketing e vendas, a Telefónica de Argentina utiliza uma ampla gama de canais de marketing, incluindo televisão, rádio, outdoors, telemarketing, correio direto e publicidade na internet, para comercializar seus produtos e serviços de telefonia fixa. A Telefónica de - 136 - Argentina continuou atendendo as necessidades dos clientes através do desenvolvimento do negócio de banda larga e fornecendo a eles novos serviços de valor agregado. A Telefónica de Argentina também focou sua estratégia de produtos em pacotes, como são os planos de tarifa fechada. Em 2008 foram lançados os planos de tarifas planas de longa distância. A tarifa fechada foi principalmente vendida juntamente com o pacote de acesso de banda larga, com um plano de tráfego local. Em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente 58% da base de clientes de banda larga assinaram a banda larga através de pacote de serviço. Com relação à concorrência, a Telefónica de Argentina é o prestador responsável pelos serviços de telefonia fixa na região sul da Argentina. Entretanto, outras licenças atualmente estão comercializando serviços de telefonia local incluindo a Telecom, a Telmex, a Impsat S.A. (adquirida pela Global Crossing em maio de 2007) e a Port-Hable (Hutchison Telecommunications Argentina S.A.). Claro, uma companhia de telefonia móvel, cujo proprietário é a América Móvil, também concorre no mercado da telefonia fixa, desde março de 2005. A Telefónica de Argentina está usando sua rede de fibra óptica na região norte da Argentina para levar tráfego de longa distância e uma rede de múltiplos serviços para prestar serviço local nas três cidades mais importantes dessa região onde a Telecom é o prestador responsável. A Telefónica de Argentina expandiu e melhorou sua capacidade de rede mediante a construção de redes fixed wireless e a ativação de novas linhas. A Telefónica de Argentina também concorre com o Grupo Clarín, uma companhia com os negócios crescentes de banda larga e negócios de TV por assinatura, como resultado da fusão de sua subsidiária Cablevisión com a Multicanal em 2007. Em 2008, a Telecentro, um prestador pequeno, sem uma cobertura global no país, lançou uma oferta triple play, alcançando uma base de clientes de aproximadamente 40.000 acessos. A Telefónica tem uma participação estimada de mercado no mercado de telefonia fixa da Argentina de aproximadamente 48,1% em 31 de dezembro de 2008 com base no número de acessos. Argentina negócio móvel – Telefónica Móviles Argentina, S.A. O mercado móvel argentino continuou crescendo em 2008, com um aumento na taxa de participação de 98% em 31 de dezembro de 2007 para 110% em 31 de dezembro de 2008, com base no número de acessos. A Telefónica América Latina gerencia seu negócio móvel na Argentina através da Telefónica Móviles Argentina, S.A., ou Telefónica Móviles Argentina, cujos acessos aumentaram 8,8% para 14,8 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante 13,6 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. A Telefónica Móviles Argentina também aumentou seu número de acessos de contrato em 7,3% totalizando 5,1 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante 4,8 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Da totalidade da base de clientes da Telefónica Móviles Argentina em 31 de dezembro de 2008, 99,8% eram da rede GSM da Telefónica Móviles Argentina, o que representa um aumento de 13,4 pontos base com relação a 31 de dezembro de 2007. - 137 - O ARPU total do ano foi de 8,7 euros em 2008 comparado com 8,5 euros em 2007 (um aumento de 10,5% em moeda local), refletindo a adoção por parte dos clientes de novos produtos e serviços e o contínuo crescimento nas receitas de dados. Em termos de marketing e vendas na Argentina, a Telefónica Móviles Argentina utiliza uma ampla gama de canais de marketing, incluindo televisão, rádio, outdoors, telemarketing, correio direto e publicidade na internet para comercializar seus produtos. Em dezembro de 2008, aproximadamente 34,7% de nossos acessos na Argentina eram acessos de contrato. Com relação à concorrência, temos atualmente três concorrentes no mercado móvel argentino, todos eles prestam serviços em âmbito nacional: A Telecom Personal, que é controlada pela Telecom Italia através da Telecom Argentina; a Claro (controlada pela América Móvil); e a Nextel, cujo dono é a NII Holdings Inc. A Telefónica Móviles Argentina possuía uma participação estimada de mercado no mercado móvel argentino de aproximadamente 34,0% em 31 de dezembro de 2008 com base no número de acessos. Em termos de tecnologia e redes, na Argentina operamos com redes digitais baseadas sobre tecnologia GSM e UMTS. Em 2008, a Telefónica Móviles Argentina desativou a rede analógica. Em dezembro de 2008, os acessos GSM representaram 99,8% dos acessos da Telefónica Móviles Argentina. Colômbia A tabela abaixo apresenta informações estatísticas relacionadas com nossas operações na Colômbia: 2006 Acessos de telefonia fixa .................................. Acessos de dados e internet ............................... Banda estreita .................................................... Banda larga.................................................... Outros acessos ................................................... Acessos Móveis ................................................. Pré-pago ........................................................ TV por assinatura .............................................. Acessos Clientes Finais .................................... Acessos de Atacado .......................................... Total de acessos................................................ 2.359,4 70,9 2,9 68,0 7.759,7 5.960,5 10.190,0 10.190,0 Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 2.328,5 200,3 200,3 8.372,1 6.612,9 72,9 10.973,8 10.973,8 2008 2.299,2 395,9 0,3 393,9 1,7 9.963,1 8.327,3 142,3 12.800,5 2,9 12.803,4 A Telefónica América Latina gerenciava um total de 12,8 milhões de acessos na Colômbia em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 16,7% em relação a 31 de dezembro de 2007. Esse aumento deve-se principalmente ao crescimento em acessos móveis, os quais aumentaram 19,0% totalizando 10,0 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante os 8,4 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007, e pelo crescimento no número de acessos de banda larga, com um aumento de 96,7% totalizando 0,4 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 ante os 0,2 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. - 138 - Colômbia negócio fixo - Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP A Telefónica América Latina gerencia seu negócio fixo de telefonia fixa na Colômbia, através da Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP, ou Colombia Telecom, que está presente em aproximadamente 1.000 municípios na Colômbia. Em abril de 2006, a Telefónica Internacional, S.A., adquiriu 50% mais uma ações da Colombia Telecom por aproximadamente 289 milhões de euros, conforme acordado em um processo de leilão. Em dezembro, essa companhia foi objeto de fusão com a Telefónica Data Colombia, S.A. Como resultado da fusão, a participação da Telefónica Internacional, S.A. aumentou para 52,03%. A Colombia Telecom alcançou 2,8 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008, o que representa um aumento de 9,2% ante 2,6 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Desses acessos, 0,4 milhões foram acessos de banda larga, o que representa um aumento de 96,7% em relação a 31 de dezembro de 2007. Esse aumento em acessos de banda larga também ajudou a compensar a diminuição de 1,3% em acessos de telefonia fixa desde dezembro de 2007 para 2,3 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. A Colombia Telecom também lançou um produto de TV por satélite no início de 2007, o que permitiu iniciar a oferecer pacotes de voz, banda larga e TV por assinatura “Trío”. Em 31 de dezembro de 2008, a Colombia Telecom tinha 0,1 milhões de acessos de TV via satélite. A Colombia Telecom tem um contrato de arrendamento financeiro com a empresa PARAPAT. Esse é o consórcio proprietário dos ativos de telecomunicações e gerencia os fundos de pensões das entidades que foram as predecessoras da Colombia Telecom e que regula as operações de ativos, bens e direitos, relacionados com a prestação de serviços de telecomunicações da companhia. Este acordo inclui o contrato de arrendamento financeiro dos ativos de telecomunicações e a transferência desses ativos para a Colombia Telecom uma vez que a última parcela tenha sido paga, que, de acordo com o cronograma de pagamento, é esperado que ocorra em 2022. Em termos de marketing e vendas, a Colombia Telecom utiliza uma ampla gama de canais de marketing, incluindo televisão, rádio, outdoors, telemarketing, correio direto e publicidade na internet para comercializar seus produtos. Na Colômbia, estamos atualmente buscando uma estratégia para aumentar a penetração de mercado, oferecendo produtos em pacotes como o Trío Telefónica. Com relação à concorrência, os principais concorrentes da Colombia Telecom no mercado colombiano são a Telmex e a ETB. A Colombia Telecom estimou uma participação de mercado no mercado fixo colombiano de aproximadamente 29,2% em 31 de dezembro de 2008 com base no número de acessos. Colômbia negócio móvel – Telefónica Móviles Colombia, S.A. Em 31 de dezembro de 2008, o mercado móvel colombiano tinha 44,7 milhões de acessos, representando uma taxa de penetração estimada de 91,1%. Esta taxa de penetração representa um aumento de 15,9 pontos base desde 31 de dezembro de 2007. - 139 - A Telefónica América Latina gerencia seu negócio móvel na Colômbia através da Telefónica Móviles Colombia, S.A., ou Telefónica Móviles Colombia, cuja base de clientes aumentou 19,0% desde 31 de dezembro de 2007 totalizando 10,0 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008, 91,6% dos quais eram acessos GSM. O número de acessos GSM em 31 de dezembro de 2008 representa um aumento de 10,1 pontos base desde 31 de dezembro de 2007. Em 2008, a Telefónica Móviles Colombia se concentrou em sua reestruturação comercial, e aumentou a amplitude e profundidade em suas capacidades de distribuição. A Telefónica Móviles Colombia continuou expandindo sua cobertura GSM. Além disso, a Telefónica Móviles Colombia continuou a trabalhar em uma oferta comercial com esquema de tarifas independentes do destino da chamada. O ARPU total do ano foi 6,8 euros em 2008 comparado com 8,8 euros em 2007 (uma queda de 21,6% em moeda local), refletindo a diminuição da proporção dos acessos de contrato na base de clientes e a redução das tarifas de interconexão em dezembro de 2007. Em termos de marketing e vendas, a Telefónica Móviles Colombia utiliza uma ampla gama de canais de marketing, incluindo televisão, rádio, outdoors, telemarketing, correio direto e publicidade na internet para comercializar seus produtos. Em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente 16,4% de nossos acessos móveis na Colômbia eram acessos de contrato, enquanto que aproximadamente 83,6% foram acessos de pré-pago. A companhia implementou, no segmento contrato, promoções comerciais associadas com a fidelização do cliente e novos planos de tarifas centrados em uma tarifa única para qualquer destino, com tarifas básicas menores, para atrair clientes. Com relação à concorrência, a Telefónica Móviles Colombia tem atualmente dois concorrentes principais no mercado colombiano para serviços de comunicação móvel: a Comcel, cujo proprietário é a América Móvil e a Colombia Móvil, que opera sob a marca “Tigo” e cujo proprietário é a Millicom. A Telefónica Móviles Colombia, tem uma participação estimada de mercado no mercado móvel colombiano de aproximadamente 24,5% em 31 de dezembro de 2008, com base em número de acessos móveis. Em termos de tecnologia e redes, a Telefónica Móviles Colombia opera com rede digital baseada sobre padrão GSM, CDMA 1XRTT e TDMA. Em 31 de dezembro de 2008, os acessos de GSM representavam 91,6% do total de acessos. Peru A tabela abaixo apresenta informações estatísticas relacionadas com nossas operações no Peru: 2006 Acessos de telefonia fixa .............................. Fixed wireless................................................ 2.569,8 - 140 - Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 2.843,4 290,0 2008 2.986,5 485,5 2006 Acessos de dados e internet ........................... Banda estreita ................................................ Banda larga................................................ Outros acessos ............................................... Acessos Móveis ............................................. Pré-pago .................................................... Fixed wireless................................................ TV por assinatura .......................................... Acessos Clientes Finais ................................ Acessos de Atacado ...................................... Total de acessos............................................ 525,5 47,8 468,5 9,2 4.987,2 4.353,3 71,3 557,2 8.710,9 0,4 8.711,4 Em 31 de dezembro 2007 623,1 40,3 572,1 10,7 8.067,3 7.238,1 640,0 12.173,8 0,5 12.174,3 2008 728,9 17,7 698,4 12,8 10.612,7 9.575,2 654,5 14.982,6 0,4 14.983,0 Em 31 de dezembro de 2008, a Telefónica América Latina no Peru tinha 15,0 milhões de acessos, os quais representavam um aumento de 23,1% desde 31 de dezembro de 2007. Esse crescimento em acessos foi principalmente devido a um aumento de 31,6% em acessos móveis desde 31 de dezembro de 2007 até alcançar 10,6 milhões de acessos móveis em 31 de dezembro de 2008, em sua maior parte no segmento pré-pago. O projeto IRIS, uma colaboração entre os operadores de telefonia fixa e móvel no Peru, o qual foi lançado em março de 2007 com o propósito de aumentar a penetração das linhas de telefonia fixa e de banda larga, também contribuiu para o crescimento global de acessos. Peru negócio fixo – Telefónica del Perú, S.A.A. A Telefónica América Latina gerencia seu negócio fixo no Peru através da Telefónica del Perú, S.A.A., ou Telefónica del Perú, que em 31 de dezembro de 2008, era a operadora líder de telefonia fixa no Peru, com base no número de acessos de telefonia fixa. A Telefónica del Perú tinha um total de acessos de 4,4 milhões em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 6,4% em relação a 31 de dezembro de 2007, devido principalmente ao aumento nos acessos de telefonia fixed wireless e banda larga. Os acessos de telefonia fixa aumentaram 5,0% desde 31 de dezembro de 2007 para 2,9 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008, principalmente como resultado do crescimento na telefonia fixed wireless, que totalizou 0,5 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. Os acessos de banda larga cresceram 22,1% desde 31 de dezembro de 2007 para 0,7 milhões em 31 de dezembro de 2008. Além disso, os acessos de TV por assinatura totalizaram 0,7 milhões em 31 de dezembro de 2008, registrando um crescimento de 2,3% desde 31 de dezembro de 2007 principalmente devido aos clientes de cabo. Em termos de marketing e vendas, a estratégia comercial da Telefónica del Perú está baseada em alcançar e manter altos níveis de penetração de mercado, oferecendo serviços para atender a diferentes segmentos de mercado, concentrando-se em campanhas para fidelizar o cliente e aumentar as opções disponíveis a potenciais clientes. Os principais produtos oferecidos pela Telefónica del Perú incluem serviços de telefonia fixa, banda larga, TV, IT e dados. Durante 2008, a Telefónica del Perú lançou suas promoções “Dúos” e “Tríos”, que incluem: telefonia, banda larga, assinatura de TV por assinatura e sua tarifa fechada de serviços de telefonia. - 141 - No mercado de longa distância (depois da eliminação de pré-escolha por padrão em 2007), a Telefónica del Perú ofereceu tarifas por segundo para seu cartão “Hola Perú” e reduções de tarifas para chamadas nacionais de longa distância, originadas em telefones públicos e terminadas em telefones móveis, que, por um lado, reduziram o efeito substituição pelo serviço de telefonia móvel e, por outro, aumentaram o tráfego. A redução de tarifas médias alcançadas em telefonia local é o resultado da implantação do fator produtividade e a execução dos acordos estabelecidos com o governo Peruano. Durante 2007, a Telefónica del Perú começou a implantação de um acordo alcançado com o governo peruano em dezembro de 2006, para reduzir as tarifas em 29% em planos de telefonia básica, aumentar o período de validade para cartões pré-pagos para 180 dias, reduzir tarifas de telefonia pública e implementar tarifas fechadas por segundo. No mercado de banda larga, a Telefónica ampliou sua cobertura em três departamentos: Ancash, Ica e Junín, junto com a redução da tarifa “Giga ADSL”. Em TV por assinatura, a Telefónica del Perú anunciou o lançamento do “Evolución Cable Mágico”, para aumentar o valor ao cliente, acrescentando mais canais e melhorar seu serviço com certas ofertas digitais. Além disso, a Direct TV, a principal concorrente da Telefónica del Perú no mercado de TV por assinatura, lançou sua assinatura digital de TV pré-paga, que permite o acesso a lares de baixa renda, enquanto que a Telmex incorporou novos canais a sua oferta. A Telefónica del Perú comprou, em setembro de 2008, a Star Global Com, o que significou a incorporação de 0,02 milhões de acessos (13 mil acessos de TV por assinatura e 6 mil acessos de internet). Quando à concorrência, a Telmex implementou uma estratégia agressiva, entrando no mercado residencial e oferecendo serviço “triple play”. A resposta da Telefónica consistiu em aumentar opções “Trío” a menores preços. Telefónica tem uma participação estimada de mercado no mercado peruano de telefonia fixa de aproximadamente 94,0% em 31 de dezembro de 2008, com base no número de acessos. Peru negócio móvel – Telefónica Móviles Perú, S.A.C. O ritmo de crescimento no mercado móvel peruano acelerou em 2008, com uma taxa estimada de penetração móvel de 60,6% em 31 de dezembro de 2008, que representa um aumento de 13,1 pontos base em relação a 31 de dezembro de 2007. A Telefónica América Latina gerencia seu negócio móvel no Peru através da Telefónica Móviles Perú, S.A.C., ou Telefónica Móviles Perú, cuja base de clientes aumentou em 31,6% desde 31 de dezembro de 2007 para 10,6 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. Esse aumento foi causado principalmente por um aumento de 32,3% no número de acessos pré-pagos de 31 de dezembro de 2007 a 31 de dezembro de 2008. Em 2008, a Telefónica Móviles Perú continuou a migração para a tecnologia GSM, e em 31 de dezembro de 2008, os acessos GSM alcançaram 89,6% do total da base de clientes, ou seja, um aumento de 52,3% desde 31 de dezembro de 2007. - 142 - O ARPU total do ano foi de 6,0 euros em 2008 ante 7,3 euros em 2007 (uma diminuição de 16,6% em moeda local), como consequência da redução das tarifas de contrato e pré-pago. Em termos de marketing e vendas, a Telefónica Móviles Perú utiliza uma ampla gama de canais de marketing, incluindo televisão, rádio, outdoors, telemarketing, correio direto e publicidade na internet. Em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente 90,2% dos acessos móveis da Telefónica Móviles Perú eram acessos pré-pagos, enquanto aproximadamente 9,8% eram acessos de contrato. Em relação à concorrência, a Telefónica Móviles Perú atualmente tem duas principais concorrentes no mercado móvel do Peru, a América Móvil e a Nextel Perú. Foram lançados novos planos de preços móveis pela Telefónica Móviles de Perú e pela Claro no início de 2008, consistindo em tarifas móveis que não diferenciam entre chamadas para a rede e para fora da rede. A Telefónica tem uma participação estimada de mercado no mercado móvel peruano de aproximadamente 62,6% em 31 de dezembro de 2008 com base no número de acessos móveis. Em termos de tecnologia e rede, em 31 de dezembro de 2008, a Telefónica Móviles Perú operava com as tecnologias GSM e CDMA. Sua rede digital está baseada sobre o padrão CDMA/CDMA 1XRTT, e a Telefónica Móviles Perú lançou sua rede GSM, em fevereiro de 2006. Em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente 89,6% da base de clientes da Telefónica Móviles Perú eram acessos GSM. Equador Equador negócio móvel – Otecel, S.A. O mercado móvel equatoriano cresceu, em 2008, com uma taxa estimada de penetração de 81% no fim do ano, o que representa um aumento de 11 pontos base desde 31 de dezembro de 2007. A tabela abaixo apresenta informações estatísticas relacionadas com nossas operações no Equador: 2006 Acessos Móveis .................................................................... Pré-pago..................................................................... Fixed wireless........................................................................ Total de acessos.................................................................... 2.490,0 2.133,0 1,7 2.490,0 Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 2.581,1 2.177,5 1,3 2.582,4 2008 3.122,5 2.650,5 89,4 3.211,9 A Telefónica América Latina gerencia seu negócio móvel no Equador através da Otecel, S.A., ou Otecel, cuja base de clientes alcançou 3,2 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008, um aumento de 24,4% desde 2,6 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Dos acessos móveis, 83,1% eram acessos GSM, o que representa um aumento de 13 pontos base desde 31 de dezembro de 2007. - 143 - O ARPU total do ano foi de 6,7 euros em 2008 ante 6,6 euros em 2007 (um aumento de 8,9% em moeda local), derivado de um maior consumo. Em termos de marketing e vendas, no Equador, a Otecel utiliza uma ampla gama de canais de marketing, incluindo televisão, rádio, outdoors, telemarketing, correio direto e publicidade na Internet para comercializar seus produtos. Em 31 de dezembro de 2008, 84,9% de nossos acessos móveis no Equador eram acessos de pré-pago, enquanto que aproximadamente 15,1% eram acessos de contrato. É notável o número de acessos em tarifas “Movistar” e “Multicolor”, que são tarifas preferenciais para chamadas on-net e off-net, respectivamente, que se multiplicaram por 3 até chegar aos 2,7 milhões de acessos de pré-pago em 31 de dezembro de 2008. Em relação à concorrência, a Otecel atualmente tem duas concorrentes principais no mercado dos serviços de comunicações móveis no Equador, a Porta (América Móvil) e a Alegro. A Telefónica tem uma participação estimada de mercado no mercado móvel equatoriano de aproximadamente 26,6% em 31 de dezembro de 2008 com base no número de acessos móveis. Em termos de tecnologia e redes, a Otecel opera redes analógicas e digitais. Sua rede digital está baseada sobre padrão GSM e CDMA. - 144 - América Central A Telefónica Centroamérica (que inclui Panamá, Guatemala, El Salvador e Nicarágua) reduziu sua atividade comercial em 2008 em comparação a 2007, devido principalmente aos altos níveis de penetração alcançados, especialmente em El Salvador e Panamá, a implantação de uma abordagem seletiva para capturar clientes de maior valor e uma concorrência intensificada. No fim de 2008, a taxa de penetração móvel do mercado da América Central, onde a Telefónica opera, era 80,4%, o que representa um aumento de 11,2 pontos base desde 31 de dezembro de 2007. A base de clientes da Telefónica América Central aumentou 13,5% desde 31 de dezembro de 2007 para 6,2 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. Desses, a Telefónica América Central tinha 0,4 milhões de acessos fixos e 0,4 milhões de acessos de contrato. O crescimento foi impulsionado pela eficácia das campanhas comerciais realizadas durante 2008, relacionadas com as novas ofertas comerciais, centradas em planos de tarifas competitivas. A tabela abaixo apresenta informações estatísticas relacionadas a nossas operações na América Central: 2006 Acessos de telefonia fixa .................................................. Acessos de dados e internet ............................................... Banda larga.................................................................... TV por assinatura .............................................................. Acessos Móveis ................................................................. Total de acessos................................................................ 320,3 26,0 24,1 14,0 3.618,6 3.978,9 Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 393,4 22,0 19,8 5.009,9 5.425,3 2008 437,2 18,4 16,5 5.702,0 6.157,6 O ARPU total do ano foi 7,4 euros em 2008 comparado com 9,7 euros em 2007 (uma diminuição de 17,7% em moeda local), refletindo uma diminuição de uso e uma menor proporção de acessos de contrato na base de clientes. - 145 - RESULTADOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO Telefónica Europa A Telefónica Europa fornece serviços de telefonia fixa, móvel, banda larga e Internet no Reino Unido, na Alemanha, República Tcheca e a Ilha de Man e serviços de telefonia móvel na Irlanda e na Eslováquia. A região da Telefónica Europa foi criada em 2006 e algumas das principais companhias incluídas nela foram consolidadas pela primeira vez em 1º de fevereiro de 2006. A tabela abaixo apresenta dados relativos a nossas operações na Europa: 2006 Acessos de telefonia fixa ......................................... Acessos de dados e internet ..................................... Banda estreita ...................................................... Banda larga.......................................................... Outros acessos ..................................................... Acessos Móveis ....................................................... TV por assinatura .................................................... Acessos Clientes Finais .......................................... Acessos de Atacado ................................................ Total de Acessos ..................................................... 2.462,9 607,1 143,7 451,9 11,6 35.225,2 15,6 38.310,9 243,8 38.554,7 Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 2.130,0 880,0 202,4 670,3 7,3 38.263,8 73,2 41.347,0 706,2 42.053,2 2008 1.952,7 1.354,5 163,4 1.158,7 32,4 41.182,1 114,5 44.603,8 1.237,9 45.841,7 O número total de acessos da Telefónica Europa aumentou 9,0% até alcançar a cifra de 45,8 milhões de acessos em dezembro 2008, em comparação com os 42,1 milhões de acessos em dezembro de 2007. O número total de acessos em 31 de dezembro de 2008 inclui 41,2 milhões de acessos móveis, 2,0 milhões de acessos de telefonia fixa, 1,4 milhões de acessos de dados e Internet e 0,1 milhões de acessos de TV por assinatura. Inclui ainda 1,2 milhões de acessos ADSL de atacado. A receita operacional líquida da Telefónica Europa (receitas) reduziu-se 1,0% até alcançar 14.309 milhões de euros em 2008, frente a 14.458 milhões de euros em 2007 (um aumento de 5,9% excluindo o impacto das taxas de câmbio e a venda da Airwave). As receitas da Telefónica Europa de 2008 foram afetadas negativamente pela desvalorização da taxa de câmbio da libra esterlina em relação ao euro. • • • • As receitas da Telefónica O2 Reino Unido reduziram-se para os 7.052 milhões de euros em 2008 ante os 7.403 milhões de euros em 2007 (um aumento de 10,6% em moeda local). Esse aumento em receitas em moeda local foi impulsionado pelo crescimento na base de clientes e no ARPU. As receitas da Telefónica O2 Alemanha aumentaram 1,5% até alcançar os 3.595 milhões de euros 2008, frente aos 3.541 milhões de euros em 2007. As receitas da Telefónica O2 Irlanda diminuíram 3,4% até alcançar os 957 milhões de euros em 2008, frente aos 991 milhões de euros em 2007. As receitas da Telefónica O2 República Tcheca, que incluem as operações da Eslováquia, aumentaram para 2.581 milhões de euros em 2008, frente a 2.257 milhões - 146 - de euros em 2007 (um aumento de 2,9% em moeda local) devido à contribuição da Eslováquia, que lançou suas operações móveis nesse mercado em 2007. Na República Tcheca, as receitas do negócio de telefonia fixa cresceram 0,2% em moeda local em 2008 frente a 2007, enquanto que o negócio móvel, que foi a principal alavanca de crescimento, aumentou suas receitas em 2,8% em moeda local frente ao ano anterior. As despesas da Telefónica Europa reduziram-se 4,3% até alcançar 10.523 milhões de euros em 2008 frente aos 10.999 milhões de euros em 2007. • As provisões diminuíram 2,6% até alcançar 6.611 milhões de euros em 2008 comparados com os 6.787 milhões de euros em 2007, principalmente devido à desvalorização da libra esterlina frente ao euro. • As despesas com pessoal reduziram-se 14,9% até alcançar 1.340 milhões de euros em 2008 frente aos 1.575 milhões de euros em 2007. Essas despesas foram afetadas pelas despesas extraordinárias em 2007 relativas a reorganizações de pessoal realizadas pela Telefónica Europa em suas operações. • O item de outras despesas reduziu-se 2,4% até alcançar 2.573 milhões de euros em 2008 frente aos 2.637 milhões de euros em 2007. O resultado operacional antes de amortizações da Telefónica Europa (OIBDA) reduziu 16,0% até alcançar 4.180 milhões de euros em 2008 frente aos 4.977 milhões de euros em 2007. O OIBDA de 2007 inclui os ágios pela venda da Airwave por 1.296 milhões de euros e a reorganização de pessoal e outras despesas extraordinárias de 338 milhões de euros relativas aos negócios do Reino Unido, Irlanda e Alemanha. O OIBDA 2008 inclui 174 milhões de euros, como resultado da aplicação de provisões feitas para fazer frente aos possíveis compromissos derivados da alienação, no passado, de participações acionárias, uma vez que esses riscos foram dissipados ou não se materializaram. • O OIBDA da Telefónica O2 Reino Unido reduziu-se 4,3% até os 1.839 milhões de euros em 2008 frente aos 1.923 milhões de euros em 2007 (um aumento de 11,1% em moeda local). • O OIBDA da Telefónica O2 Alemanha aumentou 62,9% até alcançar 770 milhões de euros em 2008 comparados com 473 milhões de euros em 2007. • O OIBDA da Telefónica O2 Irlanda reduziu 4,7% até alcançar 301 milhões de euros em 2008 frente aos 316 milhões de euros em 2007. • O OIBDA da Telefónica O2 República Tcheca aumentou 14,7% até 1.159 milhões de euros em 2008 frente aos 1.010 milhões de euros em 2007 (um aumento de 3,2% em moeda local). A amortização do imobilizado da Telefónica Europa caiu 10,4% até alcançar 3.035 milhões de euros em 2008 frente aos 3.386 milhões em 2007. O resultado operacional da Telefónica Europa diminuiu 28,1% até alcançar 1.145 milhões de euros em 2008 frente aos 1.591 milhões de euros em 2007, principalmente devido à venda da Airwave anteriormente mencionada. Reino Unido – Telefónica O2 Reino Unido A tabela abaixo apresenta dados relativos a nossas operações no Reino Unido: - 147 - 2006 Acessos de dados e internet ....................................... Banda larga............................................................ Acessos Móveis ......................................................... Pré-pago ................................................................ Acessos Clientes Finais ............................................ Total de acessos........................................................ 16,8 16,8 17.633,2 11.415,1 17.650,0 17.650,0 Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 70,7 70,7 18.382,1 11.573,4 18.452,8 18.452,8 2008 340,9 340,9 19.470,0 11.862,5 19.810,8 19.810,8 A taxa de penetração no Reino Unido aumentou 1 ponto percentual desde dezembro de 2007 para 120% em setembro de 2008. A Telefónica O2 Reino Unido obteve um ganho líquido de 1,4 milhões de acessos em 2008, 69,1% a mais do que em 2007. O total de acessos aumentou 7,4% até alcançar 19,8 milhões em dezembro de 2008 comparado com 18,5 milhões de acessos em dezembro 2007 (excluindo os clientes móveis de Tesco, que é uma joint venture na qual a Telefónica O2 Reino Unido tem 50% das ações e cujos clientes utilizam a rede da Telefónica O2 Reino Unido). O ganho líquido de acessos de contrato em 2008 foi de 0,8 milhões, alcançando em dezembro de 2008 7,6 milhões de acessos de contrato, um aumento de 11,7% com relação a dezembro de 2007. Os acessos de pré-pago aumentaram em 0,3 milhões em comparação a 2007, até alcançar 11,9 milhões de acessos em dezembro de 2008. Em dezembro de 2008, os contratos respondem por 39,1% do total dos acessos móveis da O2 Reino Unido, em comparação com 37,0% em dezembro 2007. Entretanto, a Telefónica O2 Reino Unido tinha 0,3 milhões de acessos de banda larga no fim de 2008 em comparação com 0,01 milhões de acessos no fim de 2007. O ARPU de contrato reduziu para 53,3 euros em 2008 ante 63,2 euros em 2007 (uma queda de 2,1% em moeda local). O ARPU de pré-pago diminuiu até alcançar 15,5 euros em 2008 ante 18,1 euros em 2007 (uma queda em moeda local de 0,6%). O ARPU total foi de 30.0 euros em 2008 ante 34,4 euros em 2007 (um aumento de 1,4% em moeda local). Esse aumento em moeda local foi causado pela proporção cada vez maior de clientes de contrato na base de clientes e a assinatura de novos produtos e serviços e o crescimento do ARPU de dados. O MOU aumentou 9,1% em 2008 até totalizar 207 minutos. Em relação a vendas e marketing, no Reino Unido é utilizada uma ampla gama de canais de vendas, incluindo televisão, rádio, sinalização externa, telemarketing, correio direto e publicidade na Internet, para vender os produtos e serviços da companhia. A Telefónica O2 UK continuou com seu foco nos clientes de alto valor agregado em todos os segmentos com propostas como “Simplicity”, o iphone de 3G e a banda larga móvel. A Telefónica O2 UK conquistou a primeira posição na lista de provedores de Internet de banda larga fixa e móvel no Reino Unido no critério de satisfação do cliente, de acordo com um recente estudo da JD Power & Associates. Essa companhia de marketing realizou dois estudos de satisfação do cliente baseados em cinco fatores: operação e confiabilidade, faturamento, custo, suporte técnico e ofertas/promoções. A participação de mercado estimada da Telefónica O2 UK em número de acessos móveis em setembro de 2008 era de 25,2% em comparação a 24,6% no fim de 2007. - 148 - Em relação à concorrência, há atualmente outros quatro concorrentes com rede própria além da Telefónica O2 Reino Unido: a Vodafone UK, que é uma subsidiária da Vodafone plc., a TMobile, que é subsidiária da Deutsche Telecom, Orange da qual a France Telecom é proprietária e “3” pertencente à Hutchison Whampoa. As operadoras móveis virtuais do mercado do Reino Unido incluem a Virgin Mobile e a Fresh, cujas proprietárias são a Virgin Media e o Grupo Carphone Warehouse respectivamente. As duas utilizam a rede da T-Mobile. Além disso, figura a Tesco Mobile, da qual a Telefónica O2 Reino Unido tem 50% das ações e que opera sobre a rede da Telefónica O2 Reino Unido. Quanto à rede e tecnologia, a rede digital da Telefónica O2 Reino Unido está baseada no padrão GSM/UMTS. O predomínio do padrão GSM, junto com os acordos internacionais de roaming permitem aos clientes da Telefónica O2 Reino Unido fazer e receber chamadas em mais de 200 países de todo o mundo. Em 31 de dezembro de 2008, a rede digital GSM/GPRS está composta por 11.482 estações base aproximadamente. A Telefónica O2 UK desenvolveu uma rede de links alugados em 1.218 centrais no encerramento de 2008, conseguindo uma cobertura de população para seu serviço de banda larga de 65,9%. Alemanha – Telefónica O2 Alemanha O quadro abaixo apresenta dados relativos a nossas operações na Alemanha: 2006 Acessos de dados e internet Banda larga................................................ Acessos Móveis ............................................. Pré-pago .................................................... Acessos Clientes Finais ................................ Acessos Atacado........................................... Acessos Totais .............................................. 19,0 19,0 11.024,8 5.544,1 11.043,8 149,3 11.193,1 Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 74,7 74,7 12.471,5 6.235,0 12.546,2 596,0 13.142,3 2008 214,8 214,8 14.198,5 7.231,5 14.413,3 1.128,4 15.541,7 A taxa de penetração móvel em Alemanha aumentou até alcançar 129% em setembro de 2008, um aumento de 13 pontos percentuais em comparação com a taxa de penetração em 31 de dezembro de 2007. O número total de clientes da Telefónica O2 Alemanha, em termos de acessos, aumentou 2,4 milhões de acessos desde 31 de dezembro de 2007, alcançando 15,5 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. A empresa investida pela Telefónica O2 Alemanha, Tchibo Mobile, contribui com 0,1 milhões de acessos para esse aumento desde 31 de dezembro de 2007, alcançando os 1,3 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. Entretanto, a marca de baixo custo da Telefónica O2 Alemanha, “Fonic”, acrescentou 0,5 acessos desde 31 de dezembro de 2007, alcançando 0,7 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008. Além disso, no fim de 2008, a estrutura de tarifas “Genion S/M/L/XL”, que é uma tarifa fechada para chamadas feitas dentro e fora da “Homezone” contava com 3,1 milhões de acessos. - 149 - Durante o exercício de 2008 continuou o programa de migração de esquemas de tarifas antigas para as novas tarifas Genion e Inlusivpakete, que são planos de tarifas que oferecem mais valor aos clientes. A Telefónica O2 Alemanha obteve um ganho líquido de 0,7 milhões de acessos de contrato e 1,0 milhão de acessos de pré-pagos em 2008, alcançando a base de clientes pré-pagos em 31 de dezembro de 2008 de 7,2 milhões de acessos. O ARPU total diminuiu 14,9% para 17,4 euros em 2008 ante 20,4 euros em 2007, principalmente como consequência de uma diminuição de 10% na tarifa de interconexão em novembro de 2007, o nível de concorrência no mercado alemão e o programa de migração mencionado anteriormente. O ARPU de contrato diminuiu 15,0% para 29,0 euros em 2008 ante 34,1 euros em 2007. O ARPU de pré-pagos diminuiu 11,0% até alcançar 5,9 euros em 2008 ante 6,7 euros em 2007. O MOU em 2008 foi de 138 minutos, um aumento de 5,3% comparado com 2007. De um ponto de vista comercial, a Telefónica O2 Alemanha continuou com sua estratégia em relação ao crescimento da rede de distribuição, contando com 725 lojas no fim do exercício. Durante 2008, foram lançadas as tarifas “O2 Handy flat rate”, com uma duração mínima de contrato de apenas 6 meses. Esse contrato oferece uma tarifa fechada nas chamadas a outros clientes da Telefónica O2 Alemanha e para linhas fixas por um preço mensal de 15 euros. Pelas chamadas para outras operadoras móveis e SMS são cobrados 19 centavos de euro por minuto ou por mensagem. No encerramento de 2008, a Telefónica O2 Alemanha contava com 0,2 milhões de acessos de banda larga. A Telefónica O2 Alemanha informou 1,1 milhões de linhas ULL em 31 de dezembro de 2008 em comparação com as 0,6 milhões de linhas em 31 de dezembro de 2007. A Telefónica O2 Alemanha tinha uma participação de mercado móvel estimada em número de acessos móveis de 13,4% em setembro de 2008 em comparação com 13,0% em 31 de dezembro de 2007. Em relação à concorrência, a O2 Alemanha concorre principalmente com outras 3 companhias no mercado alemão das comunicações. São a Vodafone Alemanha, que é parte da Vodafone plc., a T-Mobile, que é subsidiária da Deutsche Telecom e a E-Plus da qual a KPN é proprietária. A O2 Alemanha também concorre com várias operadoras móveis virtuais. Em termos de rede e tecnologia, a rede digital da Telefónica O2 Alemanha está baseada sobre o padrão GSM/UMTS. O predomínio do padrão GSM, junto aos acordos de roaming internacionais da Telefónica O2 Alemanha permite aos clientes fazer e receber chamadas em mais de 200 países em todo o mundo. Em setembro de 2008, a rede digital GSM/GPRS estava formada por aproximadamente 8.215 estações base, a rede UMTS era formada por aproximadamente 3.326 estações base e havia outras 5.549 estações base compartilhadas GSM e UMTS. República Tcheca e Eslováquia – Telefónica O2 República Tcheca e Telefónica O2 Eslováquia - 150 - A Telefónica Europa presta serviços de telefonia fixa e móvel na República Tcheca e serviços de telefonia móvel na Eslováquia, onde começou a operação no primeiro trimestre de 2007. Na tabela abaixo são apresentados os dados relativos à República Tcheca: 2006 Acessos de telefonia fixa ............................... Acessos de dados e internet ........................... Banda estreita ............................................ Banda larga................................................ Outros acessos ........................................... Acessos Móveis ............................................. Pré-pago .................................................... TV por assinatura .......................................... Acessos Clientes Finais ................................ Acessos Atacado........................................... Acessos Totais .............................................. 2.402,5 560,3 143,7 405,1 11,6 4.864,5 2.989,7 15,6 7.842,9 94,5 7.937,4 Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 2.069,2 719,1 202,4 509,4 7,3 5.125,4 2.881,5 73,2 7.986,8 110,2 8.097,0 2008 1.893,4 779,5 163,4 583,7 32,4 5.257,2 2.737,9 114,5 8.044,6 109,5 8,154.1 A taxa de penetração na República Tcheca aumentou para 127% em setembro de 2008, 1 ponto porcentual a mais do que em 31 de dezembro de 2007. Os acessos de telefonia fixa da Telefónica O2 República Tcheca diminuíram 8,5% até alcançar 1,9 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 comparados com os 2,1 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007, principalmente como resultado da substituição fixo-móvel. A perda líquida de acessos de telefonia fixa melhorou 47,3% em comparação com 2007. Essa melhora é o resultado da estratégia da companhia de reforçar a qualidade das linhas fixas através de ofertas em pacotes (descontos nos pacotes Dúos e Tríos) e melhorias na banda larga (a velocidade básica aumentou para 8 Mbps, quatro vezes maior do que anteriormente e pelo mesmo preço). Os acessos de banda larga aumentaram 14,6% em relação ao ano anterior, até alcançar uma cifra de 0,6 milhões de acessos em dezembro de 2008. Além disso, o número de clientes de TV por assinatura aumentaram até alcançar 0,1 milhões de acessos no fim de 2008. Esses aumentos são o resultado de uma maior demanda desses serviços na República Tcheca. Os acessos móveis da Telefónica O2 República Tcheca aumentaram 2,6% até alcançar 5,3 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 comparados com 5,1 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2007. Os acessos de contrato respondem por 47,9% do total desses acessos em 31 de dezembro de 2008, acima dos 43,8% de 31 de dezembro de 2007. O número de acessos de pré-pagos diminuiu 5,0% até alcançar 2,7 milhões de acessos em 31 de dezembro de 2008 em comparação com os 2,9 milhões de acessos no encerramento de 2007. O ARPU total aumentou para 20,7 euros em 2008 ante 18,9 euros em 2007 (uma diminuição de 0,9 % em moeda local). O ARPU de pré-pago alcançou 9,8 euros em 2008, frente a 8,9 euros em 2007 (uma diminuição de 2,0 % na moeda local). O ARPU de contrato aumentou para 33,5 euros em 2008, frente a 32,7 euros em 2007 (uma diminuição de 6,7% na moeda local). - 151 - O MOU alcançou 121 minutos, 3,6% acima do nível de 2007. O crescimento do tráfego deveuse ao maior número de acessos de contrato que geram um MOU superior, e ao lançamento das tarifas O2 Neon projetadas para estimular o tráfego através de uma estrutura de tarifas fechadas e mais simples. No encerramento de 2008, a O2 Neon contava com cerca de 0,3 milhões de clientes, e os clientes da O2 Neon representam 11% dos acessos de contrato de voz. Em relação à concorrência, há atualmente outras duas principais concorrentes no mercado móvel das telecomunicações na República Tcheca. São a Vodafone República Tcheca, que é parte da Vodafone plc., e a T-Mobile, que é parte da Deutsche Telecom AG. A participação de mercado móvel da O2 República Tcheca estimada em setembro de 2008 foi de 38,7%, comparada com 39,2% em 31 de dezembro de 2007, com base em número de acessos móveis. O mercado fixo é composto por seis grandes operadoras e outros prestadores menores. As maiores concorrentes em voz são a Ceske Radiokomunikacie, a U:fon, a UPC e outras operadoras de cabo que também oferecem de maneira integrada voz, Internet e TV. O serviço de Internet é oferecido por quase todas as operadoras móveis bem como vários provedores de WiFi. A TV por assinatura é comercializada através de uma série de companhias de cabo e satélite, sendo que a maior é a UPC. Em termos de rede e tecnologia, a rede digital da Telefónica O2 República Tcheca está baseada sobre o padrão GSM/UMTS. O predomínio do padrão GSM, junto aos acordos de roaming internacionais da Telefónica O2 República Tcheca permitem aos clientes da O2 República Tcheca fazer e receber chamadas em mais de 200 países de todo o mundo. Em 31 de dezembro de 2008, a rede digital GSM/GPRS da Telefónica O2 República Tcheca é formada por aproximadamente 12.676 estações base. Eslováquia Em 31 de dezembro de 2008, o número total de acessos móveis da Telefónica O2 Eslováquia totalizou 0,5 milhões de acessos, o que significa uma queda de 19,5% em relação a 31 de dezembro de 2007. Na segunda metade de 2008, a Telefónica O2 Eslováquia lançou a “O2 Fer”, uma tarifa simplificada que unifica as tarifas de pré-pago e contrato e oferece cartões sim-only sem nenhum subsídio de terminal. Quanto ao desenvolvimento da infraestrutura de rede, a companhia contava com mais de 850 estações base no fim de 2008, cumprindo as exigências da concessão da licença. A rede cobre atualmente cerca de 90% da população, o que é quase duas vezes superior ao exigido pela concessão da licença. Irlanda – Telefónica O2 Irlanda A tabela abaixo apresenta os dados relativos às operações na Irlanda: - 152 - 2006 Total de acessos Móveis............................... Pré-pago .................................................... 1.631,7 1.146,7 Em 31 de dezembro 2007 (em milhares) 1.646,1 1.090,9 2008 1.727,7 1.084,6 A taxa de penetração móvel na Irlanda alcançou 116% em setembro de 2008, 5 pontos percentuais a mais sobre a penetração em 31 de dezembro de 2007. A Telefónica O2 Irlanda obteve um ganho líquido de 0,1 milhões de acessos em 2008. O total de acessos aumentou 5,0% anualmente alcançando 1,7 milhões de acessos no encerramento de 2008. Do total de acessos, 0,1 milhões foram acessos móveis de banda larga, após o bem-sucedido lançamento do serviço em julho de 2007. A Telefónica O2 Irlanda obteve um ganho líquido de 0,1 milhões de acessos de contrato em seu negócio móvel em 2008, incluindo os acessos móveis de banda larga mencionados anteriormente, o que significa um aumento de 25,3% em comparação a 2007. O ARPU total diminuiu 5,9% em 2008 até alcançar 43,2 euros em comparação aos 45,9 euros em 2007. O ARPU de contrato diminuiu 11,9% até alcançar 72,5 euros em 2008 em comparação com 82,3 euros em 2007 devido à introdução de novas ofertas de cliente e promoções, enquanto que o ARPU de pré-pagos diminuiu 7,0% até alcançar 27,0 euros em 2008 em comparação com 29,0 euros em 2007. O MOU alcançou 245 minutos, o que significa uma diminuição anual de 1,1%. No aspecto comercial, no segundo trimestre de 2008 foi lançada a “O2 Clear”, uma nova modalidade de pagamento mensal que dá aos clientes a oportunidade de contratar tarifas de contrato em modalidade sim-only sem compromisso de permanência no contrato. Essa modalidade foi pioneira no mercado irlandês. Posteriormente foi introduzida a versão 3G do iphone e em dezembro de 2008 foi lançado o cartão “O2 Treats”, que permite aos clientes gastar até 100 euros em negócios/serviços para eles mesmos ou para amigos. Quanto à concorrência, existem atualmente outras três concorrentes principais no mercado móvel irlandês: a Vodafone Irlanda, que pertence à Vodafone plc., a Meteor, que faz parte da Babcock & Brown, e a 3 Ireland que faz parte da Hutchison Wampoa Ltd. A participação de mercado da O2 Irlanda de acessos móveis é de 32,9% em 30 de setembro de 2008, em comparação com os 32,3% em 31 de dezembro de 2007. Em termos de rede e tecnologia, a rede digital da O2 Irlanda está baseada no padrão GSM/UMTS. O predomínio do padrão GSM, junto com os acordos de roaming internacionais, permite aos clientes da O2 Irlanda fazer e receber chamadas em mais de 200 países de todo o mundo. Em 31 de dezembro de 2008, a rede digital GSM/GPRS da O2 Irlanda é formada por 1.662 estações base. - 153 - RESULTADOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO Outras Sociedades GRUPO ATENTO A Atento oferece serviços integrados de assistência de telefonia junto com sofisticados serviços de gestão de relação com clientes, como o desenvolvimento e aplicação de programas de fidelização de clientes, telemarketing e serviços de pesquisa de mercado. Além disso, a Atento aluga seus centros de chamadas e fornece pessoal para esses centros para terceiros. A Atento tem buscado diversificar sua base de clientes e atende empresas dos setores financeiro, de consumo e energia, bem como instituições públicas. Em 31 de dezembro de 2008, a Atento operava mais de 95 centros de chamadas e contava com 132.121 empregados de call centers em 16 países de três continentes, incluindo Europa (Espanha e República Tcheca), América Latina e Norte da África (Marrocos). A receita operacional líquida da Atento aumentou 10,8% para 1.301 milhões de euros em 2008 ante 1.174 milhões de euros em 2007. O crescimento das receitas durante o exercício é impulsionado pela maior atividade da Telefónica, principalmente no Brasil, Peru, Marrocos e América Central, apesar de uma menor atividade na Espanha. As despesas da Atento aumentaram 10,0% para 1.120 milhões de euros em 2008 ante 1.018 milhões de euros em 2007, devido principalmente ao aumento dos custos estruturais de arrendamento da capacidade associada ao crescimento do negócio. Esse crescimento nas despesas foi parcialmente compensado pela migração de serviços do mercado espanhol para o da América Latina, o que produziu uma contenção na taxa de crescimento dos custos de pessoal. O Resultado operacional antes de amortizações (OIBDA) da Atento aumentou 15,4% para 186 milhões de euros em 2008 ante 161 milhões de euros em 2007. Esse aumento foi causado, por um lado, pela maior atividade do negócio e, por outro lado, pela contenção na taxa de crescimento das despesas operacionais. Por último, o resultado operacional (OI) da Atento aumentou 17,4% para 154 milhões de euros em 2008 ante 131 milhões de euros em 2007. - 154 - INOVAÇÃO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO A Telefónica continuará firmemente comprometida com a inovação tecnológica como uma ferramenta chave para alcançar vantagens competitivas sustentáveis, antecipando as tendências do mercado e a diferenciação de nossos produtos. Mediante a introdução de novas tecnologias e o desenvolvimento de novos produtos e processos de negócios, buscamos nos transformar em um Grupo mais eficaz, eficiente e orientado ao cliente. A Telefónica desenvolveu um modelo de inovação aberta para a gestão da inovação tecnológica que contribui para melhorar a aplicação dos resultados da pesquisa técnica nos serviços comerciais, concentrando-se em determinadas atividades de pesquisa aplicada alinhadas com a estratégia da Telefónica. Esse modelo promove iniciativas de inovação aberta como a criação de um fundo de capital de risco, foros de colaboração com empresas, etc. Também promove o uso dos conhecimentos desenvolvidos em centros tecnológicos, universidades, start-ups, etc., e fomenta a inovação em colaboração com outros agentes, que se converterão em “sócios tecnológicos", incluindo clientes, universidades, administrações públicas, fornecedores, fornecedores de conteúdo e outras empresas. Acreditamos que, para diferenciar nossos produtos dos de nossos concorrentes e para melhorar nossa posição no mercado, não podemos nos basear apenas em uma tecnologia adquirida. Também acreditamos que é importante fomentar atividades de pesquisa e desenvolvimento em um esforço para alcançar essa diferenciação e promover outras atividades de inovação. Nossa política de P e D está dirigida a: • • • • • • o desenvolvimento de novos produtos e serviços com o objetivo de aumentar participação de mercado; fomentar a lealdade de nossos clientes; aumentar as receitas; melhorar a gestão; melhorar as práticas empresariais, e aumentar a qualidade de nossa infraestrutura e serviços para melhorar o atendimento ao cliente e reduzir custos. Em 2008, foram realizados projetos de inovação tecnológica centrados na inovação rentável, na eficiência de processos, na criação de novas fontes de receitas, na satisfação do cliente, na consolidação de novos mercados e na liderança tecnológica. Nossas atividades de inovação tecnológica foram integradas especialmente em nossa estratégia de criação de valor através de banda larga, redes IP, redes de comunicação sem fio e de redes de nova geração (fibra óptica). Além disso, foram realizados projetos para promover a sociedade da informação, novos serviços focalizados em novos modelos de negócios de Internet, interfaces de usuário avançadas, a televisão móvel e outros serviços de banda larga. Essas áreas de atividade e outras foram desenvolvidas sobre a base de uma rápida identificação das tecnologias emergentes que poderiam ter um impacto relevante em nossos negócios, e provar essas tecnologias em novos serviços, aplicações e protótipos de plataformas. Em 2008, desenvolvemos novos sistemas de suporte operacional e de negócios e melhoramos os sistemas existentes. - 155 - A maioria de nossas atividades de I+D são realizadas pela Telefónica Investigación y Desarrollo S.A.U. (Telefónica I+D), nossa subsidiária, que trabalha principalmente em beneficio de nossas linhas de negócios. No exercício de suas funções, a Telefónica I+D recebe a ajuda de outras empresas e universidades. A missão da Telefónica I+D está focada na melhoria de nossa competitividade mediante a inovação tecnológica e o desenvolvimento de produtos. A Telefónica I+D realiza pesquisa experimental e aplicada e desenvolvimento de produtos para aumentar a gama de nossos serviços e reduzir os custos operacionais. A Telefónica I+D fornece assistência técnica a todos os negócios do Grupo na América Latina e na Europa. As atividades da Telefónica I + D incluem o seguinte: • • • • • desenvolvimento de novos produtos e serviços de telefonia fixa, em particular o desenvolvimento de serviços de valor agregado tais como a banda larga, lar digital, as comunicações móveis e serviços de Internet para o público, empresas, setores de televisão móvel e multimídia; desenvolvimento de novas formas de comunicação para as comunidades, telemedicina, telemonitorização do lar e da empresa e novas infraestruturas para prestar esses serviços, como o ambiente de protocolo de Internet e as redes de nova geração como a fibra óptica; desenvolvimento de soluções inovadoras para o fornecimento em tempo real, de funcionamento e faturamento de nossas redes e serviços. Essa atividade inclui os sistemas de gestão destinados a fortalecer a infraestrutura e sua qualidade; desenvolvimento de sistemas de suporte ao negócio que incluem a caracterização de clientes para proporcionar soluções inovadoras; pesquisa aplicada para realizar, entender e desenvolver os aspectos, as oportunidades e, especialmente, as novas tecnologias para a evolução de nossos diferentes negócios. Em 2008, aproximadamente 44% da atividade da Telefónica I+D foram em benefício dos negócios na Espanha, 28% para os negócios na América Latina, 22% para a Telefónica (entre eles, basicamente, o Plano de Inovação Corporativo com base em projetos promovidos por duas ou mais unidades de negócio com uma implantação de médio e longo prazo) e 6% para outras subsidiárias, como a Telefónica O2 Europa. Em 31 de dezembro de 2008, a Telefónica I+D tinha 1.233 empregados. Em seus projetos também colaboraram profissionais qualificados de 84 empresas e 54 universidades. Nossas despesas de pesquisa e desenvolvimento foram de 668 milhões de euros e 594 milhões de euros em 2008 e 2007, respectivamente. Essas despesas representaram 1,2% e 1,1% de nossas receitas consolidadas nesses dois anos, respectivamente. Esses números foram calculados utilizando as diretrizes estabelecidas no Manual da OCDE. Essas diretrizes incluem as despesas de pesquisa e desenvolvimento que, devido ao calendário dos projetos ou as classificações contábeis, não estão incluídas na sua totalidade em nosso balanço consolidado. - 156 - FINANCIAMENTO Estão descritas a seguir as principais operações de financiamento do Grupo Telefónica durante o exercício de 2008: • • • • • • • Em 15 de janeiro de 2008, a Telefónica Móviles Colombia, S.A. captou a totalidade do financiamento realizado em 10 de dezembro de 2007, estruturado em duas etapas. A etapa A do mencionado financiamento, que totalizava 125 milhões de dólares, foi formalizada como um financiamento bilateral com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com vencimento em 7 anos. A etapa B foi formalizada por 475 milhões de dólares através de um crédito consorciado com vencimento em 5 anos com uma série de instituições financeiras, em que o BID agiu como Banco Agente. Em 30 de janeiro de 2008, a Telefónica Finanzas, S.A.U. (Telfisa) captou o valor dos empréstimos formalizados com o Banco Europeu de Investimentos (BEI), relacionados com o projeto “Telefonica Mobile Telephony II”, de um valor total de 450 milhões de euros, dos quais, 375 milhões de euros têm vencimento em 7 anos e os restantes 75 milhões de euros em 8 anos. Em 1º de fevereiro de 2008, a Vivo S.A. captou 181 milhões de euros adicionais do financiamento formalizado com o BEI em 31 de outubro de 2007 com vencimento em 19 de dezembro de 2014. Em 1º de maio de 2008, a Vivo S.A. captou 750 milhões de reais da linha de crédito formalizada com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) em 9 de agosto de 2007 com vencimento em 15 de agosto de 2014. Em 9 de junho de 2008, a Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. (CTC) ampliou até 13 de maio de 2013 o vencimento de um crédito consorciado de 150 milhões de dólares. Em 12 de junho de 2008, a Telefónica Emisiones, S.A. emitiu obrigações de 1.250 milhões de euros, com vencimento em 12 de junho de 2013 e de acordo com o programa de emissões (EMTN) registrado na Bolsa de Londres em 8 de julho de 2005 e atualizado em 3 de julho de 2008. Essas obrigações contam com a garantia da Telefónica, SA. Em 28 de outubro de 2008, a Telesp captou 886 milhões de reais adicionais da linha de crédito que mantém com o BNDES, firmada em 23 de outubro de 2007, com vencimento em 15 de maio de 2015. O Grupo realiza uma gestão efetiva de suas necessidades de financiamento e liquidez de curto prazo, tal como consta detalhado na Nota 16 das demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2008. - 157 - AGÊNCIAS DE RATING Agência de Rating JCR Standard & Poor’s Fitch Moody’s Dívida de longo Dívida de curto prazo prazo A AA-2 AF-2 Baa1 P-2 Perspectiva Estável Estável Estável Estável Data da última alteração 17 de dezembro de 2008 2 de dezembro de 2008 25 de novembro de 2008 3 de maio de 2007 Em 31 de dezembro de 2008, a classificação de crédito da dívida de longo prazo da Telefónica, S.A. foi "A-/perspectiva estável" pela Fitch, "A/perspectiva estável" pela JCR, “Baa1/perspectiva estável" pela Moody's e "A-/perspectiva estável" pela Standard & Poor's. As principais alterações realizadas na classificação e perspectiva de crédito da dívida de longo prazo da Telefónica, S.A. foram as seguintes: - - - No último dia 17 de dezembro de 2008, a agência japonesa JCR, revisou a classificação de crédito da Telefónica, S.A. atribuindo um rating de “A/perspectiva estável” devido à melhora em seu coeficiente de endividamento apoiado por sua alta rentabilidade e capacidade de geração de caixa suportada por sua proeminente posição no mercado doméstico e o forte crescimento de receitas na América Latina. Em 2 de dezembro de 2008, a Standard & Poor’s revisou para cima o rating da Telefónica, S.A., de “BBB+/perspectiva positiva” para “A-/perspectiva estável”. Essa revisão reflete a contínua desalavancagem durante os últimos anos, o forte e diversificado mix de negócios e a capacidade sustentada de gerar um fluxo de caixa robusto. Em 25 de novembro de 2008, a Fitch revisou para cima o rating de "BBB+/perspectiva positiva" para "A-/perspectiva estável". Essa revisão estava baseada em que o perfil financeiro e operacional do Grupo Telefónica, na opinião da Fitch, está comodamente situado em linha com o correspondente ao rating “A-” (A menos), devido a escala do Grupo Telefónica, sua diversificação, seu perfil de crescimento de receitas e sua geração de fluxo livre de caixa, são bons em comparação com os da Deutsche Telekom e da France Telecom, as duas companhias responsáveis com rating 'A-' (A menos) mais comparáveis com a Telefónica do mercado europeu. O nível de alavancagem da Telefónica, S.A. (dívida líquida mais compromissos financeiros sobre OIBDA), que está em 2,0x após os primeiros nove meses de 2008, no extremo inferior da classificação objetiva de 2,0 a 2,5x, foi fundamental na revisão para cima do rating. Em 3 de maio de 2007, a Moody’s ajustou para cima o grau de perspectiva da dívida de longo prazo da Telefónica de “Baa1/perspectiva negativa” à “Baa1/perspectiva estável” baseando-se no substancial progresso realizado pela companhia em estender o perfil de vencimento de sua dívida (incluído o refinanciamento da dívida contraída para financiar a aquisição da O2 no Reino Unido), a melhora generalizada da perspectiva de geração de caixa e a contínua demonstração, pela companhia, de manter seu compromisso de disciplina financeira. - 158 - OPERAÇÕES COM AÇÕES EM TESOURARIA Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, as sociedades que formam o Grupo Telefónica eram titulares de ações da companhia matriz do Grupo, Telefónica, S.A., conforme detalhado no quadro abaixo: Euros por ação Número de ações Aquisição Cotação Valor da Cotação Milhões de euros % Ações em tesouraria 31-12-08 125.561.011 16,68 15,85 1.990 2,66867% Ações em tesouraria 31-12-07 64.471.368 16,67 22,22 1.433 1,35061% A totalidade das ações em tesouraria está em poder da Telefónica, S.A., não existindo ações em tesouraria da Telefónica em nenhuma outra companhia do Grupo. Durante os exercícios de 2008 e 2007 ocorreram as seguintes operações com ações em tesouraria: Número de ações Ações em tesouraria 31-12-2006 Aquisições Alienações Plano de opções sobre ações de empregados da Lycos e da Endemol Permuta de ações da Telefónica, S.A. por ações da Telefónica Móviles, S.A. Ações em tesouraria 31-12-2007 Aquisições Alienações Amortização de capital Ações em tesouraria 31-12-2008 75.632.559 149.099.044 (12.621.573) (4.750) (147.633.912) 64.471.368 129.658.402 (68.759) (68.500.000) 125.561.011 O valor desembolsado pelas compras de obrigações patrimoniais próprias durante o exercício de 2008 totaliza 2.225 milhões de euros (2.324 milhões de euros no exercício de 2007). Assim, o valor das vendas totaliza 1 milhão de euros no exercício de 2008 (210 milhões de euros no exercício de 2007). Em 31 de dezembro de 2008, o Grupo mantém firmadas opções de venda de ações em tesouraria correspondentes a 6 milhões de ações. Em 31 de dezembro de 2007, não existiam opções de compra nem de venda de ações da Telefónica, S.A. - 159 - RISCOS E INCERTEZAS ENFRENTADOS PELA COMPANHIA Riscos inerentes ao setor de atividade em que o Grupo opera O negócio do Grupo Telefónica está condicionado tanto por fatores intrínsecos, exclusivos do Grupo, como por determinados fatores exógenos que são comuns a qualquer empresa de seu setor. Caberia indicar, como mais significativos, os seguintes fatores: Mercados altamente competitivos. O Grupo Telefónica opera em mercados altamente competitivos e, consequentemente, sua atividade está condicionada pelas ações de seus concorrentes nesses mercados. Esses concorrentes poderiam: • • • • • oferecer preços menores, planos de desconto mais atraentes ou melhores serviços e produtos; desenvolver e apresentar mais rapidamente tecnologias, serviços ou produtos novos ou melhorados; lançar ofertas consistentes em pacotes conjuntos de um tipo de serviços com outros; no caso do negócio da telefonia móvel, subvencionar a aquisição de terminais; ou expandir e ampliar suas redes mais rapidamente. Adicionalmente, algum desses concorrentes tem, e alguns concorrentes potenciais poderiam desfrutar de vantagens concorrenciais em determinados mercados, incluídas as seguintes: • • • • • • um maior reconhecimento da marca; maiores recursos financeiros, técnicos, comerciais ou de outra natureza; uma posição significativa ou dominante no mercado; melhores alianças estratégicas; maiores bases de clientes; e sólidas relações com seus clientes atuais e potenciais. Para concorrer eficazmente nesses mercados, o Grupo Telefónica necessita comercializar seus produtos e serviços de maneira eficiente e reagir adequadamente aos diversos condicionantes competitivos que afetam esses mercados, como o lançamento de novos produtos ou serviços, estratégias de preços adotadas pelos concorrentes, mudanças nas preferências do consumidor e na situação econômica, política e social. Se o Grupo Telefónica não é capaz de concorrer eficazmente, isso poderia chegar a implicar uma redução dos preços, menores receitas, a subutilização dos serviços, a redução das margens operacionais e a perda de participação de mercado do Grupo. Mercados fortemente regulados. Ao se tratar de uma Companhia de telecomunicações multinacional com presença em diferentes mercados regulados, o Grupo Telefónica está sujeito às diferentes legislações e regulamentações dos distintos países em que presta serviços. Adicionalmente, a autorização, construção, funcionamento e acordos de interconexão dos sistemas de comunicações são reguladas, em diferente medida e conforme aplicável, pela União Européia e pelas autoridades nacionais, regionais e locais. Além disso, a atividade da Companhia encontra-se submetida a estritas regulamentações em muitos desses países e segmentos de mercado nos quais opera; particularmente, nas áreas de negócio de telefonia fixa. - 160 - As autoridades regulatórias frequentemente supervisionam as ofertas e preços dos produtos e serviços que o Grupo Telefónica oferece. Estas autoridades podem também adotar regulamentações ou medida que podem ser prejudiciais para os negócios do Grupo Telefónica, incluindo a revogação ou a não renovação de determinadas licenças, mudanças na atribuição de espectro, a revogação ou negativa de autorizações ou concessões para a prestação de serviços em um mercado concreto, mudanças nas regulamentações internacionais de preços do “roaming” e preços de conclusão de chamadas móveis, introdução de operadoras móveis virtuais, bem como a regulamentação relativa ao link de assinante local. Essas decisões ou medidas regulatórias podem acarretar uma importante pressão competitiva e de preços para as operadoras e poderiam afetar negativamente as operações, a situação financeira, os resultados e a geração de caixa do Grupo. As políticas regulatórias existentes nos mercados de muitos dos países em que o Grupo está presente estão orientadas a favorecer a concorrência, especialmente nos segmentos de telefonia fixa, banda larga e telefonia móvel, seja através da concessão de novas licenças ou autorizações para permitir a entrada de novos concorrentes, seja através da imposição de requisitos e obrigações adicionais às operadoras já existentes, como a oferta da portabilidade numérica aos usuários naqueles países em que não existe esta possibilidade. Na medida em que esse tipo de políticas estejam orientadas a facilitar a entrada e estabelecimento de novas operadoras, é provável que, com o passar do tempo, tenham como efeito a redução da participação de mercado das operadoras responsáveis nesses mercados. Adicionalmente, devido ao Grupo Telefónica desfrutar de uma posição de liderança em participação de mercado em muitos dos países em que opera, pode ser afetado por decisões dos reguladores em matéria de defesa da concorrência, caso seja determinado que o Grupo Telefónica tenha dificultado, restringido ou distorcido a concorrência nesses mercados. Essas autoridades poderiam proibir determinadas ações do Grupo como, por exemplo, a realização de novas aquisições ou de determinadas práticas ou iniciativas, ou poderiam impor multas ou sanções que, se forem significativas, poderiam provocar uma perda de participação de mercado e/ou reduzir os resultados financeiros e crescimento de determinados negócios. Por outro lado, é provável que o cenário regulatório mude na Europa como consequência da revisão do marco regulatório comum da União Européia, cuja aprovação está prevista para final de 2009 ou princípio de 2010, e isso poderia implicar uma maior pressão regulatória no ambiente competitivo local. Também é provável que se coloquem novas iniciativas regulatórias no setor das telecomunicações móveis na Europa, incluindo um aumento da pressão regulatória nas tarifas de itinerância internacional para a transmissão de dados e serviços de SMS e nas tarifas de conclusão de chamadas móveis. A isso pode ser acrescentada a pressão derivada das iniciativas regulatórias sobre a reforma do uso do espectro e a distribuição de frequências em alguns países europeus. Por último, a recente adoção na Espanha de regulamentação adicional dos serviços de atacado (concretamente, o acesso a cabos e a “fibra obscura”) poderia acarretar um aumento da pressão competitiva na prestação de serviços de telecomunicações de alta velocidade. A prestação de serviços é realizada sob autorizações, licenças ou concessões. A maior parte das operadoras do Grupo Telefónica presta seus serviços sob regime de licenças, autorizações ou concessões outorgadas pela administração dos diferentes países em que essas - 161 - companhias operam. Essas licenças, autorizações ou concessões determinam os diferentes tipos de serviços que as operadoras titulares dessas licenças, autorizações ou concessões podem prestar. A efetividade e os termos dessas licenças, autorizações ou concessões estão sujeitos à revisão das autoridades regulatórias correspondentes, e a uma possível interpretação, alteração ou revogação por parte dessas autoridades. Além disso, essas licenças, autorizações e concessões, bem como os termos e condições para sua renovação, podem ser diretamente afetadas por fatores políticos ou regulatórios. Os termos e condições das licenças, autorizações e concessões outorgadas às operadoras do Grupo, bem como as condições para sua renovação variam de acordo com o país. Apesar de sua renovação não estar garantida, quase todos os acordos de licença, autorização ou concessão regulam as condições e o procedimento para sua renovação. Na medida em que se aproxima a data de vencimento de cada um destes, o Grupo Telefónica promove sua renovação conforme os termos contemplados em seu respectivo contrato, apesar de nem sempre se pode garantir uma finalização satisfatória do processo. Muitas dessas licenças, autorizações e concessões são revogáveis por razões de interesse público. A normativa aplicável a algumas das operadoras do Grupo Telefónica exige, em muitos casos, o cumprimento de determinados requisitos e cronogramas para o desenvolvimento da rede. Em concreto, na maior parte dos casos, as atuais licenças, autorizações e concessões que o Grupo Telefónica possui estabelecem obrigações, entre outras, de determinados padrões mínimos de qualidade, de serviços e de cobertura, bem como um investimento de capital determinado. Em caso de descumprimento existiria o risco de sanção por parte das autoridades competentes, de revisão dos termos contratuais ou inclusão de revogação da licença, autorização ou concessão afetada. Adicionalmente, a necessidade de cumprir determinados cronogramas pré-estabelecidos pode requerer, em alguns casos, a atribuição de recursos superiores ao que caberia atribuir para um determinado desenvolvimento de rede. Mercados sujeitos a uma contínua evolução tecnológica. O êxito do Grupo Telefónica depende, em certa medida, de sua capacidade de previsão e adaptação, em um tempo adequado, às mudanças tecnológicas. Constantemente surgem novos produtos e tecnologias ou desenvolvimentos destes. Esses novos produtos ou serviços podem reduzir os preços dos atualmente oferecidos, ou poderiam ser superiores, deixando obsoletos os produtos e serviços atuais, bem como sua tecnologia, reduzindo, consequentemente, as receitas geradas por esses produtos e serviços, e obrigando a investir no desenvolvimento de novas tecnologias. Além disso, no futuro poderia ser necessário enfrentar a concorrência de outras empresas que não estão sujeitas à mesma regulamentação como consequência da convergência das tecnologias das comunicações. Consequentemente, o custo para o Grupo da atualização e desenvolvimento dos produtos e tecnologias necessários para continuar concorrendo de forma efetiva com atuais ou novos concorrentes é muito elevado. Esse aumento dos custos poderia afetar negativamente o negócio, a situação financeira, os resultados e a geração de caixa do Grupo. Em particular, o Grupo deve continuar atualizando suas redes de linhas fixas e móveis de forma satisfatória e, em um tempo adequado, com o objetivo de manter e aumentar sua base de clientes em cada um de seus mercados em que opera, para impulsionar seus resultados e para cumprir os requisitos regulatórios aplicáveis. Entre outras coisas, poderia ser necessário atualizar as funcionalidades de nossas redes para acomodar a crescente personalização dos serviços, para - 162 - aumentar a cobertura em alguns mercados, ou para ampliar e manter os serviços ao cliente, a gestão das redes e os sistemas administrativos. Muitas dessas ações não encontram-se inteiramente sob nosso controle, podendo ainda ser condicionadas pela regulamentação aplicável. Em qualquer caso, se essas atuações não forem realizadas de forma satisfatória, os serviços e produtos do Grupo poderiam ser menos atraentes para os novos clientes, ou mesmo poderiam chegar a implicar uma perda de clientes já existentes em favor da concorrência, o que poderia afetar negativamente o negócio, a situação financeira, os resultados ou a geração de caixa do Grupo. As limitações de capacidade de espectro poderiam se converter em um fator condicionante. Os negócios de telefonia móvel do Grupo em alguns países poderiam ser condicionados pelas possibilidades da Companhia para obter uma maior capacidade de espectro. Caso não seja obtida a capacidade de espectro suficiente, isso poderia gerar um efeito adverso significativo no lançamento e prestação de novos serviços, bem como na manutenção da qualidade dos serviços já existentes, podendo prejudicar a situação financeira, os resultados e a geração de caixa do Grupo, caso ocorresse. Faltas no abastecimento dos fornecedores. O Grupo Telefónica depende de um reduzido número de grandes fornecedores de produtos e serviços essenciais, principalmente de infraestrutura de rede e terminais móveis. Esses fornecedores poderiam, entre outras circunstâncias, ampliar seus prazos de entrega, aumentar seus preços ou limitar o fornecimento devido a sua própria falta de estoque ou por exigência de seu negócio. Além disso, esses fornecedores poderiam ser afetados negativamente pela atual situação econômica. Se esses fornecedores não pudessem fornecer seus produtos e serviços nos prazos acordados, os negócios e resultados das operações do Grupo Telefónica poderiam ser afetados. Do mesmo modo, interrupções no fornecimento de equipamentos de rede poderiam impedir seu desenvolvimento e expansão, o que, em determinadas hipóteses, poderia chegar a comprometer o cumprimento dos termos e condições das licenças sob as quais operamos. Riscos associados às interrupções de rede imprevistas. As interrupções de rede imprevistas por falhas do sistema, tanto acidentais como por outros motivos, incluídas as causadas por falhas da rede, hardware ou software, que afetam a qualidade ou causam a interrupção da prestação de nossos serviços, podem provocar insatisfação em nossos clientes, reduzir as receitas e o tráfego, implicar a realização de consertos custosos e prejudicar a reputação do Grupo. O Grupo procura mitigar esses riscos adotando uma série de medidas, como a instalação de sistemas de “backup” e de sistemas de proteção como “cortafogo” ou programas antivírus, e outras medidas de segurança física nas instalações. Entretanto, essas medidas nem sempre são efetivas e não podem impedir cada um dos fatos ou ações que podem causar danos ou interrupções em nossas redes. Apesar de que o Grupo Telefónica dispõe de um seguro que cobre esse tipo de ocorrências, essa apólice poderia não oferecer cobertura suficiente para compensar as perdas em que se poderia incorrer. Determinadas opiniões sugerem que as emissões radioelétricas poderiam provocar problemas na saúde. Durante os últimos anos, o debate sobre os potenciais efeitos negativos dos campos eletromagnéticos sobre a saúde aumentou. Em alguns casos, isso comprometeu o desenvolvimento das infraestruturas necessárias para garantir a qualidade do serviço. - 163 - Instituições e organizações, como a Organização Mundial da Saúde, afirmaram que a exposição às emissões de ondas eletromagnéticas procedentes da telefonia móvel, dentro dos limites estabelecidos, não tem efeitos adversos sobre a saúde. De fato, alguns países europeus, entre os quais a Espanha, publicaram regulamentações que refletem o estabelecido pela Recomendação da Comissão da União Européia datada de 12 de julho de 1999. Essas normativas incluem critérios para o desenvolvimento de novas redes, garantindo assim o cumprimento dos limites de exposição às emissões de radiofrequências. Independentemente das conclusões a que se possa chegar sobre esse possível efeito sobre a saúde das emissões radioelétricas, a própria preocupação existente na opinião pública sobre esse tema pode acarretar um desestímulo para o uso dos dispositivos de telefonia móvel, e pode acarretar também o estabelecimento de restrições significativas para a localização e funcionamento das estações base, o que poderia afetar de forma negativa os nossos negócios de telefonia móvel e, consequentemente, a situação financeira, os resultados e a geração de caixa do Grupo. Apesar de não se ter conhecimento de nenhuma prova que confirme a relação entre as emissões de radiofrequências e os problemas de saúde e apesar de que o Grupo Telefónica continue a cumprir os códigos de boas práticas e as regulamentações correspondentes, não se podem oferecer garantias sobre o que os futuros relatórios médicos possam sugerir. Riscos relativos ao possível ajuste contábil de determinados ativos. O Grupo Telefónica revisa anualmente, ou com maior frequência se as circunstâncias assim o exigirem, o valor de cada um de nossos ativos e filiais, para determinar se seu valor contábil pode ser suportado pela geração de caixa esperada que, em alguns casos, inclui as sinergias esperadas incluídas no seu custo de aquisição. O atual ambiente econômico e sua evolução em curto e médio prazo, bem como as mudanças que podem ocorrer de caráter regulatório, empresarial ou político podem acarretar a necessidade de incluir alterações nas estimativas efetuadas e a necessidade de realizar ajustes nos ágios, nos imobilizados tangíveis ou nos intangíveis. O reconhecimento do prejuízo do valor desses ativos, apesar de não comportar uma saída de caixa, afeta a demonstração do resultado, o que poderia repercutir negativamente nos resultados operacionais e poderia provocar, em última instância, que não sejam alcançadas as expectativas de crescimento. Riscos relacionados com o Grupo Risco país (investimentos na América Latina). Em 31 de dezembro de 2008, aproximadamente 36,3% de nossos ativos estavam situados na América Latina; além disso, aproximadamente 38,7% das receitas por operações do Grupo em 2008 procediam de operações na América Latina. As operações e investimentos do Grupo Telefónica na América Latina (incluídas as receitas geradas por essas operações, seu valor de mercado, e os dividendos e os pagamentos pela gestão dessas companhias) podem ser afetados por vários riscos relacionados com as condições econômicas, políticas e sociais desses países, que costumam ser denominados em conjunto como “riscos país”, entre os quais cabe destacar: • a possibilidade de que ocorram mudanças imprevisíveis nas políticas e/ou na regulamentação existentes e que afetem de forma negativa nossos interesses nesses países; - 164 - • • • • • • a possível desvalorização das moedas locais ou a imposição de restrições ao regime cambial ou qualquer outro tipo de restrições às movimentações de capital; os efeitos da inflação e/ou a possível desvalorização das moedas locais pode provocar que determinadas filiais do Grupo presentes nesses países entrem em situação de patrimônio líquido negativo, tornando necessária sua recapitalização ou o início do consequente processo de dissolução; a possibilidade de que sejam feitas desapropriações públicas, nacionalizações de ativos ou se aumente a participação dos governos na economia e nas empresas; a possível imposição de impostos ou taxas excessivas; possíveis mudanças políticas que possam afetar as condições econômicas ou de negócio do mercado em que operamos; a possibilidade de que ocorram crises econômicas, ou situações de instabilidade política ou de distúrbios públicos, que afetem negativamente nossas operações nesses países. As operações do Grupo dependem, em muitos casos, das concessões e outros acordos com os governos dos países em que estamos presentes. Essas concessões e acordos, incluindo suas renovações, poderiam ser afetadas pela instabilidade política e econômica, que poderia alterar os termos e condições sob os quais se opera nesses países. Gestão do risco de taxa de câmbio ou de taxa de juros. O Grupo está exposto a diversos tipos de riscos de mercado no curso ordinário de seus negócios, incluídos os riscos derivados das modificações nas taxas de juros ou de câmbio, o risco de contrapartida nos investimentos financeiros da tesouraria (de caixa e equivalentes), bem como risco de contrapartida de determinadas operações de financiamento estruturadas. O Grupo utiliza diversas estratégias de gestão do risco para cuidar dessa exposição, em parte através do uso de derivativos financeiros, como contratos “forwards” sobre taxas de câmbio, “swaps de moeda”, e “swaps de taxas de juros”. Se o mercado de derivativos financeiros não for suficientemente líquido para cobrir nossas necessidades de gestão do risco, ou se não for possível chegar a acordos do tipo e nas quantidades necessárias para limitar nossa exposição à possível flutuação das moedas, ou se nossas contrapartes bancárias descumprirem seus compromissos devido à falta de solvência ou outras dificuldades, a situação financeira, os resultados e a geração de caixa do Grupo poderiam ser afetados. Por outro lado, se nossas estratégicas de gestão de risco forem infrutíferas, a situação financeira, os resultados e a geração de caixa do Grupo Telefónica poderiam ser prejudicados. Adicionalmente, se a classificação de crédito das contrapartidas em nossos investimentos financeiros de tesouraria (de caixa e equivalentes) ou em nossas operações de financiamentos estruturadas cair significativamente, ou se essas contrapartidas descumprirem seus compromissos conosco, isso poderia acarretar uma perda do valor desses investimentos para o Grupo, incorrendo em perdas extraordinárias e/ou na necessidade de assumir novas obrigações financeiras sob essas operações, essa situação poderia afetar de maneira adversa a situação financeira, os resultados e a geração de caixa do Grupo. Para dar uma idéia da sensibilidade dos custos financeiros à variação das taxas de juros de curto prazo, calculada em 31 de dezembro de 2008, se estes subissem 100 pontos base em todas as divisas na qual o Grupo Telefónica tem uma posição financeira e considerarmos a posição de encerramento do ano constante em sua composição em divisa e saldos, o aumento de despesa financeira seria de 178 milhões de euros. Por outro lado, se a posição em divisa com impacto na demonstração do resultado existente no encerramento de 2008 for considerada constante durante - 165 - todo o exercício de 2009 e as divisas latinoamericanas se desvalorizarem em relação ao dólar, e as outras divisas em relação ao euro em 10%, o impacto na demonstração do resultado seria de uma despesa de 107 milhões de euros. Por essa razão, o Grupo realiza uma gestão dinâmica destinada a reduzir, na medida do possível, esses impactos. Risco derivado da atual situação econômica global. O negócio do Grupo se vê condicionado pela situação econômica geral e outros fatores semelhantes em cada um dos países em que opera. A presente situação econômica e a incerteza sobre as atuais condições econômicas globais poderiam afetar negativamente o volume da demanda dos clientes, atuais ou potenciais, na medida em que os clientes passem a considerar que nossos serviços podem não ser essenciais. Outros fatores que poderiam incluir nas pautas de consumo de nossos clientes, seriam o acesso ao crédito, a confiança do consumidor e outros fatores macroeconômicos. Adicionalmente, o negócio do Grupo Telefónica poderia ser afetado por outros possíveis efeitos derivados da crise financeira, incluindo a insolvência de fornecedores ou clientes chave. Uma perda de clientes ou uma redução em vendas poderia ter um efeito adverso na situação financeira do negócio, nos resultados e na geração de caixa do Grupo e poderia provocar em última instância que não se alcançassem as expectativas de crescimento. Risco derivado da dependência de fontes de financiamento externas. O desenvolvimento e a distribuição de nossos serviços, bem como o funcionamento, a expansão e a melhora das redes, precisam de um financiamento substancial. Além disso, a necessidade de liquidez e de capital poderia aumentar se o Grupo participasse de outros processos de adjudicação de licenças do negócio fixo ou móvel, ou se realizar novas aquisições. Assim, o Grupo tem outras importantes necessidades de capital em relação com, entre outros, o desenvolvimento de canais de distribuição em novos países e o desenvolvimento e implantação de novas tecnologias. Se diminuir sua capacidade de geração de caixa, devido à situação financeira mundial, a crise econômica ou similar, o Grupo poderia precisar aumentar seu endividamento de forma significativa para atender os requisitos de liquidez e capital necessários para sustentar o contínuo desenvolvimento e expansão do negócio. A atual crise financeira que afeta o sistema bancário internacional e os mercados financeiros causou uma contração significativa dos mercados de crédito, um baixo nível de liquidez em muitos mercados financeiros e uma alta taxa de volatilidade nos mercados de capitais, de crédito e divisas. Se as atuais condições nos mercados financeiros internacionais se mantiverem no tempo ou, inclusive, piorarem ainda mais, o acesso aos mercados de crédito para refinanciar nossa dívida financeira (em 31 de dezembro de 2008 os vencimentos da dívida bruta previstos para o exercício de 2009 totalizavam um valor equivalente a 7.014 milhões de euros), ou para incorrer em nova dívida, se for necessário, poderia ser mais difícil e mais custoso. Em janeiro de 2009, o Grupo Telefónica emitiu obrigações e bônus no valor de 2.000 milhões de euros com vencimento em cinco anos com uma margem de 250 pontos base sobre o nível dos “swap” (aproximadamente, 150 pontos base acima da margem paga em maio de 2008 por uma emissão realizada com o mesmo prazo). Adicionalmente, a capacidade para obter financiamento nos mercados de capitais internacionais poderia ser limitada se as classificações de crédito da Telefónica forem revisadas para baixo, tanto se devido a reduções na geração de caixa quanto se for por outro motivo. Mais ainda, as condições de mercado atuais poderiam dificultar a - 166 - renovação de suas linhas de crédito bilaterais não disponibilizadas com vencimento previsto antes de 31 de dezembro de 2009 (em um valor superior a 2.720 milhões de euros). A atual crise financeira faria a captação de recursos mais difícil e custosa para nossos atuais acionistas (pelo efeito de diluição e pelos altos prêmios de desconto) mediante ampliações de capital ou injeções de capital por investidores de referência, inclusive se esses recursos adicionais forem necessários para cumprir nossos planos de negócios. Riscos associados às relações com os sócios do Grupo. Nosso negócio móvel no Brasil é administrado por uma “joint-venture”, Brasilcel, N.V., controlada conjuntamente em partes iguais pela Telefónica e pela Portugal Telecom S.G.P.S., S.A. (“Portugal Telecom”). Por não ter uma participação de controle nesta “joint-venture”, a Companhia não tem controle exclusivo sobre as operações da empresa, existindo ainda um risco inerente de que ocorram, em caso de conflito entre os sócios, situações de paralisação da gestão ou de possíveis operações. Consequentemente, precisamos cooperar com a Portugal Telecom com o objetivo de implantar e expandir as estratégias de negócio, bem como financiar e dirigir essas operações. Se não for alcançada essa cooperação, ou se ocorrer algum desacordo ou paralisação das decisões entre os sócios da “joint venture”, isso poderia acarretar um obstáculo na hora de alcançar os benefícios esperados de sua participação na “joint venture”, incluídas as economias de escala, e as oportunidades para aproveitar potenciais sinergias e economia de custos. Outros riscos Riscos associados a litígios e processos. A Telefónica e as sociedades do Grupo são parte em litígios e outros processos no curso ordinário de seus negócios, alguns dos quais se encontram atualmente em trâmite perante órgãos jurisdicionais e arbitrais nos diversos países em que o Grupo Telefónica está presente. O resultado desses litígios e processos é imprevisível. Um resultado adverso ou um acordo extrajudicial nesses ou em outros litígios ou contenciosos que poderiam afetar o Grupo Telefónica (incluídos os que possam apresentar no futuro) poderiam representar um custo significativo para o Grupo. Esses litígios ou processos (ou os acordos extrajudiciais que pudessem ser realizados) poderiam ter um efeito negativo importante nos negócios, na situação financeira, nos resultados ou na geração de caixa do Grupo. - 167 - EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DOS NEGÓCIOS A Telefónica é um grupo integrado de telecomunicações diversificado que oferece um amplo leque de serviços, principalmente na Espanha, Europa e América Latina. Sua atividade está centrada na prestação de serviços de telefonia fixa e móvel, banda larga, Internet, dados, TV por assinatura e serviços de valor agregado, entre outros. Além disso, a participação na China Unicom e na Telecom Italia abre a possibilidade de acordos estratégicos que reforçam nosso posicionamento competitivo, escala e eficiência. A Telefónica parte de uma forte posição competitiva nos mercados em que opera e em um ambiente incerto apostará na manutenção ou no reforço de sua posição concentrando-se ainda mais em satisfazer as necessidades do cliente. A Telefónica desenvolverá as oportunidades de crescimento como impulsionar a banda larga tanto fixa como móvel, o desenvolvimento dos serviços adicionais à conectividade, os serviços de tecnologias da informação e os negócios adjacentes. Buscamos a liderança, no futuro, do setor, pela previsão das tendências rumo ao novo ambiente digital. A Telefónica continuará com seu esforço de transformação do modelo operacional para aumentar sua eficiência operacional e capturar as sinergias que são decorrentes da visão integrada dos negócios, os processos e as tecnologias e manterá um enfoque regional, para procurar essa transformação de uma forma mais eficiente. Ao mesmo tempo, a Telefónica continuará firmemente comprometida com a inovação tecnológica como uma ferramenta chave para alcançar vantagens competitivas sustentáveis, antecipando as tendências do mercado e a diferenciação de nossos produtos. Mediante a introdução de novas tecnologias e o desenvolvimento de novos produtos e processos de negócios, buscamos nos transformar em um Grupo mais eficiente e orientado ao cliente. Na Espanha, a Telefónica continuará intensificando sua oferta comercial concentrando-se em oferecer serviços de maior qualidade, incrementando a efetividade da venda em nossos canais, e melhorando ainda mais as redes, para aumentar a satisfação de nossos clientes e ampliar o diferencial ante nossos concorrentes. Mediante uma oferta comercial segmentada, buscaremos reforçar as relações com nossos clientes, desenvolvendo novas fórmulas de comercialização e pacotes de serviços mais eficientes, atuando em diferentes âmbitos geográficos, e apostando no crescimento em banda larga, tanto fixa como móvel. A eficiência continuará exercendo um papel muito relevante em todos os âmbitos de nossa gestão, tanto no modelo comercial como no operacional, incluindo os sistemas, redes e processos. Na América Latina, a estratégia da Telefónica está baseada em um modelo regional que captura o crescimento e a eficiência da escala sem perder de vista a gestão local do cliente. O negócio móvel continuará desempenhando um papel fundamental como motor de crescimento regional. É por isso que continuaremos a melhorar ainda mais a capacidade e cobertura de nossas redes, adequando nossa rede de distribuição e potencializando as políticas de fidelização de nossos clientes. Quanto ao negócio fixo, fomentaremos o aumento da velocidade de acesso de banda larga e ampliaremos a oferta de serviços em pacotes. Será aprofundada a eficiência, operacional e comercial, e a obtenção de sinergias com a implantação de projetos globais, regionais e locais. Na Europa, os clientes continuarão a ser o centro da gestão na região, oferecendo a melhor proposição de valor e impulsionando a banda larga móvel e fixa, para manter o diferencial de - 168 - satisfação ante nossos concorrentes. Diferentes iniciativas serão implantadas para melhorar a eficiência operacional nas operações. Em resumo, a Telefónica continuará a aprofundar seu modelo operacional, para torná-lo mais eficiente e capturar as sinergias decorrentes da visão integrada dos negócios, os processos e as tecnologias, mantendo seu compromisso com a inovação tecnológica e reforçando nossa posição competitiva, centrando-nos ainda mais no cliente. - 169 - EVENTOS SUBSEQUENTES Desde 31 de dezembro de 2008 e até a data de preparação destas demonstrações financeiras consolidadas, ocorreram na Telefónica os seguintes acontecimentos: Segunda OPA sobre o capital da CTC: Finalizada a Oferta Pública de Aquisição de ações da Compañía de Telecomunicaciones de Chile, S.A. (CTC) apresentada em 17 de setembro de 2008 pela Telefónica Internacional Holding, Ltda., e de acordo com as obrigações dispostas na normativa chilena, a Inversiones Telefónica Internacional Holding, Ltda. apresentou, no dia 1º de dezembro de 2008, uma segunda Oferta Pública de Aquisição de Ações para adquirir a totalidade das ações da CTC que não eram propriedade da Telefónica, direta ou indiretamente, após a liquidação da primeira oferta (representativas de 3,25% da totalidade do capital da CTC), nos mesmos termos econômicos que a oferta inicial. Após finalizar, em 7 de janeiro de 2009, o prazo de aceitação desta segunda oferta, a participação indireta da Telefónica no capital social da CTC aumentou até 97,89%. Dividendos: Na reunião realizada em 28 de janeiro de 2009, o Conselho de Administração da Telefónica, S.A. analisou e considerou favoravelmente uma proposta de atualização do valor do dividendo a pagar no exercício de 2009, para defini-lo em 1,15 euros por ação. Para esse efeito, será proposta, na ocasião oportuna, a adoção das resoluções oportunas. O Conselho de Administração da Companhia, em sua reunião realizada em 25 de fevereiro de 2009, decidiu propor à próxima Assembleia Geral de Acionistas a distribuição de um dividendo contra as reservas de livre disposição, de um valor fixo de 0,5 euros brutos para cada uma das ações existentes e em circulação da Companhia com direito a receber esse dividendo, em um valor máximo total de 2.352 milhões de euros. Financiamento: Em 3 de fevereiro de 2009, a Telefónica Emisiones, S.A.U. emitiu obrigações de 2.000 milhões de euros, com vencimento em 3 de fevereiro de 2014 e com um cupom anual de 5,431%, de acordo com o programa de emissões (EMTN) registrado na Bolsa de Londres em 8 de julho de 2005 e atualizado em 3 de julho de 2008. Essas obrigações contam com a garantia da Telefónica, S.A. A Telefónica, S.A, assinou, em 13 de fevereiro de 2009, com um grupo de bancos que participa na linha de crédito consorciada de 6.000 milhões de euros datada de 28 de junho de 2005 com vencimento em 28 de junho de 2011, a prorrogação de 4.000 milhões de euros, dos 6.000 milhões de euros atualmente disponibilizados, por um prazo adicional de 1 ano, para 2.000 milhões de euros e 2 anos, para os 2.000 milhões de euros restantes. Em 17 de fevereiro de 2009, a agência Moody’s definiu a classificação da dívida de longo prazo da Telefónica, S.A. elevando a perspectiva de "Baa1/estável" para "Baa1/positiva" refletindo a - 170 - expectativa da Moody’s de que no futuro, a Telefónica manterá um perfil de risco financeiro melhorado, de acordo com os objetivos publicados pela direção do Grupo Telefónica. Evolução das garantias em favor da Ipse 2000 S.p.A.: Negadas pelos tribunais italianos os pedidos apresentados pela Ipse 2000 S.p.A. em relação à licença UMTS de que aquela companhia era titular, em 7 de janeiro de 2009, a Telefónica fez um pagamento de 241,3 milhões de euros, correspondentes ao pagamento das anuidades de 2006, 2007 e 2008. Nesta data, ficam pendentes de pagamento, por parte do Grupo Telefónica, 151,7 milhões de euros. - 171 - INFORMAÇÕES EXIGIDAS PELO ARTIGO 116.BIS DA LEI DO MERCADO DE VALORES A seguir se detalha a seguinte informação, conforme previsto no artigo 116.bis da Lei do Mercado de Valores: a.- Estrutura de capital. Em 31 de dezembro de 2008, o capital social da Telefónica era de 4.704.996.485 euros, e estava dividido em 4.704.996.485 ações ordinárias de uma única série e com valor nominal de 1 euro cada, plenamente integralizadas, e registradas pelo sistema escritural. Nessa mesma data, as ações da Companhia estavam admitidas à cotação no Mercado Contínuo Espanhol (dentro do seletivo Índice "Ibex 35") e nas quatro Bolsas espanholas (Madri, Barcelona, Valência e Bilbao), bem como nas Bolsas de Nova York, Londres, Tóquio, Buenos Aires, São Paulo e Lima. A esse respeito, no primeiro trimestre de 2008 foi efetivada a exclusão da cotação das ações da Telefónica das Bolsas de Paris e Frankfurt. Todas as ações são ordinárias, de uma única série, e outorgam os mesmos direitos e obrigações para os acionistas. Na data do presente Relatório, não existem valores emitidos que darão lugar à conversão dos mesmos em ações da Telefónica. b.- Qualquer restrição à transmissibilidade de valores. Não existe nenhum preceito estatutário que acarrete uma restrição ou limitação à livre transmissibilidade das ações da Telefónica. c.- As participações significativas. A tabela seguinte apresenta uma relação daqueles acionistas que, em 31 de dezembro de 2008, e conforme o conhecimento da Sociedade, têm direta ou indiretamente uma participação significativa no seu capital social, conforme definido no “Decreto Real 1362/2007, de 19 de outubro, pelo qual se desenvolve a Lei 24/1988, de 28 de julho, do Mercado de Valores em relação com os requisitos de transparência relativos à informação sobre os emissores, cujos valores estejam admitidos à negociação em um mercado secundário oficial ou em outro mercado regulado da União Européia”: Total BBVA (1) la Caixa (2) Participação direta % Ações Participação indireta % Ações % Ações 5,170 243.263.872 5,170 243.243.144 0,000 20.728 5,013 235.880.793 0,003 160.312 5,010 235.720.481 (1) Conforme informação disponibilizada pelo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria S.A. referente a 31 de dezembro de 2008, para o Informe Anual de Governança Corporativa de 2008 da Companhia. - 172 - (2) Conforme informação disponibilizada pela Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa”, referente a 2008 de dezembro de 2008, para o Informe Anual de Governança Corporativa de 2008 da Companhia. A participação indireta de 5,010% do capital da Telefónica é de titularidade da Criteria CaixaCorp, S.A. d.- Qualquer restrição ao direito de voto. De acordo com o estabelecido no artigo 21 dos Estatutos Sociais da Companhia, nenhum acionista poderá exercer um número de votos superior a 10 por cento do capital social total com direito a voto existente em cada momento, com independência do número de ações de que seja titular. Na determinação do número máximo de votos que possa emitir cada acionista serão computadas unicamente as ações de que cada um deles seja titular, não se incluindo as que correspondam a outros titulares que tenham delegado à aquele sua representação, sem prejuízo de aplicar da mesma forma individualmente a cada um dos acionistas representados o limite percentual de 10 por cento. A limitação estabelecida no parágrafo anterior será também de aplicação ao número de votos que, como máximo, poderão emitir – seja conjuntamente, seja por individualmente – duas ou mais sociedades acionistas pertencentes a um mesmo grupo de entidades, bem como ao número de votos que, como máximo, possa emitir uma pessoa física ou jurídica acionista e a entidade ou entidades, também acionistas, que aquela controle direta ou indiretamente. e.- Os pactos parassociais. A Telefónica não recebeu qualquer comunicação que comprove a existência de pactos parassociais que incluam a regulação do exercício de direito de voto em suas assembléias gerais ou que restrinjam ou condicionem a livre transmissibilidade das ações da Telefónica. f.- As normas aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e à alteração dos estatutos da sociedade. Nomeação, reeleição e ratificação. Os Estatutos Sociais da Telefónica prevêem que o Conselho de Administração será composto por um mínimo de cinco e um máximo de vinte membros, que serão designados pela Assembléia Geral. Com caráter provisório, o Conselho de Administração, de acordo com as disposições contidas na Lei das Sociedades Anônimas e nos Estatutos Sociais, pode cobrir as vagas existentes mediante cooptação. Neste sentido, deve ser destacado que a nomeação de Conselheiros na Telefónica se submete, como regra geral, à decisão da Assembléia Geral. Só em determinadas ocasiões em que resulta indispensável por ter produzido vagas sem preenchimento desde a realização da Assembléia Geral de Acionistas será feita, de acordo com o estabelecido na Lei das Sociedades Anônimas, a sua nomeação por cooptação, sendo ratificada esta decisão pela primeira Assembléia Geral que posteriormente se celebre. Entretanto, as propostas de nomeação de Conselheiros deverão respeitar o disposto no Regulamento do Conselho de Administração da Companhia e estar precedidas do - 173 - correspondente relatório favorável da Comissão de Nomeações e Remunerações e Boa Governança, e no caso dos Conselheiros independentes, da correspondente proposta. Neste sentido, e de acordo com as competências atribuídas à Comissão de Nomeações, Remunerações e de Boa Governança, esta deverá informar, com critérios de objetividade e adequação aos interesses sociais, as propostas de nomeação, reeleição e demissão dos Conselheiros da Companhia, avaliando as competências, conhecimentos e experiências necessárias dos candidatos que irão preencher as vagas. Em conseqüência, e conforme o disposto no Regulamento, o Conselho de Administração, no exercício dos direitos de cooptação e de proposição de nomeações à Assembléia Geral, procurará que os Conselheiros externos ou não executivos representem uma ampla maioria sobre os Conselheiros executivos. Da mesma forma, procurará que o número total de Conselheiros independentes represente, no mínimo, um terço do número total de membros do Conselho. Em todo caso, e nas hipóteses de reeleição ou ratificação de Conselheiros pela Assembléia Geral, o relatório da Comissão de Nomeações, Remunerações e de Boa Governança, ou no caso de Conselheiros independentes a proposta dessa Comissão, conterá uma avaliação do trabalho e da dedicação efetiva ao cargo durante o último período de tempo em que o houver exercido o Conselheiro proposto. Por outro lado, tanto o Conselho de Administração como a Comissão de Nomeações, Remunerações e Boa Governança procurarão, dentro do âmbito de suas respectivas competências, que a eleição de quem deva ser proposto para o cargo de Conselheiro recaia sobre pessoas de reconhecida solvência, competência e experiência, que estejam dispostas a dedicar tempo e esforços necessários ao desenvolvimento de suas funções, devendo extremar o rigor em relação à eleição daquelas pessoas chamadas a cobrir os postos de Conselheiros independentes. Os Conselheiros são nomeados por um período de cinco anos, podendo ser reeleitos uma ou mais vezes por períodos de igual duração. Assim como as propostas de nomeação, as propostas de reeleição dos Conselheiros devem estar precedidas do correspondente relatório da Comissão de Nomeações, Remunerações e de Boa Governança, e no caso de Conselheiros independentes, da correspondente proposta. Demissão ou remoção. Os Conselheiros deixarão seu cargo quando houver transcorrido o período para o que foram nomeados ou quando assim o decida a Assembléia Geral em uso das atribuições que lhe são legalmente conferidas. Adicionalmente, conforme o artigo 12 do Regulamento do Conselho, os Conselheiros devem colocar seu cargo a disposição do Conselho de Administração e formalizar a correspondente demissão nos seguintes casos: a) Quando deixem de existir os postos executivos aos quais esteja associada sua nomeação como Conselheiro ou quando desapareçam as razões pelas que foram nomeados. - 174 - b) Quando se vejam incluídos em alguma das hipóteses de incompatibilidade ou proibição legalmente previstas. c) Quando sejam objeto de grave repreensão pela Comissão de Nomeações, Remunerações e de Bom Governo por não haver cumprido alguma de suas obrigações como Conselheiros. d) Quando sua permanência no Conselho possa afetar o crédito ou reputação de que goza a Companhia nos mercados ou colocar em risco de qualquer outra maneira seus interesses. O Conselho de Administração não proporá o desligamento de nenhum Conselheiro independente antes do cumprimento do período estatutário para o qual fora sido nomeado, salvo quando ocorra justa causa, apreciada pelo Conselho após relatório prévio da Comissão de Nomeações, Remunerações e de Boa Governança. Em particular, será entendido que há justa causa quando o Conselheiro houver descumprido os deveres inerentes ao seu cargo. Também poderá ser proposto o desligamento de Conselheiros independentes como resultado Ofertas Públicas de Aquisição, fusões ou outras operações societárias similares que acarretem uma mudança na estrutura de capital da sociedade. Alteração dos Estatutos da Sociedade. O procedimento para a alteração dos Estatutos Sociais está regulado no artigo 144 da Lei das Sociedades Anônimas e exige a aprovação pela Assembléia Geral de Acionistas, com as maiorias previstas no artigo 103 da citada Lei. Neste sentido se manifesta o artigo 14 dos Estatutos Sociais da Telefónica. g.- Os poderes dos membros do Conselho de Administração e, em particular, os relativos à possibilidade de emitir ou recomprar ações. Poderes dos membros do Conselho de Administração. O Presidente da Companhia, enquanto Presidente Executivo tem delegados todos os poderes do Conselho de Administração, salvo os indelegáveis por Lei, pelos Estatutos, ou pelo Regulamento do Conselho de Administração que, em seu artigo 5.4, estabelece a reserva por parte daquele, de determinadas competências com caráter indelegável. Em particular, o Conselho de Administração tem competência exclusiva, entre outras, sobre as seguintes matérias: (i) as políticas e estratégias gerais da Companhia; (ii) a avaliação do Conselho, de suas Comissões e de seu Presidente; (iii) a nomeação da Alta Diretoria, bem como a remuneração dos Conselheiros e da Alta Diretoria; e (iv) os investimentos estratégicos. Por outra parte, o Conselheiro Delegado (Chief Operating Officer) tem delegados a seu favor os poderes do Conselho de Administração vinculados à condução do negócio e ao desempenho das máximas funções executivas sobre todas as áreas de negócio da Companhia, salvo os indelegáveis por Lei, pelos Estatutos, ou pelo Regulamento do Conselho de Administração. Adicionalmente, os demais Conselheiros executivos têm os poderes habituais de representação e administração de acordo com as características e necessidades dos cargos que exercem. Poderes relativos à possibilidade de emitir ações. - 175 - A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica., em reunião realizada no dia 21 de junho de 2006 decidiu autorizar o Conselho de Administração, de acordo com o estabelecido no artigo 153.1.b da Lei de Sociedades Anônimas, para que, dentro do prazo máximo de cinco anos a contar desde a resolução da Assembléia Geral, decida, em uma ou várias vezes, o aumento de seu capital social na soma máxima de 2.460 milhões de euros, equivalente à metade do capital social da Companhia subscrito e integralizado na data de adoção da resolução. O Conselho de Administração não fez uso até a data desses poderes delegados. Adicionalmente, e em conformidade ao previsto nos artigos 153.1.b e 159.2 da Lei das Sociedades Anônimas, a Assembléia Geral de Acionistas, realizada no dia 10 de maio de 2007, aprovou a delegação a favor do Conselho de Administração do poder de emitir obrigações permutáveis ou conversíveis em ações da Companhia. A emissão desses valores de renda fixa poderia ser realizada em uma ou em várias vezes no prazo máximo de cinco anos a contar da data de adoção deste acordo. O Conselho de Administração não fez uso deste poder até a presente data. Poderes relativos à possibilidade de recomprar ações. A Assembleia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, em sua reunião realizada no dia 22 de abril de 2008, autorizou o Conselho de Administração para que, em conformidade ao estabelecido no artigo 75 e concordantes da Lei das Sociedades Anônimas, pudesse realizar a aquisição derivada de ações em tesouraria, diretamente ou através de sociedades do Grupo. Essa autorização foi concedida por um prazo de 18 meses a contar da data da Assembléia Geral, e está expressamente sujeita à limitação de que em nenhum momento o valor nominal das ações em tesouraria adquiridas, somado ao daquelas já possuídas pela Telefónica e qualquer de suas sociedades subsidiárias controladas, possa exceder 5% do capital social daquela no momento da aquisição. h.- Acordos significativos que a sociedade tenha realizado e que entrem em vigor, sejam modificados ou concluídos no caso de mudança de controle da sociedade em virtude de uma Oferta Pública de Aquisição. Não existem acordos significativos realizados pela Companhia que entram em vigor, sejam modificados ou concluídos no caso de mudança de controle da Companhia em virtude de uma Oferta Pública de Aquisição. i.- Os acordos entre a Sociedade e seus cargos de administração e direção ou empregados que estabeleçam indenizações quando se demitam ou sejam despedidos sem justa causa ou se a relação trabalhista chega a seu fim em virtude de uma Oferta Pública de Aquisição. No que se refere aos Conselheiros executivos e alguns dos membros da diretoria da Companhia, estes têm reconhecido contratualmente, com caráter geral, o direito a receber a remuneração econômica indicada a seguir no caso da extinção da relação de causa imputável à Companhia, e em algum caso também pela ocorrência de circunstâncias objetivas, como pode ser a mudança de controle. Pelo contrário, se a extinção da relação ocorre por descumprimento imputável ao Conselheiro executivo ou administrativo, este não terá direito a nenhuma compensação. Entretanto, é necessário indicar que, em determinados casos, a indenização que o Conselheiro executivo ou o diretor tem direito a receber, conforme seu contrato, não corresponde a esses - 176 - critérios gerais, mas às circunstâncias pessoais, profissionais e do tempo em que foi assinado o contrato correspondente. A compensação econômica pactuada por extinção da relação, quando procedente, consiste em três anualidades e mais uma, conforme a antiguidade na Companhia. Esta anualidade compreende a última remuneração fixa e a média aritmética da soma das duas últimas remunerações variáveis recebidas segundo o contrato. Por outro lado, e no que diz respeito aos contratos trabalhistas que vinculam os empregados com a Companhia sob uma relação trabalhista comum, estes não contêm cláusula de indenização por extinção da relação trabalhista, pelo que o trabalhador terá direito à indenização que, conforme o caso, seja cabível em aplicação da normativa trabalhista. Sem prejuízo do anterior, determinados empregados da Companhia, em função de seus níveis e antigüidade, e dependendo das circunstâncias pessoais, profissionais e de tempo em que se assinou o contrato, têm reconhecido contratualmente, em alguns casos, o direito a receber uma remuneração, nas mesmas hipóteses referidas no parágrafo anterior, consistente, com caráter geral, em uma anualidade e meia. Esta anualidade compreende a última remuneração fixa e a média aritmética da soma das duas últimas remunerações variáveis recebidas segundo o contrato. - 177 - RELATÓRIO ANUAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA SOCIEDADES ANÔNIMAS COTADAS DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO EMISSOR EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31-12-2008 C.I.F. A28015865 Razão Social: TELEFÓNICA, S.A. - 178 - MODELO DE RELATÓRIO ANUAL DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS COTADAS Para uma melhor compreensão do modelo e posterior elaboração do mesmo, é necessário ler as instruções que, para sua realização, aparecem no fim do presente relatório. A ESTRUTURA SOCIETÁRIA A.1 Complete o quadro a seguir sobre o capital social da sociedade: Data da última modificação Capital social (€) Número de ações 4.704.996.485,00 4.704.996.485 18-07-2008 Número de direitos de voto 4.704.996.485 Informar se houver diferentes classes de ações com diferentes direitos associados: Não A.2 Especifique os titulares diretos e indiretos de participações significativas, da sua entidade na data do encerramento do exercício, exceto os conselheiros: Nome ou denominação Número de direitos Número de direitos de % sobre o total de social do acionista de voto diretos voto indiretos (*) direitos de voto 243.243.144 20.728 5,170 160.312 235.720.481 5,013 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Nome ou denominação social do Através de: Nome ou titular indireto da participação Denominação Social do Número de direitos % sobre o total de de voto diretos direitos de voto 20.728 0,000 235.720.481 5,010 titular direto da participação Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, BBVA Seguros, S.A. de S.A. Seguros y Reaseguros Caja de Ahorros y Pensiones de Criteria CaixaCorp, S.A. Barcelona, “la Caixa” - 179 - Assinale os movimentos mais significativos na estrutura acionária ocorridos durante o exercício: A.3 Complete os quadros a seguir a respeito dos membros do Conselho de Administração da sociedade que possuam direitos de voto sobre as ações da sociedade: Nome ou denominação social do conselheiro Sr. César Alierta Número de direitos de voto diretos Número de direitos de voto indiretos (*) % sobre o total de direitos de voto 3.837.003 78.000 0,083 311.966 0 0,007 11.300 0 0,000 185.922 1.840 0,004 569.563 20.800 0,013 2.274 0 0,000 564 63.190 0,001 10.500 0 0,000 1.000 0 0,000 85.476 436.000 0,011 19.349 0 0,000 300 18.402 0,000 134.481 1.036 0,003 100 0 0,000 58.450 0 0,001 8.601 0 0,000 69.259 0 0,001 Izuel Sr. Isidro Fainé Casas Sr. Vitalino Manuel Nafría Aznar Sr. Julio Linares López Sr. Alfonso Ferrari Herrero Sr. Antonio Massanell Lavilla Sr. Carlos Colomer Casellas Sr. David Arculus Sr. Francisco Javier de Paz Mancho Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández Sr. José Fernando de Almansa Sr. José María Abril Pérez Sr. José María Álvarez-Pallete Sr. Luiz Fernando Furlán Srª. María Eva Castillo Sanz Sr. Pablo Isla Álvarez de Tejera Sr. Peter Erskine - 180 - Nome ou denominação Através de : Nome ou Número de % sobre o total social do titular indireto da denominação social do titular direitos de de direitos de direto da participação voto direto voto 78.000 0,002 1.700 0,000 140 0,000 participação Sr. César Alierta Izuel Sr. Julio Linares López Sr. Julio Linares López Grupo Arce de Inversiones, S.A. SICAV Judbem de Inversiones, S.A. SICAV Sra María Jesús Romaña Pescador Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Eletrés, S.L. 436.000 0,009 Sr. Carlos Colomer Casellas Ahorro Bursátil, S.A. SICAV 49.920 0,001 302 0,000 13.270 0,000 20.800 0,000 432 0,000 18.402 0,000 302 0,000 Sr. José Maria AlvarezPallete López Sr. Carlos Colomer Casellas Sr. Alfonso Ferrari Herrero Sr. José Maria Alvarez- Sr. Alvaro Álvarez-Pallete Samaniego Inversiones Mobiliarias Urquiola, S.A. SICAV Inversiones Singladura, S.A. SICAV Pallete López Sr. José María Álvarez-Pallete Samaniego Sr. José Maria Abril Pérez Sra. María Teresa Arandia Urigüen Sr. José Maria ÁlvarezPallete López Sra. Purificación Samaniego Linares % total de direitos de voto em poder do Conselho de Administração 0,126 Complete os quadros a seguir a respeito dos membros do Conselho de Administração da sociedade que possuam direitos sobre as ações da sociedade: - 181 - Nome ou denominação social do % sobre o Número de direitos Número de direitos de opção diretos de opção indiretos Número de ações total de equivalentes direitos de conselheiro voto Sr. César 394.240 0 394.240 0,008 10.200.000 0 0 0,217 224.375 0 224.375 0,005 485.000 0 0 0,010 183.202 0 183.202 0,004 Alierta Izuel Sr. César Alierta Izuel 2 Sr. Julio Linares López Sr. Alfonso Ferrari Herrero Sr. José María Álvarez-Pallete López A.4 Informe, se for o caso, as relações de natureza familiar, comercial, contratual ou societária que existam entre os titulares das participações significativas, quando sejam conhecidas pela sociedade, exceto se forem pouco relevantes ou derivem de transações ou relações comerciais regulares: A.5 Informe, se for o caso, as relações de natureza comercial, contratual ou societária que existam entre os titulares das participações significativas e a sociedade e/ou seu grupo, exceto caso sejam pouco relevantes ou derivam de transações ou relações comerciais regulares: Nome ou denominação social relacionados Tipo de relação Breve descrição Participação acionária junto com a Telefónica Móviles España, S.A.U. em Mobipay España, S.A. Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. Societária Participação acionária com a Telefónica S.A. em Mobipay Internacional, S.A. - 182 - A.6. Informe se foram comunicados à sociedade acordos parassociais que possam afetá-la conforme o estabelecido no art. 112 da LMV. Se for o caso, descreva-as brevemente e relacione os acionistas vinculados pelo pacto: Não Informe se a sociedade conhece a existência de ações acordadas entre seus acionistas. Se for o caso, detalhe-as brevemente. Não Caso durante o exercício, tenha havido alguma modificação ou quebra de tais acordos ou acordos ou ações acordadas, indique-o expressamente: A.7 Assinale se existe alguma pessoa física ou jurídica que exerça ou possa vir a exercer o controle sobre a sociedade, conforme o artigo 4 da Lei do Mercado de Valores: No seu caso, identifique-a: Não A.8 Complete os quadros a seguir sobre a carteira de ações em tesouraria da sociedade: Na data de encerramento do exercício: Número de ações diretas Número de ações indiretas (*) % total sobre o capital 125.561.011 0 2,699 (*) Através de: Total: 0 Detalhe as variações significativas, conforme o disposto no Real Decreto 1362/2007, realizadas durante o exercício: Data da Total de ações Total de ações indiretas % total sobre o capital 17-03-2008 48.842.100 0 1,016 17-07-2008 48.824.503 0 1,014 03-11-2008 49.626.522 0 1,057 Valorização/Desvalorização das ações próprias alienadas - 183 - 83 A.9. Detalhe as condições e prazo do mandato vigente do Conselho de Administração para efetuar aquisições ou transferências de ações próprias. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, na sua reunião realizada no dia 22 de abril de 2008, acordou renovar a autorização concedida pela própria Assembléia Geral - em 10 de maio de 2007-, para a aquisição derivativa de ações próprias, diretamente ou através das sociedades do Grupo, nos termos transcritos literalmente, a seguir: "Autorizar, em conformidade com o estabelecido nos artigos 75 e seguintes e disposição adicional primeira, parágrafo 2 da vigente Lei de Sociedades Anônimas, a aquisição derivativa, a qualquer momento e quantas vezes for considerado oportuno, por parte da Telefónica, S.A. –diretamente ou através de quaisquer sociedades filiadas da qual esta seja a sociedade controladora- de ações próprias totalmente desembolsadas, por compra-venda ou por qualquer outro título jurídico oneroso. O preço ou contraprestação de aquisição mínima será o equivalente ao valor nominal das ações próprias adquiridas, e o preço ou contraprestação da aquisição máxima será o equivalente ao valor de cotação das ações próprias adquiridas em um mercado secundário oficial no momento da aquisição. Tal autorização é concedida por um prazo de 18 meses a contar da data de celebração da presente Assembléia, e está expressamente sujeita à limitação de que, em nenhum momento, o valor nominal das ações próprias adquiridas em uso dessa autorização, somando ao das que a Telefónica, S.A. já possui, e qualquer das suas sociedades filiadas controladas, possa exceder 5% do capital social daquela no momento da aquisição; devendo, além disso, respeitar as limitações estabelecidas para a aquisição das ações próprias pelas Autoridades reguladoras dos mercados nos quais a ação da Telefónica, S.A. seja admitida para negociação. Expressamente faz-se constar que a autorização para adquirir ações próprias concedida pode ser utilizada total ou parcialmente para a aquisição de ações da Telefónica, S.A., e que a mesma deve entregar ou transmitir aos administradores ou aos trabalhadores da Companhia ou de sociedades do seu Grupo, diretamente ou como conseqüência do exercício por parte daqueles de direitos de opção, tudo isso no marco dos sistemas de remuneração referenciados ao valor de cotação das ações da Companhia aprovados em forma devida. Facultar ao Conselho de Administração, nos termos mais amplos, para o exercício da autorização, objeto desse acordo e para realizar o resto das previsões contidas nele, podendo tais faculdades serem delegadas pelo Conselho de Administração em favor da Comissão Delegada, do Presidente Executivo do Conselho de Administração, do Conselheiro Delegado, ou de qualquer outra pessoa à qual o Conselho de Administração autorize tal poder expressamente a esse efeito. - 184 - “Deixar sem efeito, na parte não utilizada, a autorização concedida sob o ponto III de sua Ordem do Dia pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Companhia, celebrada no dia 10 de maio de 2007”. A.10 Informe, se for o caso, as restrições legais e estatutárias no exercício dos direitos de voto, como também as restrições legais para a aquisição ou transmissão de participações no capital social. Indique se há restrições legais para o exercício dos direitos de voto: Não Porcentagem máxima de direitos de voto que pode exercer um acionista por 0 restrição legal Indique se há restrições estatutárias para o exercício dos direitos de voto: Sim Porcentagem máxima de direitos de voto que pode exercer um acionista por uma restrição estatutária 10,000 Descrição das restrições legais e estatutárias para o exercício dos direitos de voto Conforme o estabelecido no artigo 21 do Estatuto Social da Companhia, nenhum acionista poderá exercer um número de votos superior aos 10% do total do capital social com direito a voto existente em cada momento, independente do número das ações que seja titular. Na determinação do número máximo de votos que cada acionista possa emitir, estão computadas somente as ações das quais cada um deles seja titular, não incluindo as que correspondam a outros titulares que tenham delegado a aqueles sua representação, sem prejuízo de aplicar, entretanto, individualmente a cada um dos acionistas representados o limite percentual de 10%. O limite estabelecido no parágrafo anterior será também aplicado ao número de votos que, como máximo, poderão emitir –tanto em conjunto, como por separado- duas ou mais sociedades acionistas que pertencem a um mesmo grupo de entidades; como também ao número de votos que, no máximo, possa emitir uma pessoa física ou jurídica acionista e a entidade ou entidades, também acionistas, que ela controle direta ou indiretamente. Informe se há restrições legais para a aquisição ou transferência de participações no capital social: Não - 185 - A.11 Informe se a Assembléia Geral concordou em adotar medidas de neutralização frente a uma oferta pública de aquisição em virtude do que foi disposto na Lei 6/2007. Não Se for o caso, explique as medidas aprovadas e os termos nos quais se produz a ineficiência das restrições: B ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE B.1 Conselho de Administração B.1.1 Detalhe o número máximo e mínimo de conselheiros previstos nos estatutos: B.1.2 Número máximo de conselheiros 20 Número mínimo de conselheiros 5 Complete o seguinte quadro com os membros do Conselho: Nome ou denominação Representante social do Sr. César Alierta Izuel Cargo no Conselho Data da primeira nomeação Data da última Procedimento nomeação da eleição Votação em - Presidente 29-01-1997 10-05-2007 Assembléia de Acionistas Sr. Isidro Fainé Casas - Vicepresidente Votação em 26-01-1994 21-06-2006 Assembléia de Acionistas Sr. Vitalino Manuel Nafría - Vicepresidente Votação em 21-12-2005 21-06-2006 Assembléia de Aznar Acionistas Sr. Julio Votação em Linares López - Conselheiro Delegado 21-12-2005 21-06-2006 Assembléia de Acionistas Sr. Alfonso Ferrari Herrero Votação em - Conselheiro 28-03-2001 21-06-2006 Assembléia de Acionistas Sr. Antonio Massanell Votação em - Conselheiro Lavilla 21-04-1995 21-06-2006 Assembléia de Acionistas - 186 - Nome ou denominação Representante social do Cargo no Conselho Data da primeira nomeação Data da última Procedimento nomeação da eleição Sr. Carlos Colomer Votação em - Conselheiro 28-03-2001 21-06-2006 Assembléia de Casellas Acionistas Sr. David Votação em Arculus - Conselheiro 25-01-2006 21-06-2006 Assembléia de Acionistas Sr. Francisco Javier de Paz Votação em - Conselheiro 19-12-2007 22-04-2008 Mancho Acionistas Votação em Sr. Gonzalo Hinojosa Assembléia de - Conselheiro 12-04-2002 10-05-2007 Assembléia de Fernández de Acionistas Sr. José Votação em Fernando de - Conselheiro 26-02-2003 22-04-2008 Sr. José María Abril Pérez Assembléia de Acionistas Almansa Votação em - Conselheiro 25-07-2007 22-04-2008 Assembléia de Acionistas Sr. José María Álvarez-Pallete Votação em - Conselheiro 26-07-2006 10-05-2007 López Acionistas Sr. Luiz Fernando Votação em - Conselheiro 23-01-2008 22-04-2008 Furlán Sra. Maria Eva Castillo Sanz Assembléia de Assembléia de Acionistas Votação em - Conselheiro 23-01-2008 22-04-2008 Assembléia de Acionistas Votação em Sr. Pablo Isla Álvarez de - Conselheiro 12-04-2002 10-05-2007 Sr. Peter Erskine Assembléia de Acionistas Tejera Votação em - Conselheiro 25-01-2006 21-06-2006 Assembléia de Acionistas Número Total de Conselheiros 17 Indique as demissões que tenham ocorrido durante o período no Conselho de Administração: - 187 - B.1.3 Nome ou denominação social do Condição do conselheiro no Data de conselheiro Sr. Manuel Pizarro Moreno momento da demissão Independente saída 23-01-2008 Sr. Antonio Viana-Baptista Executivo 23-01-2008 Complete os seguintes quadros sobre os membros do Conselho e suas diferentes condições: CONSELHEIROS EXECUTIVOS Nome ou denominação do Comissão que propôs sua Cargo no organograma conselheiro nomeação da sociedade Comissão de Nomeação, Sr. César Alierta Izuel Presidente Executivo Remuneração e Boa Governança Comissão de Nomeação, Sr. Julio Linares López Conselheiro Delegado Remuneração e Boa (C.O.O) Governança Sr. José Maria Álvarez-Pallete López Comissão de Nomeação, Diretor Geral Telefónica Remuneração e Boa Latinoamérica Governança 3 Número total de conselheiros executivos 17,647 % total do Conselho CONSELHEIROS EXTERNOS DOMINICAIS Nome ou denominação Nome ou denominação do Comissão que propôs sua conselheiro nomeação social do acionista significativo a quem representa ou que propôs sua nomeação Comissão de Nomeação, Sr. Isidro Fainé Casas Sr. Vitalino Manuel Nafría Remuneração e Boa Pensiones de Barcelona, Governança “la Caixa” Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Aznar Sr.. Antonio Massanell Lavilla - 188 - Caja de Ahorros y Governança Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Nome ou denominação Nome ou denominação do Comissão que propôs sua conselheiro nomeação Sr. José Maria Abril Pérez social do acionista significativo a quem representa ou que Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança propôs sua nomeação Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Número total de conselheiros dominicais 4 % total do Conselho 23,529 CONSELHEIROS EXTERNOS INDEPENDENTES Nome ou denominação do conselheiro Perfil Sr. Alfonso Ferrari Herrero Executivo da Beta Capital, S.A. e diretor do Engenheiro Industrial. Foi Presidente Banco Urquijo. Sr. Carlos Colomer Casellas Formado em Ciências Econômicas. Presidente do Grupo Colomer. Engenheiro e Formado em Economia. Sr. David Arculus Conselheiro da Telefónica Europe, Plc., e da Pearson, Plc., e Presidente do Royal Intitution de Gran Bretaña. Diplomado em Informação e Publicidade. Estudos de Direito. Programa de Alta Sr. Francisco Javier de Paz Mancho Direção de Empresas do IESE. Foi Presidente da Empresa Nacional MERCASA. Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Engenheiro Industrial. Foi Presidente e Conselheiro Delegado do Grupo Cortefiel. Formado em Engenharia Química e em Administração de empresas, com Sr. Luiz Fernando Furlán especialidade em Administração Financiera. Desde 2003 até 2007 foi Ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio do Governo do Brasil. - 189 - Nome ou denominação do conselheiro Perfil Formada em Ciências Econômicas, Direito e Administração de empresas. Responsável Sra. María Eva Castillo Sanz de Merrill Lynch Banca Privada para Europa, Oriente Medio y África (EMEA). Formado em Direito. Advogado do Estado (em excedencia). Vice-presidente Primeiro Sr. Pablo Isla Álvarez de Tejera e Conselheiro Delegado da Inditex, S.A. 8 Número total de conselheiros independentes 47,059 % total do Conselho OUTROS CONSELHEIROS EXTERNOS Nome ou denominação do conselheiro Comissão que propôs sua nomeação Sr. José Fernando de Almansa Moreno- Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Barreda Governança Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa D. Peter Erskine Governança 2 Número total de outros conselheiros externos 11,765 % total do Conselho Detalhe os motivos pelos quais não possam ser considerados dominicais ou independentes e seus vínculos, com a sociedade ou seus dirigentes, ou seus acionistas: Nome ou Sociedade, diretor ou denominação social acionista com o qual Motivos do conselheiro mantém o vínculo Em 31 de dezembro de 2007, Sr. Peter Erskine encerrou o desempenho de suas Sr. Peter Erskine funções executivas Telefónica, e como no Grupo Telefónica, S.A. consequência, passou sua função de Conselheiro executivo - 190 - a outros Conselheiros Externos. O Sr. Almansa foi nomeado Conselheiro da Telefónica, S.A., em caráter de Conselheiro independente, no dia 26 de fevereiro de 2003, conforme relatório favorável da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança. Conforme os critérios que sobre a qualificação dos Conselheiros é estabelecido no Código Unificado de Boa Governança, e levando em conta as Sr. José Fernando de Almansa MorenoBarreda circunstâncias deste caso em particular, BBVA Bancomer a Companhia considera que o Sr. México, S.A. de C.V. Almansa possui a condição de “outro Conselheiro externo” pelo seguinte: - É Conselheiro dominical (independente e não dominical) do BBVA Bancomer México, S.A. de C.V., não tendo desempenhado nunca funções executivas. - Até março de 2008, foi Conselheiro Delegado da sociedade mexicana Servicios Externos de Apoyo Empresarial, S.A. de C.V., do Grupo BBVA. Indique as variações que, se for o caso, tenham ocorrido durante o período nas características de cada conselheiro: Nome ou denominação social do Data da Condição Condição conselheiro mudança anterior atual D. Peter Erskine 31-12-2007 Executivo Outros externos B.1.4 Explique, se for o caso, as razões pelas quais foram nomeados conselheiros dominicais a pedido de acionistas cuja participação acionária é inferior a 5% do capital: - 191 - Informe se não foram atendidas solicitações formais de presença no Conselho provenientes de acionistas cuja participação acionária é igual ou superior à de outros sob cuja instância tivessem sido designados conselheiros dominicais. Nesse caso, explique as razões pelas quais não tenham sido atendidas: Não B.1.5 Informe se algum conselheiro demitiu-se do seu cargo antes do término de seu mandato, se o mesmo explicou suas razões e através de qual meio, ao Conselho, e, no caso de tê-lo feito por escrito para todo o Conselho, que explique a seguir, pelo menos os motivos que o mesmo alegou: Sim Nome do conselheiro Motivo da demissão Apresentou verbalmente sua renúncia voluntária ao Presidente do Conselho de Administração, por motivos Sr. Antonio Viana-Baptista pessoais, comunicando sua renúncia ao resto do Conselho de Administração em reunião celebrada em 23 de janeiro de 2008. Apresentou verbalmente sua renúncia voluntária ao Presidente do Conselho de Administração por motivos Sr. Manuel Pizarro Moreno pessoais, comunicando sua renúncia ao resto dos membros do Conselho de Administração, em reunião celebrada em 23 de janeiro de 2008 B.1.6 Informe, caso existam, as atribuições que o(s) conselheiro(s) delegado(s) tem delegadas: Sr. César Alierta Izuel – Presidente Executivo (Chief Executive Officer): O Presidente da Companhia, como Presidente Executivo, tem delegado expressamente ao seu favor todas as atribuições do Conselho de Administração, exceto as indelegáveis pela Lei, pelo Estatuto Social, ou pelo Regulamento do Conselho de Administração que, em seu artigo 5.4, estabelece as competências que o Conselho de Administração se reserva com caráter indelegável. Conforme dito no artigo 5.4, o Conselho de Administração tem competência exclusiva, entre outras, sobre as seguintes matérias: (i) as políticas e estratégias gerais da Companhia; (ii) a avaliação do Conselho, de suas Comissões e de seu Presidente; (iii) a nomeação da Alta Direção, - 192 - assim como a remuneração dos Conselheiros e Alta Direção; e (iv) os investimentos estratégicos. Sr. Julio Linares López – Conselheiro Delegado (Chief Operating Officer): O Conselheiro Delegado tem delegadas a seu favor aquelas atribuições do Conselho de Administração vinculadas à condução do negócio e ao desempenho das máximas funções executivas sobre todas as áreas de negócio da Companhia, salvo as indelegáveis por Lei, pelo Estatuto Social, ou pelo Regulamento do Conselho de Administração. B.1.7 Identifique, se for o caso, os membros do Conselho que assumam cargos de administradores ou dirigentes em outras sociedades que façam parte do grupo da sociedade cotada: Nome ou denominação Denominação social da entidade do social do conselheiro grupo Telefónica de España, S.A.U. Conselheiro Telefónica Europe, Plc. Conselheiro Telefónica Moviles España, S.A.U. Conselheiro Compañía de Telecomunicaciones de Conselheiro Chile, S.A. Dominical Telefónica del Perú, S.A.A. Conselheiro Telefónica Internacional, S.A.U. Conselheiro Telefónica Móviles Chile, S.A. Conselheiro Telefónica Europe, Plc. Conselheiro Atento Holding Inversiones y Presidente não Teleservicios, S.A. Executivo Telecomunicações de São Paulo, S.A. Conselheiro Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro Telefónica Internacional, S.A.U. Conselheiro Sr. Julio Linares López Sr. Alfonso Ferrari Herrero Sr. David Arculus Sr. Francisco Javier de Paz Cargo Mancho - 193 - Nome ou denominação Denominação social da entidade do social do conselheiro grupo Cargo Telecomunicações de São Paulo, S.A. Conselheiro Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro Telefónica del Perú, S.A.A. Conselheiro Telefónica Internacional, S.A.U. Conselheiro Sr. José Fernando de Almansa Moreno-Barreda Telefónica Móviles México, S.A. de C.V. Sr. José Maria Alvarez- Brasilcel, N.V. Pallete López Colombia Telecomunicaciones, S.A. ESP Conselheiro Presidente do Supervisory Board Conselheiro Compañía de Telecomunicaciones de Conselheiro Chile, S.A. Dominical Conselheiro Telecomunicações de São Paulo, S.A. Vice-presidente Telefónica DataCorp, S.A.U. Telefónica de Argentina, S.A. Conselheiro Conselheiro Dominical Telefónica del Perú, S.A.A. Conselheiro Telefónica Internacional Chile, S.A. Conselheiro Telefónica Internacional, S.A.U. Telefónica Larga Distancia de Puerto Rico, Inc. Telefónica Móviles Chile, S.A. - 194 - Presidente Executivo Conselheiro Conselheiro Dominical Nome ou denominação Denominação social da entidade do social do conselheiro grupo Telefónica Móviles Colombia, S.A. B.1.8 Cargo Conselheiro Dominical Telefónica Móviles México, S.A. de Conselheiro Vice- C.V. presidente Telefónica USA, Inc. Conselheiro Sr. Luiz Fernando Furlán Telecomunicações de São Paulo, S.A. Conselheiro Sr. Peter Erskine Telefónica Europe, Plc. Conselheiro Detalhe, se for o caso, os conselheiros da sua sociedade que sejam membros do Conselho de Administração de outras entidades cotadas em mercados oficiais de valores na Espanha, diferentes do seu grupo, e que tenham sido comunicadas à sociedade: Nome ou denominação social do Denominação social da conselheiro entidade cotada Sr. Isidro Fainé Casas Cargo Criteria CaixaCorp, S.A. Conselheiro Abertis Infraestructuras, S.A. Presidente Repsol YPF, S.A Indo Internacional, S.A. Vice-presidente 2º Conselheiro Inversiones Mobiliarias Sr. Carlos Colomer Casellas Urquiola S.A. SICAV Ahorro Bursátil, S.A. SICAV Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Dinamia Capital Privado, S.A., SCR Presidente Presidente Conselheiro Vice-presidente e Sr. Pablo Isla Alvarez de Tejera Inditex, S.A. Conselheiro Delegado B.1.9 Informe, e se for o caso explique se a sociedade estabeleceu regras sobre o número de conselhos dos quais podem fazer parte seus conselheiros: Sim - 195 - Explicação das regras A Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança contempla entre as obrigações dos Conselheiros (artigo 29 do Regulamento do Conselho) que os mesmos deverão dedicar o tempo e esforço necessário para o desenvolvimento de suas funções, e com esse intuito deverão informar à citada Comissão sobre suas outras obrigações profissionais, para o caso de que possam interferir no desenvolvimento de suas funções como Conselheiros. Do mesmo modo (artigo 32.g do Regulamento do Conselho), o Conselho de Administração, sob proposta da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, poderá proibir o desempenho por parte dos Conselheiros de cargos relevantes em entidades da concorrência da Companhia ou de qualquer uma das empresas do seu Grupo. B.1.10 Com relação à recomendação de número 8 do Código Unificado, indique as políticas e estratégias gerais da sociedade que o Conselho em sua totalidade decidiu aprovar: A política de investimentos e financiamento Sim A definição da estrutura do grupo de sociedades Sim A política da Governança Corporativa Sim A política de responsabilidade social corporativa Sim O Plano estratégico ou de negócio, assim como os objetivos de Sim gestão e orçamento anuais A política de remuneração e avaliação do desempenho da alta Sim direção A política de controle e gestão de riscos, assim como o acompanhamento periódico dos sistemas internos de informação e Sim controle A política de dividendos, assim como a de autocarteira e, Sim especialmente, seus limites B.1.11 Complete os seguintes quadros referentes à remuneração agregada dos conselheiros auferida durante o exercício: - 196 - a) Na sociedade objeto do presente relatório: Conceito de remuneração Dados em milhares de euros Remuneração fixa 8.298 Remuneração variável 6.409 Diárias 215 Atenções Estatutárias 0 Opções sobre ações e/ou outros instrumentos financeiros 0 Outros 1.602 16.524 TOTAL: Dados em milhares de Outros Benefícios euros Antecipações 0 Créditos concedidos 0 Fundos e Planos de Pensões: Contribuições 18 Fundos e Planos de Pensões: Obrigações contraídas 0 Prêmios de seguros de vida 59 Garantias constituídas pela sociedade em favor dos conselheiros 0 b) Por pertencer aos conselheiros da sociedade a outros conselhos de administração e/ou à alta direção de sociedades do grupo: Conceito de remuneração Dados em milhares de euros Remuneração fixa 2.678 Remuneração variável 1.477 Diárias 0 Atenções Estatutárias 0 Opções sobre ações e/ou outros instrumentos financeiros Outros 0 353 4.508 TOTAL: Outros Benefícios Dados em milhares de euros Antecipações 0 Créditos concedidos 0 Fundos e Planos de Pensões: Contribuições 7 Fundos e Planos de Pensões: Obrigações contraídas 0 Prêmios de seguros de vida 12 Garantias constituídas pela sociedade em favor dos conselheiros 0 - 197 - c) Remuneração total por tipo de conselheiro: Tipo de conselheiros Por sociedade Por grupo Executivos 12.698 3.264 Externos Dominicais 1.201 0 Externos Independentes 2.128 760 Outros Externos Total 497 484 16.524 4.508 d) Referente ao benefício atribuído à sociedade controladora: Remuneração total dos conselheiros 21.032 (em milhares de euros) Remuneração total dos conselheiros/ benefício atribuído à 0,3 sociedade controladora (expresso em %) B.1.12 Identifique os membros da alta direção que não sejam conselheiros executivos, e indique a remuneração total auferida a seu favor durante o exercício: Nome ou denominação social Sr. Santiago Fernández Valbuena Cargo Diretor Geral de Finanças e Desenvolvimento Corporativo Sr. Luis Abril Pérez Secretário Geral Técnico da Presidência Sr. Ramiro Sánchez de Lerín García-Ovies Secretário Geral Jurídico e do Conselho de Administração Sr. Calixto Ríos Pérez Diretor de Auditoria Interna Sr. Guillermo Ansaldo Lutz Diretor Geral Telefónica España Sr. Matthew Key Diretor Geral Telefónica Europa 14.135 Remuneração total alta direção (em milhares de euros) B.1.13 Identifique, em forma agregada, se há cláusulas de garantia ou blindagem, para casos de demissão ou mudanças de controle em favor dos membros da alta direção, incluindo os conselheiros executivos, da sociedade ou do seu grupo. Indique se esses contratos têm que ser comunicados e/ou aprovados pelos órgãos da sociedade ou do seu grupo: Número de beneficiários - 198 - 9 Conselho de Assembléia Geral Administração Órgão que autoriza as cláusulas Sim A Assembléia geral é informada sobre as cláusulas? Não Sim B.1.14 Informe o processo para estabelecer a remuneração dos membros do Conselho de Administração e as cláusulas estatutárias relevantes a esse respeito: Processo para estabelecer a remuneração dos membros do Conselho de Administração e as cláusulas estatutárias Conforme o artigo 28 do Estatuto Social, a remuneração dos Conselheiros consistirá em um pagamento mensal fixo e determinado em diárias de assistência às reuniões do Conselho de Administração e de suas Comissões delegadas e consultivas. O valor das remunerações que pode satisfazer a Companhia e ao conjunto dos seus Conselheiros por ambos os conceitos, será o que para tal efeito determine a Assembléia Geral de Acionistas, e irá permanecer vigente até que não se acerte sua modificação. Assim sendo, a Assembléia Geral de Acionistas, realizada no dia 11 de abril de 2003, fixou em 6 milhões de euros o pagamento máximo bruto anual da remuneração a receber pelo Conselho de Administração. A fixação da quantidade exata a pagar dentro desses limites e sua distribuição entre os diferentes Conselheiros é o Conselho de Administração. De acordo com o artigo 35 do Regulamento do Conselho de Administração, o Conselheiro tem o direito de obter a remuneração fixada pelo Conselho de acordo às previsões estatutárias dentro do limite aprovado pela assembléia de acionistas, e prévio relatório da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança. Neste sentido, e de acordo com o estabelecido no artigo 5 do mesmo texto normativo, o Conselho de Administração reserva-se expressamente a competência de aprovar tanto a política de remuneração dos Conselheiros, como as decisões relativas à remuneração dos mesmos. Por outro lado, a Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança (artigo 22 do Regulamento do Conselho) é competente para: - Propor ao Conselho a remuneração dos Conselheiros e revisá-la periodicamente para garantir sua adequação às obrigações desempenhadas pelos mesmos. - Propor ao Conselho a extensão e valor das remunerações, direitos, e compensações de conteúdo econômico, do Presidente e dos Conselheiros executivos, incluindo as condições básicas de seus contratos aos efeitos de sua instrumentação contratual. - Elaborar e propor ao Conselho, para sua aprovação, um relatório anual sobre a política de remuneração dos Conselheiros. - 199 - Por outro lado, e independentemente da remuneração indicada no primeiro parágrafo, está previsto o estabelecimento de sistemas de remuneração que dependem do valor de cotação das ações ou que comportem a entrega das ações ou dos direitos de opção sobre ações, destinados aos Conselheiros. A aplicação de tais sistemas de remuneração deverá ser acordada pela Assembléia Geral de Acionistas, que determinará o valor das ações tomadas como referência, o número de ações para entregar a cada Conselheiro, o preço do exercício dos direitos de opção, o prazo de duração desse sistema de remuneração e outras condições que sejam oportunas. As remunerações previstas nos itens precedentes, derivadas da pertinência ao Conselho de Administração, são compatíveis com as outras percepções profissionais ou trabalhistas que correspondem aos Conselheiros por quaisquer outras funções executivas ou de assessoria que, no seu caso, cumprem para a Sociedade diferentes das de supervisão e decisão colegiada próprias da sua condição de Conselheiros, as quais serão submetidas ao regime legal aplicável. Informe se o Conselho em sua totalidade reservou-se a aprovação das seguintes decisões: A proposta do primeiro executivo da Companhia, a nomeação e eventual demissão da alta direção, assim como suas cláusulas de indenização. Sim A remuneração dos conselheiros, assim como, no caso dos executivos, a remuneração adicional por suas funções executivas e demais condições que Sim devam respeitar seus contratos. B.1.15 Informe se o Conselho de Administração aprova uma detalhada política de remuneração e especifique as questões sobre as quais se pronuncia: Sim Valores dos componentes fixos e detalhamento, no caso de, diárias por participação no Conselho e suas Comissões, assim como uma estimativa da remuneração fixa anual à qual der Sim origem Conceitos remuneratórios de caráter variável Sim Principais características dos sistemas de previsão, com uma estimativa do seu valor ou custo anual equivalente - 200 - Sim Condições que deverão respeitar os contratos dos que exerçam funções de alta direção, como conselheiros executivos Sim B.1.16 Informe se o Conselho submete a votação da Assembléia Geral, como ponto separado da ordem do dia, e com caráter consultivo, um relatório sobre a política de remuneração dos conselheiros. No seu caso, explique os aspectos do relatório referente à política de remuneração aprovada pelo Conselho para os anos futuros, as mudanças mais significativas de tais políticas sobre aquela aplicada durante o exercício e um resumo global de como foi aplicada a política de remuneração no exercício. Detalhe o papel desempenhado pela Comissão de Remuneração e se foi utilizada assessoria externa, a identidade dos consultores externos que a prestaram: Não Papel desempenhado pela Comissão de Remuneração - Propor ao Conselho de Administração, um marco estabelecido no Estatuto Social, à remuneração dos conselheiros. - Elaborar e propor ao Conselho de Administração o relatório anual sobre a política de remuneração dos conselheiros. As questões sobre as informações do relatório sobre Política de Remuneração elaborado pela Telefónica, S.A. são os seguintes: - Objetivos da política de remunerações. - Estrutura detalhada da remuneração. - Âmbito de aplicação e parâmetros de referência da remuneração variável. - Importância relativa da remuneração variável sobre a remuneração fixa. - Condições básicas dos contratos dos Conselheiros Executivos. - Evolução das remunerações. - Processo de elaboração da política de remunerações. Utilizou assessoria externa? Sim Identificação dos consultores externos Towers Perrin B.1.17 Indique, se for o caso, a identidade dos membros do Conselho que sejam por sua vez, membros do Conselho de Administração, diretores ou funcionários - 201 - de sociedades que tenham participações significativas na sociedade cotada e/ou em entidades do seu grupo: Nome ou denominação Denominação social do social do conselheiro acionista significativo Cargo Presidente da Caja de Caja de Ahorros y Pensiones Sr. Isidro Fainé Casas de Barcelona, “la Caixa” Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Conselheiro do Criteria CaixaCorp, S.A. Conselheiro do Bousorama, S.A. Diretor Geral Executivo do Adjunto Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Conselheiro do Caixa Capital Risc, S.G.E.C.R., Sr. Antonio Massanell Lavilla Caja de Ahorros y Pensiones S.A. Presidente Executivo do de Barcelona, “la Caixa” Serveis Informátics la Caixa, S.A. (SIIK) Conselheiro do e-la Caixa 1, S.A. Conselheiro do Espacio Pyme, S.A. Conselheiro de Port Aventura, S.A. Conselheiro dominical do Sr. José Fernando de Banco Bilbao Vizcaya Almansa Moreno-Barreda Argentaria, S.A. BBVA Bancomer México, S.A. de C.V. Detalhe, se for o caso, as relações relevantes diferentes das contempladas no parágrafo anterior, dos membros do Conselho de Administração que estejam vinculados aos acionistas significativos e/ou a entidades do seu grupo: - 202 - Nome ou denominação Nome ou denominação social do conselheiro social do acionista vinculado significativo vinculado Sr. Vitalino Manuel Banco Nafría Aznar Bilbao Descrição da relação Vizcaya Em Argentaria, S.A. situação de pré- aposentadoria. Foi Diretor de Banca Minorista España situação de y Portugal Sr. José María Pérez Abril Banco Bilbao Vizcaya Em Argentaria, S.A. pré- aposentadoria. Foi Diretor Geral de Banca Mayorista y de Inversiones. B.1.18 Informe se houve durante o exercício alguma modificação no regulamento do conselho: Sim Descrição das modificações O Conselho de Administração, em reunião celebrada no dia 27 de fevereiro de 2008, aprovou uma nova modificação do Regulamento do Conselho que afeta somente a composição das comissões do Conselho que a seguir são indicadas, mais especificamente ao número máximo de Conselheiros que deve integrar cada uma delas. Mantém-se em todo caso um número mínimo de três Conselheiros na composição de cada comissão, e a necessidade de que a maioria deles sejam Conselheiros externos. • Comissão de Regulação (artigo 23) • Comissão de Recursos Humanos, Reputação e Responsabilidade Corporativa (artigo 24) • Comissão de Qualidade de Serviço e Atenção Comercial (artigo 25) • Comissão de Assuntos Internacionais (artigo 26) A razão fundamental que justifica tal modificação é a de dotar o Conselho de Administração de uma maior flexibilidade em relação ao número máximo de membros que deve integrar as comissões em cada momento, podendo desta forma estabelecer sua composição de modo que considere mais conveniente, atendendo as competências e funções designadas pelas mesmas . Tais modificações foram comunicadas a Comissão Nacional do Mercado de Valores e inscritas no Registro Mercantil de Madrid em 2 de abril de 2008. - 203 - B.1.19 Indique os procedimentos de nomeação, reeleição, avaliação e remoção dos conselheiros. Detalhe os órgãos competentes, os trâmites a seguir e os critérios empregados em cada um dos procedimentos. Nomeação O Estatuto Social da Telefónica prevêem que o Conselho de Administração esteja composto por um mínimo de cinco e no máximo de vinte membros, que serão designados pela Assembléia Geral. Em caráter provisório, o Conselho de Administração, conforme as previsões contidas na Lei de Sociedades Anônimas e no Estatuto Social, pode cobrir as vagas existentes mediante cooptação. Nesse sentido, temos que salientar que em determinadas ocasiões nas quais se torna indispensável, por ter algumas vagas desde a realização da Assembléia Geral de Acionistas é que se procede, conforme o estabelecido na Lei de Sociedades Anônimas, a sua nomeação por cooptação, sendo ratificada esta decisão pela primeira Assembléia Geral, que se realize posteriormente. Em outros casos, as propostas de nomeação dos Conselheiros deverão respeitar o disposto no Regulamento do Conselho de Administração da Companhia, e estarem precedidas do correspondente relatório da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, e no caso dos Conselheiros independentes, da correspondente proposta. Neste sentido, e de acordo com as competências designadas à Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, a mesma deverá informar, com critérios de objetividade e adequação aos interesses sociais, as propostas de nomeação, reeleição e demissão de Conselheiros da Companhia, avaliando as competências, conhecimentos e experiência necessários dos candidatos que devam cobrir as vagas. Assim e conforme o disposto no Regulamento, o Conselho de Administração, no exercício dos direitos de cooptação e de proposição de nomeações à Assembléia Geral, irá procurar que os Conselheiros externos ou não executivos representem uma ampla maioria sobre os Conselheiros executivos. Do mesmo modo, espera-se que o número total de Conselheiros independentes represente, pelo menos, um terço do número total de membros do Conselho. Igualmente, a categoria de cada Conselheiro será explicada pelo Conselho de Administração perante a Assembléia Geral de Acionistas que deve efetuar ou ratificar sua nomeação. Assim também, essa condição será revisada anualmente pelo Conselho, com a prévia verificação pela Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, prestando contas no Relatório Anual de Governança Corporativa. - 204 - Em todos os casos, e na suposição de reeleição ou ratificação de Conselheiros pela Assembléia Geral, o relatório da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, ou, no caso de Conselheiros independentes, a proposta dessa Comissão, terá uma avaliação do trabalho e dedicação efetiva ao cargo durante o último período de tempo no qual se desempenhou o Conselheiro proposto. Por último, tanto o Conselho de Administração como a Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança procurarão, dentro do âmbito de suas respectivas competências, que a eleição de quem venha a ser proposto para o cargo de Conselheiro recaia sobre pessoas de reconhecida solvência, competência e experiência, que estejam dispostos a dedicar o tempo e esforço necessários para o desenvolvimento de suas funções, devendo extremar o rigor com relação à eleição daquelas pessoas que deverão cobrir os cargos de Conselheiros independentes. Reeleição Os Conselheiros são nomeados por um período de cinco anos, podem ser reeleitos uma ou mais vezes por períodos de mesma duração. Da mesma forma que as de nomeação, as propostas de reeleição dos Conselheiros devem estar precedidas do correspondente relatório da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, e no caso de Conselheiros independentes, da correspondente proposta. Avaliação De acordo com o estabelecido no Regulamento do Conselho de Administração, o mesmo se reserva expressamente o direito de aprovar a avaliação periódica de seu funcionamento e do funcionamento de suas Comissões, sendo tarefa da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança organizar e coordenar, junto ao Presidente do Conselho de Administração, a avaliação periódica desse órgão. Dessa forma, destaca-se que o Conselho de Administração e suas comissões realizam periodicamente uma avaliação detalhada de suas atividades, com o objetivo principal de conhecer a opinião dos Conselheiros sobre o funcionamento dos órgãos sociais citados, e de estabelecer as propostas de melhora que procederem, com o fim de contemplar o ótimo funcionamento dos órgãos de governança da Companhia. - 205 - Vencimento do Mandato ou Remoção Os Conselheiros deixarão seus cargos quando tiver acabado o tempo para o qual foram nomeados ou quando assim decidir a Assembléia Geral em vigência das suas atribuições legalmente conferidas. O Conselho de Administração não irá propor a demissão de nenhum Conselheiro independente antes do cumprimento do período estatutário para o que tenha sido nomeado, salvo quando aconteça uma justa causa, apreciado pelo Conselho prévio relatório da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança. Em particular, se entenderá que existe justa causa quando o Conselheiro não tiver cumprido com os deveres inerentes ao seu cargo. Também poderá ser proposta a demissão de Conselheiros Independentes como resultado de ofertas Públicas de Aquisição, fusões ou outras operações societárias similares que suponham uma alteração na estrutura do capital da sociedade. B.1.20 Indique as hipóteses que poderão obrigar a suspensão ou demissão dos conselheiros. Conforme o artigo 12 do Regulamento do Conselho, os Conselheiros devem pôr seu cargo à disposição do Conselho de Administração e formalizar a correspondente demissão nos seguintes casos: a)Quando deixarem os cargos executivos aos quais estiver associada sua nomeação como Conselheiro ou quando desaparecerem as razões pelas quais foi nomeado. b)Quando for o caso de algumas das hipóteses de incompatibilidade ou proibição legalmente previstas. c)Quando forem gravemente advertidos pela Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança por não terem cumprido alguma das suas obrigações como Conselheiros. d)Quando sua permanência no Conselho possa afetar o crédito ou reputação da qual goza a Companhia nos mercados ou pôr em risco de qualquer outra forma seus interesses. Além disso, deve-se levar em consideração os supostos contemplados no último ponto (Vencimento do Mandato ou Remoção) do parágrafo anterior. - 206 - B.1.21 Explique se a função de primeiro executivo da sociedade recai no cargo de presidente do Conselho. Nesse caso, indique as medidas tomadas para limitar os riscos de acúmulo de poderes em uma única pessoa: Sim Medidas para limitar riscos - Conforme o previsto no Regulamento do Conselho de Administração, a atuação do Presidente deverá estar de acordo, a qualquer momento, com os critérios e diretrizes fixados pela Assembléia Geral de Acionistas e pelo Conselho de Administração e as Comissões dependentes do mesmo. - Assim também, todo acordo ou decisão de especial relevância para a Companhia é submetida, com caráter prévio, à aprovação do Conselho de Administração ou da Comissão do Conselho correspondente, conforme o caso. - Assim, é necessário que o Conselho de Administração tenha competência exclusiva sobre determinadas matérias como: as políticas e estratégias gerais, a avaliação do Conselho, de suas comissões e de seu Presidente; a nomeação da Alta Direção, a remuneração dos Conselheiros e Alta Direção; e os Investimentos estratégicos. - Além disso, há a necessidade de contar com os relatórios e propostas das diferentes Comissões do Conselho para a adoção de determinados acordos. - Igualmente, é importante destacar que o Presidente carece de voto de qualidade dentro do Conselho de Administração. - Além disso, o Conselho de Administração da Companhia, em sua reunião celebrada no dia 19 de dezembro de 2007, determinou a nomeação do Sr. Julio Linares López como Conselheiro Delegado (Chief Operating Officer) da Telefónica, S.A., com relação direta com o Presidente e com responsabilidade sobre todas as Unidades de Negócio do Grupo Telefónica. Indique e se for o caso explique se foram estabelecidas regras que facultam um dos conselheiros independentes para solicitar a convocação do Conselho ou a inclusão de novos itens na ordem do dia, para coordenar e atender às preocupações dos conselheiros externos e para dirigir a avaliação pelo Conselho de Administração Não B.1.22 São exigidas maiorias reforçadas, diferentes das legais, em algum tipo de decisão?: Não Informe como são adotadas os acordos no Conselho de Administração, assinalando pelo menos, o quorum mínimo de assistência e o tipo de maiorias para adotar os acordos: - 207 - Descrição do acordo Todos os acordos Quorum Tipo de Maioria Assistência pessoal ou Os acordos serão adotados pela por representação da maioria metade mais um de Conselheiros concorrentes para a de votos entre os todos os Conselheiros. sessão, presentes ou representados, (50,01%) salvo nos casos em que a Lei exigir para a validade de determinados acordos o voto favorável de um número maior de Conselheiros e em concreto (i) para a nomeação de Conselheiros que não sejam titulares de um mínimo de ações que representem, pelo menos, 3000 euros de valor nominal, (artigo 25 dos Estatutos Sociais) e (ii) para a designação do Presidente Vicepresidente, Conselheiro Delegado ou membro da Comissão Delegada, que tenha os requisitos que são explicados no item seguinte (50,01%) B.1.23 Explique se há requisitos específicos, diferentes dos relativos aos conselheiros, para ser nomeado presidente. Sim Descrição dos requisitos Para que um Conselheiro possa ser designado Presidente, será necessário que tenha sido parte do Conselho de Administração durante, pelo menos, os três anos anteriores a sua designação. Entretanto, não é necessária a mencionada antiguidade quando a designação for com voto favorável de, pelo menos, 85% dos membros do Conselho de Administração. B.1.24 Indique se o presidente tem voto de qualidade: Não B.1,25 Indique se o estatutos ou o regulamento do Conselho estabelecem algum limite à idade dos conselheiros: Não Idade limite presidente 0 Idade limite conselheiro delegado 0 - 208 - Idade limite conselheiro 0 B.1.26 Indique se os estatutos ou o regulamento do Conselho estabelecem um mandato limitado para os conselheiros independentes: Não Número máximo de anos de mandato B.1,27 0 No caso de que seja escasso ou nulo o número de conselheiras, explique os motivos e as iniciativas adotadas para corrigir tal situação. Explicação dos motivos e das iniciativas A busca deliberada de mulheres que reúnam o perfil profissional necessário é uma questão de princípio e neste plano, é claro que a Telefónica não permanece alheia a esta sensibilidade. A esse respeito, cabe destacar que em 23 de janeiro de 2008, o Conselho de Administração chegou a acordo por unanimidade nomear, por cooptação e proposta da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, a Sra. María Eva Castillo Sanz como Conselheira da Telefónica com a condição de independente. Esta nomeação foi ratificada pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica celebrada em 22 de abril de 2008, sendo designada Conselheira da Companhia por um período de cinco anos. Também consta-se que em 19 de dezembro de 2007, o Conselho de Administração chegou ao acordo por unanimidade, informado favorável previamente pela Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, nomear a Sra. Maria Luz Medrano Aranguren como Vice-secretária Geral e do Conselho de Administração da Telefónica. Por outro lado, o artigo 10.3 do Regulamento do Conselho de Administração estabelece que o Conselho de Administração e a Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, procuram dentro do âmbito de suas respectivas competências, que a eleição proposta para o cargo de Conselheiro deve recair sobre pessoas de reconhecida solvência, competência e experiência, que se encontrem dispostas a dedicar o tempo e esforço necessários ao desenvolvimento de suas funções, devendo salientar o rigor em relação à eleição daquelas pessoas chamadas para cobrir os postos de Conselheiros Independentes. Portanto, o procedimento de seleção descrito se baseia exclusivamente nos méritos pessoais do candidato (solvência, competência e experiência) e sua capacidade de dedicação ao exercício das funções de Conselheiro, pelo que não interfere em nenhum obstáculo na seleção de Conselheiras. Desde que, encontrem-se entre os potenciais candidatos a ser Conselheiros, candidatas mulheres que reúnam o perfil profissional procurado no momento. - 209 - Em particular, indique se a Comissão de Nomeação e Remuneração estabeleceu procedimentos para que os processos de seleção não sofram com questões implícitas que sejam um obstáculo para a seleção de conselheiras, e procure deliberadamente candidatas que reúnam o perfil exigido: Sim Assinale os principais procedimentos De acordo com o disposto no artigo 10.3 do Regulamento do Conselho, o Conselho de Administração e a Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança procurarão, dentro do âmbito de suas respectivas competências, que a eleição de quem deva ser proposto para o cargo de Conselheiro seja de pessoas de reconhecida solvência, competência e experiência, que estejam dispostas a dedicar o tempo e esforço necessários para o desenvolvimento de suas funções. B.1.28 Indique se existem processos formais para a delegação de votos no Conselho de Administração. E se for o caso detalhe-os brevemente. De acordo com o estabelecido no artigo 18 do Regulamento do Conselho de Administração, os Conselheiros deverão assistir pessoalmente às sessões do Conselho e, quando excepcionalmente não puderem fazê-lo, procurarão uma representação que possa ser feita por outro membro do conselho, na medida do possível, as oportunas instruções. Tais delegações poderão ser conferidas por carta ou por qualquer outro meio que assegure a certeza e validade da representação, a critério do Presidente. B.1.29 Indique o Número de reuniões que manteve o Conselho de Administração durante o exercício. Também, assinale, se for o caso, as vezes que tem se reunido o Conselho sem a assistência do seu Presidente: Número de reuniões do Conselho 11 Número de reuniões do Conselho sem a assistência do Presidente 0 Indique o Número de reuniões que mantiveram no exercício as diferentes comissões do conselho: Número de reuniões da Comissão Delegada 18 Número de reuniões do Comitê de Auditoria 12 Número de reuniões da Comissão de Nomeação e Remuneração 9 - 210 - Número de reuniões da Comissão de Nomeação 0 Número de reuniões da Comissão de Remuneração 0 B.1.30 Indique o Número de reuniões que manteve o Conselho de Administração durante o exercício sem a assistência de todos seus membros. Na apuração serão consideradas como não-assistências as representações realizadas sem instruções específicas: Número de não-assistências de conselheiros durante o exercício 1 % de não-assistências sobre o total de votos durante o exercício 0,534 B.1.31 Indique se as contas anuais individuais e consolidadas apresentadas para sua aprovação ao Conselho estão previamente certificadas: Não Identifique, no seu caso, a(s) pessoa(s) que certificaram as contas anuais individuais e consolidadas da sociedade, para sua formulação pelo conselho: B.1.32 Explique, se houver, os mecanismos estabelecidos pelo Conselho de Administração para evitar que as contas individuais e consolidadas por ele formuladas sejam apresentadas na Assembléia Geral com ressalvas no relatório de auditoria. O Conselho de Administração assume, através da Comissão de Auditoria e Controle, um papel fundamental na supervisão do processo de elaboração da informação financeira da Companhia, servindo como controle e coordenador dos diferentes atuadores que intervêm no mesmo. Por isso, e para alcançar esse objetivo, os trabalhos da Comissão de Auditoria e Controle têm por base as seguintes questões fundamentais: 1. Conhecer o processo de informação financeira e dos sistemas internos de controle. Com relação a isso: a) Supervisionar o processo de elaboração e integridade da informação financeira relativa à Sociedade e ao Grupo, revisando o cumprimento dos requisitos normativos, a adequada delimitação do perímetro de consolidação e a correta aplicação dos critérios contábeis, informando isso ao Conselho de Administração. b) Propor ao Conselho de Administração a política de controle e gestão de riscos. - 211 - 2. Zelar pela independência do Auditor Externo, supervisionando seus trabalhos e servindo de canal de comunicação entre o Conselho de Administração e o Auditor Externo, e entre ele e a equipe de diretores da Companhia. 3. Supervisionar os serviços de auditoria interna; e em particular: a) Zelar pela independência e eficácia da função de auditoria interna; b) Propor a seleção, nomeação e demissão do responsável pelo serviço de auditoria interna; c) Propor o orçamento desse serviço; d) Revisar o plano anual de trabalho da auditoria interna e o relatório anual de atividades; e) Receber informação periódica de suas atividades; e f) Verificar que a alta direção leve em conta as conclusões e recomendações de seus relatórios. A Comissão de auditoria e Controle verifica tanto a informação financeira periódica quanto as contas anuais da companhia, assegurando que toda a informação financeira seja elaborada conforme os mesmos princípios e práticas profissionais. Para isso, a Comissão de Auditoria e Controle se reúne todas as vezes que for necessário, tendo já realizado doze (12) reuniões durante o ano de 2008. Por outra parte, o auditor externo participa, de forma habitual, nas reuniões da Comissão de Auditoria e Controle para explicar e esclarecer, a pedido desta Comissão, aspectos dos relatórios de auditoria e dos trabalhos realizados por ele. Além disso, a pedido da própria Comissão, têm participado na mesma, outros membros da equipe de direção da Companhia e de suas sociedades filiadas para expor assuntos específicos que afetam as suas respectivas áreas de competência. Ou seja, tem destaque a participação tanto dos responsáveis pela informação financeira da Companhia e pela área de planejamento e controle, como também os responsáveis da área de auditoria interna. Os membros da Comissão têm mantido reuniões separadamente com cada um desses membros quando é considerada necessária a realização de um acompanhamento rigoroso da elaboração da informação financeira da Companhia. Independentemente do anterior, o artigo 41 do Regulamento do Conselho estabelece que o Conselho de Administração tentará formular definitivamente as contas de forma que não deixe lugar para ressalvas por parte do Auditor, indicando que, não obstante, quando o Conselho considerar que deve manter seu critério, explicará publicamente o conteúdo e o objetivo das discrepâncias. - 212 - B.1.33 O secretario do Conselho tem a condição de conselheiro? Não B.1.34 Explique os procedimentos de nomeação e demissão do Secretário do Conselho, indicando se sua nomeação e demissão foram informadas pela Comissão de Nomeação e aprovadas pela totalidade do Conselho. Procedimento de nomeação e demissão De acordo com o disposto no artigo 15 del Regulamento do Conselho de Administração, o Conselho, com a proposta do Presidente, e prévio relatório da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, designará um Secretário do Conselho, devendo seguir o mesmo procedimento para definir sua demissão. A Comissão de Nomeação informa sobre a nomeação? Sim A Comissão de Nomeação informa sobre a demissão? Sim A totalidade do Conselho aprova a nomeação? Sim A totalidade do Conselho aprova a demissão? Sim O secretário do Conselho tem a função de zelar, de modo especial, pelas recomendações da Boa Governança? Sim Observações O Secretário cuidará, em todos os casos, da legalidade formal e material das atuações do Conselho, que as mesmas estejam de acordo com o Estatuto, com os Regulamentos da Assembléia e do Conselho, e que tenham presentes as recomendações da Boa Governança assumidas pela Companhia e vigentes em cada momento (artigo 15 do Regulamento do Conselho). B.1.35 Indique, se houver, os mecanismos estabelecidos pela sociedade para preservar a independência do auditor, dos analistas financeiros, dos bancos de investimento e das agencias de qualificação. No que diz respeito à independência do auditor externo da Companhia, o Regulamento do Conselho de Administração da Telefónica, no seu artigo 41, determina que o Conselho de Administração estabeleça através da Comissão de Auditoria e Controle, uma relação de caráter estável e profissional com o Auditor de Contas, com estrito respeito a sua independência. Assim, a - 213 - Comissão de Auditoria e Controle tem entre suas competências fundamentais a de manter as relações com o Auditor de Contas para receber informação sobre questões que possam por em risco a independência dele. Além disso, e de acordo com o estabelecido no artigo 21 do Regulamento do Conselho de Administração, é a Comissão de Auditoria e Controle da Companhia que propõe ao Conselho de Administração, para sua decisão perante a Assembléia Geral de Acionistas, a designação do Auditor de Contas, como também, dependendo do caso, suas condições de contratação, o objetivo do seu mandado profissional e a revogação ou renovação da sua nomeação. Por outro lado, o auditor externo tem um acesso direto à Comissão de Auditoria e Controle, participando habitualmente das suas reuniões, sem a presença de membros da equipe de gestão da Companhia, quando for necessário. Nesse sentido, e de acordo com as exigências da normativa norteamericana nesta matéria, o auditor externo tem a obrigação de informar, pelo menos de forma anual, à Comissão da Auditoria e Controle sobre as políticas e práticas contábeis mais relevantes seguidas na elaboração da informação financeira e contábil da Companhia, de qualquer tratamento contábil alternativo dentro dos princípios e práticas contábeis geralmente aceitos, que afete algum elemento relevante dentro das demonstrações financeiras que tenham sido discutidas com a equipe de gestão, e por último, de qualquer comunicação relevante entre o auditor e a equipe de gestão da Companhia. De acordo com a normativa interna da Companhia, e alinhados também com as exigências legais impostas pela normativa americana, a contratação de qualquer serviço com o auditor externo da Companhia deve contar sempre com a aprovação prévia da Comissão de Auditoria e Controle. Além disso, esta contratação de serviços diferentes daqueles da própria auditoria de contas é realizada sob um estrito cumprimento da Lei de Auditoria de Contas (na sua redação dada pela Lei 44/2002, de 22 de novembro, de Medidas de Reforma do Sistema Financeiro) e da Lei Sarbanes-Oxley publicada nos Estados Unidos e de sua normativa de desenvolvimento. Neste sentido e, com caráter prévio a sua contratação, a Comissão de Auditoria e Controle analisa o conteúdo dos trabalhos que vai realizar, avaliando as situações que possam pressupor um risco para a independência dos auditores externos da Sociedade, e de fato supervisiona a porcentagem que representa os honorários satisfeitos por ela sobre o total da receita da firma auditora. Neste sentido, a Companhia informa no seu relatório anual, de acordo com as exigências legais vigentes, sobre os honorários satisfeitos ao auditor externo da Sociedade incluindo os relativos a serviços de natureza diferente aos de auditoria. - 214 - B.1.36 Informe se durante o exercício a Sociedade trocou o auditor externo. Se for o caso identifique o auditor contratado e rescindido: Não No caso de que houvessem existido desacordos com o auditor que deixa a empresa, explique o conteúdo dos mesmos: Não B.1.37 Indique se a empresa de auditoria realiza outros trabalhos para a sociedade e/ou seu grupo, diferentes dos da auditoria e nesse caso declare o valor dos honorários recebidos por tais trabalhos e a porcentagem que pressupõe sobre os honorários faturados à sociedade e/ou seu grupo: Sim Sociedade Grupo Total 0 14 14 0,000 0,067 0,058 Valor de outros trabalhos diferentes daqueles de auditoria (milhares de euros) Valor de trabalhos diferentes dos de auditoria / Importe total faturado pela firma de auditoria (em %) B.1.38 Indique se o relatório de auditoria das Contas Anuais do exercício anterior apresenta ressalvas. Se for o caso, indique as razões dadas pelo Presidente do Comitê de Auditoria para explicar o conteúdo e alcance dessas ressalvas. Não B.1.39 Indique o número de anos que a firma atual de auditoria leva, de modo ininterrupto, realizando a auditoria das contas anuais da sociedade e/ou seu grupo. Também, indique a porcentagem que representa o número de anos auditados pela atual firma de auditoria sobre o número total de anos nos quais as contas anuais foram auditadas: Número de anos sem interrupção - 215 - Sociedade Grupo 4 4 Sociedade Grupo 15,4 22,2 Nº de anos auditados pela firma atual de auditoria / Nº de anos que a sociedade tem sido auditada (em %) B.1.40 Indique as participações dos membros do Conselho de Administração da sociedade no capital de entidades que tenham o mesmo, análogo ou complementar gênero de atividade que constitua o objetivo social, tanto da sociedade quanto do seu grupo, e que tenham sido comunicados à sociedade. Também, indique os cargos ou funções que nestas sociedades exercem: Nome ou denominação Denominação da social do conselheiro sociedade objeto Sr. Isidro Fainé Casas Abertis Infraestructuras, S.A. BT Group Plc. Sr. David Arculus % participação Cargo ou funções 0,002 Presidente 0,000 --- 0,000 --- British Sky Broadcasting Group Plc. B.1.41 Informe e, se for o caso, detalhe se existe um procedimento para que os conselheiros possam contar com assessoria externa: Sim Detalhe do procedimento O artigo 28 do Regulamento do Conselho de Administração estabelece que, com a intenção de serem auxiliados no exercício das suas funções, os Conselheiros ou qualquer uma das Comissões do Conselho, poderão solicitar a contratação, com cargo à Companhia, de assessores legais, contábeis ou financeiros ou outros especialistas. O encargo deve ser sobre problemas concretos de certa relevância e complexidade que apareçam no desempenho do seu cargo. A decisão de contratar tais serviços deve ser comunicada ao Presidente da Companhia e será realizada pelo Secretário do Conselho, exceto se o Conselho de Administração não considerar necessária ou conveniente tal contratação. B.1.42 Indique, e se for o caso, detalhe se existe um procedimento para que os conselheiros possam contar com a informação necessária para preparar as reuniões dos órgãos da administração com tempo suficiente: - 216 - Sim Detalhe o procedimento A Companhia adota as medidas necessárias para assegurar que os Conselheiros disponham com antecipação de informação suficiente, especificamente elaborada e orientada para preparar as sessões do Conselho e das suas Comissões, sem recusar nenhum caso ou cumprimento com base na importância ou natureza reservada da informação – exceto em circunstâncias absolutamente excepcionais -. Neste sentido, o Conselho de Administração e suas Comissões, elaboram, no começo de cada exercício, um calendário das sessões ordinárias que ocorrerão durante o ano. Assim, o calendário pode ser modificado por acordo do próprio Conselho ou Comissão, ou por decisão de seu presidente, neste caso a modificação deverá ser posta em reconhecimento dos Conselheiros o mais breve possível. Assim sendo, e seguindo a Recomendação número 19 do Código Unificado de Boa Governança, o Conselho e suas Comissões elaboram, no começo de cada ano, um Plano de Atuações em que se detalham e cronogramam as atividades a desenvolver, para cada exercício, de acordo com as competências e funções a que são designadas. Igualmente, todas as reuniões do Conselho e das Comissões contam com uma Ordem do Dia pré-estabelecido, que é comunicado com antecipação de, pelo menos três dias da data prevista para sua realização, junto com a convocação da sessão. Com o mesmo objetivo, se remete aos conselheiros, com antecipação suficiente, a documentação relacionada com a ordem do dia das reuniões, a qual se completa com a documentação e apresentações escritas que facilita o acontecimento da sessão. Para facilitar toda a informação e esclarecimentos necessários com relação a alguns assuntos tratados, assistem na prática a totalidade das reuniões do Conselho os principais diretores do Grupo, para a exposição de assuntos de sua competência. Além disso, e em caráter geral, o Regulamento do Conselho estabelece de forma expressa que os Conselheiros estejam investidos das mais amplas faculdades para obter informação sobre qualquer aspecto da Companhia, para examinar seus livros, registros, documentos e outros antecedentes das operações sociais. O exercício deste direito de informação será canalizado por meio do Presidente ou do Secretário do Conselho de Administração, que irá atender às solicitações dos Conselheiros facilitando diretamente a informação ou oferecendo os interlocutores apropriados no nível da organização que proceder. B.1.43 Informe e no seu caso detalhe se a sociedade estabeleceu regras que obriguem aos conselheiros a informar e, se for o caso, demitir aqueles que supostamente possam prejudicar o crédito e reputação da sociedade: Sim - 217 - Explique as regras De acordo com o disposto no artigo 12 do Regulamento do Conselho de Administração, os Conselheiros deverão colocar seu cargo a disposição do Conselho e formalizar a correspondente demissão quando sua permanência no Conselho possa afetar o crédito ou reputação que a Companhia possui no mercado ou colocar em risco de qualquer outro modo seus interesses. Do mesmo modo, o artigo 32. h) do Regulamento estabelece que os Conselheiros deverão comunicar ao Conselho, o mais rápido possível, aquelas circunstâncias a eles vinculadas que possam prejudicar o crédito e a reputação da Sociedade. B.1.44 Indique se algum membro do Conselho de Administração informou à sociedade que foi processado ou foi indiciado em julgamento oral, por algum dos delitos assinalados no artigo 124 da Lei de Sociedades Anônimas: Sim Nome do Conselheiro César Alierta Izuel Causa Penal Procedimento Abreviado 7721/2002 Observações Juizado de Instrução n º 32 de Madri Informe se o Conselho de Administração analisou o caso. Se a resposta é afirmativa explique de forma razoável a decisão tomada sobre se procede ou não que o conselheiro continue no seu cargo. Sim Decisão tomada Explicação razoável Procede continuar Não ocorreu nenhuma circunstância que justifique a adoção de nenhuma atuação ou decisão a respeito. B.2. Comissões do Conselho de Administração B.2.1 Detalhe todas as comissões do Conselho de Administração e seus membros: - 218 - COMISSÃO DE NOMEAÇÃO, REMUNERAÇÃO E BOA GOVERNANÇA Nome Cargo Sr. Alfonso Ferrari Herrero Presidente Sr. Carlos Colomer Casellas Membro Independente Sr. Gonzalo Hinojosa Membro Independente Membro Independente Membro Outro Externo Tipo Independente Fernández de Angulo Sr. Pablo Isla Álvarez de Tejera Sr. Peter Erskine COMISSÃO DE AUDITORIA E CONTROLE Nome Cargo Membro Sr. Alfonso Ferrari Herrero Membro Sr. Antonio Massanell Lavilla Membro Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Membro Sr. Vitalino Manuel Nafría Aznar Tipo Independente Dominical Independente Dominical COMISSÃO DE RECURSOS HUMANOS, REPUTAÇÃO E RESPONSDABILIDADE CORPORATIVA Nome Cargo Sr. Francisco Javier de Paz Presidente Mancho Membro Sr. Alfonso Ferrari Herrero Membro Sr. Antonio Massanell Lavilla Membro Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Membro Sr. Pablo Isla Álvarez de Tejera Sr. Vitalino Manuel Nafría Membro Aznar - 219 - Tipo Independente Independente Dominical Independente Independente Dominical COMISSÃO REGULADORA Nome Cargo Sr. Pablo Isla Álvarez de Presidente Tejera Membro Sr. Alfonso Ferrari Herrero Membro Sr. David Arculus Membro Sr. Francisco Javier de Paz Mancho Membro Sr. José Fernando de Almansa Moreno-Barreda Sr. Vitalino Manuel Nafría Tipo Independente Independente Independente Independente Outro Externo Membro Dominical Aznar COMISSÃO DE QUALIDADE DO SERVIÇO E ATENDIMENTO COMERCIAL Nome Cargo Sr. Gonzalo Hinojosa Presidente Fernández de Angulo Tipo Independente Membro Sr. Antonio Massanell Dominical Lavilla Membro Sr. Carlos Colomer Casellas Membro Sr. Pablo Isla Álvarez de Tejera Independente Independente COMISSÃO DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS Cargo Nome Sr. José Fernando de Presidente Almansa Moreno-Barreda Sr. Alfonso Ferrari Herrero Sr. David Arculus Membro Independente Membro Independente Membro Sr. Francisco Javier de Paz Mancho Membro Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Membro Sr. José Maria Abril Perez Membro Sr. Luiz Fernando Furlán - 220 - Tipo Outro Externo Independente Independente Dominical Independente Nome Cargo Sr. Vitalino Manuel Nafría Membro Aznar Tipo Dominical COMISSÃO DELEGADA Nome Cargo Tipo Sr. César Alierta Izuel Presidente Executivo Sr. Isidro Fainé Casas Vice-presidente Membro Dominical Sr. Alfonso Ferrari Herrero Membro Sr. Carlos Colomer Casellas Membro Sr. Francisco Javier de Paz Mancho Membro Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Membro Sr. José María Abril Pérez Membro Sr. Julio Linares López Membro Sr. Peter Erskine Independente Independente Independente Independente Dominical Executivo Outro Externo COMISSÃO DE ESTRATÉGIA Nome Cargo Tipo Sr. Peter Erskine Presidente Outro Externo Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Membro Independente Sr. José Fernando de Almansa Moreno-Barreda Membro Outro Externo Sra. María Eva Castillo Sanz Membro Independente COMISSÃO DE INOVAÇÃO Nome Cargo Tipo Sr. Carlos Colomer Casellas Presidente Independente Sr. Antonio Massanell Lavilla Membro Dominical Sr. Julio Linares López Membro Executivo Sr. Pablo Isla Álvarez de Tejera Membro Independente - 221 - B.2.2 Nome Cargo Tipo Sr. Peter Erskine Membro Outro Externo Informe se correspondem ao Comitê de Auditoria as seguintes funções: Supervisionar o processo de elaboração e a totalidade da informação financeira relativa à sociedade e, se for o caso, ao grupo, revisando o Sim cumprimento dos requisitos normativos, a adequada delimitação do perímetro de consolidação e a correta aplicação dos critérios contábeis Revisar periodicamente os sistemas de controle interno e gestão de riscos, para que os principais riscos sejam identificados, gerenciados e Sim dados a conhecer adequadamente Zelar pela independência e eficácia da função de auditoria interna; propor a seleção, nomeação, reeleição e demissão do responsável pelo serviço de auditoria interna; propor o orçamento desse serviço; receber Sim informação periódica sobre suas atividades; e verificar que a alta direção leve em conta as conclusões e recomendações de seus relatórios Estabelecer e supervisionar um mecanismo que permita aos funcionários comunicar, de forma confidencial e, se for considerado apropriado Sim anônima, as irregularidades de potencial transcendência, especialmente financeiras e contábeis, que percebam no seio da empresa Levar ao conhecimento do Conselho as propostas de seleção, nomeação, reeleição e substituição do auditor externo, assim como as condições de Sim sua contratação Receber regularmente do auditor externo informação sobre o plano de auditoria e os resultados de sua execução, e verificar que a alta direção Sim leve em conta suas recomendações Garantir a independência do auditor externo Sim No caso de grupos, permitir que o auditor do grupo assuma a responsabilidade das auditorias das empresas que o integrem - 222 - Sim B.2.3 Faça uma descrição das regras da organização e funcionamento, como também as responsabilidades atribuídas a cada uma das comissões do Conselho. A Comissão de Assuntos Internacionais. a) Composição A Comissão de Assuntos Internacionais estará composta pelo número de Conselheiros que o Conselho de Administração determine a todo o momento, não podendo ser em nenhum caso inferior a três, e devendo ser na maioria de Conselheiros externos. O Presidente da Comissão de Assuntos Internacionais será nomeado entre seus membros. b) Funções Sem perda de outras funções que possam ser designadas pelo Conselho de Administração, a Comissão de Assuntos Internacionais terá como missão fundamental reforçar e levar a conhecimento do Conselho de Administração os assuntos internacionais relevantes para o bom desenvolvimento do Grupo Telefónica. Para isso, desempenhará, entre outras, as seguintes funções: (i) Prestar especial atenção às relações institucionais nos países nos quais operam sociedades do Grupo Telefónica. (ii) Analisar as questões de importância que afetam em organismos e fóruns internacionais ou de integração econômica. (iii) Revisar os assuntos regulatórios, de competência e alianças. (iv) Avaliar os programas e atuações das diferentes Fundações da Companhia e os recursos que se utilizam em benefício da sua imagem e presença social internacional. c) Plano de Atuações e Memória Igual ao que o próprio Conselho e o resto das Comissões, a Comissão de Assuntos Internacionais elabora, ao começo de cada exercício, e de acordo com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho de Administração, um Plano de Atuações em que se detalham e cronogramam as atuações que irão ser desenvolvidas para cada exercício em suas distintas áreas de ação. Sendo assim, a Comissão elabora uma Memória de Atividades, de caráter interno, na qual se encontra o resumo das principais atividades e atuações - 223 - realizadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e relatando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Os assuntos tratados pela Comissão de Assuntos Internacionais, e de conformidade com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho, são transmitidos ao Conselho de Administração a fim de que este tome conhecimento de tais assuntos para o exercício de suas competências. A Comissão de Auditoria e Controle. De acordo com o disposto no artigo 31 bis do Estatuto Social da Telefónica, S.A., o artigo 21 do Regulamento do Conselho de Administração da Sociedade regula a Comissão de Auditoria e Controle nos seguintes termos: a) Composição A Comissão de Auditoria e Controle estará formada por um mínimo de três, e um máximo de cinco Conselheiros designados pelo Conselho de Administração. Todos os integrantes de tal Comissão deverão ser Conselheiros externos. Nessa designação o Conselho de Administração levará em conta os conhecimentos e experiência em matéria de contabilidade, auditoria ou gestão de riscos que possuam os designados. O Presidente da Comissão de Auditoria e Controle, cargo que em todos os casos será representado por um Conselheiro independente, será nomeado entre os membros, e deverá ser substituído a cada quatro anos, podendo ser reeleito uma vez decorrido o prazo de um ano de sua finalização. b)Competências Sem perda de qualquer outra obrigação que possa ser designada pelo Conselho de Administração, a Comissão de Auditoria e Controle terá como função principal servir de apoio ao Conselho de Administração nas suas funções de supervisão, e tem, na realidade, no mínimo as seguintes competências: 1) Informar, através do seu Presidente, na Assembléia Geral de Acionistas sobre as questões que nela foram formuladas pelos acionistas em matéria de competência da Comissão. 2) Propor ao Conselho de Administração, para sua aprovação perante a Assembléia Geral de Acionistas, sobre a designação do Auditor de Contas ao qual se refere o artigo 204 da Lei de Sociedades Anônimas, como também, se for o caso, sobre suas condições de contratação, o objetivo do seu mandado profissional e a renovação da sua nomeação. - 224 - 3) Supervisionar os serviços de auditoria interna; e em particular: a) Zelar pela independência e eficácia da função de auditoria interna; b) Propor a seleção, nomeação e demissão do responsável pelo serviço de auditoria interna; c) Propor o orçamento desse serviço; d) Revisar o plano anual de trabalho da auditoria interna e o relatório anual de atividades; e) Receber informação periódica de suas atividades; e f) Verificar que a alta direção leve em conta as conclusões e recomendações de seus relatórios. 4) Conhecer o processo de informação financeira e dos sistemas internos de controle. Com relação a isso: a) Supervisionar o processo de elaboração e integridade da informação financeira relativa à Sociedade e ao Grupo, revisando o cumprimento dos requisitos normativos, a adequada delimitação do perímetro de consolidação e a correta aplicação dos critérios contábeis, informando isso ao Conselho de Administração. b) Propor ao Conselho de Administração a política de controle e gestão de riscos. 5) Estabelecer e supervisionar um mecanismo que permita aos funcionários comunicar, de forma confidencial e anônima, as irregularidades de potencial transcendência, especialmente financeiras e contábeis, que percebam no seio da Companhia. 6) Manter os relacionamentos com o Auditor de Contas para receber informação sobre as questões que possam pôr em risco a independência deste, e quaisquer outras relacionadas com o processo de desenvolvimento da auditoria de contas, como também receber informação e manter com o Auditor de Contas, as comunicações previstas na legislação da auditoria de contas e nas normas técnicas da auditoria. c) Funcionamento A Comissão de Auditoria e Controle se reunirá, pelo menos, uma vez a cada trimestre e todas as vezes que seja oportuno, prévia convocação do seu Presidente. No desenvolvimento de suas funções, a Comissão de Auditoria e Controle poderá solicitar a assistência a suas sessões do Auditor de - 225 - Contas da Companhia, do responsável pela auditoria interna, e de qualquer funcionário ou diretor da Companhia. d) Plano de Atuações e Memória Igual ao que o próprio Conselho e o resto das Comissões, a Comissão de Auditoria e Controle elaboram, ao começo de cada exercício, e de acordo com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho de Administração, um Plano de Atuações em que se detalham e cronogramam as atuações a desenvolver para cada exercício em suas distintas áreas de ação. Sendo assim, a Comissão elabora uma Memória de Atividades, de caráter interno, na qual se encontra o resumo das principais atividades e atuações realizadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e relatando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Os assuntos tratados pela Comissão de Auditoria e Controle, e de conformidade com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho, são transmitidos ao Conselho de Administração a fim de que este tome conhecimento de tais assuntos para o exercício de suas competências. A Comissão de Controle de Qualidade do serviço e Atendimento Comercial. a) Composição A Comissão de Qualidade do Serviço e Atendimento Comercial estará composta pelo número de Conselheiros que o Conselho de Administração determine a cada momento, não podendo ser em nenhum caso inferior a três, e com maioria de Conselheiros externos. O Presidente da Comissão de Qualidade do Serviço e Atendimento Comercial será nomeado entre os seus membros. b) Funções Sem perda de qualquer outra obrigação que possa ser designada pelo Conselho de Administração, a Comissão de Qualidade do Serviço e Atendimento Comercial terá como mínimo as seguintes funções: (i) Realizar o exame, análise e acompanhamento periódico dos índices de qualidade dos principais serviços prestados pelas empresas do Grupo Telefónica. (ii) Avaliar os níveis de atendimento comercial para seus clientes por parte destas empresas. - 226 - c) Plano de Atuações e Memória Igual ao que o próprio Conselho e o resto das Comissões, a Comissão de Controle de Qualidade do serviço e Atendimento Comercial elabora, ao começo de cada exercício, e de acordo com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho de Administração, um Plano de Atuações em que se detalham e cronogramam as atuações a desenvolver para cada exercício em suas distintas áreas de ação. Sendo assim, a Comissão elabora uma Memória de Atividades, de caráter interno, na qual se encontra o resumo das principais atividades e atuações realizadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e relatando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Os assuntos tratados pela Comissão de Controle de Qualidade e Atendimento Comercial, em conformidade com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho, são transmitidos ao Conselho de Administração a fim de que este tome conhecimento de tais assuntos para o exercício de suas competências. A Comissão de Estratégia. a) Composição O Conselho de Administração determina o número de membros desta Comissão. O Presidente da Comissão de Estratégia será nomeado dentre seus membros. b) Funções Sem prejuízo de outras funções que o Conselho de Administração possa atribuir, a Comissão de Estratégia terá como principal função apoiar o Conselho de Administração na análise e acompanhamento da política estratégica do Grupo Telefónica em nível global. c) Plano de Atuações e Memória Igual ao que o próprio Conselho e o resto das Comissões, a Comissão de Estratégia elaborará, ao começo de cada exercício, e de acordo com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho de Administração, um Plano de Atuações em que se detalham e cronogramam as atuações a desenvolver para cada exercício em suas distintas áreas de ação. Sendo assim, a Comissão elaborará uma Memória de Atividades, de caráter interno, na qual se encontra o resumo das principais atividades e atuações realizadas durante o exercício, detalhando os assuntos - 227 - examinados e tratados nas reuniões celebradas, e relatando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Os assuntos tratados pela Comissão de Estratégia, e de conformidade com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho, serão transmitidos ao Conselho de Administração a fim de que este tome conhecimento de tais assuntos para o exercício de suas competências. A Comissão de Inovação. a) Composição O Conselho de Administração determina o número de membros desta Comissão. O Presidente da Comissão de Inovação será nomeado dentre seus membros. b) Funções A Comissão de Inovação terá como missão fundamental a de assessorar e proporcionar apoio em todas as questões relacionadas com a inovação, realizando análises, estudo e acompanhamento periódico dos projetos de inovação da Companhia, proporcionando critério e prestando seu apoio para garantir sua adequada implantação e desenvolvimento em todo o Grupo Telefónica. c) Plano de Atuações e Memória Igual ao que o próprio Conselho e o resto das Comissões, a Comissão de Inovação elabora, ao começo de cada exercício, e de acordo com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho de Administração, um Plano de Atuações em que se detalham e cronogramam as atuações a desenvolver para cada exercício em suas distintas áreas de ação. Sendo assim, a Comissão elabora uma Memória de Atividades, de caráter interno, na qual se encontra o resumo das principais atividades e atuações realizadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e relatando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Os assuntos tratados pela Comissão de Inovação, em conformidade com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho, são transmitidos ao Conselho de Administração a fim de que este tome conhecimento de tais assuntos para o exercício de suas competências. - 228 - A Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança. a) Composição A Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança estará formada por um mínimo de três e um máximo de cinco Conselheiros designados pelo Conselho de Administração. Todos os integrantes dessa Comissão deverão ser Conselheiros externos e a maioria deles deverão ser Conselheiros independentes. O Presidente da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, cargo que em todos os casos deverá ser representado por um Conselheiro independente, será nomeado entre seus membros. b) Competências Sem perda de qualquer outra obrigação que possa ser designada pelo Conselho de Administração, a Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança terá as seguintes competências: 1) Informar, com critérios de objetividade e adequação aos interesses sociais, sobre as propostas de nomeação, reeleição e demissão de Conselheiros e alta direção da Companhia e de suas sociedades filiadas, avaliando as competências, conhecimentos e experiências necessários dos candidatos que ocuparão as vagas. 2) Informar sobre as propostas de nomeação dos membros da Comissão Delegada e das demais Comissões do Conselho de Administração, assim como a do Secretário e, se for o caso, a do Vice-secretário. 3) Organizar e coordenar, junto com o Presidente do Conselho de Administração, a avaliação periódica do Conselho, conforme o disposto no artigo 13.3 do Regulamento do Conselho. 4) Informar sobre a avaliação periódica do desempenho do Presidente do Conselho de Administração. 5) Examinar ou organizar, da forma que se entenda adequada, a sucessão do Presidente e, se for o caso, oferecer propostas ao Conselho de Administração para que essa sucessão seja realizada de forma ordenada e bem planejada. 6) Propor ao Conselho de Administração, dentro do estabelecido no Estatuto Social, a remuneração dos Conselheiros e revisá-la periodicamente para garantir sua adequação aos trabalhos desempenhados pelos mesmos, de acordo com o estabelecido no artigo 35 no do Regulamento do Conselho. 7) Propor ao Conselho de Administração, dentro do estabelecido no Estatuto Social, a extensão e valor das remunerações, direitos, e - 229 - compensações de conteúdo econômico, do Presidente e dos Conselheiros executivos e da Alta Direção da Companhia, incluindo as condições básicas de seus contratos aos efeitos de sua instrumentação contratual. 8) Elaborar e propor ao Conselho de Administração um relatório anual sobre a política de remuneração dos Conselheiros. 9) Supervisionar o cumprimento dos códigos internos de conduta da Companhia e das regras de Governança Corporativa assumidas pela mesma, e vigentes a todo o momento. 10) Exercer outras competências designadas a essa Comissão pelo presente Regulamento. c) Funcionamento Adicionalmente, as reuniões previstas no calendário anual, a Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança se reunirá cada vez que o Conselho de Administração da Companhia ou seu Presidente solicite a emissão de um relatório ou a aprovação de propostas no âmbito das suas competências e sempre que, a critério do Presidente da Comissão seja conveniente para o bom desenvolvimento de suas funções. d) Plano de Atuações e Memória Igual ao que o próprio Conselho e o resto das Comissões, a Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança elabora, ao começo de cada exercício, e de acordo com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho de Administração, um Plano de Atuações em que se detalham e cronogramam as atuações a desenvolver para cada exercício em suas distintas áreas de ação. Sendo assim, a Comissão elabora uma Memória de Atividades, de caráter interno, na qual se encontra o resumo das principais atividades e atuações realizadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e relatando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Os assuntos tratados pela Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, e de conformidade com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho, são transmitidos ao Conselho de Administração a fim de que este tome conhecimento de tais assuntos para o exercício de suas competências. - 230 - A Comissão de Recursos Humanos, Reputação e Responsabilidade Corporativa. a) Composição A Comissão de Recursos Humanos, Reputação e Responsabilidade Corporativa estará composta pelo número de Conselheiros que o Conselho de Administração determina tempestivamente, não podendo ser em nenhum caso inferior a três, e deve ser na maioria de Conselheiros externos. O Presidente da Comissão de Recursos Humanos e Reputação e Responsabilidade Corporativa será nomeado entre os seus membros. b) Funções Sem perda de qualquer outra obrigação que possa ser designada pelo Conselho de Administração, a Comissão de Recursos Humanos, Reputação e Responsabilidade Corporativa terá como mínimo as seguintes funções: (i) Analisar, informar e propor ao Conselho de Administração a adoção dos acordos oportunos em matéria de política de pessoal. (ii) Impulsionar o desenvolvimento do projeto de Reputação e Responsabilidade Corporativa do Grupo Telefónica e a implantação dos valores centrais deste Grupo. c) Plano de Atuações e Memória Igual ao que o próprio Conselho e o resto das Comissões, a Comissão de Recursos Humanos, Reputação e Responsabilidade elaboram no começo de cada exercício, e de acordo com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho de Administração, um Plano de Atuações em que se detalham e cronogramam as atuações a desenvolver para cada exercício em suas distintas áreas de ação corporativa. Sendo assim, a Comissão elabora uma Memória de Atividades, de caráter interno, na qual se encontra o resumo das principais atividades e atuações realizadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e relatando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Os assuntos tratados pela Comissão de Recursos Humanos, Reputação e Responsabilidade Corporativa, em conformidade com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho, são transmitidos ao Conselho de Administração a fim de que este tome conhecimento de tais assuntos para o exercício de suas competências. - 231 - A Comissão de Regulação. a) Composição A Comissão de Regulação estará composta pelo número de Conselheiros que o Conselho de Administração determina tempestivamente, não podendo ser em nenhum caso inferior a três, e devendo ser na maioria de Conselheiros externos. O Presidente da Comissão de Regulação será nomeado a partir dos seus membros. b) Funções Sem perda de qualquer outra obrigação que possa ser designada pelo Conselho de Administração, a Comissão de Regulação tem no mínimo as seguintes competências: (i) Realizar, através de seu estudo, análises e discussão, o andamento permanente dos principais assuntos e temas de ordem regulatória que afetam a cada momento o Grupo Telefónica. (ii) Servir de via de comunicação e informação entre a equipe de Direção e o Conselho de Administração em matéria regulatória e, quando proceder, levar ao conhecimento deste os assuntos que sejam considerados importantes ou relevantes para a Companhia ou para quaisquer das empresas do seu Grupo e sobre o que for necessário ou conveniente adotar uma decisão ou estabelecer uma estratégia determinada. c) Plano de Atuações e Memórias Igual ao que o próprio Conselho e o resto das Comissões, a Comissão de Regulação elabora, no começo de cada exercício, e de acordo com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho de Administração, um Plano de Atuações em que se detalham e cronogramam as atuações a desenvolver para cada exercício em suas distintas áreas de ação. Sendo assim, a Comissão elabora uma Memória de Atividades, de caráter interno, na qual se encontra o resumo das principais atividades e atuações realizadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e relatando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Os assuntos tratados pela Comissão de Regulação, em conformidade com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho, são - 232 - transmitidos ao Conselho de Administração a fim de que este tome conhecimento de tais assuntos para o exercício de suas competências. A Comissão Delegada a) Composição A Comissão Delegada estará composta pelo Presidente do Conselho, quando tenha sido designado membro da mesma, e por um número de representantes não inferior a três nem superior a dez Conselheiros, designados pelo Conselho de Administração. Na composição qualitativa da Comissão Delegada, o Conselho procurará que os Conselheiros externos sejam a maioria sobre os Conselheiros executivos. Em todo caso, a designação ou renovação dos membros da Comissão Delegada requer para sua validade o voto favorável de, pelo menos, as duas terceiras partes dos membros do Conselho de Administração. b) Funcionamento A Comissão Delegada se reunirá todas as vezes que for convocada pelo seu Presidente, realizando de forma ordinária suas sessões a cada quinze dias. Atuarão como Presidente e Secretário da Comissão Delegada quem possua idênticos cargos no Conselho de Administração, podendo entretanto, ser designado um ou vários Vice-presidentes e um Vicesecretário. A Comissão Delegada fica validamente constituída quando se apresentarem à reunião, por si mesmos ou representados, a metade mais um dos seus membros. Os acordos serão adotados pela maioria dos Conselheiros participantes (presentes ou representados) à sessão, sendo conclusivo o voto do Presidente em caso de empate na votação. c) Relação com o Conselho de Administração Os assuntos tratados pela Comissão delegada, e de conformidade com o disposto no artigo 19 b) 3. do Regulamento do Conselho, são transmitidos ao Conselho de Administração a fim de que este tome conhecimento de tais assuntos para o exercício de suas competências - 233 - B.2.4 Indique as faculdades de assessoria, consulta, e se for o caso, atribuições de cada uma das comissões: Denominação da comissão Breve descrição Comissão de Assuntos Internacionais Comissão consultiva e de controle Comissão de Auditoria e Controle Comissão consultiva e de controle Comissão de Qualidade do serviço e Comissão consultiva e de controle Comissão de Estratégia Comissão consultiva e de controle Comissão de Inovação Comissão consultiva e de controle Comissão de Nomeação, Remuneração e Comissão consultiva e de controle Boa Governança Comissão de Recursos Humanos, Reputação e Responsabilidade Corporativa B.2.5 Comissão consultiva e de controle Comissão de Regulação Comissão consultiva e de controle Comissão Delegada Órgão Social com capacidade decisória de âmbito geral e com delegação expressa de todas as faculdades que correspondem ao Conselho de Administração, exceto as legal, estatutária ou regulamentar indelegáveis. Indique, se for o caso, a existência de Regulamentos das comissões do Conselho, o local onde estão disponíveis para consulta, e as modificações que tenham se realizado durante o exercício. Por sua vez, será indicado se, de forma voluntária, foi elaborado algum relatório anual sobre as atividades de cada comissão. Comissão de Assuntos Internacionais A organização e funcionamento das Comissões do Conselho de Administração estão regulados especificamente dentro do Regulamento do Conselho de Administração. Este documento está disponível, para sua consulta, na página da Web da Companhia. Como foi indicado no item B.2.3 deste relatório, as Comissões do Conselho de Administração elaboram uma Memória de Atividades, de caráter interno, e que contém o resumo das principais atividades e atuações executadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e resenhando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Comissão de Auditoria e Controle A organização e funcionamento das Comissões do Conselho de Administração estão regulados especificamente no Regulamento do Conselho - 234 - de Administração. Além disso, e em particular, a Comissão de Auditoria e Controle do Conselho vem regulada no artigo 31 bis dos Estatutos Sociais. Estes documentos estão disponíveis, para sua consulta, na página da Web da Companhia. Como foi indicado no item B.2.3 deste Relatório, as Comissões do Conselho de Administração elaboram uma Memória de Atividades, de caráter interno, e que contém o resumo das principais atividades e atuações executadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e resenhando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Comissão de Qualidade do Serviço e Atenção Comercial A organização e funcionamento das Comissões do Conselho de Administração estão reguladas especificamente dentro do Regulamento do Conselho de Administração. Este documento está disponível, para sua consulta, na página da Web da Companhia. Como foi indicado no item B.2.3 deste relatório, as Comissões do Conselho de Administração elaboram uma Memória de Atividades, de caráter interno, e que contém o resumo das principais atividades e atuações executadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e resenhando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Comissão de Estratégia A organização e funcionamento das Comissões do Conselho de Administração estão regulados especificamente no Regulamento do Conselho de Administração. Este documento está disponível, para sua consulta, na página da Web da Companhia. Como foi indicado no item B.2.3 deste relatório, as Comissões do Conselho de Administração elaboram uma Memória de Atividades, de caráter interno, e que contém o resumo das principais atividades e atuações executadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e resenhando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Comissão de Inovação A organização e funcionamento das Comissões do Conselho de Administração estão regulados especificamente dentro do Regulamento do Conselho de Administração. Este documento está disponível, para sua consulta, na página da Web da Companhia. - 235 - Como foi indicado no item B.2.3 deste relatório, as Comissões do Conselho de Administração elaboram uma Memória de Atividades, de caráter interno, e que contém o resumo das principais atividades e atuações executadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e resenhando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança A organização e funcionamento das Comissões do Conselho de Administração estão regulados especificamente dentro do Regulamento do Conselho de Administração. Este documento está disponível, para sua consulta, na página da Web da Companhia. Como foi indicado no item B.2.3 deste relatório, as Comissões do Conselho de Administração elaboram uma Memória de Atividades, de caráter interno, e que contém o resumo das principais atividades e atuações executadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e resenhando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Comissão de Recursos Humanos, Reputação e Responsabilidade Corporativa A organização e funcionamento das Comissões do Conselho de Administração estão regulados especificamente dentro do Regulamento do Conselho de Administração. Este documento está disponível, para sua consulta, na página da Web da Companhia. Como foi indicado no item B.2.3 deste relatório, as Comissões do Conselho de Administração elaboram uma Memória de Atividades, de caráter interno, e que contém o resumo das principais atividades e atuações executadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões celebradas, e resenhando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Comissão de Regulação A organização e funcionamento das Comissões do Conselho de Administração estão regulados especificamente dentro do Regulamento do Conselho de Administração. Este documento está disponível, para sua consulta, na página da Web da Companhia. Como foi indicado no item B.2.3 deste relatório, as Comissões do Conselho de Administração elaboram uma Memória de Atividades, de caráter interno, e que contém o resumo das principais atividades e atuações executadas durante o exercício, detalhando os assuntos examinados e tratados nas reuniões - 236 - celebradas, e resenhando aspectos relacionados com suas funções e competências, composição e funcionamento. Comissão Delegada A organização e funcionamento das Comissões do Conselho de Administração estão regulados especificamente no Regulamento do Conselho de Administração. Além disso, o Conselho dos Representantes alterou em particular o artigo 31 dos Estatutos Sociais. Este documento está disponível, para sua consulta, na página da Web da Companhia. B.2.6 Informe se a composição da comissão executiva reflete a participação no conselho dos diferentes conselheiros em função da sua condição: Sim C OPERAÇÕES VINCULADAS C.1 Assinale se o Conselho em pleno decidiu aprovar, prévio relatório favorável do Comitê de Auditoria ou qualquer outro ao qual se tenha encomendado a função, as operações que a sociedade realize com conselheiros, com acionistas significativos ou representados no Conselho, ou com pessoas a eles vinculadas: Sim C.2 Detalhe as operações relevantes que pressupõem uma transferência de recursos ou obrigações entre a sociedade ou entidades do seu grupo, e os acionistas significativos da sociedade: Nome ou denominação social do acionista significativo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. Nome ou denominação social da sociedade ou entidade do seu grupo Resto Grupo Telefónica Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. Resto Grupo Telefónica Banco Bilbao Resto Grupo Natureza da relação Tipo da operação Importância (milhares de euros) Contratual Contratual Contratual - 237 - Contratos de arrendamento financeiro (arrendatário) Garantias e Avais Prestados Recepção de 15.349 359 7.952 Nome ou denominação social do acionista significativo Nome ou denominação social da sociedade ou entidade do seu grupo Vizcaya Argentaria, S.A. Telefónica Natureza da relação Tipo da operação Importância (milhares de euros) serviços Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. Resto Grupo Telefónica Contratual Garantias e Avais Recebidos 2.917 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. Resto Grupo Telefónica Contratual Outras Receitas 4.245 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. Resto Grupo Telefónica Contratual Compromissos/ Garantias canceladas 3 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. Resto Grupo Telefónica Contratual Contratos de arrendamento financeiro (arrendador) 1.676 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. Resto Grupo Telefónica Contratual Prestação de Serviços 179.099 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. Resto Grupo Telefónica Contratual Outros Gastos 300 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Resto Grupo Telefónica Contratual Venda de bens (terminados ou em curso) 11.598 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Resto Grupo Telefónica Contratual Receitas Financeiras 25.179 Contratual Acordos de financiamento : créditos e contribuições de capital (mutuante) 142.229 188.504 159.148 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Resto Grupo Telefónica Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Resto Grupo Telefónica Contratual Acordos de financiamento : empréstimos e contribuições de capital (mutuário) Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Resto Grupo Telefónica Contratual Compromissos adquiridos - 238 - Nome ou denominação social do acionista significativo Nome ou denominação social da sociedade ou entidade do seu grupo Natureza da relação Tipo da operação Importância (milhares de euros) Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Resto Grupo Telefónica Contratual Gastos Financeiros 33.974 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Resto Grupo Telefónica Contratual Arrendamentos 632 3.962 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Resto Grupo Telefónica Contratual Amortização e Cancelamento de empréstimos e contratos de arrendamento (arrendatário) Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Telefónica S.A. Contratual Dividendos e outros benefícios distribuídos 278.957 212.905 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Telefónica S.A. Contratual Acordos e Financiamento: créditos e contribuições de capital (mutuante) Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Telefónica S.A. Contratual Receitas Financeiras 16.862 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Telefónica S.A. Contratual Garantias e Avais prestados 12.641 247.900 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Telefónica S.A. Contratual Acordos de Financiamentos empréstimos e contribuições de capital (mutuário) Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Telefónica S.A. Contratual Dividendos Recebidos 33.680 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Telefónica S.A. Contratual Gastos Financeiros 14.321 Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A Telefónica S.A. Contratual Compromissos adquiridos 6.770.484 Telefónica S.A. Contratual Caja de Ahorros y Pensiones de - 239 - Acordos de Financiamentos 645.635 Nome ou denominação social do acionista significativo Nome ou denominação social da sociedade ou entidade do seu grupo Natureza da relação Importância (milhares de euros) Barcelona,”la Caixa” Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa’’ Tipo da operação empréstimos e contribuições de capital (mutuário) Telefónica, S.A. Contratual Receitas Financeiras 43.900 367.699 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Telefónica, S.A. Contratual Acordos de financiamento : créditos e contribuições de capital (mutuante) Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Telefónica, S.A. Contratual Dividendos e outros benefícios distribuídos 236.599 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Outros Gastos 17 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Arrendamentos 7.978 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Garantias e Avais recebidos 1.189 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Recepção de Serviços 12.145 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Garantias e Avais Prestados 966 Contratual Acordos de Financiamentos empréstimos e contribuições de capital (mutuário) 35.905 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Caja de Ahorros y Pensiones de Resto Grupo Contratual - 240 - Prestação de 50.248 Nome ou denominação social do acionista significativo Nome ou denominação social da sociedade ou entidade do seu grupo Natureza da relação Barcelona, “la Caixa” Telefónica serviços Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Contratos de arrendamento financeiro (arrendador) 397 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Gastos Financeiros 1.287 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Receitas Financeiras 8 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Contratos de arrendamento financeiro (arrendatário) 4 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Venda de Bens (terminados ou em curso) 28.266 Caja de Ahorros y Pensiones de Barcelona, “la Caixa” Resto Grupo Telefónica Contratual Outras Receitas 813 Tipo da operação Importância (milhares de euros) C.3 Detalhe as operações relevantes que pressupõem uma transferência de recursos ou obrigações entre a sociedade ou entidades do seu grupo, e os administradores ou diretores da sociedade: C.4 Detalhe as operações relevantes realizadas pela sociedade com outras sociedades pertencentes ao mesmo grupo, sempre e quando não sejam eliminadas no processo de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas e não façam parte da movimentação habitual da sociedade com relação a seu objeto e condições: - 241 - C.5 Informe se os membros do Conselho de Administração encontraram-se ao longo do exercício em alguma situação de conflitos de interesse, conforme o previsto no artigo 127 ter da LSA. Não C.6 Detalhe os mecanismos estabelecidos para detectar, determinar e resolver possíveis conflitos de interesses entre a sociedade e/ou seu grupo, e seus conselheiros, diretores ou acionistas significativos. De acordo com o estabelecido pela Companhia, em suas normas de governança corporativa, os princípios que regem os possíveis conflitos de interesse que possam afetar os Conselheiros, Diretores ou Acionistas Significativos da Sociedade, são os seguintes: • Com relação aos Conselheiros, o artigo 32 do Regulamento do Conselho estabelece expressamente que os Conselheiros deverão comunicar ao Conselho de Administração qualquer situação de conflito, direto ou indireto, que possa ter com o interesse da Sociedade. Em caso de conflito, o Conselheiro afetado se absterá de intervir na deliberação a qual o conflito se refere. Por outro lado, e de acordo também com o estabelecido no Regulamento do Conselho, os Conselheiros deverão abster-se de intervir nas votações que afetem assuntos nos quais eles ou pessoas relacionadas a eles estejam direta ou indiretamente interessados. Dessa forma, fica estabelecido que o Conselheiro não poderá realizar direta ou indiretamente operações ou transações profissionais ou comerciais com a Companhia nem com qualquer uma das sociedades do seu Grupo, quando tais transações sejam alheias ao andamento ordinário da Companhia ou não se realizem em condições de mercado, a não ser que informe antecipadamente sobre elas ao Conselho de Administração com prévio relatório favorável da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, para aprovar a transação com o voto favorável de, pelo menos, 90% dos Conselheiros assistentes à reunião. • Com relação aos acionistas significativos, o artigo 39 do Regulamento do Conselho estabelece que o mesmo deverá ter ciência das operações que a Companhia realizar, direta ou indiretamente, com Conselheiros, com acionistas significativos ou representados no Conselho, ou com pessoas a eles vinculadas. Para a realização dessas operações será necessária a autorização do Conselho, prévio relatório favorável da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, salvo que se trate de operações ou transações que formem parte da atividade habitual ou ordinária das partes envolvidas, realizadas em condições habituais de mercado, e por valores irrisórios ou não relevantes para a Companhia. As operações referidas no item anterior serão valorizadas sob o ponto de vista da igualdade de tratamento e das condições de mercado, e serão incluídos no Relatório Anual de Governança Corporativa e na informação pública periódica da Companhia nos termos previstos na normativa aplicável. - 242 - • Com relação aos Diretores, o Regulamento Interno de Conduta em Matérias relativas aos Mercados de Valores estabelece os princípios gerais de atuação das pessoas afetadas por este Regulamento que estão em uma situação de conflito de interesse, incluindo dentro do conceito de pessoas afetadas, todo o Pessoal da Direção da Companhia. De acordo com o estabelecido neste Regulamento, os Diretores da Companhia têm a obrigação de (a) atuar a todo o momento com lealdade ao Grupo e seus acionistas, independentemente de seus interesses próprios ou alheios; (b) abster-se de intervir ou influenciar na tomada de decisões que possam afetar as pessoas ou sociedades com as quais exista conflito; e (c) abster-se de acessar a informação qualificada como confidencial que afeta tal conflito. Além disso, essas pessoas têm a obrigação de informar à Unidade de Cumprimento Normativo da Companhia sobre as operações que potencialmente possam supor o aparecimento de conflitos de interesse. C.7 Cota mais de uma sociedade do Grupo na Espanha? Não Identifique as sociedades filiadas cotadas: D SISTEMAS DE CONTROLE DE RISCOS D.1 Descrição geral da política de riscos da sociedade e/ou seu grupo, detalhando e avaliando os riscos cobertos pelo sistema, junto com a justificativa de adequação de tais sistemas ao perfil de cada tipo de risco. A Telefónica realiza um acompanhamento permanente dos riscos mais significativos que poderiam afetar as principais sociedades que compõem seu Grupo. Para isso, a Companhia vem realizando este acompanhamento através de um Modelo Corporativo de Riscos (baseado, nesse caso, no COSO I), que tem evoluído ao novo Modelo de Gestão de Riscos (baseado no COSO II) com o objetivo de que seja aplicado de forma periódica e homogênea nas sociedades do Grupo. Assim, esse novo modelo permite avaliar tanto o impacto como a probabilidade de ocorrência de cada um dos riscos que poderiam afetar o Grupo Telefónica. Como já havia sido mencionado, se baseia nos sistemas propostos pelos Relatórios COSO I e COSO II (“Committee of Sponsoring Organizations de la Comisión Treadway”), nos quais se estabelece um ponto integrado de Controle Interno e Gerenciamento de Riscos. O novo modelo citado de Gestão de Riscos se encontra neste momento em fase de implantação nas distintas sociedades do Grupo Telefónica. Como característica deste modelo, cabe destacar que o Grupo dispõe de um mapa de riscos que permite identificar os que precisam de um controle e acompanhamento específico, priorizados em função de sua importância. Assim, o Modelo dispõe de - 243 - uma matriz que inclui os processos operativos na qual são administrados cada um dos riscos considerados, com o objetivo de avaliar os controles estabelecidos e poder dispor de uma segurança razoável de que não se materializarão. Conforme este novo Modelo, e baseando-se nas melhores práticas de gestão de riscos existentes no mercado, foram definidas quatro categorias de riscos: I - Riscos de Negócio - Possíveis perdas de valor ou resultados derivados da incerteza estratégica, mudanças no cenário de negócio, competição e mercado, ou mudanças no marco jurídico. Por exemplo, a ameaça de um novo concorrente ou mudanças tecnológicas. II – Riscos Financeiros - Possíveis perdas de valor ou resultados derivado de movimentos adversos das variáveis financeiras, e da capacidade da empresa para fazer frente aos seus compromissos ou liquidar seus ativos. Por exemplo, a flutuação da taxa de câmbio. III – Riscos de crédito - Possíveis perdas de valor ou resultados derivado do descumprimento de pagamento ou entrega das obrigações contratuais de pagamento de suas contrapartes. Por exemplo, clientes e distribuidores com dívidas em atraso. IV – Riscos Operacionais - Possíveis perdas de valor ou resultados derivados dos eventos causados pela inadequação ou erros provenientes dos processos, dos recursos humanos, dos equipamentos físicos e sistemas de informática, ou derivados de fatores externos. Por exemplo, erros na medição de faturamento. Adicionalmente, foi incluída uma categoria de riscos globais, acima das quatro categorias anteriores: V – Riscos Globais - Possíveis perdas de valor ou resultados derivados de eventos que afetam de maneira global todo o Grupo Telefónica; em termos de danos à reputação, à responsabilidade social e à identidade corporativa, e à deficiente gestão da inovaçáo e transformação, entre outros. • Por outro lado, e dentro da política de riscos do Grupo Telefónica, existe um ponto de controle interno em destaque, cujos objetivos principais em linha com o estabelecido no modelo COSO I e II, são os seguintes: i) a eficácia e eficiência das suas operações; ii) a salvaguarda dos ativos; iii) a confiabilidade da informação financeira.; iv) o cumprimento de leis e normas. • Entretanto, e além dos controles estabelecidos em cada um dos processos operativos da Sociedade, o Grupo dispõe dos seguintes elementos específicos de controle: * Uma estrutura de Auditoria Interna que desenvolve suas funções em todo o Grupo Telefónica de acordo com os critérios e normas profissionais do Instituto Internacional de Auditores Internos. É de se destacar que a Telefónica foi a primeira sociedade espanhola a obter a certificação de qualidade outorgada pelo mencionado Instituto. * As Contas Anuais da Companhia e as de todas as sociedades do Grupo significativas estão submetidas à verificação de um Auditor Externo. Dessa forma, - 244 - nas Sociedades mais importantes fica o Auditor Externo encarregado de efetuar as recomendações em matéria de controle interno. • Do mesmo modo, para o estabelecimento de sistemas de controle adequados e homogêneos o Grupo Telefónica dispõe de um conjunto de normativas mediante as quais ficam regulados os aspectos básicos de controle. Entre essas normativas podemos destacar as seguintes: (i) Normativas de controle sobre o processo de elaboração das informações financeiro-contábil. (ii) Normativas de controle sobre a informação da Companhia e seu sistema de informações financeiro–contábil. (iii) Normativas sobre a representação externa e a vinculação das sociedades do Grupo. (iv) Normativa de mínimos para o meio-ambiente. • Por outro lado, e no que se refere à utilização de fundos pela Companhia, o Grupo conta com uma Unidade de Intervenção, responsável pelo seu controle e acompanhamento, cujas funções são, entre outras, o controle da aplicação dos fundos, a aplicação de controles básicos nos processos de maior risco, e o controle das despesas de viagem e representação.As principais empresas do Grupo contam, também, com Unidades de Controle Orçamentário e de Gestão. • Dessa forma, o Grupo Telefónica dispõe de Unidades que controlam determinados riscos específicos. Concretamente, todos aqueles relacionados com Riscos e Seguros, Reputação, Regulação, Qualidade e Recursos Humanos (riscos trabalhistas). • Do mesmo modo, e devido à sua condição de sociedade cotada na Bolsa de Nova York, a Telefónica deve atender aos requerimentos estabelecidos pela Lei SarbanesOxley e suas normas de desenvolvimento. Em particular, cabe ressaltar a revisão realizada da eficácia dos controles internos para as divulgações financeiras, tanto no processo de elaboração das demonstrações financeiras quanto nos principais processos através dos quais se envia informação para a contabilidade. Esta prática é como já foi dito, obrigatória para a Telefónica S.A. e para outras empresas do Grupo, na sua qualidade de empresa registrada na SEC. Os resultados da avaliação de 2007 foram incluídos no Formulário 20-F da Telefónica, S.A., registrado perante a SEC em 19 de maio de 2008. No mesmo declarou-se a existência de um controle interno efetivo sobre as divulgações financeiras e sem fraquezas materiais, este que foi verificado pelo Auditor Externo da Companhia. • Por outro lado, cabe ressaltar que desde 2005 existe em funcionamento um canal de denúncias, criado pela Comissão de Auditoria e Controle do Conselho de Administração e cujo objetivo é que qualquer funcionário do Grupo Telefónica possa - 245 - fazer chegar, de forma totalmente anônima, se desejar, denúncias relativas ao controle interno das demonstrações financeiras, da contabilidade ou da auditoria das contas. • Por último, em 2006 o Conselho de Administração da Companhia aprovou a unificação dos Códigos de Ética das diversas sociedades do Grupo em um novo Código de Princípios de Atuação empresarial, que será aplicado de forma homogênea em todos os países onde opera o Grupo Telefónica e a todos seus funcionários. É de se destacar que, no ano de 2008, as normas de conduta para financeiros (cumprimento obrigatório pela Lei Sarbanes-Oxley) aplicáveis no Grupo Telefónica, foram integradas nos princípios de atuação antes citados. D.2 Indique se foram materializados durante o exercício, alguns dos diversos tipos de riscos (operativos, tecnológicos, financeiros, legais, de reputação, fiscais…) que afetam a sociedade e/ou seu grupo: Não Em caso afirmativo, indique as circunstâncias que os motivaram e se funcionaram os sistemas de controle estabelecidos. D.3 Informe se existe alguma comissão ou outro órgão de governo encarregado de estabelecer e supervisionar estes dispositivos de controle: Sim No caso afirmativo detalhe quais são suas funções. Nome da Comissão ou Órgão Comissão de Auditoria e Controle Descrição de funções O Conselho de Administração da Telefónica S.A. tem constituída uma Comissão de Auditoria e Controle cujas funções, competências e normas de funcionamento estão previstas no Estatuto Social e no Regulamento do Conselho de Administração, e que respondem tanto aos requerimentos legais quanto às recomendações de Boa Governança corporativa emitidas tanto por organismos nacionais quanto internacionais. Salvo para o tratamento de temas específicos, assistem como convidados às reuniões da Comissão o Auditor Externo e representante das Direções de Secretaria Geral Jurídica e do Conselho, Finanças e Desenvolvimento Corporativo, Auditoria Interna, Intervenção e Inspeção, Planejamento, - 246 - Orçamento e Controle, Operações e Recursos Humanos. Ocasionalmente e, como foi indicado, são convidados outros diretores do Grupo para informar a Comissão sobre assuntos concretos que são do interesse da mesma. As funções da Comissão são as estabelecidas no Estatuto Social da Telefónica S.A. (art. 31 bis), e no Regulamento do Conselho de Administração (art.21) conforme são descritas no item B.2.3 deste Relatório. Da mesma forma, a Companhia desenhou um sistema de informações no qual o Presidente e os vogais da Comissão de Auditoria e Controle da Telefónica S.A. têm acesso, através do qual podem obter, se desejarem, a informação sobre as conclusões dos relatórios de auditoria interna e sobre o cumprimento das recomendações objeto de acompanhamento específico. Dessa forma, no Grupo estão constituídas Comissões naquelas Sociedades cujos valores são cotados em Bolsas de Valores diferentes das espanholas, com funções similares às descritas para a Comissão de Auditoria e Controle da Telefónica S.A. D.4 Identificação e descrição dos processos de cumprimento das diferentes regulamentações que afetam a sua sociedade e/ou seu grupo. A grande maioria das empresas que compõem o Grupo Telefónica operam no setor de telecomunicações, o mesmo está submetido à regulamentação praticamente na totalidade dos países nos quais o Grupo opera. O modelo de controle interno descrito neste capítulo inclui entre seus objetivos básicos o cumprimento das leis e normas que afetam ao Grupo Telefónica na sua atividade. De forma mais específica, o Grupo dispõe de unidades que exercem controles específicos sobre este tipo de riscos, especialmente através de seus serviços jurídicos e da área de regulação existentes nas companhias do Grupo. E. ASSEMBLÉIA GERAL E.1 Indique, e no caso detalhe, se existem diferenças com o regime de mínimos previsto na Lei de Sociedades Anônimas (LSA) no que se refere ao quorum de constituição da Assembléia Geral Não - 247 - % de quorum diferente ao % de quorum diferente ao estabelecido estabelecido no art. 102 LSA no art. 103 LSA para os supostos para supostos gerais especiais do art. 103 0 0 0 0 Quorum exigido em 1ª convocatória Quorum exigido em 2ª convocatória E.2 Indique e no caso detalhe se existem diferenças com o regime previsto na Lei de Sociedades Anônimas (LSA) para o regime de adoção de acordos sociais: Sim Descreva em que é diferente do regime previsto na LSA. Descreva as diferenças O artigo 21 do Estatuto Social estabelece que a Assembléia Geral adotará seus acordos com a maioria dos votos exigidos pela Lei, emitidos pelos acionistas presentes ou representados. Cada ação presente ou apresentada na Assembléia Geral dá direito a um voto, exceto ao se tratar de ações sem voto, com acerto previsto na Lei. Não obstante o disposto no parágrafo anterior, nenhum acionista poderá exercer um número de votos superior a 10% do total do capital social com direito a voto existente a cada momento, independentemente do número de ações das quais seja titular. Na determinação do número máximo de votos que cada acionista pode emitir, estão computadas somente as ações das quais cada um deles seja titular, não incluindo as que correspondam a outros titulares que tenham delegado àquele sua representação, sem prejuízo de aplicar, entretanto, individualmente a cada um dos acionistas representados o limite percentual de 10% (dez por cento). O limite estabelecido no parágrafo anterior será também aplicado ao número de votos que, como máximo, poderão emitir tanto em conjunto, como em separado, duas ou mais sociedades acionistas pertencentes a um mesmo grupo de entidades, assim como o número de votos que, no máximo, possa emitir uma pessoa física ou jurídica acionista e a entidade ou entidades, também acionistas, que ela controla direta ou indiretamente. Para os efeitos assinalados no parágrafo anterior, para considerar a existência de um grupo de entidades, como também as situações de controle antes indicadas, aplica-se o disposto no artigo 4º, da vigente Lei do Mercado de Valores, de 28 de julho de 1988. Sem prejuízo das limitações do direito de voto descritas anteriormente, todas as ações concorrentes à - 248 - Assembléia serão computadas para a determinação do quorum de assistência na constituição da Assembléia, sem prejuízo de que no momento das votações se aplique a essas ações o limite do número de votos de 10% (dez por cento) estabelecido no citado artigo 21 do Estatuto. E.3 Relacione os direitos dos acionistas com relação às assembléias gerais, que sejam diferentes aos estabelecidos na LSA. Com relação às Assembléias Gerais, a Telefónica reconhece aos acionistas os direitos de acordo com o estabelecido pela Lei de Sociedades Anônimas. Entretanto, e com o objetivo de estimular a participação deles nas Assembléias e de acordo com o estabelecido pelo artigo 11 do Regulamento da Assembléia Geral de Acionistas da Telefónica, os acionistas poderão, em qualquer momento e depois do credenciamento da sua identidade como tais, através do Serviço de Atendimento ao Acionista, realizar sugestões que tenham relação com a organização, funcionamento e competências da Assembléia Geral. E.4 Indique, no caso, as medidas adotadas para estimular a participação dos acionistas nas assembléias gerais. O Regulamento da Assembléia Geral de Acionistas da Telefónica tem como finalidade principal oferecer ao acionista um marco que garanta e facilite o exercício dos seus direitos com relação ao órgão soberano da Companhia, prestando particular atenção ao direito de informação do acionista e a sua participação nas deliberações e votações, procurando a máxima difusão possível da convocatória e das propostas de acordos submetidos à Assembléia Geral. Além das exigidas pela legislação vigente aplicável, entre as medidas concretas incluídas no Regulamento da Assembléia com o objetivo de facilitar a assistência dos acionistas e sua participação na Assembléia, cabe ressaltar as seguintes: * PAGINA WEB Incorporação na página web da Companhia, a partir da data de publicação do anúncio de convocação, e de forma adicional aos documentos e informações exigidas legalmente, de tudo aquilo que a Companhia considerar conveniente aos fins referidos e em particular, a título somente indicativo, o seguinte: a) O texto de todas as propostas de acordos que serão submetidos à Assembléia Geral e que encontram-se nesse momento aprovadas pelo Conselho de Administração, sem prejuízo de que possam ser modificadas por tal órgão até a data de realização da Assembléia, quando legalmente for possível. b) Informação sobre o local da realização da Assembléia Geral, descrevendo, para isso a forma de acessar a sala. - 249 - c) Procedimento para a obtenção de cartões de assistência ou certificado expedido pelas entidades autorizadas legalmente para isso. d) Meios e procedimentos para conferir a representação na Assembléia Geral. e) Caso estejam estabelecidos, meios e procedimentos para o exercício do voto à distância. f) Quaisquer outros aspectos de interesse para o acompanhamento da reunião, tais como a existência ou não de meios de tradução simultânea, a previsível difusão audiovisual da Assembléia Geral ou as informações em outros idiomas. Os acionistas, por meio da página web, podem obter diretamente toda a documentação e informação anteriormente referida, ou solicitar, através dos mecanismos estabelecidos na própria página no momento da realização da Assembléia, que seja remetida a eles de forma gratuita. * FORMULAÇÃO DE SUGESTÕES POR PARTE DOS ACIONISTAS Tal e como mencionado anteriormente, e sem prejudicar o direito dos acionistas, nos casos e termos previstos legalmente, para a inclusão de determinadas matérias na Ordem do Dia da Assembléia cuja convocatória solicitem, os acionistas poderão a todo o momento e antes do credenciamento da sua identidade como tais, através do Serviço de Atendimento ao Acionista, realizar sugestões que tenham relação com a organização, funcionamento e competências da Assembléia Geral. Através de tal Serviço de Atendimento ao Acionista, os acionistas podem também, dessa forma, solicitar qualquer tipo de informação, documentação ou esclarecimento que precisem com relação à Assembléia Geral através da página web da Companhia, ou através do telefone gratuito habilitado para isso. * DELEGAÇÃO E REPRESENTAÇÃO O Presidente da Assembléia ou, por sua delegação, o Secretário da mesma, resolverão todas as dúvidas que possam aparecer a respeito da validade e eficácia dos documentos dos quais deriva o direito de assistência de qualquer acionista à Assembléia a título individual ou por agrupamento das suas ações, assim como a delegação ou representação a favor de outra pessoa, procurando considerar unicamente como inválidos ou ineficazes aqueles documentos que careçam dos requisitos mínimos imprescindíveis e sempre que estes defeitos não tenham sido sanados. - 250 - E.5 Indique se o cargo de Presidente da Assembléia Geral coincide com o cargo de Presidente do Conselho de Administração. Detalhe, se for o caso, quais medidas foram adotadas para garantir a independência e bom funcionamento da Assembléia Geral: Sim Detalhe as medidas A Assembléia Geral de Acionistas da Telefónica tem estabelecido seus princípios de organização e funcionamento em um Regulamento, aprovado pela própria Assembléia Geral, a cujos princípios, critérios e diretrizes deverá ajustar-se nesse caso a atuação do Presidente. Além de estabelecer os princípios de organização e funcionamento da Assembléia Geral, reunindo e sistematizando em um só texto os diferentes aspectos relativos a sua convocatória, preparação e desenvolvimento, no Regulamento da Assembléia ficam estabelecidos os mecanismos tendentes a: - Facilitar aos acionistas o exercício de seus correspondentes direitos, em especial, o direito de informação e o direito de participar das deliberações e votações. - Garantir a máxima transparência e eficiência na formação da vontade e tomada de decisões pela Assembléia Geral, procurando a máxima difusão possível da convocatória e das propostas de acordos. Além disso, conforme o previsto no Regulamento do Conselho de Administração, a atuação do Presidente do Conselho deverá ser ajustada a todo o momento aos critérios e diretrizes fixados pela Assembléia Geral de Acionistas (além de pelo Conselho de Administração e pelas Comissões dependentes do mesmo). E.6 Indique, se for o caso, as modificações introduzidas durante o exercício no Regulamento da Assembléia Geral. Durante o exercício de 2008, não foram introduzidas modificações no Regulamento da Assembléia Geral de Acionistas da Telefónica, S.A. E.7 Indique os dados de assistência nas assembléias gerais realizadas no exercício ao que se refere o presente relatório: - 251 - Dados de assistência Data % de presença % em física representação Assembléia % voto a distância Voto Total Outros eletrônico Geral 22-04-2008 E.8 Pontos da Ordem do Dia I II.1 II.2 II.3 II.4 II.5 III 0,208 56,903 0,000 57,111 Informe brevemente os acordos adotados nas assembléias gerais realizadas no exercício a que se refere o presente relatório e porcentagem de votos com os quais foi adotado cada acordo. Resumo da proposta Aprovação das Contas Anuais do Exercício 2007. Reeleição Sr. Fernando de Almansa Moreno Barreda Ratificação da nomeação do Sr. José Maria Abril Pérez Ratificação da nomeação do Sr. Francisco Javier de Paz Mancho. Ratificação da nomeação do Sra. Maria Eva Castillo Sanz. Ratificação da nomeação do Sr. Luiz Fernando Furlán. Autorização para a aquisição de ações próprias, diretamente ou através de Abstenções Resultado da votação Votos a favor Votos contra 2.608.848.483 (95,69%) 9.648.212 (0,35%) 107.720.944 (3,95%) Aprovada 2.551.251.753 (93,58%) 50.229.722 (1,84%) 124.736.164 (4,57%) Aprovada 2.568.923.511 (94,23%) 32.111.797 (1,18%) 125.182.331 (4,95%) Aprovada 2.598.876.081 (95,33%) 9.706.313 (0,36%) 117.635.245 (4,31%) Aprovada 2.602.076.919 (95,45%) 6.356.064 (0,23%) 117.784.656 (4,32%) Aprovada 2.602.521.684 (95,46%) 5.907.365 (0,22%) 117.788.590 (4,32%) Aprovada 2.625.577.922 (96,31%) 3.290.093 (0,12%) 97.349.624 (3,57%) Aprovada - 252 - Sociedades do Grupo. IV V VI E.9 Redução do capital mediante o cancelamento de ações próprias. Designação de Auditor de Contas para o Exercício de 2008. Delegação de atribuições para formalizar, interpretar, corrigir e executar os acordos adotados pela Assembléia Geral. 2.628.514.211 (96,42%) 242.249 (0,01%) 97.461.179 (3,57%) Aprovada 2.626.442.631 (96,34%) 1.696.893 (0,06%) 98.078.115 (3,60%) Aprovada 2.628.556.394 (96,42%) 276.806 (0,01%) 97.384.439 (3,57%) Aprovada Informe se há alguma restrição estatutária que estabeleça um número mínimo de ações necessárias para participar da Assembléia Geral: Sim Número de ações necessárias para participar da Assembléia Geral 300 E.10 Indique e justifique as políticas seguidas pela Sociedade referente às delegações de voto na Assembléia Geral. Conforme já mencionado, a Sociedade, para facilitar a assistência e a participação dos acionistas na Assembléia Geral, estabeleceu, conforme a normativa vigente, as seguintes políticas: * Com relação a delegações de voto na Assembléia Geral: - Todo acionista com direito de assistência à Assembléia poderá ser representado nesta por outra pessoa, mesmo que não seja acionista. A representação deverá ser conferida em caráter especial para cada Assembléia, mediante a fórmula de delegação impressa no cartão de assistência ou em qualquer outra forma admitida pela Lei. - Igualmente, e mesmo quando os acionistas não sejam titulares do número mínimo de ações exigido para participar da Assembléia (300 ações), poderão a todo o momento delegar a representação das mesmas a um acionista com direito de participação, como também agrupar com outros acionistas na mesma situação, até reunir as ações necessárias, devendo delegar sua representação a um deles. - 253 - * Com relação às instruções de voto: Nos documentos, nos quais constam as delegações ou representações, refletirão as instruções sobre o sentido do voto, considerando-se que, caso não se transmitam instruções expressas em sentido contrário, o representante votará a favor das propostas de acordos formuladas pelo Conselho de Administração sobre os assuntos incluídos na Ordem do Dia da Assembléia Geral, e contra as propostas que, não estando na ordem do dia, pudessem ser submetidas à votação na Assembléia. * Com relação à pessoa a qual foi conferida a representação: - Se no documento de representação ou de delegação não estiver indicada a pessoa ou pessoas concretas às quais o acionista confere sua representação, esta será entendida como atribuída a favor do Presidente do Conselho de Administração da Companhia ou de quem o substituir na presidência da Assembléia Geral, ou, indistintamente, a favor da pessoa designada pelo Conselho de Administração, comunicando com antecedência no anúncio oficial da convocatória. - Nos casos em que tenha formulado solicitação pública de representação, ao Administrador que a obtenha será aplicada a restrição para o exercício do direito de voto estabelecido no artigo 114 da Lei do Mercado de Valores para supostos conflitos de interesses. Por último, e também para facilitar ao máximo a participação dos acionistas, o Regulamento da Assembléia Geral estabelece que o Presidente da Assembléia ou, por sua delegação, o Secretário da mesma, resolverão todas as dúvidas que apareçam a respeito da validade e eficácia dos documentos dos quais deriva a delegação ou representação a favor de outra pessoa, procurando considerar unicamente como inválidos ou ineficazes aqueles documentos que não tenham os requisitos mínimos imprescindíveis e sempre que estes defeitos não tenham sido sanados. E.11 Indique se a companhia tem conhecimento da política dos investidores institucionais em participar ou não das decisões da sociedade: Não E.12 Indique o endereço e a forma de acesso ao conteúdo da Governança Corporativa na sua página web. A Telefónica cumpre a legislação aplicável e as melhores práticas admitidas quanto aos conteúdos relativos à Governança Corporativa na sua página web. Neste sentido, cumpre tanto com as exigências técnicas de acesso estabelecidas, quanto com os conteúdos que se encontram à disposição na página Web da Companhia por meio do acesso direto à página de início da Telefónica, S.A. (www.telefonica.es) no item “Informação para acionistas e investidores” - 254 - (www.telefonica.es/accionistaseinversores), na qual é incluída toda a informação não somente exigida legalmente mas que além disso, foi considerada de interesse pela Companhia. A informação da página web da Telefónica, salvo algum documento específico, é oferecida em três idiomas: espanhol, português e inglês. F GRAU DE ACOMPANHAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Indique o grau de acompanhamento da sociedade no que se refere às recomendações do Código Unificado de Boa Governança. No caso de não cumprir com alguma delas, explique as recomendações, normas, práticas ou critérios, aplicados pela sociedade. 1. Que o Estatuto das sociedades cotadas não limite o número máximo de votos que possa emitir um mesmo acionista, nem contenha outras restrições que sejam obstáculo para assumir o controle da sociedade mediante a aquisição de suas ações no mercado. Ver itens: A.9 , B.1.22 , B.1.23 e E.1 , E.2. Explique Conforme o estabelecido no artigo 21 do Estatuto Social da Companhia, nenhum acionista poderá exercer um número de votos superior a 10% do total do capital social com direito a voto existente em cada momento, independente do número das ações que seja titular. Na determinação do número máximo de votos que cada acionista pode emitir, estão computadas somente as ações das quais cada um deles seja titular, não incluindo as que correspondam a outros titulares que tenham delegado a aqueles sua representação, sem prejuízo de aplicar, entretanto, individualmente a cada um dos acionistas representados o limite percentual de 10%. O limite estabelecido no parágrafo anterior será também aplicado ao número de votos que, como máximo, poderão emitir – tanto em conjunto, como em separado - duas ou mais sociedades acionistas que pertencem a um mesmo grupo de entidades; como também ao número de votos que, no máximo, possa emitir uma pessoa física ou jurídica acionista e a entidade ou entidades, também acionistas, que ela controla direta ou indiretamente. Dessa forma, o artigo 25 do Estatuto estabelece que para ser designado Conselheiro é necessário ser titular, com uma antecedência superior a três anos, de um número de ações da própria Sociedade que representem, de pelo menos, um valor nominal de 3.000 euros, cujas ações não poderão ser transferidas durante o exercício de seu cargo. Estes requisitos - 255 - não serão exigidos das pessoas que no momento de sua nomeação estejam vinculadas à Sociedade por uma relação trabalhista ou profissional, nem quando o Conselho de Administração esteja de acordo com sua dispensa com o voto a favor de pelo menos 85% de seus membros. Por outro lado, o artigo 26 do Estatuto dispõe que para que um Conselheiro possa ser designado Presidente, Vice-presidente, Conselheiro Delegado ou membro da Comissão Delegada, será necessário que tenha participado do Conselho de Administração durante, pelo menos, os três anos anteriores à sua designação. Entretanto, não é necessária a mencionada antiguidade quando a designação for com voto favorável de, pelo menos, 85% dos membros do Conselho de Administração. 2. Quando forem cotadas a sociedade matriz e uma sociedade controlada ambas definem publicamente com precisão: a) As respectivas áreas de atividade e eventuais relações de negócio entre elas, assim como as da sociedade controlada cotada com as outras empresas do grupo; b) Os mecanismos previstos para resolver os eventuais conflitos de interesse que possam surgir. Ver itens: C.4 e C.7 Não aplicável 3. Quando ou mesmo que não seja exigido expressamente pelas Leis mercantis, é submetido à aprovação da Assembléia Geral de Acionistas as operações que signifiquem uma modificação estrutural da sociedade e, em particular, as seguintes: a) A transformação de sociedades cotadas nas empresas holding, mediante “filiação” ou incorporação a entidades controladas de atividades essenciais desenvolvidas até esse momento pela própria sociedade, inclusive mesmo que esta mantenha o pleno domínio daquelas; b) A aquisição ou alienação de ativos operativos essenciais, quando implique na modificação efetiva do objeto social; c) As operações cujo efeito seja equivalente ao da liquidação da sociedade. Cumpre 4. Que as propostas detalhadas dos acordos que serão adotados na Assembléia Geral, incluindo a informação à qual se refere a recomendação 28, sejam tornadas públicas no momento da publicação do anúncio da convocatória da Assembléia. Cumpre - 256 - 5. Que na Assembléia Geral sejam votados em separado aqueles assuntos que sejam substancialmente independentes, a fim de que os acionistas possam exercer de forma separada suas preferências de voto. E que essa regra se aplique, em particular: a) À nomeação ou ratificação de conselheiros, que deverão ser votados de forma individual; b) No caso de modificações de Estatutos, para cada artigo ou grupo de artigos que sejam substancialmente independentes. Ver item: E.8 Cumpre 6. Que as sociedades permitam fracionar o voto a fim de que os intermediários financeiros que surjam legitimados como acionistas, mas atuem por conta de clientes diversos, possam emitir seus votos conforme as instruções deles. Ver item: E.4 Cumpre 7. Que o Conselho desempenhe suas funções com unidade de propósito e independência de critério, dispense o mesmo tratamento a todos os acionistas e seja guiado pelo interesse da companhia, entendido como fazer o máximo, de forma sustentada, o valor econômico da empresa. E que zele também para que em suas relações com os grupos de interesse (stakeholders) a empresa respeite as leis e regulamentos; cumpra de boa fé suas obrigações e contratos; respeite os usos e boas práticas dos setores e territórios onde exerça sua atividade; e observe aqueles princípios adicionais de responsabilidade social que houver aceitado voluntariamente. Cumpre 8. Que o Conselho assuma, como núcleo de sua missão, aprovar a estratégia da Companhia e a organização necessária para colocá-la em prática, assim como supervisionar e controlar que a Diretoria cumpra as metas marcadas e respeite o objetivo e interesse social da Companhia. E que, com essa finalidade, o Conselho Pleno reserve a competência de aprovar: a) As políticas e estratégias gerais da sociedade, e em particular: i) O Plano estratégico ou de negócio, assim como os objetivos de gestão e orçamento anual; ii) A política de investimentos e financiamento; - 257 - iii) A definição da estrutura do grupo de sociedades; iv) A política da Governança Corporativa; v) A política de responsabilidade social corporativa; vi) A política de remuneração e avaliação do desempenho da alta direção; vii) A política de controle e gestão de riscos, assim como o acompanhamento periódico dos sistemas internos de informação e controle. viii) A política de dividendos, assim como a de ações em tesouraria e, especialmente, seus limites. Ver itens: b) As seguintes decisões : i) Ver item: ii) Ver item: c) B.1.10, B.1.13, B.1.14 e D.3 A proposta do primeiro executivo da Companhia, a nomeação e eventual demissão da alta direção, assim como suas cláusulas de indenização. B.1.14. A remuneração dos conselheiros, assim como, no caso dos executivos, a remuneração adicional por suas funções executivas e demais condições que devam respeitar seus contratos. B.1.14. iii) A informação financeira que, por sua condição de cotada, a sociedade deva tornar pública periodicamente. iv) Os investimentos ou operações de todo tipo que, por sua elevada quantia ou especiais características, tenham caráter estratégico, salvo que sua aprovação corresponda à Assembléia Geral; v) A criação ou aquisição de participações em entidades de propósito especial, ou domiciliadas em países ou territórios que sejam considerados paraísos fiscais, assim como quaisquer outras transações ou operações de naturezas análogas que, por sua complexidade, pudessem menosprezar a transparência do grupo. As operações que a sociedade realize com conselheiros, com acionistas significativos ou representados no Conselho, ou com pessoas a eles vinculados (“operações vinculadas”). Essa autorização do Conselho não se entenderá, no entanto, precisa naquelas operações vinculadas que cumpram simultaneamente as três condições a seguir: - 258 - 1ª. Que sejam realizados em virtude de contratos cujas condições sejam padronizadas e se apliquem em massa a muitos clientes; 2ª. Que sejam realizados com preços ou tarifas estabelecidos com caráter geral por quem atue como fornecedor do bem ou serviço do qual se trate; 3ª. Que seu valor não supere 1% das receitas anuais da sociedade. Recomenda-se que o Conselho aprove as operações vinculadas de posse do relatório favorável do Comitê de Auditoria ou, se for o caso, daquele outro ao qual tivesse sido encomendada essa função; e que os conselheiros afetados, além de não exercer nem delegar seu direito de voto, saiam da sala de reuniões enquanto o Conselho delibera e vota sobre isso. Recomenda-se que as competências aqui atribuídas ao Conselho sejam de caráter intransferível, salvo as mencionadas nas letras b) e c), que poderão ser adotadas por razões de urgência pela Comissão Delegada, com posterior ratificação pelo Conselho Pleno. Ver itens: C.1 e C.6 Cumpre 9. Que o Conselho tenha a dimensão precisa para conseguir um funcionamento eficaz e participativo, o que faz com que seja aconselhável que seu tamanho não seja inferior a cinco nem superior a quinze membros. Ver itens: B.1.1 Explique A complexidade da estrutura organizacional do Grupo Telefónica dado o significativo número de sociedades que o compõem, a variedade de setores nos quais desenvolve sua atividade, seu caráter multinacional assim como sua relevância econômica e empresarial, justificam que o número de membros que integram o Conselho seja adequado para obter um funcionamento eficaz e operacional do mesmo. Do mesmo modo, é preciso levar em conta o elevado número de Comissões do Conselho de Administração com o qual conta a Companhia, o que garante a participação ativa de todos os seus Conselheiros. 10. Que os conselheiros externos dominicais e independentes constituam uma ampla maioria do Conselho e que o número de conselheiros executivos seja o mínimo necessário, levando em conta a complexidade do grupo societário e a porcentagem de participação dos conselheiros executivos no capital da sociedade. Ver itens: A.2 , A.3, B.1.3 e B.1.14. - 259 - Cumpre 11. Que se houver algum conselheiro externo que não possa ser considerado dominical nem independente, a sociedade deve explicar tal circunstância e seus vínculos, seja com a sociedade e seus diretores, ou com seus acionistas. Ver item: B.1.3 Cumpre 12. Que dentro do grupo dos conselheiros externos, a relação entre o número de conselheiros dominicais e o de independentes reflita a proporção existente entre o capital da sociedade representado pelos conselheiros dominicais e o resto do capital. Este critério de proporcionalidade estrita poderá ser atenuado, de forma que o peso dos dominicais seja maior que o que corresponderia à porcentagem total do capital que representem: 1º Em sociedades de elevada capitalização nas quais sejam escassas ou nulas as participações acionarias que tenham legalmente a condição de significativas, porém existam acionistas, com pacotes acionários de elevado valor absoluto. 2º Quando se tratar de sociedades nas quais exista uma pluralidade de acionistas representados no Conselho, e não tenham vínculos entre si. Ver itens: B.1.3 , A.2 e A.3 Explique A presente recomendação número 12 refere-se à composição do grupo dos Conselheiros Externos. Bem como resulta do item B.1.3 deste Relatório Anual de Governança Corporativa, em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo de Conselheiros Externos da Telefónica S.A. estava composto por um total de 14 membros (e um total de 17 Conselheiros), dos quais 4 tem a condição de dominical, 8 de independentes e 2 de “Outros Conselheiros Externos”. Dos quatro conselheiros dominicais, dois representam a “Cajá de Ahorros y Pensionés de Barcelona” (“la Caixa”), entidade titular de 5,013% do capital social da Telefónica S.A., e dois são representantes do “Banco Bilbao Vizcaia Argentina S.A.” (BBVA), titular de 5,170% deste capital. Aplicando um critério de proporcionalidade estrita conforme disposto no artigo 137 da Lei das Sociedades Anônimas (o qual se refere a própria explicação desta recomendação 12 do Código Unificado), sobre o número total dos membros do Conselho , as participações da “la Caixa” e do BBVA são praticamente suficientes para a nomeação de um Conselheiro por cada uma destas Entidades. - 260 - Além disso, deve-se levar em consideração que a própria recomendação número 12 estabelece que este critério de proporcionalidade estrita poderá atenuar-se, de forma que o peso dos Conselheiros dominicais seja maior que o que corresponderia ao percentual total de capital que representam, em sociedades de elevada capitalização e nas que são poucas as participações acionárias significativas, mas existam acionistas com pacotes acionários de elevado valor absoluto. Neste sentido, a Telefónica é uma sociedade cotada nas Bolsas espanholas de maior capitalização bolsista, alcançando o valor de aproximadamente 74.574 milhões de euros em 31 de dezembro de 2008, o que supõe um elevadíssimo valor absoluto das participações da “la Caixa” e do BBVA na Telefónica (a da “la Caixa” totalizava 3.738 milhões de euros, e o BBVA 3.855 milhões de euros), o que justifica a “sobreponderação” da participação dessas entidades no Conselho de Administração, passando de um Conselheiro dominical cada uma (conforme o que teriam estrito direito com regra no artigo 137 da Lei das Sociedades Anônimas) a dos Conselheiros dominicais, é dizer, admitindo a nomeação de, unicamente, um Conselheiro dominical a mais sobre a proporção estritamente legal. 13. Que o número de conselheiros independentes represente pelo menos um terço do total de conselheiros. Ver item: B.1.3 Cumpre 14. Que o caráter de cada conselheiro seja explicado pelo Conselho perante a Assembléia Geral de Acionistas que deve efetuar ou ratificar sua nomeação, e se confirme ou, se for o caso, revise anualmente no Relatório Anual de Governança Corporativa, prévia verificação pela Comissão de Nomeação. E que nesse Relatório também se expliquem as razões pelas quais tenham sido nomeados conselheiros dominicais a instância de acionistas cuja participação acionária seja inferior a 5% do capital; e se exponham as razões pelas quais não tivessem sido atendidos, nesse caso, solicitações formais de presença no Conselho procedentes de acionistas cuja participação acionária seja igual ou superior à de outros para cuja instância teriam sido designados conselheiros dominicais. Ver itens: B.1.3 e B.1.4 Cumpre 15. Quando for escasso ou nulo o número de conselheiras, o Conselho explique os motivos e as iniciativas adotadas para corrigir tal situação; e que, em particular, a Comissão de Nomeação zele para que quando surgirem novas vagas: - 261 - a) Os procedimentos de seleção não sofram com questões implícitas que sejam obstáculo para a seleção de conselheiras; b) A companhia procure deliberadamente, e inclua entre os potenciais candidatos, mulheres que possuam o perfil profissional procurado. Ver itens: B.1.2, B.1.27 e B.2.3. Explique A busca deliberada de mulheres que reúnam o perfil profissional necessário é uma questão de princípios e, neste plano, esta claro que a Telefónica não permanece alheia a esta sensibilidade. A este respeito, cabe destacar que na data de 23 de janeiro de 2008, o Conselho de Administração concordou por unanimidade nomear, por cooptação e a proposta da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, Sra. Maria Eva Castillo Sanz como conselheira da Telefónica com a condição de independente. Esta nomeação foi ratificada pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Telefónica, celebrada em 22 de abril de 2008, sendo designada como Conselheira da Companhia por um período de cinco anos. Dessa forma, deve constar que na data de 19 de dezembro de 2007, o Conselho de Administração concordou por unanimidade, de posse de relatório favorável da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, nomear a Sra. Maria Luz Medrano Araguren como Vice-Secretária Geral e do Conselho de Administração da Telefónica. Por outro lado, o artigo 10.3 do Regulamento do Conselho de Administração e a Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança, procurarão, dentro do âmbito de suas respectivas competências, que a eleição de quem havia se proposto ao cargo de Conselheiro recaia sobre pessoas de reconhecida solvência, competência e experiência, que se encontrem dispostas ao tempo e esforço necessário para o desenvolvimento de suas funções, devendo intensificar o rigor com a eleição daquelas pessoas chamadas a cobrir os postos de Conselheiros independentes. Portanto, o procedimento de seleção descrito baseia-se exclusivamente nos méritos pessoais do candidato (solvência, competência e experiência) e sua capacidade de dedicação ao exercício das funções de Conselheiro, por isso não existe nenhum desvio implícito capaz de opor à seleção de Conselheiras, encontrando se, dentro dos candidatos potenciais a ser Conselheiros, candidatas mulheres que reúnam o perfil profissional buscado em cada momento. 16. Que o Presidente, como responsável do funcionamento eficaz do Conselho, garanta que os conselheiros recebam com caráter prévio informação suficiente; estimule o debate e a participação ativa dos conselheiros durante as sessões do Conselho, resguardando sua livre postura e expressão de opinião; organize e coordene com os presidentes das Comissões relevantes a avaliação periódica do Conselho, assim como, se for o caso, a do Conselheiro Delegado ou primeiro executivo. - 262 - Ver item: B.1 42 Cumpre 17. Quando o Presidente do Conselho for também o primeiro executivo da sociedade, seja facultado a um dos conselheiros independentes solicitar a convocatória do Conselho ou a inclusão de novos pontos na ordem do dia; para coordenar e comunicar as preocupações dos conselheiros externos; e para dirigir a avaliação pelo Conselho de seu Presidente. Ver item: B.1.21 Cumpre parcialmente Mesmo quando não exista uma atribuição expressa em favor de um Conselheiro independente para os fins indicados, a Companhia considera que esta recomendação pode ser considerada cumprida pelo seguinte: - De acordo com o disposto no artigo 29 do Regulamento do Conselho, todos os Conselheiros da Companhia, incluídos, portanto, os independentes, podem propor a convocatória do Conselho de Administração quando acreditarem ser pertinente, ou a inclusão na Ordem do Dia daqueles extremos que considerem convenientes. - Do mesmo modo, e conforme o estabelecido no artigo 13.3 do citado Regulamento, corresponde ao Presidente da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança - cargo que em todos os casos será de um Conselheiro independente (artigo 22 do Regulamento)-, junto com o Presidente do Conselho de Administração, organizar e coordenar a avaliação periódica do Conselho. 18. Que o Secretário do Conselho zele de forma especial para que as atuações do Conselho: a) Se ajustem à letra e ao espírito das Leis e seus regulamentos, incluídos os aprovados pelos organismos reguladores; b) Estejam em conformidade com o Estatuto da Sociedade e com os Regulamentos da Assembléia, do Conselho e as outras que a Companhia possua; c) Tenham presentes as recomendações sobre Boa Governança contidas neste Código Unificado que a Companhia houver aceitado. Para proteger a independência, imparcialidade e profissionalismo do Secretário, sua nomeação e demissão sejam informados pela Comissão de Nomeação e aprovados pelo plenário do Conselho; e que esse procedimento de nomeação e demissão conste no Regulamento do Conselho. Ver item: B.1.34 Cumpre - 263 - 19. Que o Conselho se reúna com a freqüência necessária para desempenhar com eficácia suas funções, acompanhando o programa de datas e assuntos que estabeleça no início do exercício, podendo cada Conselheiro propor outros pontos da ordem do dia inicialmente não previstos. Ver item: B.1.29 Cumpre 20. Que as faltas de assistência dos conselheiros sejam reduzidas a casos indispensáveis; devendo ser quantificadas no Relatório Anual de Governança Corporativa. E que se a representação for imprescindível, seja atribuída com instruções. Ver itens: B.1.28 e B.1.30 Cumpre 21. Quando os conselheiros ou o Secretário manifestarem preocupações sobre alguma proposta ou, no caso dos conselheiros, sobre o andamento da companhia e tais preocupações não sejam resolvidas no Conselho, a pedido de quem as tiver manifestado fique constância delas na ata. Cumpre 22. Que o Conselho Pleno avalie uma vez por ano: a) A qualidade e eficiência do funcionamento do Conselho; b) Partindo do relatório levado pela Comissão de Nomeação, o desempenho de suas funções pelo Presidente do Conselho e pelo primeiro executivo da Companhia; c) O funcionamento de suas Comissões, partindo do relatório que as mesmas entreguem. Ver item: B.1.19 Cumpre 23. Que todos os conselheiros possam efetivar o direito a recolher a informação adicional que julguem necessária sobre assuntos da competência do Conselho. E que, salvo que o Estatuto ou o Regulamento do Conselho estabeleçam outra decisão, encaminhem seu requerimento ao Presidente ou ao Secretário do Conselho. Ver item: B.1.42 - 264 - Cumpre 24. Que todos os conselheiros tenham o direito de obter da sociedade a assessoria necessária para o cumprimento de suas funções. E que a sociedade arbitre os canais adequados para o exercício deste direito, que em circunstâncias especiais poderá incluir a assessoria externa coberta pela empresa. Ver item: B.1.41 Cumpre 25. Que as sociedades estabeleçam um programa de orientação que proporcione aos novos conselheiros um conhecimento rápido e suficiente da empresa, assim como de suas normas de Governança Corporativa. E que ofereçam também aos conselheiros programas de atualização de conhecimentos, quando as circunstâncias o aconselharem. Cumpre 26. Que as sociedades exijam que os conselheiros dediquem a sua função o tempo e esforço necessários para desempenhá-la com eficácia e, em conseqüência: a) Que os conselheiros informem à Comissão de Nomeação sobre suas obrigações profissionais restantes, caso possam interferir na dedicação exigida; b) Que as sociedades estabeleçam regras sobre o número de conselhos dos quais possam fazer parte seus conselheiros. Ver itens: B.1.8, B.1.9 e B.1.17 Cumpre 27. Que a proposta de nomeação ou reeleição de conselheiros apresentada pelo Conselho à Assembléia Geral de Acionistas, assim como sua nomeação provisória por cooptação, seja aprovada pelo Conselho: a) A proposta da Comissão de Nomeação, no caso de conselheiros independentes. b) Prévio relatório da Comissão de Nomeação, no caso dos outros conselheiros. Ver item: B.1.2 Cumpre - 265 - 28. Que as sociedades tornem pública através de sua página Web, e mantenham atualizadas, as seguintes informações sobre seus conselheiros: a) Perfil profissional e biográfico; b) Outros Conselhos de administração a que pertença, independente de serem ou não sociedades cotadas; c) Indicação da categoria de conselheiro à qual pertença como corresponda, informando, no caso de conselheiros dominicais, o acionista que representem ou ao qual estejam vinculados; d) Data de sua primeira nomeação como conselheiro na sociedade, assim como das posteriores, e; e) Ações da companhia, e opções sobre elas, das que seja titular. Cumpre 29. Que os conselheiros independentes não permaneçam nessa condição durante um período ininterrupto superior a 12 anos. Ver item: B.1.2 Cumpre 30. Que os conselheiros dominicais apresentem sua demissão quando o acionista a quem representem venda a totalidade de sua participação acionária. E que também o façam, no número que corresponda, quando esse acionista reduzir sua participação acionária até um nível que exija a redução do número de seus conselheiros dominicais. Ver itens: A.2 , A.3 e B.1.2 Cumpre 31. Que o Conselho de Administração não proponha a demissão de nenhum Conselheiro independente antes do cumprimento do período estatutário para quem tiver sido nomeado, salvo quando acontecer uma justa causa, apreciada pelo Conselho, de posse de relatório da Comissão de Nomeação. Em particular, se entenderá que existe justa causa quando o conselheiro tiver descumprido os deveres inerentes ao seu cargo ou incorrido em algumas das circunstâncias descritas no parágrafo 5 do item III de definições deste Código. Também poderá ser proposta a demissão de conselheiros independentes em decorrência de Ofertas Públicas de Aquisição, fusões ou outras operações societárias - 266 - similares que suponham uma mudança na estrutura de capital da sociedade, quando tais mudanças na estrutura do Conselho forem propiciadas pelo critério de proporcionalidade assinalado na Recomendação 12. Ver itens: B.1.2, B.1.5 e B.1.26 Cumpre 32. Que as sociedades estabeleçam regras que obriguem os conselheiros a informar e, se for o caso, renunciar naquelas ocasiões que possam prejudicar o crédito e reputação da sociedade e, em particular, os obriguem a informar ao Conselho das causas penais nas quais apareçam como réus, assim como de suas posteriores condenações processuais. Que se um conselheiro for processado ou se houver impetrado contra ele um auto de abertura de julgamento oral por algum dos delitos assinalados no artigo 124 da Lei de Sociedades Anônimas, o Conselho examine o caso logo que possível e, em vista de suas circunstâncias concretas, decida se procede ou não que o conselheiro prossiga no seu cargo. E que de tudo isso o Conselho preste contas, de forma inteligível, no Relatório Anual de Governança Corporativa. Ver itens: B.1.43, B.1.44 Cumpre 33. Que todos os conselheiros expressem claramente sua oposição quando considerarem que alguma proposta de decisão submetida ao Conselho pode ser contrária ao interesse social. E que também o façam, de modo especial os independentes e demais conselheiros aos quais não afete o potencial conflito de interesse, quando trata-se de decisões que possam prejudicar os acionistas não representados no Conselho. E que quando o Conselho adote decisões significativas ou reiteradas sobre as quais o conselheiro houver formulado sérias reservas, o mesmo tire as conclusões procedentes e, se optar por renunciar, explique as razões na carta às quais se refere a recomendação seguinte. Esta Recomendação envolve também o Secretário do Conselho, mesmo que não tenha a condição de conselheiro. Cumpre 34. Quando, seja por demissão ou por outro motivo, um conselheiro deixe seu cargo antes do término de seu mandato, explique as razões em uma carta que será enviada a todos os membros do Conselho. E que, sem prejuízo de que essa demissão seja - 267 - comunicada como fato relevante; o motivo da demissão seja informado no Relatório Anual de Governança Corporativa. Ver item: B.1.5 Cumpre 35. Que a política de remuneração aprovada pelo Conselho se manifeste no mínimo sobre as seguintes questões: a) Valores dos componentes fixos e detalhamento, se for o caso, das diárias por participação no Conselho e suas Comissões, assim como uma estimativa da remuneração fixa anual à qual der origem; b) Conceitos de remuneração de caráter variável, incluindo, em particular: i) Classes de conselheiros que se aplicam, assim como explicação da importância relativa dos conceitos de remuneração variáveis referente aos fixos. ii) Critérios de avaliação de resultados nos quais esteja baseado qualquer direito a uma remuneração em ações, opções sobre ações ou qualquer componente variável; iii) Parâmetros fundamentais e fundamento de qualquer sistema de prêmios anuais (bônus) ou de outros benefícios não satisfeitos em espécie; e iv) Uma estimativa do valor absoluto das remunerações variáveis às quais dará origem o plano de remuneração proposto, em função do grau de cumprimento das hipóteses ou objetivos que tome como referência. c) Principais características dos sistemas de previdência (por exemplo, pensões complementares, seguros de vida e figuras análogas), com uma estimativa de seu valor ou custo anual equivalente. d) Condições que deverão respeitar os contratos dos que exerçam funções de alta direção, como conselheiros executivos, entre as quais serão incluídos: Ver item: i) Duração; ii) Prazos de aviso prévio; e iii) Quaisquer outras cláusulas relativas a prêmios de contratação, assim como indenizações ou blindagens por resolução antecipada ou término da relação contratual entre a sociedade e o conselheiro executivo. B.1.15 - 268 - Cumpre 36. Que sejam circunscritas aos conselheiros executivos as remunerações mediante entrega de ações da sociedade ou de sociedades do grupo, opções sobre ações ou instrumentos referidos ao valor da ação, remunerações variáveis ligadas ao rendimento da sociedade ou sistemas de previdência. Esta recomendação não será referente à entrega de ações, quando estiver condicionada a que os conselheiros deverão mantê-las até que deixem sua condição de conselheiro. Ver itens: A.3 , B.1.3 Cumpre 37. Que a remuneração dos conselheiros externos seja a necessária para retribuir a dedicação, qualificação e responsabilidade que o cargo exige; porém não tão elevada como para comprometer sua independência. Cumpre 38. Que as remunerações relacionadas com os resultados da sociedade levem em conta as eventuais ressalvas que constem no relatório do auditor externo e diminuam esses resultados. Não aplicável 39. Que, no caso de remunerações variáveis, as políticas retributivas incorporem as cautelas técnicas necessárias para garantir que tais remunerações estejam relacionadas ao desempenho profissional de seus beneficiários e não derivem simplesmente da evolução geral dos mercados ou do setor de atividade da companhia ou de outras circunstâncias similares. Cumpre 40. Que o Conselho submeta à votação da Assembléia Geral de Acionistas, como item extra da ordem do dia, e com caráter consultivo, um relatório sobre a política de remuneração dos conselheiros. E que esse relatório seja colocado à disposição dos acionistas, seja de modo separado ou de qualquer outro modo que a sociedade considere conveniente. Esse relatório se referirá especialmente à política de remuneração aprovada pelo Conselho para o ano já em curso, assim como, se for o caso, a prevista para os anos - 269 - futuros. Abordará todas as questões às quais se refere a Recomendação 35, salvo aqueles extremos que possam supor a revelação de informação comercial sensível. Reforçará todas as mudanças significativas de tais políticas sobre a aplicada durante o exercício passado ao que se refira a Assembléia Geral. Incluirá também um resumo global de como foi aplicada a política de remuneração no mencionado exercício passado. Que o Conselho informe, também, sobre o papel desempenhado pela Comissão de Remuneração na elaboração da política de remuneração e, se houver utilizado assessoria externa, a identidade dos consultores externos que a forneceram. Ver item: B.1.16 Cumpre parcialmente Por ocasião das Assembléias Gerais Ordinárias de Acionistas da Companhia, é apresentado aos acionistas, a título informativo, o Relatório sobre a política de remuneração do Conselho de Administração. Dessa forma, tal Relatório será posto à disposição dos acionistas desde a data de publicação do anúncio de convocação da Assembléia Geral. 41. Que a Memória detalhe as remunerações individuais dos conselheiros durante o exercício e inclua: a) O detalhamento individualizado da remuneração de cada conselheiro, que incluirá, se for o caso: i) As diárias de assistência ou outras remunerações fixas como conselheiro; ii) A remuneração adicional como presidente ou membro de alguma comissão do Conselho; iii) Qualquer remuneração em conceito de participação em benefícios ou prêmios, e a razão pela qual foram concedidos; iv) As contribuições a favor do conselheiro em planos de pensões de contribuição definida; ou o aumento de direitos consolidados do conselheiro, quando se trate de contribuições a planos de benefícios definidos; v) Quaisquer indenizações pactuadas ou pagas no caso de término de suas funções; vi) As remunerações recebidas como conselheiro de outras empresas do grupo; vii) As remunerações pelo desempenho de funções da alta direção dos conselheiros executivos; - 270 - viii) Qualquer outro conceito retributivo diferente dos anteriores, qualquer que seja sua natureza ou a entidade do grupo que o complete, especialmente quando tiver a consideração de operação vinculada ou sua omissão possa distorcer a imagem fiel das remunerações totais recebidas pelo conselheiro. b) O detalhamento individualizado das eventuais entregas a conselheiros de ações, opções sobre ações ou qualquer outro instrumento referido ao valor da ação, com detalhe de: i) Número de ações ou opções concedidas no ano, e condições para seu exercício; ii) Número de opções exercidas durante o ano, com indicação do número de ações afetadas e o preço do exercício; iii) Número de opções pendentes de exercício no final do ano, com indicação de seu preço, data e demais requisitos do exercício; iv) Qualquer modificação durante o ano das condições do exercício de opções já concedidas. c) Informação sobre a relação, no mencionado exercício passado, entre a remuneração recebida pelos conselheiros executivos e os resultados ou outras medidas de rendimento da sociedade. Cumpre parcialmente De acordo com o estabelecido no artigo 28.4 do Estatuto Social, na Memória Anual será informada a remuneração que individualmente corresponda a cada um dos cargos ou postos do Conselho ou de suas Comissões (Presidente, Vice-presidente e Membro). A remuneração correspondente aos Conselheiros executivos por suas funções executivas na Companhia estará consignada de forma agregada, mas com discriminação das diferentes partidas ou conceitos retributivos. Do mesmo modo, a complexidade da estrutura organizacional do Grupo Telefónica, a variedade e o caráter dos setores nos quais desenvolve sua atividade, seu caráter multinacional, e sua relevância econômica e empresarial, justificam que a citada informação seja apresentada da forma assinalada já que sua publicidade de outra forma poderia de algum modo prejudicar os interesses sociais. 42. Quando existir Comissão Delegada ou Executiva (doravante, “Comissão Delegada”), a estrutura de participação das diversas categorias de conselheiros seja similar à do próprio Conselho e seu secretário seja o do Conselho. Ver itens: B.2.1 e B.2.6 Cumpre - 271 - 43. Que o Conselho tenha sempre conhecimento dos assuntos tratados e das decisões adotadas pela Comissão Delegada e que todos os membros do Conselho recebam cópia das atas das sessões da Comissão Delegada. Cumpre 44. Que o Conselho de Administração constitua em seu seio, além do Comitê de Auditoria exigido pela Lei do Mercado de Valores, uma Comissão, ou duas Comissões separadas, de Nomeação e Remuneração. Que as regras de composição e funcionamento do Comitê de Auditoria e da Comissão ou comissões de Nomeação e Remuneração constem do Regulamento do Conselho, e incluam as seguintes: a) Que o Conselho designe os membros destas Comissões, tendo presentes os conhecimentos, aptidões e experiência dos conselheiros e os deveres de cada Comissão; delibere sobre suas propostas e relatórios; e perante o mesmo terão que prestar contas, no primeiro plenário do Conselho posterior a suas reuniões, de sua atividade e responder pelo trabalho realizado; b) Que tais Comissões estejam compostas exclusivamente por conselheiros externos, com o mínimo de três. O anterior se entende sem prejuízo da assistência de conselheiros executivos ou da alta direção, quando assim decidirem de forma expressa os membros da Comissão. c) Que seus Presidentes sejam conselheiros independentes. d) Que possam procurar assessoria externa, quando o considerarem necessário para o desempenho de suas funções. e) Que de suas reuniões seja redigida ata, da qual será enviada cópia a todos os membros do Conselho. Ver itens: B.2.1 e B.2.3 Cumpre 45. Que a supervisão do cumprimento dos códigos internos de conduta e das normas da Governança Corporativa se atribua à Comissão de Auditoria, à Comissão de Nomeação, ou, se existirem de forma separada, às de Cumprimento ou Governança Corporativa. Cumpre - 272 - 46. Que os membros do Comitê de Auditoria, e em especial seu presidente, sejam designados levando em conta seus conhecimentos e experiência em matéria de contabilidade, auditoria ou gestão de riscos. Cumpre 47. Que as sociedades cotadas disponham de uma função de auditoria interna que, sob a supervisão do Comitê de Auditoria, zele pelo bom funcionamento dos sistemas de informação e controle interno. Cumpre 48. Que o responsável pela função de auditoria interna apresente ao Comitê de Auditoria seu plano anual de trabalho; lhe informe diretamente sobre as incidências que se apresentem em seu desenvolvimento; e lhe submeta no final de cada exercício um relatório de atividades. Cumpre 49. Que a política de controle e gestão de riscos identifique pelo menos: a) Os diversos tipos de risco (operativos, tecnológicos, financeiros, legais, de reputação…) que enfrenta a sociedade, incluindo entre os financeiros ou econômicos, os passivos contingentes e outros riscos fora do balanço; b) A fixação do nível de risco que a sociedade considere aceitável; c) As medidas previstas para minimizar o impacto dos riscos identificados no caso de que cheguem a se materializar; d) Os sistemas de informação e controle interno que serão utilizados para controlar e gerenciar os citados riscos, incluindo os passivos contingentes ou riscos fora do balanço. Ver item: D Cumpre 50. Que corresponda ao Comitê de Auditoria: 1º Com relação aos sistemas de informação e controle interno: a) Supervisionar o processo de elaboração e a totalidade da informação financeira relativa à sociedade e, se for o caso, ao grupo, revisando o - 273 - cumprimento dos requisitos normativos, a adequada delimitação do perímetro de consolidação e a correta aplicação dos critérios contábeis. b) Revisar periodicamente os sistemas de controle interno e gestão de riscos, para que os principais riscos sejam identificados, gerenciados deem conhecimento adequadamente. c) Zelar pela independência e eficácia da função de auditoria interna; propor a seleção, nomeação, reeleição e demissão do responsável pelo serviço de auditoria interna; propor o orçamento desse serviço; receber informação periódica sobre suas atividades; e verificar que a alta direção leve em conta as conclusões e recomendações de seus relatórios. d) Estabelecer e supervisionar um mecanismo que permita aos funcionários comunicar, de forma confidencial e, se for considerado apropriado, anônima as irregularidades de potencial transcendência, especialmente financeiras e contábeis, que percebam na empresa. 2º Com relação ao auditor externo: a) Levar ao conhecimento do Conselho as propostas de seleção, nomeação, reeleição e substituição do auditor externo, assim como as condições de sua contratação. b) Receber regularmente do auditor externo informação sobre o plano de auditoria e os resultados de sua execução, e verificar que a alta direção leve em conta suas recomendações. c) Garantir a independência do auditor externo e, para isso: i) Que a sociedade comunique como fato relevante à CNMV a mudança de auditor e esteja acompanhado de uma declaração sobre a eventual existência de desacordos com o auditor que sai e, se houver, de seu conteúdo. ii) Que haja a garantia de que a sociedade e o auditor respeitam as normas vigentes sobre prestação de serviços diferentes dos de auditoria, os limites para a concentração do negócio do auditor e, em geral, as demais normas estabelecidas para garantir a independência dos auditores; iii) Que no caso de renúncia do auditor externo examine as circunstâncias que puderam tê-la motivado. d) No caso de grupos, permitir que o auditor do grupo assuma a responsabilidade das auditorias das empresas que o integrem. Ver itens: B.1.35, B.2.2, B.2.3 e D.3 Cumpre - 274 - 51. Que o Comitê de Auditoria possa convocar qualquer funcionário ou diretor da sociedade, e inclusive dispor que compareçam sem a presença de nenhum outro diretor. Cumpre 52. Que o Comitê de Auditora informe ao Conselho, previamente à adoção de medidas pelo mesmo, das correspondentes decisões sobre os seguintes assuntos indicados na Recomendação 8: a) A informação financeira que, por sua condição de cotada, a sociedade deva tornar pública periodicamente. O Comitê deverá garantir que as contas intermediárias sejam formuladas com os mesmos critérios contábeis que as anuais, e com essa finalidade, considerar a procedência de uma revisão limitada do auditor externo. b) A criação ou aquisição de participações em entidades de propósito especial, ou domiciliadas em países ou territórios que sejam considerados paraísos fiscais, assim como qualquer outra transação ou operações de natureza análoga que, por sua complexidade, pudessem menosprezar a transparência do grupo. c) As operações vinculadas, salvo que essa função de relatório prévio tenha sido atribuída a outra Comissão das de supervisão e controle. Ver itens: B.2.2 e B.2.3 Cumpre 53. Que o Conselho de Administração procure apresentar as contas à Assembléia Geral sem reservas nem ressalvas no relatório de auditoria e que, nos casos excepcionais onde existam, tanto o Presidente do Comitê de Auditoria quanto os auditores expliquem com clareza aos acionistas o conteúdo e alcance de tais reservas ou ressalvas. Ver item: B.1.38 Cumpre 54. Que a maioria dos membros da Comissão de Nomeação - ou de Nomeação e Remuneração, se fossem uma única - sejam conselheiros independentes. Ver item: B.2.1 - 275 - Cumpre 55. Que correspondam à Comissão de Nomeação, além das funções indicadas nas Recomendações anteriores, as seguintes: a) Avaliar as competências, conhecimentos e experiência necessários ao Conselho, definir, e, consequentemente, as funções e aptidões necessárias nos candidatos que devam ocupar cada vaga, e avaliar o tempo e dedicação necessários para que possam desempenhar bem suas tarefas. b) Examinar ou organizar, da maneira adequada, a sucessão do Presidente e do primeiro executivo e, se for o caso, apresentar propostas ao Conselho, para que essa sucessão seja realizada de forma ordenada e bem planejada. c) Informar sobre as nomeações e demissões da alta direção que o primeiro executivo proponha ao Conselho. d) Informar ao Conselho sobre as questões de diversidade de gênero assinaladas na Recomendação 14 deste Código. Ver item: B.2.3 Cumpre 56. Que a Comissão de Nomeação consulte o Presidente e o primeiro executivo da sociedade, especialmente quando se tratar de matérias relativas aos conselheiros executivos. E que qualquer conselheiro possa solicitar da Comissão de Nomeação que leve em conta, por ter sido considerados idôneos, potenciais candidatos para preencher vagas de conselheiro. Cumpre 57. Que correspondam à Comissão de Remuneração, além das funções indicadas nas Recomendações anteriores, as seguintes: a) Propor ao Conselho de Administração: i) A política de remuneração dos conselheiros e da alta direção; ii) A remuneração individual dos conselheiros executivos e as demais condições de seus contratos. iii) As condições básicas dos contratos da alta direção. - 276 - b) Zelar pela observância da política retributiva estabelecida pela sociedade. Ver itens: B.1.14, B.2.3 Cumpre 58. Que a Comissão de Remuneração consulte o Presidente e o primeiro executivo da sociedade, especialmente quando se tratar de matérias relativas aos conselheiros executivos e a alta direção. Cumpre G OUTRAS INFORMAÇÕES DE INTERESSE Se considerar que existe algum princípio ou aspecto relevante relativo às práticas de Governança Corporativa aplicado por sua sociedade, que não tenha sido abordado pelo presente Relatório, a seguir, mencione e explique seu conteúdo. ESCLARECIMENTO GERAL: Nota-se que os dados contidos neste Relatório se referem ao Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, salvo naquelas questões nas quais seja indicada especificamente outra data de referência. - Nota 1 ao Item A.3.] Relata-se que a Companhia dispõe, entre suas normas de governança, de um Regulamento Interno de Conduta em matérias relativas ao Mercado de Valores, em que se reconhecem, entre outras questões, as regras de atuação para a realização de operações pessoais dos Conselheiros e do pessoal da direção, sobre os valores emitidos pela Telefónica, e instrumentos financeiros e contratos, cujos subjacentes sejam valores ou instrumentos emitidos pela Companhia. Nos princípios gerais de atuação do Regulamento Interno de Conduta são reconhecidas as operações sujeitas a comunicação, os limites da atuação , assim como o período mínimo de conservação em caso de aquisições de ações da Companhia, durante o qual não poderão ser transferidas, salvo as que decorram de situações excepcionais que justifiquem sua transferência, ante prévia autorização do Comitê de Cumprimento Normativo. - Nota 2 ao Item A.3.] Em 5 de março de 2007, o Presidente Executivo da Companhia, o Sr. César Alierta Izuel, comunicou à Comissão Nacional do Mercado de Valores a aquisição de 8.200.000 de opções de compra sobre ações da Telefónica, S.A. liquidáveis por diferenças, com vencimento no dia 2 de março de 2011, e com um preço de exercício de 22 euros. Da mesma forma, em 16 de abril de 2008, o Sr. César Alierta Izuel comunicou à Comissão Nacional do Mercado de Valores a aquisição de 2.000.000 de opções de compra sobre ações da Telefónica, S.A., - 277 - liquidáveis por diferença, com vencimento em 2 de março de 2011, e com um preço de exercício de 30 euros. Em 16 de outubro de 2007, o Sr. Alfonso Ferrari Herrero comunicou à Comissão Nacional do Mercado de Valores sobre a aquisição de 485.000 de opção de venda (“put-warrant”) sobre ações da Telefónica, S.A. liquidáveis por diferenças, com vencimento no dia 11 de outubro de 2010, e com um preço de exercício de 18,4852 euros. - Nota 3 ao Item A.5.] No dia 31 de outubro de 2007, notificou-se à Telefónica de Contenidos, S.A.U. que o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. havia formalizado nessa data um contrato de compra-venda de ações, sujeito à condição suspensiva, mediante o qual vendia-se a totalidade de suas ações em Hispasat, S.A. (sociedade em que a Telefónica de Contenidos S.A.U. participa acionariamente) para a sociedade Abertis Telecom, S.A. Em 3 de julho de 2008, uma vez cumprida a condição suspensiva, outorgou-se a escritura pública da compra e venda de ações da Hispasat, S.A. entre Abertis Telecom, S.A. e Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A., entre outros. - Nota 4 ao Item B.1.8..] Em 20 de fevereiro de 2009, Sr. Vitalino Manuel Nafría Aznar foi nomeado Presidente do Conselho de Administração da sociedade Metrovacesa,S.A. - Nota 5 ao Item B.1.10.] Ainda que a política de investimentos e financiamento não é reconhecida de forma literal no artigo 5.4 do Regulamento do Conselho, na prática essa política é competência exclusiva do Conselho de Administração da Companhia. - Nota 6 ao Item B.1.11.] Para dotar de uma maior transparência a esta matéria, são detalhadas a seguir as remunerações e prestações recebidas pelos Conselheiros da Telefónica S.A. no ano de 2008, conforme se encontram na Memória Anual da Companhia ao citado ano. A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Telefónica, S.A. está regulamentada no artigo 28 do Estatuto Social da Companhia, no qual é estabelecido que o valor das remunerações a serem pagas por esta ao conjunto de seus Conselheiros será aquele que, para esse efeito, determine a Assembléia Geral de Acionistas, o qual permanecerá vigente até que essa Assembléia não decida sua alteração. A fixação da soma exata a ser paga dentro deste limite e sua distribuição entre os diferentes Conselheiros corresponde ao Conselho de Administração. A esse respeito, a Assembléia Geral de Acionistas celebrada no dia 11 de abril de 2003 fixou em 6 milhões de euros o valor máximo bruto anual da remuneração a ser recebida pelo Conselho de Administração, como remuneração fixa e como diárias de comparecimento às reuniões das Comissões consultivas ou de controle do Conselho - 278 - de Administração. Desta forma, as remunerações anteriormente indicadas, resultantes do pertencimento ao Conselho de Administração, são compatíveis, de acordo com o disposto no mencionado artigo do Estatuto Social, com os outros recebimentos profissionais ou trabalhistas que caibam aos Conselheiros por outras funções executivas ou de assessoria que, conforme o caso, desempenhem na Sociedade que não sejam as de supervisão e decisão colegiada próprias de sua condição de Conselheiros. Assim, a remuneração dos Conselheiros da Telefónica, S.A. em sua condição de membros do Conselho de Administração, da Comissão Delegada e/ou das Comissões consultivas ou de controle, consiste em uma remuneração fixa, a ser paga mensalmente, e em diárias por comparecimento às reuniões das Comissões consultivas ou de controle. A esse respeito, faz-se constar ainda que os Vogais executivos não recebem, desde setembro de 2007, nenhuma remuneração por serem Conselheiros, recebendo exclusivamente a remuneração que lhes cabe pelo desempenho de suas funções executivas de acordo com seus respectivos contratos. São indicados a seguir os valores estabelecidos como remuneração fixa por fazerem parte do Conselho de Administração, à Comissão Delegada e às Comissões consultivas ou de controle da Telefónica. Comissão Conselho de Comissões consultivas ou Cargos Administração Delegada de controle Presidente 300.000 100.000 28.000 Vice-Presidente 250.000 100.000 - Executivo - - - Dominical 150.000 100.000 14.000 Independente 150.000 100.000 14.000 Outro externo 150.000 100.000 14.000 Membro: (Valores em euros) Além disso, o valor da diária por comparecimento a cada uma das reuniões das Comissões consultivas ou de controle é de 1.250 euros. - 279 - Assim, e pelo que se refere ao exercício 2008, o valor total da remuneração recebida pelos Conselheiros da Telefónica por essa sua condição foi de 3.922.333 euros como remuneração fixa, e 215.000 euros por diárias de comparecimento às reuniões das Comissões consultivas ou de controle do Conselho de Administração. Da mesma forma, faz-se constar que a remuneração recebida pelos Conselheiros da Companhia por seu pertencimento aos Conselhos de Administração de outras sociedades do Grupo Telefónica foi de 1.349.794 euros. Além disso, os Conselheiros da Companhia que participam dos diferentes Conselhos de assessoria territoriais (Andaluzia, Catalunha e Valência) e no Conselho de Assessoria da Universidade Corporativa, receberam, durante o exercício 2008, um total de 88.750 euros. Estão detalhados na tabela abaixo, individualizadas por conceito de remuneração, as remunerações e os valores recebidos pelos Conselheiros da Telefónica em sua condição de membros do Conselho de Administração da Telefónica, durante o exercício 2008: Outras Comissões Comissão Conselheiros Conselho Do Conselho TOTAL Delegada Fixa Diárias Presidente Sr. César Alierta Izuel 300.000 100.000 - - 400.000 250.000 100.000 - - 350.000 250.000 - 51.334 30.000 331.334 - - - - - 150.000 100.000 14.000 1.250 265.250 150.000 - 42.000 11.250 203.250 - - - - - 150.000 - 23.333 6.250 179.583 137.500 - - - 137.500 150.000 100.000 36.167 11.250 297.417 150.000 100.000 17.500 8.750 276.250 150.000 108.333 82.833 37.500 378.666 137.500 - 11.667 5.000 154.167 Vice-Presidentes Sr. Isidro Fainé Casas Sr. Vitalino Manuel Nafría Aznar Membros Sr. Julio Linares López Sr. José María Abril Pérez Sr. José Fernando Moreno-Barreda de Almansa Sr. José María Álvarez-Pallete López Sr. David Arculus Sra. Eva Castillo Sanz Sr. Carlos Colomer Casellas Sr. Peter Erskine Sr. Alfonso Ferrari Herrero (*) Sr. Luiz Fernando Furlán - 280 - 150.000 100.000 84.000 43.750 377.750 150.000 - 72.333 18.750 241.083 150.000 - 47.833 30.000 227.833 150.000 100.000 56.000 11.250 317.250 2.575.000 808.333 539.000 215.000 4.137.333 Sr. Gonzalo Hinojosa Fernández de Angulo Sr. Pablo Isla Álvarez de Tejera Sr. Antonio Massanell Lavilla Sr. Francisco Javier de Paz Mancho TOTAL (Valores em euros) (*) Faz-se constar que o Sr. Alfonso Ferrari Herrero foi nomeado membro da Comissão Delegada no dia 19 de dezembro de 2007, pelo que não está incluído na tabela a remuneração correspondente a esse mês. Por outro lado, fica detalhado a seguir a remuneração total recebida pelo Sr. César Alierta Izuel, Sr. Julio Linares López, e Sr. José María Álvarez-Pallete pelo desempenho de suas funções executivas, por cada um dos seguintes itens: ANO 2008 DESCRIÇÃO (em euros) Salários 5.704.005 Remuneração variável (1) 7.885.683 Remunerações em espécie (2) 76.746 Contribuições para planos de pensões 25.444 (1) No item “Remuneração Variável”, está incluída uma remuneração variável plurianual ("Programa de Incentivo Extraordinário em Dinheiro") no valor de 2.075.189 euros, correspondente aos exercícios 2005, 2006 e 2007, cujo pagamento estava vinculado ao cumprimento de determinados objetivos e métricas operacionais e de negócios estabelecidas em âmbito do Grupo para o período 2005-2007, que foi paga no primeiro semestre de 2008. (2) No item “Remunerações em espécie” estão incluídas as quotas de seguros de vida e de outros seguros (seguro médico geral e de cobertura odontológica). Além disso, no que se refere ao Plano de Previdência Social de Diretores, o valor total das contribuições feitas, durante o ano de 2008, por parte do Grupo Telefónica no que se refere aos Conselheiros executivos totaliza 1.860.754 euros. - 281 - Desta forma, em relação ao “Performance Share Plan” aprovado pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas da Companhia em sua reunião celebrada em 21 de junho de 2006, faz-se constar que o número máximo de ações correspondente ao primeiro, segundo e terceiro ciclo do Plano que deverá ser entregue (a partir de 1º de julho de 2009, de 1º de julho de 2010 e de 1º de julho de 2011), a cada um dos Conselheiros executivos da Telefónica, em caso de cumprimento das condições fixadas para a entrega, é a seguinte: Sr. César Alierta Izuel (129.183 ações no primeiro ciclo, 116.239 ações no segundo ciclo, e 148.818 ações no terceiro ciclo); Sr. Julio Linares López (65.472 ações no primeiro ciclo, 57.437 ações no segundo ciclo e 101.466 ações no terceiro ciclo); Sr. José María Álvarez-Pallete López (62.354 ações no primeiro ciclo, 53.204 ações no segundo ciclo e 67.644 ações no terceiro ciclo. Cabe destacar que os Conselheiros não executivos não recebem nem receberam, durante o ano de 2008, nenhuma remuneração por conta de pensões nem seguros de vida, nem participam de planos de remuneração referenciados pelo valor da cotação da ação. Assim, a Companhia não concede nem concedeu, durante o ano 2008, antecipação, empréstimo ou crédito algum em favor dos Conselheiros, nem a favor de seus principais executivos, dando cumprimento às exigências da Lei Sarbanes-Oxley publicada nos Estados Unidos, e que é aplicável à Telefónica como sociedade cotada nesse mercado. Finalmente, faz-se constar que o Sr. Antonio Viana-Baptista, que se demitiu de suas funções executivas em 31 de janeiro de 2008, recebeu, no exercício de 2008, 8.584.000 euros por conta de indenização, em virtude do disposto na Cláusula Nona, Item 1, de seu contrato de Alta Diretoria, de 21 de outubro de 1998. Da mesma forma, o Sr. Viana-Baptista recebeu o valor de 3.289.972 euros, pelos seguintes itens: (i) remuneração fixa e variável; (ii) pagamentos em espécie; (iii) incentivo de longo prazo, que lhe cabia receber no ano de 2008 e que foi acumulada durante os três anos anteriores, e (iv) liquidação correspondente a valores que ele tem a receber e itens análogos devidos e não recebidos. - Nota 7 ao Item B.1.11.] Subitem b). no conceito “Remuneração Fixa” são incluídos tanto o valor dos salários recebidos de outras sociedades do Grupo Telefónica pelos membros do Conselho de Administração na sua qualidade de executivos, como o valor recebido pelos membros do Conselho de Administração pelo conceito de remuneração fixa por pertencer ao Conselho de Administração de alguma das sociedades do Grupo, ou alguma de suas respectivas comissões. - Nota 8 ao Item B.1.12.] Para proporcionar uma maior transparência nessa matéria, são detalhados a seguir as remunerações e prestações recebidas pela Alta Direção da Telefónica S.A. em 2008, conforme está descrito na Memória Anual da Companhia correspondente ao citado ano. - 282 - Os seis Diretores que, no exercício de 2008, formavam a Alta Direção da Companhia, excluídos os que fazem parte do Conselho de Administração, receberam, durante o exercício de 2008, um valor total, por todos os itens, incluindo a remuneração relativa ao Programa de Incentivo Extraordinário em Dinheiro anteriormente mencionado, de 13.223.911 euros. Além disso, as contribuições realizadas por parte do Grupo Telefónica, durante o ano de 2008, ao Plano de Previdência Social no que se refere a esses Dirigentes totaliza 911.041 euros. Dessa forma, o número máximo de ações correspondentes ao primeiro, segundo e terceiro ciclo do “Performance Share Plan” anteriormente mencionado atribuídas ao conjunto dos Dirigentes integrantes da Alta Direção da Companhia em cada um dos períodos de atribuição correspondentes, é de 157.046 ações (primeiro ciclo), de 130.911 ações (segundo ciclo), e de 306.115 ações (terceiro ciclo). (*) Entende-se por Alta Direção, para esses efeitos, as pessoas que desenvolvam, de fato ou de direito, funções de alta direção sob a dependência direta de seu Órgão de Administração ou de Comissões Executivas ou Conselheiros Delegados das mesmas, incluindo em quaisquer casos, o responsável pela Auditoria Interna. - Nota 9 ao Item B.1.21.] Ainda que não exista uma faculdade expressa a favor de um Conselheiro independente para os efeitos indicados, a Companhia considera que esta recomendação pode ser entendida como cumprida pelo seguinte: - De conformidade com o disposto no artigo 29 do Regulamento do Conselho, todos os Conselheiros da Companhia, incluídos, portanto, os independentes, podem propor a convocatória do Conselho de Administração quando acreditarem ser pertinente, ou a inclusão na Ordem do Dia daqueles extremos que considerem convenientes. - Do mesmo modo, e conforme o estabelecido no artigo 13.3 do citado Regulamento, corresponde ao Presidente da Comissão de Nomeação, Remuneração e Boa Governança cargo que em todos os casos será de um Conselheiro independente (artigo 22 do Regulamento)-, junto com o Presidente do Conselho de Administração, organizar e coordenar a avaliação periódica do Conselho. - Nota 10 ao Item B.1.29.] As Comissões restantes do Conselho de Administração mantiveram durante o exercício de 2008 as seguintes reuniões: - Comissão de Recursos Humanos, Reputação e Responsabilidade Corporativa :5 - Comissão de Regulação: 4 - 283 - - Comissão de Qualidade do Serviço e Atenção Comercial: 5 - Comissão de Assuntos Internacionais: 4 - Comissão de Inovação (criada em 30 de julho de 2008): 2 - Comissão de Estratégia (criada em 17 de dezembro de 2008): como foi criada em dezembro de 2008, nesse exercício não foi celebrada nenhuma reunião. - Nota 11 ao Item B.1.31.] De acordo com as exigências das normas americanas do mercado de valores, a informação contida no Relatório anual no formulário 20-F (que inclui as Contas Anuais consolidadas do Grupo Telefónica), que é registrada perante a ‘Securities and Exchange Commission”, esta é certificada pelo presidente executivo da Companhia, Sr. Cesar Alierta Izuel, e pelo Diretor Geral de Finanças, Sr.Santiago Fernandez Valbuena. Esta certificação é produzida posteriormente à formulação das Contas pelo Conselho de Administração da Companhia. - Nota 12 ao Item B.1.39.] O exercício de 1983 foi o primeiro ano auditado por uma firma de auditoria externa, sendo as demonstrações financeiras anteriores revisadas pelos então denominados inspetores. Portanto é 1983 o ano que se toma por base para o cálculo da porcentagem no caso de auditoria das Contas Anuais Individuais da Telefónica, S.A. e 1991 o ano para o cálculo da porcentagem no caso das Contas Anuais Consolidadas, por ser 1991 o primeiro exercício em que foram elaboradas as Contas Anuais Consolidadas do Grupo Telefónica. - Nota 13 ao Item C.2.] Deve constar-se que as operações incluídas nesta tabela sob a expressão “Compromissos Adquiridos” com o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A., correspondem a operações de derivativos. Dentro deste item poderá ser incluída qualquer outra informação, esclarecimento ou detalhes relacionados com os itens anteriores do relatório, a medida que sejam relevantes e não reiterativos. Em suma, indique se a sociedade está submetida à legislação diferente da espanhola em matéria de governança corporativa e, se for o caso, inclua informação que esteja obrigada a apresentar e seja distinta da exigida no presente Relatório. Definição vinculante do conselheiro independente: Indique se algum dos conselheiros independentes tem ou teve alguma relação com a sociedade, seus acionistas significativos ou seus dirigentes, que por haver sido suficientemente significativa ou importante, teria determinado que o conselheiro não pudesse - 284 - ser considerado como independente de acordo com a definição existente no item 5 do Código Unificado de Boa Governança: Não Este relatório anual de Governança Corporativa foi aprovado pelo Conselho de Administração da sociedade, em sua sessão do dia 25 de fevereiro de 2009. Indique se houve Conselheiros que tenham votado contra ou se abstiveram de votar quanto à aprovação do presente Relatório. Não - 285 -